Cacau PDF
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Cultivares
Clones
Híbridos
Clima
Latitude entre 22° N e 22° S. Adapta-se bem regiões com temperaturas médias superiores
a 21°C. Tolera por curto espaço de tempo, temperaturas mínimas próximas a 7°C, durante
os meses mais frios do ano, porém pode ocorrer injúria nas sementes, resultando em um
produto final de qualidade inferior. Exige precipitações pluviométricas superiores a 1.300
mm anuais, bem distribuídos ao longo do ano, como na região litorânea e Vale do Ribeira e
grande parte do planalto paulista. Regiões com deficiência hídrica superior a 100 mm
anuais não são indicadas à exploração econômica da cacauicultura.
Solos
Devem ser profundos e bem drenados. Na região litorânea, os mais indicados são os
latossolos vermelho-escuro, o prodizólico vermelho-amarelado e solos aluviais de boa
fertilidade natural. No planalto paulista, os prodizolizados de Lins e Marília var. Marília, e os
latossolos roxos.
Época de plantio
Espaçamentos
Controle da erosão
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Mudas necessárias
Calagem
De acordo com a análise de solo, elevar o índice de saturação por bases para 50%.
Adubação de plantio
Adubação de formação
Aplicar em cobertura ao redor das plantas, em três parcelas no período das chuvas, de
acordo com a idade das plantas e a análise de P e K no solo em gramas por planta: no 1º
ano,40 g de N, 20 a 60 g de P2O5 e 20 a 60 g de K2O; no 2º ano, 80 g de N, 30 a 90 g de
P2O5 e 30 a 90 g de K2O; no 3º ano, 120 g de N, 40 a 120 g de P2O5 e 40 a 120 g de
K2O.
Adubação de produção
Roçadas, para manter a cultura limpa; desbrotas, para eliminar ramos ladrões; podas, para
dar forma a planta e facilitar os tratos culturais e as colheitas.
Arborização
Colheita
Produtividade normal
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Estratégia de obtenção
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Clones Recomendados
Política de Distribuição
Estes clones foram todos repassados ao Instituto Biofábrica de Cacau para multiplicação e
distribuição de propágulos e mudas. Dada a limitada disponibilidade inicial de propágulos,
torna-se estratégico que seja fornecido aos produtores um número reduzido de hastes de
cada um dos clones, porém suficiente para o estabelecimento de jardins clonais nas suas
fazendas. Isso garantirá uma multiplicação inicial mais ampla e eficaz.
Os clones CEPEC 2002 a 2007 são todos autocompatíveis, podendo, assim, também
fertilizar qualquer outro clone. Mesclados com outros clones podem melhorar ao nível geral
de frutificação e reduzir sensivelmente os efeitos da incompatibilidade sobre a produção.
Foi verificada também segregação para cor branca nas sementes do CEPEC 2005.
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Atividades
Geração de dados
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PROPAGAÇÃO DO CACAUEIRO
O cacaueiro pode ser propagado tanto por via sexual quanto por via vegetativa. Na
propagação vegetativa, podem ser utilizados métodos rotineiros como enxertia de brotos
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por garfagem, borbulhia ou estaquia. Esse último método vem sendo utilizado no estado da
Bahia para produção de mudas em larga escala no modelo de Biofábrica.
Introdução
Para se entender a essência dos trabalhos de melhoramento feitos pela CEPLAC, faz-se
necessário dividi-los em dois períodos que são; antes e depois da chegada a Bahia do
fungo Crinipellis perniciosa causador da doença conhecida como vassoura-de-bruxa.
· Precocidade
· Qualidades organolépticas (teor de gordura, cheiro, sabor)
· Peso da amêndoa seca acima de 1,2g
· Produção com 1 a 2 anos de antecedência
· Longevidade
· Variabilidade
· Vigor híbrido (heterose)
· Resistência às pragas e doenças
O fato da cor das amêndoas do cacau catongo tornar-se pigmentada (tomar a coloração
violácea) quando seus óvulos são fecundados pelo pólen de outras variedades, além da boa
produtividade deste material fez com que nos cruzamentos do passado, esta variedade
fosse utilizada como receptora de pólen, dando-lhe valor prático na hibridação.
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A iniciativa de recomendar mistura de híbridos e não híbridos isolados foi tomada pela
CEPLAC coma base no fato de que a heterogeneidade de uma população ser benéfico para
manter as lavouras com menor nível de infecção de doenças fúngicas em especial a
podridão parda Phythophtora spp. Além de assegurar redução dos efeitos negativos da
incompatibilidade sobre a produção de frutos.
Muitos esforços têm sido envidados pelos governos Federal, através da CEPLAC, e
Estadual, através da Secretária Agricultura do estado da Bahia e da Universidade Estadual
de Santa Cruz - UESC, para controlar a doença. Em um curto espaço de tempo, uma série
de novas tecnologias e processos foram lançados. Cita-se, por exemplo, (i) cultivares
clonais resistentes; (ii) tecnologias da enxertia; (iii) enraizamento de estacas e; (iv) poda
fitossanitária associadas com fungicidas, inclusive biofungicidas. Essas tecnologias que
permitem conviver com a doença estão todas no campo e foram aprovadas pelos
agricultores.
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No entanto, essa variedade é muito susceptível a doença conhecida como mal do facão
causada pelo fungo Cerotocistii fimbiata, que provoca obstrução de vasos, secamento de
folhas e morte das plantas fazendo com que o plantio não mais fosse recomendado.
Fonte: CEPEC/CEPLAC
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