Plano Residuos Solidos SP 2014
Plano Residuos Solidos SP 2014
Plano Residuos Solidos SP 2014
Resíduos Sólidos
do Estado de São Paulo
+ -
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Autores
André Luiz Fernandes Simas
Christiane Aparecida Hatsumi Tajiri
Maria Fernanda Romanelli
Maria Teresa Castilho Mansor
Marina Balestero dos Santos
Mônica Laís Storolli
Wagner Luiz Cabelho da Silva
Zuleica Maria de Lisboa Perez
Pedro Penteado de Castro Neto
Cristiano Kenji Iwai
Maria Heloisa P. L. Assumpção
Flávio de Miranda Ribeiro
Edgar César de Barros
Nádia Gilma Beserra de Lima
Jorge Toshiyuki Ogata
Fernando Antônio Wolmer
Organizadores
André Luiz Fernandes Simas
Zuleica Maria de Lisboa Perez
1a edição
São Paulo, 2014
+ -
+ -
1. Diagnóstico ambiental 2. Planejamento ambiental 3. Políticas públicas 4. Qualidade ambiental 5. São Paulo
(Estado) 6. Resíduos sólidos I. Simas, André Luiz Fernandes. II. Perez, Zuleica Maria de Lisboa (org.). III. Título.
Apresentação
A complexidade do tema resíduos sólidos mostrou-se evidente no processo
de formulação das Políticas Nacional e Estadual de Resíduos Sólidos, instituídas
pela Lei Federal no 12.305, de 2 de agosto de 2010, e pela Lei Estadual no 12.300,
de 16 de março de 2006. A execução dessas Políticas no território paulista teve
respaldo no Programa Estadual de Implementação de Projetos de Resíduos Sóli-
dos, instituído em 2012, cujas ações consistem na elaboração do Plano Estadual
de Resíduos Sólidos; no apoio à gestão municipal de resíduos sólidos e às ativi-
dades de reciclagem, coleta seletiva e melhoria na destinação final dos resíduos
sólidos; e na educação ambiental para a gestão de resíduos sólidos.
O processo de elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos atendeu ao
conteúdo mínimo previsto na Política Nacional e foi idealizado no âmbito da Co-
missão Estadual de Gestão de Resíduos Sólidos, concretizando-se no Grupo de
Trabalho composto por técnicos e especialistas da Companhia Ambiental do Es-
tado de São Paulo (Cetesb) e da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SMA),
com participação de outros órgãos estaduais específicos, sob a coordenação da
Coordenadoria de Planejamento Ambiental (CPLA).
O Plano Estadual de Resíduos Sólidos é composto por quatro partes:
• o Panorama dos Resíduos, que retrata a situação da gestão e gerenciamento
dos resíduos sólidos no estado;
• o Estudo de Regionalização e Proposição de Arranjos Intermunicipais, que
tem o intuito de fomentar a descentralização das políticas públicas voltadas à
gestão dos resíduos sólidos e o compartilhamento de serviços e atividades de
interesse comum aos municípios, a fim de permitir a otimização dos recursos
– financeiros, materiais e humanos – e a geração de economia de escala;
• a Proposição de Cenários, que busca a visualização de possíveis configurações
futuras para os resíduos sólidos, a partir de projeções de geração;
• as Diretrizes, Metas e Ações, que tratam de estratégias a serem adotadas ao
longo de dez anos para assegurar a implementação do Plano Estadual, norte-
adas pela obrigatoriedade de adoção da hierarquização na gestão e gerencia-
mento de resíduos sólidos – não geração, redução, reutilização, reciclagem,
tratamento e disposição final adequada dos rejeitos.
O processo de validação do documento pela sociedade foi feito por consultas
e audiências públicas. Entre janeiro e abril de 2014, o Panorama dos Resíduos
Sólidos ficou disponível no website da SMA para consulta pública. A versão pre-
liminar do Plano Estadual de Resíduos Sólidos esteve em consulta pública entre
julho e agosto de 2014; e no mesmo período, foram realizadas cinco Audiências
Públicas do Plano, em cinco regiões do estado. Essas etapas foram fundamentais
para o aperfeiçoamento e a construção conjunta do documento, de forma parti-
cipativa e transparente.
Após incorporação das contribuições obtidas durante o processo de valida-
ção, a SMA apresenta o Plano de Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo e
convoca toda a sociedade a se envolver e participar ativamente da gestão e do
gerenciamento dos resíduos sólidos, a fim de proteger a saúde pública e preservar
os recursos naturais, contribuindo para a construção de cidades sustentáveis.
Sumário
9.1. Resíduos agrossilvopastoris inorgânicos 110
9.2. Resíduos agrossilvopastoris orgânicos 113
9.2.1. Resíduos sólidos agrossilvopastoris de origem animal 114
9.2.2. Resíduos Sólidos Agrossilvopastoris de Origem Vegetal 116
9.3. Resíduos provenientes de petrechos de pesca 116
10. RESÍDUOS INDUSTRIAIS 118
10.1. Estimativas de Geração de Resíduos Sólidos Industriais 121
10.2. Reciclagem, Reprocessamento, Tratamento e Disposição Final 126
11. RESÍDUOS DE MINERAÇÃO 129
11.1. Caracterização dos resíduos gerados 133
11.2. Armazenamento e destinação final 135
12. RESPONSABILIDADE PÓS-CONSUMO 138
12.1. Estratégia adotada no Estado de São Paulo 139
12.2. Termos de Compromisso assinados até o momento 140
13. ÁREAS DEGRADADAS E ÁREAS CONTAMINADAS POR DEPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 155
13.1. Gestão de Áreas Contaminadas 156
13.2. Áreas Contaminadas ou Degradadas por Deposição de Resíduos 159
14. EDUCAÇÃO AMBIENTAL 162
14.1. AÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 163
8
SIGLAS
Siglas
A3P – Agenda Ambiental na Administração Pública
ABIB – Associação Brasileira das Indústrias Biomassa e Energia Renovável
ABIHPEC – Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos
ABIMA – Associação das Indústrias de Massas Alimentícias e Pão & Bolo Industrializados
ABINEE – Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica
ABIOVE – Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais
ABIPECS – Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína
ABIPLA – Associação Brasileira da Indústria de Produtos de Limpeza
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
ABRAFILTROS – Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas Automotivos e Industriais
ABRECON – Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição
ABRELPE – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais
AC – Área Contaminada
ACI – Área Contaminada sob Investigação
ACSA – Airports Company South Africa
ACV – Análise de Ciclo de Vida
AGEM – Agência Metropolitana da Baixada Santista
AGEMCAMP – Agência Metropolitana de Campinas
AGRA – Área de Gerenciamento de Risco Aviário
AMA – Associação dos Municípios da Araraquarense
AME – Área em Processo de Monitoramento para Encerramento
AMMEP – Associação dos Municípios da Média Paulista
AMVAPA – Consórcio Intermunicipal do Alto Vale do Paranapanema
ANA – Agência Nacional de Águas
ANAC – Agência Nacional da Aviação Civil
ANDAV – Associação Nacional de Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários
ANTAQ – Agência Nacional de Transportes Aquaviários
ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
AP – Área com Potencial de Contaminação
APA – Área de Proteção Ambiental
APM – Associação Paulista de Municípios
APM – Área de Proteção de Mananciais
APP – Área de Preservação Permanente
APRM-B – Área de Proteção e Recuperação de Mananciais da Bacia Hidrográfica do Reservatório Billings
APRM-G – Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais da Bacia Hidrográfica do Guarapiranga
APTA – Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios
AR – Área Reabilitada para o Uso Declarado
ARSESP – Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo
ARTESP – Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo
AS – Área com Suspeita de Contaminação
ASA – Área de Segurança Aeroportuária
ATT – Área de Transbordo e Triagem
AU – Aglomeração Urbana
AUJ – Aglomeração Urbana de Jundiaí
AUP – Aglomeração Urbana de Piracicaba
CADEC – Cadastro de Entidades de Catadores de Materiais Recicláveis do Estado de São Paulo
CADRI – Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental
9
Siglas CATI – Coordenadoria de Assistência Técnica Integral
CDA – Coordenadoria de Defesa Agropecuária
CDR – Combustível Derivado de Resíduos
CEA – Coordenadoria de Educação Ambiental
CEDEPAR – Consórcio de Estudos, Recuperação e Desenvolvimento Sustentável da Bacia Hidrográfica
do Rio Pardo
CEMPRE – Compromisso Empresarial para Reciclagem
CEPAM – Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal “Fundação Prefeito Faria Lima”
CERISO – Consórcio de Estudos, Recuperação Desenvolvimento Bacias Rio Sorocaba
CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
CFEM – Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais
CFICS – Centro de Fiscalização de Insumos e Conservação do Solo
CI – Consórcio Intermunicipal Gabriel Monteiro
CI – Consórcio Intermunicipal Guapiaçu
CIABC – Consórcio Intermunicipal Grande ABC
CIAS – Consórcio Intermunicipal para o Aterro Sanitário
CIGA – Consórcio Intermunicipal para a Gestão Ambiental e de Resíduos Sólidos Integrada
CIMA – Convênio Intermunicipal de Meio Ambiente
CIMBAJU – Consórcio Intermunicipal dos Municípios da Bacia do Juqueri
CIMP – Consórcio Intermunicipal de Meio Ambiente
CIOESTE – Consórcio Intermunicipal da Região Oeste Metropolitana de São Paulo
CIPAS – Consórcio Intermunicipal para Aterro Sanitário de Biritiba-Mirim
CIPREJIM – Consórcio Intermunicipal de Preservação da Bacia do Rio Jaguari-Mirim
CIRL – Consórcio Intermunicipal Ribeirão Lajeado
CISAB – Consórcio Intermunicipal de Saneamento Básico da Bacia do Rio Sorocaba e Médio Tietê
CISBRA – Consórcio Intermunicipal de Saneamento Básico para a Região do Circuito das Águas
CITP – Consórcio Intermunicipal dos Vales dos Rios Tietê-Paraná
CIVAP – Consórcio Intermunicipal do Vale do Paranapanema
CLT – Consolidação das Leis do Trabalho
CNAE – Cadastro Nacional de Atividades Econômicas
CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear
CNORP – Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos
CNRH – Conselho Nacional de Recursos Hídricos
CNT – Confederação Nacional do Transporte
CNUDS – Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável
CODESP – Companhia Docas do Estado de São Paulo
CODENOP – Consórcio Público Desenvolvimento do Noroeste Paulista
CODIVAP – Consórcio de Desenvolvimento Integrado do Vale do Paraíba
CODIVAR – Consórcio de Desenvolvimento Intermunicipal do Vale do Ribeira
CODRALIX – Consórcio Intermunicipal para Tratamento e Disposição Final do Lixo
COMAER – Comando da Aeronáutica
COMAM – Consórcio de Municípios da Alta Mogiana
CONAC – Conselho de Aviação Civil
CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente
CONDEMAT – Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê
CONDEPAHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico
do Estado de São Paulo
CONDERSUL – Consórcio de Desenvolvimento das Regiões Sul e Sudoeste do Estado de São Paulo
CONDESB – Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista
CONIRPI – Consórcio Intermunicipal do Ribeirão Piraí
10
CONISUD – Consórcio Intermunicipal da Região Sudoeste da Grande São Paulo
Siglas
CONSAB – Consórcio Intermunicipal na Área de Saneamento Ambiental
CONSAÚDE – Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ribeira
CONSEMA – Conselho Estadual do Meio Ambiente
CONSIMARES – Consórcio Intermunicipal de Manejo de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana
de Campinas
COTRALIX – Consórcio Intermunicipal para Tratamento e Disposição Final de Lixo
CP – Centro de Projetos
CPLA – Coordenadoria de Planejamento Ambiental
CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos
CTRF – Centro Técnico Regional de Fiscalização
CVS – Centro de Vigilância Sanitária
CZA – Centro de Zoneamento Ambiental
DA – Digestão Anaeróbia
DAESP – Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo
DERSA – Desenvolvimento Rodoviário
DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
DPRN – Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais
DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral
EIA – Estudo de Impacto Ambiental
EM – Em perigo
EMAE – Empresa Metropolitana de Águas e Energia
EMPLASA – Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano
EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo
EPE – Empresa de Pesquisa Energética
EPI – Equipamento de Proteção Individual
ETA – Estação de Tratamento de Água
ETE – Estação de Tratamento de Esgoto
EVTE – Estudos de Viabilidade Técnico-Econômica
FECOP – Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição
FEHIDRO – Fundo Estadual de Recursos Hídricos
FGV – Fundação Getúlio Vargas
FUNDOCAMP – Fundo de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas
FUNDOVALE – Fundo Metropolitano de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e
Litoral Norte
GEE – Gases de Efeito Estufa
GIREM – Projeto de Apoio à Gestão Municipal de Resíduos Sólidos
GSMFC – Gulf States Marine Fisheries Commission
GT – Grupo Técnico
IAA – Indicador de Avaliação Ambiental
IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IDHM – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
ICTEM – Indicador de Coleta e Tratabilidade de Esgoto da População Urbana de Município
IGR – Índice de Gestão de Resíduos
IMO – International Maritime Organization
INFRAERO – Empresa Brasileira de Infraestrutura Portuária
INPEV – Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias
INVESTE SÃO PAULO – Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade
11
Siglas IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo
IQC – Índice de Qualidade de Usinas de Compostagem
IQR – Índice de Qualidade de Aterros de Resíduos
IQR-Valas – Índice de Qualidade de Aterros de Resíduos em Valas
IUCN – União Internacional para Conservação da Natureza
LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias
LOA – Lei Orçamentária Anual
LUPA – Levantamento de Unidades de Produção Agrícola
MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
METRÔ – Companhia do Metropolitano de São Paulo
MMA – Ministério do Meio Ambiente
MME – Ministério de Minas e Energia
MMP – Macrometrópole Paulista
MNCR – Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis
MPM-ESP – Mapa da Produção Mineral do Estado de São Paulo
MPSP – Ministério Público do Estado de São Paulo
MR – Microrregião
MW – Megawatt
NBR – Norma Brasileira
OACI – Organização Internacional da Aviação Civil
OLUC – Óleos Lubrificantes Usados ou Contaminados
OTM – Ordenamento Territorial Geomineiro
P&D – Pesquisa e Desenvolvimento
P+L – Produção Mais Limpa
PAE – Projeto Ambiental Estratégico
PAM – Plano de Ação da Macrometrópole Paulista
PEMC – Política Estadual de Mudanças Climáticas
PEMLS – Parque Estadual Marinho da Laje de Santos
PERS – Política Estadual de Resíduos Sólidos
PEV – Ponto de Entrega Voluntária
PEXJ – Parque Estadual Xixová-Japuí
PCA – Plano de Gerenciamento
PCJ – Consórcio Intermunicipal das Bacias do Rio Piracicaba, Capivari e Jundiaí
PGRM – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Mineração
PIB – Produto Interno Bruto
PMA – Plano de Melhoria Ambiental
PMGIRS – Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
PMVA – Programa Município VerdeAzul
PNAD – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio
PNGRF – Programa Nacional de Gerenciamento do Risco da Fauna
PNMA – Programa Nacional de Meio Ambiente
PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos
PNSB – Plano Nacional de Segurança de Barragens
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
PP – Petrecho de Pesca
PPA – Plano Plurianual
PP-APD – Petrecho de Pesca Abandonado, Perdido ou Decartado
PPP – Parceria Público-Privada
PROCLIMA – Programa de Mudanças Climáticas do Estado de São Paulo
12
PVPAF – Posto de Vigilância Sanitária de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados
Siglas
RA – Região Administrativa
RE – Regionalmente Extinta
RCC – Resíduos da Construção Civil
RCL – Regime de Concessão de Lavra
RDC – Resolução da Diretoria Colegiada
RECAP – Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Campinas e Região
REGRAN – Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do A.B.C.D.M.R.R-SP
RESAN – Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Lava-Rápidos e Estacionamentos
de Santos e Região
REx – Regime de Extração
RIMA – Relatório de Impacto Ambiental
RLi – Regime de Licenciamento
RM – Região Metropolitana
RM – Resíduos de Mineração
RMBS – Região Metropolitana da Baixada Santista
RMC – Região Metropolitana de Campinas
RMS – Região Metropolitana de Sorocaba
RMSP – Região Metropolitana de São Paulo
RMVPLN – Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte
RPC – Responsabilidade Pós-Consumo
RSD – Resíduo Sólido Domiciliar
RSS – Resíduos de Serviços de Saúde
RSU – Resíduo Sólido Urbano
SAA – Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
SABESP – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
SEADE – Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados
SEAQUA – Sistema Estadual de Administração da Qualidade Ambiental, Proteção, Controle e
Desenvolvimento do Meio Ambiente e Uso Adequado dos Recursos Naturais
SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
SEP – Secretaria Especial de Portos da Presidência da República
SIGEINRES – Consórcio Intermunicipal para Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
SIGMINE – Sistema de Informações Geográficas da Mineração
SIGOR – Sistema de Gerenciamento Online de Resíduos Sólidos
SIMEPETRO – Sindicato Interestadual das Indústrias Misturadoras e Envasilhadoras de Produtos
Derivados de Petróleo
SINCOPETRO – Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo
SINDICOM – Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes
SINDILUB – Sindicato Interestadual do Comércio de Lubrificantes
SINDIREPA – Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo
SINDIRREFINO – Sindicato Nacional da Indústria do Rerrefino de Óleos Minerais
SINDITELEBRASIL – Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal
SINDITRR – Sindicato Nacional do Comércio Transportador, Revendedor, Retalhista de Combustíveis
SINIMA – Sistema Nacional de Informações sobre Meio Ambiente
SINISA – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico
SINDUSCON-SP – Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo
SISNAMA – Sistema Nacional de Meio Ambiente
SMA – Secretaria do Meio Ambiente
SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento
SNVS – Sistema Nacional de Vigilância Sanitária
13
Siglas SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação
SSHR – Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos
STM – Secretaria dos Transportes Metropolitanos
SUASA – Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária
SUTACO – Subsecretaria do Trabalho Artesanal nas Comunidades
SVA – Serviço de Vigilância Agropecuária Internacional
TEBAR – Terminal Marítimo Almirante Barroso
TMB – Tratamento Mecânico-Biológico
UGRHI – Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos
UMMES – União dos Municípios da Média Sorocabana
UNICIDADES – Agência de Desenvolvimento Regional
URE – Unidade de Recuperação Energética
UVE – Unidade de Valorização Energética
VIGIAGRO – Vigilância Agropecuária Internacional
VTI – Valor da Transformação Industrial
VU – Vulnerável
ZEE – Zoneamento Ecológico-Econômico
14
Panorama dos Resíduos Sólidos
do Estado de São Paulo
+ -
+ -
+ -
+ -
1. INTRODUÇÃO
17
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo As alterações no Sistema Ambiental Paulista se sucederam com a Lei Es-
tadual no 13.542, de 8 de maio de 2009, quando a Cetesb, órgão executor
da SMA, adquire novas atribuições, principalmente relativas à unificação e
centralização do licenciamento ambiental no Estado. Em consonância com
essa lei, o Decreto Estadual no 54.653, de 6 de agosto de 2009, tornou a SMA
responsável por analisar e acompanhar as políticas públicas setoriais que im-
pactem o meio ambiente, bem como articular e coordenar os planos e ações
relacionados à área ambiental, dentre os quais aqueles relativos a resíduos
sólidos. A reestruturação administrativa instituída pelo Decreto Estadual
no 57.933, de 2 de abril de 2012, atualmente em vigor, estabelece que a es-
trutura da SMA é constituída por: Gabinete do Secretário; Consema; Coor
denadorias de Biodiversidade e Recursos Naturais, Educação Ambiental,
Planejamento Ambiental, Fiscalização Ambiental, Parques Urbanos; Insti-
tutos de Botânica, Florestal, Geológico. Integram a SMA ainda as entidades
vinculadas: Fundação para a Conservação e a Produção Florestal do Estado
de São Paulo; Fundação Parque Zoológico de São Paulo; e Companhia Am-
biental do Estado de São Paulo (Cetesb). A Figura 01 apresenta um mapa da
distribuição das unidades regionais da Cetesb, Centros Técnicos Regionais
de Fiscalização (CTRF) da SMA e unidades de policiamento ambiental da
Polícia Militar do Estado de São Paulo. A Polícia Militar do Estado de São
Paulo é incumbida, nos termos da Constituição Estadual, da prevenção e
repressão das infrações cometidas contra o meio ambiente, sendo que a co-
laboração entre SMA e Secretaria de Segurança Pública do Estado de São
Paulo se baseia em termo de parceria firmado entre ambas.
Figura 01. Mapa da distribuição das unidades regionais da Cetesb, Centros Técnicos Regionais de Fiscalização (CTRF) da
GO 44º0'0" W
SMA e unidades de policiamento ambiental da Polícia Militar do Estado de São Paulo
52º0'0" W 50º0'0" W 48º0'0" W 46º0'0" W
20º0'0" S
MS MG
RJ
18
Nos anos 2000, a SMA intensificou a integração com outros órgãos do
1 Publicou a Lista Brasileira de Resíduos Sólidos pela Instrução Normativa Ibama no 13, de 18 de dezembro de 2012,
a fim de permitir a padronização da linguagem utilizada para prestação de informações sobre resíduos sólidos.
19
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo • responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos – abrange
fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, consumido-
res e titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de
resíduos sólidos e tem como objetivo reduzir os impactos causados à
saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos
produtos, envolvendo toda a sociedade na reavaliação dos padrões de
consumo, na inclusão social, entre outros;
• logística reversa – objetiva o recolhimento de produtos (agrotóxicos, seus
resíduos e embalagens; pilhas e baterias; pneus; óleos lubrificantes, seus
resíduos e embalagens; lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mer-
cúrio e de luz mista; produtos eletroeletrônicos e seus componentes) e
embalagens plásticas, metálicas ou de vidro pós-consumo, independente
do serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos, e assegura
o reaproveitamento no mesmo ciclo produtivo ou a reinserção em outros
ciclos; gera obrigações para o setor empresarial, por meio de Regulamen-
to, Acordos Setoriais ou Termos de Compromisso com o poder público.
2 Instrumento legal de planejamento de médio prazo que, através de diretrizes governamentais, estabelece programas,
ações, objetivos e metas físicas e financeiras da Administração Pública, para um período de quatro anos; promove a
identificação clara de prioridades da União, Estados e Municípios e tem como principal resultado a produção de bens
e serviços visando a promoção do bem-estar social.
22
estadual e no que for pertinente, o Plano deve estar em consonância com
solidos/
25
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo de 11 de abril de 2008, que autoriza a SSRH a representar o Estado na cele-
bração de convênios com os municípios paulistas, com vistas à elaboração
conjunta dos planos municipais de saneamento (PMS), em conformidade
com a Lei no 11.445, de 5 de janeiro de 2007.
A SSRH definiu a elaboração dos PMS por Unidades de Gerenciamento
de Recursos Hídricos (UGRHIs), a fim de integrá-los posteriormente em
planos regionais de saneamento, bases para a elaboração do Plano Estadu-
al de Saneamento. Especificamente em relação a resíduos sólidos, enfoca-
se nos PMS: tratamento e destinação final dos resíduos sólidos urbanos
(RSU); identificação e análise da viabilidade de implantação de soluções
consorciadas, de abrangência regional ou sub-regional; adoção de soluções
e tecnologias ambientalmente mais adequadas a médio e longo prazos; e
identificação de instrumentos econômicos disponíveis para implantação
de serviços de gerenciamento de resíduos sólidos, tais como medidas fis-
cais, incentivos financeiros, dentre outros.
Até o presente momento, a partir da celebração de convênio entre SSRH
e municípios do estado, foram elaborados e entregues 105 PMS5 para os
municípios inseridos: na Ugrhi 11 (Vale do Ribeira e Litoral Sul); Ugrhi
07 (Baixada Santista); Ugrhi 10 (Sorocaba e Médio Tietê); Ugrhi 01 (Serra
da Mantiqueira); Ugrhi 02 (Paraíba do Sul); e Ugrhi 03 (Litoral Norte).
Estão em processo de elaboração os PMS de 72 municípios das UGRHIs
09 (Mogi Guaçu) e 14 (Alto Paranapanema), com previsão de entrega para
2014. Concomitantemente, mais 130 municípios inseridos na Ugrhi 17
(Médio Paranapanema), Ugrhi 20 (Aguapeí), Ugrhi 21 (Peixe), Ugrhi 22
(Pontal do Paranapanema), Ugrhi 04 (Pardo), Ugrhi 08 (Sapucaí/Grande)
e Ugrhi 12 (Baixo Pardo/Grande) estão em processo de licitação para con-
tratação de empresa/consórcio que dará apoio à elaboração dos planos de
saneamento.
Em 2012, a SMA assinou um convênio com o Sindicato da Indústria da
Construção Civil de Grandes Estruturas no Estado de São Paulo (Sindus-
Con-SP), aditado em 2013 com a inclusão da Cetesb, que envolveu parceria
para a publicação de um diagnóstico de situação no estado e de material
orientador, a realização de oficinas de capacitação e a discussão de critérios
técnicos e de certificação. Ainda, a parceria possibilitou o desenvolvimen-
to do primeiro módulo do Sistema de Gerenciamento Online de Resíduos
Sólidos (Sigor) da Cetesb. O projeto piloto será implementado em Santos
em 2013 e será expandido para todo estado em 2017.
A Estratégia para o Desenvolvimento Sustentável do Estado de São Pau-
lo 2020, instituída pelo Decreto Estadual no 58.107, de 5 de junho de 2012,
foi produzida no contexto da Conferência das Nações Unidas sobre Desen-
volvimento Sustentável (CNUDS), Rio+20. Sob coordenação da Assessoria
Especial para Assuntos Internacionais (Casa Civil) e da SMA, uma agenda
paulista de desenvolvimento sustentável foi construída coletivamente por
dezesseis Secretarias Estaduais, com consultas a lideranças empresariais e à
sociedade civil. Dentre as propostas da Estratégia, destacam-se metas seto-
riais em resíduos sólidos para definir ações até 2020:
28
2. PERFIL DO ESTADO DE SÃO PAULO
elaborado anteriormente à promulgação da Lei Complementar no 1.241, de 08 de maio de 2014, que cria a
6 Texto
20º0'0" S
MS MG
22º0'0" S
RJ
Legenda
Limite Municipal
Limite Estadual
Regiões Administrativas
Região Administrativa Central
Região Administrativa de Araçatuba
Região Administrativa de Barretos PR
24º0'0" S
Região Administrativa de Bauru
Região Administrativa de Campinas
Região Administrativa de Franca SISTEMA DE COORDENADAS
ESCALA GRÁFICA: GEOGRÁFICAS
Região Administrativa de Marília DATUM HORIZONTAL:
Região Administrativa de Presidente Prudente 25 0 25 50 km SIRGAS 2000
Região Administrativa de Registro FONTE: ELABORADO POR:
Região Administrativa de Ribeirão Preto Limite Municipal: IGC, 1:50.000 Centro de Integração e
Gerenciamento de Informações
Região Administrativa de Santos Limite Estadual: IBGE, 1:2.500.000
Regiões Administrativas: IGC, 2009 DATA: 18/09/2013
Região Administrativa de Sorocaba
Região Administrativa de São José do Rio Preto
Região Administrativa de São José dos Campos
Região Administrativa de São Paulo
20º0'0" S
MS MG
22º0'0" S
RJ
PR
24º0'0" S
Legenda
SISTEMA DE COORDENADAS
Limite Municipal ESCALA GRÁFICA: GEOGRÁFICAS
Limite Estadual DATUM HORIZONTAL:
25 0 25 50 km SIRGAS 2000
Unidades Regionais
Aglomerado Urbano de Jundiaí (7 municípios ) FONTE: ELABORADO POR:
Limite Municipal: IGC, 1:50.000 Centro de Integração e
Aglomerado Urbano de Piracicaba (22 municípios) Limite Estadual: IBGE, 1:2.500.000
Gerenciamento de Informações
Região Metropolitana de Campinas (19 municípios) Unidades Regionais: EMPLASA DATA: 18/09/2013
Região Metropolitana do Vale do Paraíba/Litoral Norte (39 municípios)
Região Metropolitana da Baixada Santista (9 municípios)
Região Metropolitana de São Paulo (39 municípios)
30
A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), composta por 39 muni-
31
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo cos (Ugrhi) como unidades de planejamento territorial para o Zoneamento
Ecológico Econômico (ZEE).
A adoção da bacia hidrográfica como unidade físico-territorial de pla-
nejamento e gerenciamento descentralizado, participativo e integrado no
Estado de São Paulo deu-se a partir do PERH (instituído pela Lei Estadual
no 9.034, de 27 de dezembro de 1994), que dividiu o território estadual em
22 Ugrhi, conforme mostra a Figura 04.
O Anexo I traz as Figuras A1 e A2, que apresentam o traçado das 22
Ugrhi sobreposto às divisões regionais anteriormente discutidas, e uma ca-
racterização do estado de São Paulo por Ugrhi.
Figura 04. Unidades Hidrográficas de Gerenciamento de Recursos Hídricos do estado de São Paulo
52º0'0" W 50º0'0" W 48º0'0" W 46º0'0" W
20º0'0" S
15 MG
MS 18 08
12
19
04
20 16
09
22º0'0" S
21
13
22
RJ
17 01
05
02
Legenda 10
Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI)
06
Limite Municipal
Limite Estadual
14 03
24º0'0" S
01-MANTIQUEIRA 12�BAIXO PARDO/GRANDE 07
02�PARAÍBA DO SUL 13�TIETÊ/JACARÉ
03�LITORAL NORTE 14�ALTO PARANAPAREMA SISTEMA DE COORDENADAS
ESCALA GRÁFICA: GEOGRÁFICAS
04�PARDO 15�TURVO/GRANDE
05�PIRACICABA/CAPIVARI/JUNDIAÍ 16�TIETÊ/BATALHA
11 25 0 25 50 km
DATUM HORIZONTAL:
SIRGAS 2000
10�TIETÊ/SOROCABA 21�PEIXE
11�RIBEIRA DE IGUAPE/LITORAL SUL 22�PONTAL DO PARANAPAREMA
32
3. GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO ESTADO DE
Figura 05. Índice de Gestão de Resíduos dos municípios do estado de São Paulo
52º0'0" W 50º0'0" W 48º0'0" W 46º0'0" W
20º0'0" S
MS MG
22º0'0" S
RJ
PR
24º0'0" S
33
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo O IGR de 2013, ano base 2012, foi respondido, total ou parcialmente,
por 506 do total de 645 municípios, ou seja, 78% desses municípios. O
resultado da avaliação pode ser observado na Figura 05, que mostra a dis-
tribuição do IGR por município.
Ao analisar os dados do IGR 2013, verifica-se que 273 dos 506 municí-
pios respondentes, ou seja, 54%, se enquadraram como ineficientes; 224,
equivalente a 44%, encontram-se em situação mediana; e apenas 9, ou 2%
do total, foram enquadrados como eficientes, como pode ser verificado na
Figura 05 e na Tabela 01, que aponta ainda o percentual de geração de resí-
duos desses municípios em relação ao total gerado no estado.
Tabela 01. Enquadramento dos municípios no IGR 2013 e o porcentagem da geração de RSU com relação ao total gerado
no estado de São Paulo
Enquadramento Número de municípios Porcentagem entre os Porcentagem da
municípios respondentes geração total do estado
Eficiente 10 2 5
Mediana 222 44 64
Ineficiente 274 54 20
Total 506 100 89
Tabela 02. Enquadramento dos municípios no IGR 2013 e o porcentagem da geração de RSU com relação ao total gerado
no estado de São Paulo, apresentados por regiões administrativas
IGR Ineficiente IGR Mediana IGR Eficiente
Regiões administrativas
% em relação à gera-
% em relação à gera-
Municípios que não
Total de municípios
municípios da RA
municípios da RA
municípios da RA
Porcentagem de
Porcentagem de
Porcentagem de
responderam
Número de
Número de
Número de
municípios
municípios
municípios
34
Objetivando melhores possibilidades de análise da situação dos resíduos
37
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo 4. RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
De acordo com o estabelecido na Política Nacional de Resíduos Sóli-
dos, os resíduos sólidos urbanos (RSU) englobam os resíduos domiciliares,
originários de atividades domésticas em residências urbanas, e os resíduos
de limpeza urbana, originários da varrição, limpeza de logradouros e vias
públicas e outros serviços de limpeza urbana.
Essa conceituação é similar à da Política Estadual, com algumas diferenças.
A lei federal classifica os resíduos de estabelecimentos comerciais e prestado-
res de serviços quanto à origem, como uma tipologia diferenciada de resíduo;
a estadual os engloba como resíduos urbanos. Na Política Estadual os resíduos
provenientes da drenagem urbana são classificados também como urbanos.
Para este diagnóstico, fez-se a opção por classificar os resíduos de estabe-
lecimentos comerciais e prestadores de serviços como urbanos, uma vez que
em sua grande maioria, excetuando aqueles gerados por grandes geradores,
são coletados, tratados e destinados como resíduos domiciliares. Os resíduos
originários de poda e capina também foram excluídos das estimativas.
Para a caracterização dos resíduos sólidos urbanos, foram analisadas di-
ferentes informações secundárias disponíveis em fontes como: Diagnóstico
do Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos (IPEA, 2012a); Sistema Nacional de
Informações sobre Saneamento (SNIS, 2013); Inventário Estadual de Resí-
duos Sólidos Urbanos 2012 (CETESB, 2013a); Panorama dos Resíduos Sóli-
dos no Brasil (ABRELPE, 2012); Planos Municipais de Gestão Integrada de
Resíduos Sólidos (PMGIRS) encaminhados pelos municípios ao Programa
Município VerdeAzul em 2012 (SMA, 2013b). Foram também utilizados
dados provenientes dos questionários enviados aos municípios paulistas
para o cálculo do IGR.
Todos os dados foram utilizados de maneira complementar, com o obje-
tivo de obter um diagnóstico mais próximo da realidade, no que se refere à
geração, coleta (regular e seletiva), tratamento e disposição final. Na análise
desses dados, constatou-se uma significativa discrepância entre as diferentes
fontes. Os números discutidos neste trabalho objetivam refletir a realidade
regional e estadual e não exatamente a local, ou seja, visam construir estima-
tivas que possibilitem um real diagnóstico dos resíduos sólidos urbanos no
estado, capaz de criar as condições para as necessárias reflexões objetivando
o planejamento e a gestão desse resíduo.
4.1. Geração
A partir das fontes citadas anteriormente, foram analisados os diferen-
tes índices de geração obtidos ou informados. Esse procedimento levou à
adoção de índices de geração para o Plano Estadual, de acordo com a faixa
populacional em que se encontra o município, conforme apresentado na Ta-
bela 03. Adotou-se como critério nesse diagnóstico a utilização da população
urbana obtida a partir da estimativa da população total no ano de 2012, pu-
blicada pelo IBGE.
Dessa forma, considerando essas faixas populacionais e os respectivos
índices de geração estimados, constata-se, na Tabela 04, que os nove mu-
nicípios com mais de 500.000 habitantes são responsáveis por mais de 50%
do total de resíduos gerado no estado.
38
A distribuição geográfica dos municípios do estado por faixa populacional
Tabela 03. Índices estimativos de geração per capita de resíduos sólidos urbanos, adotados em função das faixas populacionais
Faixa populacional (hab) Número de municípios Geração(kg/hab/dia)
Municípios até 25.000 449 0,7
Municípios de 25.001 até 100.000 122 0,8
Municípios de 100.001 até 500.000 65 0,9
Municípios com mais de 500.000 9 1,1
Tabela 05. Estimativa de geração de resíduos sólidos urbanos por região administrativa do estado de São Paulo
Regiões administrativas Número de População urbana Estimativa de Percentual em relação à geração
municípios (hab) geração (t/dia) total do Estado (%)
Araçatuba 43 686.598 551,79 1,44
Barretos 19 400.500 317,92 0,83
Bauru 39 1.007.965 830,16 2,16
Campinas 90 6.051.542 5.411,62 14,10
Central 26 919.063 764,17 1,99
Franca 23 677.656 560,70 1,46
Marília 51 876.448 705,95 1,84
Presidente Prudente 53 746.589 583,96 1,52
Registro 14 192.691 139,71 0,36
Ribeirão Preto 25 1.244.471 1.176,83 3,07
Santos 9 1.688.894 1.495,39 3,90
São José do Rio Preto 96 1.338.721 1.071,56 2,79
São José dos Campos 39 2.172.343 1.995,00 5,20
Sorocaba 79 2.463.733 2.169,86 5,66
Metropolitana de São Paulo 39 19.709.882 20.592,78 53,67
Figura 06. Municípios do estado de São Paulo de acordo com a faixa populacional urbana
52º0'0" W 50º0'0" W 48º0'0" W 46º0'0" W
20º0'0" S
MS MG
22º0'0" S
RJ
PR
24º0'0" S
SISTEMA DE COORDENADAS
ESCALA GRÁFICA: GEOGRÁFICAS
Legenda DATUM HORIZONTAL:
Limite Municipal 25 0 25 50 km SIRGAS 2000
Limite Estadual FONTE: ELABORADO POR:
Limite Municipal: IGC, 1:50.000 Centro de Integração e
População Urbana (2012) Limite UGRHI: IGC, 1:1.000.000 Gerenciamento de Informações
até 25.000 habitantes (449 municípios) Limite Estadual: IBGE, 1:2.500.000
População: IBGE, 2012 DATA: 09/09/2013
25.001 – 100.000 habitantes (122 municípios)
100.001 – 500.000 habitantes (65 municípios)
mais de 500.000 habitantes (9 municípios)
Tabela 06. Estimativa de geração de resíduos sólidos urbanos por regiões metropolitanas e aglomerações urbanas do
estado de São Paulo
Regiões metropolitanas e Número de População Estimativa de Percentual em relação à
aglomerações urbanas municípios urbana (hab) geração (t/dia) geração total (%)
São Paulo 39 19.709.882 20.592,78 53,67
Campinas 19 2.792.445 2.669,00 6,96
Baixada Santista 9 1.688.894 1.495,00 3,90
Vale do Paraíba e Litoral Norte 39 2.172.343 1.995,00 5,20
Aglomeração Urbana de Jundiaí 7 680.460 589,46 1,54
Aglomeração Urbana de Piracicaba 22 1.273.618 1.097,17 2,86
Total 135 28.317.642 28.438,41 –
% em relação ao estado 20,93 70,48 74,12 –
Figura 07. Composição gravimétrica dos resíduos sólidos urbanos gerados na Ugrhi 5 – PCJ
0,25%
1,87%
2,72%
1,07%
1,04%
1,02%
2,18%
1,48%
7,92%
0,40%
3,40%
2,31%
1,06%
Figura 08. Composição gravimétrica dos resíduos sólidos urbanos gerados na Região Metropolitana da Baixada Santista
e Ubatuba
1% 1% 1% 3%
8%
Matérias orgânicas
22% Papéis e papelões
54% Plásticos em geral
Tecidos
10%
Metais ferrosos
Metais não ferrosos
Vidros
Areias e pedras
Figura 09. Composição gravimétrica dos resíduos domiciliares gerados no município de São Paulo
14%
51%
35%
Resíduos orgânicos
Resíduos recicláveis secos
Rejeitos
41
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo 4.2. Coleta
Os serviços de coleta e transporte dos resíduos sólidos urbanos são de
responsabilidade municipal e podem ser efetuados pelo órgão municipal
encarregado da limpeza urbana, com infraestrutura e recursos próprios
para essa finalidade, ou por serviço terceirizado.
A coleta regular dos resíduos sólidos está amplamente disseminada
por todo o estado. Dados de 2011 apresentados na Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílio (PNAD), do IBGE, apontam que esse serviço é pra-
ticamente universalizado e atende a 99,8% dos moradores em domicílios
particulares permanentes nas áreas urbanas no estado.
O recolhimento dos resíduos sólidos urbanos pode ser realizado de
forma seletiva, separando-se os resíduos úmidos – compostos, principal-
mente, por materiais orgânicos – dos resíduos secos – compostos, princi-
palmente, por materiais passíveis de reaproveitamento e reciclagem, tais
como papéis, plásticos, vidro, alumínio, entre outros. A coleta seletiva será
abordada mais detalhadamente, em uma seção específica do item RSU, de-
vido a suas particularidades e complexidade.
4.3. Tratamento
Embora a PNRS estabeleça o limite de agosto de 2014 para a disposição
final ambientalmente adequada dos rejeitos, no estado de São Paulo, assim
como em todo país, ainda são incipientes os mecanismos adotados para o
tratamento dos resíduos sólidos urbanos. Porém, há no estado algumas ex-
periências em formas de tratamento e recuperação de matérias e energia,
como a produção de Combustível Derivado de Resíduos (CDR) ou a diges-
tão anaeróbia e gaseificação, empregadas para resíduos industriais e pneus.
Apesar da grande maioria dos levantamentos gravimétricos apontarem
para percentuais superiores a 50% de geração de resíduos de origem orgânica,
são poucas as unidades de compostagem hoje em operação no estado, o que
implica no encaminhamento da maior parte desses resíduos para os aterros.
Isso ocorre por questões das mais diversas, que vão da baixa qualidade da
matéria prima, por falta ou falhas de separação na fonte e de coleta seletiva,
passando por dificuldades de operação e manutenção, até as dificuldades de
colocação do composto no mercado. A Tabela 07 apresenta as poucas unida-
des de compostagem existentes no estado de São Paulo em 2012.
Tabela 07. Municípios com usinas de compostagem no estado de São Paulo e o respectivo IQC7
Região administrativa Município Índice de Qualidade de Usinas de Compostagem
Presidente Prudente Adamantina 7,79
Araçatuba Andradina 8,71
Marília Bastos 8,07
Marília Garça 8,14
Marília Iacri 8,07
Marília Parapuã 8,07
Marília Rinópolis 8,07
São José do Rio Preto São José do Rio Preto 10,00
7 Osmunicípios de Bastos, Iacri, Parapuã e Rinópolis se consorciam e o processo de compostagem é realizado no mu-
nicípio de Parapuã.
42
Os resíduos originários dos serviços de poda e de capina, apesar de ex-
Figura 10. Principais formas de aproveitamento dos resíduos de poda e capina entre os municípios participantes do IGR
2013, em número de municípios
221
146 137
124
47
Compostagem Doação ou venda Forração para Não há Outras ações
viveiros de mudas aproveitamento
Fonte: SMA (2013b), elaborado por SMA/CPLA (2013).
Figura 11. Distribuição dos municípios de acordo com a indicação do enquadramento no IQR Nova Proposta
600
590
500
número de municípios
492
400
300
200
153 Adequada
100
Inadequada
0 55
2011 2012
ano
Fonte: CETESB (2013a), elaborado por SMA/CPLA (2013).
20º0'0" S
MS MG
22º0'0" S
RJ
PR
24º0'0" S
SISTEMA DE COORDENADAS
ESCALA GRÁFICA: GEOGRÁFICAS
DATUM HORIZONTAL:
Legenda 25 0 25 50 km SIRGAS 2000
Limite Municipal FONTE: ELABORADO POR:
Limite Municipal: IGC, 1:50.000 Centro de Integração e
Limite Estadual Limite UGRHI: IGC, 1:1.000.000 Gerenciamento de Informações
Enquadramento (Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos – IQR) Limite Estadual: IBGE, 1:2.500.000
IQR: CETESCB, 2012 DATA: 26/06/2013
Condições inadequadas (54)
Condições adequadas (590)
Bananal – Descarta os resíduos no Rio de Janeiro (1)
44
Cabe ressaltar que os 54 municípios que em 2012 possuíam instalações
Tabela 08. Municípios com instalações de disposição final de resíduos urbanos enquadradas na condição “inadequada”,
com base no IQR Nova Proposta
Regiões Total de Municípios Percentual dos População Percentual Estimativa de Percentual
administrativas municípios da RA com municípios da RA urbana desses da geração de RSU da geração
(RA) da RA destinação com destinação municípios população desses municípios de RSU da
inadequada inadequada (%) (hab) da RA (%) (t/dia) RA (%)
Araçatuba 43 4 9,3 56.805 8,27 39,76 7,21
Barretos 19 0 0 0 0,00 0,00 0,00
Bauru 39 4 10,26 409.125 40,59 358,42 43,17
Campinas 90 2 2,22 44.285 0,73 34,63 0,64
Central 26 1 3,85 36.642 3,99 29,31 3,84
Franca 23 1 4,35 19.482 2,87 13,64 2,43
Marília 51 5 9,8 71.269 8,13 53,76 7,62
Presidente 53 10 18,87 357.299 47,86 301,64 51,65
Prudente
Registro 14 5 35,71 84.694 43,95 64,11 45,89
Ribeirão Preto 25 2 8 10.200 0,82 7,14 0,61
Santos 9 1 11,11 60.348 3,57 48,28 3,23
S. José do Rio 96 7 7,29 77.931 5,82 57,58 5,37
Preto
S. José dos 39 0 0 0 0,00 0,00 0,00
Campos
Sorocaba 79 12 15,19 368.009 14,94 298,80 13,77
Metropolitana 39 0 0 0 0,00 0,00 0,00
de São Paulo
217
428
Sim
Não
8 Os municípios de São Paulo e Santo André dispõem os seus resíduos em aterros locais e também em outros municípios.
Neste gráfico, optou-se por considerá-los como municípios que dispõem em outras localidades.
45
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo Em função de um número considerável de municípios (216) dispor os
RSU em outras localidades, verifica-se um fluxo intermunicipal de resí
duos estimado em cerca de 20.000 t/dia, que segue uma lógica de mercado,
na qual as empresas que oferecem esses serviços instalam suas unidades
de tratamento e disposição nas proximidades dos maiores geradores e, por
uma questão de racionalidade e logística, próximas às grandes rodovias do
estado, como pode ser visualizado na Figura 14.
Verifica-se na Figura 14 a importância estratégica de alguns municípios
e rodovias, tais como:
• Tremembé: recebe resíduos de municípios do Litoral Norte e do Vale do
Paraíba, principalmente pelas rodovias Presidente Dutra e Tamoios;
• Cachoeira Paulista: atende, também, a municípios do Vale do Paraíba,
principalmente pela Rodovia Presidente Dutra;
• Mauá: recebe resíduos de municípios da região do ABC Paulista e Bai-
xada Santista, tendo como eixo a Rodovia Anchieta;
• Caieiras: recebe um fluxo de municípios da Região Metropolitana de
São Paulo e do sul do estado, pelas rodovias Castelo Branco, Raposo
Tavares e Regis Bittencourt, principalmente;
• São Paulo: além da própria capital, recebe resíduos de municípios da
própria Região Metropolitana de São Paulo, tendo a Rodovia Presidente
Dutra como eixo principal;
• Piratininga: recebe de municípios das regiões Bauru e Marília principal-
mente pelas rodovias Marechal Rondon, Dona Maria Leonor Mendes
de Barros e Castelo Branco;
• Onda Verde: recebe resíduos dos municípios do entorno da Rodovia
Transbrasiliana;
• Guatapará: atende os municípios da região de Ribeirão Preto, cujos ei-
xos principais são as rodovias Anhanguera e Washington Luis;
• Catanduva: recebe dos municípios da região administrativa de São José
do Rio Preto, cujo eixo é a rodovia Washington Luis;
• Paulínia: recebe de municípios da região de Campinas, no eixo das ro-
dovias Anhanguera e D. Pedro.
20º0'0" S
MS MG
22º0'0" S
RJ
PR
24º0'0" S
SISTEMA DE COORDENADAS
ESCALA GRÁFICA: GEOGRÁFICAS
DATUM HORIZONTAL:
25 0 25 50 km SIRGAS 2000
Legenda FONTE: ELABORADO POR:
Limite Municipal: IGC, 1:50.000 Centro de Integração e
Limite Municipal Gerenciamento de Informações
Limite Estadual: IBGE, 1:2.500.000
Limite Estadual Fluxo de Resíduos: CETESB, 2012 DATA: 27/09/2013
Município que recebe resíduos sólidos
Fluxo de resíduos sólidos
Rodovias
47
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo Figura 15. Indicação da vida útil estimada dos locais de disposição final utilizados pelos municípios
52º0'0" W 50º0'0" W 48º0'0" W 46º0'0" W
20º0'0" S
MS MG
22º0'0" S
RJ
PR
24º0'0" S
SISTEMA DE COORDENADAS
ESCALA GRÁFICA: GEOGRÁFICAS
Legenda DATUM HORIZONTAL:
Limite Municipal 25 0 25 50 km SIRGAS 2000
Limite Estadual FONTE: ELABORADO POR:
Centro de Integração e
Vida útil dos aterros Limite Municipal: IGC, 1:50.000
Gerenciamento de Informações
Limite UGRHI: IGC, 1:1.000.000
até 2 anos – 253 municípios Aterros: CETESB, 2013 DATA: 03/09/2014
entre 3 e 5 anos – 171 municípios
maior que 5 anos – 220 municípios
dispõe no Rio de Janeiro – 1 município
No que tange aos aspectos financeiros da gestão dos RSU, o IGR 2013
questionou se a prefeitura destinava orçamento específico para gestão dos
resíduos sólidos do município. Dos 496 respondentes a essa questão, 55%
responderam afirmativamente, como se verifica na Figura 16.
Outra fonte com dados e indicadores sobre a gestão dos resíduos e seus
aspectos financeiros é o diagnóstico do SNIS. Embora possibilitem uma
visualização, ainda que parcial, desse aspecto da gestão, esses dados não
permitem apontar para conclusões mais gerais.
Esse diagnóstico é coletado anualmente junto aos órgãos municipais
responsáveis pela gestão do manejo dos resíduos de uma amostra de mu-
nicípios. Entre as questões relativas ao seu uso, ressalta-se o fato de apre-
sentar alguns problemas, citados no próprio documento: não contar com a
totalidade dos municípios do estado e o fato de nem sempre os municípios
responderem a todas as questões, sobretudo as de ordem financeira. Con-
tudo, o diagnóstico do SNIS permite inferir algumas informações úteis,
que podem de alguma forma ilustrar este trabalho.
Retornando aos aspectos financeiros da gestão dos RSU, a questão da
cobrança pelos serviços tem ocupado um espaço cada vez maior nas dis-
cussões sobre o tema, havendo, inclusive, uma discussão jurídica sobre a
constitucionalidade dessa taxa. De acordo com o SNIS (2013), no estado de
São Paulo praticamente metade dos 378 municípios que participaram dessa
amostra ainda não efetuavam cobrança por serviços regulares no manejo
de resíduos sólidos urbanos, notadamente pela coleta de resíduos sólidos
domiciliares, conforme a Figura 17. Cabe ressaltar que os nove municípios
do estado com mais 500.000 habitantes estão nessa amostra, sendo que em
dois deles, São Paulo e Guarulhos, não há a referida cobrança.
Figura 16. Indicação da destinação de orçamento específico para gestão de RSU, em número de municípios
274 222
Sim
Não
191 187
Sim
Não
Tabela 10. Distribuição da forma de cobrança pelos serviços regulares de manejo de RSU nos municípios
Forma de cobrança Número de municípios
Taxa específica no mesmo boleto do IPTU 171
Taxa específica no mesmo boleto de água 10
Taxa em boleto específico 8
Outra forma 1
Sem resposta 1
Tabela 11. Incidência das despesas com o manejo de RSU nas despesas correntes da prefeitura
Indicador (%) Número de municípios com indicador apurado
até 3 102
entre 3,1 e 5 68
entre 5,1 e 10 32
acima de 10 2
Total de municípios 204
Tabela 12. Distribuição dos municípios de acordo com a despesa anual per capita com manejo de RSU em relação à
população urbana
Indicador (R$/hab) Número de municípios com indicador apurado Percentual
inferior a 50 94 38
entre 50,1 e 73 46 19
entre 73,01 e 100 59 24
acima de 100 48 19
Total de municípios 247 100
9 Ver também Figuras 7, 8 e 9 do Item 4.1 Geração do Capítulo Resíduos Sólidos Urbanos.
52
realizado pelo Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), com
Plástico
17,40% 15,60%
0,90% 1,60% Papel/papelão
6,20%
0,90%
Vidro
2,80%
Longa Vida
9,10% Alumínio
45,90%
Metais
Eletrônicos
Outros
Rejeitos
10 APesquisa Ciclosoft é realizada desde 1994 pelo Cempre, com o objetivo de reunir informações sobre os progra-
mas de coleta seletiva desenvolvidos por prefeituras, apresentando dados sobre a composição dos resíduos sólidos,
custos de operação, participação de cooperativas de catadores e parcela de população atendida. A abrangência da
pesquisa é todo o território nacional, tendo a participação voluntária dos municípios.
53
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo Segundo dados apresentados pelo Cempre, em 2012, os custos envolvi-
dos na prestação de serviços de coleta seletiva eram 4,5 vezes11 superiores
aos custos da coleta convencional de RSU. Os altos custos desse serviço
decorrem, principalmente, da política fiscal que incide no setor da reci-
clagem, de dificuldades de transporte – devido ao grande volume e baixo
peso dos materiais recicláveis, além da dificuldade para compactá-los sem
gerar perdas – e da não eliminação da etapa de triagem – necessária para
comercialização. Diante disso, a redução de custos e o aumento do proces-
samento e da produtividade são grandes desafios da coleta seletiva.
A Figura 19 apresenta o histórico dos custos médios envolvidos na pres-
tação do serviço de coleta seletiva nos municípios brasileiros participantes
da pesquisa Ciclosoft.
Embora os custos de operacionalização da coleta seletiva ainda sejam
altos, a Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelece que, a partir de
2014, deverão ser destinados aos aterros sanitários apenas rejeitos, isto é,
resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de trata-
mento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economi-
camente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição
final ambientalmente adequada. Há de se considerar ainda que programas
de coleta seletiva para reciclagem englobam não só aspectos financeiros,
mas também ambientais e sociais, de planejamento urbano e de cidadania,
além de sua relação custo/benefício, sendo os últimos de difícil mensuração
e incorporação no sistema de contas públicas (LEITE; CORTEZ, 2002).
Por fim, a adoção de estratégias que viabilizem escala, custos e investi-
mentos, tais como a organização de consórcios municipais para a gestão
conjunta dos resíduos urbanos, de modelos de custos compartilhados de
reciclagem entre o setor privado, responsável pela logística reversa, e mu-
nicípios, devem ser incentivadas pelo poder público estadual, a fim de pro-
porcionar aumento na eficiência na cadeia da reciclagem.
11 Considerando o valor médio da coleta regular dos resíduos sólidos urbanos R$ 95,00/t (CEMPRE, 2013).
54
4.6.1. Gestão da Coleta Seletiva no Estado de São Paulo
Figura 20. Extensão das ações de coleta seletiva desenvolvidas pelos municípios paulistas participantes do IGR 2013, por
porcentagem de atendimento dos domicílios da área urbana
20º0'0" S
MS MG
22º0'0" S
RJ
PR
24º0'0" S
Legenda
Limite Municipal ESCALA GRÁFICA:
SISTEMA DE COORDENADAS
GEOGRÁFICAS
Limite Estadual DATUM HORIZONTAL:
% de domicílios, em área urbana, atendidos pelas ações de coleta seletiva 25 0 25 50 km SIRGAS 2000
Até 20 % – 194 municípios FONTE: ELABORADO POR:
Centro de Integração e
21 – 40% – 50 municípios Limite Municipal: IGC, 1:50.000
Gerenciamento de Informações
Limite Estadual: IBGE, 1:2.500.000
41 – 60% – 39 municípios Coleta Seletiva: IGR/SMA, 2013 DATA: 31/10/2014
61 – 80% – 36 municípios
Acima de 80% – 163 municípios
Sem informação – 163 municípios
Figura 21. Formas de realização de programas municipais de coleta seletiva de resíduos sólidos urbanos no estado de
São Paulo
Figura 22. Porcentagem de prefeituras municipais com coleta seletiva que realizam parceria com catadores de materiais
recicláveis
sim não
63 % 37 %
56
4.6.2. Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis no Estado
Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de zero a um –
quanto mais próximo de 1 maior a desigualdade (IPEA, 2004).
57
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo considerável entre os catadores – 0,41 para o estado de São Paulo, sendo
possível encontrar desde pessoas em situação de extrema pobreza16, até
aquelas que obtêm renda média mensal superior a R$2.000,00, trabalhan-
do em cooperativas bem estruturadas e de alta produtividade.
A exposição e o manejo de RSU trazem riscos à saúde dos catadores,
por agentes químicos, biológicos e físicos – por exemplo, pela presença de
resíduos orgânicos misturados aos materiais recicláveis, além de pilhas e
baterias, lâmpadas e materiais hospitalares, e de vetores, como insetos e
roedores –, que podem ocasionar doenças respiratórias, no trato intesti-
nal, dermatoses, cortes, entre outros. Há, também, riscos decorrentes das
condições de trabalho aos quais os catadores estão submetidos, tanto nos
galpões de triagem quanto na catação dos materiais nas ruas, tais como,
trabalho em pé, poucas pausas, movimentos repetitivos, carregamento
manual de cargas pesadas, exposição excessiva ao sol, pouca iluminação
e ventilação no local de separação dos materiais, que podem levar ao de-
senvolvimento de doenças osteomusculares e circulatórias (FUNDACEN-
TRO, 2013).
A atividade de catação apresenta considerável grau de informalidade,
ainda que nos últimos anos venham sendo desenvolvidas políticas públi-
cas com o intuito de apoiar e fomentar a organização de entidades de ca-
tadores de materiais reutilizáveis e recicláveis, a fim de viabilizar inclusão
social, econômica e melhorias nas condições de trabalho, tais como o Pro-
grama Pró-Catador do Governo Federal, com cooperação voluntária dos
Estados e municípios.
A informalidade está associada à carência ou ausência de direitos e be-
nefícios trabalhistas, exposição a riscos ocupacionais, condições precárias
de trabalho e não remuneração pelo serviço de limpeza urbana prestado,
contribuindo para a alta vulnerabilidade social presente nesta classe – se-
gundo dados do Ipea (2013), no estado de São Paulo apenas 52% dos ca-
tadores declararam que contribuem de alguma forma para a previdência,
porcentagem inferior a média nacional. Ademais, essa condição também
contribui para a vulnerabilidade econômica dos catadores, uma vez que
ficam sujeitos a intermediários, à variação de preços praticados pelo mer-
cado e à distribuição desigual da renda na cadeia da reciclagem – avalia-se
que 75% dos ganhos totais proporcionados pela reciclagem sejam apro-
priados pela indústria (IPEA, 2012b).
Os catadores de materiais recicláveis atuam, essencialmente, na cata-
ção e comercialização dos materiais recicláveis oriundos do pós-consumo.
Nada implica, porém, que não prestem serviços de coleta de resíduos pós-
industriais, isto é, resíduos dos processos produtivos ou de obsolescência
de máquinas e ferramentas (IPEA, 2012b).
Na Figura 23 são apresentadas formas de atuação e organização dos
catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis.
16 Considera-seem situação de extrema pobreza o domicílio em que a soma da renda dos seus integrantes, dividida
pela quantidade de pessoas que residem no domicílio e dependam dessa renda, não ultrapasse a marca de R$70,00
(IPEA, 2013).
58
Figura 23. Formas de realização da atividade de catação
59
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo base nessas informações, foi possível iniciar o levantamento das principais
dificuldades e problemas enfrentados por esses grupos e, assim, subsidiar a
elaboração de políticas públicas voltadas à categoria.
No período de fevereiro a outubro de 2013, o Cadec havia recebido 84
cadastros de entidades de catadores de materiais recicláveis – destas, 26 são
associações, cinquenta são cooperativas, formalizadas ou não, e oito enti-
dades indicaram outras formas de organização, como ONG –, as quais re-
presentam aproximadamente 2.350 catadores. Embora esse número repre-
sente apenas 2,9% do total de catadores estimado para o estado, ressalta-se
que o Cadec trabalha somente com entidades organizadas, não abrangendo
os catadores que trabalham de forma individual e informal.
A distribuição dessas organizações no território do estado é apresentada
na Figura 24. Nota-se a necessidade de adoção de estratégias que visem
à ampliação da cobertura do Cadec e, consequentemente, consolidem a
atuação e a representatividade desse instrumento no planejamento e na
implementação de políticas públicas estaduais de apoio à organização das
entidades de catadores.
De acordo com os dados do Cadec, as principais atividades desenvol-
vidas pelas cooperativas/associações são coleta, triagem e comercializa-
ção. Além disso, cerca de 90% das entidades cadastradas declaram possuir
algum tipo de parceria com prefeituras municipais, dentre elas 16% são
desenvolvidas informalmente, 71% são realizadas mediante celebração de
convênio, podendo prever a remuneração da cooperativa/associação (30%)
ou não (70%), e 13% não especificaram o tipo de parceria estabelecida.
Figura 24. Distribuição das entidades de catadores de materiais recicláveis cadastradas no Cadec, de fevereiro a outubro de 2013
52º0'0" W 50º0'0" W 48º0'0" W 46º0'0" W
20º0'0" S
MS MG
22º0'0" S
RJ
PR
24º0'0" S
60
As principais ações de apoio das prefeituras municipais às cooperativas/
18 Em 2013, o Governo Federal lançou o terceiro edital do Programa CATAFORTE, com o objetivo de estruturar e fortalecer
61
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo • Rede Cata Sampa (município de São Paulo, região do Alto Tietê Cabe-
ceiras19 e Litoral);
• Rede Cata Vida (região de Sorocaba);
• Rede Verde Sustentável (região oeste da RMSP);
• Rede Unir (região de Campinas);
• Rede Reciclamp (região de Campinas);
• Rede Solidária de Cooperativas de Catadores da Alta Mogiana –
COOPERCAM (região de Ribeirão Preto);
• Rede Coopcent ABC (região do ABCD);
• Rede Cata Vale (região do Vale do Paraíba);
• Rede Oeste Paulista (região de Assis);
• Rede Paulista (Região Metropolitana de São Paulo).
19 Compõe a Região do Alto Tietê Cabeceiras os municípios de Salesópolis, Biritiba Mirim, Suzano, Mogi das Cruzes, Itaqua-
62
5. RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
PEV
Cooperativas, sucateiros
e comerciantes de RCC
Recicladoras
(plásticos, papéis, metais e vidros)
Indústria
Canteiro Canteiro
Grande Gerador Pequeno Gerador
Área de Reciclagem
de RCC
Aterro de Resíduos
Classe A
Outras destinações e tratamentos para
resíduos perigosos e não perigosos
ATT
Fonte: SÃO PAULO; SINDUSCON (2012b) (adaptado), elaborado por SMA/CPLA (2013).
64
5.1. GERAÇÃO
Tabela 13. Geração de resíduos da construção civil por regiões administrativas no estado de São Paulo
Regiões administrativas Número de População urbana Geração (t/dia) Porcentagem de
municípios 2012 (hab) geração no estado
Araçatuba 43 686.598 1.167 1,71
Barretos 19 400.500 681 1,00
Bauru 39 1.007.965 1.714 2,51
Campinas 90 6.051.542 10.288 15,06
Central 26 919.063 1.563 2,29
Franca 23 677.656 1.153 1,69
Marília 51 876.448 1.490 2,18
Presidente Prudente 53 746.589 1.270 1,86
Registro 14 192.691 328 0,48
Ribeirão Preto 25 1.244.471 2.116 3,10
Santos 9 1.688.894 2.872 4,20
São José do Rio Preto 96 1.338.721 2.276 3,33
São José dos Campos 39 2.172.343 3.693 5,41
Sorocaba 79 2.463.733 4.189 6,13
Metropolitana de São Paulo 39 19.709.882 33.507 49,06
Total 645 40.177.096 68.302 100
Fonte: IBGE (2010); JOHN; AGOPYAN (2000), elaborado por SMA/CPLA e CETESB (2013).
65
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo Para idealizar um planejamento regional e um sistema de gestão de in-
teresse comum nos municípios abrangidos, a geração de resíduos da cons-
trução civil está também indicada na Tabela 14 por unidades regionais me-
tropolitanas e aglomerações urbanas.
Apesar de conter somente 20,93% dos municípios do estado de São Pau-
lo, as regiões metropolitanas e as aglomerações urbanas são responsáveis
por 70,48% da geração de resíduos da construção civil, tendo como maior
gerador a Região Metropolitana de São Paulo, com 49,06%, seguida por
Campinas com 6,96% da geração.
A composição básica do resíduo de obras pode variar em função dos
sistemas construtivos e dos materiais disponíveis regionalmente, da tecno-
logia empregada e da qualidade da mão-de-obra existente, bem como do
grau de desenvolvimento econômico regional.
As porcentagens médias de materiais nos resíduos totais de obras e de-
molições no Brasil são apresentadas na Figura 26, adaptada de Menezes et al.
(2011).
Tabela 14. Geração de resíduos da construção civil por regiões metropolitanas e aglomerações urbanas no estado de São Paulo
Regiões metropolitanas e Número de População urbana Geração (t/dia) Porcentagem de
aglomerações urbanas municípios 2012 (hab) geração no estado
São Paulo 39 19.709.882 33.507 49,06
Campinas 19 2.792.445 4.748 6,95
Baixada Santista 9 1.688.894 2.872 4,20
Vale do Paraíba e Litoral Norte 39 2.172.343 3.693 5,41
AU Jundiaí 7 680.460 1.157 1,69
AU Piracicaba 22 1.273.618 2.166 3,16
Total 135 28.317.642 48.140 70,48
Fonte: IBGE (2010); JOHN; AGOPYAN (2000), elaborado por SMA/CPLA e CETESB (2013).
5%
32%
30%
Solo
8% Concreto
25%
Argamassa
Material cerâmico
(tijolos, telhas, cerâmicas, azulejos)
Outros
Fonte: MENEZES et al. (2011) (adaptado), elaborado por SMA/CPLA (2013).
5.2. COLETA
Os serviços de coleta e transporte de resíduos da construção civil podem
ser realizados pelas prefeituras ou por seus contratados, por transportado-
res (caçambeiros e autônomos) contratados pelo gerador e/ou transporta-
dos pelo próprio gerador.
66
Para evitar o descarte irregular por parte dos munícipes, pontos de en-
5.3. DESTINAÇÃO
Tabela 15. Número de usinas de reciclagem de resíduos Classe A licenciadas por regiões administrativas
Regiões administrativas Número de municípios Número de recicladoras
Araçatuba 43 –
Barretos 19 –
Bauru 39 1
Campinas 90 8
Central 26 –
Franca 23 1
Marília 51 2
Presidente Prudente 53 –
Registro 14 –
Ribeirão Preto 25 2
Santos 9 2
São José do Rio Preto 96 4
São José dos Campos 39 1
Sorocaba 79 2
Metropolitana de São Paulo 39 5
Total 645 24
Fonte: CETESB (2013b), elaborado por SMA/CPLA e CETESB (2013).
68
Tabela 16. Número de usinas de reciclagem de resíduos Classe A licenciadas por regiões metropolitanas e aglomerações urbanas
Figura 27. Localização das usinas de reciclagem de resíduos Classe A licenciadas do estado de São Paulo
52º0'0" W 50º0'0" W 48º0'0" W 46º0'0" W
20º0'0" S
MS MG
22º0'0" S
RJ
PR
24º0'0" S
SISTEMA DE COORDENADAS
ESCALA GRÁFICA: GEOGRÁFICAS
DATUM HORIZONTAL:
Legenda 25 0 25 50 km SIRGAS 2000
Limite Municipal FONTE: ELABORADO POR:
Centro de Integração e
Limite Estadual Limite Municipal: IGC, 1:50.000
Gerenciamento de Informações
Limite Estadual: IBGE, 1:2.500.000
Municípios que possuem usinas de reciclagem RCC: CETESB, jun/2013 DATA: 03/09/2014
de RCC classe A licenciadas
Não possui – 624 municípios
Possui – 21 municípios
69
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo De acordo com a publicação Resíduos da Construção Civil e o Estado
de São Paulo, dos 348 municípios do estado que responderam à pesqui-
sa, 63 relataram possuir áreas de reciclagem (SÃO PAULO; SINDUSCON,
2012a).
O levantamento para o IGR 2013 (ano base 2012) mostra que, dos 506
municípios que responderam ao questionário, 239 indicaram que os RCC
são encaminhados para reaproveitamento e 51, para beneficiamento (SMA,
2013b).
De acordo com a Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da
Construção Civil e Demolição (Abrecon), o estado de São Paulo é respon-
sável por 80% dos RCC reciclados no Brasil (ABRECON, 2012).
Os agregados reciclados podem ser utilizados, dentre outras finalidades,
na execução de obras de pavimentação viária e no preparo de concreto sem
função estrutural, incluindo artefatos de cimento tais como tijolos, blocos,
tubos de concreto, guias, sarjetas etc.
A utilização de agregado reciclado é normatizada pelas ABNT NBR
15115:2004 – Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil
– Execução de camadas de pavimentação – Procedimentos e ABNT NBR
15116:2004 – Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil
– Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural
– Requisitos.
O potencial de geração e utilização de agregados reciclados é muito su-
perior ao que atualmente se efetiva, pois ainda existem algumas dificulda-
des a serem vencidas.
Algumas usinas instaladas utilizam-se de um sistema simples de re-
ciclagem com baixo controle de qualidade sobre o agregado reciclado, o
que gera grande variabilidade nos produtos. Faz-se necessária a melhoria
dos processos de reciclagem e consequentemente da qualidade do agre-
gado reciclado, objetivando o desenvolvimento de um mercado consumi-
dor efetivo, minimizando a rejeição na utilização dos agregados. Soma-se
a essa dificuldade a existência de poucos incentivos para a utilização de
agregados reciclados, inclusive por políticas públicas nas diversas esferas
de governo.
Os resíduos de construção civil Classe B, compostos de plástico, me-
tais, papel, papelão, vidro, madeira e gesso, são geralmente comercializa-
dos. Estes retornam para a cadeia produtiva industrial com os demais resí
duos dessa natureza provenientes de outros setores, sendo difícil, portanto,
a identificação das recicladoras específicas dos materiais provenientes da
construção civil.
Tabela 17. Número de aterros de resíduos Classe A e inertes licenciados por regiões administrativas do estado de São Paulo
Regiões administrativas Número de municípios Número de aterros de RCC / inertes
Araçatuba 43 1
Barretos 19 1
Bauru 39 1
Campinas 90 18
Central 26 2
Franca 23 4
Marília 51 4
Presidente Prudente 53 –
Registro 14 –
Ribeirão Preto 25 4
Santos 9 2
São José do Rio Preto 96 3
São José dos Campos 39 7
Sorocaba 79 4
Metropolitana de São Paulo 39 15
Total 645 66
Tabela 18. Número de aterros de resíduos Classe A e de inertes licenciados por regiões metropolitanas e aglomerações
urbanas do estado de São Paulo
Regiões metropolitanas e aglomerações urbanas Número de municípios Número de aterros de RCC / inertes
São Paulo 39 15
Campinas 19 7
Baixada Santista 9 2
Vale do Paraíba e Litoral Norte 39 7
AU Jundiaí 7 3
AU Piracicaba 22 4
Total 135 38
71
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo As Regiões Metropolitanas de São Paulo e de Campinas, as maiores ge-
radoras de resíduos da construção civil, possuem o maior número de ater-
ros licenciados (22 aterros).
Cabe esclarecer que o número de aterros indicado nas Tabelas 17 e 18
pode não corresponder à totalidade de aterros existentes no estado, pois
refere-se àqueles com licença de operação válida na data do levantamento
da Cetesb. Ainda, de acordo com a Resolução SMA no 056/2010, os aterros
de resíduos Classe A que ocupem áreas de até 1.000 m2 e volume de até
1.000 m3, cuja finalidade seja a regularização de terreno para edificação,
não estão sujeitos ao licenciamento ambiental na Cetesb, exceto se localiza-
dos em área de interesse ambiental. O mesmo vale para recepção exclusiva-
mente de solo, com a finalidade de regularização de terreno para ocupação
de edificação ou outro uso.
De acordo com SÃO PAULO; SINDUSCON (2012a), dos 348 municí-
pios do estado que responderam à pesquisa relativa a resíduos da constru-
ção, 24 possuíam aterro de construção civil privado, 16 possuíam aterro
de RCC exclusivamente público e 28, aterro de RCC público que recebia
resíduos privados. Essas informações não levaram em consideração a exis-
tência de licenciamento para os aterros indicados.
O levantamento para o IGR 2013 (ano base 2012) mostra que, dos 506
municípios que responderam ao questionário específico, 136 indicaram que
os RCC são encaminhados para aterro de resíduos da construção e quatro
indicaram que não há controle sobre o destino dos RCC (SMA, 2013b).
Figura 28. Localização de aterros de resíduos Classe A e de inertes licenciados no estado de São Paulo
52º0'0" W 50º0'0" W 48º0'0" W 46º0'0" W
20º0'0" S
MS MG
22º0'0" S
RJ
PR
24º0'0" S
SISTEMA DE COORDENADAS
ESCALA GRÁFICA: GEOGRÁFICAS
DATUM HORIZONTAL:
25 0 25 50 km SIRGAS 2000
Legenda FONTE: ELABORADO POR:
Centro de Integração e
Limite Municipal Limite Municipal: IGC, 1:50.000
Gerenciamento de Informações
Limite Estadual: IBGE, 1:2.500.000
Limite Estadual RCC: CETESB, jun/2013 DATA: 15/10/2013
Aterros de RCC classe A inertes
Não possui – 591 municípios
Possui – 54 municípios
72
6. RESÍDUOS DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE
Por sua vez, a PNRS classifica, quanto a sua origem, os resíduos dos ser-
viços públicos de saneamento básico como aqueles gerados nessas ativida-
des, excetuando-se os originários de atividades domésticas em residências
urbanas e os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas
e outros serviços de limpeza urbana.
Os sistemas de tratamento para a potabilização da água ou para a redu-
ção da quantidade de poluentes presentes no esgoto antes de seu lançamento
em corpos hídricos podem englobar processos físicos, químicos e biológicos,
sendo a geração de resíduos inerente à concepção das estações de tratamento
de água (ETA), assim como às estações de tratamento de esgotos (ETE).
Apesar de na PERS os resíduos provenientes de Estações de Tratamento
de Água (ETA) e Estações de Tratamento de Esgotos (ETE) estarem defi-
nidos entre os resíduos sólidos industriais, para efeito deste Plano Estadu-
al, serão considerados como resíduos dos serviços de saneamento básico
aqueles oriundos do tratamento de água para abastecimento público e do
tratamento de esgoto sanitário.
Neste capítulo serão tratados especificamente os lodos, termo utilizado
para designar os subprodutos sólidos gerados nos processos de tratamento
de água e de esgoto. Mesmo constituído por mais de 95% de água na maior
parte das etapas de seu manuseio, o grande volume e massa produzidos tor-
nam sua disposição final ambientalmente adequada um importante desa-
fio. O lodo pode apresentar grande potencial de poluição e contaminação
devido à presença de impurezas removidas da água bruta ou do esgoto e
dos compostos químicos coagulantes adicionados durante o processo de seu
tratamento, após o qual pode ser disposto em aterro sanitário ou ser utilizado
para outras finalidades.
Dessa forma, o tratamento e a disposição final dos resíduos sólidos gera-
dos em ETA ou em ETE ���������������������������������������������
representam um grande problema de âmbito mun-
dial, por razões técnicas e econômicas, dados o seu volume e constituição.
Trata-se de uma operação complexa que geralmente ultrapassa os limites da
estação e que deve enfocar dois aspectos: tratamento dos resíduos para dimi-
nuição do volume descartado; disposição final ambientalmente adequada do
efluente líquido e do resíduo sólido atenuando o efeito ao meio ambiente.
A gestão dos resíduos sólidos gerados normalmente representa 20 a
60% dos custos operacionais de uma ETE/ETA e a perspectiva de univer-
salização do saneamento no estado de São Paulo eleva progressivamente as
73
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo quantidades de lodo geradas. Grande parte desse resíduo até recentemente
era lançada indiscriminadamente em rios, mas, com a evolução da legis-
lação e das ações de controle ambiental, as operadoras têm sido obrigadas
gradativamente a dar-lhe destinação final adequada.
A ETA transforma a água bruta, geralmente inadequada para o con-
sumo humano, em água potável, por meio dos processos de coagulação,
floculação, decantação e filtração. São adicionados à água, durante esses
processos, diversos componentes químicos, conduzindo à formação de só-
lidos que serão removidos posteriormente por sedimentação, filtração e
adsorção (remoção principalmente de substâncias orgânicas dissolvidas).
Os resíduos gerados nesse processo são denominados lodos de ETA e de-
mandam cuidados na sua disposição final.
Até os anos 1980, os lodos de ETA eram geralmente reconduzidos aos
corpos d’água. Com o aprimoramento da legislação ambiental, os lodos pas-
saram a ser classificados como resíduos. A norma ABNT NBR 10004:2004
classifica os lodos como resíduos sólidos, devendo, portanto, ser tratados e
dispostos conforme exigências dos órgãos reguladores.
Com relação ao sistema de esgotamento sanitário, após a distribuição
nas residências, a água utilizada para higiene pessoal, alimentação e limpe-
za transforma-se em esgoto, contendo sólidos, matéria orgânica e micror-
ganismos. Ao deixar as casas, este deve ser encaminhado para as redes co-
letoras, até chegar às ETE, e posteriormente ser tratado para ser descartado
nos corpos de água.
No estado de São Paulo, 364 municípios são atendidos pela Companhia
de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), sendo que na Re-
gião Metropolitana de São Paulo há o Sistema de Abastecimento Integra-
do, composto por oito grandes complexos responsáveis pela produção de
65 mil litros de água por segundo. São eles: Alto Cotia, Baixo Cotia, Alto
Tietê, Cantareira, Guarapiranga, Ribeirão da Estiva, Rio Claro e Rio Gran-
de. Com relação ao esgotamento, a maioria dos municípios da Região Me-
tropolitana de São Paulo é atendida pelo sistema principal de tratamento,
composto por cinco grandes estações de tratamento: Parque Novo Mundo,
São Miguel, Barueri, Suzano e ABC.
O sistema de saneamento dos demais 281 municípios do estado é de
responsabilidade de outros órgãos, tais como concessionárias públicas e/ou
privadas, empresas mistas, autarquias ou serviços municipais.
Para a caracterização dos resíduos de saneamento foram analisados: da-
dos fornecidos pela Sabesp; o Plano Diretor de Esgoto para a RMSP (SA-
BESP, 2010); Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (IBGE, 2009?a); Sis-
tema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS, 2013); Relatório
de Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo 2012 (CETESB,
2013c); planos municipais de saneamento básico (SMA, 2013b); e o Estudo
de Viabilidade para Instalação e Operação de Centrais de Lodos nas Bacias
PCJ (CONSÓRCIO PCJ, 2010).
De forma complementar, para que se possa visualizar a situação do
tratamento de esgotos no estado, embora não especificamente a desti-
nação de lodo de ETE, pode-se analisar o Ictem, Indicador de Coleta e
74
Tratabilidade de Esgoto da População Urbana de Municípios, elabora-
Tabela 19. População abrangida pela amostra de dados sobre a produção e gerenciamento de lodos no estado de São Paulo
Regiões administrativas ETE ETA
População abrangida Percentual População abrangida Percentual
pela amostra de em relação à pela amostra de em relação à
dados (hab) população total (%) dados (hab) população total (%)
Central 11.993 0,03 205.816 0,51
Araçatuba 69.442 0,17 250.476 0,62
Barretos 23.854 0,06 92.338 0,23
Bauru 169.559 0,42 312.250 0,78
Campinas 4.154.457 10,34 5.149.941 12,82
Franca 398.076 0,99 433.001 1,08
Marília 368.194 0,92 414.400 1,03
Presidente Prudente 477.131 1,19 643.224 1,60
Registro 192.691 0,48 183.315 0,46
Ribeirão Preto 136.161 0,34 1.018.565 2,54
Santos 997.204 2,48 512.192 1,27
São José do Rio Preto 394.573 0,98 766.373 1,91
São José dos Campos 1.586.164 3,95 1.567.565 3,90
Sorocaba 1.108.047 2,76 1.254.826 3,12
Metropolitana de São Paulo 18.709.882 46,57 18.709.882 46,57
Total 28.797.428 71,68 31.514.164 78,44
75
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo Com relação aos sistemas de abastecimento de água, foram obtidas in-
formações de 441 municípios, 68% do total do estado. Além dos dados
desses municípios, foram incorporados os da Região Metropolitana de São
Paulo, atendida pelo Sistema Integrado de Abastecimento.
Com relação às ETE, foram contabilizados 321 municípios, 50% do to-
tal. Somadas a esses números, estão inseridas informações dos municípios
da Região Metropolitana de São Paulo, atendidos pelo Sistema Principal
Metropolitano.
Para a Região Administrativa de Campinas e a Região Metropolitana
de São Paulo, que representam 64% da população total do estado, foram
utilizados dados de estudos específicos.
Em que:
P: produção de SST (kg/dia)
DAl : dosagem de sulfato de alumínio, em termos de Al (mg/l)
DFe : dosagem de cloreto férrico, em termos de Fe (mg/l)
SST: concentração de sólidos suspensos totais na água bruta (mg/l)
A: outros aditivos como polímero e carvão ativado (mg/l)
Dcal : dosagem de cal hidratada (mg/l)
Q: vazão de água bruta (m3/dia)
Fonte: SABESP (2013); CONSÓRCIO PCJ (2010); IBGE (2008), elaborado por SMA/CPLA (2013).
77
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo Tabela 21. Estimativa de geração de lodo de ETA por região metropolitana e aglomerações urbanas do estado de São Paulo
Regiões Total de ETA
municípios 25
No de municípios Lodo de ETA Lodo de ETA Lodo de ETA
com informação t/ano (base seca) t/ano (base seca) t/ano (base seca)
Sabesp 2013 PCJ – 2010 Sabesp 2013
AUJ 7 3 4.100,69 15.467,78 –
26
AUP 22 19 67,66 27.428,29 –
RMBS 9 4 5.248,6 – –
27
RMC 19 18 5.454,17 49.666,28 –
RMSP 39 3 121,88 – 4.781,5
RMVPLN 39 25 17.585,69 – –
Total 135 72 32.578,69 92.562,35 4.781,5
Fonte: SABESP (2013); CONSÓRCIO PCJ (2010); IBGE (2008), elaborado por SMA/CPLA (2013).
Lagoa anaeróbia 10
Lagoa facultativa 12
Sistema australiano 12
Filtro biológico 37
Unitank 32
30
Campinas 90 89 52 44 5.480,12 25.944,2 –
Franca 23 99 88 10 8.286,47 – –
Marília 51 97 89 29 2.083,1 – –
Fonte: CETESB (2013c); SABESP (2013); SABESP (2010); CONSÓRCIO PCJ (2010), elaborado por SMA/CPLA (2013).
produções de lodo (teor de sólidos da torta de 30%, exceto para ETE Barueri, que foi considerado teor de sólidos de 26%).
30 Informações de 24 municípios do Consórcio PCJ e 20 da Sabesp.
31 Municípios Guararema, Juquitiba, São Lourenço da Serra, que não estão no Sistema Principal de Tratamento de Esgoto da RMSP.
80
Tabela 24. Percentual de atendimento por rede de coleta de esgotos, tratamento dos esgotos coletados e produção de
Fonte: CETESB (2013c); SABESP (2013); SABESP (2010); CONSÓRCIO PCJ (2010), elaborado por SMA/CPLA (2013).
81
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo 7. RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
A PNRS classifica os resíduos de serviços de saúde (RSS) como aqueles:
“gerados nos serviços de saúde, conforme definido em regulamento ou em
normas estabelecidas pelos órgãos do Sistema Nacional de Meio Ambiente
– Sisnama e do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária – SNVS” (artigo
13, Lei no 12.305/2010).
Cabe ressaltar que os RSS do Grupo C passam por tratamento prévio nas
próprias unidades de saúde, dessa forma existe competência da Secretaria de
Estado da Saúde para destinação de uma significativa parcela dos mesmos.
Já as fontes seladas são de competência da Comissão Nacional de Energia
Nuclear (CNEN) e, assim, não serão consideradas neste diagnóstico.
Com relação à distribuição das categorias, como referência para quan-
tificar a distribuição dos RSS em cada grupo, segundo os padrões médios
observados em hospitais em geral, tem-se:
• Grupo A (Biológicos) + E (Perfurocortantes/Biológicos) = 40%;
• Grupo B (Químicos) + E (Perfurocortantes/Químicos) = 5%;
• Grupo C (Radioativos35) = 0%;
• Grupo D (Comuns36) = 55%.
A Figura 29 apresenta a distribuições dos RSS nas categorias.
Figura 29. Padrões médios de distribuição dos resíduos de serviços de saúde nas categorias da Resolução Anvisa RDC
no 306/2004 em porcentagem
40%
55%
5% Grupo A + E
Grupo B + E
Grupo C
Grupo D
84
Ressalta-se que, com relação aos padrões médios de estimativas apre-
7.1. Geração
Os resíduos de serviços de saúde são de responsabilidade do estabeleci-
mento gerador. Para estimar as quantidades geradas foram utilizados dados
da população urbana de cada município estimada para o ano de 2012 (IBGE,
2010), das regiões administrativas e das novas aglomerações urbanas, sobre
as quais foi aplicado um coeficiente da geração per capita. Não existem estu-
dos detalhados e publicados sobre coeficientes de geração de RSS, seja para
quantidades totais, seja para cada classe de resíduo, portanto, para fins deste
trabalho foram estabelecidos coeficientes baseados nas experiências dos di-
versos profissionais consultados, tanto da área da saúde, como do sistema
ambiental paulista.
Oportuno enfatizar que a base para essa proposta está na relação entre a
quantidade de resíduos urbanos de uma cidade e o total de RSS gerados pelos
estabelecimentos de saúde do mesmo município. Observa-se que a quantifica-
ção de resíduos sólidos urbanos é a mesma obtida no Capítulo 4 – RSU e é ex-
pressa pela aplicação de um coeficiente de geração per capita sobre a população
urbana considerada. A geração de RSS costuma representar cerca de 1,5% do
total dos RSU gerados, conforme informações dos profissionais consultados.
Na Tabela 26 são apresentadas as estimativas de geração de RSS, por
regiões administrativas. Os dados mostram que a Região Metropolitana
de São Paulo responde por 53,67% do total de RSS, seguindo-se a Região
Administrativa de Campinas com 14,10%.
A mesma metodologia foi aplicada para as regiões metropolitanas e
aglomerações urbanas. A Tabela 27 apresenta os resultados encontrados.
De modo semelhante, pode-se observar que a geração de RSS prepon-
dera na Região Metropolitana de São Paulo (53,67%), seguida pela Região
Metropolitana de Campinas (6,95%).
85
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo Tabela 26. Estimativa de geração de RSS por regiões administrativas
Regiões administrativas Número de População Geração RSS Percentual em relação à
municípios urbana (hab) (t/dia) geração total do estado
Araçatuba 43 686.598 8,27 1,43
Barretos 19 400.500 4,76 0,82
Bauru 39 1.007.965 12,45 2,16
Campinas 90 6.051.542 81,17 14,10
Central 26 919.063 11,46 1,99
Franca 23 677.656 8,41 1,46
Marília 51 876.448 10,58 1,83
Presidente Prudente 53 746.589 8,75 1,52
Registro 14 192.691 2,09 0,36
Ribeirão Preto 25 1.244.471 17,65 3,06
Santos 9 1.688.894 22,43 3,89
São José do Rio Preto 96 1.338.721 16,07 2,79
São José dos Campos 39 2.172.343 29,92 5,19
Sorocaba 79 2.463.733 32,54 5,65
Metropolitana de São Paulo 39 19.709.882 308,89 53,67
Total 645 40.177.096 575,51 100
Fonte: SÃO PAULO (2013e), elaborado por SMA/CPLA (2013).
Tabela 27. Estimativa de geração de RSS por regiões metropolitanas e aglomerações urbanas
Regiões metropolitanas Número de População Geração RSS Percentual em relação à
municípios urbana (hab) (t/dia) geração total do estado
São Paulo 39 19.709.882 308,89 53,67
Campinas 19 2.792.445 40,03 6,95
Baixada Santista 9 1.688.894 22,42 3,89
Vale do Paraíba e Litoral Norte 39 2.172.343 29,92 5,19
AU Jundiaí 7 680.460 8,84 1,53
AU Piracicaba 22 1.273.618 16,45 2,85
Total 135 28.317.642 426,57 74,12
% com relação ao estado 20,93 70,48 – –
Fonte: SÃO PAULO (2013e), elaborado por SMA/CPLA (2013).
Tabela 29. Estimativa de distribuição da geração de RSS por regiões administrativas, por grupo
Regiões Número de População Total Grupo A (Biológicos) + Grupo B (Químicos) + Grupo D
administrativas municípios urbana geração E (Perfurocortantes/ E (Perfurocortantes/ (Comuns)
(hab) RSS (t/dia) Biológicos) (t/dia) Químicos) (t/dia) (t/dia)
Araçatuba 43 686.598 8,27 3,31 0,41 4,55
Barretos 19 400.500 4,76 1,90 0,23 2,62
Bauru 39 1.007.965 12,45 4,98 0,62 6,84
Campinas 90 6.051.542 81,17 32,46 4,05 44,64
Central 26 919.063 11,46 4,58 0,57 6,30
Franca 23 677.656 8,41 3,36 0,42 4,62
Marília 51 876.448 10,58 4,23 0,52 5,82
Presidente 53 746.589 8,75 3,50 0,43 4,81
Prudente
Registro 14 192.691 2,09 0,83 0,10 1,15
Ribeirão Preto 25 1.244.471 17,65 7,06 0,88 9,70
Santos 9 1.688.894 22,43 8,97 1,12 12,33
São José do Rio 96 1.338.721 16,07 6,42 0,80 8,84
Preto
São José dos 39 2.172.343 29,92 11,97 1,49 16,45
Campos
Sorocaba 79 2.463.733 32,54 13,01 1,62 17,90
Metropolitana 39 19.709.882 308,89 123,55 15,44 169,89
de São Paulo
Total 645 40.177.096 575,51 230,20 28,77 316,53
Tabela 31. Número de municípios em que a prefeitura exerce algum controle sobre os agentes executores externos da coleta
diferenciada de resíduos dos serviços de saúde
Existência de algum controle sobre os agentes executores da coleta de RSS Municípios
Sim 168
Não 156
Não responderam 54
Total 378
Fonte: SNIS (2013), elaborado por SMA/CPLA (2013).
Tabela 32. Existência de coleta diferenciada de RSS executada pelos geradores ou empresas contratadas, em número de
municípios
Existência de coleta diferenciada de RSS executada pelos geradores ou empresas contratadas por eles Municípios
Sim 76
Não 233
Não responderam 69
Total 378
Fonte: SNIS (2013), elaborado por SMA/CPLA (2013).
Tabela 33. Coleta de RSS no estado de São Paulo, segundo ABRELPE (2012)
Ano 2011 2012
Coletado (t/dia) 278,59 288,33
Índice (kg/hab/ano) 2,306 2,368
Fonte: ABRELPE (2012), elaborado por SMA/CPLA (2013).
Figura 30. Quantificação de municípios por método de tratamento de RSS adotado, conforme o IGR 2013
157
186
16
Autoclave com licença de operação vigente
52 5
Hidroclave com licença de operação vigente
214 Incineradores com licença de operação vigente
Microondas com licença de operação vigente
Não há tratamento
Outra forma
Fonte: SMA (2013b), elaborado por SMA/CPLA (2013).
Figura 31. Unidades de tratamento e destinação final de RSS no estado de São Paulo
52º0'0" W 50º0'0" W 48º0'0" W 46º0'0" W
20º0'0" S
MS MG
22º0'0" S
RJ
PR
24º0'0" S
Legenda
Limite Municipal ESCALA GRÁFICA:
SISTEMA DE COORDENADAS
GEOGRÁFICAS
Limite Estadual DATUM HORIZONTAL:
Unidades de tratamento e destinação final 25 0 25 50 km SIRGAS 2000
de resíduos de serviços de saúde (RSS) FONTE: ELABORADO POR:
Centro de Integração e
Autoclave – 11 município(s) Limite Municipal: IGC, 1:50.000
Gerenciamento de Informações
Limite Estadual: IBGE, 1:2.500.000
Micro-ondas – 6 município(s) RSS: CETESB, 2013 DATA: 09/10/2014
Incineração – 1 município(s)
Autoclave e Incineração – 4 município(s)
Nenhum – 623 município(s)
90
O IGR 2013 indagou sobre a existência de iniciativas de apoio à gestão
Figura 32. Iniciativas municipais de apoio à gestão de RSS de acordo com o IGR 2013, em número de municípios
130
367
Sim
Não
Figura 33. Indicação de tratamento de RSS localmente de acordo com o IGR 2013, em número de municípios
20
472
No próprio
município
Em outro
município
91
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo A partir da análise das fontes de consulta, foram constatadas limitações
e dificuldades para detalhamento de indicadores seguros que pudessem
demonstrar com precisão a geração, coleta, tratamento e destinação final
de RSS, seja por grupo e/ou categoria, seja por município.
O desenvolvimento de uma base de indicadores confiáveis dependerá
da constituição de um inventário estadual de resíduos de serviços de saú-
de, a ser implantando por todos os envolvidos em seu gerenciamento. Um
grande problema na gestão dos RSS, em especial dos grupos A, E e B, é a
falta de rastreabilidade e de controle ambiental, sanitário e operacional de
todo o processo. Tais ações facilitariam o manejo e gerenciamento dos RSS,
que deveriam ser de controle obrigatório e compulsório, com compartilha-
mento da responsabilidade entre geradores e responsáveis legais.
Figura 34. Capacidade instalada versus tecnologia utilizada para tratamento de RSS no estado de São Paulo, em 2011
200
180 186
160
capacidade instalada (t/dia)
140
120
100
100
80
60
40 44
20
36
0
autoclave incineração microondas EDT
Fonte: CETESB (2013b), elaborado por SMA/CPLA (2013).
92
8. RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE
93
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo Entretanto, os dados referentes a resíduos sólidos de serviços de trans-
porte no estado de São Paulo disponibilizados para exposição e análise nes-
te capítulo foram classificados na fonte geradora conforme norma ABNT
NBR 10004:2004, ou conforme normas específicas Anvisa RDC no 56/08
ou Conama no 5/93, aplicadas isoladamente ou complementadas com clas-
sificação pela norma ABNT.
De modo a garantir a integridade da informação e possibilitar análises
e comparações, adotou-se neste capítulo prioritariamente a classificação
conforme norma Anvisa RDC no 56/08 para a exposição dos dados, efetu-
ando-se as correlações cabíveis.
A norma Anvisa RDC no 56/08 classifica os resíduos sólidos em:
• Grupo A: resíduos que apresentam risco potencial ou efetivo à saúde
pública e ao meio ambiente devido à presença de agentes biológicos,
consideradas suas características de virulência, patogenicidade ou
concentração;
• Grupo B: resíduos que contêm substâncias químicas que podem apre-
sentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente;
• Grupo C: rejeitos radioativos, aos quais a PNRS e PERS não se aplicam;
• Grupo D: resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou ra-
diativo à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resí-
duos domiciliares;
• Grupo E: materiais perfurocortantes ou escarificantes.
96
Em 2012, os granéis líquidos movimentados no terminal privado Tebar
Tabela 34. Quantidade de resíduos sólidos gerada nos Portos Organizados de Santos e São Sebastião
Instituição Ano base Quantidade por Grupo – Resolução Anvisa RDC no 56/08 Total
(t/ano)
Grupos A e E (t/ano) Grupo B (t/ano) Grupo D (t/ano)
Porto de Santos 2012 3 75.052 17.204 92.259
o
2013 –1 sem. – 25.715 12.418 38.133
Porto de São Sebastião 2012 – 71 257 328
2013 –1o sem. – 147 386 533
Fonte: CODESP, (2012); CODESP, (2013); CIA DOCAS, (2013); CIA DOCAS, [201?], elaborado por SMA/CPLA (2013).
97
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo • o total geral de resíduos gerados em 2012 foi 92.587 toneladas, 99,6%
provenientes do Porto Organizado de Santos;
• do total geral de resíduos gerados em 2012, 81,1% pertencem ao Grupo
B e 18,9% pertencem ao Grupo D – a quantidade referente aos Grupos
A e E foi ínfima.
Conclui-se das informações detalhadas contidas no Anexo II e na Ta-
bela 34 que os resíduos oleosos – mistura contendo resíduos gerados nas
casas de máquinas das embarcações, água e outras substâncias – retirados
de embarcações no Porto Organizado de Santos e os resíduos do Grupo B
retirados das embarcações de apoio marítimo e terrestre no Porto de São
Sebastião representam as maiores quantidades em toneladas, do total gera-
do. O foco do gerenciamento dos resíduos sólidos nos Portos Organizados,
portanto, deve ser dado tanto aos resíduos do Grupo B, pela quantidade
que representam em relação ao total, quanto àqueles dos Grupos A e E,
pelo risco potencial ou efetivo à saúde pública e ao meio ambiente que po-
dem representar, mesmo em quantidades ínfimas.
Além dos resíduos apresentados na Tabela 34, foram ainda gerados no
Porto Organizado de Santos os seguintes resíduos sólidos, não quantifica-
dos em massa:
• 60 unidades de resíduos de atendimento a emergências (p.e. mantas ab-
sorventes usadas em derramamento de produto químico) provenientes
dos Terminais Portuários em 2012 (Grupo B);
• 5.464 cartuchos de impressoras e toners provenientes dos Terminais
Portuários e da área administrativa e de manutenção, destinados ao fa-
bricante por Logística Reversa em 2012 (Grupo B);
• 4.589 unidades de resíduos de materiais têxteis (p.e. uniformes e panos
de limpeza da área administrativa, não contaminados por óleo) em 2012
(Grupo D);
• resíduos dos Grupos B e D, gerados em 2013 nas atividades de manu-
tenção do Porto ou na desmobilização de ativos: 7.454 lâmpadas, 1.570
reatores e 24 baterias (destinados por licitação); 5 cabines de fibra de
vidro (destinadas por leilão);
• 1.887 cartuchos de impressoras e toners provenientes da área adminis-
trativa e de manutenção, destinados ao fabricante por Logística Reversa
em 2013 (Grupo B).
Além dos resíduos apresentados na Tabela 34, foram ainda gerados no
Porto Organizado de São Sebastião os seguintes resíduos sólidos do Grupo B,
não quantificados em massa:
• 6.163 tambores vazios contaminados com óleo lubrificante e 449 tambo-
res cintados (contendo resíduos diversos como estopas e EPIs contami-
nados com óleo, latas de tinta vazias, cinzas, filtros usados etc.) retirados
das embarcações em operações de apoio portuário no ano de 2012;
• 3.938 tambores vazios contaminados com óleo lubrificante e 366 tam-
bores cintados retirados das embarcações em operações de apoio por
tuário no ano de 2013.
38 Disponível em http://201.33.127.41/down/meio_ambiente/Empresas_credenciadas_Resolucao_P12-2012_SITE.pdf
39 Disponível em http://www.portodesaosebastiao.com.br/pt-br/serv-retirada-residuo.asp
99
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo Em relação às cargas apreendidas nos Portos Organizados, aquelas de-
claradas em perdimento (não regularizadas perante a Receita Federal) têm
como destino a doação a órgãos e entidades públicos, o leilão ou a destrui-
ção. A fim de sistematizar esse procedimento, o Ibama publicou a Instrução
Normativa no 28, de 08 de outubro de 2009, que dispõe sobre a apreensão
e destinação de animais, produtos e subprodutos da fauna e flora, instru-
mentos, petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza apre-
endidos pelo Ibama e órgãos conveniados. A Companhia Docas do Estado
de São Paulo tem uma resolução interna que determina que arrendatários
e permissionários do Porto Organizado informem sobre a permanência
dessas cargas em suas áreas. A Companhia Docas de São Sebastião, por
movimentar uma quantidade ínfima de carga conteinerizada, composta
basicamente por materiais, peças e equipamentos ligados a projetos, nor-
malmente não tem carga em perdimento.
Quanto à gestão nos portos, em agosto de 2011 o Plano de Gerencia-
mento de Resíduos Sólidos (PGRS) do Porto Organizado de Santos foi
revisto e atualizado pela Autoridade Portuária, a qual aguarda aprovação
junto ao Ibama a fim de proceder à regularização ambiental. Há na propos-
ta do PGRS um projeto de central de resíduos, que prevê a instalação de
autoclaves para atender às exigências legais.
Há hoje 25 Terminais Portuários no Porto Organizado de Santos com
licença da Cetesb para armazenamento temporário de resíduos perigosos
(granel líquido e contêineres) gerados durante a operação dos terminais,
sendo que:
• três terminais possuem licença ambiental específica para centrais de re-
síduos (BTP, Santos Brasil e Tequimar);
• há terminais com licença de operação que autoriza a operação de diver-
sos equipamentos, entre os quais áreas de armazenamento temporário
de resíduos; e
• há terminais com licença de operação contendo exigência técnica de des-
tinação dos resíduos a centrais que atendam às normas da ABNT para
armazenamento temporário de resíduos perigosos e não perigosos.
40 Em6 de fevereiro de 2012, o Governo Federal realizou o leilão dos Aeroportos de Guarulhos e Viracopos, fazendo a
concessão da administração para a iniciativa privada por um período de 30 anos. Entretanto, a Infraero é acionista das
concessões, com 49% do capital social de cada uma, e participa da governança dos aeroportos na proporção de sua
participação acionária nas concessionárias, com poder de decisão em temas relevantes que foram estabelecidos em
acordos de acionistas firmados entre as partes.
101
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo O Aeroporto Internacional de Viracopos é administrado pelo Consór-
cio Aeroportos Brasil Viracopos, composto pelas empresas Triunfo Parti-
cipações e Investimentos S/A, UTC Participações S/A e pela francesa EGIS
Airport Operation. É o segundo terminal aéreo de cargas no país, e em
superfície, o maior centro de carga aérea na América do Sul, com 81.000
m2. Responde por cerca de 18% da movimentação total de cargas registra-
das nos aeroportos brasileiros, com um fluxo anual de cargas embarcadas e
desembarcadas em voos internacionais de cerca de 176 mil toneladas. Em
2012 foram transportados a partir do terminal 8,8 milhões de passageiros.
Localiza-se estrategicamente na Região Metropolitana de Campinas, a me-
nos de 100 quilômetros do município de São Paulo, e está passando por
obras de ampliação e modernização.
O Aeroporto de Congonhas foi inaugurado em 1936 e é um dos mais
movimentados do Brasil. Administrado pela Infraero, ocupa uma área de
aproximadamente 1,5 km2; é considerado o aeroporto executivo do país.
Em 2008, a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) retirou a determi-
nação de “Internacional” e o Aeroporto de Congonhas passou a operar
somente com voos domésticos. Em 2012, o Aeroporto recebeu em média
580 movimentações por dia – entre pousos e decolagens – e mais de 16 mi-
lhões de passageiros, interligando São Paulo a 29 localidades e empregando
aproximadamente 16 mil profissionais. A Infraero também administra, no
estado de São Paulo, o Aeroporto Internacional de São José dos Campos e
o Aeroporto Campo de Marte.
Os dados do Anuário Estatístico Operacional 2012 publicados pela In-
fraero, obtidos por meio dos Relatórios de Passageiros Embarcados (RPE)
– formulários próprios preenchidos pelas Companhias Aéreas – apresenta
os movimentos operacionais dos aeroportos considerando quatro crité-
rios: Movimento de Passageiros, Aeronaves, Carga Aérea (carga operacio-
nal constituída nos porões das aeronaves, não incluindo carga comercial
dos Terminais de Logística de Carga da rede Infraero) e Correios. No ano
de 2012, os Aeroportos de São Paulo/Guarulhos, Campinas – Viracopos,
Congonhas, Campo de Marte e São José dos Campos, juntos, tiveram mo-
vimento de mais de 59 milhões de passageiros, considerando embarques
e desembarques; movimento de mais de 764 mil pousos e decolagens de
aeronaves; e movimento de 745.408 toneladas, entre cargas carregadas e
descarregadas e correios (INFRAERO, 2013a).
Há outros 26 aeroportos públicos localizados no interior do estado, ad-
ministrados pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp).
Destes, os seis aeroportos onde opera atualmente a aviação comercial re-
gular estão localizados em regiões de grande desenvolvimento econômico:
Araçatuba, Bauru, Marília, Presidente Prudente, Ribeirão Preto e São José
do Rio Preto. Nos demais aeroportos da rede, a aviação geral e a executiva
predominam.
Dentre os órgãos públicos federais envolvidos com a fiscalização dos
aeroportos estão: a Anvisa e a Vigiagro, detalhadas na introdução do ca-
pítulo; o Ibama, autarquia vinculada do Ministério do Meio Ambiente; a
Receita Federal; a Polícia Federal; a Anac e a Infraero, ambas vinculadas à
Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República. Enquanto a Anac
é uma autarquia com atribuições de regular e fiscalizar as atividades de
102
aviação civil e de infraestrutura aeronáutica e aeroportuária, a Infraero é
Tabela 35. Quantidade de resíduos sólidos gerada nos Aeroportos de São Paulo/Guarulhos, Viracopos/Campinas,
Congonhas/São Paulo, Campo de Marte/São Paulo e Professor Urbano Ernesto Stumpf/São José dos Campos
Instituição Ano base Quantidade por Grupo – Resolução Anvisa RDC no 56/08 Total
Grupos A e E (t/ano) Grupo B (t/ano) Grupo D (t/ano) (t/ano)
Fonte: INFRAERO (2011); INFRAERO (2013a); INFRAERO (2013b); AEROPORTO INTERNACIONAL DE VIRACOPOS [201?]; AEROPORTO INTERNACIONAL
DE VIRACOPOS (2013); AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO/GUARULHOS, [201?]; AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO/GUARULHOS
(2013), elaborado por SMA/CPLA (2013).
103
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo Os dados relativos ao Aeroporto de Congonhas são provenientes da
área administrativa, das companhias de táxis aéreos, dos serviços de han-
garagem e manutenção, das empresas distribuidoras de combustível, das
companhias aéreas e serviços de apoio e de estabelecimentos comerciais
existentes no terminal de passageiros.
Os resíduos do Aeroporto de Viracopos são classificados principalmen-
te nos Grupos A e D da Anvisa RDC no 56/08, entre os quais estão: os
resíduos de bordo de aeronaves, apreensões do Ministério da Agricultura,
forração de baia e serviços de saúde (Grupo A); domiciliar orgânico e ser-
viços de jardinagem (Grupo D), entre outros.
Além dos resíduos apresentados na Tabela 35, em 2012 foram ainda gerados
nos aeroportos os seguintes resíduos sólidos, não quantificados em massa:
• no Aeroporto de Congonhas, 156 m3 de poda, destinados a composta-
gem por empresa especializada;
• no Aeroporto de Congonhas, 1.570 litros de óleo lubrificante, destina-
dos por Logística Reversa a uma empresa de rerrefino, e 7.273 lâmpa-
das, destinadas por Logística Reversa a uma empresa de recuperação;
• no Aeroporto Campo de Marte, 156 m3 de poda, destinados a compos-
tagem por empresa especializada.
41 Tem
a responsabilidade de planejar a rede metroviária e conceber os projetos de engenharia e arquitetura para a im-
plantação de linhas de metrô e monotrilho, bem como operar e manter o sistema de transporte público metroviário.
105
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo A Tabela 36 apresenta, para o ano de 2012, as quantidades de resíduos or-
gânicos (varrição e outros) e as quantidades de resíduos recicláveis (papel,
papelão e metal) provenientes das instalações físicas dos Terminais Rodo-
viários do Tietê, Barra Funda e Jabaquara – todos os dados foram disponi-
bilizados sem classificação por norma técnica. A Tabela 36 apresenta ainda,
para o ano de 2012, os resíduos sólidos gerados no Metrô, classificados na
origem pela norma ABNT NBR 10004:2004. Os dados são relativos aos
65,3 quilômetros de extensão da malha metroviária operados pelo Metrô
de São Paulo (divididos nas linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 5-Lilás),
ou seja, não incluem a Linha 4-Amarela, operada pelo Consórcio Via Qua-
tro. Os resíduos do Grupo B gerados no Metrô e apresentados na Tabela
36 são aqueles contaminados com óleos e graxas, solventes e lodos, enca-
minhados para coprocessamento. Os resíduos do Grupo D gerados no Me-
trô e apresentados na Tabela 36 são aqueles provenientes: de processos de
manutenção e administrativos (encaminhados para aterros licenciados);
da coleta seletiva nos pátios e prédios administrativos (recolhidos por co-
operativas cadastradas na Prefeitura de São Paulo); e resíduos das estações
(encaminhados para aterros licenciados).
Considerando os três terminais rodoviários e o Metrô, cabem as seguin-
tes observações:
• o total de resíduos sólidos gerado em 2012 foi de 6.354 toneladas, das
quais 73% provenientes do Metro e 15% provenientes do Terminal Ro-
doviário Tietê;
• o total de resíduos do Grupo D gerados foi de 6.181 toneladas (97,3% do
total geral).
Tabela 36. Quantidade de resíduos sólidos gerada nas instalações físicas dos Terminais Rodoviários do Tietê e da Barra Funda
e do Terminal Intermunicipal do Jabaquara
Instituição Ano Quantidade por Grupo – Resolução Anvisa RDC no 56/08 Total
base (t/ano)
Grupos A e E (t/ano) Grupo B (t/ano) Grupo D (t/ano)
Terminal Rodoviário Tietê 2012 – – 954 954
Terminal Rodoviário Barra Funda 2012 – – 363 363
Terminal Intermunicipal Jabaquara 2012 – – 397 397
Metrô 2012 – 173 4.467 4.640
22º0'0" S
MG
RJ
23º0'0" S
Legenda
Limite Municipal
Limite Estadual
Unidades Regionais
Aglomerado Urbano de Jundiaí
24º0'0" S
Aglomerado Urbano de Piracicaba
Região Metropolitana de Campinas
Região Metropolitana do Vale do Paraíba / SISTEMA DE COORDENADAS
Litoral Norte ESCALA GRÁFICA: GEOGRÁFICAS
Região Metropolitana da Baixada Santista DATUM HORIZONTAL:
10 0 10 20 km SIRGAS 2000
Região Metropolitana de São Paulo
FONTE: ELABORADO POR:
1 porto Limite Municipal: IGC, 1:50.000 Centro de Integração e
1 aeroporto Gerenciamento de Informações
Limite Estadual: IBGE, 1:2.500.000
3 aeroportos Unidades Regionais: EMPLASA DATA: 04/12/2013
3 rodoviárias
1 metrô
Figura 36. Distribuição das quantidades de resíduos de serviços de transporte gerados em 2012, por tipo de instalação
5,45%
15,10%
79,44%
Portos (92.587 t)
Aeroportos (17.603 t)
Terminais rodoviários e Metrô (6.354 t)
Fonte: CODESP, (2012); CODESP, (2013); CIA DOCAS, (2013); CIA DOCAS, [201?]; INFRAERO (2011); INFRAERO (2013a); INFRAERO (2013b); AEROPORTO
INTERNACIONAL DE VIRACOPOS [201?]; AEROPORTO INTERNACIONAL DE VIRACOPOS (2013); AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO/GUARULHOS,
108 [201?]; AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO/GUARULHOS (2013); SOCICAM (2013); METRÔ (2013), elaborado por SMA/CPLA (2013).
Figura 37. Distribuição das quantidades de resíduos de serviços de transporte gerados em 2012, por Grupo da Resolução
0,38%
34,96%
64,66%
Grupos A e E (441,6 t)
Grupo B (75.362 t)
Grupo D (40.739,7 t)
Fonte: CODESP, (2012); CODESP, (2013); CIA DOCAS, (2013); CIA DOCAS, [201?]; INFRAERO (2011); INFRAERO (2013a); INFRAERO (2013b); AEROPORTO
INTERNACIONAL DE VIRACOPOS [201?]; AEROPORTO INTERNACIONAL DE VIRACOPOS (2013); AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO/GUARULHOS,
[201?]; AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO/GUARULHOS (2013); SOCICAM (2013); METRÔ (2013), elaborado por SMA/CPLA (2013).
Figura 38. Distribuição de quantidade de resíduos dos Grupos A e E da Resolução Anvisa RDC no 56/08 gerados em 2012,
por tipo de serviço de transporte
0,68%
99,32%
Terminais rodoviários e Metrô (0 t)
Aeroportos (438,6 t)
Portos (3 t)
Fonte: CODESP, (2012); CODESP, (2013); CIA DOCAS, (2013); CIA DOCAS, [201?]; INFRAERO (2011); INFRAERO (2013a); INFRAERO (2013b); AEROPORTO
INTERNACIONAL DE VIRACOPOS [201?]; AEROPORTO INTERNACIONAL DE VIRACOPOS (2013); AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO/GUARULHOS,
[201?]; AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO/GUARULHOS (2013); SOCICAM (2013); METRÔ (2013), elaborado por SMA/CPLA (2013).
Figura 39. Distribuição de quantidade de resíduos do Grupo B da Resolução Anvisa RDC no 56/08 gerados em 2012, por
tipo de serviço de transporte
0,09%
0,23%
99,68%
Fonte: CODESP, (2012); CODESP, (2013); CIA DOCAS, (2013); CIA DOCAS, [201?]; INFRAERO (2011); INFRAERO (2013a); INFRAERO (2013b); AEROPORTO
INTERNACIONAL DE VIRACOPOS [201?]; AEROPORTO INTERNACIONAL DE VIRACOPOS (2013); AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO/GUARULHOS,
[201?]; AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO/GUARULHOS (2013); SOCICAM (2013); METRÔ (2013), elaborado por SMA/CPLA (2013).
Figura 40. Distribuição de quantidade de resíduos do Grupo D da Resolução Anvisa RDC no 56/08 gerados em 2012, por
tipo de serviço de transporte
15%
43%
42%
Fonte: CODESP, (2012); CODESP, (2013); CIA DOCAS, (2013); CIA DOCAS, [201?]; INFRAERO (2011); INFRAERO (2013a); INFRAERO (2013b); AEROPORTO
INTERNACIONAL DE VIRACOPOS [201?]; AEROPORTO INTERNACIONAL DE VIRACOPOS (2013); AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO/GUARULHOS,
[201?]; AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO/GUARULHOS (2013); SOCICAM (2013); METRÔ (2013), elaborado por SMA/CPLA (2013). 109
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo 9. RESÍDUOS SÓLIDOS AGROSSILVOPASTORIS
Os resíduos agrossilvopastoris são aqueles gerados nas atividades agro-
pecuárias e silviculturais, inclusive os resíduos dos insumos utilizados nes-
sas atividades, conforme estabelecido nas Políticas Estadual e Nacional de
Resíduos Sólidos.
De acordo com a Resolução Conama no 458/2013, as atividades agros-
silvopastoris englobam as ações realizadas em conjunto, ou não, relativas
à agricultura, à aquicultura, à pecuária, à silvicultura e demais formas de
exploração e manejo da fauna e da flora destinadas ao uso econômico, à
preservação e à conservação dos recursos naturais renováveis.
Para este diagnóstico foi utilizada, em determinados momentos, a abor-
dagem do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (2011) e os mesmos coefi-
cientes de geração de resíduos sólidos, por cultura e criação. Também foram
usadas outras fontes de dados, como o Levantamento de Unidades de Produ-
ção Agropecuária (Lupa), da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do
Estado de São Paulo (SAA), e outros coeficientes explicitados no decorrer do
texto, além dos documentos de apoio ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos
elaborados pelo Ipea, o Caderno de Diagnóstico Resíduos Agrossilvopastoris
II (Resíduos Inorgânicos) e o Relatório de Pesquisa Diagnóstico dos Resíduos
Orgânicos do Setor Agrossilvopastoril e Agroindústrias Associadas.
O objetivo deste levantamento, mais do que a quantificação precisa dos
resíduos agrossilvopastoris gerados, é elaborar um diagnóstico que permi-
ta uma visualização geral da situação, de forma que possibilite mais adian-
te a proposição de metas e ações estratégicas para o estado de São Paulo.
Dessa forma, buscou-se a construção de parâmetros que permitam iniciar
a obtenção de um conhecimento sistematizado do problema da geração e
destinação de resíduos sólidos agrossilvopastoris e, assim, começar a dese-
nhar um mapa conceitual que permita obter informações necessárias a esse
diagnóstico. Para tanto, foi realizada uma análise de dados objetivos não
sistematizados e utilizados pressupostos ad hoc (em função da inexistência
de dados sistematizados ou da dificuldade técnica e econômica de se obter
esses dados).
Tabela 37. Estimativa da quantidade de embalagens vazias de agrotóxicos e afins com destinação inadequada no estado
de São Paulo em 2012
Destinação Quantidade (t) Percentual (%)
Queima na propriedade rural 192 66,5
Disposição inadequada na propriedade rural (jogadas/reutilizadas, armazenadas 85 29,5
inadequadamente)
Enterradas na propriedade rural 7 2,5
Descarte no meio ambiente (estradas, matas, rios etc.) 3 1,0
Encaminhadas para reciclagem como resíduos reciclável comum 2 0,5
Total 289 100
Fonte: SÃO PAULO (2013f); BRASIL (2013b) elaborado por SAA/CDA (2013).
Tabela 40. Estimativa de produção de excrementos de caprinos e ovinos no estado de São Paulo no ano de 2012
Tabela 41. Estimativa da biomassa do gado morto por ano no estado de São Paulo em 2012
115
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo 9.2.2. Resíduos Sólidos Agrossilvopastoris de Origem Vegetal
Existem duas origens principais diferentes para os resíduos agrossilvo-
pastoris vegetais: os produzidos nas próprias culturas e os resíduos gerados
nas agroindústrias associadas.
Os resíduos sólidos com origem nas culturas e florestas, de modo geral,
são aqueles que decorrem da própria atividade de produção vegetal e que
tipicamente permanecem no solo do próprio local de produção.
A produção e/ou o beneficiamento da maior parte das culturas, na pro-
priedade rural, dá origem a volumes elevados de resíduos orgânicos. Estes
geralmente são incorporados ao solo durante o ciclo das culturas, como
fonte de matéria orgânica ou são utilizados para alimentação de animais.
Um exemplo é o caroço de algodão (a semente da planta), utilizado na ali-
mentação de gado bovino de leite ou de corte.
Os resíduos de culturas são incorporados ao solo por meio de tratos
culturais, com o objetivo de retornar ao solo os nutrientes inorgânicos (ni-
trogênio, fósforo e potássio e micronutrientes) e a própria matéria orgâni-
ca neles presentes. O teor de matéria orgânica do solo é um indicador de
sua fertilidade, razão pela qual se recomenda tecnicamente incorporar ao
solo os restos culturais. Não é tecnicamente viável, nem economicamente
lógico, nem ambientalmente correto considerá-los resíduos e retirá-los do
local de produção, pois os nutrientes que contêm são necessários à produ-
ção da próxima safra.
Com base nos dados da Cati/SAA sobre a produção agrária no esta-
do (SÃO PAULO, 2013f), do Diagnóstico dos Resíduos Orgânicos do Setor
Agrosilvopastroril e Agroindústrias Associadas, do Ipea (IPEA, 2012c), da
Associação Brasileira das Indústrias Biomassa e Energia Renovável (Abib)
(ABIB, [C2010]), e partindo do pressuposto que a maioria das culturas dei-
xa entre 10 e 20% da quantidade colhida de produto em biomassa de resí-
duos no solo, é possível uma estimativa da produção de resíduos agrícolas.
Cabe novamente ressaltar que esses resíduos são restos culturais que, via de
regra, são deixados no campo ou aproveitados no arraçoamento animal.
Com relação às principais culturas permanentes, a estimativa da produ-
ção de resíduos sólidos, em 2012, no estado de São Paulo foi de 8.055.180
t/ano, sendo que apenas a cultura de laranja foi responsável pela produção
de mais de sete milhões de toneladas/ano desses resíduos.
A estimativa de produção de resíduos sólidos das principais culturas tem-
porárias, no ano de 2012, no estado de São Paulo foi de 143.313.883 t/ano.
Dessas culturas, destaca-se a cana-de-açúcar para a indústria, responsável
pela produção de mais de 127 milhões de t/ano desses resíduos. Destacam-se
ainda, com produção de resíduos superior a 500 mil t/ano, as seguintes cultu-
ras: banana, cana para forragem, mandioca para a indústria, milho e soja.
42 Disponível em www.investe.sp.gov.br
118
Tabela 42. Valor de Transformação Industrial, segundo as seções da indústria de transformação do estado de São Paulo
Fumo 34 1,3
Tabela 43. Número de estabelecimentos industriais no estado de São Paulo por tipo e pessoal ocupado
119
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae;
Dieese, 2012).
O Sebrae, em conjunto com o Departamento Intersindical de Estatísti-
ca e Estudos Socioeconômicos (Dieese), publicou o Anuário do Trabalho
na Micro e Pequena Empresa – 2012, onde estima que existam cerca de
190.000 unidades industriais compostas por micro e pequenas empresas
no estado de São Paulo. Também nesse estudo estima-se que cerca de
90% desses estabelecimentos sejam formados por empreendimentos in-
dividuais e sem empregados.
Independentemente das diferenças entre os números apresentados
pelo IBGE e pelo Sebrae, que não cabe nesse documento discutir, fica
claro que a grande maioria dos empreendimentos existentes no estado é
composta por microempresas individuais.
Muito embora o estado de São Paulo tenha posição de destaque no
cenário nacional, a distribuição geográfica de seu parque industrial não
é homogênea, concentrando-se na RMSP, RMBS, RMVPLN, RMC e no
eixo São Paulo-Sorocaba. Para efeito deste Plano, essas regiões serão
consideradas como regiões com vocação industrial; a região nordeste,
com vocação em industrialização; a região do Vale do Ribeira e Lito-
ral Sul, com vocação de conservação; e o oeste do estado, com vocação
agroindustrial, concentrando, também, as indústrias alimentícias e de
produção de biocombustíveis. A Figura 41 mostra essa divisão por re-
gião vocacional.
Figura 41. Regiões do estado de São Paulo por vocação de uso do solo
52º0'0" W 50º0'0" W 48º0'0" W 46º0'0" W
20º0'0" S
Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI)
15 01-Mantiqueira 12-Baixo Pardo/Grande
MS 18 08 02-Paraíba do Sul 13-Tietê/Jacaré
12 03-Litoral Norte 14-Alto Paranaparema
04-Pardo 15-Turvo/Grande
05-Piracicaba/Capivari/Jundiaí 16-Tietê/Batalha
19 06-Alto Tietê 17-Médio Paranaparema
07-Baixada Santista 18-São José dos Dourados
08-Sapucai/Grande 19-Baixo Tietê
04 09-Mogi-Guaçu 20-Aguapeí
10-Tietê/Sorocaba 21-Peixe
20 16 11-Ribeira de Iguape/Litoral Sul 22-Pontal do Paranaparema
21 09
22º0'0" S
13
22
MG RJ
17 01
05
02
10
PR 06
14 03
24º0'0" S
07
Legenda ESCALA GRÁFICA:
SISTEMA DE COORDENADAS
GEOGRÁFICAS
Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI)
Limite Municipal
11 25 0 25 50 km
DATUM HORIZONTAL:
SIRGAS 2000
Limite Estadual FONTE: ELABORADO POR:
Centro de Integração e
Vocação da UGRHI Limite Municipal: IGC, 1:50.000
Gerenciamento de Informações
Limite UGRHI: IGC, 1:1.000.000
Industrial Limite Estadual: IBGE, 1:2.500.000 DATA: 28/08/2013
Em Industrialização
Conservação
Agropecuária
120
10.1. Estimativas de Geração de Resíduos Sólidos Industriais
Tabela 44. Estimativas de geração de resíduos industriais no estado de São Paulo em 2010, em função da sua classificação
segundo a ABNT NBR 10004:200443
Tipo de Resíduo Geração (t/ano)
Classe I – Perigoso 704.498
Classe II – Não Perigoso (II A – Não Inerte + II B – Inerte) 95.135.425
Total 95.839.923
Figura 42. Distribuição do número de empreendimentos industriais no estado de São Paulo por tipologia industrial
0 100 200 300 400 500
Química
Açúcar e álcool
Metalúrgicas/produtos metálicos
Máquinas e equipamentos
Materialtransporte/montadoradeautos
Alimentos/bebidas
Mineral não metálico
Celulose/papel
Coque/refino
Couro/calçados
Têxtil
Material elétrico
Borracha/plástico
Madeira
Outros
99,3% Classe I
(704.498 t/ano)
Classe II
(94.135.425 t/ano)
Fonte: CETESB (2010), elaborado por CETESB (2013).
Figura 44. Distribuição da geração de resíduos perigosos por tipologia industrial em 2010
Celulose e papel
8% 7% 4% 4%
9% Máquinas e equipamentos
10% Outros
Metalúrgicas e produtos metálicos
30% Químicas
28%
Material elétrico
Coque e refino de petróleo
Material transporte e montadores e autos
Fonte: CETESB (2010), elaborado por CETESB (2013).
123
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo Figura 45. Distribuição da geração de resíduos não perigosos por tipologia industrial em 2010
6% 2% 3% 1% 1%
1% Celulose e papel
Usinas de açúcar e álcool
Outros
86%
Metalúrgicas e produtos metálicos
Químicas
Alimentos e bebidas
Material transporte e montadores e autos
Fonte: CETESB (2010), elaborado por CETESB (2013).
Figura 46. Distribuição da geração de resíduos não perigosos por tipologia industrial em 2010, exceto indústrias de
açúcar e álcool
4% 7% 8%
23% Celulose e papel
Outros
15% 43% Metalúrgicas e produtos metálicos
Químicas
Alimentos e bebidas
Material transporte e montadores e autos
Fonte: CETESB (2010), elaborado por CETESB (2013).
Tabela 45. Estimativas de geração de resíduos sólidos industriais por região vocacional do estado de São Paulo – amostra
não aleatória de 1.234 empreendimentos
Vocação de Uso e Ocupação Classe I (t/ano) Classe II (t/ano)
Agroindustrial 24.352 32.324.631
Em Industrialização 47.764 42.199.910
Industrial 280.962 12.328.044
Industrial (Região Metropolitana de São Paulo) 318.254 4.831.428
Conservação 33.167 3.451.412
Total 704.498 95.135.425
Fonte: CETESB (2010), elaborado por CETESB (2013).
124
Figura 47. Distribuição da geração de resíduos industriais perigosos em função da vocação regional do estado
Figura 48. Distribuição da geração de resíduos industriais não perigosos em função da vocação regional do estado
5% 4%
13%
44% Região – Vocação em Industrialização
Região – Vocação em Agroindustrial
34%
Vocação – Industrial
Vocação – Industrial – RMSP
Região – Vocação Conservação
Fonte: CETESB (2010), elaborado por CETESB (2013).
Tabela 47. Número de instalações licenciadas para manuseio de resíduos sólidos industriais
Tipo de instalação Número de unidades
Armazenamento temporário e transbordo 20
Reprocessamento, reciclagem, blendagem e tratamento 164
44
Coprocessamento em fornos de cimento 3
Incineração de resíduos perigosos 4
45
Aterros para resíduos perigosos 4
Aterros exclusivos para resíduos não perigosos 2
Aterros sanitários com codisposição de resíduos não perigosos 21
Fonte: CETESB (2010), elaborado por CETESB (2013).
Tabela 48. Distribuição das áreas municipais onde há ocorrência da destinação final dos resíduos industriais no estado
de São Paulo
Destinação final de resíduos sólidos industriais Município
Armazenamento e transbordo de resíduos Americana, Arujá, Barueri, Campinas, Cotia, Itaquaquecetuba,
sólidos industriais Limeira, Maua, Meridiano, Rio Claro, São Paulo, Taboão da Serra,
Valinhos e Votuporanga.
Aterros de resíduos perigosos Caieiras, São José dos Campos, Sorocaba e Tremembé.
Aterros exclusivos para resíduos não perigosos Mauá e São José dos Campos.
Aterros sanitários com codisposição de Cachoeira Paulista, Caieiras, Catanduva, Guará, Guatapará,
resíduos não perigosos Indaiatuba, Iperó, Itapevi, Jambeiro, Jardinópolis, Mauá, Onda
Verde, Paulínia, Piratininga, Quatá, Rio Claro, Rio das Pedras,
Santana de Parnaíba, Santos, São Paulo, Tremembé.
Empresas coprocessadoras de resíduos – fornos Salto de Pirapora, Cajati e Ribeirão Grande.
de cimento
Incineradores resíduos sólidos industriais Cosmópolis, Guaratinguetá, Suzano e Taboão da Serra.
Fonte: CETESB (2010), elaborado por CETESB (2013).
20º0'0" S
MS MG
22º0'0" S
RJ
Legenda
Limite Municipal
Limite Estadual PR
24º0'0" S
Unidades de tratamento de resíduos sólidos industriais
19 unidades
15 unidades ESCALA GRÁFICA:
SISTEMA DE COORDENADAS
GEOGRÁFICAS
8 unidades DATUM HORIZONTAL:
7 unidades 25 0 25 50 km SIRGAS 2000
6 unidades FONTE: ELABORADO POR:
Centro de Integração e
4 unidades Limite Municipal: IGC, 1:50.000
Gerenciamento de Informações
Limite Estadual: IBGE, 1:2.500.000
3 unidades Resíduos Industriais: CETESB, 2013 DATA: 15/10/2013
2 unidades
1 unidade
Não possui
Figura 50. Distribuição das áreas municipais onde há ocorrência da destinação final dos resíduos industriais no estado
de São Paulo
20º0'0" S
MS MG
22º0'0" S
RJ
Legenda
Limite Municipal PR
Limite Estadual
24º0'0" S
128
11. RESÍDUOS DE MINERAÇÃO
129
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo de áreas impactadas pela extração mineral, tais como a RMSP, o cinturão
Sorocaba-Itu-Campinas, o Vale do Paraíba, o Vale do Ribeira e municípios
adjacentes de Itapeva, Apiaí e Capão Bonito.
O cenário da situação atual do mercado produtor mineral no estado de
São Paulo é apresentado no Mapa da Produção Mineral do Estado de São
Paulo (MPM-ESP) (Figura 51).
Com caráter prospectivo, o MPM-ESP permite a visualização de onde
ocorre a produção mineral paulista, apresentando, dentro de uma mes-
ma base cartográfica: as regiões administrativas e seus respectivos muni-
cípios; a distribuição das habilitações incidentes no território paulista para
minas em operação das substâncias minerais lavradas; uma base geológica
simplificada; a distribuição das principais Unidades de Conservação (UC)
no estado de São Paulo; a infraestrutura primária de transporte rodoviário
e dos principais terminais hidroviários; delimitação das regiões já estuda-
das pelo IPT (ou programadas para estudo) com formulação de modelos
de zoneamento minerário pela metodologia de Ordenamento Territorial
Geomineiro (OTGM); e dados indicativos da evolução recente da arreca-
dação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais
(CFEM) no território paulista.
Tabela 49. Número de minas por porte no estado de São Paulo – consideradas as minas com produção bruta acima de
10.000 t/ano
Classe/Substância Grandes Médias Pequenas Subtotal
Metálicos
46
Alumínio (Bauxita) 1 1
Não-metálicos
Areia 1 86 194 281
Areias industriais 1 4 2 7
Argilas 17 103 120
46
Calcário 4 9 11 24
Caulim 5 5
46
Dolomito e Magnesita 2 2
46
Fosfato 1 1 2
Rochas (Britadas) e Cascalho 33 76 24 133
Rochas Ornamentais 1 1
Rochas Ornamentais – Outras 1 1
Saibro 6 6
46
Talco e outras Cargas Minerais 2 11 13
Total 40 197 359 596
46 Para o presente diagnóstico não serão considerados os resíduos gerados no beneficiamento dessas substâncias, uma
vez que foram considerados no item relativo aos resíduos sólidos Industriais.
130
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo
Figura 51. Produção mineral do estado de São Paulo (MPM-ESP) – 2013
Tabela 50. Quantidade de habilitações para atividades de mineração presentes no território paulista, com data base de
28/06/2013
Regimes de habilitação Quantidade de habilitações
Regime de Concessão de Lavra (RCL) 1732
Regime de Licenciamento (RLi) 852
Regime de Extração (REx) 19
Total de habilitações 2603
Tabela 51. Quantidade de produção de minério do estado de São Paulo no ano de 2009
Substância Produção de minério (t)
Bruta Beneficiada
Areia 74.437.247 7.988.731
Areia industrial 3.913.738 3.143.541
Argilas comuns 8.784.749 1.173.689
Argilas refratárias 58.768 1.214
Bentonita e argilas descorantes 69.104 28.524
Caulim 138.809 87.064
Quartzito industrial 175.189 207.643
Rochas (britadas) e cascalho 73.090.032 71.912.749
Rochas ornamentais (granito e afins) 20.802 6.677
Saibro 575.562 –
Turfa 27.054 10.224
133
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo são resultantes dos processos de beneficiamento a que são submetidas as
substâncias minerais. Esses processos têm a finalidade de padronizar o ta-
manho dos fragmentos, remover minerais associados sem valor econômi-
co e aumentar a qualidade, pureza ou teor do produto final.
O Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), na Resolução no
29, de 11 de dezembro de 2002, em seu artigo 1o, define estéril como qual-
quer material não aproveitável como minério e descartado pela operação
de lavra antes do beneficiamento, em caráter definitivo ou temporário. Re-
jeito é definido como material descartado proveniente de plantas de bene-
ficiamento de minério.
Para fins deste diagnóstico, os resíduos de mineração podem ser miné-
rios pobres, estéreis, rochas, sedimentos de cursos d’água e solos, além de
rejeitos da mineração de agregados para construção civil, de rochas orna-
mentais e argilas (incluindo lodos de decantação de efluentes).
A quantificação dos resíduos de mineração é difícil, devido à complexi-
dade e à diversidade das operações e tecnologias utilizadas nos processos
de extração e beneficiamento das substâncias minerais.
A geração de estéreis está relacionada à geologia e à estratigrafia local,
considerando a camada que será removida no decapeamento da mina para
possibilitar a exploração da substância mineral de interesse, sendo, portan-
to variável em função de cada área de extração.
Já a quantidade de rejeitos está relacionada ao tipo de substância mineral
e ao processo de beneficiamento utilizado, podendo ter características mui-
to diferenciadas, dependendo do processo e dos insumos utilizados. Dessa
forma, pode ser um resíduo inerte, com baixo potencial poluidor, ou pode
adquirir características que o tornem perigoso ou altamente poluente.
Considerando as substâncias minerais objeto deste diagnóstico, confor-
me definido inicialmente, pode-se considerar que a maior parte dos resí
duos de mineração gerados no estado de São Paulo são constituídos de solos
e rochas. Isso porque os resíduos gerados no processo de beneficiamento
de substâncias como a bauxita, o ferro, o fosfato, o calcário e o petróleo
foram considerados no item relativo aos resíduos sólidos industriais.
Observa-se que, na elaboração da Versão Preliminar do Plano Nacional
de Resíduos Sólidos, para o cálculo da produção de rejeitos, foram utili-
zadas as informações contidas nos anuários minerais do Brasil. Essa abor-
dagem metodológica considera a produção de rejeitos como equivalente
à diferença entre a produção bruta e a produção beneficiada das subs-
tâncias minerais. Embora essa estimativa da quantidade de rejeitos seja
generalista, uma vez que contabiliza o volume de rejeitos sem considerar
as características locais das lavras e seus depósitos, a mesma serve como
referência dos volumes totais de rejeitos produzidos por cada substância
(MMA, 2011).
Dessa forma, efetuou-se uma estimativa do percentual e da quantidade
de produção de rejeitos, considerando a metodologia adotada na Versão
Preliminar do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, para os principais mi-
nérios explorados no estado de São Paulo, a partir dos dados no Anuário
Mineral Brasileiro de 2010, do DNPM.
134
Destaca-se, porém, que no referido documento considerou-se como be-
Tabela 52. Barragens de rejeitos de mineração sob fiscalização do DNPM no estado de São Paulo
Município Empreendedor Conteúdo / rejeito
Cajati Bunge Fertilizantes S/A Fosfato
Descalvado Mineração Descalvado Ltda Argila
Caieiras Mineradora Pedrix ltda Granito
Capivari Willendorf Extração e Comécio de Areia ltda – ME Areia
Mogi das Cruzes Embu S/A Engenharia e Comercio Granito
São Paulo Embu S/A Engenharia e Comercio Granito
São Paulo Viterbo Machado Luz Mineração Ltda. Argila
136
contidas no Relatório de Segurança de Barragens, elaborado pela Agência
137
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo 12. RESPONSABILIDADE PÓS-CONSUMO
O conceito de responsabilidade pós-consumo (RPC) é introduzido no
cenário ambiental brasileiro pelo Decreto Estadual no 54.645/2009, que re-
gulamenta a PERS, ao destacar que:
“os fabricantes, distribuidores ou importadores de produtos que, por suas
características, venham a gerar resíduos sólidos de significativo impacto
ambiental, mesmo após o consumo desses produtos, ficam responsáveis
(...) pelo atendimento das exigências estabelecidas pelos órgãos ambientais
e de saúde, especialmente para fins de eliminação, recolhimento, trata-
mento e disposição final desses resíduos, bem como para a mitigação dos
efeitos nocivos que causem ao meio ambiente ou à saúde pública” (Art.
19, Decreto Estadual no 54.645/2009)
139
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo A Resolução SMA no 38/2011 determinou que os fabricantes e impor-
tadores dos produtos relacionados apresentassem, em até 60 dias, uma
proposta de implantação de programa de RPC segundo um conteúdo
mínimo, simples e aberto. Dessa forma, deixou a cargo dos proponentes
a sugestão de formato dos sistemas, responsabilidade de cada partícipe,
metas e cronograma. Ao final, definiu que as propostas seriam analisadas
quanto à pertinência e abrangência, para estabelecimento de Termos de
Compromisso.
Vencido o prazo da Resolução, a SMA recebeu 189 propostas de pro-
gramas de RPC, representando cerca de 2 mil empresas. As propostas fo-
ram analisadas usando como critério a presença dos elementos solicitados
e a cobertura de um maior número de proponentes, selecionando em cada
caso ao menos uma proposta por produto. Os Termos de Compromisso
passaram então a ser estabelecidos pela SMA e Cetesb junto aos setores,
tendo os primeiros quatro sido firmados em fevereiro de 2012. A seguir
apresentam-se o escopo e os resultados, até o momento, de cada um deles.
Cabe ressaltar que esta é uma iniciativa em plena implementação. Atu-
almente estão em discussão Termos de Compromisso para outros segmen-
tos e produtos, além de estar em elaboração uma proposta para inserção do
tema como parte do processo de licenciamento na Cetesb.
Adicionalmente, outra forma do Estado fomentar a criação dos sistemas
de responsabilidade pós-consumo tem sido a inclusão de critérios de logís-
tica reversa nas compras públicas. Em São Paulo, essa estratégia tem sido
gradualmente adotada por meio do Selo Socioambiental, que insere crité-
rios relacionados à sustentabilidade nos cadernos que orientam os proces-
sos licitatórios de todos os órgãos da administração direta e indireta.
Figura 53. Municípios com pontos de coleta de embalagens de óleo lubrificante automotivo do Programa Jogue Limpo
no estado de São Paulo
52º0'0" W 50º0'0" W 48º0'0" W 46º0'0" W
20º0'0" S
MS MG
22º0'0" S
RJ
PR
24º0'0" S
47 Dados de julho de 2014 que são atualizados periodicamente, disponíveis para consulta em: http://www.cetesb.sp.gov.
br/residuos-solidos/responsabilidade-pos-consumo/18-introducao
141
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo Tabela 53. Embalagens plásticas de óleo lubrificante
Nome do programa Programa Jogue Limpo
Outras informações
142
Tabela 54. Embalagens de agrotóxicos
Figura 54. Municípios com unidades de recebimento de embalagens de agrotóxicos do Inpev no estado de São Paulo
52º0'0" W 50º0'0" W 48º0'0" W 46º0'0" W
20º0'0" S
MS MG
22º0'0" S
RJ
PR
24º0'0" S
SISTEMA DE COORDENADAS
ESCALA GRÁFICA: GEOGRÁFICAS
DATUM HORIZONTAL:
Legenda 25 0 25 50 km SIRGAS 2000
Limite Municipal FONTE: ELABORADO POR:
Centro de Integração e
Limite Estadual Limite Municipal: IGC, 1:50.000
Gerenciamento de Informações
Limite Estadual: IBGE, 1:2.500.000
Número de PEVs para embalagens de agrotóxicos PEVs: INPEV DATA: 27/08/2013
Sem informação – 573 municípios
1 PEV – 68 municípios
2 PEVs – 4 municípios
Figura 55. Municípios com centrais de triagem de embalagens de produtos de higiene pessoal, perfumaria, cosméticos,
limpeza e afins que recebem apoio do Programa Dê a Mão para o Futuro no estado de São Paulo
52º0'0" W 50º0'0" W 48º0'0" W 46º0'0" W
20º0'0" S
MS MG 22º0'0" S
RJ
PR
24º0'0" S
SISTEMA DE COORDENADAS
ESCALA GRÁFICA: GEOGRÁFICAS
DATUM HORIZONTAL:
Legenda 25 0 25 50 km SIRGAS 2000
Limite Municipal FONTE: ELABORADO POR:
Centro de Integração e
Limite Estadual Limite Municipal: IGC, 1:50.000
Gerenciamento de Informações
Limite Estadual: IBGE, 1:2.500.000
PEVs PEVs: ABIHPEC e ABIPLA DATA: 28/08/2013
Termo de adesão e convênio de cooperação assinados – 23 municípios
Diagnóstico finalizado.
Aguardando agendamento da prefeitura e cooperativa – 23 municípios
Figura 56. Municípios com PEV para pilhas e baterias portáteis do Programa Abinee Recicla Pilhas no estado de São Paulo
52º0'0" W 50º0'0" W 48º0'0" W 46º0'0" W
20º0'0" S
MS MG
22º0'0" S
RJ
PR
24º0'0" S
Figura 57. Municípios com pontos de coleta para pneus da Reciclanip no estado de São Paulo
52º0'0" W 50º0'0" W 48º0'0" W 46º0'0" W
20º0'0" S
MS MG
22º0'0" S
RJ
PR
24º0'0" S
SISTEMA DE COORDENADAS
ESCALA GRÁFICA: GEOGRÁFICAS
Legenda DATUM HORIZONTAL:
Limite Municipal 25 0 25 50 km SIRGAS 2000
Limite Estadual FONTE: ELABORADO POR:
Centro de Integração e
Número de PEVs para pneus Limite Municipal: IGC, 1:50.000
Gerenciamento de Informações
Limite Estadual: IBGE, 1:2.500.000
Sem informação – 421 municípios PEV: RECICLANP DATA: 27/08/2013
1 PEV – 218 municípios
2 PEVs – 5 municípios
11 PEVs – 1 município
146
Tabela 58. Aparelhos de telefonia móvel celular e de rádio comunicação
Figura 58. Municípios com PEV para aparelhos de telefonia móvel e seus respectivos acessórios no estado de São Paulo
52º0'0" W 50º0'0" W 48º0'0" W 46º0'0" W
20º0'0" S
MS MG
22º0'0" S
RJ
PR
24º0'0" S
Legenda
Limite Municipal ESCALA GRÁFICA:
SISTEMA DE COORDENADAS
GEOGRÁFICAS
Limite Estadual DATUM HORIZONTAL:
Número de pontos de coleta 25 0 25 50 km SIRGAS 2000
Sem informação – 350 municípios FONTE: ELABORADO POR:
Centro de Integração e
até 5 PEVs – 206 municípios Limite Municipal: IGC, 1:50.000
Gerenciamento de Informações
Limite Estadual: IBGE, 1:2.500.000
entre 6 e 10 PEVs – 31 municípios PEVs: Setor de Telefonia Móvel DATA: 28/08/2013
entre 11 e 25 PEVs – 15 municípios
entre 26 e 50 PEVs – 2 municípios
mais de 50 PEVs – 1 município
147
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo Tabela 59. Óleo lubrificante automotivo
Nome do programa Logística Reversa de OLUC (Óleos Lubrificantes Usados ou Contaminados)
Dados do Termo de Compromisso
Data de assinatura do Termo 05 de junho de 2012
Responsável Sindicato Nacional da Indústria do Rerrefino de Óleos Minerais (Sindirrefino)
Signatários • Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes
(Sindicom) (com 9 empresas aderentes);
• Sindicato Interestadual das Indústrias Misturadoras e Envasilhadoras de Produtos
Derivados de Petróleo (Simepetro)(com 28 empresas aderentes);
• Sindicato Interestadual do Comércio de Lubrificantes (Sindlub);
• Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo
(Sindirepa) (com 56 empresas aderentes); e
• Sindicato Nacional da Indústria do Rerrefino de Óleos Minerais (Sindirrefino).
Descrição • os geradores e revendedores de OLUC deverão recolher o resíduo e entregá-lo
exclusivamente aos coletores autorizados;
• os coletores entregarão o OLUC recolhido exclusivamente às empresas rerrefinadoras;
• os rerrefinadores beneficiarão o OLUC recebido conforme a legislação específica,
produzindo óleo básico;
• os produtores e importadores de óleo lubrificante custearão a coleta e destinação do
OLUC.
Metas Coletar OLUC equivalente a 42% do volume de óleo acabado comercializado no estado de
São Paulo (deduzido o volume dispensado de coleta), a ser atingida em 2015.
Resultados até o momento
Data do relatório/ reunião 10 de julho de 2014
Número de PEVs Não há PEV
Quantidade recolhida • 2012 – 126,46 milhões de litros de OLUC (equivale a 41,9%)
• 2013 – 137,75 milhões de litros de OLUC (equivale a 40,7%)
Atendimento à meta Atendida
Outras informações
Página internet do Programa –
Observações –
Fonte: CETESB (2014a), elaborado por CETESB (2014).
Figura 59. Municípios com centros avançados de coleta de óleo lubrificante automotivo no estado de São Paulo
52º0'0" W 50º0'0" W 48º0'0" W 46º0'0" W
20º0'0" S
MS MG
22º0'0" S
RJ
PR
24º0'0" S
SISTEMA DE COORDENADAS
ESCALA GRÁFICA: GEOGRÁFICAS
DATUM HORIZONTAL:
25 0 25 50 km SIRGAS 2000
Legenda FONTE: ELABORADO POR:
Centro de Integração e
Limite Municipal Limite Municipal: IGC, 1:50.000
Gerenciamento de Informações
Limite Estadual: IBGE, 1:2.500.000
Limite Estadual Unidade de Depósito: Sindirrefino DATA: 28/08/2013
Unidades de depósito de óleo lubrificante automotivo
Não possui unidade – 636 municípios
Possui unidade – 9 municípios
148
Tabela 60. Óleo comestível – 1
Figura 60. Municípios com pontos de coleta de óleo comestível do Programa Ação Renove o Meio Ambiente (Sabesp/
Cargill) no estado de São Paulo
52º0'0" W 50º0'0" W 48º0'0" W 46º0'0" W
20º0'0" S
MS MG
22º0'0" S
RJ
Legenda
Limite Municipal
Limite Estadual PR
24º0'0" S
149
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo Tabela 61. Óleo comestível – 2
Nome do programa Programa de Responsabilidade Pós Consumo de Óleo Comestível
Dados do Termo de Compromisso
Data de assinatura 20 de dezembro de 2012
Responsável Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove)
Signatários Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) (4 empresas aderentes)
Descrição • os consumidores devem acondicionar o óleo usado em embalagens e entregar em
um dos pontos de entrega, onde o mesmo será descartado em bombonas;
• as entidades coletoras recolherão o óleo descartado nas bombonas e o encaminhará
ao beneficiamento;
• o óleo recolhido será beneficiado, e as embalagens, recicladas.
Metas • Destinar adequadamente 100% do óleo coletado; e
• Implantar pontos de entrega voluntária:
- 2013: 860 pontos; e
- 2014: 905 pontos.
Resultados até o momento
Data do relatório/ reunião 04 de agosto de 2014
Número de PEVs 908
Quantidade recolhida 2012 – 1.046.000 litros (média de 100 litros/mês/ponto)
2013 – 1.119.600 litros (média de 100 litros/mês/ponto)
Atendimento à meta Atendida
Outras informações
Página internet do Programa www.oleosustentavel.com.br
Observações As empresas já atuam há 7 anos no tema, com diversas ações. No caso de redes de
fast food, restaurantes e estabelecimentos comerciais, o óleo usado já é amplamente
recolhido. Atualmente em discussão um Aditivo para inclusão de novos signatários.
Fonte: CETESB (2014a), elaborado por CETESB (2014).
Figura 61. Municípios com pontos de coleta de óleo comestível no estado de São Paulo (Abiove)
52º0'0" W 50º0'0" W 48º0'0" W 46º0'0" W
20º0'0" S
MS MG 22º0'0" S
RJ
Legenda
Limite Municipal
Limite Estadual
24º0'0" S
Figura 62. Municípios com pontos de coleta de filtros de óleo lubrificante automotivo do Programa Descarte Consciente
Abrafiltros no estado de São Paulo
52º0'0" W 50º0'0" W 48º0'0" W 46º0'0" W
20º0'0" S
MS MG
22º0'0" S
RJ
PR
24º0'0" S
Legenda
Limite Municipal
Limite Estadual ESCALA GRÁFICA:
SISTEMA DE COORDENADAS
GEOGRÁFICAS
Pontos de coleta de filtros de óleo lubrificante automotivo DATUM HORIZONTAL:
Sem informação – 632 municípios 25 0 25 50 km SIRGAS 2000
3 pontos – 1 município 38 pontos – 1 município FONTE: ELABORADO POR:
Centro de Integração e
9 pontos – 1 município 39 pontos – 1 município Limite Municipal: IGC, 1:50.000
Gerenciamento de Informações
Limite Estadual: IBGE, 1:2.500.000
13 pontos – 2 municípios 54 pontos – 1 município Pontos de Coleta: ABRAFILTROS DATA: 28/08/2013
14 pontos – 1 município 64 pontos – 1 município
29 pontos – 1 município 65 pontos – 2 municípios
32 pontos – 1 município 300 pontos – 1 município
Figura 63. Municípios com pontos de consolidação de baterias de chumbo-ácido do Programa de Logística Reversa de
Baterias Automotivas no estado de São Paulo
52º0'0" W 50º0'0" W 48º0'0" W 46º0'0" W
20º0'0" S
MS MG
22º0'0" S
RJ
PR
24º0'0" S
152
Tabela 64. Embalagem de alimentos – Marfrig Alimentos S.A.
Metas A empresa apoiará entidades nos municípios onde possui fábricas no estado de São
Paulo, conforme o seguinte cronograma:
• 2013 – projeto piloto nos municípios de Promissão e Jaguariúna;
• 2014 – implementação nos municípios de Amparo, Nuporanga e Votuporanga; e
• 2015 – implementação nos municípios de São Paulo e Osasco.
Outras informações
Figura 64. Municípios com PEV para embalagens de bebidas do Programa Waste Wise Marfrig no estado de São Paulo
52º0'0" W 50º0'0" W 48º0'0" W 46º0'0" W
20º0'0" S
MS MG
22º0'0" S
RJ
PR
24º0'0" S
SISTEMA DE COORDENADAS
ESCALA GRÁFICA: GEOGRÁFICAS
DATUM HORIZONTAL:
Legenda 25 0 25 50 km SIRGAS 2000
Limite Municipal FONTE: ELABORADO POR:
Centro de Integração e
Limite Estadual Limite Municipal: IGC, 1:50.000
Gerenciamento de Informações
Limite Estadual: IBGE, 1:2.500.000
PEVs para embalagens de alimentos – Mafrig PEVs: Mafrig Alimentos S.A. DATA: 28/08/2013
PEVs 2013 – 2 municípios
PEVs previstos para 2014 – 3 municípios
PEVs previstos para 2015 – 2 municípios
153
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo Tabela 65. Embalagens de bebidas – Bebidas Poty
Nome do programa Programa de Responsabilidade Pós-Consumo de Embalagens de Bebidas
Dados do Termo de Compromisso
Data de assinatura do Termo 02 de abril de 2014
Responsável Bebidas Poty Ltda.
Signatários Bebidas Poty Ltda.
Descrição A empresa instalará PEVs nas dependências da sua rede de comercialização. Cada
estabelecimento se responsabilizará pela respectiva manutenção.
Metas Em 2014, a empresa implantará:
• coleta de 100% das embalagens de vidro e polipropileno PP por meio da logística
de vendas, utilizando embalagens retornáveis, bem como coleta de 100% do
Politereftalato de Etileno PET através dos PEVs;
• quatro PEVs para embalagens PET, sendo dois no município de Olímpia, um no
município de Guapiaçu e um no município de Cedral.
Em 2015, a empresa implantará:
• coleta das embalagens compostas por alumínio nos PEVs já existentes; e
• seis novos PEVs para embalagens PET e alumínio, em seis novos municípios: Novo
Horizonte, Sales, Irapuã, Ibirá, Urupês e Uchoa.
Resultados até o momento
Data do relatório/reunião O Termo de Compromisso foi assinado em abril de 2014, não há resultados disponíveis.
Ações Realizadas –
Atendimento à meta –
Outras informações
Observações –
Figura 65. Municípios com PEV para embalagens de bebidas da Bebidas Poty no estado de São Paulo
52º0'0" W 50º0'0" W 48º0'0" W 46º0'0" W
20º0'0" S
MS MG
22º0'0" S
RJ
PR
24º0'0" S
154
13. ÁREAS DEGRADADAS E ÁREAS CONTAMINADAS
155
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo dades que, por suas características, possam acumular quantidades ou
concentrações de matéria em condições que a tornem contaminada;
• área em processo de monitoramento para encerramento (AME): área
na qual não foi constatado risco ou as metas de remediação foram atin-
gidas após implantadas as medidas de remediação, encontrando-se em
processo de monitoramento para verificação da manutenção das con-
centrações em níveis aceitáveis;
• área reabilitada para o uso declarado (AR): área, terreno, local, instala-
ção, edificação ou benfeitoria anteriormente contaminada que, depois
de submetida às medidas de intervenção, ainda que não tenha sido to-
talmente eliminada a massa de contaminação, tem restabelecido o nível
de risco aceitável à saúde humana, ao meio ambiente e a outros bens a
proteger;
• área com suspeita de contaminação (AS): Área, terreno, local, instala-
ção, edificação ou benfeitoria com indícios de ser uma área contamina-
da conforme resultado da avaliação preliminar, e
• avaliação de risco: é o processo pelo qual são identificados, avaliados e
quantificados os riscos à saúde humana, ao meio ambiente e a outros
bens a proteger.
Figura 67. Evolução do número de áreas comprovadamente contaminadas e cadastradas desde 2002
5.000
4.500 4131
3675 4572
4.000
3.500
2904
3.000 2514
2272
2.500
1822
2.000 1596 1664
1504
1336
1.500
727
1.000
255
500
0
nov (2004)
nov (2005)
nov (2006)
nov (2007)
nov (2008)
nov (2009)
dez (2010)
dez (2011)
dez (2012)
mai (2002)
out (2003)
mai (2005)
mai (2006)
Tabela 66. Distribuição do número de áreas contaminadas no estado de São Paulo, por atividade geradora da contaminação
Região Atividade
Comercial Industrial Resíduos Postos de Acidentes / Desconhecida / Total
combustíveis Agricultura
São Paulo 67 194 31 1.239 8 1.539
RMSP – outros 43 177 22 527 12 781
Interior 74 217 45 1,296 14 1.648
Litoral 28 42 28 240 2 340
Vale do Paraíba 4 51 2 208 1 266
Total 216 681 128 3.510 37 4.572
158
A Figura 68 mostra a distribuição das áreas contaminadas cadastradas,
Figura 68. Distribuição do número de áreas contaminadas, por atividade geradora de contaminação
2% 1%
5%
15%
Tabela 67. Número e respectiva classificação de áreas contaminadas e reabilitadas relacionadas ao descarte de resíduos
até 2012, por atividade no estado de São Paulo
Classificação Tipologia
Resíduos Industrial Comércio Acidentes / agrícola / Total
desconhecida
Contaminada (AC) 59 77 13 0 149
Contaminada sob investigação (AI) 42 53 6 0 101
Em processo de montoramento 19 17 10 0 46
para reabilitação (AME)
Reabilitada (AR) 8 5 4 1 18
Total 128 152 33 1 314
160
Figura 69. Distribuição do número de áreas contaminadas cadastradas, relacionadas ao descarte de resíduos, por tipologia
33
128
Figura 70. Número e respectiva classificação de áreas contaminadas por descarte de resíduos, segundo seu estágio de
gerenciamento
18
46
149
101
Contaminada (AC)
Contaminada sob investigação (I)
Em processo de monitoramento (AME)
Reabilitada (AR)
Figura 71. Municípios com áreas contaminadas e reabilitadas por descarte de resíduos até 2012 no estado de São Paulo
52º0'0" W 50º0'0" W 48º0'0" W 46º0'0" W
20º0'0" S
MS MG
22º0'0" S
RJ
PR
24º0'0" S
161
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo 14. EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Ao refletir sobre as questões relacionadas à gestão dos resíduos sólidos,
as possíveis soluções e ações delineadas sempre apontam para a importân-
cia da educação ambiental.
A visão sistêmica necessária para a gestão de resíduos sólidos (que leve
em consideração as variáveis ambientais, sociais, culturais, econômicas,
tecnológicas e de saúde pública), o senso de corresponsabilidade, coope-
ração e articulação entre o Poder Público e os demais segmentos da socie-
dade e a garantia do direito à informação são princípios da PERS que se
coadunam significativamente com os princípios da educação ambiental.
A educação ambiental, como instrumento da PERS e PNRS, fomenta o
envolvimento e a transformação da sociedade com vistas à promoção de
padrões sustentáveis de produção e consumo, à prevenção da poluição e à
minimização dos resíduos na fonte geradora, assim como ao incentivo às
praticas ambientalmente adequadas de redução, reutilização, recuperação
e reciclagem de resíduos.
O Poder Público tem a competência de promover a educação ambiental,
de forma direta ou por meio de convênios e parcerias com entidades públi-
cas e privadas, entre outros.
No Seaqua, a Coordenadoria de Educação Ambiental (CEA) é o órgão
responsável pelo fomento, planejamento, coordenação e proposição de ca-
nais de comunicação e políticas públicas de educação ambiental.
O Decreto Estadual no 57.817, de 28 de fevereiro de 2012, instituiu o
Programa Estadual de Implementação de Projetos de Resíduos Sólidos,
que criou uma estrutura de quatro projetos para a gestão dos resíduos sóli-
dos, entre eles o de Educação Ambiental, cujos objetivos, definidos em seu
Artigo 5o são:
“I – fomentar e promover ações de Educação Ambiental sobre resíduos sóli-
dos, em especial pela capacitação dos professores da rede pública de ensino;
II – promover a disseminação de informações e orientações sobre a parti-
cipação de consumidores, comerciantes, distribuidores, fabricantes e im-
portadores nos sistemas de responsabilidade pós-consumo;
III – sensibilizar e conscientizar a população sobre suas responsabilida-
des na gestão de resíduos, em especial na coleta seletiva e nos sistemas de
responsabilidade pós-consumo, visando a difundir e consolidar padrões
sustentáveis de produção e consumo;
IV – elaborar e publicar material de orientação sobre a gestão dos resíduos
sólidos.”
162
Como a gestão de recursos hídricos é diretamente impactada pela ges-
B. FEHIDRO
A CEA é o agente técnico do Fehidro para projetos de educação am-
biental, isto é, realiza a orientação e avaliação técnica de projetos financia-
dos pelo fundo.
E. EcoBrinquedotecas
As EcoBrinquedotecas são espaços criados para a integração e aproxi-
mação das crianças, jovens e adultos com as questões ambientais, por meio
da abordagem dos enfoques cognitivo, afetivo, estético e lúdico.
Esses espaços aliam, em sua concepção, o brincar, a educação ambiental
e a produção criativa de objetos lúdicos, a partir da reutilização de mate-
riais recicláveis, favorecendo um resgate de valores como cidadania, coo-
peração, harmonia, justiça, responsabilidade, solidariedade, criatividade,
entre outros, além de estimular a construção de hábitos ecologicamente
corretos.
A SMA tem trabalhado com implementação de EcoBrinquedotecas nos
Centros Municipais de Educação Ambiental e nos parques urbanos, a fim
de enriquecer esses espaços e divulgá-los para frequentadores e estudantes
da rede pública de ensino.
165
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo • Cadernos de Educação Ambiental no 9: Habitação Sustentável – aborda a
adoção de critérios socioambientais na construção e/ou reformas de uma
habitação, de forma a contribuir para a preservação ambiental;
• O que o lixo tem a ver com o clima? – voltada ao público infantil, a car-
tilha, em forma de quadrinhos, conta a história de uma família que
pratica atitudes corretas no dia a dia, colaborando com a preservação
ambiental. Dispõe também de alguns jogos interativos e dicas sobre lim-
peza urbana. Essa publicação foi lançada e distribuída a partir de 2011;
Coleta Seletiva para Prefeituras 11.613 1.500 7.521 2.659 1.664 24.957
O que o Lixo tem a ver com o Clima? – – 201.383 50.838 12.735 264.956
Solicitação de Empréstimo 5 15 10 6 9 45
167
168
Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo
Estudo de Regionalização e Proposição de Arranjos Intermunicipais
Estudo de Regionalização e
Proposição de Arranjos Intermunicipais
+ -
+ -
+
Estudo de Regionalização e Proposição de Arranjos Intermunicipais
+
-
1. Introdução
171
Estudo de Regionalização e Proposição de Arranjos Intermunicipais Por outro lado, diversos órgãos setoriais da Administração Estadual tra-
balham com propostas de regionalização próprias. Esses agrupamentos se
configuram como divisões administrativas e institucionais, definidas por
critérios próprios para atender demandas específicas do setor, como por
exemplo, as Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHIs),
utilizadas pelas Secretarias de Meio Ambiente e de Saneamento e Recursos
Hídricos.
Entretanto, observa-se que a regionalização político-institucional clás-
sica nem sempre atende às necessidades de formulação, implementação e
gestão das políticas públicas, tendo em vista as transformações socioeco-
nômicas ocorridas das últimas décadas. Além disso, os arranjos não abran-
gem a totalidade dos fenômenos e processos físico-territoriais e socioeco-
nômicos, que configuram uma realidade mais complexa, multifacetada e
em rápida transformação, em relação àquela expressa em categorias teóri-
cas ou pelas delimitações político-institucionais (EMPLASA, 2011).
Ademais, a complexidade de escalas, os processos de urbanização e co-
nurbação e as intensas integrações funcionais também dificultam a formu-
lação de propostas de regionalização (EMPLASA, 2011).
Diante disso, entende-se que as propostas de regionalização devem ser
flexíveis, visando subsidiar e não substituir as necessidades específicas do
planejamento e gestão, nem os movimentos e arranjos espontâneos dos
próprios municípios. Essas propostas devem ser vistas como tentativas de
definir um instrumento de integração das políticas públicas nas dimensões
estratégicas e operacionais com a dimensão territorial e os fluxos nela ob-
servados (EMPLASA, 2011).
49 “Art.9o Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração,
redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos”
(Lei no 12.305/2010).
173
Estudo de Regionalização e Proposição de Arranjos Intermunicipais 2. Unidades regionais
Para subsidiar a construção da Proposta de Regionalização do Plano
Estadual de Resíduos Sólidos, foi observada, dentre outras ações estaduais,
a publicação Rede Urbana e Regionalização do Estado de São Paulo elabo-
rada pela Emplasa e Fundação Seade, em 2011. Nela estão compilados os
resultados de dois anos de estudos técnicos acerca da morfologia e hierar-
quia da rede urbana, congregando um retrato da rede de municípios e da
regionalização do território paulista (EMPLASA, 2011).
A modelagem de regionalização apresentada no estudo tem a finalidade
de fornecer subsídios técnicos para processos de formulação, planejamento
e gestão de políticas públicas integradas de desenvolvimento regional, e
para tomada de decisão a respeito da criação de novas unidades regionais.
Ressalta-se que o desenho dos traçados obedece às diretrizes para insti-
tucionalização de unidades regionais definidas na legislação, por meio da
Constituição Federal (Art. 25, §3o), da Constituição Estadual (Art. 153,
§1o), e da Lei Complementar no 760, de 1o de agosto de 1994 (EMPLASA,
2011).
O agrupamento e o enquadramento dos municípios foram realizados
a partir de análises: da dinâmica demográfica, com destaque para os des-
locamentos pendulares; do perfil econômico, por meio da integração fun-
cional entre os centros urbanos com funções polo e a região e das áreas de
influência dos municípios; das condições físico-territoriais, incluindo os
processos de metropolização em curso; e das condições ambientais, con-
siderando a delimitação das bacias hidrográficas, presença de unidades de
conservação e disponibilidade hídrica (EMPLASA, 2011).
A Regionalização do Estado de São Paulo (Figura 72), segundo a Em-
plasa e Fundação Seade, divide o território em 34 unidades, a saber:
• três regiões metropolitanas (RMSP, RMC e RMBS);
• nove aglomerações urbanas (Araçatuba, Araraquara/São Carlos, Bauru,
Jundiaí, Piracicaba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Sorocaba e
São José dos Campos);
• 22 microrregiões (Bragantina, Mantiqueira, Estâncias, Andradina, Avaré,
Barretos, Botucatu, Catanduva, Dracena, Franca, Itapetininga, Lins, Ma-
rília, Ourinhos, Presidente Prudente, São João da Boa Vista, São Roque,
Alto Paraíba, Litoral Norte, Vale do Ribeira, Mogiana e Votuporanga).
20º0'0" S
MR de
Votuporanga MR de
MS MR de Franca MG
Barretos
AU de
MR de São José do Rio Preto
Andradina
AU de
AU Araçatuba MR de Ribeirão Preto
Catanduva
MR de
Dracena
MR de AU de MR de
Lins Araraquara São João da
Boa Vista
22º0'0" S
MR de
MR de Marília
Presidente Prudente AU de MR da
Bauru Mogiana RJ
AU de
Piracicaba MR das MR da
MR de Estâncias Mantiqueira
Ourinhos MR de RM de
Botucatu Campinas
MR de AU de
MR de Bragantina São José
Avaré AU de dos Campos
AU de Jundiaí
Sorocaba MR do
RM de Alto Paraíba
São Paulo
MR de MR do
PR MR de São Roque Litoral Norte
Itapetininga
24º0'0" S
RM da
Baixada SISTEMA DE COORDENADAS
Santista ESCALA GRÁFICA: GEOGRÁFICAS
MR do DATUM HORIZONTAL:
Vale do Ribeira 25 0 25 50 km SIRGAS 2000
Legenda FONTE: ELABORADO POR:
Limite Municipal: IGC, 1:50.000 Centro de Integração e
Limite Municipal Limite UGRHI: IGC, 1:1.000.000 Gerenciamento de Informações
Limite Estadual Unidades Regionais:
EMPLASA/SEADE, 2011 DATA: 16/04/2014
Microrregião – MR
Aglomeração Urbana – AU
Região Metropolitana – RM
175
Estudo de Regionalização e Proposição de Arranjos Intermunicipais Complementar no 1.166, de 09 de janeiro de 2012, e da Região Metropoli-
tana de Sorocaba, pela Lei Complementar no 1.241, de 08 de maio de 2014,
além das Aglomerações Urbanas de Jundiaí e de Piracicaba, instituídas,
respectivamente, pelas Leis Complementares no 1.146, de 24 de agosto de
2011, e no 1.178, de 26 de junho de 2012. Diante disso, o traçado original do
estudo deve sofrer algumas atualizações e o número de unidades regionais
deve ser reduzido, ainda que as duas aglomerações urbanas já tenham sido
previstas, pois seus processos de institucionalização legal já estavam em
curso.
Nas Tabelas 70, 71 e 72 são apresentadas informações sobre a compo-
sição das unidades regionais, a população abrangida e a área ocupada no
território do estado.
Outro recorte que tem sido adotado no estado de São Paulo, exclusi-
vamente para fins de planejamento, é a Macrometrópole Paulista (MMP),
que abrange as cinco regiões metropolitanas do estado já institucionali-
zadas – São Paulo, Campinas, Baixada Santista, Vale do Paraíba e Litoral
Norte e Sorocaba –, as Aglomerações Urbanas de Jundiaí e Piracicaba e a
Microrregião Bragantina (Figura 73). Juntas, congregam 153 municípios,
totalizando cerca de 44 mil km² – equivalente a 16,5% do território paulis-
ta e 0,5% do nacional –, e mais de 30 milhões de pessoas (72% do total da
população do estado), com taxa de urbanização de cerca de 95%. A região
responde ainda por cerca de 80% do PIB estadual e 27% do PIB nacional.
Nesse contexto, vem sendo desenvolvido o Plano de Ação da Macrome-
trópole Paulista (PAM), uma ferramenta de planejamento de longo prazo,
ESTADO DE
SÃO PAULO
MG
22º30'0" S
RJ
SISTEMA DE COORDENADAS
ESCALA GRÁFICA: GEOGRÁFICAS
DATUM HORIZONTAL:
24º0'0" S
12 0 12 24 km SIRGAS 2000
ATL
Limite Estadual: IBGE, 1:2.500.000
Legenda Macrometrópole: EMPLASA DATA: 27/05/2013
Limite Municipal ANO
Limite Estadual OCE
Macrometrópole Paulista
176
Tabela 70. Delimitação de unidades regionais do estado de São Paulo 2010 – regiões metropolitanas
Tabela 71. Delimitação de unidades regionais do estado de São Paulo 2010 –aglomerações urbanas
Aglomerações Municípios
urbanas
Araçatuba Alto Alegre, Araçatuba, Auriflama, Avanhandava, Barbosa, Bento de Abreu, Bilac, Birigui, Braúna, Brejo Alegre,
Buritama, Clementina, Coroados, Gabriel Monteiro, Gastão Vidigal, General Salgado, Glicério, Guararapes,
Guzolândia, Lourdes, Luiziânia, Nova Castilho, Nova Luzitânia, Penápolis, Piacatu, Rubiácea, Santo Antonio do
Aracanguá, Santópolis do Aguapeí, São João de Iracema, Turiúba, Valparaíso.
Total: 31
Araraquara/ Américo Brasiliense, Araraquara, Boa Esperança do Sul, Borborema, Cândido Rodrigues, Descalvado, Dobrada,
São Carlos Dourado, Fernando Prestes, Gavião Peixoto, Ibaté, Ibitinga, Itápolis, Itirapina, Matão, Motuca, Nova Europa,
Pirassununga, Porto Ferreira, Ribeirão Bonito, Rincão, Santa Cruz da Conceição, Santa Cruz das Palmeiras, Santa
Ernestina, Santa Lucia, São Carlos, Tabatinga, Taquaritinga, Trabiju.
Total: 29
Bauru Agudos, Arealva, Avaí, Balbinos, Bariri, Barra Bonita, Bauru, Bocaina, Boracéia, Borebi, Brotas, Cabrália Paulista, Dois
Córregos, Duartina, Iacanga, Igaraçu do Tietê, Itaju, Itapuí, Jaú, Lençóis Paulista, Lucianópolis, Macatuba, Mineiros do
Tietê, Paulistânia, Pederneiras, Pirajuí, Piratininga, Presidente Alves, Reginópolis, Torrinha.
Total: 30
Jundiaí Cabreúva, Campo Limpo Paulista, Itupeva, Jarinu, Jundiaí, Louveira, Várzea Paulista.
Total: 7
Piracicaba Águas de São Pedro, Analândia, Araras, Capivari, Charqueada, Conchal, Cordeirópolis, Corumbataí, Elias Fausto,
Ipeúna, Iracemápolis, Leme, Limeira, Mombuca, Piracicaba, Rafard, Rio Claro, Rio das Pedras, Saltinho, Santa
Gertrudes, Santa Maria da Serra, São Pedro.
Total: 22
Ribeirão Preto Altinópolis, Barrinha, Batatais, Brodowski, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Cravinhos, Dumont, Guariba, Guatapará,
Jaboticabal, Jardinópolis, Luís Antônio, Mococa, Monte Alto, Morro Agudo, Nuporanga, Orlândia, Pitangueiras,
Pontal, Pradópolis, Ribeirão Preto, Sales Oliveira, Santa Cruz da Esperança, Santa Rita do Passa Quatro, Santa Rosa do
Viterbo, Santo Antonio da Alegria, São Simão, Serra Azul, Serrana, Sertãozinho, Taiúva, Tambaú, Taquaral.
Total: 34
São José dos Aparecida, Caçapava, Cachoeira Paulista, Canas, Cruzeiro, Guaratinguetá, Igaratá, Jacareí, Lavrinhas, Lorena,
Campos Monteiro Lobato, Pindamonhangaba, Piquete, Potim, Queluz, Roseira, São José dos Campos, Taubaté, Tremembé.
Total: 19
São José do Adolfo, Altair, Bady Bassitt, Bálsamo, Cajobi, Cedral, Floreal, Guapiaçu, Guaraci, Icém, Ipiguá, Jaci, José Bonifácio,
Rio Preto Macaubal, Magda, Mendonça, Mirassol, Mirassolândia, Monções, Monte Aprazível, Neves Paulista, Nhandeara, Nipoã,
Nova Aliança, Nova Granada, Olímpia, Onda Verde, Orindiúva, Palestina, Paulo de Faria, Planalto, Poloni, Potirendaba,
São José do Rio Preto, Sebastianópolis do Sul, Severínia, Tanabi, Ubarana, Uchôa, União Paulista, Zacarias.
Total: 41
Sorocaba Alumínio, Araçoiaba da Serra, Boituva, Capela do Alto, Cerquilho, Cesário Lange, Conchas, Iperó, Itu, Jumirim,
Laranjal Paulista, Pereiras, Porangaba, Porto Feliz, Quadra, Salto, Salto de Pirapora, Sorocaba, Tatuí, Tietê, Torre de
Pedra, Votorantim.
Total: 22
177
Estudo de Regionalização e Proposição de Arranjos Intermunicipais Tabela 72. Delimitação de unidades regionais do estado de São Paulo 2010 – microrregiões
Microrregiões Municípios
Andradina Andradina, Castilho, Guaraçaí, Ilha Solteira, Itapura, Lavínia, Mirandópolis, Murutinga do Sul, Nova Independência,
Pereira Barreto, Sud Mennucci, Suzanápolis.
Total: 12
Avaré Águas de Santa Bárbara, Arandu, Avaré, Cerqueira César, Iaras, Itatinga, Manduri, Óleo.
Total: 8
Barretos Barretos, Bebedouro, Colina, Colômbia, Guaíra, Jaborandi, Monte Azul Paulista, Pirangi,Taiaçu, Terra Roxa, Viradouro,
Vista Alegre do Alto.
Total: 12
Botucatu Anhembi, Areiópolis, Bofete, Botucatu, Pardinho, Pratânia, São Manuel.
Total: 7
Bragantina Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Bragança Paulista, Joanópolis, Morungaba, Nazaré Paulista, Pedra Bela, Pinhalzinho,
Piracaia, Tuiuti, Vargem.
Total: 11
Catanduva Ariranha, Catanduva, Catiguá, Elisiário, Embaúba, Ibirá, Irapuã, Itajobi, Marapoama, Novais, Novo Horizonte, Palmares
Paulista, Paraíso, Pindorama, Sales, Santa Adélia, Tabapuã, Urupês.
Total: 18
Dracena Adamantina, Dracena, Flora Rica, Flórida Paulista, Inúbia Paulista, Irapuru, Junqueirópolis, Lucélia, Mariápolis, Monte
Castelo, Nova Guataporanga, Osvaldo Cruz, Ouro Verde, Pacaembu, Panorama, Parapuã, Paulicéia, Rinópolis, Sagres,
Salmourão, Santa Mercedes, São João do Pau d’Alho, Tupi Paulista.
Total: 23
Estâncias Águas de Lindóia, Amparo, Lindóia, Monte Alegre do Sul, Serra Negra, Socorro.
Total: 6
Franca Aramina, Buritizal, Cristais Paulista, Franca, Guará, Igarapava, Ipuã, Itirapuã, Ituverava, Jeriquara, Miguelópolis,
Patrocínio Paulista, Pedregulho, Restinga, Ribeirão Corrente, Rifaina, São Joaquim da Barra, São José da Bela Vista.
Total: 18
Itapetininga Alambari, Angatuba, Barão de Antonina, Bernardino de Campos, Bom Sucesso de Itararé, Buri, Campina do Monte
Alegre, Capão Bonito, Coronel Macedo, Fartura, Guapiara, Guareí, Ipaussu, Itaberá, Itaí, Itapetininga, Itapeva,
Itaporanga, Itararé, Nova Campina, Paranapanema, Pilar do Sul, Piraju, Ribeirão Branco, Ribeirão Grande, Riversul, São
Miguel Arcanjo, Sarapuí, Sarutaiá, Taguaí, Taquarituba, Taquarivaí, Tejupá, Timburi.
Total: 34
Lins Cafelândia, Getulina, Guaiçara, Guaimbê, Guarantã, Lins, Pongaí, Promissão, Sabino, Uru.
Total: 10
Litoral Norte Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião, Ubatuba.
Total: 4
Mantiqueira Campos do Jordão, Santo Antonio do Pinhal, São Bento do Sapucaí.
Total: 3
Marília Álvaro de Carvalho, Alvinlândia, Arco Íris, Bastos, Echaporã, Fernão, Gália, Garça, Herculândia, Iacri, Júlio Mesquita,
Lupércio, Marília, Ocauçu, Oriente, Oscar Bressane, Pompéia, Queiroz, Quintana, Tupã, Ubirajara, Vera Cruz.
Total: 22
Mogiana Espírito Santo do Pinhal, Estiva Gerbi, Itapira, Mogi Guaçu, Moji Mirim, Santo Antonio do Jardim.
Total: 6
Ourinhos Assis, Borá, Campos Novos Paulista, Cândido Mota, Canitar, Chavantes, Cruzália, Espírito Santo do Turvo, Florínia,
Ibirarema, Lutécia, Maracaí, Ourinhos, Palmital, Paraguaçu Paulista, Pedrinhas Paulista, Platina, Ribeirão do Sul, Salto
Grande, Santa Cruz do Rio Pardo, São Pedro do Turvo, Tarumã.
Total: 22
Presidente Alfredo Marcondes, Álvares Machado, Anhumas, Caiabu, Caiuá, Emilianópolis, Estrela do Norte, Euclides da Cunha,
Prudente Paulista, Iepê, Indiana, João Ramalho, Marabá Paulista, Martinópolis, Mirante do Paranapanema, Nantes, Narandiba,
Piquerobi, Pirapozinho, Presidente Bernardes, Presidente Epitácio, Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Quatá,
Rancharia, Regente Feijó, Ribeirão dos Índios, Rosana, Sandovalina, Santo Anastácio, Santo Expedito, Taciba, Tarabaí,
Teodoro Sampaio.
Total: 33
São João da Aguaí, Águas da Prata, Caconde, Casa Branca, Divinolândia, Itobi, São João da Boa Vista, São José do Rio Pardo, São
Boa Vista Sebastião da Grama, Tapiratiba, Vargem Grande do Sul.
Total: 11
São Roque Araçariguama¸ Ibiúna, Mairinque, Piedade, São Roque.
Total: 5
Vale do Apiaí, Barra do Chapéu, Barra do Turvo, Cajati, Cananéia, Eldorado, Iguape, Ilha Comprida, Iporanga, Itaóca, Itapirapuã
Ribeira Paulista, Itariri, Jacupiranga, Juquiá, Miracatu, Pariquera-Açu, Pedro de Toledo, Registro, Ribeira, Sete Barras, Tapiraí.
Total: 21
Votuporanga Álvares Florence, Américo de Campos, Aparecida d’Oeste, Aspásia, Cardoso, Cosmorama, Dirce Reis, Dolcinópolis, Estrela
d’Oeste, Fernandópolis, Guarani d’Oeste, Indiaporã, Jales, Macedônia, Marinópolis, Meridiano, Mesópolis, Mira Estrela, Nova
Canaã Paulista, Ouroeste, Palmeira d’Oeste, Paranapuã, Parisi, Pedranópolis, Pontalinda, Pontes Gestal, Populina, Riolândia,
Rubineia, Santa Albertina, Santa Clara d’Oeste, Santa Fé do Sul, Santa Rita d’Oeste, Santa Salete, Santana da Ponte Pensa,
São Francisco, São João das Duas Pontes, Três Fronteiras, Turmalina, Urânia, Valentim Gentil, Vitória Brasil, Votuporanga.
Total: 43
178
que pretende dar suporte à formulação e implementação de políticas pú-
180
Figura 74. Região Metropolitana de São Paulo
ESTADO DE
SÃO PAULO
23º30'0" S
SISTEMA DE COORDENADAS
24º0'0" S
ESCALA GRÁFICA: GEOGRÁFICAS
DATUM HORIZONTAL:
5 0 5 10 km SIRGAS 2000
CO
NTI
FONTE: ELABORADO POR:
 Centro de Integração e
ATL
Limite Municipal: IGC, 1:50.000
Gerenciamento de Informações
Limite Estadual: IBGE, 1:2.500.000
Legenda
ANO Região Metropolitana: EMPLASA DATA: 08/05/2013
Limite Municipal
Limite Estadual
OCE
Região Metropolitana de São Paulo
181
Estudo de Regionalização e Proposição de Arranjos Intermunicipais 2.1.2. Região Metropolitana da Baixada Santista
A Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS), instituída pela
Lei Complementar no 815, de 30 de julho de 1996, é constituída por nove
municípios (Figura 75), onde vivem 1,7 milhões de habitantes (2012), e é
caracterizada por uma grande diversidade socioeconômica e ambiental.
O seu território abriga um dos principais portos da América Latina,
um complexo industrial de grande porte e importante fluxo turístico nas
temporadas, fatores que implicam em significativa geração de resíduos. A
Região ainda possui importantes Unidades de Conservação, marinhas e
terrestres, por exemplo, o Parque Estadual da Serra do Mar, além de áreas
indígenas demarcadas.
Com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execu-
ção das funções públicas de interesse comum na RMBS, foi criada pela Lei
Complementar Estadual no 853, de 23 de dezembro de 1998, a Agência Me-
tropolitana da Baixada Santista (Agem), entidade autárquica que desem-
penha papel de secretaria executiva do Conselho de Desenvolvimento da
Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb) – conselho paritário,
formado por representantes das prefeituras e do Estado.
O Condesb tem caráter normativo e deliberativo e a ele estão vincu-
ladas as Câmaras Temáticas de Saneamento e do Meio Ambiente, fóruns
consultivos, nos quais a questão da gestão de resíduos sólidos vem sendo
discutida.
23º30'0" S
ESTADO DE
SÃO PAULO
24º0'0" S
ICO
ÂNT
ATL
E A NO
OC ESCALA GRÁFICA:
SISTEMA DE COORDENADAS
GEOGRÁFICAS
DATUM HORIZONTAL:
5 0 5 10 km SIRGAS 2000
182
Em 1998, foi regulamentada a criação do Fundo de Desenvolvimento
50 Osmunicípios pertencentes ao recorte da Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos da Baixada Santista (Ugrhi 7)
coincidem com aqueles que compõe a Região Metropolitana da Baixada Santista.
183
Estudo de Regionalização e Proposição de Arranjos Intermunicipais Ainda de acordo com o documento, alguns municípios da Baixada San-
tista realizam o transbordo dos resíduos sólidos urbanos para otimizar o
transporte, mas nem sempre essa atividade é realizada em condições am-
bientais adequadas. Além disso, é apontada a existência de baixos índices
de reaproveitamento e reciclagem na RMBS.
Ademais, o referido plano aponta para algumas questões a serem refle-
tidas, tais como:
• a resistência à adoção de novas tecnologias de reciclagem, tratamento e
disposição final de resíduos sólidos;
• as restrições de uso e ocupação do solo para implantação de unidades de
tratamento de resíduos; carência de áreas em condição técnica e legal-
mente viáveis para instalação de centrais de disposição final de RSU;
• os passivos ambientais ocasionados pela disposição de RSU em aterros.
51 Americana, Arthur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba,
Jaguariúna, Monte Mor, Morungaba, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara d’Oeste, Santo Antônio de Posse,
Sumaré, Valinhos e Vinhedo.
184
A RMC conta com um parque industrial moderno e diversificado e
ESTADO DE
22º30'0" S
SÃO PAULO
23º0'0" S
SISTEMA DE COORDENADAS
ESCALA GRÁFICA: GEOGRÁFICAS
DATUM HORIZONTAL:
4 0 4 8 km SIRGAS 2000
185
Estudo de Regionalização e Proposição de Arranjos Intermunicipais Ao discutir a gestão, esse plano propõe a instituição de Protocolo Re-
gional de Gestão dos Resíduos Sólidos da RMC, contendo: metas para a
minimização, reciclagem e coleta seletiva; integração das alternativas para
tratamento e destinação final dos resíduos sólidos para a região; e o apoio à
formação de consórcios intermunicipais de resíduos sólidos como agentes
reguladores e executores das políticas regionais. São discutidos também
mecanismos de financiamento das propostas apresentadas no Plano.
No Programa de Tratamento e Destinação Final de Resíduos Sólidos Ur-
banos, o Plano Diretor da RMC estipula metas a serem cumpridas de 2012 a
2015, com estimativas de custo para a implantação de duas novas unidades de
tratamento integradas na região: uma na sub-região oeste, constituída pelos
municípios de Americana, Monte Mor, Santa Bárbara d’Oeste, Hortolândia,
Nova Odessa e Sumaré; e outra na sub-região composta pelos municípios de
Artur Nogueira, Cosmópolis, Engenheiro Coelho e Santo Antônio de Posse.
O Plano Diretor prevê ainda a implantação de centrais de beneficia-
mento de RCC na RMC, de duas unidades integradas de compostagem na
região do consórcio formado pelos municípios de Americana, Monte Mor,
Santa Bárbara d’Oeste, Hortolândia, Nova Odessa e Sumaré, até 2011, e de
outra unidade integrada de compostagem na região do consórcio a ser for-
mado por municípios Artur Nogueira, Conchal (não pertencente à RMC),
Cosmópolis, Engenheiro Coelho e Santo Antônio de Posse, podendo ainda
abranger o município de Campinas, até 2015.
Contudo, de acordo com levantamento executado no âmbito deste estu-
do, as diretrizes e metas estabelecidas nesse Plano Diretor não estão, até o
momento, sendo cumpridas pelos municípios da região.
ESTADO DE
22º3'0" S
SÃO PAULO
23º15'0" S
ICO
ÂNT
ATL
E A NO
OC ESCALA GRÁFICA:
SISTEMA DE COORDENADAS
GEOGRÁFICAS
DATUM HORIZONTAL:
7,5 0 7,5 15 km SIRGAS 2000
52 A Ugrhi 2 é composta pelos municípios: São José dos Campos, Taubaté, Guaratinguetá, Lorena, Aparecida do Norte,
Cunha, Jacareí, Bananal, Areias, Cruzeiro, São José do Barreiro, Cachoeira Paulista, Monteiro Lobato, Tremembé, Santa
Isabel, Guararema, Arapeí, Caçapava, Queluz, Canas, Igaratá, Jambeiro, Lagoínha, Lavrinhas, Natividade da Serra, Pin-
damonhangaba, Piquete, Potim, Redenção da Serra, Roseira, Santa Branca, São Luis do Paraitinga, Silveiras.
187
Estudo de Regionalização e Proposição de Arranjos Intermunicipais O Plano Regional Integrado de Saneamento da Ugrhi 3 – Litoral Norte53
aponta que os municípios do Litoral Norte destinam os resíduos sólidos ge-
rados na região em aterros sanitários localizados em Jambeiro e Tremem-
bé, no Vale do Paraíba. No documento também são apresentadas algumas
propostas regionais para a gestão de resíduos, como a criação, no muni-
cípio de Caraguatatuba, de central de triagem para reaproveitamento de
materiais recicláveis; usina de compostagem; aterro sanitário; e aterro para
resíduos sólidos inertes. Discute ainda a implantação de uma Unidade de
Valorização Energética (UVE) para atender todo o Litoral Norte.
Diante dos apontamentos e considerações apresentados nos Planos Re-
gionais Integrados de Saneamento das UGRHIs 1, 2 e 3, da grande extensão
territorial, da complexidade e particularidades da RMVPLN, a qual é di-
vidida em cinco sub-regiões metropolitanas, observa-se a necessidade da
adoção de diferentes soluções no que tange à gestão de resíduos sólidos.
188 53 A Ugrhi 3 é composta pelos municípios: Ubatuba, Caraguatatuba, São Sebastião e Ilha Bela.
Figura 78. Aglomeração Urbana de Jundiaí
ESTADO DE
23º0'0" S
SÃO PAULO
23º15'0" S
SISTEMA DE COORDENADAS
ESCALA GRÁFICA: GEOGRÁFICAS
DATUM HORIZONTAL:
2 0 2 4 km SIRGAS 2000
54 A AUP é composta pelos municípios de: Águas de São Pedro, Analândia, Araras, Capivari, Charqueada, Conchal, Cor-
deirópolis, Corumbataí, Elias Fausto, Ipeúna, Iracemápolis, Leme, Limeira, Mombuca, Piracicaba, Rafard, Rio Claro, Rio
das Pedras, Saltinho, Santa Gertrudes, Santa Maria da Serra e São Pedro.
189
Estudo de Regionalização e Proposição de Arranjos Intermunicipais Os municípios de Piracicaba e Rio Claro apresentam perfil econômico in-
dustrial, e Limeira, perfil multissetorial. A AUP possui ainda duas unidades
de conservação relevantes: a APA Corumbataí/Botucatu/Tejupá – Perímetro
Corumbataí e a APA de Piracicaba e Juqueri-Mirim (EMPLASA, 2011).
A AUP gera mais de 1.100 t/dia de resíduos de RSU. Os municípios de
Corumbataí, Cordeirópolis, Rio Claro, Limeira, Iracemópolis, Charqueada,
Santa Maria da Serra, Rio das Pedras, Rafard e Leme dispõem seus resíduos
localmente, sendo que o último foi avaliado como inadequado de acordo
com o Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Urbanos 2012 da Cetesb. Os
demais municípios dispõem os resíduos gerados em aterros particulares
em outras localidades.
Até a conclusão deste documento, não havia sido instalada nenhuma
câmara temática na AUP para discutir as questões referentes à gestão de
resíduos sólidos.
Diante do breve levantamento realizado acerca das regiões metropo-
litanas e aglomerações urbanas legalmente instituídas, e dos estudos rea-
lizados que tratam, direta ou indiretamente da gestão de resíduos sólidos
nessas regiões, observa-se que os Conselhos de Desenvolvimento, apoiados
pelas Câmaras Temáticas, têm, cada vez mais, se apresentado como o foro
adequado para a discussão de soluções regionalizadas e de possíveis arran-
jos intermunicipais nessas regiões. Além disso, ressalta-se a necessidade de
ações do Estado para catalisar e induzir a elaboração e o fortalecimento de
soluções regionais na gestão integrada de resíduos sólidos.
ESTADO DE
SÃO PAULO
22º30'0" S
SISTEMA DE COORDENADAS
ESCALA GRÁFICA: GEOGRÁFICAS
DATUM HORIZONTAL:
23º0'0" S
4 0 4 8 km SIRGAS 2000
190
3. Soluções consorciadas
55 Eventorealizado anteriormente à promulgação da Lei Complementar no 1241, de 08 de maio de 2014, que cria a
Região Metropolitana de Sorocaba.
195
196
Estudo de Regionalização e Proposição de Arranjos Intermunicipais
tabela 74. Informações sobre os encontros regionais realizados no âmbito do Projeto Girem em 2014, e número de municípios participantes das atividades em grupo
Município Data Municípios convidados Municípios
sede do participantes
evento
Quantidade Municípios Quantidade
Sorocaba 11/02/2014 35 Águas de São Pedro, Alambari, Alumínio, Angatuba, Araçariguama, Araçoiaba da Serra, Avaré, Bofete, Boituva, Buri, Campina do 18
Monte Alegre, Capão Bonito, Capela do Alto, Cerquilho, Cesário Lange, Guareí, Iperó, Itatinga, Jumirim, Laranjal Paulista, Mairinque,
Paranapanema, Pardinho, Pereiras, Porangaba, Porto Feliz, Quadra, Ribeirão Grande, Rio das Pedras, Saltinho, Salto de Pirapora, São Pedro,
São Roque, Sarapuí e Sorocaba.
Presidente 18/02/2014 36 Alfredo Marcondes, Álvares Machado, Anhumas, Caiabu, Caiuá, Dracena, Emilianópolis, Estrela do Norte, Euclides da Cunha Paulista, Flora 25
Prudente Rica, Indiana, Marabá Paulista, Mariápolis, Martinópolis, Mirante do Paranapanema, Nantes, Narandiba, Ouro Verde, Panorama, Piquerobi,
Pirapozinho, Pracinha, Presidente Bernardes, Presidente Epitácio, Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Regente Feijó, Ribeirão dos
Índios, Rosana, Sagres, Sandovalina, Santo Anastácio, Santo Expedito, Taciba, Tarabai e Teodoro Sampaio.
Marília 19/02/2014 38 Alvinlândia, Arco-Íris, Assis, Bastos, Borá, Campos Novos Paulista, Cândido Mota, Cruzália, Echaporã, Florínia, Getulina, Guaimbê, Herculândia, 23
Iacri, Ibirarema, Iepê, João Ramalho, Luiziânia, Lupércio, Lutécia, Maracaí, Marília, Ocauçu, Oriente, Oscar Bressane, Palmital, Paraguaçu
Paulista, Parapuã, Pedrinhas Paulista, Platina, Pompéia, Quatá, Queiroz, Quintana, Rancharia, Santópolis do Aguapeí, Tarumã e Tupã.
Lins 25/02/2014 35 Alto Alegre, Arealva, Avaí, Avanhandava, Balbinos, Barbosa, Borborema, Braúna, Cafelândia, Clementina, Coroados, Glicério, Guaiçara, 17
Guarantã, Iacanga, Ibitinga, Itajobi, Itápolis, José Bonifácio, Lins, Marapoama, Nova Europa, Novo Horizonte, Penápolis, Pirajuí, Planalto,
Pongaí, Presidente Alves, Promissão, Reginópolis, Sabino, Tabatinga, Ubarana, Uru e Zacarias.
Lençóis 26/02/2014 37 Águas de Santa Bárbara, Agudos, Álvaro de Carvalho, Anhembi, Areiópolis, Bariri, Barra Bonita, Bocaina, Boracéia, Borebi, Botucatu, 14
Paulista Cabrália Paulista, Conchas, Dois Córregos, Dourado, Duartina, Espírito Santo do Turvo, Fernão, Gália, Garça, Iaras, Igaraçu do Tietê, Itaju,
Itapuí, Lençóis Paulista, Lucianópolis, Macatuba, Mineiros do Tietê, Paulistânia, Pederneiras, Piratininga, Pratânia, Santa Maria da Serra, São
Manuel, Torrinha, Trabiju e Vera Cruz.
Espírito Santo 11/03/2014 35 Aguaí, Águas da Prata, Analândia, Caconde, Casa Branca, Cássia dos Coqueiros, Charqueada, Conchal, Cordeirópolis, Corumbataí, Descalvado, 24
do Pinhal Divinolândia, Espírito Santo do Pinhal, Estiva Gerbi, Ipeúna, Iracemápolis, Itirapina, Itobi, Leme, Mococa, Pirassununga, Porto Ferreira, Santa
Cruz da Conceição, Santa Cruz das Palmeiras, Santa Gertrudes, Santa Rita do Passa Quatro, Santa Rosa de Viterbo, Santo Antônio do Jardim,
São João da Boa Vista, São José do Rio Pardo, São Sebastião da Grama, São Simão, Tambaú, Tapiratiba e Vargem Grande do Sul.
Atibaia 12/03/2014 27 Águas de Lindóia, Amparo, Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Cabreúva, Campo Limpo Paulista, Capivari, Elias Fausto, Itapira, Itupeva, Jarinu, 7
Joanópolis, Lindóia, Louveira, Mogi Mirim, Mombuca, Monte Alegre do Sul, Morungaba, Nazaré Paulista, Pedra Bela, Pinhalzinho, Piracaia,
Rafard, Serra Negra, Socorro, Tuiuti e Vargem.
Santa Fé do 18/03/2014 35 Aparecida d’ Oeste, Aspásia, Auriflama, Dirce Reis, Dolcinópolis, Estrela d’Oeste, General Salgado, Guzolândia, Ilha Solteira, Itapura, Jales, 18
Sul Marinópolis, Mesópolis, Nova Canaã Paulista, Ouroeste, Palmeira d’Oeste, Paranapuã, Pereira Barreto, Pontalinda, Populina, Rubinéia, Santa
Albertina, Santa Clara d’ Oeste, Santa Fé do Sul, Santa Rita d’Oeste, Santa Salete, Santana da Ponte Pensa, São Francisco, São João das Duas
Pontes, Sud Mennucci, Suzanápolis, Três Fronteiras, Turmalina, Urânia e Vitória Brasil.
Fernandópolis 19/03/2014 35 Álvares Florence, Américo de Campos, Cardoso, Cosmorama, Fernandópolis, Floreal, Gestão Vidigal, Guarani d’ Oeste, Indiaporã, Macaubal, 27
Macedônia, Magda, Meridiano, Mira Estrela, Monções, Monte Aprazível, Nhandeara, Nipoã, Nova Castilho, Nova Luzitânia, Orindiúva,
Palestina, Parisi, Paulo de Faria, Pedranópolis, Poloni, Pontes Gestal, Riolândia, São João de Iracema, Sebastianópolis do Sul, Tanabi,
Turiúba, União Paulista, Valentim Gentil e Votuporanga.
tabela 74. Informações sobre os encontros regionais realizados no âmbito do Projeto Girem em 2014, e número de municípios participantes das atividades em grupo (continuação)
Município Data Municípios convidados Municípios
sede do participantes
evento
Quantidade Municípios Quantidade
Valparaíso 25/03/2014 31 Adamantina, Bento de Abreu, Buritama, Castilho, Flórida Paulista, Gabriel Monteiro, Guaraçaí, Guararapes, Inúbia Paulista, Irapuru, 21
Junqueirópolis, Lavínia, Lourdes, Lucélia, Mirandópolis, Monte Castelo, Murutinga do Sul, Nova Guataporanga, Nova Independência,
Osvaldo Cruz, Pacaembu, Paulicéia, Piacatu, Rinópolis, Rubiácea, Salmourão, Santa Mercedes, Santo Antônio do Aracanguá, São João do
Pau d’Alho, Tupi Paulista e Valparaíso.
São José do 26/03/2014 35 Adolfo, Altair, Bady Bassitt, Bálsamo, Cajobi, Catiguá, Cedral, Colina, Colômbia, Elisiário, Embaúba, Guapiaçu, Guaraci, Ibirá, Icém, Ipiguá, 17
Rio Preto Irapuã, Jaci, Mendonça, Mirassol, Mirassolândia, Monte Azul Paulista, Neves Paulista, Nova Aliança, Nova Granada, Novais, Olímpia, Onda
Verde, Potirendaba, Sales, São José do Rio Preto, Severínia, Tabapuã, Uchoa e Urupês.
Batatais 01/04/2014 36 Altinópolis, Aramina, Batatais, Brodowski, Buritizal, Cajuru, Cristais Paulista, Guaíra, Guará, Igarapava, Ipuã, Itirapuã, Ituverava, Jaborandi, 13
Jardinópolis, Jeriquara, Miguelópolis, Morro Agudo, Nuporanga, Orlândia, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Pitangueiras, Pontal, Restinga,
Ribeirão Corrente, Rifaina, Sales Oliveira, Santa Cruz da Esperança, Santo Antônio da Alegria, São Joaquim da Barra, São José da Bela Vista,
Serra Azul, Serrana, Terra Roxa e Viradouro.
São Carlos 02/04/2014 36 Américo Brasiliense, Ariranha, Barrinha, Bebedouro, Boa Esperança do Sul, Brotas, Cândido Rodrigues, Cravinhos, Dobrada, Dumont, 10
Fernando Prestes, Gavião Peixoto, Guariba, Guatapará, Ibaté, Jaboticabal, Luís Antônio, Matão, Monte Alto, Motuca, Palmares Paulista,
Paraíso, Pindorama, Pirangi, Pradópolis, Ribeirão Bonito, Rincão, Santa Adélia, Santa Ernestina, Santa Lúcia, São Carlos, Taiaçu, Taiúva,
Taquaral, Taquaritinga e Vista Alegre do Alto.
Itapeva 08/04/2014 38 Apiaí, Arandu, Barão de Antonina, Barra do Chapéu, Bernardino de Campos, Bom Sucesso de Itararé, Canitar, Cerqueira César, Chavantes, 11
Coronel Macedo, Fartura, Guapiara, Ipaussu, Itaberá, Itaí, Itaóca, Itapeva, Itapirapuã Paulista, Itaporanga, Itararé, Manduri, Nova Campina,
Óleo, Piraju, Ribeira, Ribeirão Branco, Ribeirão do Sul, Riversul, Salto Grande, Santa Cruz do Rio Pardo, São Pedro do Turvo, Sarutaiá, Taguaí,
Taquarituba, Taquarivaí, Tejupá, Timburi e Ubirajara.
São Paulo 09/04/2014 113 Americana, Aparecida, Arapeí, Areias, Artur Nogueira, Arujá, Bananal, Barueri, Bertioga, Biritiba Mirim, Caçapava, Cachoeira Paulista, 56
Caieiras, Cajamar, Campos de Jordão, Canas, Capivari, Caraguatatuba, Carapicuíba, Conchal, Cosmópolis, Cotia, Cruzeiro, Cubatão, Cunha,
Diadema, Elias Fausto, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Engenheiro Coelho, Ferraz de Vasconcelos, Francisco Morato, Franco da Rocha,
Guararema, Guaratinguetá, Guarujá, Guarulhos, Holambra, Hortolância, Igaratá, Ilhabela, Indaiatuba, Itanhaém, Itapecerica da Serra, Itapevi,
Itaquaquecetuba, Itatiba, Jacareí, Jaguariúna, Jambeiro, Jandira, Jundiaí, Juquitiba, Lagoinha, Lavrinhas, Lorena, Lourdes, Mairiporã, Mauá,
Mogi das Cruzes, Mongaguá, Monte Mor, Monteiro Lobato, Morungaba, Natividade da Serra, Nazaré Paulista, Nova Odessa, Osasco, Paraibuna,
Paulínia, Pedreira, Peruíbe, Pindamonhangaba, Piquete, Pirapora do Bom Jesus, Poá, Potim, Praia Grande, Queluz, Redenção da Serra, Ribeirão
Pires, Rio Grande da Serra, Roseira, Salesópolis, Santa Bárbara d’Oeste, Santa Branca, Santa Isabel, Santana de Parnaíba, Santo André, Santo
Antônio de Posse, Santo Antônio do Pinhal, Santos, São Bento do Sapucaí, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São José do Barreiro,
São José dos Campos, São Lourenço da Serra, São Luiz do Paraitinga, São Paulo, São Sebastião, São Vicente, Silveiras, Sumaré, Suzano, Taboão
da Serra, Taubaté, Tremembé, Ubatuba, Valinhos, Vargem Grande Paulista, Várzea Paulista e Vinhedo.
Cananéia 15/04/2014 20 Barra do Turvo, Cajati, Cananéia, Eldorado, Ibiúna, Iguape, Ilha Comprida, Iporanga, Itariri, Jacupiranga, Juquiá, Miracatu, Pariquera-Açu, 8
Pedro de Toledo, Piedade, Pilar do Sul, Registro, São Miguel Arcanjo, Sete Barras e Tapiraí.
197
Estudo de Regionalização e Proposição de Arranjos Intermunicipais Ademais, nas oficinas regionais de 2014 foi apresentado o Panorama dos
Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo, com o convite à participação da
consulta pública aberta no período de 16 de janeiro a 30 de abril de 2014
no website da SMA – a consulta pública teve a finalidade de complementar
e aprimorar as informações presentes nesse diagnóstico, oferecendo sub-
sídios para as demais etapas de elaboração do Plano Estadual de Resíduos
Sólidos, além de possibilitar transparência ao processo.
A realização das oficinas regionais também contribuiu para o levantamen-
to de informações sobre arranjos intermunicipais existentes (Tabela 75).
Figura 80. Material de apresentação dos resultados dos trabalhos em grupo durante o encontro
do Girem realizado no município de Lins (25/02/2014)
198
Tabela 75. Levantamento preliminar de arranjos intermunicipais
Denominação Integrantes Área de atuação* Fonte da informação
AMA – Associação dos Municípios Adolfo, Altair, Álvares Florence, Américo Brasiliense, Américo de Campos, Araraquara, Ariranha, Aspásia, Auriflama, Bady Bassitt, informação não disponível AMA, 2012.
da Araraquarense Bálsamo, Borborema, Brejo Alegre, Buritama, Cajobi, Cândido Rodrigues, Cardoso, Catanduva, Catiguá, Cedral, Colina, Colômbia,
Cosmorama, Dobrada, Elisiário, Embaúba, Estrela d’Oeste, Fernando Prestes, Floreal, Gastão Vidigal, General Salgado, Guaíra,
Guapiaçu, Guaraci, Guarani d’Oeste, Guzolândia, Ibirá, Ibitinga, Icém, Indiaporã, Ipiguá, Irapuã, Itajobi, Itápolis, Jaborandi,
Jaci, Jales, José Bonifácio, Lourdes, Macaubal, Macedônia, Magda, Marapoama, Matão, Mendonça, Meridiano, Mesópolis,
Mira Estrela, Mirassol, Mirassolândia, Monções, Monte Alto, Monte Aprazível, Monte Azul Paulista, Motuca, Neves Paulista,
Nhandeara, Nipoã, Nova Aliança, Nova Canaã Paulista, Nova Castilho, Nova Europa, Nova Granada, Nova Luzitânia, Novais,
Novo Horizonte, Olímpia, Onda Verde, Orindiúva, Ouroeste, Palestina, Palmares Paulista, Palmeira d’Oeste, Paraíso, Paranapuã,
Parisi, Pedranópolis, Pindorama, Pirangi, Planalto, Poloni, Pongaí, Pontalinda, Pontes Gestal, Populina, Potirendaba, Riolândia,
Rubinéia, Sales, Santa Adélia, Santa Clara d’Oeste, Santa Fé do Sul, Santa Rita d’Oeste, Santo Antonio do Aracanguá, São João de
Iracema, São José do Rio Preto, Sebastianópolis do Sul, Severínia, Sud Menucci, Tabapuã, Tabatinga, Taiaçu, Tanabi, Taquaritinga,
Três Fronteiras, Turiúba, Turmalina, Ubarana, Uchoa, União Paulista, Urupês, Valentim Gentil, Votuporanga, Zacarias.
Ammep – Associação dos Alvinlândia, Avaí, Álvaro de Carvalho, Cabrália Paulista, Duartina, Fernão, Garça, Gália, Guarantã, Júlio Mesquita, Lupércio, informação não disponível APM, 2011; Oficina Girem
Municípios da Média Paulista Lucianópolis, Ocauçú, Paulistânia, Piratininga, Presidente Alves, Vera Cruz, Reginópolis. (Itapeva – 08/04/2014).
Amvapa – Consórcio Intermunicipal Águas de Santa Bárbara, Angatuba, Avaré, Barão de Antonina, Cerqueira César, Coronel Machado, Fartura, Iaras, Itaberá, Itaí, saneamento/ APM, 2011; BRASIL, 2014a;
do Alto Vale do Paranapanema Itaporanga, Manduri, Paranapanema, Piraju, Riversul, Sarutaiá, Taquaí, Taquarituba, Tejupá. resíduos sólidos CEPAM, 2014; Oficina Girem
(Itapeva – 08/04/2014).
Cedepar – Consórcio de Estudos, Botucatu, Itatinga, Pardinho. saneamento/ BRASIL, 2014a; CEPAM, 2014.
Recuperação e Desenvolvimento recursos hídricos
Sustentável da Bacia Hidrográfica do
Rio Pardo
Ceriso – Consórcio de Estudos, Alambari, Alumínio, Anhembi, Araçariguama, Araçoiaba da Serra, Boituva, Bofete, Botucatu, Capela do Alto, Cesário Lange, informação não disponível APM, 2011; BRASIL, 2014a;
Recuperação e Desenvolvimento Conchas, Ibiúna, Iperó, Itu, Jumirim, Laranjal Paulista, Mairinque, Pereiras, Piedade, Porangaba, Porto Feliz, Quadra, Salto, CEPAM, 2014; CETESB, 2014a;
das Bacias do Rio Sorocaba Sorocaba, Tatuí, Vargem Grande Paulista. CNRH, 2014; MPSP, 2003.
CIABC – Consórcio Intermunicipal Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul. meio ambiente/ APM, 2011; BRASIL, 2014a;
Grande ABC recursos hídricos CEPAM, 2014; CNRH, 2014;
MPSP, 2003; Oficina Girem
(São Paulo – 09/04/2014).
CIAS – Consórcio Intermunicipal Cajamar, Campo Limpo Paulista, Jundiaí, Louveira, Várzea Paulista, Vinhedo. resíduos sólidos APM, 2011; BRASIL, 2014a;
para o Aterro Sanitário CETESB, 2014a; CEPAM, 2014;
IPEA, 2012a; MPSP, 2003.
CI – Gabriel Monteiro Clementina, Gabriel Monteiro, Piacatu, Santópolis do Aguapeí. informação não disponível BRASIL, 2014a.
CI – Guapiaçu Bady Bassit, Bálsamo, Cedral, Elisiário, Guapiaçu, Ibirá, Ipiguá, Jaci, Mirassol, Mirassolândia, Neves Paulista, Onda Verde, meio ambiente/ BRASIL, 2014a;
Potirendaba, Tabapuã, Uchoa, Urupês. resíduos sólidos GUAPIAÇU, 2014.
Ciga – Consórcio Intermunicipal Indaiatuba, Monte Mor, Elias Fausto, Salto. informação não disponível BRASIL, 2014a.
para a Gestão Ambiental e de
Resíduos Sólidos Integrada
*interface de atuação em: meio ambiente, recursos hídricos, saneamento e resíduos sólidos
199
200
Estudo de Regionalização e Proposição de Arranjos Intermunicipais
Cimbaju – Consórcio Intermunicipal Caieiras, Cajamar, Francisco Morato, Franco da Rocha, Mairiporã. meio ambiente/ BRASIL, 2014a; CEPAM, 2014;
dos Municípios da Bacia do Juqueri saneamento CETESB, 2014a; Oficina Girem
(São Paulo – 09/04/2014).
Cimp – Consórcio Intermunicipal de Altinópolis, Cajuru, Casa Branca, Cássia dos Coqueiros, Mococa, Santa Cruz da Esperança, Santa Rosa de Viterbo, Santo meio ambiente/ BRASIL, 2014a; CEPAM, 2014.
Meio Ambiente Antônio da Alegria, Tambaú. resíduos sólidos
Cioeste – Consórcio Intermunicipal Barueri, Carapicuíba, Cotia, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Santana de Parnaíba. meio ambiente/ CEPAM, 2014; Oficina Girem
da Região Oeste Metropolitana de saneamento/ (São Paulo – 09/04/2014).
São Paulo resíduos sólidos
Cipas – Consórcio Intermunicipal Biritiba Mirim, Salesópolis. resíduos sólidos BRASIL, 2014a; CEPAM, 2014;
para Aterro Sanitário de Biritiba IPEA, 2012a; Oficina Girem (São
Mirim Paulo – 09/04/2014).
Ciprejim – Consórcio Intermunicipal Aguaí, Águas da Prata, Andradas, Casa Branca, Espírito Santo do Pinhal, Pirassununga, Santa Cruz das Palmeiras, Santo meio ambiente/ APM, 2011; CEPAM, 2014;
de Preservação da Bacia do Rio Antônio do Jardim, São João da Boa Vista, Vargem Grande do Sul (em MG: Andradas e Ibitiúra de Minas Gerais). recursos hídricos CNRH, 2014; FEHIDRO, 2014;
Jaguari Mirim MPSP, 2003.
CIRL – Consórcio Intermunicipal Alto Alegre, Barbosa, Penápolis. recursos hídricos APM, 2011; BRASIL, 2014a;
Ribeirão Lajeado CEPAM, 2014; CNRH, 2014.
Cisab – Consórcio Intermunicipal de Alambari, Alumínio, Anhembi, Araçariguama, Araçoiaba da Serra, Bofete, Boituva, Botucatu, Cabreúva, Capela do Alto, informação não disponível BRASIL, 2014a.
Saneamento Básico da Bacia do Rio Cerquilho, Cesário Lange, Conchas, Ibiúna, Iperó, Itu, Jumirim, Laranjal Paulista, Mairinque, Pereiras, Piedade, Porangaba,
Sorocaba e Médio Tietê Porto Feliz, Quadra, Salto, Salto de Pirapora, São Roque, Sarapuí, Sorocaba.
Cisbra – Consórcio Intermunicipal Águas de Lindóia, Amparo, Itapira, Lindóia, Monte Alegre do Sul, Morungaba, Pedra Bela, Pinhalzinho, Santo Antônio de resíduos sólidos BRASIL, 2014a; CEPAM, 2014;
de Saneamento Básico para a Posse, Serra Negra, Socorro, Tuiuti. CETESB, 2014a; Oficina Girem
Região do Circuito das Águas (Atibaia – 12/03/2014).
CITP – Consórcio Intermunicipal dos Andradina, Arealva, Avanhandava, Bariri, Barra Bonita, Bocaina, Boracéia, Borborema, Brotas, Buritama, Cafelândia, meio ambiente/ APM, 2011; BRASIL, 2014a;
Vales dos Rios Tietê-Paraná Castilho, Conchas, Dois Córregos, Iacanga, Ibitinga, Igaraçu do Tietê, Ilha Solteira, Itaju, Itapuí, Itu, Jaú, José Bonifácio, recursos hídricos CEPAM, 2014; CITP, 2014; CNRH,
Laranjal Paulista, Lençóis Paulista, Mendonça, Mineiros do Tietê, Mirassol, Novo Horizonte, Pederneiras, Piracicaba, Pirajuí, 2014; MPSP, 2003.
Promissão, Reginópolis, Sabino, Salto, Santa Maria da Serra, São Manuel, Tietê.
Civap – Consórcio Intermunicipal do Assis, Borá, Campos Novos Paulista, Cândido Mota, Cruzália, Echaporã, Florínea, Ibirarema, Iepê, João Ramalho, Lutécia, resíduos sólidos APM, 2011; BRASIL, 2014a;
Vale do Paranapanema Maracaí, Nantes, Ocauçu, Oscar Bressane, Palmital, Paraguaçu Paulista, Pedrinhas Paulista, Platina, Quatá, Rancharia, Santa CEPAM, 2014; CETESB, 2014a;
Cruz do Rio Pardo, Taciba, Tarumã. CNRH, 2014; MPSP, 2003;
Oficina Girem (Marília –
19/02/2014).
*interface de atuação em: meio ambiente, recursos hídricos, saneamento e resíduos sólidos
Tabela 75. Levantamento preliminar de arranjos intermunicipais (continuação)
Denominação Integrantes Área de atuação* Fonte da informação
Codivap – Consórcio de Aparecida, Arapeí, Areias, Bananal, Caçapava, Cachoeira Paulista, Campos do Jordão, Canas, Caraguatatuba, Cruzeiro, meio ambiente/ APM, 2011; CEPAM, 2014;
Desenvolvimento Integrado do Vale Cunha, Guararema, Guaratinguetá, Igaratá, Ilhabela, Jacareí, Jambeiro, Lagoinha, Lavrinhas, Lorena, Mogi das Cruzes, recursos hídricos CETESB, 2014a; CNRH, 2014;
do Paraíba Monteiro Lobato, Natividade da Serra, Nazaré Paulista, Paraibuna, Pindamonhangaba, Piquete, Potim, Queluz, Redenção da MPSP, 2003.
Serra, Roseira, Salesópolis, Santa Branca, Santa Isabel, Santo Antônio do Pinhal, São Bento do Sapucaí, São José do Barreiro,
São José dos Campos, São Luís do Paraitinga, São Sebastião, Silveiras, Taubaté, Tremembé, Ubatuba.
Codenop – Consórcio Público Estrela d’Oeste, Indiaporã, Mesópolis, Miraestrela, Ouroeste, Palmeira d’Oeste, Paranapuã, Populina, São João das Duas meio ambiente/ CEPAM, 2014.
Desenvolvimento do Noroeste Pontes, Turmalina, Vitória Brasil. resíduos sólidos/
Paulista saneamento
Codivar – Consórcio de Apiaí, Barra do Chapéu, Barra do Turvo, Cajati, Cananéia, Eldorado, Iguape, Ilha Comprida, Iporanga, Itaóca, Itariri, resíduos sólidos APM, 2011; CEPAM, 2014;
Desenvolvimento Intermunicipal do Itapirapuã Paulista, Jacupiranga, Juquiá, Juquitiba, Miracatu, Pariquera-Açu, Pedro de Toledo, Peruíbe, Registro. CETESB, 2014a; CNRH, 2014;
Vale do Ribeira MPSP, 2003.
Codralix – Consórcio Intermunicipal Garça, Lupércio, Marília, Ocauçu, Vera Cruz. meio ambiente/ BRASIL, 2014a; CEPAM, 2014;
para Tratamento e Disposição Final resíduos sólidos CETESB, 2014a; IPEA, 2012a.
do Lixo
COMAM – Consórcio de Municípios Altinópolis, Aramina, Batatais, Brodowski, Buritizal, Cravinhos, Cristais Paulista, Franca, Guaíra, Guará, Ituverava, Igarapava, meio ambiente APM, 2011; BRASIL, 2014a;
da Alta Mogiana Itirapuã, Ipuã, Jardinópolis, Jeriquara, Miguelópolis, Nuporanga, Orlândia, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Ribeirão CEPAM, 2014; CETESB, 2014a;
Corrente, Rifaina, Restinga, Santo Antônio da Alegria, São Joaquim da Barra, São José da Bela Vista, Sales Oliveira, Serrana. CNRG, 2014; Oficina Girem
(Batatais – 01/04/2014).
Condemat – Consórcio de Arujá, Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconselos, Guararema, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, meio ambiente/ BRASIL, 2014a; CEPAM, 2014;
Desenvolvimento dos Municípios Santa Isabel, Suzano. resíduos sólidos CETESB, 2014a; Oficina Girem
do Alto Tietê (São Paulo – 09/04/2014).
Condersul – Consórcio de Apiaí, Barra do Chapéu, Bom Sucesso de Itararé, Buri, Campina do Monte Alegre, Capão Bonito, Guapiara, Itaóca, Itapeva, meio ambiente/ APM, 2011; CEPAM, 2014;
Desenvolvimento das Regiões Sul e Itapirapuã Paulista, Itararé, Nova Campina, Ribeirão Branco, Ribeirão Grande, Riversul, Taquarivaí. recursos hídricos CNRH, 2014; FEHIDRO, 2014;
Sudoeste do Estado de São Paulo MPSP, 2003; Oficina Girem
(Itapeva – 08/04/2014).
Conirpi – Consórcio Intermunicipal Cabreúva, Indaiatuba, Itu, Salto. meio ambiente/ BRASIL, 2014a; CEPAM, 2014;
do Ribeirão Piraí recursos hídricos CNRH, 2014; FEHIDRO, 2014.
Conisud – Consórcio Intermunicipal Cotia, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra, Vargem meio ambiente/ BRASIL, 2014a; CEPAM, 2014;
da Região Sudoeste da Grande São Grande Paulista. recursos hídricos CETESB, 2014a; Oficina Girem
Paulo (São Paulo – 09/04/2014).
Consab – Consórcio Intermunicipal Artur Nogueira, Conchal, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Mogi Mirim. meio ambiente/ BRASIL, 2014a; CEPAM, 2014;
na Área de Saneamento Ambiental saneamento/resíduos CETESB, 2014a; Oficina Girem
sólidos (São Carlos – 02/04/2014).
Consaúde – Consórcio Apiaí, Barra do Chapéu, Barra do Turvo, Cananéia, Cajati, Eldorado, Iguape, Ilha Comprida, Iporanga, Itanhaém, Itapirapuã resíduos sólidos APM, 2011; CEPAM, 2014.
Intermunicipal de Saúde do Paulista, Itaóca, Jacupiranga, Juquiá, Miracatu, Peruíbe, Pariquera-Açu, Pedro de Toledo, Mongaguá, Registro, Ribeira, Sete
Vale do Ribeira Barras,Tapiraí.
*interface de atuação em: meio ambiente, recursos hídricos, saneamento e resíduos sólidos
201
202
Estudo de Regionalização e Proposição de Arranjos Intermunicipais
Figura 81. Prioridades de número 1 para a definição de arranjos intermunicipais apontadas pelos municípios nas oficinas do Girem 2014
52º0'0" W 50º0'0" W 48º0'0" W 46º0'0" W
20º0'0" S
MR DE
VOTUPORANGA
MR DE MR DE
BARRETOS FRANCA MG
MS
AU DE
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
MR DE
ANDRADINA
AU DE
RIBEIRÃO PRETO
AU ARAÇATUBA MR DE
CATANDUVA
MR DE
DRACENA AU DE
MR DE ARARAQUARA MR DE
LINS SÃO JOÃO DA
BOA VISTA
22º0'0" S
MR DE
MR DE MARÍLIA
PRESIDENTE PRUDENTE AU DE MR DA
BAURU MOGIANA
AU DE
RJ
PIRACICABA MR DAS
MR DE ESTÂNCIAS
OURINHOS MR DE RM DE
BOTUCATU CAMPINAS
MR DE RM DO VALE DO PARAÍBA
MR DE BRAGANTINA
AVARÉ AU DE E DO LITORAL NORTE
AU DE JUNDIAÍ
Legenda SOROCABA
Limite Municipal RM DE
SÃO PAULO
Limite Estadual MR DE
Unidades Regionais PR MR DE SÃO ROQUE
ITAPETININGA
AU – Aglomeração Urbana
24º0'0" S
MR – Microrregião RM DA
RM – Região Metropolitana BAIXADA SISTEMA DE COORDENADAS
SANTISTA ESCALA GRÁFICA: GEOGRÁFICAS
Prioridades levantadas no GIREM MR DO DATUM HORIZONTAL:
RCC VALE DO RIBEIRA 25 0 25 50 km SIRGAS 2000
Aterro Sanitário Regional FONTE: ELABORADO POR:
Limite Municipal: IGC, 1:50.000 Centro de Integração e
Compostagem Limite Estadual: IGGE, 1:2.500.000 Gerenciamento de Informações
Coleta Seletiva Prioridades: GIREM
Un. Regionais: EMPLASA/SEADE, 2011 DATA: 08/05/2014
RSS
Pneus Inservíveis
Usina de Transformação de RSU
20º0'0" S
MR DE
VOTUPORANGA
MR DE MR DE
BARRETOS FRANCA MG
MS
AU DE
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
MR DE
ANDRADINA
AU DE
RIBEIRÃO PRETO
AU ARAÇATUBA MR DE
CATANDUVA
MR DE
DRACENA AU DE
MR DE ARARAQUARA MR DE
LINS SÃO JOÃO DA
BOA VISTA
22º0'0" S
MR DE
MR DE MARÍLIA
PRESIDENTE PRUDENTE AU DE MR DA
BAURU MOGIANA
AU DE
RJ
PIRACICABA MR DAS
MR DE ESTÂNCIAS
OURINHOS MR DE RM DE
BOTUCATU CAMPINAS
MR DE RM DO VALE DO PARAÍBA
MR DE BRAGANTINA
AVARÉ AU DE E DO LITORAL NORTE
Legenda JUNDIAÍ
AU DE
Limite Municipal SOROCABA
Limite Estadual RM DE
SÃO PAULO
Unidades Regionais MR DE
AU – Aglomeração Urbana PR MR DE SÃO ROQUE
ITAPETININGA
MR – Microrregião
24º0'0" S
RM – Região Metropolitana RM DA
Segundo nível de prioridades levantadas no GIREM BAIXADA SISTEMA DE COORDENADAS
SANTISTA ESCALA GRÁFICA: GEOGRÁFICAS
RCC MR DO DATUM HORIZONTAL:
Aterro Sanitário Regional VALE DO RIBEIRA 25 0 25 50 km SIRGAS 2000
Compostagem FONTE: ELABORADO POR:
Limite Municipal: IGC, 1:50.000 Centro de Integração e
Coleta Seletiva Limite Estadual: IGGE, 1:2.500.000 Gerenciamento de Informações
RSS Prioridades: GIREM
Un. Regionais: EMPLASA/SEADE, 2011 DATA: 09/05/2014
Pneus Inservíveis
Lâmpadas
Resíduos – Logística Reversa
205
206
Estudo de Regionalização e Proposição de Arranjos Intermunicipais
Figura 83. Prioridades de número 3 para a definição de arranjos intermunicipais apontadas pelos municípios nas oficinas do Girem 2014
52º0'0" W 50º0'0" W 48º0'0" W 46º0'0" W
20º0'0" S
MR DE
VOTUPORANGA
MR DE MR DE
BARRETOS FRANCA MG
MS
AU DE
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
MR DE
ANDRADINA
AU DE
RIBEIRÃO PRETO
AU ARAÇATUBA MR DE
CATANDUVA
MR DE
DRACENA AU DE
MR DE ARARAQUARA MR DE
LINS SÃO JOÃO DA
BOA VISTA
22º0'0" S
MR DE
MR DE MARÍLIA
PRESIDENTE PRUDENTE AU DE MR DA
BAURU MOGIANA
AU DE
RJ
PIRACICABA MR DAS
MR DE ESTÂNCIAS
OURINHOS MR DE RM DE
BOTUCATU CAMPINAS
Legenda MR DE RM DO VALE DO PARAÍBA
MR DE BRAGANTINA
AVARÉ AU DE E DO LITORAL NORTE
Limite Municipal
AU DE JUNDIAÍ
Limite Estadual SOROCABA
Unidades Regionais RM DE
AU – Aglomeração Urbana SÃO PAULO
MR – Microrregião PR MR DE
MR DE SÃO ROQUE
RM – Região Metropolitana ITAPETININGA
Terceiro nível de prioridades levantadas no GIREM
24º0'0" S
RM DA
RCC BAIXADA SISTEMA DE COORDENADAS
Aterro Sanitário Regional SANTISTA ESCALA GRÁFICA: GEOGRÁFICAS
Compostagem MR DO DATUM HORIZONTAL:
VALE DO RIBEIRA 25 0 25 50 km SIRGAS 2000
Coleta Seletiva
RSS FONTE: ELABORADO POR:
Limite Municipal: IGC, 1:50.000 Centro de Integração e
Pneus Inservíveis Limite Estadual: IGGE, 1:2.500.000 Gerenciamento de Informações
Prioridades: GIREM
Lâmpadas Un. Regionais: EMPLASA/SEADE, 2011 DATA: 09/05/2014
Resíduos – Logística Reversa
Resíduos Cemiteriais
Novas Tecnologias
Figura 85. Fatores que dificultam a implantação de arranjos intermunicipais elencados para o item “aterro sanitário regional”
durante as atividades realizadas nas oficinas regionais do Girem 2014
Escolha da área e do município sede do aterro 20%
Questões políticas 14%
Logística de transporte dos resíduos 12%
Falta de recursos 9%
Restrições ambientais e geográficas à
implantação do aterro 8%
Falta de comprometimento e compreensão sobre a
gestão integrada dos resíduos sólidos 8%
Gestão e gerenciamento do consórcio 5%
Alinhamento de políticas públicas entre os municípios 4%
Desigualdades dos recursos disponíveis entre os municípios 3%
Diferença do nº de habitantes entre os municípios 3%
Ausência de políticas públicas regionais de resíduos sólidos 2%
Falta de estrutura administrativa 2%
Figura 86. Fatores que facilitam a implantação de arranjos intermunicipais elencados para o item “resíduos da construção
civil” durante as atividades realizadas nas oficinas regionais do Girem 2014
Destinação ambientalmente correta dos resíduos 21%
Redução de custos e otimização do recurso 11%
Logística de transporte/conurbação 11%
Ganho de escala econômica e ambiental 11%
Facilidade de acesso a recursos 7%
Geração de emprego e renda 6%
Pré-existência de um consórcio/identidade regional 5%
Aumento da vida útil do aterro 4%
Maior corpo técnico, maior infraestrutura e tecnologias 4%
Disponibilidade de áreas para aterro em outros municípios 4%
Apoio político 3%
Equalizar as diferenças entre os municípios 2%
Facilidade de interlocução entre os municípios 2%
Similaridade na composição e volume de resíduos gerados 2%
207
Fonte: SÃO PAULO (2014b), elaborado por SMA/CPLA (2014).
Estudo de Regionalização e Proposição de Arranjos Intermunicipais Figura 87. Fatores que dificultam a implantação de arranjos intermunicipais elencados para o item “resíduos da
construção civil” durante as atividades realizadas nas oficinas regionais do Girem 2014
Questões políticas 24%
Desproporcionalidade orçamentária e falta de recursos 13%
Logística de transporte 11%
Falta de estrutura administrativa 8%
Ausência de estruturas como aterro, ATT e PEVs 6%
Escolha da área e local para implantar o aterro/ATT 6%
Questões operacionais das estruturas de gerenciamento 6%
Licenciamento das áreas 5%
Falta de informação, conscientização, participação 5%
Realização de estudos técnicos para diagnóstico e 3%
estruturas necessárias
Assimetria entre os municípios da região 3%
Gestão intermunicipal 2%
Integração de instrumentos de fiscalização da 2%
disposição irregular
Integração entre as políticas municipais voltadas ao RCC 2%
Figura 88. Oficina de regionalização, realizada em 05 de maio de 2014, pelo Grupo de Trabalho de Resíduos Sólidos
Critérios de regionalização elencados – em tarjetas rosa – para apoio técnico à proposta de regionalização com o recorte
de gestão de resíduos sólidos.
213
Estudo de Regionalização e Proposição de Arranjos Intermunicipais Figura 88. Oficina de regionalização, realizada em 05 de maio de 2014, pelo Grupo de Trabalho de Resíduos Sólidos
(continuação)
Discussão sobre a escala de geração – definição de 350 toneladas/dia como escala de partida para viabilização de
empreendimento – e logística de resíduos sólidos. Base adotada: unidades regionais da Emplasa (2011).
Dinâmica da oficina: sobreposição de mapas. Destaque ao documento final com proposta de regionalização traçada pelo GT;
informação posteriormente explicitada em tabela (Tabela 07).
214
Figura 89. Unidades regionais do estado de São Paulo 2010, exceto regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas, Baixada Santista e Vale do Paraíba e Litoral Norte e aglomerações urbanas de Jundiaí e Piracicaba
Legenda 13 – MR de Franca
1 – AU de Ribeirão Preto 14 – MR de Botucatu
2 – AU de Araraquara 15 – MR de Itapetininga
22
3 – AU de Bauru 16 – MR de Barretos
13 4 – AU de Sorocaba 17 – MR de Catanduva
16 5 – AU de São José do Rio Preto 18 – MR de Lins
05 6 – AU de Araçatuba 19 – MR de Marília
23
7 – MR de São João da Boa Vista 20 – MR de Avaré
06 01 8 – MR da Mogiana 21 – MR de Ourinhos
17 9 – MR das Estâncias 22 – MR de Votuporanga
24 10 – MR Bragantina 23 – MR de Andradina
18 02 11 – MR de São Roque 24 – MR de Dracena
07 12 – MR do Vale do Ribeira 25 – MR de Presidente Prudente
25 19
03 08
09
21
14
20 10
04
15 11
12
215
Figura 90. Faixas de geração de resíduos sólidos urbanos
Legenda
Faixas de geração de resíduos conforme faixa populacional urbana
até 25.000 habitantes – 0,7 kg/hab/dia
25.001 – 100.000 habitantes – 0,8kg/hab/dia
100.001 – 500.00 habitantes – 0.9kg/hab/dia
mais de 500.000 habitantes – 1,1kg/hab/dia
216
Figura 91. Principais redes viárias do estado de São Paulo
SP
31
0
SP 330
SP
30
0
SP 2
70
SP 116
300 SP 3 SP 0 BR
SP 28 48 65
0
SP 3
30
BR 381
SP 280
SP
09
070
9
SP
SP 270
SP 1
50
SP 16
0
6
BR 11
217
Figura 92. Municípios do estado de São Paulo com população acima de 100.000 habitantes
Legenda
Municípios com população maior que 100.000 habitantes
218
Tabela 76. Proposta preliminar de regionalização do estado de São Paulo com o recorte de gestão de resíduos sólidos
Unidades regionais: Municípios Caracterização População Geração Estudo de regionalização
microrregiões (MR) (hab) RSU
e aglomerações (t/dia) Proposta Arranjos Tópicos prioritários Sist. trat. e disp. final
urbanas (AU) intermunicipas para soluções RS instalados/em
identificados consorciadas (1) licenciamento (2)
1 – AU Ribeirão Altinópolis, Barrinha, Batatais, Bro- Apresenta economia baseada no 1.488.762 1.282 Sugere-se a busca de soluções compartilhadas, Cimp, Comam RCC, pneus aterro sanitário em
Preto dowski, Cajuru, Cássia dos Coquei- setor agroindustrial fortemente especialmente para RSU e RCC, entre os inservíveis, aterros Guatapará (privado);
ros, Cravinhos, Dumont, Guariba, polarizada por Ribeirão Preto, municípios da própria AU, a qual apresenta sanitários regionais, aterro sanitário
Guatapará, Jaboticabal, Jardinópolis, que possui economia de perfil população suficiente para garantir escala a coleta seletiva, em Jardinópolis
Luis Antonio, Mococa, Monte Alto, multissetorial. Localiza-se em sistemas regionais de tratamento de resíduos compostagem, RSS (privado) –
Morro Agudo, Nuporanga, Orlândia, importante entrocamento de rodovias sólidos e disposição final de rejeitos. Apesar ampliação em
Pitangueiras, Pontal, Pradópolis, Ribei- que fazem ligação com as regiões de ser uma AU extensa, a logística de resíduos processo de
rão Preto, Sales Oliveira, Santa Cruz da metropolitanas, o interior do estado e sólidos é facilitada pela malha viária existente: a licenciamento;
Esperança, Santa Rita do Passa Quatro, o estado de Minas Gerais. SP 330, que corta a AU de norte a sul, e rodovias aterro sanitário
Santa Rosa de Viterbo, Santo Antonio de menor porte e/ou vicinais, com distribuição em Sales Oliveira
da Alegria, São Simão, Serra Azul, ampla pelo território. (privado) – em
Serrana, Sertãozinho, Taiúva,Tambaú processo de
e Taquaral. licenciamento
2 – AU Araraquara/ Américo Brasiliense, Araraquara, Boa Caracteriza-se por uma economia 1.007.023 822 Sugere-se a busca de soluções compartilhadas, Termo de RCC, aterros não identificados
São Carlos Esperança do Sul, Borborema, Cândi- agropecuária de relevância no estado, especialmente para RSU e RCC, entre os Cooperação, sanitários regionais,
do Rodrigues, Descalvado, Dobrada, com destaque para os polos de municípios da própria AU, a qual apresenta AMA, CITP, coleta seletiva,
Dourado, Fernando Prestes, Gavião Araraquara e São Carlos, com PIB de população suficiente para garantir escala a Ciprejim pneus inservíveis,
Peixoto, Ibaté, Ibitinga, Itápolis, Itira- perfil multissetorial sistemas regionais de tratamento de resíduos compostagem
pina, Matão, Motuca, Nova Europa, sólidos e disposição final de rejeitos. Apesar
Pirassununga, Porto Ferreira, Ribeirão de ser uma AU extensa, a logística de resíduos
Bonito, Rincão, Santa Cruz da Concei- sólidos é facilitada pela malha viária existente:
ção, Santa Cruz das Palmeiras, Santa a SP 310, que corta a AU transversalmente, e
Ernestina, Santa Lucia, São Carlos, rodovias de menor porte e/ou vicinais com
Tabatinga, Taquaritinga, Trabiju. distribuição ampla no território.
3 – AU Bauru Agudos, Arealva, Avaí, Balbinos, Bariri, Caracteriza-se por uma economia 877.977 708 Sugere-se a busca de soluções compartilhadas Ammep, CITP aterros sanitários aterro sanitário em
Barra Bonita, Bauru, Bocaina, Boracéia, voltada para a agropecuária com para RSU e RCC entre os municípios da própria regionais, RCC, Piratininga (privado)
Borebi, Brotas, Cabrália Paulista, Dois incentivos do Pró-álcool. Além de AU, a qual apresenta população suficiente coleta seletiva,
Córregos, Duartina, Iacanga, Igaraçu Bauru, destaca-se o município de para garantir escala a sistemas regionais de pneus inservíveis,
do Tietê, Itaju, Itapuí, Jaú, Lençóis Pau- Jaú, o segundo com maior porte tratamento de resíduos sólidos e disposição compostagem
lista, Lucianópolis, Macatuba, Mineiros demográfico, sendo que os dois polos final de rejeitos. Apesar de ser uma AU extensa,
do Tietê, Paulistânia, Pederneiras, apresentam perfil multissetorial do a logística de resíduos sólidos é facilitada pela
Pirajuí, Piratininga, Presidente Alves, PIB e densidades demográficas acima malha viária existente: a SP 300, que corta a AU
Reginópolis, Torrinha. de 150 hab/km². transversalmente, e rodovias de menor porte
e/ou vicinais, com distribuição ampla pelo
território. Ainda, visando o ganho de escala,
sugere-se que os municípios da microrregião de
Botucatu se associem àqueles da AU de Bauru
na busca de soluções conjuntas para a gestão e
gerenciamento de resíduos sólidos.
(1) Dados do Projeto Girem 2014. (2) Esta lista não esgota todos os sistemas de de tratamento e disposição final de resíduos instalados ou em licenciamento no estado de São Paulo.
Estudo de Regionalização
Panorama dose Proposição
Resíduos Sólidos
de Arranjos
do Estado
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Estudo de Regionalização
Panorama dose Proposição
Resíduos Sólidos
de Arranjos
do Estado
Intermunicipais
de São Paulo
Tabela 76. Proposta preliminar de regionalização do estado de São Paulo com o recorte de gestão de resíduos sólidos (continuação)
Unidades regionais: Municípios Caracterização População Geração Estudo de regionalização
microrregiões (MR) (hab) RSU
e aglomerações (t/dia) Proposta Arranjos Tópicos prioritários Sist. trat. e disp. final
urbanas (AU) intermunicipas para soluções RS instalados/em
identificados consorciadas (1) licenciamento (2)
4 – AU Sorocaba Araçoiaba da Serra, Boituva, Capela Apresenta perfil econômico 1.380.317 1.244 Sugere-se a busca de soluções compartilhadas, Conirpi, Ciga, RCC, aterros aterro sanitário
do Alto, Cerquilho, Cesário Lange, industrial, composto por municípios especialmente para RSU e RCC, entre os CITP, Ceriso, sanitários em Cesário Lange
Conchas, Iperó, Jumirim, Laranjal polarizados por Sorocaba, com municípios da própria AU, a qual apresenta Cisab regionais, (privado); aterro
Paulista, Pereiras, Porangaba, Porto grande parte de sua população população suficiente para garantir escala a compostagem, sanitário em Iperó
Feliz, Quadra, Salto de Pirapora, ligada às atividades urbanas. sistemas regionais de tratamento de resíduos pneus inservíveis (privado)
Sorocaba, Tatuí, Tietê, Torre de Pedra, sólidos e disposição final de rejeitos (esta AU
Votorantim, Itu, Salto e Alumínio. tornou-se região metropolitana durante a
elaboração deste trabalho – maio de 2014). A
logística de resíduos é facilitada pela existência
de três rodovias principais, SP 300, SP 280 e
SP 270, havendo também ampla distribuicão
de rodovias de menor porte e/ou vicinais.
Visando ao ganho de escala, sugere-se que os
municípios das microrregiões vizinhas – São
Roque e Botucatu – se associem àqueles da AU
de Sorocaba na busca de soluções regionais
para a gestão e gerenciamento de resíduos
sólidos.
5 – AU São José do Adolfo, Altair, Bady Bassit, Bálsamo, Apresenta economia baseada em 783.980 614 Sugere-se a busca de soluções compartilhadas, CI Guapiaçu, RCC, aterros aterro sanitário
Rio Preto Cajobi, Cedral, Floreal, Guapiaçu, atividades agropecuárias, fortemente especialmente para RSU e RCC, entre os AMA, CITP sanitários em Onda Verde
Guaraci, Icém, Ipiguá, Jaci, José polarizada por São José do Rio municípios da própria AU, a qual apresenta regionais, (privado)
Bonifácio, Macaubal, Magda, Preto, que possui economia de perfil população suficiente para garantir escala a compostagem,
Mendonça, Mirassol, Mirassolândia, multissetorial. sistemas regionais de tratamento de resíduos pneus inservíveis,
Monções, Monte Aprazível, Neves sólidos e disposição final de rejeitos. Apesar lâmpadas, novas
Paulista, Nipoã, Nhandeara, Nipoã, de ser uma AU extensa, a logística de resíduos tecnologias
Nova Aliança, Nova Granada, sólidos é facilitada pela malha viária existente:
Olímpia, Onda Verde, Orindiúva, a SP 310, que corta a AU transversalmente, e
Palestina, Paulo de Faria, Planalto, rodovias de menor porte e/ou vicinais, com
Poloni, Potirendaba, São José do Rio distribuição ampla pelo território. Visando ao
Preto, Severínia, Tanabi, Ubarana, ganho de escala, sugere-se que os municípios
União Paulista, Zacarias. da microrregião de Catanduva se associem
àqueles da AU de São José do Rio Preto na
busca de soluções regionais para a gestão e
gerenciamento de resíduos sólidos.
(1) Dados do Projeto Girem 2014. (2) Esta lista não esgota todos os sistemas de de tratamento e disposição final de resíduos instalados ou em licenciamento no estado de São Paulo.
Tabela 76. Proposta preliminar de regionalização do estado de São Paulo com o recorte de gestão de resíduos sólidos (continuação)
Unidades regionais: Municípios Caracterização População Geração Estudo de regionalização
microrregiões (MR) (hab) RSU
e aglomerações (t/dia) Proposta Arranjos Tópicos prioritários Sist. trat. e disp. final
urbanas (AU) intermunicipas para soluções RS instalados/em
identificados consorciadas (1) licenciamento (2)
6 – AU Araçatuba Alto Alegre, Araçatuba, Auriflama, Caracteriza-se pela diversidade 520.845 416 Sugere-se a busca de soluções compartilhadas, CI Gabriel RCC, aterros aterro sanitário em
Avanhandava, Barbosa, Bento de de atividades econômicas, especialmente para RSU e RCC, entre os Monteiro, CIRL, sanitários Araçatuba (privado)
Abreu, Bilac, Birigui, Braúna, Brejo predominando a agropecuária. municípios da própria AU, a qual apresenta Cima,CITP, regionais, – em processo de
Alegre, Buritama, Clementina, Destacam-se os polos de Araçatuba e população suficiente para garantir escala a AMA compostagem, licenciamento
Coroados, Gabriel Monteiro, Birigui, com densidade demográfica sistemas regionais de tratamento de resíduos coleta seletiva,
Gastão Vidigal, General Salgado, acima de 150 hab/km² e perfil sólidos e disposição final de rejeitos. Apesar pneus inservíveis,
Glicério, Guararapes, Guzolândia, econômico multissetorial e de de ser uma AU extensa, a logística de resíduos lâmpadas
Lourdes, Luiziânia, Nova Castilho, serviços, respectivamente. Esses sólidos é facilitada pela malha viária existente:
Nova Luzitânia, Penápolis, Piacatu, polos apresentam tendência à o trecho oeste é cortado pelas rodovias SP
Rubiácea, Santo Antonio do conurbação ao longo da Rodovia 300 e SP 310, paralelas entre si, não havendo
Aracanguá, Santópolis do Aguapeí, Marechal Rondon, principal eixo muitas opções de rodovias de menor porte
São João de Iracema, Turiúba, viário da região. e/ou vicinais; o trecho leste é cortado
Valparaíso. transversalmente pela rodovia SP 300 e por
rodovias de menor porte e/ou vicinais, com
distribuição ampla pelo território.
7 – MR São João Aguaí, Águas da Prata, Caconde, Casa O perfil socioeconômico está 270.109 201 Sugere-se a busca de soluções compartilhadas, Cimp, Ciprejim aterros sanitários não identificados
da Boa Vista Branca, Divinolândia, Itobi, São João baseado na indústria e na agricultura, especialmente para RSU e RCC, com os regionais, RCC,
da Boa Vista, São José do Rio Pardo, cujos principais produtos são municípios da microrregião da Mogiana, para pneus inservíveis
São Sebastião da Grama, Tapiratiba e cana-de-açúcar, café e laranja. O ganho mútuo de escala. Esta microrregião
Vargem Grande do Sul. município-polo concentra o maior tem ampla distribuição de rodovias de menor
PIB e, em segundo lugar, se encontra porte e/ou vicinais, que viabilizam a logística
o município de São José do Rio de resíduos.
Pardo, ambos com perfil produtivo
baseado no setor Serviços.
8 – MR Mogiana Espírito Santo do Pinhal, Estiva Gerbi, É polarizada pelos municípios 327.181 273 Sugere-se a busca de soluções compartilhadas, Ciprejim, aterros sanitários não identificados
Itapira, Mogi Guaçu, Mogi-Mirim e conurbados de Mogi Guaçu e Mogi especialmente para RSU e RCC, com os Cisbra, Consab regionais, RCC,
Santo Antônio do Jardim. Mirim. A atividade econômica municípios das microrregiões de São João da pneus inservíveis
está baseada na agricultura, que, Boa Vista e Estâncias, para ganho mútuo de
articulada à indústria, promove escala. Esta microrregião está entre aquelas
o dinamismo dos complexos que possuem menor território no estado e
agroindustriais da microrregião. ampla distribuição de rodovias de menor porte
e/ou vicinais, que viabilizam a logística de
resíduos.
(1) Dados do Projeto Girem 2014. (2) Esta lista não esgota todos os sistemas de de tratamento e disposição final de resíduos instalados ou em licenciamento no estado de São Paulo.
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Resíduos Sólidos
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Resíduos Sólidos
de Arranjos
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Tabela 76. Proposta preliminar de regionalização do estado de São Paulo com o recorte de gestão de resíduos sólidos (continuação)
Unidades regionais: Municípios Caracterização População Geração Estudo de regionalização
microrregiões (MR) (hab) RSU
e aglomerações (t/dia) Proposta Arranjos Tópicos prioritários Sist. trat. e disp. final
urbanas (AU) intermunicipas para soluções RS instalados/em
identificados consorciadas (1) licenciamento (2)
9 – MR Estâncias Águas de Lindóia, Amparo, Lindóia, Conhecida como Circuito das Águas, 129.384 93 Sugere-se a busca de soluções compartilha- Cisbra, aterros sanitários aterro sanitário em
Monte Alegre do Sul, Serra Negra, possui economia marcada por das, especialmente para RSU e RCC, com os Unicidades, regionais, RCC, Amparo (privado)
Socorro. atividades urbanas sazonais nos municípios da microrregião Bragantina, para Consórcio PCJ coleta seletiva – em processo de
períodos de temporada (hotelaria e ganho mútuo de escala. Esta microrregião está licenciamento
comércio). É servida pelas Rodovias entre aquelas que possuem menor território
Eng. Constantino Cintra, Governador no estado e ampla distribuição de rodovias de
Adhemar Pereira de Barros e Dr. menor porte e/ou vicinais, que facilitam a lo-
Laércio Corte. Faz parte da Ugrhi gística de resíduos. Entretanto, vale ressaltar a
Moji Guaçu, que apresenta balanço dificuldade de se encontrar nesta microrregião
hídrico classificado como crítico. áreas ideais para instalação de sistemas de tra-
tamento de resíduos sólidos e disposição final
de rejeitos, por causa do relevo montanhoso.
10 – MR Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Configurada a partir de critérios 358.515 299 Sugere-se a busca de soluções compartilha- Unicidades, aterros sanitários aterro sanitário
Bragantina Bragança Paulista, Joanópolis, fisico-territoriais provenientes dos das, especialmente para RSU e RCC, com os Cisbra, regionais, RCC, em Bom Jesus dos
Morungaba, Nazaré Paulista, Pedra recursos hídricos e conservação municípios da microrregião das Estâncias, para Consórcio PCJ, coleta seletiva, Perdões (privado)
Bela, Pinhalzinho, Piracaia, Tuiuti, ambiental, foram considerados, ganho de escala mútuo. Esta microrregião está Codivap pneus inservíveis – em processo de
Vargem. ainda, os aspectos inerentes às entre aquelas que possuem menor território licenciamento
relações funcionais. A economia está no estado, sendo cortada na parte sul por duas
baseada nas atividades relacionadas rodovias principais, SP 065 e BR 381. Há ainda
ao setor de serviços, com destaque uma ampla distribuição de rodovias de menor
para os ramos de agropecuária e de porte e/ou vicinais pelo território, que facilitam
turismo. a logística de resíduos. Entretanto, vale ressaltar
a dificuldade de se encontrar nesta microrregião
áreas ideais para instalação de sistemas de trata-
mento de resíduos sólidos e disposição final de
rejeitos, por causa do relevo montanhoso.
11 – MR São Araçariguama, Ibiúna, Mairinque, Localizada no eixo Raposo Tavares 169.320 128 Sugere-se a busca de soluções compartilhadas, Cisab, Ceriso RCC, aterro aterro sanitário
Roque Piedade e São Roque. / Castelo Branco, apresenta especialmente para RSU e RCC, com sanitário regional, em Araçariguama
fortes ligações funcionais com municípios da AU de Sorocaba, visando ganho compostagem (privado) – em
a AU de Sorocaba. Configura-se de escala. A logística de resíduos é facilitada processo de
como microrregião devido à sua pela malha viária existente: duas rodovias licenciamento
homogeneidade fisica e ambiental. principais – SP 280 e SP 270 – cruzam a
Possui economia bastante parte norte da microrregião; na parte central
diversificada, com destaque para há rodovias de menor porte e/ou vicinais
Piedade, de perfil agropecuário de e na parte sul há carência de rodovias. A
relevância no ESP, agrupando ainda microrregião está entre aquelas que possuem
municípios com economia baseada menor território no estado.
na prestação de serviços.
(1) Dados do Projeto Girem 2014. (2) Esta lista não esgota todos os sistemas de de tratamento e disposição final de resíduos instalados ou em licenciamento no estado de São Paulo.
Tabela 76. Proposta preliminar de regionalização do estado de São Paulo com o recorte de gestão de resíduos sólidos (continuação)
Unidades regionais: Municípios Caracterização População Geração Estudo de regionalização
microrregiões (MR) (hab) RSU
e aglomerações (t/dia) Proposta Arranjos Tópicos prioritários Sist. trat. e disp. final
urbanas (AU) intermunicipas para soluções RS instalados/em
identificados consorciadas (1) licenciamento (2)
12 – MR Vale do Apiaí, Barra do Chapéu, Barra do É uma das regiões mais pobres 225.210 145 É uma microrregião extensa, porém com Codivar, aterros sanitários não identificados
Ribeira Turvo, Cajati, Cananeia, Eldorado, do estado. Sua maior vocação é a baixa densidade demográfica, o que Consaúde, regionais, RSS,
Iguape, Ilha Comprida, Iporanga, preservação ambiental, pois seu desfavorece o ganho de escala. Ressalta-se Condersul RCC, resíduos
Itaoca, Itapirapuã Paulista, Itariri, território abriga grande parte dos ainda a dificuldade de se encontrar áreas especiais –
Jacupiranga, Juquiá, Miracatu, remanescentes de mata atlântica e a para instalação de sistemas de tratamento logística reversa
Pariquera-Açu, Pedro de Toledo, maior concentração de Unidades de de resíduos sólidos e disposição final de
Registro, Ribeira, Sete Barras e Tapiraí. Conservação do estado de São Paulo. rejeitos na microrregião, por sua vocação
de preservação ambiental. É cortada
transversalmente pela BR 116, havendo
algumas rodovias de menor porte e/ou vicinais
distribuídas pelo território. Devido a essas
peculiaridades, e por ser uma das regiões mais
pobres do estado, sugere-se atenção especial
– apoio técnico, investimentos financeiros e
incentivos fiscais – por parte do poder público,
tanto na busca de soluções compartilhadas
para resíduos sólidos, quanto na busca de
soluções individuais para os municípios da
microrregião.
13 – MR Franca Aramina, Buritizal, Cristais Paulista, Integra a Ugrhi Sapucaí / Grande, 543.242 443 Sugere-se a busca de soluções compartilhadas, COMAM aterros sanitários aterro sanitário em
Franca, Guará, Igarapava, Ipuã, onde a demanda de água é de 32,2% especialmente para RSU e RCC, entre os regionais, RCC, Guará (privado);
Itirapuã, Ituverava, Jeriquara, da disponibilidade hídrica. municípios da própria microrregião, a qual coleta seletiva, RSS aterro sanitário em
Miguelópolis, Patrocínio Paulista, O município de Franca apresenta apresenta população suficiente para garantir Guará (privado) –
Pedregulho, Restinga, Ribeirão perfil produtivo diversificado, escala a sistemas regionais de tratamento de em processo de
Corrente, Rifaina, São Joaquim da destacando-se ainda outros resíduos sólidos e disposição final de rejeitos. licenciamento
Barra e São José da Bela Vista. municípios com atividades A logística de resíduos é facilitada pela malha
agropecuárias significativas no viária existente: a rodovia SP 330, que corta
contexto do estado. a microrregião de norte a sul, e rodovias
de menor porte e/ou vicinais distribuídas
pelo território. A falta de estrutura instalada
para o gerenciamento de resíduos sólidos
na microrregião, entretanto, requer atenção
especial – apoio técnico – por parte do poder
público na busca por soluções compartilhadas.
(1) Dados do Projeto Girem 2014. (2) Esta lista não esgota todos os sistemas de de tratamento e disposição final de resíduos instalados ou em licenciamento no estado de São Paulo.
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Panorama dose Proposição
Resíduos Sólidos
de Arranjos
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Tabela 76. Proposta preliminar de regionalização do estado de São Paulo com o recorte de gestão de resíduos sólidos (continuação)
Unidades regionais: Municípios Caracterização População Geração Estudo de regionalização
microrregiões (MR) (hab) RSU
e aglomerações (t/dia) Proposta Arranjos Tópicos prioritários Sist. trat. e disp. final
urbanas (AU) intermunicipas para soluções RS instalados/em
identificados consorciadas (1) licenciamento (2)
14 – MR Botucatu Anhembi, Areiópolis, Bofete, Apresenta predominância 191.577 160 A microrregião de Botucatu é pequena e pouco Cedepar, Cisab, aterros sanitários não identificados
Botucatu, Pardinho, Pratânia, São de atividades agropecuárias, populosa e possui posição central no estado, Ceriso regionais, RCC,
Manuel. destacando-se o município fazendo fronteira com RM, AU e microrregiões. coleta seletiva
de Botucatu, com atividade Por essas especificidades, conta com diversas
agropecuária de relevância no opções de consorciamento com municípios
estado. Destaca-se ainda a atividade das unidades regionais vizinhas para ganho de
industrial no município de São escala, a fim de adotar sistemas regionais de
Manuel. tratamento de resíduos sólidos e disposição
final de rejeitos, especialmente para RSU e
RCC. A logística de resíduos é facilitada pela
malha viária existente: é cortada em sua parte
central, na direção leste-oeste, pela rodovia SP
300 e na mesma direção, porém ao sul, pela
rodovia SP 280; há ainda rodovias de menor
porte e/ou vicinais distribuídas pelo território.
Especificamente para ganho mútuo de escala e
considerando a rodovia SP 280, sugere-se que
os municípios desta microrregião busquem
soluções compartilhadas com os municípios da
microrregião de Avaré.
15 – MR Alambari, Angatuba, Barão de Região pouco dinâmica, que 581.327 425 A microrregião conta com população Condersul, aterros sanitários não identificados
Itapetininga Antonina, Bernardino de Campos, apresenta homogeneidade fisico- suficiente para garantir escala a sistemas Amvapa, Cisab, regionais, RCC,
Bom Sucesso de Itararé, Buri, territorial e ambiental. Quase todos regionais de tratamento de resíduos sólidos Ceriso, Ummes coleta seletiva,
Campina do Monte Alegre, os municípios estão localizados na e disposição final de rejeitos. Entretanto, é pneus inservíveis
Capão Bonito, Coronel Macedo, Ugrhi Alto Paranapanema, com bom extensa e servida por somente uma rodovia
Fartura, Guapiara, Guareí, Ipaussu, balanço hídrico. São exceções os de grande porte, SP 270 (em sua parte norte,
Itaberá, Itaí, Itapetininga, Itapeva, municípios de Alambari e Sarapuí, na direção leste-oeste), e por rodovias de
Itaporanga, Itararé, Nova Campina, que, embora pertençam à Ugrhi Tietê menor porte e/ou vicinais distribuídas de
Paranapanema, Pilar do Sul, Piraju, / Sorocaba (balanço hídrico crítico), forma irregular pelo território. Devido a
Ribeirão Branco, Ribeirão Grande, estão nesta MR devido às suas essas peculiaridades, em relação a arranjos
Riversul, São Miguel Arcanjo, Sarapuí, relações funcionais com o município intermunicipais visando à busca de soluções
Sarutaiá, Taguaí, Taquarituba, de Itapetininga. compartilhadas, especialmente para RSU e
Taquarivaí, Tejupá e Timburi. RCC, sugere-se que: os municípios da parte
nordeste da microrregião associem-se aos
municípios da AU de Sorocaba; os municípios
da parte noroeste associem-se aos municípios
da microrregião de Avaré; e que os municípios
da parte central e sul da microrregião
associem-se entre si para ganho de escala.
(1) Dados do Projeto Girem 2014. (2) Esta lista não esgota todos os sistemas de de tratamento e disposição final de resíduos instalados ou em licenciamento no estado de São Paulo.
Tabela 76. Proposta preliminar de regionalização do estado de São Paulo com o recorte de gestão de resíduos sólidos (continuação)
Unidades regionais: Municípios Caracterização População Geração Estudo de regionalização
microrregiões (MR) (hab) RSU
e aglomerações (t/dia) Proposta Arranjos Tópicos prioritários Sist. trat. e disp. final
urbanas (AU) intermunicipas para soluções RS instalados/em
identificados consorciadas (1) licenciamento (2)
16 – MR Barretos Barretos, Bebedouro, Colina, Predominam atividades econômicas 309.201 240 Sugere-se a busca de soluções compartilhadas, Sigeinres, RCC, aterros não identificados
Colômbia, Guaíra, Jaborandi, Monte voltadas para pecuária de corte e leite, especialmente para RSU e RCC, entre os Comam, AMA sanitários
Azul Paulista, Pirangi, Taiaçu, Terra integrando uma rede de agroindústria municípios da própria microrregião, a qual regionais, pneus
Roxa, Viradouro, Vista Alegre do Alto. ligada ao processamento de carne apresenta população suficiente para garantir inservíveis
voltado para os mercados interno e escala a sistemas regionais de tratamento de
externo. É fortemente beneficiada resíduos sólidos e disposição final de rejeitos.
pelo sistema viário estadual e por um A logística de resíduos sólidos é facilitada
conjunto expressivo de estradas vici- pela malha viária existente: a microrregião é
nais. Faz parte das UGRHIs Baixo Pardo cortada por rodovias de menor porte e/ou
/ Grande, Turvo / Grande e Sapucaí / vicinais, bem distribuídas pelo território.
Grande, todas já apresentando pro-
blemas quanto ao balanço hídrico.
17 – MR Ariranha, Catanduva, Catiguá, Voltada para atividades do setor 274.641 206 Sugere-se a busca de soluções compartilhadas, CI – Guapiaçu, aterros sanitários aterro sanitário em
Catanduva Elisiário, Embaúba, Ibirá, Irapuã, agropecuário, principalmente para especialmente para RSU e RCC, com os CI – Rio São regionais, RCC, Catanduva (privado)
Itajobi, Marapoama, Novais, Novo a produção de cana-de-açúcar. municípios da AU de São José do Rio Preto, Domingos, lâmpadas, pneus
Horizonte, Palmares Paulista, Paraíso, Está inserida nas UGRHIs Turvo / para ganho de escala. A logística de resíduos CITP, AMA inservíveis
Pindorama, Sales, Santa Adélia, Grande e Tietê / Batalha, sendo que sólidos é facilitada pela malha viária existente:
Tabapuã, Urupês. na primeira o balanço hídrico já se a microrregião é cortada transversalmente pela
encontra em patamar crítico. rodovia SP 310 e por rodovias de menor porte
e/ou vicinais distribuídas pelo território.
18 – MR Lins Cafelândia, Getulina, Guaiçara, Possui as principais atividades 153.683 113 Sugere-se a busca de soluções compartilhadas, Cima, Ammep, RCC, aterros não identificados
Guaimbê, Guarantã, Lins, Pongaí, econômicas ligadas aos serviços e à especialmente para RSU e RCC, com os municí- CITP, AMA sanitários
Promissão, Sabino, Uru. agropecuária. Seus municípios fazem pios da microrregião de Marília, para ganho de regionais, pneus
parte das UGRHIs 16 – Tietê-Batalha escala, com possível localização de instalações inservíveis,
(sete municípios), 20 – Aguapeí e equipamentos de gerenciamento nos municí- lâmpadas
(dois municípios) e 19 – Baixo Tietê pios fronteiriços. A logística de resíduos sólidos
(um município). O balanço hídrico é facilitada pela malha viária existente: a mi-
da microrregião não apresenta crorregião é cortada transversalmente por uma
problemas graves de demanda rodovia de grande porte, SP 300, e interligada
por água. Embora a URGHI 16 por rodovias de menor porte e/ou vicinais, que
exija atenção, as URGHis 19 e 20 se distribuem pelo território. Ainda, por ser uma
apresentam estados bons e muito microrregião pouco populosa, sugere-se, para
bons, respectivamente. ganho de escala, o consorciamento com muni-
cípios da região sudeste da AU de Araçatuba e/
ou da região nordeste da AU de Bauru.
(1) Dados do Projeto Girem 2014. (2) Esta lista não esgota todos os sistemas de de tratamento e disposição final de resíduos instalados ou em licenciamento no estado de São Paulo.
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Resíduos Sólidos
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Tabela 76. Proposta preliminar de regionalização do estado de São Paulo com o recorte de gestão de resíduos sólidos (continuação)
Unidades regionais: Municípios Caracterização População Geração Estudo de regionalização
microrregiões (MR) (hab) RSU
e aglomerações (t/dia) Proposta Arranjos Tópicos prioritários Sist. trat. e disp. final
urbanas (AU) intermunicipas para soluções RS instalados/em
identificados consorciadas (1) licenciamento (2)
19 – MR Marília Álvaro de Carvalho, Alvinlândia, Arco- Caracteriza-se por uma economia 417.843 334 Sugere-se a busca de soluções compartilhadas, Ammep, coleta seletiva, não identificados
Íris, Bastos, Echaporã, Fernão, Gália, baseada em atividades de serviços, especialmente para RSU e RCC, entre os muni- Cotralix, Civap, aterros sanitários
Garça, Herculândia, Iacri, Júlio de sendo que Marília tem o maior PIB cípios da própria microrregião, a qual apresenta Codralix regionais, RCC,
Mesquita, Lupércio, Marília, Ocauçu, da região. população suficiente para garantir escala a lâmpadas
Oriente, Oscar Bressane, Pompeia, sistemas regionais de tratamento de resíduos
Queiroz, Quintana, Tupã, Ubirajara e sólidos e disposição final de rejeitos. A logística
Vera Cruz. de resíduos sólidos é facilitada pela malha viária
existente: a microrregião é cortada somente
por rodovias de menor porte e/ou vicinais, bem
distribuídas pelo território. A fim de contribuir
para o ganho de escala da microrregião de Lins,
sugere-se o consorciamento entre municí-
pios das duas microrregiões, com possível
localização de instalações e equipamentos de
gerenciamento nos municípios fronteiriços.
20 – MR Avaré Águas de Santa Bárbara, Arandu, Apresenta predominância de ativi- 134.730 97 Sugere-se a busca de soluções compartilhadas, Cedepar, RCC, aterros não identificados
Avaré, Cerqueira César, Iaras, Itatinga, dades agropecuárias, destacando-se especialmente para RSU e RCC, com os municí- Amvapa, sanitários
Manduri, Óleo. o município de Avaré, com atividade pios da microrregião de Botucatu, para ganho Ummes regionais,
agropecuária de relevância no de escala mútuo. A microrregião de Avaré é compostagem
estado. pequena e a logística de resíduos sólidos é faci-
Faz parte das UGRHIs Alto e Médio litada pel malha viária existente: em sua parte
Paranapanema, que possuem balan- norte, a microrregião é cortada transversalmente
ços hídricos bons. pela rodovia SP 280, havendo também rodovias
de menor porte e/ou vicinais distribuídas pelo
território. A fronteira sul, com a microrregião de
Itapetininga, fica muito próxima à rodovia SP
270, o que pode favorecer o consorciamento
com municípios da parte noroeste dessa micror-
região, visando ao ganho de escala.
21 – MR Ourinhos Assis, Borá, Campos Novos Paulista, Caracteriza-se por uma economia 402.587 312 Sugere-se a busca de soluções compartilhadas, Ummes, Civap aterros sanitários Unidade de
Cândido Mota, Canitar, Chavantes, diversificada, com alguns municípios especialmente para RSU e RCC, entre os muni- regionais, RCC, Combustível
Cruzália, Espírito Santo do Turvo, industriais e outros de economia cípios da própria microrregião, a qual apresenta coleta seletiva, Derivado de
Florínea, Ibirarema, Lutécia, Maracaí, baseada no setor serviços e na população suficiente para garantir escala a siste- lâmpadas, resíduos Resíduo em Palmital
Ourinhos, Palmital, Paraguaçu agropecuária. mas regionais de tratamento de resíduos sólidos cemiteriais, (privado) – em
Paulista, Pedrinhas Paulista, Platina, e disposição final de rejeitos. A logística de resídu- resíduos especiais licenciamento
Ribeirão do Sul, Salto Grande, Santa os sólidos é facilitada pela malha viária existente: – logística reversa
Cruz do Rio Pardo, São Pedro do a microrregião é cortada transversalmente pela
Turvo e Tarumã. rodovia SP 270 e por rodovias de menor porte e/
ou vicinais distribuídas pelo território.
(1) Dados do Projeto Girem 2014. (2) Esta lista não esgota todos os sistemas de de tratamento e disposição final de resíduos instalados ou em licenciamento no estado de São Paulo.
Tabela 76. Proposta preliminar de regionalização do estado de São Paulo com o recorte de gestão de resíduos sólidos (continuação)
Unidades regionais: Municípios Caracterização População Geração Estudo de regionalização
microrregiões (MR) (hab) RSU
e aglomerações (t/dia) Proposta Arranjos Tópicos prioritários Sist. trat. e disp. final
urbanas (AU) intermunicipas para soluções RS instalados/em
identificados consorciadas (1) licenciamento (2)
22 – MR Álvares Florence, Américo de A base econômica é a agropecuária, 355.180 257 Sugere-se a busca de soluções compartilhadas, Codenop, AMA aterros sanitários aterro sanitário em
Votuporanga Campos, Aparecida d’Oeste, seguida pelos setores de serviços e especialmente para RSU e RCC, entre os regionais, RCC, Meridiano (privado)
Aspásia, Cardoso, Cosmorama, indústria. Seus municípios integram municípios da própria microrregião, a qual pneus inservíveis,
Dirce Reis, Dolcinópolis, Estrela as UGRHIs Turvo / Grande, onde apresenta população suficiente para garantir coleta seletiva,
d’Oeste, Fernandópolis, Guarani se registra um balanço hídrico escala a sistemas regionais de tratamento de compostagem
d’Oeste, Indiaporã, Jales, Macedônia, crítico, com demandas de água de resíduos sólidos e disposição final de rejeitos.
Marinópolis, Meridiano, Mesópolis, 102,9%, e São José dos Dourados, A logística de resíduos sólidos é facilitada
Mira Estrela, Nova Canaã Paulista, com demanda de água de 17,9% pela malha viária existente: a microrregião é
Ouroeste, Palmeira d’Oeste, da disponibilidade hídrica. Cabe cortada somente por rodovias de menor porte
Paranapuã, Parisi, Pedranópolis, ressaltar que três municípios e/ou vicinais, distribuídas pelo território, entre
Pontalinda, Pontes Gestal, Populina, exercem polarização internamente elas a SP 320. A falta de estrutura instalada
Riolândia, Rubineia, Santa Albertina, à microrregião: Votuporanga, Jales e para o gerenciamento de resíduos sólidos
Santa Clara d’Oeste, Santa Fé do Fernandópolis. na microrregião, entretanto, requer atenção
Sul, Santa Rita d’Oeste, Santa especial – apoio técnico – por parte do poder
Salete, Santana da Ponte Pensa, público na busca por soluções compartilhadas.
São Francisco, São João das Duas
Pontes, Três Fronteiras, Turmalina,
Urânia, Valentim Gentil, Vitória Brasil,
Votuporanga.
23 – MR Andradina Andradina, Castilho, Guaraçaí, Caracteriza-se pela diversidade de 165.753 110 Sugere-se a busca de soluções compartilhadas, CITP, AMA RCC, RSS, não identificados
Ilha Solteira, Itapura, Lavínia, atividades econômicas, destacando- especialmente para RSU e RCC, com os compostagem,
Mirandópolis, Murutinga do Sul, se, com os maiores PIBs, os municípios da microrregião de Dracena, coleta seletiva,
Nova Independência, Pereira Barreto, municípios de Ilha Solteira e Castilho, para ganho mútuo de escala, com possível pneus inservíveis.
Sud Mennucci, Suzanápolis. com perfis produtivos industriais, e localização de instalações e equipamentos de
Andradina, no setor de serviços. gerenciamento nos municípios fronteiriços. A
logística de resíduos sólidos é facilitada pela
malha viária existente: a microrregião é cortada
por duas rodovias de grande porte, SP 310 e
SP 300, paralelas entre si (direção leste-oeste)
e paralelas à fronteira com a microrregião de
Dracena; rodovias de menor porte e/ou vicinais
estão distribuídas pelo território e na direção
norte-sul, fazendo a ligação entre as duas
microrregiões. Ainda, para ganho de escala,
sugere-se consorciamento dos municípios
fronteiriços do leste da microrregião com
aqueles da AU de Araçatuba.
(1) Dados do Projeto Girem 2014. (2) Esta lista não esgota todos os sistemas de de tratamento e disposição final de resíduos instalados ou em licenciamento no estado de São Paulo.
Estudo de Regionalização
Panorama dose Proposição
Resíduos Sólidos
de Arranjos
do Estado
Intermunicipais
de São Paulo
227
228
Estudo de Regionalização
Panorama dose Proposição
Resíduos Sólidos
de Arranjos
do Estado
Intermunicipais
de São Paulo
Tabela 76. Proposta preliminar de regionalização do estado de São Paulo com o recorte de gestão de resíduos sólidos (continuação)
Unidades regionais: Municípios Caracterização População Geração Estudo de regionalização
microrregiões (MR) (hab) RSU
e aglomerações (t/dia) Proposta Arranjos Tópicos prioritários Sist. trat. e disp. final
urbanas (AU) intermunicipas para soluções RS instalados/em
identificados consorciadas (1) licenciamento (2)
24 – MR Dracena Adamantina, Dracena, Flora Rica, Apresenta economia baseada 238.173 163 Sugere-se a busca de soluções compartilhadas, CI – Gestão RCC, aterro aterro sanitário em
Flórida Paulista, Inúbia Paulista, nos setores secundário e terciário. especialmente para RSU e RCC, com os de Resíduos sanitário regional, Parapuã; Unidade
Irapuru, Junqueirópolis, Lucélia, Dispõe de sistema viário regional municípios das microrregiões de Andradina Sólidos, RSS, coleta de compostagem
Mariápolis, Monte Castelo, Nova que possibilita sua ligação com e Marília, para ganho de escala, com possível Cotralix seletiva, pneus em Parapuã;
Guataporanga, Osvaldo Cruz, Presidente Prudente, Bauru, Marília e localização de instalações e equipamentos de inservíveis, Unidade de
Ouro Verde, Pacaembu, Panorama, São José do Rio Preto. Faz parte das gerenciamento nos municípios fronteiriços resíduos especiais compostagem em
Parapuã, Paulicéia, Rinópolis, Sagres, UGRHIs Aguapeí e Peixe, dispondo das respectivas microrregiões. A logística de – logística reversa Adamantina
Salmourão, Santa Mercedes, São João de um balanço hídrico considerado resíduos sólidos é facilitada pela malha viária
do Pau d’Alho, Tupi Paulista. bom. existente: duas rodovias de menor porte e/ou
vicinais cortam a região de norte a sul e uma
de leste a oeste, distribuídas irregularmente
pelo território.
25 – MR Presidente Emilianópolis, Estrela do Norte, Apresenta atividades econômicas 540.164 406 Sugere-se a busca de soluções compartilhadas, CI – Gestão aterro sanitário aterro sanitário em
Prudente Euclides da Cunha Paulista, Iepê, diversificadas, sendo que o setor especialmente para RSU e RCC, entre os de Resíduos regional, RCC, Quatá (privado)
Indiana, João Ramalho, Marabá terciário concentra-se no município municípios da própria microrregião, a qual Sólidos, Grupo coleta seletiva,
Paulista, Martinóplis, Mirante do de Presidente Prudente. É servida por apresenta população suficiente para garantir de Trabalho, pneus inservíveis,
Paranapanema, Nantes, Narandiba, rodovias estaduais que permitem escala a sistemas regionais de tratamento de Civap resíduos especiais
Piquerobi, Pirapozinho, Presidente a ligação com outras regiões do resíduos sólidos e disposição final de rejeitos. – logística reversa
Bernardes, Presidente Epitácio, estado. Possui áreas naturais sob Entretanto, por ser muito extensa e cortada
Presidente Prudente, Presidente proteção no Parque Estadual do transversalmente por somente uma rodovia
Venceslau, Quatá, Rancharia, Regente Morro do Diabo, no município de principal, SP 270, e por algumas rodovias de
Feijó, Ribeirão dos Índios, Rosana, Presidente Epitácio. menor porte e/ou vicinais distribuídas pelo
Sandovalina, Santo Anastácio, Santo território, sugere-se a divisão da microrregião
Expedito,Taciba, Tarabai e Teodoro em duas áreas para fins de consorciamento de
Sampaio. municípios.
(1) Dados do Projeto Girem 2014. (2) Esta lista não esgota todos os sistemas de de tratamento e disposição final de resíduos instalados ou em licenciamento no estado de São Paulo.
Fonte: Emplasa (2011) (adaptado); IBGE (2010); SMA (2014b), elaborado por SMA/CPLA (2014)
Figura 93. Arranjos municipais com até dezenove municípios integrantes
52º0'0" W 50º0'0" W 48º0'0" W 46º0'0" W
20º0'0" S
MR de
Votuporanga
MR de
MR de Franca MG
MS Barretos
AU de
MR de São José do Rio Preto
Andradina
AU de
MR de Ribeirão Preto
AU Araçatuba Catanduva
MR de
Dracena
MR de AU de MR de
Lins Araraquara São João da
Boa Vista
22º0'0" S
MR de
MR de Marília
Presidente Prudente AU de MR da
Bauru Mogiana
AU de RJ
Piracicaba MR das
MR de Estâncias
Ourinhos MR de RM de
Botucatu Campinas
MR de
MR de Bragantina
PR Avaré
AU de
Sorocaba
Legenda
Limite Estadual
Unidades Regionais MR de
AU – Aglomeração Urbana MR de São Roque
MR – Microrregião Termo de Cooperação Itapetininga
Consórcio com até 19 municípios CODENOP
24º0'0" S
CIPAS CIMP
Consórcio para Gestão Integrada de RCC e Volumosos AMVAPA
CONDERSUL CIAS SISTEMA DE COORDENADAS
CONIRPI CONSAB
ESCALA GRÁFICA: GEOGRÁFICAS
CONISUD CI para Gestão de Resíduos Sólidos MR do DATUM HORIZONTAL:
COTRALIX CIMA Vale do Ribeira 25 0 25 50 km SIRGAS 2000
CODRALIX CIPREJIM
UNICIDADES CISBRA FONTE: ELABORADO POR:
CONSIMARES CIGA Limite Municipal: IGC, 1:50.000 Centro de Integração e
Grupo de Trabalho AMMEP Limite Estadual: IGGE, 1:2.500.000 Gerenciamento de Informações
Consórcios: CPLA, 2014
CEDEPAR CI ABC Un. Regionais: EMPLASA/SEADE, 2011 DATA: 02/06/2014
UMMES CI Gabriel Monteiro
CI Guapiaçu SIGEINRES
CIRL CONDEMAT
CI para Gestão de Resíduos Sólidos CI da Bacia Hidrográfica do Rios São Domingos
CIMBAJU CIOESTE
Estudo de Regionalização
Panorama dose Proposição
Resíduos Sólidos
de Arranjos
do Estado
Intermunicipais
de São Paulo
229
230
Estudo de Regionalização
Panorama dose Proposição
Resíduos Sólidos
de Arranjos
do Estado
Intermunicipais
de São Paulo
20º0'0" S
MR de
Votuporanga
MR de
MR de Franca MG
MS Barretos
AU de
MR de São José do Rio Preto
Andradina
AU de
MR de Ribeirão Preto
AU Araçatuba Catanduva
MR de
Dracena
MR de AU de MR de
Lins Araraquara São João da
Boa Vista
22º0'0" S
MR de
MR de Marília
Presidente Prudente AU de MR da
Bauru Mogiana
AU de RJ
Piracicaba MR das
MR de Estâncias
Ourinhos MR de RM de
Botucatu Campinas
MR de
MR de Bragantina
Avaré
Legenda AU de
Limite Estadual Sorocaba
Unidades Regionais
AU – Aglomeração Urbana MR de
MR – Microrregião
PR MR de São Roque
Itapetininga
Consórcios com mais de 19 municípios
24º0'0" S
CITP
CONSAUDE SISTEMA DE COORDENADAS
ESCALA GRÁFICA: GEOGRÁFICAS
COMAN MR do DATUM HORIZONTAL:
Vale do Ribeira 25 0 25 50 km SIRGAS 2000
CERISO
CIVAP FONTE: ELABORADO POR:
Limite Municipal: IGC, 1:50.000 Centro de Integração e
AMA Limite Estadual: IGGE, 1:2.500.000 Gerenciamento de Informações
Consórcios: CPLA, 2014
CISAB Un. Regionais: EMPLASA/SEADE, 2011 DATA: 02/06/2014
Consórcio PCJ
CODIVAP
CODIVAR
+ -
+ -
+ -
+ -
1. INTRODUÇÃO
cenários e projeções
A proposição de políticas públicas requer, entre outras condições, um
minucioso trabalho de planejamento a fim de se criar elementos que possi-
bilitem que as mesmas atinjam os objetivos para os quais foram elaboradas.
O Plano Estadual de Resíduos Sólidos lida com questões de curto, médio e
longo prazos, com vistas não só a resolver problemas imediatos, mas tam-
bém a evitar e mitigar problemas futuros e potencializar boas práticas e
soluções inovadoras.
Os cenários não devem ser entendidos como um retrato fiel de um futu-
ro único e predeterminado, mas representam importantes instrumentos de
planejamento que podem antecipar situações futuras relevantes, balizando
as ações do presente e dando condições para enfrentamento de situações
adversas. O processo de elaboração dos cenários no âmbito do Plano Esta-
dual de Resíduos Sólidos buscou a visualização de possíveis configurações
futuras para os resíduos sólidos, baseada nas projeções de sua geração no
estado de São Paulo.
Apesar da complexidade do tema e de suas diversas interfaces com ou-
tros temas relevantes, optou-se pela elaboração de cenários projetivos fa-
zendo uso dos dados levantados na fase de diagnóstico deste Plano. As pro-
jeções e simulações retratam situações futuras que seguem a tendência de
geração, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos na atualidade,
sem considerar num primeiro momento os possíveis efeitos de inovações
tecnológicas ou de mudanças de hábitos e de padrões de consumo. A partir
da visualização dessas situações futuras, tenta-se compreender a configura-
ção para a qual a gestão dos resíduos sólidos no estado caminha, seguindo
o rumo atual.
Na seção Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado de São Paulo, re-
ferente à fase de diagnóstico deste Plano, os resíduos sólidos foram apre-
sentados, conforme classificação da PNRS, em oito tipos, para os quais
foram feitas estimativas e/ou levantamentos de geração, considerando as
informações obtidas junto aos órgãos oficiais. Essas estimativas foram o
ponto de partida para as projeções de geração nos diferentes cenários. Para
alguns desses tipos de resíduos foi identificada relação direta com a popu-
lação, por meio de índices de geração per capita, como no caso dos resíduos
sólidos urbanos (RSU), resíduos da construção civil (RCC) e resíduos de
serviços de saúde (RSS). Para outros resíduos foram consideradas as ten-
dências da atividade produtiva, como no caso dos resíduos industriais e
agrossilvopastoris.
Os diferentes cenários econômicos adotados forneceram as taxas médias
de crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB) paulista que emba-
saram as projeções da geração de resíduos sólidos. Desse modo, exclusiva-
mente para este trabalho, adotou-se a premissa de que o maior crescimento
do PIB implica em maior atividade produtiva e maior geração de resíduos.
Apesar de a atividade produtiva não expressar diretamente a geração de
resíduos, essas são as informações atualmente disponíveis para utilização
diante da histórica falta de informações sistematizadas sobre a geração da
maioria dos tipos de resíduos sólidos.
233
cenários e projeções Foram adotadas as taxas médias anuais de crescimento do PIB elabora-
das pela Secretaria Estadual de Energia em sua publicação Matriz Energé-
tica do Estado de São Paulo – 2035, as quais foram adaptadas para o estado
de São Paulo, tendo como base os cenários do Plano Nacional de Energia
2030, produzidos pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE):
• Cenário 1: cenário otimista, que pressupõe manutenção das tendências
de integração internacional e o avanço das medidas que permitirão ace-
lerar o processo de convergência da economia brasileira para os padrões
dos países desenvolvidos;
• Cenário 2: cenário menos favorável para a economia mundial. Cresci-
mento da economia brasileira igual ou pouco acima da média mundial.
Semelhante ao cenário base, porém com taxas de crescimento um pou-
co menores;
• Cenário 3: cenário pessimista, no qual a economia mundial apresenta
pouco avanço e até mesmo retrocesso, com taxas de crescimento seme-
lhantes às existentes hoje nos países desenvolvidos, sendo que o Brasil
mantém a participação na economia mundial.
cenários e projeções
nais e as análises das dinâmicas demográficas elaboradas pela Fundação
Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).
A maior ênfase nos cenários é dada aos RSU e RCC, hoje as maiores pre-
ocupações dos municípios, devido, entre outros fatores, ao volume gerado
e à governabilidade que o poder público tem sobre esses tipos de resíduos.
Além disso, foram aqueles apontados como prioritários para a gestão nas
oficinas do Girem 2014.
Cabe ressaltar que mais importante do que quantificar a geração de re-
síduos é identificar as tendências de evolução dessa geração. Ou seja, não
se pretende afirmar que as quantidades de resíduos geradas serão preci-
samente aquelas visualizadas nos cenários projetados; o que se pretende
é criar condições para se antecipar a situações possíveis e adotar medidas
para minimizar os problemas decorrentes da continuidade do atual mode-
lo de gestão de resíduos sólidos.
cenários e projeções
Região administrativa Geração (t/dia) Variação 2012-2030 (%)
2012 2030
Araçatuba 551,79 1104,40 100,15
20º0'0" S
MS FRANCA
MG
SÃO JOSÉ DO BARRETOS
RIO PRETO
ARAÇATUBA
RIBEIRÃO PRETO
CENTRAL
22º0'0" S
BAURU
PRESIDENTE PRUDENTE
MARÍLIA
CAMPINAS
RJ
SOROCABA
SÃO PAULO
PR
24º0'0" S
Legenda
Limite Municipal BAIXADA
Limite Estadual SANTISTA ESCALA GRÁFICA:
SISTEMA DE COORDENADAS
GEOGRÁFICAS
Região Administrativa DATUM HORIZONTAL:
Geração de RSU (t/dia) em 2012 REGISTRO 25 0 25 50 km SIRGAS 2000
< 10,0 FONTE: ELABORADO POR:
Centro de Diagnósticos
10,1 – 25,0 Limite Municipal: IGC, 1:50.000
Ambientais
Limite Estadual: IBGE, 1:2.500.000
25,1 – 50,0 DATA: 12/09/2014
50,1 – 100,0
100,1 – 500,0
> 500,0
20º0'0" S
MS FRANCA
MG
SÃO JOSÉ DO BARRETOS
RIO PRETO
ARAÇATUBA
RIBEIRÃO PRETO
CENTRAL
22º0'0" S
BAURU
PRESIDENTE PRUDENTE
MARÍLIA
CAMPINAS
RJ
SOROCABA
SÃO PAULO
PR
24º0'0" S
Legenda
Limite Municipal BAIXADA
Limite Estadual SANTISTA ESCALA GRÁFICA:
SISTEMA DE COORDENADAS
GEOGRÁFICAS
Região Administrativa DATUM HORIZONTAL:
Variação na Geração de RSU (t/dia) REGISTRO 25 0 25 50 km SIRGAS 2000
entre 2012 e 2030 FONTE: ELABORADO POR:
Centro de Diagnósticos
0,1 – 10,0 Limite Municipal: IGC, 1:50.000
Ambientais
Limite Estadual: IBGE, 1:2.500.000
10,1 – 50,0 DATA: 12/09/2014
50,1 – 100,0
100,1 – 500,0
> 500,0
238
Tabela 80. Variação na geração de RSU nos diferentes cenários 2012- 2030
cenários e projeções
Região administrativa Variação na geração de resíduos 2012-2030 (%)
Cenário de Referência C1 C2 C3
Araçatuba 100,15 142,10 80,26 56,64
Barretos 93,83 134,46 74,57 51,69
Bauru 102,83 145,35 82,68 58,74
Campinas 113,65 158,43 92,42 67,20
Central 104,24 147,05 83,95 59,84
Franca 104,26 147,08 83,97 59,85
Marília 97,19 138,52 77,60 54,32
Presidente Prudente 94,78 135,60 75,42 52,43
Registro 95,41 136,37 76,00 52,93
Ribeirão Preto 115,24 160,35 93,85 68,44
Santos 113,99 158,85 92,73 67,47
São José do Rio Preto 101,32 143,52 81,32 57,55
São José dos Campos 112,98 157,62 91,81 66,67
Sorocaba 112,52 157,07 91,41 66,32
RMSP 105,01 147,99 84,64 60,44
Estado de São Paulo 107,06 150,46 86,49 62,04
TABELA 81. Gastos com internações hospitalares no sistema público por grupo etário em 2012
Faixa etária Gasto total com internações (R$) População (hab) Valor das internações por habitante (R$)
0 a 9 anos 407.536.761 5.556.207 73,35
10 a 19 anos 168.103.482 6.464.499 26
20 a 29 anos 311.697.991 7.325.285 42,55
30 a 39 anos 305.796.818 6.965.150 43,9
40 a 49 anos 319.501.306 5.860.493 54,52
50 a 59 anos 426.736.971 4.653.003 91,71
60 a 69 anos 433.490.199 2.885.537 150,23
70 e mais 487.990.946 2.229.823 218,85
Total 2.860.854.473 41.939.997 68,21
1.400
1.300
1.200
1.100
t/dia
1.000
900
800
700
600
500
2012 2015 2020 2025 2030
Cenário de referência Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3
240
Figura 98. Distribuição da geração dos RCC em 2012
cenários e projeções
52º0'0" W 50º0'0" W 48º0'0" W 46º0'0" W
20º0'0" S
MS FRANCA
MG
SÃO JOSÉ DO BARRETOS
RIO PRETO
ARAÇATUBA
RIBEIRÃO PRETO
CENTRAL
22º0'0" S
BAURU
PRESIDENTE PRUDENTE
MARÍLIA
CAMPINAS
RJ
SOROCABA
SÃO PAULO
PR
24º0'0" S
Legenda
Limite Municipal BAIXADA
Limite Estadual SANTISTA ESCALA GRÁFICA:
SISTEMA DE COORDENADAS
GEOGRÁFICAS
Região Administrativa DATUM HORIZONTAL:
Geração de RCC (t/dia) em 2012 REGISTRO 25 0 25 50 km SIRGAS 2000
< 10,0 FONTE: ELABORADO POR:
Centro de Diagnósticos
10,1 – 25,0 Limite Municipal: IGC, 1:50.000
Ambientais
Limite Estadual: IBGE, 1:2.500.000
25,1 – 50,0 DATA: 12/09/2014
50,1 – 100,0
100,1 – 500,0
> 500,0
20º0'0" S
MS FRANCA
MG
SÃO JOSÉ DO BARRETOS
RIO PRETO
ARAÇATUBA
RIBEIRÃO PRETO
CENTRAL
22º0'0" S
BAURU
PRESIDENTE PRUDENTE
MARÍLIA
CAMPINAS
RJ
SOROCABA
SÃO PAULO
PR
24º0'0" S
Legenda
Limite Municipal BAIXADA
Limite Estadual SANTISTA ESCALA GRÁFICA:
SISTEMA DE COORDENADAS
GEOGRÁFICAS
Região Administrativa DATUM HORIZONTAL:
Variação na Geração de RCC (t/dia) REGISTRO 25 0 25 50 km SIRGAS 2000
entre 2012 e 2030 FONTE: ELABORADO POR:
Centro de Diagnósticos
<10,0 Limite Municipal: IGC, 1:50.000
Ambientais
Limite Estadual: IBGE, 1:2.500.000
10,1 – 50,0 DATA: 12/09/2014
50,1 – 100,0
100,1 – 500,0
> 500,0
241
cenários e projeções TABELA 82. Projeção de geração de resíduos da construção civil para as regiões administrativas do estado de São Paulo
em 2012 e 2030
Região administrativa Geração (t/dia) Variação (t/dia)
2012 2030 2012/2030
Araçatuba 1.167 2.168 1.001
Barretos 681 1.265 584
Bauru 1.714 3.183 1.469
Campinas 10.288 19.109 8.822
Central 1.562 2.902 1.340
Franca 1.152 2.140 988
Marília 1.490 2.768 1.278
Presidente Prudente 1.269 2.358 1.088
Registro 328 608 281
Ribeirão Preto 2.116 3.930 1.814
Santos 2.871 5.333 2.462
São José do Rio Preto 2.276 4.227 1.951
São José dos Campos 3.693 6.860 3.167
Sorocaba 4.188 7.780 3.591
RMSP 33.507 62.239 28.732
Estado de São Paulo 68.301 126.868 58.573
242
Tabela 83. Tendência de crescimento na geração dos resíduos industriais
cenários e projeções
Classes 2010 (t/ano) 2014 (t/ano) 2018 (t/ano) 2022 (t/ano) 2026 (t/ano) 2030 (t/ano)
Resíduos Perigosos 704.498 808.428 927.689 1.064.545 1.221.590 1.401.802
Classe I
Resíduos Não Perigosos 13.318.960 15.283.813 17.538.527 20.125.863 23.094.891 26.501.918
Classes IIA e IIB,
exceto açúcar e álcool
Resíduos Não Perigosos 81.816.466 93.886.277 107.736.662 123.630.297 141.868.610 162.797.493
Classes IIA e IIB,
segmento açúcar e álcool
Resíduos Não Perigosos 95.135.425 109.170.088 125.275.187 143.756.159 164.963.499 189.299.409
Classes IIA e IIB total
Resíduos Industriais 95.839.923 109.978.516 126.202.877 144.820.704 166.185.089 190.701.211
Totais
243
cenários e projeções cola, seja como insumo energético na produção de vapor ou energia. A pre-
visão para a matriz energética paulista é continuar a tendência de aumento
da intensidade energética do bagaço de cana. Além disso, novas tecnolo-
gias de produção de bioenergéticos a partir do bagaço de cana vêm sendo
desenvolvidas e aplicadas, o que valorizará cada vez mais esses materiais,
os quais passarão a ser encarados como insumos ou como commodities e
não mais como resíduos.
As limitações metodológicas – e de dados disponíveis – não permitem
que as projeções visualizadas quantifiquem precisamente a geração de resí-
duos no estado de São Paulo nos próximos 20 anos, e nem é este o objetivo.
Entretanto, os cenários e projeções elaborados identificam tendências que
apontam para uma situação crítica na disposição final principalmente dos
RSU e dos RCC.
A geração de resíduos sólidos como um todo, mantidos o atual modelo
de gestão e os padrões e hábitos de consumo, tende a aumentar significati-
vamente no estado de São Paulo nas próximas décadas. A sinalização é de
que problemas hoje existentes, como a escassez de áreas para a implanta-
ção de aterros de resíduos e o desbalanceamento da geração nas diferentes
regiões do estado, em função da concentração da população, continuarão
existindo e exigindo soluções inovadoras.
As novas demandas e obrigações trazidas pelas Políticas Nacional e Es-
tadual de Resíduos Sólidos criam condições para que se vislumbre uma
melhor gestão dos resíduos a médio prazo. Para isso, é primordial o rompi-
mento do modelo atual de gestão. É necessária a adoção de medidas inova-
doras capazes de fazer frente aos grandes desafios que se configuram. Mu-
danças de hábitos e de padrões de consumo precisam ser incorporadas ao
cotidiano da sociedade na busca da redução, assim como o estudo e a im-
plementação de novas tecnologias de tratamento dos resíduos, bem como
o aprimoramento da reutilização e da reciclagem. Também é fundamental
o aprimoramento da coleta de dados e da sistematização de informações
sobre a geração e o gerenciamento dos resíduos.
244
Diretrizes, Metas E Ações
+ -
+ -
+ -
+ -
DIRETRIZ 1. PROMOVER A CONSCIENTIZAÇÃO, A COMUNICAÇÃO E A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA
247
Diretrizes, metas e ações DIRETRIZ 2. APERFEIÇOAR O PLANEJAMENTO DA GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS.
META 2.3: REALIZAR O MONITORAMENTO DOS INDICADORES DE QUALIDADE NA GESTÃO DOS RESÍDUOS.
TABELA 87. Ações e prazos para a Meta 2.3: Realizar o monitoramento dos indicadores de qualidade na gestão dos resíduos
Ações Prazos
Levantar, avaliar e publicar o Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos (IQR). Ação realizada
desde 1997
Levantar, avaliar e publicar o Índice de Gestão de Resíduos (IGR). Ação realizada
desde 2008
Revisar os indicadores existentes, com base na implementação das Políticas Nacional e 2018 / 2022 / 2025
Estadual de Resíduos Sólidos.
Avaliar a eficácia do Plano Estadual por meio do acompanhamento das quantidades 2018 / 2022 / 2025
coletadas, recicladas, tratadas e dispostas.
Elaborar relatório da avaliação do Plano Estadual. 2018 / 2022 / 2025
248
DIRETRIZ 3. FOMENTAR SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS PARA GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS.
249
Diretrizes, metas e ações DIRETRIZ 4. APRIMORAR A GESTÃO DOS RESÍDUOS NO ESTADO DE SÃO PAULO.
As metas desta diretriz foram norteadas pela Versão Preliminar do Plano Nacional de Re-
síduos Sólidos de agosto de 2012, adequadas à realidade do estado, com inclusão de novas
propostas do GT e da Comissão Estadual de Resíduos Sólidos.
Municípios com planos intermunicipais, microrregionais ou municipais (%). 100 100 100 100
TABELA 91. Ações e prazos para o cumprimento da Meta 4.1: Municípios com planos intermunicipais, microrregionais ou
municipais
Ações Prazos
Capacitar os municípios que ainda não possuem Planos Municipais de Gerenciamento Integrado 2015
de Resíduos Sólidos.
Fomentar e apoiar a elaboração de planos intermunicipais/regionais de gestão de resíduos 2015 a 2018
sólidos dos municípios que se organizarem regionalmente (consórcios, regiões metropolitanas
e aglomerações urbanas, associação, convênio, entre outros) ou que tenham contratos de
programas com empresas públicas estaduais.
Aprimorar os mecanismos de acesso às verbas públicas estaduais para a gestão de resíduos Ação contínua
aos municípios que elaborarem os Planos Municipais de Gerenciamento Integrado de Resíduos
Sólidos ou Planos Regionais/Intermunicipais.
250
META 4.4: MELHORIA DAS CONDIÇÕES DOS ATERROS SANITÁRIOS EXISTENTES.
META 4.5: FOMENTAR SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS PARA A GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS.
TABELA 95. Ações e prazos para a Meta 4.5: Fomentar soluções sustentáveis para a gestão dos resíduos sólidos
Ações Prazos
Fomentar projetos de reutilização e reciclagem. Ação contínua
Fomentar projetos de implantação de tecnologias avançadas de tratamento dos resíduos, Ação contínua
visando à redução de massa e volume e propiciando a recuperação energética dos mesmos.
Ampliar os critérios do Sistema de Compras Públicas do Estado, da administração direta e Ação contínua
indireta, que priorizem a aquisição de produtos manufaturados a partir de matéria-prima
obtida por meio da reciclagem.
TABELA 97. Ações e prazos para o cumprimento da Meta 4.6: Reabilitação de áreas de passivo ambiental decorrente de
antigos lixões de responsabilidade do poder público
Ações Prazos
Inclusão das áreas dos antigos lixões no Programa de Gestão de Áreas Contaminadas. 2015 a 2018
Implantação e operacionalização do Fundo Estadual para Remediação de Áreas Contaminadas 2015 a 2018
(FEPRAC) para as áreas órfãs, que são de responsabilidade do Estado.
Estudar propostas de alteração institucional e organizacional na Cetesb, para possibilitar a 2015 a 2018
sua atuação como executora de serviços de remediação em áreas órfãs.
META 4.7: REDUÇÃO DOS RESÍDUOS RECICLÁVEIS SECOS DISPOSTOS EM ATERRO, COM BASE NA
CARACTERIZAÇÃO NACIONAL DE 2013 (%).
TABELA 98. Prazos para o cumprimento da Meta 4.7
Metas Plano de Metas
2019 2023 2025
Redução dos resíduos recicláveis secos dispostos em aterro, com base na caracterização nacional 37 42 50
em 2013 (%).
251
Diretrizes, metas e ações TABELA 99. Ações e prazos para o cumprimento da Meta 4.7: Redução dos resíduos recicláveis secos dispostos em aterro,
com base na caracterização nacional de 2013
Ações Prazos
Fomentar a implantação de coleta seletiva nos municípios, de forma a atender aos percentuais Ação Contínua
da meta estabelecida.
Aprimorar mecanismos de acesso às verbas estaduais, quando da existência de sistema de Ação Contínua
coleta seletiva que atinja os percentuais da meta estabelecida.
Apoiar o aprimoramento dos planos de gestão de resíduos dos municípios e pontuá-los no Ação Contínua
Programa Município Verde Azul, de acordo com as metas de coleta seletiva.
Fomentar a consolidação do mercado para absorver a oferta crescente de materiais recicláveis. Ação Contínua
Apoiar estudos visando à melhoria da qualidade dos materiais recicláveis ofertados. Ação Contínua
Fomentar a profissionalização e integração das cooperativas e dos catadores no mercado Ação Contínua
formal de materiais recicláveis.
Fomentar a utilização de energia a partir dos resíduos ou de seus derivados. Ação Contínua
META 4.8: REDUÇÃO DO PERCENTUAL DE RESÍDUOS ÚMIDOS DISPOSTOs EM ATERROS, COM BASE NA
CARACTERIZAÇÃO NACIONAL DE 2013 (%).
TABELA 100. Prazos para o cumprimento da Meta 4.8
Metas Plano de Metas
2019 2023 2025
Redução do percentual de resíduos úmidos dispostos em aterros, com base na caracterização 35 45 55
nacional de 2013 (%).
TABELA 101. Ações e prazos para o cumprimento da Meta 4.8: Redução do percentual de resíduos úmidos dispostos em
aterro, com base na caracterização nacional de 2013
Ações Prazos
Fomentar a implantação de coleta seletiva nos municípios, de forma a atender aos Ação Contínua
percentuais da meta estabelecida.
Aprimorar mecanismos de acesso às verbas estaduais, quando da existência de sistema de Ação Contínua
coleta seletiva que atinja os percentuais da meta estabelecida.
Apoiar o aprimoramento dos planos de gestão de resíduos dos municípios e pontuá-los no Ação Contínua
Programa Município Verde Azul, de acordo com as metas de coleta seletiva.
Fomentar a busca de recursos e financiamentos que possibilitem a instalação de plantas de Ação Contínua
tratamento de resíduos úmidos (compostagem, TMB e UREs, entre outros).
Fomentar a utilização de energia a partir dos resíduos ou de seus derivados. Ação Contínua
META 4.9: RECUPERAÇÃO DE GASES DE ATERRO SANITÁRIO PARA A GERAÇÃO DE ENERGIA (MW).
TABELA 102. Prazos para o cumprimento da Meta 4.9
Metas Plano de Metas
2019 2023 2025
Recuperação de gases de aterro sanitário para a geração de energia (MW). 60 80 100
252
TABELA 103. Ações e prazos para o cumprimento da Meta 4.9: Recuperação de gases de aterro sanitário para a geração de energia
TABELA 105. Ações e prazos para o cumprimento da Meta 4.10: Inclusão social e fortalecimento da organização de catadores
Ações Prazos
Universalizar o Cadastro de Entidades de Catadores de Materiais Recicláveis do Estado de Ação contínua
São Paulo (Cadec).
Tornar públicas as informações do Cadastro de Entidades de Catadores de Materiais Ação contínua
Recicláveis do Estado de São Paulo (Cadec).
Instituir o Programa de Pagamento por Serviços Ambientais Urbanos. 2015
Criar grupo de trabalho (SET, SAS, SS e SMA) para estabelecer normas de Segurança no 2015
Trabalho para as entidades de catadores de materiais recicláveis.
Fomentar a profissionalização e integração das cooperativas e dos catadores no mercado Ação Contínua
formal de materiais recicláveis.
META 4.12: Incentivar o uso de biodigestão ou digestão anaeróbia para saneamento rural
TABELA 107. Ações e prazos para o cumprimento da Meta 4.12: Incentivar o uso de biodigestão ou digestão anaeróbia
para saneamento rural
Ações Prazos
Criar grupo de trabalho (SAA, SSRH, SMA) para elaboração de ações visando ao incentivo às 2015 a 2018
tecnologias de saneamento rural.
253
Diretrizes, metas e ações D) Resíduos Sólidos de Saúde
META 4.13: TRATAMENTO IMPLEMENTADO PARA RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE, CONFORME
INDICADO PELAS RDC ANVISA E CONAMA PERTINENTES OU QUANDO DEFINIDO POR NORMA
DISTRITAL, ESTADUAL E MUNICIPAL VIGENTE.
TABELA 108. Prazos para o cumprimento da Meta 4.13
Metas Plano de Metas
2019 2023 2025
Tratamento implementado para resíduos de serviço de saúde, conforme indicado pelas RDC 100
Anvisa e Conama pertinentes ou quando definido por norma Estadual e Municipal vigente.
TABELA 109. Ações e prazos para o cumprimento da Meta 4.13: Tratamento implementado para resíduos de serviço de
saúde, conforme indicado pelas RDC Anvisa e Conama pertinentes ou quando definido por norma Estadual e Municipal
vigente
Ações Prazos
Manter e aprimorar as ações de fiscalização de forma integrada entre os órgãos de saúde e Ação contínua
meio ambiente.
Orientar os profissionais de saúde para a adoção de boas práticas no Gerenciamento de RSS, Ação contínua
por meio das Secretarias Estaduais de Meio Ambiente e Saúde.
Propor a regulamentação da conteinerização (armazenamento, transporte, transbordo, 2015 a 2018
instalações de apoio etc) de RSS químicos e biológicos, por meio de Resolução Conjunta
entre as Secretarias Estaduais de Meio Ambiente e Saúde.
Propor regulamentação para que os geradores possam construir e operar sistemas próprios, 2015 a 2018
in situ, de tratamento de RSS.
Manter e aprimorar as ações de fiscalização de forma integrada entre os órgãos de saúde Ação contínua
e meio ambiente, garantindo a melhoria das instalações de unidades de tratamento dos
resíduos sólidos dos serviços de saúde (RSS).
TABELA 111. Ações e prazos para o cumprimento da Meta 4.14: Disposição final ambientalmente adequada de RSS
Ações Prazos
Manter e aprimorar as ações de fiscalização de forma integrada entre os órgãos de saúde e Ação contínua
meio ambiente, garantindo a disposição final ambientalmente adequada do rejeito.
254
TABELA 113. Ações e prazos para o cumprimento da Meta 4.15: Implementar os sistemas de tratamento dos resíduos
TABELA 115. Ações e prazos para o cumprimento da Meta 4.16: Disposição final ambientalmente adequada de rejeitos industriais
Ações Prazos
Desenvolver estudos para definir o conceito de rejeitos para o setor. 2015 a 2018
Propor normatização para o conceito rejeito para o setor. 2016
255
Diretrizes, metas e ações TABELA 118. Ações e prazos para o cumprimento da Meta 4.18: Sistematizar a elaboração do inventário de resíduos
sólidos agrossilvopastoris
Ações Prazos
Levantamento de dados sobre resíduos sólidos referentes a: equipamentos de aplicação 2015 a 2018
e manipulação de agrotóxicos; embalagens vazias de sementes tratadas com agrotóxicos;
embalagens de fertilizantes e de produtos veterinários; material plástico com resíduos de
agrotóxicos oriundos de lavouras, estufas e coberturas de solo.
Dar destino adequado aos materiais removidos na área do parque. Ação continua
TABELA 122. Ações e prazos para o cumprimento da Meta 4.21: Implantação de Planos de Gerenciamento de Resíduos de
Mineração – PGRM
Ações Prazos
Definir as regras para apresentação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Ação contínua
Mineração no processo de licenciamento.
256
I) Resíduos Sólidos da Construção Civil
TABELA 124. Ações e prazos para o cumprimento da Meta 4.22: Eliminação de 100% de áreas de disposição irregular
(bota-foras)
Ações Prazos
Fomentar a capacidade de fiscalização das prefeituras na gestão de RCC. Ação contínua
Fomentar linhas de financiamento para implementar áreas adequadas de gerenciamento de Ação contínua
RCC, visando à eliminação de áreas irregulares de disposição final de RCC.
Fomentar ações e programas de apoio aos pequenos municípios para eliminação das Ação contínua
disposições irregulares de RCC.
TABELA 126. Ações e prazos para o cumprimento da Meta 4.23: Implantação de PEVs, Áreas de Transbordo e Triagem em
100% dos municípios
Ações Prazos
Fomentar a disponibilização de linhas de financiamento para implantação de áreas adequadas Ação contínua
de gerenciamento de RCC (elaboração de projetos, implantação e ampliação de PEVs, áreas de
transbordo e triagem e aterros).
Implementar ações de capacitação técnica para os atores envolvidos com a gestão de RCC, Ação contínua
por meio de parcerias com entidades públicas e/ou privadas.
Realizar treinamentos para agentes municipais envolvidos no licenciamento de PEVs e ATTs. Ação contínua
Fomentar a implementação dos Planos Municipais de Gestão de RCC no que se refere às Ação contínua
responsabilidades da Prefeitura e dos demais atores.
257
Diretrizes, metas e ações TABELA 128. Ações e prazos para o cumprimento da Meta 4.24: Reutilização e Reciclagem de RCC
Ações Prazos
Fomentar a pesquisa e desenvolvimento destinado à obtenção de tecnologias voltadas à Ação contínua
reutilização e reciclagem de RCC.
Regulamentar o Programa Estadual de Construção Civil Sustentável, previsto na Política 2015 a 2018
Estadual de Mudanças Climáticas, que prioriza a reutilização e a reciclagem de RCC nas obras
e empreendimentos públicos sob responsabilidade do Estado.
Fomentar a participação dos municípios em programas que priorizem a reutilização e a Ação contínua
reciclagem de RCC nas obras e empreendimentos públicos.
Fomentar compromisso com o setor da construção civil visando ao aumento do reuso dos 2015 a 2018
RCCs e à utilização dos RCC reciclados nas obras públicas e privadas.
TABELA 130. Ações e prazos para o cumprimento da Meta 4.25: Elaboração de Planos de Gerenciamento de Resíduos da
Construção pelos grandes geradores
Ações Prazos
Exigir a apresentação do Plano de Gerenciamento de RCC no processo de licenciamento, Ação contínua
conforme competência estabelecida pela Resolução Conama nº 307/2002.
TABELA 132. Ações e prazos para o cumprimento da Meta 4.26: Fomento a medidas de redução da geração de resíduos e
rejeitos da construção civil em empreendimentos em todo o estado
Ações Prazos
Implementar o Programa de Construção Civil Sustentável no que se refere à redução de 2015 a 2018
geração de RCC nas obras públicas estaduais.
Fomentar o compromisso com o setor da construção civil visando à elaboração de projetos 2015 a 2018
que eliminem ou minimizem a geração de RCC nas obras públicas e privadas.
Fomentar pesquisa e desenvolvimento para projetos e produtos que reduzam a geração de RCC. 2015 a 2018
Priorizar os financiamentos públicos para o setor de construção civil, para adoção de boas práticas 2025
socioambientais, desde o projeto até a construção efetiva, passando por criteriosa seleção
de materiais e alternativas menos impactantes ao ambiente e à saúde humana, bem como a
minimização da geração, segregação na fonte geradora, o reuso e a reciclagem.
258
DIRETRIZ 5. INCENTIVAR O AUMENTO dA EFICIÊNCIA NO USO DOS RECURSOS NATURAIS.
Criar regulamentação para cumprimento das exigências legais de logística reversa para as 2015 a 2018
empresas não signatárias dos Termos de Compromisso.
Inserir o comércio e os importadores nos sistemas de logística reversa estabelecidos. 2015 a 2018
META 5.2: FOMENTAR INICIATIVAS DE BOAS PRÁTICAS para A REDUÇÃO DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS
NA FONTE E INCENTIVO AO USO DE MATERIAIS RECICLÁVEIS.
TABELA 134. Ações e prazos para o cumprimento da Meta 5.2: Fomentar iniciativas de boas práticas para a redução da
geração de resíduos na fonte e incentivo ao uso de materiais recicláveis
Ações Prazos
Criar programas de avaliação da viabilidade e de incentivo a projetos de melhoria do 2015 a 2018
desempenho ambiental de produtos e embalagens (ecodesign).
Estimular o uso de ferramentas modernas da gestão ambiental, como a Avaliação de Ciclo de 2015 a 2018
Vida (ACV), a rotulagem ambiental, dentre outras.
META 5.3: USAR O PODER DE COMPRA DO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO PARA ESTIMULAR A
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA, O DESENVOLVIMENTO E O MERCADO DE PRODUTOS COM MENOR GERAÇÃO
DE RESÍDUOS SÓLIDOS.
TABELA 135. Ações e prazos para o cumprimento da Meta 5.3: Usar o poder de compra do Governo do Estado de São Paulo para
estimular a inovação tecnológica, o desenvolvimento e o mercado de produtos com menor geração de resíduos sólidos
Ações Prazos
Inserir critérios de redução de geração de resíduos nas compras públicas. Ação contínua
259
260
Diretrizes, metas e ações
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
+ -
+ -
+ -
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Secretaria do Meio Ambiente. Coordenadoria Educação Ambiental. Banco
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Banco de dados interno. São Paulo, 2014b.
SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE. Coordenadoria de Planejamento Ambiental.
Base de dados georreferenciados. São Paulo, 2014a.
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2013.
274
anexos
+ -
+ -
+ -
+ -
ANEXO I
Anexos
traçados das UGRHI e divisões regionais
As Figuras A1 e A2 apresentam o traçado das 22 Ugrhi sobreposto às
regiões administrativas, regiões metropolitanas e aglomerações urbanas do
estado de São Paulo.
As Tabelas A1 a A22 apresentam uma caracterização do estado de São
Paulo por Ugrhi, contendo a classificação por uso preponderante dos re-
cursos hídricos (conservação, agropecuária, em industrialização ou indus-
trial, conforme o número de outorgas concedidas); o número de municí-
pios componentes; a população total; a área total; o valor adicionado, que
equivale ao PIB menos os impostos, e a porcentagem de contribuição do
setor de serviços em 2010; nível médio de atendimento de domicílios par-
ticulares permanentes urbanos por serviço regular de coleta de lixo; nível
de atendimento da população por rede de coleta de esgoto; nível de atendi-
mento da população por sistema de tratamento de esgoto; municípios cer-
tificados pelo Programa Município Verde Azul (PMVA) em 2012 (aqueles
que atingiram 80 a 100 no Indicador de Avaliação Ambiental, que mede
o desenvolvimento da agenda ambiental estratégica municipal); e muni-
cípios que apresentaram ao PMVA o Plano Municipal de Gerenciamento
Integrado de Resíduos Sólidos (PMGIRS) em 2012, independentemente
de avaliação de seu conteúdo. As fontes de informação utilizadas foram:
banco de dados internos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente de
São Paulo (SMA, 2013b), o Relatório de Qualidade Ambiental 2012 (SÃO
PAULO, 2013a), dados da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados
(Seade) (SEADE, [2010?]), o Plano Estadual de Recursos Hídricos do Estado
de São Paulo (PERH): 2012/2015 (SÃO PAULO, 2013d) e dados do IBGE
(IBGE, 2010).
277
Anexos Figura A1. Unidades Hidrográficas de Gerenciamento de Recursos Hídricos sobrepostas às regiões administrativas do
estado de São Paulo
20º0'0" S
Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI)
15 01-Mantiqueira 12-Baixo Pardo/Grande
MS 18 08 02-Paraíba do Sul 13-Tietê/Jacaré
12 03-Litoral Norte 14-Alto Paranaparema
04-Pardo 15-Turvo/Grande
05-Piracicaba/Capivari/Jundiaí 16-Tietê/Batalha
19 06-Alto Tietê 17-Médio Paranaparema
Unid
07-Baixada Santista 18-São José dos Dourados
08-Sapucai/Grande 19-Baixo Tietê 01-M
04 09-Mogi-Guaçu 20-Aguapeí 02�P
10-Tietê/Sorocaba 21-Peixe 03�L
20 16 11-Ribeira de Iguape/Litoral Sul 22-Pontal do Paranaparema 04�P
21 09 05�P
22º0'0" S
13 06�A
07�B
22 08�S
MG RJ 09�M
10�T
17 01
05 11�R
12�B
02 13�T
10 14�A
15�T
PR 06 16�T
14 03 17�M
18�S
24º0'0" S
Legenda
Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI)
07 19�
Limite Municipal SISTEMA DE COORDENADAS
20�A
ESCALA GRÁFICA: GEOGRÁFICAS 21�P
Limite Estadual
Regiões Administrativas Região Administrativa de Pres. Prudente 11 25 0 25 50 km
DATUM HORIZONTAL:
SIRGAS 2000
22�P
Região Administrativa Central Região Administrativa de Registro FONTE: ELABORADO POR:
Região Administrativa de Araçatuba Região Administrativa de Ribeirão Preto Limite Municipal: IGC, 1:50.000 Centro de Integração e
Limite UGRHI: IGC, 1:1.000.000 Gerenciamento de Informações
Região Administrativa de Barretos Região Administrativa de Santos Limite Estadual: IBGE, 1:2.500.000
Regiões Administrativas: IGC, 2009 DATA: 18/09/2013
Região Administrativa de Bauru Região Administrativa de Sorocaba
Região Administrativa de Campinas Região Administrativa de S. José do Rio Preto
Região Administrativa de Franca Região Administrativa de S. José dos Campos
Região Administrativa de Marília Região Administrativa de São Paulo
Figura A2. Unidades Hidrográficas de Gerenciamento de Recursos Hídricos sobrepostas às regiões metropolitanas e
aglomerações urbanas do estado de São Paulo
20º0'0" S
Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI)
15 01-Mantiqueira 12-Baixo Pardo/Grande
MS 18 08 02-Paraíba do Sul 13-Tietê/Jacaré
12 03-Litoral Norte 14-Alto Paranaparema
04-Pardo 15-Turvo/Grande
05-Piracicaba/Capivari/Jundiaí 16-Tietê/Batalha
19 06-Alto Tietê 17-Médio Paranaparema
07-Baixada Santista 18-São José dos Dourados
08-Sapucai/Grande 19-Baixo Tietê
04 09-Mogi-Guaçu 20-Aguapeí
10-Tietê/Sorocaba 21-Peixe
20 16 11-Ribeira de Iguape/Litoral Sul 22-Pontal do Paranaparema
21 09
22º0'0" S
13
22
MG RJ
17 01
05
02
10
PR 06
14 03
24º0'0" S
Legenda 07
Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI)
Limite Municipal SISTEMA DE COORDENADAS
ESCALA GRÁFICA: GEOGRÁFICAS
Limite Estadual
Unidades Regionais
11 25 0 25 50 km
DATUM HORIZONTAL:
SIRGAS 2000
278
Tabela A1. Caracterização da Ugrhi 01 – Mantiqueira
Anexos
Uso preponderante Conservação
Municípios (3) Campos do Jordão, Santo Antônio do Pinhal e São Bento do Sapucaí.
População 56.931 habitantes (0,1% da população do estado)
Área 675 km2
Valor adicionado 719 milhões de reais (81,86% provenientes do setor de serviços)
Nível médio de atendimento por 99,52% dos domicílios particulares permanentes urbanos.
serviço regular de coleta de lixo
Nível de atendimento por rede 49% da população atendida por serviço de coleta de esgoto.
de coleta de esgoto
Nível de atendimento por 4% da população atendida por tratamento de esgoto.
tratamento de esgoto
Municípios certificados pelo –
PMVA em 2012
Município que apresentaram ao –
PMVA o PMGIRS em 2012
279
Anexos Tabela A3. Caracterização da Ugrhi 03 – Litoral Norte
Uso preponderante Conservação
Municípios (4) Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba.
População 283.828 habitantes (0,7% da população do estado)
Área 1.948 km2
Valor adicionado 4 bilhões de reais (84,58% provenientes do setor de serviços)
Nível médio de atendimento por 99,68% dos domicílios particulares permanentes urbanos.
serviço regular de coleta de lixo
Nível de atendimento por rede 38% da população atendida por serviço de coleta de esgoto.
de coleta de esgoto
Nível de atendimento por 34% da população atendida por tratamento de esgoto.
tratamento de esgoto
Municípios certificados pelo Ubatuba
PMVA em 2012
Município que apresentaram ao São Sebastião, Ubatuba.
PMVA o PMGIRS em 2012
280
Tabela A5. Caracterização da Ugrhi 05 – Piracicaba/Capivari/Jundiaí
Anexos
Uso preponderante Industrial
Municípios (57) Águas de São Pedro, Americana, Amparo, Analândia, Artur Nogueira, Atibaia, Bom
Jesus dos Perdões, Bragança Paulista, Campinas, Campo Limpo Paulista, Capivari,
Charqueada, Cordeirópolis, Corumbataí, Cosmópolis, Elias Fausto, Holambra,
Hortolândia, Indaiatuba, Ipeúna, Iracemápolis, Itatiba, Itupeva, Jaguariúna, Jarinu,
Joanópolis, Jundiaí, Limeira, Louveira, Mombuca, Monte Alegre do Sul, Monte
Mor, Morungaba, Nazaré Paulista, Nova Odessa, Paulínia, Pedra Bela, Pedreira,
Pinhalzinho, Piracaia, Piracicaba, Rafard, Rio Claro, Rio das Pedras, Salto, Saltinho,
Santa Bárbara d’Oeste, Santa Gertrudes, Santa Maria da Serra, Santo Antônio de
Posse, São Pedro, Sumaré, Tuiuti, Valinhos, Vargem, Várzea Paulista e Vinhedo.
População 4.989.575 habitantes (12,4% da população do estado)
Área 14.178 km2
Valor adicionado 144 bilhões de reais (61,46% provenientes do setor de serviços)
Nível médio de atendimento por 99,50% dos domicílios particulares permanentes urbanos.
serviço regular de coleta de lixo
Nível de atendimento por rede 88% da população atendida por serviço de coleta de esgoto.
de coleta de esgoto
Nível de atendimento por 53% da população atendida por tratamento de esgoto.
tratamento de esgoto
Municípios certificados pelo Americana, Atibaia, Indaiatuba, Jaguariúna, Jundiaí, Limeira, Paulínia, Piracicaba,
PMVA em 2012 Vinhedo.
Município que apresentaram ao Americana, Atibaia, Campinas, Campo Limpo Paulista, Limeira, Monte Mor, Nova
PMVA o PMGIRS em 2012 Odessa, Santa Gertrudes, Sumaré.
281
Anexos Tabela A7. Caracterização da Ugrhi 07 – Baixada Santista
Uso preponderante Industrial
Municípios (9) Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e
São Vicente.
População 1.688.894 habitantes (4,2% da população do estado)
Área 2.818 km2
Valor adicionado 29 bilhões de reais (71,03% provenientes do setor de serviços)
Nível médio de atendimento por 99,16% dos domicílios particulares permanentes urbanos.
serviço regular de coleta de lixo
Nível de atendimento por rede 72% da população atendida por serviço de coleta de esgoto.
de coleta de esgoto
Nível de atendimento por 16% da população atendida por tratamento de esgoto.
tratamento de esgoto
Municípios certificados pelo Bertioga, Itanhaém (pré-certificado), Santos.
PMVA em 2012
Município que apresentaram ao Guarujá, Itanhaém, Santos.
PMVA o PMGIRS em 2012
282
Tabela A9. Caracterização da Ugrhi 09 – Mogi-Guaçu
Anexos
Uso preponderante Industrial
Municípios (38) Aguaí, Águas da Prata, Águas de Lindóia, Américo Brasiliense, Araras, Barrinha,
Conchal, Descalvado, Dumont, Engenheiro Coelho, Espírito Santo do Pinhal, Estiva
Gerbi, Guariba, Guatapará, Itapira, Jaboticabal, Leme, Lindóia, Luís Antônio, Mogi
Guaçu, Mogi Mirim, Motuca, Pirassununga, Pitangueiras, Pontal, Porto Ferreira,
Pradópolis, Rincão, Santa Cruz da Conceição, Santa Cruz das Palmeiras, Santa
Lúcia, Santa Rita do Passa Quatro, Santo Antônio do Jardim, São João da Boa Vista,
Serra Negra, Sertãozinho, Socorro e Taquaral.
População 1.379.805 habitantes (3,4% da população do estado)
Área 15.004 km2
Valor adicionado 28 bilhões de reais (55,83% provenientes do setor de serviços)
Nível médio de atendimento por 99,63% dos domicílios particulares permanentes urbanos.
serviço regular de coleta de lixo
Nível de atendimento por rede 94% da população atendida por serviço de coleta de esgoto.
de coleta de esgoto
Nível de atendimento por 50% da população atendida por tratamento de esgoto.
tratamento de esgoto
Municípios certificados pelo Itapira, Jaboticabal, Luis Antônio, Santo Antonio do Jardim, São João da Boa Vista,
PMVA em 2012 Sertãozinho.
Município que apresentaram ao São João da Boa Vista, Sertãozinho, Socorro.
PMVA o PMGIRS em 2012
283
Anexos Tabela A11. Caracterização da Ugrhi 11 – Ribeira de Iguape/Litoral Sul
Uso preponderante Conservação
Municípios (23) Apiaí, Barra do Chapéu, Barra do Turvo, Cajati, Cananéia, Eldorado, Iguape, Ilha
Comprida, Iporanga, Itaoca, Itapirapuã Paulista, Itariri, Jacupiranga, Juquiá,
Juquitiba, Miracatu, Pariquera-Açú, Pedro de Toledo, Registro, Ribeira, São
Lourenço da Serra, Sete Barras e Tapiraí.
População 260.679 habitantes (0,6% da população do estado)
Área 17.068 km2
Valor adicionado 4 bilhões de reais (66,19% provenientes do setor de serviços)
Nível médio de atendimento por 98,08% dos domicílios particulares permanentes urbanos.
serviço regular de coleta de lixo
Nível de atendimento por rede 61% da população atendida por serviço de coleta de esgoto.
de coleta de esgoto
Nível de atendimento por 54% da população atendida por tratamento de esgoto.
tratamento de esgoto
Municípios certificados pelo –
PMVA em 2012
Município que apresentaram ao Cananéia
PMVA o PMGIRS em 2012
284
Tabela A13. Caracterização da Ugrhi 13 – Tietê/Jacaré
Anexos
Uso preponderante Em industrialização
Municípios (34) Agudos, Araraquara, Arealva, Areiópolis, Bariri, Barra Bonita, Bauru, Boa Esperança
do Sul, Bocaina, Boracéia, Borebi, Brotas, Dois Córregos, Dourado, Gavião Peixoto,
Iacanga, Ibaté, Ibitinga, Igaraçu do Tietê, Itaju, Itapuí, Itirapina, Jaú, Lençóis
Paulista, Macatuba, Mineiros do Tietê, Nova Europa, Pederneiras, Ribeirão Bonito,
São Carlos, São Manuel, Tabatinga, Torrinha e Trabiju.
População 1.444.102 habitantes (3,6% da população do estado)
Área 11.779 km2
Valor adicionado 28 bilhões de reais (67,10% provenientes do setor de serviços)
Nível médio de atendimento por 99,72% dos domicílios particulares permanentes urbanos.
serviço regular de coleta de lixo
Nível de atendimento por rede 97% da população atendida por serviço de coleta de esgoto.
de coleta de esgoto
Nível de atendimento por 60% da população atendida por tratamento de esgoto.
tratamento de esgoto
Municípios certificados pelo Araraquara, Bocaina, Brotas, Dois Córregos, Igaraçu do Tietê, Jaú, Macatuba,
PMVA em 2012 Torrinha.
Município que apresentaram ao Araraquara, Bauru, Bocaina, Igaraçu do Tietê, Lençóis Paulista, Torrinha.
PMVA o PMGIRS em 2012
285
Anexos Tabela A15. Caracterização da Ugrhi 15 – Turvo/Grande
Uso preponderante Agropecuária
Municípios (64) Álvares Florence, Américo de Campos, Ariranha, Aspásia, Bálsamo, Cajobi, Cândido
Rodrigues, Cardoso, Catanduva, Catiguá, Cedral, Cosmorama, Dolcinópolis,
Embaúba, Estrela d’Oeste, Fernando Prestes, Fernandópolis, Guapiaçú, Guarani
d’Oeste, Indiaporã, Ipiguá, Macedônia, Meridiano, Mesópolis, Mira Estrela, Mirassol,
Mirassolândia, Monte Alto, Monte Azul Paulista, Nova Granada, Novais, Olímpia,
Onda Verde, Orindiúva, Ouroeste, Palestina, Palmares Paulista, Paraíso, Paranapuã,
Parisi, Paulo de Faria, Pedranópolis, Pindorama, Pirangi, Pontes Gestal, Populina,
Riolândia, Santa Adélia, Santa Albertina, Santa Clara d’Oeste, Santa Rita d’Oeste,
São José do Rio Preto, Severínia, Tabapuã, Taiaçu, Taiúva, Tanabi, Turmalina, Uchoa,
Urânia, Valentim Gentil, Vista Alegre do Alto, Vitória Brasil e Votuporanga.
População 1.163.861 habitantes (2,8% da população do estado)
Área 15.925 km2
Valor adicionado 22 bilhões de reais (67,35% provenientes do setor de serviços)
Nível médio de atendimento por 99,69% dos domicílios particulares permanentes urbanos.
serviço regular de coleta de lixo
Nível de atendimento por rede 97% da população atendida por serviço de coleta de esgoto.
de coleta de esgoto
Nível de atendimento por 79% da população atendida por tratamento de esgoto.
tratamento de esgoto
Municípios certificados pelo Aspásia, Cajobi, Cardoso, Catiguá, Cedral, Embaúba, Estrela d’Oeste, Fernandópolis,
PMVA em 2012 Guapiaçu, Guarani d’Oeste, Meridiano, Mira Estrela, Monte Alto, Onda Verde,
Ouroeste, Paulo de Faria, Pirangi, Populina, Riolândia, Santa Adélia, Santa Rita
d’Oeste, São Jose do Rio Preto, Severinia, Tabapuã, Tanabi, Urânia, Valentim Gentil,
Votuporanga.
Município que apresentaram ao Aspásia, Cajobi, Cardoso, Embaúba, Fernandópolis, Meridiano, Mira Estrela, Monte
PMVA o PMGIRS em 2012 Alto, Onda Verde, Ouroeste, Paraíso, Pedranópolis, Pindorama, Pirangi, Riolândia, Santa
Adélia, Santa Clara d’Oeste, São Jose do Rio Preto, Severinia, Tanabi, Valentim Gentil.
286
Tabela A17. Caracterização da Ugrhi 17 – Médio Paranapanema
Anexos
Uso preponderante Agropecuária
Municípios (42) Águas de Santa Bárbara, Alvinlândia, Assis, Avaré, Cabrália Paulista, Campos Novos
Paulista, Cândido Mota, Canitar, Cerqueira César, Chavantes, Cruzália, Duartina,
Echaporã, Espírito Santo do Turvo, Fernão, Florínea, Gália, Iaras, Ibirarema,
Itatinga, João Ramalho, Lucianópolis, Lupércio, Maracaí, Ocauçu, Óleo, Ourinhos,
Palmital, Paraguaçu Paulista, Pardinho, Paulistânia, Pedrinhas Paulista, Platina,
Pratânia, Quatá, Rancharia, Ribeirão do Sul, Salto Grande, Santa Cruz do Rio Pardo,
São Pedro do Turvo, Tarumã e Ubirajara.
População 613.556 habitantes (1,5% da população do estado)
Área 16.749 km2
Valor adicionado 11 bilhões de reais (59,88% provenientes do setor de serviços)
Nível médio de atendimento por 99,76% dos domicílios particulares permanentes urbanos.
serviço regular de coleta de lixo
Nível de atendimento por rede 96% da população atendida por serviço de coleta de esgoto.
de coleta de esgoto
Nível de atendimento por 92% da população atendida por tratamento de esgoto.
tratamento de esgoto
Municípios certificados pelo Fernão, Ibirarema, Ourinhos, Palmital, Paraguaçu Paulista, Pedrinhas Paulista,
PMVA em 2012 Ribeirão do Sul, Santa Cruz do Rio Pardo.
Município que apresentaram ao Alvinlândia, Fernão, Itatinga, Maracaí, Pedrinhas Paulista, Ribeirão do Sul, São
PMVA o PMGIRS em 2012 Pedro do Turvo, Tarumã.
287
Anexos Tabela A19. Caracterização da Ugrhi 19 – Baixo Tietê
Uso preponderante Agropecuária
Municípios (42) Alto Alegre, Andradina, Araçatuba, Avanhandava, Barbosa, Bento de Abreu, Bilac,
Birigui, Braúna, Brejo Alegre, Buritama, Castilho, Coroados, Gastão Vidigal, Glicério,
Guaraçaí, Guararapes, Itapura, José Bonifácio, Lavínia, Lurdes, Macaubal, Magda,
Mirandópolis, Monções, Murutinga do Sul, Nipoã, Nova Castilho, Nova Luzitânia,
Penápolis, Pereira Barreto, Planalto, Poloni, Promissão, Rubiácea, Santo Antônio do
Aracanguá, Sud Mennucci, Turiuba, Ubarana, União Paulista, Valparaíso e Zacarias.
População 700.490 habitantes (1,7% da população do estado)
Área 15.588 km2
Valor adicionado 13 bilhões de reais (60,71% provenientes do setor de serviços)
Nível médio de atendimento por 99,71% dos domicílios particulares permanentes urbanos.
serviço regular de coleta de lixo
Nível de atendimento por rede 98% da população atendida por serviço de coleta de esgoto.
de coleta de esgoto
Nível de atendimento por 78% da população atendida por tratamento de esgoto.
tratamento de esgoto
Municípios certificados pelo Andradina, Avanhandava, Bilac, Castilho, Gastão Vidigal, Guaraçaí, Guararapes,
PMVA em 2012 Magda, Monções, Pereira Barreto, Sud Mennucci, Valparaiso.
Município que apresentaram ao Andradina, Avanhandava, Bilac, Castilho, José Bonifácio, Magda, Promissão, Sud
PMVA o PMGIRS em 2012 Mennucci.
288
Tabela A21. Caracterização da Ugrhi 21 – Peixe
Anexos
Uso preponderante Agropecuária
Municípios (26) Adamantina, Alfredo Marcondes, Álvares Machado, Bastos, Borá, Caiabu,
Emilianópolis, Flora Rica, Flórida Paulista, Indiana, Inúbia Paulista, Irapuru,
Junqueirópolis, Lutécia, Mariápolis, Marília, Martinópolis, Oriente, Oscar Bressane,
Osvaldo Cruz, Ouro Verde, Piquerobi, Pracinha, Ribeirão dos Índios, Sagres e Santo
Expedito.
População 410.655 habitantes (1% da população do estado)
Área 10.769 km2
Valor adicionado 6 bilhões de reais (71,13% provenientes do setor de serviços)
Nível médio de atendimento por 99,62% dos domicílios particulares permanentes urbanos.
serviço regular de coleta de lixo
Nível de atendimento por rede 88% da população atendida por serviço de coleta de esgoto.
de coleta de esgoto
Nível de atendimento por 45% da população atendida por tratamento de esgoto.
tratamento de esgoto
Municípios certificados pelo Adamantina, Alfredo Marcondes, Bastos, Ouro Verde.
PMVA em 2012
Município que apresentaram ao Adamantina, Alfredo Marcondes, Osvaldo Cruz, Santo Expedito.
PMVA o PMGIRS em 2012
289
Anexos ANEXO II
DETALHAMENTO DA QUANTIDADE DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE
SERVIÇOS DE TRANSPORTE GERADOS NOS PORTOS ORGANIZADOS
DE SANTOS E SÃO SEBASTIÃO, POR GRUPO (ANVISA RDC Nº 56/08)
Tabela A23. Geração, tratamento e destinação final de resíduos sólidos dos Grupos A e E da Anvisa RDC no 56/08 nos Portos
Organizados de Santos e São Sebastião
Instituição Origem Descrição Geração (t/ano) Observação Ano base
Porto de Terminais Portuários Resíduos ambulatoriais – Classe I da 3 – 2012
Santos ABNT NBR 10004:2004
TOTAL ANO BASE 2012: 3 toneladas
Fonte: CODESP, (2012); CODESP, (2013); CIA DOCAS, (2013); CIA DOCAS, [201?], elaborado por SMA/CPLA (2013).
OBS: Porto de Santos – dados disponibilizados conforme classificação da norma ABNT NBR 10004:2004, correlacionada posteriormente à norma
Anvisa RDC no 56:2008; Porto de São Sebastião – dados disponibilizados conforme classificação da norma Anvisa RDC no 56:2008 e norma ABNT
NBR 10004:2004.
290
Tabela A24. Geração, tratamento e destinação final de resíduos sólidos do Grupo B da Anvisa RDC no 56/08 nos Portos Organizados de Santos e São Sebastião
Instituição Origem Descrição Geração (t/ano) Observação Ano base
Porto de Área administrativa e de Resíduos sólidos contaminados; resíduos oleosos; solo contaminado; resíduos 2.925 – 2012
Santos manutenção (oficinas e de derramamento de óleo; resíduos de derramamento de produto químico; óleo
emergências) usado; barreiras, mantas, turfa etc. – Classe I da ABNT NBR 10004:2004
Embarcações Óleo usado – Classe I da ABNT NBR 10004:2004 70.049,06 Transporte por empresa credenciada;
tratamento por desidratação e rerrefino.
Terminais Portuários Resíduos sólidos contaminados – Classe I da ABNT NBR 10004:2004 541 –
Emulsão aquosa – Classe I da ABNT NBR 10004:2004 512 –
Solventes contaminados – Classe I da ABNT NBR 10004:2004 302 –
Borra de ETE – Classe I da ABNT NBR 10004:2004 250 –
Mix de soluções de pré-wash – Classe I da ABNT NBR 10004:2004 117 –
Produto químico contaminado – Classe I da ABNT NBR 10004:2004 111 –
Resíduos orgânicos de processo – Classe I da ABNT NBR 10004:2004 52 –
Resíduos oleosos – Classe I da ABNT NBR 10004:2004 47 –
Solo contaminado – Classe I da ABNT NBR 10004:2004 40 –
Borra (CSAO) – Classe I da ABNT NBR 10004:2004 35 –
Resíduo de derramamento de óleo – Classe I da ABNT NBR 10004:2004 34 –
Resíduos orgânicos contaminados – Classe I da ABNT NBR 10004:2004 11 –
Óleo usado – Classe I da ABNT NBR 10004:2004 10 –
Resíduos laboratoriais – Classe I da ABNT NBR 10004:2004 6 –
Resíduos têxteis contaminados – Classe I da ABNT NBR 10004:2004 5 –
Barreiras, mantas, turfa etc. – Classe I da ABNT NBR 10004:2004 3 –
Lâmpadas – Classe I da ABNT NBR 10004:2004 2 –
Pilhas – Classe I da ABNT NBR 10004:2004 <1 –
Baterias – Classe I da ABNT NBR 10004:2004 –
Restos/borras de tintas e pigmentos – Classe I da ABNT NBR 10004:2004 <1 –
TOTAL ANO BASE 2012: 75.052,06 toneladas
Anexos
291
292
Anexos
Tabela A24. Geração, tratamento e destinação final de resíduos sólidos do Grupo B da Anvisa RDC no 56/08 nos Portos Organizados de Santos e São Sebastião (continuação)
Instituição Origem Descrição Geração (t/ano) Observação Ano base
Porto de Área administrativa Mantas absorventes e turfas contaminadas com óleo – Classe I da ABNT NBR 1 Empresa gerenciadora de resíduos 2013
Santos e de manutenção 10004:2004
(oficinas e emergências);
desmobilização de ativos Telhas de amianto – Classe I da ABNT NBR 10004:2004 48,95 Destinação por licitação
Embarcações Resíduos oleosos (1 t de óleo = 0,866 m3) – Classe I da ABNT NBR 10004:2004 24.226 Transporte por empresa credenciada;
tratamento por desidratação e rerrefino.
Terminais Portuários Resíduo Classe I da ABNT NBR 10004:2004 1.438,632 –
TOTAL ANO BASE 2013 (jan/jun): 25.714,58 toneladas
Porto Embarcações – apoio Classe I da ABNT NBR 10004:2004 71,451 Armazenamento temporário; lavanderia 2012
de São portuário industrial; reciclagem e recuperação; aterros
Sebastião de resíduos perigosos.
TOTAL ANO BASE 2012: 71,451 toneladas
Porto Operações portuárias, Classe I da ABNT NBR 10004:2004 – resíduos de descarregamento e manutenção 0,176 Tratamento/disposição final por empresas 2013
de São manutenções de (Operador Portuário PRONAVE) gerenciadoras de resíduos.
Sebastião máquinas, equipamentos
e emergências Classe I da ABNT NBR 10004:2004 – resíduos de manutenções do projeto offshore 0,323 –
Guará-Lula NE (Operador Portuário POLO)
Turfa e óleo/ contaminado – Classe I da ABNT NBR 10004:2004 (Operador 0,005 –
Portuário SLB)
Embarcações – Classe I da ABNT NBR 10004:2004 67,740 Tratamento/disposição final:
apoio portuário armazenamento temporário; lavanderia
industrial; blendagem; reciclagem e
recuperação; aterro de resíduos perigosos.
Embarcações – Classe I da ABNT NBR 10004:2004 78,610 Tratamento/disposição final por empresa
apoio marítimo gerenciadora de resíduos; blendagem;
reciclagem e recuperação; aterros de
resíduos perigosos.
Obras de Engenharia Resíduos contaminados – Classe I da ABNT NBR 10004:2004 0,57 Tratamento/disposição final por empresa
gerenciadora de resíduos.
TOTAL ANO BASE 2013 (jan/jun): 147,424 toneladas
Fonte: CODESP, (2012); CODESP, (2013); CIA DOCAS, (2013); CIA DOCAS, [201?], elaborado por SMA/CPLA (2013).
Tabela A25. Geração, tratamento e destinação final de resíduos sólidos do Grupo D da Anvisa RDC no 56/08 nos Portos Organizados de Santos e São Sebastião
Instituição Origem Descrição Geração (t/ano) Observação Ano base
Porto de Área administrativa e de Resíduos de varrição; restos de alimentos; resíduos de papel e papelão; resíduos 1.932 Armazenamento temporário (caçambas 2012
Santos manutenção (oficinas e orgânicos misturados a recicláveis; resíduos de plásticos – Classes II A e II B da distribuídas pelo Porto); destinação em aterro
emergências) ABNT NBR 10004:2004 Classe II A.
Embarcações Taifa – Classe II A da ABNT NBR 10004:2004 1.952 Transporte por empresas credenciadas para o
tratamento e disposição final
Anexos
293
294
Anexos
Tabela A25. Geração, tratamento e destinação final de resíduos sólidos do Grupo D da Anvisa RDC no 56/08 nos Portos Organizados de Santos e São Sebastião (continuação)
Instituição Origem Descrição Geração (t/ano) Observação Ano base
Porto de Área administrativa Resíduos orgânicos e recicláveis, gerados em atividades de escritório e na varrição 1.086 Tratamento/disposição final por empresas 2013
Santos e de manutenção de vias do Porto – Classe II A da ABNT NBR 10004:2004 gerenciadoras de resíduos
(oficinas e emergências);
desmobilização de ativos Vidros e azulejos quebrados – Classe II da ABNT NBR 10004:2004 7,04 Destinação por licitação
Sucata de tubos de aço carbono – Classe II da ABNT NBR 10004:2004 120,5 Destinação por leilão
Sucata de telhas de alumínio – Classe II da ABNT NBR 10004:2004 20,5 Destinação por leilão
Sucata de trilhos – Classe II da ABNT NBR 10004:2004 143,5 Destinação por leilão
Sucata mista ferrosa – Classe II da ABNT NBR 10004:2004 457,6 Destinação por leilão
Embarcações Taifa – Classe II A da ABNT NBR 10004:2004 1.492,71 Transporte por empresas credenciadas para o
tratamento e disposição final
Porto Área administrativa Resíduos misturados – Classe II A e II B da ABNT NBR 10004:2004 0,490 Coleta urbana 2012
de São
Sebastião Resíduo reciclável – Classe II A e II B da ABNT NBR 10004:2004 0,053 Reciclagem e recuperação
Embarcações – Resíduos Classe II A e II B da ABNT NBR 10004:2004 149,732 Tratamento/disposição final: blendagem,
apoio portuário reciclagem e recuperação, aterro de
codisposição.
Embarcações – Resíduos Classe II A e II B da ABNT NBR 10004:2004 (plataformas de petróleo) 106,673
apoio marítimo
Anexos
295
296
Anexos
Tabela A26. Geração, tratamento e destinação final de resíduos sólidos dos Grupos A e E da Anvisa RDC no 56/08 nos Aeroportos de Cumbica, Viracopos, Congonhas, Campo de Marte e São José dos Campos
Instituição Origem Descrição Geração (t/ano) Observação Ano base
o
Aeroporto de Aeroporto Classe I da ABNT NBR 10004:2004 – Grupo A da Conama n 5/93 334,97 Tratamento/disposição final: esterilização por 2012
Cumbica autoclavagem
Aeroporto Classe I da ABNT NBR 10004:2004 – Grupo A da Conama no 5/93 49,416 Tratamento/disposição final: incineração
TOTAL ANO BASE 2012: 384,386 toneladas
Aeroporto de Aeroporto Resíduos apreendidos 0,757 Tratamento por microondas e posterior disposição 2012
Viracopos final em aterro sanitário
Aeroporto Resíduos ambulatoriais 0,296
Aeronaves Resíduos de bordo 16,614
Aeroporto Forração de baia 31,933
TOTAL ANO BASE 2012: 49,599 toneladas
Aeroporto de Aeroporto Resíduos apreendidos 0,498 Tratamento por microondas e posterior disposição 2013
Viracopos final em aterro sanitário
Aeroporto Resíduos ambulatoriais 0,395
Aeronaves Resíduos de bordo 14,536
Aeroporto Forração de baia 41,235
TOTAL ANO BASE 2013 (janeiro a setembro): 56,664 toneladas
Aeroporto de – – – – 2012
Congonhas
TOTAL ANO BASE 2012
Aeroporto de – – – – 2012
Campo de Marte
TOTAL ANO BASE 2012
Aeroporto de Aeroporto Grupo A 5,098 – 2012
São José dos Campos
Aeroporto Resíduos perfurocortantes – Grupo E 0,004 Tratamento/disposição final: descaracterização e
aterro sanitário
TOTAL ANO BASE 2012: 5,102 toneladas
Fonte: INFRAERO (2011); INFRAERO (2013a); INFRAERO (2013b); AEROPORTO INTERNACIONAL DE VIRACOPOS [201?]; AEROPORTO INTERNACIONAL DE VIRACOPOS (2013); AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO/GUARULHOS, [201?];
AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO/GUARULHOS (2013), elaborado por SMA/CPLA (2013).
OBS: Aeroporto de Cumbica – dados disponibilizados conforme classificação da Resolução Conama no 05/93 e norma ABNT NBR 10004:2004; Aeroporto de Viracopos – dados disponibilizados conforme classificação da norma Anvisa RDC no 56:2008;
Aeroportos de Congonhas, Campo de Marte e São José dos Campos – dados disponibilizados conforme classificação da norma Anvisa RDC no 56:2008.
Tabela A27. Geração, tratamento e destinação final de resíduos sólidos do Grupo B da Anvisa RDC no 56/08 nos Aeroportos de Cumbica, Viracopos, Congonhas, Campo de Marte e São José dos Campos
Instituição Origem Descrição Geração (t/ano) Tipo de Tratamento/Disposição final Ano base
o
Aeroporto de Cumbica Aeroporto Classe I da ABNT NBR 10004:2004 – Grupo B da Conama n 5/93 54,51 Co-processamento 2012
Aeroporto Classe I da ABNT NBR 10004:2004 – Grupo B da Conama no 5/93 1,6 Rerrefino
Aeroporto Classe I da ABNT NBR 10004:2004 – Grupo B da Conama no 5/93 0,04 Recuperação
Aeroporto Classe I da ABNT NBR 10004:2004 – Grupo B da Conama no 5/93 2,09 Processamento e destinação final
Aeroporto de São José Aeroporto Óleos inservíveis, embalagens de óleo, querosene inservível, materiais diversos 5,812 Aterro industrial, reciclagem, 2012
dos Campos contaminados com óleo (filtros, pano, papel, EPI, serragem), lâmpadas fluorescentes, descontaminação, co-processamento,
borra de tinta, lodo de ETE – Grupo B incineração e recuperação
Fonte: INFRAERO (2011); INFRAERO (2013a); INFRAERO (2013b); AEROPORTO INTERNACIONAL DE VIRACOPOS [201?]; AEROPORTO INTERNACIONAL DE VIRACOPOS (2013); AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO/GUARULHOS, [201?];
AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO/GUARULHOS (2013), elaborado por SMA/CPLA (2013).
Anexos
297
298
Anexos
Tabela A28. Geração, tratamento e destinação final de resíduos sólidos do Grupo D da Anvisa RDC no 56/08 nos Aeroportos de Cumbica, Viracopos, Congonhas, Campo de Marte e São José dos Campos
Instituição Origem Descrição Geração (t/ano) Tipo de Tratamento/Disposição final Ano base
Aeroporto de Cumbica Aeroporto Classe II A ABNT NBR 10004:2004 9.102,442 Aterro sanitário 2012
Aeroporto Classe II A ABNT NBR 10004:2004 234,7 Triagem, reciclagem e recuperação
Aeroporto Classe II A ABNT NBR 10004:2004 0,408 Triagem, reciclagem e recuperação
TOTAL ANO BASE 2012: 9.337,55 toneladas
Aeroporto de Viracopos Aeroporto Resíduos orgânicos 1.171,882 Compostagem 2012
Aeroporto Resíduos transportados 1.219,185 Aterro de codisposição
TOTAL ANO BASE 2012: 2.440,666 toneladas
Aeroporto de Viracopos Aeroporto Resíduos orgânicos 538,050 Compostagem 2013
Aeroporto Resíduos transportados 1.163,076 Aterro de codisposição
TOTAL ANO BASE 2013 (janeiro a setembro): 1.757,790 toneladas
Aeroporto de Aeroporto Resíduos Comuns 2.888,61 Aterro sanitário 2012
Congonhas
Aeroporto Resíduos Grupo D 1.164,75 Aterro de codisposição
Aeroporto Resíduo Grupo D 80,120 Aterro de codisposição
Aeroporto Resíduos recicláveis 105 Reciclagem e recuperação
Aeroporto Resíduos recicláveis 105 Reciclagem e recuperação
TOTAL ANO BASE 2012: 4.343,48 toneladas
Aeroporto de Campo de Aeroporto Resíduos comuns 378,3 Aterro sanitário 2012
Marte
Aeroporto Grupo D 402,39 Aterro de codisposição
Aeroporto Grupo D 44,60 Aterro de codisposição
TOTAL ANO BASE 2012: 825,29 toneladas
Aeroporto de São José Aeroporto Resíduos comuns, resíduos comuns recicláveis, pneus inservíveis, sucatas metálicas – 150,573 Aterro sanitário, reciclagem e 2012
dos Campos Grupo D recuperação
TOTAL ANO BASE 2012: 150,573 toneladas
Fonte: INFRAERO (2011); INFRAERO (2013a); INFRAERO (2013b); AEROPORTO INTERNACIONAL DE VIRACOPOS [201?]; AEROPORTO INTERNACIONAL DE VIRACOPOS (2013); AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO/GUARULHOS, [201?];
AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO/GUARULHOS (2013), elaborado por SMA/CPLA (2013).
ANEXO III
Anexos
Legislação Brasileira pertinente
aos resíduos sólidos
LEGISLAÇÃO FEDERAL – RESÍDUOS SÓLIDOS 300
LEGISLAÇÃO ESTADUAL – RESÍDUOS SÓLIDOS 302
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA – RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS 304
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA – RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 305
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA – RESÍDUOS INDUSTRIAIS 307
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA – RESÍDUOS DE TRANSPORTES 308
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA – RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL 311
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA – COMPOSTAGEM 311
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA – RESÍDUOS AGROSSILVOPASTORIS 312
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA – CATADORES 313
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA – RESÍDUOS DE ÓLEO LUBRIFICANTE 314
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA – RESÍDUOS ELETRÔNICOS 315
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA – RESÍDUOS PILHAS E BATERIAS, REE, LÂMPADAS 315
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA – RESÍDUOS PERIGOSOS 316
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA – REJEITOS RADIOATIVOS 317
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA – SISTEMAS DE TRATAMENTO TÉRMICO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 317
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA – RESÍDUOS DE MINERAÇÃO 318
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA – SANEAMENTO BÁSICO 319
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA – LOGÍSTICA REVERSA 320
299
300
Anexos
Anexos
301
302
Anexos
Decreto Estadual 59.263 05/06/2013 Regulamenta a Lei no 13.577, de 8 de julho de 2009, que dispõe sobre diretrizes e procedimentos para a proteção da Vigente
qualidade do solo e gerenciamento de áreas contaminadas, e dá providências correlatas.
Decreto Estadual 59.260 05/06/2013 Institui o Programa Estadual de apoio financeiro a ações ambientais, denominado Crédito Ambiental Paulista, e dá Vigente
providências correlatas.
Resolução SMA 38 05/06/2012 Dispõe sobre ações a serem desenvolvidas no Projeto de Apoio à Gestão Municipal de Resíduos Sólidos, previsto no Vigente
Decreto no 57.817, de 28 de fevereiro de 2012, que instituiu o Programa Estadual de Implementação de Projetos de
Resíduos Sólidos.
Decreto Estadual 58.107 05/06/2012 Institui a estratégia para o Desenvolvimento Sustentável do Estado de São Paulo 2020, e dá providências correlatas. Vigente
Decreto Estadual 57.817 28/02/2012 Institui, sob coordenação da Secretaria do Meio Ambiente, o Programa Estadual de Implementação de Projetos de Vigente
Resíduos Sólidos e dá providências correlatas.
Decreto Estadual 57.071 20/06/2011 Altera a redação do “caput” do artigo 27 do Decreto no 54.645, de 5 de agosto de 2009, que regulamenta dispositivos da Vigente
Lei no 12.300, de 16 de março de 2006, que institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos.
Decreto Estadual 55.947 24/06/2010 Regulamenta a Lei no 13.798, de 9 de novembro de 2009, que dispõe sobre a Política Estadual de Mudanças Climáticas. Vigente
Resolução SMA 56 10/06/2010 Altera procedimentos para o licenciamento das atividades que especifica e dá outras providências. Vigente
Lei Estadual 13.798 09/11/2009 Institui a Política Estadual de Mudanças Climáticas – PEMC. Vigente
Lei Estadual 13.577 08/09/2009 Dispõe sobre diretrizes e procedimentos para a proteção da qualidade do solo e gerenciamento de áreas contaminadas, e Vigente
dá outras providências correlatas.
Lei Estadual 13.507 23/04/2009 Dispõe sobre o Conselho Estadual do Meio Ambiente – CONSEMA, e dá providências correlatas. Vigente
LEGISLAÇÃO ESTADUAL – RESÍDUOS SÓLIDOS (continuação)
Tipo de Norma Número da Norma Data da sanção Assunto Status
o
Lei Estadual 13.542 08/05/2008 Altera a denominação da Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental e dá nova redação aos artigos 2 Vigente
e 10 da Lei no 118, de 29 de junho de 1973.
Lei Estadual 11.160 18/06/2007 Dispõe sobre a criação do Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição – Fecop. Vigente com
atualizações
Decreto Estadual 52.649 12/12/2007 Altera a redação de dispositivos do Regulamento aprovado pelo Decreto no 8.468, de 8 de setembro de 1976, que dispõe Vigente
sobre o controle da poluição do meio ambiente, confere nova redação ao artigo 6o do Decreto no 50.753, de 28 de abril de
2006, e dá providências correlatas.
Lei Estadual 12.300 16/03/2006 Institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos e define princípios e diretrizes. Vigente
Resolução SMA 39 21/07/2004 Regulamenta a disposição de material dragado em águas juridiscionais brasileiras. Vigente
Decreto Estadual 47.397 04/12/2002 Dá nova redação ao Título V e ao Anexo 5 e acrescenta os Anexos 9 e 10, ao Regulamento da Lei n° 997, de 31 de maio de Vigente
1976, aprovado pelo Decreto n° 8.468, de 8 de setembro de 1976, que dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição
do meio ambiente.
Decreto Estadual 47.400 04/12/2002 Regulamenta dispositivos da Lei Estadual no 9.509, de 20 de março de 1997, referentes ao licenciamento ambiental, estabelece Vigente com
prazos de validade para cada modalidade de licenciamento ambiental e condições para sua renovação, estabelece prazo atualizações
de análise dos requerimentos e licenciamento ambiental, institui procedimento obrigatório de notificação de suspensão ou
encerramento de atividade, e o recolhimento de valor referente ao preço de análise.
Lei Estadual 9.509 20/03/1997 Dispõe sobre a Política Estadual do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação. Vigente com
atualizações
Decreto Estadual 20.903 26/04/1983 Cria o Conselho Estadual do Meio Ambiente – CONSEMA. Vigente com
atualizações
Decreto Estadual 8468 08/09/1976 Aprova o Regulamento da Lei no 997, de 31 de maio de 1976, que dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição do Vigente com
meio ambiente. atualizações
Lei Estadual 997 31/05/1976 Dispõe sobre o controle da poluição do meio ambiente. Vigente com
atualizações
Anexos
303
304
Anexos
Resolução SMA 75 01/11/2008 Dispõe sobre licenciamento das unidades de armazenamento, transferência, triagem, reciclagem, tratamento e disposição Vigente
final de resíduos sólidos de Classes II A e II B, classificados segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT NBR
10004:2004, e dá outras providências.
Resolução Conama 404 11/11/2008 Estabelece critérios e diretrizes para o licenciamento ambiental de aterro sanitário de pequeno porte de resíduos sólidos Vigente
urbanos.
Resolução SMA 50 11/11/2007 Dispõe sobre o Projeto Ambiental Estratégico Lixo Mínimo e dá providências correlatas. Vigente
ABNT NBR 10.004 2004 Classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, para que possam ser Vigente
gerenciados adequadamente.
ABNT NBR 10.005 2004 Fixa os requisitos exigíveis para a obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos, visando diferenciar os resíduos Vigente
classificados pela ABNT NBR 10004:2004 como Classe I – perigosos – e Classe II – não perigosos.
ABNT NBR 10.006 2004 Fixa os requisitos exigíveis para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos, visando diferenciar os resíduos Vigente
classificados na ABNT NBR 10004:2004 como Classe II A – não inertes – e Classe II B – inertes.
ABNT NBR 10.007 2004 Fixa os requisitos exigíveis para amostragem de resíduos sólidos. Vigente
ABNT NBR 13.896 1997 Fixa condições mínimas exigíveis para projeto, implantação e operação de aterros de resíduos não perigosos, de forma Vigente
a proteger adequadamente as coleções hídricas superficiais e subterrâneas próximas, bem como os operadores destas
instalações e populações vizinhas.
ABNT NBR 12.980 1993 Define termos utilizados na coleta, varrição e acondicionamento de resíduos sólidos urbanos. Vigente
ABNT NBR 8.419 1992 Fixa condições mínimas exigíveis para a apresentação de projetos de aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos. Vigente
ABNT NBR 8.849 1985 Fixa condições mínimas exigíveis para a apresentação de projetos de aterros controlados de resíduos sólidos urbanos. Vigente
Portaria do 53 01/03/1979 Os projetos específicos de tratamento e disposição de resíduos sólidos, bem como a fiscalização de sua implantação, Vigente
Ministério do Interior operação e manutenção, ficam sujeitos à aprovação do órgão estadual de controle da poluição e de preservação
ambiental, devendo ser enviadas, à Secretaria Especial do Meio Ambiente – SEMA, cópias das autorizações concedidas
para os referidos projetos.
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA – RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
Tipo de Norma Número da Norma Data da sanção Assunto Status
Resolução SS 28 25/02/2013 Fica aprovada a Norma técnica que disciplina sobre necrotério, serviço de necropsia, serviço de Vigente
somatoconservação de cadáveres, velório, cemitério, inumação, exumação, cremação e transladação,
que faz parte integrante desta Resolução em seu Anexo I.
ABNT NBR 14.652 2013 Estabelece os requisitos mínimos de construção e de inspeção dos coletores transportadores de resíduos Vigente
de serviço de saúde. NOTA: os resíduos de serviços de saúde são classificados conforme as Resoluções
Anvisa 306/04 e Conama 358/05.
Resolução SMA 103 20/12/2012 Dispõe sobre a fiscalização do gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Vigente
Norma Técnica E. 15.010 outubro/2011 Sistemas de tratamento térmico sem combustão de resíduos de serviços de saúde contaminados Vigente
Cetesb biologicamente: procedimento.
Portaria CVS 4 21/03/2011 Dispõe sobre o Sistema Estadual de Vigilância Sanitária (SEVISA), define o Cadastro Estadual de Vigilância Vigente
Sanitária (CEVS) e os procedimentos administrativos a serem adotados pelas equipes estaduais e
municipais de vigilância sanitária no estado de São Paulo e dá outras providências.
Resolução SS 239 07/12/2010 Proíbe a compra e uso de termômetros, esfigmomanômetros e materiais especificados contendo Vigente
mercúrio nos estabelecimentos assistenciais da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
ABNT NBR 15.911-3 2010 Especifica as dimensões, volumes e capacidades de carga para o contentor móvel de plástico de quatro Vigente
rodas, com capacidade de 660 l, 770 l e 1 000 l destinado ao acondicionamento de resíduos sólidos
urbanos (RSU) e de saúde (RSS).
ABNT NBR 15.911-2 2010 Especifica as dimensões, volumes e capacidades de carga para o contentor móvel de plástico de duas Vigente
rodas, com capacidade de 120 l, 240 l e 360 l, destinado ao acondicionamento de resíduos sólidos
urbanos (RSU) e de saúde (RSS).
Portaria CVS 21 09/09/2008 Norma Técnica sobre Gerenciamento de Resíduos Perigosos de Medicamentos em Serviços de Saúde. Vigente
Resolução RDC 56 06/08/2008 Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas Sanitárias no Gerenciamento de Resíduos Sólidos Vigente
Anvisa nas áreas de Portos, Aeroportos, Passagens de Fronteiras e Recintos Alfandegados.
ABNT NBR 9.191 2008 Estabelece os requisitos e métodos de ensaio para sacos plásticos destinados exclusivamente ao Vigente
acondicionamento de lixo para coleta.
Resolução Conama 358 29/04/2005 Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras Vigente
providências.
Norma Técnica P. 4.262 agosto/2007 Gerenciamento de resíduos químicos provenientes de estabelecimentos de serviços de saúde: Vigente
Cetesb procedimento.
Anexos
305
306
Anexos
Anexos
307
308
Anexos
Resolução Conama 452 02/07/2012 Dispõe sobre os procedimentos de controle da importação de resíduos, conforme as normas adotadas pela Convenção Vigente
da Basileia sobre o Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu Depósito.
Portaria MMA 424 26/10/2011 Dispõe sobre procedimentos específicos a serem aplicados pelo Ibama na regularização ambiental de portos e terminais Vigente
portuários, bem como os outorgados às companhias docas, previstos no art. 24-A da Lei no 10.683, de 28 de maio de 2003.
Resolução Antaq 2.190 28/07/2011 Aprova a Norma para disciplinar a prestação de serviços de retirada de resíduos de embarcações. Vigente
Norma DCP/Marinha 20/DCP 14/06/2011 Da autoridade marítima para o gerenciamento da água de lastro de navios. Vigente
Portaria INMETRO 204 11/05/2011 Aprova as anexas Instruções Complementares aos Regulamentos dos Transportes Rodoviário e Ferroviário de Complementada/
Produtos Perigosos. retificada pelas
Portarias no 409/97,
101/98 e 402/98
ABNT NBR 13.221 2010 Especifica os requisitos para o transporte terrestre de resíduos, de modo a evitar danos ao meio ambiente e a Vigente
proteger a saúde pública. Esta Norma se aplica ao transporte terrestre de resíduos perigosos, conforme classificados
no Anexo da Resolução no 420 da ANTT, inclusive aqueles materiais que possam ser reaproveitados, reciclados e/ou
reprocessados. Especifica os requisitos para o transporte terrestre de resíduos, de modo a minimizar danos ao meio
ambiente e a proteger a saúde pública; conforme classificados nas instruções complementares do Regulamento para o
Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos (RTPP) aprovado pelo Decreto 96.044, inclusive aqueles que possam ser
reaproveitados, reciclados e/ou reprocessados, e os provenientes de acidentes. Pode ser aplicada também aos resíduos
perigosos segundo a definição da Convenção da Basileia (Decreto no 875/1993 e Resolução Conama no 23/1996).
Resolução RDC 72 29/12/2009 Dispõe sobre o Regulamento Técnico que visa à promoção da saúde nos portos de controle sanitário instalados em Vigente
Anvisa território nacional, e embarcações que por eles transitem.
Instrução Normativa 28 08/10/2009 Dispõe sobre a apreensão e destinação de animais, produtos e subprodutos da fauna e flora, instrumentos, Vigente
Ibama petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza apreendidos pelo Ibama e órgãos conveniados.
Resolução Conama 416 30/09/2009 Dispõe sobre a prevenção à degradação ambiental causada por pneus inservíveis e sua destinação ambientalmente Vigente
adequada, e dá outras providências.
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA – RESÍDUOS DE TRANSPORTES (continuação)
Tipo de Norma Número da Norma Data da sanção Assunto Status
Resolução RDC 56 06/08/2008 Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas Sanitárias no Gerenciamento de Resíduos Sólidos nas áreas de Vigente
Anvisa Portos, Aeroportos, Passagens de Fronteiras e Recintos Alfandegados.
Resolução Conama 398 11/06/2008 Dispõe sobre o conteúdo mínimo do plano de Emergência individual para incidentes de poluição por óleo em águas Vigente
sob jurisdição nacional, originados em portos organizados, instalações portuárias, terminais, dutos, sondas terrestres,
plataformas e suas instalações de apoio, refinarias, estaleiros, marinas, clubes náuticos e instalações similares, e
orienta a sua elaboração.
Instrução Normativa 36 14/11/2006 Pertinentes ao Manual de Procedimentos Operacionais da Vigilância Agropecuária Internacional (Seção XII). Vigente
Mapa
ABNT NBR 7.500 30/07/2004 Estabelece a simbologia convencional e o seu dimensionamento para identificar produtos perigosos, a ser aplicada Vigente
nas unidades de transporte e nas embalagens/volumes, a fim de indicar os riscos e os cuidados a serem tomados no
transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento.
Resolução SMA 39 21/07/2004 Estabelecer as diretrizes gerais à caracterização do material a ser dragado para o gerenciamento de sua disposição Vigente
em solo.
Resolução ANTT 420 12/02/2004 Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. Parcialmente
alterada
Resolução Anvisa 2 08/01/2003 Aprova o Regulamento Técnico, para fiscalização e controle sanitário em aeroportos e aeronaves. Vigente
Resolução RDC 351 13/12/2002 Para fins da Gestão de Resíduos Sólidos em Portos, Aeroportos e Fronteiras define-se como de risco sanitário as áreas Art. 2o – Retificado
Anvisa endêmicas e epidêmicas de Cólera e as com evidência de circulação do Vibrio cholerae patogênico. Para fins de efeito conforme D.O de
de vigilância e monitoramento sanitário nacional e internacional são classificados para efeito de manejo, tratamento 18.07.03
e disposição final, como resíduos sólidos que apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio ambiente devido
a presença de agentes biológicos – Grupo A, aqueles provenientes de meios de transporte – aquaviários, terrestres e
aéreos – oriundos dos Estados Brasileiros e Países que possuam casos de cólera, com anormalidades clínicas, óbitos a
bordo e dos serviços de saúde de bordo.
Resolução RDC 341 13/12/2002 Estabelece o prazo até 30 de junho de 2003, para que os Portos de Controle Sanitário apresentem o Plano de Vigente
Anvisa Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
Anexos
309
310
Anexos
Lei Federal 9.966 28/04/2000 Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras Vigente
substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências.
Decreto Federal 2.508 04/03/1998 Promulga a Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição Causada por Navios, concluída em Londres, em Vigente
2 de novembro de 1973, seu Protocolo, concluído em Londres, em 17 de fevereiro de 1978, suas Emendas de 1984 e
seus Anexos Opcionais III, IV e V.
ABNT NBR 8.843 1996 Estabelece procedimentos adequados ao gerenciamento dos resíduos sólidos e as alternativas que podem ser Vigente
usadas em casos de emergência, com vistas a preservar a saúde pública e a qualidade do meio ambiente.
Resolução Conama 228 20/08/1997 Dispõe sobre a importação, em caráter excepcional, de desperdícios e resíduos de acumuladores elétricos de Vigente
chumbo.
Decreto Federal 875 19/07/1993 Promulga o texto da Convenção sobre o Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu Vigente
Depósito.
Resolução Conama 6 19/09/1991 Dispõe sobre o tratamento de resíduos sólidos provenientes de estabelecimentos de saúde, portos e aeroportos. Vigente
Resolução Conama 2 22/08/1991 Dispõe sobre o tratamento a ser dado às cargas deterioradas, contaminadas ou fora de especificações. Vigente
Decreto Federal 87.566 16/09/1982 Promulga o texto da convenção sobre Prevenção da Poluição Marinha por Alijamento de Resíduos e Outras Matérias, Vigente
concluída em Londres, a 29 de dezembro de 1972.
Decreto Federal 83.540 04/06/1979 Regulamenta a aplicação da Convenção Internacional sobre Responsabilidade Civil em Danos Causados por Poluição Retificada
por Óleo, de 1969, e dá outras providências.
Decreto Federal 79.437 28/03/1977 Promulga a Convenção Internacional sobre Responsabilidade Civil em Danos Causados por Poluição por Óleo, 1969. Vigente
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA – RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL
Tipo de Norma Número da Norma Data da sanção Assunto Status
o o o o o o o
Resolução 448 18/01/2012 Altera os arts. 2 , 4 , 5 , 6 , 8 , 9 , 10 e 11 da Resolução n 307, de 5 de julho de 2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente Vigente com
Conama – Conama. atualizações
Resolução 431 24/05/2011 Altera o art. 3o da Resolução no 307, de 5 de julho de 2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente – Conama, estabelecendo Vigente com
Conama nova classificação para o gesso. atualizações
Resolução 348 16/08/2004 Altera a Resolução Conama no 307, de 5 de julho de 2002, incluindo o amianto na classe de resíduos perigosos. Vigente
Conama
ABNT NBR 15.112 2004 Fixa os requisitos exigíveis para projeto, implantação e operação de áreas de transbordo e triagem de resíduos da construção Vigente
civil e resíduos volumosos.
ABNT NBR 15.113 2004 Fixa os requisitos mínimos exigíveis para projeto, implantação e operação de aterros de resíduos sólidos da construção civil Vigente
Classe A e de resíduos inertes.
ABNT NBR 15.114 2004 Fixa os requisitos mínimos exigíveis para projeto, implantação e operação de áreas de reciclagem de resíduos sólidos da Vigente
construção civil Classe A.
ABNT NBR 15.115 2004 Estabelece os critérios para execução de camadas de reforço do subleito, sub-base e base de pavimentos, bem como camada Vigente
de revestimento primário, com agregado reciclado de resíduos sólidos da construção civil, denominado “agregado reciclado”,
em obras de pavimentação.
ABNT NBR 15.116 2004 Estabelece os requisitos para o emprego de agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil. Vigente
Resolução 307 05/07/2002 Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Vigente com
Conama atualizações
ABNT NBR 15.448-2 14/01/2008 Especifica os requisitos e os métodos de ensaio para determinar a compostabilidade de embalagens plásticas, visando a Vigente
revalorização de resíduos pós-consumo, por meio de apontamento das características de biodegradação aeróbica seguida da
desintegração e impacto no processo de compostagem.
ABNT NBR 13.591 30/03/1996 Define os termos empregados exclusivamente em relação à compostagem de resíduos sólidos domiciliares. Vigente
Anexos
311
312
Anexos
Anexos
313
314
Anexos
Resolução Conama 450 06/03/2012 Altera os arts. 9o, 16, 19, 20, 21 e 22, e acrescenta o art. 24-A à Resolução no 362, de 23 de junho de 2005, do Conselho Vigente com
Nacional do Meio Ambiente – Conama, que dispõe sobre recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante atualizações
usado ou contaminado.
Lei Estadual 14.186 15/07/2010 Dispõe sobre a coleta, o recolhimento e o destino final das embalagens plásticas de óleos lubrificantes, e dá outras Vigente
providências correlatas.
Resolução ANP 20 18/06/2009 Atividade de coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado e a sua regulação. Vigente com
atualizações
Portaria MMA 31 23/02/2007 Instituir Grupo de Monitoramento Permanente para o acompanhamento da Resolução Conama no 362, de 23 de junho de Vigente
2005, que dispõe sobre o recolhimento, a coleta e a destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado.
Resolução Conama 393 09/08/2007 Complementa a Resolução Conama 357/05 (art. 43, § 4o). Dispõe sobre o descarte contínuo de água de processo ou de Vigente com
produção em plataformas marítimas de petróleo e gás natural, e dá outras providências. atualizações
Portaria 464 29/08/2007 Dispõe que os produtores e os importadores de óleo lubrificante acabado são responsáveis pela coleta de todo óleo Vigente com
Interministerial lubrificante usado ou contaminado, ou alternativamente, pelo correspondente custeio da coleta efetivamente realizada, atualizações
bem como sua destinação final de forma adequada.
Resolução Conama 362 23/06/2005 Dispõe sobre o recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado. Vigente com
atualizações
Lei Estadual 12.047 21/09/2005 Institui Programa Estadual de Tratamento e Reciclagem de Óleos e Gorduras de Origem Vegetal ou Animal e Uso Culinário. Vigente
Decreto Federal 4.136 20/02/2002 Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às infrações às regras de prevenção, controle e fiscalização da Vigente
poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional,
prevista na Lei no 9.966, de 28 de abril de 2000, e dá outras providências.
Lei Federal 9.966 28/04/2000 Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias Vigente com
nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências. atualizações
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA – RESÍDUOS ELETRÔNICOS
Tipo de Norma Número da Norma Data da sanção Assunto Status
ABNT NBR ABNT IEC/ 2011 Este ABNT IEC/TR é um Relatório Técnico que fornece estrutura para o uso de normas internacionalmente aceitas, ferramentas e Vigente
TR62476 práticas para avaliar produtos eletroeletrônicos com referência a substâncias restritas. Este Relatório Técnico pode ser também
aplicado para substâncias declaráveis que não são restritas em produtos eletroeletrônicos.
ABNT NBR 14.879 2011 Estabelece os critérios de definição dos volumes geométricos das caixas de carga e dos compartimentos de carga dos Vigente
coletores-compactadores de resíduos sólidos de carregamento traseiro.
ABNT NBR 15.911-1 2010 Especifica os requisitos gerais, de segurança, saúde e ergonomia para contentores móveis de plástico para acondicionamento Vigente
de resíduos de acordo com a ABNT NBR 15911-3 e ABNT NBR 15911-3
ABNT NBR 13.332 2010 Define os termos relativos ao coletor-compactador de resíduos sólidos, acoplado ao chassi de um veículo rodoviário, e seus Vigente
principais componentes.
ABNT NBR 13.333 2007 Define termos relativos à caçamba estacionária de 0,8 metros cúbicos, 1,2 metros cúbicos e 1,6 metros cúbicos para coleta de Vigente
resíduos sólidos por coletores-compactadores de carregamento traseiro.
Lei Estadual 13.576 06/07/2009 Institui normas e procedimentos para a reciclagem, gerenciamento e destinação final de lixo tecnológico. Vigente
3 3 3
ABNT NBR 13.334 2007 Especifica os requisitos para os contentores metálicos de 0,8 m , 1,2 m e 1,6 m , destinados a acondicionar os resíduos sólidos Vigente
aplicáveis aos coletores-compactadores de carregamento traseiro, dotados de dispositivos de basculamento.
ABNT NBR 14.599 2003 Estabelece os requisitos de segurança para os coletores-compactadores móveis de resíduos sólidos, de carregamento traseiro e lateral. Vigente
ABNT NBR 13.463 1995 Classifica coleta de resíduos sólidos urbanos dos equipamentos destinados a esta coleta, dos tipos de sistema de trabalho, do Vigente
acondicionamento destes resíduos e das estações de transbordo.
ABNT NBR 11.174 1990 Fixa as condições exigíveis para obtenção das condições mínimas necessárias ao armazenamento de resíduos Classes II – não Vigente
inertes e III – inertes, de forma a proteger a saúde pública e o meio ambiente.
Anexos
315
316
Anexos
ABNT NBR 7.503 10/06/2013 Transporte terrestre de produtos perigosos – Ficha de emergência e envelope – Características, dimensões e preenchimento. Vigente
Instrução Normativa 1 25/01/2013 Regulamentar o Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos (CNORP), estabelecer sua integração com o Cadastro Vigente
Ibama Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais (CTF-APP) e com o Cadastro
Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental (CTF-AIDA), e definir os Procedimentos administrativos
relacionados ao cadastramento e prestação de informações sobre resíduos sólidos, inclusive os rejeitos e os considerados perigosos.
ABNT NBR 10.271 09/08/2012 Conjunto de equipamentos para emergências no transporte rodoviário de ácido fluorídrico. Vigente
Resolução Conama 452 02/07/2012 Dispõe sobre os procedimentos de controle da importação de resíduos, conforme as normas adotadas pela Convenção da Vigente
Basileia sobre o Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu Depósito.
Resolução ANTT 3.383 20/01/2010 Altera o Anexo à Resolução n° 420, de 12 de fevereiro de 2004, que aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Vigente
Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.
ABNT NBR 16.725 06/01/2011 Resíduo químico – Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente – Ficha com Dados de Segurança de Resíduos Vigente
químicos (FDSR) e rotulagem.
Lei Estadual 12.288 22/02/2006 Dispõe sobre a eliminação controlada dos PCBs e dos seus resíduos, a descontaminação e da eliminação de transformadores, Vigente
capacitadores e demais equipamentos elétricos que contenham PCBs.
ABNT NBR 7.500 30/07/2004 Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos. Vigente
Resolução ANTT 420 12/02/2004 Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. Parcialmente
alterada
Lei Estadual 10.188 20/09/2001 Dispõe sobre o descarte final de produtos potencialmente perigosos do resíduo urbano que contenham metais pesados e dá Vigente
outras providências.
Decreto Federal 2.657 03/07/1998 Promulga a Convenção nº 170 da OIT, relativa à Segurança na Utilização de Produtos Químicos no Trabalho, assinada em Vigente
Genebra, em 25 de junho de 1990.
ABNT NBR 12.225 abril/1992 Fixa as condições exigíveis para o armazenamento de resíduos sólidos perigosos de forma a proteger a saúde pública e o Vigente
meio ambiente.
ABNT NBR 11.175 30/07/1990 Fixa as condições exigíveis de desempenho do equipamento para incineração de resíduos sólidos perigosos, exceto aqueles Vigente
assim classificados apenas por patogenicidade ou inflamabilidade.
Decreto Federal 96.044 1988 Aprova o regulamento para o transporte rodoviário de produtos perigosos que consta da Resolução nº 3.665/11 da ANTT e Vigente
suas atualizações e o transporte ferroviário é regulamentado pelo Decreto nº 98.973/90.
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA – REJEITOS RADIOATIVOS
Tipo de Norma Número da Norma Data da sanção Assunto Status
Decreto Federal 5.935 19/10/2006 Promulga a Convenção Conjunta para o Gerenciamento Seguro de Combustível Nuclear Usado e dos Rejeitos Vigente
Radioativos.
Decreto Legislativo 1019 11/11/2005 Aprova o texto da Convenção Conjunta sobre o Gerenciamento Seguro de Combustível Irradiado e dos Rejeitos Vigente
Radioativos, celebrada em Viena, no âmbito da Agência Internacional de Energia Atômica – AIEA, em 5 de setembro
de 1997.
Resolução RDC 306 07/12/2004 Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Vigente
Anvisa
Decreto Federal 4.581 27/01/2003 Promulga a Emenda ao Anexo I e Adoção dos Anexos VIII e IX à Convenção de Basileia sobre o Controle do Vigente
Movimento Transfronteiriço de Resíduos Perigosos e seu Depósito.
Lei Federal 10.308 20/11/2001 Dispõe sobre a seleção de locais, a construção, o licenciamento, a operação, a fiscalização, os custos, a indenização, a Parcialmente
responsabilidade civil e as garantias referentes aos depósitos de rejeitos radioativos, e dá outras providências. vetada
Decreto Legislativo 463 21/11/2001 Aprova os textos da Emenda ao Anexo I e dos dois novos Anexos (VIII e IX) à Convenção de Basileia sobre o Vigente
Controle do Movimento Transfronteiriço de Resíduos Perigosos e seu Depósito, adotados durante a IV Reunião da
Conferência das Partes, realizada em Kuching, na Malásia, em 27 de fevereiro de 1998.
Decreto Federal 875 19/07/1993 Promulga o texto da Convenção sobre o Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu Vigente
Depósito.
Decreto Legislativo 34 16/06/1992 Aprova o texto da Convenção sobre Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e sua Vigente
Eliminação, concluída em Basileia, Suíça, a 22 de março de 1989.
Resolução CNEN-NE 6.05 dezembro/1985 Gerência de Rejeitos radioativos em instalações radioativas. Vigente
Resolução Conama 386 27/12/2006 Altera o artigo 18 da Resolução Conama nº 316, de 29 de outubro de 2002. Vigente
Resolução Conama 316 29/10/2002 Dispõe sobre procedimentos e critérios para o funcionamento de sistemas de tratamento térmico de resíduos. Vigente
Anexos
317
318
Anexos
Resolução SMA 51 12/12/2006 Disciplina o licenciamento ambiental das atividades minerárias no Estado de São Paulo, integrando os procedimentos Vigente
dos órgãos públicos responsáveis.
ABNT NBR 13.029 04/09/2006 Mineração – Elaboração e apresentação de projeto de disposição de estéril em pilha. Vigente
ABNT NBR 13.028 04/09/2006 Elaboração e apresentação de projeto de barragens para disposição de rejeitos, contenção de sedimentos e reservação Vigente
de água.
Resolução CNRH 29 11/12/2002 Define diretrizes para a outorga de uso dos recursos hídricos para o aproveitamento dos recursos minerais. Vigente
Lei Estadual 10.888 20/09/2001 Dispõe sobre o descarte final de produtos potencialmente perigosos de resíduos que contenham metais pesados. Vigente
Portaria DNPM 237 18/10/2001 Aprova as Normas Reguladoras de Mineração – NRM, que trata o Art. 97 do Decreto-Lei no 227, de 28 de fevereiro de 1967. Vigente com
atualizações
Lei Estadual 9.314 14/11/1996 Altera dispositivos do Decreto-Lei no 227, de 28 de fevereiro de 1967, e dá outras providências. Vigente com
atualizações
Resolução Conama 235 07/01/1998 Altera o anexo 10, em cumprimento ao disposto no art. 8o da Resolução 23/96. Vigente com
atualizações
Resolução SMA 26 30/09/1993 Normas que disciplinam os procedimentos para o licenciamento ambiental de empreendimentos minerários. Vigente com
atualizações
Lei Estadual 6.403 15/12/1976 Modifica dispositivos do Decreto-Lei no 227, de 28 de fevereiro de 1967 (Código de Mineração), alterado pelo Decreto-Lei Vigente com
no 318, de 14 de março de 1967. atualizações
Decreto-Lei 227 28/02/1967 Dá nova redação ao Decreto-Lei no 1.985, de 29 de janeiro de 1940 (Código de Minas). Vigente com
atualizações
Decreto-Lei 318 14/03/1967 Dá nova redação ao preâmbulo e a dispositivos do Decreto-Lei no 227, de 28 de fevereiro de 1967. Vigente com
atualizações
Decreto Estadual 58.107 05/06/2012 Institui a Estratégia para o Desenvolvimento Sustentável do Estado de São Paulo 2020, e dá providências correlatas. Vigente
Decreto Estadual 57.479 01/11/2011 Institui o Programa Estadual Água é Vida para localidades de pequeno porte predominantemente ocupadas por Vigente
população de baixa renda, mediante utilização de recursos financeiros estaduais não reembolsáveis, destinados a obras
e serviços de infraestrutura, instalações operacionais e equipamentos e dá providências correlatas.
Decreto Federal 7.217 21/06/2010 Regulamenta a Lei no 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, e Vigente
dá outras providências.
Decreto Estadual 52.895 11/04/2008 Autoriza a Secretaria de Saneamento e Energia a representar o Estado de São Paulo na celebração de convênios Vigente com
com municípios paulistas, ou consórcio de municípios, visando à elaboração de planos de saneamento básico e sua alterações
consolidação no Plano Estadual de Saneamento Básico.
Decreto Estadual 52.455 07/12/2007 Aprova o regulamento da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo – Arsesp. Vigente
Lei Complementar 1.025 12/07/2007 Transforma a Comissão de Serviços Públicos de Energia – CSPE em Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Vigente
Estadual Estado de São Paulo – Arsesp, dispõe sobre serviços públicos de saneamento básico de gás canalizado no Estado, e dá
outras providências.
Lei Estadual 11.445 05/01/2007 Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; altera as Leis nos 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036, Parcialmente
de 11 de maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; revoga a Lei no 6.528, de 11 de vetada
maio de 1978; e dá outras providências.
Resolução Conama 375 29/08/2006 Define critérios e procedimentos, para o uso agrícola de lodos de esgoto gerados em estações de tratamento de esgoto Vigente
sanitário e seus produtos derivados, e dá outras providências.
Decreto Estadual 48.896 26/08/2004 Regulamenta o Fundo Estadual de Recursos Hídricos – Fehidro, criado pela Lei no 7.663, de 30 de dezembro de 1991, Vigente com
alterada pela Lei no 10.843, de 5 de julho de 2001. atualizações
Lei Federal 9.433 08/01/1997 Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, Vigente
regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1o da Lei no 8.001, de 13 de março de 1990,
que modificou a Lei no 7.990, de 28 de dezembro de 1989.
Anexos
319
320
Anexos
Lei Estadual 9.034 27/12/1994 Dispõe sobre o Plano Estadual de Recursos Hídricos – PERH, a ser implantado no período 1994 e 1995, em conformidade Vigente com
com a Lei no 7.663, de 30 de dezembro de 1991, que instituiu normas de orientação à Política Estadual de Recursos atualizações
Hídricos.
Decreto Estadual 37.300 25/08/1993 Regulamenta o Fundo Estadual de Recursos Hídricos – Fehidro, criado pela Lei no 7.663, de 30 de dezembro de 1991. Vigente
Lei Estadual 7.750 31/03/1992 Dispõe sobre a Política Estadual de Saneamento e dá outras providências. Revogada
parcialmente
pela Lei Estadual
no 1.025/2007
Lei Estadual 7.663 30/12/1991 Estabelece normas de orientação à Política Estadual de Recursos Hídricos bem como ao Sistema Integrado de Vigente
Gerenciamento de Recursos Hídricos.
Lei Estadual 13.798 30/12/1991 Estabelece normas de orientação à Política Estadual de Recursos Hídricos bem como ao Sistema Integrado de Vigente com
Gerenciamento de Recursos Hídricos. atualizações
Decreto Estadual 50.079 24/07/1968 Disciplina a constituição do Centro Tecnológico de Saneamento Básico, prevista na Lei Estadual no 10.107, de Vigente
08/05/1968.
Resolução SMA 38 05/06/2012 Dispõe sobre ações a serem desenvolvidas no Projeto de Apoio à Gestão Municipal de Resíduos Sólidos, previsto no Decreto Vigente
no 57.817, de 28 de fevereiro de 2012, que instituiu o Programa Estadual de Implementação de Projetos de Resíduos Sólidos.
ANEXO IV
Anexos
HIERARQUIZAÇÃO NA GESTÃO E
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
O Artigo 9o da PNRS, ao tratar de gestão e gerenciamento, traz a obriga-
ção de se observar a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução,
reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos. Para analisar os desdobramentos
decorrentes dessa hierarquização, eixo central da PNRS, torna-se neces-
sário explicitar a definição de alguns termos, tais como reciclagem, trata-
mento, resíduos e rejeitos.
Para fins deste Plano Estadual, entende-se como reciclagem o processa-
mento de materiais recicláveis – vidro, plástico, papel e metal, usualmente
presentes no RSU – em que a princípio há transformação física, a fim de
reinseri-los na cadeia produtiva. Por outro lado, entende-se como trata-
mento o processamento de materiais em que a princípio há transformação
química, envolvendo maior complexidade tecnológica e requerendo maior
intensidade energética que a reciclagem.
Nesse contexto, a compostagem – processo de decomposição biológi-
ca de resíduos sólidos biodegradáveis, sob condições aeróbias controladas,
para obtenção de composto estável (considerando armazenamento e ma-
nuseio) – pode atender a diversas escalas e ser realizada por diferentes pro-
cessos, desde os mais simples até aqueles de maior complexidade, ou seja,
pode ser classificada tanto como reciclagem quanto como tratamento. No
primeiro caso, a tecnologia adotada é extensiva em espaço requerido, com
baixos custos de investimento e operacionais – a decomposição biológica
se dá em leiras abertas, sob proteção ou não. No segundo caso, o processo
adotado é intensivo em tecnologia, com altos custos de investimento e ope-
racionais, requerendo menor espaço físico – a decomposição biológica se
dá em sistema totalmente fechado, com emissões controladas.
A PNRS impõe que a partir de agosto de 2014 os aterros sanitários não
mais poderão receber e dispor resíduos in natura, somente materiais que se-
jam considerados rejeitos – resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas
as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos
disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade
que não a disposição final ambientalmente adequada. Essa imposição con-
duzirá os gestores a considerarem, na gestão e gerenciamento de resíduos
sólidos, todas as formas e possibilidades de prevenção, separação na fonte,
coleta seletiva, reuso e reciclagem, previamente ao tratamento dos resíduos
sólidos e à disposição final dos rejeitos nos aterros.
Entretanto, é importante salientar que, quaisquer que sejam os arranjos
tecnológicos desenhados para o gerenciamento de resíduos, poderá existir
ainda a necessidade de disposição em aterros sanitários, se houver rejeitos dos
sistemas de tratamento para os quais a única opção será a disposição final.
Independentemente da responsabilidade pública ou privada pela gestão
e gerenciamento, o Panorama dos Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo
traz:
321
Anexos • estimativa, para o ano de 2012, de geração total de RSU de 38.367,40 t/dia
para o estado, dos quais 12.277,57 toneladas são materiais recicláveis;
• estimativa de geração total de RCC de 68,30 t/dia, para o ano de 2012;
• estimativa, para o ano de 2012, de geração total de RSS de 575,51 t/dia;
• geração, para o ano de 2012, de cerca de 117.000 toneladas de resíduos
de serviços de transporte;
• estimativa, para o ano de 2010, de geração de 95.839.923 toneladas de
resíduos industriais.
Anexos
contemporâneos têm potencial de nortear os setores produtivos, como o
ecodesign, cujo objetivo principal é projetar ambientes, desenvolver pro-
dutos e executar serviços com redução do uso dos recursos não-renováveis
ou minimização do impacto ambiental durante o ciclo de vida (BRASIL,
2014b). Além disso, o ecodesign é uma ferramenta de competitividade uti-
lizada nas áreas de arquitetura, engenharia e design, ao atender a novos
modelos de produção e consumo.
Alguns princípios de ecodesign já estão sendo incorporados pelo setor
produtivo, tais como:
• escolha de materiais de baixo impacto ambiental – menos poluentes,
não tóxicos, de produção sustentável ou reciclados, ou ainda que requei-
ram menos energia na fabricação;
• eficiência energética – minimização do consumo de energia nos proces-
sos produtivos;
• qualidade e durabilidade – oferta de produtos mais duráveis e de melhor
desempenho;
• modularidade – produtos modulares (com peças intercambiáveis) e
projetos modulares na construção civil;
• reutilização/reaproveitamento – projeto de produtos para aumento da
vida útil e resistência ao ciclo de vida e que podem ser reutilizados ou
reaproveitados para outras funções após seu primeiro uso; projetos que
incluam a desmontagem e a redução do uso de embalagens.
2. REUTILIZAÇÃO
Além da incorporação de todos os conceitos e ações já mencionados na
discussão sobre não geração e redução, a educação permanente com enfo-
que em reutilização é fundamental para o envolvimento da sociedade com
os preceitos da PNRS.
É importante aqui apresentar o conceito de reutilizar, isto é, usar nova-
mente um material antes de descartá-lo, em contraposição a reciclar, ou
seja, transformar os produtos em matéria-prima para se iniciar um novo
ciclo de produção, consumo e descarte (BRASIL, 2014b).
Isso considerado, uma estratégia para a construção de uma nova cultura
institucional envolvendo modelo de gestão dos resíduos no âmbito da Admi-
nistração Pública seria incorporar ações já estabelecidas com resultado re-
323
Anexos conhecido, como o programa federal Agenda Ambiental na Administração
Pública (A3P), cujo objetivo é estimular os gestores públicos a incorporar
princípios e critérios de gestão socioambiental em suas atividades rotineiras,
levando à economia de recursos naturais e à redução de gastos institucionais
por meio do uso racional dos bens públicos, da gestão adequada dos resí
duos, da licitação sustentável e da promoção da sensibilização, da capacita-
ção e da qualidade de vida no ambiente de trabalho (BRASIL, 2014b).
Nesses termos, adotar a Coleta Seletiva Solidária (instituída pelo De-
creto Federal no 5.940, de 26 de outubro de 2006) – separação dos resíduos
recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da Administração Pública
Federal Direta e Indireta na fonte geradora e sua destinação às associa-
ções e cooperativas de catadores de materiais recicláveis – pode ser a forma
inicial de estimular tanto a reutilização quanto a reciclagem, a partir dos
resíduos sólidos das próprias instalações públicas.
Além disso, ações específicas do Estado podem intensificar a reutiliza-
ção de materiais e produtos em situações mais evidentes, como estimular
a reutilização de madeira em construção civil e de metais, por meio da
promoção de leilões de, por exemplo, vagões de aço em desuso, sucatas de
veículos, entre outros.
Por fim, um dos aspectos positivos de extrema importância a se consi-
derar tanto na reutilização quanto na reciclagem é a energia conservada,
cuja intensidade depende do material reutilizado ou reciclado.
3. RECICLAGEM
Assim como nas etapas anteriores, a educação é parte primordial do en-
gajamento da sociedade com os princípios norteadores da PNRS, especial-
mente porque em um arranjo ideal de reciclagem se pressupõe a separação
dos materiais recicláveis na fonte, o que envolve a adesão dos geradores de
todos os tipos de resíduos.
O cumprimento das etapas da hierarquização significa, portanto, implan-
tar a máxima segregação de resíduos nas fontes geradoras. Esta segregação
deve ser proposta considerando os processos de reciclagem que se pretende
adotar, sendo uma opção a separação de resíduos em: domiciliares reciclá-
veis secos; domiciliares orgânicos; orgânicos de feiras, entrepostos, mer-
cados, escolas e outros; RCC; rebarbas da produção em indústrias. Muitas
outras propostas são possíveis, como por exemplo a reciclagem do lodo de
serviços de saneamento, dependendo do programa de reciclagem adotado.
No caso do RSU, em longo prazo a implantação da PNRS poderá signi-
ficar o fim da coleta indiferenciada de resíduos sólidos, com a expansão da
coleta seletiva e a multiplicação de Pontos de Entrega Voluntárias (PEV)
nos municípios, o que em muitos casos atinge também a coleta de RCC e
volumosos.
Por fim, dentre as ações governamentais de apoio e incentivo a essa
etapa estão a integração de catadores de materiais reutilizáveis e reciclá-
veis nas cadeias dos materiais objeto de responsabilidade pós-consumo e
a priorização, nas aquisições e contratações governamentais, de produtos
reciclados e recicláveis.
324
4. TRATAMENTO
Anexos
As tecnologias aplicáveis ao tratamento dos resíduos sólidos, em especial
os RSU podem, de forma geral, ser subdivididas em dois grandes grupos:
• Processos de Conversão Bioquímicos; e
• Processos de Conversão Termoquímicos.
4.1.1. COMPOSTAGEM
A compostagem é um processo de degradação natural da fração orgâ-
nica degradável de resíduos, na qual se procura garantir que essas reações
biológicas ocorram de maneira controlada. É um processo muito utilizado
para tratamento de resíduos de poda, jardinagem e similares, assim como
resíduos orgânicos homogêneos. Para resíduos urbanos em geral, a presen-
ça de contaminantes pode ser controlada por um processo eficaz de coleta
seletiva com separação na fonte.
Os microrganismos iniciam o processo de decomposição dos resíduos
naturalmente – essa atividade microbiana se manifesta pela liberação de
energia na forma de calor. O processo passa por vários estágios de tempe-
ratura: inicia-se à temperatura ambiente, a qual se eleva rapidamente à me-
dida que a atividade microbiana se acelera; temperaturas da ordem de 70oC
não são incomuns, entretanto deve-se tentar manter as temperaturas acima
de 55oC, mas abaixo de 60-65oC. As altas temperaturas eliminam os pato-
gênicos presentes nos resíduos. No decorrer do processo ocorre a redução
da população microbiana e das temperaturas e se inicia o processo de cura.
Essa é uma parte essencial do processo de compostagem, que garante a es-
tabilidade e a maturidade do composto. O processo de compostagem pode
levar de três a dezoito meses para se completar.
325
Anexos As tecnologias de processo se dividem em:
1. pilhas estáticas – nesse processo algum grau de preparação dos resíduos
(redução de tamanho, mistura etc.) pode ser necessário. É caracterizado
por uma pilha ou leira de material compostável que recebe um mínimo
de revolvimento (de 1 a 4 vezes) e aeração. Por isso, o tempo de produ-
ção de um composto curado é maior que em outros processos. Aeração
mecânica forçada pode ser incorporada ao processo e nesse caso tem-se
uma pilha estática aerada, o que reduz o tempo requerido para estabili-
zação do material. O sistema de pilha estática aerada pode ser colocado
em um edifício ou construção fechada. O produto estabilizado pode ser
obtido entre doze e dezoito meses;
2. leiras a céu aberto – nesse processo pode ser necessário algum nível de
preparação dos resíduos (redução do tamanho das partículas, mistura
etc.). Grandes pilhas ou grandes leiras de material degradável podem
ser compostadas a céu aberto em superfícies pavimentadas ou não. A
aeração e a mistura são feitas por revolvimento mecânico utilizando
equipamentos especiais. Esse é um método de compostagem comum
para resíduos de poda e de jardinagem; restos de comida podem ser
compostados por esse método, mas necessitam de cuidados especiais
que assegurem o adequado gerenciamento do processo. Se as leiras são
colocadas em ambientes fechados, o sistema necessita de aeração adi-
cional (mecânica). Os gases gerados devem ser coletados e tratados uti-
lizando-se, por exemplo, um biofiltro (material orgânico poroso com-
posto por lascas de madeira, folhagem seca etc.). O produto estabilizado
pode ser obtido entre três e doze meses;
3. baias ou canais fechados – nesses sistemas de compostagem que ocor-
rem em baias ou canais fechados, a mistura e o revolvimento dos re-
síduos são feitos por equipamentos especializados, os quais deslizam
pelas paredes do canal em trilhos ou rodas. A aeração adicional é pro-
vida por um sistema mecânico. Pode ser necessário algum nível de pré-
tratamento (redução de tamanho das partículas, mistura etc.). O mate-
rial fica nesse ambiente confinado de 7 a 28 dias. Esses sistemas usam
equipamentos automáticos para medição de temperatura (termopares,
controladores lógicos, computadores etc.). Um sistema mecânico de re-
moção ou exaustão de gases deve ser previsto, assim como um sistema
de abatimento de odores (por exemplo, um biofiltro). Após a descarga,
o composto é curado em uma área separada normalmente utilizando a
tecnologia de leiras. O produto estabilizado pode ser obtido entre três e
seis meses;
4. contêiner ou túneis fechados – essa terminologia se refere a sistemas
nos quais a compostagem ocorre em contêineres ou túneis especialmen-
te construídos para essa finalidade. É um sistema modular e, portanto,
contêineres podem ser adicionados conforme necessário. A aeração é
disponibilizada via sistema mecânico e alguma preparação prévia dos
resíduos pode ser necessária (redução do tamanho das partículas, mis-
tura etc.). O tempo de residência dos materiais nestes containers é tipi-
camente de três a quatorze dias. O controle de temperatura é feito por
sistemas sofisticados de aquisição de dados (termopares, controladores
lógicos, computadores etc.). Além disso, são previstos sistemas mecâni-
326
cos de exaustão de gases e de abatimento de odores (normalmente um
Anexos
biofiltro). Depois da descarga, o material é curado em área separada,
utilizando-se frequentemente a tecnologia de leiras, por cerca de três a
seis meses.
Anexos
para resíduos homogêneos, caso contrário os resíduos devem ser pré-
tratados;
2. gaseificação por plasma – a decomposição dos materiais nesse processo
se dá em ambiente de altas temperaturas (da ordem de 4.000oC), com
energia externa fornecida por meio de uma tocha de plasma. Nessas con-
dições, ocorre a quebra das cadeias orgânicas em seus elementos mais
simples, os quais são energizados passando ao estado de plasma, sendo
posteriormente recombinados, formando um gás combustível sintético
que pode ser usado para produção de energia na própria planta ou em
unidades ex-situ. Normalmente, os resíduos devem ser pré-tratados an-
tes de sua introdução no reator;
3. combustão direta – os processos de combustão de resíduos, também
conhecidos como processos de incineração, se dão em reatores onde se
procura garantir uma reação contínua e auto-sustentável de oxidação
térmica a altas temperaturas (>800oC). É um processo exotérmico e a
energia resultante pode ser captada e aproveitada, inicialmente como
vapor, e em seguida transformada, por exemplo, em energia elétrica. Os
dois principais processos em uso são:
• mass burning – nesse processo, os resíduos são recebidos e processados
na forma em que se apresentam. A oxidação se dá em um forno com
grelhas, normalmente móveis, em ambiente rico em oxigênio. A reação
é auto-sustentada. Nesse forno, parte da massa é volatilizada na zona
das grelhas e posteriormente queimada em uma câmara secundária. Os
gases de processo são submetidos a trocadores de calor para recupera-
ção da energia e, a seguir, tratados para atender aos diferentes padrões
de emissão;
• leito fluidizado – é um processo muito parecido com o anterior, exceto
pelo forno. Nesse reator a combustão ocorre sobre um leito de clínquer
de cimento ou outro material granular, o qual é submetido a um fluxo
ascendente de ar com oxigênio acima do valor estequiométrico, que faz
com que este leito se fluidize, o que aumenta a turbulência na câmara.
Como não dispõe de peças móveis, sua manutenção é mais barata. En-
tretanto, para garantir a eficiência do processo, os resíduos devem ser
pré-tratados, pelo menos para garantir um tamanho específico de partí-
culas. O restante do processo é similar ao descrito anteriormente.
5. DISPOSIÇÃO FINAL
O aterro de RSU hoje é um sistema complexo, no qual processos físi-
cos, químicos e biológicos promovem a degradação da matéria orgânica
com geração de efluentes líquidos e gasosos, que modificam a pressão no
interior da massa de resíduos (ALCÂNTARA, 2007). A composição hete-
rogênea do RSU aliada à presença de componentes com diferentes formas
e dimensões dificulta, sobremaneira, o controle da decomposição podendo
gerar grandes impactos ambientais.
Os aterros nos moldes atuais – resíduos não tratados – contribuem sig-
nificativamente para as emissões de GEE (8 a 12%); os resíduos in natura
dispostos em aterros se decompõem de forma descontrolada e as emissões
329
Anexos líquidas e gasosas provenientes dos aterros de resíduos in natura permane-
cem pelo período de trinta a cinquenta anos.
A proibição de aterrar resíduos in natura a partir de agosto de 2014
acarretará a minimização do volume e da massa dispostos em aterro sani-
tário. O tratamento dos resíduos agregará estabilidade ao corpo do aterro,
resultando em maior vida útil e menores recalques; ainda, ocorrerá a dimi-
nuição de emissão de gases de efeito estufa (GEE) pelos aterros sanitários,
uma vez que o tratamento levará à inativação de processos biológicos e
químicos que produzem biogás. Outra vantagem será a imobilização de
contaminantes dos resíduos pela não formação do chorume, já que os re-
jeitos serão estabilizados (BRASIL, 2014).
6. Considerações Finais
Aplicando-se todas as etapas da hierarquização descritas, tem-se, soma-
da ao benefício da energia conservada pela não geração, redução, reutiliza-
ção e reciclagem das frações orgânicas e inorgânicas, a energia recuperada
pelo aproveitamento do biogás proveniente de tratamento anaeróbio e dos
aterros sanitários (no município de São Paulo, por exemplo, os aterros en-
cerrados Bandeirantes e São João implantaram mecanismos de extração
forçada e controlada de biogás, que permite a geração de energia em equi-
pamentos instalados in-loco).
Como conclusão,o cumprimento da meta da PNRS de envio exclusivo
de rejeitos aos aterros sanitários exigirá o envolvimento de todos os gera-
dores – fabricantes, comerciantes, distribuidores e importadores de produ-
tos que geram resíduos nas fases de produção, consumo e pós-consumo,
prestadores de serviço públicos e privados de manejo de resíduos sólidos e
consumidores –, independentemente do tipo ou quantia gerada, na efetiva-
ção da gestão e gerenciamento conforme hierarquia acima discutida.
330
ANEXO V
Anexos
CONSÓRCIOS INTERMUNICIPAIS
Os consórcios públicos são apresentados, tanto pela Política Nacional
de Saneamento Básico, quanto pela Política Nacional de Resíduos Sólidos,
como um dos principais instrumentos para a construção de soluções inter-
municipais na gestão de resíduos sólidos.
A fim de auxiliar tecnicamente o entendimento e, consequentemente, a
formação de consórcios públicos, são apresentados, a seguir, de forma mais
detalhada, seus principais aspectos legais.
Preliminarmente, é importante enfatizar que é competência da União
legislar privativamente sobre consórcios públicos, cabendo aos Estados
somente a competência para complementar a matéria na esfera de suas
atribuições. Tal atribuição está descrita no artigo 241 da Constituição
Federal:
“Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disci-
plinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação
entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos,
bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e
bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos (Redação dada pela
Emenda Constitucional no 19, de 1998).”
Seguindo a mesma lógica, o Estado de São Paulo previu, no artigo 201
da Constituição Estadual, que apoiará a formação de consórcios entre os
municípios, objetivando a solução de problemas comuns relativos à prote-
ção ambiental, em particular à preservação dos recursos hídricos e ao uso
equilibrado dos recursos naturais.
A Lei Federal de Saneamento (Lei Federal no 11.445/2007) define a for-
ma como pode ocorrer a gestão associada para atender aos seus princípios,
no artigo 3o, inciso II:
“II - gestão associada: associação voluntária de entes federados, por convê-
nio de cooperação ou consórcio público, conforme disposto no art. 241 da
Constituição Federal.”
Além disso, define como pode ser a prestação do serviço de saneamen-
to, em caráter regionalizado:
“VI - prestação regionalizada: aquela em que um único prestador atende
a 2 (dois) ou mais titulares.”
Em seu artigo 16 prevê quais os tipos de entes poderão realizar esses
serviços:
“Art. 16. A prestação regionalizada de serviços públicos de saneamento
básico poderá ser realizada por:
I - órgão, autarquia, fundação de direito público, consórcio público, em-
presa pública ou sociedade de economia mista estadual, do Distrito Fede-
ral, ou municipal, na forma da legislação;
II - empresa a que se tenham concedido os serviços”.
331
Anexos Na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal no 12.305/2010),
o incentivo à formação de consórcios ou de outras formas de cooperação
entre os entes federados, constitui-se em instrumento dessa política, visan-
do à elevação das escalas de aproveitamento e à redução dos custos envolvi-
dos para a gestão dos resíduos regionalmente. Além disso, também consta
a previsão que serão priorizados recursos da União aos municípios que
optarem por soluções consorciadas intermunicipais para atender a gestão
dos resíduos sólidos.
1. CONSÓRCIOS PÚBLICOS
A Lei Federal no 11.107, de 06 de abril de 2005, estabeleceu as normas
gerais de contratação de consórcios públicos que devem ser observadas
pela União, Estados, o Distrito Federal e os municípios. Até a promulgação
desse marco legal, a disciplina jurídica dos consórcios era interpretada a
partir das disposições do Código Civil, no Capítulo II, quando tratava das
associações civis, em seus artigos 53 a 61.
Com o próprio marco legal estabelecido, algumas questões sobre a efeti-
vação do protocolo de intenções e a constituição do consórcio, bem como a
possibilidade de aporte de recursos públicos foram disciplinadas, trazendo
maior segurança, a partir de 2005.
Há ainda a possibilidade dos consórcios anteriores adequarem-se a essa
legislação, desde que adotem seus instrumentos de consolidação, tais como
o protocolo de intenções e a sua posterior ratificação, mediante leis muni-
cipais, pelos entes participantes, e posteriormente com a homologação pela
Assembleia Geral do Consórcio Público.
332
1.3. OBJETIVOS
Anexos
Os objetivos do Consórcio serão estabelecidos por seus participantes,
sendo necessária a observância dos limites constitucionais de suas esferas
de competências.
Para a efetivação dos objetivos, o consórcio pode:
I - firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber au-
xílios, contribuições e subvenções sociais ou econômicas de outras enti-
dades e órgãos do governo;
II - nos termos do contrato de consórcio de direito público, promover desa-
propriações e instituir servidões nos termos de declaração de utilidade ou
necessidade pública, ou de interesse social, realizada pelo Poder Público; e
III- ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Fede-
ração consorciados, dispensada a licitação.
1.4. CONSTITUIÇÃO
O consórcio será constituído por contrato, que será precedido por pro-
tocolo de intenções, subscrito pelos entes participantes.
Nesse protocolo de intenções há uma série de cláusulas obrigatórias,
tais como, sua denominação; finalidade; prazo de duração; sede do consór-
cio; identificação dos entes consorciados; indicação de sua área de atuação;
previsão de sua natureza jurídica; critérios para autorizar o consórcio pú-
blico a representar os consorciados perante outras esferas de governo, em
assuntos de interesse comum dos participantes; normas de convocação e
funcionamento da assembleia geral, dentre outras, elencadas no artigo 4o
da Lei Federal no 11.107/2005.
O número de votos de cada ente participante deve estar previsto no
Protocolo de Intenções, sendo obrigatória a sua publicação em órgão da
imprensa oficial.
O contrato do consórcio público deve ser celebrado com a ratificação,
mediante a promulgação de lei, do protocolo de intenções. Essa ratificação
pode ser realizada com reserva, desde que acordado com os demais parti-
cipantes, e implicará num consorciamento parcial ou condicional.
O ente participante que editar lei disciplinando sua participação no con-
sórcio público antes de subscrever o protocolo de intenções é dispensado
de ratificar o mesmo. Se previr cláusula de reserva ou similar em sua legis-
lação municipal, terá a mesma validade, implicando em consorciamento
parcial ou condicional.
333
Anexos financeiro, cujo prazo de vigência não será superior ao das dotações que
o suportam, a não ser que tenham como objeto projetos consistentes em
programas e ações que constam do Plano Plurianual ou a gestão associada
de serviços públicos custeados por tarifas ou outros preços públicos.
É vedada a aplicação de recursos financeiros para atendimento de des-
pesas classificadas como genéricas, inclusive transferências ou operações
de crédito.
A execução de receitas e despesas com o consórcio público deve obser-
var as normas de direito financeiro aplicáveis às entidades públicas.
Segundo o Decreto Federal no 6.017, de 17 de janeiro de 2007, o con-
trato é o instrumento pelo qual os entes consorciados se comprometem a
fornecer recursos financeiros para a realização das despesas do consórcio
público. Pode ser caracterizada a improbidade administrativa, se o ente da
federação celebrar o contrato de rateio sem suficiente e prévia dotação or-
çamentária. Suas cláusulas não podem conter disposições que dificultem o
exercício da fiscalização exercida pelos órgãos de controle interno e exter-
no, pela sociedade civil ou por qualquer dos entes da Federação.
Anexos
relacionados às previsíveis necessidades de futura alteração e expansão
dos serviços e consequente modernização, aperfeiçoamento e amplia-
ção dos equipamentos e instalações;
VII- os direitos e deveres dos usuários para obtenção e utilização dos serviços;
VIII- a forma de fiscalização das instalações, dos equipamentos, dos méto-
dos e práticas de execução dos serviços, bem como a indicação dos
órgãos competentes para exercê-las;
IX - as penalidades contratuais e administrativas a que se sujeita o presta-
dor dos serviços, inclusive quando consórcio público, e sua forma de
aplicação;
X - os casos de extinção;
XI - os bens reversíveis;
XII- os critérios para o cálculo e a forma de pagamento das indeniza-
ções devidas ao prestador dos serviços, inclusive quando consórcio
público, especialmente do valor dos bens reversíveis que não foram
amortizados por tarifas e outras receitas emergentes da prestação
dos serviços;
XIII- a obrigatoriedade, forma e periodicidade da prestação de contas do
consórcio público ou outro prestador dos serviços, no que se refere à
prestação dos serviços por gestão associada de serviço público;
XIV- a periodicidade em que os serviços serão fiscalizados por comissão
composta por representantes do titular do serviço, do contratado e dos
usuários, de forma a cumprir o disposto no art. 30, parágrafo único, da
Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995;
XV- a exigência de publicação periódica das demonstrações financeiras relati-
vas à gestão associada, a qual deverá ser específica e segregada das demais
demonstrações do consórcio público ou do prestador de serviços; e
XVI- o foro e o modo amigável de solução das controvérsias contratuais.
1.7. RESPONSABILIDADES
Os agentes públicos que estiverem investidos na gerência do consórcio
não responderão pessoalmente pelas obrigações contraídas pelo consórcio
público, mas poderão responder por atos praticados em desconformidade
com a legislação vigente, e também com as disposições do estatuto do con-
sórcio.
Os servidores do consórcio poderão ser contratados sob o regime da
Consolidação das Leis Trabalhistas, mas também servidores dos entes par-
ticipantes poderão ser cedidos na forma e condições estabelecidas em lei.
Eventualmente os servidores cedidos permanecerão no seu regime origi-
nário de contratação, podendo auferir adicionais ou gratificações nos ter-
mos e valores previstos e contratos de consórcio público.
1.8. LICITAÇÕES
A lei dos consórcios públicos também promoveu alterações em vários
dos dispositivos da lei de licitações (Lei Federal no 8.666/93), destacando-
se os seguintes pontos:
1. para os consórcios públicos formados com até três entes, dobrou os va-
lores iniciais para contratação por intermédio das modalidades de lici-
tações (convite, tomada de preços e concorrência); com maior número
de município, esses valores foram triplicados;
2. permitiu a dispensa de licitação (LLic) quando o ente celebrar contrato
de programa com ente da Federação ou com entidade de sua adminis-
tração indireta, para a prestação de serviços públicos na forma associa-
da, nos termos do que foi autorizado em contrato do consórcio público
ou em convênio de cooperação.
336
ANEXO VI
Anexos
LISTA DE CONDICIONANTES TÉCNICAS E LEGAIS
PARA IMPLANTAÇÃO DE ATERROS SANITÁRIOS
A Política Nacional de Resíduos Sólidos determinou que a partir de
agosto de 2014 apenas rejeitos devem ser encaminhados aos aterros sa-
nitários. Entretanto, esta ainda é a principal forma de disposição final de
resíduos e rejeitos no estado de São Paulo.
A implantação de aterros sanitários deve observar algumas condicio-
nantes legais, desde a sua etapa de planejamento até o licenciamento am-
biental. As condicionantes podem ter caráter impeditivo ou orientativo,
tais como segurança aeroviária, presença de patrimônio histórico-cultural,
proteção dos recursos hídricos, geomorfologia, qualidade do ar, uso e ocu-
pação do solo, proteção e conservação da biodiversidade.
Com o intuito de subsidiar o planejamento e a elaboração do Plano Es-
tadual, critérios a serem observados para a instalação de aterros sanitários
foram levantados na legislação ambiental e em normas ABNT vigentes.
Com base nesse trabalho, foram selecionadas algumas condicionantes para
a construção de um mapa ilustrativo (Figura A3), que possibilitasse uma
visualização da distribuição dos critérios legais no território e, consequen-
temente, das áreas nas quais incidem algum impedimento ou recomenda-
ções sobre a implementação de aterros sanitários.
Figura A3. Mapa ilustrativo de áreas que apresentam condicionantes técnicas e/ou legais para instalação de aterros
sanitários regionais no estado de São Paulo
52º0'0" W 50º0'0" W 48º0'0" W 46º0'0" W
20º0'0" S
MS MG 22º0'0" S
RJ
PR
Legenda
24º0'0" S
Limite Estadual
Limite Municipal
Unidades de Conservação ESCALA GRÁFICA:
SISTEMA DE COORDENADAS
GEOGRÁFICAS
APM (exceto APRM-G e B) DATUM HORIZONTAL:
Polígonos DNPM (apenas concessão de lavra e lavra garimpeira) 25 0 25 50 km SIRGAS 2000
Zoneamento Litoral Norte (exceto Z5) FONTE: ELABORADO POR:
Coordenadoria de
Zoneamento Baixada Santista (exceto Z5 e Z5E) Limite Municipal: IGC, 1:50.000
Planejamento Ambiental
Limite Estadual: IBGE, 1:2.500.000
Inventário Florestal 2010 DATA: 12/09/2014
(apenas Formação Arbórea / Arbustiva-Herbácea de Terrenos Marinhos
Lodosos e Formação Arbórea / Arbustiva em Região de Várzea)
Buffer de 20km aeródromos ANAC
337
Anexos No mapa ilustrativo de condicionantes técnicas e legais (Figura A3) fo-
ram considerados os seguintes critérios técnicos e legais:
• Zoneamento Ecológico Econômico do Litoral Norte (Decreto Estadual
no 49.215, de 07 de dezembro de 2004);
• Zoneamento Ecológico Econômico da Baixada Santista (Decreto Esta-
dual no 58.996, de 25 de março de 2013);
• Inventário Florestal do Estado de São Paulo de 2010;
• Legislação de Áreas de Proteção de Mananciais;
• Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC);
• Área de Gerenciamento de Risco Aviário (Agra) (Raio de 20 km ao re-
dor de aeroportos);
• Polígonos do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM)
das fases de concessão de lavra e lavra garimpeira.
338
1.1. LEI DA MATA ATLÂNTICA
Anexos
As fisionomias vegetais apresentadas a seguir têm seu uso e utilização
protegidas pela Lei da Mata Atlântica:
a) Floresta Ombrófila Densa;
b) Floresta Ombrófila Mista, também denominada de Mata de Araucárias;
c) Floresta Ombrófila Aberta;
d) Floresta Estacional Semidecidual;
e) Floresta Estacional Decidual, bem como os manguezais, as vegetações
de restingas, campos de altitude, brejos interioranos.
339
Anexos No artigo 30, também é vedada a supressão de vegetação primária do
Bioma Mata Atlântica para fins de loteamento ou edificação, nas regiões
metropolitanas e áreas urbanas consideradas como tal em lei específica.
A supressão em áreas de vegetação secundária de mata atlântica em estágio
avançado e médio de regeneração, para fins de aproveitamento e ampliação
de cavas de mineração exauridas, visando à instalação de aterros (sanitários
e de resíduos inertes), somente será permitida mediante a apresentação pelo
empreendedor de licenciamento ambiental, condicionado à apresentação de
EIA/Rima e desde que demonstrada à inexistência de alternativa técnica e
locacional ao empreendimento proposto.
Além disso, é exigida a apresentação da futura adoção de medidas compen-
satórias que incluam a recuperação de área equivalente à área do empreendi-
mento com as mesmas características ecológicas, na mesma bacia hidrográfica
e sempre que possível na mesma microbacia hidrográfica, independentemente
do disposto no art. 36 da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000.
Qualquer solicitação de supressão de vegetação pode redundar na con-
sulta e anuência prévia do órgão federal ou municipal de meio ambiente,
desde que o município possua Conselho de Meio Ambiente, com caráter
deliberativo e plano diretor.
Os novos empreendimentos que impliquem o corte ou a supressão de
vegetação do Bioma Mata Atlântica deverão ser implantados, preferencial-
mente, em áreas já substancialmente alteradas ou degradadas.
340
São proibidas nas unidades de conservação quaisquer alterações, ativi-
Anexos
dades ou modalidades de utilização em desacordo com os seus objetivos,
com seu Plano de Manejo e seus regulamentos. Todas as atividades e obras
desenvolvidas nas unidades de conservação de proteção integral devem se
limitar àquelas destinadas a garantir a integridade dos recursos que a uni-
dade pretende proteger, assegurando-se às populações tradicionais porven-
tura residentes na área as condições e os meios necessários para a satisfação
de suas necessidades materiais, sociais e culturais.
Nos casos de licenciamento de empreendimentos de significativo impacto
ambiental, assim considerado pelo órgão ambiental competente, com funda-
mento em EIA/Rima, o empreendedor é obrigado a apoiar a implantação e
manutenção de unidade de conservação do grupo de proteção integral.
Quando o empreendimento afetar unidade de conservação específica
ou sua zona de amortecimento, o licenciamento só poderá ser concedido
mediante autorização do órgão responsável por sua administração, e a uni-
dade afetada, mesmo que não pertencente ao grupo de proteção integral,
deverá ser uma das beneficiárias da compensação.
341
Anexos Segundo a Lei, as atividades consideradas como de utilidade pública são:
a) as atividades de segurança nacional e proteção sanitária;
b) as obras de infraestrutura destinadas às concessões e aos serviços pú-
blicos de transporte; sistema viário, inclusive aquele necessário aos par-
celamentos de solo urbano aprovados pelos municípios; saneamento;
gestão de resíduos; energia; telecomunicações; radiodifusão; instalações
necessárias à realização de competições esportivas estaduais, nacionais
ou internacionais; mineração, exceto a extração de areia, argila, saibro e
cascalho.
Anexos
As APA que possuem zoneamento ambiental no estado de São Paulo são:
• Salesópolis e da RMSP;
• Serra do Mar;
• São Francisco Xavier;
• São Bento do Sapucaí;
• Região da Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba e do Rio Juqueri–Mirim;
• Santo Antonio do Pinhal; e
• Campos do Jordão.
4. CONDICIONANTES AÉREAS
As condicionantes aéreas para implantação de um aterro sanitário de-
vem observar as normativas do Comando da Aeronáutica previstas no Pla-
no de Gerenciamento de Risco Aviário de 2011.
O Comando da Aeronáutica (Comaer) é o órgão federal responsável:
pela identificação dos focos atrativos ou com potencial de atração de aves
localizadas fora dos sítios aeroportuários no interior da Área de Gerencia-
mento do Risco Aviário (Agra); pelo registro das ocorrências relacionadas
ao risco aviário e envio dessas informações à Anac; e pelo cumprimento
das condicionantes especificadas nos Planos Básico e Específicos sobre o
assunto.
344
O Plano Básico de Gerenciamento de Risco Aviário encontra fundamen-
Anexos
to no item 02 da Resolução no 3, de 23 de setembro de 2010, do Conselho
de Aviação Civil (Conac); no Artigo 2o da Portaria Normativa 1887, de 22
de dezembro de 2010, do Ministério da Defesa; e no Artigo 1o da Portaria
906/GC5, de 22 de dezembro de 2010, do Comando da Aeronáutica.
Segundo o mesmo Plano de Gerenciamento (PCA 3-2), a Agra é defini-
da como a área circular com centro no ponto médio da pista do aeródromo
e raio de 20 km. A Agra possui um setor interno, também chamado de nú-
cleo, com raio de 9 Km, e um setor externo, compreendido entre o núcleo
e o seu limite (Figura A4). Caso o aeródromo tenha mais de uma pista, a
Agra será aquela resultante da soma das áreas criadas a partir de cada uma
das pistas.
Consta nas observações do Plano de Gerenciamento Aviário que o mau
gerenciamento das técnicas previstas para a correta operação de diversos
empreendimentos pode permitir que uma atividade com potencial de atra-
ção de aves se transforme em um foco de atração das mesmas. Para garantir
a segurança de voo, o Comaer se opõe à implantação de aterros sanitários
quando o empreendimento se localizar a menos de um quilômetro do eixo
de corredor do voo visual; já no setor interno da Agra (9 km), o responsável
pelo empreendimento é quem se compromete a adotar técnicas mitigado-
ras e de exclusão de aves. Em áreas situadas fora da Agra, o Comaer não
opina a respeito.
Para fins de controle da fauna nas imediações de aeródromos, a Lei Fe-
deral no 12.725, de 16 de outubro de 2012, definiu de forma semelhante à
Agra, a Área de Segurança Aeroportuária (ASA) como a área circular do
território de um ou mais municípios, definida a partir do centro geométri-
co da maior pista do aeródromo civil ou militar, com 20 km de raio, cujo
uso e ocupação estão sujeitos a condicionantes especiais em função da na-
tureza atrativa de fauna.
raio de 9 km
raio
de 2
0 km
Setor extremo
da Agra
345
Anexos Segundo a mesma lei, são consideradas atividades atrativas de fauna:
os vazadouros de resíduos sólidos; os aterros sanitários; culturas agrícolas;
depósitos de grãos; atividades de aquicultura; espelhos d’água; pântanos;
valas de drenagem; centros de reciclagem de resíduos e quaisquer outras
atividades de operação e de manejo de resíduos sólidos. Bosques, constru-
ções, criações e pastos para animais de corte, dentre outros, não devem se
constituir como foco atrativo de fauna no interior da ASA e nem devem
comprometer a segurança operacional da aviação.
O manual da Comaer previu também a instituição de um Programa Na-
cional de Gerenciamento do Risco da Fauna (PNGRF), que é desenvolvido
e supervisionado pelas autoridades de aviação civil, aeronáutica militar e
ambiental. Nele estão compreendidos os objetivos e metas comuns aos ae-
ródromos e suas respectivas ASA.
As condicionantes especiais constantes do PNGRF devem ser observa-
das, obrigatoriamente, pelas autoridades municipal, ambiental e operador
do aeródromo.
As propriedades rurais incorporadas à ASA também são sujeitas às con-
dicionantes especiais previstas no PNGRF e à fiscalização pela autoridade
municipal. Os instrumentos de planejamento municipal que disciplinam o
parcelamento, o uso e a ocupação do solo observarão as disposições da Lei
Federal no 12.725, de 16 de outubro de 2012, e as condicionantes especiais
previstas no PNGRF.
A prestação de informações requisitadas pela autoridade de aviação ci-
vil ou pela autoridade aeronáutica militar pelas administrações públicas
federal, estadual ou municipal, o operador do aeródromo e o proprietário
dos imóveis ou empreendimentos situados na ASA é compulsória e de ob-
servância obrigatória.
Anexos
e homogêneo de materiais com coeficiente de permeabilidade inferior a 10-6
cm/s e uma zona não saturada com espessura superior a 3,0 m;
3 - o aterro deve ser localizado a uma distância mínima de 200 m de qual-
quer coleção hídrica ou curso de água.
348
COORDENAÇÃO GERAL Colaboradores Publicação
Ficha técnica
Zuleica Maria de Lisboa Perez Adriano Jorge Adballa – cea/cpla
Adriano Truffi Lima – Companhia Docas de São Sebastião
COORDENAÇÃO TÉCNICA Alexander Turra – io/usp
André Luiz Fernandes Simas Alexandra Grota – Companhia Docas do Estado de São Paulo
Aline Salim – cpla/sma
Grupo de Trabalho Américo Sampaio – Sabesp
André Luiz Fernandes Simas – cpla/sma Ana Cristina Queiroz – Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos
Christiane Aparecida Hatsumi Tajiri – cpla/sma Ana Lucia Buccolo Marques – agem/bs
Cristiano Kenji Iwai – cetesb Ana Maria Panarelli – cpla/sma
Edgar César de Barros – cpla/sma Andréa Lima – io/usp
Fernando Antônio Wolmer – cetesb Andreia Cristina de Oliveira – cea/sma
Flávio de Miranda Ribeiro – cetesb Antonio Carlos Cruz Macedo – cpla/sma
Gabrielle Tambellini – cpla/sma Antonio Carlos Palacios – cpla/sma
João Luiz Potenza – cetesb Antonio César Leal – Unesp
Jorge Toshiyuki Ogata – cetesb Arlindo Manoel Monteiro – Companhia Docas do Estado de São Paulo
Kenzo Matsuzaki – cpla/sma Arlete Tieko Ohata – cpla/sma
Maria Fernanda Romanelli – cpla/sma Daniel Mudat – Companhia Docas de São Sebastião
Maria Heloisa P. L. Assumpção – cetesb Denize Coelho Cavalcanti – cpla/sma
Maria Teresa Castilho Mansor – cpla/sma Edgard Joseph Kiriyama – cpla/sma
Marina Balestero dos Santos – cpla/sma Edna Bertoncini – apta/saa
Mônica Laís Storolli – cpla/sma Eduardo Mazzolenis de Oliveira – cetesb
Nádia Gilma Beserra de Lima – cpla/sma Fábio Enrique Lemos Budiño – apta/saa
Gabriel Fonseca Alegre – Companhia Docas de São Sebastião
Natasha Fayer Calegario Bagdonas – cpla/sma
Geraldo Tavares – socicam
Pedro Penteado de Castro Neto – cetesb
Jaime R. Caetano Júnior – cda/saa
Raissa Silva de C. Pereira – cetesb
João Batista Preto de Godoy – cisbra
Regiane Tiemi Teruya Yogui – cetesb
Jorge Hamada – Unesp
Sabrina Lucio Soares Simi – cetesb
José Edmilson de Araújo Mello Júnior – Gestor do Parque Estadual Marinho
Wagner Luiz Cabelho da Silva – cpla/sma
da Laje de Santos
Julia Alves Costa – fundespa
Comissão ESTUDUAL DE GESTÃO DE Julio Carreiro – cepam
RESÍDUOS SÓLIDOS Juricélia Freitas – Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos
Alfredo Carlos Cardoso Rocca – cetesb
Laura Stela Naliato Perez – cpla/sma
Ane Beatriz C. Veronez – saa
Leonardo Mac Dowell – cdhu/sh
Américo Sampaio – Sabesp
Liv Nakashima Costa – cpla/sma
Carlos Alberto R. Silva – sse
Luiz Fernando Oliva – Companhia Docas do Estado de São Paulo
Escolástica Ramos de Freitas – saa Luiz Miguel Cassarini – Instituto de Pesca
João Carlos de Campos Pimentel – saa Marcelo Fernandes – Unesp
José Luiz de Carra – sse Marcelo Kenji Miki – Sabesp
Márcia Rodrigues – emplasa Marco Antonio Gomes – cpla/sma
Marilda Tedesco – saa Maria Aparecida Oliveira- cepam
Regina Alice de Souza Pires – sse Maria de Lourdes R. Gandra – cepam
Vital de Oliveira Ribeiro Filho – ss Mariana de Campos Faria – cepam
Marina Santana – io/usp
Estagiários Márcio Koiti Chiba – iac/saa
Camila Espezio de Oliveira Moises Alves de Araujo Junior – Aeroporto Internacional de Viracopos
Fernando Gomes Correia Otávio Camargo – iac/saa
Gabriel Guezini Valente Priscylla Sayuri Miya – cd/saa
Letícia Rodrigues de Souza Lima Ronaldo Berton – iac/saa
Lilia Silvério de Oliveira Sandro Donnini Mancini – Unesp
Rafael Henrique Pereira da Silva Sandro Roberto Brancalião – iac/saa
Sebastião D. Dias Lopes – emae/sse
CARTOGRAFIA Sergio Akira Yamaguchi – cpla/sma
Kenzo Matsuzaki Silvio Guilherme Hilário dos Santos – dgrh/ssrh
Simone M.O. Amaral – cea/sma
REVISÃO FINAL Sheyla Aki Watanabe – cpla/sma
Natasha Fayer Calegario Bagdonas Valdemir Aparecido Ravagnani – consimares
Vanessa Rezene dos Santos – cpla/sma
CAPA
Antonio Carlos Palacios Agradecemos a participação de todos que encaminharam contribuições por
meio das consultas públicas e durante a realização das audiências públicas.
PROJETO GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO A equipe técnica agradece especialmente aos colegas do CONSEMA Germano
e preparação de imagens Seara Filho e Dirce Rosa do Amaral, responsáveis pela organização das
Cecilia Maria de Barros audiências públicas.
349
350