Lab-1 RIPV1
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Diagrama de Topologia
Objetivos de Aprendizagem
Após concluir este laboratório, você será capaz de:
• Cabear uma rede de acordo com o diagrama de topologia.
• Apagar a configuração de inicialização e recarregar o estado padrão de um roteador.
• Executar tarefas de configuração básica em um roteador.
• Configurar e ativar interfaces.
• Configurar o roteamento RIP em todos os roteadores.
• Verificar roteamento RIP usando comandos show e debug.
• Reconfigurar a rede para torná-la contínua.
• Observar sumarização automática no roteador de borda.
• Obter informações sobre o processamento RIP usando o comando debug ip rip.
• Configurar uma rota padrão estática.
• Propagar rotas padrão para vizinhos RIP.
• Documentar a configuração RIP.
Cenários
• Cenário A: Executando RIPv1 em redes classful
• Cenário B: Executando RIPv1 com sub-redes e entre redes classful
• Cenário C: Executando RIPv1 em uma rede stub.
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Protocolos e conceitos de roteamento: RIPv1 Laboratório 5.6.1: Configuração básica RIP
Diagrama de Topologia
Tabela de endereçamento
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Protocolos e conceitos de roteamento: RIPv1 Laboratório 5.6.1: Configuração básica RIP
R1(config)#router rip
R1(config-router)#
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Protocolos e conceitos de roteamento: RIPv1 Laboratório 5.6.1: Configuração básica RIP
R1(config-router)#network 192.168.1.0
R1(config-router)#network 192.168.2.0
R1(config-router)#
O comando network:
• Habilita RIP em todas as interfaces que pertencem a essa rede. Essas interfaces agora enviarão
e receberão atualizações RIP.
• Anuncia essa rede em atualizações de roteamento RIP enviadas para outros roteadores a cada
30 segundos.
Quando você tiver concluído a configuração RIP, retorne ao modo EXEC privilegiado e salve a
configuração atual em NVRAM.
R1(config-router)#end
%SYS-5-CONFIG_I: Configured from console by console
R1#copy run start
R2(config)#router rip
R2(config-router)#network 192.168.2.0
R2(config-router)#network 192.168.3.0
R2(config-router)#network 192.168.4.0
R2(config-router)#end
%SYS-5-CONFIG_I: Configured from console by console
R2#copy run start
Quando você tiver concluído a configuração RIP, retorne ao modo EXEC privilegiado e salve a
configuração atual em NVRAM.
R3(config)#router rip
R3(config-router)#network 192.168.4.0
R3(config-router)#network 192.168.5.0
R3(config-router)#end
%SYS-5-CONFIG_I: Configured from console by console
R3# copy run start
Quando você tiver concluído a configuração RIP, retorne ao modo EXEC privilegiado e salve a
configuração atual em NVRAM.
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Etapa 1: Usar o comando show ip route para verificar se os roteadores possuem todas as
redes da topologia inseridas em suas tabelas de roteamento.
As rotas aprendidas por meio de RIP são codificadas com um R na tabela de roteamento. Se as tabelas
não estiverem convergidas como as mostradas aqui, identifique e solucione os problemas da sua
configuração. Você verificou se as interfaces configuradas estão ativas? Você configurou RIP
corretamente? Retorne às tarefas 3 e 4 para revisar as etapas necessárias para obter convergência.
R1#show ip route
Codes: C - connected, S - static, I - IGRP, R - RIP, M - mobile, B - BGP
D - EIGRP, EX - EIGRP external, O - OSPF, IA - OSPF inter area
N1 - OSPF NSSA external type 1, N2 - OSPF NSSA external type 2
E1 - OSPF external type 1, E2 - OSPF external type 2, E - EGP
i - IS-IS, L1 - IS-IS level-1, L2 - IS-IS level-2, ia - IS-IS inter area
* - candidate default, U - per-user static route, o - ODR
P - periodic downloaded static route
R2#show ip route
<Saída omitida>
R3#show ip route
<Saída omitida>
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Protocolos e conceitos de roteamento: RIPv1 Laboratório 5.6.1: Configuração básica RIP
Etapa 2: Utilizar o comando show ip protocols para exibir informações sobre os processos
de roteamento.
O comando show ip protocols pode ser usado para exibir informações sobre os processos de
roteamento que estão ocorrendo no roteador. Esta saída de dados pode ser usada para verificar a
maioria dos parâmetros de RIP:
• O roteamento RIP está configurado
• As interfaces corretas enviam e recebem atualizações RIP
• O roteador anuncia as redes corretas
• Vizinhos RIP estão enviando atualizações
R1#show ip protocols
Routing Protocol is "rip"
Sending updates every 30 seconds, next due in 16 seconds
Invalid after 180 seconds, hold down 180, flushed after 240
Outgoing update filter list for all interfaces is not set
Incoming update filter list for all interfaces is not set
Redistributing: rip
Default version control: send version 1, receive any version
Interface Send Recv Triggered RIP Key-chain
FastEthernet0/0 1 2 1
Serial0/0/0 1 2 1
Automatic network summarization is in effect
Maximum path: 4
Routing for Networks:
192.168.1.0
192.168.2.0
Passive Interface(s):
Routing Information Sources:
Gateway Distance Last Update
192.168.2.2 120
Distance: (default is 120)
R1#
R1 está, na verdade, configurado com RIP. R1 está enviando e recebendo atualizações RIP em
FastEthernet0/0 e Serial0/0/0. R1 está anunciando as redes 192.168.1.0 e 192.168.2.0. R1 tem
uma origem de informações de roteamento. R2 está enviando atualizações de R1.
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Etapa 3: Usar o comando debug ip rip para exibir as mensagens RIP enviadas e recebidas.
Como as atualizações Rip são enviadas a cada 30 segundos, talvez você precise aguardar a exibição
das informações de depuração.
R1#debug ip rip
R1#RIP: received v1 update from 192.168.2.2 on Serial0/0/0
192.168.3.0 in 1 hops
192.168.4.0 in 1 hops
192.168.5.0 in 2 hops
RIP: sending v1 update to 255.255.255.255 via FastEthernet0/0 (192.168.1.1)
RIP: build update entries
network 192.168.2.0 metric 1
network 192.168.3.0 metric 2
network 192.168.4.0 metric 2
network 192.168.5.0 metric 3
RIP: sending v1 update to 255.255.255.255 via Serial0/0/0 (192.168.2.1)
RIP: build update entries
network 192.168.1.0 metric 1
A saída de dados de depuração mostra que R1 recebe uma atualização de R2. Veja como essa
atualização inclui todas as redes que R1 ainda não tem em sua tabela de roteamento. Como a interface
FastEthernet0/0 pertence à rede 192.168.1.0 configurada em RIP, R1 cria uma atualização a ser enviada
por essa interface. A atualização inclui todas as redes conhecidas de R1, exceto a rede da interface. Por
fim, R1 cria uma atualização a ser enviada para R2. Por conta de split horizon, R1 só inclui a rede
192.168.1.0 na atualização.
R1#undebug all
All possible debugging has been turned off
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Diagrama de Topologia
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R1(config)#int s0/0/0
R1(config-if)#ip add 172.30.2.1 255.255.255.0
R1(config-if)#shutdown
Observe que apenas uma única instrução de rede é necessária para R1. Essa instrução inclui ambas as
interfaces em sub-redes diferentes da rede principal 172.30.0.0.
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Mais uma vez observe que apenas uma única instrução de rede é necessária para as duas sub-redes
de 172.30.0.0. Essa instrução inclui ambas as interfaces, em sub-redes diferentes, da rede principal
172.30.0.0. A rede do link de WAN entre R2 e R3 também já está configurada.
Quando você tiver concluído a configuração RIP, retorne ao modo EXEC privilegiado e salve a
configuração atual em NVRAM.
Quando você tiver concluído a configuração RIP, retorne ao modo EXEC privilegiado e salve a
configuração atual em NVRAM.
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Etapa 1: Usar o comando show ip route para verificar se cada roteador tem todas as redes da
topologia na tabela de roteamento.
R1#show ip route
<Saída omitida>
Nota: RIPv1 é um protocolo de roteamento classful. Os protocolos de roteamento classful não enviam a
máscara de sub-rede em atualizações de roteamento. Por exemplo, 172.30.1.0 é enviado por R2 para
R1 sem qualquer informação de máscara de sub-rede.
R2#show ip route
<Saída omitida>
R3#show ip route
<Saída omitida>
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Protocolos e conceitos de roteamento: RIPv1 Laboratório 5.6.1: Configuração básica RIP
R1#show ip protocols
Routing Protocol is "rip"
Sending updates every 30 seconds, next due in 20 seconds
Invalid after 180 seconds, hold down 180, flushed after 240
Outgoing update filter list for all interfaces is not set
Incoming update filter list for all interfaces is not set
Redistributing: rip
Default version control: send version 2, receive version 2
Interface Send Recv Triggered RIP Key-chain
Serial0/1/0 2 2
Automatic network summarization is in effect
Maximum path: 4
Routing for Networks:
172.30.0.0
209.165.200.0
Passive interface(s):
FastEthernet0/0
Routing Information Sources:
Gateway Distance Last Update
209.165.200.229 120 00:00:15
Distance: (default is 120)
R1#debug ip rip
R1#RIP: sending v1 update to 255.255.255.255 via Serial0/0/0 (172.30.2.1)
RIP: build update entries
network 172.30.1.0 metric 1
RIP: received v1 update from 172.30.2.2 on Serial0/0/0
172.30.3.0 in 1 hops
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Protocolos e conceitos de roteamento: RIPv1 Laboratório 5.6.1: Configuração básica RIP
Diagrama de Topologia
Histórico
Neste cenário, modificaremos o Cenário B para executar RIP apenas entre R1 e R2. O Cenário C é
uma configuração típica para a maioria das empresas que conectam uma rede stub a um roteador de
matriz central ou um ISP. Normalmente, uma empresa executa um protocolo de roteamento dinâmico
(RIPv1 em nosso caso) dentro da rede local, mas acha desnecessário executar um protocolo de
roteamento dinâmico entre o roteador de gateway da empresa e o ISP. Por exemplo, universidades com
muitos campi normalmente executam um protocolo de roteamento dinâmico entre os campi, mas usam
o roteamento padrão com o ISP para acesso à Internet. Em alguns casos, os campi remotos podem
até mesmo usar o roteamento padrão no campus principal, optando por usar o roteamento dinâmico
apenas localmente.
Para manter a simplicidade do nosso exemplo, para o Cenário C, deixamos o endereçamento do Cenário
B intacto. Suponhamos que R3 seja o ISP da nossa Empresa XYZ, que consiste nos roteadores R1 e R2
usando a rede principal 172.30.0.0/16, em sub-redes com uma máscara /24. A Empresa XYZ é uma rede
stub, o que significa que existe apenas uma entrada e uma saída da rede 172.30.0.0/16 – via R2 (o
roteador de gateway) e via R3 (o ISP), respectivamente. Não faz sentido para R2 enviar atualizações
RIP R3 para a rede 172.30.0.0 a cada 30 segundos, porque R3 não tem outra forma de chegar a
172.30.0.0, senão por meio de R2. Faz mais sentido para R3 ter uma rota estática configurada para a
rede 172.30.0.0/16 apontando para R2.
Como o tráfego da Empresa XYZ percorre a Internet? Não faz sentido para R3 enviar mais de
120.000 rotas de sumarização da Internet para R2. Tudo de que R2 precisa saber é se um pacote não
está destinado a um host na rede 172.30.0.0 e, em seguida, enviar o pacote para o ISP, R3. Acontece
o mesmo com todos os demais roteadores da Empresa XYZ (apenas R1 em nosso caso). Eles devem
enviar todo o tráfego não destinado à rede 172.30.0.0 para R2. Dessa forma, R2 encaminharia o tráfego
para R3.
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R2(config)#router rip
R2(config-router)#default-information originate
R2(config-router)#
Nota: Às vezes, é necessário limpar o processo de roteamento RIP para que o comando default-
information originate funcione. Primeiro, teste o comando clear ip route * em R1 e R2.
Esse comando fará com que os roteadores descarreguem imediatamente as rotas na tabela de
roteamento e solicitem atualizações um do outro. Às vezes, isso não funciona com RIP. Se as
informações de rota estática padrão ainda não tiverem sido enviadas para R1, salve a configuração
em R1 e R2 e, em seguida, recarregue ambos os roteadores. Isso redefinirá o hardware e ambos os
roteadores reiniciarão o processo de roteamento RIP.
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Protocolos e conceitos de roteamento: RIPv1 Laboratório 5.6.1: Configuração básica RIP
Etapa 1: Utilizar o comando show ip route para exibir a tabela de roteamento em R2 e R1.
R2#show ip route
Codes: C - connected, S - static, I - IGRP, R - RIP, M - mobile, B - BGP
D - EIGRP, EX - EIGRP external, O - OSPF, IA - OSPF inter area
N1 - OSPF NSSA external type 1, N2 - OSPF NSSA external type 2
E1 - OSPF external type 1, E2 - OSPF external type 2, E - EGP
i - IS-IS, L1 - IS-IS level-1, L2 - IS-IS level-2, ia - IS-IS inter area
* - candidate default, U - per-user static route, o - ODR
P - periodic downloaded static route
Observe que R2 agora tem uma rota estática etiquetada como candidata padrão.
R1#show ip route
Codes: C - connected, S - static, I - IGRP, R - RIP, M - mobile, B - BGP
D - EIGRP, EX - EIGRP external, O - OSPF, IA - OSPF inter area
N1 - OSPF NSSA external type 1, N2 - OSPF NSSA external type 2
E1 - OSPF external type 1, E2 - OSPF external type 2, E - EGP
i - IS-IS, L1 - IS-IS level-1, L2 - IS-IS level-2, ia - IS-IS inter area
* - candidate default, U - per-user static route, o - ODR
P - periodic downloaded static route
Observe que R1 agora tem uma rota RIP etiquetada como rota candidata padrão. Esta rota é a padrão
“quad-zero” enviada por R2. Agora R1 enviará o tráfego padrão para o Gateway de último recurso em
172.30.2.2, que é o endereço IP de R2.
Etapa 2: Exibir as atualizações RIP enviadas e recebidas em R1 com o comando debug ip rip.
R1#debug ip rip
RIP protocol debugging is on
R1#RIP: sending v1 update to 255.255.255.255 via Serial0/0/0 (172.30.2.1)
RIP: build update entries
network 172.30.1.0 metric 1
RIP: received v1 update from 172.30.2.2 on Serial0/0/0
0.0.0.0 in 1 hops
172.30.3.0 in 1 hops
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Protocolos e conceitos de roteamento: RIPv1 Laboratório 5.6.1: Configuração básica RIP
Etapa 4: Utilizar o comando show ip route para exibir a tabela de roteamento em R3.
R3#show ip route
<Saída omitida>
Observe que RIP não está sendo usado em R3. A única rota que não é diretamente conectada
é a rota estática.
Tarefa 6: Limpar
Apague as configurações e recarregue os roteadores. Desconecte e guarde o cabeamento. Para
hosts PC normalmente conectados a outras redes (como a LAN escolar ou a Internet), reconecte
o cabeamento apropriado e restaure as configurações TCP/IP.
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