Apostila Historia Dos Avivamentos PDF
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AVIVAMENTOS
Sumário
1 – O que é avivamento
2 – Avivamentos na Bíblia
3 – Avivamentos na Idade média
Grupos específicos
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Pré-reformadores
Reforma
4 – Avivamento na Inglaterra
- Weslley e Witifhield
- Puritanismo
5 – Avivamento Americano
- Charles Finney
6 – Avivamentos Contemporâneos
- Coréia do Sul
- África
- Toronto
- Almolonga
- Ilhas Fiji
1 – O que é avivamento
Definição
De maneira mais objetiva podemos definir avivamento como derramar abundante
do Espírito Santo que conduz muitos para uma vida plena de Deus e atrai multidões ao
arrependimento. Outros termos como: despertamento, renovação, derramamento ou
reavivamento são usados para este derramar transformador do Espírito Santo.
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Soberania X Busca
Uma das dificuldades que muitos tem é entender o aspecto divino e humano no
avivamento. Temos que entender que “o avivamento é uma obra soberana de Deus, mas
estão sempre ligados à obediência do povo de Deus... Você e eu estamos dispostos a
preparar o caminho do Senhor mediante oração, jejum e obediência?”.1
Individual X coletivo
A experiência de avivamento tem sido dada às vezes a um cristão sedento por
Deus, outras vezes a um grupo de pessoas, uma congregação ou a uma cidade ou região
inteira.
2 – Avivamentos na Bíblia
A – Avivamentos no AT
No Antigo Testamento vemos que o Espírito Santo ainda não havia sido
derramado, porém podemos perceber na história de Israel momentos em que houve uma
volta para Deus, que resultou num grande derramamento espiritual.
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O fogo do Reavivamento. Duewel, Wesley. p. 15.
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- Deus se manifestou a Moisés e o levantou para conduzir o povo hebreu até
Canaã (Êx 3) como resultado de um clamor (Ex 2.23-25).
- Davi trouxe a arca de volta a Jerusalém marcando um tempo de restauração (1
Cr 15) e Salomão edificou o templo (2 Cr 7).
- Reis como Asa (2 Cr 15 e 16); Josafá (2 Cr 17-20); Ezequias (2 Cr 29-32) e
Josias (2 Cr 34 e 35) foram instrumentos de Deus para um tempo de
despertamento espiritual de Israel.
- Neemias e Esdras também descrevem um tempo de renovação espiritual, onde
o povo de Deus retorna para sua terra e começa a reconstruir o templo, a cidade
e acima de tudo volta-se para Deus.
- Homens como Enoque, Noé, Abraão, Moisés, Josué, Davi, Elias, Eliseu,
Daniel e outros, são exemplos extraordinários de uma vida em chamas para
Deus (ver hebreus 11).
B – Avivamentos no NT
APOSTASIA Tradições
Evangelho de Jesus
4 – Avivamento na Inglaterra
Nos anos de 1500 Martinho Lutero foi guiado pelo Espírito a liderar o
reavivamento na Alemanha. Este movimento de renovação se espalhou
pela Suíça (Zwínglio e Calvino), Escócia (John Knox). A partir dessas
regiões se difundiu por toda França, Escandinávia e ilhas Britânicas.
Dois séculos depois da reforma na Europa a vida espiritual das
igrejas tinha esfriado em grande parte. Tumultos e violência ameaçando a
Inglaterra, a França quase destruída pela Revolução francesa.
Em 1730 o Espírito levantou três jovens John Wesley (35), Charles
Wesley (31) e George Whitefield (18 anos). O Reavivamento wesleyano ou
“Grande Despertamento” moveu-se através das ilhas britânicas e colônias
americanas. Ele inaugurou um período da história da igreja no qual por
quase dois séculos houve repetidos movimentos de reavivamento.
Este reavivamento começou na Inglaterra e espalhou-se pelo País
de Gales, Escócia e Irlanda. Mais tarde propagou-se para a América
através de Whitefield e pregadores metodistas. Quase todas as
denominações experimentaram despertamento, sendo a metodista a que
mais se destacou.
Características –
- Estes jovens viviam mediante regras estritas para ajuda-los a
alcançar santidade, auto-exame diário, visitavam regularmente
prisões e doentes. Usavam tantos métodos para agradar a Deus que
passaram a ser chamados de metodistas.
Ex: Chamados de “Clube Santo”.
- Foram para América a fim de ministrar os Índios e colonizadores mas
não tiveram êxito. Nesta viagem conheceram os Morávios.
- Em maio de 1738 receberam a segurança de terem seus pecados
perdoados e começaram a ensinar e pregar a salvação instantânea
pela fé.
- Em 1739 em uma vigília o poder de Deus caiu sobre eles (alguns
gritaram de alegria e outros caíram no chão).
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- Este avivamento foi marcado pela ênfase na pregação do
Evangelho de forma poderosa enfatizando uma vida santificada e
disciplinada. A pregação em praça pública foi inaugurada neste
tempo.
- Wesley e Whitefield tinham divergências doutrinárias mas isso nunca
os separou.
5 – Avivamento americano
Origem do pentecostalismo
6 - Avivamentos contemporâneos
Avivamento coreano
Houve época em que o simples fato de optar pela religião evangélica equivalia a
colocar a cabeça a prêmio. No século 15, Carlos V, o imperador espanhol, queimou
milhares de evangélicos em praça pública. Seu filho, Filipe II, vangloriava-se de
ter eliminado dos países baixos da Europa cerca de 18 mil "hereges protestantes".
Para fugir da perseguição implacável, outros milhares de cristãos foram para a
Inglaterra. Dentre eles, estava a família de Charles Haddon Spurgeon (1834-1892),
o homem que se tornaria um dos maiores pregadores de todo o Reino Unido.
Charles obteve tão bom resultado em seu ministério evangelístico que, além de
influenciar gerações de pastores e missionários com seus sermões e livros, até hoje
é chamado de Príncipe dos pregadores.
O maior dos pecadores - Spurgeon era filho e neto de pastores que haviam fugido
da perseguição. No entanto, somente aos 15 anos, ocorreu seu verdadeiro encontro
com Jesus. Segundo os livros que contam a história de sua vida, Spurgeon orou,
durante seis meses, para que, "se houvesse um Deus", Este pudesse falar-lhe ao
coração, uma vez que se sentia o maior dos pecadores. Spurgeon visitou diversas
igrejas sem, contudo, tomar uma decisão por Cristo.
Certa noite, porém, uma tempestade de neve impediu que o pastor de uma igreja
local pudesse assumir o púlpito. Um dos membros da congregação - um humilde
sapateiro - tomou a palavra e pregou de maneira bem simples uma mensagem com
base em Isaías 45.22a: Olhai para mim e sereis salvos, vós todos os termos da
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terra. Desprovido de qualquer experiência, o pregador repetiu o versículo várias
vezes antes de direcionar o apelo final. Spurgeon não conteve as lágrimas, tamanho
o impacto causado pela Palavra de Deus.
Localizada em uma área metropolitana, Park Street Chapel havia sido uma das
maiores igrejas da Inglaterra. No entanto, naquele momento, o edifício, com 1.200
lugares, contava com uma platéia de pouco mais de cem pessoas. A última metade
do século 19 foi um período muito difícil para as igrejas inglesas. Londres fora
industrializada rapidamente, e as pessoas trabalhavam durante muitas horas. Não
havia tempo para as pessoas se dedicarem ao Senhor. No entanto, Spurgeon
aceitou sem temor aquele desafio.
Nos anos que se seguiram, o templo, antes vazio, não suportava a audiência, que
chegou a dez mil pessoas, somada a assistência de todos os cultos da semana. O
número de pessoas era tão grande que as ruas próximas à igreja se tomaram
intransitáveis. Logo, as instalações do templo ficaram inadequadas, e, por isso, foi
construído o grande Tabernáculo Metropolitano, com capacidade para 12 mil
ouvintes. Mesmo assim, de três em três meses, Spurgeon pedia às pessoas, que
tivessem assistido aos cultos naquele período, que se ausentassem a fim de que
outros pudessem estar no templo para conhecer a Palavra.
Sucesso - Mais de cem anos depois de sua morte, muitos teólogos ainda tentam
descobrir como Spurgeon obtinha tamanho sucesso. Uns o atribuem às suas
ilustrações notáveis, a habilidade que possuía para surpreender a platéia e à forma
com que encarava o sofrimento das pessoas. Entretanto, para o famoso teólogo
americano Ernest W. Toucinho, autor de uma biografia sobre Spurgeon, os fatores
que atraíam as multidões eram estritamente espirituais: O poder do Espírito Santo,
a pregação da doutrina sã, uma experiência de religioso de primeira-mão, paixão
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pelas almas, devoção para a Bíblia e oração a Cristo, muita oração. Além disso,
vale lembrar que todas as biografias, mesmo as mais conservadoras, narram as
curas milagrosas feitas por Jesus nos cultos dirigidos pelo pregador inglês.
As pessoas que ouviam Spurgeon, naquela época, faziam considerações sobre ele
que deixariam qualquer evangélico orgulhoso. O jornal The Times publicou, certa
ocasião, a respeito do pastor inglês: Ele pôs velha verdade em vestido novo. Já o
Daily Telegraph declarou que os segredos de Spurgeon eram o zelo, a seriedade e a
coragem. Para o Daily Chronicle, Charles Spurgeon era indiferente à popularidade;
um gênio, por comandar com maestria, uma audiência. O Pictorial World registrou
o amor de Spurgeon pelas pessoas.