Apostila Caixa Automatizada V-Tronic
Apostila Caixa Automatizada V-Tronic
Apostila Caixa Automatizada V-Tronic
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 03
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INTRODUÇÃO
Buscando alinhar seus produtos às tecnologias mais avançadas e oferecer um produto integrado ao
mercado consumidor, a Volkswagen Caminhões e Ônibus disponibiliza os chassis para ônibus
Volksbus 17-230E OD e 17-260E OT equipados com a transmissão ZF 6AS-1010 BO, uma caixa de
mudanças automatizada, com 6 marchas à frente e gerenciamento eletrônico de troca de marchas.
Como resultado, estão assegurados o melhor desempenho e o maior conforto proporcionados por
essas versões, fatores de alta relevância quando unidos às características de segurança e
rentabilidade apresentadas por esses produtos.
As informações aqui contidas foram elaboradas com base nas especificações de construção e
funcionamento do sistema, e devem ser utilizadas no conhecimento teórico do componente,
tornando mais fácil a execução de manutenção e diagnósticos.
Aproveite a leitura de seu conteúdo para ampliar seus conhecimentos, tornando-se mais um
exemplo de que o sucesso profissional caminha ao nosso lado. O seu empenho e a sua
determinação são a chave em alcançá-lo. Aproveite essa chance!
Fabricante ............................ ZF
Relação de transmissão:
- à Frente .......... 6,75 / 3,60 / 2,12 / 1,39 / 1,00 / 0,78 : 1
- à Ré ............... 6,06 : 1
Plaqueta de identificação
4
CAIXA ZF 6AS-1010 BO
Esse fato propicia, ao frotista que utiliza ambos modelos, maior racionalização de manutenção e
operação, gerando menores custos de gerenciamento da frota.
Denominação
Versão
Opções
Gama de produtos
Limite de torque
Família tecnológica
ZF 6 AS - 10 1 0 - BO
e
a
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riv
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as
O uc
0
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10
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B
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a
Q
Tr
Corpo de acoplamento
Corpo de sincronização
Anel de
sincronização
Luva de engate
6
Valores de rotações de mudanças de acordo com a posição do acelerador
POSIÇÃO DO PEDAL ACELERADOR EM 10%
1500 rpm – passa as marchas superiores;
1000 rpm – passa as marchas inferiores.
Na condição de plena carga imediata o sistema antecipa uma marcha imediatamente inferior para
respostas imediatas.
Com motor e o veículo parado (mesmo com a chave ligada) os módulos não permitem o
?
engate das marchas.
1
2
3
4
5
6
7
8
14 13 12 11 10 9
Chicote ZF
8
DESCRIÇÃO DO SISTEMA
De forma geral, a transmissão ZF 6AS-1010 BO é uma caixa de mudanças mecânica com seis
pares de engrenagens para marchas à frente e um trio para a marcha à ré. Todas as marchas
são sincronizadas, objetivando facilitar a operação automatizada.
A caixa está acoplada ao motor e a transferência de torque e rotação de entrada é feita por
meio de uma embreagem mecânica com disco simples e funcionamento a seco.
Os veículos equipados com esse tipo de transmissão, não possuem pedal de embreagem e a
mudança de marchas não depende da ação do condutor, mas sim das análises realizadas pelos
módulos de controle – ECMs.
Módulo de controle (Power Pack): unidade eletrônica da transmissão que tem como função
processar os sinais recebidos, comandar a aplicação da embreagem e a troca das marchas por
meio de válvulas eletro-hidráulicas.
Atuador da transmissão: elemento composto por sensores de posição das marchas engatadas e
cilindros de mudanças, encarregados de realizar o engate das marchas. Opera enviando e recebendo
sinais do módulo de controle (Power Pack).
Conceito de aplicação
l Periféricos ZF
Atuador da transmissão
Display
ZF-CAN
Módulo de controle
(Power Pack)
I/O- Expansão
10
Sistema modular eletro-hidráulico
A modulação da embreagem é feita pela ECM, usando como referencia a rotação do motor (via rede
CAN) e a rotação de entrada da caixa de mudanças.
Caso a variação seja maior, a ECM da caixa (via rede CAN) comunica esta ocorrência à ECM do
motor para que o motor seja acelerado/desacelerado, realizando a equalização de rotações no
momento de acoplamento da embreagem.
Sempre que o disco atingir a espessura mínima especificada, a ECM da caixa enviará
um sinal ao módulo do teclado, o qual apresentará em seu display a mensagem “CW”
(Clutch Wear = Embreagem gasta).
Para a realização de testes e diagnósticos das falhas do sistema, deve ser utilizada a ferramenta
VCO-950. A sangria do sistema hidráulico é realizada por meio do programa de testes aplicado
aos atuadores. Via VCO-950
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Chapa de proteção dos conectores
Com o objetivo de proteger o Power Pack contra pedras e objetos lançados durante a rodagem do
veículo e que possam danificar esse módulo ou suas conexões, os chassis Volksbus 17-260E OT,
de motorização traseira, recebem uma chapa defletora na região de instalação da caixa de
mudanças.
O engate das marchas é comandado pelo Power Pack e realizado por meio de válvulas eletro-
hidráulicas.
Os sinais dos sensores de “Seleção” e “Marcha Engatada” são enviados ao Power Pack ao mesmo
tempo em que as marchas são engatadas . Este procedimento permite que o Power Pack receba e
libere essas informações simultaneamente, assegurando o perfeito sincronismo entre a seleção e o
engate da marcha selecionada.
A seleção e o engate das marchas são realizados por barras deslizantes denominadas trilhos.
O sistema de mudanças por trilhos garante o engate de somente uma marcha por vez em função da
limitação de curso do pino de engate, pela peça de bloqueio.
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Atuador de embreagem
O atuador da embreagem é acionado por pressão hidráulica, comandada pelo Power Pack, ao
mesmo tempo em que é acionado o sensor de curso do pistão. Este sensor envia um sinal
informando ao Power Pack a posição atual (curso percorrido) do pistão hidráulico e o momento
em que o mesmo atinge o final de curso.
Pino de acionamento
da embreagem
Sensor de posicionamento
da embreagem
Acumulador
O acumulador tem como finalidade “armazenar” a pressão hidráulica, servindo como depósito
intermediário, entre a bomba eletrohidráulica e o atuador. O volume e pressão armazenados no
acumulador permitem até três engates (acionamentos da embreagem) em casos de inoperância
da bomba.
O sistema utiliza uma tubulação dupla (pressão e retorno), uma para seleção e outra para engate
das marchas.
A alimentação elétrica da bomba hidráulica é direta, feita por linha 30, e conta com a proteção
de um fusível de 30 A, localizado próximo ao motor de arranque.
Sempre que a temperatura do fluído do Power Pack atingir 130 ºC a luz de indicação de falha
grave acenderá, ao mesmo tempo em que um alarme sonoro soar como advertência ao
condutor. Por se tratar de uma falha grave, o veículo deve ser parado imediatamente.
Caso essa condição não seja atendida rapidamente, o sistema de proteção entrará em ação,
colocando o câmbio em neutro. O display do painel de engate acusará um código de falha.
A pressão interna do sistema hidráulico também é monitorada pela ECM a qual, por meio de um
sensor interno, informa a pressão momentânea do fluido do Power Pack.
Sempre que a pressão do fluído estiver baixa, a luz de indicação de falha grave acenderá, ao
mesmo tempo em que um alarme sonoro soar como advertência ao condutor. Essa falha,
classificada como grave, também exige a imobilização imediata do veículo.
Caso essa condição não seja atendida rapidamente, o sistema de proteção entrará em ação,
colocando o câmbio em neutro. O display do painel de engate acusará um código de falha.
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Conjunto de válvulas eletro-hidráulicas de engate e seleção de marchas
O comando para mudanças de marchas é feito pela ECM da caixa, que, ao enviar sinais elétricos para as
válvulas eletro-hidráulicas, direciona o fluído para os pistões de mudanças e seleção. Um programa instalado
nas ECMs define as mudanças de tal forma que o torque do motor seja aproveitado ao máximo. Esta condição
proporciona excelentes resultados na economia de combustível durante a operação do veículo.
A informação da rotação da caixa, gerada por um sensor indutivo localizado na entrada da caixa de câmbio, é
enviada à ECM via rede CAN possibilitando sua comparação simultânea com a rotação do motor.
No momento em que a embreagem está acoplada, a rotação de entrada na caixa de câmbio é a mesma
que a rotação do motor. Desta forma, a ECM da caixa obtém a informação da rotação do motor (faixa
verde) para executar as mudanças de marcha dentro da faixa de rotações adequadas, como também para
realizar acoplagens e desacoplagens da embreagem em rotações ideais.
Sensor Indutivo
de rotação de entrada
Motor
Bomba
Sensor de velocidade
O sensor de velocidade (do tipo Hall) está montado no eixo de saída da caixa de cambio,
acionado por uma roda dentada localizada atrás do garfo de saída.
O tacógrafo alimenta este sensor com 8 V e recebe um sinal modulado (onda quadrada) para
processamento da velocidade e distancia percorrida pelo veículo.
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Bujão de despressurização do acumulador
Este bujão, tem como finalidade possibilitar a despressurização do sistema hidráulico nas
ocasiões em que esta operação é necessária.
O sistema de proteção da caixa conta com um relé sonorizador próprio, instalado diretamente
atrás da central elétrica do veículo no chicote. O relé gera um alarme sonoro sempre que uma
falha do sistema (sensores e/ou atuadores) ou uma falha operacional ocorrerem.
Todas as verificações são analisadas pela ECM da caixa fazendo com que o sistema de proteção
da transmissão atue de forma independente do sistema de proteção do motor.
Módulo ZF
O módulo de gerenciamento ZF, está integrado ao sistema para processar os engates das marchas (em conjunto
com o módulo WABCO) e modulações da embreagem, diagnosticar falhas, comandar os atuadores, etc.
Encontra-se também ligado a este módulo, o display de comando de engates das marchas, instalado junto ao painel
de instrumentos do veículo, numa posição que facilita a seleção de mudança das marchas (manual e/ou
automatizado), e o comando operacional do sistema (acoplamento da embreagem, engates, etc.). Todo esse
processo ocorre via rede CAN.
Após o encarroçamento do veículo, o módulo ZF deve ficar posicionado próximo à central de relés e fusíveis do
veículo, para facilitar as operações de manutenção e diagnóstico.
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Módulo WABCO – ECM do sistema Power Pack
O segundo módulo do sistema, denominado ECM WABCO, é o gerenciador do conjunto
Power Pack, e tem como função comandar os engates (em conjunto como módulo ZF), realizar
leituras de posição de marchas, promover o controle da embreagem, etc.
N
R
N
D Fn
V- Tronic
Nenhum dos módulos do veículo deve ser submetido a alta cargas de correntes elétricas.
Nas operações de solda ou carga de bateria, os módulos devem sempre ser desconectados.
( D )- Automático
Ao ser pressionada a tecla “D”, a mudança de marchas ocorrerá de forma automática em seqüência
ascendente (da 1ª à 6ª marcha) ou descendente (da 6ª à 1ª marcha).
Nesta função, ao ser selecionada a letra “D”, o display do teclado indicará a mensagem “A1” que
significa: A = modo automático e 1 = primeira marcha engrenada. A mensagem no display será
alterada de acordo com as subseqüentes mudanças de marcha – “A2”, “A3”...”A6”; ou “A6”,
“A5”...”A1”.
( R )- Marcha à Ré
( N )- Neutro
( Fn )- Função de seleção manual de marcha
( )para
- Marcha acima. Comanda a troca de marchas em seqüência ascendente (Ex.: de 1ª
2ª, de 2ª para 3ª, etc.).
( )para
- Marcha abaixo. Comanda a troca de marchas em seqüência descendente (Ex.: de 6ª
5ª, de 5ª para 4ª, etc.).
As funções selecionadas no teclado são informadas, via rede CAN, aos módulos ZF e
WABCO, ativando as operações de troca de marchas e modulação da embreagem.
A operação inadequada do veículo (na função Fn) pode produzir
problemas mecânicos. Somente devem conduzir veículos com caixa automatizada,
profissionais treinados e capacitados para essa atividade.
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Painel de comando (Display)
As tabelas a seguir apresentam as mensagens mostradas no display do teclado de seleção.
Sinais de operação
Display Descrição
Modo Automático
?
“A” significa que o modo automático está ativo;
“4”significa que a 4ª marcha está engatada.
Sinais de alerta
Display Descrição
A mensagem “NS” surge no display sempre que for selecionada a posição neutro do teclado. Entretanto, a
função neutro poderá ser ativada automaticamente nos casos em que o veículo permanecer imobilizado por
longos períodos com a função automático ativada (trânsito congestionado, cruzamento de nível ou
semáforo prolongado), a fim de proteger os componentes de atuação da embreagem.
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Acesso ao código de falhas
É possível obter acesso ao código de falhas das seguintes maneiras: Conectando-se ao conector
do veículo de dignóstico
Os sinais de atuação são gerados pelo módulo ZF e enviados ao módulo WABCO o qual, após
análise, determina as ações de cada uma das válvulas, fazendo com que as mudanças de marchas
ocorram dentro das faixas ideais de rotação e torque do motor. As eletroválvulas não podem ser
invertidas em seu posicionamento na placa do Power Pack.
Além da adição das válvulas, o sistema de comando e acionamento da caixa ZF AS-Trônic são
auxiliados via relés da central sobre o comando da ECM.
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Neste tipo de relé, quando os pinos 85 e 86 estão desenergizados o contato entre os pinos 30 e 87
permanece aberto, enquanto o contato dos pinos 30 e 87a permanece fechado.
85 30
Saída 87a = 30 A
86 87 87a
85 30
Saída 87 = 40 A
86 87 87a
(ECM)
(ECM)
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Disposição dos relés e fusíveis - Volksbus 17-260E OT
A
AUTOMATIZADA
Fusível de proteção
3 de múltiplos circuitos 40 N.º RELÉS ADICIONAIS (B)
(interruptor luzes e base)
XV Auxiliar luz de ré
Fusível principal 125
XVI Bloqueio de partida módulo ZF
XVII Livre
XVIII Livre
30
Relé de partida do motor
14
85
LINHA 50
30
87a
87
30
86
MOTOR DE PARTIDA
3
ECM ZF
LINHA 50
1 4 7 10 13 16
CAPACIDADE RELES
2 5 8 11 14 17 87a de 30A
87 de 40A
3 6 9 12 15 18
Conector B
A partida do motor somente será liberada após algumas verificações feitas pelo módulo ZF. Caso a
verificação detecte que a caixa de mudanças está sob sistema de proteção, o motor não poderá ser
ligado. A mensagem exibida no display do teclado determinará a causa do bloqueio, devendo a
mesma ser sanada para que o motor opere normalmente.
O sistema de proteção conta com um relé comandado pelo módulo ZF, ligado à linha 50 do veículo.
5
Para relé de
alimentação
(pino 85)
85
30
LINHA 15
87a
87
30
86
LUZES DE RÉ
16
F 10A
ECM ZF
1 4 7 10 13 16
2 5 8 11 14 17
CAPACIDADE RELES
3 6 9 12 15 18 87a de 30A
87 de 40A
Conector B
Ao ser selecionada a marcha à ré, o mecanismo de engate produz um sinal eletrônico, o qual é
enviado ao módulo ZF. O módulo, por sua vez, utilizando-se de um relé para evitar sobrecarga na
linha, libera o comando para a ativação da luz de ré.
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Relé sonorizador de advertência de falha grave do sistema
Nos casos em que venha a ocorrer alguma falha grave durante a operação da caixa de mudanças ZF
AS-Trônic, a ECM da caixa enviará uma mensagem correspondente ao módulo do teclado, a qual
será mostrada no display ao acessar pela função teclado digital.
Ao mesmo tempo, um alerta sonoro irá soar reforçando a advertência ao condutor. O alerta é feito
por um relé eletrônico incluído no circuito de proteção da caixa.
Fusível de proteção
A proteção do circuito elétrico de carga do alternador é feita por um fusível de 120 A de capacidade,
enquanto a bomba eletro-hidráulica conta com um fusível de 30 A para sua proteção. Ambos fusíveis
encontram-se próximos ao motor de partida.
Volksbus 17-230E OD
1 2 3 4 5 6
D
D
R
15
10
20
N
25
5
0 30 D Fn
1/min x 100
V- Tronic
10 9 8 7 11
34
Símbolo Descrição Indicação
1 2 3 4 5 6 7
D
D
15
R
20
10
25
N
5
0
1/min x 100
30
D Fn
V- Tronic
13 12 11 10 9 8 14
36
Símbolo Descrição Indicação
Atuador da caixa
24V Acumulador
- (DC)+ de membrana
P
RSV
p
Sensor de MV5
pressão
MV8
DBV
DBV: Válvula limitadora de pressão MV: Válvulas eletro-magnéticas RSV: Válvula de retensão
M: Motor de corrente contínua P: Bomba hidráulica WS: Sensor de posicionamento
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COMPONENTES DO SISTEMA DE FREIO
Válvula direcional
Uma válvula direcional instalada no sistema de freio dianteiro (linha vermelha) bloqueia o retorno do
ar para a válvula do pedal de freio após a liberação do mesmo (desaplicação), impedindo a descarga
do ar existente nas câmaras.
A descarga será feita apenas pelas válvulas de descarga rápida, comandadas por um sinal enviado
pelas ECMs da transmissão. Dessa forma, a liberação do freio se faz de maneira gradual, permitindo
que o acoplamento da marcha selecionada seja completado e a modulação da rotação seja feita de
forma sincronizada com a liberação da embreagem.
A pressão no sistema de freio de serviço dianteiro é mantida pela ação de uma válvula de retenção
dupla que, por sua vez, alimenta a válvula de descarga rápida do freio dianteiro. A válvula de
retenção dupla recebe alimentação da válvula do pedal de freio e da válvula eletro-pneumática
comandada pela ECM.
Ao ser informada da desaplicação do pedal de freio (via interruptor de pressão do pedal), a ECM
mantém a válvula eletro-pneumática alimentando a válvula de retenção dupla (aproximadamente de
0,8 a 1,0 segundos), assegurando a condição de arrancada suave.
Para assegurar que a alimentação de ar mantenha o freio de serviço dianteiro aplicado por mais 0,8
segundos, o sistema conta com uma válvula solenóide, eletro-pneumática, controlada pela ECM da
caixa.
Essa válvula mantém ativada a alimentação da válvula de retenção dupla do freio de serviço do eixo
dianteiro.
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CUIDADOS OPERACIONAIS
Veículos equipados com a caixa de mudanças automatizada ZF AS-Trônic, devem ser operados por
condutores treinados e capacitados. Estes profissionais devem ainda considerar os seguintes
cuidados:
5 - Não operar o veículo com a marcha (teclado) na posição “N”. O freio-motor não
atua nessa posição.
Código
70 no display Descrição
O sinal do freio de estacionamento apresentadafalha.
falha
84 A velocidade real do Tempomat apresenta falha.
Código
86 no display Descrição
A velocidade nominal do Tempomat da falha.
apresenta falha
91 O sinal do ângulo do pedal do acelerador apresenta falha.
O sinal do torque relativo do motor em relação ao torque máximo do motor
92
atualmente disponível apresenta falha.
908
907 O sinal da velocidade diferencial da roda traseira direita
esquerdaapresenta falha.
apresenta falha.
1624
907 A
O velocidade do veículo
sinal da velocidade apresenta
diferencial dafalha
roda no TCO. esquerda apresenta falha.
traseira
42
Código no display Descrição da falha
Código
3026 no display Descrição da falha
Timeout da mensagem Engine_Config.
4110
907 O sinal de
da que a PTO 1
velocidade está ativada
diferencial apresenta
da roda falha.
traseira esquerda apresenta falha.
4112 Timeout
O sinal dadavelocidade
mensagemdiferencial
EEC3. da roda traseira esquerda apresenta falha.
Código
4113 no display Descrição da falha
Timeout da mensagem Eng_Temp.
4116 Descrição
Nem todas as mensagens relevantes podem da
serfalha
enviadas em um único ciclo
da ECM (Transmit Queue Overrun).
4137 Esta falha ocorre quando a sangria da embreagem não foi concluída com êxito.
Curto-circuito com o positivo do relé de corte principal 1. Isto significa que não é
possível desligar a alimentação das válvulas de abertura da embreagem 1, fechamento
4138 da embreagem 1, seleção da via 1/2 ou marcha à ré, engate das marchas 1/3/5 ou
das marchas 2/4/6/ré e da válvula de pulso com a ignição "desligada" e em caso de
falha no curto-circuito com a massa de
uma destas válvulas.
O relé de corte principal 1 foi interrompido ou foi desligado devido a uma
falha "curto-circuito com a massa" detectada em pelo menos uma das
4139
válvulas de abertura da embreagem 1, fechamento da embreagem 1, seleção
do positivo, seleção do negativo, RMV pos., RMV neg. ou válvula de pulso.
44
Código no display Descrição da falha
Código
4162 no display Descrição
A informação atual de tempo enviada da falha
pela rede CAN não está totalmente disponível.
4163 Desativação da função de seleção, pois o tempo de acionamento foi excedido.
4170 O dispositivo de segurança (controlador Watch Dog / via de corte redundante) não funciona.
4171 O sinal do sensor de temperatura próximo à fase final da bomba apresenta falha.
4183 Ocorreu uma falha no desligamento da ECM. Não é possível desligar a ECM.
4212 Ocorreu uma falha na leitura da área DST1 (conjunto de dados 1).
46
ANOTAÇÕES
48