TCC NR-35
TCC NR-35
TCC NR-35
SÃO LUÍS – MA
2020
ELIANE ALVES FRAZÃO
SÃO LUÍS – MA
2020
IDENTIFICAÇÃO
DA EMPRESA
DO ALUNO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 5
2 OBJETIVOS ..................................................................................................................... 7
3 DESENVOLVIMENTO ................................................................................................... 8
4 CONCLUSÃO ................................................................................................................. 11
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 12
5
1 INTRODUÇÃO
Dessa forma, nosso trabalho procurará, por meio do método bibliográfico documental e
exploratório in loco, entender e interpretar criticamente quais as nuances principais da NR-35,
desejando o encontro de elementos que possam ser revisitados e, consequentemente,
aprimorados.
7
2 OBJETIVOS
3 DESENVOLVIMENTO
Todavia, Redondo (2009) comenta que os trabalhos nas alturas mais usuais são os que
se referem a instalação, limpeza, manutenção e inspeção. Esses labores são realizados,
principalmente, por acesso por cordas. Isto supõe, ainda, uma problemática em questão de risco,
pois mesmo que a NR-35 não obrigue o emprego de um sistema de proteção fixa ou sistema de
linha de vida temporárias, sim informa que estes são os mais seguros. Sendo assim, recomenda-
se a utilização de acesso por cordas somente em casos em que a empresa não conte com os
sistemas mencionados previamente (BRASIL, 2014).
Nesse caso, surge um impasse que, ao nosso ver, deveria ser modificado em posteriores
reformulações da NR-35. Uma empresa não vai querer gastar mais que o necessário para a
proteção e saúde dos seus trabalhadores, pelo que, a não ser em contados casos, optará pelo
sistema de segurança mais barato, sendo, no caso da NR-35, o sistema de acesso por cordas.
Portanto, propomos como intervenção crítica no nosso TCC, a obrigatoriedade dos sistemas de
proteção fixa ou sistema de linha de vida temporárias.
Por fim, outro comentário crítico que gostaríamos de evidenciar tem relação com a
capacitação e treinamento dos operários que trabalham nas alturas. Segundo a NR-35, a
empresa tem a obrigação de fornecer aos empregados, mínimo, 8 horas de treinamento e
capacitação em carácter obrigatório, preferencialmente no horário regular de trabalho. Este
treinamento e esta capacitação devem atualizar-se a cada dois anos, buscando, em cada novo
update do treino, distintas problemáticas e técnicas que surgiram em relação às edições prévias
(BRASIL, 2014).
Não obstante, como comenta Klein (2015), esta parcela da NR-35 se mostra falha por
alguns motivos, sendo estes primordiais de revisitação para a aperfeiçoamento da norma. Para
a pesquisadora, o tempo mínimo de treinamento e capacitação exigido às empresas é muito
curto, podendo ser realizado em um só dia. O segundo transtorno faz alusão à parte teórica do
treinamento. Segundo ela, no Brasil, o setor civil ainda é carente de qualificação e alfabetização
por parte dos seus empregados, pelo que a efetivação da capacitação, seguindo estes arquétipos,
torna-se pouco ou nada eficaz para a maioria dos operários (KLEIN, 2015).
Sendo assim, faz-se necessário adaptar a NR-35 às características sócio-espaciais em
que está inserida, pois do contrário correrá o risco de não ser apreendida por aquele que pretende
atingir: o trabalhador das alturas.
11
4 CONCLUSÃO
De acordo com o visto, a NR-35 surgiu com o intuito de corrigir uma das problemáticas
mais agudas do sistema de trabalho brasileiro: o número exorbitante de acidentes e óbitos nas
alturas. Segundo alguns dos pesquisadores que anteriormente mencionamos, como Pampalon
(2013), era necessário visualizar quanto antes as Normas regulamentadores que visavam a
proteção e saúde do trabalhador das alturas, para congregá-las e posteriormente ampliá-las e
discuti-las em uma norma regulamentadora só.
Para Souza (2014), que na sua monografia fez um estudo de caso sobre a implementação
da NR-35 em uma empresa de Criciúma, a norma regulamentadora em questão ainda possui
um carácter simbólico, ou seja, ainda não foi implementada com seriedade pelos órgãos
responsáveis. Além disso, conclui o seu texto afirmando que “do ponto de vista da
aplicabilidade prática, as condições permanecem semelhantes à de outras normas anteriores à
NR-35” (SOUZA, 2014, p. 37).
Portanto, é possível inferir, de acordo com as considerações de Souza e as nossas
proferidas no desenvolvimento deste trabalho, a aproximação dos órgãos do Ministério do
trabalho às empresas, a fim de que se verifique se estas estão realmente aplicando aquilo que é
imposto por lei; assim como revisitações periódicas ao documento da NR-35, buscando
preencher os espaços vazios e espaços pouco sólidos, tanto do ponto de vista jurídico como
prático, que caracterizaram as primeiras versões.
12
REFERÊNCIAS
CRUZ, Sybele Maria Segala. Apostila: Segurança na Construção Civil. UNESC, 2013.
KLEIN, Litiane. Planejar e capacitar. Proteção: Revista mensal de segurança do trabalho. Rio
Grande do Sul: Abril, 2015.
SOUZA, Oclair José de. NR35 - uma breve análise. Monografia (Especialização em
Engenharia de Segurança do Trabalho). Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC,
43 f., 2014.