Ficha de Trabalho NR 1.1 - Imposto Sobre Rendimento - PROPOSTA DE RESOLUÇÃO
Ficha de Trabalho NR 1.1 - Imposto Sobre Rendimento - PROPOSTA DE RESOLUÇÃO
Ficha de Trabalho NR 1.1 - Imposto Sobre Rendimento - PROPOSTA DE RESOLUÇÃO
Cursos: Lic. Contabilidade e Auditoria Tema: Exercícios sobre Imposto sobre o Rendimento
Disciplina: Contabilidade Fianceira III Nível: 2 Ano
Parte I
1. [Extraido de teste] Até que ponto um activo por impostos diferidos deve ser reconhecido para o reporte de perdas
fiscais não usadas e créditos tributáveis não usados?
(a) Até o ponto em que seja provável que lucros tributáveis futuros não estarão disponíveis contra os
quais possam ser usados perdas fiscais e créditos tributáveis não usados;
(b) Até o ponto em que seja provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis contra os quais não
possam ser usados perdas fiscais e créditos tributáveis não usados;
(c) Até o ponto em que seja provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis contra os
quais possam ser usados perdas fiscais e créditos tributáveis não usados;
(d) Nenhuma das anteriores.
2. [Extraído de Teste] Em que condições os impostos correntes para períodos correntes e anteriores são reconhecidos
como activo?
(a) Quando não sejam pagos;
(b) Quando a quantia paga com respeito a períodos correntes e anteriores exceder a quantia devida
para esses períodos, sendo o excedente reconhecido como activo;
(c) Alíneas a) e b);
(d) Nenhuma das anteriores.
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6. Faz parte do activo fixo tangível da empresa ALFA-ALFA, um equipamento, adquirido no início de 2X01 por
1.200.000 Meticais, tendo-lhe então sido atribuída uma vida útil esperada de 10 anos e estabelecido o método da
linha recta no cálculo das depreciações. Depois de contabilizada a depreciação do exercício de 2X08, o
equipamento em causa foi revalorizado com base num parecer técnico elaborado por um perito independente e
que fixava em 1,5 o correspondente coeficiente de desvalorização monetária. Sabe-se que: (i) a taxa de imposto
sobre o rendimento é 25%; (ii) o acréscimo das depreciações resultante da revalorização não é aceite fiscalmente;
(iii) a entidade adopta para a contabilização deste imposto o método do imposto diferido. No momento da
revalorização, o saldo líquido da conta “Excedentes de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis”
deverá ser:
(a) 90.000 Meticais;
(b) 120.000 Meticais;
(c) 240.000 Meticais;
(d) 360.000 Meticais.
7. A sociedade ABC apresentava, em 31.Dez.20 (N), antes da consideração de qualquer efeito relativo a impostos
diferidos, um excedente de revalorização constituído nos termos de um diploma legal, que ascendia a 2.500.000
Meticais. Considerando que 40% do acréscimo das depreciações resultantes da revalorização não serão aceites
como gasto fiscalmente dedutível e que a taxa de tributação é de 20%, o Balanço em 31.Dez.20 (N) deveria
reflectir:
(a) Um activo por impostos diferidos de 200.000 Meticais;
(b) Um passivo por impostos diferidos de 1.000.000 Meticais;
(c) Um activo por impostos diferidos de 1.000.000 Meticais;
(d) Um passivo por impostos diferidos de 200.000 Meticais.
8. A sociedade XYZ obteve, em 2 de Janeiro do ano N, um subsídio governamental não reembolsável, no montante
de 500.000 Meticais, relacionado com um terreno onde conta instalar um dos seus edifícios fabris. Considerando
uma taxa de IRPC de 25%, no final do ano N, a quantia relativa àquele subsídio que deverá figurar nos capitais
próprios do balanço é de:
(a) 375.000 Meticais;
(b) 387.500 Meticais;
(c) 12.500 Meticais;
(d) Nenhuma das anteriores.
10. Uma diferença temporária pode surgir no reconhecimento inicial de um activo ou de um passivo se:
(a) Parte do custo de um activo não for dedutível para finalidades de impostos
(b) Todo o custo de um activo não for dedutível para finalidades de impostos.
(c) Alíneas (a) e (b).
(d) Nenhuma das anteriores
13. Identifique, de entre as situações seguintes, aquela que não corresponde a uma diferença tempestiva em N:
(a) Provisões e imparidades não aceites fiscalmente
(b) Provisões e imparidades aceites fiscalmente
(c) Imparidade sobre crédito do cliente Câmara Municipal de Maputo, em situação de incumprimento há 18
meses.
(d) Imparidade sobre crédito de um cliente em mora há cerca de 2 meses.
15. Indique a veracidade ou falsidade das seguintes afirmações atendendo ao conceito de diferenças temporárias,
também designadas de diferenças temporárias de balanço:
1. Essas diferenças representam desigualdade entre o valor contabilístico de um activo ou passivo e a sua base
tributável/fiscal.
2. A base tributável, ou base fiscal, é o valor atribuído a um activo ou passivo para efeitos de tributação.
(a) Todas as afirmações são verdadeiras.
(b) A afirmação 1 é verdadeira e a afirmação 2 é falsa.
(c) A afirmação 2 é verdadeira e a afirmação 1 é falsa.
(d) Todas as afirmações são falsas.
16. Identifique de entre as situações seguintes, aquela que não corresponde a uma diferença temporária, em N:
(a) As reavaliações ao abrigo do diploma legal.
(b) Provisões aceites fiscalmente
(c) Perdas por imparidade não previstas na alínea a) do nº 1 do art. 28 e no art. 29 do CIRPC.
(d) Provisões e perdas por imparidade não aceites fiscalmente.
18. Indique a veracidade/ falsidade das seguintes afirmações atendendo à comparação entre o valor contabilístico e a
base fiscal:
1. Se a quantia escriturada for superior à base fiscal de um activo, a diferença temporária gerada é tributável.
2. Se a quantia escriturada for inferior à base fiscal de um activo, a diferença temporária gerada é dedutível.
3. Se a quantia escriturada for superior à base fiscal de um passivo, a diferença temporária gerada é dedutível.
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4. Se a quantia escriturada for inferior à base fiscal de um passivo, a diferença temporária gerada é tributável.
(a) Todas as afirmações são verdadeiras.
(b) As afirmações 1 e 2 são verdadeiras e as afirmações 3 e 4 são falsas.
(c) As afirmações 2 e 3 são verdadeiras e as afirmações 1 e 4 são falsas.
(d) As afirmações 1 e 3 são verdadeiras e as afirmações 2 e 4 são falsas.
19. Em que condições o imposto corrente ou imposto diferido deve ser debitado ou creditado directamente no capital
próprio?
(a) Quando o imposto se relacionar com itens que sejam creditados ou debitados directamente no capital próprio,
mas apenas no mesmo período.
(b) Quando o imposto se relacionar com itens que sejam creditados ou debitados directamente no capital
próprio, no mesmo ou num diferente período.
(c) Quando o imposto se relacionar com itens que sejam creditados ou debitados directamente no capital próprio,
mas apenas num período diferente.
(d) Nenhuma das anteriores
20. A quantia escriturada dos activos e passivos por impostos diferidos pode alterar-se, mesmo não existindo
alterações na quantia das diferenças temporárias relacionadas. Esta afirmação é:
(a) Falsa, porque o cálculo do valor dos activos e passivos por impostos diferidos está sempre dependente do
valor da quantia escriturada das respectivas diferenças temporárias.
(b) Verdade, porque mesmo não havendo alteração na quantia escriturada das diferenças temporárias
relacionadas, podem surgir alterações nas taxas de tributação, reavaliações da recuperabilidade dos
activos por impostos diferidos ou alterações na maneira esperada de recuperação de um activo.
(c) Verdade, porque o cálculo do valor dos activos e passivos por impostos diferidos é independente do valor da
quantia escriturada das diferenças temporárias.
(d) Nenhuma das anteriores.
22. Indique a veracidade/falsidade das seguintes afirmações relativamente aos conceitos de activos e passivos por
impostos, no âmbito da NCRF 12:
1. Activos por impostos diferidos são as quantias de impostos sobre o rendimento recuperáveis em períodos
futuros, respeitantes a diferenças temporárias dedutíveis, reporte de perdas fiscais no utilizadas e reporte de
créditos tributáveis não utilizados.
2. Passivos por impostos diferidos são as quantias de impostos sobre o rendimento pagáveis em períodos futuros
com respeito a diferenças temporárias tributáveis.
3. Diferenças temporárias são diferenças entre a quantia escriturada de um activo ou de um passivo e a sua base
fiscal.
(a) Todas as afirmações são verdadeiras
(b) As afirmações 1 e 2 são verdadeiras e a afirmação 3 é falsa.
(c) As afirmações 2 e 3 são verdadeiras e a afirmação 1 é falsa.
(d) As afirmações 1 e 3 são verdadeiras e a afirmação 2 é falsa.
23. Indique a veracidade/falsidade das seguintes afirmações relativamente aos efeitos das diferenças temporárias no
âmbito da NCRF 12. As diferenças temporárias podem ser tributáveis ou dedutíveis, todavia:
1. Das primeiras resultam quantias tributáveis na determinação do lucro tributável (perda fiscal) de períodos
futuros, quando a quantia escriturada do activo ou do passivo seja recuperada ou liquidada.
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2. As segundas são diferenças temporárias de que resultam quantias que são dedutíveis na determinação do
lucro tributável (perda fiscal) de períodos futuros, quando a quantia escriturada do activo ou do passivo não
seja recuperada ou liquidada.
(a) Todas as afirmações são verdadeiras.
(b) A afirmação 1 é verdadeira e a afirmação 2 é falsa.
(c) A afirmação 2 é verdadeira e a afirmação 1 é falsa.
(d) Todas as afirmações são falsas.
24. Os impostos correntes e diferidos devem ser reconhecidos como um rendimento ou como um gasto e incluídos
no resultado líquido do período, excepto se:
(a) Resultarem de uma alteração nas taxas de tributação ou leis fiscais, de uma reavaliação da recuperabilidade
de activos por impostos diferidos, ou de uma alteração da maneira de recuperação de um activo
(b) Resultarem de uma transacção ou acontecimento que seja reconhecido, no mesmo ou num diferente periodo,
directamente no capital próprio, ou de uma alteração nas taxas de tributação ou leis fiscais.
(c) Resultarem de uma transação ou acontecimento que seja reconhecido, no mesmo ou num diferente
período, directamente no capital próprio, ou de uma concentração de actividades empresariais.
(d) Nenhuma das anteriores.
25. Em que consicoes os impostos correntes para períodos correntes e anteriores são reconhecidos como activo?
(a) Quando não estejam pagos.
(b) Quando a quantia paga com respeito a períodos corrente e anteriores exceder a quantia devida para
esses períodos, sendo o excedente reconhecido com activo.
(c) Alíneas (a) e (b).
(d) Nenhuma das anteriores.
A empresa COTEX, S.A. evidenciou, relativamente ao periodo N, um resultado antes de impostos de 500,000 Mt.
Este resultado incluía dois tipos de gastos não aceites fiscalmente: multas fiscais de 50,000 Mt e perdas por
imparidades em investimentos financeiros de 100,000 mt. Sabe-se que o lucro tributável se cifrou em 650,000 Mt e a
taxa de imposto sobre o rendimento é de 32%.
26. Sendo o imposto sobre o rendimento para o ano N, contabilizado com base na NCRF 12, a conta 4.4.6.1 – Activos
por impostos diferidos foi debitada pelo seguinte valor:
(a) 32,000 Mt. (100,000*32%)
(b) 16,000 Mt
(c) 48,000 Mt
(d) 64,000 Mt
27. O resultado liquido do periodo N, tendo por base a NCRF 12, é o seguinte:
(a) 340,000 Mt.
(b) 442,000 Mt.
(c) 292,000 Mt
(d) 324,000 Mt. (500,000-650,000*32%+32,000)
28. Na contabilização do imposto sobre o rendimento, a COTEX, S.A. utilizou a subconta 8.5.2 – Imposto diferido.
A contabilização do imposto sobre o rendimento do período só pode ter sido feita:
(a) Pelo método do imposto corrente
(b) Pelo método do imposto a pagar
(c) Com base no disposto na NCRF 12
(d) Nenhuma das anteriores.
Do activo fixo tangível da empresa MAQUINTOC, S.A., faz parte uma máquina, adquirida no inicio de N por 150,000
Mt. Foi-lhe atribuída uma vida útil esperada de 10 anos, tendo sido depreciada pelo método de linha recta.
Depois de contabilizada a depreciação do período N+7, tal máquina foi reavaliada com base em diploma legal. Entre
N e N+7 a taxa de IRPC manteve-se em 32%.
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29. Qual o lançamento respeitante a impostos diferidos, em N+7, face à nova base tributável do activo em
consequência da reavaliação legal da máquina:
(a) Debitou-se 5.6.1.1 – Excedente de revalorização legais – Antes de impostos diferidos, e creditou-se a conta
4.4.6.2 – Passivos por impostos diferidos.
(b) Debitou-se 5.6.1.2 – Execedente de revalorização legais – Impostos diferidos, e creditou-se a conta
4.4.6.2 – Passivos por impostos diferidos.
(c) Debitou-se 4.4.6.1 – Activos por impostos diferidos, e creditou-se a conta 5.6.1.2 – Excedente de
revalorização legais – Impostos diferidos.
(d) Debitou-se 5.6.1.2 – Excedente de revalorização legais – Impostos diferidos, e creditou-se a conta 4.4.6.1 –
Activos por impostos diferidos.
30. A empresa fez a reavaliação legal da maquina com o coeficiente de desvalorização de 1.40. Assim, em N+7, o
montante do passivo por impostos diferidos reconhecido foi de:
(a) 3,840.00 Mt.
(b) 2,304.00 Mt.
(c) 1,536.00 Mt. [150,000(1 -8/10)*(1.40 – 1)*32%*40%]
(d) 921.60 Mt.
31. Se, em N+7, na sequencia da referida reavaliação, tivesse havido lugar a um Passivo por impostos diferidos no
valor de 1,500 Mt, em N+8 o imposto diferido correspondente à reserva realizada pelo uso da maquina, seria
creditado pelo valor:
(a) 1,500 Mt.
(b) 750 Mt. (1,500/2 anos de vida remanescente)
(c) 600 Mt.
(d) 500 Mt.
32. A sociedade ABC, S.A. apresentava, em 31/Dez/N, antes da consideração de qualquer efeito relativo a impostos
diferidos, um excedente de revalorização que ascendia a 2,500,000 Mt. Considerando que a taxa de tributação é
de 32%, e que a vida útil remanescente do bem em causa, após a revalorização, é de 5 anos, o Balanço em
31/Dez/N deveria reflectir:
(a) O efeito da reversão de um Activo por impostos diferidos de 640,000 Mt.
(b) O reconhecimento de um Passivo por impostos diferidos de 640,000 Mt.
(c) O efeito da reversão de um Passivo por impostos diferidos de 160,000 Mt.
(d) O efeito da reversão de um Activo por impostos diferidos de 160,000 Mt
33. A sociedade ABC, S.A. apresentava, em 31/12/N, entre outras, as seguintes informações:
Excedente de revalorização de AFT - revalorização
decorrente de diplomas legais realizada em N-1 500,000
Resultados antes de impostos 120,000
Provisões/ perdas por imparidade além dos limites legais 75,000
40% do aumento das depreciações resultantes da reavaliação 50,000
Mais-valias fiscais 15,000
Multas, coimas e demais encargos fiscais 45,000
Mais-valias contabilisticais (25,000)
Lucro tributável 200,000
Prejuízos fiscais apurados em anos anteriores (50,000)
Matéria colectável 150,000
Assumindo a taxa de tributação sobre os lucros de 32%, e que o saldo inicial da conta Passivos por impostos
diferidos era nulo, o saldo final desta conta deverá ser:
(a) 16,000 Mt.
(b) 48,000 Mt. [(500,000*40% - 50,000)*32%]
(c) 64,000 Mt.
(d) 73,600 Mt
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Parte II
1. [Extraído de Teste] A empresa Gama evidencia, relativamente ao exercício de 2016, o resultado antes de impostos
e o lucro tributável que a seguir se apresentam: (8,25 Valores)
(b) O valor o detalhe das diferenças entre Resultados contabilístico e o fiscal e respectiva classificação;
Diferenças permanents
Multas fiscais (Al. c) do nº 1 do art. Nº 36 do CIRPC) 75,000
Indemnizações por eventos seguráveis (Al. d) do nº1 do art. Nº 36 do CIRPC) 112,500
Subtotal 187,500
Diferenças temporárias Dedutíveis em períodos futuros
Provisões para letígios (nº 2 do Art. 28 do CIRPC) 450,000
Ajustamentos de dívida a receber além dos limites fiscais (nº 2 do Art. 28 do
CIRPC) 270,000
Subtotal 720,000
Realização de diferenças temporárias tributáveis
Depreciações do período referente a reavaliação não autorizada 300,000
Subtotal 300,000
Total das diferenças entre Lucro contabilístico e fiscal 1,207,500
(c) O montante dos impostos diferidos, com base no método do passivo e respectiva classificação
1. Valor das diferenças temporárias dedutíveis 720,000
2. Activos por impostos diferidos (1 * 32%) 230,400
3. Realização de diferenças temporárias tributáveis 300,000
4. Reversão de Passivo por impostos diferidos (3 * 32%) 96,000
5. Total a debitar nos impostos diferidos do período (2 + 4) 326,400
(d) Com base no método dos efeitos fiscais, determine o resultado líquido do exercício.
1. Resultado contabilístico 5,062,500
2. Impostos
Imposto corrente (2,006,400)
Impostos diferidos 326,400 (1,680,000)
3. Resumtado líquido do período (1 - 2) 3,382,500
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(e) Todos os registos contabilísticos pertinentes em 2016.
DESCRIÇÃO DÉBITO CRÉDITO
4.4 Estado
4.4.1 Imposto sobre o rendimento 2,006,400
8.5 Imposto sobre o rendimento
8.5.1 Imposto corrente 2,006,400
Imposto a pagar no período
2,006,400 2,006,400
4.4 Estado
4.4.6 Impostos diferidos
4.4.6.1 Activos por impostos diferidos 230,400
8.5 Imposto sobre o rendimento
8.5.2 Imposto diferido 230,400
Registo do activo por impostos diferidos
230,400 230,400
4.4 Estado
4.4.6 Impostos diferidos
4.4.6.2 Passivos por impostos diferidos 96,000
8.5 Imposto sobre o rendimento
8.5.2 Imposto diferido 96,000
Reversão do passivo por imposto diferido
96,000 96,000
2. [Extraído de Exame] A empresa LCAL, S.A. teve resultados contabilísticos de 4,000,000 e 5,300,000 para 2016
e 2017 respectivamente. Abaixo algumas informações adicionais reconhecidos nos resultados destes períodos:
i. Foi reconhecida uma perda por imparidade em dividas a receber de clientes no valor de 1,000,000 Mt. Deste
valor, 250,000 Mt foi aceite como custo fiscal em 2016 e 510,000 Mt como custo fiscal em 2017.
ii. Em 2017 foi obtida uma mais-valia de 100,000 Mt (aceite fiscalmente apenas 75,000 Mt) na alienação de
uma máquina.
iii. Alguns custos suportados em 2016 e 2017 que têm regimes particulares em termos de tributação (valores em
Mt.):
Descrição 2016 2017
Despesas de representação 100,000 125,000
Multas fiscais 100,000
Indemnizações por eventos seguráveis 112,500
iv. A taxa de imposto sobre rendimentos é de 32%.
PEDIDO:
(a) O montante do imposto a pagar;
PROPOSTA DE RESOLUÇÂO
DESCRIÇÃO 2016 2017
Resultado contabilistico 4,000,000 5,300,000
A acrescer
Perdas por imparidade não dedutiveis 750,000
Multas e demais encargos pela prática de infracções 100,000
80% despesas de representação 80,000 100,000
Indemnizações por eventos seguráveis 112,500
Subtotal 930,000 212,500
A deduzir
Reposição de provisões tributadas 510,000
Mais-valias não aceites fiscalmente 25,000
Subtotal 0 535000
Luro Trubutável = Matéria colectável 4,930,000 4,977,500
Taxa de imposto 32% 32%
Imposto corrente 1,577,600 1,592,800
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(b) Apresente o detalhe dos valores das diferenças entre Resultados contabilístico e o fiscal e respectiva
classificação;
PROPOSTA DE RESPOSTA
DESCRIÇÃO 2016 2017
Resultado Contabilístico 4,000,000 5,300,000
Resultado fiscal 4,930,000 4,977,500
Diferença 930,000 (322,500)
Detalhes
Diferenças permanentes
Indemnizações por eventos seguráveis 0 112,500
Mais-valias contabilísticas (arts 20 h) 37 e 38 do CIRPC) 0 (25,000)
80% despesas de representação (art. 36 nº1 f)do CIRPC) 80,000 100,000
Multas (art. 36 nº1 c) do CIRPC) 100,000 0
Total das diferenças definitivas 180,000 187,500
Diferenças temporárias
Dedutíveis
Perdas por imparidade de clientes 750,000
Reversão das diferenças dedutíveis (510,000)
Total das diferenças temporárias 750,000 (510,000)
Total das diferenças (1 +2) 930,000 (322,500)
(c) O montante dos impostos diferidos, com base no método do passivo e respectiva classificação
PROPOSTA DE RESPOSTA
DESCRIÇÃO 2016 2017
AID (750,000*32%) 240,000
Reversão de AID (510,000*32%) (163,200)
Total dos impostos diferidos 240,000 (163,200)
(d) Com base no método dos efeitos fiscais, determine o resultado líquido do exercício.
PROPOSTA DE RESPOSTA
DESCRIÇÃO 2016 2017
Resultados contabilísticos 4,000,000 5,300,000
Impostos
Impostos correntes (1,577,600) (1,592,800)
Impostos diferidos 240,000 (163,200)
Resultados líquidos 2,662,400 3,544,000
3. [Extraído de Exame] A empresa LCAL, S.A., contituida em Maio de 2007, são conhecidas as seguintes
informações:
PEDIDOS:
(a) Cálculo dos impostos Correntes e diferidos para os anos 2007, 2008 e 2009
(b) Contabilização dos impostos correntes e impostos diferidos de 2007 a 2009,
PROPOSTA DE RESPOSTA
No período de 2007 não há lugar a imposto corrente visto que teve um resultado fiscal negativo
No período de 2007, vamos calcular Activos por impostos diferidos correspondentes à perda para efeitos fiscais,
no pressuposto de que a administração dispunha, naquela data, de um plano de negócios que lhe fornecia uma
previsão de obtenção de lucros futuros que possibilitassem a dedução das perdas fiscais (§23 da NCRF 12).
𝐴𝐼𝐷 = 𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑓𝑖𝑠𝑐𝑎𝑙 ∗ 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝐼𝑅𝑃𝐶 = 100,000 ∗ 32% = 32,000 𝑀𝑡
CONTA A MOVIMENTAR DÉBITO CRÉDITO
4.4.6 Impostos diferidos
4.4.6.1 Activos por impostos diferidos 32,000
8.5 Imposto sobre o rendimento
8.5.2 imposto diferido 32,000
Reconhecimento do Imposto diferido das perdas fiscais
32,000 32,000
No ano de 2008 o resultado fiscal serviu para cobrir o prejuízo fiscal de 2007 por isso não há imposto corrente .
A parte das perdas por imparidade que não foi aceite fiscalmente no período de 2008, sê-lo-á nos períodos
seguintes, com a passagem do tempo, dando lugar ao reconhecimento de activos por impostos diferidos :
1. Perdas por imparidades reconhecidas 120,000
2. Valor aceite fiscalmente 67,500
3. Valor não aceite fiscalmente (1 - 2) 52,500
4. Taxa de IRPC 32%
5. Activos por impostos diferidos (3 * 4) 16,800
No período de 2008 a entidade deduz o prejuízo fiscal apurado no período anterior, para efeitos do apuramento da
matéria colectável, ficando ainda com um saldo remanescente de 10,000 Mt. Contabilisticamente, há lugar à
reversão parcial do Activo por impostos diferidos correspondente à dedução da perda fiscal [0,5 Valores].
𝑅𝑒𝑣𝑒𝑟𝑠ã𝑜 𝐴𝐼𝐷 = 90,000 ∗ 32% = 28,800
CONTA A MOVIMENTAR DÉBITO CRÉDITO
4.4.6 Impostos diferidos
4.4.6.1 Activos por impostos diferidos 16,800
8.5 Imposto sobre o rendimento
8.5.2 imposto diferido 16,800
Reconhec. do AID das perdas por imparidade de clientes
10
16,800 16,800
8.5 Imposto sobre o rendimento
8.5.2 imposto diferido 28,800
4.4.6 Impostos diferidos
4.4.6.1 Activos por impostos diferidos 28,800
Reversão dos AID pelo uso de perdas fiscais
28,800 28,800
No período de 2009 a reversão fiscal das perdas por imparidade das dívidas de clientes é de 42,500 Mt gerando
uma reversão do AID em 13,600 Mt.
𝑅𝑒𝑣𝑒𝑟𝑠ã𝑜 𝐴𝐼𝐷 = 42,500 ∗ 32% = 13,600
O saldo remanescente da perda fiscal de 2007 é deduzido ao lucro tributável de 2009 para efeitos da determinação
da matéria colectável, revertendo o activo por impostos diferidos correspondente à perda fiscal.
𝑅𝑒𝑣𝑒𝑟𝑠ã𝑜 𝐴𝐼𝐷 = 10,000 ∗ 32% = 3,200
Apuramento do imposto corrente em 2009
1. Lucro tributável 100,000
2. Prejuízo fiscal de 2007 (10,000)
3. Matéria colectável 90,000
4. Taxa de imposto 32%
5. Imposto corrente 28,800
13,600 13,600
8.5 Imposto sobre o rendimento
8.5.2 imposto diferido 3,200
4.4.6 Impostos diferidos
4.4.6.1 Activos por impostos diferidos 3,200
Reversão dos AID pelo uso de perdas fiscais
3,200 3,200
8.5 Imposto sobre o rendimento
8.5.1 imposto Corrente 28,800
4.4.6 Impostos diferidos
4.4.6.1 Activos por impostos diferidos 28,800
Reconhecimento do imposto corrente de 2009
28,800 28,800
11
Seguro das maquinas .............................................................................................. 15.500,00
Despesas de representação .................................................................................... 8.000,00
Ajudas de custos ..................................................................................................... 12.200,00
Abate de equipamento com mais-valias contabilística ............................................. 5.500,00
Benefícios fiscais ..................................................................................................... 14.000,00
Donativos concedidos ao Estado ............................................................................ 10.000,00
Pretende-se:
(a) Fale da diferença entre lucro tributável e lucro contabilístico, não perdendo de vista os conceitos de diferenças
temporárias ou tempestivas e diferenças permanentes ou definitivas.
(b) Calculo do imposto corrente referente ao exercício de 2009 bem como seu registo contabilístico.
PROPOSTA DE RESOLUÇÃO
8- Apuramento do Lucro Tributavel 2009
Resultado do exercicio 201 500,000.00
Variacoes patrimonias positivas não reflectidas no resultado líquido (art. 21 do CIRPC) 202 0.00
Variacoes patrimonias negativas não reflectidas no resultado líquido (art. 24 do CIRPC) 203 0.00
Resulado apos variacoes patrimonias (Campos 201+202-203) 204 500,000.00
Multas, coimas, juros compensatórios, e demais encargos pela prática de infracções (art. 36 nº1 c)
do CIRPC) 222 75,000.00
80% despesas de representação (art. 36 nº1 f)do CIRPC) 225 6,400.00
Despesas confidenciais e/ou não documentadas (art. 36 nº1 g) do CIRPC) 226 25,000.00
50% Encargos com viaturas ligeiras de passageiros (art. 36 nº4 do CIRPC) 229 45,500.00
240
Soma ( campos 204 a 240) 241 651,900.00
Reposição de provisões tributadas (Arts 28 e 29 do CIRPC) 242 0.00
Mais-valias contabilísticas (arts 20 h) 37 e 38 do CIRPC) 243 5,500.00
A DEDUZIR
Prejuizo para efeitos fiscais (se 266>241) a transportar para campo 269,279 e/ou 289 do quadro 9 267 0.00
lucro tributavel (se 241>=266) a transportar para o campo 270, 280 e/ou 290 do quadro 9 268 646,400.00
5. A sociedade Mbaluku Lda., com sede em Maputo e sucursais em toda zona sul do país (Boane, Chibuto e
Vilankulos), dedica-se comercialização de acessórios electrónicos de ponta denominados TK001. No final de
exercício económico de 2009, requereu junto das Autoridades Competentes (Ministério das Finanças) a
reavaliação dos seus equipamentos.
O Ministério das Finanças apreciou e deu parecer favorável a reavaliação dos mesmos mas o excesso das
amortizações resultantes da reavaliação só serão considerados 40% para o efeito do fisco. Características dos
equipamentos reavaliados:
Data de aquisição e entrada em funcionamento: 01 de Janeiro de 2003;
Valor de Aquisição: 100.000,00MT
Depreciação pelo método de linha recta com vida útil económica de 8 anos;
Data da reavaliação: 31/12/2010;
Coeficiente de reavaliação: 2,25
Vida útil adicional dos equipamentos reavaliados: 4 anos
Pretende-se:
13
(b) Determinação dos impostos diferidos. Apresentado o quadro demonstrativos e os lançamentos contabilísticos
necessários nos exercícios de 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014. Sabendo que a taxa de tributação é de 32%.
PROPOSTA DE RESOLUÇÃO
t1
Nota Descrição
Débito Crédito
3.2 Activos tangíveis
2010 (1) 3.2.2 Equipamento básico 125,000.00
5.6 Excedentes de revalorização de activos tangíveis e
intangíveis
5.6.1 Revalorizações legais
5.6.1.1 Antes de Imposto diferido 125,000.00
Reavaliação do equipamento (225,000.00 - 100,000.00)
125,000.00 125,000.00
5.6 Excedentes de revalorização de activos tangíveis e
intangíveis
2010 (2) 5.6.1 Revalorizações legais
5.6.1.1 Antes de Imposto diferido 50,000.00
3.8 Amortizações acumuladas
3.8.2 Activos tangíveis 50,000.00
Reavaliação das depreciações acumuladas
50,000.00 50,000.00
5.6 Excedentes de revalorização de activos tangíveis e
intangíveis
2010 (3) 5.6.1 Revalorizações legais
5.6.1.2 Imposto diferido 9,600.00
4.4 Estado
4.4.6 Imposto sobre o rendimento - Imposto Diferido
4.4.6.2 Passivo por Imposto diferido 9,600.00
8.5.2 Impostos diferidos
9,600.00 9,600.00
6.5 Amortizações do período
2011 (1) 6.5.1 Activos tangíveis 18,750.00
3.8 Amortizações acumuladas
3.8.2 Activos tangíveis 18,750.00
Depreciação do equipamento
18,750.00 18,750.00
5.6 Excedentes de revalorização de activos tangíveis e
intangíveis
2011 (2) 5.6.1 Revalorizações legais
5.6.1.1 Antes de Imposto diferido 18,750.00
5.6 Excedentes de revalorização de activos tangíveis e
intangíveis
5.6.1 Revalorizações legais
5.6.1.2 Imposto diferido 2,400.00
5.9 Resultados transitados 16,350.00
Imputação das reservas de reavaliação aos resultados
18,750.00 18,750.00
4.4 Estado
2011 (3) 4.4.6 Imposto sobre o rendimento - Imposto Diferido
4.4.6.1 Activo por Imposto diferido 2,400.00
8.5 Imposto sobre o rendimento
8.5.2 Impostos diferidos 2,400.00
Utilização do imposto diferido
2,400.00 2,400.00
14
6. A sociedade Tokoza Investiments corporation dedica-se a comercialização de produtos electrónicos denominados
Tokozinho. No final do ano de 2012 o balancete de verificação da sociedade aparentava um lucro contabilístico
de 3.560.250,00 meticais. Foi feito o levantamento da seguinte da informação para o cálculo do lucro fiscal:
A sociedade Tokoza Investiments corporation, apurou no final do exercício de 2011 uma matéria colectável
de 2.400.000,00MT e a sociedade cumpriu com pagamento por conta como esta prevista no CIRPC;
A sociedade Tokoza Investiments corporation tem uma viatura adquirida em Maio de 2010 por
350.000,00MT. Durante o exercício de 2012 foi amortizado e contabilizado o valor de 97.500,00MT.
À empresa criou provisões contra perda de valores de mercado no montante de 25.620,00MT;
Responsabilidade em moeda estrangeira:
Pretende-se:
O preenchimento do modelo 22 do IRPC sabendo que a empresa adopta as IFRS na preparação e apresentação das
contas.
PROPOSTA DE RESOLUÇÃO
Cálculos
1. Pagamento por conta
matéria colectável de 2011 2,400,000.00
15
IRPC 2011 768,000.00
Pagamento por Conta 614,400.00
2. Depreciação fiscalmente não aceite e custos com viaturas ligeiras não aceites
1. Valor de aquisição da viatura 350,000.00
2. Depreciação contabilística 97,500.00
3. Taxa de Amortização Fiscal 25.00%
4. Deprecisção fiscal (1*3) 87,500.00
5. Depreciação não aceite de viatura ligeira (nº 4 do art. 36 do
CIRPC) 43,750.00
6. 50% de Reparações e combustível (art. 36 nº4 do CIRPC) 40,625.00
7. 50% Encargos com viaturas ligeiras de passageiros (5 + 6) 84,375.00
8. Depreciação para além dos limites fiscais (2 - 4) 10,000.00
Redução de valor de mercado dos activos tangíveis de investimento (art. 36 nº 1 do CIRPC) 212 7,560.00
Donativos não previstos ou além dos limites legais (art. 34 do CIRPC) 219 80,000.00
Multas, coimas, juros compensatórios, e demais encargos pela prática de infracções (art. 36 nº1 c) do
CIRPC) 222 7,660.00
50% das ajudas de custo e compensação pela utilização de viat. do trabalhador (art. 36 nº1 e) do
CIRPC) 224 589,632.00
80% despesas de representação (art. 36 nº1 f)do CIRPC) 225 1,248.00
Despesas confidenciais e/ou não documentadas (art. 36 nº1 g) do CIRPC) 226 14,530.00
16
50% Encargos com viaturas ligeiras de passageiros (art. 36 nº4 do CIRPC) 229 84,375.00
Write off de créditos incobráveis 236 45,130.00
239
240
Soma ( campos 204 a 240) 241 4,605,105.00
Diferenças de câmbios não realizadas (art. 20 nº 1 c) do CIRPC) 250 543,112.20
A DEDUZIR
Aumento de valor de mercado de activos tangíveis de investimento (art. 20 nº 3 b) do CIRPC) 253 26,200.00
Reposição de perdas estimadas em obras de carácter plurianual (art. 36 nº 1 m) do CIRPC) 256 6,250.00
265 0.00
Soma ( campos 242 a 265) 266 0.00
Prejuizo para efeitos fiscais (se 266>241) a transportar para campo 269,279 e/ou 289 do quadro 9 267 0.00
lucro tributavel (se 241>=266) a transportar para o campo 270, 280 e/ou 290 do quadro 9 268 4,605,105.00
10 - Calculo do Imposto
Imposto a taxa normal Campo 278 ou 299 do quadro 9*32% (art. 61 nº 1
300 1,473,633.60
do CIRPC)
7. Dados:
a) No tratamento contabilístico dos impostos sobre rendimentos, a Sociedade A, S.A. utilizou, até ao fim do
exercício t0, o método de imposto a pagar, pretendendo
Em 32.12.t1, a Sociedade A, S.A. constituiu uma provisão para cobranças duvidosas com referência
a um crédito que se achava em mora desde Março desse ano, no montante de 11.700,00 u.m.
Os saldos de clientes e provisões são:
Descrição t1 t2
Clientes 2,291,250.00 2,535,000.00
Proviões acumuladas 146,250.00 146,250.00
Foi vendida em t2, por 10.000,00 u.m. uma máquina adquirida três anos antes por 20.000,00 u.m e
que vinha sendo amortizada à taxa de 25%. O coeficiente de desvalorização monetária aplicável na
determinação da mais-valia fiscal é de 1,05. O valor de realização irá ser reinvestido na aquisição
de outros bens do imobilizado corpóreo, no prazo fiscalmente exigido.
Alguns custos suportados em t1 e t2 que têm regimes particulares em termos de tributação (valores
em u.m):
Exercíco Exercíco
Descrição t1 t2
18
Ajudas de custos 15,000.00 12,500.00
Despesas de representação 10,000.00 12,500.00
PROPOSTA DE RESOLUÇÃO
2) Para os contratos de construção, há condições para aplicação do grau de acabamentos para efeitos fiscais mas
as percentagens contabilísticas e fiscais não coincidem, isto porque de acordo com a alínea a) do nr 2 do Art
19 do CIRPC preconiza que as obras plurianuais tenham um grau de acabamento correspondente aos
montantes facturados, isto é, usa-se a menor percentagem entre o grau de acabamento e a facturação:
Percentagem de acabamento 150,000/(150,000+225,000) 40%
Percentagem de facturação 175,000/500,000 35%
3) Provisão
Só são aceites como custo as seguintes provisões ou perdas por imparidade (Art. 28 e 29 do CIRPC):
1) as constituídas para cobrir créditos de cobrança duvidosa, mediante aplicação da taxa de 1,5%, com
limite acumulado de 6%, sobre o valor dos créditos resultantes da actividade normal da empresa
existentes no fim do exercício.
Ano T1 T2
1) 1.5% do Saldo de Clientes 34,369 38,025
2) Provisão constituída 11,700 0
3) 6% do Saldo de Clientes 137,475 152,100
4) Provisão acumulada 146,250 146,250
19
5) Provisão não aceite
fiscalmente 8,775
Provisão fiscalmente aceite 2,925 11,700
4) Para o bem imobilizado vendido, primeiro temos que determinar a mais-valia e o valor de realização
fiscalmente aceite:
Sendo este activo adquirido a mais de dois anos para a determinação do valor contabilístico para efeitos
fiscais aplica-se o coeficiente de correcção monetária (art. 38 CIRPC):
As mais-valias contabilísticas devem ser substituídas pelas mais-valias fiscais e estas mais-valias fiscais
apenas terão efeitos a partir do ano do reinvestimento. Visto que o valor de realização foi reinvestido
(aquisição de outros activos tangíveis), então, a mais-valia fiscal deve ser deduzida do valor de aquisição do
novo activo (nº 6 do art. 39 do CIRPC) o que implicará a repartição desta mais-valia pela vida útil no novo
activo.
50% das ajudas de custo e compensação pela utilização de viat. do trabalhador (art.
36 nº1 e) do CIRPC) 224 7,500.00 6,250.00
80% despesas de representação (art. 36 nº1 f)do CIRPC) 225 8,000.00 10,000.00
Mais-valias fiscais (arts 20 h) 37 e 38 do CIRPC) 231 0.00 0.00
Reposição de ganhos estimados em obras de carácter plurianual 232 0.00 6,250.00
…
240
Soma ( campos 204 a 240) 241 78,275.00 50,500.00
Reposição de provisões tributadas (Arts 28 e 29 do CIRPC) 242 0.00 8,775.00
Mais-valias contabilísticas (arts 20 h) 37 e 38 do CIRPC) 243 0.00 5,000.00
A DEDUZIR
Prejuizo para efeitos fiscais (se 266>241) a transportar para campo 269,279 e/ou
289 do quadro 9 267 0.00 0.00
20
lucro tributavel (se 241>=266) a transportar para o campo 270, 280 e/ou 290 do
quadro 9 268 72,025.00 36,725.00
10 - Calculo do Imposto
Imposto a taxa normal Campo 278 ou 299 do quadro 9*32% (art. 61 nº 1
300 23,048.00 11,752.00
do CIRPC)
Imposto a taxa reduzida Campo 288 ou 299 do quadro 9*__% (art. 61 nº 2
301
do CIRPC)
IRPC LIQUIDADO (300+301) 302 23,048.00 11,752.00
Dupla tributação económica (art. 64 do CIRPC) 303 0.00
Dupla tributação internacional (art. 65 do CIRPC) 304 0.00
Beneficios fiscais (art. 21, nº 2, al. c) do Regulamento do CIRPC) 305 0.00
Pagamentos especial por conta (art. 66 do CIRPC) 306
307
TOTAL DAS DEDUCOES (303+304+…+307) 308 0.00 0.00
COLECTA (302-308)>=0 Se (302-308)<0 inscreva "0" (zero) 309 23,048.00 11,752.00
Retenções na fonte (art. 67 do CIRPC) 310 0.00
Pagamentos por conta (art. 70 do CIRPC) 311 0.00
312
Reporte de anos anteriores 313
IRPC A PAGAR (309-310-311-312-313)>0 314 23,048.00 11,752.00
IRPC A RECUPERAR (309-310-311-312-313)<0 315 0.00 0.00
IRPC de exercicios anteriores 316 0.00
Juros compensatorios 317 0.00
Juros de mora 318 0.00
319
TOTAL A PAGAR [(314 ou -315)+316+317+318+319]>0 320 23,048.00 11,752.00
TOTAL A RECUPERAR (-315+316+317+318+319)<0 321 0.00 0.00
t1 t2
Descrição Débito Crédito Débito Crédito
8.5 Imposto sobre o rendimento
8.5.1 Imposto corrente 23,048.00 11,752.00
4.4 Estado
4.4.1 Imposto sobre o rendimento - Imposto corrente 23,048.00 11,752.00
21
Impostos Diferidos:
Ano t1:
(1) No início do ano temos que proceder o registo do imposto diferido referente à parcela da reserva de
reavaliação que a sua depreciação não será fiscalmente aceite (100,000*40%*32% = 12,800)
No fim do ano teremos:
(2) Realização da reserva de reavaliação correspondente à parte incluída na depreciação e imputação dos
impostos diferidos aos resultados correspondente à parcela da reserva realizada.
(3) No contrato de contrução há uma diferença nos critérios de reconhecimento dos resultados desta obra o que
vai gerar uma diferença tempestiva dedutível à matéria colectável gerando um passivo por imposto diferido.
É temporária porque após o término da obra a totalidade dos réditos reconhecidos contabilisticamente
também serão fiscalmente aceites
(4) A Provisão de cobrança duvidosa gera uma diferença temporária tributável (acresce a matéria colectável)
gerando um activo por imposto diferido. Esta diferença é temporária porque poderá ser fiscal mente aceite
quando o saldo acumulado desta depreciação for inferior ou igual a 6% do saldo de clientes ou quando o
cliente pelo qual foi constituída a provisão ser executado judicialmente.
t1
Nota Descrição Débito Crédito
5.6 Excedentes de revalorização de activos tangíveis e
intangíveis
(1) 5.6.1 Revalorizações legais
5.6.1.2 Imposto diferido 12,800.00
4.4 Estado
4.4.6 Imposto sobre o rendimento - Imposto Diferido
4.4.6.2 Passivo por Imposto diferido 12,800.00
12,800.00 12,800.00
5.6 Excedentes de revalorização de activos tangíveis e
intangíveis
(2a) 5.6.1 Revalorizações legais
5.6.1.1 Antes de Imposto diferido 10,000.00
5.6 Excedentes de revalorização de activos tangíveis e
intangíveis
5.6.1 Revalorizações legais
5.6.1.2 Imposto diferido 1,280.00
5.9 Resultados transitados 8,720.00
10,000.00 10,000.00
4.4 Estado
(2b) 4.4.6 Imposto sobre o rendimento - Imposto Diferido
4.4.6.2 Passivo por Imposto diferido 1,280.00
8.5 Imposto sobre o rendimento
8.5.2 Impostos diferidos 1,280.00
1,280.00 1,280.00
8.5 Imposto sobre o rendimento
(2b) 8.5.2 Impostos diferidos 2,000.00
4.4 Estado
4.4.6 Imposto sobre o rendimento - Imposto Diferido
4.4.6.2 Passivo por Imposto diferido 2,000.00
2,000.00 2,000.00
4.4 Estado
(2b) 4.4.6 Imposto sobre o rendimento - Imposto Diferido
4.4.6.1 Activo por Imposto diferido 2,808.00
22
8.5 Imposto sobre o rendimento
8.5.2 Impostos diferidos 2,808.00
2,808.00 2,808.00
23
8. Considere os seguintes elementos da empresa CORTIVOUGA, S.A. relativos ao ano N:
(a) Foi reconhecida uma perda por imparidade em dividas a receber no valor de 1,000,000 Mt, correspondente a
100% da divida de um cliente em mora há 7 meses. Os saldos de Clientese provisões acumuladas eram:
CONTA N N+1
4.1 Clientes 115,000,000 123,500,000
4.7 Perdas por impar. Acumul. de contas a
receber 7,650,000 7,650,000
(b) Foram incorridas, e contabilizadas em gastos, multas no valor de 100,000 Mt, por violação do Código da
Estada
(c) Foram registadas em gastos do período despesas confidenciais de 400,000 Mt.
(d) A empresa procedeu no período N, após o cálculo da depreciação do período, a uma revalorização permitida
legalmente, pela aplicação do coeficiente de 1,5 a um conjunto de máquinas cujo custo de aquisição foi de
30,000,000 Mt. Estas máquinas são depreciadas à taxa anual de 10% (aceites fiscalmente), ascendendo as
depreciações acumuladas em N a 12,000,000 Mt.
PEDIDO:
Supondo que a taxa de IRPC é de 32%, proceda aos registos contabilísticos que considere pertinentes em N e
N+1, de modo a relevar os efeitos tributários das operações apresentadas, sabendo que o Resultado Antes de
Impostos é de 4,000,000 mt em N e de 6,000,000 Mt em N+1.
PROPOSTA DE RESOLUÇÂO
Norma aplicável
NCRF 12 – Impostos sobre o rendimento correntes e diferidos
(ARTIGO 28 CIRPC) 1. Para efeitos do disposto na alínea h) do artigo 22, são apenas de considerar como
provisões ou perdas por imparidade:
(…)
a) as que tiverem por fim a cobertura de créditos de cobrança duvidosa, calculadas em função da soma
dos créditos resultantes da actividade normal da empresa existentes no fim do exercício;
(…)
(ARTIGO 29 CIRPC) 1. Para efeitos da constituição da provisão a que se refere alínea a) do n.º 1 do artigo
anterior, aplicar-se a taxa de 1,5%, com limite acumulado de 6%, sobre o valor dos créditos resultantes da
actividade normal da empresa existentes no fim do exercício.
Valor aceite fiscalmente em N:
Perda por imparidade aceite como provisão do exercício
(115,000,000*1,5%) 1,725,000
Perda por imparidade aceite como provisão acumulada
(115,000,000*6,0%) 6,900,000
Valor não aceite: (7,650,000 – 6,900,000) = 750,000 Mt. Este valor não é aceite fiscalmente porque 6% de dívidas
de clientes é inferior em 750,000 Mt em relação à perda por imparidade acumulada de clientes.
Os valores não aceites inicialmente serão deduzidos no futuro, ou porque:
Passam a ser aceites fiscalmente, se se mantiver o risco de incobradibilidade (Art. 30 CIRPC); ou
Passam a ser rendimentos contabilísticos não tributados fiscalmente, se vier a ser reconhecida a respectiva
reversão (uma vez que a perda também não foi fiscalmente aceite).
Está-se, assim, perante uma diferença temporária de 750,000 Mt, a qual dá origem a um Activo por impostos
Diferidos de 240,000 Mt.
MULTAS DE ESTRADA
24
(ARTIGO 36 CIRPC) 1. Não são dedutíveis, para efeitos de determinação do lucro tributável os seguintes
encargos, mesmo quando contabilizados como custos ou perdas do exercício:
(…)
c) as multas e demais encargos pela prática de infracções, de qualquer natureza, que não tenham origem
contratual, incluindo os juros compensatórios;
(…)
Do exposto, e tendo em atenção esta disposição, aqueles gastos contabilísticos nunca serão aceites fiscalmente,
pelo que estamos perante uma diferença permanente, a qual não dá origem a impostos diferidos.
DESPESAS CONFIDENCIAIS
(ARTIGO 36 CIRPC) 1. Não são dedutíveis, para efeitos de determinação do lucro tributável os seguintes
encargos, mesmo quando contabilizados como custos ou perdas do exercício:
(…)
g) os encargos não devidamente documentados e as despesas de carácter confidencial ou ilícito;
(…)
(ARTIGO 61 CIRPC) 4. Os encargos não devidamente documentados e as despesas de carácter confidencial ou
ilícito são tributados autonomamente, à taxa de 35%, sem prejuízo do disposto na alínea g) do n.º 1 do artigo 36.
Tal como as multas, também as despesas confidenciais, reconhecidas contabilisticamente como gastos, nunca são
aceites fiscalmente, pelo que estamos perante uma diferença permanente. Acresce, neste caso, qu estas despesas
estão sujeitas a uma tributação autónoma de 35% (400,000 * 35% = 140,000).
(§ 36 NCRF 12) Os impostos correntes e diferidos devem ser reconhecidos como rendimento ou gasto na
demonstração dos resultados do período excepto quando tais impostos resultem:
(a) de uma transacção ou acontecimento que é reconhecida, no mesmo período ou em período diferente,
fora da demonstração dos resultados; ou
(b) de uma concentração de actividades empresariais.
CÁLCULOS
Depreciação antes da revalorização (até N) = 30,000,000*10% = 3,000,000 Mt
Depreciação após a revalorização (N+1 e subsequentes):
Custo de aquisição reavaliado = 30,000,000*1,5 = 45,000,000
Depreciações acumuladas reavaliadas = 12,000,000*1,5 = 18,000,000
Quota anual de depreciação (N+1 e ss.) = (45,000,000 – 18,000,000)/ (10 – 4) = 4,500,000 Mt (ou
45,000,000*10%)
Excesso de depreciação anual não aceite = (4,500,000 – 3,000,000)*40% = 600,000 Mt
Ou
Excedente de revalorização = (45,000,000 – 30,000,000) – (18,000,000 – 12,000,000) = 9,000,000
Excedente de revalorização não aceite anualmente = (9,000,000/ 6)*40% = 600,000 Mt
Diferença temporária tributável = 9,000,000*40% = 3,600,000 Mt
PID = 3,600,000*32% = 1,152,000 Mt
RAI 6,000,000
Imparidade de dívidas a receber (510,000)
Excesso de depreciação não aceite
600,000
fiscalmente
Lutro Tributável = Matéria Colectável 6,090,000
Taxa de IRPC 32%
Colecta = Imposto corrente 1,948,800
9. Da avaliação feita pelos gestores da Empresa Mudiler, SA, relativamente as imparidades de contas a receber,
ajustamentos das existências e provisões em 31/12/2014, resultou em (valores em meticais):
Saldos
A provisão para clientes foi aceite fiscalmente por 25.500.000,00 as demais não foram aceites.
Em 2015, a empresa realizou:
Custos com garantias de 20.400.000,00 tendo criado nova provisão de 36.000.000,00;
A empresa incorreu em riscos e encargos no valor de 17.000.000,00 dos quais 10.625.000,00 foram
fiscalmente aceites.
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Foram realizadas perdas com clientes de 5.100.000,00 (dos quais 3.825.000,00 se referem às provisões
aceites em 2014) e reforçou-se a provisão em 40.800.000,00 dos quais 35.700.000,00 são aceites
fiscalmente.
PROPOSTA DE RESOLUÇÃO
Em 2015, as provisões evoluíram como segue:
31-12-2014 Reforço Utilização 31-12-2015
Imparidade de. Clientes 25.500.000,00 40.800.000 5.100.000 61.200.000
Ajustam de inventários 76.500.000,00 25.500.000 51.000.000 51.000.000
Prov. pensões 51.000.000,00 10.200.000 40.800.000
Prov. Garantias 20.400.000,00 36.000.000 20.400.000 36.000.000
Prov. riscos e encargos 42.500.000,00 17.000.000 25.500.000
No final de 2015, o saldo de impostos diferidos activos relativamente a provisões tributadas deverá ser:
Existências + Pensões + garantias + riscos e encargos = 164.775.000 x 32% = 52.728.000
Ou
Assim, o saldo de impostos activos evoluiu como segue
Saldo em 31-12-2014 60.928.000
Realização em 2015 (29.512.000)
Aumento em 2015 21.312.000
Saldo em 31-12-2015 52.728.000
10. A companhia Miller tem um lucro contabilístico antes de impostos de 600 000 Meticais e apresenta as seguintes
situações:
Além disso:
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- existiam no início do ano perdas fiscais de 200 000;
- O imobilizado corpóreo inclui uma reavaliação livre de 500 000 efectuada no exercício cuja depreciação é de 20 000
por ano, tendo já sido contabilizada no exercício a depreciação e inclui reavaliações fiscais efectuadas em anos
anteriores (800 000 de aumento no valor bruto e 400 000 de aumento nas depreciações acumuladas) com depreciação
de 60 000 ano;
- as provisões tributadas em anos anteriores são de 80 000, dos quais 15 000 foram utilizados neste exercício.
– A depreciação de uma reavaliação livre não é aceite na sua totalidade para fins fiscais, enquanto que a de uma
fiscal é aceite em 60%
Pede-se:
PROPOSTA DE RESOLUÇÃO
A contabilização com base no método de passivo exige que as diferenças entre o resultado contabilístico e o lucro
tributável sejam classificadas em diferenças temporárias e diferenças permanentes, subdividindo as primeiras em
diferenças tributáveis e diferenças dedutíveis.
Assim teremos
PROPOSTA DE RESOLUÇÃO
bi) perdas fiscais
200 000 * 32% = 64 000 Imposto Diferido Activo
bii) Provisões tributadas
80 000 * 32% = 25 600 Imposto Diferido Activo
biii) Reavaliações fiscais
460 000 * 40% * 32% = 58 880 Imposto Diferido Passivo
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