Dnit 108 2009 Ler e Rabiscar
Dnit 108 2009 Ler e Rabiscar
Dnit 108 2009 Ler e Rabiscar
I - Objeto e Localização
O Fator de Absorção do Benefício (FA) será igual a 1 (um) ou seja, equivalente ao custo total da
obra.
IV - Rateio (R)
O Rateio (R) será calculado, levando-se em consideração o Fator de Absorção (FA), o Valor da
Obra (VO) que está orçado em R$ 10.086.156,10 (dez milhões, oitenta e seis mil, cento e
cinquenta e seis reais e dez centavos) e a Área Total Beneficiada (AT) que é de 221.485,28 m²,
pela fórmula:
FA x VO
R = ----------- => R = R$ 45,54/m²
AT
A Parcela de Custo (PC) levará em consideração o Rateio (R), a testada do imóvel (TI) e a
largura da via pavimentada (LV), e ainda, para os imóveis de esquina, o comprimento lateral do
imóvel (LI) e a largura da via frontal à lateral (LVL). Será calculada pelas fórmulas:
A estimativa de Valorização do Imóvel (V) pela execução das obras, leva em consideração a
valorização média apurada em decorrência de similares executadas no Município, cuja
incidência tem como variáveis a localização e as benfeitorias porventura existentes no imóvel
beneficiado, sendo o percentual mínimo de 15% e o máximo de 40%.
A apuração conclusiva da Valorização do Imóvel (V) será realizada por ato da Secretaria
Municipal da Fazenda, e terá como referência o valor venal inicial (VI) do imóvel constante do
Cadastro Imobiliário do Município. Após execução das obras será feito levantamento da mais
valia (ou renda não ganha), resultante dos benefícios da obra apurando-se então o valor final
do imóvel (VF), que vem a ser a própria Valorização do Imóvel (V) calculada pela fórmula:
V = VF - VI
Ao final de todas as obras, ou de parte delas desde que possibilite a cobrança, e após o
procedimento descrito no item VI - apuração conclusiva da Valorização do Imóvel, a Secretaria
da Fazenda republicará os dados que julgar necessários e, respeitados os prazos legais
constantes do Código Tributário Municipal para impugnação, o crédito decorrente da
Contribuição de Melhoria será constituído mediante lançamento feito pelo Secretário da
Fazenda em nome do sujeito passivo constante no Cadastro Imobiliário do Município.
Os pagamentos poderão ser divididos em até 24 parcelas mensais e sucessivas, não inferiores
a R$ 100,00 (cem Reais), e terão direito aos seguintes descontos ou acréscimos:
c - sem juros ou correção para pagamento em até 12 parcelas, com primeira parcela
de, no mínimo, 20%; e
Os proprietários dos imóveis que serão beneficiados pelas obras de que trata o presente Edital
têm o prazo de 30 dias, a contar da data de publicação, para apresentar impugnação de
quaisquer elementos constantes, que estão à disposição dos interessados na Secretaria
Municipal de Planejamento, Meio Ambiente e Tecnologia, durante o horário normal de
atendimento, cabendo ao impugnante o ônus da prova.
X - Disposições Finais
Havendo fato superveniente que altere o custo final das obras, o mesmo será publicado
informando os motivos, bem como os novos cálculos decorrentes da alteração.
PAVIMENTO INTERTRAVADO:
2.0 REMOÇÃO, RECUPERAÇÃO COM BASE ESTABILIZADA E IMPRIMAÇÃO
(SERVIÇO LOCALIZADO)
2.1 REMOÇÃO DE PAVIMENTO DEFEITUOSO M3 4.303,72 10,10 43.467,54 56.507,80 5 S 02 905 00
2.2 TRANSPORTE DE PAVIMENTO DEFEITUOSO (DMT 3KM) M3XKM 12.911,15 0,90 11.620,04 15.106,05 72881
2.3 REMOÇÃO DE BASE CONTAMINADA M3 3.586,43 6,90 24.746,37 32.170,28 3 S 02 902 00
2.4 TRANSPORTE DE BASE CONTAMINADA (DMT 20KM) M3XKM 86.074,34 0,90 77.466,90 100.706,97 72881
2.5 REGULARIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO DE SUBLEITO M2 35.864,31 1,18 42.319,88 55.015,84 72961
2.6 ESCAVAÇÃO E CARGA DE MAT. DE JAZIDA M3 7.172,86 3,28 23.526,98 30.585,07 74151/001
2.7 TRANSPORTE DE MATERIAL ESCAVADO (DMT 20KM) M3XKM 172.148,67 0,90 154.933,80 201.413,94 72881
2.8 ESTABILIZ. GRONULOMÉTRICA S/MISTURA(BASE) M3 7.172,86 8,87 63.623,28 82.710,26 72911
2.9 IMPRIMAÇÃO M2 35.864,31 3,03 108.668,85 141.269,51 72945
SUB-TOTAL 550.373,64 715.485,73
PAVIMENTO INTERTRAVADO:
3.0 REMOÇÃO, RECUPERAÇÃO COM BASE ESTABILIZADA E IMPRIMAÇÃO
(EXTENSÃO TOTAL DA RUA)
3.1 REMOÇÃO DE PAVIMENTO DEFEITUOSO M3 2.383,78 10,10 24.076,16 31.299,01 5 S 02 905 00
3.2 TRANSPORTE DE PAVIMENTO DEFEITUOSO (DMT 3KM) M3XKM 7.151,33 0,90 6.436,20 8.367,06 72881
3.3 REMOÇÃO DE BASE CONTAMINADA M3 1.986,48 6,90 13.706,72 17.818,74 3 S 02 902 00
3.4 TRANSPORTE DE BASE CONTAMINADA (DMT 20KM) M3XKM 47.675,55 0,90 42.908,00 55.780,40 72881
3.5 REGULARIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO DE SUBLEITO M2 19.864,81 1,18 23.440,48 30.472,62 72961
3.6 ESCAVAÇÃO E CARGA DE MAT. DE JAZIDA M3 3.972,96 3,28 13.031,32 16.940,72 74151/001
3.7 TRANSPORTE DE MATERIAL ESCAVADO (DMT 20KM) M3XKM 95.351,11 0,90 85.816,00 111.560,80 72881
3.8 ESTABILIZ. GRONULOMÉTRICA S/MISTURA(BASE) M3 3.972,96 8,87 35.240,18 45.812,23 72911
3.9 IMPRIMAÇÃO M2 19.864,81 3,03 60.190,39 78.247,51 72945
SUB-TOTAL 304.845,45 396.299,09
ORÇAMENTO
OBRA: PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM
LOCAL: CENTRO EXPANDIDO - ARAGUAINA - TO
9.0 SINALIZAÇÃO
9.1 FORN. IMPL. DE PLACA DE SINALIZAÇÃO SEMI REFLETIVA M2 616,25 264,46 162.973,48 211.865,52 4S 06 200 01
9.2 SINAL. HORIZ. COM TINTA RETRORREFLETIVA MICROESFERAS DE VIDRO M2 7.938,00 12,52 99.383,76 129.198,89 72947
9.3 PLACA ESMALTADA IDENTIF. RUA 45X25cm UN. 512,00 61,96 31.723,52 41.240,58 73916/002
TUBO DE AÇO GALVANIZADO C/ COSTURA Ø50MM (2") -
9.4 M 2.688,00 41,35 111.148,80 144.493,44 73786/005
FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO
SUB-TOTAL 405.229,56 526.798,43
VIAS BENEFICIADAS
Largura
Logradouro Comprimento
Media
RUA DOM BOSCO 1.053,53 7,7
AV. SUL 380,18 8,3
AV PARANAÍBA 678,45 9
AV. AMAZONAS 1.065,99 8,5
AV TOCANTINS 1.303,34 11
AV 13 DE MAIO 1.249,71 11
AV 1° DE JANEIRO 1.055,49 10
AV CONEGO JOÃO LIMA 1.183,51 8
RUA GAUCHO 448,13 8
RUA 25 DE DEZEMBRO 974,04 10
RUA 7 DE SETEMBRO 681,64 8,5
RUA 21 DE ABRIL 682,13 8,5
RUA 12 DE OUTUBRO 479,33 8,5
RUA DAS PALMEIRAS 391,69 12
RUA ALFREDO NASSER 582,29 7,5
RUA 6 DE DEZEMBRO 211,01 7
RUA CLARA SILVA 182,42 7,5
RUA P2 64,74 7,5
RUA MACHADO DE ASSIS 106,59 8,5
RUA GONÇALVES LEDO 254,71 9
RUA 3 DE MAIO 230,85 6
RUA RUI BARBOSA 517,85 7
RUA VEREADOR FALCÃO COELHO 544,89 4,5
RUA CAPITÃO CLOVIS 76,72 7
RUA 02 117,45 6,5
RUA 03 164,53 7
RUA DOM ORIONE 386,68 8
AVENIDA NEBLINA 695,11 12
RUA FLORENCIO MACHADO 827,61 7,5
RUA 2 DE NOVEMBRO 1.069,46 7,5
RUA ADEMAR VICENTE FERREIRA 1.320,00 7,5
RUA DAS MANGUEIRAS 709,00 9
RUA 19 DE NOVEMBRO 178,65 8
RUA SADOC CORREIA 751,88 7
RUA 15 DE NOVEMBRO 1.245,39 8,5
RUA SOUSA PORTO 961,54 7
AVENIDA CASTELO BRANCO 1.390,68 9,5
RUA ARAGUAIA 138,04 6,5
RUA SANTA CRUZ 1.375,58 9
ÁREA BENEFICIADA
Agosto/2009 NORMA DNIT 108/2009 - ES
DIRETORIA EXECUTIVA
INSTITUTO DE PESQUISAS
RODOVIÁRIAS
Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que
Rodovia Presidente Dutra, km 163 citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de
Centro Rodoviário – Vigário Geral propaganda comercial.
Rio de Janeiro – RJ – CEP 21240-000
Tel/fax: (21) 3545-4600
Nº total de
Palavras-Chave:
páginas
Terraplenagem, Aterros 13
d) _____. DNER-ME 082/94 - Solos – Determinação Segmentos de rodovia cuja implantação requer depósito
do limite de plasticidade. Rio de Janeiro: IPR, de materiais provenientes de cortes e/ou de empréstimos
1994. no interior dos limites das seções de projeto (Off sets)
que definem o corpo estradal, o qual corresponde à
e) _____. DNER-ME 092/94 - Solos – Determinação
faixa terraplenada.
da massa específica aparente do solo “in situ”,
com o emprego do frasco de areia. Rio de Janeiro: 3.3 Faixa terraplenada
IPR, 1994. Faixa correspondente à largura que vai de crista a crista
f) _____. DNER-ME 122/94 - Solos – Determinação do corte, no caso de seção plena em corte; do pé do
do limite de liquidez – Método de referência e aterro ao pé do aterro, no caso de seção plena em
método expedito. Rio de Janeiro: IPR, 1994. aterro; e da crista do corte ao pé do aterro, no caso da
seção mista. É a área compreendida entre as linhas “Off
g) _____. DNER-ME 129/94 - Solos – Compactação
sets”.
utilizando amostras não trabalhadas. Rio de
Janeiro: IPR, 1994. 3.4 Corpo do aterro
h) BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura Parte do aterro situada sobre o terreno natural até 0,60
de Transportes. DNIT 001/2009-PRO - Elaboração m abaixo da cota correspondente ao greide de
e apresentação de normas do DNIT - terraplenagem.
Procedimento. Rio de Janeiro: IPR, 2009. 3.5 Camada final
i) _____. DNIT 011/2004-PRO - Gestão da Parte do aterro constituída de material selecionado, com
qualidade em obras rodoviárias - Procedimento. base em preceitos técnico-econômicos, com 60,0 cm de
Rio de Janeiro: IPR, 2004. espessura, situada sobre o corpo do aterro ou sobre o
j) _____. DNIT 013/2004-PRO - Requisitos para a terreno remanescente de um corte e cuja superfície é
Local de bota-fora: lugar estabelecido para depósito de Os materiais a serem utilizados na execução dos aterros
materiais inservíveis. devem ser provenientes das escavações referentes à
execução dos cortes e da utilização de empréstimos,
3.8 Compactação
devidamente caracterizados e selecionados com base
Operação por processo manual ou mecânico, destinada nos Estudos Geotécnicos desenvolvidos através do
a reduzir o volume dos vazios de um solo ou outro Projeto de Engenharia.
material, com a finalidade de aumentar-lhe a massa
Tais materiais, que ordinariamente devem se enquadrar
específica, resistência e estabilidade.
nas classificações de 1ª categoria e de 2ª categoria deve
4 Condições gerais atender a vários requisitos, em termos de características
O início e desenvolvimento dos serviços de execução de mecânicas e físicas, conforme se registra a seguir:
aterro pertinente a um segmento viário se condicionam à a) Ser preferencialmente utilizados, de
rigorosa observância do disposto nas subseções 4.1 e conformidade com sua qualificação e
4.2 a seguir. destinação prévia fixada no projeto.
4.1 Antes do início da execução dos aterros, os b) Ser isentos de matérias orgânicas, micáceas
elementos/componentes do processo construtivo e diatomáceas. Não devem ser constituídos
pertinente e que serão utilizados para a respectiva de turfas ou argilas orgânicas.
implantação do aterro, devem estar em condições
c) Para efeito de execução do corpo do aterro,
adequadas, condições estas retratadas pelo
apresentar capacidade de suporte adequada
atendimento ao disposto nas subseções 4.1 a 4.8
( ISC ≥ 2%) e expansão menor ou igual a 4%,
da Norma DNIT 106/2009-ES – Terraplenagem -
quando determinados por intermédio dos
Cortes.
seguintes ensaios:
4.2 No tocante ao segmento em aterro a ser
• Ensaio de compactação – Norma
implantado, as respectivas marcações do eixo e
DNER-ME 129/94 (Método A);
dos “Off sets”, bem como as referências de nível
(RN), já devidamente atendido o disposto nas • Ensaio de Índice Suporte Califórnia
subseções 4.2.1, 4.2.2 e 4.2.4 da Norma DNIT - ISC – Norma DNER-ME 49/94,
104/2009 – ES - Serviços Preliminares, devem, com a energia do Ensaio de
após as operações de desmatamento e Compactação (Método A).
destocamento, ser devidamente checadas e, se
d) Para efeito de execução da camada final dos
for o caso, revistas, de sorte a guardarem
aterros, apresentar dentro das
consonância com a nova configuração da
disponibilidades e em consonância com os
superfície do terreno e com o Projeto Geométrico.
preceitos de ordem técnico-econômica, a
NORMA DNIT 108/2009-ES 4
5.2.1 A execução dos aterros deve prever a utilização 5.3.4 O lançamento do material para a construção dos
racional de equipamento apropriado, atendidas as aterros deve ser feito em camadas sucessivas,
condições locais e a produtividade exigida. em toda a largura da seção transversal, e em
extensões tais que permitam seu umedecimento e
5.2.2 Podem ser empregados tratores de lâmina,
compactação, de acordo com o previsto no
escavo-transportadores, moto-escavo-
projeto de engenharia. Para o corpo dos aterros, a
transportadores, caminhões basculantes,
espessura de cada camada compactada não deve
moto-niveladoras, rolos lisos, de pneus e pés de
ultrapassar de 0,30 m. Para as camadas finais
carneiro, estáticos ou vibratórios.
essa espessura não deve ultrapassar de
5.3 Execução 0,20 m.
O início e o desenvolvimento dos serviços de execução 5.3.5 Todas as camadas do solo devem ser
dos aterros devem obedecer, rigorosamente, à convenientemente compactadas, de conformidade
programação de obras estabelecida e consignada na com o definido no projeto de engenharia.
“Segmentação do Diagrama de Bruckner” enfocada na Ordinariamente, o preconizado é o seguinte:
subseção 4.2.7 da Norma DNIT 104/2009 - ES –
a) Para o corpo dos aterros, na umidade ótima,
Terraplenagem - Serviços Preliminares.
mais ou menos 3%, até se obter a massa
Uma vez atendida esta condição, a execução dos aterros específica aparente seca correspondente a
deve ser procedida, depois da devida autorização da 100% da massa específica aparente máxima
Fiscalização, mediante a utilização dos equipamentos
NORMA DNIT 108/2009-ES 5
seca, do ensaio realizado pela Norma DNER- a) Iniciar as escavações para remoção dos
ME 129/94, Método A. solos moles no local exato determinado pela
Fiscalização, a qual também determinará,
b) Para as camadas finais, aquela massa
face aos resultados das escavações, o
específica aparente seca deve corresponder a
término das mesmas, sempre com a
100% da massa específica aparente máxima
orientação determinada previamente no
seca do ensaio DNER-ME 129/94, Método B.
projeto de engenharia.
c) Os trechos que não atingirem às condições
Quando a remoção se fizer próximo a
mínimas de compactação devem ser
construções, podem ser necessários
escarificados, homogeneizados, levados à
cuidados especiais para evitar danos aos
umidade adequada e novamente compactados,
prédios. Neste caso, devem ser cravadas
de acordo com o estabelecido no projeto de
estacas-prancha ou utilizadas outras formas,
engenharia.
então aprovadas, para conter o solo sob a
5.3.6 No caso de alargamento de aterros, sua execução construção, antes do início da remoção, de
obrigatoriamente deve ser procedida de baixo forma a assegurar a estabilidade do prédio.
para cima, acompanhada de degraus nos seus Os locais devem ser determinados no Projeto
taludes. Desde que justificado em projeto, pode a de Engenharia, e nas situações não previstas,
execução ser feita por meio de arrasamento a critério da Fiscalização;
parcial do aterro existente, até que o material
b) Escavar em nichos de, no máximo, 10,0
escavado preencha a nova seção transversal,
metros ao longo do eixo e 5,0 metros
complementando-se após, com material
perpendiculares ao eixo da rodovia;
importado, toda a largura da referida seção
transversal. No caso de aterros em meia encosta, c) Reaterrar os nichos logo após concluída a
o terreno natural deve ser, também, escavado em escavação;
degraus.
d) Evitar rebaixar o nível de água dentro da
5.3.7 A inclinação dos taludes de aterro, tendo em vista escavação, ou seja, a escavação deve ser
a natureza dos solos e as condições locais, deve feita de forma lenta o suficiente para evitar
ser fornecida pelo projeto de engenharia. que o equipamento de escavação remova
água, mas o mais rápido possível para
5.3.8 Na execução dos aterros, deve ser
minimizar o tempo de escavação aberta;
cuidadosamente controlada e verificada a
inclinação dos taludes, tanto com o uso de e) Sob nenhuma hipótese deve se admitir que
esquadro ou gabarito apropriado, bem como pelas qualquer escavação seja deixada aberta
referências laterais. durante paralisações de construção, ou
mesmo interrupções não previstas;
5.3.9 Para a construção de aterros assentes sobre
terreno de fundação de baixa capacidade de f) Os taludes da escavação devem ser o mais
carga, projeto de engenharia específico com íngreme possível e mantendo a estabilidade;
especificação particular pertinente deve prever a
g) O material de enchimento das cavas de
solução a ser seguida. No caso de consolidação
remoção, como em geral estas compreendem
por adensamento da camada mole deve ser
áreas com nível d’água elevado, deve ser
exigido o controle por medição de recalques e,
constituído por material inerte granular até o
quando prevista, a observação da variação das
nível em que seja possível, inclusive com
pressões neutras.
previsão de uso de bombeamento de vala, e
5.3.10 No caso da execução de aterros sobre solos de prosseguimento do reaterro com solo
baixa resistência, solos moles e quando previsto compactado a seco.
no projeto de engenharia, para a remoção de tais
h) Tão logo o material de preenchimento esteja
solos devem ser adotados os seguintes
acima do nível d’água na escavação, o
procedimentos:
NORMA DNIT 108/2009-ES 6
material deve ser compactado com rolo liso, compactadas. A camada de material terroso deve
ou a critério da Fiscalização; receber leivas de gramíneas, para sua proteção.
i) O material removido deve ser depositado Devem ser atendidos requisitos visando o
convenientemente ao lado da rodovia; outro dimensionamento da espessura das camadas,
local qualquer definido pela Fiscalização, e regularização das mesmas, execução de leivas de
provido de diques de retenção dos materiais, contenção sobre material terroso e a
de forma que a água contida no solo se compactação das camadas de material terroso
esvaia, permitindo uma pré-secagem do solo subseqüentes ao aterro em areia.
antes do mesmo ter sua conformação
5.3.14 A fim de proteger os taludes contra os efeitos da
definitiva, ou ser transportado para os locais
erosão, deve ser procedida a sua conveniente
de bota-fora ou de recomposição de
drenagem e obras de proteção, mediante a
empréstimos, conforme designado no
plantação de gramíneas ou a execução de
Projeto.
patamares, com o objetivo de diminuir o efeito
5.3.11 Os aterros-barragens devem ter o seu projeto e erosivo da água, tudo de conformidade com o
construção fundamentados nas considerações de estabelecido no projeto de engenharia.
problemas referentes à compactação de solos,
5.3.15 Havendo a possibilidade de solapamento da saia
estabilidade do terreno de fundação, estabilidade
do aterro, em épocas chuvosas, deve ser
dos taludes e percolação da água nos meios
providenciada a construção de enrocamento no
permeáveis. Devem ser objeto de Projeto de
pé do aterro.
Engenharia específico e Especificação Particular
pertinente. Na execução de banquetas laterais ou meios-fios,
conjugados com sarjetas revestidas, desde que
5.3.12 Em regiões onde houver ocorrência predominante
previstas no projeto, as saídas de água devem ser
de materiais rochosos, deve ser admitida a
convenientemente espaçadas e ancoradas na
execução do corpo do aterro com o emprego dos
banqueta e na saia do aterro. O detalhamento
mesmos materiais, conforme definido no projeto
destas obras deve ser apresentado no projeto de
de engenharia, ou desde que haja conveniência, e
engenharia.
a critério da Fiscalização. A rocha deve ser
depositada em camadas, cuja espessura não 5.3.16 Sempre que possível, nos locais de travessia de
corpo do aterro devem ser executados em construção dos aterros deve preceder a das
conformação das camadas deve ser executada todas as medidas de precaução devem ser
devidamente compactado por meio de rolos acesso não origine movimentos ou tensões
grandes vazios e engaiolamentos e o diâmetro 5.3.17 Os aterros de acesso próximos dos encontros de
máximo dos blocos de pedra deve ser limitado pontes, o enchimento de cavas de fundações e
pela espessura da camada. O tamanho admitido das trincheiras de bueiros, bem como todas as
para maior dimensão da pedra deve ser de 2/3 da áreas de difícil acesso ao equipamento usual de
espessura da camada compactada. compactação, devem ser compactados mediante
5.3.13 Em regiões onde houver ocorrência predominante o uso de equipamento adequado, como soquetes
de areia, deve ser admitido seu uso na execução manuais, sapos mecânicos etc. A execução deve
de aterros. O projeto de engenharia deve definir a ser em camadas, com as mesmas condições de
espessura e demais características das camadas massa específica aparente seca e umidade
Nas operações destinadas à execução dos aterros, 6.2 Medidas condicionantes de cunho específico,
objetivando a preservação ambiental, devem ser focalizadas na subseção 5.1 da Norma DNIT
devidamente observadas e adotadas as soluções e os 070/2006-PRO, e que contemplam os tópicos
respectivos procedimentos específicos atinentes ao tema “canteiro de obras”, “instalações industriais” e
ambiental, definidos e/ou instituídos no instrumental “equipamentos em geral”, em suas etapas de
técnico-normativo pertinente vigente no DNIT e na instalação / mobilização, de operação e de
documentação técnica vinculada à execução das obras, desmobilização.
documentação esta que compreende o Projeto de
6.3 Medidas condicionantes de cunho específico,
Engenharia – PE, os Programas Ambientais pertinentes
focalizadas na subseção 5.5 da Norma DNIT
do PBA e as recomendações e exigências dos órgãos
070/2006-PRO e que, contemplando as atividades
ambientais.
e ocorrências relacionadas com a execução dos
O conjunto de soluções e procedimentos, acima aterros, se detêm, entre outros tópicos, nos
reportados, constitui elenco bastante diversificado de seguintes:
medidas condicionantes que, à luz do instrumental
• Ocorrências ou aceleração de processos
técnico-normativo pertinente e referenciado à Norma
erosivos;
DNIT 070/2006-PRO, comporta o desdobramento
apresentado na forma das subseções 6.1 a 6.3, que se • Problemas de instabilidade física dos
seguem. maciços;
contínua, devem atender ao disposto na forma das de compactação, segundo a alínea “b” desta
subseções 7.1 a 7.4 que se seguem. subseção.
Deve ser procedido o controle tecnológico dos materiais 7.2.1 Quanto aos atributos genéricos
terrosos utilizados, objetivando verificar quanto ao
Deverá ser verificado, na execução de cada segmento
atendimento aos vários requisitos, em termos de
de aterro, se:
características físicas e mecânicas, de conformidade
com o definido no Projeto de Engenharia e nas alíneas • A sua execução foi, na forma devida,
“a” a “e” da subseção 5.1 desta Norma. formalmente autorizada pela Fiscalização;
Neste sentido, devem ser adotados os seguintes • A origem do material terroso utilizado está de
procedimentos: conformidade com a distribuição definida no
projeto de engenharia;
a) 1 (um) ensaio de compactação, segundo o
Método de Ensaio da Norma DNER-ME 129/94 • O disposto nas seções 4 e 5 desta Norma
(Método A), para cada 1.000 m³ de material do está sendo atendido.
corpo do aterro;
7.2.2 Quanto à consolidação dos aterros
b) 1 (um) ensaio de compactação, segundo o
Deve ser verificado quanto à observância do constante
Método de Ensaio da Norma DNER-ME 129/94
nas subseções 5.3.9 e 5.3.10 e suas alíneas, desta
(Método B), para cada 200m³ de material de
Norma.
camada final do aterro;
7.2.3 Quanto à compactação
c) 1 (um) ensaio de granulometria (DNER-ME
080/94), do limite de liquidez (DNER-ME Devem ser adotados os seguintes procedimentos:
122/94) e do limite de plasticidade (DNER-ME
a) Ensaio de massa específica aparente seca “in
082/94) para o corpo do aterro, para todo o
situ”, em locais escolhidos aleatoriamente, por
grupo de dez amostras submetidas ao ensaio
camada, distribuídos regularmente ao longo do
de compactação, conforme a alínea “a” desta
segmento, pelos Métodos de Ensaios das
subseção;
Normas DNER-ME 092/94 e DNER-ME 037/94.
d) 1 (um) ensaio de granulometria (DNER-ME Para pistas de extensões limitadas, com volume
080/94), do limite de liquidez (DNER-ME de, no máximo, 1.200m³ no corpo do aterro, ou
122/94) e do limite de plasticidade (DNER-ME 800m³ para as camadas finais, devem ser
082/94), para camadas finais do aterro, para feitas, pelo menos, cinco determinações para o
todo o grupo de quatro amostras submetidas ao cálculo do grau de compactação (GC).
ensaio de compactação, conforme a alínea “b”
b) O número de ensaios de massa específica
desta subseção;
aparente “in situ”, para o controle da execução,
e) 1 (um) ensaio do Índice de Suporte Califórnia, deve ser definido em função do risco de rejeição
com energia do Método de Ensaio da Norma de um serviço de boa qualidade, a ser assumido
DNER-ME 049/94 para camada final, para cada pelo executante, conforme a Tabela 1:
grupo de quatro amostras submetidas a ensaios
n 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 19 21
k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,19 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01
α 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,13 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01
Nota: O executante deve informar previamente à X - ks < valor mínimo admitido, rejeita-se o serviço;
Fiscalização a quantidade de ensaios e determinações
que pretende realizar. X - ks ≥ valor mínimo admitido, aceita-se o serviço.
7.3 Verificação do produto Para a expansão, tem-se:
7.3.1 Quanto ao controle geométrico X + ks > valor máximo admitido, rejeita-se o serviço;
O controle geométrico de execução dos serviços deve
X + ks ≤ valor máximo admitido, aceita-se o serviço.
ser feito por levantamento topográfico e com gabarito
apropriado e considerando os elementos geométricos Sendo:
estabelecidos nas “Notas de Serviço”, com os quais deve
∑ Xi
ser feito o acompanhamento da execução dos serviços. X =
n
Através da verificação do alinhamento, do nivelamento
do eixo e das bordas e de medidas de largura deve ser
∑( Xi − X ) 2
verificado se foi alcançada a conformação da seção s=
n −1
transversal do projeto de engenharia, admitidas as
seguintes tolerâncias: Onde:
Qualquer serviço, então corrigido, só deve ser aceito se de adequado grau de precisão e de forma
as correções executadas o colocarem em conformidade solidária com os RN’s que referenciaram as
com o disposto nesta Norma, caso contrário o serviço seções primitivas, bem como aquelas seções
deve ser rejeitado. transversais levantadas em seqüência ao
desmatamento, na forma da subseção 4.2 desta
8 Critérios de medição
Norma, seções transversais estas que passam a
Considerando que a medição dos serviços tem como ser consideradas como as seções primitivas a
uma de suas finalidades básicas a determinação, de serem efetivamente adotadas, para efeito de
forma racional e precisa, do respectivo custo de controle e de medição dos serviços.
execução, a abordagem desta seção comporta dois
Os valores, então obtidos, devem ser cotejados e
tópicos específicos, a saber: A “medição propriamente
considerados em função do disposto no projeto de
dita dos serviços executados” e a “apropriação do custo
engenharia, em especial as seções transversais
da respectiva execução”
definidas, o Diagrama de Bruckner e sua
8.1 Processo de medição segmentação, na forma da subseção 4.2.7 da
Norma DNIT 104/2009 - ES – Terraplenagem -
Tendo em vista que as medições correspondentes à
Serviços Preliminares - Especificação de serviço,
escavação, carga e transporte dos materiais já foram
bem como as tolerâncias assumidas conforme
devidamente focalizadas quando da abordagem da
preconizado na seção 7 desta Norma.
execução dos Cortes e dos Empréstimos, a medição dos
aterros comporta, estritamente, a quantificação da 8.1.3 Devem ser considerados como integrantes
compactação, a qual envolve várias operações a saber: ordinárias, dos processos construtivos pertinentes aos
a descarga e o espalhamento do material em camadas, o serviços focalizados nesta Norma, as seguintes
ajuste e homogeneização da umidade do solo, a operações:
compactação propriamente dita e o respectivo a) As operações referentes ao acabamento final
acabamento do aterro. da plataforma e dos taludes.
8.1.1 Tendo em consideração as características e b) As operações referentes à preservação
particularidades inerentes a cada uma das camadas ambiental, focalizadas na seção 6 desta Norma.
executadas, aceitas em conformidade com a subseção
3 8.1.4 Na memória de cálculo dos quantitativos
7.4 desta Norma, os serviços serão medidos em m ,
pertinentes à execução dos serviços em foco, os
segundo a Nota de Serviço expedida e a seção
serviços executados devem ser objeto de
transversal projetada, separadamente, segundo as
quantificação e apresentação explícita em
alíneas a seguir:
separado, em função do posicionamento
a) Compactação das camadas do corpo de aterro específico da camada de aterro correspondente.
b) Compactação das camadas finais de aterro Neste sentido, os demonstrativos dos
quantitativos de serviços executados, observando
8.1.2 A cubação dos materiais compactados deve ser
o disposto na subseção 8.1.1, devem estar
efetivada com base no apoio topográfico e
referidos ao estaqueamento do eixo da via em
referências de nível (RN) integrantes do Projeto
construção e desdobrados em dois conjuntos, na
de Engenharia, devendo as seções primitivas ser
forma que se segue:
objeto de checagens e dos devidos tratamentos
focalizados na subseções 4.2.1, 4.2.2 e 4.2.4 da a) Volume de material compactado, constituinte
Norma DNIT 104/2009 - ES - Serviços das camadas de corpo do aterro, na forma do
Preliminares e na subseção 4.2 desta Norma. constante da subseção 5.3.5 desta Norma e
considerando o que dispõe o projeto de
Assim, para efeito de cálculo dos volumes deve
engenharia;
ser aplicado o método da “média das áreas”,
devendo as seções transversais finais a ter lugar b) Volume de material compactado, constituinte
após a conclusão do aterro, ser levantadas dentro das camadas finais do aterro, na forma do
NORMA DNIT 108/2009-ES 11
constante da subseção 5.3.5 desta Norma e constante nas alíneas “a” e “b” da subseção 8.1.4,
considerando o que dispõe o projeto de medido na pista e considerando as seções transversais
engenharia. definidas no projeto de engenharia. A respectiva
apropriação do custo engloba todas as operações
NOTAS:
pertinentes ao processo construtivo, inclusive o
• Os serviços pertinentes à abertura dos constante da subseção 8.1.3 desta Norma.
caminhos de serviço que se situam dentro da
8.2.2 Relativamente aos serviços enquadrados nas
faixa de “off-sets” devem ter seu
alíneas “a” e “b” da subseção 8.1.4, os custos pertinentes
demonstrativo de cálculo inserido na planilha
devem considerar as respectivas energias de
de Caminhos de Serviço, mas o respectivo
compactação definidas no Projeto de Engenharia, e de
quantitativo de serviço estabelecido deve ser
conformidade com o disposto na subseção 5.3.5 desta
agregado ao conjunto referente à alínea “a”,
Norma.
definida nesta subseção 8.1.4.
8.2.3 A linha metodológica, a ser ordinariamente
• O disposto no tópico anterior deve estar
adotada, bem como o elenco de valores de parâmetros e
devidamente registrado nas Memórias de
de fatores interferentes devem ser os estabelecidos no
Cálculo pertinentes às Especificações em
Manual de Composição de Custos Rodoviários do DNIT.
foco.
Ante particularidades ou especificidades, evidenciadas
• O Modelo correspondente da Folha de
quando da elaboração do Projeto de Engenharia, e
Memória de Cálculo, com respectiva instrução
relativamente aos parâmetros e fatores interferentes,
para elaboração, consta no Manual de
cabe a adoção de valores diferentes do preconizado no
Implantação Básica, do DNIT.
referido Manual de Composição de Custos Rodoviários,
8.2 Apropriação do custo de execução dos sem prejuízo da aplicação da linha metodológica
serviços mencionada.
Para efeito de determinação do custo unitário dos 8.2.4 A apropriação do custo de execução
serviços deve ser observado o disposto nas subseções correspondente deve ser obtida de conformidade com os
8.2.1 a 8.2.3 a seguir: quantitativos de serviços estabelecidos, conforme a
8.2.1 O serviço de execução dos aterros deve ter sua subseção 8.1.4 e mediante a aplicação dos respectivos
unidade referida ao “m³” compactado, observando o custos unitários estabelecidos nas subseções 8.2.1 a
8.2.3 desta Norma.
_________________/Anexo A (Informativo)
NORMA DNIT 108/2009-ES 12
Anexo A (Informativo)
Bibliografia
c) BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura
a) BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de
de Transportes. Manual de conservação
Rodagem. Manual de implantação básica. 2. ed.
rodoviária. 2. ed. Rio de Janeiro: IPR, 2005. (IPR
Rio de Janeiro: IPR, 1996. (IPR. Publ., 696).
Publ., 710).
b) _____. DNER-PRO 277/97: Metodologia para
controle estatístico de obras e serviços. Rio de d) _____. Diretoria-Geral – Manual de custos
Janeiro: IPR, 1997. rodoviários. 3. ed. Rio de Janeiro, 2003. 7v. em
13.
_________________/Índice geral
NORMA DNIT 108/2009-ES 13
Índice geral
Execução 5.3 4
_________________
Agosto/2009 NORMA DNIT 108/2009 - ES
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4 Símbolos e abreviaturas........................................ 3
5 Condições gerais................................................... 3
DNIT 023/2006 - ES 2
6.1 Materiais
DNIT 023/2006 - ES 4
6.3 Material para construção de calçadas, berços, apropriadas de operação, sem o que não ser
bocas, alas e demais dispositivos autorizada a sua utilização.
i) serra elétrica para fôrmas; A escavação das cavas será feita em profundidade que
comporte a execução do berço, adequada ao bueiro
j) vibradores de placa ou de imersão.
selecionado, por processo mecânico ou manual.
NOTA: Todo equipamento a ser utilizado deverá ser
A largura da cava deverá ser superior à do berço em
vistoriado, antes do início da execução do
pelo menos 30cm para cada lado, de modo a garantir a
serviço de modo a garantir as condições
implantação de fôrmas nas dimensões exigidas.
DNIT 023/2006 - ES 5
Havendo necessidade de aterro para alcançar a cota de Complementação do envolvimento do tubo com o
assentamento, o lançamento, sem queda, do material mesmo tipo de concreto, obedecendo a geometria
será feito em camadas, com espessura máxima de prevista no projeto e posterior reaterro com
15cm. recobrimento mínimo de 1,5 vezes o diâmetro da
tubulação acima da geratriz superior da canalização.
Deve ser exigida a compactação mecânica por
compactadores manuais, placa vibratória ou
6.5.3 Execução de bueiros com tubos metálicos
compactador de impacto, para garantir o grau de
compactação satisfatório e a uniformidade de apoio para
Para a execução de bueiros metálicos serão adotados
a execução do berço.
procedimentos semelhantes aos recomendados, não
Após atingir o grau de compactação adequado, instalar aplicados no que diz respeito a rejuntamento, quando
formas laterais para o berço de concreto e executar a serão adotadas as recomendações dos fabricantes,
porção inferior do berço com concreto de resistência atendidas às prescrições da DNIT 024/2004 - ES.
(fckmin > 15 MPa), com a espessura de 10cm.
7 Manejo ambiental
Somente após a concretagem, acabamento e cura do
berço serão feitos a colocação, assentamento e
Durante a construção das obras deverão ser
rejuntamento dos tubos, com argamassa cimento-areia,
preservadas as condições ambientais exigindo-se, entre
traço 1:4, em massa.
outros os seguintes procedimentos:
A complementação do berço compreende o
a) todo o material excedente de escavação ou
envolvimento do tubo com o mesmo tipo de concreto,
sobras deverá ser removido das
obedecendo à geometria prevista no projeto-tipo e
proximidades dos dispositivos, evitando
posterior reaterro com recobrimento mínimo de 1,5
provocar o seu entupimento;
vezes o diâmetro da tubulação, acima da geratriz
superior da canalização.
b) o material excedente removido será
transportado para local pré-definido em
6.5.2 Execução de bueiros de greide com tubos de
conjunto com a Fiscalização cuidando-se
concreto
ainda para que este material não seja
conduzido para os cursos d'água, de modo
Para a execução de bueiros de greide com tubos de
a não causar assoreamento;
concreto deverá ser adotada a seguinte sistemática:
Escavação em profundidade que comporte o bueiro d) durante o desenrolar das obras deverá ser
selecionado, garantindo inclusive o recobrimento da evitado o tráfego desnecessário de
canalização. equipamentos ou veículos por terrenos
naturais, de modo a evitar a sua
Compactação do berço do bueiro de forma a garantir a
desfiguração;
estabilidade da fundação e a declividade longitudinal
indicada. e) caberá à Fiscalização definir, caso não
previsto em projeto, ou alterar no projeto, o
Execução da porção inferior do berço com concreto de
tipo de revestimento a adotar nos
resistência (fckmin > 15 MPa), com a espessura de 10cm.
dispositivos implantados, em função das
Colocação, assentamento e rejuntamento dos tubos, condições locais;
com argamassa cimento-areia, traço 1:4, em massa.
DNIT 023/2006 - ES 6
f) além destas, deverão ser atendidas, no que outros processos de controle, para garantir que não
couber, as recomendações da DNER-ISA ocorra prejuízo à operação hidráulica da canalização.
07- Instrução de Serviço Ambiental,
Da mesma forma, será feito o acompanhamento das
referentes à captação, condução e despejo
camadas de embasamento dos dispositivos,
das águas superficiais ou sub-superficiais.
acabamento das obras e enchimento das valas.
De cada lote serão retirados quatros tubos a serem 8.4 Condições de conformidade e não-
ensaiados. Dois tubos serão submetidos a ensaio de conformidade
permeabilidade de acordo com a norma NBR 8890/03.
Todos os ensaios de controle e verificações dos
Dois tubos serão ensaiados à compressão diametral e
insumos, da produção e do produto serão realizados de
submetidos ao ensaio de absorção de acordo com a
acordo com o Plano da Qualidade, devendo atender às
norma NBR 8890/03.
condições gerais e específicas dos itens 5e 6 esta
O ensaio de consistência do concreto será feito de Norma, respectivamente.
acordo com as normas NBR NM 67/98 e NBR NM
Será controlado o valor característico da resistência à
68/98, sempre que ocorrer alteração no teor de umidade
compressão do concreto aos 28 dias, adotando-se as
dos agregados na execução da primeira amassada do
seguintes condições:
dia, após o reinício dos trabalhos desde que tenha
ocorrido interrupção por mais de duas horas e cada vez fck, est < fck – não-conformidade;
que forem moldados corpos-de-prova e na troca de
fck, est ≥ fck – conformidade.
operadores.
Onde:
8.2 Controle da produção (execução)
fck, est = valor estimado da resistência característica do
concreto à compressão.
O controle qualitativo dos dispositivos será feito de
forma visual avaliando-se as características de fck = valor da resistência característica do concreto à
acabamento das obras executadas, acrescentando-se compressão.
DNIT 023/2006 - ES 7
Os resultados do controle estatístico serão analisados e b) as bocas dos bueiros serão medidas por
registrados em relatórios periódicos de unidade, incluindo fornecimento e
acompanhamento de acordo com a norma DNIT colocação de materiais, mão-de-obra e
011/2004-PRO, a qual estabelece os procedimentos encargos, equipamentos, ferramentas e
para o tratamento das não-conformidades dos insumos, eventuais necessários à sua execução;
da produção e do produto.
c) serão medidos os volumes e classificados
os seguintes critérios:
d) no caso de utilização de dispositivos
a) o corpo do bueiro tubular de concreto será pontuais acessórios, como caixas coletoras
medido pelo seu comprimento, determinado ou de passagem, as obras serão medidas
em metros, acompanhando as declividades por unidade, de acordo com as
executadas, incluindo fornecimento e especificações respectivas;
colocação de materiais, mão-de-obra e
e) será medido o transporte dos tubos entre o
encargos, equipamentos, ferramentas e
canteiro e o local da obra.
eventuais necessários à sua execução;
Índice Geral
_________________
NORMA DNIT 031/2006 - ES
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Centro Rodoviário – Vigário Geral Concreto asfáltico, pavimento flexível, especificação 14
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2 Referências normativas......................................... 2
Resumo
3 Definição ............................................................... 3
Este documento define a sistemática a ser empregada
na execução de camada do pavimento flexível de
4 Condições gerais................................................... 3
estradas de rodagem, pela confecção de mistura
asfáltica a quente em usina apropriada utilizando ligante 5 Condições específicas .......................................... 4
asfáltico, agregados e material de enchimento (filer).
Estabelece os requisitos concernentes aos materiais, 6 Manejo ambiental .................................................. 8
equipamentos, execução e controle de qualidade dos
materiais empregados, além das condições de 7 Inspeção................................................................ 9
Índice Geral...................................................................14
Abstract
Prefácio ......................................................................... 1
1 Objetivo ................................................................. 2
NORMA DNIT 031/2006 –ES 2
specifications for transportation materials 2005. Brasília, DF, Anexo I, julho de 2005.
Oven Test ): test. In: ______. 1978 annual enchimento para misturas asfálticas:
Thin-Film Oven Test ): test. In: ______. método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR,
v) ______. DNER-ME 148/94: material Não é permitida a execução dos serviços, objeto desta
asfáltico – determinação dos pontos de Especificação, em dias de chuva.
fulgor e combustão (vaso aberto
O concreto asfáltico somente deve ser fabricado,
Cleveland): método de ensaio. Rio de
transportado e aplicado quando a temperatura ambiente
Janeiro: IPR, 1994.
for superior a 10ºC.
w) ______. DNER-ME 401/99: agregados – Todo o carregamento de cimento asfáltico que chegar à
determinação de índice de degradação de obra deve apresentar por parte do fabricante/distribuidor
NORMA DNIT 031/2006 –ES 4
umidade (AASHTO 283). Neste caso a Porcentagem de vazios, % DNER-ME 043 3a5 4a6
b) as Especificações Complementares
5.2 Composição da mistura podem fixar outra energia de compactação;
½” 12,7 - - 80 - 100 ± 7%
3/8” 9,5 35 - 65 45 - 80 70 - 90 ± 7%
5.3 Equipamentos
N° 4 4,8 25 - 50 28 - 60 44 - 72 ± 5%
No projeto da curva granulométrica, para camada de Os depósitos para o ligante asfáltico devem
revestimento, deve ser considerada a segurança do possuir dispositivos capazes de aquecer o
usuário, especificada no item 7.3 – Condições de ligante nas temperaturas fixadas nesta
Segurança. Norma. Estes dispositivos também devem
evitar qualquer superaquecimento
As porcentagens de ligante se referem à mistura de
localizado. Deve ser instalado um sistema
agregados, considerada como 100%. Para todos os
de recirculação para o ligante asfáltico, de
tipos a fração retida entre duas peneiras consecutivas
modo a garantir a circulação,
não deve ser inferior a 4% do total.
desembaraçada e contínua, do depósito ao
quadro a seguir:
NORMA DNIT 031/2006 –ES 6
deve ser suficiente para, no mínimo, três A usina deve possuir ainda uma cabine de
dias de serviço. comando e quadros de força. Tais partes
devem estar instaladas em recinto fechado,
b) Silos para agregados;
com os cabos de força e comandos ligados
Os silos devem ter capacidade total de, no em tomadas externas especiais para esta
rolagem perdurará até o momento em que seja atingida possibilitar a recuperação ambiental após o
a compactação especificada. término das atividades exploratórias;
Deve ser procedido o ensaio de espalhada e compactada na pista, por meio de brocas
granulometria (DNER-ME 083) da mistura rotativas e comparando-se os valores obtidos com os
dos agregados resultantes das extrações resultados da densidade aparente de projeto da mistura.
citadas na alínea "a". A curva
Devem ser realizadas determinações em locais
granulométrica deve manter-se contínua,
escolhidos, aleatoriamente, durante a jornada de
enquadrando-se dentro das tolerâncias
trabalho, não sendo permitidos GC inferiores a 97% ou
especificadas no projeto da mistura.
superiores a 101%, em relação à massa específica
c) Controle de temperatura aparente do projeto da mistura (conforme item 7.5,
alínea "a").
São efetuadas medidas de temperatura,
durante a jornada de 8 horas de trabalho, 7.3 Verificação do produto
em cada um dos itens abaixo
discriminados: A verificação final da qualidade do revestimento de
– do agregado, no silo quente da usina; Concreto Asfáltico (Produto) deve ser exercida através
das seguintes determinações, executadas de acordo
– do ligante, na usina;
com o Plano de Amostragem Aleatório (vide item 7.4):
– da mistura, no momento da saída do
a) Espessura da camada
misturador.
medidores de irregularidade tipo resposta as Condições Gerais e Específicas desta Norma, e estar
devidamente calibrados (DNER-PRO 164 e de acordo com os seguintes critérios:
DNER-PRO 182) ou outro dispositivo
a) Quando especificada uma faixa de valores
equivalente para esta finalidade. Neste
mínimos e máximos devem ser verificadas
caso o Quociente de Irregularidade - QI
as seguintes condições:
deve apresentar valor inferior ou igual a 35
contagens/km (IRI ≤ 2,7).
X - ks < valor mínimo especificado ou X +
d) Condições de segurança ks > valor máximo de projeto: Não
Conformidade;
O revestimento de concreto asfáltico
acabado deve apresentar Valores de X - ks ≥ valor mínimo especificado
Resistência à Derrapagem - VDR ≥ 45 ou X + ks ≤ valor máximo de projeto:
quando medido com o Pêndulo Britânico Conformidade;
(ASTM-E 303) e Altura de Areia –
1,20mm ≥ HS ≥ 0,60mm (NF P-98-216-7). Sendo:
s=
∑ (x i − X )2
7.4 Plano de Amostragem - Controle Tecnológico n −1
Onde:
O número e a freqüência de determinações
correspondentes aos diversos ensaios para o controle xi – valores individuais
tecnológico da produção e do produto são estabelecidos
segundo um Plano de Amostragem aprovado pela X – média da amostra
Fiscalização, de acordo com a seguinte tabela de
controle estatístico de resultados (DNER-PRO 277): s - desvio padrão da amostra.
n - número de determinações.
K 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,19 1,16
∀ 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,13 0,10 b) Quando especificado um valor mínimo a
ser atingido devem ser verificadas as
TABELA DE AMOSTRAGEM VARIÁVEL
(continuação)
seguintes condições:
n 13 14 15 16 17 19 21
Qualquer serviço só deve ser aceito se as correções b) a quantidade de cimento asfáltico aplicada
executadas colocarem-no em conformidade com o é obtida pela média aritmética dos valores
disposto nesta Norma; caso contrário será rejeitado. medidos na usina, em toneladas;
Índice Geral
Plano de amostragem -
Condições gerais 4 ........................... 3 controle tecnológico 7.4......................... 12
Produção do concreto
Controle da produção 7.2 ........................ 10 asfáltico 5.4.4...................... 7
Transporte do concreto
Equipamentos 5.3 ........................ 5 asfáltico 5.4.5...................... 7
_______________
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Drenagem, meio-fio, guia 06
recomendando-se que sempre sejam consideradas as de proteger o bordo da pista dos efeitos da erosão
edições mais recentes, se houver. causada pelo escoamento das águas precipitadas sobre
a plataforma que, decorrentes da declividade
a) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
transversal, tendem a verter sobre os taludes dos
TÉCNICAS. NBR 6118: projeto de
aterros. Desta forma, os meios-fios têm a função de
estruturas de concreto: procedimento. Rio
interceptar este fluxo, conduzindo os deflúvios para os
de Janeiro, 2003.
pontos previamente escolhidos para lançamento.
b) ______. NBR 12654: controle tecnológico
de materiais componentes do concreto: 3.2 Guias
procedimento. Rio de Janeiro, 1992.
Dispositivos com a função de limitar a área da
c) ______. NBR 12655: concreto - preparo,
plataforma dos terrenos marginais, principalmente em
controle e recebimento: procedimento. Rio
segmentos onde se torna necessária a orientação do
de Janeiro, 1996.
tráfego como: canteiro central, interseções, obras-de-
d) ______. NBR NM 67: concreto - arte e outros pontos singulares, cumprindo desta forma
determinação da consistência pelo importante função de segurança, além de orientar a
abatimento do tronco de cone. Rio de drenagem superficial.
Janeiro, 1998.
4 Condições gerais
e) ______. NBR NM 68: concreto -
determinação da consistência pelo Os dispositivos abrangidos por esta Especificação serão
espalhamento na mesa de Graff. Rio de executados de acordo com as indicações do projeto. Na
Janeiro, 1998. ausência de projetos específicos deverão ser utilizados
a) escavação da porção anexa ao bordo do Para garantir maior resistência dos meios-fios a
pavimento, obedecendo aos alinhamentos, impactos laterais, quando estes não forem contidos por
cotas e dimensões indicado no projeto; canteiros ou passeios, serão aplicadas escoras de
concreto magro, em forma de “bolas” espaçadas de
b) execução de base de brita para
3,0m. Em qualquer dos casos o processo alternativo,
regularização do terreno e apoio dos
eventualmente utilizado, será adequado às
meios-fios;
particularidades de cada obra.
c) instalação e assentamento dos meios-fios
pré-moldados, de forma compatível com o 6 Manejo ambiental
projeto-tipo considerado;
Durante a execução dos dispositivos de drenagem
d) rejuntamento com argamassa cimento- deverão ser preservadas as condições ambientais,
areia, traço 1:3, em massa. exigindo-se, entre outros os seguintes procedimentos:
e) os meios-fios ou guias deverão ser pré- a) todo o material excedente de escavação ou
moldados em fôrmas metálicas ou de sobras deverá ser removido das
madeira revestida que conduza a igual proximidades dos dispositivos;
acabamento, sendo submetidos a
b) o material excedente removido será
adensamento por vibração. As peças
transportado para local pré-definido em
deverão ter no máximo 1,0m, devendo esta
conjunto com a Fiscalização cuidando-se
dimensão ser reduzida para segmentos em
ainda para que este material não seja
curva.
conduzido para os cursos d'água de modo
5.3.2.2 Meios-fios ou guias moldados “in loco” com a não causar assoreamento;
formas deslizantes c) nos pontos de deságüe dos dispositivos
deverão ser executadas obras de proteção
Esta alternativa refere-se ao emprego de fôrmas
de modo a não promover a erosão das
metálicas deslizantes, acopladas a máquinas
vertentes ou assoreamento de cursos
automotrizes, adequadas à execução de concreto por
d'água;
extrusão, compreendendo as etapas de construção
relacionadas a seguir: d) durante o desenvolvimento das obras
deverá ser evitado o tráfego desnecessário
a) escavação da porção anexa ao bordo do
de equipamentos ou veículos por terrenos
pavimento, obedecendo aos alinhamentos,
naturais de modo a evitar a sua
cotas e dimensões indicados no projeto;
desfiguração;
b) execução da base de brita para
e) além destas, deverão ser atendidas, no que
regularização do terreno e apoio dos
couber, as recomendações da DNER-ISA
meios-fios;
07- Instrução de Serviço Ambiental,
c) lançamento do concreto e moldagem, por referentes à captação, condução e despejo
extrusão; das águas superficiais ou sub-superficiais.
consistência dos concreto será feito de acordo com a 7.4 Condições de conformidade e não-
NBR NM 67/98 ou a NBR NM 68/98, sempre que conformidade
ocorrer alteração no teor de umidade dos agregados, na
execução da primeira amassada do dia, após o reinicio Todos os ensaios de controle e verificações dos
dos trabalhos desde que tenha ocorrido interrupção por insumos, da produção e do produto serão realizados de
mais de duas horas, em cada vez que forem moldados acordo com o Plano da Qualidade, devendo atender às
Índice Geral
Abstract ............................. 1
Índice geral .............................. 6
Concreto asfáltico 5.1.2 ..................... 3
Inspeção 7............................ 4
Concreto de cimento 5.1.1 ..................... 2
Manejo ambiental 6............................ 4
Condições de conformidade
e não-conformidade 7.4 ........................ 5 Materiais 5.1......................... 2
_________________
NORMA DNIT 030/2004 - ES
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Drenagem, dispositivos, águas pluviais, urbana 07
2 Referências normativas......................................... 1
2 Referências normativas
3 Definições ............................................................. 2
Os documentos relacionados neste item serviram de
4 Condições gerais................................................... 3
base à elaboração desta Norma e contêm disposições
DNIT 030/2004-ES 2
que, ao serem citados no texto, se tornam parte k) _____. DNER-ISA 07: impactos da fase de
integrante desta Norma. As edições apresentadas são obras rodoviárias – causas / mitigação /
as que estavam em vigor na data desta publicação, eliminação. In: _____ Corpo normativo
recomendando-se que sempre sejam consideradas as ambiental para empreendimentos
edições mais recentes, se houver. rodoviários. Rio de Janeiro, 1996.
g) Retroescavadeira ou valetadeira;
5 Condições específicas
h) Guincho ou caminhão com grua ou
5.1 Materiais “Munck”;
mínima (fck, min), aos 28 dias, de 15MPa. Quando o resistência característica à compressão mínima (fck, min),
material local for de baixa resistência deverá ser aos 28 dias, de 22 MPa.
prevista sua substituição ou a execução de camada de
reforço com colocação de pedra-de-mão ou rachão. As 5.3.3 Poços de visita
a) Todo o material excedente de escavação serem ensaiados. Dois tubos serão submetidos a ensaio
ou sobras deverá ser removido das de permeabilidade de acordo com a norma NBR
proximidades dos dispositivos. 9796/96. Dois tubos serão ensaiados à compressão
diametral de acordo com a norma NBR 9795/87, sendo
b) O material excedente removido será
estes mesmos tubos submetidos ao ensaio de absorção
transportado para local pré-definido em
de acordo com a norma NBR 9794/87. O ensaio de
conjunto com a Fiscalização cuidando-se
consistência do concreto será feito de acordo com as
ainda para que este material não seja
normas NBR NM 67/98 e NBR NM 68/98, sempre que
conduzido para os cursos d'água, de modo
ocorrer alteração no teor de umidade dos agregados na
a não causar assoreamento.
execução da primeira amassada do dia, após o reinício
c) Nos pontos de deságüe dos dispositivos dos trabalhos desde que tenha ocorrido interrupção por
deverão ser executadas obras de proteção mais de duas horas e cada vez que forem moldados
de modo a não promover a erosão das corpos-de-prova.
vertentes ou assoreamento de cursos
d'água. 7.2 Controle da produção (execução)
d) Durante o desenvolvimento das obras O controle qualitativo dos dispositivos será feito de
deverá ser evitado o tráfego desnecessário forma visual avaliando-se as características de
de equipamentos ou veículos por terrenos acabamento das obras executadas, acrescentando-se
naturais de modo a evitar a sua outros processos de controle, para garantir que não
desfiguração. ocorra prejuízo à operação hidráulica da canalização.
e) Durante o desenrolar das obras deverá ser Da mesma forma, será feito o acompanhamento das
evitado o tráfego desnecessário de camadas de embasamento dos dispositivos,
equipamentos ou veículos por terrenos acabamento das obras e enchimento das valas. O
naturais, de modo a evitar a sua concreto ciclópico, quando utilizado, deverá ser
desfiguração. submetido ao controle fixado pelos procedimentos da
norma DNER-ES 330/97.
f) Além destas, deverão ser atendidas, no
que couber, as recomendações da DNER- 7.3 Verificação do produto
ISA 07- Instrução de Serviço Ambiental,
referentes á captação, condução e despejo O controle geométrico da execução das obras será feito
das águas superficiais ou sub-superficiais. através de levantamentos topográficos, auxiliados por
gabaritos para execução das canalizações e acessórios.
7 Inspeção Os elementos geométricos característicos serão
estabelecidos em Notas de Serviço com as quais será
7.1 Controle dos insumos
feito o acompanhamento. As dimensões das seções
transversais avaliadas não devem diferir das indicadas
O controle tecnológico do concreto empregado será
no projeto de mais de 1%, em pontos isolados.
realizado de acordo com as normas NBR 12654/92,
NBR 12655/96 e DNER-ES 330/97. Deverá ser Todas as medidas de espessuras efetuadas devem
estabelecido, previamente, o plano de retirada dos situar-se no intervalo de ± 10% em relação à espessura
corpos-de-prova de concreto e das amostras de aço, de projeto.
cimento, agregados e demais materiais, de forma a
satisfazer às especificações respectivas. Os tubos de
concreto serão controlados através dos ensaios
DNIT 030/2004-ES 6
Índice Geral
Inspeção 7 ........................... 5
_________________
NORMA DNIT 016/2006 - ES
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páginas
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Drenagem, drenos sub-superficiais 09
Os documentos relacionados neste item serviram de eliminação. In: ______. Corpo normativo
que, ao serem citadas no texto, se tornam parte rodoviários. Rio de Janeiro, 1996.
integrante desta Norma. As edições apresentadas são j) ______; ENEMAX. Álbum de projetos-tipo
as que estavam em vigor na data desta publicação, de dispositivos de drenagem. Rio de
recomendando-se que sempre sejam consideradas as Janeiro, 1988.
edições mais recentes, se houver.
k) DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-
a) AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND ESTRUTURA DE TRANSPORTES. DNIT
MATERIALS. ASTM C 444 – 95: perforated 011/2004 - PRO: gestão da qualidade em
concrete pipe. West Conshohocken, PA, obras rodoviárias: procedimento. Rio de
1995. Janeiro: IPR, 2004.
f) ______. NBR 8161: tubos e conexões de Dispositivos instalados nas camadas subjacentes dos
ferro fundido para esgoto e ventilação - pavimentos de cortes ou aterros que, liberando parte da
formato e dimensões: padronização. Rio de água retida, aliviam as tensões e propiciam a
Janeiro, 1983. preservação desses pavimentos.
g) ______. NBR 8890: tubo de concreto, de Quanto à forma construtiva, os drenos poderão ser
seção circular, para águas pluviais e cegos ou com tubos e, devido à pequena profundidade,
esgotos sanitários: requisitos e método de podem ser também designados como drenos rasos;
ensaio. Rio de Janeiro, 2003. recebem, ainda, designações particulares como dreno
transversal ou dreno longitudinal de base (ver DNIT
h) DEPARTAMENTO NACIONAL DE
015/2006-ES).
ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ES
330: obras-de-arte especiais - concretos e A parte do dispositivo que exerce a função de captação
de Janeiro: IPR, 1997. constituída por drenos cegos ou drenos tubulares, neste
ultimo caso utilizando tubos dreno em polietileno de alta
DNIT 016/2006-ES 3
densidade - PEAD - corrugados perfurados ou tubos modo a impedir o entupimento das canalizações e a
dreno em concreto perfurado ou poroso. colmatação do material permeável.
MATERIAL
FILTRANTE 5 Condições específicas
5.1 Materiais
MATERIAL
DRENANTE
Todo material utilizado deverá satisfazer aos requisitos
TUBO DRENO PERFURADO
impostos pelas normas vigentes da ABNT e do DNIT.
PEAD OU CONCRETO POROSO
/ PERFURADO
Deverão ser realizados ensaios e estudos indicadores
da textura e da granulometria dos materiais.
Os drenos sub-superficiais deverão ser instalados a) o material filtrante não poderá ser
durante o desenvolvimento da camada final de colmatado pelo material envolvente;
terraplanagem.
b) a permeabilidade deverá ser satisfatória;
O fechamento das valas só poderá ser realizado após a
c) os fragmentos do material drenante devem
vistoria e a comprovação da operacionalidade dos
ser compatíveis com os orifícios ou
drenos instalados, por meio de inspeção visual.
ranhuras dos drenos, de modo a não
Durante todo o tempo da construção deverão ser
escoarem pelos tubos.
mantidos o tamponamento dos tubos e a proteção das
camadas filtrantes e de envolvimento dos tubos de
DNIT 016/2006-ES 4
NOTA: Todo equipamento utilizado deverá ser Os drenos sub-superficiais serão preenchidos com uma
vistoriado, antes do início da execução do camada de material filtrante com profundidade indicada
serviço de modo a garantir condições no projeto e espessura adequada que, após o
apropriadas de operação, sem o que não adensamento, receberá o tubo de captação de PEAD
será autorizada a sua utilização. corrugado perfurado ou concreto perfurado/poroso e o
tubo de condução de PVC, PEAD, PRFV ou concreto.
5.3 Execução
O preenchimento das valas obedecerá às seguintes
etapas:
Os drenos sub-superficiais deverão ser construídos
cumprindo-se as seguintes etapas: a) preparação de uma camada de 10cm de
espessura do material filtrante no fundo da
a) a abertura das valas deve atender às
vala, devidamente compactada;
dimensões estabelecidas no projeto-tipo
adotado; b) instalação dos tubos dreno de PEAD com
furos em toda a superfície do tubo,
b) no caso de drenos transversais rasos, as
conforme especificações de materiais DNIT
valas deverão ser abertas seguindo as
093/2006 - EM: Tubo Dreno Corrugado de
retas de maior declive, nas seções
Polietileno de Alta Densidade (PEAD) para
indicadas no projeto;
Drenagem Rodoviária citada no item 2
c) para os drenos longitudinais rasos, as valas desta Norma;
deverão ser abertas no sentido de jusante
c) complementação do enchimento com
para montante, paralelas ao eixo, na
material filtrante, colocados em camadas
posição indicada no projeto;
de igual espessura, sendo no máximo de
d) a declividade longitudinal mínima do fundo 30cm cada uma;
das valas deverá ser de 1%;
d) quando por razões excepcionais forem
e) deverá ser utilizado um processo de utilizados na operação de compactação
escavação compatível com a dificuldade de soquetes manuais e, principalmente, com a
extração do material; utilização de compactadores, será
a) colocação de manta sintética fixada nas Durante a execução dos drenos deverão ser
paredes da vala e na superfície anexa ao preservadas as condições ambientais, exigindo-se,
dreno com grampos de ferro de 5mm, entre outros, os seguintes procedimentos:
dobrados em forma de “U”;
a) todo o material excedente de escavação ou
b) execução de camada de 10cm de material sobras deverá ser removido das
drenante compactado, no fundo da vala; proximidades dos drenos de modo a não
c) instalação dos tubos dreno de concreto provocar a sua colmatagem;
poroso ou PEAD com furos em toda a b) o material excedente removido será
superfície do tubo, conforme especificações transportado para local pré-definido em
de materiais DNIT 093/2006 - EM: Tubo conjunto com a Fiscalização cuidando-se
Dreno Corrugado de Polietileno de Alta ainda para que este material não seja
Densidade (PEAD) para Drenagem conduzido para os cursos d’água de modo
Rodoviária citada no item 2 desta Norma; a não causar assoreamento e / ou
d) complementação da vala com material entupimentos nos sistemas de drenagem
drenante, compactado em camada de igual naturais ou implantados em função das
espessura de, no máximo, 30cm cada uma; obras;
Índice Geral
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NORMA DNIT 018/2006 - ES
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Drenagem, sarjeta, valeta 07
que, ao serem citadas no texto, se tornam parte Dispositivos de drenagem longitudinal construídos
integrante desta Norma. As edições apresentadas são lateralmente às pistas de rolamento e às plataformas
as que estavam em vigor na data desta publicação, dos escalonamentos, destinados a interceptar os
recomendando-se que sempre sejam consideradas as deflúvios, que escoando pelo talude ou terrenos
edições mais recentes, se houver. marginais podem comprometer a estabilidade dos
taludes, a integridade dos pavimentos e a segurança do
a) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
tráfego, e geralmente têm, por razões de segurança, a
TÉCNICAS. NBR 6118: projeto de
forma triangular ou semicircular.
estruturas de concreto: procedimento. Rio
de Janeiro, 2003.
3.2 Valetas
b) ______. NBR 12654: controle tecnológico
de materiais componentes do concreto: Dispositivos localizados nas cristas de cortes ou pés de
3.1 Sarjetas
DNIT 018/2006-ES 3
leivas ou mudas, utilizando espécies típicas da região assentamento serão executados com operação manual
da obra, atendendo às especificações próprias. Poderá envolvendo cortes, aterros ou acertos, de forma a atingir
ser também feito o plantio por meio de hidro-semeadura, a geometria projetada para cada dispositivo.
5.3.1 Sarjetas e valetas revestidas de concreto servindo de referência para concretagem, cuja seção
transversal corresponda às dimensões e forma de cada
As sarjetas e valetas revestidas de concreto poderão ser dispositivo, e com a evolução geométrica estabelecida
moldadas “in loco” ou pré-moldadas atendendo ao no projeto, espaçando-se estes gabaritos em 3,0m, no
disposto no projeto ou em conseqüência de imposições máximo.
construtivas.
A concretagem envolverá um plano executivo, prevendo
A execução das sarjetas de corte deverá ser iniciada o lançamento do concreto em lances alternados.
após a conclusão de todas as operações de
O espalhamento e acabamento do concreto serão feitos
pavimentação que envolvam atividades na faixa anexa à
mediante o emprego de ferramentas manuais, em
plataforma cujos trabalhos de regularização ou acerto
especial de uma régua que, apoiada nas duas guias
possam danificá-las.
DNIT 018/2006-ES 4
A retirada das guias dos segmentos concretados será abundante, nativas da região e podadas rentes, antes
O espalhamento e acabamento do concreto dos irrigado, até se constatar a sua efetiva fixação nas
de desempeno no próprio concreto dos trechos Durante o período remanescente da obra, ficará a cargo
adjacentes. da executora a recomposição de eventuais falhas em
A cada segmento com extensão máxima de 12,0m será que não tenha sido bem sucedido o plantio ou em locais
executada uma junta de dilatação, preenchida com onde se tenha constatado a danificação do revestimento
Quando especificado no projeto, será aplicado 5.3.3 Sarjetas e valetas não revestidas
revestimento vegetal de forma a complementar o
acabamento do material apiloado contíguo ao As sarjetas e valetas não providas de revestimento
dispositivo. deverão ser utilizadas somente em locais em que se
As saídas d´água das sarjetas serão executadas de assegure a sua eficiência e durabilidade, ou em caso de
forma idêntica às próprias sarjetas, sendo prolongadas obras provisórias ou desvios temporários de tráfego. Por
por cerca de 10m a partir do final do corte, com deflexão esta razão o seu uso restringe-se às áreas onde se
que propicie o seu afastamento do bordo da plataforma associam moderadas precipitações e materiais
escoamento será aplicada camada de terra vegetal, conjunto com a Fiscalização cuidando-se
previamente selecionada e adubada de modo a facilitar ainda para que este material não seja
c) nos pontos de deságüe dos dispositivos O controle geométrico da execução das obras será feito
deverão ser executadas obras de proteção, por meio de levantamentos topográficos, auxiliados por
para impedir a erosão das vertentes ou gabaritos para execução das canalizações e acessórios.
assoreamento de cursos d'água; Os elementos geométricos característicos serão
estabelecidos em Notas de Serviço, com as quais será
d) durante o desenvolvimento das obras
feito o acompanhamento da execução.
deverá ser evitado o tráfego desnecessário
As dimensões das seções transversais avaliadas não
de equipamentos ou veículos por terrenos
devem diferir das indicadas no projeto de mais de 1%,
naturais de modo a evitar a sua
em pontos isolados.
desfiguração;
Todas as medidas de espessuras efetuadas devem
e) caberá à Fiscalização definir, caso não
situar-se no intervalo de ± 10% em relação à espessura
previsto em projeto, ou alterar no projeto, o
de projeto.
tipo de revestimento a adotar nos
dispositivos implantados, em função das 7.3.2 Controle de acabamento
condições locais;
Será feito o controle qualitativo dos dispositivos, de
f) além destas, deverão ser atendidas, no que
forma visual, avaliando-se as características de
couber, as recomendações da DNER-ISA
acabamento das obras executadas, acrescentando-se
07- Instrução de Serviço Ambiental,
outros processos de controle, para garantir que não
referentes à captação, condução e despejo
ocorra prejuízo à operação hidráulica da canalização.
das águas superficiais ou sub-superficiais.
Da mesma forma será feito o acompanhamento das
7 Inspeção camadas de embasamento dos dispositivos,
acabamento das obras e enchimento das valas.
7.1 Controle dos insumos
7.4 Condições de conformidade e não-
O controle tecnológico do concreto empregado será
conformidade
realizado de acordo com as normas NBR 12654/92,
NBR 12655/96 e DNER-ES 330/97. Todos os ensaios de controle e verificações dos
O ensaio de consistência do concreto será feito de insumos, da produção e do produto serão realizados de
acordo com a NBR NM 67/98 ou a NBR NM 68/98, acordo com o Plano da Qualidade, devendo atender às
sempre que ocorrer alteração no teor de umidade dos condições gerais e específicas dos capítulos 4 e 5 desta
agregados, na execução da primeira amassada do dia, Norma, respectivamente.
após o reinício dos trabalhos desde que tenha ocorrido Será controlado o valor característico da resistência à
interrupção por mais de duas horas, cada vez que forem compressão do concreto aos 28 dias, adotando-se as
moldados corpos-de-prova e na troca de operadores. seguintes condições:
Os serviços conformes serão medidos de acordo com dos materiais efetivamente empregados;
a) as sarjetas e valetas serão medidas pelo seu vegetal, a sua aquisição e aplicação será
b) não serão medidas as escavações manuais medidas por unidade, de acordo com as
Índice Geral
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