Resistência Ao Cisalhamento - Conceitos Básicos
Resistência Ao Cisalhamento - Conceitos Básicos
Resistência Ao Cisalhamento - Conceitos Básicos
CISALHAMENTO
Conceitos Básicos
Disciplina Mecânica dos Solos-II
Professsora: Dra. Gracieli Dienstmann
Tensões no solo
• Em qualquer ponto da massa do solo existem três planos
ortogonais onde as tensões cisalhantes são nulas. Estes planos
são chamados “planos principais de tensões”. Portanto, as
tensões normais recebem o nome de tensões principais, onde a
maior das tensões atuantes é chamada tensão principal maior
(σ1), a menor é chamada tensão principal menor (σ3), e a terceira
é chamada tensão principal intermediária (σ2).
’1
’3 ’3
’3
’1
’1
Tensões no solo
• O círculo de Mohr
’
2
’3
’1
Círculo de Mohr
• Polo é ponto do circulo de Mohr que partindo dele com
uma reta esta intercepta o circulo de Mohr no ponto que
indica as tensões num plano paralelo a esta reta.
Círculo de Mohr
• Dado o estado de tensões traçar o círculo de
Mohr e determinar as tensões no plano AA’.
=60kN/m2
A’
=20kN/m2 =20kN/m2
A 30o
=60kN/m2
Círculo de Mohr e Trajetória de Tensões
• Diagrama p x q – Trajetória de tensões
Tensão média: Tensão cisalhante:
p = (1+3)/2 q = (1-3)/2
Resistência ao cisalhamento
• Solos como outros materiais em engenharia resistem
bem às tensões de compressão, mas tem resistência
limitada a tração e ao cisalhamento.
• Nos solos a ruptura é caracterizada por deslocamentos
relativos entre partículas (cisalhamento), sendo
desprezadas as deformações das partículas e dos fluidos
presentes nos vazios.
T
T
Ângulo de atrito do
material ()
Quanto maior o valor de
N, maior terá que ser o N
valor de T para que T = N a (onde “a” é a inclinação da reta)
haja deslizamento.
T = N tan
Mecanismo: Atrito e Coesão
• Conceitos Básicos
• A resistência ao cisalhamento é proporcional a força
normal N;
• A resistência ao cisalhamento é independente da área
de contato entre os materiais
• O valor de depende do tipo de material e para um
dado material depende da densidade, rugosidade, etc..
• Exemplo
• areia densa > areia fofa (mesma areia)
Mecanismo: Atrito e Coesão
• Coesão
• A atração química entre as partículas,
principalmente no caso de estruturas floculadas e a
cimentação entre as partículas, podem provocar a
existência de uma coesão real.
T T = C + N tan()
Mecanismo: Atrito e Coesão
T
Ângulo de atrito T = C + N tan ()
do material ()
C
N
1-3 1 1+
Ruptura
Resistência
ao
3 3 3 3=const.
cisalhamento
máximo
1 1+
1+c
1+b
1+a
Ruptura 3 3=const.
1+a
1+b
1+c
1+b
3
1+a +c
1
Critério de Mohr-Coulomb
• Existe um estado de tensões que a resistência do
material é atingida ocorrendo a ruptura.
• O plano de ruptura é aquele que faz um ângulo de
com a direção do plano principal maior, sendo 2 o
ângulo formado pela normal a curva de resistência no
ponto de contato com o eixo das abscissas. A tangente
a curva no ponto de contato é definida como a
envoltória de resistência de Mohr-Coulomb
Envoltória de resistência
Ruptura
90º
2
3 (1+3)/2 1
Critério de Mohr-Coulomb
• Na prática a envoltória de resistência é
determinada pela curva tangente aos círculos
de Mohr da ruptura.
3 3 1 1 3 1
Critério de Mohr-Coulomb
3 3 1
3 1 1
= c + tan()
Ângulo de atrito
do material ()
C = c’ + ’ tan(’)
Determinação de r – plano de maior fraqueza dos solos:
1
3
3
1 Envoltória de ruptura
T Ruptura
90º
r 2r
C
N
Do triângulo TCN temos: Do triânguloTCN também:
(180°-2r)++90°=180°
sen =[(1-3)/2]/[c/tan +(1+3)/2]
r=(45°+/2) Se c=0:
sen =(1-3)/(1+3)
q = (1-3)/2
Critério de ruptura em p x q
p = (1+3)/2
q (1-3)/2
(1-3)/2
Ruptura Ruptura
3 (1+3)/2 1 (1+3)/2 p, p’
= c + tan()
q = d + p tan() sen () = tan()
d = c. cos ()
d c
(1+3)/2 (1+3)/2 (1+3)/2
Critério de Ruptura deTresca
• a ruptura ocorre quando a tensão de cisalhamento se
iguala à tensão de cisalhamento máxima (max)
observada em ensaio de tração
=0
= max