PABIS Teoria e Metodologia História e Geografia
PABIS Teoria e Metodologia História e Geografia
PABIS Teoria e Metodologia História e Geografia
DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA
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Boa leitura!
Sumário
Apresentação
Considerações finais
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Sugestões de leituras
APRESENTAÇÃO
Prezados acadêmicos do 2º ano,
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a prática pedagógica que realizada na escola. A maior carga horária
destina-se às disciplinas voltadas para a metodologia de ensino. No
currículo do curso de pedagogia da UNICENTRO-Campus de Irati são
as Teorias e Metodologias do Ensino, no total de sete, sendo 5 ofertadas
no segundo ano e duas no terceiro ano. No segundo ano, Teoria e
Metodologia da Alfabetização, Teoria e Metodologia do Ensino da
Língua Portuguesa, Teoria e Metodologia do Ensino da Matemática,
Teoria e Metodologia de Ciências e Teoria e Metodologia do Ensino de
História e Geografia. No terceiro ano Teoria e Metodologia do Ensino
de Artes e Teoria e Metodologia do Ensino de Educação Física.
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profissional da educação para uma prática pedagógica em sala de aula
na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, na
docência das disciplinas pedagógicas no ensino médio, modalidade
normal e na gestão pedagógica, coordenando as ações pedagógica na
escola. Assim, o e-book organiza-se em sete capítulos. São oferecidas
as condições para que os alunos ampliem os conhecimentos sobre
história e geografia, analisem os objetivos, identifiquem a sua posição
no currículo, analisem os aspectos legais, os enfoques metodológicos
e as formas de avaliação que podem ser utilizados no ensino das
disciplinas com vistas à elaboração de planos de ensino e prática em
sala de aula.
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O primeiro capítulo trata da história e geografia no ensino
fundamental: objetivos e importância; o segundo das concepções
educacionais que fundamentam a ação docente; a terceira unidade
trata da trajetória histórica do ensino de história e geografia no
Brasil; o quarto aborda os aspectos legais e demais documentos que
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CAPÍTULO 1
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Castrogiovanni (2009) destaca a importância da alfabetização
espacial (p. 11). Para ele, a alfabetização espacial é a construção
de noções básicas de localização, organização, representação e
compreensão da estrutura do espaço elaboradas dinamicamente pelas
sociedades. (p. 11) O ensino de geografia preocupa-se com o espaço
nas suas multidimensões que envolvem a compreensão da formação
dos grupos sociais, a diversidade social e cultural, assim como a
apropriação da natureza por parte dos homens, que constituem,
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Para Zamboni apud Fonseca (2003) o objetivo do ensino de história
“[...] é situar o aluno no momento histórico em que vive [...]” (p. 154).
Menciona também que a construção da história de vida do aluno, suas
relações sociais, contribui para situá-lo historicamente, na formação
intelectual e social, a fim de que o crescimento social e afetivo desenvolva
nele o sentido de pertencer. (ZAMBONI, apud FONSECA, 2003, p. 154).
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Após refletir sobre o que é história e geografia, reflita sobre fatos
da sua história, da história da sua família, do bairro, da comunidade
ou cidade em que reside e que, no seu entendimento, merecem ser
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as várias etnias, os poderes constituídos, os fenômenos físicos como
hidrografia, relevo, vegetação, aparecem distâncias e ainda outros
aspectos como a questão religiosa, símbolos, slogans. Em todos os
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momentos o ser humano está presente, razão pela qual é tratado como
o centro de atenção dos estudos de história e geografia.
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CAPÍTULO II
CONCEPÇÕES EDUCACIONAIS E O
ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA
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As respostas para estas e outras questões são dadas pelos
profissionais que atuam na escola como diretor, professor pedagogo,
se for em escolas estaduais do Paraná, coordenador pedagógico nas
escolas municipais e pelos professores no momento da elaboração do
currículo, dos planos de ensino e da prática.
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outras maneiras de conceber a educação, o ensino, a aprendizagem
e a forma de concretizá-los e avaliá-los. São várias as concepções
educacionais que orientam o processo de ensino e aprendizagem. No
momento do planejamento do currículo e dos planos de ensino e da sua
execução é possibilitado ao professor decidir. Decidir é escolher entre
as várias possibilidades.
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Para facilitar a compreensão consulte o quadro elaborado
a partir das ideias apresentadas por Mizukami. Observe
a diferença entre as concepções apresentadas.
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retomada da disciplina história como espaço para um ensino crítico,
centrado em discussões sobre temáticas relacionadas com o cotidiano
do aluno, seu trabalho e sua historicidade. O objetivo era recuperar o
aluno como sujeito produtor da História, e não como mero espectador
de uma história já determinada, produzida pelos heroicos personagens
dos livros didáticos.” (p. 14).
Mas nem sempre foi assim. Até chegar a essa concepção, o ensino
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Para compreender a trajetória do ensino de história e
geografia no Brasil leia os textos:
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CAPÍTULO 4
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Fundamental de 9 anos: orientações para os anos iniciais, este último
elaborado pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná para o
ensino de história e geografia. Resultado de políticas educacionais,
estes documentos estabelecem orientações visando a homogeneização
da educação em todo o território nacional.
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A LDBEN/9.394/96 e o ensino de história e geografia no
Ensino Fundamental
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estudo da história da África e dos africanos, a luta dos
negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra
e indígena brasileira, o negro e o índio na formação da
sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas
áreas social, econômica e política, pertinentes à história
do Brasil. (BRASIL, 2007)
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Os Parâmetros Curriculares Nacionais e o ensino de
História e Geografia
socioculturais do Brasil.
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apresenta princípios, conceitos e orientações para atividades que
possibilitem aos alunos a realização de leituras críticas dos espaços e
das culturas e das histórias do seu cotidiano.” (BRASIL, 2000, p. 15).
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Para compreender as orientações que estão nos PCNs
sugire-se a leitura do texto Parâmetros Curriculares
Nacionais: história e geografia, disponível nas sugestões de
leitura.
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Ensino fundamental de 9 anos: orientações pedagógicas
para os anos iniciais
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o Plano Nacional de Educação (PNE). (BRASIL, 2017, p. 5
V grifo no original).
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fragmentação das políticas educacionais, enseje o fortalecimento do
regime de colaboração entre as três esferas de governo e seja balizadora
da qualidade da educação.” (p. 8).
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As orientações presentes na lei e nos documentos oficiais, aí e
em outros, apresentadas, objetivam contribuir para a melhoria da
prática pedagógica. No entanto, considera-se que essas determinações
e orientações, como elementos de políticas educacionais, veiculam
determinadas ideologias que expressam propostas sociais, econômicas,
culturais e pedagógicas que são disseminadas na realidade escolar. Cabe
ao professor identificá-las e analisá-las e posicionar-se diante delas.
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CAPÍTULO 5
Para Nidelcoff (1979, p. 10) “[...] meio é toda aquela realidade física,
biológica, humana que as rodeia, à qual se ligam de uma maneira direta
através da experiência e com a qual estão em intercâmbio permanente.”
(NIDELCOFF, 1979, p. 10). O objetivo é oportunizar aos alunos o estudo
da realidade na qual estão inseridos em vários aspectos como o social,
geográfico, econômico, cultural, dentre outros. Nidelcoff (1979) cita o
lugar que envolve o relevo, clima, vida vegetal e animal, os estudos
demográficos como origem e evolução da população através do tempo,
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a população na atualidade, os recursos econômicos e fontes de trabalho,
o nível de vida dos habitantes, as festas, os costumes, o mapa da cidade
e comunidade, o abastecimento, a vida cultural da população, as
comunicações, os transportes, dentre outros aspectos. (p. 12).
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Nidelcoff (1979) destaca que o estudo do meio é realizável em todas
as séries do Ensino Fundamental, respeitando a idade das crianças.
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Para aprofundar o assunto leia:
b- O estudo do meio: teoria e prática de Claudivan Sanches
Lopes e Nídia Nacib Pontuschka.
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acentua a importância de o professor desenvolver a prática por meio
V dela. Para ele só ensina quem pesquisa; quem não pesquisa apenas
repete o que os outros pesquisaram, apenas reproduzem o que está nos
materiais didáticos e outros veículos de informação.
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sua realização.
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Durante um longo período, os recursos usados nas escolas
eram escassos, limitando-se ao quadro de giz e o livro didático que
continuam importantes, mas existem outros de grande valor como
os filmes, os museus, paisagens, as redes sociais que facilitam a
aprendizagem dos alunos.
Os livros didáticos
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Os filmes e documentários em sala de aula
V Os museus
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Os museus retratam os mais diversos aspectos da história,
como do período da escravidão, da imigração, a língua, os meios de
transporte, como o museu do trem, das embarcações marítimas, etc. O
conhecimento do que lá se encontra, torna-se de grande importância
quando se compreende que o que cada um é hoje é resultado de um
processo histórico, das transformações ocorridas ao longo dos tempos.
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Para compreender melhor o trabalho com mapas leia
Nidelcoff p. 54 a 67, disponível nas sugestões de leitura.
Assista ao vídeo:
Paisagem
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Para Callai, apud Santos (2009), a paisagem é constituída por
tudo aquilo que se vê, o que a visão alcança. É definida como “[...] o
domínio do visível, aquilo que a vista alcança. Não é formada apenas
de volumes, mas também de cores, movimentos, odores, sons, etc. [...]
A percepção é sempre um processo seletivo de apreensão. (CALLAI,
apud SANTOS, 2009, p. 97).
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natureza.” (CALLAI, 2009, p. 96).
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Realizar um trabalho com a paisagem é importante. Nidelcoff
(1979), sugere uma lista de atividades possíveis de serem desenvolvidas
nos anos iniciais do ensino fundamental, dentre elas a observação, a
realização de excursões, reportagens, pesquisas.
V As tecnologias V
As tecnologias da informação e comunicação TICs, estão presentes
no cotidiano da maioria da população, modificando os hábitos. Estas
mudanças chegam na escola, alteram o comportamento de professores
e alunos e são objeto de discussões entre os profissionais da educação,
alunos, pais e a sociedade em geral. Pergunta-se: a internet deve ser
usada na escola? É um recurso que auxilia ou prejudica o processo de
aprendizagem? A tecnologia afeta o saber enciclopédico do professor?
Esses questionamentos também foram feitos quando surgiram as
calculadoras, equipamentos que antecederam os computadores. O
problema da incursão das tecnologias da comunicação e informação
na pedagogia “[...] ultrapassa as condições materiais e estaria ligado 53/64
à necessidade de mudanças radicais na maneira de dar aula.”
(KARSENTI, 2010, p. 339). Este autor como outros estudiosos sobre o
assunto entendem que o papel do professor e o do pedagogo sofrem
por questionamentos, pois o centro de como ensinar passa ao de como
aprender. Ao invés de ensinar a desenhar mapas conduz a procurar
mapas, estabelecer comparações, ler e interpretar. O que se observa é
que a escola não constrói a ponte entre as transformações tecnológicas
e sociais vividas na sociedade e a sala de aula, em que o aluno estuda,
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V
aprendizagem. Os computadores são potentes, combinam textos,
sons, transmitem informação para todos os locais, possibilitam
a interatividade, mas é preciso ter clareza que não fazem nada
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sozinhos. Construídos pelo homem, jamais o substituirão. Exigem
dele competências técnicas, humanas e sociais como comportamento
em grupos, capacidade de cooperar e comunicar-se, vontade de
assumir responsabilidade, dentre outras.
V 113 a 120.
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CAPÍTULO 6
AVALIAÇÃO E O PLANEJAMENTO DE
ENSINO EM HISTÓRIA E GEOGRAFIA
O sexto capítulo é dedicado a reflexões sobre a avaliação do
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Para Luckesi (1995) a “[...] a avaliação é um julgamento de valor sobre
manifestações relevantes da realidade, tendo em vista uma tomada de
decisão.” (p. 33). Para este autor, a avaliação educacional em geral e a
avaliação da aprendizagem especificamente “[...] são meios e não fins”
(p. 28). Não se explica num vazio conceitual, mas definido por uma
concepção teórica de mundo e de educação que se traduz numa prática
pedagógica determinada. A avaliação é um ajuizamento da qualidade
do objeto mensurado e requer a tomada de posição “[...] para aceitá-lo
V
V
a serem utilizados, da avaliação e muita reflexão sobre o contexto do
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O conhecimento continua sendo produzido, novos conteúdos e
ferramentas surgem. Lembre que você também poderá, a partir de
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BITTENCOURT, C. et al (org). O saber histórico em sala de aula. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2004.
uploads/2018/02/bncc-20dez.
FELTRAN R. C. de S.; FELTRAN FILHO, A. Estudo do meio. In: VEIGA, I. P. A.(org.). Técnicas
de ensino: por que não? Campinas: Papirus, 1991. 115-129.
FERREIRA, A. B. de H. Novo dicionário da língua portuguesa. São Paulo: Nova Fronteira, 2004.
HORN, G. B., e GERMINARI, G. D. O ensino de história e seu currículo: teoria e método. Petrópolis:
Vozes, 2006.
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KARSENTI, T. As tecnologias da comunicação e informação na pedagogia. In: GHAUTIER, C.
e TARDIF, M. A pedagogia: teorias e práticas da antiguidade aos nossos dias. Petrópolis: Vozes,
2010.
MELO, G. N. de. Da competência técnica ao compromisso político. São Paulo: Cortez, 1988.
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NEVES, M. A. M. Ensinando e aprendendo história. São Paulo: EPU, 1985.
PENTEADO, H. D. Metodologia do ensino de história e geografia. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
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Curso