Carta de Intenções

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CARTA DE INTENÇÕES PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL - 2019

CEI AMOR PERFEITO

Eu, Jane Cleide da Silva, professora volante desta unidade, me disponho


a exercer um trabalho em que possa contribuir com as crianças, com o prazer de
estar em um ambiente transformador e de possibilidades no que diz respeito ao
desenvolvimento dos mesmos. Assim como também, auxiliar aos professores e a
unidade escolar como um todo.
Tenho como intenção maior a busca por ouvir a fala das crianças e
sustentá-las com novos elementos, instigar questionamentos, alimentar a
curiosidade e criar situações nas quais possa ocorrer: experimentação, descoberta e
crescimento dentro do universo infantil. A transformação do meio a partir da ação
nos faz ver e vislumbrar a concepção de educação infantil na qual a criança seja
integrada ao movimentar dos conhecimentos históricos, trocados e mantidos
socialmente e, conjuntamente, abra possibilidades de indagar, experimentar e
interagir em situações nas quais possa construir conceitos próprios, respeitadas
suas particularidades, vindo a modificar o conhecimento em mobilidade. Enquanto
educadora entendo que, ao ouvir a criança, o planejamento poderá seguir por
caminhos não pensados anteriormente, mas é justamente esta possibilidade de
alterar para atender as curiosidades do coletivo é que mais desperta fascínio pelo
educar. Educar, simplesmente, por que aprendemos juntos. Partindo do princípio de
que a proposta pedagógica, mais do que falada, precisa ser ouvida e praticada
acredito que a educação infantil se pauta na ludicidade e nas múltiplas
possibilidades que o brincar possibilita ao universo do desenvolvimento infantil.
Desta forma, o ambiente precisa ser um facilitador. A intenção principal é ser
professora parte deste processo. O intencionar no planejamento é reconhecer que
existe uma rotina exigida pelo espaço social da escola, porém é imperativo respeitar
o tempo de construção, sem focar no cartesiano começo – meio - fim, o processo é
circular, repleto de individualidades.
A criança, centro do planejamento curricular, é sujeito histórico e de
direitos que se desenvolve nas interações, relações e práticas cotidianas a ela
disponibilizadas e por ela estabelecidas com adultos e crianças de diferentes idades
nos grupos e contextos culturais nos quais se insere. (DIRETRIZES
CURRICULARES NACIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA, 2013, p. 86). Portanto, dar
voz e vez às falas infantis é permitir-se oferecer situações de construções e
perceber-se parte deste universo, porém não o ator principal, cabe ao adulto
subsidiar sem limitar a curiosidade infantil. Por isso como professora, tenho que ter
responsabilidades nesse trajeto de saberes.

No que diz respeito às professoras, auxiliá-las no que for preciso, com


respeito mútuo e afinco, para que possamos ter um trabalho em equipe consciente e
agradável, dedicados a nossa realização de tarefas. Como também em toda a
unidade escolar, atendendo aos pais, famílias e comunidade que precisar de
atendimento como: informações, matrículas, conhecimento da unidade escolar em
que seu filho irá frequentar, dentre outros.
Contribuir no trabalho administrativo sempre que se fizer necessário,
dando corpo ao trabalho do espaço social desta nossa unidade de educação infantil.
Desejo que o ano de 2019 seja de possibilidades e descobertas e que eu faça parte
desta construção.
é por isto que nos propomos a criar situações nas quais as crianças possam buscar por si a superação
de obstáculos encontrados. Em nosso Projeto Político e Pedagógico pensamos visualizar a criança
como: A criança, centro do planejamento curricular, é sujeito histórico e de direitos que se
desenvolve nas interações, relações e práticas cotidianas a ela disponibilizadas e por ela
estabelecidas com adultos e crianças de diferentes idades nos grupos e contextos culturais nos quais
se insere. (DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA, 2013, p. 86). Portanto, dar
voz e vez às falas infantis é permitir-se oferecer situações de construções e perceber-se parte deste
universo, porém não o ator principal, cabe ao adulto subsidiar sem limitar a curiosidade infantil e os
planejamentos apresentados

(semanário, semestral, anual, etc.) terão abertura para inserção de elementos que surgirem em
grupo. Como o planejamento é estruturado, mas não estático, é possível brincar com elementos e
curiosidades que – inicialmente – não faziam parte da proposta. Estaremos brincando, perguntando
e respondendo, ao mesmo tempo em que respeitaremos a coletividade, integrando-nos com as
demais turmas e dando corpo ao trabalho do espaço social desta nossa unidade de educação infantil.
A intenção principal é ser professora-parte deste processo.

A viabilização do trabalho dar-se-á com base nos pressupostos da pedagogia italiana, baseado no
trabalho de projetação que atenta para: ·0 Trabalho colegiado e identidade visível com narrativa das
vidas das crianças, professores e pais. ·1 Trabalho em pequenos grupos. ·2 Aprendizagem coletiva
como essencial. ·3 Sentido de pertencimento/comunidade de aprendizagem. ·4 Co-participação. ·5
Experiência, revelando pensamentos, da ação à representação. ·6 Importância ao processo,
tornando-o visível. ·7 Documentação (registros, fotografias, objetos, filmagens). ·8 Currículo
emergente: o que surge da ação, vivência, imersão e investigação. ·9 Professor como investigador e
documentador. ·10 Pesquisa enquanto atitude curiosa, precisa ter, ver, ouvir, escutar. ·11
Interdisciplinaridade. ·12 Contexto significativo/organização como fio condutor planejado e contexto
organizado. ·13 Ambientes, espaços e relações que provoquem investigações coletivas. ·14 Re-lançar
o trabalho para que o grupo reflita e proponha novos rumos à investigação. ·15 Escuta do adulto-
criança e criança-criança, valorizando falas e pensamentos, sem unilateralidade. ·16 Abertura às cem
linguagens e expressões da criança em relação ao ambiente e propostas. ·17 Ateliês – ação e
representação, pensar sobre elementos e interagir com diferentes materiais. ·18 Avaliação no
sentido de compreender qual o próximo passo, desafios e propostas, não de julgamentos ou
tabulações classificatórias. O intencionar no planejamento é reconhecer que existe uma rotina
exigida pelo espaço social da escola, porém é imperativo respeitar o tempo de construção, sem focar
no cartesiano começo – meio - fim, o processo é circular, repleto de individualidades. Focando nestas
mesmas individualidades, cabe ressaltar que a educação infantil em uma perspectiva inclusiva nos
leva a trabalhar com a premissa de que o potencial de aprendizagem em pesquisa na escola, ateliês e
documentação pedagógica por parte dos atores do processo não necessita obedecer descrições do
modelo médico para qualquer criança, acreditando que “falhando na sua tarefa pedagógica, a escola
passa a apontar cada vez mais uma série de ‘patologias’ nas crianças” (SMOLKA, 2000, p.17).
Atentando à importância da rotina para o desenvolvimento da criança, estruturamos nossos tempos
da seguinte forma: • Entrada/Acolhimento: Momento no qual as crianças são recebidas, organizam
seus pertences e escolhem o lugar no qual desejam trabalhar, assim como os colegas com os quais
iniciará o dia. • Roda da Conversa: Destinada à troca de percepções, acontecimentos e partilha de
vivências, leitura e músicas. Há abertura para que o grupo sugira atividades com as quais gostaria de
trabalhar e a dinâmica da roda. Indicação do ajudante, função de importância à criança por gerar
sensação de pertencimento e responsabilidade. • Chamada: Para além do potencial dos nomes
próprios à alfabetização, usamos os crachás e as listas de chamada para trazer a percepção de
identidade, singularidade e concepção do sujeito no grupo. • Cantinhos de Atividades Diversificadas:
Além da organização da rotina, a função dos cantos ou ateliês é possibilitar à criança a interação,
trocas de conhecimentos, capacidade de negociação e outras formas de incentivar a independência,
em especial pelo fato das trocas serem baseadas na negociação entre os pares, com a construção de
argumentos baseando as trocas. • Parque 1: Espaço de brincadeiras e socialização sem muitas
intervenções. • Parque 2: O espaço permite maior interação com a natureza e maior liberdade ao
movimento, à necessária interação da criança com os elementos e total liberdade ao corpo, nisto
incluímos: subir nas árvores, brincar com bola, subir e descer, escorregar com papelão, brincar com
água, fogo, espaços para faz-de-conta, brincadeiras de roda, enfim, todas as possibilidades de liberar
o corpo e seus movimentos. • Atividades Dirigidas: Oferecimento de ateliês com materiais diversos
para pintura, hipóteses de escrita, desenhos, jogos de lógica, recorte, modelagem, colagem e outras
atividades que estimulem a motricidade, organização, raciocínio lógico, articulação de ideias e
atenção à produção individual. • Empréstimo de Livros: A proposta do empréstimo de livros é trazer
à criança o prazer da leitura, a possibilidade de escolha e a partilha de um momento
semanal/quinzenal com a família. • Livro Itinerante: Após percepção dos gostos das crianças,
escolhemos um livro que fará rodízio diário no qual o último leitor escolhe o próximo e, também, é
um material a ser dividido com a família. • Culinária: As diferentes leituras e conversas trazem
interesses das crianças ao planejamento inicial. Para incentivar a criança a experimentar, produzir e
compartilhar um alimento confeccionado por ela vai muito além que a simples escrita de uma
receita, em primeiro plano, as atividades de culinária são motivadas pela socialização e integração
entre os dois agrupamentos. • Autosservimento: Traz como proposta a possibilidade de exercer
escolhas. Selecionar o alimento a ser consumido pode parecer um ato corriqueiro, mas para a criança
é um excelente veículo para a autonomia, a percepção de direito e a capacidade de eleger o que é
necessário ou não. Isto conjugado ao devido estímulo à experimentação de alimentos não tão
comuns em sua dieta regular. • Vídeos: O momento do uso da TV pode ocorrer de diferentes formas:
a pedido da criança, dentro do planejamento da semana, acolhendo filmes infantis trazidos pelo
grupo e socializando em períodos curtos e assistindo as filmagens que fazemos de atividades. • Dia
do Brinquedo: Pensado como um momento de socialização e interação com objetos que tenham
significado para a criança. Orientamos aos pais que não enviem peças de estimação ou alto valor
para evitar perdas eventuais.

CARTA DE INTENÇÕES
1- SEU NOME
2- TÍTULO DA PROPOSTA: EXEMPLO UMA PROPOSTA LÚDICA PARA AS CRIANÇAS DE
EDUCAÇÃO INFANTIL
3- RESUMO DA PROPOSTA COMECE COM UM PARÁFRAGO EXPLICANDO O TEMA DA SUA
PROPOSTA OU
4-

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