Estudo de Caso - Saneamento Ambiental

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FELIPE AUGUSTO DE OLIVEIRA SILVA

SANEAMENTO AMBIENTAL

Estudo de Caso

1) Considerando o cenário atual, qual a relação do saneamento ambiental


com as consequências que geraram o estado de calamidade pública em
todo o Brasil?

Diante do cenário de caos que a pandemia que COVID causou, especialmente


no Brasil, que tem deficiências severas em questão de entregas de serviços
públicos adequados para as populações e o meio ambiente. Evidenciou-se que
muitas vezes não era notado. Ao aplicar medidas de distanciamento social, como
fazer em “casas”, muitas vezes precárias, com apenas um ou dois cômodos e
muitas pessoas aglomeradas? Observou-se que isso fora apenas a ponta do
iceberg, visto que as pessoas além de viverem mal, não contam com os serviços
básicos estatais e o saneamento ambiental entra nesta conta que não fecha.

É consenso, não só no meio acadêmico, que o saneamento evita doenças, evita


contágios, evita ou atenua a circulação de microrganismos prejudiciais às
saúdes humanas e do meio ambiente. Assim, as medidas de saneamento vêm
sendo medidas profiláticas no combate ao COVID-19.

Mas em um cenário de pobreza extrema, consequentemente falta de higiene das


classes mais pobres o desafio se tornou ainda maior. Ter que atender formas de
higienização, sanitização dos ambientes se tornou uma tarefa desafiadora para
o Estado Brasileiro.

Dessa forma, impossível se chegar à grande parcela da população, o Estado


sucumbiu, as baixas adesões de distanciamento social, aos altos números de
contágios e consequentemente aos aumentos nas demandas hospitalares.

Obviamente, a consequências foram nefastas. Atualmente algo em Atualmente


torno de 180.000 mortes, milhões de infectados e um horizonte nada animador
para o término desta pandemia.
2) Cite as principais causas da situação que afeta o mundo;

As principais causas são a falta de medidas higiene profiláticas juntamente com


a aglomeração de pessoas.

A transmissão do coronavírus ocorre pelo ar ou por contato pessoal com


secreções contaminadas, como:

• gotículas de saliva;
• espirro;
• tosse;
• catarro;
• contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão.

A COVID-19 também ocorre pelo contato com objetos ou superfícies


contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos. Por isso a
importância em se realizar a gestão de resíduos adequadamente para evitar a
transmissão pelo contato com resíduos contaminados.

Algumas medidas restritivas tiveram que ser tomadas para tentar mitigar o
contágio ou pelo menos manter o número de infectados sob controle. Algumas
situações podem causar a situação como:

3) Aponte em suas palavras, as medidas ambientais que teriam impedido


esta pandemia;

Em primeiro lugar, o que se deve falar é de onde foi registrado o “paciente 0”,
em Wuhan – China, mais especificamente num mercado de rua, equivalente às
feiras no Brasil. Um local com diversos problemas sanitários, ingestão de animais
selvagens, crus, um ambiente mais do que perfeito para a proliferação de alguma
doença específica.

Em segundo lugar, após descobertas as medidas mais eficazes para o combate


do vírus, especificamente no Brasil, as medidas ambientais que mais deveriam
ser tomadas eram as de higienização e sanitização de espaços públicos,
transportes públicos entre outras ações dessa natureza.
Em terceiro lugar, a população também deveria fazer a sua parte evitando
aglomerações e tomando cuidados básicos de higiene como a lavagem
frequente das mãos, em caso da impossibilidade, a higienização com álcool em
gel ajudaria a diminuir essa infecção.

Devido ser um vírus de contágio muito rápido, acho que essa pandemia,
infelizmente, não poderia ser algo evitável. Por mais ações mitigadoras que
utilizemos, seria impossível de prever e zerar o contágio dessa doença.

4) Onde estariam as políticas de saneamento na contenção de problemas


equivalentes?

Grande parte mitigadoras das doenças infecciosas do planeta são provenientes


de águas de esgotos e ou de resíduos sólidos (lixos) espalhados e amontoados
de qualquer maneira principalmente no meio urbano.

As políticas de saneamento têm que ser pensadas em todas as esferas. A esfera


federal deveria pensar em recursos e fundos para construção grandes centros
de tratamentos de águas, esgotos, e destinação de resíduos sólidos. Também
seriam responsáveis por elaboração de projetos de leis para que estados e
municípios cumprissem planos, objetivos e metas.

A esfera Estadual seria a grande operadora do sistema construindo as bacias,


zonas de tratamento de águas e esgotos e aterros sanitários capazes de conter
as contaminações diretas a seres humanos e animais ou indiretas por meio da
percolação de chorumes a águas potáveis ou a própria contaminação da água
de consumo por esgotos.

A esfera municipal poderia cuidar da conscientização, do recolhimento e


reciclagem dos resíduos gerados em seus territórios. Também caberia ao
município a fiscalização destas atividades.

Fontes:

https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/saneamento-basico-e-
calamidade-em-tempos-da-covid-19/
https://www.aesabesp.org.br/2020/07/09/a-relacao-entre-saneamento-e-saude-
publica-em-tempos-de-pandemia/

https://www.vgresiduos.com.br/blog/crise-do-coronavirus-e-residuos-como-
reduzir-impactos-ambientais/

Brasília, 20 de dezembro de 2020.

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