Pim VIII GESTÃO PUBLICA

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BANCO DO BRASIL S/A.

PIM VIII

Belém

2019

UNIVERSIDADE PAULISTA

BANCO DO BRASIL S. A.

PIM VIII
1

Projeto Integrado Multidisciplinar VII


para obtenção do título de
Tecnólogo em Gestão Pública
apresentado à Universidade Paulista
– UNIP

Belém
2019
2

RESUMO
Banco do Brasil é uma instituição financeira brasileira, constituída na formade
sociedade de economia mista, com participação do Governo federal do Brasil em
50% das ações. Juntamente com a Caixa Econômica Federal, o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social, o Banco da Amazônia e o Banco do Nordeste,
o Banco do Brasil é um dos cinco bancos estatais do governo brasileiro. Esta
pesquisa tem por objetivo demonstrar a maneira qual a entidade opera para a
realização dos processos de planejamento eestratégico, os principios que norteiam os
serviços, prazos e metódos utilizados para chegar ao objetivo e sua prática dentro da
unidade, será possivel o metódo que a entidade realiza seus processos de licitações
para as mais diversas demandas e seus critérios que são usados nas seleções pra
estabelecer os contratos públicos e se estão em conformidade com a legislação
pertinente. Em ambito do planejamento urbano e ambiental, o trabalho trará a
identificação das ações da entidade na preservação e desenvolvimento urbano em
contribuição para com a sociedade. Ainda serão mostrados exemplos de Estatistica
aplicada nos módulos da empresa e como ela é essencial para a organização
institucional.
Palavra chave: Gestão publica, Planejamento, Gerenciamento, Recursos,
Auditoria.
3

SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................04

2. PLANEJAMENTO ESTRATEGICO ...................................................................05


2.1. PROCESSO DE GESTÃO
ESTRATÉGICA...................................................06
2.2. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NAS INSTITUIÇÕES
FINANCEIRAS...............................................................................................07
2.3. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NO BANCO DO
BRASIL........................08
3. PLANEJAMENTO URBANO E AMBIENTAL .....................................................12

3.1. FEBRABAN...................................................................................................13
3.2. AÇÕES DO BB NO PLANEJAMENTO URBANO E
AMBIENTAL.......................14
3.3. POLITICA AMBIENTAL DO BB.....................................................................15
4. ESTATISTICA
APLICADA...................................................................................16
4.1. CONCEITOS BASICOS DA
ESTATÍSTICA...................................................17
4.2. APLICAÇÃO..................................................................................................17

5. LICITAÇÕES E CONTRATOS
PUBLICOS .............................................................................................................
...............19
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................22
7. REFERÊNCIAS...................................................................................................23
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1. INTRODUÇÃO
O Banco do Brasil consiste na primeira instituição financeira
do Brasil, criado pelo Rei D. João VI no ano de 1808, tinha o objetivo de financiar a
abertura de empresas manufatureiras na época do Brasil colônia. Dessa forma as
empresas importariam matérias primas e exportariam produtos industrializados
movimentando o comércio brasileiro, mas em razão de saques de alto valor e o retorno
de D. João VI a Portugal essa instituição veio a falir.

No ano de 1851 o Banco do Brasil ressurge sob a direção do Visconde de


Mauá, com o propósito de servir ao Governo na concessão de linhas de crédito nas
situações de extrema importância. O Banco era responsável por emitir a moeda do
país, hoje essa responsabilidade é do Banco Central.
Atualmente é situado como um dos maiores bancos do Brasil, tanto em agências
quanto em patrimônio e receita líquida.
O Banco do Brasil é considerado uma empresa pública de economia mista, isto
é, o governo possui a maioria das ações e tem como objetivo principal contribuir de
forma intensa no crescimento econômico, industrial, comercial e social do Brasil,
atuando diretamente em situações pouco atrativas aos bancos privados, como
exemplo o crédito rural, que precisa estar ao alcancedetodos.

A sua presença nos agronegócios, financiando boa parte das exportações e na


concessão de crédito com taxas de juros bem acessíveis às micro e pequenas
empresas fornecendo capital de giro e opções de investimentos, fazem do BB a
instituição mais procurada por pessoas que tem o interesse de estabelecer uma
empresa particular.
Possui conceituados programas na área da saúde, previdência, capitalização e
seguros. Atende as pessoas de baixa renda com a criação do BPB (Banco Popular do
Brasil) a partir de 2003, oferecendo uma conta corrente simplificada, empréstimos a
juros reduzidos, cartões de débito, poupança e cartões de crédito. Está presente em
diversos segmentos culturais e artísticos, no esporte olímpico brasileiro, no vôlei de
quadra e areia, futsal, entre outras modalidades esportivas, confirmando o propósito de
participar do crescimento do Brasil atuando em diversas areas.
Entre os segmentos de operação do Banco do Brasil estão o bancário,
investimentos, gestão de recursos, seguros, previdência, capitalização e consórcio. O
BB também é responsável por controlar 19 subsidiárias, seis entidades patrocinadas e
contar com participação em empresas de terceiros.
Atualmente, o Banco do Brasil conta com 109 mil funcionários e atende mais de
54 milhões de clientes. Além disso, a companhia possui presença física em 23 países
para dar conta da demanda de brasileiros vivendo no exterior. A atuação fora do Brasil
também está relacionada à internacionalização das empresas nacionais e ao
crescimento das relações comerciais entre o Brasil e outras nações.
De acordo com a instituição, a missão do Banco do Brasil é "ser uma empresa
rentável e líder na Administração e Gestão de Recursos de Terceiros, atendendo às
expectativas dos clientes e do acionista e contribuindo para o desenvolvimento
sustentável do Brasil". Para isso, a companhia tem entre os seus valores a ética,
transparência, competência, unicidade, proatividade, agilidade, respeito à diversidade
e responsabilidade socioambiental.
5

Este projeto tem como objetivo analisar a instituição Banco do Brasil, sob
enfoque dos aspectos de PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, PLANEJAMENTO
URBANO E AMBIENTAL, E LICITAÇÕES E CONTRATOS PUBLICOS; baseando-se
nos conceitos estudados nas disciplinas as que se referem.

2. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Planejamento estratégico é o processo consciente e sistemático de tomar
decisões sobre os objetivos e as atividades que um individuo, um grupo, uma unidade
de trabalho ou uma organização buscarão no futuro. O planejamento é o equilíbrio
entre eficiência e eficácia. A eficiência é saber que todos os dias alguém vai fazer
comida. A eficácia é saber que todos os dias vamos comer a comida mais gostosa do
mundo, que além de nos alimentar, irá nos deixar feliz.
O planejamento estratégico é uma metodologia gerencial que permite estabelecer a
direção a ser seguida pela organização, visando maior grau de interação com o
ambiente. A direção engloba os seguintes itens: âmbito de atuação, macro políticas,
políticas funcionais, filosofia de atuação, macro estratégia, estratégias funcionais,
macro objetivos, objetivos funcionais. (KOTLER, 1975)
O planejamento pode ser conceituado como um processo, considerando os aspectos
abordados, desenvolvido para o alcance de uma situação desejada de um modo mais
eficiente, eficaz e efetivo, com a melhor concentração de esforços pela empresa. -
Oliveira defende que é necessário ser eficiente, eficaz e efetiva ao mesmo tempo, mas
é muito difícil ser os três ao mesmo tempo (OLIVEIRA , 2002)

O planejamento pode ser construído a partir dos seguintes pontos de vista:


• Assunto: pode ser pesquisa, mkt, finanças, produção, rh, novos produtos/serviços
• Tempo: curto, médio, longo
• Elementos: objetivos, politicas, programas, orçamentos, propósitos
• Características: simples, complexas, publicas, confidenciais
• Unidades organizacionais: produtos, de departamento, divisões e grupos
Os estágios do processo de planejamento devem ser dinamicos, atualizado e
reconstruido constantemente, corrigindo distorções e voltando a etapas anteriores para
reavaliar situações não completamente definidas a principio.
6

FONTE: BATEMAN; SNELL (2006, p. 117)

É importante citar que o planejamento empresarial não se resume ao processo


de planejamento estratégico, podendo ser definido como o conjunto das atividades de
planejamento que se estendem a todos os níveis da empresa (FERREIRA; REIS;
PEREIRA, 1997). No planejamento empresarial, tem-se o planejamento operacional,
tático e o estratégico. Especificamente, o planejamento estratégico é um processo
gerencial que examina as questões principais da organização, considerando a análise
dos ambientes externo e interno, determinando um rumo amplo e generalizado para a
organização. De forma geral, o planejamento estratégico conta com um horizonte de
tempo longo, e sua elaboração é responsabilidade dos níveis mais altos da empresa
(TERENCE, 2002). De acordo com Oliveira (2003), no planejamento estratégico são
formuladas as diretrizes estratégicas (objetivos, estratégias, entre outros).
2.1 PROCESSO DE GESTÃO ESTRATÉGICA
A gestão estratégica é um processo que envolve gerentes de todas as partes da
organização na formulação e implementação de objetivos estratégicos e estratégias
gerais de uma empresa. A gestão estratégica surgiu a partir do aumento da
flexibilidade do planejamento estratégico que outrora era realizado, tradicionalmente,
somente pelos principais executivos e unidades de planejamento especializadas,
enfatizando a abordagem vertical, de cima para baixo. Com o tempo, percebeu-se a
necessidade de uma interação maior com os estrategistas operacionais,
transformando o processo de formulações de estratégias até chegar ao modelo de
gestão estratégica.
Bateman e Snell (2006) descrevem esse processo com seis passos para facilitar
a formulação do planejamento estratégico:
7

FONTE: Adaptado de BATEMAN; SNELL (2006, p. 125)

2.2. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS


Conforme Borges, Araújo e Silva (2010), qualquer organização, independente
do porte, atuando em qualquer área, pode e deve adotar o planejamento estratégico
que irá definir o caminho, a direção, bem como mostrar o quê e o como fazer para
alcançar patamares almejados. Com isso, observa-se a importância que as empresas
devem dar ao planejamento estratégico, principalmente para conseguir sobreviver às
grandes mudanças do mercado. Assim como em outros setores, as instituições
financeiras bancárias estão crescendo e passando por inúmeras mudanças. Para dar-
lhes suporte, no sentido de visualizarem as oportunidades e terem um melhor
posicionamento no mercado, torna-se elemento fundamental a adoção do
planejamento estratégico.
Conforme Art. 2º da Lei nº 13/2005, “instituições financeiras são empresas de
direito público ou privado, que exerçam atividades como instituições financeiras
bancárias e não bancárias, nos termos da presente lei”. Pelo mesmo artigo, esclarece
que instituições financeiras bancárias são os bancos, empresas cuja atividade principal
consiste em receber do público depósitos e/ou outros fundos reembolsáveis, a fim de
os aplicar, por meio de concessão de empréstimos, financiamentos, dentre outras
linhas de crédito. No agrupamento das instituições financeiras, os bancos comerciais,
por suas múltiplas funções, constituem a base do sistema monetário e, em função dos
serviços prestados, representam, sem dúvida, a mais conhecida das instituições
financeiras (FORTUNA, 2005). De acordo com o Art. 4º da Lei nº 13/2005, as
instituições financeiras bancárias podem efetuar, entre outras, as seguintes operações:
a) receber do público depósitos ou outros fundos reembolsáveis;
b) exercer a função de intermediário de liquidação de operações de pagamento;
c) operar na comercialização de contratos de seguro;
d) promover o aluguel de cofres e guarda de valores;
e) realizar operações de capitalização e de crédito;
f) realizar operações de locação financeira e cessão financeira;
g) conceder garantias e outros compromissos;
h) realizar operações no mercado de capitais através das sociedades de
intermediação;
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i) prestar serviços de pagamento;


j) participar em emissões e colocações de valores mobiliários e prestações de serviços
correlativos;
k) prestar consultoria, guarda, administração e gestão de carteira de valores
mobiliários;
l) praticar o comércio de compra e venda de notas, moedas estrangeiras ou de
cheques de viagem;
m) outras operações análogas e que a lei não proíba (LEI nº 13/2005, art. 4º).
Para Fortuna (2005), os bancos comerciais são intermediários financeiros que
recebem recursos de quem tem e os distribuem por meio do crédito seletivo a quem
necessita de recursos, de forma natural, criando moeda através do efeito multiplicador
do crédito.
2.3. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NO BANCO DO BRASIL
Segundo dados disponiveis no site da empresa, o Banco do Brasil é uma das
maiores instituições financeiras da américa latina, com ativos da ordem de R$ 725
bilhões, lider no mercado de crédito brasileiro, administração de ativos, depósitos,
exportação, entre outros. Foi a primeira instituição a operar no país, contando com
mais de 200 anos de existencia. Sua marca é uma das mais conhecidas e valiosas do
país, possuindo maisde 5.000 agencias, com estrutura de mais de 100 mil funcionários
e presente em mais de 21 países, além do Brasil.
O Banco do Brasil é um banco múltiplo, sociedade anônima e empresa de
economia mista. Possui ações negociadas em Bolsas de Valores desde 1996, listadas
no Novo Mercado e tem como acionista majoritário o Tesouro Nacional. É considerado
um conglomerado financeiro, em razão de possuir 15 empresas coligadas e
controladas e ser patrocinador de quatro entidades fechadas de previdência
complementar e uma operadora de planos de saúde (BANCO DO BRASIL, 2011).
A administração do Banco do Brasil é exercida por uma Diretoria Executiva,
órgão colegiado composto pelo Conselho Diretor, formado pela presidência e por nove
vice-presidências que têm como função gerir as questões estratégicas e o
relacionamento institucional do conglomerado; e pelas Diretorias, formadas pelos vinte
e sete diretores.
Em 1997, buscando superar a crise econômica e imprimir um novo ritmo e dinâmica ao
processo gerencial e alinhar-se a grandes conglomerados internacionais Banco do Brasil
alterou seu modelo de gestão, passando a adotar uma nova sistemática de
planejamento estratégico (BANCO DO BRASIL, 2008)
As mudanças tinham como base uma nova forma de planejamento estratégico e
operacional e um novo modelo de decisão nas várias instâncias. As decisões
passaram a utilizar conceitos de Gestão Econômica, em que as áreas do Banco do
Brasil deveriam ser vistas como centros de resultado e seus gestores
responsabilizados pelo desempenho econômico do período (BANCO DO BRASIL,
2008).
Desde então, o BB utiliza o planejamento estratégico e a ferramenta Balanced
Scorecard como forma de antecipar-se às mudanças e criar as condições necessárias
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que garantam vantagens competitivas, sustentabilidade no longo prazo e manutenção


de sua condição de líder.
Mapa Estratégico é uma representação gráfica da estratégia, que evidencia os
desafios que a organização terá que superar para realizar o seu propósito e sua visão.
O mapa da Fundação BB é estruturado por meio de objetivos estratégicos distribuídos
em quatro perspectivas estratégicas: Sociedade; Valor Compartilhado; Processos; e
Pessoas e Competências.

Fonte: Banco do Brasil, Relatório Estratégico 2008

No Banco do Brasil o uso do Balanced Scorecard toma a forma do Acordo de


Trabalho (ATB) que é utilizado para avaliar o desempenho da gestão das
dependências internas. Devido ao seu grande porte, abrangência nacional, presença
em quase todos segmentos de negócios financeiros e possuir mais de 120 mil
colaboradores, o BB necessita elaborar estratégias, fazê- las chegar a suas mais de 5
mil agências, e auferir a performance atingida.
O Balanced Scorecard (BSC) foi desenvolvido pelos professores da Harvard
Business School, Robert Kaplan e David Norton, em 1992, e desde então vem sendo
apontado como a melhor ferramenta para tradução e mensuração das estratégias das
empresas. Atualmente é utilizado pelas principais empresas de todo o mundo.
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O BSC surgiu com a finalidade de complementar as “medidas financeiras do


desempenho passado com medidas dos vetores que impulsionam o desempenho
futuro” (KAPLAN; NORTON, 1997, p. 8).
O Balanced Scorecard (BSC) surgiu como uma ferramenta inovadora de gestão,
pois compreende dimensões que as organizações não costumavam avaliar, que vão
muito além do desempenho financeiro, até então foco de qualquer análise
organizacional. Diante disto, o presente trabalho possui como objetivo geral identificar
em que aspectos, o modelo de gestão do Banco do Brasil, entidade financeira de
economia mista, se assemelha do Balanced Scorecard. Foi realizado um estudo de
caso sobre o Banco do Brasil, através de um comparativo entre o modelo do Banco do
Brasil e o BSC. Observou-se que o Banco do Brasil utiliza o BSC como norteador e
adaptou essa ferramenta para a sua realidade, optando por cinco perspectivas:
financeira, clientes, processos internos, comportamento organizacional e sociedade.
Para Lima, Cavalcanti e Ponte (2004) o BSC é uma ferramenta que combina
uma filosofia de trabalho com uma balanceada síntese de informações, para que os
membros da alta direção tenham uma ampla visão do contexto. Para Colmenero,
Fonseca e Spak (2012) o BSC propõe de forma objetiva equilibrar as medidas
organizacionais, traduzindo a missão e a estratégia das organizações para um
conjunto que abrange as medidas de desempenho, servindo assim de base para a
gestão estratégica na busca de objetivos financeiros. Percebe-se que o Banco do
Brasil utiliza-se do Balanced Scoredcard como norteador de todo o seu processo de
planejamento estratégico, contudo, enquanto Kaplan e Norton (1997) dividem o BSC
em quatro perspectivas (financeira, clientes, processos internos e aprendizado e
crescimento), o Banco adaptou a ferramenta, dividindo em cinco perspectivas:
financeira, clientes, processos internos, comportamento organizacional e sociedade.
Quanto ao comportamento organizacional, de acordo com o próprio Banco do
Brasil (2010), a Gestão de Pessoas por Competências considera que o desempenho
do funcionário é constituído por suas competências e pelos resultados gerados com a
aplicação dessas competências em sua atuação profissional. Avalia-se em que nível
as competências dos funcionários são expressas em suas ações no trabalho e a
contribuição que essas ações trazem para os resultados de sua unidade.

Da Silva (2006) afirma que as competências específicas de um funcionário que


trabalha em agência não são exatamente as mesmas para um funcionário que trabalha
em um órgão regional. Estas competências, por sua vez não são as mesmas
esperadas de um caixa ou de um analista de órgão da Direção Geral. Assim, a GDP
reconhece a especificidade de desempenho em cada área do Banco do Brasil e
propõe que se olhem de forma diferente os diversos papéis ocupacionais
desempenhados na empresa.
Os objetivos da GDP são:
1) Orientar o processo de desenvolvimento profissional;
2) Contribuir com o planejamento de carreira;
3) Facilitar a consecução dos objetivos organizacionais;
4) Subsidiar outros sistemas e programas de gestão de pessoas, tais como o
Programa de Ascensão Profissional e Remoção de Escriturário e Caixa Executivo.

As competências fundamentais avaliadas na GDP são:


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Competências fundamentais da GDP Fonte: Banco do Brasil (2010)

3. PLANEJAMENTO URBANO E AMBIENTAL


O planejamento urbano ambiental é processo de extrema importância para os
centros urbanos atualmente, auxiliando na ocupação racional e no equilíbrio ambiental.
Não deveria ser desvinculado das políticas de desenvolvimento, pois está diretamente
relacionado à qualidade de vida.
O processo de planejamento urbano tem como propósito ordenar, articular e
equipar o espaço, de maneira racional, direcionando a malha urbana, assim como
suas áreas ou zonas, a determinados usos e funções. No entanto, a ideia de processo
de planejamento está baseada na compreensão de que somente ocorre eficazmente
se houver todas as fases de desenvolvimento técnico: levantamentos e diretrizes,
projeto, execução e reanálise (Philippi et al., 2004. Di Sarno (2004) informa que o
planejamento é instrumento necessário à adequada ordenação do espaço urbano,
sendo que o
[...] planejamento urbanístico deve traduzir metas para o setor público e
privado, pretendendo a transformação dos espaços, ou o estímulo a certas
atividades, ou a manutenção de determinadas áreas para que, vista no conjunto,
a cidade se equilibre nas suas múltiplas funções (Di Sarno, 2004, p. 55)
13

E é importante destacar a relação entre planejamento e gestão, baseada no


referencial temporal, pois o planejamento é a preparação para a gestão futura,
enquanto a gestão se refere ao presente. Segundo Souza (2002, p. 46, grifo do autor):
[...] Planejamento e gestão não são termos intercambiáveis, por possuírem
referenciais temporais distintos e, por tabela, por se referirem a diferentes tipos de
atividades. Até mesmo intuitivamente, planejar sempre remete ao futuro [...], tentar
simular os desdobramentos de um processo, com o objetivo de melhor precaver-se
contra prováveis problemas ou, inversamente, com o fito de melhor tirar partido de
prováveis benefícios. De sua parte, gestão remete ao presente: gerir significa
administrar uma situação dentro dos marcos dos recursos presentemente disponíveis
e tendo em vista as necessidades imediatas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informa que a qualidade de vida


está intimamente ligada às condições de alimentação, educação, renda, trabalho,
emprego, liberdade, saneamento, habitação, meio ambiente, transporte, lazer,
acesso à terra e à saúde. Dessa forma, há íntima relação com políticas urbanas. E
os indicadores de qualidade de vida são influenciados pela política pública, sendo o
Poder Público responsável pela gestão dos serviços a serem considerados, ou seja,
há relação entre a eficácia da gestão pública e a qualidade de vida dos habitantes
daquela localidade (Di Sarno, 2004).
Em relação à qualidade de vida, Dias (2005) afirma que há relacionamento
direto com a proteção do meio ambiente, e que para ocorrer o progresso social é
necessária proteção ambiental. Haja vista que ambos estão intimamente ligados, e a
procura de equilíbrio, o planejamento urbano é necessário, com revisão de seus
conceitos, com inclusão real da questão ambiental, por meio do um planejamento
considerado ambiental (Canepa, 2007)
O planejamento ambiental deve ser visto de forma ampla, como processos de
definições e decisões, aplicável a vários tipos e níveis de atividade humana, por
meio de ações contínuas voltadas a auxiliar a tomada de decisões para a resolução
de objetivos específicos, ou seja:
“é a aplicação racional do conhecimento do homem ao processo e tomada de
decisões para conseguir uma ótima utilização dos recursos, a fim de obter o
máximo de benefícios para a coletividade” (Almeida et al. 1999)

3.1. FEBRABAN

A FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos principal é a entidade que


representa os bancos. Fundada em 1967, atualmente sua sede é na cidade de São
Paulo. A federação não possui fins lucrativos. Une e auxilia o funcionamento das
119 instituições associadas, é o principal foco da Federação.
O objetivo principal é atuar como representante nos poderes Executivo,
Legislativo, Judiciário e instituições que representam a sociedade. O intuito é
aperfeiçoar as normas do sistema bancário, junto com sugestões constantes de
melhorias das entidades bancárias.
A federação também se preocupa em favorecer o acesso da população a
produtos e serviços financeiros dos bancos. Ou seja, a função principal da
FEBRABAN é intermediar todos esses públicos.
14

Entre os públicos que a federação tem conexão, temos: associados,


sociedade (usuários), funcionários dos bancos, sindicatos, associações de classe,
reguladores do sistema financeiro nacional, poderes constituídos, entidades
representativas, imprensa, outros setores econômicos e organizações
internacionais.
A metodologia desenvolvida pela Federação Brasileira de Bancos
(Febraban), que trata da mensuração e identificação de recursos alocados em
setores da Economia Verde, em 2019 a carteira de negócios verdes apresentou um
saldo de R$ 189,6 bilhões. Ela é integrada por operações de crédito relacionadas a
investimentos e empréstimos para os setores de energias renováveis, eficiência
energética, construção sustentável, transporte sustentável, turismo
sustentável, água, pesca, floresta, agricultura sustentável e gestão de resíduos.
Além disso, para fomentar uma economia inclusiva, nessa carteira são
consideradas áreas de cunho social, como: educação, saúde e
desenvolvimentolocal e regional. Os setores são classificados de acordo com a
ONU Meio Ambiente e com os produtos temáticos e específicos de atividades
relacionadas à Economia Verde. Esse volume de recursos da arteira Verde foi
destinado a empresas dediferentes portes (MPE, Corporate, Atacado), aos clientes
Pessoa Física, Varejo e Private, e também aos clientes do Setor Público do BB.
3.2. AÇÕES DO BB NO PLANEJAMENTO URBANO E AMBIENTAL
O Banco do Brasil vem há muito tempo trilhando um caminho de busca de
internalização de conceitos e práticas de sustentabilidade ambiental. Desde a
Declaração de Estocolmo, em 1972, o BB se comprometeu com uma série de
acordos, cartas, pactos e protocolos que cooperariam para uma nova visão de
desenvolvimento e de caminhos para um Planeta sustentável. Com a Agenda 21
promulgada na Rio 92, o Banco do Brasil definitivamente incorporou os conceitos de
ecoeficiência, de responsabilidade socioambiental (RSA) e desenvolvimento regional
sustentável (DRS).
A partir da adoção do Pacto Global nas comunidades empresariais, em 2003,
o BB passa então a se integrar aos conceitos de Gestão Responsável, e em 2007,
fica sedimentada a participação do banco como instituição financeira
socioambientalmente responsável, ao ser o primeiro banco oficial a se incorporar
aos Princípios do Equador e ao II Acordo de Capitais da Basiléia. Em janeiro de
2006, o Banco do Brasil implantou seu Programa de Ecoeficiência (SISBB)3, apesar
das ações de eficiência ambiental terem iniciado em 1999, quando foi lançado o
programa de recondicionamento de cartuchos, e depois, em 2002, com o programa
de racionalização de impressão. Somente em dezembro de 2008 foi divulgado o 1º
balanço sobre a Ecoeficiência do BB (SISBB).
Para o Banco do Brasil, segundo a cartilha DIRETRIZES DE
SUSTENTABILIDADE BANCO DO BRASIL PARA O CRÉDITO: responsabilidade
socioambiental é ter a ética como compromisso e o respeito como atitude nas
relações com funcionários, colaboradores, fornecedores, parceiros, clientes,
credores, acionistas, concorrentes, comunidade, governo e meio ambiente.
15

Fonte: BANCO DO BRASIL 2017


Para controlar o desmatamento e a perda de biodiversidade, o governo
brasileiro tem implementado políticas públicas como o Plano de Ação para
Prevenção e Controle do Desmatamento da Amazônia Legal – PPCDAm3 ,
Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas
no Bioma Cerrado – PPCerrado4 , o Plano Estratégico Nacional de Áreas
Protegidas – PNAP5 e a Política Nacional de Biodiversidade – PNBio6 .
O Banco do Brasil reconhece a influência que as pressões econômicas
exercem sobre a biodiversidade e todos os tipos de ecossistemas. Reconhece
também a importância da conservação e uso sustentável dos serviços prestados
pelos ecossistemas para assegurar a vida, as atividades econômicas e o
desenvolvimento humano. Adota, portanto, práticas que valorizam a
biodiversidade e os serviços ambientais e evita o apoio a iniciativas que
aumentem a perda da biodiversidade e dos serviços ambientais, em
conformidade com o Padrão de Desempenho nº 6 da IFC7 Conservação da
Biodiversidade e Manejo Sustentável dos Recursos Naturais, que faz parte dos
Princípios do Equador, que tem o Banco do Brasil como signatário.
Para os projetos avaliados pelo Banco do Brasil com significativos riscos de
natureza socioambiental, especialmente aqueles enquadrados nos Princípios do
Equador, o Banco exige do cliente avaliação socioambiental e plano de ação
para mitigação dos riscos e impactos identificados, podendo decidir pela não
concessão dos recursos financeiros. Obedecida a lei em vigor e alinhado às suas
diretrizes operacionais, o Banco inclui condicionantes de cunho socioambiental
nos contratos de crédito, e realiza monitoramento periódico quanto à observância
destas condicionantes cujo descumprimento pode implicar no vencimento
antecipado da operação, respeitando-se o previsto nos contratos assinados entre
as partes.
3.3. POLITICA AMBIENTAL DO BB
O compromisso do BB com o meio ambiente, segundo a própria instituição,
está presente em suas Políticas Gerais, como orientadoras que são para o
comportamento da empresa com relação à ética e à responsabilidade
socioambiental.
Neste sentido, segue as orientações constantes da Política Geral do BB:
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 Tem a ética como compromisso e o respeito como atitude nos


relacionamentos com os públicos de interesse e com o meio ambiente.
 Tem a transparência, a ética e a responsabilidade socioambiental como
orientadores das práticas administrativas e negociais da Empresa;
 Atuam em consonância com pactos e compromissos assumidos em
relação aos direitos humanos, direitos fundamentais do trabalho, meio
ambiente e desenvolvimento sustentável e contribuímos para a
universalização dos direitos sociais e da cidadania;
 Estimulam, difundimos e implementamos práticas de desenvolvimento
sustentável;
 Compromete-se com a melhoria contínua do desempenho socioambiental
da Empresa;
 Asseguram a conformidade das práticas administrativas e negociais da
Empresa com os requisitos legais aplicáveis à questão socioambiental;
 Desenvolvem ações voltadas para a Ecoeficiência e para a prevenção da
poluição e das emissões de carbono em produtos, serviços e processos;
 Atuam em conjunto com empresas, governo e sociedade na definição de
iniciativas voltadas à redução de riscos e ao aproveitamento de
oportunidades relacionadas às mudanças climáticas.
Orientações relacionadas ao compromisso do BB com o meio ambiente
também estão presentes nas políticas específicas da empresa, como por exemplo:
Política Específica de Crédito e Risco de Crédito:
 Priorizamos, na aplicação de recursos, os empreendimentos que visem ao
aumento da competitividade e da produtividade, alavancagem de negócios
nas cadeias produtivas, organização da produção e desenvolvimento do
comércio exterior, além de considerarmos aspectos de responsabilidade
socioambiental e capacidade de geração de emprego e renda
 Não assumem riscos de crédito com cliente responsável por dano doloso
ao meio ambiente;
4. ESTATISTICA APLICADA
Estatística é um conjunto de métodos e processos quantitativos que
serve para estudar e medir os fenômenos coletivos.” Dugé de
Bernonvile.

Em outras palavras, a estatística é a ciência que se preocupa com a coleta, a


organização, descrição (apresentação), análise e interpretação de dados
experimentais e tem como objetivo fundamental o estudo de uma população. É
possível notar que com os números se consegue tirar informações onde os riscos
nas empresas serão menores e é por isso que cada vez mais a estatística é utilizada
como ferramenta vital dentro da organização. Além disso, o funcionário que tem
maior conhecimento na área está ganhando mais espaço no mercado e se
valorizando.
17

Segundo Vieira (2013, p.1), a estatística é a ciência que fornece os princípios


e a metodologia para coleta, organização, apresentação, resumo, análise e
interpretação de dados. Seguindo este raciocínio é recorrente que tal conhecimento
torna-se parte fundamental de diversas áreas, principalmente da área de pesquisas
científicas. Através desta área é possível aumentar o lucro das empresas, aumentar
a qualidade dos processos ou produtos, minimizar custos, tomar decisões de valor
político ou econômico, aumentar a análise crítica, entre outros. Ao analisar uma
empresa em suas quatro principais áreas: finanças, produção, marketing e recursos
humanos, percebe-se que os métodos estatísticos influenciam diretamente ou
indiretamente cada um destes elementos. Enquanto nas finanças e na produção são
feitas análises que apontam valores quantitativos e são afetadas diretamente por
estes resultados, nas áreas de marketing e recursos humanos esses impactos
ocorrem de forma indireta.
4.1. CONCEITOS BASICOS DA ESTATÍSTICA
Para compreender os métodos é preciso conhecer certos conceitos utilizados
na área que são necessários para a interpretação dos resultados. Dentro das
análises encontram-se os seguintes conceitos conforme Webster (2006):
- População: conjuntos de todos os itens ou elementos;
- Parâmetro: característica que descreve a população;
- Amostra: uma parte da população que será analisada;
- Variável: característica da população que será analisada;
- Dado: valor coletado no estudo;
- Estimador: característica numérica estabelecida na amostra e;
- Observação: descrição.
Através dos conceitos pode-se notar que os mesmos se inter-relacionam,
porém é preciso entender suas diferenças. Por exemplo, ao analisar quantas
pessoas estudam em escola privada e quantas pessoas estudam em escola pública
numa cidade, têm-se como população as pessoas, como parâmetro homens e
mulheres, como variável os estudantes e dados seria quantas pessoas foram
analisadas. A amostra nesta situação anterior seria uma parcela do total da
população para analisar.
4.2. APLICAÇÃO
É importante lembrar que geralmente nas grandes empresas ou na economia,
enfim em áreas que englobam muitos dados, usa-se a amostra como forma de
execução da pesquisa. Como se torna muito trabalhoso e com um custo muito alto
pesquisar a população toda, faz-se um estudo preliminar da mesma a fim de
encontrar os parâmetros e então buscar a amostra que tem confiabilidade no seu
resultado, sendo menos trabalhoso e com menor custo (WEBSTER, 2006).

Por ser incorporada como sistema de cálculos em diversas disciplinas,


inclusive de Humanas, recebe o nome de estatística aplicada. O mesmo vale para
quando falamos sobre negócios. Demos o exemplo das pesquisas eleitorais, mas a
área conta com inúmeras possibilidades de aplicações:
18

 Campanhas de marketing;
 Estudos sobre a população, levando em consideração estatísticas de
demografia;
 Análises de acidentes de trânsito para propor medidas preventivas;
 Efeitos e contraindicações de medicamentos.

O setor financeiro, como o da empresa abordada nesta pesquisa, analisa


riscos e demanda conhecimento sobre o mercado e a interpretação de um grande
volume de dados. Cálculos e estatística aplicada ajudam bancos e outras
instituições financeiras, operadoras de cartão de crédito e corretoras de seguros na
personalização de seus serviços. Aliás, essa área é uma das que mais valoriza a
profissão.
Como demonstração dos planos de estatística, foram retirados do relatório
anual da empresa em 2019. Entre os dados escolhidos estão:
Número médio de horas de treinamento por ano por empregado

Figu
ra 6 (fonte: Balanço anual do Banco do Brasil S. A. 2019)

Figura 7 (fonte: Balanço anual do Banco do Brasil S. A. 2019)

Diversidade dos grupos responsáveis pela governança e entre os colaboradores:


19

Figura 8 (fonte: Balanço anual do Banco do Brasil S. A. 2019)

Figura 9 (fonte: Balanço anual do Banco do Brasil S. A. 2019)

5. LICITAÇÕES E CONTRATOS PÚBLICOS


Licitação é o procedimento administrativo formal em que a Administração
Pública convoca, mediante condições estabelecidas em ato próprio (edital ou
convite), empresas interessadas na apresentação de propostas para o oferecimento
de bens e serviços. De acordo com o art. 3º da Lei 8666/93:
Art. 3º  A licitação destina-se a garantir a observância do
princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a
administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será
processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da
legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da
probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento
objetivo e dos que lhes são correlatos. 

A licitação também objetiva garantir o cumprimento do princípio da isonomia,


expresso na Constituição Federal Brasileira como a atuação do poder público de
forma igualitária e sem distinção de pessoas, de forma objetiva e justa.
Visa, ainda, a seleção da proposta mais vantajosa para a Administração
Pública, dando a todos os interessados em contratar com o poder público,
oportunidade igual e possibilitando que o maior número de concorrentes participem
do certame (licitação).
20

A licitação, portanto, tem por objetivo permitir que a Administração Pública


contrate aqueles que reúnam as condições necessárias para o atendimento do
interesse público, considerando aspectos relacionados à capacidade técnica e
econômico-financeira do licitante, à qualidade do produto e ao valor do objeto,
selecionando, portanto, a alternativa mais vantajosa para a Administração Pública.
A lei que regula o processo de licitação, as contratações diretas e os
contratos públicos é a Lei nº 8.666, de 1993, também chamada Lei de Licitações.
Essa lei regula o inciso XXI, do artigo 37, da Constituição Federal de 1988,
estabelecendo normas gerais para as licitações e contratos administrativos
referentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e
locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da


União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência
e, também, ao seguinte:

XXI – ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços,


compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação
pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com
cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições
efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as
exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do
cumprimento das obrigações.

Portanto, a Lei 8666/93 visa garantir que o dever do agente público seja
cumprido, e assim, que os princípios da Administração Pública sejam efetivos. O
principal objetivo da lei é garantir uma resposta adequada na relação entre as
necessidades sociais e os gastos públicos.

O pregão foi instituído pela Lei nº 10.520, de 2002, sendo que a sua forma
eletrônica é regulada pelo Decreto nº 5.450, de 2005; e a sua forma presencial, pelo
Decreto nº 3.555, de 2000.
Além de abranger a Administração Direta, a Lei de Licitações também se
aplica à Administração Indireta (fundos especiais, autarquias, fundações públicas,
empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades controladas
direta ou indiretamente pela União, Estados e Distrito Federal e Municípios), ou seja,
a licitação abrange todos os ramos do poder público.
É importante frisar, ainda, que a doutrina jurídica brasileira consagrou o
princípio de que as normas referentes às compras e contratações no setor público
devem sempre ser interpretadas em favor da ampliação do número de concorrentes
nos certames.
O conceito de contratos é apresentado no parágrafo único do art. 2º da Lei 8666/93,
qual seja:
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Art. 2º.  As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras,


alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública,
quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de
licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.

Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer


ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em
que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação
de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.

Contrato, dessa forma, é qualquer acordo de vontades que gere


vinculação e obrigações recíprocas entre órgão ou entidades da Administração
Pública. Mesmo que um documento seja nomeado de forma diversa, mas comporte
esses sujeitos e essa finalidade, será considerado contrato para fins de aplicação da
Lei de Licitações e Contratos.
Em 27.09.2017, o Conselho Curador da Fundação Banco do Brasil aprovou a
adesão ao Regulamento de Licitações e Contratos do Banco do Brasil S.A., o qual
disciplinará as licitações e contratos da FBB. Referida adesão foi publicada no Diário
Oficial da União em 08.12.2017. O Regulamento de Licitações e Contratos do Banco
do Brasil, publicado em 03.07.2017 no Diário Oficial da União, tem por objetivo
definir e disciplinar o procedimento das licitações e contratações de serviços,
inclusive de engenharia, de publicidade e de patrocínio, aquisições, locações,
alienações de bens e execução de obras, bem como de administração de contratos,
no âmbito do Banco do Brasil, nos termos da Lei 13.303, de 30.06.2016 e do
Decreto 8.945, de 27.12.2016.
O Banco do Brasil realiza compras de bens, materiais, equipamentos e
contratações de serviços na Diretoria de Suprimentos, Infraestrutura e
Patrimônio/Gerência de Compras, Contratações e Pagamentos, em Brasília(DF) e
no Cesup Compras e Contratações, em São Paulo (SP). Conforme previsto no
artigo 28 do Regulamento de Licitações e Contratos do Banco do Brasil (RLBB), os
procedimentos licitatórios, compreendidas as ratificações, intimações, a pré-
qualificação e os contratos serão divulgados em portal específico do BB na internet.
22

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
É possível concluir através desse trabalho que o banco implementa diversas
ações para a melhoria de seu trabalho para o público e trabalha com transparência e
cooperação com seus colaboradores.
Ainda, em relação ao planejamento estratégico, é perceptível sua responsabilidade
na elaboração de projetos, definindo e cumprindo as metas estabelecidas durante
sua realização de maneira exclusiva, funcional e responsável.
Ao que diz respeito ao planejamento urbano, não foi possível verificar muitas ações
que não fossem a de construção de propriedades da própria instituição. Entretanto,
ao que se refere ao planejamento ambiental, foi possível concluir que o BB opera de
maneira significativa no investimento a ecoeficiencia e aos parâmetros de
preservação do meio ambiente, investindo em projetos e na doação de recursos
para a causa ambiental.
E, finalmente, foi possível analisar que o Banco do Brasil realiza com clareza seus
processos e contratos licitatórios, trabalhando com transparência em todos os
âmbitos de sua gestão e fazendo questão de informar e incluir a população sobre a
realização de seus investimentos e compras.
De maneira geral, é possível concluir que o Banco do Brasil trata-se de uma
empresa bem administrada e que está em constante desenvolvimento junto à
sociedade brasileira, participando ativamente em várias denominações da mesma
como esporte, educação e o meio ambiente.
23

7. REFERENCIAS
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