Tese Modelo FAMB

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U NIVERSIDADE DE S ÃO PAULO

FFCLRP - D EPARTAMENTO DE F ÍSICA


P ÓS - GRADUAÇÃO EM F ÍSICA APLICADA À M EDICINA E B IOLOGIA

NOME DO ALUNO

Modelo FAMB versão 1.8 para teses e dissertações

Tese apresentada à Faculdade de Filosofia,


Ciências e Letras de Ribeirão Preto da
Universidade de São Paulo, como parte das
exigências para a obtenção do título de Doutor
em Ciências, Área: Física aplicada à Medicina e
Biologia.

Ribeirão Preto - SP
2021
NOME DO ALUNO

Modelo FAMB versão 1.8 para teses e dissertações

Tese apresentada à Faculdade de Filosofia,


Ciências e Letras de Ribeirão Preto da
Universidade de São Paulo, como parte das
exigências para a obtenção do título de Doutor
em Ciências.

Área de Concentração:
Física aplicada à Medicina e Biologia.
Orientador:
Nome do orientador.

Versão original
Disponível na FFCLRP - USP

Ribeirão Preto - SP
2021
ii

Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio
convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte.

FICHA CATALOGRÁFICA

Aluno, Nome do
Modelo FAMB versão 1.8 para teses e dissertações / Nome do
Aluno; orientador Nome do orientador. Ribeirão Preto - SP, 2021.
35 f.:il.
Tese (Doutorado - Programa de Pós-graduação em Física aplicada
à Medicina e Biologia) - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de
Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, 2021.

1. palavra-chave A. 2. palavra-chave B. 3. palavra-chave C.


4. palavra-chave D.
iii

ALUNO, N. D. Modelo FAMB versão 1.8 para teses e dissertações. 2021. 35 f. Tese
(Doutorado - Programa de Pós-graduação em Física aplicada à Medicina e Biologia) -
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo,
Ribeirão Preto - SP, 2021.

ERRATA

Folha Linha Onde se lê Leia-se

32 3 estrágico estratégico

35 10 as referências obedece as referências obedecem


iv
v

Nome: A LUNO, Nome do


Título: Modelo FAMB versão 1.8 para teses e dissertações

Tese apresentada à Faculdade de Filosofia, Ciências


e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São
Paulo, como parte das exigências para a obtenção do
título de Doutor em Ciências.

Aprovado em: / / .

Banca Examinadora

Prof(a). Dr(a). : Instituição:


Julgamento: Assinatura:

Prof(a). Dr(a). : Instituição:


Julgamento: Assinatura:

Prof(a). Dr(a). : Instituição:


Julgamento: Assinatura:

Prof(a). Dr(a). : Instituição:


Julgamento: Assinatura:

Prof(a). Dr(a). : Instituição:


Julgamento: Assinatura:
vi
vii

Escreva sua dedicatória aqui.


viii
AGRADECIMENTOS
AG R A D E C I M E N T O S

Escreva seus agradecimentos aqui.

E aproveitando que estamos em uma seção de agradecimentos, agradecemos


a colaboração dos diversos membros dos departamentos de Física, Computação e
Matemática da FFCLRP - USP/RP, que contribuíram enormemente na ampliação da
consistência, qualidade e estabilidade do presente trabalho.
Nosso muito obrigado.

Os autores.

ix
x
xi

“ ‘Tentar’ não existe.


Faça.
Ou não faça.”
Mestre Yoda
xii
R
R ESUMO
ESUMO

ALUNO, N. D. Modelo FAMB versão 1.8 para teses e dissertações. 2021. 35 f. Tese
(Doutorado - Programa de Pós-graduação em Física aplicada à Medicina e Biologia) -
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo,
Ribeirão Preto - SP, 2021.

Escreva seu resumo aqui.

Palavras-chave: 1. palavra-chave A. 2. palavra-chave B. 3. palavra-chave C.


4. palavra-chave D.

xiii
xiv
A
A BSTRACT
B S T R AC T

ALUNO, N. D. FAMB’s version 1.8 template for thesis and dissertations. 2021. 35 f.
Thesis (Ph.D. - Postgraduate program in Physics applied to Medicine and Biology) -
Faculty of Philosophy, Sciences and Literature, University of São Paulo, Ribeirão Preto -
SP, 2021.

Write your abstract here.

Key-words: 1. keyword A. 2. keyword B. 3. keyword C. 4. keyword D.

xv
xvi
L ISTA DE F
L I S TA F IGURAS
DE IGURAS

4.1 Ilustração do funcionamento básico do equipamento de ultrassom. . . . . 27


4.2 Configurações do automato celular para t = 0 (a) e t = 500 (b). . . . . . 28

xvii
xviii LISTA DE FIGURAS
L
L ISTA DE T
TABELAS
I S TA D E ABELAS

4.1 Tabela de dados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28


A.2 Exemplo de tabela longa com quebras de páginas. . . . . . . . . . . . . . 34

xix
xx LISTA DE TABELAS
L
L ISTA DE A
A BREVIATURAS
I S TA D E B R E V I AT U R A S

CFT Transformada contínua de Fourier (Continuous Fourier transform).

DFT Transformada discreta de Fourier (Discrete Fourier transform).

EIIP Potencial de interação elétron-íon (electron-ion interaction potentials).

STFT Tranformada de Fourier de tempo reduzido (Short-time Fourier transform).

xxi
xxii LISTA DE TABELAS
L
L ISTA DE S
S ÍMBOLOS
I S TA D E ÍMBOLOS

ω Freqüência angular.

ψ Função de análise wavelet.

Ψ Transformada de Fourier de ψ.

xxiii
xxiv LISTA DE TABELAS
S
S UMÁRIO
UMÁRIO

Lista de Figuras xvii

Lista de Tabelas xix

Lista de Abreviaturas xxi

Lista de Símbolos xxiii

1 Início rápido 1
1.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2 Por que utilizar o modelo em LATEX? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.3 Pré-requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.4 Compilando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.5 Dicas sobre o referenciamento bibliográfico . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.6 Mais sobre LATEX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

2 O pacote FAMB 11
2.1 Opções do pacote FAMB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.2 Comandos do pacote FAMB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.3 Estilização do texto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.4 Limitações conhecidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.5 Mudanças e atualizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.6 Licença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

3 Seções e subseções 25
3.1 Seção 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
3.2 Seção 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

xxv
xxvi SUMÁRIO

3.3 Seção com subseções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25


3.3.1 Subseção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
3.3.1.1 Subsubseção 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

4 Exemplos de figuras e tabela 27


4.1 Exemplos de figuras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
4.1.1 Exemplo utilizando uma figura simples . . . . . . . . . . . . . . 27
4.1.2 Exemplo utilizando o \subfigure . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
4.2 Exemplo de tabela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

Referências Bibliográficas 29

Glossário 31

Apêndice A -Sequências longas de dados 33


A.1 Exemplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
A.1.1 Sub exemplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
A.2 Outro exemplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

Apêndice B -Exemplos de equações 37


B.1 Exemplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
B.1.1 Sub exemplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
B.2 Outro exemplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

Apêndice C -Compilando sem o glossário 39

Anexo A -Utilizando anexos 41


A.1 Ficha de pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41

Índice Remissivo 43
C APÍTULO
1
I NÍCIO RÁPIDO
INÍCIO RÁPIDO

1.1 Introdução
1

E
STE documento é um exemplo utilizando o modelo de Teses e Dissertações
do Programa de Pós-graduação em Física Aplicada à Medicina e Biologia
(FAMB) da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto
(FFCLRP) da Universidade de São Paulo (USP), ou simplesmente, modelo
FAMB. Neste exemplo são apresentados os aspectos básicos da utilização do modelo.
dos principais motivos para a elaboração desse modelo foi facilitar

U
M

o desenvolvimento de monografias escritas por alunos de pós-graduação


FAMB segundo as normas definidas pela USP e FFCLRP, automatizando
tarefas de formatação. O uso do modelo permite que o texto seja formatado
automaticamente segundo essas normas, possibilitando que o aluno se concentre
primordialmente no conteúdo do texto.

conhecimento em LATEX é necessário, embora não haja necessidade de

A
LGUM

domínio aprofundado para utilizá-lo. Tutoriais e demais informações sobre o


uso do LATEX podem ser facilmente encontrados na internet, principalmente
em fóruns de discussões [1, 2]. Uma referência importante que podemos citar é a página
pessoal do professor Sadao Massago [3].
Na familiarização com o ambiente e a linguagem, é muito útil o intercâmbio entre
amigos de laboratório a fim de esclarecer possíveis dúvidas. O “download” do modelo e
outras informações sobre o programa de pós-graduação FAMB podem ser encontrados na
1
Exemplo de capitulação de parágrafo (ampliação da primeira letra da primeira palavra).

1
2 1 - Início rápido

página http://famb.ffclrp.usp.br/down.htm.

1.2 Por que utilizar o modelo em LATEX?


Antes de qualquer instrução, gostaríamos de apresentar alguns aspectos
interessantes sobre a utilização do modelo em LATEX, sobretudo quando comparado à
outras ferramentas de produção de texto. Sua utilização possui diversas vantagens, tais
como:

1. O LATEX

2. Formata automaticamente o texto para o padrão definido pela USP e FFCLRP,


reduzindo a preocupação do aluno com repeito a elementos de estilo e de
formatação;

3. O modelo já foi testado e utilizado para algumas monografias, sendo corrigido e


melhorado nesse período;

4. Elimina a preocupação do aluno com respeito a inclusão e ordenamento de


elementos pré-textuais: capa, folha de rosto, resumo, ficha catalográfica, etc;

5. Direciona a preocupação do aluno essencialmente para o conteúdo científico e


autoral do seu trabalho;

6. Automatiza tarefas como a enumeração e referenciamento de tabelas, figuras,


seções e equações;

7. Automatiza processos como os de ordenamento, referenciamento e estilização dos


itens bibliográficos;

8. Permite que grandes conteúdos de texto, tais como seções e até capítulos
inteiros, sejam facilmente manipulados e reordenados, preservando a coerência do
referenciamento;

9. Permite boa apresentação


das mais intrincadas equações matemáticas, numerando-as automaticamente por
meio do comando \begin{equation};

10. O documento final possui uma alta qualidade para impressão.


1.3 - Pré-requisitos 3

1.3 Pré-requisitos
Para utilizar o modelo FAMB é preciso instalar um compilador LATEX. Existem
versões para quase todos sistemas operacionais dessas aplicações. Informações sobre a
instalação podem ser encontradas na página oficial do projeto [4] e também na página do
professor Massago [3].
ATENÇÃO: Para reaproveitar um texto já escrito e inseri-lo no modelo FAMB, é
recomendável partir do modelo fornecido da versão que está funcionando e inserir o novo
texto aos poucos, sempre compilando e verificando se o trabalho está sendo compilado
corretamente. NÃO HÁ GARANTIAS DE COMPATIBILIDADE ENTRE VERSÕES
DIFERENTES, portanto, é interessante permanecer atento à essa questão no momento de
escrever, transcrever ou portar um texto de uma versão antiga para uma mais atual. Na
medida do possível, buscaremos sempre manter a compatibilidade, ou, quando esta não
for possível, buscaremos criar condições para que o usuário altere o mínimo possível a
partir das versões anteriores.
Para facilitar os trabalhos de elaboração e compilação dos documentos existem
editores de arquivos .tex, como o Kile, Texmaker e Miktex. Esses editores são uteis
pois possuem diversas ferramentas que discriminam os comandos LATEXatravés de cores,
completam comandos da linguagem, gerenciam arquivos e compiladores, enfim, facilitam
bastante as coisas. Além disso, em alguns casos, eles permitem um ajuste mais fácil das
configurações de compilação, se comparados às ferramentas de linha de comando.
É claro que a instalação e configuração dessas ferramentas está a cargo do usuário,
que realizará o ajuste que achar necessário, de acordo com o sistema em uso. Ainda assim,
deixamos algumas sugestões, como:

• Usuários de Windows devem instalar o Miktex [5], o qual instala os compiladores


e também realiza o gerenciamento de pacotes. Recomendamos a instalação básica,
via internet.

• Usuários de Linux podem instalar o TexLive.

• Usuários de MacOS o pacote MacTex.

É normal, na fase de instalação do sistema e testes iniciais, ocorrerem alguns


problemas. Muitos deles, são devido ao fato de o aluno estar iniciando o uso do ambiente
4 1 - Início rápido

LATEX, e desconhecer algumas questões básicas. Pode ocorrer, em alguns casos, de termos
que indicar qual diretório o compilador LATEX (ou pdflatex, ou bibtex, etc) se encontra.
Outras vezes, símbolos estranhos podem aparecer no editor (isso acontece geralmente
quando os arquivos são gerados em um dado sistema operacional e lidos em outro2 .
Nesse caso, é necessário definir a codificação de caracteres corretamente. Problemas
de hifenização de palavras em português podem ser corrigidos com a correta seleção do
idioma, ou ainda, bloqueando-se a hifenização de palavras (o que é adotado por padrão
nesse modelo, no arquivo pacotes.tex). Ainda assim, essas questões são passageiras e
fáceis de solucionar, e algumas dependem do editor instalado no sistema.
Os editores mais comumente utilizados são o TexMaker [6] e o TexWorks [7],
os quais possuem versões para vários sistemas operacionais, e o Kile [8], para Linux
apenas. Embora esses editores sejam mais adequados ao uso com Latex, também é
possível utilizar editores de texto comum, tais como o bloco de notas (Windows) e o
gedit, emacs ou vim (Linux), para editar os arquivos .tex.
O padrão do documento da monografia FAMB, inclui todos os elementos formais
tais como espaçamento entre linhas, cabeçalho, margens e outros, bem como elementos
textuais como capa, ficha catalográfica, epígrafe e demais elementos constantes das
normas da USP. A organização do corpo do trabalho como, por exemplo, capítulo de
introdução com motivação e objetivos, materiais e métodos, resultados e discussões e
conclusões, deve ser definida pelo autor.
O arquivo principal do modelo é o tese.tex, que encontra-se no diretório raiz do
diretório descompactado do arquivo “Modelo_FAMB_(versão)_(data).zip”, na convenção
adotada pelos desenvolvedores. Esse arquivo contém o pacote e uma sugestão para a
organização lógica da monografia. É nele que se encontram os arquivos LATEXa serem
utilizados, os dados do trabalho e do autor, bem como a inclusão de capítulos e a estrutura
do documento final. O texto correspondente a cada capítulo, e demais elementos, como
figuras, foram colocados em diretórios separados, para facilitar a organização, porém essa
estrutura de diretórios é opcional, e pode ser modificada segundo a vontade do autor.
Para aqueles que utilizam windows, a compilação é feita em algum ambiente
específico, como o Miktex. É recomendável sempre a leitura do manual do ambiente

2
Os arquivos presentes neste modelo estão na codificação unicode iso-8859-1 (Oeste
Europeu/Windows).
1.4 - Compilando 5

que se está utilizando. Para os que utilizam linux, foi criado um Makefile, que está
disponível no diretório principal do modelo. Assim, para se compilar e gerar o ‘.pdf’,
basta se digitar ‘make’ neste diretório, no console. Após a compilação, o make remove
todos os arquivos temporários, deixando o projeto ‘limpo’ e apenas com o arquivo final,
denominado ‘tese.pdf’.
Este exemplo pode ser modificado para melhor se adequar ao seu trabalho, mas
deve-se tomar o cuidado de se manter os itens obrigatórios. Ele contém campos de
dados, a serem preenchidos pelos autores, bem como uma classificação de itens do
trabalho. Alguns são obrigatórios, outros opcionais. Estes últimos podem ser removidos
ou simplesmente desativados (comentados).

1.4 Compilando
Em princípio o processo para gerar um documento é bastante simples. Basta
compilar o arquivo .tex e um arquivo de saída (monografia pronta) será gerado.
Geralmente os editores de arquivos .tex (tais como os mencionados na Seção 1.3)
possuem atalhos que facilitam essa operação. No entanto é necessário que estes editores
estejam configurados da maneira correta. Algumas vezes o caminho (diretório) do(s)
compilador(es) deve ser especificado manualmente3 . Além disso podem ocorrer erros
devido a codificação unicode (como também já mencionado acima na Seção 1.3).

ATENÇÃO: se quiser utilizar o comando ‘make’ juntamente com o


Makefile que desenvolvemos neste projeto, evite modificar os nomes
dos arquivos ‘tese.tex’ e ‘tese.bib’. Em nosso Makefile assumimos
que estes possuem o mesmo nome (tese), com apenas a extensão
diferente (.tex e .bib). Se quiser modificar esse padrão, certifique-se
de saber o que está fazendo, pois essa alteração pode prejudicar ou
mesmo inviabilizar a correta compilação do modelo.

Os arquivos originais do modelo FAMB são, em si mesmos, uma valiosa fonte de


aprendizado. Mantenha sempre uma cópia original antes de efetuar suas personalizações,
e utiliza-se dos comentários como fonte de consulta e solução de dúvidas. O modelo já

3
No Windows tais diretórios estão dentro de algum dos subdiretórios onde o Miktex foi instalado.
6 1 - Início rápido

passou por diversas revisões, de modo que quase todos os itens importantes, obrigatórios
e opcionais estão presentes e amplamente comentados.
Muitas das dificuldades citadas são comuns aos iniciantes. A melhor solução
é buscar primeiramente conhecer a documentação do pacote, conhecer as plataformas
adicionais utilizadas, realizar uma pesquisa no google ou conversar com colegas que já
tem alguma experiência em LATEX.
A extensão padrão do arquivo de saída do compilador LATEX é .dvi. Portanto, a
princípio, se precisássemos de um arquivo final no formato .pdf, teríamos que realizar
outro passo para converter o arquivo de .dvi para .pdf. Essa conversão pode ser bastante
problemática e entediante, e nem sempre conferir o resultado esperado. Dessa maneira,
para facilitar a vida, nós escolhemos o compilador pdflatex como padrão para o modelo
FAMB. Esse compilador já gera como saida padrão um arquivo .pdf. Além disso, sua
utilização permite que figuras .jpg, .png e .pdf sejam inseridas no texto. O padrão do
compilador LATEX são figuras .eps.
A despeito dos editores e seus atalhos, gostaríamos de deixar o processo de
compilação transparente, indicando toda a sequência de comandos necessários para
compilar os arquivos da maneira correta. Em termos de comandos a serem executados no
terminal (ou prompt de comando) deve-se utilizar a seguinte sequência de quatro passos:

> pdflatex -shell-escape tese.tex


> bibtex tese.aux
> pdflatex -shell-escape tese.tex
> pdflatex -shell-escape tese.tex

Note que essa mesma sequência pode ser executada por meio dos atalhos dos
editores. O importante é que os arquivos e compiladores utilizados sejam executados na
sequência correta.
Vários arquivos são criados após a compilação: tese.log, tese.bbl, tese.out,
tese.toc, etc. O arquivo .log é importante pois mostra eventuais erros de compilação,
indicando a sua causa. Para limpar esses arquivos os editores possuem um atalho chamado
“clean” ou “limpar”.
Usuários de Linux podem usufruir de uma sequência automatizada para limpar os
arquivos gerados (incluindo o comando “clean”) utilizando o Makefile, digitando apenas
1.5 - Dicas sobre o referenciamento bibliográfico 7

o comando:

> make clean


Se compilado de maneira correta, um documento da monografia será produzido com o
nome tese.pdf, e deve ser semelhante ou idêntico ao documento LEIAME.pdf, no diretório
principal.
No apêndice 3 mostramos quais devem ser os passos necessários para compilar o
modelo quando queremos utilizar um glossário.

1.5 Dicas sobre o referenciamento bibliográfico


Uma das ferramentas mais poderosas do LATEX consiste no seu sistema de
referenciamento bibliográfico, mas conhecido como bibtex. A idéia principal é manter
um banco de dados4 (arquivo .bib), a partir do qual o compilador bibtex utiliza-se para
criar as referências bibliográficas. Mesmo que o banco de referências esteja com centenas
de entradas, esse compilador inclui apenas as referências citadas no texto, o que é muito
útil.
É importante seguir as normas do bibtex, do contrário o sistema irá falhar na
geração do documento final. Nesse caso, podem aparecer capítulos ‘0’, hyperlinks
quebrados, ou mesmo um sumário vazio, referências faltando e citações quebradas. Note
que, por exemplo, nomes de múltiplos autores devem ser separados por ‘and’ e escritos
por extenso, ou na ordem correta (ex. João A. Santos). Também não podem existir
vírgulas nesse e possivelmente em outros campos de referenciamento. Por essas e outras
regras, se recomenda dar uma olhada no sistema básico de referenciamento, e/ou, seguir
algum modelo que já esteja sendo compilado de modo correto.
Atualmente muitos periódicos permitem que os dados de referência dos seus
artigos sejam importados no formato bibtex, facilitando o processo de referenciamento
e de elaboração do trabalho. Fique atento à essas facilidades, pois pode poupar muito
tempo na hora de escrever. Além disso, existem programas tais como o Jabref [9] e o
Mendeley [10] que oferecem plataformas de gerenciamento desses bancos de referências.
Outra vantagem do bibtex é a possibilidade de utilizar vários tipos de estilos
4
Abra o arquivo tese.bib com um editor de texto para ver como as informações são escritas nesse banco
de dados de referenciamento bibliográfico.
8 1 - Início rápido

bibligráficos, podendo-se alternar entre diferentes estilos mudando-se apenas uma linha
de código. Alterando-se o campo dentro do comando \bibliographystyle{} é possível
definir qual estilo deverá ser utilizado para as referências que serão mostradas no final e
no corpo do texto.
Neste documento, deixamos dois estilos bibliográficos principais no modelo
FAMB: o primeiro estilo é o abnt-alf, o qual utiliza chaves alfanuméricas (nome do
autor e data), ordenando as referências em ordem alfabética no final, e o outro o estilo
é o abnt, que ordena as referências por ordem numérica, de acordo com a sequência de
aparecimento da citação no corpo do texto.
No caso de uso de uma norma ABNT, o autor deve citar qual norma está sendo
utilizada, para servir de parâmetro de correção para os avaliadores.
Outros tipos de estilos são possíveis, mas, para tanto, o autor deve buscar conhecer
o sistema que deseja implantar, lendo os manuais e, eventualmente, instalando-os em seu
ambiente de desenvolvimento.

1.6 Mais sobre LATEX


Um bom texto introdutório ao LATEXé o "Uma não tão pequena introdução ao
Latex", de Tobias Oetiker, Hubert Partl, Irene Hyna e Elisabeth Schlegl, encontrado
facilmente na internet. Segundo os autores, esse material pode ser coberto em pouco
mais de duas horas e fornece uma visão básica sobre os principais recursos do LATEX.
Esperamos que possam aproveitar o uso do LATEX, tanto quanto nós. Quaisquer
dúvidas, erros ou sugestões, entre em contato conosco, pois nos colocamos à disposição
([email protected] – Isaias).

Bom trabalho!
Os autores
1.6 - Mais sobre LATEX 9

(Texto de preâmbulo do capítulo: escreva seu texto aqui.)


O pacote FAMB possui diversas funcionalidades
extremamente interessantes para os autores, que permitem
combinar o melhor de bibliotecas selecionadas do Latex
com demais pacotes existentes, capazes de produzir
teoricamente qualquer design gráfico pretendido pelos
autores. Além disso, o pacote promove a experimentação,
pela disponibilização do código-fonte. A vantagem são as
validações e produção, pela comunidade de um ambiente
maduro e fácil de se utilizar, além do contínuo suporte dos
desenvolvedores ([email protected]).
Incluímos, a partir da versão 1.6, um conjunto
de comandos que aumenta imensamente a liberdade dos
autores e usuários na estilização de capítulos e manipulação
gráfica do documento. Utilizando a poderosa biblioteca
gráfica Tikz, os usuários poderão desfrutar de excelentes
visuais, valorizando seu trabalho com um design mais
elaborado.
10 1 - Início rápido
C APÍTULO
2
O PACOTE FA
O FAMB
MB
PAC OT E

conjunto de arquivos fornece um esquema básico para elaboração de teses e

E
STE

dissertações para o Departamento de Física Aplicada à Medicina e Biologia da


USP de Ribeirão Preto.
O pacote de formatação do estilo do departamento é o ‘famb.cls’, que é carregado
como uma classe LATEX. Características do pacote:

• Ajusta automaticamente as sentenças da capa, página de rosto, etc, de acordo com


o nível escolhido (Mestrado/Doutorado);

• Formata todo o trabalho de acordo com as normas da USP;

• Possui diferentes formatações de página, com abertura de capítulos, cabeçalhos e


rodapés, incluindo o padrão ABNT;

• Ajusta automaticamente a folha de aprovação da banca para 3 ou 5 avaliadores, de


acordo com o curso, Mestrado ou Doutorado, respectivamente;

• Permite personalização de Unidade, Departamento, Siglas da Unidade, Cidade e


outros itens, podendo, potencialmente, ser utilizado para qualquer unidade da USP;

• Pode realizar contagem automática de páginas válidas (sem a capa);

• Inclui modelos modernos de referenciamento, índice e glossário, inclusive com


hyperlinks, que facilitam a navegação no documento eletrônico;

• Inclui um modelo completo de tese/dissertação, do qual o autor pode selecionar os


itens desejados, comentando o restante;

11
12 2 - O pacote FAMB

• Oferece um modelo de organização claro e direto, permitindo ao autor concentrar-se


no texto, ao invés de diagramação (o que poupa um tempo considerável);

• Fácil definição de figuras como plano de fundo ou marca d’água em seções e


páginas;

• Além de abranger as demais vantagens do Latex.

O arquivo tese.tex contém a estrutura básica do trabalho. Inclui opcionais, e em


caso de que o autor não queira algum deles, basta comentar ou apagar o comando ou a
linha de inclusão no arquivo.

2.1 Opções do pacote FAMB


Essa classe apresenta algumas opções disponíveis, definidas entre colchetes logo
antes da chamada da classe ([]), e separadas entre vírgulas. Não declarar a opção faz com
que seja assumido o valor padrão para a mesma. As opções são:

1. Estilo de impressão (valor padrão: oneside):


twoside: impressão nos dois lados da folha (frente e verso).
oneside: impressão em apenas um lado da folha (somente frente).

2. Estilização de capítulos (valor padrão: normaltex)1 :


normaltex : estilo de aberturas padrão do LATEX.
abntchapter : estilo de aberturas no padrão abnt.
fancychapter : outro estilo pré-definido de abertura de capítulo.
customchapter : estilo gráfico de aberturas de capítulos. Possibilita recursos
avançados de personalização2 .
O pacote FAMB suporta ainda o pacote ’fncychap’, que inclui mais sete tipos
diferentes de cabeçalhos pré-definidos. Um exemplo comentado está presente no
arquivo ‘pacotes.tex’, no diretório ‘opcionais’.

1
As opções adotadas no pacote não representam padrões fixos, mas opções que devem ser avaliadas
pelo autor e seu orientador. Mais opções de estilização na Seção 2.3.
2
Informações adicionais na seção 2.3.
2.2 - Comandos do pacote FAMB 13

3. Links de retorno para a bibliografia (valor padrão: nenhum)


bibbackref: se essa opção for repassada, aparecerão links de retorno para cada
página na qual uma referência bibliográfica for citada.

Essas opções são invocadas no início do documento, como no exemplo:


\documentclass[bibbackref,fancychapter]{FAMB}
e definem opções que serão aplicadas em todo o documento.

2.2 Comandos do pacote FAMB


São definidos no pacote uma série de comandos visando facilitar a vida do usuário.
A seguir, apresentamos comandos de configuração do documento:

• \setImg{\apelido}{caminho_figura/figura.jpg}: define um apelido (comando)


para se referenciar a uma figura a ser utilizada como fundo. Este comando só pode
ser utilizado no preâmbulo, ou seja, antes do comando ‘\begin{document}’.

• \setBackground{\apelido}: define a imagem de fundo para páginas a partir daquele


ponto. É necessário criar um apelido para uma figura, antes de utilizá-la como figura
de fundo.

• \setPageBackground{\apelido}: define a imagem de fundo somente da página


atual.

• \preambuloCapitulo{caminho_da_figura/figura.jpg}{largura da caixa de
texto}{Texto de preâmbulo do capítulo}: permite criar uma página de abertura
do capítulo, com um pequeno texto introdutório, se assim o autor desejar.

• \colorhyperlinks{false}: define a cor dos links do trabalho. A opção ’false’


desativa links coloridos (bom para impressão).

• \corlinkcitacao{cor}: define a cor dos links de citação.

• \corlinks{cor}: define a cor dos links normais.

• \corlinkurl{cor}: define a cor dos links de url.


14 2 - O pacote FAMB

• \totalpaginas: Imprime no texto o total de páginas do documento.

A seguir, temos os comandos de configuração do trabalho:

• \curso{Curso}: Nome do curso: graduação, pós-graduação...

• \cursoingles{Course}: Nome do curso em inglês: undergraduate, Mastering,


Doctoring...

• \unidade{Faculdade de filosofia}: Nome da unidade: Faculdade de Filosofia...,


Faculdade de Administração...

• \unidadeingles{Faculty of Philosophy}: Nome da unidade em inglês: Faculty of


Philosophy..., Faculty of Economy...

• \siglaunidade{FFCLRP}: Sigla da unidade: FFFCLRP, FEARP, ...

• \departamento{Departamento}: Nome do departamento: Departamento de


Matemática, Departamento de Física, ...

• \universidade{Universidade}: Nome da Universidade: Universidade de São


Paulo, Universidade Estadual de Campinas...

• \universidadeingles{University}: Nome da Universidade em inglês: University of


São Paulo, State University of Campinas...

• \siglauniversidade{USP}: Sigla da unidade: USP, UNICAMP, ...

• \nivel{nivel}: Nível do trabalho: Mestrado ou Doutorado.

• \tipoVersao{versão}: Versão do trabalho:


Original (inclui o rótulo ‘Versão Original’);
Corrigida (inclui o rótulo ‘Versão Corrigida’);
Nenhum (não inclui nenhum rótulo).

• \paginas{auto}: Contagem de páginas. A opção ‘auto’ ativa a contagem


automática, e \paginas{n} define o total de páginas como n manualmente. Obs.:
A contagem automática de páginas não leva em conta a capa (segue a norma).
2.2 - Comandos do pacote FAMB 15

• \autor{Nome do}{Aluno}: Nome do aluno, com o último nome separado.

• \refautor{N. D.}{Aluno}: Nome do aluno abreviado, para ficha catalográfica, com


o último nome separado.

• \titulo{Título}: Título completo do trabalho em português.

• \tituloingles{Title}: Título completo do trabalho em inglês.

• \areaconcentracao{Área de concentração}: Área de concentração do trabalho:


Física aplicada à Medicina e Biologia, etc.

• \areaconcentracaoingles{Concentration area}: Área de concentração do trabalho


em inglês: Physics applied to Medicine and Biology, etc.

• \area{Área}: Grande área do trabalho: Ciências, Humanidades, etc.

• \palavraschave{Palavra-Chave 1. Palavra-chave 2.}: Palavras-chave do trabalho.

• \keywords{Keyword 1. Keyword 2.}: Palavras-chave do trabalho em inglês.

• \orientador{Nome do Orientador}: Nome do orientador.

• \cidade{Cidade}: Nome da cidade.

• \ano{ano}: Ano de defesa.

A seguir, temos os comandos de estruturação do texto:

• \preambulo: Inicia a seção de preambulo do documento (elementos pré-textuais)


[Obrigatório].

• \capa: Cria a capa do trabalho [Obrigatório].

• \pagenumbering{roman}: Numeração estilo romano no preâmbulo


(recomendado) [Opcional].

• \folhaderosto: Folha de rosto [Obrigatório].

• \fichacatalografica: Ficha catalográfica [Obrigatório].


16 2 - O pacote FAMB

• \errata{arquivo_errata}: Texto da errata [Opcional].

• \aprovacao: Folha de aprovação [Obrigatório].

• \glossario{texto_glossario}: Inclusão dos termos do glossário, se houver


[Opcional].

• \dedicatoria{texto_dedicatoria}: Dedicatória [Opcional].

• \agradecimentos{texto_agradecimentos}: Agradecimentos [Opcional].

• \epigrafe{texto_epigrafe}: Epígrafe [Opcional].

• \resumo{texto_resumo}: Resumo em português [Obrigatório].

• \abstract{texto_abstract}: Resumo em inglês [Obrigatório].

• \listaFiguras: Lista de figuras [Opcional]. Equivale ao comando \listoffigures.

• \listaTabelas: Lista de tabelas [Opcional]. Equivale ao comando \listoftables.

• \listaAbreviaturas{texto_abreviaturas}: Lista de abreviaturas [Opcional].

• \listaSimbolos{texto_simbolos}: Lista de símbolos [Opcional].

• \sumario: Sumário [Obrigatório].

• \principal: Indica a seção principal [Obrigatório].

• \bibliographystyle{amsplain}: Estilo das referências bibliográficas [Obrigatório].

• \bibliography{arquivo_tese}: Usa o arquivo ‘arquivo_tese.bib’ como fonte


3
bibliográfica [Obrigatório] .

• \printglossary: Imprime o glossário no documento [Opcional].

• \apendices: Abre a seção de apêndices (Ajusta numeração de capítulos, seções e


subseções) [Obrigatório se houverem apêndices]. OBS.: Todos os apêndices devem
ser numerados, não sendo recomendado o uso de \chapter *{...}.

3
É possível utilizar dois tipos de ordenação na norma ABNT 6023 (preconizada pela USP): a numérica
- por ordem de aparição no texto, e a alfanumérica, ordenada em ordem alfabética nas referências
bibliográficas.
2.2 - Comandos do pacote FAMB 17

• \apendice{texto_apendice}: Inclusão dos arquivos do apêndice [Opcional].


Equivale ao comando \input.

• \anexos: Abre a seção de anexos (Ajusta numeração de capítulos, seções e


subseções) [Obrigatório se houverem apêndices]. OBS.: Todos os anexos devem
ser numerados, não sendo recomendado o uso de \chapter *{...}.

• \anexo{texto_anexo}: Apenas inclui os arquivos de anexos [Opcional]. Equivale


ao comando \input.

• \indiceRemissivo{texto_indice_remissivo}: Índices de autores, títulos, assuntos


[Opcional].

Os comandos a seguir foram criados tendo em vista a estilização de aberturas de


capítulos, trechos de texto e demais elementos gráficos utilizados na estilização. Esse
conjunto de comandos pode, a qualquer tempo, ser redefinido com o comando padrão do
LATEX \renewcommand{}{}, de modo que a estilização pode ser personalizada no início
do documento ou mesmo mudar de capítulo para capítulo.

• \setChapName{novo_comando}{título_do_capítulo}: Define um apelido para o


título do capítulo a ser utilizado na abertura.

• \doubleline: Cria uma figura Tikz que é posicionada entre o título do capítulo e o
primeiro parágrafo da página de abertura.

• \chapterMarkLabel: Estiliza o texto ‘Capítulo’, ou ‘Chapter’, a ser exibido antes


do número ‘N’ do capítulo.

• \chapterNumberPicture: Comando que gera a figura do número ‘N’ do capítulo.

• \marcacaoCapitulo: Caixa que contém os elementos gráficos da marcação


‘Capítulo N’, a ser colocada na página de cabeçalho.

• \chapterHeaderBackground: Nome do arquivo de fundo para o cabeçalho de


abertura dos capítulos.
18 2 - O pacote FAMB

• \tikzstyle{styleName}: O Tikz utiliza estilos para controlar a exibição de seus


elementos gráficos. Foram definidos, para o pacote FAMB, alguns desses estilos,
como por exemplo os estilos, chapterLabel, chapNumber e decoration. Estes estilos
estão associados à figura que exibe a marcação ‘capítulo N’, sendo que chapterLabel
estiliza o container da figura (nível mais alto da figura), chapNumber estiliza o
número e decoration estiliza a figura de decoração utilizada na marcação. A sintaxe
utilizada nessa marcação é a sintaxe padrão do Tikz.

• \decorationNode: Representa a figura de decoração a ser utilizada na marcação do


capítulo. Se for vazia, nenhuma figura será exibida.

• \fundoAberturaCapitulo }{ numbered|unnumbered }{ titulo_do_


capítulo}: Comando avançado que permite definir como o fundo do cabeçalho é
posicionado nas diversas situações (para capítulos numerados e não numerados).

• \setHeadingsColor{cor_dos_cabeçalhos}: Comando que permite definir a cor dos


cabeçalhos (aqui definida igual para todos).

• \headingsColor: Comando que permite obter a cor definida para os cabeçalhos.

• \tituloCapitulo: Permite estilizar o título do capítulo


(incluindo a decoração/elementos gráficos/barras coloridas inseridas após o título
personalizado).

• \mirroredText{texto}{cor_do_texto}: Cria uma figura Tikz que representa o texto.


Se no segundo parâmetro a chave for vazia {}, assume a cor preta como padrão.

• \customBoxedText{ Opções de formatação Tikz }{Texto}: Permite criar uma


caixa estilizada ao redor do ‘Texto’.

• \chapterOpeningBackground{caminho/imagem}: Permite
personalizar a imagem da abertura do capítulo (funciona somente se utilizado com
o estilo ‘customchapter’).

Alguns comandos apresentados possuem uma certa flexibilidade, pois o autor pode definir
em que locais e que nomes de arquivos utilizar. Quaisquer dúvidas, é também possível
entrar em contato com os desenvolvedores para suporte.
2.3 - Estilização do texto 19

2.3 Estilização do texto


A estilização é um ponto importante a se considerar, pois permite a quebra da
monotonia do texto e melhora a qualidade final do texto produzido. Uma boa estilização
desperta o interesse do leitor, fornece indicações de quais pontos são importantes a serem
considerados e melhora a possibilidade de compreensão das idéias a serem transmitidas
pelo trabalho.
O pacote FAMB possui alguns estilos nativos e possibilita a integração com
outros pacotes do Latex, como o fncychap, que fornece mais sete estilos diferentes
de abertura. Muitas alternativas são proporcionadas, mas cabe ao autor organizá-las
de modo harmonioso. Essas opções possibilitam desde uma personalização leve até
personalizações drásticas, com uso de gráficos multicoloridos dignos dos melhores
programas de diagramação do mercado (com a opção customchapter, os comandos de
estilização fornecidos e demais bibliotecas do Latex).
No entanto, todo esse potencial estilização dos capítulos deve ser utilizado
considerando-se o estilo geral da obra, pois, por exemplo, o estilo da abertura do capítulo
deve estar coerente com o estilo do restante de suas páginas, e o estilo de todos os capítulos
devem apresentar uniformidade e coerência em relação à estilização da obra como um
todo. Tal coerência pode ser obtida com a redefinição de comandos, como ambientes de
equações e tabelas, de modo a produzir uma coesão estética da obra. Embora no LATEXseja
possível tal definição de estilos, um estilo dessa natureza ainda não estará disponível para
a versão 1.6 do pacote FAMB, embora possa ser considerada para as próximas versões.
Para o momento, se a estilização da abertura não for muito extravagante, os autores podem
utilizar as opções disponíveis para melhorar o aspecto gráfico de suas obras. Embora
o pacote FAMB não ofereça tais estilos no momento, ainda assim, oferece importante
subsídio para o aprendizado de técnicas mais avançadas que seguramente facilitariam tais
aventuras. A seguir, alguns estilos de capítulo possíveis neste pacote (tipos de aberturas
de capítulo: a – d: pacote FAMB, e – k: estilos do pacote fncychap4 ):
A inovação mais importante na estilização das aberturas de capítulos foi torná-las
elementos gráficos vetoriais, por meio do pacote Tikz. Uma busca rápida no google
evidencia a vasta gama de usos desse conjunto de bibliotecas, e seu intenso uso nas mais
4
O pacote FAMB é perfeitamente compatível com o pacote fncychap, que pode ser utilizado
descomentando-se a linha ‘\usepackage{fncychap}’ no arquivo ./opcionais/pacotes.tex.
20 2 - O pacote FAMB

(a) Estilo normaltex.

(b) Estilo abntchapter.

(c) Estilo fancychapter.

(d) Estilo customchapter versão 1.

diversas áreas da ciência. Uma vez que as aberturas de capítulo passaram a ser descritas
como combinações de elementos gráficos e comandos LATEX, torna-se possível criar
aberturas de capítulo de qualquer aspecto, que serão aplicadas uniformemente ao longo
do documento original. Evidentemente, algum conhecimento mais profundo de LATEXé
necessário em alguns casos, bem como da biblioteca Tikz. Obviamente, outros pacotes
2.3 - Estilização do texto 21

(e) Exemplo ilustrativo das potencialidades de uso do estilo customchapter,


personalizado usando o Tikz/pgf.

(f) Estilo sonny.

(g) Estilo conny.

(h) Estilo lenny.

podem ser utilizados juntamente com o modelo FAMB, embora somente o fncychap tenha
sido testado até o momento.
22 2 - O pacote FAMB

(i) Estilo glenn.

(j) Estilo renje.

(k) Estilo bjarne.

(l) Estilo bjornstrup.

2.4 Limitações conhecidas


O pacote possui algumas limitações conhecidas, dentre elas:

• Impossibilidade de separação de sílabas quando se renderiza uma sentença com


sombras. Como a macro transforma toda a sentença em uma imagem de um texto
com seu sombreado, não há como separar as palavras em sentenças diferentes, nem
como hifenizar palavras. Se utilizar esse recurso, utilize títulos pequenos.

2.5 Mudanças e atualizações


Mudanças e atualizações no pacote FAMB estão sendo gravadas no arquivo
‘changelog.txt’, no diretório principal do modelo.
2.6 - Licença 23

2.6 Licença
Autores (por ordem alfabética): Erbe Pandini Rodrigues, Isaias J. A. Soares,
Leandro Rizzi.
O texto deste pacote pode ser modificado copiado e redistribuído, desde que os
autores sejam citados. Esse pacote é fornecido ‘no estado’, ‘AS IS’, sendo que quaisquer
problemas decorrentes de seu uso não incorrem em quaisquer implicações para seus
autores, sendo sua utilização por conta e risco do usuário. As demais condições de
utilização e implicações seguem a GNU General Public Licence, para código-fonte livre.
Observação: alterações dos comandos internos do pacote pressupõem um
conhecimento avançado sobre LATEX. É interessante submeter tais alterações ao aval dos
autores, a fim de lograr a incorporação delas ao pacote original. Quaisquer dúvidas,
estaremos sempre à disposição para suporte, correções ou manutenção por meio do
endereço [email protected] (Isaias).
Bom trabalho!
Os autores
24 2 - O pacote FAMB
C APÍTULO
3
S
S
EÇÕES E SUBSEÇÕES
EÇÕES E SUBSEÇÕES

Este é um exemplo de divisão em seções e subeseções no texto...

3.1 Seção 1
Texto da seção 1...

3.2 Seção 2
Texto da seção 2...

3.3 Seção com subseções


Texto da seção ...

3.3.1 Subseção
Texto da subseção...

3.3.1.1 Subsubseção 1

Texto da subseção 1...

25
26 3 - Seções e subseções
C APÍTULO
4
E XEMPLOS DE FIGURAS E TABELA
EXEMPLOS D E FI G U R A S E TA B E L A

4.1 Exemplos de figuras


Segue abaixo dois exemplos de como as figuras podem ser inseridas no corpo do
texto.

4.1.1 Exemplo utilizando uma figura simples


Na Figura 4.1 pode-se ver uma representação gráfica simplificada de um
equipamento de ultrassom segundo as referências [11, 12].

Figura 4.1: Ilustração do funcionamento básico do equipamento de ultrassom.

A seguir mostramos na figura 4.2 como duas figuras podem ser inseridas lado a
lado utilizando o comando \subfigure. Contudo, vale dizer que também podemos utilizar
o comando \begin{minipage} para obter resultados semelhantes. Procure sua descrição
na internet!

27
28 4 - Exemplos de figuras e tabela

4.1.2 Exemplo utilizando o \subfigure


Na Figura 4.2 apresentamos a configuração espacial do automato celular em dois
instantes de tempo t distintos.

(a) inicial (b) final

Figura 4.2: Configurações do automato celular para t = 0 (a) e t = 500 (b).

4.2 Exemplo de tabela


Na tabela 4.1 são mostrados resultados obtidos na referência [13].

A B B D
g 10 10 10 15
h 15 90 90 45
r 10 10 10 10
s 15 10 15 15
σ2 0.882 1.079 0.958 0.786

Tabela 4.1: Tabela de dados.

Detalhes podem ser consultados na subseção 3.3, porém uma análise mais
profunda é discutida na referência [14].
R ∗
R EFERÊNCIAS B
B IBLIOGRÁFICAS
EFERÊNCIAS I B L I O G R Á FI C A S

[1] TEX-BR. dez 2010. http://www.tex-br.org/.

[2] TUG. dez 2010. http://www.tug.org/.

[3] MASSAGO, S. Página pessoal. dez 2010. http://www.dm.ufscar.br/


~sadao/latex/index.php?lang=pt.

[4] LATEX-PROJECT. dez 2010. http://www.latex-project.org/.

[5] MIKTEX. dez 2010. http://www.miktex.org/.

[6] TEXMAKER. dez 2010. http://www.xm1math.net/texmaker/.

[7] TEXWORKS. dez 2010. http://www.tug.org/texworks/.

[8] KILE. dez 2010. http://kile.sourceforge.net/.

[9] JABREF. dez 2010. http://jabref.sourceforge.net/.

[10] MENDELEY. dez 2010. http://www.mendeley.com/.

[11] AUTOR1, A. Título do artigo um. The Journal of LATEX Examples A, p. 137–141,
2008.

[12] AUTOR1, A. Título do artigo dois. LATEX Examples Letters, p. 1–17, 2008.

[13] AUTOR2, B.; AUTOR3, C. Título do artigo três. The Journal of LATEX Examples B,
p. 14412, 1972.

[14] AUTOR4, D. C. et al. Título do artigo quatro. Review of Modern LATEX Examples, p.
13–27, 1917.

*De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023.

29
30 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
G
G LOSSÁRIO
LOSSÁRIO

Discriminar

Discernir, diferenciar. 3

Intercâmbio

Troca de informações. 1

31
32 Glossário
A PÊNDICE
A
S EQUÊNCIAS LONGAS DE DADOS
SEQUÊNCIAS L O N G A S D E DA D O S

Apêndices são documentos ELABORADOS PELO AUTOR, que são incluídos a


fim de complementar o trabalho desenvolvido, sem, no entanto serem essenciais ao texto
principal. Ou seja, poderiam ser removidos sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho
(definição ABNT).

A.1 Exemplo
(Exemplo) Para o desenvolvimento deste trabalho foram obtidos diversos
conjuntos de dados, por meio de experimentos computacionais, os quais constam dessa
seção...

A.1.1 Sub exemplo


Exemplo de subseção no apêndice, e de referenciamento à tabela A.2.

A.2 Outro exemplo


Este é outro exemplo de seção em apêndice.

33
34
Tabela A.2: Exemplo de tabela longa com quebras de páginas e no formato landscape.

Threshold MGWT AMI Spectrum de Fourier Características espectrais

Sn Sp AC Sn Sp AC Sn Sp AC Sn Sp AC

1 1.00 0.16 0.08 1.00 0.16 0.08 1.00 0.16 0.08 1.00 0.16 0.08

2 1.00 0.16 0.09 1.00 0.16 0.09 1.00 0.16 0.09 1.00 0.16 0.09

2 1.00 0.16 0.10 1.00 0.16 0.10 1.00 0.16 0.10 1.00 0.16 0.10

4 1.00 0.16 0.10 1.00 0.16 0.10 1.00 0.16 0.10 1.00 0.16 0.10

5 1.00 0.16 0.11 1.00 0.16 0.11 1.00 0.16 0.11 1.00 0.16 0.11

6 1.00 0.16 0.12 1.00 0.16 0.12 1.00 0.16 0.12 1.00 0.16 0.12

7 1.00 0.17 0.12 1.00 0.17 0.12 1.00 0.17 0.12 1.00 0.17 0.13

8 1.00 0.17 0.13 1.00 0.17 0.13 1.00 0.17 0.13 1.00 0.17 0.13

9 1.00 0.17 0.14 1.00 0.17 0.14 1.00 0.17 0.14 1.00 0.17 0.14

10 1.00 0.17 0.15 1.00 0.17 0.15 1.00 0.17 0.15 1.00 0.17 0.15

11 1.00 0.17 0.15 1.00 0.17 0.15 1.00 0.17 0.15 1.00 0.17 0.15

12 1.00 0.18 0.16 1.00 0.18 0.16 1.00 0.18 0.16 1.00 0.18 0.16

13 1.00 0.18 0.17 1.00 0.18 0.17 1.00 0.18 0.17 1.00 0.18 0.17
Apêndice A -Sequências longas de dados

continua na página seguinte


Tabela A.2 – continuação da página anterior

Threshold MGWT AMI Spectrum de Fourier Características espectrais

Sn Sp AC Sn Sp AC Sn Sp AC Sn Sp AC

14 1.00 0.18 0.17 1.00 0.18 0.17 1.00 0.18 0.17 1.00 0.18 0.17
A.2 - Outro exemplo

15 1.00 0.18 0.18 1.00 0.18 0.18 1.00 0.18 0.18 1.00 0.18 0.18

16 1.00 0.18 0.19 1.00 0.18 0.19 1.00 0.18 0.19 1.00 0.18 0.19

17 1.00 0.19 0.19 1.00 0.19 0.19 1.00 0.19 0.19 1.00 0.19 0.19

17 1.00 0.19 0.20 1.00 0.19 0.20 1.00 0.19 0.20 1.00 0.19 0.20

19 1.00 0.19 0.21 1.00 0.19 0.21 1.00 0.19 0.21 1.00 0.19 0.21

20 1.00 0.19 0.22 1.00 0.19 0.22 1.00 0.19 0.22 1.00 0.19 0.22

21 1.00 0.20 0.22 1.00 0.20 0.22 1.00 0.20 0.22 1.00 0.20 0.22

22 1.00 0.20 0.23 1.00 0.20 0.23 1.00 0.20 0.23 1.00 0.20 0.23

23 1.00 0.20 0.24 1.00 0.20 0.24 1.00 0.20 0.24 1.00 0.20 0.24

24 1.00 0.20 0.24 1.00 0.20 0.24 1.00 0.20 0.24 1.00 0.20 0.24

25 1.00 0.21 0.25 1.00 0.21 0.25 1.00 0.21 0.25 1.00 0.21 0.25
35
36 Apêndice A -Sequências longas de dados
A PÊNDICE
B
E XEMPLOS DE EQUAÇÕES
EXEMPLOS D E E Q UAÇ Õ E S

B.1 Exemplo
(Exemplo) Para o desenvolvimento deste trabalho foram obtidos diversos
conjuntos de dados, por meio de experimentos computacionais, os quais constam dessa
seção...

B.1.1 Sub exemplo


Exemplo de subseção no apêndice.

B.2 Outro exemplo


Este é outro exemplo de seção em apêndice.
A interpolação Spline de uma função f (x) é feita expandindo-se f em série da
seguinte maneira
X
f (x) = c(l)β n (x − l), (B.1)
l∈Z

onde c(l) são os coeficientes da expansão e β n (x) é um polinômio definido como uma
convolução de β 0 
1 1
1, − < x <





 2 2
β 0 (x) = 1 1 (B.2)
, |x| =


 2 2


 0, demais casos

β n (x) = β 0 ∗ β 0 ∗ . . . ∗ β 0 , (B.3)
| {z }
(n+1)

37
38 Apêndice B -Exemplos de equações

A seguir mostramos uma integral que não tem nenhuma relação com a Eq. B.1:
Z ∞ h i
~ −2πi~k.ξ~ 3 ~ −2πi~k.ξ~
δ(ξ )e dξ= e = 1, (B.4)
~ ~0
ξ=
−∞

e ainda uma matriz:  


 L−1
1 0 ... 0 
 
 0 L−1
2 0 
A= . (B.5)
 
 .. .. .. .. 
 . . . . 
 
0 0 . . . L−1
d
A PÊNDICE
C
C OMPILANDO SEM O GLOSSÁRIO
COMPILANDO SEM O GLOSSÁRIO

Incluimos também a possibilidade do uso do glossário na monografia, e um


exemplo de uso foi criado no capítulo 1. Neste capítulo existem duas chamadas de
glossário, ‘intercâmbio’ e ‘discriminam’. Para se compilar sem o glossário, as linhas
nas quais aparecem as chamadas de glossário nos capítulos devem ser comentadas
(\glslink{..identificador..}{..texto a ser exibido neste local..}), bem como os comandos
preliminares (\input{./opcionais/glossario}) e (/printglossary) do arquivo ‘tese.tex’. É
interessante também comentar as linhas que incluem o pacote do glossário no arquivo
‘./opcionais/pacotes.tex’. Tais procedimentos são igualmente aplicáveis ao índice
remissivo, também incluído. No caso do índice remissivo, devem ser comentadas, além
das entradas nos arquivos ‘tese.tex’ e ‘pacotes.tex’, os comandos \index{..entrada de
índice..}, espalhados ao longo dos capítulos. Após isso, um simples ‘make’ no Linux,
compila-se a nova versão para o arquivo ‘tese.pdf’, agora sem o glossário.

A compilação com o glossário exige o uso do makeindex, por isso o processo de


compilação pode ser simplificado com a utilização no linux e do Makefile. Recomenda-se
não alterar os nomes dos arquivos (tese.tex, tese.bib), a menos que se saiba o que está
fazendo, pois a alteração incorreta pode fazer com que o projeto não compile mais.

Compilando-se com o glossário, tem-se a seguinte sequência de seis comandos1 :

1
Lembre-se que a sequência de comandos pode ser feita utilizando os atalhos dos editores de arquivos
.tex.

39
40 Apêndice C -Compilando sem o glossário

> pdflatex -shell-escape tese.tex


> bibtex tese.aux
> makeindex tese.glo -s tese.ist -t tese.glg -o tese.gls
> makeindex tese
> pdflatex -shell-escape tese.tex
> pdflatex -shell-escape tese.tex

Sem o glossário, a compilação poderia ser simplificada para:


> pdflatex -shell-escape tese.tex
> bibtex tese.aux
> pdflatex -shell-escape tese.tex
> pdflatex -shell-escape tese.tex

Para usuários de Linux a compilação com ou sem o glossário é realizada apenas


utilizando-se o comando:
> make

bastando, para isso, apenas comentar as linhas anteriormente citadas no código


fonte do documento.
A NEXO
A
U TILIZANDO ANEXOS
UTILIZANDO ANEXOS

Anexos são documentos NÃO ELABORADOS PELO AUTOR, que são incluídos
a fim de complementar ou fundamentar o trabalho desenvolvido.(definição ABNT)

A.1 Ficha de pesquisa


Este é um exemplo de anexo. Aqui foi incluído o modelo de ficha de pesquisa,
não elaborado pelo autor, mas utilizado durante o trabalho.

41
42 Anexo A -Utilizando anexos
ÍÍ NDICE R
NDICER EMISSIVO E M I S S I VO

A
ABNT, 29
C
compilação, 3, 6
glossário, 36
F
FAMB, 1, 4
bibliografia, 8
compilação, 6

43

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