12 - Dimensionamento de Chorume

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Instituto de Ciência e Tecnologia de Sorocaba

Disciplina: Manejo de Resíduos Sólidos

Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental


Pós-Graduação em Ciências Ambientais

12 – Dimensionamento de Chorume

Professor: Sandro Donnini Mancini

Sorocaba, Novembro de 2020.

Aterro Bandeirantes – Perus, São Paulo-SP- desativado

1
Aterro Sítio São João – Av. Sapopemba, São Paulo-SP- desativado

Aterros para Resíduos

Sistemas com capacidade de receber e


acondicionar por longo período os resíduos
sólidos de forma segura e confiável

2
1. Chorume: geração, drenagem, tratamento e
destinação final
2. Cobertura final do aterro e drenagem superficial

1. Chorume: geração, drenagem, tratamento e


destinação final
2. Cobertura final do aterro e drenagem superficial

3
Definição de Chorume

 Fase líquida da massa aterrada de resíduos, que


percola através desta removendo materiais
dissolvidos ou suspensos
 Outros denominações comuns:
 Percolado

 Lixiviado

4
Balanço hídrico de um Aterro
O quanto chove (P) menos o quanto
escoa (ES) é o quanto infiltra (I) e
umedece o solo.
Precipitação (P)
Parte da água do solo umedecido
Evapotranspiração (ER) Escoamento pode evaporar (evapotranspirar)
superficial (ES) (ER). Quanto mais chuvoso o mês,
mais úmido o solo, maior a
evapotranspiração.
Infiltração (I)
Cobertura Armazenamento (AS)
O quanto infiltrou menos o quanto
evapotranspirou é o quanto é
armazenado no solo (AS), que tem
uma capacidade máxima de
armazenamento de água
Percolado (capacidade de campo). Se já está
Lixo aterrado no máximo, vai percolar. Se não
está no máximo, tende a completar
esse máximo.

Logo, a percolação (PER) é o quanto


Drenagem precipitou menos o quanto escoou
menos o quanto evapotranspirou e
Líquido drenado (chorume) menos o quanto precisou ficar no
solo.

PER = P - ES - ER - AS

5
Precipitação (P), em valores médios mensais; Precipitação (P)

Evapotranspiração (ER)
Escoamento superficial (ES = C’.P) Escoamento superficial (ES)

C’ = coeficiente de escoamento superficial -


relacionado às características do solo como Infiltração (I)
compactação, presença de água e Cobertura
Armazenamento (AS)
declividade – pode estar disponível;

Infiltração (I = P-ES), referente à valores Percolado


médios de infiltração; Lixo aterrado

Drenagem Líquido drenado (chorume)

Armazenamento de água no solo (AS) - pode ser


calculado, mas pode estar disponível. Para meses Evapotranspiração real, que é a
chuvosos, usar valor máximo para o mês quantidade real de perda de água
(capacidade de campo). Para meses secos, usa-se a durante dado mês:
média.

1) para meses secos: ER = I - AS


Troca de armazenamento de água no solo
2) para meses chuvosos: ER = EP
(AS), representativo da variação da quantidade
de água armazenada no solo, mês a mês; Quando (EP = evaporação potencial, pode estar
AS = max, usar AS = 0. disponível)

Percolação : PER = P - ES - AS - ER

BASE DE DADOS CLIMATOLÓGICOS


http://www.ciiagro.sp.gov.br/ciiagroonline/MenuMonClim.htm
(*)

http://www.ciiagro.sp.gov.br/ciiagroonline/Listagens/BH/LBalancoHidricoLocal.asp
(*)

6
DADOS SOBRE SOLOS
C’ = C x α = valores encontrados em livros da área;

Ex:

http://www.unipacvaledoaco.com.br/ArquivosDiversos/MANUAL_DO_ATERRO.pdf

Exemplo: solo siltoso, declividade 4%

Consideração: mês chuvoso → acima de 100 mm

Mês chuvoso: C’ = 0,35 x 0,53 = 0,1855 ~ 0,19


Mês seco = C’ = 0,35 x 0,40 = 0,14

Ex: Jundiaí - 2019

Meses

Parâmetro dez Jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez Anual

P (mm) 24,2 341,8

C' 0,14 0,19

ES = C’ . P (mm) 3,4 64,9


I = P – ES (mm) 20,8 276,9
AS (mm) 12,7 13,2 75

AS (mm) 0,5 61,8

ER (mm) 20,3 113


PER (mm) 0 102,1

Percolação : PER = P - ES - ER - AS

7
Ex: Jundiaí - 2019

Meses

Parâmetro dez jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez Anual

P (mm) 24,2 341,8

C' 0,14 0,19

ES = C’ . P (mm) 3,4 64,9


I = P – ES (mm) 20,8 276,9
AS (mm) 12,7 13,2 75

AS (mm) 0,5 61,8

ER (mm) 20,3 113


PER (mm) 0 102,1

Percolação : PER = P - ES - ER - AS


Em vermelho: Ciiagro (diretamente, semana a semana)
Alaranjado: deve ser obtidas em campo ao menos granulometria (para definição de siltoso,
arenoso ou argiloso) e declividade

Resultado do balanço hídrico de um aterro para uma população


de 250 mil habitantes por 20 anos

Meses

Parâmetro jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez Anual

P (mm) 256 202 190 108 57 31 12 19 66 117 138 232 1.426

C' 0,19 0,19 0,19 0,19 0,14 0,14 0,14 0,14 0,14 0,19 0,19 0,19

ES = C’ . P (mm) 48,6 38,4 36,1 20,5 7,98 4,34 1,68 2,66 9,24 22,2 26,2 44,1
I = P – ES (mm) 207 164 154 87,5 49 26,7 10,3 16,3 56,8 94,8 112 188 1.166

AS (mm) 50 50 50 50 46 40 31 22 20 50 50 50

AS (mm) - - - - -4 -6 -9 -9 -2 30 - -

ER (mm)* 121 110 110 82 53 32,7 19,3 25,3 58,8 63 103 115 923
PER (mm) 86,4 53,6 43,9 5,48 0 0 0 0 0 1,77 8,78 72,9 273

Percolação : PER = P - ES - ER - AS


Em vermelho: Ciiagro
Alaranjado: deve ser obtidas em campo ao menos granulometria (para definição de siltoso,
arenoso ou argiloso) e declividade

8
No exemplo, foi dimensionado que serão gerados 273 mm de
chorume por ano.

O que isso significa?

De outra forma:

1 L / m2
1 L = 0,001 m3
0,001 m3 / 1 m2 = 0,001 m = 1 mm

Significa então que serão gerados 273 litros de chorume a


cada metro quadrado de aterro.

Exemplo de cálculo de volume de


chorume
Aterro para 250 mil pessoas
Área Total para disposição de resíduos = 105.033 m2

por 20 anos
(mesmos parâmetros aula 11)

Volume de Chorume Gerado = Percolado x Área

9
Célula 1
47.324 m2

Área Total para disposição de resíduos = 105.033 m2


Aproveitando talude natural

Apesar do aterro ter área de prevista


Célula 1 de 105.033 m2, “só” está entrando lixo
em 47.324 m2.
47.324 m2
Área Total para disposição de resíduos = 105.033 m2

47.324 m2 x 273 L/m2 = 12.919.452 L


= 12.979 m3

10
Célula 2
81.351 m2

Área Total para disposição de resíduos = 105.033 m2


Cobrindo Célula 1 e mais um trecho no
nível de resíduo aterrado na célula 1.

Célula 2
83.569 m2
Área Total para disposição de resíduos = 105.033 m2

Cobrindo Célula 2 e mais um trecho no


nível de resíduo aterrado na célula 2
(chamado 2A). Há ainda sobreposição
de mais uma camada (chamado 2B).

Valor não é maior pois parte foi


impermeabilizada.

11
Célula 3
103.303 m2

Área Total para disposição de resíduos = 105.033 m2


Cobrindo Célula 2B e mais um
trecho no nível de resíduo
aterrado na célula 2B.

Célula 3
105.033 m2
Área Total para disposição de resíduos = 105.033 m2

Cobrindo Célula 3 e mais


um trecho no nível de
resíduo aterrado na célula
3 (chamado 3A). Há ainda
sobreposição de mais duas
camadas (chamadas 3B e
3C).

12
Volumes resultantes de percolado por célula de aterro (m3)

Área Meses
ocupada

Célula (m2) jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez Anual

C-1 47.324 4089 2537 2078 259 0 0 0 0 0 84 416 3450 12.919

C-2 81.351 7029 4360 3571 446 0 0 0 0 0 144 714 5930 22.209

C-2A 83.569 7220 4479 3669 458 0 0 0 0 0 148 734 6092 22.814

C-2B 83.569 7220 4479 3669 458 0 0 0 0 0 148 734 6092 22.814

C-3 103.303 8925 5537 4535 566 0 0 0 0 0 183 907 7531 28.202

C-3A 105.033 9075 5630 4611 576 0 0 0 0 0 186 922 7657 28.674

C-3B 105.033 9075 5630 4611 576 0 0 0 0 0 186 922 7657 28.674

C-3C 105.033 9075 5630 4611 576 0 0 0 0 0 186 922 7657 28.674

PER (mm) 86,4 53,6 43,9 5,48 0 0 0 0 0 1,77 8,78 72,9 273

A QUANTIDADE DE ÁGUA (UMIDADE) PRESENTE NOS


PRÓPRIOS RESÍDUOS NÃO É IMPORTANTE?

13
Caracterização Gravimétrica de Sorocaba-SP, 2011
Massa Erro Massa Erro Massa Erro
MATERIAL MATERIAL MATERIAL
(%) (%) (%) (%) (%) (%)

Restos de comida 41,4 4,1 Latas de Alumínio 0,7 1,1 PEBD (filme) 1,1 0,3
Lixo de jardim 6,8 3,0 Alumínio (outros) 0,2 0,1 PEBD (rígido) 0,1 0,1
Fezes de Animais 2,9 1,2 Latas de Aço 1,0 0,6 PP (filme) 0,4 0,0b
Lixo de Banheiro 2,7 0,4 Outros Ferrosos 0,4 0,5 PP (rígido) 0,6 0,3
Fraldas 3,2 1,3 Fios de Cobre 0,8 1,5 PS expandido 0,2 0,1
Tecidos 2,8 1,2 Vidros intactos 4,8 2,1 PS rígido 0,3 0,1
Calçados 0,5 0,2 Vidros quebrados 0,6 0,4 Outros plásticos 0,7 0,6
Papel em Bom Estado 5,6 4,3 PET (incolor) 1,4 0,3 Termofixos 0,4 0,1
Papel em Mau Estado 3,2 1,0 PET (colorido) 0,3 0,1 Eletroeletrônicos 0,6 0,9
Papel Kraft 0,7 0,4 PET (óleo) 0,3 0,2 Gesso 0,2 0,4
Papelão 5,8 1,7 PET termoformado 0,3 0,1 Cerâmicas 0,1 0,2
Longa Vida 1,7 0,5 PEAD (filme) 2,0 0,4 Construção Civil 1,8 2,7
Emb. mistas (papel/plástico) 0,2 0,2 PEAD (rígido) 1,0 0,2 Perigosos 0,5 0,2
Embalagens Metalizadas 0,4 0,1 PVC 0,4 0,6 Itens Eventuais 1,1 0,4

TEOR DE UMIDADE DOS RESÍDUOS DE SOROCABA: 39,91%

Mantovani, V.A. Caracterização Detalhada dos Resíduos Sólidos Domiciliares de Sorocaba


Visando Melhorias do Sistema de Coleta Seletiva. Dissertação de Mestrado. Programa de
Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental da UNESP. Sorocaba, 2013.

Supondo que a cidade de 250 mil habitantes, do aterro considerado no exemplo


desta aula, também tivesse umidade intrínseca dos resíduos igual a 39,91%.

Considerando 1 kg/hab por dia, serão 250.000 kg/dia ou 91.250.000 kg por ano. Se
39,91% é água são 36.417.875 kg de água ou 36.417.875 litros de água ou 36.417 m3.

No início da operação do aterro, célula C1, se gerava ~13.000 m3/ano de chorume


segundo o Balanço Hídrico. Ao final da operação do aterro, nas células 3A,3B e 3C, a
geração de chorume segundo o Balanço Hídrico é de ~30.000 m3/ano.

Porém, os resíduos só perdem umidade na forma líquida se estiverem saturados


(pode ocorrer) e se houver mobilidade (além da força da gravidade, não há
mobilidade).
Normalmente, resíduos biodegradáveis tem teores de umidade elevados, e esta
água pode ser usada por microrganismos na biodegradação.

Logo, ao considerar “somente” a água externa do aterro (balanço hídrico),


considera-se que a água presente nos resíduos não ganha forma livre a ponto de
escorrer. Se ganha, o resíduo pode ser novamente umedecido, pela água externa.

14
Qualidade do chorume
Fases
I II III IV V
DQO
Composição do chorume

Ácidos pH
voláteis

Fe, Zn

Tempo
•Fase I - •Fase III - Fase ácida •Fase V - Fase de
Adaptação Maturação
•Fase IV -
•Fase II - Metanogênese
Transição

Valores (mg/l)
Características Novos aterros (menos de 2 Aterros antigos
anos)
Faixa de Típico (mais de 10
variação anos)
DBO5 2.000-30.000 10.000 100-200
COT 1.500-20.000 6.000 80-160
DQO 3.000-60.000 18.000 100-500
Sólidos supensos totais 200-2.000 500 100-400
Nitrogênio orgânico 10-800 200 80-120
Nitrogênio amoniacal 10-800 200 20-40
Nitrato 5-40 25 5-10
Fósforo total 4-100 30 5-10
Alcalinidade como 1.000-10.000 3.000 200-1.000
CaCO3
pH 4,5-7,5 6 6,6-7,5
Dureza total como 300-10.000 3.500 200-500
CaCO3

15
Tratamento de chorume
 Grande variação na qualidade e quantidade
 Sazonais
 Anuais
 Operacionais
 Qualidade dos resíduos
 Limitações no co-tratamento com esgotos
 ETEs não estão dimensionadas para tanto
 Legislação mais apertada (CONAMA 357/05)
 Tecnologias estão disponíveis
 Solução:
 Estratégia de manejo
 Flexibilidade do sistema

Características do chorume Tipo de tratamento Local de lançamento

Chorume novo Precipitação química


- Se muito N-NH 3 e
metais

Chorume novo Ammonia Stripping


- Se DBO acima de
10.000 mg/l

Filtro anaeróbio

Sistema de tratamento
Lagoa aerada de esgotos
Chorume intermediário
- Se DBO em
centenas de mg/l
Lodo ativado ou
filtro biológico

Chorume velho
- Se DBO em torno de Lagoa facultativa
100 mg/l Grandes rios ou solo

Cloração

Tratamento terciário Córregos e ribeirões


McBean et al, 1995

16
Simulação de aterro, quanto a geração de chorume e variação
de sua qualidade (DBO e Volume do chorume x tempo)

12.000 30.000

10.000 25.000

Volume anual de chorume (m )


3
8.000 20.000
Concentração (mg/l)

6.000 15.000

4.000 10.000

2.000 5.000

- -
2003 2008 2013 2018 2023
Ano

Simulação de aterro, quanto a carga orgânica

Carga orgânica = DBO (mg/L) x volume (L)

90.000

80.000 Pico de carga não ocorre no pico da vazão


70.000

60.000
Carga orgânica (kg)

50.000

40.000

30.000

20.000

10.000

-
2003 2008 2013 2018 2023
Ano

17
Considerações

 Fundamental um tanque ou lagoa de


armazenamento para equalização de
vazão.
 Em geral, o pico de carga orgânica
ocorrerá bem antes do pico da vazão:
 Define a estratégia e os tipos de
tratamento, evitando o
superdimensionamento

Drenagem de chorume
 Os liners (impermeabilização de fundo) e
o sistema de drenagem trabalham
conjuntamente;
 O projeto deve considerar o tipo de
liner;
 A boa drenagem minimiza riscos de
vazamentos no liner;
 A colmatação* é um grande obstáculo
para o bom funcionamento do sistema.

* Colmatação = entupimento.

18
Brita ou cascalho
Geotêxtil

Camada
30 cm drenante

Tubo Liner
60 cm
coletor

15 cm
60 cm

Brita ou cascalho
Geotêxtil
1m

(a) (b)
1
4
Interceptações e drenos Geomembrana
em declive Planos em declive Tubulação de drenagem

Dreno de chorume
Geotêxtil Solo de proteção
da geomembrana

Areia grossa

Direcionamento do Geomembrana
chorume Impermeabilização
Brita Tubo dreno Reforço de
(c) Geomembrana
Solo argiloso compactado

Drenagem de Chorume

19
Armazenamento

Dimensionamento
 Parâmetros:
 A taxa de escoamento de chorume;
 O espaçamento entre os drenos;
 A declividade do liner; e
 A espessura e permeabilidade da camada de
drenante.
 Fundamento: redução da lâmina líquida
sobre o liner, para evitar aumento de
pressões e vazamentos

20
z
p

L
Ápice
NA

Liner Dreno
yx


yo

Dreno x

Expressão de Moore (1983):

ymax 
D
2
  c  tan  - tan  
2
Expressão de Richardson e Koener (1987):

c = P/K D  tan 2  tan  


P = quantidade de percolado ymax    1-  tan 2   c   c
K = coef. permeabilidade
2  c c 

1. Chorume: geração, drenagem, tratamento e


destinação final
2. Cobertura e drenagem superficial

21
Cobertura final do aterro.
 Objetivos
 Minimização da infiltração de água do
escoamento superficial;
 Limitar o escape de gases não controlados;
 Eliminar a possibilidade de proliferação de
vetores;
 Limitar o risco potencial do aparecimento
de fogo;
 Prover uma superfície adequada para
recomposição vegetal.

Sugestões de Tchobanoglous

Solo de cobertura (60 cm) Solo de cobertura (60 cm)

Geotêxtil Geotêxtil
Areia ou pedrisco para Geonet (drenagem)
drenagem (30 cm)
Geomembrana
Geomebrana Solo de sub-base
Solo de sub-base compactada (60 cm)
compactada (60 cm) Resíduos
Resíduos

(a) (b)

Solo de cobertura
(30 a 60 cm)
Solo de cobertura (60 cm)

Geotêxtil Solo (1,5 a 2,4 m)


Areia ou pedrisco para
drenagem (30 cm)
Geomebrana
Argila compactada
(60 cm) ou compósito Geomebrana
Solo de sub-base Solo de sub-base
compactada (30 cm) compactada (30 cm)
Resíduos
Resíduos

(c) (d)

22
Composição da camada de cobertura do Tipo I e II,
segundo McBean et al (1995).

60 cm Camada para vegetação

Camada drenante

60 cm Camada para vegetação


60 cm Argila compactada
(barreira hidráulica) Geotêxtil
Geotêxtil Geomembrana
Geotêxtil
min. 15 cm Dreno de gás Geogrid (p/ gás)
Geotêxtil
Geotêxtil
60 cm Material de cobertura
60 cm Material de cobertura

Resíduos Resíduos

Drenagem superficial
 Tão importante quanto o controle de
chorume é o controle de águas pluviais
 Princípios básicos:
 Impedir a entrada de água externa ao
aterro
 Afastar o mais rápido possível as águas que
precipitam sobre o aterro (declives
adequados)
 Camadas intermediárias exigem
drenagem provisória eficiente

23
24
25

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