12 - Dimensionamento de Chorume
12 - Dimensionamento de Chorume
12 - Dimensionamento de Chorume
12 – Dimensionamento de Chorume
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Aterro Sítio São João – Av. Sapopemba, São Paulo-SP- desativado
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1. Chorume: geração, drenagem, tratamento e
destinação final
2. Cobertura final do aterro e drenagem superficial
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Definição de Chorume
Lixiviado
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Balanço hídrico de um Aterro
O quanto chove (P) menos o quanto
escoa (ES) é o quanto infiltra (I) e
umedece o solo.
Precipitação (P)
Parte da água do solo umedecido
Evapotranspiração (ER) Escoamento pode evaporar (evapotranspirar)
superficial (ES) (ER). Quanto mais chuvoso o mês,
mais úmido o solo, maior a
evapotranspiração.
Infiltração (I)
Cobertura Armazenamento (AS)
O quanto infiltrou menos o quanto
evapotranspirou é o quanto é
armazenado no solo (AS), que tem
uma capacidade máxima de
armazenamento de água
Percolado (capacidade de campo). Se já está
Lixo aterrado no máximo, vai percolar. Se não
está no máximo, tende a completar
esse máximo.
PER = P - ES - ER - AS
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Precipitação (P), em valores médios mensais; Precipitação (P)
Evapotranspiração (ER)
Escoamento superficial (ES = C’.P) Escoamento superficial (ES)
http://www.ciiagro.sp.gov.br/ciiagroonline/Listagens/BH/LBalancoHidricoLocal.asp
(*)
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DADOS SOBRE SOLOS
C’ = C x α = valores encontrados em livros da área;
Ex:
http://www.unipacvaledoaco.com.br/ArquivosDiversos/MANUAL_DO_ATERRO.pdf
Meses
Parâmetro dez Jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez Anual
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Ex: Jundiaí - 2019
Meses
Parâmetro dez jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez Anual
Meses
Parâmetro jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez Anual
C' 0,19 0,19 0,19 0,19 0,14 0,14 0,14 0,14 0,14 0,19 0,19 0,19
ES = C’ . P (mm) 48,6 38,4 36,1 20,5 7,98 4,34 1,68 2,66 9,24 22,2 26,2 44,1
I = P – ES (mm) 207 164 154 87,5 49 26,7 10,3 16,3 56,8 94,8 112 188 1.166
AS (mm) 50 50 50 50 46 40 31 22 20 50 50 50
AS (mm) - - - - -4 -6 -9 -9 -2 30 - -
ER (mm)* 121 110 110 82 53 32,7 19,3 25,3 58,8 63 103 115 923
PER (mm) 86,4 53,6 43,9 5,48 0 0 0 0 0 1,77 8,78 72,9 273
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No exemplo, foi dimensionado que serão gerados 273 mm de
chorume por ano.
De outra forma:
1 L / m2
1 L = 0,001 m3
0,001 m3 / 1 m2 = 0,001 m = 1 mm
por 20 anos
(mesmos parâmetros aula 11)
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Célula 1
47.324 m2
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Célula 2
81.351 m2
Célula 2
83.569 m2
Área Total para disposição de resíduos = 105.033 m2
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Célula 3
103.303 m2
Célula 3
105.033 m2
Área Total para disposição de resíduos = 105.033 m2
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Volumes resultantes de percolado por célula de aterro (m3)
Área Meses
ocupada
Célula (m2) jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez Anual
C-2 81.351 7029 4360 3571 446 0 0 0 0 0 144 714 5930 22.209
C-2A 83.569 7220 4479 3669 458 0 0 0 0 0 148 734 6092 22.814
C-2B 83.569 7220 4479 3669 458 0 0 0 0 0 148 734 6092 22.814
C-3 103.303 8925 5537 4535 566 0 0 0 0 0 183 907 7531 28.202
C-3A 105.033 9075 5630 4611 576 0 0 0 0 0 186 922 7657 28.674
C-3B 105.033 9075 5630 4611 576 0 0 0 0 0 186 922 7657 28.674
C-3C 105.033 9075 5630 4611 576 0 0 0 0 0 186 922 7657 28.674
PER (mm) 86,4 53,6 43,9 5,48 0 0 0 0 0 1,77 8,78 72,9 273
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Caracterização Gravimétrica de Sorocaba-SP, 2011
Massa Erro Massa Erro Massa Erro
MATERIAL MATERIAL MATERIAL
(%) (%) (%) (%) (%) (%)
Restos de comida 41,4 4,1 Latas de Alumínio 0,7 1,1 PEBD (filme) 1,1 0,3
Lixo de jardim 6,8 3,0 Alumínio (outros) 0,2 0,1 PEBD (rígido) 0,1 0,1
Fezes de Animais 2,9 1,2 Latas de Aço 1,0 0,6 PP (filme) 0,4 0,0b
Lixo de Banheiro 2,7 0,4 Outros Ferrosos 0,4 0,5 PP (rígido) 0,6 0,3
Fraldas 3,2 1,3 Fios de Cobre 0,8 1,5 PS expandido 0,2 0,1
Tecidos 2,8 1,2 Vidros intactos 4,8 2,1 PS rígido 0,3 0,1
Calçados 0,5 0,2 Vidros quebrados 0,6 0,4 Outros plásticos 0,7 0,6
Papel em Bom Estado 5,6 4,3 PET (incolor) 1,4 0,3 Termofixos 0,4 0,1
Papel em Mau Estado 3,2 1,0 PET (colorido) 0,3 0,1 Eletroeletrônicos 0,6 0,9
Papel Kraft 0,7 0,4 PET (óleo) 0,3 0,2 Gesso 0,2 0,4
Papelão 5,8 1,7 PET termoformado 0,3 0,1 Cerâmicas 0,1 0,2
Longa Vida 1,7 0,5 PEAD (filme) 2,0 0,4 Construção Civil 1,8 2,7
Emb. mistas (papel/plástico) 0,2 0,2 PEAD (rígido) 1,0 0,2 Perigosos 0,5 0,2
Embalagens Metalizadas 0,4 0,1 PVC 0,4 0,6 Itens Eventuais 1,1 0,4
Considerando 1 kg/hab por dia, serão 250.000 kg/dia ou 91.250.000 kg por ano. Se
39,91% é água são 36.417.875 kg de água ou 36.417.875 litros de água ou 36.417 m3.
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Qualidade do chorume
Fases
I II III IV V
DQO
Composição do chorume
Ácidos pH
voláteis
Fe, Zn
Tempo
•Fase I - •Fase III - Fase ácida •Fase V - Fase de
Adaptação Maturação
•Fase IV -
•Fase II - Metanogênese
Transição
Valores (mg/l)
Características Novos aterros (menos de 2 Aterros antigos
anos)
Faixa de Típico (mais de 10
variação anos)
DBO5 2.000-30.000 10.000 100-200
COT 1.500-20.000 6.000 80-160
DQO 3.000-60.000 18.000 100-500
Sólidos supensos totais 200-2.000 500 100-400
Nitrogênio orgânico 10-800 200 80-120
Nitrogênio amoniacal 10-800 200 20-40
Nitrato 5-40 25 5-10
Fósforo total 4-100 30 5-10
Alcalinidade como 1.000-10.000 3.000 200-1.000
CaCO3
pH 4,5-7,5 6 6,6-7,5
Dureza total como 300-10.000 3.500 200-500
CaCO3
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Tratamento de chorume
Grande variação na qualidade e quantidade
Sazonais
Anuais
Operacionais
Qualidade dos resíduos
Limitações no co-tratamento com esgotos
ETEs não estão dimensionadas para tanto
Legislação mais apertada (CONAMA 357/05)
Tecnologias estão disponíveis
Solução:
Estratégia de manejo
Flexibilidade do sistema
Filtro anaeróbio
Sistema de tratamento
Lagoa aerada de esgotos
Chorume intermediário
- Se DBO em
centenas de mg/l
Lodo ativado ou
filtro biológico
Chorume velho
- Se DBO em torno de Lagoa facultativa
100 mg/l Grandes rios ou solo
Cloração
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Simulação de aterro, quanto a geração de chorume e variação
de sua qualidade (DBO e Volume do chorume x tempo)
12.000 30.000
10.000 25.000
6.000 15.000
4.000 10.000
2.000 5.000
- -
2003 2008 2013 2018 2023
Ano
90.000
60.000
Carga orgânica (kg)
50.000
40.000
30.000
20.000
10.000
-
2003 2008 2013 2018 2023
Ano
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Considerações
Drenagem de chorume
Os liners (impermeabilização de fundo) e
o sistema de drenagem trabalham
conjuntamente;
O projeto deve considerar o tipo de
liner;
A boa drenagem minimiza riscos de
vazamentos no liner;
A colmatação* é um grande obstáculo
para o bom funcionamento do sistema.
* Colmatação = entupimento.
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Brita ou cascalho
Geotêxtil
Camada
30 cm drenante
Tubo Liner
60 cm
coletor
15 cm
60 cm
Brita ou cascalho
Geotêxtil
1m
(a) (b)
1
4
Interceptações e drenos Geomembrana
em declive Planos em declive Tubulação de drenagem
Dreno de chorume
Geotêxtil Solo de proteção
da geomembrana
Areia grossa
Direcionamento do Geomembrana
chorume Impermeabilização
Brita Tubo dreno Reforço de
(c) Geomembrana
Solo argiloso compactado
Drenagem de Chorume
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Armazenamento
Dimensionamento
Parâmetros:
A taxa de escoamento de chorume;
O espaçamento entre os drenos;
A declividade do liner; e
A espessura e permeabilidade da camada de
drenante.
Fundamento: redução da lâmina líquida
sobre o liner, para evitar aumento de
pressões e vazamentos
20
z
p
L
Ápice
NA
Liner Dreno
yx
yo
Dreno x
ymax
D
2
c tan - tan
2
Expressão de Richardson e Koener (1987):
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Cobertura final do aterro.
Objetivos
Minimização da infiltração de água do
escoamento superficial;
Limitar o escape de gases não controlados;
Eliminar a possibilidade de proliferação de
vetores;
Limitar o risco potencial do aparecimento
de fogo;
Prover uma superfície adequada para
recomposição vegetal.
Sugestões de Tchobanoglous
Geotêxtil Geotêxtil
Areia ou pedrisco para Geonet (drenagem)
drenagem (30 cm)
Geomembrana
Geomebrana Solo de sub-base
Solo de sub-base compactada (60 cm)
compactada (60 cm) Resíduos
Resíduos
(a) (b)
Solo de cobertura
(30 a 60 cm)
Solo de cobertura (60 cm)
(c) (d)
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Composição da camada de cobertura do Tipo I e II,
segundo McBean et al (1995).
Camada drenante
Resíduos Resíduos
Drenagem superficial
Tão importante quanto o controle de
chorume é o controle de águas pluviais
Princípios básicos:
Impedir a entrada de água externa ao
aterro
Afastar o mais rápido possível as águas que
precipitam sobre o aterro (declives
adequados)
Camadas intermediárias exigem
drenagem provisória eficiente
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