Ensino de Linguas Na Contemporaneidade U
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Debates Contemporâneos em Educação
Daniel Skrsypcsak
Jenerton Arlan Schütz
Organizadores
Dialogar
São Paulo – SP
2018
1
Debates Contemporâneos em Educação
CONSELHO EDITORIAL
FICHA CATALOGRÁFICA
ISBN - 9788593711244
CDD 370.1
EDITORA DIALOGAR
[email protected]
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Debates Contemporâneos em Educação
SUMÁRIO
PREFÁCIO ................................................................................................... 6
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Debates Contemporâneos em Educação
13 - Pedagogia da interdisciplinaridade
Leandro Renner de Moura...............................................................................239
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Debates Contemporâneos em Educação
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Debates Contemporâneos em Educação
PREFÁCIO
Boa leitura!
Jenerton Arlan Schütz
Inverno de 2018
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Debates Contemporâneos em Educação
CAPÍTULO I
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Daniel Skrsypcsak1
Jenerton Arlan Schütz2
INTRODUÇÃO
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todos. Por isso, “[...] dentre os inúmeros problemas de educação brasileiras que
precisam ser resolvidos nenhum sobreleva o da formação dos professores”
(AZANHA, 1995, p. 193), e a razão é muito simples: a questão da qualidade
educacional não será enfrentada de modo adequado sem que primeiramente se
enfrente a questão da formação dos professores.
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Skliar (2003b, p. 39), nos mostra que tudo é possível com a mudança
na educação escolar, até mesmo,
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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3 Todos somos seres humanos, mas de um modo estranho: nenhum dos seres humanos se igualará
(jamais) a Outro que já viveu, vive ou viverá.
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REFERÊNCIAS
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_____. Totalidade e infinito. Trad. de José Pinto Ribeiro. Lisboa: Edições 70,
1980.
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INTRODUÇÃO
4 Doutor em Estudos Linguísticos pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” UNESP
– São José do Rio Preto. Professor colaborador da UNESPAR de Apucarana. [email protected]
5 Capacidades de leitura e produção textual no contexto acadêmico considerando suas especificidades
(LEA; STREET, 2006; STREET, 2009, 2010). Numa perspectiva etnográfica, atenta ainda para a
compreensão de professores e alunos sobre esse processo.
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diversas lacunas6 que enfatizaram a não familiaridade com esses novos gêneros
(RAMIRES, 2007).
6Lacunas são entendidas, a partir de Lillis (1999), como a distância entre as convenções de professores
e alunos que regem e organizam as práticas dentro de um contexto, considerando a maneira como elas
são compreendidas e interpretadas por ambos. Quando essas convenções não são negociadas ou
esclarecidas propriamente, ou seja, tratadas como pressupostos, as lacunas tendem a ser bastante
acentuadas.
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considerado bom. A crítica a esse paliativo, como bem salienta Lillis (1999) é
que além das diretrizes ou moldes não serem suficientes, essa abordagem
tratou das expectativas e convenções com autonomia em relação ao contexto e
aos sujeitos, e não como parte constitutiva da produção textual na
universidade.
7 Outros autores como Corrêa (2011) e Komesu (2013) têm traduzido o termo como aspectos “ocultos”.
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Procedimentos metodológicos
8Os critérios de transcrição das narrativas orais seguem algumas convenções metodológicas como a
demarcação de ações no ato da geração de dados que complementam o contexto interacional. Isso
inclui, por exemplo, demarcar nas transcrições momentos de riso e outras reações emocionais, pausas e
interrupções no fluxo narrativo, dentre outras possibilidades.
9Estes dados fazem parte de um corpus longitudinal disponível em Lima (2017). Processo FAPESP –
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10Na perspectiva dos estudos de gêneros textuais, a noção de instrumento retoma o conceito vigotskiano
de mediação, que explica o desenvolvimento da consciência humana a partir da relação mediatizada de
instrumentos. No plano psicológico, Vygotsky considerou a linguagem e o uso de signos como
transformadores das condições de existência do sujeito sócio-histórico. Os gêneros são considerados
megainstrumentos, pois além de seu potencial de desenvolvimento das capacidades de leitura e escrita,
são constituídos de outras ferramentas psicológicas como palavras e conceitos que operam em um todo
significativo. Para mais detalhes retome Vygotsky (1999).
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11 Esses pseudônimos foram escolhidos para preservar a identidade das participantes, em acordo
estabelecido no termo de consentimento assinado por elas.
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Reconstituição narrativa
Cada diário equivalia uma média de dois pontos (sendo dez a nota máxima de cada bimestre).
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Excerto 1
[As alunas comentam sobre o momento em que leram, pela primeira vez, a definição do
conceito de diário de leitura em um texto teórico]
JÚLIA: Mas foi o que... no segundo diário de leitura desse ano que a gente foi
descobrir o que era um diário de leitura. Porque ela deu um diário de leitura
sobre o que era o diário de leitura. Sabe?
Excerto 2
[As alunas comentam sobre a experiência de fazer um diário de leitura a partir de um artigo
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JULIA: Era isso que faltava, sabe? [um texto sobre diário de leitura]. E antes
não, antes a gente fazia um resumo com as nossas palavras de boa. Não tinha
essa relação, sabe?
AMANDA: Só que não alterou muito não, porque, chega na hora da avaliação
era a mesma coisa [de quando elas não sabiam o que era um diário de leitura].
JULIA: É, era a mesma coisa. Mas tipo assim, pra gente saber o que era, [até
que] ajudou. Mas não nos dava muita nota.
AMANDA: Não dava pra saber se estava muito certo ou não. (...)
JULIA: Aí esse ano ela passou um artigo sobre o que era o diário de leitura.
Daí que a gente foi cair a ficha do que era um diário de leitura.
JULIA: Era.
JULIA: Aí eu ainda comentei com ela: “nossa, esse artigo deveria ser o
primeiro lá do primeiro ano”, sabe? Porque já que é pra trabalhar o diário de
leitura, a gente sabe pelo menos o que é né?
PESQUISADOR: Aham.
JULIA: Igual, por exemplo, diário de leitura... a gente pegava o texto e fazia
um resumo com nossas palavras e tal. Isso era o nosso diário de leitura.
AMANDA: [risos]
JULIA: Aí [risos], com esse artigo a gente ficou sabendo que o diário de leitura
era como se a gente pegasse lá um artigo e eu só escrevesse a minha opinião e
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Excerto 3
JULIA: (gargalhadas).
PESQUISADOR: Um trauma?
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Excerto 4
[Momentos depois da discussão feita no trecho apresentado acima, Amanda explica, em seu
ponto de vista, porque usou a palavra “trauma”]
AMANDA: E a gente sabia que não gerava nota, então acabou virando um
trauma. A gente tinha que fazer sabendo que precisava. E foi um ano em que
praticamente a sala toda pegou exame.
13 Sarah não fez um dos diários do terceiro bimestre. No quarto bimestre, fez um diário extra.
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14O uso de aspas se justifica pelo ponto de vista dos novos estudos de Letramentos, atentando para a
diversidade e especificidade das diferentes práticas institucionais (LEA; STREET, 2006) e contextos.
Problemas são entendidos não como falta de competência dos alunos para escrever, mas como o não
engajamento em uma determinada prática de letramento acadêmico. Dessa forma, concordamos com
Komesu (2013) ao argumentar que os “erros” podem ser entendidos a partir da noção dos aspectos
“ocultos” da escrita (cf. STREET, 2009; CORRÊA, 2011) como caminhos a serem desvendados na
prática.
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Excerto 5
AMANDA: Até porque um texto nunca foi... porque assim, se ela pegasse o
texto e discutisse em sala pelo menos.
Excerto 6
[O pesquisador pediu que a participante explicasse com suas palavras como eram as
instruções dadas pela professora]
AMANDA: Era uma coisa assim, ela falava que estava postando um trabalho
diferenciado. Porque ela postava no e-mail, mandava a gente fazer o diário e
entregar. Mas igual a gente falou, nunca foi questionado. Nunca ninguém leu
aquele texto, nunca ninguém debateu aquele assunto, pra poder produzir um
texto com a sua opinião. Ou até mesmo poderia aproveitar isso para os testes
orais. Você falar sobre o que você está [estudando]... Mas não, ela
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Excerto 7
SARAH: Não.
AMANDA: Não.
Excerto 8
JULIA: A gente via as notas e o máximo que ela dava era um comentário
breve. Tinha [comentário] linguístico e textual, os dois [tipos]. Só que a parte
textual era mais um comentário, não era tanto sobre o gênero, mas o assunto
[do texto base].
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Excerto 9
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SARAH: ...ia postar e ia postar e a gente ia atrás. Tipo assim, porque igual em
Português. A professora corrige e fica lá, né? “Olha, isso aqui você errou. Isso
aqui você tem que melhorar”. Então não é...
SARAH: ...a gente não sabe. Você vai assim meio que...
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participantes que tinham pela frente outros diários de leitura. Produzir textos
nessas condições intensificava ainda mais as “lacunas” encontradas.
Excerto 10
JULIA: (gargalhada).
SARAH: um fracasso.
PESQUISADOR: Mas pra que vocês acham que servia o diário de leitura?
Assim, não só pra você e pela nota. O que vocês achavam que ela fazia com
isso?
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SARAH: Eu acho que ela pensava que a gente estava aprendendo muita coisa.
Excerto 11
JULIA: Alguns artigos eram bem longos. Teve uns que tinham 50 páginas. Era
um monte e era tudo em inglês.15
15O artigo que Júlia menciona tinha, na verdade, trinta e duas páginas; Interpretamos esta estimativa
como uma estratégia de enfatizar o esforço que envolvia a produção do gênero.
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Excerto 12
JULIA: Por exemplo, a gente estava vendo, por exemplo, o gênero resumo e
fazendo diário de leitura sobre como trabalhar uma metodologia de inglês na
sala de aula, sabe? Ou a importância do diário na sala de aula. Então, não tinha
assim muita relação. É isso que a gente está falando, não tem sequência.
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Excerto 13
[O pesquisador questiona sobre a produção do último diário do ano letivo e o texto que elas
elaboraram]
JULIA: Ela perguntou pra mim sobre o meu último. Lembra que eu tinha
colocado a minha opinião? Aí depois que eu terminei de apresentar pra ela, ela
perguntou o que eu achava do método [trabalho com gêneros], se eu achava
que poderia ser aplicado em sala de aula. Nossa, a gente teve uma conversa
boa.
PESQUISADOR: Mas é bom saber mesmo, porque agora que vocês estão
pisando em sala de aula, vocês não falam mais da posição de aluno que acabou
16De acordo com Julia, cada aluno tinha em média cinco minutos para comentar sua opinião acerca do
texto lido para a produção escrita. Nem todos os colegas, inclusive as duas participantes dessa
pesquisa, receberam comentários sobre o diário, como aconteceu com Julia. E nem todos expressaram
seu ponto de vista, ainda que fosse a última vez que fariam um diário de leitura naquele ano.
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de sair da escola.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
17Neste ano, Julia trabalhou temporariamente como professora substituta de língua inglesa em uma
escola pública. Ela ensinou inglês em turmas do fundamental e utilizou tal experiência como base dos
comentários breves que fez em seu diário.
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REFERÊNCIAS
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LEA, M.R.; STREET, B.V. The academic literacies model: theory and
applications. Theory into practice. London, v. 4, n. 45, p. 368-377, 2006.
VYGOTSKY, L.S. The collected works of L.S. Vygotsky: Vol. 6. Scientific Legacy.
New York: Plenum Press, 1999. 334p.
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INTRODUÇÃO
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sobre o que é ser criança, como estas vivem suas infâncias e sobre a
indissociabilidade do cuidado e educação destas.
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19Instituição uma fundada em 1924 que atualmente é uma unidade de assistência, ensino, pesquisa e
desenvolvimento tecnológico da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
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Metodologia
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Figura 1: A Formação Inicial dos docentes da Educação Infantil com base no ano de 2016.
20A opção de me referir aos docentes que atuam na Educação Infantil no Rio Grande do Sul no feminino
se deu em razão do percentual elevado de mulheres (96,8%) exercendo a profissão nesta etapa da
educação básica. Com relação aos anos anteriores houve uma redução de 3,2% o que aponta o
crescimento no ingresso de docentes do sexo masculino na educação infantil.
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Figura 2: A Pós-Graduação dos docentes da Educação Infantil com base no ano de 2016.
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Figura 3: Formação Continuada dos docentes da Educação Infantil com base no ano de 2016.
21Esta é a nomenclatura utilizada pela equipe técnica que elaborou o instrumento de coleta de dados do
Educacenso.
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Figura 4: Formação Continuada dos docentes da Educação Infantil – por tipo de curso realizado
com mais de 80 horas com base no ano de 2016.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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análise dos dados estatísticos com intuito de contribuir com a melhoria das
políticas públicas para a formação docente, em especial, para os professores
que atuam nas instituições públicas e creches conveniadas e/ou instituições
filantrópicas que oferecem atendimento para crianças de 0 a 3 anos com
auxílio do Estado.
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REFERÊNCIAS
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CORAZZA, S. M. Infância e Educação: era uma vez... quer que conte outra
vez? Petrópolis: Vozes, 2002.
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INTRODUÇÃO
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23 Termo utilizado e desenvolvido por Nunes (2003) e Gatti Junior e Nascimento (2004).
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Ainda para este autor, a disciplina escolar pode ser definida como
sendo:
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materiais, técnicas, enfim, tudo que faz parte de sua cultura profissional, dos
seus modos de fazer” (NUNES, 2003, p. 117).
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24Tais como Noções de História da Educação (1933) de Júlio Afrânio Peixoto, História da Educação:
evolução do pensamento educacional (1946) de Raul Briquet, A instrução e o Império: subsídios para a
história da educação no Brasil (1936) escrito por Primitivo Moacyr, A cultura brasileira (1943) de
Fernando de Azevedo e Noções de história da Educação (1945) escrito por Theobaldo Miranda Santos.
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25 Vidal e Faria Filho (2003, p. 37) indicam que o grupo nasceu em 1986.
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26 Para Nunes e Carvalho (2005, p. 45) “[...] os novos objetos da chamada nova história são novos na
medida em que são objetos cuja historicidade adquire visibilidade, fazendo com que estudos sobre sua
história passem a ser pensados como possíveis e relevantes”.
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27 Para maiores informações ler: NOVOA, Antonio. Modelos de análise de educação comparada: o
campo e o mapa. In: SOUZA, Donaldo B.; MARTINEZ, Silvia A. (orgs.). Educação comparada: rotas de
além-mar. São Paulo: Xamã, 2009.
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Se, por um lado, é preciso fazer a crítica da nossa tradição disciplinar e dos
problemas que essa trouxe para o ensino, é preciso, também, considerar que
somente se inova verdadeiramente se conhece aquilo que se quer superar. É
por isso que desde muito se sabe que o movimento do ensino é o oposto
daquele da pesquisa: enquanto este visa ao desconhecido, aquele pretende
ensinar o que já se conhece, aquilo que, pela tradição, veio tornando-se a
cultura da área. Mas, hoje, qual a cultura histórica em educação temos para
ensinar? Qual História da Educação temos ensinado? (FARIA FILHO;
RODRIGUES, 2003, p.173)
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CAPÍTULO II
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Daniel Skrsypcsak28
INTRODUÇÃO
Doutorando em Educação nas Ciências (UNIJUÍ); Mestre em Educação (UNESC); Professor da rede
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estadual de Santa Catarina e do curso de Pedagogia do Centro Universitário Fai - Uceff de Itapiranga.
E-mail: [email protected].
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É preciso também ter claro que não existem receitas prontas, sendo
necessário criar respostas próprias e ter conhecimento de algumas
estratégias que irão promover o desenvolvimento de competências pessoais,
sociais e valores. São planejadas ações preventivas, curativas e de fomento.
Atua-se na implantação de um ambiente cooperativo, implementação de
valores democráticos no currículo espaços sistematizados para a reflexão de
valores, sentimentos e atitudes. (VINHA et al, 2017, p. 219).
[...] talvez, o projeto mais inteligente dos seres humanos seja o projeto ético,
o projeto de dotar-nos de valores que nos façam plenamente humanos e
nos permitam viver/conviver com sentido e com os demais, porque, ao
fim, a característica fundamental da inteligência é sai capacidade de criar
fins, de inventar e alcançar objetivos, de idealizar e assumir valores. Daí que
devemos defender plenamente que a escola [...] do futuro seja
necessariamente ética em todos os seus elementos funcionais, materiais e
pessoais, porque a ética é, sem dúvida, a forma mais suprema de inteligência
e o modo mais inteligente de resolver problemas e satisfazer necessidades
(NAVAS, 2015, p. 135).
30Na Espanha, desde 2007, as escolas devem elaborar seu Plano Institucional de Convivência que
constitui um aspecto do projeto educativo. O mesmo define o que é convivência e até onde se pretende
avançar nessa área conscientizando e sensibilizando a comunidade educativa para a importância de
uma convivência escolar positiva (VINHA et al, 2017).
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33Conferir: Penteado e Neto (2010); Horta (1998); Cury (2005 e 2007); Brasil/MEC (2010); Andreotti
(2010); Saviani (2004) e Oliveira (2002).
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Inicialmente é preciso ficar claro que o FUNDEF não traz recursos novos
para a educação: o que ele faz é criar uma subvinculação para o ensino
fundamental dos recursos já existentes. [...]
E aqui se coloca o segundo motivo de o FUNDEF ser um Fundinho: ele é
um cobertor (curto) que cobre apenas o ensino fundamental regular (30,5
milhões de alunos em 1998). E, mesmo aí, cobre mal, porque este nível de
ensino atinge 70% das matrículas públicas e, via FUNDEF, recebe menos
de 60% dos gastos com ensino dos estados e municípios e menos de 10%
dos Gastos da União. Nem aí a aritmética bate. (PINTO, 1998, p.90)
Em virtude da exclusão, levando-se em conta a abrangência do
FUNDEF, da Educação Infantil e do Ensino Médio, em 2006, é criado o
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização
dos Profissionais do Magistério (FUNDEB). O FUNDEB, repete a fórmula
do FUNDEF, só que desta vez com maior abrangência.
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34 Da maneira que foi disposto, o Novo Regime Fiscal não abrange o orçamento de investimentos.
Também não abarca despesas financeiras dentro Orçamento Fiscal e do Orçamento da Seguridade
Social. Quanto a isso colocou Amaral (2016, p. 655): “para as despesas relacionadas à dívida pública
não há o estabelecimento de nenhum patamar limítrofe – os `jogadores´ financistas estarão protegidos
nesses 20 anos de validade de `congelamento´ orçamentário para as despesas primárias”. Importante
esclarecer que algumas despesas primárias da União também não sofrerão impactos da EC 95/2016: 1)
transferências constitucionais (repasse da União para Estados e Municípios), mesmo se tratando de
despesas primárias, visto que não se aplica o disposto na citada EC às demais esferas – somente à
União. 2) As despesas extraordinárias (fruto de imprevisibilidade) também não estão sujeitas ao teto de
gasto e 3) Despesas não recorrentes. Exemplo: gastos da Justiça Eleitoral é maior em anos de pleito.
Ou seja, o ano anterior (sem eleição) não pode servir de referência.
35 O Novo Regime Fiscal abarca os poderes ou órgãos individualizados. São 15 partes independentes:
Poder Executivo; Poder Judiciário (Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, Conselho
Nacional de Justiça, Justiça do Trabalho, Justiça Federal, Justiça Militar da União, Justiça Eleitoral,
Justiça do Distrito Federal e Territórios), no âmbito do Poder Judiciário); Poder Legislativo (Senado
Federal, Câmara dos Deputados e Tribunal de Contas da União); Ministério Público da União (Ministério
Público da União e Conselho Nacional do Ministério Público) e Defensoria Pública da União. Isso
significa dizer, já frisado por Amaral (2016), que mesmo existindo “sobras” em um organismo, não
poderá ocorrer transferências para outros órgãos ou poderes (da Justiça Federal para o Poder Executivo
- por exemplo). O que se vê são espécies de “caixinhas” orçamentárias autônomas e a inexistência de
Orçamento no âmbito Nacional (AMARAL, 2016).
36 A partir do décimo exercício financeiro deste Novo Regime Fiscal será possível alterar o instrumento
de correção (via Lei Complementar), não podendo exceder uma alteração por mandato presidencial.
Lembrando que para cálculo das despesas primárias do Orçamento Fiscal e do Orçamento da
Seguridade Social da União em 2017 (Ano 1), levou-se em conta as despesas empenhadas e pagas em
2016 e também os restos a pagar em 2016. Em cima deste montante foi aplicado acréscimo de 7,2%.
Estava dado o ponto de partida, e em cima destes valores se tem as bases para correções do Ano 2 ao
20 – via IPCA, salvo alterações a partir do 10º Ano.
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21. Um desafio que se precisa enfrentar é que, para sair do viés procíclico
da despesa pública, é essencial alterarmos a regra de fixação do gasto
mínimo em algumas áreas. Isso porque a Constituição estabelece que as
despesas com saúde e educação devem ter um piso, fixado como proporção
da receita fiscal. É preciso alterar esse sistema, justamente para evitar que
nos momentos de forte expansão econômica seja obrigatório o aumento de
gastos nessas áreas e, quando da reversão do ciclo econômico, os gastos
tenham que desacelerar bruscamente. Esse tipo de vinculação cria
problemas fiscais e é fonte de ineficiência na aplicação de recursos públicos.
Note-se que estamos tratando aqui de limite mínimo de gastos, o que não
impede a sociedade, por meio de seus representantes, de definir despesa
mais elevada para saúde e educação; desde que consistentes com o limite
total de gastos. (BRASIL/MF/MPDG, 2016)
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REFERÊNCIAS
AMARAL, N. C. Com a PEC 241/55 (EC 95) haverá prioridade para cumprir
as metas do PNE (2014-2024)?. Revista Brasileira de Educação, v. 22 n. 71, p.
1-25, 2017.
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INTRODUÇÃO
[...] algo que (nos) acontece e que às vezes treme, ou vibra, algo que nos faz
pensar, algo que nos faz sofrer ou gozar, algo que luta pela expressão, e que
às vezes, algumas vezes, quando cai em mãos de alguém capaz de dar forma
a esse tremor, então, somente então, se converte em canto. E esse canto
atravessa o tempo e o espaço. E ressoa em outras experiências e em outros
tremores e em outros cantos (LARROSA, 2015, p. 10).
CNPq: Currículos, Culturas, Cotidianos e Redes de Conhecimentos, coordenado pelo Prof. Dr. Carlos
Eduardo Ferraço, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Espírito
Santo. E-mail: [email protected]
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O programa Escola Viva nasceu para ser uma escola de educação integral,
com experiências educacionais amplas e profundas. Formar jovens capazes
de realizar sonhos, competentes no que fazem e solidários com o mundo
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em que vivem. É com esses objetivos que o programa Escola Viva foi
implantado e está sendo ampliado na rede pública estadual. 41
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43 Recorremos ao uso de questionários e optamos por não divulgar o nome dos estudantes.
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Aluna, 16 anos: Não. Eles fizeram uma reunião na escola com o conselho
de pais e todos foram CONTRA. E mesmo assim foi implantado.
Aluna, 17 anos: Houve, sim, momentos em que fomos ouvidos, porém,
não de forma coerente. Era como se as opiniões ali expostas não tivessem
importância.
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[...] fomos nos dando conta de que, de fato, quanto ao conhecimento e, por
consequência, quanto ao currículo, não se trata de defesa de se buscar
resolver as dificuldades ou problemas de aprendizagem, mas, sobretudo, de
ampliar as possibilidades de conhecimento, o que significa ampliar as redes de saberes
fazeres existentes. Para nós, aí reside a função social e política da escola
(FERRAÇO, 2005, p. 20-21).
PÓS-ESCRITO
134
Debates Contemporâneos em Educação
135
Debates Contemporâneos em Educação
REFERÊNCIAS
136
Debates Contemporâneos em Educação
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Debates Contemporâneos em Educação
Cláudia Fuchs44
INTRODUÇÃO
138
Debates Contemporâneos em Educação
Conceituando a avaliação
139
Debates Contemporâneos em Educação
140
Debates Contemporâneos em Educação
141
Debates Contemporâneos em Educação
As críticas de Libâneo (1994) não cessam por aí. Para ele, muitos
professores utilizam a avaliação para recompensar os bons alunos e punir
aqueles que estão desinteressados. Percebe-se que as boas notas se
transformam em armas para intimidar e ameaçar alguns e premiar outros.
Dessa forma, o professor deixa de cumprir o seu papel de docente, isto é, de
responsável por assegurar as condições e meios pedagógicos-didáticos, e
estimular os alunos a aprenderem sem a necessidade de intimação. Inicia-se,
nesse momento, um processo inverso do que se espera do educar.
142
Debates Contemporâneos em Educação
p. 12) afirma que se trata de “[...] uma mensagem que não diz de início ao
aluno o que ele sabe, mas o que pode lhe acontecer se continuar assim até o
final do ano. Mensagem tranquilizadora para uns, inquietante para outros, que
visa também aos pais, com a demanda implícita ou explicita de intervir antes
que seja tarde demais”. Percebe-se, neste momento, a importância da
consciência que os pais precisam ter da avaliação de seus filhos, pois muitas
vezes estes se preocupam apenas com as notas.
143
Debates Contemporâneos em Educação
144
Debates Contemporâneos em Educação
45 A avaliação diagnóstica aqui compreendida tem intrínseca relação com a concepção de leitura de
mundo do aluno por parte do educador. Do mesmo modo, a avaliação diagnóstica parte do mundo, das
relações e da bagagem já constituída pelo educando: “a leitura de mundo revela, evidentemente, a
inteligência do mundo que vem cultural e socialmente se constituindo” (FREIRE, 2013a, p. 121).
46 Conforme Sant’Anna (2009), o feedback tem por objetivo verificar em que medida os conhecimentos
145
Debates Contemporâneos em Educação
146
Debates Contemporâneos em Educação
147
Debates Contemporâneos em Educação
148
Debates Contemporâneos em Educação
vale o maior, mas o melhor, não o extenso mas o intenso; não o violento, mas
o envolvente, não a pressão, mas a impregnação”. Assim, percebe-se que o
pleno desenvolvimento do aluno e a garantia de uma educação de qualidade
requerem o resgate do humano em sua totalidade, nas dimensões física,
intelectual, emocional, espiritual, e este participa de outras dimensões, como
por exemplo, a dimensão social. Desse modo, Morin (2012, p. 56) considera
que “convém fazer a convergência de diversos ensinamentos, mobilizar
diversas ciências e disciplinas, para ensinar a enfrentar a incerteza”.
149
Debates Contemporâneos em Educação
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Debates Contemporâneos em Educação
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
155
Debates Contemporâneos em Educação
156
Debates Contemporâneos em Educação
E esta não é uma mera conclusão a que chegamos; é um convite que, mais
uma vez, fazemos extensivo aos colegas, profissionais da educação, no
sentido de aprofundarmos nossa reflexão sobre as responsabilidades que
nos cabem, e às nossas escolas, nesta busca, com nossos alunos, das novas
aprendizagens exigidas pelos tempos neomodernos. (MARQUES, 1993, p.
112).
Nós aceitamos...
157
Debates Contemporâneos em Educação
REFERÊNCIAS
158
Debates Contemporâneos em Educação
_____. Pedagogia do oprimido. 54. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013b.
159
Debates Contemporâneos em Educação
160
Debates Contemporâneos em Educação
CAPÍTULO III
Educação e Diversidade
161
Debates Contemporâneos em Educação
INTRODUÇÃO
47
Doutorando em História Regional pela Universidade de Passo Fundo (UPF). Professor da rede
estadual de Santa Catarina. E-mail: [email protected].
162
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173
Debates Contemporâneos em Educação
174
Debates Contemporâneos em Educação
As culturas são produzidas pelos grupos sociais ao longo das suas histórias,
na construção de suas formas de subsistência, na organização da vida social
e política, nas suas relações com o meio e com outros grupos, na produção
de conhecimentos etc. A diferença entre culturas é fruto da singularidade
desses processos em cada grupo social (BRASIL, 1998, p. 121)
175
Debates Contemporâneos em Educação
como lidar e aceitar as diferenças, pois é marcada por uma ligação ou uma
sensação de intolerância em relação ao outro.
PARA ENCERRAR...
176
Debates Contemporâneos em Educação
177
Debates Contemporâneos em Educação
REFERÊNCIAS
BOSI, Ecléa. Memória e Sociedade. Lembranças de velhos. 16ª edição. São Paulo:
Companhia das Letras, 2010.
178
Debates Contemporâneos em Educação
INTRODUÇÃO
participação, vinculada à sua cultura e às necessidades humanas e sociais; [no campo porque] [...] o
povo tem direito de ser educado no lugar onde vive” (CALDART, 2002, p. 26).
179
Debates Contemporâneos em Educação
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Debates Contemporâneos em Educação
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182
Debates Contemporâneos em Educação
183
Debates Contemporâneos em Educação
51 A análise do documento deu-nos suportes para analisar a década de 1990 no Brasil, cujo país
adentrou nas convenções internacionais, assumindo compromissos em prol da promoção e proteção da
diversidade cultural e participando de agendas internacionais do Sistema ONU. Ademais, o Brasil tornou
o campo da educação em um cenário de formulações de Leis, Planos, Diretrizes e entre outros que
foram definidos pelas agências internacionais, entre os tais estão: Lei de Diretrizes e Bases (LDB) Lei n.
9.394/1996; Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) (1997); Diretrizes Curriculares Nacionais para o
ensino fundamental (BRASIL, 1998); Diretrizes Nacionais para a educação das relações étnico-raciais e
para o ensino de História e Cultura afro-brasileira e africana (BRASIL, 2004); Lei n. 10.639/2003, a qual
torna obrigatório o ensino sobre História e Cultura afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino;
Diretrizes nacionais para o funcionamento das escolas indígenas (BRASIL, 1999); Diretrizes
operacionais para a educação básica do campo (BRASIL, 2002) e Plano nacional de educação (BRASIL,
2001; 2014). Esses documentos são os norteadores do aparato legal da “década da educação”, a qual
prioriza “[...] a democratização e universalização da Educação Básica, inclusão de todos a partir da
tolerância e do respeito à diversidade” (COMAR, 2009, p. 65).
184
Debates Contemporâneos em Educação
indivíduos diferentes, porém com direitos e deveres iguais, seja qual for a
cultura” (NOMA; LARA, 2009, p. 53).
185
Debates Contemporâneos em Educação
52Elaborado com o auxílio do software Cmap Tools, que é uma ferramenta distribuída gratuitamente pelo
Institute for Human Machine Cognition da University of West Florida – IHMC. O software encontra-se
disponível para download por meio do hiperlink https://cmap.ihmc.us/cmaptools/
186
Debates Contemporâneos em Educação
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Debates Contemporâneos em Educação
189
Debates Contemporâneos em Educação
consumo da cultura têm uma relação imbricada com a vida material, portanto,
a produção da vida material fundamenta-se no consumo peculiar do atual
estágio do capitalismo globalizado.
190
Debates Contemporâneos em Educação
191
Debates Contemporâneos em Educação
53Entende-se por população campesina, “[...] posseiros, boias-frias, ribeirinhos, ilhéus, atingidos por
barragens, assentados, acampados, arrendatários, pequenos proprietários ou colonos ou sitiantes –
dependendo da região do Brasil em que estejam – caboclos dos faxinais, comunidades negras rurais,
quilombolas e, também, as etnias indígenas [...]” (PARANÁ, 2006, p. 24-25).
192
Debates Contemporâneos em Educação
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
197
Debates Contemporâneos em Educação
198
Debates Contemporâneos em Educação
199
Debates Contemporâneos em Educação
200
Debates Contemporâneos em Educação
INTRODUÇÃO
graduanda em Gestão de Saúde pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB); Mestre em
Memória: Linguagem e Sociedade pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB); Graduada
em Serviço Social pelas Faculdades Integradas de Caratinga (FIC); Especialista em Docência em
Ensino Superior com Ênfase em Gestão Sócio Educacional pela Faculdade DOCTUM; em Educação a
Distância pela Universidade Norte do Paraná (UNOPAR) e em Educação a Distância - Gestão de
Tutoria, pela Universidade Leonardo da Vinci (UNIASSELVI). Assistente Social do Conjunto Penal
Advogado Nilton Gonçalves. E-mail: [email protected].
201
Debates Contemporâneos em Educação
202
Debates Contemporâneos em Educação
56 Considera-se como um marco histórico decisivo no Brasil a criação do Centro Nacional de Educação
Especial (CENESP), em 1973, que institucionalizou a Educação Especial em termos do planejamento de
políticas públicas, paralelo ao início da implantação de subsistemas de Educação Especial nas diversas
redes públicas de ensino, por meio da criação de escolas e classes especiais, bem como de projetos de
formação de recursos humanos especializados, inclusive no exterior. (FERREIRA, 2003).
203
Debates Contemporâneos em Educação
57Educação Inclusiva foi uma expressão divulgada a partir da Declaração de Salamanca, documento
resultante da Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais, promovida pela UNESCO,
do qual o Brasil é signatário, e que lançou os princípios fundamentais da Educação Inclusiva. (UNESCO,
1994).
204
Debates Contemporâneos em Educação
205
Debates Contemporâneos em Educação
206
Debates Contemporâneos em Educação
58 Segundo Pollak (1989, p. 13), as histórias de vida devem ser consideradas como instrumentos de
reconstrução da identidade, e não apenas como relatos factuais. Por definição reconstrução a posteriori,
a história de vida ordena acontecimentos que balizaram uma existência. Além disso, ao contarmos
nossa vida, em geral, tentamos estabelecer uma certa coerência por meio de laços lógicos entre os
acontecimentos-chaves (que aparecem então de uma forma cada vez mais solidificada e estereotipada),
e de uma continuidade, resultante da ordenação cronológica. Através desse trabalho de reconstrução de
si o indivíduo tende a definir seu lugar social e suas relações com os outros.
59 Nascido a termo é o nascido de 37 semanas a menos de 42 semanas completas (259 a 293 dias) de
207
Debates Contemporâneos em Educação
208
Debates Contemporâneos em Educação
QUADRO 1 - Aluno 1
209
Debates Contemporâneos em Educação
vocabulário; exercícios
Velocidade de processamento: de compreensão textual,
limítrofe; com gêneros textuais
diversos; uso de vídeo
Apresenta impulsividade, agitação aulas; mediação
psicomotora e ansiedade. pedagógica nas
atividades escolares.
Psicomotora
Exercícios de
respiração, relaxamento
e fala; estratégias de
automonitoramento
psicomotor.
Fonte: Dados coletados por meio da avaliação neurocognitiva e áreas a estimular; ano/2017;
Elaboração: PEREIRA, Eugênia Santana; FREITAS, Marta Bramuci.
QUADRO 2 - Aluno 2
210
Debates Contemporâneos em Educação
conhece o pai.
Afetivo-social
Psicoeducação sobre
o TDAH; orientação
comportamental
para impulsividade e
envolvimento com
comportamentos de
risco (uso de bebidas
alcoólicas).
211
Debates Contemporâneos em Educação
Psicomotora
Estratégias de
automonitoramento
psicomotor para
agitação.
Obs. Encaminhar
para médico
neurologista.
Fonte: Dados coletados por meio da avaliação neurocognitiva e áreas a estimular; ano/2017;
Elaboração: PEREIRA, Eugênia Santana; FREITAS, Marta Bramuci.
QUADRO 3 - Aluno 3
212
Debates Contemporâneos em Educação
específicas.
Obs.: Acompanhamento em escola
especial por 10 anos. Não faz uso Afetivo-social
de medicamento. Fez uso de
Psicoeducação sobre a
neuroléptico na infância.
paralisia cerebral e a baixa
audição; fortalecimento da
autoestima.
Psicomotora
Estimulação motora;
estratégias de relaxamento
muscular, Orientações aos
pais e professor de educação
física.
Fonte: Dados coletados por meio da avaliação neurocognitiva e áreas a estimular; ano/2017;
Elaboração: PEREIRA, Eugênia Santana; FREITAS, Marta Bramuci.
QUADRO 4 - Aluno 4
213
Debates Contemporâneos em Educação
Psicomotora
Estimulação motora;
fortalecimento muscular,
conforme orientação de
especialistas; estratégias de
respiração e relaxamento;
orientações aos pais e
professor de educação
física.
Fonte: Dados coletados por meio da avaliação neurocognitiva e áreas a estimular; ano/2017;
Elaboração: PEREIRA, Eugênia Santana; FREITAS, Marta Bramuci.
214
Debates Contemporâneos em Educação
QUADRO 5 - Aluno 5
Afetivo-social
Psicoeducação sobre a
dislexia e o Déficit de
Atenção; incentivo à
produção artística visual;
fortalecimento da
215
Debates Contemporâneos em Educação
autoestima.
Psicomotora
Fonte: Dados coletados por meio da avaliação neurocognitiva e áreas a estimular; ano/2017;
Elaboração: PEREIRA, Eugênia Santana; FREITAS, Marta Bramuci.
CONCLUSÃO
216
Debates Contemporâneos em Educação
217
Debates Contemporâneos em Educação
218
Debates Contemporâneos em Educação
REFERÊNCIAS
MANTOAN, M.T.E. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? 2ª ed.
São Paulo: Moderna, 2004.
219
Debates Contemporâneos em Educação
220
Debates Contemporâneos em Educação
221
Debates Contemporâneos em Educação
Roma Souza-Dias60
Eduardo Dias da Silva61
INTRODUÇÃO
222
Debates Contemporâneos em Educação
62 Neste estudo, os termos pós-moderno (SANTOS, 2006), modernidade tardia (HALL, 2006) ou
modernidade líquida (BAUMAN, 2001) são usados indistintamente, pois se referem ao atual período de
tempo onde nos situamos.
223
Debates Contemporâneos em Educação
224
Debates Contemporâneos em Educação
Santos (1995, p. 87), por sua vez, assevera que o atual momento
representa uma “fase de transição que cria o tempo e o espaço para uma nova
forma de organização”. Conforme afirma Harvey (1989, p. 205), citado por
Hall (2006, p. 73), “o tempo reclama a sua posição em confronto com o
espaço. O primeiro, cansado de acompanhar os passos lentos do último, tenta
aprisioná-lo através da dominação e subjugação, tendo o tempo poder de
destruição sobre o espaço”.
[...] a nação não é apenas uma entidade política, mas algo que produz
sentidos – um sistema de representação cultural. As pessoas não são apenas
cidadãos e cidadãs legais de uma nação; elas participam da ideia tal como
representada em sua cultura nacional. [...] A formação de uma cultura
225
Debates Contemporâneos em Educação
226
Debates Contemporâneos em Educação
confronto global e local. Autores como Bauman (1999; 2001), Santos (1995),
Hall (2006), dentre outros estudiosos, afirmam que o efeito da globalização
tem gerado certa noção de desconfiança entre as pessoas, pois estas
demonstram, ás vezes, um apego às identidades locais, evitando uma abertura
para o que é estrangeiro, e, ao mesmo tempo, este processo gera, pelo contado
entre as diversas culturas, identidades fluidas, múltiplas, ou como diz muito
bem Rushdie (1991), identidades hibridas ou traduzidas.
227
Debates Contemporâneos em Educação
228
Debates Contemporâneos em Educação
Esse olhar sobre a língua dominou por muito tempo o fazer científico,
porém, esses conceitos de sujeito e linguagem não estão tendo mais lugar
privilegiado em pesquisas contemporâneas. As investigações científicas na
atualidade estão revendo muitas dessas concepções e categorias que têm
dominado a ciência com o escopo de torná-los mais adequados às mudanças
sociais, culturais e linguísticas, já que os conceitos positivistas,
229
Debates Contemporâneos em Educação
230
Debates Contemporâneos em Educação
231
Debates Contemporâneos em Educação
[...] algo ideal, controlável tanto mais controlável quanto maior for o grau
de consciência do aprendiz, também idealizado. Constroem-se modelos do
“bom aluno”, do “bom leitor”, do “bom produtor de textos” enfim, “do
bom aprendiz de língua estrangeira”, que exclui ou (des)qualifica todo
aquele que não se comportar em conformidade aos padrões (CORACINI,
2003, p. 143, grifo da autora).
232
Debates Contemporâneos em Educação
233
Debates Contemporâneos em Educação
CONSIDERAÇÕES FINAIS
234
Debates Contemporâneos em Educação
REFERÊNCIAS
235
Debates Contemporâneos em Educação
236
Debates Contemporâneos em Educação
____. Bixa Preta Linn da Quebrada: literária, cosmopolita e social. In: ____.
(Org.). Literatura e Identidade Cultural. Rio de Janeiro: Eulim, 2017b.
Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/196LPmufJMwsx-
JlbArmf5cGqixyrvwG6/view> Acesso em: 14 abr. 2018.
237
Debates Contemporâneos em Educação
CAPÍTULO IV
Inter/transdisciplinaridade na Educação
238
Debates Contemporâneos em Educação
13 - PEDAGOGIA DA INTERDISCIPLINARIDADE
INTRODUÇÃO
63Doutorando em Educação nas Ciências pela Universidade do Noroeste do Estado do Rio Grande do
Sul – UNIJUÍ. E-mail para contato: [email protected]
239
Debates Contemporâneos em Educação
64Na filosofia de Hans-Georg Gadamer, a hermenêutica é a teoria da verdade e o método que expressa
a universalização do fenômeno interpretativo a partir da historicidade concreta e pessoal (GEDRAT,
2008, p. 65).
240
Debates Contemporâneos em Educação
65Verdade e Método II reúne textos ligados aos estágios preliminares de 'Verdade e Método'. Nos
ensaios predominam as questões da estrutura dialógica de linguagem concebida como orientador de
mundo e da relação entre pensamento e linguagem.
241
Debates Contemporâneos em Educação
242
Debates Contemporâneos em Educação
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Debates Contemporâneos em Educação
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Debates Contemporâneos em Educação
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Debates Contemporâneos em Educação
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Debates Contemporâneos em Educação
CONCLUSÃO
66A expressão é uma metáfora usada neste contexto de discussão para comparar a Interdisciplinaridade
a um conjunto de medicamentos que, de forma urgente, cura patologias de um sistema.
249
Debates Contemporâneos em Educação
REFERÊNCIAS
250
Debates Contemporâneos em Educação
INTRODUÇÃO
251
Debates Contemporâneos em Educação
Educação e Cibercultura
252
Debates Contemporâneos em Educação
253
Debates Contemporâneos em Educação
254
Debates Contemporâneos em Educação
que afeta nossa constituição como sujeitos e os laços sociais que passamos a
estabelecer (SANTAELLA, 2008, p. 125).
255
Debates Contemporâneos em Educação
Isso para a autora significa que os estudos acerca da mídia e seu uso
no espaço escolar e social só podem coexistir com práticas democráticas, para
estabelecer um fecundo diálogo que é formativo e emancipatório.
256
Debates Contemporâneos em Educação
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Debates Contemporâneos em Educação
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Debates Contemporâneos em Educação
CONSIDERAÇÕES FINAIS
264
Debates Contemporâneos em Educação
Não existe uma literacy para o uso dos meios de comunicação, existem
convergências que definem qual projeto político-pedagógico institucional pode
ser evidenciado no espaço educativo que deve reverberar socialmente.
265
Debates Contemporâneos em Educação
nesta realidade podem ter – como por exemplo casos de bullying na internet ou
de propagação de fake news (notícias falsas).
266
Debates Contemporâneos em Educação
REFERÊNCIAS
267
Debates Contemporâneos em Educação
defende-educacao-midiatica-em-seminario-do-conselho-de-comunicacao>.
Acesso em: 25 de maio de 2018.
268
Debates Contemporâneos em Educação
269
Debates Contemporâneos em Educação
INTRODUÇÃO
Linguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG), mestre em Letras pela Universidade Federal de
Viçosa (UFV) e Licenciado em Letras – Português pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Líder
pesquisador do grupo FORPROLL/UFVJM/CNPq e pesquisador no grupo INTERARTES/UFG/CNPq.
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7891833942208165 E-mail: [email protected]
270
Debates Contemporâneos em Educação
Desenvolvimento
Embora a estreia dos filmes dos irmãos Lumière tenha provocado aos
curiosos a chance de ver fotografias animadas, “Os inventores não quiseram
comercializar o aparelho e decidiram explorá-lo eles mesmos” (DUARTE,
2009, p. 21). Foi a partir desse momento que recrutaram pessoas para que
fossem a diversas partes do mundo recolhendo o cotidiano por meio de
fotografias, despertando, nos expectadores, a fascínio e motivando pessoas a
conhecer essa nova arte. Logo após as diversas apresentações do cinema, este
acabou por se configurar de diferentes modos, a informação tomava conta das
telas por via de documentários sobre a vida, cultura e sociedade das diversas
partes do mundo.
271
Debates Contemporâneos em Educação
Tratava-se, então, não apenas de tentar captar o “real” como ele acontece,
mas de inventar uma realidade a partir da escolha da forma de filmar e da
seleção dos planos a serem utilizados na montagem do filme, criando a
ilusão de realidade que é própria do cinema. Desse modo, o aparato técnico
inventado para registrar o mundo passaria, também, a recriá-lo, segundo
novas regras e artifícios ou, ainda, a criar outros mundos, mais ou menos
semelhantes àquele. Ao invés de apenas registrarem imagens hábitos e
costumes de povos distintos, os filmes de ficção passariam a inventar
costumes, criar modas e difundir hábitos, tornando-se entretenimento
número um de milhões de pessoas em todo o mundo.
272
Debates Contemporâneos em Educação
O cinema, com suas mil facetas, inseriu-se com forte impacto nas
teias da indústria cultural, tomando conta da realidade da sociedade e entrando
nas esferas escolares, incluindo, por sua vez, discussões sobre as definições de
arte. Ocorre, isso, devido a uma recorrente crítica na estreita relação entre
cinema e indústria cultural, é que os filmes estão perdendo sua essência quanto
artístico, estando voltados, como foco, para a rentabilidade financeira. “A
indústria cultural pode se vangloriar de haver atuado com energia e de ter
erigido em princípio a transposição – tantas vezes grosseira – da arte para a
esfera de consumo, de haver liberado a diversão da sua ingenuidade mais
desagradável e de haver melhorado a confecção das mercadorias” (ADORNO,
2002, p.28). Com isso, os meios de comunicação de massa – o cinema, rádio,
televisão e a internet – estão voltados para fins lucrativos, ativando a base da
chamada indústria cultural, logo, perdendo a essência da narrativa enquanto
arte.
273
Debates Contemporâneos em Educação
O cinema atual é uma arte tanto visual como oral, a sociedade não
pretende entender os filmes, em seu sentido mais estético, mas sim apreciar
suas imagens e seus efeitos especiais. O público busca nos audiovisuais,
portanto, um certo teor de comodidade, aceitando de forma passiva a arte
cinematográfica, por isso ir ao cinema assistir a uma película e ver as imagens e
sons retratados é bem mais divertido do que uma tarde compreendendo e
analisando o enredo e a história por trás dos filmes. Essa ideia da arte pelo
prazer é concebível, evidentemente, no entanto, tornar dela a única
possibilidade é que surge o problema.
274
Debates Contemporâneos em Educação
275
Debates Contemporâneos em Educação
276
Debates Contemporâneos em Educação
Antes de quaisquer inferências [...] talvez não seja o ensino que se encontre
defasado, como o senso comum costuma dizer, mas as práticas de ensino
que não acompanham os inúmeros avanços do atual contexto social. Esse
distanciamento se torna mais claro, por exemplo, quando observamos as
277
Debates Contemporâneos em Educação
278
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Debates Contemporâneos em Educação
As possibilidades do cinema
280
Debates Contemporâneos em Educação
(LOPES, 2017, p.7). Sendo assim, ensinar pelo cinema é a construção da visão
de mundo, de cada sujeito. “Tomamos a partir desse ponto, que é na interação
do sujeito com o meio que se projetam e promovem todos os discursos e
práticas que tangem uma sociedade, ocorrendo que, ao mesmo tempo em que
o meio lhe impõe, o sujeito também impõe ao meio, em uma relação constante
de troca”. (DERING, 2012, p.13).
281
Debates Contemporâneos em Educação
Insisto que o uso do cinema com fins pedagógicos exige que se conheça
pelo menos um pouco da história e teoria do cinema. Filmes não são
decalques ou ilustrações para “acoplarmos” aos textos escritos nem, muito
menos, um recurso que utilizamos quando não podemos ou não queremos
dar aula. Narrativas fílmicas, falam, descrevem, formam e informam. Para
fazer uso delas é preciso saber como elas fazem isso.
282
Debates Contemporâneos em Educação
283
Debates Contemporâneos em Educação
dos filmes. Cada colégio vai ter um filme pronto que vai ser exibido nessa
amostra escolar, competindo entre eles.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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Debates Contemporâneos em Educação
INTRODUÇÃO
71 Mestre em Educação pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)- Campus Vitória da
Conquista. Professora do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Eixo Gestão e Negócios do Instituto
Federal do Norte de Minas Gerais – IFNMG- Campus Pirapora. Contato: [email protected]
72 Doutor em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Professor adjunto da
291
Debates Contemporâneos em Educação
292
Debates Contemporâneos em Educação
É nesse lugar que o “aprender” vai estar cada vez mais dependente
do “ensinar” porque a escola moderna é, ao mesmo tempo, o resultado da
consolidação dos estados nacionais na Europa e da emergência de um discurso
educacional inspirado nos ideais liberais de cidadania, consolidados no termo
emblemático “educação para todos”. É no contexto do fim de século XIX e
início de século XX que as emergentes ciências modernas começam a lançar
suas abordagens discursivas sobre o papel da escola e da educação na
sociedade; dentre as ciências que exerceram forte influência nesse momento
para a consolidação de um discurso educacional estão a Psicologia e a
Sociologia.
293
Debates Contemporâneos em Educação
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Quadro 1. Fonte: Adaptação desta pesquisadora, baseada em Valente, Abid e Kusnik (2007, p.
65)
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REFERÊNCIAS
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GARDNER, R. When Children and Adults Do Not Use Learning Strategies: Toward
a Theory of Settings. P. 517-529, 1990. (W. S. University, Ed.) Fonte: Review of
Educational Research: Disponível em:
https://doi.org/10.3102/00346543060004517. Acessado em 15/05/2016
308
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HINTON, M. The Victoria and Albert Museum Silver Galleries II: learning
style and interpretation preference in the discovery area. Museum Management
and Curatorship, p. 253-294, 1998.
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New York school district. Unpublished doctoral dissertation, St. John's University,
1981.
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INTRODUÇÃO
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As origens da ecopedagogia
77 Outros textos de Gadotti Educar para a Sustentabilidade (2018) A carta da Terra na Educação (2010),
A boniteza de um sonho (2011) e outros.
78 Considero em especial Educação como prática da liberdade (1967) e Pedagogia do oprimido (1969).
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De uma educação que levasse o homem a uma nova postura diante dos
problemas de seu tempo e de seu espaço. A da intimidade com eles. A da
pesquisa ao invés da mera, perigosa e enfadonha repetição de trechos e de
afirmações desconectadas das suas condições mesmas de vida. A educação
do “eu me maravilho” e não apenas do “eu fabrico” (FREIRE, 1967, p. 93).
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Todavia, ninguém pode deixar-se levar pela ilusão de que essas nefastas
consequências possam ser superadas pela eliminação da ciência e da técnica
e como um retorno à civilização e cultura pré-científicas, que hoje seriam
anticientíficas. O único meio de salvar a humanidade do suicídio e da
autodestruição é a reconstrução de um humanismo integra, para o qual
concorram positivamente todos os fatores humanos, psicológicos morais,
religiosos, sociais, mas juntamente com eles também os científicos e
técnicos. (SELVAGGI, 1988, p. 9).
80 A terceira transição também está relacionada com valores culturais. Envolve o que hoje é
frequentemente é chamado de ‘mudança de paradigma'’ - uma mudança profunda no pensamento,
percepção e valores que formam uma determinada visão da realidade. O paradigma ora em
transformação dominou nossa cultura durante muitas centenas de anos, ao longo dos quais modelou
nossa moderna sociedade ocidental e influenciou significativamente o resto do mundo. (CAPRA, 1994.p
28)
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81 O significado etimológico classifica este novo conceito ‘auto’ significa ‘si mesmo’ e se refere à
autonomia dos sistemas auto-organizadores: ‘poesis’ que tem a mesma raiz grega de ‘poesia’, significa
criação”. (GUTIÉRREZ; PRADO, 2013, p. 15)
82 A justificativa deste paradigma emergente está assentada em quatro teses: 1) “Todo conhecimento
científico-natural é científico-social” (SANTOS, 2008, p. 61) “Todo conhecimento é local e total” (Ibidem,
p. 73); 3) “Todo o conhecimento é o autoconhecimento” (Ibidem, p. 80) e; 4) “Todo o conhecimento
científico visa construir-se em senso comum” (Ibidem, p. 88).
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Daí que, para esta concepção como prática da liberdade, a sua dialogicidade
comece, não quando o educador-educando se encontra com os educandos-
educadores em uma situação pedagógica, mas antes, quando aquele se
pergunta em torno do que vai dialogar com estes. Esta inquietação em
torno do conteúdo do diálogo é a inquietação em torno do conteúdo
programático da educação. (FREIRE, 2016, p. 116).
84 Em outro livro Gadotti afirma:“Consideramos hoje a Terra como também um oprimido; por isso,
precisamos também de uma pedagogia desse oprimido que é a Terra”(GADOTTI, 2010, p. 43)
85 Os homens, pelo contrário, ao terem consciência de sua atividade e do mundo em que estão, ao
atuarem em função de finalidades que propõem e se propõem, ao terem o ponto de decisão de sua
busca em si e em suas relações com mundo, e com os outros, ao impregnarem o mundo de sua
presença criadora através da transformação que realizam nele, na medida em que dele podem separar-
se e, separando-se, podem com ele ficar, os homens, ao contrário do animal, não somente vivem, mas
existem, e sua existência é histórica. (FREIRE, 2016, p. 43)
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Esta superação, que não existe fora das relações homens-mundo, somente
pode verificar-se através da ação dos homens sobre a realidade concreta em
que se dão as ‘situações-limites’.
Superadas estas, com a transformação da realidade, novas surgirão,
provocando outros ‘atos-limites’ dos homens.
Desta forma, o próprio dos homens é estar, como consciência de si e do
mundo, em relação de enfrentamento com sua realidade em que,
historicamente, se dão as ‘situações-limites. E este enfrentamento com a
realidade para a superação dos obstáculos só pode ser feito historicamente,
como historicamente se objetivam as situações-limites. (FREIRE, 2016, p.
126)
CONCLUSÃO
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Por outro lado, a Educação Ambiental crítica que surge, para dar
conta da ideologia do discurso ambiental, convertendo as ações ambientais em
práxis socioambientais. A Educação Ambiental Crítica deve assimilar ao
conceito de ambiente a noção de ecologia em sua visão holística e científica,
para evitar o discurso pré-científico e ingênuo. E a ecopedagogia propõe desta
forma uma complexificação da noção de mundo para a noção de cosmos, de
cidadania planetária tanto em horizontalidade como em profundidade. Desta
forma faz sentido falar que a Ecopedagogia supera a Educação Ambiental
crítica.
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REFERÊNCIAS
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. 22. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
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INTRODUÇÃO
86 Doutorando em Educação nas Ciências pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio
Grande do Sul - UNIJUÍ. Mestre em Patrimônio Cultural pela Universidade Federal de Santa Maria -
UFSM. Bacharel em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ. Docente dos
Cursos de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo da UNIJUÍ. Coordenador do Grupo de Pesquisa
Grupo de Pesquisa Espaço Construído, Sustentabilidade e Tecnologias - GTEC (DCEENG/UNIJUÍ). E-
mail: [email protected].
87 Mestrando em Desenvolvimento Regional pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio
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Moura (2013) observam que pode ser resumida em duas palavras: ansiedade
indefinida. Mesmo sem saber exatamente o que está por vir no cenário
educacional, a expectativa geral é de ocorrer mudanças que façam alguma
diferença na educação dos estudantes.
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A contemporaneidade na educação
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 17ª ed. São Paulo: Paz e Terra; 1987.
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INTRODUÇÃO
O presente artigo tem a função de abordar o uso das artes visuais nos
ambientes midiáticos, em que a arte é transformada em produto. A indústria
cultural, o conceito cunhado por Adorno e Horkheimer, que se refere à
submissão da massa, ou seja, de todos os povos, a uma única nação
dominadora, a saber, os Estados Unidos da América.
89Mestra em Filosofia pela Faculdade de São Bento. Bacharel e licenciada em Filosofia pela Mackenzie
– SP. Licenciada em Pedagogia pela FALC – Carapicuíba – SP. Estudante de Artes Visuais pela FAEP –
SP. Intercâmbio de seis meses na FLUC em Coimbra – PT, apresentação da pesquisa do Mestrado na
Universidade do Porto – PT. Docente das redes públicas da Prefeitura Municipal de São Paulo, no CEU
Jaçanã e do Governo do Estado de São Paulo, escola estadual José do Amaral Mello. Currículo
completo pode ser consultado emhttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4240552J6
e E-mail: [email protected]
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90Vontade de poder é um conceito Nietzschiano que não é racional, desenvolve-se no ambiente íntimo,
profundo e particular do homem, em que este vislumbra para si o poder.
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91“American way of life” foi desenvolvido em 1920, conceito que se amparou no bem estar econômico da
nação estadunidense que valorizava o consumismo exagerado. Este alto consumismo trazia a ilusão
que manteria o desenvolvimento do país.
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94THOR: The Dark World (Thor: O Mundo Sombrio). Direção: Alan Taylor. Autor da Obra Original: Stan
Lee, Larry Lieber e Jack Kirby. EUA: Marvel Films, 2013.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
ANDREOTTI [et al.]. Os dois lados da guerra civil. São Paulo: Criativo, 2016.
Filmes:
CAPTAIN América: Civil War (Capitão América: Guerra Civil). Direção: Joe
Russo e Anthony Russo. Produção: Kevin Feige. Intérpretes: Chris Evans;
Scarlett Johansson; Robert Downey Jr. e outros. Roteiro: Christopher Markus,
Jack Kirby e Stephen McFeely. EUA: Marvel Films, 2016. Longa-metragem
(146 min.), color.
The Avengers (Os Vingadores). Direção: Joss Whedon. Autor da Obra Original:
Stan Lee e Jack Kirby. Produção: Kevin Feige. Produção Executiva: Victoria
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THOR: The Dark World (Thor: O Mundo Sombrio). Direção: Alan Taylor.
Autor da Obra Original: Stan Lee, Larry Lieber e Jack Kirby. Produção: Kevin
Feige. Produção Executiva: Victoria Alonso. Produtor de Set: Stan Lee, Craig
Kyle e Louis D’Esposito. Intérpretes: Chris Hemsworth; Tom Hiddleston;
Natalie Portman; Stellan Skarsgard e outros. Roteiro: Christopher Yost;
Christopher Markus e Stephen McFeely. EUA: Marvel Films, 2013. Longa-
metragem (112 min.), color.
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INTRODUÇÃO
Especialista em Estudos Sociais: História e Geografia pela SEI-FAI. E Pós-Graduada pela UFSC (2016)
em: Educação na Cultura Digital. Atualmente multiplicadora no NTE, na Unidade de Atendimento de
Itapiranga/SC – da Agência de Desenvolvimento Regional de São Miguel do Oeste/SC.
[email protected].
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tempo real com pessoas de qualquer lugar do mundo, bem como obter
notícias de fatos de forma instantânea. O espaço e a distância entre as coisas e
as pessoas têm diminuído acentuadamente. A tecnologia tem evoluído
vertiginosamente. As crianças, jovens e adultos sentem-se fascinados, atraídos
e encantados com todas essas possibilidades tecnológicas. Descobrem as coisas
de uma maneira mais rápida, atraente e divertida, buscam o que realmente é de
seu interesse, contudo, o descompasso tecnológico entre professor e aluno, em
se tratando de práticas pedagógicas, distancia-se da realidade da escola
almejada, uma vez que a maioria dos professores é analógica e os alunos são
“nativos digitais”, exigindo do professor uma adaptação constante ao novo.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
98Atualmente a LEI Nº 14.363, de 25 de janeiro de 2008 proíbe o uso do telefone celular nas escolas
estaduais do Estado de Santa Catarina.
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REFERÊNCIAS
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