Apostila Patrulhamento Tatico
Apostila Patrulhamento Tatico
Apostila Patrulhamento Tatico
TÍTULO I
Procedimento Operacionais
CAPÍTULO I
Procedimentos Básicos de Patrulhamento Tático
Seção I
Alguns conceitos
Polícia Militar:
Distrito Federal.
Poder de Polícia:
Dizemos que o ato é discricionário quando seus limites são delineados pela lei,
é toda ação fora da lei ou contra ela, com abuso ou desvio do poder. O ato arbitrário é
ilegítimo.
Ordem Pública:
Manutenção da Ordem:
no seio da comunidade.
Policiamento Ostensivo:
identificados de relance quer pela farda, quer pelo equipamento, armamento ou viatura.
Busca Pessoal:
(posse de arma proibida, objetos, papéis, etc, que constituam corpo de delito) exerce o poder
no de busca domiciliar. (Art. 244 CPPB). A busca em mulher será feita por outra mulher, se
Abordagem de Veículos:
Será feita toda vez que recair nas atitudes de seus ocupantes (Incompatível para
hora, local, etc) ou for constatado irregularidades (características do veículo, placa, película,
etc.). Não pode ser enquadrado dentro da expressão “casa”. A recusa em não atender a
planejamento específico.
Emprego de Força:
Prisão em Flagrante:
prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito (Art. 301 CPPB).
Doutrina:
Crime:
Seção II
Organização e comando
2) Execução de missões táticas especiais (para tanto a tropa deve ser doutrinada, treinada e
equipada).
Seção III
Seleção e treinamento
1) Seleção:
a) Voluntariado;
b) Experiência mínima de dois anos de serviço de rua;
c) Estar no mínimo no bom comportamento;
d) Perfil psicológico adequado;
e) Capacidade física para o serviço;
f) Adaptação à atividade.
2) Treinamento:
a) Formação;
b) Especialização;
c) Manutenção.
Seção IV
Funções dos componentes de uma equipe de patrulhamento tático
Segurança Segurança
(Anotador)
3 5 4
° ° °
Estagiário
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atribuições:
atribuições:
operacionais) da Vtr;
1°
8
buscando olhar bem à frente para depois ir aproximando o campo visual (estabelecimentos
um todo;
2° Homem (Motorista):
2°
b) Também faz uso dos espelhos retrovisores externos e internos para auxiliar
no patrulhamento de retaguarda;
sempre próximo à Vtr, também, para fazer a sua segurança (às vezes de forma ostensiva,
3° Homem (Segurança)
3°
4°
5°
(Pick-up ou Similar) – e, devido a isto, nunca patrulha com a arma fora do coldre;
Seção V
O que os PPMM da equipe devem observar durante o patrulhamento?
Em Transeuntes:
assustada, pode estar sendo vítima de algum crime e atentar para as mãos do homem);
marcas de tiro, roupas sujas, lesões que possam indicar escaladas de muros ou rasteja_
mentos, etc.);
g) Pessoas que olham a Vtr por trás após a sua passagem; ou evadem ao
avistá-la;
Em Veículos:
d) Arrancadas bruscas;
sendo Táxi);
k) Veículos à frente da Vtr que fazem uso constante de freios (luz de freio),
motorista;
p) Incluir, nos veículos, tudo que possa ser observado em relação aos
funcionamento;
cantos do local;
Em Caixas Eletrônicos
Em Residências:
computadores, etc. para veículos ou mesmo a pé para fora da casa (ou para dentro);
Obs.: As suspeições podem indicar qualquer tipo de crime que pode estar
ocorrendo no interior da resistência (roubo, furto, tráfico de entorpecentes,
estupro, homicídio, etc.).
b) Disciplina de rede;
d) Autenticação;
f) Inteligibilidade e objetividade.
Seção VI
Procedimentos operacionais em paradas e estacionamentos
seus princípios tornam-se doutrinários, pois a regras que mais funcionam são fiscalizadas
pelos próprios companheiros do mesmo círculo funcional. Elas não são tratadas como mero
capricho, pois fazem parte dos princípios do policiamento ostensivo, o que possibilita trazer
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seguintes:
sobre as calçadas e faixas de pedestres, na contra mão da via pública, em fila dupla, etc.;
emergência (com a frente voltada para a rua, ou, quando paralela a guia da calçada nunca
entre dois veículos sem que haja espaço para manobras rápidas de saída);
c) As janelas da Vtr voltadas para o lado da via pública devem ser fechadas,
permanecido na escuta do rádio deverá certificá-lo das novidades, exceto se for urgente, que
Homem) fazendo a segurança e auxiliando o motorista para a agilização das mesmas (no
(alimentação e WC):
fundo do estabelecimento, desde que tenha visão de pelo menos de um dos componentes da
Militar;
em tiroteio, pode ocorrer que um número excessivo de viaturas desloque para o local:
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apenas verificar se há necessidade de algum tipo de apoio pela outra Equipe. Caso contrário
aquela (s) equipe (s) deverá (ao) retornar para a área de patrulhamento (arrolamento de
médicas; os PM passam a conversar alto sobre outros assuntos, começam a dar gargalhadas,
passam a parabenizar os colegas pela ocorrência, etc. São atitudes que chamam a atenção dos
civis).
veículos e pedestre;
pelo local;
profissional e amistoso.
Seção VII
Apresentação das ocorrências no DP ou corregedoria
encaminhamento de pessoas (DP, DPIJ, PS, etc.), devem ser de imediato comunicado ao
que haja extrema urgência na condução das partes, o Choque Comando deverá comparecer no
e) Chegando ao distrito policial, antes das partes serem ouvidas com mais
detalhes, o Cmt da Equipe fará ao delegado de plantão uma explanação breve do fato e citará
como: quem irá figurar como condutor, onde estava a arma e com quem, o que cada
superior, etc.), a forma que os instrumentos foram utilizados (armas, michas, etc), e fatos
carceragem, e, ainda assim, atentar para tentativas de fuga no distrito policial, não se
objetos apresentados;
Observações Gerais
equipamentos;
relacioná-los;
delito;
delegado que deve valer-se de recursos próprios de sua unidade ou outra da Polícia Civil,
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presidente do feito cientificará o delegado de plantão da área do fato, fornecendo cópia dos
autos;
reservado do preso com seu advogado (Art. 7°, III, da Lei 8.906 de 04 de Julho 94 –
Estatuto da OAB);
assinam o Auto de Prisão em Flagrante, e deve ser dada ciência COPOM/Choque comando
autoridade policial, por falta de dados que embasem a existência de infração penal ou por
entender que não houve situação de flagrância, dispensar a lavratura do auto e determinar a
Todavia, o seu caráter de urgência levou os Tribunais a optarem por um prazo limite de 24
horas, a contar da prisão, tempo em que será fornecida a nota de culpa ao indicado (TJSP - RT
567/286 e TACRS - RT 173/354), embora o CPP, art. 306 fixe o prazo em 24 horas.
condutor, seguido das testemunhas, da vítima e, por fim do suspeito (Art. 304, CPP).
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Seção VIII
Procedimentos operacionais em acompanhamentos e cercos
Considerações Gerais:
a perseguição de natureza policial em que ocorre uma tentativa de fuga (recusa da ordem de
altíssima velocidade e suas manobras e reações são imprevisíveis. Todo acompanhamento traz
quanto mais se estende o acompanhamento, mais exige o cerco para o seu desfecho e
pelotão de patrulha tática e, não raro, necessitam apoio de outros setores. (rádio patrulha
Fatores
gerais e específicas. Ex.: onde atuará cada equipe? O que modular na rede de rádio? etc.
perseguição, que são os transeuntes, moradores ou mesmo reféns, pois quem foge não se
preocupa com a segurança de terceiros, esta é uma obrigação de quem persegue (obrigação
sua policial!).
Obs.: a fuga, por si só, não é crime. Matar o fugitivo, por este fato, é crime!
pessoal dos policiais envolvidos e mancham o nome da Instituição, além das vidas que
poderiam não ser barbaramente tiradas (menor sem habilitação, morte de refém, “balas”
perdidas que acertam crianças na via pública e imediações). Atentar para o uso crescente de
força.
Fuga em Veículos
(incluindo vias de acessos principais, DP, PS, favelas e outros pontos de interesse como
com o Pelotão (principalmente motorista e Cmt equipes), pois poderá surgir alguma idéia útil
c) O cerco inicia-se antes das Vtr saírem da Unidade, ou seja, elas devem
estar distribuídas estrategicamente e os seus componentes instruídos (sempre ter Vtr próximas
acompanhamento: caráter geral, roubo com REFÉM, pessoa sem habilitação, embriaguez,
dados, houver a recusa de parada com o veículo aumentando a velocidade e tentando despistar
pausa das suas transmissões, as demais Equipes deverão modular informando prefixo, local e
através de rede de rádio, sempre promovendo a atualização das localizações da Vtr (inclusive
partido depois do oponente, chegar ao objetivo antes dele, através do conhecimento que os
atuais. A velocidade da Vtr tem como razão não perder de vista o fugitivo através de um
demais Vtr deverão reverter as suas velocidades adequando-as a nova situação, sendo as que
estiverem muito distantes irão abortar o seu deslocamento para o local, se não houver
tampouco, bater com a mão na lataria da porta durante os acompanhamentos, pois os sinais
utilizados são a sirene, giroflex, farol alto, buzina (sinais por gestos com as mãos e
Fuga de pessoas a pé
a) A Vtr poderá ser utilizada até onde for possível o seu deslocamento, com
estacionar a mesma em local seguro, retirar a chave do contato, fechar as portas e seus vidros,
permanecendo coberto e abrigado em local que tenha visão da Vtr e do local, se possível com
moradores e vizinhos;
progressão com cautela, utilizando-se cobertas e abrigos (cuidado também com relação a
f) Evitar permanecer com o rosto voltado para dentro da viatura, mesmo pra
por civis, em virtude da função (este fato constitui crime (crime de corrupção passiva);
segurança deles (idosos querendo atravessar ruas de grande movimento, pessoa com
n) Estar sempre ciente de qual o local exato em que está atuando (observar
placas de endereço);
(motorista);
anormal;
as de maior gravidade (roubo com refém, catástrofes naturais, troca de tiros, etc).
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CAPÍTULO II
Abordagem Policial e Busca Pessoal
Seção I
Dos fundamentos legais da abordagem policial
quanto houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de
objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no
Art. 249: A busca em mulher será feita por outra mulher, se não importar
Art. 180: A busca pessoal consistirá na procura material feita nas vestes,
pastas, malas e outros objetos que estejam com a pessoa revistada e, quando necessário, no
próprio corpo.
b) Elementos de prova;
inquérito.
Art. 183: A busca em mulher será feita por outra mulher, se não importar
circunstâncias determinadas pelo ambiente (horário, clima, local, etc.), o que o torna passível
de verificação policial.
Seção II
Procedimentos do policial na realização de busca pessoal
A viatura pára sempre que possível, a uma distância de três metros da pessoa
situação de risco extremado. Poderá determinar as pessoas para que permaneçam com as
mãos de modo visível, podendo até permitir apoio destas em obstáculos verticais, tais como:
muros, paredes de comércios ou até mesmo na lateral da própria viatura. A posição do corpo
será levemente inclinada para frente com as pernas afastadas lateralmente. À ordem de
permanecer com as mãos para cima ou colocá-las apoiadas em quaisquer obstáculos, deverá
rádio, pesquisa, se for o caso, os nomes dos abordados junto ao COPOM e faz as anotações.
Um dos policiais do banco traseiro se posiciona em ponto estratégico para fazer a segurança
dos demais, (3° homem) enquanto o outro PM inicia a busca pessoal (4º homem).
existem fundadas suspeitas sobre a pessoa a ser verificada, mas em razão do local e da hora da
2) Colocar o revistado em pé, com a frente voltada para uma parede ou outra
aberto) deve o policial ordenar que o revistado coloque as mãos na cabeça com os dedos
entrelaçados;
braço apoiado nas costas do revistado e o outro realizando a busca, e ainda uma perna atrás da
trás;
c) Apalpar ao longo das costas, desde a área dos ombros até a cintura e daí até
apertando;
braços;
pente;
CAPÍTULO III
Uso de Algemas
Seção I
Fundamentos legais para utilização
Art. 284: Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso
autoridade competente, o executor e as pessoas que o auxiliarem poderão usar dos meios
poderão ser usados os meios necessários para vencê-la ou para defesa do executor e
auxiliares, inclusive a prisão do ofensor. De tudo se lavrará auto subscrito pelo executor e por
duas testemunhas.
§ 1°: O emprego de algemas deve ser evitado, desde que não haja perigo de
fuga ou de agressão da parte do preso, e de modo algum será permitido, nos presos a que se
Seção II
Procedimentos nos quais deverão ser utilizadas as algemas
de infração e que devam ser postos em custódia, desde que seu estado de extrema exaltação
3) Para transportar de uma dependência para outra; presos que, pela sua
acarretará responsabilidade penal. As dependências policiais devem manter livro especial para
registro das diligências em que tenham sido empregadas algemas, lavrando-se o termo.
Importante lembrar:
Art. 5°, LXIII – CF/88 – O preso será informado de seus direitos entre os quais
Art. 5°, LXIV – CF/88 – O preso tem direito à identificação dos responsáveis
Seção III
Motivos para se usar as algemas
Seção IV
Cautelas a adotar para algemar um suspeito
deitado (nunca em frente ao policial; e ser algemado com as mãos para frente).
simultaneamente a mão esquerda nas costas do mesmo, pois isso dará maior percepção dos
movimentos caso haja uma tentativa de fuga ou reação, possibilitando ainda que o PM possa
desequilibrá-lo e imobilizá-lo;
a em seguida para trás, algemando de forma que o orifício da algema fique voltado para cima
arma.
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Seção V
Retirada das algemas
Seção VI
Uso de meios de fortuna
indivíduo. Ex., cordão de segurança (fiel), cinto, fita adesiva, cinto, cadarço de calçados, etc...
Obs.: Lembrar que o material usado (na falta das algemas) poderá causar
lesões nos pulsos da pessoa, o que deverá ser justificado no auto de
resistência e prisão, complementado pelo exame de corpo de delito solicitado
à autoridade policial pelo comandante da equipe (o delegado não pode ser
excusar de funções requerimento para a realização do exame).
CAPÍTULO IV
Procedimentos Operacionais em Ocorrências de grande Vulto
Seção Única
com reféns, roubos a bancos, rebeliões e ocorrências de confronto armado que trataremos
ocorrência. Pois poderá haver não só a participação da Polícia Militar, como também de
outras forças como Polícia Civil, Guardas Municipais, Polícia Federal, imprensa, populares e
outras autoridades. Evita-se, portanto, um desfecho com resultados negativos devido à falta de
promovidas para a solução da ocorrência, pois essas serão abordadas na Unidade Didática que
trata do gerenciamento de Crise. Nos restringiremos às condutas mais simples, mas que no
contexto geral se tornam extremamente importantes para o desfecho positivo das ocorrências.
Devemos nos lembrar sempre que, os objetivos principais dos Policiais nestas
Procedimentos Fundamentais
presença de outros Policiais, deverá entrar no sítio da ocorrência apenas o de maior graduação
ou posto acompanhado de um segurança, que fará um contato com a maior autoridade ali
presente para se verificar a necessidade de apoio e traçar a ação em conjunto se for necessário.
Os demais Policiais aguardam as ordens à distância, para se evitar acúmulo que dificultando a
coordenação;
b) Quando deparar-se com uma ocorrência de vulto, tome como uma das
primeiras medidas isolar o local delimitado a área onde não será permitida a entrada de
populares, mídia e outras autoridades que não tenham competência para ali agir (estabeleça
perímetros);
d) Defina precisamente quem será o anotador que deverá estar atento a tudo
que ocorre, anotando em ordem cronológica cada passo da ocorrência, autoridades presentes
para conter rebelião ou de recintos para libertação de reféns, nunca faça em conjunto com
outras forças, pois não haverá unidade de comando e os procedimentos não são iguais. Ex.
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Caso seja necessário invadir uma cadeia, exija a retirada do local de carcereiros,
investigadores, etc;
Vtr que irá para o local enquanto as demais deverão se posicionar em vias de fuga;
h) Em ocorrência onde houver troca de tiros, deverá ser designada a Vtr que
preservará o local, a Vtr que irá à procura de vítimas; a papeleta deverá ser feita por uma
equipe de apoio e depois refeita pela equipe envolvida; a papeleta só é feita após a liberação
do corpo (em caso de morte) ou a liberação do ferido por parte dos médicos; nunca permita o
acúmulo de Policiais em hospitais onde foram socorridos os feridos, pois isso acarreta
prejuízo aos profissionais que ali trabalham da saúde ou geram cenas estranhas aos olhos do
público externo como: policiais se parabenizando pela ocorrência ou fazendo brincadeiras nos
hospitais ou pronto-socorros. Deverão permanecer apenas aquelas Vtr que estiverem no apoio,
i) No local dos fatos sempre deverá haver algum componente da equipe que
tenha condição de narrar todo o ocorrido aos peritos que ali comparecerem;
determinar que um outro policial narre, a menos que haja determinação de alguma autoridade
ou tomar qualquer atitude que modifique os fatos acontecidos, e suas atitudes se restringirão
em apoiar a equipe envolvida. Ex. Ocorrência de tiroteio onde um estagiário que chegou em
uma VTR de apoio, jogou areia sobre o sangue que estava no local porque achou que era uma
quadro organizado.
público ou particular. No caso da ligação ter sido originada por telefone particular, deve ser
feito contato pelo COPOM com o solicitante a fim de confirmar a notícia de crime, pois pode
tratar-se de trote.
Deve-se deslocar no mínimo 02 (duas) viaturas, todos usando coletes, sendo que
durante o deslocamento deve-se observar veículos e pessoas suspeitas, mesmo fora das
mesmo de roupas. Ao aproximar do local, desligar os sinais sonoros e luminosos da vtr e agir
com bastante cautela, ficar atento a pessoas paradas próximo a entrada de bancos ou sentadas
dentro de veículos, pois podem estar na cobertura de marginais. Hoje as motocicletas são
bastante utilizadas nos roubos a banco, pois possibilitam fuga por qualquer via. Jamais
estacionar a viatura frente ao banco que irá ser verificado. Estacionar em local protegido,
- Parar a viatura a uma distância de segurança para não se sobrepor a uma possível
escolta;
- Para a viatura na diagonal, cerca de 50m do local, para evitar fluxo de veículo frente
- Sendo que o 1º homem levará consigo uma metralhadora, o 3º homem uma arma
longa e o 4º homem apenas arma curta, pois no percurso podem deparar com indivíduos em
atitudes suspeitas, cujos deverão sofrer uma busca rápida, realizada pelo mesmo.
banco, a sair para poder conversar e passar informações, em seguida transmitir a situação do
segurança). O traficante ALTAIR DOMINGOS RAMOS, o NAIL, tinha 150 homens sob seu
que dois ou três minutos. Nem precisa durar mais. Um tiroteio desse calibre acontece
imediatamente duas coisas: a polícia para e chama reforços, que demoram de quinze a vinte
minutos para chegar, a população corre pelas ruelas no maior tumulto, e os policiais ficam
com a sensação de que alguns civis podem morrer no confronto. Isso não interessa a nenhum
policial, porque a seguir começam os protestos dos moradores, com ampla cobertura da
imprensa. Morte de civil hoje em dia dá inquérito e até cadeia. Sabendo disso, no morro
DONA MARTA, no bairro de Botafogo, os traficantes instalaram uma boca de fumo perto de
uma creche...”.
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“... as forças de choque dos traficantes entrem em ação para ganhar tempo e
recolher a mercadoria nos pontos de venda da favela enquanto os mais visados desaparecem,
assalto a banco, por exemplo, o tempo que um sinal de trânsito levava para abrir e fechar era
aberto na rua e saia com o sinal aberto novamente. Você está diante de uma situação crítica se
foge de um assalto e dá de cara com um sinal fechado e o tráfego parado. E dificilmente uma
deixava do lado de fora uma força de choque. O grupo encarregado de conter a repressão na
rua usava armamento de impacto, como as metralhadoras cal. 45 e o rifles cal. 20 ou 12,
bombas incendiárias – tipo molotov – para ser utilizados contra os carros da Polícia...”
crítico”, uma pessoa que não entrava, mas a tudo assistia. Sua tarefa era apontar os erros na
“... Nas ações armadas, a esquerda sempre usava carros roubados horas antes,
para que as placas ainda não constassem nos registros da Polícia. Muitas vezes não eram os
automóveis mais potentes. Eram os mais discretos, como as Kombis. Apesar de não serem os
mais velozes, passavam despercebidos. Os carros sempre eram posicionados de modo que não
Polícia. Além disso, quando usavam carros velozes para saírem dos bancos, logo os
abandonavam. A mobilização da Polícia leva em torno de cinco a dez minutos, tempo mais
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que suficiente para a fuga se consumar. O que os bandidos comuns fazem hoje é uma paródia
1. Não delatar.
3. Trazer sempre consigo sua arma limpa, carregada, sem demonstrar volume,
com dinheiro.
7. Não trazer consigo retratos ou endereços suspeitos, bem como não usar
8. Andar sempre bem apresentável, com barba feita, evitar falar gírias, evitar
andar à pé, não freqüentar lugares suspeitos, não andar em companhia de “chave de cadeira”.
mesma coisa.
TÍTULO II
CAPÍTULO ÚNICO
Policiamento Tático
Seção I
Atendimento de ocorrências
A maioria das ocorrências atendidas pela polícia são aquelas casuais, ou seja,
competente (DP ou Cia CPTRAN). A equipe de tática, nunca se desfaz, age sempre como
indivíduos fugitivos se dividirem, imediatamente escolhe-se um deles. Este sendo detido pode
variáveis, determina ou não que a viatura mais próxima atenda. Assim que a ocorrência é
passada, as equipes conferem suas posições. A que estiver mais próxima informa o comando e
aguarda autorização para o deslocamento. Mesmo outra equipe que esteja também próxima
Tudo que não puder ser legalmente resolvido no local deve ser conduzido ao
equipe vislumbre essa situação, quando então dará a voz de prisão aos envolvidos. A equipe
momento de extrema tensão, deve revestir-se de cuidados especiais para não atingir um
inocente que possa estar próximo. Nessa situação é preferível procurar abrigo e melhor
Caso haja necessidade de internação, jamais ficará sozinho até sua remoção para o hospital
que possa atendê-lo com qualidade. Caso haja necessidade de preservação do local para
perícia, o comandante de pelotão é acionado e determina outra equipe para este encargo,
do local de crime.
relatório de serviço.
Até em ocorrência, toda pessoa que entrar na viatura será revistada por PM da
própria equipe, mesmo que ela já tenha sido feita por outro PM, participante.
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proximidades e não apenas seguir cegamente para o local, pois os meliantes podem ter
evadido, e atitudes suspeitas revelarão o ato. Neste caso, dois seguranças podem deter os
suspeitos enquanto o restante da equipe averigua o local. Por isso, é importante a cobrança
junto ao COPOM das características, (roupas, biótipo e veículos utilizados pelos suspeitos).
No local da ocorrência cuidado com as imediações, pois pode haver delinqüentes na escolta e
proteção dos demais que estão praticando o crime. Quando se entra em residência, firma ou
qualquer estabelecimento onde suspeita-se que delinqüente tenha se homiziado, sempre usar
estiverem no local de ocorrência, equipes táticas não participam, a não ser se solicitado seu
apoio. Neste caso, mediante ordem do comandante do pelotão, as equipes táticas assumem a
correta, firme, isenta e tranqüila. Após a chegada da equipe tática cessam-se discussões,
brigas e palavreado de baixo calão. É a importância da equipe que impede tais situações. O
permanência do DP for longo a equipe pode revezar-se para descansar na viatura. Pois o
patrulheiro não se senta nem descansa em local público. Havendo indivíduo detido, mesmo já
correta dos elementos. Ex.: Qual indivíduo portava qual arma; qual dos detidos que agrediu a
fuga de presos, ou de resgate (invasão do DP), a equipe estará pronta para ação.
e vítimas, a equipe tática pode conduzí-las para suas residências, mediante autorização do
Seção II
Uso crescente de força
reprimir as infrações penais nos exatos ditames da lei. A força será utilizada em ordem
A moderação deve ser o valor indispensável para que a equipe possa controlar
a crise e evitar qualquer ato de precipitação; intolerância e desrespeito, além de constituir num
envolvimento.
prática do delito (legítima defesa, estrito cumprimento do dever legal, estado de necessidade)
inexibilidade de conduta diversa); porém, o patrulheiro por sua técnica e preparo só deverá
invocar as excludentes acima descritas em defesa judicial, jamais como uma causa pré-
eficiente por não ter o encargo de atendimento de ocorrências rotineiras passada pelo COPOM
tem uma incidência maior que as demais unidades em deparar-se com resistência de meliantes
perigosos.
tem o dever de ofício de proteger o cidadão, seus companheiros e, por instinto primário, sua
própria vida.
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comandante de pelotão, via rádio, sobre a ocorrência, local dos fatos e PS para onde está indo.
Neste momento todas as demais viaturas do pelotão, exceto 01 (uma) designada pelo
detalhado da ocorrência e em seguida partem para o local dos fatos. A equipe em apoio
providenciam a silhueta com os pontos de entrada e saída dos projéteis que atingiram os
feridos, informa o comandante sobre o estado dos feridos e conduz os liberados ao DP.
testemunhas, vítimas e detidos, horários, logradouros, etc) já devem ter sido anotados pelo 4°
homem da equipe envolvida, e que permaneceu no local, apoiado por outra equipe do pelotão.
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local, preservando-o e aguardando a presença dos peritos do IC, ou a liberação do local pela
autoridade competente. As demais equipes apóiam na condução das partes, ou outra tarefa
procedimentos de polícia judiciária (se for o caso) e liberação do local de ocorrência. (pela
TÍTULO III
Abordagens
As abordagens no Patrulhamento Tático são divididas em 04 (quatro) níveis:
- Nível I : São aquelas realizadas somente por Unidade de Área para fins de fiscalização de
documentos.
- Nível II : São aquelas que durante o patrulhamento, o indivíduo é abordado por estar em
atitude suspeita (arma pronto baixo) .
- Nível III : São aquelas em que a equipe depara com o indivíduo infrator da lei , nesse caso o
mesmo deve deitar-se no chão para em ser algemado (arma 3º olho).
- Nível IV : É aquela em que a equipe depara com indivíduo infrator da lei empunhando arma
de fogo e não obedece a determinação legal e efetua disparos contra a equipe (troca de tiro).
CAPÍTULO I
Abordagens de Caminhões
Aspectos Gerais
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tratado.
Seção I
Caminhões produtos de ilícito
Neste caso, devemos sempre nos lembrar que invariavelmente existe escolta
equipe deverá inicialmente redobrar a atenção sobre uma possível escolta de marginais. Parar
a viatura eqüidistante o suficiente para uma aproximação segura, nem muito longe, nem muito
caminhão, de forma que se este soltar o freio do mesmo em um ladeira, não venha a chocar-se
contra a viatura;
carroceria do caminhão, pois isso possibilitará ao mesmo que visualize melhor o interior da
boléia.
comandante da equipe de tal forma que também possam visualizar o interior da cabina;
pelo lado mais próximo da calçada, onde estarão realizando a segurança o 3° e 4/ homens
policiais, o que impedirá ações de quem transita pela via e/ou calçada, permanecendo também
no QAP do rádio;
deverá acompanhar o comandante da equipe até a boléia, e com cautela, abrir as cortinas para
visualização e vistoria desse local. Tal local é freqüentemente utilizado para esconder pessoas
ou produtos de ilícito;
carroceria ou baú (houve caso em que durante este procedimento, marginais que se
Portanto, durante este procedimento, deve-se dobrar a cautela. No caso de tratar-se de produto
de roubo ou furto, tanto de carga como do caminhão, o procedimento é o mesmo que ocorre
Seção II
Abordagens de rotina
LEGENDA
LEGENDA
CMT da Equipe
CMT da Equipe
Motorista
PTR
PTR Motorista
TT Seguranças
ÁÁ
Seguranças
TT
II Suspeito
Suspeito
CC
AA
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CAPÍTULO II
Abordagem de Veículos
meio de transporte mais utilizado para prática de crime ou garantia de impunidade. Decorre,
então, a necessidade premente das abordagens realizadas terem como objeto tal meio de
Seção I
Procedimentos
fora das vistas dos suspeitos para não alertá-los, sendo que os seguranças devem acompanhar
visualmente o auto, orientando o 2° homem da equipe sobre o trajeto que aquele seguiu.
parar próximo a pedestres, bares, favelas, escolas, pontos de ônibus, trânsito intenso, sobre
viadutos, etc);
jogados para fora do auto, atenção a possíveis veículos de escolta, conferir relação de alerta
faróis altos e acionando a seta indicando qual lado da via o auto deverá parar, sempre que
por gestos para evitar que, neste momento, outros condutores acidentalmente se interponham
equipe e protegendo o auto com sua porta aberta para evitar que outros condutores incautos,
que venham por trás, colidam contra o auto alvo, ou atropelem o PM que fará a vistoria. Se a
abordagem, por motivos excepcionais, se der do lado esquerdo da via, a posição é inversa;
posição sul a não ser que tenha certeza ou indícios muito fortes de prática de crime e possível
reação).
“escolhido” o local para pararem. Com calma e educadamente, mas com energia, num tom de
voz suficiente para ser ouvido, o comandante da equipe determina que o condutor desligue o
veículo, para evitar tentativa de fuga. Solicita também que todos desembarquem e coloquem-
se na parte traseira do veículo (entre o auto e a viatura), com as mãos sobre ele, costas
suas mãos, a equipe permanece desembarcada. Pode haver reação neste momento: o veículo pode
arrancar, deixando os PM desembarcados para trás ou podem atingir algum PM para cessar a
desembarcarem, imediatamente devem deitar-se de frente para o solo, braços e pernas estendidos.
Quando todos estiverem em posição, a equipe aproxima-se, algema todos, e estando os indivíduos
sob o controle da equipe, realiza-se a revista pessoal e no veículo; se houver refém, somente após
a revista pessoal e completa certeza de sua condição é que será desalgemado e tratado como
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vítima (um delinqüente pode tentar passar-se por vítima, iludindo os PMs e tentar reagir
viatura;
comandante da equipe ter rapidamente verificado o interior do auto (pois pode haver alguém
15) No primeiro momento, a revista pessoal deve ser rápida e visar à localização
16) Nunca empurrar ou chutar os suspeitos; sempre pedir com educação e firmeza.
Em seguida, solicitar aos suspeitos que se coloquem sobre a calçada, voltados para a rua, mãos
para trás, alinhados ao lado do comandante da equipe; o 3° homem assume a segurança geral, e o
4° homem, de frente para os suspeitos, inicia uma revista minuciosa, procurando objetos ilegais
assento do 1° homem, atento ao rádio, e pronto para pedir apoio se for o caso;
interior, ou, ainda, objetos de valor. Em seguida o 1º homem repassa documentação recolhida
ao 4º homem que irá repassá-la ao 2° homem, para que ele faça a averiguação junto ao
COPOM;
fazendo perguntas (nome, endereço, local de trabalho, problemas com a justiça, etc.) com o
objetivo de detectar alguma contradição, bem como, distrair os suspeitos, não permitindo a
22) Atenção às cicatrizes e tatuagens existentes, pois podem indicar algum ex-
23) Verificar também a boca do suspeito, que pode ocultar pequenas porções de
entorpecentes;
iniciar a revista no auto, que se inicia pelo lado em que estão os suspeitos (direito). Iniciada a
vistoria, as portas do lado direito deverão permanecer abertas para que o proprietário possa
acompanhar visualmente.
26) Caso o veículo possua som e se tiver ligado, deve ser sempre desligado,
para que os PMs possam ficar atentos ao que ocorre no exterior, evitando-se serem
27) O 3° homem verifica a porta (espaço entre a lateral e a lata), e todo um lado
interno do auto (porta-luvas, pala de sol, sob tapetes, carpetes descolados, bancos, laterais
soltas, painel, console e teto); ao passar para o outro lado, dá a volta externamente, deixando a
cuidados e detalhes. É o proprietário quem deve abrir o porta-malas, pois pode haver
32) Se localizada uma arma, deve esta ser deixada onde está, e prosseguir, na
revista com a mesma cautela, e, assim que encerrada, esta arma. Com toda a discrição
possível, imperceptivelmente a todos, deve ser levada para a viatura, onde será analisada e
consultada com sua documentação. Tal discrição com armamento é essencial por que:
b) A arma tem que ser retirada do lugar, pois os suspeitos, numa rápida e
possível reação, poderiam tentar alcançá-la ao se verem acuados por qualquer motivo;
proximidades ao ver esta arma (se estiver regularizada será devolvida ao término a seu
proprietário) poderia tentar acompanhar os indivíduos após sua liberação, para tentar roubá-la.
Portanto, a devolução desta arma também deve ser feita com toda a discrição. Para se manter
a discrição sem chamar a atenção dos presentes e facilitar a comunicação entre os PM devem
ser convencionados sinais dentro da equipe, de modo que todos os conheçam, tirando
35) O 3° homem deve tomar toda precaução para não causar qualquer dano no
veículo (portas que não se abrem ou fecham facilmente devem ser acionadas pelo proprietário
36) Tudo deve ser recolocado exatamente no local em que estava, e as portas
poças d’água ou bueiros, pois podem cair (sujar, molhar, perder). O próprio suspeito deve
retirar os documentos de plásticos protetores, pois podem estar colocados e assim podem
danificar ou rasgar;
39) Armas legalizadas são recolocadas no auto com todos os cuidados com que
40) Também alerta-se o responsável pelo veículo para verificar está tudo em
ordem. Não se pede desculpas por estar trabalhando na própria segurança deles, mas
reiniciar o patrulhamento.
59
FASE 1 FASE 2
PTR PTR
PTR PTR
T T
T T
á á
á á
t t
t t
i i
i i
c c
c c
a a
a a
FASE 3 FASE 4
PTR PTR
PTR PTR
T T
T T
á á
á á
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t t
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i i
c c
c c
a a
a a
Legenda:
Seção II
Considerações gerais
suspeitos; ou ainda se apenas “inocente” e ser agarrado como refém). Neste caso, após rápida
(dependendo da direção de onde venha) devendo passar o mais distante possível dos
suspeitos;
2) A boa educação é fundamental, pois este tipo de ação, por mais bem
necessária, pois uma atitude firme, bem coordenada e treinada, pode inibir uma possível
devem sempre estar com o corpo ereto, cabeça erguida e pernas afastadas. Os que não
estiverem ocupados com vistorias devem manter as mãos para trás (segurando o revólver se
estiver na segurança). O semblante sério e a voz calma e firme. Uma equipe bem treinada e
desembarcar, o comandante da equipe manda-o colocar as mãos para fora do veículo, pela
janela, e assim permanecer até que a equipe se aproxime e verifique a veracidade. Mesmo
assim, dentro das possibilidades, deverá ser revistado, bem como, o local que ocupa no
veículo;
situação (pessoas idosas, mulheres e crianças, por exemplo, por despertarem menos suspeitas,
61
são utilizadas para transporte de material ilícito, produto de crime, ou mesmo ainda, serem
reféns). Também neste caso podem permanecer no veículo, com o controle de suas mãos. Se
algo for constatado, então desembarcam para uma revista completa (pode-se optar em
determinar que as mãos permaneçam segurando o volante (motorista do auto), sobre o painel
pressa para nenhum detalhe importante escapar a atenção. Em constatando-se ilícito, arrolar
Para a condução:
auto;
motivos que fundamentaram a suspeita e conseqüente vistoria. (Mostre a eles o seu preparo
ameaçam a equipe; podem ser simples ignorantes ou estarem tentando intimidar os PM,
desviar sua atenção de algo escondido em seu auto ou vestes. Devem ser, enérgica e
da viatura.
62
CAPÍTULO III
Seção Única
Abordagem de coletivos (Ônibus)
posicionar a viatura de forma com que o farol dianteiro direito fique na mesma linha que a
ônibus, seguido pelo 4º homem, dirigindo-se até o motorista, ordenando ao mesmo que abra a
porta dianteira e, em seguida desloca-se pela frente do ônibus e entra, ordenado que os
homens que se encontram após a “roleta”, desçam, e posteriormente àqueles da parte frontal
do ônibus.
tal forma que possam visualizar os passageiros e suas reações à chegada da polícia. Após a
ordem de desembarque (dada pelo Cmt da Equipe), aos homens do interior do ônibus, os
da equipe ordem para que as mulheres sentem-se todas ao lado oposto ao que está sendo
realizada a abordagem além de manterem suas mãos sobre a barra de ferro do banco à frente
das mesmas. O procedimento é o mesmo para idosos e deficientes físicos que possam se
locomover sozinhos (cegos, pessoas idosas com muletas, etc). Tal procedimento visa impedir
63
que haja reação por parte das mulheres, visualizar as mãos de quem fica no interior do ônibus
normalmente em quem está fora, tomando as providências normais caso encontre algo
irregular.
procurando objetos que possivelmente possam ter sido abandonados pelas pessoas assim que
agradecer a colaboração e aguardar que todos retornem aos seus respectivos lugares de início,
Fase 1
Fase 2
PTR
PTR
TT
ÁÁ
tt
ii
cc
Legenda aa
PTR Cmt de equipe
PTR
Motorista
TT
áá Suspeitos
tt Seguranças
ii
cc Motorista do ônibus
aa
65
CAPÍTULO V
Seção Única
Abordagem de Motocicletas
seguinte forma:
motociclista estacione. (Nunca “parie” com ele; nunca o ultrapasse para obrigá-lo a parar;
determina que ele levante as mãos (sem descer da moto). O 3° homem se aproxima e faz uma
permitir que ele retire o capacete após essa revista (se já retirou, tomar cuidado pois o
empurrá-lo da moto ou puxá-lo pela camisa ou jaqueta, fazendo-o cair. Deve-se algemá-lo
rápida na linha da cintura, por questões de segurança, devendo os dois ocupantes descerem
FASE 1 FASE 2
PTR
PTR
TT PTR
áá PTR
tt
ii TT
cc áá
aa tt
ii
cc
aa
Legenda:
CMT de equipe Seguranças Motorista Suspeito (s)
67
CAPÍTULO VI
Bloqueio Relâmpago
providenciado o material necessário à realização do mesmo, como por exemplo, veículo para
transporte de tropa, cones, cordas para isolamento, lanternas, latas com material combustível
(João bobo) para com sua queima indica aos ocupantes dos veículos onde devem entrar ou
para apenas sinalizar o bloqueio. Formulários em abundância para serem preenchidos com os
dados vistoriados (auto vistoriado) dos veículos e das pessoas abordadas, o número necessário
segurança da tropa empregada: coletes à prova de balas, HTs para comunicação entre os
homens, etc;
mesmo, procurando executar no mais adequado e que favoreça os ocupantes dos veículos para
que tenham visão das viaturas, a pelo menos duzentos metros do bloqueio. A fim de se evitar
que delinqüentes, ocupando um veículo, se utilizem de vias secundárias para a fuga, não
princípio, o local que mais favorece a ação policial é uma via larga o bastante, que favoreça a
colocação de obstáculos que limitem o trajeto dos veículos selecionados formando um “funil”
para que os mesmos entrem, sendo que este local deve ser preferencialmente após uma curva,
antes do local do bloqueio, com os policiais da Equipe desembarcados junto a vtr (a viatura
com o motor ligado a fim de deslocar imediatamente em caso de tentativa de fuga e assim
veículo desobedecer à ordem de parada e “furar” o bloqueio, sendo que também esta Equipe
proteção dos PM, veículos e viaturas do bloqueio. A vistoria de autos e busca nas pessoas fica
já que menos que isso possibilita a não observância de todos os fatores necessários, para a
realização, principalmente no aspecto da segurança, e mais que isso, pode gerar falta de
seguintes missões:
devendo preocupar-se com aqueles realmente suspeitos, que são facilmente observados pelas
características das pessoas que os ocupam. A ordem de entrada no “funil” do bloqueio deve,
durante o dia ser feita através de gestos e durante a noite através do uso de lanterna, de forma
que não dê margem a que o condutor intérprete de maneira errada o que deve fazer, sendo que
69
o selecionador deve ter sempre em mente que deve antes de mais nada captar a atenção do
condutor, depois dar-lhe tempo e espaço para que aquele realize a manobra necessária.
Lembrando que tanto o PM selecionador como seu segurança devem, além do colete à prova
de balas, usar também coletes refletivos, caso o bloqueio se realize à noite, para serem
facilmente avistados;
10) Se usar gestos, deve erguer um braço para o alto, a mão espalmada e a
outra apontada para o local onde o veículo deve entrar, se usar lanterna, deve manter um
braço estendido para o alto, com a mão espalmada e a mão do outro braço fazendo
movimentos com a lanterna indicando o local onde o veículo deve entrar até este ser parado
por um PM da vistoria;
11) Após ser dada determinação aos ocupantes para que saiam do veículo e se
postem a retaguarda do mesmo e após ser realizada a busca pessoal pelos PM vistoriadores,
estes devem verificar todas as partes do auto, com vistas a objetos furtados ou roubados,
armas, entorpecentes ou qualquer material que indique suspeita de ação delituosa por parte
indivíduos do veículo, sendo que caso se trate de marginais, estes poderão reagir contra os
13) Por questões de segurança é preferível que se vistorie um veículo por vez,
devendo se evitar acumular mais de um veículo no local do bloqueio, a não ser que se trate de
local maior e com efetivo em maior número que possibilite acúmulo de veículos e ocupantes.
Operação, relacionar todos os dados do veículo e de seu condutor, para fins de relatório e
conferência. São documentos de porte obrigatório por qualquer condutor de veículo a Carteira
70
evitar surpresas por parte dos delinqüentes que eventualmente selecionados estacionem o auto
16) Lembrar que no caso de o veículo selecionado ser um táxi, ocupado por
apresentado, para que após sua liberação o motorista abata a diferença do valor final da
corrida;
17) Se for possível, deve-se também ter presente no local do bloqueio uma
viatura guarnecida do Trânsito ou pelo menos um Policial Militar daquela especialidade, a fim
também, pelo menos 02 (duas) Policiais Femininas a fim de que se possa fazer a busca
anteriormente.
Seção I
Tempo de duração do bloqueio
e desmontagem, isso em razão de que a “notícia” da ação policial naquele local específico é
amplamente difundida, sendo assim, as pessoas informadas de que poderão ser abordadas;
poderão desviar, procurando caminhos alternativos. Daí decorre também que o tempo de
71
montagem do bloqueio deve ser o menor possível para assim ampliar o tempo de duração e
sucesso ou insucesso.
meliantes que os estiverem ocupando, bem como indivíduos armados. Porém pode-se destinar
a realização do mesmo visando inúmeros outros objetivos (Operações Táxi, Operação Carga,
ESQUEMA DE BLOQUEIO
PTR - Tática
PTR - Tática
B
L
O
Q
U PTR - Tática
E
I
O
PTR - Tática
BLOQUEIO REDUZIDO
Sentido
PTR
PTR
150 m 150 m T
T
á
á
t
t
i
i
c
c
a
a
LEGENDA
TÍTULO I..................................................................................................................................2
PROCEDIMENTO OPERACIONAIS..............................................................................................2
CAPÍTULO I.............................................................................................................................2
CAPÍTULO II.........................................................................................................................28
CAPÍTULO III........................................................................................................................32
USO DE ALGEMAS.................................................................................................................32
SEÇÃO I.................................................................................................................................32
Fundamentos legais para utilização................................................................................32
SEÇÃO II................................................................................................................................33
Procedimentos nos quais deverá ser utilizada as algemas..............................................33
SEÇÃO III...............................................................................................................................33
Motivos para se usar as algemas.....................................................................................33
SEÇÃO IV..............................................................................................................................34
Cautelas a adotar para algemar um suspeito..................................................................34
SEÇÃO V................................................................................................................................35
Retirada das algemas.......................................................................................................35
SEÇÃO VI..............................................................................................................................35
Uso de meios de fortuna...................................................................................................35
CAPÍTULO IV........................................................................................................................35
TÍTULO II...............................................................................................................................42
CAPÍTULO ÚNICO...............................................................................................................42
POLICIAMENTO TÁTICO.........................................................................................................42
SEÇÃO I.................................................................................................................................42
Atendimento de ocorrências.............................................................................................42
SEÇÃO II................................................................................................................................45
Uso crescente de força.....................................................................................................45
TÍTULO III.............................................................................................................................48
ABORDAGENS........................................................................................................................48
CAPÍTULO I...........................................................................................................................48
ABORDAGENS DE CAMINHÕES..............................................................................................48
75
SEÇÃO I.................................................................................................................................49
Caminhões produtos de ilícito..........................................................................................49
SEÇÃO II................................................................................................................................51
Abordagens de rotina.......................................................................................................51
CAPÍTULO II.........................................................................................................................53
ABORDAGEM DE VEÍCULOS...................................................................................................53
SEÇÃO I.................................................................................................................................53
Procedimentos..................................................................................................................53
SEÇÃO II................................................................................................................................60
Considerações gerais........................................................................................................60
CAPÍTULO III........................................................................................................................62
SEÇÃO ÚNICA........................................................................................................................62
Abordagem de coletivos (Ônibus)....................................................................................62
CAPÍTULO IV........................................................................................................................65
SEÇÃO ÚNICA........................................................................................................................65
Abordagem de Motocicletas.............................................................................................65
CAPÍTULO V..........................................................................................................................67
BLOQUEIO RELÂMPAGO........................................................................................................67
SEÇÃO I.................................................................................................................................70
Tempo de duração do bloqueio.........................................................................................70