NormasABNT Equipe EAD
NormasABNT Equipe EAD
NormasABNT Equipe EAD
Iolanda Rodrigues Nunes
Valeska Guimarães Rezende da Cunha
André Luís Teixeira Fernandes
Ernani Cláudio Borges
Raul Sérgio Reis Rezende
UBERABA
AGOSTO / 2006
2 UNIUBE Educação a Distância
Nesta unidade, apresentaremos o que vem a ser trabalho acadêmico, questão geradora e levanta
mento bibliográfico e, em seguida, trataremos das normas de apresentação desse tipo de trabalho.
Este material poderá ser consultado sempre que você tiver que realizar trabalhos durante o seu curso,
pois são tratados aqui os aspectos mais técnicos e normativos da apresentação de trabalhos.
Então, atenção para as informações que se seguem!
1 As normas técnicas para apresentação de trabalhos aqui expostas, são indicadas pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
2 Estas normas aplicamse aos trabalhos intra e extraescolares da graduação, que serão solicitados
durante o seu curso.
Trabalho acadêmico são as formas de trabalho exigidas dos(as) alunos(as) durante os cursos de graduação
e mesmo de pósgraduação, como parte das atividades que integram o processo de ensinoaprendizagem.
Tais trabalhos são as monogr afias, os relatór ios de estudo, os relatór ios das pr áticas de ensino, os
r elatór ios de estágio, os r esumos de capítulos ou de livr os, as r esenhas e outros, que sintetizam
posições e opiniões encontradas em outros textos ou pesquisas. Ao contrário das dissertações [mestrado],
teses [doutorado] e ensaios, que são exemplos de monografias científicas, resultado de uma pesquisa mais
ampla, profunda, rigorosa, autônoma e pessoal (SEVERINO, 2002).
Segundo a ABNT (2005, p.3), trabalhos acadêmicos ou similares, como trabalhos de conclusão de curso
TCC, trabalhos de graduação interdisciplinar TGI, trabalhos de conclusão de curso de especialização
e/ou aperfeiçoamento, são documentos que representam o resultado de estudos, devendo expressar
conhecimento do assunto escolhido, sendo obrigatoriamente emanados da disciplina, módulo, estudo
independente, curso,ou programa. Devem ser feitos sempre sob a coordenação de um orientador.
Você sabe que cada trabalho exige uma apresentação específica, mas antes de começar a fazer a
leitura das normas, iremos esclarecer melhor a importância de estudar as normas técnicas.
Metodologia do Trabalho Científico 3
Observe os textos abaixo:
texto 1 texto 3
Fonte: Folha de São Paulo, 28 de julho de 2003
texto 2
Carlos Drumond de Andrade
Fonte: Chauí, 2000.
Fonte: Ministério da Agricultura / PROCAFÉ 2003 Folder de divulgação
Estes três textos estão com a imagem destorcida propositalmente, pois queremos chamar a sua
atenção para a forma como estão apresentados. Observe como você consegue identificálos, mesmo que não
possa ler o que está escrito.
Quando observamos um texto, seja uma propaganda, uma poesia ou uma notícia de jornal, nós o
identificamos pela linguagem e por sua forma de apresentação. Os textos acadêmicos também têm uma lin
guagem própria, que caracteriza o discurso científico. A linguagem utilizada em um livro técnico, relatório ou
uma monografia, por exemplo, não é a mesma utilizada em uma propaganda, em um texto jornalístico ou em
um poema. Mas, além de uma linguagem mais formal, os textos acadêmicos também exigem uma forma
padronizada de apresentação, que os diferenciam de outros tipos de textos. Por isso, a importância de estudar
as normas técnicas e padronizações formais, neste momento do seu curso.
A justificativa para tais normas reside no fato de que o objetivo de um trabalho acadêmico é o de
apresentar a síntese das idéias estudadas sobre um determinado assunto ou a consolidação dos resultados de
uma pesquisa científica. As monografias, dissertações, teses, livros e artigos científicos constituem o corpo
do conhecimento científico já estabelecido e, sendo este um conhecimento especial, justificado empírica e
racionalmente, embasado em rígidas normas metodológicas, nada mais natural do que normalizar também o
produto final desse tipo de conhecimento, ou seja, normalizar a apresentação desses textos (darlhes uma
forma própria).
Não devemos, no entanto, exagerar a importância dessas normas, nem, como comumente se faz,
confundilas com a própria metodologia científica.
4 UNIUBE Educação a Distância
Leia com atenção as explicações, a seguir:
A metodologia científica trata dos métodos e processos de produção do conhecimento científico
e está relacionada com a forma de obtenção e de justificativa desse tipo de conhecimento.
No Brasil, as normas técnicas dos textos científicos são regulamentadas pela Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT), em documentos identificados por número, data e título. O número sempre
possui o prefixo NBR e o título explicita o aspecto que está sendo normatizado e a data corresponde ao mês
e ao ano de publicação da norma.
Por exemplo, a NBR 6023: Informação e documentação – Referências – Elaboração, de
agosto de 2002, estabelece os elementos a serem incluídos em referências.
Além das normas da ABNT, em sua versão oficial, há inúmeros livros publicados que apresentam,
de forma didática, uma compilação dessas normas. Muitos deles, inclusive, esclarecendo sobre outros as
pectos da produção de trabalhos científicos, que vão muito além das normas técnicas.
...são formas de trabalho exigidas dos alunos durante os cursos de
graduação e mesmo de pósgraduação;
TR ABALHO ...são os resumos, resenhas, relatórios, monografias, dissertações,
ACADÊM I CO... teses e outros;
...são resultantes de um estudo ou de uma pesquisa mais
aprofundada sobre um determinado assunto;
QU AN TO À ...o modo próprio de escrever, que caracteriza o discurso científico
R EDAÇÃO, DEVESE e o distingue dos outros tipos de discurso, procurando usar uma
CON SI DERAR ... linguagem mais formal;
...respeito às normas técnicas e padronizações formais da
comunicação científica;
QU AN TO À
AP R ESEN TAÇÃO, ...a forma correta de indicar e referenciar outros trabalhos
DEVESE científicos utilizados como fonte;
GARAN TI R...
...as técnicas de apresentação de dados quantitativos (tabelas,
gráficos e figuras).
Bem, uma vez que se tenha definido o assunto, fazse necessário elaborar a questão geradora.
Metodologia do Trabalho Científico 5
E como elaborar uma questão geradora?
Devese fazer uma pergunta que desperte o desejo de buscar a resposta. Ao elaboramos uma pergun
ta estamos, na verdade, problematizando, e, assim, delimitando o assunto. De um modo geral, o assunto é
amplo, mas quando elaboramos uma pergunta, especificamos melhor sobre o que queremos tratar. Veja, nos
exemplos, a seguir, como a pergunta nos coloca um problema e delimita cada assunto.
Exemplos:
ASSUNTO: “Direito do trabalhador”
PERGUNTA: A reforma, que está sendo proposta nas leis trabalhistas, pelo atual governo, irá
beneficiar ou prejudicar o trabalhador?
ASSUNTO: “Internet”
PERGUNTA: A Internet leva ao individualismo ou contribui para aumentar o espírito colaborativo
entre as pessoas?
Essa pergunta é o que chamamos de questão geradora. É chamada de questão geradora, pois, ao
tentar respondêla, será necessário tomar uma posição e, para tal, será necessário fazer leituras a respeito do
assunto. Essas leituras trarão idéias, que ajudarão na argumentação e, conseqüentemente, na elaboração do
texto. Portanto, o conhecimento que será construído a partir das leituras realizadas será gerado por essa
pergunta, ou seja, por essa busca de encontrar a resposta.
Não é necessário encontrar respostas definitivas, pois o conhecimento produzido nunca é abso
luto, sendo sempre passível de reformulações. Está sempre em construção/reconstrução. O im
portante é encontrar algumas respostas, que possam abrir caminhos para novos questionamentos.
Depois de definir o assunto e elaborar a questão geradora, chegou o momento de fazer o primeiro
levantamento bibliográfico.
Um levantamento bibliográfico se faz indo à biblioteca e procurando por revistas especializadas e
livros que tratam do assunto definido. Uma outra forma de fazer levantamento bibliográfico, muito utilizada
atualmente, é pela Internet.
Ao fazer esse levantamento, devese anotar todos os dados das fontes encontradas (nome do autor,
título da obra, editora, ano, dentre outros.). Ao encontrar artigos na Internet, devese anotar o endereço da
página e a data da consulta.
De posse desses materiais, devese seguir os seguintes passos:
1. Folhear o livro e ler o sumário para identificar os assuntos principais que contém.
2. Fazer uma leitura breve do prefácio dos livros encontrados.
3. Fazer uma leitura rápida dos artigos encontrados.
Esse primeiro contato com o levantamento bibliográfico realizado é para se certificar de que, nes
ses materiais, há realmente um conteúdo que irá ajudar na elaboração da resposta à questão geradora.
Após esse primeiro contato e seleção dos materiais que realmente interessam, chegou o momento de
proceder a uma leitura mais detalhada.
Ao fazer essa leitura detalhada de cada livro, capítulo ou artigo, é importante fazer o registro dos
mesmos, pois tais registros serão fundamentais na elaboração do trabalho.
6 UNIUBE Educação a Distância
is
ua
Índice
xt
te
Anexos
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Pó
Apêndice
Glossário
Referências
i s
ua
Conclusão
xt
Te
Desenvolvimento
Introdução
Sumário
Listas de ilustrações, tabelas,
abreviaturas, siglas e símbolos
Resumo em língua estrangeira
s
ai
Resumo na língua vernácula
u
xt
te
Epígrafe
é
Agradecimentos
Pr
Dedicatória
Folha de aprovação
Errata
Folha de rosto
Capa
Legenda
Elementos
Obrigatórios
Elementos
Opicionais
Figura 1 As partes de um trabalho monográfico
Veja a seqüência dos elementos que, de um modo geral, são solicitados em trabalhos acadêmicos de
cursos de graduação, na Universidade de Uberaba.
Quadro 1 Elementos mais utilizados em trabalhos acadêmicos na UNIUBE.
Ele mentos prétextuais Ele mentos textuais Ele mentos p óstextuais
Veremos, a seguir, detalhadamente, cada um desses tópicos.
Metodologia do Trabalho Científico 7
4.5.1 CAP A
“Proteção externa do trabalho e sobre a qual se imprimem as informações
indispensáveis à sua identificação.” (ABNT, 2005)
A capa deve conter os seguintes elementos, que devem figurar na seguinte ordem:
Quadro 2 Elementos utilizados em uma capa
• Nome da instituição (opcional)
• Nome do autor
• Título
• Subtítulo, se houver
• Local O título deve expressar o tema do trabalho, sendo
• Ano de depósito (da entrega) apresentado de forma concisa. Lembrar que o título
do trabalho será lido por muitas pessoas. Um bom
título deve ser:
a) curto;
b) específico e
c) sem fórmulas de qualquer espécie.
Não se recomendam: títulosfrases, títulosperguntas.
Existem vários modelos de capa.
Apresentaremos um modelo adotado pela Universidade de Uberaba, dentro das normas da ABNT:
Aproximadamente 12,0 cm
UNIVERSIDADE DE UBERABA
<NOME DOS AUTORES>
Fonte: Times New Roman ou Arial
Tamanho: 14
Estilo: negrito
<TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍ TUL O> Alinhamento: centralizado
Espaçamento entre linhas: simples
Todas as letras em maiúsculas
Margem esquerda: 3,0 cm
Fonte: Times New Roman ou Arial
Tamanho: 12
UBERABA MG Estilo: normal (sem negrito)
2006 Alinhamento: centralizado
Margem inferior: 2,0 cm Espaçamento entre linhas: simples
Todas as letras em maiúsculas
Figura 2 Modelo de uma capa de um trabalho acadêmico.
4.5.2 FOLHA DE ROSTO
É na folha de rosto que se apresentam os elementos essenciais à identificação do trabalho e é também nela
que se esclarece qual é o tipo de documento monografia, dissertação, tese, dentre outos
8 UNIUBE Educação a Distância
A folha de rosto deve conter os seguintes elementos:
Quadro 3 Elementos utilizados em uma folha de rosto
• Nome do autor
• Título
• Subtítulo, se houver (evidenciar a subordinação ao título)
• Natureza do trabalho (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso) e
objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da
instituição a que é submetido; área de concentração.
• Nome do orientador(a) e, se houver, do coorientador
• Local
• Ano de depósito (da entrega)
Existem vários modelos de folha de rosto. O modelo adotado pela Universidade de Uberaba, de
acordo com as normas da ABNT, é o seguinte:
Aproximadamente 12,0 cm
<NOME DOS AUTORES>
Fonte: Times New Roman ou Arial
Tamanho: 14
Estilo: negrito
Alinhamento: centralizado
Espaçamento entre linhas: simples
Todas as letras em maiúsculas
Fonte: Times New Roman ou Arial
Trabalho apresentado à Universidade de
Tamanho: 12
Uberaba, como parte das exigências à Estilo: normal (sem negrito)
conclusão da disciplina de Metodologia Alinhamento: justificado
do Trabalho Científico do 1º semestre do Espaçamento entre linhas: simples
curso de Xxxxxx
Margem direita 2,0 cm
Margem esquerda: 3,0 cm
Fonte: Times New Roman ou Arial
Tamanho: 12
UBERABA MG Estilo: normal (sem negrito)
2006
Alinhamento: centralizado
Margem inferior: 2,0 cm Espaçamento entre linhas: simples
Todas as letras em maiúsculas
Figura 3 Modelo de uma folha de rosto.
No verso da folha de rosto, para trabalhos de conclusão de curso, deverá figurar a ficha catalográfica,
que contém as informações fundamentais de um documento, tais como: autor, título, local, data, assunto,
número de folhas, dentre outros. Normalmente ela é eleaborada pela biblioteca central, mediante solicitação
prévia.
4.5.3 FOLHA DE AP ROVAÇÃO
Página inserida na versão final de trabalhos acadêmicos e contém os elementos
essenciais para a aprovação de um trabalho.
A folha de aprovação deve conter os seguintes elementos:
Quadro 4 Elementos utilizados em uma folha de aprovação
• Nome do autor
• Título
• Subtítulo, se houver
• Natureza do trabalho
• Área de concentração (campo do conhecimento)
• Data de aprovação
• Assinatura, titulação e instituição dos membros da banca examinadora
Metodologia do Trabalho Científico 9
Margem superior: 3,0 cm
Fonte: Times New Roman ou
< NOME DOS AUTORES> Arial
Tamanho: 14
Estilo: negrito
Alinhamento: centralizado
<TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO> Espaçamento entre linhas: simples
Margem esquerda: 3,0 cm
Todas as letras em maiúsculas
Margem direita 2,0 cm
Banca Examinadora:
Estilo: normal (sem negrito)
Alinhamento: justificado
Titulação. Nome do examinador
Espaçamento entre linhas: simples Instituição a que pertence
Figura 5 Modelo de
dedicatória
4.5.5 AGR ADECI M EN TOS (opcional)
Também de caráter opcional, colocado após a dedicatória,
correspondem a um texto em estilo livre no qual se agradece a pesso Expresso aqui a minha sincera gratidão:
as e/ou a instituições que colaboraram para a realização do trabalho. a minha esposa Aparecida, pela paciência
e toda ajuda na digitação e revisão grama
Algumas agências de fomento à pesquisa costumam “exigir” serem tical;
citadas nos agradecimentos, caso tenham fornecido bolsa ao estudan aos Srs. José Bonifácio e Aristides Antão,
que me permitiram pesquisar em suas fa
te. Veja, ao lado, um exemplo de agradecimento. zendas;
a FAPEMIG Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado de Minas Gerais, pela
concessão de bolsa de Iniciação Científi
ca;
ao grupo de tutores da Universidade de
Uberaba, sempre solícitos a esclarecer
todas as minhas dúvidas;
a minha orientadora Erileine Benedeti, que
com muita competência me ajudou nas
diversas fases de minha pesquisa.
Figura 6 Modelo de agradecimento
10 UNIUBE Educação a Distância
Consiste numa relação com nome, número e página de todas as figuras, tabelas e abreviaturas
presentes no trabalho. É um item de caráter opcional. Recomendamos sua inclusão sempre que houver mais
de cinco itens a relacionar. Convém separar os itens de natureza distinta em listas distintas, fazendo uma lista
de tabelas, uma de ilustrações e uma de abreviaturas. Vejamos um exemplo de lista de figuras e outro de
relação de abreviaturas:
LISTA DE FIGURAS LISTA DE ABREVIATURAS
ABNT– Associação Brasileira de
Normas Técnicas
Figura 1 Mapa de Solos do Triângulo
Mineiro .................................... 1 7
EAD – Educação a Distância
Figura 7 Modelo de lista de figuras Figura 8 Modelo de lista de abreviaturas (categoria siglas)
4.5.7 SU M Á RI O
Figura 9 Modelo de um sumário
Metodologia do Trabalho Científico 11
4.5.8 I N TRODU ÇÃ O
Segundo a ABNT (2002b), introdução é a “parte inicial do texto, onde devem constar a delimitação
do assunto tratado, objetivos da pesquisa e outros elementos necessário para situar o tema do trabalho”.
Como sugestão, para facilitar a elaboração da Introdução, basta responder, na sequência, às seguintes questões:
1) De que assunto trata o seu trabalho?
2) Por que é importante tratar esse assunto?
3) Como você tratou o assunto?
4) Qual o seu objetivo neste trabalho?
Na conclusão de um texto, o autor deve apresentar o seu posicionamento final. Se, durante o desen
volvimento, foram apresentados os argumentos com o objetivo de convencer o leitor, ao final do texto, o
autor deve dedicar de um a dois parágrafos para indicar sua posição, sua expectativa em relação a outras
possibilidades de ação, apontar sugestões, enfim, deve deixar claro o seu posicionamento.
Esses elementos são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respecti
vos títulos, devem ser enumerados, identificados e referenciados no texto. Veja, a seguir, alguns exemplos
destas identificações que figuram na parte superior da folha:
APÊNDICE A Avaliação numérica de células inflamatórias
ANEXO A Representação gráfica da uniformidade do sistema de irrigação por gotejamento.
12 UNIUBE Educação a Distância
4.5.12 R EFER ÊN CI A S
Referência é o conjunto de elementos que permitem a identificação de documentos impressos ou registrados
em qualquer suporte físico, tais como: livros, periódicos e material audiovisual, no todo ou em parte.
Quando se faz uma referência devese levar em consideração a ordem convencional dos seus ele
mentos, prevista pelas normas da ABNT. Para cada tipo de material consultado, existe uma composição
adequada de elementos. Veja, a seguir, alguns exemplos da estrutura básica de algumas referências mais
utilizadas, e como estas composições devem ser elaboradas:
Monografia como um todo
Inclui: livros, folhetos, manuais, dicionários, catálogos, guias, enciclopédias, trabalhos acadêmicos
(dissertações, teses, relatórios, resenhas, dentre outros).
Estrutura com os elementos essenciais:
SOBRENOME, prénome. Título: subtítulo. Edição. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Número
de páginas. Somente utilizado a partir da 2ª edição
Quando possuir
Exemplo:
Dados para a elaboração: Título do livro: Convite à Filosofia
Autora: Marilena Chauí
Edição: 13ª / 2003
Local de publicação: São Paulo
Editora: Ática
Total de páginas: 424
Composição: CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2003. 424 p.
Estrutura com elementos essenciais e complementares:
SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título: subtítulo. Indicação de tradutor/revisor. Edição. Local: Editora,
Data. Paginação ou volume, ilustração, dimensões. (série ou coleção). Notas. ISBN.
Variações:
Dois a três autores: separamse os nomes dos autores por pontoevírgula.
SANTINATO, Roberto; FERNANDES, André Luís Teixeira. Cultivo do cafeeiro irrigado em plantio
circular sob pivô central. Belo Horizonte: O Lutador, 2002. 251 p.
Mais de três autores: indicase apenas o primeiro autor seguido da expresão ‘et al.’ (que significa ‘e outros’).
Em casos específicos (projetos de pesquisa científica, indicações de produção científica em relatórios para
órgãos de financiamento, etc.) nas quais a menção dos nomes é necessária para indicar a autoria, é
facultado indicar todos os nomes.
XAVIER, Carlos Magno da Silva et al. Metodologia do Gerenciamento de Projetos: Methodware. 3
ed. São Paulo: Livraria Universitária, 2005. 336 p.
Quando a autoria for de orgãos govenamentais: A entrada é feita pelo nome geográfico, em caixa alta.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Entendendo o meio ambiente. São Paulo,
1999. 35 p.
O autor é o editor (Ed.), organizador (Org.), coordenador (Coord.) ou compilador (Comp.): colocase a
indicação do tipo de participação após o nome do(s) responsável(eis).
ESCOBAR, Marco Antônio; ABRÃO, Maria Bárbara; CUNHA, Valeska Guimarães Rezende da (Org.).
Série Licenciatura: letras português/inglês. Uberaba: Universidade de Uberaba, 2006. v. 3, n.1.
Sem autoria conhecida: A entrada é feita pelo título, com a primeira palavra em caixa alta.
ENCICLOPÉDIA Mirador Internacional. São Paulo: Encyclopaedia Britannica, 1993. 20 v.
Metodologia do Trabalho Científico 13
Indicação de tradutor, prefaciador, revisor, ilustrador, dentre outros: Indicase após o título, conforme
aparece no documento.
NORTON, Peter; AITKEN, Peter; WILTON, Richard Peter. Norton: a bíblia do programador.
Tradução: Geraldo Costa Filho. Rio de Janeiro: Campus, 1994. 640 p.
Dividido em mais de um volume (para referenciar todos os volumes): indicase o número total de volumes
seguido da abreviatura v.
DOLCE, Osvaldo; POMPEO, José Nicolau. Fundamentos de matemática elementar. São Paulo:
Atual, 1993. 10 v.
Dividido em mais de um volume (para referenciar apenas um dos volumes): indicase o número do volume
consultado precedido da abreviatura v.
BARBOTTIN, Gerard; VAPAILLE, Andre (Ed.). Instabilities in silicon devices: silicon passivation
and related instabilites. Amsterdam:Elsevier Science, 1989. v. 2.
Faz parte de uma coleção: indicar o nome da coleção, após o número de páginas, entre parênteses.
ALENCAR, José de. O guarani. 20. ed. São Paulo: Ática, 1996. 153 p. (Bom Livro)
Disponível em meio eletrônico (Internet): indicase, ao final da referência, o endereço da página e a data
em que houve o acesso.
AZEVEDO, Álvares de. Noite na taverna. 3.ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988. Disponível
em: <http://www.bibvirt.futuro.usp.br/textos/autores/alvaresazevedo/taverna/taverna.pdf>. Acesso em:
jul. 2006.
Disponível em meio eletrônico (CDROM): indicase, ao final da referência, a quantidade de CDs, seguida
do termo CDROM.
KINDERSLEY, Dorling. O corpo humano 2.0. São Paulo: Globo, 1997. 1 CDROM.
Com ISBN: indicase o número (International Standard Book Numbering numeração internacional para livros),
precedido do termo ISBN.
CRUZ, Carla; RIBEIRO, Uira. Metodologia Científica: Teoria e Prática. 2.ed. Rio de Janeiro: Axcel
Books, 2004. 340 p. ISBN 8573232366.
Dissertação de mestrado:
FERREIRA, Marisa Auxiliadora Mayrink Santos. As influências da vida escolar na escolha da
profissão e na formação docente. 2003. 155 f. Dissertação (Mestrado em Educação)
Universidade de Uberaba, Uberaba, 2003.
Parte de Monografia
Inclui: capítulo de livro, e outras partes de uma obra.
Estrutura com os elementos essenciais:
SOBRENOME, prénome. Título da parte. In: SOBRENOME, prénome. Título: Subtítulo. Edição. Local de
publicação: Editora, ano de publicação. Número do capítulo, páginas em que o capítulo está.
Quando possuir
Exemplo (quando o autor do capítulo é diferente do autor do livro):
Dados para a elaboração: Capítulo: Imagens da juventude na era moderna
Número do capítulo: 3
Autores do Capítulo: Giovan Romano
Título do livro: História dos jovens 2
Organizadores do livro: Giovanni Levi e Jean Claude Schimidt
Edição: 1ª / 1996
Local de publicação: São Paulo
Editora: Companhia da Letras
Páginas que compreende o capítulo: de 15 à 24.
Composição: ROMANO, Giovani. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, Giovanni; SCHMIDT. Jean
Claude (Org.). História dos jovens 2. São Paulo: Companhia da Letras, 1996. cap. 3. p. 1524.
14 UNIUBE Educação a Distância
Exemplo (quando o autor do capítulo é o mesmo do livro):
Dados para a elaboração: Capítulo: Semelhança de triângulos e potência de ponto
Número do capítulo: XIII
Autores do Capítulo: Osvaldo Dolce e José Nicolau Pompeo
Título do livro: Fundamentos de Matemática Elementar
Autores do livro: Osvaldo Dolce e José Nicolau Pompeo
Edição: 7ª / 1993
Volume: 9
Local de publicação: São Paulo
Editora: Ática
Páginas que compreende o capítulo: de 198 à 212
Composição: DOLCE, Osvaldo; POMPEO, José Nicolau. Semelhança de triângulos e potência de ponto. In:
______. Fundamentos de matemática elementar: geometria plana. 7. ed. São Paulo: Atual,
1993. cap. XIII, v. 9, p.198212.
Publicação periódica Coleção como um todo
Publicação periódica
Inclui: Coleção completa de periódico
São publicações editadas em unidade
físicas sucessivas (ABNT, 2005)
Estrutura com os elementos essenciais:
TÍTULO DO PERIÓDICO, Local de publicação: Editora, ano de inícioencerramento da coleção. Periodicidade. ISSN
Exemplo:
Dados para a elaboração: Título do periódico: Revista Brasileira de Geografia
Local de publicação: Rio de Janeiro
Editora: IBGE
Período de publicação: 1939 atual
Periodicidade: trimestral
ISSN: 0034723X
Composição: REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939. Trimestral. ISSN 0034723X
Publicação periódica Fascículo no todo
Inclui: Fascículo completo de revista
Estrutura com os elementos essenciais:
TÍTULO DO PERIÓDICO, Local de publicação: Editora, volume, número, mês e ano de publicação. total de páginas.
Exemplo:
Composição: REVISTA JURÍDICA UNIJUS. Uberaba: Uniube, v. 6, n. 2, ago. 2003, 239 p.
Artigo e/ou matéria de revista, boletim, etc.
Inclui: parte de publicações periódicas (volumes, fascículos, números especiais e suplementos, com título
próprio), comunicações, editoriais, etc.
Estrutura com os elementos essenciais:
SOBRENOME, prénome. Título da parte, artigo ou matéria. Título da publicação, Local de publicação, numeração
correspondente ao volume e/ou ano, fascículo ou número, paginação inicial e final (quando se tratar de artigo ou
matéria), data ou intervalo de publicação.
Exemplo:
Dados para a elaboração: Autores: André Luís Teixeira Fernandes, Rubens Duarte Coelho e Tarlei Arriel Botrel
Título do artigo: Avaliação do desempenho hidráulico da bomba injetora Indek para fertigação
Título do periódico: Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental
Local de publicação: Campina Grande
Volume: 7; Número: 3; Páginas: 409 até 414
Ano de publicação: 2003
Composição: FERNANDES, André Luís Teixeira; COELHO, Rubens Duarte; BOTREL, Tarlei Arriel. Avaliação
do desempenho hidráulico da bomba injetora Indek para fertigação. Revista Brasileira de
Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, v. 7, n. 3, p. 409414, 2003.
Metodologia do Trabalho Científico 15
Artigo e/ou matéria de revista, boletim, etc. em meio eletrônico
As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou matéria de revista, boletim, etc., de
acordo com o tópico anterior, acrescidas das informações à descrição física do meio eletrônico (disquetes,
CDROM, online, etc.).
Exemplos:
VIEIRA, Cássio Leite; LOPES, Marcelo. A queda do cometa. Neo Interativa, Rio de Janeiro, n.2, 1994. 1 CDROM.
SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. .Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista. Disponível em: <http://
www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm>. Acesso em 28 nov. 1998.
Artigo e/ou matéria de jornal
Inclui: comunicações, editorial, entrevistas, recensões, reportagens, resenhas e outros.
Estrutura com os elementos essenciais:
SOBRENOME, prénome. Título. Título do jornal, Local de publicação, data de publicação, seção, caderno ou parte
do jornal e a paginação correspondente. Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo precede
a data.
Exemplo:
Dados para a elaboração: Autor: Luiz Roberto Amaral
Título do artigo: A feijoada completa nacional: uma revolução do bom e velho feijão com arroz
Título do jornal: Jornal Revelação
Local de publicação: Uberaba
Data de publicação: 15 de junho de 2006
Paginação: páginas 6 e 7
Composição: AMARAL, Luiz Roberto. A feijoada completa nacional: uma revolução do bom e velho feijão com arroz.
Jornal Revelação, Uberaba, p. 67, 15 jun. 2006.
Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico
As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou matéria de jornal, de acordo com o
tópico anterior, acrescidas das informações à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CDROM, online,
etc.).
Exemplo:
GUIBU, Fábio . MST inicia jornada de lutas com invasões em Pernambuco. Folha de São Paulo, São Paulo, 26 jul.
2006. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u80715.shtml>. Acesso em: 26 jul. 2006.
Trabalho apresentado em evento
Estrutura com os elementos essenciais:
Inclui: trabalhos apresentados em eventos (parte do evento)
SOBRENOME, prénome. Título do trabalho apresentado, seguido da expressão In:, NOME DO EVENTO, numeração
do evento (se houver), ano e local (cidade) de realização, título do documento (anais, atas, tópico temático), local,
editora, data de publicação e página inicial e final da parte referenciada.
Exemplo:
Dados para a elaboração: Autores: André Luís Teixeira Fernandes, Luís César Dias Drumone e Roberto Santinato
Título do artigo: Avaliação de diferentes fontes de fertilizantes minerais e organominerais na
nutrição do cafeeiro fertirrigado por gotejamento.
Nome do evento: Simpósio Brasileiro de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada
Numeração do evento: VIII
Ano de realização: 2006; Local de realização: Araguari; Páginas: 25 a 29
Local de publicação: Araguari; Editora: Associação dos Cafeicultores de Araguari;
Data de publicação: março de 2006
Título do documento: Anais
Composição: FERNANDES, André Luís Teixeira; DRUMOND, Luís César Dias; SANTINATO, Roberto. In:
SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA EM CAFEICULTURA IRRIGADA, 8., 2006, Araguari.
Anais... Araguari: Associação dos Cafeicultores de Araguari, 2006. p. 2529.
16 UNIUBE Educação a Distância
Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico
As referências devem obedecer aos padrões indicados para trabalhos apresentados em eventos, de acordo
com o tópico anterior, acrescidas das informações à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CDROM,
online, etc.).
Exemplo:
SILVA, R. N.; OLIVEIRA, T. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na educação. In: CONGRESSO DE
INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos.... Recife.: UFPe, 1996. Disponível em: <http:/
/www.propesq.ufpe.br/anais/anais/educ/ce04.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.
Documento jurídico
Inclui: legislação, jurisprudência (decisões judiciais) e doutrina (interpretação dos textos legais).
LEGISLAÇÃO
Compreende a Constituição, as emendas constitucionais e os textos legais infraconstitucionais e
normas emanadas das entidades públicas e privadas: os elementos essenciais são: jurisdição, título,
numeração, data e dados da publicação. No caso de Constituições e suas emendas, entre o nome da
jurisdição e o título, acrescentase a palavra Constituição, seguida do ano de promulgação, entre parênteses.
Exemplo:
SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência,
São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217220, 1998.
JURISPRUDÊNCIA
Compreende súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças e demais decisões judiciais: os elementos
essenciais são: jurisdição e órgão judicionário competente, título (natureza da decisão ou ementa) e número,
partes envolvidas (se houver), relator, local, data e dados da publicação.
Exemplo:
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº 14. In: ________. Súmulas. São Paulo: Associação dos Advogados do
Brasil, 1994. p.16.
DOUTRINA
Inclui toda e qualquer disposição técnica sobre questões legais (monografias, artigos de periódicos,
papers, etc.), referenciada conforme o tipo de publicação.
Exemplo:
BARROS, Raimundo Gomes de. Ministério Público: sua legitimação frente ao Código do Consumidor. Revista
Trimestral de Jurisprudência dos Estados. São Paulo, v. 19, n. 139, p. 5372, ago. 1995.
4.6. ASP ECTOS TÉCN I COS E N ORM ATI VOS DA AP RESEN TAÇÃO DE
TRA BA LH OS ACA DÊM I COS
No trabalho acadêmico, a numeração de página deve ser colocada no canto superior direito da
página, em algarismos arábicos. Podese utilizar algarismos romanos na parte prétextual, iniciandose a
numeração em algarismos arábicos a partir da parte textual. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem
ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve ser continuação à do texto principal.
Numeração progressiva:
Tem por objetivo proporcionar o desenvolvimento claro e coerente de um texto e facilitar a locali
zação de cada uma de suas partes. Os capítulos constituem as seções
primárias, as subdivisões desses, as seções secundárias, e assim Caixa alta ou versal
sucessivamente. A Associação Brasileira de Normas Técnicas sugere
até cinco subdivisões. Os títulos das seções primárias, por serem as Maiúscula tipográfica, assim chama
da por ficar situada na parte superi
principais divisões de um texto, devem iniciar em folha distinta. or da caixa de tipos gráficos. O
Utilizase para o destaque das seções, o negrito, itálico ou grifo, mesmo que versal ou letra versal.
caixa alta ou versal. (ABNT, 2003)
Para podermos trabalhar com a numeração dessa forma, devemos inserir quebras de seção, sempre
que quisermos que os números não apareçam em alguma página.
18 UNIUBE Educação a Distância
Nos elementos prétextuais e nas páginas de início dos capítulos, os números não aparecem.
O trabalho acadêmico deve possuir páginas numeradas, levando em consideração as seguintes ob
servações:
Quadro 4 Orientação para numeração de páginas
1 – Cap a Não tem o número e não faz parte da contagem, ou seja, ela é apenas um
instrumento de abertura e proteção.
A primeira coisa que deve ser feita quando vamos iniciar a digitação de um trabalho acadêmico é a
configuração da página, pois, caso contrário, o trabalho poderá se desestruturar completamente.
Tamanho do papel
De acordo com as normas da ABNT, o tamanho do papel a ser utilizado deve ser A4. As definições
Largura e Altura são definidas automaticamente quando é escolhido uma opção de tamanho do papel, porém,
em algumas máquinas esta opção pode não estar instalada. Neste caso, é preciso que você digite no campo
Largura , o valor de 21 cm, e, no campo Altura , o valor de 29,7 cm.
A orientação deve ser Retrato. Essa orientação utiliza o papel na posição mostrada na imagem ao
lado. Essa é a opção padrão, e é a mais utilizada!
A opção de orientação Paisagem é utilizada no caso de impressões que não cabem na largura do
papel, na posição padrão (Retrato). Então, é necessário alterar a configuração para Paisagem.
Definição das margens
Em um trabalho acadêmico, as margens devem ser configuradas conforme a especificação, a seguir:
• Margem Superior 3 cm
• Margem Inferior 2 cm
• Margem Esquerda 3 cm ou 3,5 cm
• Margem Direita 2 cm
Na Universidade de Uberaba, em um trabalho acadêmico, a fonte é definida da seguinte forma:
Títulos Times New Roman ou Arial, tamanho 14, negrito, alinhado a esquerda
Subtítulos Times New Roman ou Arial, tamanho 14, sem negrito, alinhado a esquerda
Corpo do Texto Times New Roman ou Arial, tamanho 12, normal, justificado
4.6.4 P ARÁGRAFOS
Em um trabalho acadêmico, você precisa definilos da seguinte forma:
• Recuo especial de primeira linha de 1,5 cm
• Espaçamento entre linhas de 1,5 linha
Metodologia do Trabalho Científico 19
4.6.5 CI TAÇÕES
Em seus trabalhos acadêmicos você deve citar os autores dos textos que serviram como base para a
elaboração dos mesmos. Para isso você deve utilizar a citação, que é a menção no texto de uma informação
colhida em outra fonte. O objetivo da citação é “oferecer ao leitor condições de comprovar a fonte das quais
foram extraídas as idéias, frases ou conclusões, possibilitandolhe ainda aprofundar o tema em discussão”
(CRUZ; RIBEIRO, 2003, p.125). A apresentação das idéias de teóricos, presentes em publicações impressas
e eletrônicas, dá maior clareza e autoridade ao texto.
As citações dividemse em três tipos: No parágrafo anterior utilizamos
1. citação direta ou textual; uma citação direta com até 03 linhas
(utilizamos as aspas; o nome dos
2. citação indireta; autores em maiúsculo, separados
3. citação de citação. por ponto e virgula, e indicamos o
ano e a página)
Veja as definições e aplicações de cada uma. Para ajudálo na compreensão das citações, leia com
atenção o texto em destaque. Veja, a seguir, as regras básicas para citar os autores de um determinado texto
consultado.
A educação será cada vez mais complexa, porque a sociedade vai tornando todos os
campos mais complexa, exigente e necessitada de aprendizagem contínua. A educação acontecerá
cada vez mais ao longo da vida, de forma seguida, mais inclusiva, em todos os níveis e modalidades
e em todas as atividades profissionais e sociais.
A educação será mais complexa porque vai incorporando dimensões antes menos
integradas ou visíveis como as competências intelectuais, afetivas e éticas.
A educação será mais complexa porque cada vez sai mais do espaço físico da sala de aula
para ocupar muitos espaços presenciais, virtuais e profissionais; porque sai da figura do professor
como centro da informação para incorporar novos papéis como os de mediador, de facilitador, de
gestor, de mobilizador. Sai do aluno individual para incorporar o conceito de aprendizagem
colaborativa, de que aprendemos também juntos, de que participamos de e contribuímos para
uma inteligência cada vez mais coletiva.
As tecnologias na educação do futuro também se multiplicam e se integram; tornamse
mais e mais audiovisuais, instantâneas e abrangentes. Caminhamos para formas fáceis de vermo
nos, ouvirmonos, falarmonos, escrevermonos a qualquer momento, de qualquer lugar, a custos
progressivamente menores (embora altos para a maior parte da população).
As modalidades de cursos serão extremamente variadas, flexíveis e “customizadas”, isto
é, adaptadas ao perfil e ao momento de cada aluno. Não se falará daqui a dez ou quinze anos em
cursos presenciais e cursos à distância. Os cursos serão extremamente flexíveis no tempo, no
espaço, na metodologia, na gestão de tecnologias, na avaliação. Também não se falará de “e
learning”, mas de “learning” simplesmente, de aprendizagem.
Apesar de que caminharmos nesta direção, não podemos esquecer que a escola é uma
instituição mais tradicional que inovadora. A cultura escolar tem resistido bravamente às mudanças.
Os modelos de ensino centrados no professor continuam predominando, apesar das tecnologias
e dos avanços teóricos na aprendizagem.
Tudo isto nos mostra que não será fácil mudar esta cultura escolar tradicional, que as
inovações serão mais lentas do que desejamos, que muitas instituições continuarão reproduzindo
no virtual o modelo centralizador no conteúdo e no professor do ensino presencial.
Trecho retirado de:
MORAN. José Manoel, Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias audiovisuais e telemáticas. In:
MASETTO, Marcos; MORAN. José Manoel; BEHRENS. Marilda Aparecida. Novas tec nol ogia s e me diaç ão
pe dagógica . Campinas: Papirus, 2000. cap. 1. p 1166.
1. CITAÇÃO DIRETA OU TEXTUAL:
Consiste na transcrição textual de parte da obra do autor consultado. Nesse tópico veremos a citação
direta ou textual até 03 linhas ou com mais de 03 linhas.
20 UNIUBE Educação a Distância
CITAÇÃO DIRETA OU TEXTUAL – até 03 linhas:
A citação deve estar contida entre aspas duplas, escritas com o mesmo tipo e tamanho de letra
utilizadas no parágrafo no qual está inserida. As aspas simples (apóstrofe) são usadas para indicar citação no
interior da citação. É preciso especificar no texto a(s) página(s), volume(s), tomo(s) ou seção(ões) da fonte
consultada.
A educação a distância é uma modalidade que atende a grandes contingentes de
alunos de forma mais efetiva que outras modalidades, sem reduzir a qualidade dos serviços
oferecidos em decorrência da ampliação da clientela atendida. Nesse sentido, “a educação
será mais complexa porque cada vez sai mais do espaço físico da sala de aula para ocupar
muitos espaços presenciais, virtuais e profissionais” (MORAN, 2006, p.1).
Ou
A educação a distância é uma modalidade que atende a grandes contingentes de
alunos de forma mais efetiva que outras modalidades, sem reduzir a qualidade dos serviços
oferecidos em decorrência da ampliação da clientela atendida. Para Moran (2006, p.1), “a
educação será mais complexa porque cada vez sai mais do espaço físico da sala de aula
para ocupar muitos espaços presenciais, virtuais e profissionais”.
Ou
Moran (2006, p.1) afirma que “a educação será mais complexa porque cada vez sai
mais do espaço físico da sala de aula para ocupar muitos espaços presenciais, virtuais e
profissionais”. Dessa forma, considerando essa complexidade, ressaltamos que A educação
a distância é uma modalidade que atende a grandes contingentes de alunos de forma mais
efetiva que outras modalidades, sem reduzir a qualidade dos serviços oferecidos em
decorrência da ampliação da clientela atendida.
CITAÇÃO DIRETA OU TEXTUAL – com mais de 03 linhas:
A citação deve ser destacada com recuo de 4cm da margem esquerda, com espaço simples, com
letra menor que a utilizada no texto e sem aspas.
As tecnologias possibilitam uma nova organização curricular na escola, que apesar
de ser uma instituição mais tradicional que inovadora, proporciona que alunos conversem
e pesquisem com outros alunos da mesma cidade, país ou do exterior, no seu próprio ritmo.
Para Moran (2006, p.1),
As tecnologias na educação do futuro também se multiplicam e se integram;
tornamse mais e mais audiovisuais, instantâneas e abrangentes. Caminhamos
recuo de 4 cm para formas fáceis de vermonos, ouvirmonos, falarmonos, escrevermo
nos a qualquer momento, de qualquer lugar, a custos progressivamente menores
(embora altos para a maior parte da população).
Ou
As tecnologias possibilitam uma nova organização curricular na escola, que apesar
de ser uma instituição mais tradicional que inovadora, proporciona que alunos conversem
e pesquisem com outros alunos da mesma cidade, país ou do exterior, no seu próprio ritmo.
Vários teóricos enfatizam as novas possibilidades da tecnologia na educação:
As tecnologias na educação do futuro também se multiplicam e se integram;
tornamse mais e mais audiovisuais, instantâneas e abrangentes. Caminhamos
recuo de 4 cm
para formas fáceis de vermonos, ouvirmonos, falarmonos, escrevermo
nos a qualquer momento, de qualquer lugar, a custos progressivamente menores
(embora altos para a maior parte da população) (MORAN, 2006, p.1).
Metodologia do Trabalho Científico 21
2. CITAÇÃO INDIRETA:
Consiste na redação, pelo autor do trabalho (aluno), das idéias e contribuições do autor (filósofos,
teóricos) mencionado em uma obra consultada. Nesse tipo de citação não importa se a idéia a ser apresentada
possui ou não mais de 03 linhas, a construção é sempre seguindose o estilo do texto. A indicação da(s)
página(s) é opcional. Num trabalho acadêmico, é preferível utilizar as citações indiretas, pois há contribuição
do autor do trabalho no entendimento do texto citado.
Para Moran (2006), apesar das tecnologias ainda serem aplicadas com um verniz
de modernidade, com as quais os professores continuam fazendo o de sempre – o professor
fala e aluno ouve – elas tendem a se multiplicarem e se integrarem, tornandose cada dia
mais audiovisuais e abrangentes.
Ou
Apesar das tecnologias ainda serem aplicadas com um verniz de modernidade,
com as quais os professores continuam fazendo o de sempre – o professor fala e aluno ouve
– elas tendem a se multiplicarem e se integrarem, tornandose cada dia mais audiovisuais
e abrangentes (MORAN, 2006).
3. CITAÇÃO DE CITAÇÃO
Consiste na citação de um documento ao qual não se teve acesso direto. Devese apresentar a
referência completa apenas do documento consultado. Este tipo de citação pode ser utilizado quando a
citação for direta ou indireta e para indicar a autoria de um autor que não se teve acesso à obra original, usa
se a expressão latina apud.
Segundo Vargas (2001 apud MORAN, 2005, p.1) “as possibilidades trazidas pelas
novas tecnologias tornou mais fácil e atraente o antigo processo de ensinar e de aprender
a distância, despertando o interesse das organizações para outras formas de treinar e
desenvolver os empregados. Entre as tecnologias de ponta, a videoconferência tem se
destacado como uma poderosa mídia para executar treinamentos a distância, principalmente
pela sua capacidade de reproduzir a interação faceaface dos cursos presenciais”.
Ou
“As possibilidades trazidas pelas novas tecnologias tornou mais fácil e atraente o
antigo processo de ensinar e de aprender a distância, despertando o interesse das
organizações para outras formas de treinar e desenvolver os empregados. Entre as
tecnologias de ponta, a videoconferência tem se destacado como uma poderosa mídia para
executar treinamentos a distância, principalmente pela sua capacidade de reproduzir a
interação faceaface dos cursos presenciais” (VARGAS, 2001 apud MORAN, 2005, p.1).
Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques, caso ocorra,
do seguinte modo:
a) supressões: [...]
b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]
c) ênfase ou destaque: negrito, grifo ou itálico.
SISTEMAS DE CHAMADA
As citações devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada: numérico ou autordata. Na
Uniube, temos adotado o sistema autordata.
22 UNIUBE Educação a Distância
Algumas observações:
∙ Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentamse as iniciais de seus
prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocamse os prenomes por extenso:
∙ As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicadas num mesmo ano, são
distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data e sem
espacejamento, conforme a lista de referências:
De acordo com Santinato (1999a)
(SANTINATO, 1999a)
∙ As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados em anos diferentes e
mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas por vírgula:
∙ As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados simultaneamente,
devem ser separadas por pontoevírgula, em ordem alfabética.
Notas de referência:
· Têm como finalidade indicar a referência da citação.
· A numeração deve ser única e consecutiva para cada capítulo ou parte do trabalho e feita em
algarismos arábicos.
· A primeira nota de referência de uma obra, deve ser completa, as subseqüentes da mesma obra
podem aparecer de forma abreviada, com as seguintes expressões:
ATENÇÃO! As expressões ID., IBID., OP. CIT. e CF. só podem ser usadas na mesma página ou
folha da citação a que se referem.
Metodologia do Trabalho Científico 23
· Idem (mesmo autor) – Id.
· Ibidem (na mesma obra) – Ibid.
· Opus citatum, opere citato (obra citada) op. cit.
· Passim (aqui e ali, em diversas passagens) – passim (diversas páginas das quais foram
retiradas idéias do autor).
· Loco citato (no lugar citado) – loc. cit. (mesma página já citada)
· Confira, confronte – cf.
· Sequentia (seguinte ou que se segue) – et seq.
Veja os exemplos!
· Exemplo de uma nota explicativa:
Essa idéia de Infante vem ao encontro das idéias de Bresser em um debate 1 sobre o papel da
universidade.
1
Debate entre Marilena Chauí e Luiz Carlos Bresser Pereira, que marcou a abertura pública do IV Congresso
da USP. O título do debate foi “Que universidade queremos: crítica ou produtivista?”.
· Exemplo de uma nota de referência:
“Do ponto de vista da teoria do conhecimento, a imaginação possui duas faces: a de auxiliar
precioso para o conhecimento da verdade e a de perigo imenso para o conhecimento verda
deiro.” 2
2
CHAUÍ, 2000, p. 135.
Ilustrações
São os desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas,
pantas, quadros, retratos e outros, que explicitam ou complementam visualmente o texto.
Sugestões:
utilizar linhas visíveis, escala real (não existe tempo negativo, por exemplo);
evitar cores;
somente ligar pontos de gráficos se estes representarem uma função matemática;
clolocar uma escala legível e condizente com o número de algarismos significativos da
medida, colocar as unidades de forma inteligível e usando sempre o sistema
internacional de medidas SI;
a legenda deve conter todas as informações a respeito da figura de modo que ela e a
figura formem um corpo independente do texto;
evitar misturar as palavras esquema, gráfico ou figura, utilize, preferencialmente, o
termo figura.
24 UNIUBE Educação a Distância
Tabelas
Apresentam informações tratadas estatisticamente. Para a sua elaboração, utilizamse
apenas linhas horizontais, conforme exemplo na página seguinte.
Sugestões:
organizálas com o maior número possível de dados de forma compreensível, sem
exagerar o número de colunas ou linhas;
usar o mínimo possível de traços, evitar cores, colocar as unidades de forma inteligível
e usando os símbolos do sistema internacional de medidas SI;
as legendas devem ser numeradas em sequência, dando todos os detalhes para se
entender a tabela sem ler o texto, mas sem ser muito extensa.
Quadros
Apresentam informações textuais agrupadas em linhas e colunas.
Observe as formas de apresentação nos exemplos a seguir!
Observações:
XX indica o número seqüencial das
ilustrações, tabelas e quadros que
aparecem no documento.
A fonte contém somente a citação; a
referência completa deve constar na
lista final de referências ou em nota
Figura XX Folder de divulgação de rodapé.
Fonte: Ministério da Agricultura (2003)
Tabela XX Distribuição dos aposentados por acidentes de traba
lho na RMS, segundo o sexo, em 1985 e 1986, e população ocupa
da na indústria
(%)
População Aposentados
Sexo Industrial
(1985) 1985 1986 198586
Quadro XX Gêneros de texto.
Gênero Ob jetivos Variantes
b) ( ) DONALD WEISS. Como Escrever com Facilidade. São Paulo: Círculo do Livro,
1992.
c) ( ) WEISS, Donald. Como Escrever com Facilidade. Círculo do Livro: São Paulo,
1992.
d) ( ) WEISS, Donald. Como Escrever com Facilidade. São Paulo: Círculo do Livro,
1992.
e) ( ) Weiss, Donald. Como Escrever com facilidade. São Paulo: Círculo do Livro, 1992.
02. um artigo publicado em uma revista.
a) ( ) CALEGARI, Ademir. Rotação de culturas e uso de plantas de cobertura. Revista
A groecologia Hoje. Botucatu, v. 1, n. 14, p. 1417, jun. 2002.
b) ( ) CALEGARI, Ademir. Rotação de culturas e uso de plantas de cobertura. Revista
A groecologia Hoje. Botucatu, p. 1417, n. 14, v. 1, jun. 2002.
c) ( ) CALEGARI, Ademir. Rotação de culturas e uso de plantas de cobertura. Revista
Agroecologia Hoje. Botucatu, v. 1, n. 14, p. 1417, jun. 2002.
d) ( ) CALEGARI, Ademir. Rotação de culturas e uso de plantas de cobertura. Revista
A groecologia Hoje. Botucatu, n. 14, jun. 2002, v. 1, p. 1417.
e) ( ) Calegari, Ademir. Rotação de culturas e uso de plantas de cobertura. R evista
A groecologia Hoje. Botucatu, v. 1, n. 14, jun. 2002, p. 1417.
03. um texto extraído de uma revista em meio eletrônico.
a) ( ) ROSSI, Paulo Egydio. Revista Administração On Line. A satisfação dos clientes
em relação aos serviços prestados por um organismo de inspeção veicular.
São Paulo, n.3, jul. 2004. Disponível em: <http://www.fecap.br/adm_online/adol/
artigo.htm>. Acesso em: jun. 2005.
b) ( ) ROSSI, Paulo Egydio. A sat isf ação do s clie n tes em relação ao s serviço s
prestados por um organismo de inspeção veicular. Revista Administração On
Line. São Paulo, n.3, jul. 2004. Disponível em: <http://www.fecap.br/adm_online/
adol/artigo.htm>. Acesso em: jun. 2005.
c) ( ) Rossi, Paulo Egydio. A satisfação dos clientes em relação aos serviços prestados por
um organismo de inspeção veicular. Revista A dministração On Line. São Paulo,
n.3, jul. 2004. Acesso em: jun. 2005. Disponível em: http://www.fecap.br/
adm_online/adol/artigo.htm>.
d) ( ) EGYDIO ROSSI, Paulo. A satisfação dos clientes em relação aos serviços prestados
por um organismo de inspeção veicular. Revista A dministração On Line. São
Paulo, n.3, jul. 2004. Disponível em: <http://www.fecap.br/adm_online/adol/
artigo.htm>. Acesso em: jun. 2005.
e) ( ) ROSSI, Paulo Egydio. A satisfação dos clientes em relação aos serviços prestados
por um organismo de inspeção veicular. Revista A dministração On Line. São
Paulo, n.3, jul. 2004. Disponível em: <http://www.fecap.br/adm_online/adol/
artigo.htm>. Acesso em: jun. 2005.
04. parte de uma monografia, na qual o autor do capítulo é o mesmo do autor da monografia.
05. um artigo disponível em meio eletrônico.
a) ( ) MESQUITA FILHO, Alberto. Teoria sobre o método científico: em busca de um
modelo unificante para as ciências e de um retorno à universidade criativa. Disponível
em: <http://www.apollonialearning.com.br>. Acesso em: 30 jan. 2002.
b) ( ) Mesquita Filho, Alberto. Teo ria sobre o méto do científico: em busca de um
modelo unificante para as ciências e de um retorno à universidade criativa.
Disponível em: <http://www.apollonialearning.com.br>. Acesso em: 30 jan. 2002.
c) ( ) MESQUITA FILHO, Alberto. Teoria sobre o método científico: em busca de um
modelo unificante para as ciências e de um retorno à universidade criativa. Acessar:
<http://www.apollonialearning.com.br>.
d) ( ) MESQUITA FILHO, Alberto. Teoria sobre o método científico: em busca de um modelo
unificante para as ciências e de um retorno à universidade criativa. Disponível em:
<http://www.apollonialearning.com.br>. Acesso em: 30 jan. 2002.
e) ( ) Mesquita Filho, Alberto. Teoria sobre o método científico: em busca de um modelo
unificante para as ciências e de um retorno à universidade criativa. http://
www.apollonialearning.com.br> (30/01/2002)
06. um trabalho apresentado em evento e publicado em Anais.
a) ( ) Carvalho, Margarida Mesquita. Utilização de sistemas silvipastoris. In: SIMPÓSIO
SOBRE ECOSSISTEMA DE PASTAGENS, 3., 1997, Jaboticabal. A nais... Jaboticabal:
UNESP, 1997. p. 164207.
b) ( ) CARVALHO, Margarida Mesquita. Utilização de sistemas silvipastoris. In: SIMPÓSIO
SOBRE ECOSSISTEMA DE PASTAGENS, 3., 1997, Jaboticabal. A nais... Jaboticabal:
UNESP, 1997. p. 164207.
c) ( ) SIMPÓSIO SOBRE ECOSSISTEMA DE PASTAGENS, 3., 1997, Jaboticabal. A nais...
Jaboticabal: UNESP, 1997. p. 164207. CARVALHO, Margarida Mesquita. Utilização
de sistemas silvipastoris.
d) ( ) Carvalho, Margarida Mesquita. Utilização de sistemas silvipastoris. In: SIMPÓSIO
SOBRE ECOSSISTEMA DE PASTAGENS, 3., Jaboticabal. A nais... Jaboticabal: UNESP,
p. 164207. 1997.
e) ( ) CARVALHO, Margarida Mesquita. U t il iza çã o de si ste ma s sil vi pas to ri s. In:
SIMPÓSIO SOBRE ECOSSISTEMA DE PASTAGENS, 3., 1997, Jaboticabal. Anais...
Jaboticabal: UNESP, 1997. p. 164207.
07. um livro no qual o autor do capítulo é diferente do autor do livro.
09. um trabalho apresentado em evento e disponibilizado em meio eletrônico.
a) ( ) SILVA, R. N.; OLIVEIRA, B. C. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade
total na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPE, 4., 1996,
Recife. A nais eletrônicos...Recife: UFPE, 1996. http:www.propesq.ufpe.br/anais/
ce04.htm, 21 jan. 1997.
b) ( ) SILVA, R. N.; OLIVEIRA, B. C. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade
total na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPE, 4., 1996,
Reci f e. A n a i s e l e t r ô n i c o s ...Reci f e: U FPE , 19 9 6 . Di spon ível em:
<http:www.propesq.ufpe.br/anais/ce04.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.
c) ( ) SILVA, R. N.; OLIVEIRA, B. C. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade
to tal na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPE, 4.,
19 96, Recife. A n a i s e l e t r ô n i c o s ...Recif e: UFPE, 199 6. Dispon ível em:
<http:www.propesq.ufpe.br/anais/ce04.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.
d) ( ) SILVA, R. N.; OLIVEIRA, B. C. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade
total na educação. A nais eletrônicos...Recife: UFPE, 1996. In: CONGRESSO DE
I NICI A ÇÃ O CI E NTÍ FI CA DA U FPE , 4., 19 9 6 , Reci f e. Di spon ível em:
<http:www.propesq.ufpe.br/anais/ce04.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.
e) ( ) SILVA, R. N.; OLIVEIRA, B. C. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade
total na educação. I n: CON GRESSO DE I N I CI A ÇÃ O CI EN TÍ FI CA DA UFP E, 4.,
1 9 9 6 , R e c i f e . A n a i s e l e t r ô n i c o s ...Recife: UFPE, 1996. Disponível em:
<http:www.propesq.ufpe.br/anais/ce04.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.
10. Na citação, a seguir, a expressão APUD significa:
É na indústria têxtil de São Paulo que temos o melhor exemplo da participação da família na
divisão do trabalho. A mulher, neste setor, tem uma participação mais ativa na gestão dos
negócios e os filhos um envolvimento precoce com a operação da empresa da família. (DURAND
apud BERHOEFTB, 1996, p. 35).
a) ( ) apoiado em.
b) ( ) citado por, conforme.
c) ( ) referência direta.
d) ( ) referência indireta.
e) ( ) parentesco entre autores.
11. Dentre as alternativas a seguir, identifique a alternativa correta que representa a expressão de
uma citação direta. Ao elaborar um trabalho acadêmico, você freqüentemente utiliza citações,
que são informações retiradas de fontes consultadas para a realização do seu trabalho. Elas
podem ser diretas ou indiretas.
a) ( ) O papel do pesquisador é o de servir como veículo inteligente e ativo entre esse
conhecimento acumulado na área e as novas evidências que serão estabelecidas a
partir da pesquisa (Lüdke e André, 1986, p.11).
b) ( ) “O papel do pesquisador é o de servir como veículo inteligente e ativo entre esse
conhecimento acumulado na área e as novas evidências que serão estabelecidas a
partir da pesquisa” (LÜDKE, 1986, p.11).
c) ( ) “O papel do pesquisador é o de servir como veículo inteligente e ativo entre esse
conhecimento acumulado na área e as novas evidências que serão estabelecidas a
partir da pesquisa” (Lüdke e André, 1986, p.11).
d) ( ) “O papel do pesquisador, segundo LÜDKE E ANDRÉ (1986, p.11), é o de servir como
veículo inteligente e ativo entre esse conhecimento acumulado na área e as novas
evidências que serão estabelecidas a partir da pesquisa”.
e) ( ) O papel do pesquisador, segundo Lüdke e André (1986), é o de servir como veículo
inteligente e ativo entre esse conhecimento acumulado na área e as novas evidências
que serão estabelecidas a partir da pesquisa.
28 UNIUBE Educação a Distância
12. Assinale as alternativas corretas. Notas de rodapé são anotações colocadas ao pé da página e
separadas do texto por um traço horizontal de 3 cm aproximadamente, iniciado na margem
esquerda. Podem ser explicativas ou de referência. Nesse sentido, podemos afirmar que as
notas de rodapé:
a) ( ) têm como finalidade indicar a referência das citações;
b) ( ) têm como finalidade acrescentar informações que não caberiam no texto;
c) ( ) têm como finalidade remeter o leitor a trabalhos não publicados ou em fase de publicação.
d) ( ) podem aparecer expressões como id., ibid., op. cit., passim, etc.
e) ( ) podem conter gráficos e figuras.
13. O objetivo da pesquisa era esclarecer os caminhos e as etapas por meio dos quais essa realidade
se construiu. Dentre os diversos aspectos sublinhados pelas autoras, vale ressaltar que:
[...] para compreender o desencadeamento da abundante retórica que fez
com que a AIDS se construísse como ‘fenômeno social’, temse
freqüentemente atribuído o principal papel à própria natureza dos grupos
mais atingidos e aos mecanismos de transmissão. Foi construído então o
discurso doravante estereotipado, sobre o sexo, o sangue e a morte [...]
(HERZLICH; PIERRET, 1992, p.30).
a) ( ) citação direta
b) ( ) citação indireta
c) ( ) citação de citação
d) ( ) referência bibliográfica
e) ( ) Resenha
14. Em termos de localização, as referências de um trabalho acadêmico podem aparecer em:
a) ( ) no rodapé;
b) ( ) no fim do texto;
c) ( ) no final do capítulo;
d) ( ) numa lista de referências;
e) ( ) em qualquer um dos locais citados nas alternativas anteriores.
15. Percebemos em nossos estudos que as citações são trechos transcritos ou informações retiradas
das publicações que consultamos durante a realização de trabalhos acadêmicos. Com base
nesse estudo, identifique, na segunda coluna, o tipo de citação que a expressão descreve.
16. Utilizando os elementos indicados, coloque as referências, dentro da ordem convencional dos
seus elementos, previstas pelas normas da ABNT.
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Metodologia do Trabalho Científico 29
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c) Título da obra: A Onda Maldita: como nasceu a Fluminense FM
A utor: Luiz Antonio Mello
L ocal de publicação: Niterói
Ed itora: Nova Fronteira
A no d e publicação: 1992
End ereço: http://www.actech.com.br/aondamaldita/ creditos.html
Data de acesso: 13/10/1997
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d) QSabe Trocando experiências sobre informática educativa em uma rede de
Título da obra:
educadores.
A utores: Cláudia Menezes Olivia Tavares José Manoel Pessoa
L ocal do evento: São José dos Campos
Evento: Congresso SBIE
A no d e publicação: 1997
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e) Revista: Revista Ciência online
A rtigo: A importância da astronomia amadora
A utor: Edvaldo José Trevisan
End ereço na I nternet: http://www.cienciaonline.org/revista/03_09/astronomia/index.html
A cesso em: 10/11/2004
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f) Título: Atlas celeste
A utor: Ronaldo Rogério de Freitas Mourão
Cid ad e: Petrópolis
Volume: 21
N úmero d a ed ição: 5ª edição
Editora: Vozes
N úmero d e P áginas: 175
A no: 2002
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g) Título da obra: Não erre mais
A utor: Luiz Antônio Sacconi
L ocal de publicação: São Paulo
Ed itora: Atual
A no d e publicação: 1997
Quantidad e d e páginas: 421
N úm ero d e ed ição: 21
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30 UNIUBE Educação a Distância
Unidade 04 Normas de Apresentação de Trabalhos Acadêmicos
01. d 08. c
02. a 09. b
03. e 10. b
04. d 11. b
05. a 12. a, b, c, d
06. b 13. a
07. e 14. e
15. 3, 2, 1
16. a) MARTI NS , V i cen t e. D i s l e x i a e e d u c a ç ã o e s p e c i a l . Di sponí vel em: <h t t p://
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b) LEAL, L. N. MP Fiscaliza com Autonomia Total. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 25 abr. 1999.
p. 3.
c) MELLO, Luiz Antonio. A Onda M aldita: como nasceu a Fluminense FM. Niterói: Nova Fronteira.
1992. Disponível em: <http://www.actech.com.br/aondamaldita/ creditos.html> Acesso
em: 13 out. 1997.
d) MENEZES, Cláudia; TAVARES, Olívia; PESSOA, José Manoel. Qsabe: Trocando experiências
sobre informática educativa em uma rede de educadores. In: Congresso SBIE, 1., 1997, São
José dos Campos. A nais... São José dos Campos: [s.n], 1997.
e) TREVISAN, Edvaldo José Trevisan. A importância da astronomia amadora. Revista Ciência
o n li n e . Disponível em: < http://www.cienciaonline.org/revista/03_09/astronomia/
index.html>. Acesso em: 10 nov. 2004.
f ) MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. A tlas celeste. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1984. v. 21.
175 p.
g) SACCONI, Luiz Antônio. N ão erre mais. 21. ed. São Paulo: Atual, 1997. 421 p.
Metodologia do Trabalho Científico 31
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