Elemento Agua
Elemento Agua
Elemento Agua
A simbologia da água
A água é reflexiva, calma, porém não é passiva. Diante de obstáculos, ela o envolve se
moldando á qualquer recipiente, sendo que nós deveríamos adotar essa flexibilidade
também.
Nós, seres humanos, temos abundância desse elemento em nossa estrutura. Somos feitos por
cerca de 75% de água, que se encontra em nossas células, sangue, cérebro, urina. Quando a
mãe gera o seu filho, ele se encontra dentro do saco gestacional/placenta completamente
imerso na água (líquido amniótico).
Durante a nossa vida, podemos perceber o que a falta da água nos causa. Sentimo-nos
cansados, sedentos, temos nossas peles ressacas. Inclusive, nos tornamos pessoas apáticas,
frias, que não conseguem se conectar ao próprio emocional.
A água nos relaciona com a Grande Mãe, e seu útero nutridor pelo qual todos nós viemos, e
para lá voltamos. Olhar para o mar, então, é enxergá-lo como o útero de Gaia, milênios
atrás, onde os seres vivos saíam das águas para irem ás terras. É apreciar a vida que ele deu,
dá e nos dará.
Dentro da bruxaria, iremos nos conectar com Deuses que são ligados a esse elemento. Com
isso percebemos que eles também irão trabalhar as nossas emoções e sentimentos.
Buscamos constantemente o equilíbrio, para evitar a euforia e a depressão (polos extremos
das emoções).
Além disso, esses sentimentos e emoções irão envolver todos em nossa volta. A forma
como vemos as oportunidades e situações da vida, cuidando com o impacto que terá em
nós. Não irei cuidar somente do eu, mas do eu que impacta o você e os outros.
Inclusive, Vênus é trabalhado por conta de sua versão na mitologia grega, Afrodite. A
Deusa do amor e da beleza nasceu do mar. Juno, sendo representada como Hera, é um
asteroide associado á Libra, mas tem uma característica de autosacrifício que se associa á
Peixes. Isso vem por conta das traições que Zeus cometia.
A água limpa flui de forma equilibrada, assim o sujeito pode se relacionar emocionalmente
com os demais e ter empatia. Da mesma forma, ela entrará em contato com sua intuição, a
ponto de manifestar habilidades criativas.
Esse elemento se encontra acima da terra, mas abaixo do ar, por isso sua flexibilidade é
nutridora. No entanto, a água pode ser difícil de compreender, pois suas faces mudam assim
como as marés e as fases da lua. Sendo assim, é comum que tenhamos diferentes
sentimentos ao longo dos dias, sendo esse o motivo de estar ligado á Lua.
Pessoas que tem o elemento água presente no mapa astral de forma equilibrada, são guiadas
por sentimentos e intuições. Podem ser sensíveis e olhar para o outro com empatia por
compreender de suas dores. Dependendo da situação, esquece de cuidar de si mesmo, por
ter o outro como primeiro plano de cuidado.
Quando falamos de sentimentos, a falta de água trás o medo, falta de confiança, falta de
motivação acentuada. Não terá facilidade em contactar as próprias emoções, e terá
comportamento frio, insensível, desapaixonada. Há um medo de sentir dores, e por isso
desprezam as emoções.
Tratando-se da intuição, pode haver uma desconfiança. Isola-se do meio social, por conta
do mundo real não parecer fazer sentido, e assim evita-se envolver-se na emoção dos
outros. No entanto, pode haver a busca de algo ou alguém que tenha essa carga emotiva.
Para aumentar o contato com a água, é interessante beber mais líquidos, viver próximo da
água e se envolver com atividades artísticas que irão desenvolver sua intuição e
criatividades. Caso deseje trabalhar com pedras e cristais, as recomendadas são: turmalina,
opala, quartzo esfumaçado, obsidiam preta.
A pessoa tem de lidar com várias emoções, a tornando sentimentalista sem controle. Como
pode ter uma energia empática forte, deixará de pensar em si para cuidar do outro cada vez
mais. Inclusive nas relações amorosas, se mantém nele mesmo sem ter emoções pelo
parceiro. No entanto, como deseja cuidar do outro, irá continuar a relação.
Para lidar com o excesso, é recomendado refeições cozidas e beber chás diuréticos de ervas
(dente-de-leão, urtiga, alfafa). Trabalhe, também, com as seguintes pedras e cristais: quartzo
rosado, kunzita, turmalina rosada, aventurina verde, sugilita, fluorita e ametista.
Já na falta do elemento, a pessoa terá um corpo ligeiramente fraco e magro e até mesmo
apresentar olheiras debaixo dos olhos. Tem calor nos pés e pode emagrecer com facilidade,
além de ter um comportamento mais agitado.
Apresenta sinais de sede, como a boca e pele seca. Pode ter problemas em ir no banheiro
por estar ressecado, e a urina é bem escura.
Elemental da água
Diferente das sereias que são mais retratadas nas mídias (em específico nos filmes), o
elemental da água são as Ondinas.
Há quem diga que existem vários grupos delas, e que habitam cataratas, pântanos, charcos,
brejos, lagos das montanhas. Sua fisiologia é semelhante ao do humano (e não tem cauda de
peixe no lugar das pernas), tanto em seu tamanho quanto na forma. As que habitam os rios e
fontes que são pequenas, também tem seu tamanho menor. Costumam viver em cavernas de
corais, ou nos juncais dos rio e praias.
São criaturas belas, o que é comum dos espíritos da água. Até mesmo na arte elas são
representadas de tal forma. Comumente são representados no aspecto feminino, por conta
da água sempre ter sido simbolizado como feminino. Dentre as arte que as ilustram, são
representadas cavalgando golfinhos marinhos e peixes grandes.
Sua rainha se chama Necksa, e as Ondinas a amam demais. São seres emocionais,
amigáveis com os humanos, e até mesmo gostam de servir à humanidade. Também tem um
amor especial por flores e plantas, servindo á elas com devoto comparável aos gnomos.
Gostam de cantar, e é possível de escutar no vento oeste.
Em nós, auxiliam a encontrar nossa nascente interior. O dom da empatia, cura e purificação
são despertados pelas Ondinas. Da mesma forma, elas trabalham a nossa natureza emotiva
como a intuição e respostas emocionais. Ajudam-nos a absorver, digerir e assimilar as
experiências que vivenciamos de forma que aproveitemos dela.
Quando você vivencia uma posição do Clã dos Sapos, pode aprender a respeito
dos seus próprios aspectos doadores, sobre sua própria fluidez, sua
habilidade de mudar constantemente, de se refrescar, de deixar o coração
guiar a cabeça. Também poderá aprender sobre partes reflexivas do seu ser,
as partes que podem espelhar tanto aspectos internos de sua natureza, como
aspectos internos de outras pessoas. O Clã dos Sapos pode ensinar sobre
aspectos limpadores de seu ser, tal como aqueles que permitem purgar-se de
machucados passados, através da dádiva das lágrimas. Ensina também sobre a
limpeza da terra.
Pessoas que se encontram na posição do Clã dos Sapos, sentem uma especial
proximidade com a Avó Lua, bem como com a água. O povo do Clã dos Sapos
gosta de participar de Cerimônias da Lua. Também sentem enorme prazer em
estar próximos das águas da terra. Algumas vezes, apenas pelo fato
de beberem um copo de água, pode rejuvenescê-los. Sentar-se próximo a um
riacho ou cachoeira pode tornar-se uma experiência quase religiosa.
Quando você estiver passando pelas posições do Clã dos Sapos, deve tomar
cuidado para expressar os sentimentos que estiverem dentro de você. Na
posição do Clã dos Sapos as pessoas, as vezes, tendem a, literalmente, reter
muita água dentro de seus corpos. Quando for este o caso é uma indicação
que eles estão danificando ou fixando-se tanto em uma coisa, a ponto de
bloquearem o fluxo de tudo mais à sua volta.
Ir para o Clã dos Sapos é uma boa coisa a se fazer quando se está tendo
dificuldades de sentir suas emoções ou conscientizando-se dos seus próprios
aspectos reflexivos e parados. A posição do Clã dos Sapos o ajudará a se
conscientizar da vida que borbulha dentro de você e de suas próprias
habilidades psíquicas e intuitívas. Os poderes da posição do Clã dos Sapos são
de mudanças lentas porém firmes, poderes de limpeza, os poderes da
transformação. A sua dádiva é a de sentir profundamente e tornar-se
consciente de sua conexão com a Lua. Quando as pessoas estão na posição do
Clã dos Sapos podem trazer à tona dons de cura, especialmente para curar
bloqueios emocionais.
Assim é com as pessoas do Clã do Sapo. Suas emoções, como a água, estão
constantemente em chamas. Eles sentem em seus corações todas as coisas
dentro deles e ao redor deles. Eles são os que murmuram “Ai” quando outra
pessoa bate o polegar com um martelo. São eles que suspiram quando veem
uma criança correndo. São eles que compartilham suas lágrimas de felicidade
e tristeza.
As pessoas do clã dos sapos sentem profundamente. Por causa disso, eles são
capazes de ter empatia com os outros, não importa o que estejam sentindo.
Como a água, às vezes eles fornecem reflexos claros para outras pessoas
sobre como eles são em um dado momento.
Uma vez que eles estão conectados à água, que está fortemente ligada ao
poder da lua, as pessoas do clã dos sapos tendem mais do que outros a serem
governadas pela lua e suas fases. Quando a lua está cheia, eles são como a
maré, ondulando com as emoções ou batendo nas rochas. Nestes momentos,
eles não fornecem uma reflexão clara para aqueles que os rodeiam. Quando a
lua está escura, eles, como a água, ficam mais calmos e fornecem uma
superfície imóvel para reflexão.
Por causa de sua capacidade de sentir, as pessoas do Clã dos Sapo podem
trazer novos sentimentos, nova vida, para qualquer projeto. Uma vez que eles
podem fluir tão facilmente, eles podem limpar as teias mentais e físicas que
encontram em qualquer lugar que vão. As pessoas do Clã dos Sapos são boas
de se envolver em um projeto de qualquer tipo quando parece que não se dá
para progredir. É nessas horas que os sapos podem encontrar a fenda e
penetrar, soltando as obstruções que estava interrompendo o progresso. As
pessoas do Clã dos Sapo não tendem a deixar as coisas no meio do caminho,
então quando eles quebram uma obstrução, ele realmente se solta.
Como pais, as pessoas do clã sapo dão aos seus filhos um amor constante. Eles
são muito carinhosos, porque estão tão perto de suas emoções. No entanto, às
vezes eles tendem a tentar arredondar as arestas que eles acham que veem
em seus filhos antes de dar às crianças a chance de desenvolverem-se o
suficiente para ver se é realmente a base para o próximo período de
crescimento. Eles sentem tão profundamente que às vezes também serão
excessivamente protetores, já que qualquer dor que seus filhos sintam tende a
prejudicá-los. Eles devem ter o cuidado de deixar que seus filhos
experimentem suas próprias vidas, em vez de tentar protegê-los de todas as
experiências que possam causar-lhes qualquer dor.
As crianças do Clã dos Sapos são muito emocionais e empáticas. Até que eles
tenham crescido o suficiente para entender sua empatia, eles precisam de
proteção ou sempre ficarão doentes quando alguém estiver doente, ou
sujeitos fieis que seus melhores amigos simplesmente não conseguem
entender. Dada proteção e direção até que eles possam entender todas as
emoções que eles sentem são pessoas muito amorosas e alegres.
Eles sempre têm os ouvidos abertos para coisas novas e melhores, estão
sempre prontos para flutuar rio abaixo para experimentar essas coisas novas.
Se eles não conseguem chegar até elas, muitas vezes se sentem insatisfeitos, e
eles realmente começam a gostar daquelas coisas que eles não podem ter.
É nesses pontos que o pessoal do Clã do Sapo tem que ser cauteloso. Se eles
se fixam em algo que parece difícil de obter, eles deixam de fluir com a energia
da vida e começam a se bloquear. Quando isso acontece, eles retêm toda a
energia magnífica que geralmente flui ao redor deles. Depois de um tempo,
eles se sentem como represas que estão prestes a explodir.
Às vezes, isso acontece com as pessoas do clã Sapo quando elas ficam com
medo das profundezas dos sentimentos que têm e começam a conter suas
emoções. Eles tentam convencer a si mesmos e aqueles ao seu redor que eles
são insensíveis. Enquanto esta charada continua, suas emoções estão
reunindo mais e mais poder. Quanto mais força suas emoções se tornam, mais
medo elas têm de deixá-las soltas.
As pessoas do Clã do Sapo são refrescadas por estar perto de água, seja o mar,
um lago, lagoa, rio ou água em uma banheira. As crianças do Clã do Sapo
muitas vezes podem ser acalmadas da mais feroz birra, deixando-as ouvir o
som da água corrente. Por causa de seu clã, essas pessoas têm uma
responsabilidade para com a água, para apreciá-la e encorajá-la a fluir de
maneira limpa e apropriada. Esta é uma responsabilidade particularmente
importante nestes tempos em que poluímos muito da água que usamos e
quando mostramos tão pouco apreço pelo dom da água. Diga “obrigado” da
próxima vez que chover, não “represe, lá vão os meus planos para o dia.”
Escreva ao seus meteorologistas de rádio e televisão e diga a eles que pode ser
um dia lindo quando está chovendo também.
Puma, Pica-Pau e Cobra são pessoas nascidas sob o clã da água, com o totem
do sapo. Para serem felizes em suas vidas, precisam estar certos de que se
permitem estar sempre no fluxo líquido das energias universais. Eles precisam
aprender a apreciar a água que está dentro deles e ao redor deles. Aqueles
nascidos sob outros clãs elementares experimentarão a empatia, criatividade e
energia de cura daqueles do Clã do Sapo enquanto viajam para seus lugares
em sua jornada ao redor da Roda.
O sapo foi escolhido como um totem para o Clã da Água porque é uma criatura
que passa por mudanças dramáticas em seu desenvolvimento de um
minúsculo girino nadador com apenas uma cauda até um quadrúpede que é
capaz de se adaptar ao ambiente bastante diferente do terra.
O sapo caracteriza a água elementar por causa de sua adaptabilidade e
flexibilidade na mudança fraca e sua capacidade de se encaixar em seu
entorno. Mas a rã vive principalmente na água, que é comparada a
sentimentos e emoções e as pessoas do Clã de Rã também são mais afetadas
por sentimentos e por causa de sua sensibilidade, têm uma empatia em
relação aos outros.
As pessoas do Clã de Rã têm emoções profundas e gostam de flexibilidade e
arranjos maleáveis, em vez de situações rígidas. Eles gostam de ser capazes de
determinar como a maré de eventos está fluindo e se mover com ela.
As pessoas do Clã Sapo têm uma afinidade com a água e podem encontrar a
calma e um efeito calmante de estar perto da água – o mar, um lago, rio, riacho
ou mesmo um lago no jardim. Então, eles devem procurar estar perto da água
com a maior freqüência possível
Já se descobriu o seu valor para a alimentação e para a medicina. São uma rica
fonte de iodo e ajudam a contra atacar os efeitos da radiação no corpo.
Também ajudam o sistema digestivo a trabalhar mais efetivamente, e são ricas
em energia vital. Ajudam a manter o corpo vivo e ativo o bastante para que as
energias emocionais fluam através dele.
Então, um dia, um dos chefes dos sapos, cujo nome era Ripid-do, ficou
insatisfeito. Todos os dias, a partir de sua almofada de lírio, ele podia ver algo à
distância. Essa coisa que ele viu era grande, maior do que qualquer coisa que
ele já tivesse visto antes. Era verde a maior parte do caminho, e depois ficou
branco. Como ele observaria, muitos dos outros animais iriam até lá, com
fome, e, horas depois, eles retornariam, parecendo que tinham tido muito o
que comer. Ele começou a ficar insatisfeito com as moscas, mosquitos e
insetos que costumava comer.
“Nesta grande coisa”, pensou ele, “deve haver coisas deliciosas para comer. É por isso
que todos os outros animais parecem tão cheios e felizes quando descem dele. Não é justo
que nós, sapos, tenhamos que ficar nessa lagoa sempre comendo as mesmas coisas velhas.
Quero ir a essa coisa grande e obter algumas das coisas boas que eles sempre têm que
comer ”.
Um dia, ele chamou uma cobra que viu deslizando pela grande coisa e
perguntou-lhe onde ela estava e o que ela tinha comido.
“Essa coisa grande”, disse a cobra, “é uma montanha. Sobre ela estão os maiores, mais
suculentos, mais deliciosos insetos que eu já comi. Eles fazem as maiores moscas fazendo
as daqui parecerem mosquitos. Estou feliz por poder ir para a montanha. ”
Ripid-do pensou no que a cobra disse e ficou terrivelmente faminto pelas
iguarias que a cobra descreveu. Ele começou a contar a todos os outros sapos
sobre eles. Ele os fazia soar tão bem que todos os sapos queriam ter a chance
de comer alguns deles. Logo os sapos naquela lagoa contaram aos sapos na
próxima lagoa sobre eles, e assim se espalhou até que todos os sapos em
todas as lagoas, córregos, lagos e rios ao redor da montanha ficaram
insatisfeitos com o que o Grande Espírito lhes dera. .
“Sapos companheiros”, ele propôs, “já que o Grande Espírito está tentando nos manter
longe de tudo o que há de melhor na vida para nós, vamos partir por conta própria e
escalar aquela montanha e esquecer os lugares onde vivemos agora”.
Alguns dos sapos concordaram. Eles realmente passaram a acreditar que
estavam sendo esquecidos ou ignorados pelo Grande Espírito. Outros
achavam que, apesar de esses outros insetos serem maiores, seria difícil para
eles viverem em uma montanha, fora d’água.
“Vocês são covardes”, disse Ripid-do a esses sapos. “Nós, sapos, podemos viver em terra.
Nós podemos fazer qualquer coisa. Não nos sentamos o dia inteiro em lírios fora da água?
O Grande Espírito acabou de nos dizer que temos que estar na água para nos manter longe
de todas as melhores coisas que todos os outros animais têm. Vamos partir para a
montanha.
Depois que ele terminou seu discurso, e enquanto estava sendo transmitido
para todos os outros sapos em todas as outras lagoas, Ripid-do ouviu uma voz
em sua mente.
“Irmãozinho”, disse a voz, “Eu te dei tudo que você precisa para viver bem. Não seja
ávido por coisas que outros animais têm. Seja feliz e cante suas canções de agradecimento
pelas coisas boas que você tem. E não vá para a montanha hoje. As coisas não ficarão
boas para você caso vá.
Embora isso tenha feito Ripid-do hesitar, ele estava tão determinado que
estava perdendo algo que ignorou o aviso do Grande Espírito. Logo ele e os
sapos que o seguiram partiram para a montanha. Quando começaram a subir,
notaram que todos os outros animais que geralmente subiam para alimentar
estavam ocupados correndo.
“As coisas não estão bem na montanha hoje”, a cobra que ele havia falado antes
disse a ele. “Volte para seus lagos.”
Os sapos estavam determinados. O Ripid-do achava que o Grande Espírito
havia dito a todos os outros animais que agissem dessa maneira para enganar
os sapos, e que os animais tinham concordado porque não queriam dividir
toda a comida que tinham com o exército de sapos. marchando pela
montanha.
“Não recuem agora, irmãos e irmãs”, gritou Ripid-do. “Se mostrarmos ao Grande Espírito
que não vamos se enganar com seus truques, tudo isso logo desaparecerá.”
Não deu certo. Ficou pior quando o vulcão continuou a entrar em erupção.
Ripid-do não tinha certeza do que fazer. Ele percebeu, no último minuto, que
havia colocado muitos de seus irmãos e irmãs em perigo simplesmente porque
sentia que o que queria era mais importante do que o que o Grande Espírito
lhe dera.
“Grande Espírito”, ele rezou com todo o seu poder, “eu me sacrificarei,alegremente,
se você de alguma forma salvar todos os sapos que me seguiram. Não é justo que eles
sofram pelo meu erro. Eu deveria ter escutado o seu aviso e as advertências dos outros
animais. ”
“Irmãozinho”, ele ouviu uma voz dizer em seu ouvido: “Eu salvarei todos os que te
seguiram, pois agora eles aprenderam a lição. Deixe-os entrar na cachoeira que você vê
na frente. Ela irá seguramente levá-los de volta às suas lagoas, córregos e rios. Mas você
não !
Ripid-do fez como lhe foi dito. Logo todos os outros sapos estavam sendo
levados pela água para a segurança.
“Irmãozinho“, ele ouviu a voz novamente, “desde que você queria muito viver na
montanha, é daqui que você deve estar agora. Você é menor do que era antes, e você não é
mais viva na água, as árvores serão a sua casa e a casa dos seus filhos para todas as
gerações vindouras. ”
Assim,vieram a ser o sapo de árvore, aquele estranho parente dos sapos ,
felizes como os de água.