Sumário: Controllogix 5000

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CONTROLLOGIX 5000

‘Sumário

1. Sistema Controllogix - Introdução ............................................................................... 3

2. Componentes do Sistema ControlLogix ...................................................................... 7

3. Entradas e Saídas ......................................................................................................22

4. Princípio de funcionamento do ControlLogix ............................................................30

5. Comunicação entre o Terminal de Programação e o Controlador ..........................33

6. Criando um Novo Projeto ...........................................................................................42

7. Tags, Alias, Array, Structure e Add On Instruction ....................................................58

8. Módulos de I/O ...........................................................................................................68

9. Instruções de Bit ..................................................................................................... 118

10. Inserindo Instruções e Endereços no Ladder ........................................................ 119

11. Instrução ONS.......................................................................................................... 132

12. Documentando um Programa Ladder ................................................................... 134

13. Controle de Fluxo do Programa .............................................................................. 138

14. Temporizadores ....................................................................................................... 140

15. Contadores .............................................................................................................. 147

16. Conversão de dados ............................................................................................... 151

17. Instruções Matemáticas ......................................................................................... 154

18. Instruções de Movimentação e Lógicas ................................................................ 160

19. Instruções de Comparação ..................................................................................... 165

20. Instruções GSV e SSV ............................................................................................. 171

21. Force ........................................................................................................................ 184

22. Ferramentas para Manutenção ............................................................................. 194

23. Trend ........................................................................................................................ 199

24. Add on Instruction ................................................................................................... 204

25. Rotinas de falhas .................................................................................................... 210

26. Rotinas de Advertências ......................................................................................... 221

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1. Sistema Controllogix - Introdução

Plataformas Logix

As Plataformas Logix da Allen-Bradley fornecem uma única arquitetura de controle


integrada para controle discreto de processo, de movimento e de inversores.

As plataformas Logix fornecem um mecanismo de controle, ambiente de software de


programação e suporte de comunicação comuns em várias plataformas de hardware.

Todos os controladores Logix operam com um sistema operacional multitarefa e


multiprocessamento e aceitam o mesmo conjunto de instruções em várias linguagens de
programação. Um pacote de software RSLogix5000™ programa todos os controladores
Logix. E todos os controladores Logix incorporam a Arquitetura de Rede Aberta NetLinx
para comunicação via redes Ethernet/IP, ControlNet e DeviceNet.

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Visão geral do sistema ControlLogix

O sistema ControlLogix fornece controle sequencial, de processo, de movimento e de


acionamento, juntamente com comunicação e E/S de alta tecnologia em um pacote
compacto e de custo reduzido. O sistema é modular, portanto, você pode projetá-lo,
construí-lo e modificá-lo eficientemente – com economia significativa em treinamento e
engenharia.

Um sistema ControlLogix simples consiste em um controlador independente e módulos de


E/S em um único rack.

Módulos de E/S 1756 no mesmo chassi com o controlador Controllogix

Você também pode usar o sistema ControlLogix como um conversor de protocolos.


Inclua os módulos de comunicação necessários para a conexão com outras redes. Para
este uso não é necessário um controlador.
O conversor de protocolos ControlLogix se integra a sistemas existentes, baseados em CLP,
de forma que usuários com redes existentes possam enviar ou receber mensagens de
outras redes.

Para um sistema mais robusto, use:

- vários controladores em um único rack


- vários controladores interligados nas redes
- E/S em várias plataformas que são distribuídas em muitos locais e conectadas a vários
links de E/S

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Exemplo de interligação em rede

O Controllogix tem como principais características:

- A CPU do ControlLogix pode ser inserida em qualquer posição do Chassi, ou seja, a


escolha do slot é livre.
- É possível ter mais de uma CPU por chassi.
- RIUP - É possível colocar ou retirar qualquer cartão do chassi com o barramento
energizado, inclusive a CPU.
- As entradas podem ser compartilhadas por mais de uma CPU.
- Cada CPU pode controlar até 250 conexões.
- O ControlLogix vem com uma memória RAM pré definida de fábrica dependendo do
modelo da CPU utilizada, porém esta memória pode ser expandida quando necessário.
- O sistema de comunicação do ControlLogix é modular, a CPU só possui uma porta serial,
na linha L7X ao invés da porta serial temos uma porta USB.
- Multi-Task – O ControlLogix trabalha com o conceito de multitarefa.
- O ControlLogix não possui tabela de dados pré-definida, o programador que irá gerar essa
tabela através de tag´s.
- A base do ControlLogix é a rede ControlNet (chassi).
- As CPU´s trabalham com o protocolo produtor/consumidor para troca de dados, não
sendo necessário para isso a instrução MSG (message).

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ControlNet – Introdução

A rede ControlNet é uma rede desenvolvida para troca de dados, preferencialmente. A


controlNet tem como principais características:

- Alta velocidade para o controle de dados e I/O (5M bit/sec).


- Alta performance de I/O e comunicação ponto a ponto.
- Distância máxima de 500 mts e até 50 km utilizando repetidores.
- Determinística: sabe quando os dados serão transmitidos.
- Repetitiva: a transmissão é constante, mesmo que os dispositivos quebrem a conexão e
retornem a rede.
- Modelo Produtor/Consumidor: multi-mestre, entradas multicast. E peer-to-peer (ponto a
ponto).
- Opção de instalação flexível.
- Fácil substituição dos dispositivos em qualquer ponto do cabo tronco.
- Redundante: opção de redundância pelo cabeamento
- Suporta até 99 nós no mesmo meio físico.
- O acesso ao nó através da rede ControlNet é feito via um método chamado Concurrent
Time Domain Multiple Access (CTDMA). Este é o algoritimo de tempo que lê todos os nós da
rede em sincronia.
- Transferência de dados schedule:
Os dados são enviados de uma forma determinística e repetitiva.
Todos os dados críticos de I/O e intertravamento Controlador para Controlador.
- Transferência de dados unschedule:
Os dados são transmitidos quando o tempo permitir.
Todos os dados não críticos, mensagens ponto a ponto e dados de programação.

ControlNet

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2. Componentes do Sistema ControlLogix

Backplane

Backplane é um dos elementos principais do sistema ControlLogix. O Backplane é a placa


de fundo do chassi responsável pela comunicação total do sistema, interligando todas as
placas existentes no rack, CPU, I/O, redes, etc.

A placa de fundo do chassi do ControlLogix é baseada na rede ControlNet e usa o mesmo


modelo produtor/consumidor - nome dado ao modelo de comunicação pelo qual os nós da
rede ou os módulos no chassi produzem dados. Outros nós ou módulos podem consumir
os dados conforme a necessidade. Isto é muito diferente de outros modelos, por exemplo,
um mestre deve administrar a tarefa de comunicação, perguntando a cada nó ou módulo
se o mesmo tem uma mensagem para enviar e organizar a operação.

Backplane

Para os controladores, o uso do modelo produtor/consumidor permite a instalação de


vários controladores no chassi.

Desta forma, a placa de fundo do chassi trabalha como uma rede de alta velocidade que
fornece a capacidade de comunicação entre todos os módulos e a placa de fundo do
chassi. Bem como todos aqueles que estão estendidos a outros chassis através da rede
ControlNet.

Por esta razão, as capacidades do sistema ControlLogix também estão muito além do
controlador tradicional programável.

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O multi-processamento também é um produto deste modelo. É suportado no chassi para


todas as quantidades e combinações de ranhuras.
A placa de fundo trabalha como uma rede de alta velocidade, cada controlador é um nó da
rede, portanto, qualquer número de controladores pode se comunicar entre si,
independente da localização da ranhura em que se encontram.

De acordo com o conceito de produtor/consumidor na placa de fundo do chassi,


percebemos a sua associação bastante próxima com a rede ControlNet e fica fácil
entender de que forma a rede ControlNet atua como uma extensão da placa de fundo do
ControlLogix.

Na arquitetura ControlLogix, todas as E/S remotas estão conectadas via ControlNet e são
visualizadas por qualquer controlador de forma contínua, como se as E/S estivessem na
sua própria gaveta.

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Chassi

O Sistema ControlLogix possui 5 tipos de chassis que são:

1756-A4 4 slots
1756-A7 7 slots
1756-A10 10 slots
1756-A13 13 slots
1756-A17 17 slots

Chassi ControlLogix para 10 slots com o Backplane instalado

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Fonte de Alimentação

As fontes de alimentação ControlLogix são usadas com os racks 1756 para fornecer
alimentação de 1,2 V; 3,3 V; 5 V e 24 Vcc diretamente para o backplane do rack. Há
fontes de alimentação não redundantes (1756-PA72, -PB72, -PA75, -PB75) e redundantes
(1756-PA75R, -PB75R) disponíveis.

A fonte de alimentação se encaixa na extremidade esquerda do chassi.

Fonte de Alimentação para ControlLogix

Para criar um sistema com fonte de alimentação redundante, você precisa de:

- duas fontes de alimentação redundantes (1756-PA75R ou 1756-PB75R)


- um módulo adaptador de rack 1756-PSCA2
- dois cabos 1756-CPR2 para conectar as fontes de alimentação ao módulo adaptador do
rack 1756-PSCA2 (3 pés/0,91 m de comprimento no máximo)
- fiação fornecida pelo usuário para conectar as fontes de alimentação aos módulos de
entrada, conforme necessário.

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O módulo adaptador de rack 1756-PSCA2 é um dispositivo passivo que filtra a


alimentação das fontes de alimentação redundantes para o único conector de alimentação
no backplane série B ControlLogix.

Fonte de Alimentação Redundante para ControlLogix

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CPU´s - Seleção dos controladores

O controlador ControlLogix fornece uma solução de controlador expansível, com


capacidade para endereçar uma grande quantidade de pontos de E/S (128.000 digitais,
no máximo/4.000 analógicos, no máximo).

O controlador ControlLogix pode ser colocado em qualquer slot de um rack de E/S do


ControlLogix e vários controladores podem ser instalados no mesmo rack. Os vários
controladores no mesmo rack comunicam-se um com outro no backplane (da mesma
maneira que os controladores podem comunicar-se em redes), mas operam de forma
independente.

Os controladores CompactLogix podem monitorar e controlar o acesso de E/S no


backplane ControlLogix e em links de E/S. Os controladores ControlLogix podem se
comunicar com os computadores ou outros controladores nas redes RS-232-C (protocolo
DF1/DH-485), DeviceNet, DH+, ControlNet e EtherNet/IP. Para fornecer comunicação
para um controlador ControlLogix, instale o módulo de interface de comunicação
adequada no rack.

O sistema operacional multitarefa comporta 32 tarefas configuráveis que podem ser


priorizadas. Uma tarefa pode ser contínua. As outras devem ser tarefas periódicas ou
eventuais. Cada tarefa pode ter no máximo 32 programas, com dados locais e lógica
próprios, permitindo que máquinas virtuais operem de forma independente no mesmo
controlador.

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Comparações entre modelos de CPU´s

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O controlador 1756-L6x realiza as varreduras de lógica ladder quase duas vezes mais
rápido que os controladores 1756-L55 e executa o bloco de função, o tipo de dados REAL
e as instruções de posicionamento 4 a 5 vezes mais rápido que os controladores 1756-
L55.

O controlador 1756-L60M03SE combina um controlador 1756-L6x e um módulo de


movimento SERCOS em um módulo de dois slots. Este controlador é ideal para pequenos
sistemas de movimento e pode controlar 3 eixos SERCOS com a interface incluída. Este
controlador pode controlar até 6 eixos se você adicionar um módulo de movimento extra.

As seguintes equações fornecem uma estimativa da memória necessária para um


controlador. Cada um destes números inclui uma estimativa bruta de programação de
usuário associada.

Dependendo da complexidade da sua aplicação, você precisa de memória adicional.

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Placas de memória do controlador

Os controladores 1756-L55 não operam de forma independente. Escolha uma destas


placas de memória para que já venha montada com o controlador. É possível pedir placas
adicionais de memória ou para peças sobressalentes ou para atualizar os controladores
1756-L55 existentes.
Os controladores 1756-L6x possuem um tamanho fixo de RAM e não usam uma placa de
memória. Use um cartão CompactFlash para o armazenamento da memória não-volátil.
Deve-se remover o controlador no rack para acessar o cartão CompactFlash.

A memória não-volátil (flash) permite que você armazene de forma permanente um


programa de usuário e dados de tag em um controlador.
É possível:
- disparar manualmente o controlador para armazenar ou carregar na memória não volátil
- configurar o controlador para carregar itens com base na memória não-volátil na
energização.

Os controladores 1756-L55M2x fixam a memória interna não-volátil.

Os controladores 1756-L6x usam um cartão CompactFlash removível para a memória


não-volátil. Você instala o cartão do 1784-CF64 em um soquete no controlador. Você deve
remover o controlador do rack para instalar o CompactFlash.
O cartão do CompactFlash armazena o programa do usuário, dados de tag e firmware do
controlador. Isto permite que você faça o upgrade do firmware em um controlador 1756-
L6x sem utilizar o software RSLogix 5000 ou o software ControlFlash.

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Bateria

Os controladores ControlLogix vem com uma bateria (1756-BA1).


Um módulo de bateria montada externamente com capacidade elevada também está
disponível (1756-BATM).

CPU ControlLogix com bateria conectada

Abaixo determinação das especificações de bateria:

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O módulo de bateria 1756-BATM é recomendado para uso com todos os controladores


1756-L55 e 1756-L6x.

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Leds da CPU

Alguns modelos de CPU´s possuem mais ou menos leds no frontal, iremos estudar os
diversos modelos existentes verificando o significado de cada led individualmente.

Indicador Cor Descrição


DESLIGADO - Nenhuma task rodando
- Controlador no modo programa
RUN
VERDE - Uma ou mais task rodando
- Controlador no modo RUN
DESLIGADO - Não há configuração de rede ou I/O

VERDE - Todos dispositivos configurados estão OK


I/O
VERDE PISCANDO - Um ou mais dispositivos não respondem

VERMELHO PISCANDO - Falha no controlador


DESLIGADO - Não ativo
RS232
VERDE - Dados sendo transmitidos e recebidos
DESLIGADO - Bateria OK

BAT VERMELHO - Bateria ruim


- Sem bateria
- Substitua a bateria
DESLIGADO - Sem alimentação

VERMELHO PISCANDO - Falha recuperável

OK VERMELHO - Falha no controlador


- Apagar Falhas
- Apagar memória
- Substitua o controlador

VERDE - Controlador OK
DESLIGADO - Os Forces de I/O estão inativos/desabilitados

ÂMBAR - Os Forces de I/O estão ativados/habilitados


FORCE
ÂMBAR PISCANDO - Um ou mais endereços de entrada ou saída foram forçados a um
estado energizado ou desergenizados, mas os forces não foram
habilitados.

O LED FORCE está presente a partir das CPUs 1756-L55.

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Leds indicativos da CPU 1756-L1 e posições da Chave

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Chave de Modo de Operação

As CPU´s do ControlLogix possuem uma chave para selecionar o modo de operação.


Esta chave possui três posições, RUN, REM, PROG.
Ela pode ser retirada em qualquer das três posições e em qualquer momento.

Veremos abaixo as permissões que podemos utilizar em relação a cada posição da chave.

Modo RUN:

- Roda o programa
- Habilita as saídas
- Não é permitido criar ou deletar tasks, programas ou rotinas
- Não é permitido criar ou deletar tags ou Ladder
- Permite Upload do projeto
- Não é permitido alterações em On-line
- Não é permitido modificar o modo de operação via software de programação
(RSLogix 5000)

Modo PROG:

- Saídas desabilitadas (saídas são ajustadas para o estado config. Do módulo)


- Cria, modifica e deleta tasks, programas ou rotinas
- Permite alteração Online
- Permite Download e Upload do projeto
- Não é permitido modificar o modo de operação via software de programação
(RSLogix 5000)

Modo REM PROG: (chave passa da posição PROG para REM)

- Igual ao modo PROG, porém é possível alterar o modo de operação via software de
programação (RSLogix 5000)

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Modo REM RUN: (chave passa da posição RUN para REM)

- Roda o programa
- Habilita as saídas
- Permite criar ou deletar tasks, programas ou rotinas
- Permite criar ou deletar tags ou Ladder
- Permite Upload e Download do projeto
- Permite alterações em On-line
- Permite modificar o modo de operação via software de programação (RSLogix
5000)

Modo REM TESTE: (Seleção via software)

- Executa as tasks com as saídas desabilitadas


- Permite alterações em On-line

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3. Entradas e Saídas

A arquitetura ControlLogix oferece uma ampla faixa de módulos de entrada e saída para
englobar muitas aplicações, desde discreta em alta velocidade até controle de processo.

A arquitetura ControlLogix usa tecnologia produtor/consumidor, que permite que as


informações de entrada e o status da saída sejam compartilhados por vários controladores
ControlLogix.

O sistema ControlLogix não impõem limitações artificiais no número de pontos de E/S que
um sistema de controle possa ter. Quando os pontos de E/S são configurados ou quando o
código da aplicação é criado, a memória é usada de forma contínua.
Portanto, um dos elementos limitadores para o número de ponto de E/S no sistema é a
memória. Se o uso de mais de uma memória for necessário, o usuário pode acrescentar
mais memória via uma placa de expansão de memória ou acrescentar um controlador a
um chassi para aumentar o número total de pontos de E/S no sistema.

Um segundo fator que pode limitar o número total de pontos de E/S para um determinado
controlador envolve o conceito de conexões. O sistema ControlLogix usa uma conexão para
estabelecer um enlace de comunicação entre dois dispositivos. Esses dispositivos podem
ser controladores, módulos de comunicação, módulos de E/S, variáveis produzidas e
consumidas ou mensagens.

As conexões são diferentes dos pontos de E/S individuais. Cada controlador Logix 5550,
por exemplo, tem capacidade de realizar 250 conexões. Em uma configuração, uma única
conexão pode ser realizada para todo o chassi. Considerando o fato que chassis com 17
ranhuras estão disponíveis e considerando módulos de 32 pontos, um único controlador
pode, na realidade, suportar até 128.000 pontos de E/S digital; 4.000 pontos de E/S
analógicos podem ser suportados usando um cálculo semelhante para a E/S analógicas.

Embora esses números sejam grandes, eles duplicam quando um segundo controlador é
inserido no chassis, triplicam e assim por diante. Mesmo esses números parecendo muito
elevados se visualizados desta maneira, o ponto que permanece é que a arquitetura do
ControlLogix não impõem um limite artificial ao número total de pontos de E/S que podem
ser suportados para uma determinada aplicação.

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Cada módulo no sistema ControlLogix suporta um número especifico de conexões ativas.


Ao projetar um sistema, o número de conexões permitidas é fundamental para a definição
do projeto.

Atualização das entradas e Saídas

A troca de dados entre dispositivos de E/S e o controlador segue o modelo


produtor/consumidor. Desta forma a varredura das entradas e atualização das saídas não
está necessariamente atrelada ao scan do programa.

RPI – Request Packet Interval

Especifica a taxa na qual dados são produzidos por um cartão de entrada ou saída. Este
valor está compreendido entre 0,2 a 750 milisegundos.

COS – Change of State (somente para módulos digitais)

Um módulo de entrada produzira informação somente quando houver uma transição de ON


para OFF ou OFF para ON, detectada pelo circuito de entrada.

RTS – Real Time Sample (somente para módulos analógicos de entrada)

Tempo gasto para executar as seguintes ações:


- ler todos os canais de entrada
- atualizar status
- zerar o contador RTS

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Scan dos programas Scan dos I/Os

Para módulos de saída, independente do IRP há sempre uma atualização das saídas ao
final do scan de cada programa. Isto só é válido para cartões pertencentes ao mesmo
chassis da CPU.

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Endereçamento

Utilizando o ControlLogix não existe uma tabela de alocação de I/O pré-definida.


Essa tabela será formada a medida que os módulos forem configurados.

Local

O endereçamento é considerado como LOCAL sempre que estiver presente no mesmo rack
que se encontra a CPU do ControlLogix.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Número do Slot

Cada módulo é conectado em um Slot (ranhura) do chassi. Cada slot possui um número de
identificação, começando pelo 0 (zero).

A fonte de alimentação está fora do chassi (conexão lateral), com isso ela não ocupa uma
posição no slot.

Os endereçamentos locais são feitos da seguinte forma:

Localização:Slot:Tipo.Membro.Bit

Tipo:
I para Entradas
O para saídas

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Exemplos

Local:2:I.Data.4
Local:7:0.CH0Data
Para módulos de entrada: Local:slot:I.data.bit
Para módulos de saída: Local:slot:O.data.bit

No lugar de dados, também poderemos ter fault.

Remoto

Quando o módulo a ser utilizado não estiver no mesmo rack que a CPU do ControlLogix, ele
é considerado como Remoto. Os endereços relacionados aos módulos remotos tem uma
única diferença que é o caminho de onde está este módulo. Substitua o local no inicio do
endereçamento pelo nome do rack remoto.

ControlNet

Controlador
(local)

Remoto
R1:6:I.Data:0

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Conexões

Conexão é definida com um link (enlace) de comunicação entre dois dispositivos, que
podem ser controladores, módulos de comunicação, módulos de E/S, variáveis produzidas
e consumidas ou mensagens.

A linha de controladores L6x suporta até 250 conexões. Já a linha de controladores L7x
suporta até 500 conexões.

Conexão Direta

Cada cartão consome uma conexão quando:

- Os dados são transferidos em tempo real para o controlador.

- Maior capacidade de diagnósticos.

- Cartões no rack da CPU devem obrigatoriamente seguir esta conexão: Direct

- Cartões analógicos também devem ser sempre do tipo Direct.

Chassi Local Chassi Remoto


Slot 0 RPI = 5ms
Input
Output
Input

Slot 1 RPI = 40ms


Slot 2 RPI = 50ms

A conexão direta também pode ser utilizada para dados em chassi remoto

Modelos de CPU L6x suportam até 250 conexões, sendo que cada módulo podemos ter até
32 bits de E/S. desta forma podemos afirmar que é possível utilizar na configuração até
8.000 pontos de E/S. Nas CPUs modelos L7x este valor é dobrado, pois é suportado até
500 conexões.

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Conexão Rack Otimizado

Cada cartão consome uma conexão quando:

- Uma conexão é utilizada quando um rack inteiro possui apenas módulos/cartões


digitais.

- As informações de diagnósticos são mais limitadas, não tendo acesso a todas as


informações que os módulos disponibilizam.

- As informações são transferidas para a CPU de acordo com a configuração


realizada no RPI do módulo ControlNet

Chassi Local Chassi Remoto


Rack otimizado

Input
Output
Input
RPI do módulo ControlNet
(rack remoto somente com
E/S digital)

Conexão Mista: direta + Rack Otimizado

Utilizamos conexões mistas sempre que existir módulos analógicos no rack remoto. Neste
caso, cada cartão analógico obrigatoriamente consome uma conexão.

Chassi Local Chassi Remoto


Rack otimizado
Input
Output
Analógico

Slot 2 RPI = 25ms

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Compartilhamento de I/O

Os cartões ControlLogix de I/O, podem ser compartilhados das seguintes formas:

Multicast

Mais de uma CPU pode ser proprietária de um módulo/cartão. Apenas é possível


realizar este compartilhamento para módulos que sejam de ENTRADAS e que
estejam configurados da mesma forma em todas as CPUs que forem utiliza-las.

Owner

Utilizado quando uma única CPU pode ser propriedade de um cartão. Os módulos
de SAIDAS apenas podem possuir um proprietário, não sendo possível que duas ou
mais CPUs escrevam no mesmo cartão.

Listen Only

Utilizado quando uma CPU somente pode ler os dados de um cartão, não podendo
escrever nem configurar o mesmo. Um cartão de SAIDA deve ser configurado para
uma CPU como Owner onde apenas ela poderá escrever em suas saídas, mas as
outras CPUs podem ter acesso a este mesmo módulo como Listen Only.

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4. Princípio de funcionamento do ControlLogix

O princípio básico de funcionamento das CPUs ControlLogix é realizado da seguinte forma:

- O programa é armazenado (transferido) para a memória do ControlLogix


utilizando-se do software de programação RSLogix 5000.

- O programa lógico é baseado em 4 linguagens, que são: ladder, function block,


sequencial function chart e structure text.

- O conjunto de instruções (lógicas) que controlam a aplicação é executado a partir


do momento em que o controlador é passado para o modo de operação (modo
RUN).

- um ciclo de operação é iniciado (ciclo de scan).

Funções Básicas do Controlador

Um controlador ControlLogix tem a função de executar comandos programados, ler as


entradas, acionar saídas, trocar dados com outros controladores e comunicar-se com
dispositivos remotos.

Controlador

Ler e atualizar dispositivos


de E/S
Ler variáveis de dispositivos

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Organização do Projeto

Em um projeto do ControlLogix podemos ter até 32 tarefas (tasks) sendo uma contínua e
outras 31 periódicas ou eventos. Dentro de cada tarefa podemos ter até 32 programas e
dentro de cada programa podemos ter até 32.767 rotinas.

Project Controller fault handler Power-up handler

Task 32

Task 1
Configuração
Program 1 Program Tags
Status

Watch Dog
Main rotine
Routines
fault rotine

Controller Tags I/O data System-shared data

Visão geral de organização do projeto

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Diagrama Multitarefas

O ControlLogix possui um sistema operacional Multitarefa, onde:

- todas as tarefas periódicas interrompem a tarefa continua;

- a tarefa de maior prioridade interrompe todas as tarefas de menos prioridade;

- uma tarefa de maior prioridade pode interromper uma tarefa de menos prioridade
em tempos variáveis;

- quando uma tarefa continua completa uma varredura, ele reinicia imediatamente;

- tarefas da mesma prioridade são executadas com base em uma fatia de tempo
com intervalos de 1ms.

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5. Comunicação entre o Terminal de Programação e o Controlador

Neste capítulo iremos aprender como configurar a comunicação entre um PC – Terminal de


Programação com a CPU ControlLogix, através da porta serial e também do módulo
ethernet (1756-ENET).
Utilizaremos o software de comunicação chamado de RS-LINX.

Comunicação Serial

Podemos utilizar a porta serial do ControlLogix e também uma porta serial do PC para
podermos realizar a comunicação entre os dois dispositivos, seja para configuração, edição
do programa e visualização de status e falhas.

PC – portas COM1/COM2 1756-L6x

Comunicação serial – RS232

Como configurar:

1. Execute o software RSLinx.


Este software é responsável pela comunicação entre os controladores / módulos
com o PC.

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2. Com o RSLinx aberto, iremos configurar um driver.


Selecione a opção Communications no menu e Configure Drivers... ou acesse
através do ícone conforme a figura abaixo.

3. Na lista Available Drivers Types estão todas as possibilidades de comunicação do


software RSLinx. Iremos selecionar o driver RS-232 DF1 Devices.

4. Selecione Add New para adicionar o driver.

5. Será apresentada a tela de configuração do driver RS-232 DF1 onde é possível


selecionar qual a porta serial será utilizada pelo PC, bem como parâmetros de
velocidade, paridade, stop bits, etc.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 34


CONTROLLOGIX 5000

6. Utilize a opção Auto-Configure.


Através deste botão o RSLinx irá se comunicar com o PC e colocará todos os
parâmetros necessários para que a comunicação seja estabelecida entre o PC e o
Controlador. Esta opção deverá ser realizada com o controlador conectado ao PC.

7. Ao finalizar a configuração, será apresentado na tela todos os drivers que já estão


configurados. Podemos ter mais de um driver configurado simultaneamente

8. Para testar a comunicação, utilize no menu Communications a opção RSWho, ou


acesso o atalho através do ícone, conforme figura abaixo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 35


CONTROLLOGIX 5000

9. Click sobre o driver AB_DF1-1,DF1.


Explore a CPU. Serão listados todos os módulos presentes no rack do ControlLogix.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 36


CONTROLLOGIX 5000

Comunicação Ethernet

PC – Ethernet RJ45 1756-ENET

Comunicação ethernet – EthernetIP

Como configurar:

1. Execute o software RSLinx.


Este software é responsável pela comunicação entre os controladores / módulos
com o PC.

2. Configure o modulo Ethernet através do cabo serial – AB_DF1, DF1, (veja em


Comunicação serial).
Explore os módulos até encontrar o módulo ethernet – 1756-ENET

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 37


CONTROLLOGIX 5000

3. Marque o módulo 1756-ENET e clique sobre o módulo com o botão direito do


mouse e selecione a opção Module Configuration.

4. Escolha a tab Port Configuration e aparecerá a tela de configuração da porta


ethernet, conforme figura abaixo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 38


CONTROLLOGIX 5000

5. Digite o endereço IP e a máscara da rede ethernet. Confirme com o botão OK.


Uma caixa de confirmação será apresentada na tela.

6. A partir deste momento, o módulo 1756-ENET possui um endereço IP válido.

7. É necessário que o PC também esteja com um endereço IP válido.


Altere a Conexões de Rede e atribua um endereço a placa ethernet do PC, veja na
figura abaixo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 39


CONTROLLOGIX 5000

8. Iremos agora configurar um novo driver no RSLinx.


Selecione a opção Communications no menu e Configure Drivers... ou acesse
através do ícone conforme a figura abaixo.

9. Na lista Avaiable Drivers Types estão todas as possibilidades de comunicação do


software RSLinx. Iremos selecionar o driver Ethernet Devices.

10. Selecione Add New para adicionar o driver.

11. Será apresentada a tela de configuração do driver Ethernet .


No campo Host Name, digite o endereço IP do módulo 1756-ENET e click em OK.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 40


CONTROLLOGIX 5000

12. Verifique agora se o ícone correspondente a rede ethernet está disponível no Who
Active do RSLinx.

Podemos concluir que a comunicação entre o PC e o Controlador é sempre realizada


através dom software de comunicação RSLinx.

O software de programação RSLogix 5000 comunica-se com o RSLinx e não com o


controlador diretamente.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 41


CONTROLLOGIX 5000

6. Criando um Novo Projeto

Através deste capítulo iremos aprender como criar um novo projeto, inserir task, programas
ou novas rotinas no ControlLogix.

O software que é utilizado para programar o ControlLogix é o RSLogix 5000.


Execute através do ícone, conforme figura abaixo.

Crie um novo projeto, utilize O menu File / New ou o ícone correspondente.

Selecione o tipo de CPU que será utilizada no projeto. Preencha os campos que são
solicitados, veja abaixo o que significa cada campo:

Type: modelo da CPU


Revision: número da revisão do controlador (firmware)
Name: nome dado a CPU com controlador (até 40 caracteres, não é permitido caracteres
especiais e também não é permitido inicialização com números)
Description: Comentário sobre a CPU, este campo é opcional.
Chassis Type: Escolha o tipo de chassi a ser utilizado.
Slot: Selecione o número do slot onde será inserida a CPU do controlador.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 42


CONTROLLOGIX 5000

Create In: Selecione o caminho que será gravado o projeto.


Após inseridos os campos referentes a CPU, será apresentado o RSLogix 5000 com a
árvore do projeto a esquerda, já com sua configuração padrão.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 43


CONTROLLOGIX 5000

Tasks (tarefas)

O sistema ControlLogix disponibiliza a utilização de três tipos de Tasks (tarefas), que são:

Task Continua:

É executada continuamente, de acordo com o scan da CPU. Podemos ter


apenas um Task contínuo no projeto.

Task Periódica:

É executada em um intervalo de tempo determinado pelo programador.


Quando executada, a task periódica interrompe a execução da task
contínua, retornando para a mesma ao final de sua execução.
Podemos ter no máximo 31 (trinta e uma) tasks periódicas.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 44


CONTROLLOGIX 5000

Task Evento:

É executada quando um determinado evento ocorrer. Sempre que a task


por evento for executada, a task continua é interrompida, retornando para a
mesma ao final de sua execução.
Podemos ter no máximo 31 (trinta e um) tasks eventos.

Cada task (tarefa) pode ter até 32 programas.


Cada programa pode conter até 32.767 rotinas.

A seguir aprenderemos a criar cada task de forma individual.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 45


CONTROLLOGIX 5000

Task Continua

Sempre que um novo projeto é criado, automaticamente é criada a task contínua com o
nome Main Task.

Clique sobre a task (tarefa) continua Main Task com o botão direito do mouse e selecione a
opção Properties (propriedades), onde:

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 46


CONTROLLOGIX 5000

Name: Insira ou modifique o nome da task (tarefa).


Description: Campo utilizado para comentários da task (opcional).
A tab Configuration podemos configurar a task.

Type: seleção do tipo de task a ser utilizada. Tem como possíveis escolhas contínua,
periódica e evento.

Watchdog: tempo de supervisão que o sistema irá medir. Caso a execução completa da
task seja superior ao tempo de supervisão, o controlador entrará em modo de falha.

Disable Automatic Output Processing to reduce task overhead: Desativar o processamento


de saída automática para reduzir a sobrecarga de tarefas, utilizado para realizar testes.

Inhibit Task: Inibi a tarefa, tira a tarefa de execução.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 47


CONTROLLOGIX 5000

Task Periódica

Iremos agora aprender como criar uma task periódica. Siga os seguintes procedimentos:

Clique com o botão direito do mouse sobre a pasta Task e aparecerá a opção New Task.
Veja figura abaixo:

Em seguida será apresentada a tela de configuração da task, com os seguintes itens:

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 48


CONTROLLOGIX 5000

Name: Nome da task, este campo é obrigatório.

Description: Campo utilizado para comentários da task (opcional).

Type: seleção do tipo de task a ser utilizada. Tem como possíveis escolhas contínua,
periódica e evento. Esta task será periódica.

Watchdog: tempo de supervisão que o sistema irá medir. Caso a execução completa da
task seja superior ao tempo de supervisão, o controlador entrará em modo de falha.

Period: intervalo de tempo em que a task periódica será executada. Este tempo deve ser
inserido em milissegundos.

Priority: Prioridade da execução da task periódica, quanto menor o número maior a


prioridade.

Disable Automatic Output Processing to reduce task overhead: Desativar o processamento


de saída automática para reduzir a sobrecarga de tarefas, utilizado para realizar testes.

Inhibit Task: Inibi a tarefa, tira a tarefa de execução.

Tarefas de mesma prioridade são executadas com base em uma fatia de tempo com
intervalos de 1 ms.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 49


CONTROLLOGIX 5000

Clique em OK para finalizar a criação da task. Será mostrada a nova task na árvore do
projeto conforme a figura abaixo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 50


CONTROLLOGIX 5000

Task Evento

Iremos agora aprender como criar uma task evento. Siga os seguintes procedimentos:

Clique com o botão direito do mouse sobre a pasta Task e aparecerá a opção New Task.
Veja figura abaixo:

Em seguida será apresentada a tela de configuração da task, com os seguintes itens:

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 51


CONTROLLOGIX 5000

Name: Nome da task, este campo é obrigatório.

Description: Campo utilizado para comentários da task (opcional).

Type: seleção do tipo de task a ser utilizada. Tem como possíveis escolhas contínua,
periódica e evento. Esta task será event.

Trigger: Lista os formatos de task evento disponíveis.

Priority: Prioridade da execução da task periódica, quanto menor o número maior a


prioridade.

Watchdog: tempo de supervisão que o sistema irá medir. Caso a execução completa da
task seja superior ao tempo de supervisão, o controlador entrará em modo de falha.

Disable Automatic Output Processing to reduce task overhead: Desativar o processamento


de saída automática para reduzir a sobrecarga de tarefas, utilizado para realizar testes.

Inhibit Task: Inibi a tarefa, tira a tarefa de execução.

Clique em OK para finalizar a criação da task. Será mostrada a nova task na árvore do
projeto conforme a figura abaixo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 52


CONTROLLOGIX 5000

Programas

O sistema ControlLogix suporta dentro de cada Task (contínuo, periódico ou evento) até 32
(trinta e dois) programas.

Sempre que um projeto novo é criado, uma Task do tipo continua é automaticamente
criada e com ela temos também um programa padrão chamado de MainProgram.
Dentro deste programa mais duas pastas são criadas automaticamente, a Program Tags e
também a MainRoutine.

A seguir iremos aprender como criar um programa novo manualmente.


Clique com o botão direito do mouse sobre a pasta CONTINUA e selecione a opção New
Program...

Uma nova janela será mostrada com os campos do programa que está sendo criado.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 53


CONTROLLOGIX 5000

Name: Nome do programa a ser criado.

Description: Descrição do programa (campo opcional).

Schedule in: Define em qual Task este Programa irá ser executado.

Inhibit Program: Inibi o programa, tira o programa de execução.

Para finalizar a criação do novo programa, clique em OK. Em seguida verifique na árvore do
projeto dentro da Task CONTINUA o novo programa chamado PROGRAMA, conforme a
figura abaixo:

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 54


CONTROLLOGIX 5000

Rotinas

O sistema ControlLogix suporta dentro de cada Programa até 32.767 rotinas.

Para criar uma rotina dentro de um programa, clique com o botão direito do mouse sobre a
pasta PROGRAMA e selecione a opção New Rotine, conforme a figura abaixo.

Uma nova janela será mostrada com os campos da rotina que está sendo criada.

Name: Nome da rotina a ser criado.

Description: Descrição da rotina (campo opcional).

Type: Define qual o tipo da rotina será criada. Temos 4 tipos de rotinas disponíveis, que
são:
Ladder Diagram: utiliza à linguagem ladder a qual tem como base o diagrama
elétrico a relé.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 55


CONTROLLOGIX 5000

Sequential function Chart: semelhante ao fluxograma, ou seja, as decisões são


tomadas em sequência.

Function Block Diagram: utiliza blocos com funções pré-definidas pelo software,
mais utilizados para controle de motores através de inversores de frequência.

Structured Text: semelhante a uma programação visual basic.

A linguagem a ser utilizada durante o treinamento será a Ladder Diagram.

Dentro dos programas podemos ter várias rotinas (32.767). É necessário definir qual será
a rotina principal que será executada pelo programa automaticamente. As demais rotinas
são executadas/chamadas através de instruções no Ladder dentro da rotina principal.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 56


CONTROLLOGIX 5000

Para definir a rotina principal, clique com o botão direito do mouse sobre a pasta
PROGRAMA e selecione a opção Properties, veja na figura abaixo, que será apresentada
uma nova janela onde devemos selecionar a rotina na opção Main.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 57


CONTROLLOGIX 5000

7. Tags, Alias, Array, Structure e Add On Instruction

Tags

Dentro do sistema ControlLogix podemos ter vários tipos de tags:

- BOOL
Tag a nível de bit, assumi apenas dois valores que são 0 (desligado) e 1 (ligado),

3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
1 0 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

Bit utilizado
Bit não utilizado

- SINT
Os tags do tipo SINT utilizam 8 bits (BYTE) e assumem valores na faixa de -128 até
+127.

3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
1 0 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

Bit utilizado
Bit não utilizado

- INT
Os tags do tipo INT utilizam 16 bits (WORD) e assumem valores na faixa de -32.768
até +32.767.

3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
1 0 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

Bit utilizado
Bit não utilizado

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 58


CONTROLLOGIX 5000

- DINT
Os tags do tipo DINT utilizam 32 bits (DOUBLE WORD) e assumem valores na faixa
de –2.147.483.648 a +2.147.483.647.

3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
1 0 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

Bit utilizado
Bit não utilizado

- REAL
Os tags do tipo REAL utilizam 32 bits (Floating) e trabalham com números não
inteiros.

3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
1 0 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

Bit utilizado
Bit não utilizado

Os Tags podem ser criados em duas pastas dentro do projeto, que são:

Controller Tags
Escopo global do projeto. Todas as tasks tem acesso a esta pasta. Todos os tags
com acesso aos I/Os deve ser criados nesta pasta.

Program Tags
Considerado Tags locais. São criados dentro dos programas e somente estão
disponíveis para serem acessados pelos seus respectivos programas.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 59


CONTROLLOGIX 5000

Ao clicar na pasta Controller Tags ou Program Tags aparecerá a seguinte tela:

Na figura acima podemos ver duas opções de trabalho com Tags, que são:

Monitor Tags
Apenas para monitoração dos dados. Funciona apenas quando estiver ON-LINE
com o controlador.

Edit Tags
Ferramenta utilizada na criação de Tags.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 60


CONTROLLOGIX 5000

Criando um novo TAG

Para criar um novo Tag, utilize a opção Edit Tags, dentro do menu Logic. Veja na figura
abaixo:

Na tabela de Tags, utilize as linhas da cor branca para inserir um novo tag.
Digite o nome do tag a ser criado e também selecione o tipo do tag na coluna Data Type.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 61


CONTROLLOGIX 5000

Tag Base e Alias

Alias é um símbolo para um determinado endereço de entrada ou saída.


Quando esta entrada ou saída é energizada, o tag com alias/símbolo também será
energizado.

Na pasta Edit Tags, digite o nome do tag a ser criado na coluna Tag name e defina na
coluna Alias for o endereço que será associado.

Após associar o Tag ao Alias o resultado será:

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 62


CONTROLLOGIX 5000

Array

Array é uma matriz de elementos de memória que pode assumir até 3 dimensões.
Estes elementos podem ser do tipo SINT, INT, DINT, REAL, etc.
Tag do tipo BOOL não pode ter array.

Para criar um tag do tipo array, vá em Edit Tags, digite o nome do novo tag na coluna Name
e selecione na coluna Data Type o tipo INT com array de 28 (Dim 0).
Veja na figura abaixo como realizar o cadastramento.

Assim será criado um tag de nome FEVEREIRO contendo uma matriz de 28


posições.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 63


CONTROLLOGIX 5000

TAG estruturado

Tag estruturado é um conjunto de tags que tem por finalidade otimizar a memória do
controlador. Estes tags podem conter dados de todos os tipos de tag base SINT, INT, DINT,
REAL, BOOL ou também dados estruturados.

Para criar um tag estruturado, vá até a árvore do projeto e selecione com o botão direito do
mouse sobre o item User Defined, que é encontrado dentro da pasta Data Types e
selecione New Data Type... (veja na figura abaixo).

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 64


CONTROLLOGIX 5000

Preencha as colunas do novo tag estruturado conforme mostra a figura abaixo.

Name: Digite o nome do tag estruturado.


Description: Descrição sobre o tag estruturado (opcional)

Dentro da tabela Members será inserido os tags que farão parte do tag estruturado:

Name: Nome do tag que será controlado pelo tag estruturado.


Data Type: tipo do tag que será controlado pelo tag estruturado.
Style: Forma de representação do tag que será controlado pelo tag estruturado.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 65


CONTROLLOGIX 5000

Finalize com o botão OK. Veja que na pasta User Defined localizada na árvore do
projeto será criado um tag estruturado com o nome declarado na criação acima
(TANQUE).

Com o nosso tag estruturado criado, iremos agora criar um tag comum e fazer a
associação deste com o tag estruturado criado anteriormente.

Crie dois tags, um com o nome SODA e outro com o nome DETERGENTE.
Na coluna Data Type dos dois tags selecione o nosso tag estruturado chamado
TANQUE.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 66


CONTROLLOGIX 5000

Resultado do tag criado com data type do tipo user defined.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 67


CONTROLLOGIX 5000

8. Módulos de I/O

Neste capítulo iremos aprender como inserir e configurar um módulo de E/S nos
controladores ControlLogix. Todos os módulos que serão utilizados no projeto devem fazer
parte do programa e devem estar configurados.
Utilizaremos o mesmo software de programação, o RSLogix 5000.

Módulo Digital – SAÍDAS

Os módulos de saída digital podem ser encontrados em 3 versões, quanto a quantidade de


pontos disponíveis, 8, 16 e 32 pontos.

Dentro da árvore do projeto, a última pasta chamada de I/O Configuration fica todos os
módulos do projeto. Para inserirmos um módulo, clique com o botão direito sobre o ítem
I/O Configuration e selecione a opção New Module...

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 68


CONTROLLOGIX 5000

Será apresentada uma lista contendo todos os módulos disponíveis que poderão ser
inseridos em seu projeto.

Selecione o cartão 1756-OB16D e clique em OK. Uma nova janela será apresentada com
as propriedades do módulo. Entre com os dados conforme a figura abaixo:

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 69


CONTROLLOGIX 5000

Página 1/7 - (saída digital)

Name: Defina um nome para o cartão. Este nome pode conter no máximo 40 caracteres,
não sendo permitido o uso de caracteres especiais e também não pode ser iniciado o
nome com números.

Slot: Especifique o número do slot do chassi que será inserido o módulo.

Description: Descrição sobre o módulo (opcional).

Comm Format: Existem três formatos de configuração possíveis, que são:

- Full Diagnostics – Output Data: esta opção torna a CPU onde o módulo de I/O esta
sendo configurado, mestre do cartão, para a escrita dos dados de saída e das
configurações do módulo.

- Full Diagnostics – Scheduled Output Data: trabalha da mesma forma do Full


Diagnostics – Output Data, porém deverá ser selecionada uma base de tempo para
a atualização dos cabos do cartão de saída aos elementos de campo.

- Listen Only – Full Diagnostics – Output Data: esta opção é utilizada por outras
CPU´s que necessitam dos dados deste módulo já configurado por outra CPU.
Estes dados serão apenas de leitura, não permitindo a alteração de qualquer
variável de configuração.

Revision: O número da revisão do módulo deve ser selecionado nesta opção.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 70


CONTROLLOGIX 5000

Electronic Keying: A categoria de compatibilidade na troca dos cartões é selecionado neste


item, e disponibiliza três opções:

- Compatible Module: o cartão que irá substituir o módulo com defeito deverá ser
do mesmo tipo.

- Disable Keying: o cartão que irá substituir o módulo com defeito poderá ser de
qualquer modelo, porém deverá respeitar a mesma família, não podemos substituir
o cartão de saída por um de entrada, ou um cartão analógico.

- Exact Match: o cartão que irá substituir o módulo com defeito deverá ser idêntico,
tanto na revisão quanto no modelo do modulo.

Selecione o botão Next para continuar com a configuração do modulo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 71


CONTROLLOGIX 5000

Página 2/7 - (saída digital)

A segunda Página de configuração do módulo de saída digital serve para definirmos as


ações tomadas em função da conexão com o controlador.

Requested Packet Interval (RPI): Defini os valores de tempo para troca de dados entre o
cartão e o controlador. Este tempo é inserido em milissegundos.

Inhibit Module: Inibe o uso do cartão.

Major Fault On Controller if Connection Fails While in Run Mode: Caso o cartão seja sacado
ou pare de comunicar com o controlador a CPU entrará em modo de falha, onde as
mensagens de erro poderão ser lidas na caixa Module Fault.

Selecione o botão Next para continuar com a configuração do modulo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 72


CONTROLLOGIX 5000

Página 3/7 - (saída digital)

Informações dos módulos estão disponíveis apenas em modo ONLINE, onde são
apresentados dados de fabricação e de status do módulo.

Selecione o botão Next para continuar com a configuração do modulo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 73


CONTROLLOGIX 5000

Página 4/7 - (saída digital)

Todas as saídas podem ser configuradas, individualmente, o estado que irá permanecer
sempre que houver uma falha ou que o controlador for colocado em modo PROG
(programa).

Dependendo do modelo do cartão (com diagnóstico) a ser configurado temos também a


necessidade de configuração dos seus diagnósticos.
O usuário também pode habilitar ou pode desabilitar os diagnósticos para a verificação das
saídas ou falta de carga para cada ponto. Um bit de falta de carga é setado quando é
verificada a falta de presença da carga, ou seja, quando um dispositivo de campo não é
acionado quando a saída é acionada.

O campo habilitar/desabilitar a retenção dos diagnósticos permite ao usuário selecionar se


retém ou não uma falha quando ocorrer, essa informação (bit) não será resetada quando a
condição de falha é corrigida.
O usuário tem que setar a falha usando a tela de configuração no software, por lógica
ladder ou por uma reinicialização do módulo que pode ser realizada retirando o módulo e
inserindo novamente.

Selecione o botão Next para continuar com a configuração do modulo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 74


CONTROLLOGIX 5000

Página 5/7 - (saída digital)

A página de diagnóstico somente pode ser visualizada em modo RUN e em ONLINE para
resetar os fusíveis Eletrônicos e os bit´s retidos para os dezesseis pontos deste módulo.

Selecione o botão Next para continuar com a configuração do modulo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 75


CONTROLLOGIX 5000

Página 6/7 - (saída digital)

Nesta página é possível realizar testes de pulso para cada saída.

Somente é possível realizar os testes em modo RUN e ONLINE.


O pulso de teste permite ao usuário para conferir a presença de uma carga na saída
acionada. Este é o método de testar uma condição de falta de carga em uma saída.

O teste de pulso é administrado enviando um pulso de duração curto ao dispositivo de


saída onde o dispositivo de saída não aciona. O software determina se o dispositivo de
saída está presente monitorando o retorno do pulso que foi enviado.

Selecione o botão Next para continuar com a configuração do modulo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 76


CONTROLLOGIX 5000

Página 7/7 - (saída digital)

Na última página, também utilizada em modo RUN e em ONLINE é possível conferir se


houve algum erro no barramento e para configurar os parâmetros do ControlBus.

Selecione o botão Next para continuar com a configuração do modulo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 77


CONTROLLOGIX 5000

TAGs do módulo de SAÍDA DIGITAL

Com o módulo inserido e configurado, iremos agora verificar os tags que foram criados
automaticamente pelo controlador.

Siga os passos seguintes para realizar a verificação:

Clique duas vezes sobre o item Controller Tags, que está dentro da pasta do
controlador.

Dentro do Controller Tags, em Edit Tags, será mostrado as três entradas referentes
ao modulo.

Estas três entradas são estruturas dos tag´s (ou grupos) e que contém mais tag´s
como é exibido de fato na tela.

No tag o nome Local indica que este módulo está no mesmo chassi do controlador.
O número entre os dois pontos é o número do slot do chassi que está conectado o
modulo, slot 5. Os caracteres após os dois pontos são I, O, e C, que indicam se os

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 78


CONTROLLOGIX 5000

dados são de entrada, saída ou dados de configuração. Neste caso o módulo de


saída possui os três tipos de dados.
Explore (+) o tag Local:5:I para exibir todas as tag´s de entrada para este módulo.
Seis entradas devem aparecer. Essas entradas são status diversos do cartão de
saída digital.

Explore (+) o tag Local:5:O para exibir todas as tag´s de saída para este módulo.
Um tag deve aparecer debaixo da estrutura do tag Local:5:O, que será
Local:5:O:Data que são os bits de saída atuais.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 79


CONTROLLOGIX 5000

Explore (+) o tag Local:5:C para exibir todas as tag´s de configuração deste módulo.
Alguns campos de configuração do módulo poderão ser alterados em através dos
tags encontrados nesta estrutura.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 80


CONTROLLOGIX 5000

Módulo Digital – ENTRADAS

Os módulos de entrada analógica podem ser encontrados em 3 versões, quanto a


quantidade de pontos disponíveis, 8, 16 e 32 pontos.

Dentro da árvore do projeto, a última pasta chamada de I/O Configuration fica todos os
módulos do projeto. Para inserirmos um módulo, clique com o botão direito sobre o ítem
I/O Configuration e selecione a opção New Module...

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 81


CONTROLLOGIX 5000

Será apresentada uma lista contendo todos os módulos disponíveis que poderão ser
inseridos em seu projeto.

Selecione o cartão 1756-IF6I e clique em OK. Uma nova janela será apresentada com as
propriedades do módulo. Entre com os dados conforme a figura abaixo:

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 82


CONTROLLOGIX 5000

Página 1/6 - (entrada analógica)

Name: Defina um nome para o cartão. Este nome pode conter no máximo 40 caracteres,
não sendo permitido o uso de caracteres especiais e também não pode ser iniciado o
nome com números.

Slot: Especifique o número do slot do chassi que será inserido o módulo.

Description: Descrição sobre o módulo (opcional).


Comm Format: Existem três formatos de configuração possíveis, que são:

- Full Diagnostics – Input Data: esta opção torna a CPU onde o módulo de I/O esta
sendo configurado, mestre do cartão, para a escrita das configurações do módulo.

- Listen Only – Full Diagnostics – Input Data: esta opção é utilizada por outras
CPU´s que necessitam dos dados deste módulo já configurado por outra CPU.
Estes dados serão apenas de leitura, não permitindo a alteração de qualquer
variável de configuração.

Revision: O número da revisão do módulo deve ser selecionado nesta opção.

Electronic Keying: A categoria de compatibilidade na troca dos cartões é selecionado neste


item, e disponibiliza três opções:

- Compatible Module: o cartão que irá substituir o módulo com defeito deverá ser
do mesmo tipo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 83


CONTROLLOGIX 5000

- Disable Keying: o cartão que irá substituir o módulo com defeito poderá ser de
qualquer modelo, porém deverá respeitar a mesma família, não podemos substituir
o cartão de saída por um de entrada, ou um cartão analógico.

- Exact Match: o cartão que irá substituir o módulo com defeito deverá ser idêntico,
tanto na revisão quanto no modelo do modulo.

Selecione o botão Next para continuar com a configuração do modulo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 84


CONTROLLOGIX 5000

Página 2/6 - (entrada digital)

A segunda Página de configuração do módulo de saída digital serve para definirmos as


ações tomadas em função da conexão com o controlador.

Requested Packet Interval (RPI): Defini os valores de tempo para troca de dados entre o
cartão e o controlador. Este tempo é inserido em milissegundos.

Inhibit Module: Inibe o uso do cartão.

Major Fault On Controller if Connection Fails While in Run Mode: Caso o cartão seja sacado
ou pare de comunicar com o controlador a CPU entrará em modo de falha, onde as
mensagens de erro poderão ser lidas na caixa Module Fault.

Selecione o botão Next para continuar com a configuração do modulo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 85


CONTROLLOGIX 5000

Página 3/6 - (entrada digital)

Informações dos módulos estão disponíveis apenas em modo ONLINE, onde são
apresentados dados de fabricação e de status do módulo.

Selecione o botão Next para continuar com a configuração do modulo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 86


CONTROLLOGIX 5000

Página 4/6 - (entrada digital)

Na Página de configuração, permite ao usuário configurar o tempo para os filtros digitais


das entradas na transição OFF->ON ou ON->OFF para um grupo de 8 entradas.

O usuário habilita/desabilita a mudança de estado, ou seja o COS (change of state).

Também é possível habilitar/desabilitar os diagnósticos para entradas em aberto e a


retenção de diagnóstico para qualquer ponto.

Selecione o botão Next para continuar com a configuração do modulo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 87


CONTROLLOGIX 5000

Página 5/6 - (entrada digital)

Nesta página é possível apenas ser utilizada em modo ONLINE e serve para resetar os bits
retentivos de diagnósticos para os dezesseis pontos deste módulo.

Selecione o botão Next para continuar com a configuração do modulo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 88


CONTROLLOGIX 5000

Página 6/6 - (entrada digital)

Na última página, também utilizada em modo RUN e em ONLINE é possível conferir se


houve algum erro no barramento e para configurar os parâmetros do ControlBus.

Selecione o botão Next para continuar com a configuração do modulo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 89


CONTROLLOGIX 5000

TAGs do módulo de ENTRADA DIGITAL

Com o módulo inserido e configurado, iremos agora verificar os tags que foram criados
automaticamente pelo controlador.

Siga os passos seguintes para realizar a verificação:

Clique duas vezes sobre o item Controller Tags, que está dentro da pasta do
controlador.

Dentro do Controller Tags, em Edit Tags, será mostrado as duas entradas


referentes ao modulo.

Estas duas entradas são estruturas dos tag´s (ou grupos) e que contém mais tag´s
como é exibido de fato na tela.

No tag o nome Local indica que este módulo está no mesmo chassi do controlador.
O número entre os dois pontos é o número do slot do chassi que está conectado o
modulo, slot 6. Os caracteres após os dois pontos são I e C, que indicam se os

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 90


CONTROLLOGIX 5000

dados são de entrada ou dados de configuração. Neste caso o módulo de entrada


possui os dois tipos de dados.
Explore (+) o tag Local:6:I para exibir todas as tag´s de entrada para este módulo.
Quatro entradas devem aparecer. Essas entradas são status diversos do cartão de
saída digital.

Explore (+) o tag Local:6:C para exibir todas as tag´s de configuração deste módulo.
Alguns campos de configuração do módulo poderão ser alterados em através dos
tags encontrados nesta estrutura.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 91


CONTROLLOGIX 5000

Módulo Analógico – SAÍDAS

Os módulos de saída analógica podem ser encontrados em 3 versões, quanto a


quantidade de canais disponíveis, 4, 6 e 8 canais.

Dentro da árvore do projeto, a última pasta chamada de I/O Configuration fica todos os
módulos do projeto. Para inserirmos um módulo, clique com o botão direito sobre o ítem
I/O Configuration e selecione a opção New Module...

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 92


CONTROLLOGIX 5000

Será apresentada uma lista contendo todos os módulos disponíveis que poderão ser
inseridos em seu projeto.

Selecione o cartão 1756-OF6VI e clique em OK. Uma nova janela será apresentada com as
propriedades do módulo. Entre com os dados conforme a figura abaixo:

Página 1/8 - (saída analógica)

Name: Defina um nome para o cartão. Este nome pode conter no máximo 40 caracteres,
não sendo permitido o uso de caracteres especiais e também não pode ser iniciado o
nome com números.

Slot: Especifique o número do slot do chassi que será inserido o módulo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 93


CONTROLLOGIX 5000

Description: Descrição sobre o módulo (opcional).

Comm Format: Existem oito formatos de configuração possíveis, que são:

- CST Timestamped Float Data: esta opção torna a CPU onde o módulo de I/O esta
inserido como mestre do cartão, para a escrita dos dados de saída e das
configurações do módulo. O cartão de saída será atualizado a partir de uma base
de tempo determinada pela CPU mestre do cartão. Os dados deverão ser do tipo
REAL. O RPI será ignorado.

O termo CST significa Coordinate System Time (coordenador do tempo do sistema


para a troca de dados).

- CST Timestamped Integer Data: idem ao item anterior porém o formato dos dados
serão DINT. O RPI será ignorado.

- Float Data: Os dados serão enviados ao módulo de I/O de acordo com o RPI
estipulado na configuração do mesmo. Os dados deverão ser do tipo REAL.

- Integer Data: idem ao anterior, porém os dados deverão ser do tipo DINT.

- Listen Only – CST Timestamped Float Data: esta configuração deverá ser
utilizada por outras CPU´s que desejam obter o status e diagnósticos deste
módulo, os status dos canais de saída serão atualizados nesta CPU pela taxa
configurada pela CPU mestre deste módulo. Os dados serão do tipo REAL.

- Listen Only – CST Timestamped Integer Data: idem ao item anterior porém o
formato dos dados serão DINT. O RPI será ignorado.

- Listen Only – Float Data - idem ao item anterior porém o formato dos dados serão
REAL e os dados serão enviados ao módulo de I/O de acordo com o RPI estipulado
na configuração do mesmo.

- Listen Only – Integer Data - idem ao item anterior porém o formato dos dados
serão do tipo DINT.

Revision: O número da revisão do módulo deve ser selecionado nesta opção.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 94


CONTROLLOGIX 5000

Electronic Keying: A categoria de compatibilidade na troca dos cartões é selecionado neste


item, e disponibiliza três opções:

- Compatible Module: o cartão que irá substituir o módulo com defeito deverá ser
do mesmo tipo.

- Disable Keying: o cartão que irá substituir o módulo com defeito poderá ser de
qualquer modelo, porém deverá respeitar a mesma família, não podemos substituir
o cartão de saída por um de entrada, ou um cartão analógico.

- Exact Match: o cartão que irá substituir o módulo com defeito deverá ser idêntico,
tanto na revisão quanto no modelo do modulo.

Selecione o botão Next para continuar com a configuração do modulo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 95


CONTROLLOGIX 5000

Página 2/8 - (saída analógica)

A segunda Página de configuração do módulo de saída digital serve para definirmos as


ações tomadas em função da conexão com o controlador.

Requested Packet Interval (RPI): Defini os valores de tempo para troca de dados entre o
cartão e o controlador. Este tempo é inserido em milissegundos.

Inhibit Module: Inibe o uso do cartão.

Major Fault On Controller if Connection Fails While in Run Mode: Caso o cartão seja sacado
ou pare de comunicar com o controlador a CPU entrará em modo de falha, onde as
mensagens de erro poderão ser lidas na caixa Module Fault.

Selecione o botão Next para continuar com a configuração do modulo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 96


CONTROLLOGIX 5000

Página 3/8 - (saída analógica)

Informações dos módulos estão disponíveis apenas em modo ONLINE, onde são
apresentados dados de fabricação e de status do módulo.

Selecione o botão Next para continuar com a configuração do modulo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 97


CONTROLLOGIX 5000

Página 4/8 - (saída analógica)

Na tela de configuração iremos definir os valores das escalas para cada canal de saída
deste módulo. Veja na figura abaixo, que existe 6 botões, um para cada canal (Channel de
0 a 5).

No campo Scaling encontramos duas colunas, que são:

- High Signal e Low Signal: define o range de saída deste módulo. Como padrão
estes canais veem definidos com um range entre -10V e +10V.

- High Engineering e Low Engineering: define o range dos canais dentro da CPU.
Como padrão estes canais também veem definidos com um range entre -10V e
+10V.

Sensor Offset: neste campo é possível digitar um valor de offset que será incrementado a
saída analógica. Este incremento é independente para cada canal.

O termo Hold For Initialization se refere ao fato de que o módulo aguardará um comando
de uma instrução Ladder para a atualização da saída analógica. A instrução utilizada para
isto é a PID.

Selecione o botão Next para continuar com a configuração do modulo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 98


CONTROLLOGIX 5000

Página 5/8 - (saída analógica)

Nesta página são definidos os status das saídas quando a CPU passar do modo RUN para
PROG, quando houver falha no cartão e quando no modo PROG houver uma falha de
comunicação com a CPU.

Selecione o botão Next para continuar com a configuração do modulo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 99


CONTROLLOGIX 5000

Página 6/8 - (saída analógica)

Os limites eletrônicos mínimo e máximo de cada canal de saída analógico é definido em


Limits. Caso os limites sejam ultrapassados será gerado um alarme (desde que não esteja
ticada a opção Disable All Alarms).

Caso um alarme ocorra é possível que o bit que indica esta falha seja setado, basta deixar
habilitada a opção Latch Limit Alarms. Desta forma o alarme somente será resetado
através desta tela com o uso dos botões Unlatch ou através de instruções Ladder no
programa.

No caso de escolha de um modo de segurança, podemos definir uma rampa para que o
módulo atualize as saídas em função do modo.
O valor que será incrementado/decrementado nesta rampa deve ser configurado em Ramp
Rate após habilitar a opção Ramp in Run Mode.

Selecione o botão Next para continuar com a configuração do modulo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 100


CONTROLLOGIX 5000

Página 7/8 - (saída analógica)

Os canais podem ser calibrados. Consulte o manual do módulo para maiores informações
quanto a procedimentos de calibração do mesmo.

Selecione o botão Next para continuar com a configuração do modulo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 101


CONTROLLOGIX 5000

Página 8/8 - (saída analógica)

Nesta última página, em modo ONLINE podemos obter informações do status da


comunicação entre o módulo e a CPU.

Pressione o botão Finish para terminar a configuração do cartão.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 102


CONTROLLOGIX 5000

TAGs do módulo de SAÍDA ANALÓGICA

Com o módulo inserido e configurado, iremos agora verificar os tags que foram criados
automaticamente pelo controlador.

Siga os passos seguintes para realizar a verificação:


Clique duas vezes sobre o item Controller Tags, que está dentro da pasta do
controlador.

Dentro do Controller Tags, em Edit Tags, será mostrado as três entradas referentes
ao modulo.

Estas três entradas são estruturas dos tag´s (ou grupos) e que contém mais tag´s
como é exibido de fato na tela.

No tag o nome Local indica que este módulo está no mesmo chassi do controlador.
O número entre os dois pontos é o número do slot do chassi que está conectado o
modulo, slot 2. Os caracteres após os dois pontos são I, O, e C, que indicam se os
dados são de entrada, saída ou dados de configuração. Neste caso o módulo de
saída possui os três tipos de dados.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 103


CONTROLLOGIX 5000

Valores das saídas analógicas, divididas por canais

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 104


CONTROLLOGIX 5000

Módulo Analógico – ENTRADAS

Os módulos de entrada analógica podem ser encontrados em 3 versões, quanto a


quantidade de canais disponíveis, 4, 6 e 8 canais.

Dentro da árvore do projeto, a última pasta chamada de I/O Configuration fica todos os
módulos do projeto. Para inserirmos um módulo, clique com o botão direito sobre o ítem
I/O Configuration e selecione a opção New Module...

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 105


CONTROLLOGIX 5000

Será apresentada uma lista contendo todos os módulos disponíveis que poderão ser
inseridos em seu projeto.

Selecione o cartão 1756-IF6I e clique em OK. Uma nova janela será apresentada com as
propriedades do módulo. Entre com os dados conforme a figura abaixo:

Página 1/7 - (entrada analógica)

Name: Defina um nome para o cartão. Este nome pode conter no máximo 40 caracteres,
não sendo permitido o uso de caracteres especiais e também não pode ser iniciado o
nome com números.

Slot: Especifique o número do slot do chassi que será inserido o módulo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 106


CONTROLLOGIX 5000

Description: Descrição sobre o módulo (opcional).

Comm Format: Existem oito formatos de configuração possíveis, que são:

- CST Timestamped Float Data: esta opção torna a CPU onde o módulo de I/O esta
inserido como mestre do cartão, para a leitura dos dados de entrada e das
configurações do módulo. O cartão de saída será atualizado a partir de uma base
de tempo determinada pela CPU mestre do cartão. Os dados deverão ser do tipo
REAL. O RPI será ignorado.

O termo CST significa Coordinate System Time (coordenador do tempo do sistema


para a troca de dados).

- CST Timestamped Integer Data: idem ao item anterior porém o formato dos dados
serão DINT. O RPI será ignorado.

- Float Data: Os dados serão enviados ao módulo de I/O de acordo com o RPI
estipulado na configuração do mesmo. Os dados deverão ser do tipo REAL.

- Integer Data: idem ao anterior, porém os dados deverão ser do tipo DINT.

- Listen Only – CST Timestamped Float Data: esta configuração deverá ser
utilizada por outras CPU´s que desejam obter o status e diagnósticos deste
módulo, os status dos canais de entrada serão atualizados nesta CPU pela taxa
configurada pela CPU mestre deste módulo. Os dados serão do tipo REAL.

- Listen Only – CST Timestamped Integer Data: idem ao item anterior porém o
formato dos dados serão DINT. O RPI será ignorado.

- Listen Only – Float Data - idem ao item anterior, porém o formato dos dados será
REAL e os dados serão enviados ao módulo de I/O de acordo com o RPI estipulado
na configuração do mesmo.

- Listen Only – Integer Data - idem ao item anterior, porém o formato dos dados
será do tipo DINT.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 107


CONTROLLOGIX 5000

Revision: O número da revisão do módulo deve ser selecionado nesta opção.


Electronic Keying: A categoria de compatibilidade na troca dos cartões é selecionado neste
item, e disponibiliza três opções:

- Compatible Module: o cartão que irá substituir o módulo com defeito deverá ser
do mesmo tipo.

- Disable Keying: o cartão que irá substituir o módulo com defeito poderá ser de
qualquer modelo, porém deverá respeitar a mesma família, não podemos substituir
o cartão de saída por um de entrada, ou um cartão analógico.

- Exact Match: o cartão que irá substituir o módulo com defeito deverá ser idêntico,
tanto na revisão quanto no modelo do modulo.

Selecione o botão Next para continuar com a configuração do modulo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 108


CONTROLLOGIX 5000

Página 2/7 - (entrada analógica)

A segunda Página de configuração do módulo de saída digital serve para definirmos as


ações tomadas em função da conexão com o controlador.

Requested Packet Interval (RPI): Defini os valores de tempo para troca de dados entre o
cartão e o controlador. Este tempo é inserido em milissegundos.

Inhibit Module: Inibe o uso do cartão.

Major Fault On Controller if Connection Fails While in Run Mode: Caso o cartão seja sacado
ou pare de comunicar com o controlador a CPU entrará em modo de falha, onde as
mensagens de erro poderão ser lidas na caixa Module Fault.

Selecione o botão Next para continuar com a configuração do modulo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 109


CONTROLLOGIX 5000

Página 3/7 - (entrada analógica)

Informações dos módulos estão disponíveis apenas em modo ONLINE, onde são
apresentados dados de fabricação e de status do módulo.

Selecione o botão Next para continuar com a configuração do modulo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 110


CONTROLLOGIX 5000

Página 4/7 - (entrada analógica)

Na tela de configuração iremos definir os valores das escalas para cada canal de entrada
deste módulo. Veja na figura abaixo, que existe 6 botões, um para cada canal (Channel de
0 a 5).

No campo Scaling encontramos duas colunas, que são:

- High Signal e Low Signal: define o range de saída deste módulo. Como padrão
estes canais veem definidos com um range entre -10V e +10V.

- High Engineering e Low Engineering: define o range dos canais dentro da CPU.
Como padrão estes canais também veem definidos com um range entre -10V e
+10V.

Input Range: é selecionado qual o range das entradas. Podemos escolher entre:

-10V à 10V
0V à 5V
0V à 10V
0mA à 20mA

Sensor Offset: neste campo é possível digitar um valor de offset que será incrementado a
entrada analógica. Este incremento é independente para cada canal.

Notch Filter: é um filtro de linha que poderá ser utilizado para a remoção de variações de
leitura dos canais de entrada.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 111


CONTROLLOGIX 5000

Digital filter: é um filtro digital, onde será feita uma média das leituras realizadas durante o
período escolhido, removendo os picos de sinal de entrada.

RTS: representa a taxa de amostragem da entrada analógica do módulo, ou seja, é a taxa


de atualização do conversor analógico/digital.

Selecione o botão Next para continuar com a configuração do modulo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 112


CONTROLLOGIX 5000

Página 5/7 - (entrada analógica)

Os limites para alarme de processo são definidos entre High High, High, Low, Low Low.
Caso os limites sejam ultrapassados será gerado um alarme (desde que não esteja ticada
a opção Disable All Alarms).

Caso um alarme ocorra é possível que o bit que indica esta falha seja setado, basta deixar
habilitada a opção Latch Process Alarms. Desta forma o alarme somente será resetado
através desta tela com o uso dos botões Unlatch ou através de instruções Ladder no
programa.

Deadband: Zona morta para acionamento dos alarmes.

Rate Alarm: temporiza a leitura do sinal antes de setar o alarme.

Selecione o botão Next para continuar com a configuração do modulo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 113


CONTROLLOGIX 5000

Página 6/7 - (entrada analógica)

Os canais podem ser calibrados. Consulte o manual do módulo para maiores informações
quanto a procedimentos de calibração do mesmo.

Selecione o botão Next para continuar com a configuração do modulo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 114


CONTROLLOGIX 5000

Página 7/7 - (entrada analógica)

Nesta última página, em modo ONLINE podemos obter informações do status da


comunicação entre o módulo e a CPU.

Pressione o botão Finish para terminar a configuração do cartão.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 115


CONTROLLOGIX 5000

TAGs do módulo de ENTRADA ANALÓGICA

Com o módulo inserido e configurado, iremos agora verificar os tags que foram criados
automaticamente pelo controlador.

Siga os passos seguintes para realizar a verificação:


Clique duas vezes sobre o item Controller Tags, que está dentro da pasta do
controlador.

Dentro do Controller Tags, em Edit Tags, será mostrado as duas entradas


referentes ao modulo.

Estas duas entradas são estruturas dos tag´s (ou grupos) e que contém mais tag´s
como é exibido de fato na tela.

No tag o nome Local indica que este módulo está no mesmo chassi do controlador.
O número entre os dois pontos é o número do slot do chassi que está conectado o
modulo, slot 2. Os caracteres após os dois pontos são I, O, e C, que indicam se os
dados são de entrada, saída ou dados de configuração. Neste caso o módulo de
saída possui os três tipos de dados.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 116


CONTROLLOGIX 5000

Valores das entradas analógicas, divididas por canais

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 117


CONTROLLOGIX 5000

9. Instruções de Bit

As instruções de Bit são endereçadas através de elementos que apresentem estados


discretos (0 ou 1). Durante a operação, o processador pode ser setar ou resetar o bit,
baseado na continuidade lógica das linhas do programa ladder.

XIC – Examina se fechado

Utilize a instrução XIC para verificar se um bit está ligado (acionado). Quando a
instrução é executada retorna verdadeiro para o estado lógico 1 e falso para o
resultado lógico 0.

XIO – Examina se aberto

Ao contrário da instrução XIC, utilize a instrução XIO para verificar se um bit está
desligado (não acionado). Quando a instrução é executada retorna verdadeiro para
o estado lógico 0 e falso para o resultado lógico 1.

OTE – Energiza a saída

Utilize a instrução OTE para ligar um bit (1), isso ocorrerá quando as instruções de
entrada da linha forem verdadeiras.

OTL – Seta a saída

OTU – Reseta a saída

As instruções OTL e OTU são retentivas, após acionadas mantém o estado mesmo
que as condições de entrada da linha se tornem falsas.
OTL é utilizado para ligar um bit e a OTU para desligar um bit.
Normalmente as instruções são utilizadas em pares, endereçadas com o mesmo
bit.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 118


CONTROLLOGIX 5000

10. Inserindo Instruções e Endereços no Ladder

A seguir iremos aprender a inserir linhas de programa utilizando instruções binárias bem
como associar os endereços necessários as instruções.
Também aprenderemos como monitorar status dessas linhas, executar download e upload
do projeto.

Inserindo instruções

Abra o programa (MainRoutine). Na barra de instruções do RSLogix 5000, selecione a aba


Bit e dê um duplo clique sobre o ícone que representa a instrução XIC.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 119


CONTROLLOGIX 5000

Realize o mesmo procedimento para a inserção de mais instruções. Veja que a próxima
instrução é sempre inserida após a instrução já colocada anteriormente. Você também
pode arrastar e soltar a instrução, a posição que poderá ser inserida a instrução será
sinalizado através de um circulo verde.
Insira a instrução OTE no final da linha conforme a figura abaixo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 120


CONTROLLOGIX 5000

Agora com as instruções inseridas na linha iremos associar aos endereços dos módulos de
E/S. Dê um duplo clique sobre o ponto de interrogação do XIC, será apresentado um
combobox onde será listados todos os I/Os e tags criados em nosso projeto.

Usaremos o endereço do módulo de forma direta.

Local:6:I.Data.0

Local = módulo inserido no mesmo chassi da CPU


6 = número do slot conectado o módulo
I = módulo de ENTRADA
Data = leitura dos dados
0 = número do bit do dado

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 121


CONTROLLOGIX 5000

Outra forma de inserir instruções em uma linha de programa é digitar a instrução ao invés
de selecionar o ícone correspondente na barra de ferramentas.
Para isso, de um duplo click sobre o número da linha que está sendo editada.
Será apresentado na tela um local onde poderá ser digitado o comando. Veja na figura
abaixo,

Após digitar e apertar a tecla ENTER no teclado será inserido na linha as duas instruções
automaticamente.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 122


CONTROLLOGIX 5000

Também é possível digitar o nome da instrução juntamente com o endereço que será
associado ao comando, veja na figura.

Após digitar e apertar a tecla ENTER no teclado será inserido na linha a instrução com o
endereço automaticamente.

Mais de uma instrução pode ser inserida com o seu endereço respectivo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 123


CONTROLLOGIX 5000

Inserindo uma nova linha

Para inserir uma nova, utilize a função New Rung através do ícone .
A nova linha será inserida logo abaixo da linha que está selecionada no momento.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 124


CONTROLLOGIX 5000

Criando paralelos (Branch)

Para criar um contato em paralelo (branch), marque a instrução sobre a qual será colocado

o paralelo e clique na função branch.

Clique sobre uma das laterais do branch e arraste para a posição desejada.

Para criar vários paralelos, selecione o paralelo existente e em uma de suas extremidades
clique com o botão direito do mouse e selecione a opção Add Branch Level.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 125


CONTROLLOGIX 5000

Verificando uma linha

Para verificar a sintaxe da rotina Ladder, selecione a linha que foi editada (marcada com a
letra e – edição) e clique em Verify Rotine.

Após realizar a verificação, duas situações podem ser apresentadas, que são:

- Não ocorreu nenhum erro na lógica ladder. As letras e existentes do lado esquerdo
da linha serão eliminadas.

- Caso algum erro seja encontrado será mostrado na parte inferior da tela, na aba
Errors, a relação de erros encontrados (veja na figura acima).

Se houver erros, basta clicar duas vezes sobre a linha que está indicando o erro que será
mostrado automaticamente o local, facilitando o reparo da linha.

Verificando um projeto

Para verificar a sintaxe do projeto por inteiro, clique em Verify Controller.


Os resultados serão apresentados na aba de Erros, exatamente como visto em Verificando
uma linha.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 126


CONTROLLOGIX 5000

Edição ONLINE

Para editar um programa quando o controlador estiver em modo Rem-RUN deve-se dar um
duplo click sobre a linha que será alterada, ou selecionar a linha e pressionar o botão

correspondente à função Start Pending rung Edits. .

Este procedimento faz uma cópia exata acima da linha para que a mesma possa ser
modificada. As modificações são realizadas apenas na primeira linha copiada (com
caracteres “i” a esquerda da linha).

Depois de editado, marque a linha e clique no botão Accept Pending Rung Edits ou no

botão Accept Pending Program Edits .

Accept Pending Rung Edits irá verificar se existem erros de sintaxe na linha que
está sendo alterada.

Accept Pending Program Edits irá verificar se existem erros de sintaxe em todas as
alterações do programa.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 127


CONTROLLOGIX 5000

Quando você executa esse procedimento a letra “i” vira “I” se não existirem erros na linha
ou no programa.

Neste momento o botão Test Program Edits é habilitado e ele serve para testar se a
alteração que foi feita está realmente correta.

Assim que selecionada a função Test Program Edits, o programa passa a rodar
considerando a linha que está sendo alterada, ou seja, a linha original passa a ser
ignorada. Podemos verificar essa mudança através das cores do lado esquerdo das linhas,
é feita uma inversão entre as linhas, ficará verde a que está sendo modificada.

Depois dos testes se as alterações não foram corretas deve-se clicar no botão Untest

Program Edits que faz com que a linha original volte a ser executada.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 128


CONTROLLOGIX 5000

Após os testes, se a linha ficou correta deve-se clicar no botão Assemble Program Edits

que serve para confirmar as alterações. Esse procedimento faz com que a linha
original seja apagada e que a nova linha permaneça definitivamente em seu lugar.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 129


CONTROLLOGIX 5000

Incluir uma linha em ONLINE

Para inserir uma nova linha o procedimento é igual ao de alterar uma linha ONLINE, siga os
passos abaixo:

- insira uma nova linha e entre com as novas instruções.

- verifique se existe erros de sintaxe com o comando Accept Pending Rung Edits

ou no botão Accept Pending Program Edits .

- teste a nova linha, utilize o botão Test Program Edits

- confirme a linha com o comando Assemble Program Edits

A nova linha foi inserida e está definitivamente no programa.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 130


CONTROLLOGIX 5000

Deletar uma linha em ONLINE

Para deletar uma linha do Ladder deve-se marcar a linha e clicar no botão Delete do
computador. A letra D aparecerá no lado esquerdo da linha indicando que ela foi deletada.

Teste a linha com a alteração, utilize o botão Test Program Edits e confirme com o

botão Assemble Program Edits .

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 131


CONTROLLOGIX 5000

11. Instrução ONS

A instrução ONS (one shot) é utilizada para que uma linha se torne verdadeira apenas por
um ciclo de scan (pulso), sempre que houver uma transição de falso para verdadeiro na
condição total da linha.

A instrução necessita que seja utilizado um tag do tipo Bool para armazenar o último
estado da linha.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 132


CONTROLLOGIX 5000

Exercício

Faça uma lógica em Ladder para que uma saída digital seja ligada ou desligada sempre
que pressionado um botão (pulso).

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 133


CONTROLLOGIX 5000

12. Documentando um Programa Ladder

Descrição de endereço

Todo endereço pode ter anexado uma descrição. Esta descrição será mostrada sempre em
cima do endereço.

Para inserir o comentário, selecione o endereço na linha e clique com o botão direito do
mouse e escolha a opção Edit Man Operand Description.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 134


CONTROLLOGIX 5000

Uma janela será aberta para que o texto da descrição seja digitada. Confirme utilizando o

botão ou cancele com o botão .

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 135


CONTROLLOGIX 5000

Comentário da linha

Todas as linhas do programa podem ter um comentário. Para inserir este comentário,
selecione a linha desejada, clique com o botão direito do mouse e escolha a opção Edit
Rung Comment.

Confirme utilizando o botão ou cancele com o botão .

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 136


CONTROLLOGIX 5000

Resultado da inserção do comentário na linha.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 137


CONTROLLOGIX 5000

13. Controle de Fluxo do Programa

As instruções JSR, SBR e RET direcionam o processador para ir à outra sub-rotina dentro do
programa Ladder, executa as lógicas contidas nessa sub-rotina e retorna para o ponto de
onde foi chamada.

Essas instruções são encontradas na aba Program Control.

Direciona o processador para o arquivo de sub-rotina específico.

Utilizado na primeira linha da sub-rotina. A utilização desta linha é opcional.

Finaliza a sub-rotina. A utilização desta linha é opcional.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 138


CONTROLLOGIX 5000

Utilize sub-rotinas para programar lógicas que podem ser acessadas por múltiplos arquivos
de programa ou para organizar seu projeto. A sub-rotina economiza memória, pois a
programação será feita apenas uma vez.

No programa Ladder é necessário que se faça uma chamada para a sub-rotina.


Exemplo, para que a rotina MOTORES seja executada a mesma deverá ser chamada
através da instrução JSR na rotina principal, caso contrário não será executado.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 139


CONTROLLOGIX 5000

14. Temporizadores

As instruções de temporização utilizam Tags do tipo TIMER. Esses tags podem ser criados
em duas pastas no RSLogix 5000 que são: Controller Tags ou Program Tags.

Criando um Tag do tipo TIMER

Criaremos o tag na pasta Controller Tags.


Clique duas vezes sobre a pasta para abrir a tela de edição de tags.

Selecione a pasta Edit Tags, digite o nome do tag na coluna TAG NAME na linha de cor
branca, as de cor cinza não são editáveis. Defina o tipo do tag como TIMER na coluna DATA
TYPE.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 140


CONTROLLOGIX 5000

Cada tag do tipo TIMER contém 2 palavras do tipo DINT e outras 7 do tipo BOOL, conforme
podemos ver na figura abaixo.

As informações contidas nessas palavras serão lidas ou escritas pela instrução de


temporização, que são:

TON – temporizador na Energização


TOF – temporizador na Desenergização
RTO – temporizador Retentivo

Os temporizadores estão localizados na aba Timer/Counter na barra de ferramentas.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 141


CONTROLLOGIX 5000

TON – Temporizador na Energização

A instrução TON é utilizada para ligar ou desligar uma saída após uma temporização
determinada no valor Preset (PRE).

A base de tempo do TON é de milissegundos.

A contagem é iniciada quando a condição da linha se torna verdadeira.


Enquanto a condição permanecer verdadeira, o temporizador incrementa o valor do
acumulador (ACC) baseado no time base.

A cada ciclo de scan é verificado se valor de preset (PRE) foi alcançado pelo valor de
contagem acumulado (ACC).

Bits de status:

DN – Timer done
É ligado quando o valor do acumulador é igual ao valor de preset, e permanece
ligado até que as condições da linha se tornem falsas.

TT – Timer timing
É ligado enquanto a contagem está em andamento. Ele permanecerá desligado
quando a contagem ainda não foi iniciada ou quando o bit DN tornar-se verdadeiro,
ou seja, ao final da temporização.

EN – Timer enable
Somente é ligado sempre que as condições da linha forem verdadeiras.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 142


CONTROLLOGIX 5000

TOF – Temporizador na Desenergização

A instrução TOF é utilizada para ligar ou desligar uma saída após uma temporização
determinada no valor Preset (PRE).

A base de tempo do TOF é de milissegundos.

A contagem é iniciada quando a condição da linha passa de verdadeira para falsa.


Enquanto a condição permanecer falsa, o temporizador incrementa o valor do acumulador
(ACC) baseado no time base.

A cada ciclo de scan é verificado se valor de preset (PRE) foi alcançado pelo valor de
contagem acumulado (ACC).

O valor do acumulador é resetado quando a condição da linha vai para verdadeiro,


independentemente do valor do Preset ter sido alcançado.

Bits de status:

DN – Timer done
É ligado quando as condições da linha se tornam verdadeiras e permanece ligado
até que o valor do acumulador seja maior ou igual ao valor de preset.

TT – Timer timing
É ligado enquanto a contagem está em andamento.

EN – Timer enable
Somente é ligado sempre que as condições da linha forem verdadeiras.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 143


CONTROLLOGIX 5000

RTO – Temporizador Retentivo

A instrução RTO é utilizada para ligar ou desligar uma saída após uma temporização
determinada no valor Preset (PRE).

A base de tempo do RTO é de milissegundos.

A instrução RTO é uma instrução retentiva que é iniciada quando a condição da linha se
torna verdadeira.

A instrução RTO retém o valor do acumulador quando qualquer das situações abaixo
ocorrerem:

- a condição da linha se torna falsa


- o modo de operação do controlador passar de RUN para Program
- a alimentação for perdida (desde que haja uma bateria de backup)
- uma falha ocorrer

Quando o processador volta ao modo RUN e/ou as condições da linha se tornem


verdadeiras, a temporização continua a partir do valor retido no acumulador. Assim, os
temporizadores retentivos medem o período acumulado enquanto as condições da linha
forem verdadeiras.

Para resetar os bits de estado e também o valor do acumulador de um temporizador


retentivo, é necessário programar uma instrução de reset (RES) com o mesmo endereço do
temporizador em uma outra linha do programa

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 144


CONTROLLOGIX 5000

Bits de status:

DN – Timer done
É ligado quando o valor do acumulador é igual ao valor de preset, e permanece
ligado até que as condições da linha se tornem falsas.

TT – Timer timing
É ligado enquanto a contagem está em andamento. Ele permanecerá desligado
quando a contagem ainda não foi iniciada ou quando o bit DN tornar-se verdadeiro,
ou seja, ao final da temporização.

EN – Timer enable
Somente é ligado sempre que as condições da linha forem verdadeiras.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 145


CONTROLLOGIX 5000

Exercício:

Faça uma saída piscar (onda quadrada) a cada 1 segundo.


Utilize dois temporizadores para realizar a lógica ladder. Após testar, crie novamente uma
rotina mas desta vez utilizando apenas um temporizador.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 146


CONTROLLOGIX 5000

15. Contadores

As instruções de contagem utilizam Tags do tipo COUNTER. Esses tags podem ser criados
em duas pastas no RSLogix 5000 que são: Controller Tags ou Program Tags.

Criando um Tag do tipo COUNTER

Criaremos o tag na pasta Controller Tags.


Clique duas vezes sobre a pasta para abrir a tela de edição de tags.

Selecione a pasta Edit Tags, digite o nome do tag na coluna TAG NAME na linha de cor
branca, as de cor cinza não são editáveis. Defina o tipo do tag como COUNTER na coluna
DATA TYPE.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 147


CONTROLLOGIX 5000

Cada tag do tipo COUNTER contém 2 palavras do tipo DINT e outras 5 do tipo BOOL,
conforme podemos ver na figura abaixo.

As informações contidas nessas palavras serão lidas ou escritas pela instrução de


contagem, que são:

CTU – Contador Crescente


CTD – Contador Decrescente

Os contadores estão localizados na aba Timer/Counter na barra de ferramentas.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 148


CONTROLLOGIX 5000

CTU – Contador Crescente

O CTU é uma instrução que conta as transições de falso para verdadeiro da linha,
incrementando sempre 1 ao valor atual do acumulador.

O valor do acumulador é retido mesmo se as condições da linha não forem mais


verdadeiras. Os bits de status do contador também são retidos.

Para resetar o acumulador e também os bits de status é necessário utilizar a instrução de


reset (RES) com o mesmo endereço do contador em uma outra linha do programa.

Bits de status:

CU – Count Up enable
É ligado quando as condições da linha se tornam verdadeiras. O bit CU será
desligado quando as condições da linha se tornarem falsas ou um comando de
reset (RES) for executado.

DN – Done
É ligado somente enquanto o valor do acumulador seja maior ou igual ao valor de
preset.

OV - Overflow
É ligado enquanto o acumulador for maior que +2.147.483.647(DINT).

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 149


CONTROLLOGIX 5000

CTD – Contador Decrescente

O CTD é uma instrução que conta as transições de falso para verdadeiro da linha,
decrementando sempre 1 ao valor atual do acumulador.

O valor do acumulador é retido mesmo se as condições da linha não forem mais


verdadeiras. Os bits de status do contador também são retidos.

Para resetar o acumulador e também os bits de status é necessário utilizar a instrução de


reset (RES) com o mesmo endereço do contador em uma outra linha do programa.

Bits de status:

CD – Count Down enable


É ligado quando as condições da linha se tornam verdadeiras. O bit CD será
desligado quando as condições da linha se tornarem falsas ou um comando de
reset (RES) for executado.

DN – Done
É ligado somente enquanto o valor do acumulador seja maior ou igual ao valor de
preset.

OV - Overflow
É ligado enquanto o acumulador for maior que +2.147.483.647(DINT).

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 150


CONTROLLOGIX 5000

16. Conversão de dados

O software RsLogix 5000 disponibiliza instruções de conversão de dados.


As instruções estão na aba Math Conversions localizadas na barra de ferramentas.

Converte um valor radiano para graus.

O valor em radiano inserido no campo Source será convertido e armazenado seu resultado
no campo Dest em graus.

Converte um valor em graus para radiano.

O valor em graus inserido no campo Source será convertido e armazenado seu resultado
no campo Dest em radiano.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 151


CONTROLLOGIX 5000

Converte um valor em decimal para BCD de 4 dígitos.

O valor em decimal inserido no campo Source será convertido e armazenado seu resultado
no campo Dest em BCD.

Converte um valor em BCD de 4 dígitos para a base decimal.

O valor em BCD inserido no campo Source será convertido e armazenado seu resultado no
campo Dest em decimal.

A instrução TRUNC remove a parte fracionária de um número e armazena o


resultado.

O valor a ser convertido é inserido no campo Source e será armazenado o resultado no


campo Dest, a parte fracionada será eliminada.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 152


CONTROLLOGIX 5000

Exercício:

Criar uma cronômetro.


O cronometro será iniciado a partir de uma entrada do simulador, enquanto ela estiver
acionada o cronometro estará contando.

Deverá existir três tags para visualização do cronometro, segundos, minutos e horas

60 segs -> 60 min -> 24 horas

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 153


CONTROLLOGIX 5000

17. Instruções Matemáticas

O RSLogix 5000 disponibiliza instruções para realizar cálculos matemáticos.


As instruções podem ser encontradas em Compute/Math na barra de ferramentas.

Para as instruções de adição (ADD), subtração (SUB), multiplicação (MUL) e divisão (DIV),
devem ser preenchidas os três parâmetros, que são SOURCE A, SOURCE B e DEST.
Os tags a serem utilizados poderão ser dos tipos DINT, INT, SINT, REAL ou constantes.
Não é permitido a utilização de constantes nos parâmetros SOURCE A e SOURCE B
simultaneamente.

Caso o destino seja um tag do tipo DINT, INT ou SINT, o resultado da operação será
arredondado para ser armazenado em seu destino (DEST).

Soma dois números (tag/constante) e armazena seu resultado.

O valor do campo Source A será somado ao valor do campo Source B e o resultado será
armazenado no campo Dest.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 154


CONTROLLOGIX 5000

Subtrai dois números (tag/constante) e armazena seu resultado.

O valor do campo Source B será subtraído do valor do campo Source A e o resultado será
armazenado no campo Dest.

Multiplica dois números (tag/constante) e armazena seu resultado.

O valor do campo Source A será multiplicado ao valor do campo Source B e o resultado


será armazenado no campo Dest.

Divide dois números (tag/constante) e armazena seu resultado.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 155


CONTROLLOGIX 5000

O valor do campo Source A será dividido ao valor do campo Source B e o resultado será
armazenado no campo Dest. Caso o destino seja um tag do tipo DINT, INT ou SINT, o
resultado da operação será arredondado para ser armazenado.

A instrução SQR calcula a raiz quadrada de um número.

É calculado o valor da raiz quadrada em função do valor inserido no campo Source e


escreve o resultando no campo Dest. Nesta função temos apenas um campo de Source.

A instrução NEG inverte o sinal de um número.

O número inserido no campo Source tem seu sinal invertido (* -1) e armazenar o resultado
no campo Dest.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 156


CONTROLLOGIX 5000

Exercicio

Faça uma rotina para cálculo de média de produção de uma determinada semana.
Crie um tag com 7 posições do tipo Real.
Desenvolva uma lógica utilizando as funções utilizadas anteriormente onde a soma das 7
posições serão armazenadas no tag SOMA e o resultado dá media no tag MEDIA.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 157


CONTROLLOGIX 5000

Executa expressões matemáticas

A instrução CPT permite que várias operações matemáticas sejam executadas de uma só
vez. A expressão deve ser inserida no campo Expression. O resultado será armazenado no
campo Dest.

A tabela a seguir mostra os símbolos permitidos em uma expressão utilizando a instrução


CPT, os operandos e exemplos de configurações:

Operação Símbolo Exemplo


Adição + A+B
Subtração - A-B
Multiplicação * A*B
Divisão / A/B
Raiz quadrada SQR SQR A
Negação - -A
Conversão para BCD TOD TOD A
Conversão de BCD FRD FRD A
E AND A AND B
OU OR A OR B
OU exclusivo XOR A XOR B
Complementação NOT A NOT B
Zeramento Entrar 0 (zero) para a 0
expressão
Movimentação Entrar somente endereço A
fonte ou constante de
programa para a expressão

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 158


CONTROLLOGIX 5000

Exercício

Refaça a rotina para cálculo de média. Utilize agora a instrução CPT para realizar os
cálculos.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 159


CONTROLLOGIX 5000

18. Instruções de Movimentação e Lógicas

Instruções de movimentação

As instruções de movimentação e operações lógicas estão localizados na aba


Move/Logical na barra de ferramentas.

MOV – Move

A instrução MOV move o valor do campo Source (origem) para o campo Dest (destino),
enquanto a linha permanecer verdadeira a instrução é executada.

MVM – Masked Move

A instrução MVM move o valor do campo Source (origem) para o campo Dest (destino)
através de uma máscara.

Se o bit da máscara for igual a um, o bit correspondente da origem (source) será movido
para o destino (dest). Se o bit da máscara for igual a zero, o bit correspondente da origem
(source) não será movido para o destino (dest).

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 160


CONTROLLOGIX 5000

Campos (parâmetros) da instrução MVM:

Source: endereço ou constante que se deseja mover


Mask: endereço ou constante correspondente a máscara. Quando for uma constante
podemos utiliza-la como binaria ou hexadecimal para mudar a base da máscara.
(2#111111111111 ou 16#FFFF)
Dest: endereço para onde será movido o valor.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 161


CONTROLLOGIX 5000

Instruções de Lógica

As instruções de lógicas abaixo realizam operações bit a bit. A operação é realizada com o
valor do campo Source A e do campo Source B. O resultado será armazenado no campo
Dest (destino).

Os campos Source A e Source B podem ser definidos como endereço ou como constante,
entretanto ambos não podem ser uma constante.

AND

O resultado Dest apenas será verdadeiro (1) quando os campos Source A e Source B forem
verdadeiros (1). Qualquer outra combinação entre o Source A e o Source B resultará o Dest
em falso (0).

Tabela Verdade
Source A Source B Dest
0 0 0
1 0 0
0 1 0
1 1 1

OR

O resultado Dest será verdadeiro (1) sempre que um dos campos Source A ou Source B
forem verdadeiros (1). Apenas será falso (0) quando os dois campos Source A e Source B
forem também falsos (0).

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 162


CONTROLLOGIX 5000

Tabela Verdade
Source A Source B Dest
0 0 0
1 0 1
0 1 1
1 1 1

XOR

O resultado Dest será verdadeiro (1) sempre que os campos Source A e Source B forem
diferentes um do outro.

Tabela Verdade
Source A Source B Dest
0 0 0
1 0 1
0 1 1
1 1 0

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 163


CONTROLLOGIX 5000

NOT

O campo Dest terá sempre como valor o inverso do valor inserido no campo Source.

Tabela Verdade
Source Dest
0 1
1 0

CLR

O valor do campo Dest será zerado sempre que a instrução for executada.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 164


CONTROLLOGIX 5000

19. Instruções de Comparação

O software RsLogix 5000 disponibiliza instruções de comparação de dados. Conforme o


resultado da comparação, a instrução de saída será habilitada ou não.
As instruções estão na aba Compare localizadas na barra de ferramentas.

A instrução EQU compara se dois valores de entrada (Source A e Source B) são


iguais. Sendo verdadeira a condição a saída é habilitada.

A instrução NEQ compara se dois valores de entrada (Source A e Source B) são


diferentes. Sendo verdadeira a condição a saída é habilitada.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 165


CONTROLLOGIX 5000

A instrução LES compara se o valor de entrada Source A é menor que o valor de


entrada Source B. Sendo verdadeira a condição a saída é habilitada.

A instrução GRT compara se o valor de entrada Source A é maior que o valor de


entrada Source B. Sendo verdadeira a condição a saída é habilitada.

A instrução LEQ compara se o valor de entrada Source A é menor ou igual ao valor


de entrada Source B. Sendo verdadeira a condição a saída é habilitada.

A instrução GRQ compara se o valor de entrada Source A é maior ou igual ao valor


de entrada Source B. Sendo verdadeira a condição a saída é habilitada.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 166


CONTROLLOGIX 5000

A instrução MEQ compara se dois valores de entrada (Source e Compare) são iguais
através de uma máscara (Mask). Se o bit da máscara for igual a um, o bit correspondente
do campo Source será comparado ao campo Compare. Caso o bit da máscara for igual a
zero, o bit correspondente será ignorado na comparação. Sendo verdadeira a condição a
saída é habilitada.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 167


CONTROLLOGIX 5000

Exercício

Crie uma nova rotina com o nome de SOMADOR.


Elabore uma lógica onde após ligado uma chave do simulador será realizada uma
somatória em um tag.
A cada 5 segundos será somado o valor 25 dentro do tag.
Após o valor da soma ultrapassar 500 o somador deverá ser zerado e reiniciado a
somatória.
Desligado a entrada o somador deverá ser zerado.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 168


CONTROLLOGIX 5000

A instrução LIM testa valores dentro ou fora de uma faixa específica, dependendo de
como os limites são definidos.

Os campos Low Limit, Test e High Limit podem ser endereços ou constantes, restritos as
seguintes combinações:
- Se o campo Test for uma constante, os campos Low Limit e High Limit devem ser
endereços.
- Se o campo Test for um endereço, os campos Low Limit e High Limit podem ser
endereços ou constantes.

O resultado da operação será falso quando o valor a ser testado (Test) for maior ou igual ao
Low Limit ou menor ou igual ao High limit. Para isso, o valor contido dentro do Low Limit
deverá ser menor ou igual ao valor contido no campo High Limit.

10 15 30
Low Limit Test High Limit

No exemplo acima, quando o valor for maior ou igual a 10 ou menor ou igual a 30 será
verdadeiro a saída da instrução.

Quando o valor do Low Limit for maior ou igual ao valor do campo High Limit, significa que
a comparação deverá ser invertida, ou seja, o resultado da operação será falso quando o
valor a ser testado (Test) estiver entre os valores dos limites.

30 50 10
Low Limit Test High Limit

No exemplo acima, quando o valor do campo Test estiver fora dos valores de limites (maior
que 30 ou menor que 10) o resultado da comparação será verdadeiro.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 169


CONTROLLOGIX 5000

Exercício

Semáforo – utilizando um temporizador e a instrução LIM crie um semáforo com os


seguintes tempos para cada posição:

Vermelho – 9 segundos
Amarelo – 3 segundos
Verde – 6 segundos

Utilize uma saída do simulador para cada posição do semáforo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 170


CONTROLLOGIX 5000

20. Instruções GSV e SSV

As informações de sistema são obtidas através das instruções GSV (get system value) e
SSV (set system value). Essas instruções obtêm e definem os dados do sistema do
controlador que estão armazenados nos objetos

As instruções são encontradas na aba Input/Output em barra de ferramentas

Parâmetros:

Class Name: nome da classe do objeto.


Instance Name: nome da instância, quando o objeto requer uma.
Attribute Name: atributo do objeto. O tipo de dado depende do
atributo selecionado.
Dest: tag de destino para os dados do atributo.
Sorce: tag contendo os dados que será copiado para o atributo.

Quando habilitada a instrução GSV recupera a informação específica e a coloca no destino


(dest).

Quando habilitada a instrução SSV define o atributo especificado com os dados da fonte
(sorce).

Ao inserir uma instrução GSV/SSV o RSLogix 5000 exibe as classes válidas ao objeto, os
nomes, as instâncias e os nomes do atributo para cada instrução. Para a instrução GSV
você pode obter valores para todos os atributos disponíveis. Para a instrução SSV o
RSLogix 5000 exibe somente aqueles atributos que são permitidos.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 171


CONTROLLOGIX 5000

Objetos disponíveis:

AXIS
CONTROLLER
CONTROLLERDEVICE
CST
DF1
FAULTLOG
MESSAGE
MODULE
MOTIONGROUP
PROGRAM
ROUTINE
SERIALPORT
TASK
WALLCLOCKTIME

Ao inserir uma instrução GSV/SSV você especifica o objeto e atributo que será acessado.
Para alguns objetos, haverá mais do que uma opção do mesmo tipo de objeto, de forma
que você também possa especificar o atributo do objeto. Por exemplo, no objeto TASK,
pode-se acessar uma das tarefas existentes na sua aplicação pelo nome Tarefa.

Atenção ao definir tags para a fonte ou destino das instruções GSV/SSV, caso os tags
criados forem menores do que solicitados pelo objeto, a instrução não será executada e
uma falha de advertência é registrada.

Exemplo de Programação utilizando GSV

O exemplo abaixo busca informações de tempo do scan do programa que está sendo
executado (THIS) e armazena nos tags ULTIMOSCAN e MAXIMOSCAN.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 172


CONTROLLOGIX 5000

Objeto CONTROLLER

O objeto CONTROLLER fornece as informações de status sobre a execução do controlador.

Atributo Tipo de dados Instrução Descrição


TimeSlice INT GSV Percentual da CPU disponível atribuída para a
SSV comunicação. Os valores válidos são 10-90.
Este valor não pode ser alterado quando a
chave seletora de modo estiver posicionada
em RUN.

Objeto CONTROLLERDEVICE

O objeto CONTROLLERDEVICE identifica o hardware físico do controlador.

Atributo Tipo de dados Instrução Descrição


DeviceName SINT[33] GSV String de caracteres ASCII que identifica o
número de catálogo do controlador e da placa
de memória. O primeiro byte contém uma
contagem do número de caracteres ASCII que
retornaram no string da matriz.
ProductCode INT GSV Identifica o tipo de controlador
Logix5550 = 3
ProductRev INT GSV Identifica a revisão atual do produto. O display
deve ser hexadecimal. Um byte contém a
revisão principal, o outro byte a revisão
secundária.
SerialNumber DINT GSV Número serial do dispositivo. O número serial
é atribuído quando o dispositivo é construído.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 173


CONTROLLOGIX 5000

Atributo Tipo de dados Instrução Descrição


Status INT GSV Os bits identificam o status. Os bits de 3-0 são
reservados.
Bits de status do dispositivo
Bits 7-4 - Significado
0000 – reservado
0001 – atualização flash em andamento
0010 – reservado
0011 – reservado
0100 – flash está deficiente
0101 – em falha
0110 – operação
0111 – programa
Type INT GSV Identifica o dispositivo como um controlador
Controlador = 14
Fornecedor INT GSV Identifica o fornecedor do dispositivo
Allen-Bradley=0001

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 174


CONTROLLOGIX 5000

Objeto FAULTLOG

O objeto FAULTLOG fornece informações de falha sobre o controlador.

Atributo Tipo de dados Instrução Descrição


MajorEvents INT GSV Quantas falhas graves ocorreram desde a
SSV ultima vez que este contador foi resetado.
MinorEvents INT GSV Quantas falhas de advertência ocorreram
SSV desde a última vez que este contador foi
resetado.
MajorFaultBits DINT GSV Os bits individuais indicam o motivo da falha
SSV grave atual.
BIT Significado
1 perda de alimentação
3 E/S
4 execução da instrução (programa)
5 rotina de falhas
6 watchdog
7 stack
8 alteração de modo
11 movimento
MinorFaultBits DINT GSV Os bits individuais indicam o motivo de falha
SSV de advertência atual.
BIT Significado
4 execução da instrução (programa)
6 watchdog
9 porta serial
10 bateria

Objeto MESSAGE

É possível acessar o objeto MESSAGE através das instruções GSV/SSV. Especifique o nome
do tag da mensagem para determinar qual o objeto MESSAGE você quer utilizar. O objeto
MESSAGE fornece uma interface para configuração e disparo das comunicações ponto a
ponto.

Atributo Tipo de Instrução Descrição


dados
ConnectionPath SINT[130] GSV Dados para configuração do percurso de
SSV conexão. Os primeiros dois bytes são o
comprimento em bytes do percurso de
conexão.
ConnectionRate DINT GSV Taxa (velocidade) requisitada para o pacote
SSV da conexão.
MessageType SINT GSV Especifica o tipo de mensagem
SSV 0 = não inicializado

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 175


CONTROLLOGIX 5000

Atributo Tipo de Instrução Descrição


dados
Port SINT GSV Indica qual porta a mensagem deve ser
SSV enviada.
Valor Significado
1 placa de fundo
2 porta serial
TimeoutMultiplier SINT GSV Determina o término da temporização de
SSV uma conexão e quando deve ser fechada.
Valor Significado
0 conexão interromperá a
temporização em 4 vezes a taxa de
atualização (padrão)
1 conexão interromperá a
temporização em 8 vezes a taxa de
atualização (padrão)
2 conexão interromperá a
temporização em 16 vezes a taxa
de atualização (padrão)

UnconnectedTime DINT GSV Período de espera em microssegundos para


out SSV todas as mensagens não conectadas. O
valor inicial é de 30.000.000
microsegundos (30 segundos).

Para alterar o atributo MESSAGE, siga as etapas abaixo:

1. use uma instrução GSV para obter o atributo MessageType e guarde em um tag
2. use uma instrução SSV para configurar MessageType em 0.
3. use uma instrução SSV para configurar um atributo Message que você deseja
alterar.
4. Use uma instrução SSV para configurar o atributo MessageType no valor original
novamente obtido na etapa 1.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 176


CONTROLLOGIX 5000

Objeto MODULE

O objeto MODULE fornece as informações de status sobre um módulo. Para selecionar um


determinado objeto MODULE, configure o operando Object Name da instrução GSV/SSV
com o nome do módulo. O módulo especificado deve estar presente na seção I/O
Configuration, do organizador do controlador e deve ter um nome de dispositivo.

Atributo Tipo de dados Instrução Descrição


EntryStatus INT GSV Especifica o estado atual da entrada do mapa
especificado. Os 12 bits menos significativos
devem ser mascarados na execução de uma
operação de comparação. Somente os bits de
12 a 15 são válidos.
Valor – Significado
16#0000 – Standby: controlador energizado
16#1000 – Em Falha: qualquer conexão do
objeto MODULE com a falha do módulo
associada. Este valor não deve ser utilizado
para determinar se o módulo apresentou
falha porque o objeto MODULE sai deste
estado periodicamente ao tentar reconectar
ao módulo. Ao invés disso, verifique Running
State (16#4000). Verifique se o FaultCode
não é igual a 0 para determinar se um módulo
apresenta falha. Quanto estiver na condição
de Falha (Faulted), os atributos FaultCode e
FaultInfo são válidos até que a condição de
falha seja corrigida.
16#2000 – Validação: o objeto MODULE está
verificando a integridade do objeto MODULE
antes de estabelecer as conexões para o
módulo
16#4000 – Em operação: todas as conexões
com o módulo são estabelecidas e os dados
são transferidos com sucesso.
16#6000 – Inibido: o objeto MODULE está
inibido (o bit inibido no atributo Mode está
energizado).
16#7000 – Na espera: o objeto MODULE não
está em operação.
FaultCode INT GSV Número que identifica uma falha no módulo,
em caso de ocorrência.
FaultInfo DINT GSV Fornece informações específicas dobre o
código de falha do objeto MODULE.
ForceStatus INT GSV Especifica o status dos pontos forçados.
BIT Significado
0 pontos forçados instalados
1 pontos forçados habilitados
2-15 não usado

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 177


CONTROLLOGIX 5000

Atributo Tipo de dados Instrução Descrição


Instance DINT GSV Fornece o número de instância deste objeto
MODULE.
LEDStatus INT GSV Especifica o estado atual do LED de E/S
localizado na parte frontal do controlador.
Valor Significado
0 Led desligado: nenhum objeto
MODULE foi configurado para o
controlador.
1 Vermelho piscante: nenhum dos
objetos MODULE está em operação.
2 Verde piscante: pelo menos um
objeto MODULE não está em
operação.
3 Verde permanente: todos os objetos
MODULE estão em operação
Nota: não é possível inserir um nome de
objeto com este atributo porque se aplica
a todo o conjunto de módulos.
Mode INT GSV Especifica o modo atual do objeto MODULE.
SSV Bit Significado
0 Se configurado, causa uma falha
grave se uma das conexões do
objeto MODULE apresentar falha
enquanto o controlador estiver no
modo de operação.
2 Se configurado, faz com que o
objeto MODULE seja introduzido no
estado inibido depois de desligar
todas as conexões para o módulo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 178


CONTROLLOGIX 5000

Objeto PROGRAM

O objeto PROGRAM fornece as informações de status sobre um programa. Especifique o


nome do programa para determinar qual objeto PROGRAM você irá utilizar.

Atributo Tipo de Instrução Descrição


dados
DisableFlag SINT GSV Controla a execução do programa.
SSV Valor Significado
0 Execução habilitada.
1 Execução desabilitada.
Instance DINT GSV Fornece o número de instância deste
objeto PROGRAM.
LastScanTime DINT GSV Tempo que a execução do programa
SSV demorou da última vez. Tempo em
milissegundos.
MajorFaultRecord DINT[11] GSV Registra as falhas graves para este
SSV programa.
MaxScanTime DINT GSV Tempo máximo de execução do programa.
SSV Tempo em milissegundos.
MinorFaultRecord DINT[11] GSV Registra as falhas de advertência para
SSV este programa.
SFCRestart INT GSV Reservado
SSV

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 179


CONTROLLOGIX 5000

Objeto ROUTINE

O objeto ROUTINE fornece as informações de status sobre uma rotina. Especifique o nome
da rotina para determinar qual objeto ROUTINE você irá utilizar.

Atributo Tipo de Instrução Descrição


dados
Instance DINT GSV Fornece o número de instância deste
objeto ROUTINE. (0 – 65.535)

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 180


CONTROLLOGIX 5000

Objeto TASK

O objeto TASK fornece as informações de status sobre uma tarefa. Especifique o nome do
programa para determinar qual objeto TASK você irá utilizar.

Atributo Tipo de Instrução Descrição


dados
Instance DINT GSV Fornece o número de instância deste
objeto TASK. (0 – 31).
LastScanTime DINT GSV Tempo que a execução desta tarefa
SSV demorou da última vez. Tempo em
microsegundos.
MaxInterval DINT[2] GSV Tempo máximo do intervalo entre as
SSV execuções sucessivas da tarefa.
MaxScanTime DINT GSV Tempo máximo de execução da tarefa.
SSV Tempo em microsegundos.
MinInterval DINT[2] GSV Tempo mínimo do intervalo entre as
SSV execuções sucessivas da tarefa.
Priority INT GSV Prioridade relativa desta tarefa comparada
com outras tarefas (0-15).
Rate DINT GSV Intervalo de tempo entre as execuções
sucessivas da tarefa. Tempo em
microsegundos.
StartTime DINT[2] GSV O valor de WALLCLOCKTIME quando a
SSV última execução da tarefa foi iniciada.
Watchdog DINTk GSV Limite de tempo para a execução de todos
SSV os programas associados a esta tarefa.
Tempo em milissegundos.
Se inserido o valor 0, esses valores serão
atribuídos:
0.5 s = periódico
5.0 s = contínuo

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 181


CONTROLLOGIX 5000

Objeto WALLCLOCKTIME

O objeto WALLCLOCKTIME fornece um registro de data e hora que o controlador pode usar
para programação.

Atributo Tipo de Instrução Descrição


dados
CSTOffSet DINT[2] GSV Tempo de sistema cordenado.
CurrentValue DINT[2] GSV Quantidade de tempo em milissegundos
SSV que decorreram desde 01 janeiro de
1972, 00:00hs.
DateTime DINT[7] GSV Data e hora em formato que possibilita a
SSV leitura:
DINT[0] – Ano
DINT[1] – Mês (1-12)
DINT[2] – Dia (1-31)
DINT[3] – Hora (0-23)
DINT[4] – Minuto (0-59)
DINT[5] – Segundos (0-59)
DINT[6] – Milisegundos (0-999.999)

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 182


CONTROLLOGIX 5000

Exercício

Crime uma nova rotina com o nome de CLOCK. E utilize as instruções GSV/SSV para ler e
ajustar o valor da data e hora do controlador.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 183


CONTROLLOGIX 5000

21. Force

O Force é utilizado para suprimir um valor de entrada ou saída.


Podemos utilizar o Force nas seguintes situações:

1. Forçar um valor de um tag produzido de outro controlador (tag consumidor).


2. Forçar um valor de um dispositivo de entrada (bit ou valor dos dados de entrada).
3. Forçar um valor de um tag produzido, para enviar a um outro controlador.
4. Forçar um valor de um dispositivo de saída (bit ou valor dos dados de saída).

O Force aumenta o tempo de execução da lógica. Quanto mais valores forem forçados,
maior será o tempo de scan do programa.

Os Forces criados são mantidos pelo controlador, ou seja, mesmo que o microcomputador
seja desligado o Force permanecerá ativo.

Atenção !

Se os forces estiverem habilitados e nada é forçado, mantenha o pessoal fora da área da


máquina. O force pode causar um movimento inesperado da máquina, o que pode causar
danos pessoais.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 184


CONTROLLOGIX 5000

Inserindo Force

Através da aba Monitor/Tags da janela ou use a janela Ladder para inserir novos forces.

Utilizando a aba Monitor/Tags, é possível forçar os valores de duas formas diferentes:


- forçar um valor de dados inteiros para tags do tipo SINT, INT, DINT e REAL.
- forçar os bits individualmente dentro de um valor de tag do tipo SINT, INT, DINT.

Valores de Force devem ser


inseridos nesta coluna.

Para forçar um valor inteiro dos tipos SINT, INT, DINT ou REAL inteiro, digite o valor de force
na coluna Force Mask, usando um formato decimal, octal hexadecimal ou de
flutuação/exponencial. Para uma valor do tipo REAL deverá ser utilizado o formado de
número flutuação/exponencial.
Para remover o force, deixe o campo em branco.

Para forçar um bit individual de um tag do tipo SINT, INT ou DINT, expanda o valor e edite a
coluna Force Mask. O valor do force será mostrado em formato binário, onde:
- “0” indica force desernegizado
- “1” indica force energizado
- “ “ indica nenhum force

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 185


CONTROLLOGIX 5000

Também poderá selecionar um determinado bit utilizando a palheta de bits.

Para forçar um dado do tipo BOOL entre com o valor de force onde:
- “0” indica force desernegizado
- “1” indica force energizado
Para remover o force, deixe o campo em branco.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 186


CONTROLLOGIX 5000

Inserindo Force dentro de uma lógica Ladder

Através da lógica Ladder é possível realizar forces sobre tags com formatos booleanos ou
valores de bits inteiros usados em instruções binárias.

Para inserir um force diretamente na linha de comando Ladder, selecione a instrução


booleana, utilize o botão direito do mouse sobre a instrução e selecione a opção Force On,
Force Off ou Remove Force.

Após selecionar o modo de force, abaixo da instrução será indicado com um texto qual o
modo foi selecionado, ON ou OFF. Veja na figura abaixo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 187


CONTROLLOGIX 5000

Para valores forçados nas instruções mais complexas, você pode apenas remover os
forces. Para realizar os forces nesses casos, utilize o monitor de dados.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 188


CONTROLLOGIX 5000

Habilitação de Forces

Para que o force tenha efeito, habilite os forces que foram anteriormente selecionados.
É possível habilitar e desabilitar forces apenas no controlador. Não é permitido habilitar ou
desabilitar forces para um módulo específico, grupo de tags ou elemento de tag.

Utilize a barra Online para habilitar ou desabilitar os forces.

Para habilitar a barra de forces. Clique sobre o botão Forces, selecione a opção I/O Forcing
e habilite o force através do item Enable All I/O Forces. (veja figura abaixo).

Sempre que um projeto for descarregado para o controlador e tiver forces habilitados, o
software de programação RSLogix 5000 solicita que você habilite ou desabilite forces
depois que o descarregamento seja concluído.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 189


CONTROLLOGIX 5000

Sempre que for dado um comando para habilitar ou desabilitar um force será mostrada
uma janela de confirmação da operação.

Após a confirmação de habilitação do force, as linhas de comando em Ladder que


possuírem um force será representada graficamente na cor vermelha e com a indicação
►ON ou ►OFF, conforme mostra a figura abaixo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 190


CONTROLLOGIX 5000

Desabilitação de Forces

É possível que os forces sejam desabilitados sem que os mesmos sejam removidos do
controlador. Desabilitando os forces, o projeto pode ser executado como programado. Os
forces continuarão inseridos porém desabilitados não afetando a execução das rotinas do
programa.

Para desabilitar o force, utilize a barra Online, opção Forces.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 191


CONTROLLOGIX 5000

Removendo Forces

Os forces inseridos no programa ou através do monitor de dados podem ser removidos de


forma individual ou de forma completa.

Utilizando uma linha de comando em Ladder, selecione o endereço ou tag que está forçado
e clique com o botão direito do mouse e selecione Remove Force, conforme mostra a figura
abaixo.

Ou remova todos os forces através da barra Online

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 192


CONTROLLOGIX 5000

Monitoração de Forces

O status de force pode ser monitorado de diversas formas, que são:

- Software RSLogix 5000


- Lógica da aplicação;
- Led Force (exceto controladores Logix 5500)

Interpretação dos Leds de Status do Force

Estado do Led Force Descrição


Apagado - Nenhum tag contém valores forçados
- Forces estão desabilitados
Piscando - Pelo menos um tag contém um force
- Valores force estão desabilitados
Aceso permanente - Forces estão ativos (habilitados)
- Valores force podem ou não existir

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 193


CONTROLLOGIX 5000

22. Ferramentas para Manutenção

Ferramentas de procura e substituição

É possível localizar e ou substituir vários itens do seu projeto através das seguintes
ferramentas do menu Search, que são:

- Find
- Replace
- Go to
- Cross Reference

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 194


CONTROLLOGIX 5000

Find

A janela de procura (find) permite que você especifique o tipo de item a procurar e onde
procura-lo.

Texto a ser procurado

Determina onde será


procurado o item
selecionado

Opções de buscas
específicas

Clique no botão Find Next para ativar a procura. À medida que os elementos são
encontrados, eles são detectados na tela do ladder. Se nada for encontrado, uma
mensagem aparece notificando.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 195


CONTROLLOGIX 5000

Replace

É possível realizar substituições automáticas dentro das rotinas dos programas.


Para isso, utilize a opção Replace contida no menu Search.
Esta opção apenas estará disponível em modo Offline.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 196


CONTROLLOGIX 5000

Go to

A ferramenta Go to permite que você seja direcionado para uma linha, para a janela de
monitoração, edição ou de propriedades de um tag, para a rotina que fez a chamada do
ladder ou para a rotina chamada a partir do ladder selecionado.

Selecione a opção Go to a partir do menu Search ou através do menu poup-up, veja como
na figura abaixo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 197


CONTROLLOGIX 5000

Cross Reference

A função Cross Reference (referência cruzada) permite que você faça uma busca em todo o
seu projeto para encontrar as ocorrências do endereço do elemento selecionado. Você
pode executar essa modo Online ou modo Offline.

Dependendo do elemento que você selecionar, o resultado da referência cruzada pode


conter até três pastas para três tipos diferentes de referência. Você pode visualizar a
informação de referência cruzada por:

- Logic (instruções)
- Tag (tag alias da tag, data type ou módulo selecionado)
- Tag hierarchy (tag para a qual o tag selecionado é um alias).

Selecione a ferramenta de referência cruzada a partir do menu Search ou através do menu


poup-up.b

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 198


CONTROLLOGIX 5000

23. Trend

O gráfico de tendência (Trend) é uma ferramenta gráfica que é capaz de plotar dados
digitais e analógicos para até 8 tags. A janela do gráfico inclui opções para iniciar e parar a
execução do gráfico no controlador, configurar propriedades de exibição e visualização de
dados amostrados.

Criando um Trend

Selecione a opção New Trend dentro da pasta Trends conforme mostra a figura abaixo.

Uma nova janela será apresentada onde nos auxiliará a criar um novo Trend.

Nome do Trend

Base de tempo

Período de amostragem

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 199


CONTROLLOGIX 5000

Selecione os tags a serem


inseridos ao Trend.

Após finalizar a criação do Trend será apresentado na tela o Trend conforme mostra a
figura abaixo. Observe que gráfico disponibiliza de botões de controles RUN, STOP,
ERRORS e LOG.

Para iniciar a plotagem do gráfico, utilize o botão RUN.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 200


CONTROLLOGIX 5000

O gráfico é plotado, para encerrar utilize o botão Stop contido na barra de ferramentas
conforme mostra a figura acima. Também é possível acessar a tela de parâmetros do
gráfico, para isto, clique com o botão direito do mouse sobre o gráfico e selecione a opção
Chart Properties.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 201


CONTROLLOGIX 5000

Adicionando Tags ao Trend

Para adicionar tags ao gráfico Trend, selecione a pasta Pens e clique sobre o botão
Add/Configure Tags e selecione o novo tag a ser inserido.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 202


CONTROLLOGIX 5000

Configurando período de amostragem

Na pasta Sampling selecione um valor entre 10 milisengundos a 30 minutos de


amostragem dos dados no trend.

Observe que é possível determinar a quantidade de leituras será realizada bem como ter
as informações do tamanho do arquivo que será gerado por este trend no
microcomputador.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 203


CONTROLLOGIX 5000

24. Add on Instruction

A ferramenta ADD ON instruction está disponível a partir da versão de firmware 16. Esta
ferramenta cria instruções customizadas, que podem ser utilizadas no projeto ou em
outros projetos.
A instrução Add On engloba diversas outras instruções do qual estará estruturando uma
lógica do seu programa e poderá compor outras Add On Instruction e será similar a uma
rotina que poderá ser chamada várias vezes em seu programa.

Vantagens de utilizar a instrução Add On:

- Reduzir tempo de projeto e depuração do programa;


- Usar sua instrução em diversas linguagens;
- Modificar a instrução definida, reajustando para todo o projeto;
- Proteger sua propriedade intelectual.

Criando uma Add On instruction

Na árvore do projeto, selecione a pasta Data Types. Clique com o botão direito do mouse
sobre o item Add-On-Defined e selecione a opção New Add-On Instruction.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 204


CONTROLLOGIX 5000

Uma janela será apresentada na tela onde alguns parâmetros devem ser configurados
para a criação da nova Add ON.

Name: Nome da Add On a ser criada.

Description: Campo utilizado para comentários da Add On (opcional).

Type: Linguagem que será utilizada pela Add On.

Revision: Documentação da revisão da instrução criada.

Revision Note: Documentação mais detalhada da revisão da instrução criada.

Vendor: Documentação do desenvolvedor.

Para finalizar a criação da nova Add On click sobre o botão OK.


Veja na árvore do projeto dentro da pasta Add On Instructions a nova instrução que acaba
de ser criada.

Automaticamente a instrução é aberta para que seja configurada. Observe na figura


abaixo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 205


CONTROLLOGIX 5000

Os seguintes itens devem ser configurados:

Parameters: nesta aba iremos definer os parâmetros de entradas e saídas da instrução.

Local Tags: Nesta aba iremos definir os tags a serem utilizados na instrução.

Scan Modes: Permite especificar diversos comportamentos para a rotina.

Change History: Histórico das mudanças da instrução criada.

Help: Documentação para usuário da Add On.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 206


CONTROLLOGIX 5000

Cadastro dos parâmetros da instrução

Criação da linha de comando no Ladder

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 207


CONTROLLOGIX 5000

Inserção da nova Add On na rotina principal do programa

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 208


CONTROLLOGIX 5000

Exercício

Crie um bloco AddOn para realizar a partida estrela-triangulo de um ou mais motores.


Nesta rotina deverão constar os seguintes parâmetros:

- Liga (IN)
- Desliga (IN)
- Tempo de troca (IN)
- K1 (OUT)
- K2 (OUT)
- K3 (OUT)

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 209


CONTROLLOGIX 5000

25. Rotinas de falhas

Sempre que uma falha ocorrer, que seja severa o suficiente para que o controlador
desligue, o controlador gera uma falha grave e para a execução da lógica.

Em função do seu processo, você pode não querer que todas as falhas graves desliguem
todo o seu sistema. Nessas condições é possível utilizar uma rotina de falha para remover
a falha específica e permitir assim que algumas partes do sistema continuem a operar.

Exemplo:

O tempo a ser contado em um temporizador deve ter como preset, obrigatoriamente, um


valor positivo. Caso seja iniciado a temporização e o preset estiver configurado com um
valor negativo, o controlador irá gerar uma falha grave, como tipo 04, código 34.
Através do tipo e código que são gerados pelo controlador é possível inibir esta falha
especificamente, através de uma lógica em Ladder.

Iremos a partir de agora, simular uma falha no controlador.

Com esta falha aprenderemos a identificar, resetar e também preparar uma rotina para
que esta falha não interrompa a execução do nosso programa. Também aprenderemos
como disponibilizar as informações de diagnóstico de falhas para serem visualizadas em
um dispositivo externo, como por exemplo, um sistema de supervisão ou um interface
homem-máquina.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 210


CONTROLLOGIX 5000

Criação de lógica para simular uma falha grave

1. Crie uma nova rotina dentro do programa principal da tarefa CONTINUA.


Dê o nome a nova rotina de SIMULA_FALHA.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 211


CONTROLLOGIX 5000

2. Crie 3 linhas de programa em nossa rotina SIMULA_FALHA.


Iremos inserir uma lógica que irá simular a entrada de um valor negativo ao
parâmetro de preset de um temporizador.

A Linha 0 retorna um valor válido ao preset do temporizador para que o controlador


volte a funcionar normalmente após a falha ter sido resetada pelo programa.
A Linha 1, através de um pulso, irá copiar uma constante negativa (-1) para o
preset do temporizador.
A Linha 2 inicia inicia a temporização. Se o valor de preset já estiver com o valor
negativo (linha2) o controlador irá entrar em falha grave.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 212


CONTROLLOGIX 5000

3. Na rotina principal, faça a chamada da rotina SIMULA_FALHA. Utilize a instrução


JSR conforme a figura abaixo.

4. Vamos testar, abra a rotina SIMULA_FALHA e execute o procedimento abaixo.

a) Ligue o tag TRANSFERE. Utilize a função Toggle Bit. Clique com o botão direito
do mouse sobre o tag.
b) Desligue o tag TRANSFERE. Faça o mesmo procedimento utilizando novamente
o a função Toggle Bit.
c) Ligue o tag LIGA. Utilize a função Toggle Bit. Clique com o botão direito do
mouse sobre o tag.
d) O Controlador neste momento entrar em mofo falha. Observe no frontal do
controlador que o led indicativo OK estará piscando na cor vermelha. Também
é possível visualizar a indicação através do software RSLOGIX 5000, conforme
mostra a figura abaixo.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 213


CONTROLLOGIX 5000

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 214


CONTROLLOGIX 5000

Identificação do erro através do RSLOGIX 5000

Com o controlador em falha (grave), as rotinas não são mais executadas.


Através do software RSLogix 5000 é possível identificar o motivo da falha, o local onde a
falha ocorreu (rotina) e também a data e hora que ocorreu o erro.
Através do software ainda é possível realizar a limpeza das falhas (reconhecimento) para
que o controlador volte a funcionar, desde que o programa não esteja mais executando a
rotina com falha.

Para identificar a falha, entre nas propriedades do controlador. Utilize o atalho encontrado
abaixo da identificação gráfica do modo da chave, veja na figura abaixo.

Com o controlador em falha, será aberto a janela de propriedades do controlador


diretamente na aba Major Faults, onde poderemos visualizar o motivo da falha do
controlador.

Limpa as falhas, caso o


problema tenha sido resolvido
Data e hora do o controlador retorna em
momento da falha e modo Program Mode.
também os códigos da
falha. Uma breve Local na logica onde se encontra a
descrição do motivo rotina executada que gerou a falha.
da falha também são
fornecidos.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 215


CONTROLLOGIX 5000

Observe na figura anterior, que é fornecido pelo controlador, informações importantes para
a detecção da falha, como:

- Data/Hora do momento da falha;


- Os números do tipo e código da falha;
- TASK que se encontra o programa com falha;
- PROGRAM que a se encontra a rotina com falha;
- ROUTINE que se encontra a instrução com falha;
- Número da linha que se encontra a instrução com falha.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 216


CONTROLLOGIX 5000

Desenvolvendo uma rotina para remover uma falha específica

Através de rotinas em Ladder é possível que as falhas sejam identificadas e tratadas antes
que o controlador possa entrar em falha e parar a execução do programa.

Utilizando a instrução GSV podemos obter as informações de falhas do controlador, como o


número do tipo da falha e também o número do código da falha.

Em nosso exemplo de falha, podemos observar que foram gerados os seguintes números
04 para tipo (type) e 34 para código (code). Através destes números iremos criar uma
rotina para identificar e solucionar a falha.

Siga o procedimento a seguir.

1. Crie uma nova rotina dentro do programa principal (MainRoutine) e dê o nome de


DETECTA_FALHA.
2. Altere as propriedades do programa principal (MainRoutine) e selecione no item
Fault a rotina criada DETECTA_FALHA.
Para ir até as propriedades, clique o botão direito sobre o item MainRoutine e
selecione Properties.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 217


CONTROLLOGIX 5000

3. Crie um tipo de dados definidos (User-Defined) em Data Types para armazenar os


valores lidos pela instrução GSV.

Dê o nome de LEITURA_FALHA ao novo Data Type e insira os seguintes integrantes:

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 218


CONTROLLOGIX 5000

4. Crie um novo tag em Controller Tags chamado de FALHA e associe ao data type
LEITURA_FALHA.

5. Edite a nova rotina DETECTA_FALHA. Observe que sobre o ícone da rotina agora
aparece um símbolo representando que esta rotina esta associada a uma rotina de
falha (fault) do programa principal (MainRoutine).

6. Na primeira linha da rotina, utilize a instrução GSV para lêr as informações sobre
falhas no controlador. Armazena no tag FALHA que contém a estrutura definida
anteriormente. Selecione sempre o primeiro item da estrutura (FALHA.TimeLow).

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 219


CONTROLLOGIX 5000

7. Compare os valores obtidos pela instrução GSV se correspondem a falha gerada


por nossa rotina, que são:
– 4 para Type
- 34 para Code.

Caso seja verdadeiras as comparações, mova o número zero para as mesmas


variáveis para que possam ser limpas.

Utilize a instrução SSV para enviar os valores para o controlador.

8. Execute a rotina de SIMULA_FALHA e verifique que o controlador não irá entrar em


modo falha, a rotina DETECTA_FALHA está impedindo que isto ocorra.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 220


CONTROLLOGIX 5000

26. Rotinas de Advertências

Algumas falhas ocorrem no controlador que não severas, ou seja, não interrompe a
execução do programa e não coloca o controlador em modo falha.
Essas falhas são chamadas de Falhas de Advertências.

As principais características das Falhas de Advertências são:


- O controlador continua executando as rotinas;
- Não é necessário a remoção de uma falha de advertência;

Para otimizar o tempo de execução e garantir a precisão do programa, você deve


monitorar e corrigir as falhas de advertência.

A instrução GSV é utilizada para obter informações de falhas de advertência do


controlador, onde é possível obter as seguintes informações:

- Sobreposição de tarefas periódicas (bit 6)


- carrega a memória não volátil (bit 7)
- problema com porta serial (bit 9)
- bateria fraca (bit 10)

Essas informação são obtidas através do objeto FAULTLOG, atributo MinorFaultBits.

No exemplo abaixo, a instrução GSV é lida a cada 1 minuto, onde é verificado se a bateria
do controlador está fraca (ADVERTENCIA.10). Caso verdadeira a condição é acionada uma
saída pra indicação externa, lâmpada ou buzina (BATERIA_FRACA). Insira as linhas em uma
nova rotina chamada de DETECTA_ADVERTENCIA.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 221


CONTROLLOGIX 5000

O próximo exemplo, veremos como identificar uma falha de advertência gerada por um erro
de instrução.
Para simularmos a advertência, iremos multiplicar um número inteiro (0-65535) por
1.000.000, fazendo com que haja um estouro na capacidade de armazenamento do tag,
overflow matemático.

Faça a seguinte lógica na rotina DETECTA_ADVERTENCIA:


- Para garantir que uma instrução anterior não produziu a falha, a linha remove S:MINOR
primeiro.
- A linha, então, executa a instrução de multiplicação.
- Se a instrução produzir uma falha de advertência, o controlador energiza S:MINOR (tag
interno que é energizado sempre quando houver uma falha de advertência por instrução).
- Se S:MINOR estiver energizado, a instrução GSV obtém as informações sobre a falha e
reseta S:MINOR e seta uma LAMPADA externa.
- Botão RECONHECE_FALHA, desliga a LAMPADA que indica que houve uma falha de
advertência por erro de instrução.

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 222


CONTROLLOGIX 5000

ORKAN INFORMÁTICA INDUSTRIAL 223

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