Oficina Enade
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ENADE
• Conteúdos programáticos;
Exame Nacional de
Desempenho de • Competências adquiridas ao
Estudantes (ENADE) longo da formação
avalia o rendimento • Nível de atualização dos
dos concluintes dos estudantes em relação à
cursos de graduação,
realidade brasileira e
em relação:
mundial
Prova
• Quatro horas de duração
• 40 questões
• 10 de formação geral
➢Oito de múltipla escolha e
➢Duas discursivas
• 30 questões da parte de formação específica da
área
➢ 27 de múltipla escolha e
➢ 3 discursivas
(Valor: 1,9% cada)
(5,0% cada)
(2,36% cada)
(3,75% cada)
Discursivas gerais são as que valem mais pontos – 5,0 cada uma.
Objetivas específicas são as que compõem o maior número de questões – 35 questões
(2,36 cada).
Discursivas específicas rendem 3,75 cada uma.
Objetivas gerais são as que valem menos – rendem 1,9% cada uma.
Dicas iniciais
• Antes de iniciar a prova, separe alguns
minutos para folhear a prova
• Ler a prova poderá lhe acalmar, aumentando
a probabilidade de relembrar o conteúdo que
foi estudado e avaliar o nível de dificuldade
de cada questão
• Reserve um tempo para o preenchimento do
gabarito (30 minutos)
QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA
Questões de múltipla escolha
a) Tecnologia e violência;
Quais as possibilidades, Brasil atual, de a cidadania se enraizar nas práticas sociais? Essa é
uma questão que supõe discutir as possibilidades, os impasses e os dilemas da construção
da cidadania, tendo como foco a dinâmica da sociedade. Antes de mais nada, é preciso
dizer que tomar a sociedade como foco de discussão significa um modo determinado de
problematizar a questão dos direitos. Os direitos são aqui tomados como práticas,
discursos e valores que afetam o modo como as desigualdades e diferenças são figuradas
no cenário público, como interesses se expressam e os conflitos se realizam.
TELLES, 2006. (Adaptado)
Na abordagem salientada nesse trecho, qual direito social você destacaria para diminuir as
desigualdades de renda familiar no Brasil? Apresente dois argumentos que deem suporte
à sua resposta?
Uma menina de 10 anos de idade, filha única, veio encaminhada pelo médico psiquiatra ao
Serviço-Escola de Psicologia, com solicitação de acompanhamento psicológico. Sua mãe
relatou que a filha tem medo excessivo em diversas situações, como dormir sozinha, ficar
doente ou fazer novas amizades. A mãe descreveu que a menina é muito quieta e tímida,
queixa-se constantemente de dor no peito, cefaleia, náusea, que tem pesadelos e chora
constantemente. Ela relatou que, depois que se separou do marido, há dois anos, ficou
com a guarda da filha e ambas foram morar na casa da avó materna. Desde essa época,
percebeu que esses comportamentos se acentuaram. A mãe foi chamada pela escola
porque a menina está com dificuldades de realizar atividades em grupo, fica apreensiva
quando tem que apresentar um trabalho e não brinca com os colegas durante o intervalo,
ficando sozinha no pátio da escola. A orientadora da escola e a professora relataram que o
rendimento da menina nas tarefas escolares é muito bom e que não há prejuízo na sua
capacidade cognitiva.
A partir das informações apresentadas, faça o que se pede nos itens a seguir.
a) Descreva uma intervenção psicoterapêutica a ser adorada para esse caso,
fundamentando-a em uma abordagem psicológica.
b) Cite dois cuidados éticos na condução do caso.
Fabiana, 45 anos de idade, casada, 2 filhos, procura um psicólogo em razão de sintomas que a
acometem há cerca de 10 anos. No contato inicial, descreve sua situação familiar atual como
de muito sofrimento, pois ninguém a entende nem a ajuda a resolver seus problemas, inclusive
seu marido, que, segundo ela, já não lhe dá muita atenção. Recusa-se a alimentar-se
normalmente “por não sentir fome” e revela que os familiares tentam motivá-la, sem muito
sucesso. Reporta a perda do pai precocemente, aos 12 anos de idade, e da mãe, há dois anos,
e o fato de ter sofrido tentativa de abuso sexual na adolescência. Sempre foi tratada com muito
mimo pela família nuclear (pai, mãe e irmãos), pois era a única filha. Culpa-se por não ter
podido cuidar da mãe doente, já que também se senta enferma. Na juventude, era muito
alegre, gostava de sair, de dançar e de beber com os amigos. Após o nascimento do segundo
filho, cuja gravidez, inicialmente, não aceitou, tendo, inclusive, fantasias de aborto, começou a
sentir tonturas, que pioraram com o tempo. Passou, então, a apresentar taquicardia, dores no
peito, respiração ofegante, tremores, transpiração excessiva e medo de morrer e de ficar louca.
Começou a ficar mais em casa e a não sair sozinha, com medo de ter alguma crise na rua.
Descuidou-se dos seus afazeres e distanciou-se das pessoas. É excessivamente apegada ao
segundo filho e não admite a hipótese de que ele, algum dia, fique longe dela.
Com base na situação descrita acima, elabore, a partir de uma abordagem psicoterápica
escolhida e justificada, um texto dissertativo, contemplando os seguintes aspectos:
c) técnicas de intervenção.