Grupo 5 - Terra Armada

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 4

1

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO


CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Disciplina: Fundações e Obras de Terra I


Professora: Aline Cristina Souza dos Santos

Acadêmicos:
Éverli Quinalios ([email protected])
Everton Cândido ([email protected])
Bruno Henrique Lima ([email protected])
Marcos Vinicius Garcia ([email protected])
Adaitom Nascimento ([email protected])

TERRA ARMADA

Os muros em terra armada são também conhecidos como solo armado ou


reforçado. Essa técnica foi diversas vezes utilizada durante a história, mas o seu uso
passou a ser difundido depois que o engenheiro francês Henri Vidal a patenteou na
década de 60,que com seus trabalhos a sua utilização passou a ser conhecida e
incentivada no mundo.
A tecnologia da terra armada se dá pela associação do aterro e os reforços
que são as armaduras de alta aderência, que fazem com que resistam aos esforços
internos de tração que são produzidos no seu interior, elas suportam o seu próprio
peso e ainda as cargas externas para as quais foram projetados.
As contenções em solo reforçado são excelentes opções quando é
necessária a formação ou recomposição do maciço a conter, pois são estruturas de
contenção flexíveis e elementos modulares pré-fabricados de revestimento. São
amplamente utilizadas devido à capacidade de suportar cargas em muros de grande
altura e são empregadas em obras como: encontro de pontes e viadutos, aterros de
indústrias, ferrovias, rodovias e outras obras de Engenharia Civil que necessite de
estabilizar algum tipo de material instável.
Existem basicamente 3 classificações de obras de Aterro Armado:
2

- Obras de Greide, onde a cota do terreno superior coincide com a cota do


topo do muro;
- Obras de Pé de Talude, onde o terreno superior é construído um aterro e;
- Obras de Encontro Portante, onde o maciço armado é fundação de obras
como ponte e viaduto.

Esse método consiste em aumentar a capacidade do solo para resistir tração,


através da colocação de elementyos de amarração fazem a distribuição destes
esforços, através do atrito da área maior do solo fazendo que o conjunto haja como
corpo sólido.
Os componentes que compõe o muro de terra armada ou aterro armado são:
- escamas ou paramentos verticais: na maioria das vezes são feitos de
concreto armado ou escamas metálicas flexíveis, como blocos articuláveis que tem
como objetivo suportar os esforços provenientes das amarras.
- amarras de ferro zincado ou geossintéticos: sua função é distribuir os
esforços cisalhantes a uma grande área do solo e transferir às escamas, onde as
amarras são fixadas, essas amarras devem ter uma grande resistência contra a
corrosão. São normalmente feitas de aço de galvanização especial e algumas vezes
de alumínio, de aço inoxidável ou mesmo de aço de baixo teor de carbono sem
galvanização.
- aterro compactado: a compactação tem por objetivo evitar recalques
posteriores e aumentar a força de atrito entre o solo e as amarras.
As escamas de concreto deverão ser instaladas formando uma superfície
vertical com o auxílio de tratores ou guindastes. A primeira linha de placas é
normalmente colocada sobre uma base de concreto, que serve como elemento de
fundação para o parâmetro externo. Tal soleira deve ser apoiada em material
resistente, como por exemplo, solo compactado, solo-cimento, etc. Em princípio, a
fundação da base das escamas de concreto e do aterro deve ser de mesma
natureza a fim de se evitar recalques diferenciais e esforços de tração não previstos
nas tiras metálicas.
A colocação das escamas deve-se desenvolver em linhas horizontais
sucessivas, sendo o aterro executado juntamente com a elevação das escamas.
As tiras metálicas devem ser colocadas perpendicularmente ao paramento,
salvo indicação explícita em contrário, no projeto. A compactação das diversas
3

camadas deve seguir a NBR 7182 “Solo – Ensaio de Compactação”, da ABNT, e


obedecer às especificações de projeto, não devendo, no entanto, danificar ou
deslocar de posição original as tiras metálicas e/ou as escamas, nas proximidades
do paramento a vibração deve ser leve e cuidadosa.
Outra norma tais como a NBR 9286 – TERRA ARMADA, fixa as condições
exigíveis para o projeto e a execução com aplicação especifica aos terrenos
reforçados por terra armada. Na utilização desta norma é necessário levar em
consideração as exigências das seguintes normas:
- NBR 5739 Ensaio de compressão de corpo de prova cilíndricos de concreto.
- NBR 6152 Materiais metálicos, determinação das propriedades mecânicas a
tração.
- NBR 6323 Aço ou ferro fundido.
- NBR 8044 Projetos geotécnico – procedimento.
-NBR 9288 Emprego de terrenos reforçados.
É recomendado que as obras sejam classificadas em função de sua vida útil,
o que auxilia para qualificação e quantificação dos materiais a serem utilizados,
outra classificação recomendada e em: obras não inundáveis; obras inundáveis por
água doce, obras inundáveis por água salgada e obras especiais, podendo assim,
melhor planejar e evitar riscos futuros.
Para o dimensionamento externo de obras de terra armada, como de
qualquer obra de suporte de terra devem ser avaliadas algumas situações:
- Qual a capacidade de carga do terreno de fundação;
- Qual a estabilidade em relação ao deslizamento pela base;
- Qual a estabilidade geral do conjunto composto pela obra e pela fundação.
A verificação de pontos estabilidade é necessária para reduzir riscos de
ruptura posteriormente. Deste modo conhecendo os riscos possíveis podem se
utilizar menores coeficientes de segurança em relação a outros meios de suporte
convencionais.
Para o dimensionamento interno são necessárias as verificações quanto:
- A resistência da cortina;
- A resistência a tração de todas as armaduras;
- Segurança em relação ao deslizamento das inclusões.
O dimensionamento interno dos maciços de terra armada deve apresentar as
extensões das armaduras, bem como o afastamento horizontal e vertical entre elas.
4

Também se utiliza fatores de segurança para atender os problemas adversos, entre


eles, os de corrosão das placas.
De modo geral, diversas situações devem ser avaliadas para se obter um
dimensionamento mais correto possível, bem como as características do local, os
potenciais e avaliações de solo são importantes nesta fase, pois cada local de
execução de obras de terra armada apresentam valores diferenciados.
O Sistema pode oferecer algumas vantagens, principalmente em relação a
sua resistência interna que essa pode ser aliada, a estabilidade externa do volume
armado, confere ao conjunto significativa capacidade de resistir às cargas estáticas
e dinâmicas, apresenta alto grau de durabilidade, esta tecnologia prever soluções
para casos complexos e, muitas vezes, demonstra ser a melhor solução para
problemas como, uma faixa de domínio estreita; taludes naturais instáveis;
condições limite de fundação com expectativa de recalques significativos, ainda
pode ter um bom aspecto estético variedade de possibilidade de parâmetros
externos pode atender a diversas exigências arquitetônicas, alem da agilidade com
redução dos prazos de execução, as grandes alturas dos aterros são muito
favorecidas com a terra armada e os custos ficam bastante reduzidos.
As Desvantagens que a aterra Armada apresentam, é por ser uma técnica
generalizada, ainda surgem duvidas sobre as amarras, em relação a sua
durabilidade tanto as de ferro tratado contra corrosão como as de geossintéticos, já
que a função das mesmas é diminuir os esforços cisalhantes, a uma grande área de
solo e transferi-las as escamas, porem por outro lado é de se notar que sobre outros
métodos ou técnicas ainda surgem duvidas, as que utilizam atiramentos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

www.terraarmada.com.br - acesso 07/08/2011 as 23:04h

www.engenhariacivil.com/dimensionamento-muros-terra-armada- acesso 07/07/2011


as 23:35h

www.ept.com.br/aterro - acesso 08/08/2011 as 10:30 h

NBR 9286

www.soloreforcado.com.br - acesso 08/08/2011 as 10:15h

Você também pode gostar