Egipt O
Egipt O
Egipt O
- linho
- vestuário
- joalharia
- calçado
- aparência
- mitologia
Por volta de 5.000 aC, começaram a crescer em torno do Rio Nilo (norte de África), as primeiras aldeias agrícolas.
Gradualmente, por volta de 3.100 aC, a junção das várias aldeias em redor ao Nilo,
formaram um GRANDE REINO, governado por poderosos Faraós.
Num clima quente e muito ensolarado da África do Norte, que também nos tempos antigos era muito húmido.
Os egípcios não precisavam de vestir roupas “pesadas”.
O vestuário na sua maioria era feito com LINHO, materias fresco e muito confortável para uso.
O fio/fibra era produzido pelo batimento dos caules da planta do linho, e depois tecido em teares de pano.
Gravura ilustrativa do
vestuário usado no Antigo
Egípto.
Estilo do Vestuário no Antigo Egípto.
Durante milhares de anos o estilo básico das peças de vestuário egípcias permaneceu inalterado.
As Mulheres usavam um simples e justo vestido/túnica até altura do tornozelo, com duas alças de ombro,
enquanto os Homens usavam um chanti, feito de em linho, enrolado na cintura e dobrado com com laçada
central.
Os chantis podiam ter qualquer comprimento, sou seja, poderiam ir acima do joelho, pelo joelho ou até ao tornoze-
lo. No inverno homens e mulheres usavam capas feitas de linho grosso ou peles de animais exóticos, normalmente
utilizadas por cargos nobres.
O povo egípcio acentuava no seu styling, com adorno de jóias, maquilhagem, penteados e outros acessórios,
para criar um efeito dramático.
Durante o período do NOVO REINO, foi desenvolvido um estilo de vestido mais desenvolvido no Egipto.
As túnicas e mantos eram fabricados por um finíssima estrutura de tecelagem, de seguida plissados e a técnica
tornou-se popular em homens e mulheres. vestido em rede,
com técnicas de pesca
Sobre a túnica básica as mulheres começaram a usar uma sobreposição pregueada, que ás vezes tinha franjas e macramê
coloridas e pequenos enfeites brocados sobre ele.
Alguns homens usavam um longo, quase transparente “saiote” sobre a túnica curta.
As classes mais baixas e os escravos, principalmente as mulheres domésticas,
andavam quase ou completamente nus.
As classes superiores usavam vestimentas variadas feitas de linho e algodão – onde eles consideravam as fibras
animais impuras.
Os cortes eram simples e a cor, natural basicamente o branco. Adoravam a transparência que permitia a visão dos
belos corpos que possuíam.
kalasiris e chanti
A indumentária egípcia se constituía em basicamente de três peças fundamentais que eram o
chanti, shendyt, haik e kalasiris. pode-se caracteriza-los da seguinte maneira:
Klaft: adorno usado na cabeça somente pelo farão. Cocar Nemes: um klaft usado pelas otras castas, nobres e classes.
Oskh: gola larga coberta por joias, cobrindo o peitoral, usado tanto por homens quanto por mulheres.
Os pigmentos usados pelos antigos egípcios constituem uma das paletas de pigmentos mais diversificada do
mundo antigo. Pela utilização de cores, podemos apreender aspectos da imaginação e artesania egípcia, bem como
inferir os parâmetros adotados pelos artesãos. As cores eram utilizadas em representações realistas de cenas cotidi-
anas e para ilustrar os reinos dos deuses, a vida após a morte e as histórias das divindades egípcias.
A paleta egípcia tinha seis cores: vermelho (desher), verde (wadj), azul (khesbedj e irtiu), amarelo (kenit e khen-
et), preto (khem ou kem) e branco (shesep e hedj). Cada cor tinha seu próprio simbolismo particular e foi criada
a partir de elementos encontrados na natureza, razão pela qual eles mantiveram suas cores vibrantes ao longo de
milhares de anos.
O amarelo era usado na representação de cântaros, pães, esteiras, colunas, braseiros portáteis, colares, cestos, bar-
cas, gatas, lua crescente, peles de pantera, carneiros, vestes de Khnum e de Anúbis;
O vermelho era empregado na representação de tronos, discos solares, montanhas, portas dos nãos, cones de
unguento, pupilas do olho (uedjat), figos, pães, oferendas na forma de roscas, hipopótamos, jubas de leão e uraeus,
vestes de Sekhmet e Anuqet e coroas;
O azul era utilizado na representação de tronos, flores de lótus, penteados dos deuses, bancos; azul poderia signifi-
car o rio Nilo e suas colheitas, oferendas e fertilidade associadas, e muitas das figuras de ‘fertilidade’ que represen-
tam a generosidade do rio aparecem na cor azul.
O verde era usado nas ofertas de flores, partes descobertas de vários deuses, vestes de Hathor; Segundo, Richard
H. Wilkinson, coisas verdes apareciam para simbolizar comportamentos positivos e vivificantes, em contraste com
‘coisas vermelhas’ que simbolizavam o mal.
O branco denotava pureza e onipotência e, por não ter cor real, representava coisas sagradas e simples. O branco
era especialmente simbólico nos objetos religiosos e nas ferramentas rituais.
O negro aparece representando andorinhas. Embora o preto estivesse associado à morte, não tinha conotação do
mal, que era representado com vermelho. Diversas vezes e aparece junto com verde, ou em vez de verde, nas repre-
sentações do além.
Há exemplos de cromatismo misturado, como no caso de um trono azul e rosa, de orelhas rosa e azul, de serpente
rosa e amarela, além de escolhas cromáticas arbitrárias para os corpos de vários deuses, em harmonia com as con-
venções reguladoras da representação das divindades, as quais definiam o modo convencional de representação em
todo o Egito. Assim, a deusa ctônica Ahmose Nefertari é configurada em negro, com uma veste rosa; o deus Min
é pintado em negro; o deus Ptah é representado em branco, com crâneo e barbas negras, e rosto e colar verdes; o
rosto de Osíris também é verde e os de Amon-Re e Khonsu são azuis; as vestes de Satet e Mertseger são azuis, a de
Anubis canino é negra e a de Horo é sempre vermelha como os homens.
Mitologia
DEUSES DO EGÍPTO
Joalheria no Egipto
Jóias era muito popular na antiga Egipto , não importa a classe social. Era pesado e bastante volumoso. A principal
razão para usar jóias é por causa de sua função estética. Os egípcios vestiam-se sobriamente em tecidos de linho
branco, e as jóias ofereciam uma possibilidade de contraste. A preferência egípcia foi para o uso de cores brilhan-
tes, pedras brilhantes e metais preciosos. O ouro foi ganho em grandes quantidades no leste deserto do Egito , mas
também veio de Núbia foi uma colônia egípcia durante séculos.
Por outro lado, a prata era rara e importada de Ásia . Portanto, era a prata que muitas vezes era considerada mais
preciosa do que o ouro. O deserto oriental também era uma fonte importante de pedras semipreciosas coloridas,
como cornalina, ametista e jaspe. No Sinai foram minas turquesa, o lápis-lazúli azul profundo teve que vir de longe
Afeganistão . Vidro e faiança (esmalte sobre um núcleo de pedra ou areia) eram os favoritos para substituir as pe-
dras, pois podiam ser produzidas em várias cores.
Os egípcios ficaram muito habilidosos ao fazer jóias de turquesa, metais como ouro e prata e pequenas contas. Tan-
to os homens como as mulheres adornavam-se com brincos, pulseiras, anéis, colares e colares de pescoço coloridos.
Aqueles que não podiam comprar jóias feitas de ouro ou outras pedras, fariam suas jóias de contas de cerâmica
colorida.
Uma criação específica para os antigos Egito era o gorgerine, uma montagem de discos de metal usados no
peito,
ou sobre a pele nua ou sobre uma camisa, e presa nas costas.
Nenhum coordenado e look egípcio estava completo sem uma seleção de jóias.
As joias das classes mais baixas eram feitas de substâncias mais baratas, como cobre e faiança (um colorido, vidra-
do,
cerâmica), enquanto as classes altas usavam peças espetaculares feitas de ouro
e prata e frequentemente definida com pedras preciosas/semipreciosas e vidro.
Há referências que dizem que nos pés, somente o faraó e os sacerdotes podiam calçar sandálias – feitas de papiro.
Pessoas no antigo Egipto andavam descalças na maioria das vezes, mas às vezes eles usavam sandálias.
O calçado era o mesmo para ambos os sexos. Consistia em sandálias de couro, ou para a classe sacerdotal, em
papiro. As classes altas até banhavam partes das mesmas, e adornavam com efeitos preciosos.
Como os egípcios geralmente estavam descalços, as sandálias eram usadas em ocasiões especiais.
Maquiagem: era feita de malaquita verde, onde dava o efeito de sombra, era misturado com óleos vegetais, água ou
gordura de animais. O lápis de olho era feito com fuligem, onde era misturado somente com água e óleos vegetais,
eles acreditavam que ele protegia do sol.
O kohl preto, usado para marcar os olhos, foi obtido da galena (Galena é um mineral composto de sulfeto de chum-
bo).
A sombra dos olhos foi feita a partir de malaquita esmagada (é um mineral do grupo dos carbonatos da cor verde).
O vermelho, aplicado nos lábios, veio do ocre. Esses produtos foram misturados com gordura animal para torná-los
compactos e preservá-los. Usavam galena ou malaquita esmagada não apenas para melhorar a beleza, mas porque
acreditavam que isso impedia que poeira de penetrar em seus olhos. Por essa razão, homens e mulheres usavam-no.
As cabeças de ambos os sexo eram raspadas e cobertas depois com perucas por haver medo de uma infestação de
piolhos. Um corpo com pelos não era desejável nem para homens, nem para mulheres. Acreditava-se que perucas
eram usadas também pela proteção do sol e status social, produzidas com folhas vegetais, linho, palmeira e até
mesmo cabelos naturais e enfeitadas com ouro e pedrarias.
Para ocasiões especiais, homens e mulheres podiam cobrir suas perucas com cones de gordura perfumada que der-
reteriam para liberar sua fragrância e condicionar o cabelo.
Cool Cones
Neste banquete, estão quatro mulheres a usar perucas, Artefacto de peruca com peça de joalharia.
trançadas, decoradas com flores de lótus, mostram
támbem os cones de gordura perfumada.
As Crianças normalmente andavam nuas ou com um chanti.
Tinham os cabelos raspados, com uma secção de uma espécia de rabo de cacalo de lado.