Curso Gestao de Residuos em Canteiros de Obras
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Conteúdo
1 A gestão de RSCD 4
2 A geração de RSCD 7
3 A gestão de RSCD em canteiros de obras 9
3.1 Redução dos RSCD 10
3.2 Reutilização de RSCD 11
3.3 Reciclagem de RSCD 11
3.3.1 Composição dos RSC 13
3.3.2 Aplicação dos agregados reciclados 14
3.3.3 Consolidando a reciclagem 15
4 Preparação para o PGRSC 16
4.1 Conscientização da mais alta hierarquia da empresa 16
4.2 Conhecimento da legislação sobre o tema 16
4.3 Definição de um grupo de coordenação 18
5 Plano de redução de resíduos 19
5.1 Planejamento 19
5.2 Projeto 19
5.3 Construção 20
5.4 Manutenção 21
6 Plano de Reutilização 23
7 Plano de gestão de resíduos sólidos nos canteiros de obras 24
7.1 Preparação do canteiro de obra 24
7.2 Preparação dos trabalhadores no canteiro de obra 29
7.2.1 Apresentação do PGRSC no canteiro de obra 29
7.2.2 A conscientização e treinamento dos trabalhadores 31
7.3 Os procedimentos do PGRSC 32
8 Monitorando a implantação no canteiro 36
9 Benefícios e dificuldades 37
10 Conclusões e recomendações 38
5
Introdução
O gerenciamento dos resíduos sólidos de construção nos canteiros
de obras de pequeno, médio e grande portes, é indispensável para a qualidade
da gestão ambiental nos centros urbanos. Uma gestão adequada dos resíduos
popularmente chamados de reduz custos sociais, financeiros e ambi-
entais. Os são assobras das construções, ou seja, de processos cons-
trutivos, e de demolições, e devem ser gerenciados do projeto à sua destinação
final, para que impactos ambientais sejam evitados.
Introdução
O gerenciamento dos resíduos sólidos de construção nos canteiros
de obras de pequeno, médio e grande portes, é indispensável para a qualidade
da gestão ambiental nos centros urbanos. Uma gestão adequada dos resíduos
popularmente chamados de reduz custos sociais, financeiros e ambi-
entais. Os são assobras das construções, ou seja, de processos cons-
trutivos, e de demolições, e devem ser gerenciados do projeto à sua destinação
final, para que impactos ambientais sejam evitados.
UADRO
IGURA
Feedback inexistente
IGURA
Feedback inexistente
IGURA
Decisão de Projeto
construir
Demolição Construção
Manutenção
IGURA
Materiais básicos
Prevenção
Separação
Tratamento
Mercado
RáFICO
29% 63%
1%
7%
5.1 Planejamento
Nesta fase deve ser considerada a qualidade do processo como um
todo desde os projetos até sua construção. A qualidade do projeto e da cons-
trução está diretamente ligada àqualidade da coordenação das equipes, que de-
verá se certificar de que o fluxo de informação seja eficiente (tempo e qualidade
de informação técnica) para integrar a equipe de projetistas e responsáveis pelo
processo construtivo.
No momento do planejamento para a escolha da tecnologia a ser uti-
lizada, deverá se buscar a menor geração de resíduos, meio da aplicação de
critérios norteadores como racionalização padronização e otimização. Informa-
ções sobre o ciclo de vida dos materiais a serem empregados nas diversas tec-
nologias, desde a extração da matéria-prima até o seu potencial de reciclagem,
concluida a sua vida útil, devem ser consideradas. Materiais que permitam sua
reciclagem, finda a sua vida útil, devem priorizados.
A capacidade dos colaboradores no canteiro de usar a tecnologia pro-
posta deve ser considerada, visto que a qualidade dos serviços oferecidos por
esses colaboradores pode potencializar ou minimizar a geração de resíduos em
canteiros de obras
No planejamento, decisões importantes podem ser tomadas como,
por exemplo, quando o incorporador opta por deixar o acabamento de seus
produtos (apartamentos, salas comerciais e outros) a escolha de seu cliente.
Taldecisão evita desnecessárias e desperdício de materiais, que
acabaram de ser aplicados e são retirados para atender e necessidades
específicas.
5.2 Projeto
Há dois tipos de projeto a serem considerados: do produto e da
produção. Quanto ao projeto do produto, que engloba projetos de arquitetura,
instalações, estrutura e especiais, ressalta-se anecessidade de aplicar princípios
de padronização e racionalização, devendo-se dar preferência à utilização de
componentes padronizados e semi ou pré-fabricados. Os projetos deverão ser
detalhados e compatibilizados entre si em todas as suas fases, visando a asse-
gurar a qualidade e a racionalização do processo, tentando eliminar as casuali-
dades das decisões no canteiro de obra. Como exemplo têm-se os projetos de
alvenaria, projetos de revestimento, projetos de contra pisos e lajes, etc.
5.3 Construção
5.4 Manutenção
IGURA
IGURA
IGURA
IGURA
IGURA
IGURA
A crise ambiental;
O impacto ambiental dos resíduos sólidos urbanos quando deposita-
dos inadequadamente;
O volume dos resíduos sólidos oriundos de canteiros de obras;
Os impactos causados pelos resíduos sólidos oriundos de canteiros
de obras, conseqüentemente a importância da redução das perdas;
A legislação pertinente;
A responsabilidade de cada um;
A composição dos resíduos e o seu potencial para reciclagem;
O que se pode produzir com os agregados produzidos a partir da
reciclagem dos resíduos;
O PGRSC proposto pela empresa.
a) Responsabilidade
As responsabilidades com relação a cada atividade referente à gestão
dos resíduos no canteiro de obra, devem estar claramente compreendidas e
aceitas entre os colaboradores como: a separação do resíduo após cada serviço,
o armazenamento, o acompanhamento da coleta, a quantificação, o registro da
quantificação e a emissão de relatórios.
Com relação à segregação, os projetos pilotos demonstram mais re-
sultados quando se assume o princípio de gera o resíduo é responsável
pela sua separação, limpeza e armazenamento (temporário ou para
Pode-se também considerar que quem gera separa, mas quem limpa é uma
equipe de limpeza específica, ficando a critério da empresa a definição da res-
ponsabilidade. Esta questão envolve, particularmente, os terceirizados, cujo
compromisso com a gestão dos seus resíduos deve estar registrado em cláu-
sulas contratuais.
IGURA
d) Identificação e Quantificação
Todo o resíduo gerado na obra deve ser identificado e quantificado,
de acordo com o tipo de depósito, baia ou container, que serão separados em
classes A, B, C e D. A quantificação deve ser registrada em relatórios mensais,
permitindo à empresa estabelecer controle e parâmetros da quantidade e tipo
de resíduo gerado. Estes dados mais tarde poderão ser cruzados como, por
exemplo, com a descrição da tecnologia utilizada e permitir comparações entre
diferentes processos construtivos. Os dados também permitem que a empresa
identifique o número de caçambas reduzidas, a partir do momento que há a
coleta seletiva e escoamento dos resíduos recicláveis na porta do canteiro.
e) Transporte Interno
No transporte interno dos resíduos, ou seja, no canteiro de obras,
deve-se considerar o uso de equipamentos que facilitem a vida do trabalhador.
Ao final de um serviço, os resíduos deverão ser transportados até a área de
IGURA
g) Acondicionamento
Os contâineres de armazenamento deverão ser providos de fecha-
mento para evitar entrada de insetos, ratos e outros vetores de doença.
Outro aspecto do armazenamento é a necessidade de se ter dispositi-
vos de fechamento (tampa) para evitar a dos princi-
palmente dos resíduos classe A, de maior potencial para reciclagem. Ressalta-
se que a contaminação é ocasionada pela indisciplina de se misturar resíduos,
principalmente, orgânicos, gesso ou materiais perigosos, com resíduos classe
A, o que poderia comprometer a qualidade do material processado e sua poste-
rior aplicação.
Os resíduos deverão ser adequadamente acondicionados para o trans-
porte. É de res-ponsabilidade do gerador certificar que, ao longo do transporte,
não haverá perda do resíduo nas vias urbanas, sujando ou colocando em r.
h) Transporte e Destinação
O transporte dos resíduos deverá ser feito por empresas coletoras e
ou cooperativas, lembrando que os transportadores também são responsabili-
zados pela destinação e gerenciamento dos resíduos.
O gerador (construtor) deverá assegurar que os resíduos sejam en-
caminhados a áreas destinadas pelo setor público, áreas de processamento, ou
áreas de transbordo, ou aterros de inertes.
O transportador deverá ter documento que especifique a origem e
a destinação do resíduo, em se tratando principalmente de resíduos classe A,
para ser apresentado à fiscalização caso necessário. A empresa ou o respon-
sável pela obra deve arquivar uma cópia do documento.
Com relação aos resíduos classe B, estes poderão ser encaminhados
a agentes recicladores por meio de venda, ou por meio de doações (principal-
mente cooperativas e/ou catadores). A venda dos resíduos permitirá que a ar-
recadação possa ser retornada aos traba-lhadores, sendo um estímulo a mais
para a implantação do projeto, conforme já comentado anteriormente. É ne-
cessário, também neste caso, a empresa, ou o responsável pela obra guardar
um recibo que declare a correta destinação do resíduo que está sendo retirado
da obra.
A crise ambiental;
O impacto ambiental dos resíduos sólidos urbanos quando deposita-
dos inadequadamente;
O volume dos resíduos sólidos oriundos de canteiros de obras;
Os impactos causados pelos resíduos sólidos oriundos de canteiros
de obras, conseqüentemente a importância da redução das perdas;
A legislação pertinente;
A responsabilidade de cada um;
A composição dos resíduos e o seu potencial para reciclagem;
O que se pode produzir com os agregados produzidos a partir da
reciclagem dos resíduos;
O PGRSC proposto pela empresa.
b) Dificuldades
A falta de áreas específicas para recebimento dos resíduos classe A;
Espaços reduzidos em canteiros de obras;
Falta de agentes coletores na malha urbana com capacidade de cole-
tar resíduos classe B;
Falta de preparo de agentes coletores e recicladores;
Falta de incentivos aos agentes coletores, envolvendo capacitação;
Falta de integração de agentes
A não prioridade na agenda dos municípios para a destinação de
áreas e integração de agentes;
A dificuldade em envolver alguns agentes líderes nos canteiros de
obras, sejam engenheiros, mestres e encarregados;
A dificuldade de envolver os trabalhadores terceirizados;
Canteiros muito grandes tendem a apresentar focos de resíduos
inadequados.