Fabrica de Sacolas Plasticas

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Para Início de Negócio

FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA


Apresentação

O Ponto de Partida é um produto do Serviço de Resposta Técnica do SEBRAE-MG. Ele


reúne informações essenciais sobre os vários aspectos da abertura de um negócio, que
devem ser observados pelo empreendedor.

Perguntas do tipo “como montar uma fábrica de aguardente?”, “como montar uma
escola infantil?”, “como iniciar uma criação de escargot?” são respondidas pelo Ponto
de Partida, que contempla questões relativas a registro, legislação, tributação,
implantação, normas técnicas, matérias-primas, máquinas e equipamentos e outros
esclarecimentos.

O Ponto de Partida também orienta sobre a elaboração do Plano de Negócio,


instrumento que oferecerá uma visão antecipada de ações e resultados do
empreendimento, através da apuração de dados relativos a valores de investimento
inicial e de impostos, custos fixos e variáveis, pesquisa de mercado e outros.

A equipe de profissionais que elabora o Ponto de Partida tem a preocupação de manter


as informações sempre atualizadas, através de consultas em diversas fontes: bibliotecas,
institutos de pesquisa, consultores especializados, Internet, associações e sindicatos.

O SEBRAE-MG dispõe de programas que orientam e capacitam os


empreendedores/empresários no desenvolvimento de seus negócios.

Para mais informações, acesse www.sebraemg.com.br ou ligue (31) 3269-0180.


Sumário

Perfil Empreendedor ................................................................................................ 4


Mercado.................................................................................................................... 5
Legislação Específica............................................................................................... 8
Esclarecimentos Tributários..................................................................................... 9
Microempresa Legislação Federal .........................................................................13
Microempresa Legislação Estadual........................................................................18
Passo a Passo para Registro ...................................................................................27
Marcas e Patentes ...................................................................................................33
Implantação ............................................................................................................35
Recursos Humanos.................................................................................................37
Normas Técnicas ....................................................................................................38
Recursos Humanos.................................................................................................40
Finanças..................................................................................................................41
Plano de Negócio ...................................................................................................48
Endereços Úteis......................................................................................................50
Cursos e Eventos ....................................................................................................51
Sugestões Bibliográficas ........................................................................................52
Fontes Consultadas.................................................................................................53
Fornecedores ..........................................................................................................54
ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Perfil Empreendedor
Você não vê a hora de se tornar dono do seu nariz e fazer parte da lista dos empreendedores
que dão certo? Saiba que, para começar um negócio próprio, é fundamental ter o perfil
empreendedor. Então, confira se você se encaixa nas características abaixo descritas.
Capacidade de assumir riscos: não ter medo de desafios, arriscar conscientemente. Calcular
detalhadamente as chances do empreendimento ser bem-sucedido.
Senso de oportunidade: enxergar oportunidades onde os outros só vêem ameaças. Prestar
atenção nos "furos" que outros empresários não viram e nos quais você pode atuar de forma
eficaz, rápida e lucrativa.
Conhecimento do ramo: conhecer bem o ramo empresarial escolhido ou, melhor ainda,
trabalhar no setor.
Organização: ter senso de organização e compreender que os resultados positivos só aparecem
com a aplicação dos recursos disponíveis de forma lógica, racional e funcional. Definir metas,
executar as ações de acordo com o planejamento e corrigir os erros rapidamente.
Iniciativa e garra: gostar de inovações. Não esperar pelos outros (parentes, sócios, governo,
etc.). Apresentar propostas sem se intimidar.
Liderança: ter capacidade de influenciar pessoas, conduzindo-as em direção às suas idéias ou
soluções de problemas. Ter habilidade para definir tarefas, orientar, delegar responsabilidades,
valorizar o empregado, formar uma cultura na empresa para alcançar seus objetivos. Ser alguém
em quem todos confiam.
Manter-se atualizado: buscar sempre novas informações e aprender tudo o que for relacionado
com o seu negócio (clientes, fornecedores, parceiros, concorrentes, colaboradores, etc.).
Ser otimista e saber motivar-se.

Nem sempre uma pessoa reúne todas as características que marcam a personalidade de um
empreendedor de sucesso. No entanto, se você se identificou com a maioria delas, terá grandes
chances de se dar bem. Mas, se descobriu pouca afinidade com sua vida profissional, reflita
sobre o assunto e procure desenvolver-se. Busque informações em centros tecnológicos, cursos,
livros e revistas especializadas ou junto a pessoas que atuam na área.

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Mercado
O desejo de abrir uma empresa e a escolha do tipo de atividade são apenas o começo de um
longo processo, antes de se lançar no mercado como empresário. Você precisa saber quais
são as OPORTUNIDADES e quais são os RISCOS que a atividade escolhida oferece. Um
estudo do mercado responderá essas indagações.

Para verificar a viabilidade financeira do negócio é necessário outro estudo, que apontará os
investimentos a serem efetuados e o RETORNO DO CAPITAL INVESTIDO, através de
uma previsão de produção e de vendas e, conseqüentemente, de despesas e de receitas ao
longo dos primeiros meses de vida.

O sucesso de qualquer empresa - seja industrial, comercial ou de serviços - depende de várias


decisões, que você deve tomar antes de abrir as portas para os clientes. Para fundamentar
essas decisões, você deverá PESQUISAR E ELABORAR UM PLANO DE NEGÓCIO, com o
qual aprenderá muito mais a respeito do ramo da atividade escolhida e seu mercado.

Neste Plano de Negócio, que será bastante útil para o aprimoramento de suas idéias, além de
ajudá-lo também na tomada de decisões, devem constar os seguintes tópicos:
Análise de Mercado (consumidor, fornecedor, concorrente, avanços tecnológicos - impacto
na abertura da empresa);
Tecnologia a ser utilizada (Como fazer? Processos de produção/fabricação);
Aspectos Financeiros (volume de capital necessário, tempo de retorno do investimento,
viabilidade financeira);
Aspectos organizacionais (definição de funções, conceito de parceria, responsabilidades
dos sócios e colaboradores, relações humanas).

É possível realizar sua própria pesquisa de mercado, através da elaboração de um questionário


com os dados a serem levantados. Para se inteirar do assunto e obter um levantamento detalhado
do negócio escolhido, sugerimos ao empreendedor que leia publicações específicas ou busque
informações com consultores das áreas de estatística e pesquisa mercadológica ou com
empresas especializadas.

O MERCADO CONSUMIDOR

O mercado consumidor representa o conjunto de consumidores (homens, mulheres, adultos


ou crianças, empresas públicas ou privadas), que demandam (necessitam ou podem vir a
procurar/comprar) um determinado tipo de produto ou serviço que sua empresa oferece. Ou
seja, ele é a fonte de receita da empresa. Portanto, sem mercado consumidor não haverá
negócio. Daí a necessidade de identificá-lo, o que pode ser feito através da pesquisa de
mercado, que é o processo mais utilizado.

Para garantir que o cliente escolha a sua empresa, é preciso conhecê-lo bem e saber
exatamente o que ele quer. Oferecer ao cliente o produto que ele deseja será o melhor meio de
garantir que as vendas aumentem e sua empresa continue crescendo.

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Se você já tem idéia da atividade e do ramo específico aos quais pretende se dedicar,
precisa agora descobrir seu mercado consumidor, pois nem todas as pessoas ou empresas
são seus clientes potenciais (aqueles que podem comprar os produtos que você vende).

Mesmo que sua empresa tenha vários tipos de consumidores, haverá sempre um grupo
em destaque. Para obter as informações que irão ajudá-lo a enxergar mais claramente o seu
mercado consumidor, procure responder as seguintes perguntas:

Qual será o principal produto que a sua empresa venderá?


Quem são os seus clientes?

Para conhecer melhor as características do consumidor, procure identificar e listar as


seguintes informações sobre ele:
. Qual é o sexo dele?
. Qual é a idade dele?
. Em que bairro ele mora?
. Quantas pessoas compõem a família dele?
. Qual é a posição dele na família? (pai, mãe, filho, etc.)
. Ele trabalha?
. Em que bairro ele trabalha?
. Qual é, aproximadamente, a renda média mensal dele?
. Ele estuda?
. Em que bairro ele estuda?
. Qual é o nível de escolaridade dele?
. O que ele mais gosta de fazer?
. Ele possui televisão?
. Ele lê algum jornal? Qual?
. Ele assina alguma revista? Qual?
. O que ele faz nas horas vagas?

Por que este cliente compra ou compraria os produtos/serviços da sua empresa?


Onde mais os clientes costumam comprar este tipo de produto ou serviço?
Como o cliente avalia o preço e as formas de pagamento da empresa?
Como ele avalia a qualidade do produto da empresa? E o prazo de entrega?
Como ele avalia a qualidade do atendimento?
Quais são os pontos que, na opinião do cliente, poderiam ser melhorados na empresa?

O MERCADO CONCORRENTE

Procure descobrir empresas ou pessoas que ofereçam produtos ou serviços idênticos ou


semelhantes aos seus e que concorram direta ou indiretamente com o seu negócio. Pode-se
aprender muito com o levantamento destas informações e com a análise dos acertos e/ou erros
dos concorrentes.

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Estabeleça prioridades, planeje como obter estas informações e organizá-las, para que seja
possível a análise dos seguintes pontos:

Quem são os concorrentes?


. Quantos são?
. Onde estão localizados?
. Como trabalham? (preço e prazos)
. Como é realizado o atendimento?
. Adotam políticas de pós-venda?
. Como é a qualidade dos produtos e serviços oferecidos?
. Quais são as garantias oferecidas?
. Quanto tempo está no mercado?

- Qual é a posição competitiva dos concorrentes?


. Quais são os PONTOS FORTES e os PONTOS FRACOS em relação à sua empresa?
. Qual é a capacidade de conseguir melhores preços junto aos fornecedores em função do
volume de compras?

Após o levantamento de seus principais concorrentes, compare as características acima com


as da sua empresa, utilizando a seguinte escala de pontuação: Muito Bom (5), Bom (4),
Regular (3), Ruim (2), Muito Ruim (1).

A concorrência pode ser estimulante, ao invés de ameaçadora, se devidamente pesquisada e


analisada. Isto significa que, além de estar sintonizado com a realidade da empresa, você terá
conhecimento da viabilidade futura do negócio.

FORNECEDORES

Lembre-se, também, que os FORNECEDORES são importantíssimos. Portanto, levante todas as


informações a seguir:
Quais são os produtos/serviços que sua empresa consome no processo de produção e/ou
comércio?
Quem são os seus principais fornecedores de produtos e/ou serviços listados acima?
Como trabalham seus fornecedores? (preços, prazos praticados, condições de pagamento,
pontualidade na entrega do produto, qualidade, garantia oferecida, relacionamento,
localização, facilidade de acesso).
Além destes fornecedores, você conhece outros, dos quais ainda não compra?

Depois de identificados os itens acima, faça um quadro comparativo das características do


seu atual fornecedor com outra empresa que ainda não fornece para a sua. Utilize a mesma
escala citada anteriormente. Analise e descubra quais são as melhores opções para sua
empresa.

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Legislação Específica
Não encontramos, em nosso acervo, registro de legislação específica, regulamentando a
atividade de fábrica de sacola plástica.

O empreendimento está dispensado de obter registro e/ou autorização de funcionamento


específicos, junto a entidades ou órgãos fiscalizadores de atividades regulamentadas, bastando
ao empreendedor obter a inscrição junto aos órgãos exigíveis das sociedades empresárias em
geral.

A pessoa jurídica também não está sujeita à responsabilidade técnica, ou seja, não se exige
do empreendimento a manutenção, em seus quadros, de profissional habilitado junto a órgão
ou conselho de classe fiscalizador de profissão regulamentada.

A legislação brasileira está sujeita a alterações constantes. É necessário e indispensável que o


empreendedor solicite às autoridades fiscais informações atualizadas sobre exigências e
requisitos legais, para a regularização da pessoa jurídica e a exploração da atividade
econômica.

As instruções recebidas sobre legislação devem ser confirmadas junto às autoridades fiscais e
junto ao contador ou contabilista responsável pela escrita fiscal da empresa.

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Esclarecimentos Tributários
Setor/Atividade: Indústria.
Tipo de negócio: Fábrica de sacola plástica.
Principais tributos instituídos em lei: IRPJ, PIS, COFINS, CONTRIBUIÇAO SOCIAL
SOBRE O LUCRO, IPI, ICMS.

Estão relacionados acima tributos instituídos em lei por setor de atividade. Outros tributos
serão devidos, conforme situações peculiares ou atividades/operações definidas, cujo
tratamento diferenciado deverá ser verificado caso a caso.

Tanto o contabilista quanto os órgãos competentes poderão orientá-lo no cumprimento de


tais exigências, se for seu caso.

TRIBUTAÇÃO

O empreendedor demonstra maior interesse em conhecer, aprender e dominar os assuntos


relacionados à tributação das empresas. Verifica-se que este interesse vai muito além da
curiosidade pelo assunto, mas surge da preocupação com a viabilidade do negócio. Muitos
acreditam que a carga tributária a que estão sujeitas as empresas em geral representa um
fator impeditivo ao sucesso do negócio; que os tributos que deverão recolher após a
constituição da empresa são excessivamente onerosos, comprometendo o lucro e fadando o
negócio à falência. Isso não é verdade e o mito deve ser eliminado.

A atividade tributante é essencial à existência da sociedade, pois permite o custeio de serviços


públicos e investimentos em educação, saúde, infra-estrutura, saneamento básico,
segurança, previdência social, saúde e outros bens indispensáveis. É plenamente possível
recolher tributos regularmente e possuir um negócio lucrativo e próspero. Aliás, é necessário
que o empreendedor esteja em dia com suas obrigações fiscais para manter seu
empreendimento com tranqüilidade e sem medo de receber no estabelecimento a fiscalização
fazendária.

As autoridades fiscais devem ser enxergadas como parceiras do empreendedor, das quais
será possível exigir a contrapartida pelo recolhimento regular e pontual dos tributos,
principalmente quanto à prestação dos serviços públicos que toda a sociedade tem direito.

Antes de prosseguir na prestação de informações sobre tributação, é importante esclarecer


que o empreendedor pode e deve conhecer a carga tributária a que está sujeito. Todavia, não
pode preocupar-se em aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto e tornar-se um
especialista em tributação, sob pena de perder a condição de cuidar do próprio negócio, não se
dedicando às suas atividades empresariais para tornar-se um estudioso do Direito Tributário-
fiscal.

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

É recomendável que o empresário seja dedicado ao sucesso de seu negócio, deixando as


questões fiscais sob responsabilidade do contabilista ou contador que cuida de sua escrita,
podendo ainda recorrer ao advogado tributarista para tratar de assuntos tributários mais
complicados.

Dentro de noções básicas que são do interesse do empreendedor, pode-se iniciar por
esclarecer que os tributos são prestações pecuniárias (em dinheiro), que o contribuinte deve
ao fisco, por força de legislação específica que institui a obrigação.

Os tributos são, por isso, recolhidos necessariamente em dinheiro, não se admitindo pagamento
através da entrega de mercadorias ou serviços. E todo tributo é instituído por lei. Os tributos
são classificados ou subdivididos em impostos, taxas e contribuições de melhorias. Fica assim
fácil entender que imposto e tributo não são a mesma coisa, já que tributo é o gênero, e
imposto é uma espécie de tributo.

Alguns estudiosos classificam as contribuições previdenciárias como impostos especiais, e


outros as classificam como categoria específica de obrigação não classificável como
tributo. A questão não merece estudo detalhado por conta do empreendedor, cuja obrigação é
saber da existência das contribuições previdenciárias como fator de custo na formação do preço
de venda do produto que pretende produzir ou vender, bem como do serviço que há de prestar.

Os tributos são instituídos em leis, que têm origem federal, estadual, distrital (Distrito
Federal) ou municipal.

Na organização do Brasil, a Constituição da República define competência a cada órgão


tributante para instituir tributos, incumbindo à União, aos Estados federados, Distrito
Federal e municípios arrecadar e aplicar seus recursos, sem invadir a competência uns dos
outros. É possível, então, afirmar que o contribuinte está sujeito ao recolhimento de tributos
federais, estaduais e municipais. Os tributos podem ser cobrados em razão de atividades
executadas pelas autoridades públicas ou pelas atividades desenvolvidas pelo contribuinte.

São denominados tributos vinculados aqueles oriundos das atividades executadas pelo Poder
Público, configurando taxas e contribuições de melhoria. É o caso, por exemplo, de taxas
que o contribuinte recolhe quando solicita, junto à repartição pública, a emissão de
documentos e certidões. Os tributos vinculados à atividade do contribuinte são denominados
tributos não vinculados e caracterizam impostos e contribuições sociais, podendo ser citados
como exemplos o Imposto de Renda e as contribuições para a Previdência Social.

O empreendedor está sujeito, na exploração de suas atividades econômicas, aos seguintes


tributos:

a) Tributos Federais: IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica), IPI (Imposto sobre Produtos
Industrializados), PIS (Contribuição para o Programa de Integração Social), COFINS
(Contribuição Social sobre o faturamento das empresas) e a CSLL (Contribuição Social sobre
o Lucro Líquido);

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

b) Tributo Estadual: ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de


Serviços);
c) Tributo Municipal: ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza);
d) Contribuições Previdenciárias: INSS recolhido sobre a folha de pagamento de segurados
empregados e retirada pró-labore de sócios e administradores, mais pagamentos efetuados a
prestadores de serviços autônomos.

As obrigações mencionadas acima não estão classificadas de acordo com a doutrina, haja visto
que os estudiosos do assunto divergem quanto à definição da natureza jurídica dos encargos
tributário-fiscais. Todavia, a indicação das obrigações na forma acima tem cunho meramente
didático e objetiva apresentar ao empreendedor, de forma simples e prática, suas principais
obrigações oriundas da execução de suas atividades econômicas.

É importante esclarecer também que os tributos não foram exaustivamente identificados,


incidindo sobre determinadas atividades ou operações carga tributária que inclui outras
obrigações não mencionadas acima. Em resumo, a carga tributária incidente sobre as
empresas varia conforme a atividade explorada e as operações realizadas, podendo variar
inclusive quanto ao valor. Recomenda-se ao empreendedor solicitar ao contador ou contabilista
responsável por sua escrita o estudo específico de seu negócio, a fim de definir com
exatidão os tributos que fica obrigado a recolher e o valor de cada um.

MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE

Empresas cuja receita bruta anual não ultrapassa R$2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos
mil reais) recebem tratamento diferenciado, gozando de benefícios fiscais e, por isso, sendo
sujeitas a carga tributária reduzida. São classificadas em microempresas ou empresas de
pequeno porte, conforme o valor da receita bruta anual que realizam.

Este tratamento diferenciado dispensado às micro e pequenas empresas foi instituído para
regulamentar o artigo 179 da Constituição da República, decorrendo de legislação
específica de origem federal e estadual. A legislação federal institui benefícios fiscais
quanto aos tributos federais e às contribuições previdenciárias, enquanto a legislação
estadual institui benefícios quanto aos tributos estaduais.

Os municípios também podem instituir benefícios quanto aos tributos municipais. Recomenda-
se ao empreendedor solicitar informações sobre o assunto diretamente junto à Prefeitura do
município onde pretende estabelecer a sede da empresa.

Tendo em vista que os benefícios fiscais são instituídos em leis de origem federal e estadual,
os critérios para gozo dos benefícios variam de acordo com a origem da lei. Algumas regras
são idênticas para aproveitamento do empreendedor, variando outras conforme há de se
esclarecer através do estudo das respectivas leis federal e estadual.

Em nível federal os benefícios fiscais foram instituídos pela Lei nº 9.317, de 05 de dezembro
de 1996, tendo a Lei nº 9.841, de 05 de outubro de 1999, instituído o Estatuto da

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

microempresa e da empresa de pequeno porte. No Estado de Minas Gerais, os benefícios fiscais


quanto aos tributos estaduais foram instituídos pela Lei nº 13.437, de 30 de dezembro de 1999,
regulamentada pelo Decreto nº 40.987, de 31 de março de 2000.

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Microempresa Legislação Federal


A legislação federal instituiu o SIMPLES e assegura benefícios fiscais exclusivamente quanto
aos tributos federais e contribuições previdenciárias. O tratamento diferenciado dispensado ao
pequeno empreendedor pela Lei nº 9.317/96 (alterada pelas Leis nº 9.732/98, 10.034/00 e
11.307/06) permite simplificação na apuração dos tributos e redução significativa da carga
tributária.

A legislação classifica como MICROEMPRESA aquela cuja receita bruta anual não ultrapassa
R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais), e EMPRESA DE PEQUENO PORTE aquela
cuja receita bruta anual ultrapassa o limite de microempresa (R$ 240.000,00), mas não
ultrapassa R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais).

RECEITA BRUTA ANUAL CLASSIFICAÇÃO


Até R$ 240.000,00 Microempresa
Acima de R$ 240.000,00 até R$ 2.400.000,00 Empresa de Pequeno Porte

Os valores acima foram estipulados pela Lei federal nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, que
produziu efeitos a partir de 1º de janeiro de 2006.

A tabela abaixo indica o valor do percentual a ser aplicado sobre a receita mensal da empresa,
conforme sua faixa de enquadramento.

MICROEMPRESA
Receita Bruta Anual (R$) Percentual (%)
Até 60.000,00 3
Acima de 60.000,00 Até 90.000,00 4
Acima de 90.000,00 Até 120.000,00 5
Acima de 120.000,00 Até 240.000,00 5,4
EMPRESA DE PEQUENO PORTE
Receita Bruta Anual (R$) Percentual (%)
Acima de 240.000,00 Até 360.000,00 5,8
Acima de 360.000,00 Até 480.000,00 6,2
Acima de 480.000,00 Até 600.000,00 6,6
Acima de 600.000,00 Até 720.000,00 7
Acima de 720.000,00 Até 840.000,00 7,4
Acima de 840.000,00 Até 960.000,00 7,8
Acima de 960.000,00 Até 1.080.000,00 8,2
Acima de 1.080.000,00 Até 1.200.000,00 8,6
Acima de 1.200.000,00 Até 1.320.000,00 9,0
Acima de 1.320.000,00 Até 1.440.000,00 9,4
Acima de 1.440.000,00 Até 1.560.000,00 9,8
Acima de 1.560.000,00 Até 1.680.000,00 10,2
Acima de 1.680.000,00 Até 1.800.000,00 10,6

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Acima de 1.800.000,00 Até 1.920.000,00 11,0


Acima de 1.920.000,00 Até 2.040.000,00 11,4
Acima de 2.040.000,00 Até 2.160.000,00 11,8
Acima de 2.160.000,00 Até 2.280.000,00 12,2
Acima de 2.280.000,00 Até 2.400.000,00 12,6

Os valores acima definidos para a faixa de receita superior a R$1.200.000,00 foram fixados pela
Lei nº 11.307/06, que produziu efeitos a partir de 1º de janeiro de 2006.

Os percentuais mencionados no quadro acima não incluem a alíquota definida para empresas
que exploram atividade industrial e são contribuintes do IPI (Imposto sobre Produtos
Industrializados). Na hipótese, sempre que o contribuinte optar pelo SIMPLES e for
contribuinte do IPI, sobre as alíquotas indicadas no quadro acima, deverá adicionar 0,5% (cinco
décimos porcento), ficando o quadro assim:

MICROEMPRESA
RECEITA BRUTA ANUAL (R$) Percentual (%)
Sem IPI Com IPI
Até 60.000,00 3 3,5
Acima de 60.000,00 Até 90.000,00 4 4,5
Acima de 90.000,00 Até 120.000,00 5 5,5
Acima de 120.000,00 Até 240.000,00 5,4 5,9
EMPRESA DE PEQUENO PORTE
Receita Bruta Anual (R$) Percentual (%)
Sem IPI Com IPI
Acima de 240.000,00 Até 360.000,00 5,8 6,3
Acima de 360.000,00 Até 480.000,00 6,2 6,7
Acima de 480.000,00 Até 600.000,00 6,6 7,1
Acima de 600.000,00 Até 720.000,00 7 7,5
Acima de 720.000,00 Até 840.000,00 7,4 7,9
Acima de 840.000,00 Até 960.000,00 7,8 8,3
Acima de 960.000,00 Até 1.080.000,00 8,2 8,7
Acima de 1.080.000,00 Até 1.200.000,00 8,6 9,1
Acima de 1.200.000,00 Até 1.320.000,00 9,0 9,5
Acima de 1.320.000,00 Até 1.440.000,00 9,4 9,9
Acima de 1.440.000,00 Até 1.560.000,00 9,8 10,3
Acima de 1.560.000,00 Até 1.680.000,00 10,2 10,7
Acima de 1.680.000,00 Até 1.800.000,00 10,6 11,1
Acima de 1.800.000,00 Até 1.920.000,00 11,0 11,4
Acima de 1.920.000,00 Até 2.040.000,00 11,4 11,9
Acima de 2.040.000,00 Até 2.160.000,00 11,8 12,3
Acima de 2.160.000,00 Até 2.280.000,00 12,2 12,7
Acima de 2.280.000,00 Até 2.400.000,00 12,6 13,1

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Os valores acima definidos para a faixa de receita superior a R$1.200.000,00 foram fixados pela
Lei nº 11.307/06, que produziu efeitos a partir de 1º de janeiro de 2006.

Algumas empresas são impedidas de optar pelo SIMPLES, mesmo que sua receita esteja dentro
dos limites de enquadramento no referido regime especial de tributação. O artigo 9º da Lei nº
9.317/96 exclui do SIMPLES, independentemente da receita da empresa, aquela que encontra-
se numa das seguintes situações:

I - constituída sob a forma de sociedade por ações;


II - cuja atividade seja banco comercial, banco de investimentos, banco de desenvolvimento,
caixa econômica, sociedade de crédito, financiamento e investimento, sociedade de crédito
imobiliário, sociedade corretora de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidora de títulos
e valores imobiliários, empresa de arrendamento mercantil, cooperativa de crédito, empresas de
seguros privados e de capitalização e entidade de previdência privada aberta;
III - que se dedique à compra e à venda, ao loteamento, à incorporação ou à construção de
imóveis;
IV - que tenha sócio estrangeiro, residente no exterior;
V - constituída sob qualquer forma, de cujo capital participe entidade da administração
pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal;
VI - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no país, de pessoa jurídica com sede no
exterior;
VII - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra
empresa, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de opção pelo SIMPLES;
VIII- de cujo capital participe, como sócio, outra pessoa jurídica;
IX - cuja receita decorrente da venda de bens importados seja superior a 50% (cinqüenta por
cento) de sua receita bruta total;
X - que realize operações relativas a:
a) importação de produtos estrangeiros;
b) locação ou administração de imóveis;
c) armazenamento e depósito de produtos de terceiros;
d) propaganda e publicidade, excluídos os veículos de comunicação;
e) factoring;
f) prestação de serviço de vigilância, limpeza, conservação e locação de mão-de-obra;
XI - que preste serviços profissionais de corretor, representante comercial, despachante, ator,
empresário, diretor ou produtor de espetáculos, cantor, músico, dançarino, médico, dentista,
enfermeiro, veterinário, engenheiro, arquiteto, físico, químico, economista, contador, auditor,
consultor, estatístico, administrador, programador, analista de sistema, advogado, psicólogo,
professor, jornalista, publicitário, fisicultor, ou assemelhados, e de qualquer outra profissão cujo
exercício dependa de habilitação profissional legalmente exigida;
XII - que participe do capital de outra pessoa jurídica;
XIII - que tenha débito inscrito em Dívida Ativa da União ou do Instituto Nacional do Seguro
Social - INSS, cuja exigibilidade não esteja suspensa;
XIV - cujo titular, ou sócio que participe de seu capital com mais de 10% (dez por cento), esteja
inscrito em Dívida Ativa da União ou do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, cuja
exigibilidade não esteja suspensa;

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

XV - que seja resultante de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento da pessoa


jurídica;
XVI - cujo titular, ou sócio com participação em seu capital superior a 10% (dez por cento),
adquira bens ou realize gastos em valor incompatível com os rendimentos por ele declarados.

As Leis nº 10.034/00 e nº 10.684/03 introduziram importantes alterações na sistemática do


SIMPLES.

Por força das leis retro-mencionadas, empresas que exploram atividade de creche e pré-escola,
estabelecimentos de ensino fundamental, centro de formação de condutores (auto escola),
agências lotéricas e agência terceirizadas de correios, podem optar pelo SIMPLES. Nesses
casos, o contribuinte fica obrigado a recolher o imposto mediante acréscimo de 50% (cinquenta
porcento), sobre o valor dos percentuais indicados na tabela acima.

Além dos serviços acima relacionados (creche e pré-escola, estabelecimentos de ensino


fundamental, auto escola, agências lotéricas e agência terceirizadas de correios), todos os outros
prestadores de serviço, CUJA OPÇÃO PELO SIMPLES SEJA PERMITIDA, também estão
obrigados ao recolhimento do SIMPLES com acréscimo de 50% (cinquenta porcento), sobre o
valor dos percentuais indicados na tabela acima.

Na hipótese da empresa explorar atividade de prestação de serviço, CUMULADAMENTE com


outra atividade estranha a serviço (indústria, comércio ou produtor rural), o acréscimo de 50%
(cinquenta porcento), sobre o valor dos percentuais da tabela acima, ocorre para fins de
apuração e recolhimento do SIMPLES, quando a receita com os serviços prestados, é igual ou
superior a 30% (trinta porcento) da receita total da empresa.

Nos casos que a legislação impõe acréscimo de 50% (cinquenta porcento) da alíquota, para fins
de apuração do SIMPLES, conforme acima mencionado (Leis nº 10.034/00 e nº 10.684/03), a
tabela passa a ser da seguinte forma:

MICROEMPRESA
RECEITA BRUTA ANUAL (R$) Percentual (%)
Até 60.000,00 4,5
Acima de 60.000,00 Até 90.000,00 6,0
Acima de 90.000,00 Até 120.000,00 7,5
Acima de 120.000,00 Até 240.000,00 8,1
EMPRESA DE PEQUENO PORTE
Receita Bruta Anual (R$) Percentual (%)
Acima de 240.000,00 Até 360.000,00 8,7
Acima de 360.000,00 Até 480.000,00 9,3
Acima de 480.000,00 Até 600.000,00 9,9
Acima de 600.000,00 Até 720.000,00 10,5
Acima de 720.000,00 Até 840.000,00 11,1
Acima de 840.000,00 Até 960.000,00 11,7
Acima de 960.000,00 Até 1.080.000,00 12,3

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Acima de 1.080.000,00 Até 1.200.000,00 12,9


Acima de 1.200.000,00 Até 1.320.000,00 13,5
Acima de 1.320.000,00 Até 1.440.000,00 14,1
Acima de 1.440.000,00 Até 1.560.000,00 14,7
Acima de 1.560.000,00 Até 1.680.000,00 15,3
Acima de 1.680.000,00 Até 1.800.000,00 15,9
Acima de 1.800.000,00 Até 1.920.000,00 16,5
Acima de 1.920.000,00 Até 2.040.000,00 17,1
Acima de 2.040.000,00 Até 2.160.000,00 17,7
Acima de 2.160.000,00 Até 2.280.000,00 18,3
Acima de 2.280.000,00 Até 2.400.000,00 19,9

Os valores acima definidos para a faixa de receita superior a R$1.200.000,00 foram fixados pela
Lei nº 11.307/06, que produziu efeitos a partir de 1º de janeiro de 2006.

Os percentuais mencionados no quadro acima não incluem a alíquota definida para empresas
que exploram atividade industrial e são contribuintes do IPI (Imposto sobre Produtos
Industrializados). Na hipótese, sempre que o contribuinte optar pelo SIMPLES e for
contribuinte do IPI, sobre as alíquotas indicadas no quadro acima, deverá adicionar 0,5% (cinco
décimos porcento).

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Microempresa Legislação Estadual


Em Minas Gerais, foi estabelecido tratamento diferenciado e simplificado às microempresas e
empresas de pequeno porte, através do SIMPLES MINAS, instituído pela Lei (estadual) n.º
15.219, de 7 de julho de 2004, regulamentada pelo Decreto (estadual) n.º 43.924, de 3 de
dezembro de 2004.

O SIMPLES MINAS estende benefícios ao empreendedor autônomo e também a algumas


cooperativas especificadas na legislação aplicável. São cooperativas especificadas na lei, que
podem ser beneficiadas pelo SIMPLES MINAS, somente aquelas formadas por:
a) produtores artesanais;
b) feirantes;
c) comerciantes ambulantes;
d) pequenos comerciantes;
e) pequenos produtores da agricultura familiar;
f) garimpeiros.

O SIMPLES MINAS reduz o valor do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e


Serviços), simplifica o sistema de apuração do imposto mencionado e permite deduzir do
ICMS apurado depósitos efetuados em benefício do FUNDESE – Fundo de Fomento e
Desenvolvimento Socioeconômico do Estado de Minas Gerais.

O SIMPLES MINAS permite também abater sobre o ICMS apurado as despesas comprovadas
pelo contribuinte com investimentos na aquisição de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal
(ECF).

CLASSIFICAÇÃO: MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE

A legislação classifica microempresa (ME) como sendo a sociedade empresária ou empresário


individual, cuja receita bruta anual não ultrapassa R$277.980,00 (duzentos e setenta e sete
mil, novecentos e oitenta reais); e empresa de pequeno porte (EPP) a sociedade empresária
ou empresário individual cuja receita bruta anual ultrapassa o limite de micro
(R$277.980,00) e não ultrapassa R$2.224.644,00 (dois milhões, duzentos e vinte e quatro
mil, seiscentos e quarenta e quatro reais).

CLASSIFICAÇÃO RECEITA BRUTA ANUAL


Microempresa Até R$ 277.980,00
Empresa de pequeno porte Acima de R$ 277.980,00 até R$ 2.224.644,00

Na apuração do ICMS, o SIMPLES MINAS obriga o contribuinte a recolher o imposto


resultante da somatória de duas operações:

a) Operação de apuração do ICMS resultante da diferença de alíquota entre Estados da


federação;

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

b) Operação de apuração do ICMS pela aplicação da tabela simplificada de alíquotas variáveis


conforme faixa de RECEITA TRIBUTÁVEL (real ou presumida).

O contribuinte é obrigado a recolher o ICMS que resulta da somatória das duas operações acima
mencionadas (letras “a” e “b”).

O ICMS que resulta da diferença da alíquota (letra “a”) e o ICMS que resulta da aplicação da
tabela simplificada (letra “b”) são somados, e o resultado (soma) é o valor total do imposto a ser
recolhido.

A orientação para a apuração do ICMS segue abaixo, dividida em duas etapas (itens “a” e “b”),
sendo a primeira (item “a”) relativa à diferença de alíquota, e a segunda etapa (letra “b”) relativa
à aplicação da tabela simplificada.

Na segunda etapa (letra “b”) da orientação abaixo, que refere-se à aplicação da tabela
simplificada, o contribuinte deve estar atento à opção de apurar a RECEITA TRIBUTÁVEL
REAL ou aplicar o índice sobre a RECEITA TRIBUTÁVEL PRESUMIDA.

A) DIFERENÇA DE ALÍQUOTA ENTRE ESTADOS DA FEDERAÇÃO


a.1) O contribuinte soma o valor das notas fiscais de compra de mercadorias que destinam-se
à industrialização ou revenda, aplicando sobre o resultado a alíquota de 18% (dezoito
porcento);

a.2) Sobre as notas fiscais somadas para alcançar o resultado acima, o contribuinte
soma apenas o valor do ICMS QUE VEM INDICADO EM CADA NOTA FISCAL, como
incluso/incluído no valor total;

a.3) O contribuinte então calcula a diferença entre o resultado obtido na primeira operação
(item a.1) e o resultado obtido na segunda operação (item a.2);

a.4) Nos casos em que o valor do imposto indicado em cada nota fiscal como sendo
incluso/incluído no valor total (item a.2 acima) for exatamente igual ao valor obtido pela
aplicação da alíquota de 18% (dezoito porcento) sobre as notas fiscais de compra de
mercadorias (item a.1 acima), NÃO HAVERÁ DIFERENÇA DE ALÍQUOTA a ser somada no
valor do ICMS para recolhimento.

B) APLICAÇÃO DA TABELA SIMPLIFICADA - ALÍQUOTAS VARIÁVEIS CONFORME


FAIXA DE RECEITA TRIBUTÁVEL
O contribuinte apura o ICMS pela aplicação de alíquotas, que variam conforme o valor da
RECEITA TRIBUTÁVEL.

A tabela é progressiva. A alíquota do imposto aumenta conforme aumenta também a capacidade


de contribuição da empresa. O contribuinte com menor RECEITA TRIBUTÁVEL possui
menor capacidade de contribuir com o ICMS; e o contribuinte com maior RECEITA
TRIBUTÁVEL possui maior capacidade de contribuir com o imposto. Diante disso, a alíquota
do imposto aumenta gradativamente, de acordo com o aumento da RECEITA TRIBUTÁVEL.

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

A tabela também é não cumulativa. As alíquotas aumentam de acordo com o aumento da


RECEITA TRIBUTÁVEL, mas são aplicadas progressivamente, SOMENTE SOBRE O
VALOR QUE EXCEDE CADA FAIXA de incidência. Desta forma, a alíquota maior incide
apenas sobre a maior parcela da RECEITA TRIBUTÁVEL. Para bem esclarecer, basta explicar
que a RECEITA TRIBUTÁVEL é dividida em faixas distintas, aplicando-se cada alíquota
específica sobre cada faixa específica de RECEITA TRIBUTÁVEL.

O sistema de apuração do ICMS por faixa de RECEITA TRIBUTÁVEL, de acordo com as


alíquotas variáveis, progressiva e não cumulativamente, pode ser resumido na seguinte tabela:

FAIXA RECEITA TRIBUTÁVEL ALÍQUOTA


1 até R$ 5.675,00 zero
2 Somente o que exceder R$ 5.675,00 até R$17.026,00 0,5%
3 Somente o que exceder R$17.026,00 até R$45.403,00 2,0%
4 Somente o que exceder R$ 45.403,00 até R$113.508,00 3,0%
5 Acima de R$113.508,00 4,0%

A tabela acima pode ser RELIDA pelo contribuinte na forma abaixo, que permite a apuração do
imposto numa única operação direta, através da qual o ICMS é calculado mediante aplicação da
alíquota correspondente à faixa de RECEITA TRIBUTÁVEL, deduzindo-se a parcela
respectiva, em que o saldo final já incluiu os princípios de progressividade e não
cumulatividade, que são característicos do SIMPLES MINAS.

PARCELA
ALÍQUOTA A
FAIXA RECEITA TRIBUTÁVEL
DEDUZIR

1 até R$5.675,00 zero zero


2 Acima de R$ 5.675,00 até R$ 17.026,00 0,5% R$28,30
3 Acima de R$ 17.026,00 até R$ 45.403,00 2,0% R$283,77
4 Acima de R$ 45.403,00 até R$ 113.508,00 3,0% R$737,81
5 Acima de R$ 113.508,00 4,0% R$1.872,88

Os valores constantes das tabelas acima foram atualizados pela Portaria nº 26, de 11 de
janeiro de 2006, do Secretário da Receita Estadual do Estado de Minas Gerais, para
vigorar no exercício de 2006.
APURAÇÃO DA RECEITA TRIBUTÁVEL – OPÇÕES: REAL OU PRESUMIDA

A RECEITA TRIBUTÁVEL que serve como base de cálculo do ICMS pode ser REAL ou
PRESUMIDA.

A RECEITA TRIBUTÁVEL REAL é o valor total das saídas promovidas pelo contribuinte é
registrado em notas fiscais, cupom fiscal ou outro documento fiscal autorizado pelo Poder
Público. O contribuinte realiza a somatória das saídas promovidas no mês e registrada em

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

documentos fiscais, que corresponde à RECEITA TRIBUTÁVEL REAL sujeita à aplicação das
alíquotas indicadas na tabela acima, variando de acordo com a faixa de incidência.

A RECEITA TRIBUTÁVEL PRESUMIDA é apurada pela somatória de NOTAS DE


COMPRAS (entradas), acrescida de um índice específico (varia de acordo com a atividade do
empreendedor), que representa a Margem de Valor Agregado (MVA). A legislação permite ao
contribuinte presumir o valor da RECEITA TRIBUTÁVEL, utilizando para tanto as
COMPRAS realizadas no mês, acrescidas do índice de valor agregado (MVA) que segue na
tabela abaixo, variando de acordo com o segmento empresarial ou setor de atividade.

MARGENS DE VALORES AGREGADOS PARA APURAÇÃO DA RECEITA PRESUMIDA

ITEM DESCRIÇÃO MVA


1 Extração de minerais metálicos 48%
2 Extração de minerais não-metálicos 26%
3 Fabricação de produtos alimentícios e de bebidas 58%
4 Fabricação de produtos do fumo 70%
5 Fabricação de produtos têxteis 35%
6 Confecção de artigos do vestuário e acessórios 30%
7 Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro e calçados 30%
8 Fabricação de produtos de madeira 30%
9 Fabricação de celulose, papel e produtos de papel 26%
10 Edição, impressão e reprodução de gravações 26%
Fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis
11 70%
nucleares e produção de álcool
12 Fabricação de produtos químicos 26%
13 Fabricação de artigos de borracha e plásticos 26%
14 Fabricação de produtos de minerais não-metálicos 70%
15 Metalurgia básica 70%
16 Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos 40%
17 Fabricação de máquinas e equipamentos 48%
18 Fabricação de máquinas para escritório e equipamentos de informática 30%
19 Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos 30%
Fabricação de material eletrônico e de aparelhos e equipamentos de
20 26%
comunicações
Fabricação de equipamentos de instrumentação médico-hospitalares,
21 instrumentos de precisão e ópticos, equipamentos para automação 26%
industrial, cronômetros e relógios
22 Fabricação e montagem de veículos automotores, reboques e carrocerias 26%
23 Fabricação de outros equipamentos de transporte 26%
24 Fabricação de móveis com predominância de madeira 30%
25 Fabricação de móveis com predominância de metal 30%
26 Fabricação de móveis de outros materiais 30%
27 Fabricação de colchões 30%
28 Lapidação de gemas 26%

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

29 Fabricação de artefatos de joalheria e ourivesaria 61%


30 Fabricação de instrumentos musicais, peças e acessórios 70%
31 Fabricação de artefatos para caça, pesca e esporte 70%
Fabricação de mesas de bilhar, de snooker e acessórios, não associada a
32 30%
locação
Fabricação de mesas de bilhar, de snooker e acessórios associada a
33 30%
locação
34 Fabricação de brinquedos e de outros jogos recreativos 70%
Fabricação de canetas, lápis, fitas impressoras para máquinas e outros
35 46%
artigos para escritório
36 Fabricação de escovas, pincéis e vassouras 26%
Decoração, lapidação, gravação, espelhação, bisotagem, vitrificação e
37 70%
outros trabalhos em cerâmica, louça, vidro ou cristal
38 Fabricação de produtos diversos 26%
39 Reciclagem de outras sucatas metálicas 70%
40 Reciclagem de sucatas não-metálicas 31%
41 Eletricidade, gás e água quente 70%
Representantes comerciais e agentes do comércio de veículos
42 26%
automotores
43 Serviços de manutenção e reparação de automóveis 36%
Serviços de manutenção e reparação de caminhões, ônibus e outros
44 34%
veículos pesados
45 Serviços de lavagem, lubrificação e polimento de veículos 26%
46 Serviços de borracheiros e gomaria 26%
Comércio por atacado de peças e acessórios novos para veículos
47 30%
automotores
48 Comércio por atacado de pneumáticos e câmaras de ar 42%
Comércio a varejo de peças e acessórios novos para veículos
49 26%
automotores
50 Comércio a varejo de pneumáticos e câmaras de ar 26%
Representantes comerciais e agentes do comércio de peças e acessórios
51 26%
novos e usados para veículos automotores
Comércio a varejo de peças e acessórios usados para veículos
52 26%
automotores
Comércio por atacado de peças e acessórios para motocicletas e
53 26%
motonetas
54 Comércio a varejo de motocicletas e motonetas 32%
55 Comércio a varejo de peças e acessórios para motocicletas e motonetas 30%
Comércio a varejo de combustíveis e lubrificantes para veículos
56 40%
automotores
57 Comércio por atacado e representantes comerciais e agentes do comércio 30%
Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de
58 produtos alimentícios, com área de venda superior a 5000 metros 26%
quadrados - hipermercados
59 Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de 26%

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

produtos alimentícios, com área de venda entre 300 e 5000 metros


quadrados - supermercados
60 Minimercados 26%
61 Mercearias e armazéns varejistas 26%
62 Comércio varejista de mercadorias em lojas de conveniência 30%
63 Lojas de departamentos ou magazines 30%
64 Lojas de variedades, exceto lojas de departamentos ou magazines 30%
65 Comércio varejista de produtos de padaria e de confeitaria 26%
66 Comércio varejista de laticínios, frios e conservas 26%
67 Comércio varejista de balas, bombons e semelhantes 26%
68 Comércio varejista de carnes - açougues 26%
69 Comércio varejista de bebidas 45%
70 Tabacaria 26%
71 Comércio varejista de hortifrutigranjeiros 26%
72 Peixaria 26%
Comércio varejista de outros produtos alimentícios não especificados
73 40%
anteriormente
74 Comércio varejista de tecidos 30%
75 Comércio varejista de artigos de armarinho 30%
76 Comércio varejista de artigos de cama, mesa e banho 30%
77 Comércio varejista de artigos do vestuário e complementos 30%
78 Comércio varejista de calçados 30%
79 Comércio varejista de artigos de couro e de viagem 30%
Comércio varejista de produtos farmacêuticos sem manipulação de
80 30%
fórmula
81 Comércio varejista de produtos farmacêuticos homeopáticos 30%
Comércio varejista de produtos farmacêuticos com manipulação de
82 40%
fórmula
Comércio varejista de artigos de perfumaria, cosméticos e de higiene
83 30%
pessoal
84 Comércio varejista de artigos médicos e ortopédicos 30%
85 Comércio varejista de medicamentos veterinários 30%
Comércio varejista de máquinas, aparelhos e equipamentos elétricos e
86 eletrônicos de uso doméstico e pessoal, exceto equipamentos de 30%
informática
87 Comércio varejista de artigos fotográficos e cinematográficos 30%
88 Comércio varejista de instrumentos musicais e acessórios 30%
89 Comércio varejista de discos e fitas 30%
90 Comércio varejista de móveis 30%
91 Comércio varejista de artigos de colchoaria 38%
92 Comércio varejista de artigos de tapeçaria 55%
93 Comércio varejista de artigos de iluminação 30%
94 Comércio varejista de outros artigos de utilidade doméstica 40%
95 Comércio varejista de ferragens, ferramentas e produtos metalúrgicos 30%
96 Comércio varejista de vidros, espelhos, vitrais e molduras 30%

23
ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

97 Comércio varejista de material para pintura 30%


98 Comércio varejista de madeira e seus artefatos 30%
99 Comércio varejista de materiais elétricos para construção 30%
100 Comércio varejista de materiais hidráulicos 30%
101 Comércio varejista de cal, areia, pedra britada, tijolos e telhas 30%
102 Comércio varejista de materiais de construção em geral 30%
Comércio varejista de materiais de construção não especificados
103 30%
anteriormente
104 Comércio varejista de máquinas e equipamentos para escritório 26%
Comércio varejista de máquinas, equipamentos e materiais de
105 26%
informática
Comércio varejista de máquinas, equipamentos e materiais de
106 26%
comunicação
107 Comércio varejista de artigos de papelaria 26%
108 Comércio varejista de jornais e revistas 26%
109 Comércio varejista de gás liqüefeito de petróleo (GLP) 26%
110 Comércio varejista de artigos de óptica 50%
111 Comércio varejista de artigos de relojoaria e joalheria 33%
112 Comércio varejista de artigos de souvenir, bijuterias e artesanatos 30%
113 Comércio varejista de bicicletas e triciclos, suas peças e acessórios 30%
114 Comércio varejista de artigos esportivos 30%
115 Comércio varejista de brinquedos e artigos recreativos 30%
Comércio varejista de plantas e flores naturais e artificiais e frutos
116 30%
ornamentais
117 Comércio varejista de artigos de caça, pesca e camping 30%
118 Comércio varejista de objetos de arte 30%
Comércio varejista de animais para criação doméstica, de artigos para
119 30%
animais e ração
Comércio varejista de peças e acessórios para eletrodomésticos e
120 30%
aparelhos eletrônicos, exceto peças e acessórios para informática
121 Comércio varejista de fogos de artifício e artigos pirotécnicos 30%
Comércio varejista de embarcações e outros veículos recreativos, suas
122 30%
peças e acessórios
123 Comércio varejista de produtos saneantes domissanitários 70%
Comércio varejista de outros produtos da Divisão 52 não especificados
124 70%
anteriormente
125 Comércio varejista de antigüidades 70%
126 Comércio varejista de outros artigos usados 70%
Reparação e manutenção de máquinas e de aparelhos eletrodomésticos,
127 30%
exceto aparelhos telefônicos
128 Reparação e manutenção de aparelhos telefônicos 30%
129 Chaveiros 30%
130 Conserto e restauração de artigos de madeira e do mobiliário 30%
131 Reparação de outros objetos pessoais e domésticos 30%
132 Hotel 70%

24
ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

133 Apart hotel 70%


134 Motel 70%
135 Camping 30%
136 Pensão 30%
137 Outros tipos de alojamento 39%
138 Restaurante 50%
Choperias, whiskeria e outros estabelecimentos especializados em servir
139 50%
bebidas
140 Lanchonete, casas de chá, de sucos e similares 50%
141 Cantina (serviço de alimentação privativo) exploração própria 50%
Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para
142 50%
empresas
143 Serviços de buffet 70%
Outros serviços de alimentação (em trailers, quiosques, veículos e outros
144 30%
equipamentos)
145 Outros não enquadrados nos itens anteriores 35%

EXCLUSÃO DO SIMPLES MINAS

A legislação estabelece algumas restrições ao enquadramento no regime especial do SIMPLES


MINAS. Em determinadas situações, é excluído do SIMPLES MINAS o contribuinte:
I - que participe ou cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital
de outra sociedade empresária, salvo se a receita bruta anual global das empresas interligadas
for inferior ao maior limite de R$2.197.831,00;
II - que tenha sido desmembrada ou resulte do desmembramento de outra sociedade empresária
ou da transmutação de qualquer de seus estabelecimentos em sociedade autônoma, salvo se o
fato tiver ocorrido até 31 de dezembro de 2003;
III - que possua filial ou sociedade empresária interligada situada fora do Estado;
IV - de transporte que, mediante contrato, preste serviço para outra transportadora;
V - que tenha débito inscrito em dívida ativa, em seu nome ou em nome do seu titular ou
representante legal, ressalvada a hipótese do crédito tributário em fase de parcelamento, desde
que adimplente ou objeto de discussão judicial, garantido por depósito ou penhora;
VI - que seja administrada por procurador;
VII - cujo administrador não sócio seja, também, administrador de outra sociedade empresária,
salvo se a receita bruta anual global das sociedades administradas for inferior ao maior limite de
R$2.197.831,00.

Não se aplica a exclusão do contribuinte que participe com mais de 10% (dez porcento) do
capital de outra sociedade empresária, quando a referida participação ocorrer em centrais de
compras, em bolsas de subcontratação ou em consórcios de exportação ou de venda no mercado
interno, mesmo que a receita bruta anual global das empresas interligadas for superior a
R$2.197.831,00.

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Importante:

AS INSTRUÇÕES RECEBIDAS SOBRE OPÇÃO PELO REGIME DE


MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE DEVEM SER
CONFIRMADAS JUNTO ÀS AUTORIDADES FISCAIS E JUNTO AO
CONTADOR OU CONTABILISTA RESPONSÁVEL PELA ESCRITA FISCAL.

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Passo a Passo para Registro


CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE REGISTRO

Para registro e legalização recomendamos que sejam solicitados os serviços de um


contador/contabilista que, além de elaborar os documentos constitutivos da empresa e
preencher todos os formulários do processo, é o profissional capacitado a prestar consultoria
com relação aos aspectos fiscais/tributários e legais na constituição da empresa.

Para contratar um contabilista habilitado, recomendamos que sejam solicitadas propostas de


prestação de serviços, englobando o valor dos honorários e o "escopo" do serviço a ser
prestado. Para tanto, consulte as "páginas amarelas da lista telefônica" ou peça às
Associações ou Sindicatos de Contabilistas uma relação de profissionais que atuam em sua
cidade ou região.

O contador é um profissional-chave na gestão empresarial. Por isso, antes de contratar,


pesquise pelo menos três contadores, certifique-se de que ele é um profissional habilitado
junto ao CRC - Conselho Regional de Contabilidade e de que não existem queixas registradas
contra ele. Dê preferência aos profissionais atualizados, que ofereçam, além dos serviços
fiscais, um serviço de assessoria contábil. Lembre-se que o preço não é o melhor critério para
selecionar um serviço.

Um negócio próprio envolve, além de capital para investir, muita disposição para o
trabalho, garra e persistência. Essas características devem estar presentes já na fase de
abertura da empresa, para o cumprimento da verdadeira maratona imposta pela burocracia. O
empreendedor deve estar preparado para lidar com diversas siglas, taxas e impostos em
repartições municipais, estaduais e federais, até que o primeiro cliente da nova empresa seja
finalmente atendido.

DEFINIÇÃO DA FORMA JURÍDICA QUE REVESTE O EMPREENDIMENTO


O passo inicial é definir a forma jurídica a ser adotada para exploração da atividade. O
Código Civil em vigor (Lei nº 10.406, de 11 de janeiro de 2002) trouxe alterações importantes
e criou as seguintes opções:
1 - Sociedades que exploram atividade intelectual, de natureza científica, literária ou
artística e as cooperativas são definidas como SOCIEDADES SIMPLES;

2 - Para o empreendedor que explora qualquer outra atividade NÃO enquadrada como
intelectual ou cooperativa, a legislação permite o registro do EMPRESÁRIO ou a
constituição de sociedade empresária. O registro do EMPRESÁRIO ocorre quando NÃO
HÁ constituição de sociedade. NO CASO DE CONSTITUIÇÃO DE SOCIEDADE, as opções
previstas em lei são:

2.1 - Sociedade limitada;


2.2 - Sociedade anônima;

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

2.3 - Sociedade em nome coletivo;


2.4 - Sociedade em comandita por ações;
2.5 - Sociedade em comandita simples.

A legislação em vigor, conforme acima mencionada, define como SOCIEDADE SIMPLES


aquela pessoa jurídica que explora atividade INTELECTUAL, de natureza científica, literária
ou artística; e as COOPERATIVAS.

É importante entender que apenas serviços intelectuais são explorados por sociedades
SIMPLES. Serviços NÃO INTELECTUAIS, podendo citar atividade explorada por
prestador de serviço de limpeza, portaria e conservadoras, oficina mecânica e outros tantos,
NÃO são explorados por sociedade denominada SIMPLES. São também legalmente definidas
como SOCIEDADES SIMPLES as diversas espécies de COOPERATIVAS.

Em resumo:
1 - São sociedades simples:
Aquelas que exploram serviço intelectual (natureza científica, literária ou artística);
As cooperativas.

2 - Na exploração de atividades comerciais, industriais, rurais e serviços não intelectuais, o


empreendimento pode revestir-se das seguintes formas jurídicas:
a) Empresário (não é pessoa jurídica);
b) Sociedade limitada;
c) Sociedade anônima;
d) Sociedade em nome coletivo;
e) Sociedade em comandita por ações;
f) Sociedade em comandita simples.

PEQUENOS EMPREENDIMENTOS - FORMAS JURÍDICAS MAIS ADEQUADAS


A sociedade LIMITADA é a forma jurídica mais adequada de sociedade empresária, para
exploração de empreendimentos de micro, pequeno e médio portes. Na sociedade
LIMITADA, cada sócio responde por obrigações da sociedade no limite do valor das cotas que
subscreve.

Outra opção é a obtenção do registro na categoria de EMPRESÁRIO. Trata-se da exploração


de atividade profissionalmente organizada, sem constituição de pessoa jurídica. O
empreendedor que decide explorar atividade empresária sem constituir sociedade pode obter
registro de EMPRESÁRIO. A desvantagem desta modalidade é que o titular do registro
responde ilimitadamente pelas obrigações surgidas da exploração do negócio.

O registro de EMPRESÁRIO não é conferido aos profissionais para exploração de


serviços intelectuais. Somente atividades organizadas profissionalmente para produção ou
circulação de bens ou serviços NÃO intelectuais podem ser exploradas através da figura do
EMPRESÁRIO.

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

SOCIEDADE SIMPLES REVESTIDA DE FORMA JURÍDICA DE SOCIEDADE


LIMITADA
Sociedades que exploram serviços INTELECTUAIS e cooperativas são necessariamente
sociedades simples. O Código Civil em vigor dispõe que, nas sociedades simples, os
sócios respondem pelas obrigações contraídas pela sociedade. Nesse particular, a sociedade
simples revela desvantagem, se comparada à sociedade limitada.

O Código Civil permite à sociedade simples adotar a forma jurídica de sociedade


limitada. Nesta hipótese, a natureza jurídica da pessoa jurídica continua sendo de sociedade
simples; todavia, optando por revestir-se de sociedade limitada, confere aos sócios
responsabilidade limitada ao valor restrito das cotas subscritas.
PROCEDIMENTOS DE REGISTRO - CUIDADOS INICIAIS

Definida a forma jurídica do empreendimento, o interessado deve, então, providenciar


consulta prévia junto à Prefeitura do Município onde pretende estabelecer seu negócio, a fim
de saber se a exploração do negócio é autorizada para o local escolhido, posto que a
legislação municipal proíbe a instalação de determinados estabelecimentos em áreas
definidas. Esse cuidado pode evitar uma série de aborrecimentos futuros.

Também é necessária a realização de consulta da situação fiscal dos sócios junto à Secretaria
da Receita Federal e à Secretaria Estadual da Fazenda, para verificar a existência de
pendências ou irregularidades, que impeçam a obtenção da inscrição nos respectivos cadastros
fiscais (federal e estadual).

Da mesma forma, é aconselhável uma consulta à Junta Comercial e/ou ao Cartório de


Registro Civil das Pessoas Jurídicas (conforme a competência para o registro), com o
objetivo de verificar se não existe outra empresa com o nome (razão social) igual ou
semelhante ao que você escolheu. O mesmo nome empresarial não pode ser adotado por mais
de um empreendimento no mesmo Estado da Federação.

CONTRATO SOCIAL
Sociedades simples e sociedades empresárias são criadas inicialmente pela elaboração do
contrato de sociedade, denominado CONTRATO SOCIAL, que é assinado pelos sócios e
arquivado no órgão competente de registro.

O órgão competente para arquivamento do contrato social das Sociedades Simples é o


Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas. Sociedades empresárias, por sua vez, têm seu
contrato social arquivado na Junta Comercial. A existência legal da pessoa jurídica começa
com o registro do contrato social no órgão competente. Sociedades cujos atos constitutivos
não são arquivados no órgão competente são desprovidas de personalidade jurídica, pelo que
respondem pessoalmente os sócios quanto aos atos praticados.

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Para registro do empreendimento sem a constituição de sociedade, na modalidade


EMPRESÁRIO, o órgão competente é a Junta Comercial. Neste caso, o empreendedor não
dispõe de contrato social para registro, mas assina requerimento específico que contenha:
Nome, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, regime de bens;
Nome empresarial (firma social), com a respectiva assinatura autógrafa;
Capital;
Objeto e sede (endereço onde o empreendimento será explorado).

O contrato social das sociedades simples e das sociedades limitadas deve conter:
Nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios;
Nome empresarial, objeto, sede e prazo da sociedade;
Capital da sociedade, expresso em moeda corrente, podendo compreender qualquer espécie
de bens suscetíveis de avaliação pecuniária;
Quota de cada sócio no capital social e o modo de realizá-la;
Indicação dos administradores, seus poderes e atribuições;
Participação dos sócios nos lucros e perdas.

As sociedades simples devem , ainda, fazer constar do contrato social:


as prestações a que se obriga o sócio, cuja contribuição consista em serviços;
se os sócios respondem ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais.

Além dos requisitos acima relacionados, o contrato social da sociedade limitada também deve
conter:
Declaração de que a responsabilidade dos sócios é limitada ao valor exato das cotas subscritas;
Indicação da regência supletiva das normas aplicáveis às sociedades anônimas, se for do
interesse do empreendedor;
Designação do objeto da sociedade na denominação social, integrada no final da palavra
limitada ou sua abreviatura.

Imprevistos podem acontecer e, além disso, são comuns atritos entre sócios. O importante é
que, em qualquer litígio ou situação excepcional, a última palavra caberá ao texto do
Contrato Social. Uma forma de eliminar dúvidas é a consulta a um Contrato Social
lavrado por outra empresa em condições semelhantes. Porém, se as dúvidas persistirem ou
não se chegar a um acordo, o melhor mesmo será recorrer a um advogado ou contador.

EXIGÊNCIAS PARA REGISTRO


Para o registro na Junta Comercial são exigidos os seguintes documentos:

A - EMPRESÁRIO
Requerimento específico em quatro vias e em formulário próprio;
Declaração de microempresa, se for o caso;
Capa de processo;
Cópia autenticada da carteira de identidade do titular da empresa;
Taxa de registro.

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

B - SOCIEDADE LIMITADA
Contrato ou estatuto social, assinado pelos sócios e duas testemunhas (três vias);
Declaração de microempresa, se for o caso (duas vias);
Ficha de Cadastro Nacional - FCN, folhas 1 e 2 (uma via cada);
Capa de processo;
Cópia autenticada da carteira de identidade do(s) sócio(s) gerente(s);
Taxa de registro.

C - MINISTÉRIO DA FAZENDA - RECEITA FEDERAL - CNPJ


Documentos necessários para a obtenção do registro no CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa
Jurídica) do Ministério da Fazenda:
Disquete preenchido com o sistema do CNPJ - Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas;
Documento Básico de Entrada do CNPJ (formulário próprio), original e uma cópia simples,
com a firma do sócio gerente reconhecida em cartório;
Uma via do original do Contrato Social ou Estatuto Social ou requerimento de
EMPRESÁRIO, devidamente averbado pela Junta Comercial do Estado ou Cartório do
Registro Civil das Pessoas Jurídicas.

D- INSCRIÇÃO ESTADUAL-SECRETARIA DA FAZENDA ESTADUAL - ICMS


Documentos necessários para a obtenção da Inscrição Estadual (cadastro de contribuintes
do ICMS da Secretaria da Fazenda Estadual):
Formulário DECA: Declaração Cadastral, em duas vias;
Formulário DECA: Declaração Cadastral - Anexo I, em duas vias;
Formulário DCC: Declaração Cadastral do Contabilista e Empresa Contábil, em três vias,
referente ao início de escrituração e ao pedido de permanência de livros em escritório de
contabilidade, quando for o caso;
Formulário de solicitação para enquadramento/alteração de Microempresa e Empresa de
Pequeno Porte, em duas vias;
Cópia dos atos constitutivos (contrato social ou estatuto ou declaração de firma individual)
devidamente registrados na JUCEMG;
Cópias do CPF dos sócios, quando tratar-se de pessoa física, e do CNPJ do sócio, quando
tratar-se de pessoa jurídica;
Cópia do cartão CNPJ ou da ficha de inscrição no CNPJ;
Cópia do alvará de localização fornecido pela Prefeitura ou, na sua falta, prova de propriedade
(escritura registrada), contrato de locação ou de comodato do imóvel (com firmas
reconhecidas);
Formulário requerimento/certidão débito, em uma via, para: a) o titular, quando se tratar de
firma individual; b) os sócios, quando se tratar de sociedade por quotas limitadas; c) os
diretores, quando se tratar de sociedade anônima;
Cópia reprográfica legível da identidade dos responsáveis sócios;
Cópias reprográficas da procuração e da identidade do procurador (quando for o caso);
Taxa de expediente.

E - ALVARÁ DE LOCALIZAÇÃO - PREFEITURA MUNICIPAL

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

O último passo é a inscrição da empresa na Prefeitura do município, para fins de obtenção


do Alvará de Localização.

Os procedimentos para a inscrição variam de acordo com a legislação vigente no


município onde a empresa for estabelecida. Assim, recomendamos que se procure o órgão
competente para mais informações.

IMPORTANTE
Algumas atividades exigem licenças e registros especiais e específicos. Tanto o
contabilista quanto os órgãos competentes poderão orientar o empreendedor para o
cumprimento de tais exigências, se for seu caso.

O Código Civil em vigor veda a constituição de sociedade entre pessoas casadas pelos
regimes de comunhão universal de bens ou separação obrigatória de bens.

ÓRGÃOS DE REGISTROS
Junta Comercial (contrato social ou estatuto social) - site: www.jucemg.mg.gov.br
Ministério da Fazenda (CNPJ - Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) - site:
www.receita.fazenda.gov.br
Secretaria de Estado da Fazenda (inscrição estadual - cadastro de contribuintes do ICMS) - site:
www.sef.mg.gov.br
Prefeitura Municipal (Alvará de Localização e Funcionamento).

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Marcas e Patentes
Registrar a marca da empresa significa ter a garantia sobre o uso de um nome (nome de
fantasia), um sinal visual ou mesmo uma figura.

É a marca que identifica e distingue uma empresa, um produto, uma mercadoria ou um serviço
dos demais no mercado em que atua.

O registro da marca é de fundamental importância para a empresa e para o empreendedor,


porque:
A marca tem grande valor, agindo como fator básico na comercialização de produtos e serviços;
A marca se constitui em elemento essencial para a defesa do consumidor, garantindo a
qualidade daquilo a que se aplica e atestando sua autenticidade;
O não registro da marca pela empresa abre espaço para que outros o façam, perdendo a mesma
os referidos direitos;
A marca pode e deve ser contabilizada no ativo da empresa, pois a mesma é um BEM da
empresa.

De acordo com o princípio da propriedade industrial, o registro da empresa na Junta Comercial


ou no cartório competente garante a exclusividade no uso do nome comercial (razão social,
denominação social), mas não garante a proteção no uso da marca ou nome de fantasia.

Por isso, é relevante que seja feito o registro da marca junto ao INPI (Instituto Nacional de
Propriedade Industrial), para que seja garantido o uso exclusivo da marca em benefício do
titular da mesma, coibindo seu uso indevido por terceiros.

Para o registro da marca junto ao INPI, inicialmente é providenciada a "busca de marca",


objetivando saber se já existe registro anterior em vigência de marca igual ou semelhante à
desejada. Não havendo, é iniciado o processo de registro.

DOCUMENTOS EXIGIDOS PARA O REGISTRO DE MARCA

Pessoa Jurídica
Cópias do Contrato Social, das alterações contratuais, do cartão CNPJ e da declaração da
microempresa (se for o caso);

Pessoa Física
Carteira de identidade, CPF e cópia da carteira profissional (se for o caso).

Marca mista
Se a marca for mista (nome com figura) ou apenas figurativa (apenas figura), é necessário
apresentar 16 (dezesseis) etiquetas na metragem 6cm X 6cm. As etiquetas devem ser impressas
em papel ofício e em preto e branco.

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Taxas
O INPI cobra taxas pelos serviços que presta, desde o pedido de registro de marca até a
expedição do Certificado de Registro. Os valores variam de acordo com o tipo de serviço
pedido e, ainda, de acordo com a característica do usuário do serviço (pessoa física, pessoa
jurídica, microempresa).

O interessado poderá solicitar mais informações sobre busca e registro de marcas diretamente
no Ponto de Atendimento SEBRAE-MG mais próximo.

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Implantação
O ramo de fabricação de sacolas plásticas é bastante concorrido, pois conta com a presença de
grandes empresas que, em função da avançada tecnologia empregada e da alta escala de
produção, podem garantir preços extremamente competitivos, fornecendo para as grandes redes
de varejo, como super e hipermercados. O pequeno empreendedor deve estar preparado para
enfrentar essa concorrência, buscando oferecer produtos de qualidade a segmentos específicos
do mercado.

A estrutura básica para a constituição de uma fábrica de sacolas de plástico consiste em um


galpão para trabalho, máquinas de corte e solda, perfuradora de plástico, bancada de "silk
screen", além de móveis e equipamentos para escritório e um veículo para entregas. O
investimento inicial varia de acordo com o tipo de produto que a empresa deseja disponibilizar
a seus clientes e a tecnologia adotada.

Máquinas e equipamentos básicos de uma fábrica de sacola plástica:


bancada de "silk-screen";
perfuradora de alça;
máquina de corte e solda;
picador de plástico;
móveis e materiais para escritório (computador, aparelho telefônico, aparelho de fax, etc.);
veículo utilitário.

As matérias-primas mais usadas são do tipo termoplástico, dentre as quais se incluem o


polietileno, o polipropileno, o poliestireno; o náilon e o cloreto de polivinila. Estes materiais
têm a propriedade química de tornarem-se moles e pastosos, quando submetidos ao calor,
endurecendo com o resfriamento, podendo ser reaproveitados quantas vezes for possível e
necessário.

O polietileno de baixa densidade é um polímero usado, geralmente, para a fabricação de filmes


plásticos e bobinas de plástico (usadas em açougue).

O polietileno de alta densidade é usado para a fabricação de sacolas plásticas (geralmente,


20% poli de baixa + 80% poli de alta), embalagens para indústria alimentícia, frascos para
cosméticos e também na indústria farmacêutica.

Também são usados pigmentos, no caso de produção de sacolas coloridas, e fitilhos, para
amarração dos fardos (embalagem).

Etapas do processo produtivo


O processo produtivo é bastante simples e conta com as seguintes etapas: aquisição de
matérias-primas e estocagem, corte e solda, perfuração de alças/prensagem, colocação de
acessórios, impressão em silk screen e embalagem.

1) Aquisição de matérias-primas e estocagem

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Os estoques de matérias-primas devem ser mantidos em níveis próximos à demanda, evitando a


imobilização de recursos financeiros em estoques e custos relacionados à manutenção dos
mesmos. No ato de recebimento das matérias-primas, deve-se estar atento à qualidade das
mesmas, a fim de evitar defeitos que possam comprometer a qualidade dos produtos finais.

2) Corte e solda
O rolo de polietileno é desenrolado, dobrado em forma de sanfona, cortado na largura e no
comprimento desejados e soldados nas laterais e na extremidade inferior. Dependendo do tipo
de sacola a ser produzida, podem ser necessárias outras soldagens.

3) Perfuração de alças/Prensagem
A alça da sacola pode ser feita a partir de uma simples perfuração ou através de uma
prensagem com corte padrão, como ocorre com as sacolas tipo camiseta.

4) Colocação de acessórios, como alças ou reforços plásticos, quando necessários.

5) Impressão em "silk-screen" do logotipo do cliente.

6) Embalagem das sacolas em lotes iguais e expedição ou estocagem.

No ato de estocagem das matérias-primas, bem como dos produtos acabados, o empreendedor
deve estar atento à segurança do local, haja vista a natureza inflamável dos produtos.

Visando a diversificação da fábrica, o empreendedor pode investir na produção de outros tipos


de sacos plásticos, como sacos picotados ou em rolos, sacos de lixo e sacolas de diversos
modelos e espessuras.

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Recursos Humanos
As políticas de recursos humanos referem-se às maneiras pelas quais a empresa pretende lidar
com seus colaboradores e por intermédio deles atingir os objetivos organizacionais. Adotando
estas políticas, a empresa proporcionará condições também para o alcance de objetos
individuais. Cada empresa desenvolve a política de recursos humanos, adequando à sua
filosofia, necessidade e estratégia.

Recrutamento e seleção
O recrutamento poderá ser interno ou externo. O recrutamento interno ocorre quando a empresa
dá prioridade a seus funcionários para concorrer às vagas disponíveis. Tal iniciativa demonstra
preocupação com o crescimento profissional e favorece o clima motivacional. A escolha,
contudo, deverá obedecer aos corretos critérios de recrutamento: o colaborador deverá ter perfil
adequado ao cargo a ser preenchido, ou seja, deverá satisfazer aos requisitos de qualificação
profissional exigidos.

O recrutamento externo poderá ser utilizado para localizar no mercado possíveis candidatos
para participarem do processo de seleção. O recrutamento poderá ocorrer através de anúncios na
imprensa, agências de empregos, entidades de classe, escolas, universidades, etc.

Na seleção será possível tanto a verificação de características, conhecimentos, habilidades e


atitudes declarados pelo candidato, como desenvolvidos em empregos/estágios anteriores.

Concluído o processo de seleção, o funcionário deverá ser treinado, para facilitar sua
ambientação e assimilação da cultura organizacional.

Políticas de Recursos Humanos


As ações referentes à gestão de pessoas requerem contínua manutenção. São políticas de RH:
determinar remuneração direta e indireta do colaborador; manter a força de trabalho motivada,
participativa e produtiva; manter em bom estado as condições físicas, ambientais, de higiene e
segurança, que envolvem o desempenho de tarefas; ter bom relacionamento com sindicatos e
representações do pessoal, etc. Após o levantamento, o desenvolvimento e a execução dessas
ações é necessário monitorá-las.

Treinamento e capacitação dos profissionais


A reciclagem e o aprimoramento constantes dos colaboradores de uma organização são
importantes para a competitividade da mesma. A empresa deve se importar com o
desenvolvimento profissionais dos colaboradores, a médio e longo prazos.

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Normas Técnicas
Norma Técnica é um documento de caráter universal, simples e eficiente, no qual são
indicadas regras, linhas básicas ou características mínimas, que devem ser seguidas por
determinado produto, processo ou serviço.

Devidamente utilizada, a Norma Técnica proporciona a perfeita ordenação das atividades e a


obtenção de resultados semelhantes e padronizados, para que um mesmo produto possa ser
adotado em diferentes países.

As Normas Técnicas podem ser utilizadas para:


Racionalizar processos, eliminando desperdícios de tempo, de matéria-prima e de mão-de-
obra;
Assegurar a qualidade do produto oferecido ao mercado;
Conseguir aumento de vendas;
Incrementar as vendas de produtos em outros mercados;
Reduzir a troca e a devolução de produtos;
Reverter o produto, processo ou serviço em patrimônio tecnológico, industrial e
comercial para o País, quando da relação com o mercado internacional;
Reforçar o prestígio de serviços prestados;
Aumentar o prestígio de determinada marca;
Garantir saúde e segurança.

Estão listadas, a seguir, algumas normas técnicas relacionadas à fabricação de sacolas


plásticas.

Título: Sacos plásticos para acondicionamento de lixo


Código: CB00136 / NBR09190 - Data de publicação: 12/93

Título: Sacos de papel simples e multifolhados


Código: TB00149 / NBR05986 - Data de publicação: 75

Título: Saco trançado de polipropileno e/ou polietileno de alta densidade e componentes


Código: CB00158 / NBR10197 - Data de publicação: 02/88

Título: Saco trançado de polipropileno e/ou polietileno de alta densidade e componentes


Código: TB00302 / NBR10196 - Data de publicação: 02/88

Título: Sacos plásticos para acondicionamento de lixo


Código: EB00588 / NBR09191 - Data de publicação: 12/93

Título: Sacos plásticos para acondicionamento de lixo - Determinação da resistência à queda


livre
Código: MB02229 / NBR09195 - Data de publicação: 12/93

38
ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Título: Sacos plásticos para acondicionamento de lixo - Determinação da resistência à pressão


do ar
Código: MB02230 / NBR09196 - Data de publicação: 12/85

Título: Sacos plásticos para acondicionamento de lixo - Determinação da resistência ao impacto


de esfera
Código: MB02231 / NBR09197 - Data de publicação: 12/85

Título: Saco de papel para supermercados - Dimensões


Código: NBR13020 - Data de publicação: 10/93

Título: Sacos plásticos para acondicionamento de lixo - Determinação da capacidade


volumétrica
Código: NBR13055 - Data de publicação: 12/93

As normas e mais informações podem ser obtidas na ABNT - Associação Brasileira de


Normas Técnicas.

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Recursos Humanos
As políticas de recursos humanos referem-se às maneiras pelas quais a empresa pretende lidar
com seus colaboradores e por intermédio deles atingir os objetivos organizacionais. Adotando
estas políticas, a empresa proporcionará condições também para o alcance de objetos
individuais. Cada empresa desenvolve a política de recursos humanos, adequando à sua
filosofia, necessidade e estratégia.

Recrutamento e seleção
O recrutamento poderá ser interno ou externo. O recrutamento interno ocorre quando a empresa
dá prioridade a seus funcionários para concorrer às vagas disponíveis. Tal iniciativa demonstra
preocupação com o crescimento profissional e favorece o clima motivacional. A escolha,
contudo, deverá obedecer aos corretos critérios de recrutamento: o colaborador deverá ter perfil
adequado ao cargo a ser preenchido, ou seja, deverá satisfazer aos requisitos de qualificação
profissional exigidos.

O recrutamento externo poderá ser utilizado para localizar no mercado possíveis candidatos
para participarem do processo de seleção. O recrutamento poderá ocorrer através de anúncios na
imprensa, agências de empregos, entidades de classe, escolas, universidades, etc.

Na seleção será possível tanto a verificação de características, conhecimentos, habilidades e


atitudes declarados pelo candidato, como desenvolvidos em empregos/estágios anteriores.

Concluído o processo de seleção, o funcionário deverá ser treinado, para facilitar sua
ambientação e assimilação da cultura organizacional.

Políticas de Recursos Humanos


As ações referentes à gestão de pessoas requerem contínua manutenção. São políticas de RH:
determinar remuneração direta e indireta do colaborador; manter a força de trabalho motivada,
participativa e produtiva; manter em bom estado as condições físicas, ambientais, de higiene e
segurança, que envolvem o desempenho de tarefas; ter bom relacionamento com sindicatos e
representações do pessoal, etc. Após o levantamento, o desenvolvimento e a execução dessas
ações é necessário monitorá-las.

Treinamento e capacitação dos profissionais


A reciclagem e o aprimoramento constantes dos colaboradores de uma organização são
importantes para a competitividade da mesma. A empresa deve se importar com o
desenvolvimento profissionais dos colaboradores, a médio e longo prazos.

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Finanças
Para se administrar uma empresa, além dos conhecimentos do ramo e de uma boa política de
comercialização, é absolutamente necessário controlar a movimentação dos recursos
financeiros. O capital é o sangue que move o organismo empresarial e, como tal, deve ser bem
cuidado e constantemente monitorado. São duas as perguntas que, geralmente, o empreendedor
se faz: “Qual é o capital necessário para abrir o empreendimento?” e “Como será o desempenho
da empresa?”.

Muitos podem entender que todo o trabalho deve ser feito pelo contador, mas não é bem assim.
A função financeira é muito diferente da função contábil, embora exista uma estreita relação
entre elas, já que as informações utilizadas são as mesmas. A função financeira tem como
finalidade a tomada de decisões, e a função contábil, o registro das informações acerca da vida
financeira da empresa. Nas pequenas empresas, a função financeira normalmente está nas mãos
dos donos, e a função contábil fica a cargo de um profissional da área. Quando a empresa
cresce, torna-se necessário que este trabalho seja delegado, surgindo, assim, o responsável pela
execução dos controles financeiros.

E o que são, afinal, os controles financeiros? São controles que permitem ao empreendedor
conhecer e acompanhar a movimentação financeira e tomar as decisões necessárias ao
empreendimento, no momento certo.

Quais são esses controles financeiros? São os controles de caixa e bancos, que trazem a posição
imediata dos recursos da empresa; os controles de contas a pagar e a receber, que permitem
antever os compromissos a pagar e os direitos a receber. Da união desses controles temos o
Fluxo de Caixa, a ferramenta de previsão cada vez mais indispensável na condução dos
negócios e na gerência eficaz dos recursos financeiros da empresa.

Os conceitos financeiros

O primeiro passo da administração de uma empresa é entender os conceitos financeiros, já que a


sobrevivência do negócio, muitas vezes, depende do grau de eficiência de sua gerência. Se não
soubermos, por exemplo, calcular corretamente o preço de venda, poderemos ter:
Baixa competitividade: quando o preço está acima do praticado no mercado, a empresa não
vende e, dessa forma, não sobrevive;
Prejuízo: quando a empresa adota um preço que não cobre seus custos operacionais, ela vende
muito, mas não consegue pagar seus compromissos.

Em ambos os casos o resultado é o fechamento do negócio. Então vamos conhecer alguns


conceitos, começando com aqueles necessários no momento de se iniciar um empreendimento.

Quando estamos constituindo um negócio, necessitamos, obrigatoriamente, de capitais para tal


objetivo. Na realidade, qualquer empreendimento, seja comercial, industrial ou de prestação de
serviços, nada mais é do que a obtenção de recurso para ser aplicado, visando um resultado.
Nesse momento, é necessário responder a algumas perguntas, tais como:

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Para iniciar o negócio, quanto de dinheiro será necessário?


Quanto será preciso para manter a empresa funcionando, nos primeiros meses de vida?
Durante quanto tempo será possível prover investimentos e capital de giro com recursos
próprios?
Quando será necessário recorrer a empréstimo e quanto solicitar?
A quem recorrer e em que condições?
Em quanto tempo e como será possível pagar o empréstimo?

Para responder a essas perguntas precisamos conhecer os conceitos fundamentais, desde a


criação da empresa até uma análise mais crítica de gestão e desempenho. O conhecimento
desses conceitos poderá auxiliar bastante na gestão do empreendimento.

O primeiro conceito que vamos conhecer é Investimento.

O termo investimento pode ser entendido de maneiras diferentes. Normalmente, entendemos


como investimento os gastos com compra de matérias-primas, imobilizações de caráter
permanente ou não, aplicações financeiras, etc. Então, podemos dizer que investimento são
todas as necessidades para se iniciar um empreendimento. A definição do valor do investimento
levará em conta vários aspectos, que incidem diretamente sobre a atividade. O investimento é
composto de:

- Investimento fixo
São todos os bens duráveis (máquinas, equipamentos, linhas de telefone, móveis e utensílios,
imóveis, luvas para aquisição do ponto, licenças para franquias, ferramentas, instalações,
veículos, etc.) com seus respectivos custos de aquisição, necessários à montagem do negócio.
Estão condicionados ao padrão do negócio que se quer abrir e também à disponibilidade do
capital para se investir.

- Investimentos pré-operacionais
São todos os gastos feitos antes de se iniciar operacionalmente o empreendimento. Podem ser
gastos com projetos arquitetônicos de decoração, iluminação, viabilidade financeira, pesquisa
de mercado, etc; despesas com a organização da empresa (taxa de registros, livros fiscais,
contratos, formulários).

- Capital de giro
São os recursos necessários para fazer frente a todas as despesas geradas pela atividade
produtiva da empresa (compras, vendas a prazo, giro de estoques, pagamentos de salários,
impostos e todos os demais custos e despesas), até que a empresa comece a receber dos clientes.
É fundamental que o capital de giro exista e seja bem definido, pois sua falta pode levar o
empreendimento ao insucesso.

Apresentamos, a seguir, algumas recomendações importantes para o sucesso de um


empreendimento.

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

1º) O empreendedor não deve imobilizar (empregar todo o capital na montagem do negócio) e
se esquecer:
da manutenção do estoque;
do financiamento de clientes;
do pagamento de despesas pré-operacionais.

A falta de capital pode levar o empreendedor a recorrer a empréstimos, geralmente com


elevadas taxas de juros, comprometendo o futuro do negócio.

2º) Para evitar que todo o capital fique imobilizado, o empreendedor poderá adquirir uma parte
do ativo fixo (maquinário, equipamentos, utensílios, imóveis, etc. necessários para a montagem
do negócio) e tomar atitudes como:
alugar terrenos e construções;
terceirizar transporte;
terceirizar parte da produção;
alugar ou fazer leasing dos equipamentos.

3º) Analisar a viabilidade de aquisição de equipamentos e/ou maquinário usados.

4º) Estudar a possibilidade de financiar maquinário com recursos de longo prazo, por exemplo,
operações tipo FINAME.

5º) Ter uma reserva técnica, correspondente a 10% ou mais dos demais custos, que poderá ser
utilizado para cobrir despesas eventuais e imprevistas.

DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTO INICIAL (exemplo)


ITEM DISCRIMINAÇÃO VALOR %
1 INVESTIMENTO INICIAL
2 CAPITAL DE GIRO
2.1 Estoque Inicial
2.2 Despesas Fixas
2.3 Mão-de-obra
3 SOMA (2.1+2.2+2.3)
4 DIVERSOS
4.1 Registro/Regularização
4.2 Divulgação e Marketing
5 SOMA (4.1+4.2)
6 SUBTOTAL (1+3+5)
7 RESERVA TÉCNICA (10%)
8 TOTAL (6+7)

Agora que já entendemos o que é investimento, passaremos aos outros conceitos necessários
para a criação da empresa e também para a análise do seu dia a dia.

Gastos

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

É o comprometimento financeiro realizado pela empresa na obtenção de produtos ou serviços,


representado por entrega imediata (compra à vista) ou promessa de entrega de recursos
financeiros (compra a prazo) em troca daquele produto ou serviço. Exemplo: gasto com a
compra de mercadorias, gastos com salários, etc.

Desembolso
É o pagamento resultante da aquisição de bens e serviços. É a “efetivação do gasto”. Pode
ocorrer antes, durante ou depois da aquisição do bem ou serviço. Exemplo: pagamento de
compra de matéria-prima, à vista ou a prazo.

Custos
São todos os gastos realizados efetivamente na produção de um bem ou serviço e que serão
incorporados posteriormente no preço de venda. Exemplo: as matérias-primas são um gasto na
aquisição, um investimento no estoque e um custo na produção.

Despesas
São os gastos que se destinam à comercialização dos produtos e serviços e à administração geral
da empresa, isto é, referem-se às atividades não produtivas da empresa, mas necessárias para a
manutenção de seu funcionamento. São também incorporados no preço de venda. Exemplo:
comissão sobre vendas, honorários contábeis, etc.

Como podemos ver, os termos acima têm semelhanças, mas representam conceitos diferentes na
gestão de uma empresa. Saber disso é importante para o empreendedor, principalmente a
diferenciação entre custos e despesas, pois os custos são incorporados aos produtos, ao passo
que as despesas reduzem o lucro.

Passaremos agora os conceitos ligados aos custos da empresa.

Conceitos de custeamento de produtos e serviços

Como já vimos, os custos são gastos relativos a bens e serviços utilizados na produção de outros
bens e serviços. Dessa forma, seus valores são incorporados aos novos bens e serviços. Como
exemplos de custos temos: a matéria-prima, a mão-de-obra utilizada na produção, a energia
elétrica, as máquinas e equipamentos, etc. Vamos definir alguns deles.

- Custos com matéria-prima


O custo com matéria-prima representa tudo aquilo que é gasto para produzir um determinado
produto ou serviço, no que diz respeito a materiais. No caso de uma empresa comercial ele
representa o custo com as mercadorias para revenda.

- Custos com mão-de-obra


São os custos diretamente relacionados com o trabalho humano em atividades de transformação
do produto / serviço. Ou seja, representam o salário dos operários, acrescidos dos encargos
sociais (FGTS, INSS, 13º salário, férias, etc.) e demais benefícios (assistência médica, cesta

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

básica, vale-refeição, entre outros). Os funcionários não envolvidos diretamente com a produção
compõem a mão-de-obra indireta.

Alguns desses custos aumentam em proporção direta com a produção ou a comercialização.


Por isso, são chamados de Custos Variáveis. A matéria-prima ou mercadoria é o melhor
exemplo desse tipo de custo. Por conseqüência podemos dizer que os custos que não aumentam
em proporção direta com a produção ou comercialização são chamados de Custos Fixos e seu
melhor exemplo é o aluguel do galpão de produção.

Você poderá ainda, nos seus estudos e pesquisas, se deparar com os conceitos de Custos
diretos e Custos indiretos.

- Custos diretos são aqueles que estão diretamente vinculados aos produtos/serviços. Esses
custos surgem com os produtos/serviços e não existem sem eles. Matérias-primas, mercadorias
para revenda são exemplos.

- Custos indiretos são aqueles que não podem ser facilmente vinculados aos produtos, mas são
vinculados ao seu conjunto e/ou à empresa. Para serem atribuídos aos produtos e serviços esses
custos têm que ser rateados, ou seja, divididos entre os produtos e serviços concluídos no
período em que os custos foram levantados. Um exemplo desse tipo de custo é o salário do
supervisor de produção.

Porém, como já vimos anteriormente, não só os custos acontecem. Temos ainda as despesas.
Então, vejamos alguns conceitos e exemplos de despesas.

Conceitos de despesas

As despesas são diferenciadas dos custos pelo fato de estarem relacionadas com a administração
geral da empresa e a comercialização dos produtos e serviços, ao passo que os custos estão
ligados à produção.

- Despesas de comercialização
São os gastos relacionados com as vendas da empresa. As despesas de comercialização variam
conforme o número de clientes ou volume de vendas. Normalmente, são os impostos, as
contribuições e as comissões de vendedores.
. ICMS: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (varia por produto e Estado);
. ISSQN: Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza;
. COFINS: Contribuição para Financiamento da Seguridade Social;
. PIS: Programa de Integração Social;
. IR: Imposto de Renda;
. CS: Contribuição Social;
. CPMF: Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira;
. Comissões: Comissão de vendedores e encargos financeiros.

- Despesas fixas

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

São todos os gastos que a empresa terá com a manutenção de suas operações, não relacionados
a qualquer produto ou serviço. Como exemplos podemos citar:
. Água, luz e telefone;
. Correios e telégrafos;
. Material de escritório;
. Material de limpeza;
. Manutenção de máquinas, aparelhos e veículos;
. IPTU e IPVA;
. Aluguéis e taxas de condomínio;
. Seguros;
. Vale-transporte;
. Despesas com leasing;
. Depreciações;
. Despesas administrativas (salário do pessoal administrativo, honorários de diretores, encargos
sociais);
. Despesas de publicidade e propaganda;
. Salário fixo de vendedores acrescidos de encargos sociais;
. Honorários de terceiros;
. Taxas de funcionamento;
. Despesas financeiras, juros bancários e IOF;
. Outras despesas.

Dentre todas as despesas fixas, a única que iremos conceituar em separado, por ser normalmente
a menos conhecida, será a depreciação.

Depreciação é o desgaste natural sofrido por um bem (máquinas, equipamentos, móveis,


utensílios, veículos, etc.), durante sua vida útil, pela ação do tempo ou do uso. As taxas de
depreciação e o tempo de vida útil dos bens são determinados pela legislação do Imposto de
Renda, cujos critérios, obrigatoriamente, devem ser considerados pela contabilidade fiscal. A
depreciação serve para fazer retornar tudo aquilo que foi investido no empreendimento, já que
deve fazer parte do custo dos produtos e serviços.

Agora podemos pensar em conferir o resultado da empresa e verificar se teremos realmente


lucro com nossas operações. Para isso, iremos conhecer os conceitos ligados ao resultado das
operações do empreendimento.

Conceitos de resultado

Para se avaliar o desempenho da empresa é necessário ter as informações e separá-las de


maneira que seja obtida uma visão clara e definida do empreendimento. Para isso, vamos definir
alguns conceitos.

- Receita operacional
É o faturamento total da empresa com as vendas dos produtos / serviços por ela fabricados ou
realizados. Representa o resultado da operação de multiplicação da quantidade de produtos

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

vendidos pelo seu preço de venda. O preço de venda é o valor encontrado pelo empreendedor,
que cobre todos os custos e despesas, deixando ainda uma parcela de lucro e sendo aceito pelo
mercado.

- Lucro
É a remuneração do capital investido pelo empreendedor no negócio. É representado
matematicamente pelo resultado da operação: receita menos custos e despesas.

- Margem de contribuição
Representa o quanto sobra das vendas depois de retirados os custos e as despesas variáveis. A
margem de contribuição tem que ser o suficiente para pagar todas as despesas fixas e o lucro.

- Prazo de retorno
É o tempo necessário para se recuperar todo o capital investido no empreendimento. Seu cálculo
pode ser feito através da fórmula:

Investimento
Prazo de retorno = ---------------------------
Lucro mensal

- Ponto de Equilíbrio
É o momento em que a empresa não tem lucro nem prejuízo. O faturamento realizado consegue
cobrir todos os custos e despesas, não sobrando mais nada. O cálculo do ponto de equilíbrio é
muito importante para se ter uma noção real da viabilidade do empreendimento. Seu cálculo em
unidades pode ser feito através da fórmula:

Despesas e Custos Fixos


PE (unid.) = -----------------------------------------------------------
Preço de Venda – Custo e Despesas Variáveis

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Plano de Negócio
O plano de negócio descreve detalhadamente como o empreendimento será e como funcionará.
Ele permite que se tenha uma idéia prévia do negócio, antecipando expectativas de ações e
resultados.

Resumidamente, um plano de negócio não pode deixar de abordar os seguintes aspectos:

Fins – especificação de objetivos e metas.

Meios – definição de políticas, programas, procedimentos e práticas, visando o alcance dos


objetivos e metas.

Recursos – especificação dos tipos de recursos (financeiros, humanos, físicos, materiais) e


quantidades necessárias; como os recursos devem ser gerados ou obtidos; e como eles devem
ser alocados às atividades.

Implantação – procedimentos que serão adotados para antecipar ou detectar erros no plano ou
falhas na sua execução, bem como para prevenção e correção contínua dos mesmos.

Tecnicamente, um plano de negócios deverá conter a análise do empreendimento em si e o


perfil do gestor. Por isso, o empreendedor deverá começar analisando sua experiência de vida e
seu perfil pessoal até chegar ao seu estilo profissional. Nesta etapa, são incluídos:

- questionamentos sobre as definições de vida e carreira, tais como quanto tempo quer
trabalhar, que tipo de vida quer levar, qual é o objetivo prioritário na vida, onde e como
quer viver;

- conhecimentos, habilidades e experiências que possui e realizações que já obteve;

- atividades extraprofissionais e por que as executa;

- hobbies e lazer que tem e quais quer manter;

- sonhos e projetos que tem e quando e como quer realizá-los;

- auto-análise para aumentar o conhecimento de si próprio, questionando-se sobre o que


sou/não sou, pelo que me interesso/não interesso, o que tenho/não tenho, o que quero/não
quero, o que posso/não posso, o que gosto/não gosto, como estou/não estou, etc.;

- análise específica da carreira profissional até o momento, incluindo o melhor e o pior


momento que já passou, as dificuldades e facilidades que encontrou, avaliação das chefias
/ colegas / pares / subordinados e o que acha que precisa fazer para melhorar.

Na etapa de análise do empreendimento a ser iniciado, o plano de negócio deverá conter:

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

• Objetivo básico – é o primeiro desenho da missão da empresa, levando em


consideração o perfil do empreendedor;
• Objetivo estratégico – é o desenho final da missão, incluindo o objetivo básico
associado à estratégia de atuação para cumpri-lo;
• Estratégia organizacional – é a formatação de como será a hierarquia da empresa,
com organograma, áreas e cargos definidos;
• Estratégia gerencial – é o detalhamento do gerenciamento de cada parte do
negócio;
• Estratégia de pessoal – é a definição da política de recursos humanos, que inclui
fatores motivacionais, relacionamentos internos e externos, plano de carreira, etc.;
• Estratégia de marketing – são as definições de atuação no mercado, divulgação dos
produtos e serviços, relacionamento com o cliente, relacionamento com
fornecedores e parceiros e avaliação da concorrência;
• Estratégia de sistemas – é conjunto de ações, objetos, idéias e informações que
interagem entre si e modificam outros sistemas. Esta estratégia é considerada a
visão sistêmica da empresa, pois analisará e acompanhará o funcionamento dos
equipamentos/máquinas em relação às pessoas e às informações e vice-versa,
visando o objetivo e o resultado final.

Ao elaborar um plano de negócio o empreendedor terá uma visão clara de sua futura empresa e
as reais possibilidades de sucesso ou insucesso. Um bom plano de negócio permitirá ao
empreendedor:

- aprimorar sua idéia, tornando-a mais clara e precisa, através da busca de informações
completas e detalhadas sobre o seu futuro empreendimento;

- conhecer os pontos fortes e fracos do seu negócio, concorrentes, fornecedores, futuros clientes
e a gestão adequada dos seus processos e recursos;

- através da análise detalhada do negócio, viabilizar uma negociação mais eficiente e


vantajosa com futuros parceiros, bancos ou órgãos financiadores de crédito.

O plano de negócio não é um documento que se desenvolve em um piscar de olhos. Leva tempo
para ser produzido e o ideal é que esteja sempre atualizado. Sua eficiência será medida pelo
quanto ele contribui para o alcance dos objetivos da empresa, descontados os custos e outras
conseqüências necessárias para formulá-lo e pô-lo em funcionamento.

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Endereços Úteis
SINDPLAST - SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DO MATERIAL PLÁSTICO DO
ESTADO DE MINAS GERAIS
Av. do Contorno, 4480 - sala 1504/1505
30110-090 - Belo Horizonte - MG
Tel: (31) 3223-2948 - Fax: (31) 3223-0430
e-mail: [email protected]
www.simplast.com.br/

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS


Rua da Bahia, 1148 - sala 1015 - Ed. Maleta - Centro
30160-906 - Belo Horizonte - MG
Telefax: (31) 3226-4396
e-mail: [email protected]
www.abnt.org.br

INP - INSTITUTO NACIONAL DO PLÁSTICO


Av. Brigadeiro Faria Lima, 1779 - 6º ANDAR - CONJ. 62
01452-914 Jd Paulistano - São Paulo - SP
Tel: (011) 3814-8142 / Fax: (011) 3814-8604
site: www.inp.org.br
e-mail: [email protected]

IPT - INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLÓGICA


Av. Professor Almeida Prado, 535 - Cid. Universitária Butantã
05508-901 - São Paulo - SP
Tel: (11) 3767-4000 - Fax: (11) 3767-4002
e-mail: [email protected]
www.ipt.br

FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE MINAS GERAIS - CETEC


Av. José Cândido da Silveira, 2000 - Horto
31170-000 - Belo Horizonte - MG
Tel.: (31) 3489 2000 / Fax: (31) 3489 2200
e-mail: [email protected]
www.cetec.br

Site interessante:

Disponível em: www.plastico.com.br – Acesso em 16 de setembro de 2005.

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DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Cursos e Eventos1
CBIP - CURSO BÁSICO INTENSIVO DE PLÁSTICO
Rua Miguel de Frias, 88 - conj 804 - Icaraí
24220-002 - Niterói - RJ
Telefax: (21) 2717-0375
http://www.jornaldeplasticos.com.br
e-mail: [email protected]
Curso por correspondência que fornece informações didáticas e acessíveis sobre matéria
plástica.

1
O interessado deverá entrar em contato com as instituições, a fim de a confirmar as datas e os valores dos cursos.

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Sugestões Bibliográficas
LIVRARIA TRIÂNGULO EDITORA LTDA
Rua Barão de Itapetininga, 274 - Centro
01042-000 - São Paulo - SP
Tel: (11) 3231-0922 - Fax: (11) 3231-0162
e-mail: [email protected]
Publicações: O plástico na prática / Termoplásticos - Os materiais e sua transformação / Moldes
se Injeção: Termoplásticos / O Plástico: Materiais, moldes, processo, projeto de peças / Moldes
de Injeção: Princípios Básicos e Projetos / Introdução a Polímeros / Tecnologia dos Plásticos /
Moldes para plásticos / Transformação do Políetileno – Pebd / Plásticos: Moldes & Matrizes

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Fontes Consultadas

SEBRAE-MG. Pesquisa de mercado: noções básicas para tomada de decisão. Belo Horizonte,
1999.

SEBRAE-NA. Pesquisa: O que é para que serve. Brasília, SEBRAE, 1994

Sacolas Recicladas. Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios, São Paulo, nº154, p.44,
novembro de 2001.

SEBRAE-RS. Sacola Personalizada. Porto Alegre: SEBRAE-RS, 2001.

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Fornecedores2
FORNECEDORES DE MATÉRIA PRIMA:

BOBINAS PLÁSTICAS PARA SILK

ELLUS DO BRASIL LTDA.


Rod. Pres. Dutra, km 205,5 Laranja Azeda
Arujá - SP - 074000-000
Tel: (11)2148-7200
Fax: (11) 2148-7210
*Fornece bobina para fabricação de sacolas.
e-mail:[email protected]
site: www.cbselos.com.br

INIPLASA IND. NIENKOTTER DE PLÁSTICOS


Av.Guilherme Shaf 313 Jardim Eldorado
Palhoça - SC - 88133-300
Tel: (48)3242-2522
Fax: (48)3242-4700
www.iniplasa.com.br
Email: [email protected]

MAMAPLAST IND. E COM. LTDA


Rua Cap. Mor. Rodrigues de Almeida, 47
São Paulo - SP - 05102-100
Tel: (11) 3625-1924
Fax: (11)3625-1364
www.mamaplast.com.br
e-mail: [email protected]
* fornece bobina para fabricação de sacola plástica.

PLASTIFICA INDUSTRIAL LTDA


Br 262 Km 26 - Bela Vitória
Belo Horizonte - MG - 31950-640
Tel: (31) 3493-1342
Fax: (31) 3493-1342
*Fornece filme plástico de polietileno e sacos.
http://www.plastifica.com.br
e-mail: [email protected]

PIGMENTO

CROMEX BRANCOLOR LTDA


R. Profº Celestino Bourroul, 273-Tulimão
São Paulo - SP - 02710-000

2
O SEBRAE-MG se isenta de responsabilidades quanto à forma de atuação dessas empresas no mercado.

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ASSUNTO: FÁBRICA DE SACOLA PLÁSTICA
DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Tel: (11) 3856-1000


Fax: (11) 3858-7511
* Fornece (master)pigmentos para coloração de plásticos.
www.cromex.com.br

SACOLA, FILME PLÁSTICO - MATÉRIA-PRIMA

FORTYMIL INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS LTDA


Rua Tenente Deusdedith s/n GlebaF
Itatiba - SP - 13255-410
Tel: (11)4894-8934
Fax: (11)4894-8958
*Fornece resina (polietileno de baixa e alta densidade, poliestireno e polipropileno)para fazer a bobina plástica.

POLIALDEN PETROQUÍMICA S/A


Rua Hidrogênio 3520-P. Petroq. Camaçari
Camaçari - BA - 42810-000
Tel: (71)3632-6430
Fax: (71)3632-1230
*Fornece (resina) polietileno de alta densidade para fabricação da bobina plástica.
http://www.polialden.com.br

SPP PRINT IND COM LTDA


Rua do Alho, 800 - Penha
Rio de Janeiro - RJ - 21011-000
Tel: (21) 3289-2857
Fax: (21)3289-2861
* Fornece polietileno de baixa e alta densidade, polipropileno e poliestireno.
http://www.sppresinas.com.br
http://www.sppagaprint.com.br
e-mail: [email protected]

FORNECEDORES DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS:

CORTE E SOLDA DE SACOLA PLÁSTICA

CAEL IND. E COM. DE MÁQUINAS LTDA.


Rua Julia Santos Paiva Rio, 126
São Paulo - SP - 04679-000
Tel: (11) 5631-1803
Fax: (11) 5631-1803
e-mail: [email protected]
* Fornece máquina de corte e solda para sacos e sacola tipo camiseta e peças para reposição.
site: www.caelmaq.cjb.net

EXTRUSORA PARA FABRICAR FILME PLÁSTICO

A. CARNEVALLI & COMPANHIA LTDA


Av. Guinle, 160-Cumbica
Guarulhos - SP - 07.221-070

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DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

Tel: (11) 6412-3811


Fax: (11) 6488-8990
* Extrusora para fabricar filme plástico e fabricação de impressoras flexográficas.
http:// www.carnevalli.com
e-mail: [email protected]

MAGMAR IND. E COM. DE MÁQUINAS LTDA.


Rua Paulo Silveira Costa 13-Jr. Marabá
São Paulo - SP - 04775-200
Tel: (11) 5686-9211
Fax: (11) 5686-9653
* Fornece máquina extrusora para fabricação do filme para sacola, máquina de corte e solda para sacolas e rótulos, máquina
sacoleira. As máquina também trabalham com plástico reciclado.
http://www.magmarmaquinas.com.br
e-mail: [email protected]

WORTEX MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA


R. Dr.Elton Cesar 587-Campo dos Amaraes
Campinas - SP - 13082-025
Tel: (19) 3246-2555
Fax: (19) 3246-1498
* Fornece máquina extrusora para fabricar filme plástico.
www.wortex.com.br
Email: [email protected]

IMPRESSORA FLEXOGRÁFICA

COLORFLEX IND. E COM. DE MÁQUINAS LTDA


R.Jorge Schmeyber Filho, Quadra 2 - 46
Bauru - SP - 17031-520
Tel: (14) 4009-3333
Fax: (14) 4009-3310
* Fornece impressora flexográfica, gofrador e máquina sacoleira.
http://www.colorflex.com.br
e-mail: [email protected]

MICROMÁQUINAS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA


Av. Amazonas 530-Vila Cristoni
Ourinhos - SP - 19911-710
Tel: (14) 3326-3718
Fax: (14) 3326-3718
* Fornece clichê para utilização em impressora flexográfica.
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SACOLA PLÁSTICA – MÁQUINA

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Canoas - RS - 92020-340

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DATA DA ATUALIZAÇÃO: 31/08/2006

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Fax: (51) 3477-0462
* Fornece máquina para fábrica de sacos e sacolas plásticas de até 60 cm de largura. Pode ser usado polietileno de diversas
cores e modelos: tipo supermercado, com alça perfurada, alça com reforço, alça com ilhós cordão, tipo mochila, etc.
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Rua João Abdelnur, 99
São Carlos - SP - 13560-970
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