1. São João Batista pregava no deserto da Judéia, convocando as pessoas ao arrependimento, pois o Reino dos Céus estava próximo.
2. Ele se vestia de pelos de camelo e comia gafanhotos e mel silvestre, atraindo multidões que eram batizadas por ele no Jordão.
3. Ao ver fariseus e saduceus, os repreendeu por não produzirem frutos dignos do arrependimento.
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1. São João Batista pregava no deserto da Judéia, convocando as pessoas ao arrependimento, pois o Reino dos Céus estava próximo.
2. Ele se vestia de pelos de camelo e comia gafanhotos e mel silvestre, atraindo multidões que eram batizadas por ele no Jordão.
3. Ao ver fariseus e saduceus, os repreendeu por não produzirem frutos dignos do arrependimento.
1. São João Batista pregava no deserto da Judéia, convocando as pessoas ao arrependimento, pois o Reino dos Céus estava próximo.
2. Ele se vestia de pelos de camelo e comia gafanhotos e mel silvestre, atraindo multidões que eram batizadas por ele no Jordão.
3. Ao ver fariseus e saduceus, os repreendeu por não produzirem frutos dignos do arrependimento.
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1. São João Batista pregava no deserto da Judéia, convocando as pessoas ao arrependimento, pois o Reino dos Céus estava próximo.
2. Ele se vestia de pelos de camelo e comia gafanhotos e mel silvestre, atraindo multidões que eram batizadas por ele no Jordão.
3. Ao ver fariseus e saduceus, os repreendeu por não produzirem frutos dignos do arrependimento.
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A PREGAÇÃO DE JOÃO BATISTA (Mateus 3, 1-10)
Naqueles dias apareceu João Batista, pregando no deserto da
Judéia, e dizia: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus.
Porque este é o referido por intermédio do profeta Isaías: Voz
que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.
Usava João vestes de pelos de camelo, e um cinto de couro; a
sua alimentação era gafanhotos e mel silvestre. Então saíam a ter com ele Jerusalém, toda a Judéia e toda a circunvizinhança do Jordão; e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados.
Vendo ele, porém, que muitos fariseus e saduceus vinham ao
batismo disse-lhes: Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura?
Produzi, pois, fruto digno do arrependimento; e não comeceis a
dizer entre vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.
Já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois,
que não produz bom fruto, é cortada e lançada ao fogo.
"O Senhor chamou-me, quando eu ainda estava no
seio da minha mãe" (Is 49, 1).
Celebramos hoje o nascimento de São João
Baptista. As palavras do profeta Isaías aplicam-se bem a esta grande figura bíblica que se situa entre o Antigo e o Novo Testamento. Na longa esteira dos profetas e dos justos de Israel João, o "Baptista", foi colocado pela Providência imediatamente antes do Messias, para lhe aplanar o caminho com a pregação e o testemunho da vida. Entre todos os Santos e Santas, João é o único do qual a Liturgia celebra o nascimento. Ouvimos na primeira Leitura que o Senhor chamou o seu Servo "que estava no seio materno". Esta afirmação refere-se na sua plenitude a Cristo mas, quase por reflexo, pode-se aplicar também ao Precursor. Ambos vem à luz graças a uma intervenção especial de Deus: o primeiro nasce da Virgem, o segundo de uma mulher idosa e estéril. Desde o seio materno João prenuncia Aquele que revelará ao mundo a iniciativa de amor de Deus.
2. "Chamaste-me quando eu ainda estava no seio
da minha mãe" (Salmo resp.). Hoje, podemos fazer nossa esta exclamação do Salmista. Deus conheceu-nos e amou-nos ainda antes que os nossos olhos pudessem contemplar as maravilhas da criação. Mas ainda antes, ele possui um nome divino: o nome com que Deus Pai o conhece e o ama desde sempre e para sempre. É assim para todos, sem excluir ninguém. Nenhum homem é anónimo para Deus!
Aos seus olhos, todos tem o mesmo valor: todos
diferentes, mas todos iguais, todos chamados a serem filhos no Filho.
"O seu nome é João" (Lc 1, 63). Zacarias confirma
aos parentes admirados o nome do filho, escrevendo-o numa tábua. O próprio Deus, através do seu anjo, indicara aquele nome, que em hebraico significa "Deus é favorável". Deus é favorável ao homem: quer a sua vida, a sua salvação. Deus é favorável ao seu povo: quer fazer dele uma bênção para todas as nações da terra. Deus é favorável à humanidade: guia o seu caminho rumo à terra onde reinam paz e justiça. Tudo isto está inscrito naquele nome: João!
Caríssimos Irmãos e Irmãs! João Baptista era o
mensageiro, o precursor:
São João Baptista é, antes de mais nada, modelo
de fé. Na esteira do grande profeta Elias, para ouvir melhor a Palavra do único Senhor da sua vida, ele deixa tudo e retira-se para o deserto, de onde fará ressoar o convite a aplanar os caminhos do Senhor (cf. Mt 3, 3 ss.).
É modelo de humildade, porque responde a todos
os que veem nele não só um Profeta, mas até o Messias: "Eu não sou Quem julgais; mas vem, depois de mim, Alguém cujas sandálias nao sou digno de desatar" (Act 13, 25).
É modelo de coerência e de coragem quando
defende a verdade, pela qual está disposto a pagar pessoalmente, com a prisão e a morte.
Na escola de Cristo, seguindo os passos de São
João Baptista, dos Santos e dos Mártires desta Terra, tende também vós, caríssimos Irmãos e Irmãs, a coragem de pur sempre em primeiro lugar os valores espirituais.
ANGELUS Domingo, 24 de Junho de 2007Solenidade da Natividade de São João Baptista
Queridos irmãos e irmãs!
Hoje, 24 de Junho, a liturgia convida-nos a celebrar a solenidade do Nascimento de São João Baptista, cuja vida está toda orientada para Cristo, como a da mãe d'Ele, Maria. João Baptista foi o precursor, a "voz" enviada para anunciar o Verbo encarnado. Por isso, comemorar o seu nascimento significa na realidade celebrar Cristo, cumprimento das promessas de todos os profetas, dos quais o Baptista foi o maior, chamado para "preparar o caminho" diante do Messias (cf. Mt 11, 9-10).
Todos os Evangelhos iniciam a narração da vida
pública de Jesus com a narração do seu baptismo no rio Jordão por obra de João. São Lucas situa a entrada em cena do Baptista com uma moldura histórica solene. Também o meu livro Jesus de Nazaré se inspira no baptismo de Jesus no Jordão, acontecimento que teve grande ressonância no seu tempo. De Jerusalém e de todas as partes da Judeia o povo acorria para ouvir João Baptista e fazer-se baptizar por ele no rio, confessando os próprios pecados (cf. Mc 1, 5). A fama do profeta baptizador cresceu a tal ponto que muitos perguntavam se era ele o Messias. Mas ele ressalta o evangelista negou-o decididamente: "Eu não sou o Messias" (Jo 1, 20). Contudo, ele permanece a primeira "testemunha" de Jesus, tendo recebido a indicação do Céu: "Aquele sobre Quem vires o Espírito descer e permanecer é que baptiza no Espírito Santo" (Jo 1, 33). Isto acontece precisamente quando Jesus, tendo recebido o baptismo, saiu da água: João viu descer sobre Ele o Espírito como uma pomba. Foi então que "conheceu" a plena realidade de Jesus de Nazaré, e começou a dá-lo a "conhecer a Israel" (Jo 1, 31), indicando-o como Filho de Deus e redentor do homem: "Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo 1, 29).
De profeta autêntico, João deu testemunho da
verdade sem condescendências. Denunciou as transgressões dos mandamentos de Deus, também quando os protagonistas eram os poderosos.
Assim, quando acusou de adultério Herodes e
Herodíades, pagou com a vida, selando com o martírio o seu serviço a Cristo, que é a Verdade em pessoa. Invoquemos a sua intercessão, juntamente com a de Maria Santíssima, para que também nos nossos dias a Igreja saiba manter-se sempre fiel a Cristo e testemunhar com coragem a sua verdade e o seu amor a todos.
Angelus 2006
Ontem a liturgia fez-nos celebrar a Natividade de
São João Baptista, o único Santo do qual se comemora o nascimento, porque marcou o início do cumprimento das promessas divinas: João é aquele "profeta", identificado com Elias, que estava destinado a preceder imediatamente o Messias para preparar o povo de Israel para a sua vinda (cf. Mt 11, 14; 17, 10-13). A sua festa recorda-nos que a nossa vida é inteira e sempre "relativa" a Cristo e realiza-se acolhendo-O, que é Palavra, Luz e Esposo, do qual nós somos vozes, lâmpadas e amigos (cf. Jo 1, 1-13; 1, 7-8; 3, 29). "Ele é que deve crescer, e eu diminuir" (Jo 3, 30): esta expressão do Baptista é programática para cada cristão.
A pregaçao de Sao joao Batista pode ser assim
resumida: 1. Antes de falar de Deus, São João fala com Deus. Foram muitos anos de intimidade com o mistério divino, desde que deixou sua casa para morar no deserto; 2. Sua pregaçao era cheia de convicção: O Senhor me escolheu desde o ventre materno. Sou a voz que clama no deserto. 3. Sua pregacão era persuasiva. Ele sabia o que dizer (Conteúdo), e como dizer (Forma)! Nao pregava o que queria, mas aquilo que Deus lhe confiou. Por isso sua pregaçao dava tantos frutos. 4. Sua pregação era coerente. Ele vivia o que pregava e pregava o que vivia. 5. Sua pregaçao era humilde. Ele sabia que estava preparando os caminhos do Senhor. Apontava sempre para o Messias e nunca para si mesmo. 6. Sua pregação era atraente. Ele chamava a atenção das pessoas. Ele nao ia pregar no templo ou na sinagoga, mas as multidoes vinham até ele no deserto. 7. Sua pregação tinha autoridade sobre as pessoas. Antes de pedir as pessoas que fizessem qualquer coisa, ele dava o exemplo. Vivendo a humildade, ele pedia a humildade ao povo e era atendido. 8. Sua pregaçao era enérgica. A mensagem de Deus não é brincadeira. Nao posso ficar em cima do muro. Se Deus me interpela devo responder imediatamente. João pregava a conversão, ou seja, a mudança total da vida, aqui e agora. 9. Sua pregação era corajosa. Não pensou duas vezes em denunciar o adultério do rei, que mais tarde lhe custou a vida. 10. Sua pregaçao era centrada no Reino de Deus. O Reino está próximo. Jesus é o Reino, e a terra fica mais parecida com o céu quando todos se parecem com Jesus.