Diretrizes - para - Projeto - Basico - ELETROBRAS
Diretrizes - para - Projeto - Basico - ELETROBRAS
Diretrizes - para - Projeto - Basico - ELETROBRAS
APRESENTAÇÃO
Com o advento do novo cenário institucional para o setor elétrico, fez-se necessário avaliar as
normas e diretrizes até então presentes, e adequá-las à nova realidade brasileira.
Assim, este manual contém as diretrizes que norteiam as exigências para a elaboração de um
projeto básico de transmissão que, além de bem caracterizar a obra irá balizar todas as outras
etapas do processo, até a construção do empreendimento.
Neste trabalho está contida a cultura de execução de projeto básico de transmissão das
concessionárias, trazidas por seus técnicos, e que ao final tornou-se um documento
globalizado, permitindo a um contratado, qualquer que seja sua origem e experiência, projetar
em conformidade com a prática corrente em nosso país.
A perspectiva ambiental adotada neste trabalho contempla uma visão integral do meio
ambiente com relação aos aspectos do meio ambiente humano e do meio natural, em sua
interação com os empreendimentos de transmissão elétrica. Assim, deverá ser enfocado para
cada sistema de transmissão em particular, o planejamento e gestão ambiental a partir do
processo de identificação, avaliação, prevenção, mitigação ou compensação dos impactos
sócio-ambientais. Ressalta-se que a premissa básica deste trabalho é o desenvolvimento
integrado das atividades referentes ao projeto de forma a otimizar o resultado final,
alcançando uma solução técnico-econômica que tenha, por um lado, contemplado a prevenção
dos impactos e, por outro , alcance a solução com o menor grau de impacto possível ao meio
ambiente.
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
ÍNDICE
I INTRODUÇÃO..............................................................................................................2
I.1 DESTINO, UTILIZAÇÃO E ABRANGÊNCIA..............................................................2
I.3 DEFINIÇÕES....................................................................................................................2
I.3.1 Área de Estudo..............................................................................................................2
I.3.2 Corredor........................................................................................................................2
I.3.3 Diretriz..........................................................................................................................2
I.3.4 Traçado.........................................................................................................................2
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
III.6 ORÇAMENTO..................................................................................................................2
III.6.1 QUANTITATIVOS E CUSTOS UNITÁRIOS DE MATERIAIS E
SERVIÇOS...................................................................................................................2
III.6.2 ESTIMATIVA DE CUSTO..........................................................................................2
III.7 CRONOGRAMA..............................................................................................................2
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
IV.3 ANTEPROJETO...............................................................................................................2
IV.3.1 DIAGRAMA UNIFILAR BÁSICO.............................................................................2
IV.3.2 ARRANJO GERAL......................................................................................................2
IV.3.3 DEFINIÇÃO PRELIMINAR DO PATAMAR DA SUBESTAÇÃO..........................2
IV.3.4 PLANTA DE LOCALIZAÇÃO...................................................................................2
IV.3.5 SISTEMA DE PROTEÇÃO, CONTROLE E MEDIÇÃO...........................................2
IV.5 ORÇAMENTO..................................................................................................................2
IV.5.1 QUANTITATIVOS E CUSTOS UNITÁRIOS DE EQUIPAMENTOS,
MATERIAIS E SERVIÇOS.........................................................................................2
IV.5.2 ESTIMATIVAS DE CUSTO.......................................................................................2
IV.6 CRONOGRAMA..............................................................................................................2
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
I INTRODUÇÃO
Tanto as subestações quanto as linhas de transmissão aqui tratadas são as dos tipos
convencionais, sendo as subestações do tipo aberta e as linhas do tipo aérea, conforme o
estágio de desenvolvimento atingido nesta data (1997) pelo setor elétrico brasileiro. Para os
demais tipos de instalação, deverão ser seguidos os anexos específicos que integram ou
integrarão o presente trabalho.
Nesta etapa são contemplados os estudos, com horizonte de até 30 anos, onde se procura
analisar as estratégias de desenvolvimento do sistema elétrico, levando à indicação dos
principais troncos de transmissão, estabelecendo-se, também, um programa de
desenvolvimento tecnológico e industrial e determinando os custos marginais de expansão a
longo prazo.
Os diversos graus de complexidade dos estudos a serem desenvolvidos, requerem nesta etapa,
necessidade de investimentos na concepção de novas ferramentas de simulação, capazes de
refletirem, em seus modelos matemáticos, o comportamento do futuro sistema a ser
construído. Os níveis de profundidade dos estudos irão embasar a definição das características
dos equipamentos, quando serão especificados os parâmetros básicos e elétricos,
configurações, número de circuitos, subestações, áreas de estudo e alternativas de corredores,
para as etapas de projeto básico e de projeto executivo.
Os estudos são realizados sob o enfoque temporal de dois horizontes: o quindenal e o decenal:
Horizonte Quindenal
Nesta fase dos estudos, caracterizada como de médio prazo - 15 anos, são estabelecidos os
programas de referência de transmissão, definidas as tecnologias de transmissão, níveis de
tensão e áreas de estudo para os corredores. Estimam-se as necessidades de recursos
financeiros para os investimentos, bem como é feita uma análise de viabilidade ambiental dos
empreendimentos.
Horizonte Decenal
Nesta fase são contemplados os estudos caracterizados como de médio e curto prazo – 10
anos, onde é consolidado o programa de expansão da transmissão, com a definição dos
empreendimentos e sua alocação temporal. Neste ponto é indicada a viabilidade técnico-
econômica e sócio-ambiental do empreendimento.
I.3 DEFINIÇÕES
I.3.2 Corredor
Faixa de terra com extensão igual à distância entre os pontos extremos previstos, incluindo as
áreas das subestações e com largura suficiente que possibilite o estudo de alternativas de
diretrizes para sua implantação.
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
I.3.3 Diretriz
I.3.4 Traçado
Os estudos ambientais fornecem subsídios para a concepção geral do projeto, para a escolha
da sua melhor localização, e para a avaliação dos impactos ambientais do projeto.
Para linhas de transmissão de tensão até 230 kV, deverão ser consultados os órgãos
Ambientais dos Estados atravessados pela linhas de transmissão, de forma a atender a
possíveis orientações de tais entidades.
− diagnóstico ambiental;
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Neste trabalho o conteúdo necessário à elaboração dos estudos de impacto ambiental está
integrado às demais atividades técnicas, tendo em vista viabilizar o empreendimento em todas
as suas dimensões: econômica, técnica e sócio-ambiental.
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
II PREMISSAS BÁSICAS
O projeto básico estará caracterizado plenamente com a disponibilização para consulta pelos
interessados dos documentos gerados, sejam desenhos, listas, anotações de campo,
informações em computador ou qualquer outra modalidade de informação técnica que vier a
ser adotada.
Assim, tem-se definido antes do início do projeto básico de uma instalação de transmissão, os
tópicos dos estudos de transmissão a seguir relacionados.
− nome da linha;
− características elétricas;
− características mecânicas.
Antes do início do projeto básico deve ser realizada a delimitação da área de estudo e sua
caracterização sócio-ambiental preliminar, de modo a possibilitar a percepção das questões
ambientais mais relevantes e a identificação das áreas mais sensíveis, e propícias à
implantação de sistemas de transmissão, tanto do ponto de vista sócio-ambiental quanto de
engenharia. Esta caracterização deve ser baseada em fontes de dados secundários.
A partir das análises realizadas para a caracterização da área de estudo,e em conjunto com os
condicionantes técnicos e econômicos possíveis de serem considerados nesta fase, deverão ser
definidas as alternativas para os corredores de passagem das linhas e para a localização das
subestações ,que serão consideradas no projeto básico.
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Para minimizar o custo total da linha de transmissão, a diretriz básica deve preferencialmente
buscar o menor comprimento total, em trechos retos com poucas deflexões através de terrenos
pouco acidentados, sobre solos apropriados à execução das fundações das estruturas, em
locais de fácil acesso, e atravessando regiões pouco habitadas e de pequeno valor sócio-
econômico, que facilitem a obtenção da servidão de passagem e minimizem os impactos
ambientais e os custos para sua mitigação.
Sendo inviável atingir-se, simultaneamente, todos esses objetivos, a diretriz proposta deverá
apresentar soluções de compromisso, onde se deverá compor todas as variáveis do ponto de
vista técnico-econômico e ambientaL de modo a minimizar o custo final do empreendimento.
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Deverão ser listadas todas as normas e padrões que serão seguidos nos projetos básico e
executivo da linha de transmissão (ABNT, ASTM, IEC, V DE, etc), dando-se preferência
para as da ABNT, principalmente a NBR-5422.
Esta etapa é constituída pelo levantamento e análise de dados e informações, para obter a
caracterização dos aspectos técnicos e sócio-ambientais dos corredores que permita a
identificação de fatores e áreas que poderão dificultar, restringir ou mesmo impedir a
implantação da linha de transmissão.
A - Base de dados
O levantamento e coleta de dados e informações deverá ser realizado tendo como base fontes
secundárias obtidas junto a órgãos públicos e agências governamentais especializadas,
universidades e instituições de pesquisa. As informações compreendem referências
bibliográficas, documentais, cartográficas e estatísticas, trabalhos de campo serão necessários
de modo a complementar tais informações.
Os dados necessários ao estudo terão, como referência inicial, uma base cartográfica
constituída de:
− referências de nível;
− mapas topográficos;
− fotos aéreas;
− imagens de satélite.
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Além destes recursos, recomenda-se que seja realizado sobrevôo e campanha terrestre, afim
de melhor visualizar os corredores, bem como identificar, de um modo geral, as
características físicas e sócio-ambientais.
B - Levantamentos
O vento, a temperatura, a umidade do ar, o nível ceráunico e o regime de chuvas são fatores
determinantes nos dimensionamentos elétrico e mecânico das linhas de transmissão e das
subestações; os estudos realizados pela equipe de engenharia devem ser embasados por essas
caracterizações.
Identificação de corpos d'água perenes e intermitentes, nascentes e olhos d' água e usos da
água na área de estudo.
Recursos minerais
Qualidade do ar
Caracterizar o nível de poluição existente na área de estudo, o tipo e a localização das fontes
poluidoras.
Ecossistemas
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Áreas protegidas
Caracterização das áreas urbanas e de expansão urbana, das áreas industriais, das áreas para
lazer, recreação, turismo, e das áreas rurais. Identificação dos usos significativos para a
implantação do empreendimento (por exemplo irrigação do tipo pivô central, agricultura
mecanizada, etc.)
Infra- estrutura
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Terras indígenas
Caracterização das terras indígenas na área de estudo, identificando seus limites, os grupos
étnicos, população e situação legal das terras.
C - Análise Integrada
A partir da caracterização dos aspectos técnicos e sócio-ambientais acima citados deve ser
realizada uma análise integrada buscando suas interações e processos sinérgicos, de forma a
obter-se um quadro referencial da área de estudo, que irá subsidiar a seleção do corredor
preferencial.
Neste sentido, as análises deverão levar a identificação das áreas sensíveis à implantação do
empreendimento, que serão mapeadas para possibilitar a seleção do corredor.
Para cada corredor em estudo deverão ser identificados os principais impactos potenciais, de
modo a se obter uma classificação da área atravessada em função de sua sensibilidade a estes
impactos. Os mapas elaborados anteriormente deverão indicar as áreas de atração e de
restrição ao empreendimento.
Com base na caracterização da área dos corredores deverá ser efetuada uma análise
comparativa (técnica, econômica e sócio-ambiental) visando a definição do corredor de
passagem. Esta faixa de terra, deverá apresentar as condições técnicas, econômicas e sócio-
ambientais mais favoráveis á implantação do empreendimento.
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Caracterização geral quanto ao relevo da região atravessada, quanto aos tipos de solos e
condições geotécnicas predominantes na região atravessada; caracterização da infra-estrutura
regional e descrição dos principais acessos à região (estradas pavimentadas e não
pavimentadas) que poderão servir como apoio para a construção e atividades de manutenção.
Principais restrições
Descrição e caracterização das principais restrições existentes na região a ser atravessada tais
como: rios, reservatórios, rodovias, ferrovias, aeródromos homologados e clandestinos,
reservas indígenas, áreas de preservação permanente, patrimônios históricos, áreas que
contém reservas minerais, áreas de natureza estratégica, etc..
Mapas
As informações deverão ser mapeadas sobre restituições atualizadas na escala 1:50.000 ou nas
escalas disponíveis até 1:100.000, abrangendo as principais características físicas e sócio-
ambientais da região, a saber:
Este programa deverá enfocar os objetivos dos estudos, sua dinâmica, necessidades e
comprometimentos dos trabalhos a serem executados, assim como orientar as equipes de
campo quanto ao relacionamento com órgãos públicos, população local e outras entidades.
Esta atividade deverá objetivar também a identificação dos interesses dos atores sociais
envolvidos, visando as próximas etapas do empreendimento e sua viabilização.
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
O conteúdo desta atividade é base para a elaboração do EIA requerido para o licenciamento
ambiental. Sugere-se que seja acordado com o órgão ambiental o escopo do relatório de
planejamento ambiental a ser desenvolvido.
Este diagnóstico deverá revelar os elementos mais significativos da área do corredor do ponto
de vista físico, biótico e sócio-econômico-cultural. Deverá também possibilitar o
entendimento da complexidade da dinâmica ambiental da área de estudo e a identificação das
áreas mais restritivas e das mais atrativas à localização do empreendimento.
As informações obtidas nos itens III.2.1 (Caracterização dos Corredores ), e III.2.4 (Relatório
de Estudo do Corredor) deverão ser incorporadas ao diagnóstico sócio-ambiental e
complementadas, se necessário, para subsidiar as análise requeridas nesta etapa.
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Clima
Caracterização destes aspectos na área do corredor. Poderão ser utilizados os dados obtidos a
partir dos itens III.2.1, III.2.4, III.4.2 e III.4.3.
Recursos Minerais
Diagnóstico dos ecossistemas terrestres a partir dos elementos indicados nos itens III.2.1 e
III.2.4, aprofundados nos seguintes aspectos:
Aspectos populacionais
∙ distribuição da população;
∙ densidade populacional;
∙ grau de urbanização;
∙ fluxos migratórios;
∙ estimativa da população na área do corredor;
∙ localização de povoados, vilas, núcleos urbanos e outras formas de assentamento ao longo
do corredor .
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Aspectos Econômicos
Este diagnóstico deverá ser aprofundado a partir da caracterização obtida nos itens III.2.1 e
III.2.4, incorporando os seguintes aspectos à análise:
Diagnóstico da utilização do espaço com base nos itens III.2.1 e III.2.4 (subitens de uso e
ocupação do solo e organização social e territorial) , incorporando os seguintes aspectos:
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
− impedimentos por obstáculos naturais, tais como: grandes áreas de matas, região serrana
muito acidentada, travessias de grandes rios sujeitos a inundações, grandes extensões de
terrenos com solos de fraca constituição, etc.
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
as tangentes devem ser as mais longas possíveis entre locais obrigatórios, evitando-se
grandes ângulos de deflexão;
as deflexões da linha, que não devem ultrapassar 60° (salvo em casos especiais,
devidamente justificados como por exemplo saídas de subestações), devem estar sempre
localizadas em pontos altos, e em terreno sólido (com boa capacidade de suporte para as
fundações das torres). Tais deflexões devem ser evitadas junto de travessias sobre
rodovias, ferrovias, linhas de transmissão ou vias navegáveis;
a linha, sempre que possível, deve ser de fácil acesso, próximo a estradas ou caminhos
acessíveis a veículos motorizados;
a direção da linha deve ser afastada das encostas dos terrenos com inclinação transversal
superior a 45°;
deve-se afastar a linha de indústrias que liberem fumaça ou gases corrosivos, prejudiciais
à galvanização das estruturas e ferragens ou aos cabos condutores, e provoquem a
poluição dos isoladores (indústrias químicas, fábricas de cimento, usinas térmicas, etc.),
sobretudo no caso de ventos dominantes na região favorecem a ação nociva desses
elementos;
os cruzamentos da linha com ferrovias, rodovias importantes, grandes rios ou outras linhas
de transmissão devem ser evitados tanto quanto possível, uma vez que dificultam os
trabalhos de montagem da linha e exigem, em alguns casos, estruturas ou fundações
especiais;
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
nos cruzamentos inevitáveis, os vértices dos ângulos, se houver, devem ser localizados de
modo que fiquem no mínimo 20 m fora do limite da faixa de domínio dos obstáculos ou
das bordas das vias navegáveis. Em casos extremos, a distância do vértice do ângulo ao
cabo, tri1ho, bordas ou extremidades da pista mais próximos deve ser maior que a altura
provável da torre de travessia.
nos casos de travessia em linhas de transmissão de tensão superior a 69 kV, deve-se evitar
que as estruturas da linha existente fiquem dentro da faixa de segurança da linha em
estudo. Deve-se também evitar, tanto quanto possível, pontos de travessia que exijam
utilização de estruturas muito altas (linhas de transmissão de tensão inferior à da linha em
estudo) ou estruturas muito baixas (linhas de transmissão de tensão superior à da linha em
estudo).
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
também devem ser evitados longos trechos de paralelismo com oleodutos, gasodutos e
similares, mantendo-se, sempre que possível, uma distância minima de 300m. Nos casos
específicos em que esta condição não possa ser respeitada, deverão ser feitos os estudos
pertinentes.
E - CRITÉRIOS LEGAIS
Com respeito aos aspectos de meio ambiente, deverão ser observadas as recomendações
abaixo relacionadas:
− evitar interferências com a população e com suas atividades produtivas, que resultem em
deslocamentos;
− buscar a integração da diretriz com outros sistemas já existentes, tais como: a malha de
circulação hidro, ferro e rodoviária, a rede de energia elétrica e de telecomunicações;
− evitar que os limites das áreas de segurança venham a criar áreas vazias e sem uso;
− assegurar uma distância adequada em relação a quaisquer cursos d' água, lagos, nascentes,
etc., garantindo a proteção destes durante a implantação do projeto e evitando a poluição /
contaminação superficial e subterrânea destes recursos por eventuais resíduos e efluentes
quando da operação e manutenção;
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
− evitar que o traçado fique a vista de auto-estradas existentes ou planejadas por longos
trechos. Alternativas devem ser consideradas. Quando serras, colinas ou áreas florestais
estiverem próximas a auto-estrada ou outras áreas à vista pública, as diretrizes devem ser
colocadas atrás destas áreas;
− evitar a passagem em pontos altos de estradas para reduzir o impacto visual, atravessando
quando possível entre dois pontos altos e um declive, ou sobre urna curva;
− evitar espaços abertos de água e pântanos, particularmente aqueles usados como espaço de
vôo por aves aquáticas migratórias e como corredores muito usados por outras aves;
− evitar áreas de concentração de vida selvagem, tais como áreas de desova e criação, e
locais com diversidade biológica comprovada evitando alterações na cadeia ecológica
identificada;
− nas travessias de desfiladeiros, estas devem preferencialmente atravessar nos pontos onde
existirem estradas na extensão do desfiladeiro;
− quando possível, o traçado deve ser localizado no começo de subida de colinas para
fornecer urna visão de último plano da topografia e / ou de cobertura natural;
− sempre que possível evitar o cruzamento com colinas ou pontos altos no topo, objetivando
evitar que as instalações apareçam em frente ao céu;
− nos casos em que seja inevitável o cruzamento com parques, monumentos ou áreas de
recreação históricas ou pitorescas, deverão ser estudados corredores menos visíveis ao
público;
− nos casos em que seja inevitável o cruzamento com longos trechos de florestas, soluções
especiais poderão ser adotadas, como a criação de vértices que minimizarão o impacto
visual;
− utilizar soluções que usem ao máximo as barreiras naturais para esconder da vista a linha
de transmissão.
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
As alternativas deverão ser comparadas tendo em vista a minimização do custo total da Linha
de Transmissão e dos impactos ambientais causados pela sua implantação.
Para facilitar a visualização das diferenças marcantes entre as alternativas, deverão ser
tabulados, com base nos mapeamentos efetuados, para posterior comparação, os fatores que
representam características básicas de cada uma delas, conforme lista abaixo. A tabulação
deverá facilitar a comparação entre as alternativas, devendo as características serem
classificadas como vantagens ou desvantagens.
extensão da linha;
topografia do terreno e seu reflexo nos custos de projeto, materiais e construção da Linha
de Transmissão
interferências:
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
uso e ocupação atual da faixa de segurança; taxas de ocupação das terras atravessadas,
em: matas, capoeiras, reflorestamento, pasto, agricultura, outros (rios, estradas), área
aproximada e percentual relativo a área total;
Com base nos estudos realizados, quadros comparativos, aspectos técnicos e econômicos,
deverá ser analisado o conjunto de fatores considerados relevantes, estabelecendo as
conclusões que apontam a melhor diretriz básica.
Para cada um dos fatores deverão ser apresentadas as justificativas que levaram a indicação da
diretriz básica.
Esta atividade compreende a identificação e análise dos impactos causados pela linha de
transmissão ao longo da diretriz selecionada e na sua área de influência. Deverão ser
realizadas previsões dos diversos impactos e de sua magnitude tendo em vista as análises e os
resultados do diagnóstico sócio-ambiental (III.3.2.).
A metodologia para avaliação dos impactos deve ser explicitada, e os resultados das
avaliações devem ser acompanhados de justificativa.
Deverão ser identificadas e definidas as ações ou medidas para prevenir, controlar, mitigar ou
compensar os impactos analisados anteriormente. Deverão ser caracterizadas estas ações,
explicitando:
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Esta atividade deverá contemplar não somente as medidas para a mitigação e compensação
dos impactos adversos, mas também aquelas destinadas à potencialização e à internalização
de benefícios.
Com base na avaliação de impactos realizada deverão ser elaborados os programas sócio-
ambientais correspondentes aos impactos a serem compensados ou mitigados. A elaboração
dos programas deverá contemplar os objetivos, descrição das atividades da sua implantação,
as responsabilidades de execução e cronograma, segundo as etapas de desenvolvimento do
empreendimento.
Deverá ser elaborada uma estimativa dos custos envolvidos, de acordo com o "Referencial
para Orçamentação dos Programas Sócio-Ambientais Vol. m -Sistema de Transmissão" (OPE
-ELETROBRÁS), a ser totalizado no item III.6 - Orçamento.
Deverá ser confeccionada uma planilha contendo a relação dos trechos com a indicação dos
locais dos ângulos, respectivos valores, azimutes, distâncias parciais e progressivas, bem
como dados caracterizando marcos oficiais (IBGE, CNG, etc), para amarração e apoio futuro.
− Memorial descritivo
Deverá ser apresentado memorial descritivo para a diretriz recomendada indicada do mapa do
corredor, descrevendo as zonas atravessadas quanto a grandes elevações, ângulos, natureza e
ocupação do solo, vegetação, obstáculos, acessos, natureza do subsolo, possíveis fontes de
contaminação e tudo o mais que possa interessar ao projeto da linha.
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
O memorial descritivo deverá ser acompanhado de fotos e/ou "croquis" dos pontos de maior
importância, tais como: vizinhanças inevitáveis com cidade ou vilas, aeroportos, estações
transmissoras e receptoras de rádio e televisão, sistemas de comunicação por microondas,
indústrias e zonas de desenvolvimento industrial, instalações militares, reservas, portos,
depósitos de combustíveis e de explosivos, acidentes especiais de terrenos, tipo solo, zona de
mineração, locais habitados, zonas de valor turístico, paisagístico, de especulação imobiliária,
etc. Paralelismo e/ou travessias com linhas de transmissão ou distribuição de energia elétrica,
comunicação, rodovias, grandes rios e reservatórios.
Deverá ser apresentada a planta contendo a diretriz básica selecionada do ponto de vista
técnico-econômico e sócio-ambiental que será, então, utilizada para definição do traçado
da futura linha de transmissão.
VENTO
Tabela com as velocidades dos ventos de projeto obtidas a partir da velocidade básica do
vento corrigida de modo a levar em conta o grau de rugosidade da região de implantação da
linha, o intervalo de tempo necessário para que o obstáculo responda à ação do vento, a altura
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
TEMPERATURA DO AR
Temperatura média
Mapeamento da média das temperaturas mÍnimas diárias, valor suposto coincidente com a
ocorrência da velocidade do vento de projeto no cálculo estrutural.
Temperatura mínima
Temperatura máxima
UMIDADE RELATIVA DO AR
PRESSÃO ATMOSFÉRICA
DENSIDADE RELATIVA DO AR
PRECIPITAÇÃO PLUVIAL
Mapeamento da densidade de descargas atmosféricas para o solo por km 2 por ano, obtida a
partir de contadores de descargas atmosféricas ou do número de dias mm trovoada no ano.
POLUIÇÃO DO AR
Os estudos deverão ter início no escritório, através de consultas bibliográficas tais como:
mapas geológicos, mapas geomorfológicos, imagens de satélites, imagens de radar e
fotografias aéreas disponíveis.
Após a análise e interpretação dos dados disponíveis , deverá ser realizada investigação no
campo, aqui caracterizada como parte da prospecção geográfica e geológica, visando a
confirmação e ampliação dos conhecimentos geológicos da região pertinente à diretriz básica
da linha de transmissão.
A Finalidade básica será de coletar dados que permitam caracterizar geneticamente os tipos
litológicos que ocorrem na região atravessada pela linha de transmissão. Um número reduzido
de locais típicos poderá ser investigado através de sondagens e ensaios, visando caracterizar
os principais tipos de solos ocorrentes ao longo da diretriz básica da linha de transmissão.
Esses dados deverão ser suficientes para a definição dos critérios de projeto básico, tais como:
De uma maneira geral, uma campanha de investigações deve ter como objetivo a
determinação de alguns parâmetros dos solos, onde serão construídas as fundações, tais como:
Esses parâmetros poderão ser obtidos através de escavação de trincheiras, sondagens a trado
com amostragem (classificações e descrição) e sondagens a percussão (peso específico,
umidades, ângulo de atrito, etc).
Quanto a resistividade elétrica, esta deverá ser medida em dois períodos, sendo uma no
período chuvoso e outra no seco. Na impossibilidade de se executar duas medições, a
resistividade deverá ser obtida em período garantidamente seco.
− Oasse de tensão
− Número, bitola, código, tipo dos cabos condutores e tipos de circuitos
− Capacidade de transporte de energia
− Constantes elétricas da linha
− Número de desligamentos causados por descargas atmosféricas (desligamento / 100
km/aro)
− Nível ceráunico médio da região
− Geometria da cabeça da estrutura
Deverão ser caracterizadas esquematicamente as distâncias elétricas que definem a
geometria das cabeças das estruturas, tais como as distâncias de isolamento fase-fase para
os condutores em repouso e em balanço, já compatibilizadas, inclusive, com os aspectos
de manutenção em linha viva (ao potencial e a distância).
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
− Distância de segurança
As distâncias de segurança deverão estar rigorosamente de acordo com a norma ABNT
NBR 5422 que determina os limites de segurança , mínimos para o projeto da linha de
transmissão sob condições de operação normal e, caso contrário, sob condições de em
emergência.
− Isolamento
Deverá ser definido o tipo de arranjo das cadeias, número de isoladores, nível de impulso
e tipo de material. Deverão ser mencionados os índices de poluição considerados.
− Cabos pára-raios
Deverão ser listados o número de cabos por estrutura, tipo de material, bitola, formação,
ângulo médio de proteção e cabos com fibra óptica.
− Aterramento
A definição do sistema de aterramento deverá ser obtida a partir da resistência média do
pé de torre, proveniente dos estudos elétricos associados com os valores médios das
medições de resistividade do solo. Deverá ainda ser apresentada a metodologia utilizada
para o dimensionamento do sistema de aterramento.
A - SÉRIE DE ESTRUTURAS
Deverá ser definida a série de estruturas a ser adotada, identificando cada tipo (suspensão em
a1inhamento, suspensão em deflexão, ancoragem em deflexão média, ancoragem em deflexão
grande, ancoragem terminal e transposição) com sua silhueta básica (geometria de “cabeça”
de torre, etc) e hipóteses de carregamento. Deverão também ser apresentadas as justificativas
técnicas quanto ao tipo de suportes preconizados (metálicas, concreto e/ou especial), bem
como os dados de mercado utilizados para eventuais julgamento de ordem econômica.
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
C - FAIXA DE SEGURANÇA
Deverá ser calculada a largura da faixa de segurança para atendimento aos critérios de
desempenho eletromecânico, levando-se em conta o balanço dos cabos e de acordo com a
NBR 5422. A largura da faixa a ser adotada para a linha de transmissão, deverá ser a maior
entre os valores obtidos através dos critérios elétricos e mecânicos.
Deverão ser estudadas e definidas as condições mecânicas de projeto dos cabos condutores e
pára-raios, informando-se pelo menos as seguintes:
− tração média de maior duração (EDS), na temperatura de maior ocorrência, sem vento,
após “creep” de 10 anos;
− tração máxima, com vento máximo, na temperatura coincidente deste vento, após "creep"
de 10 anos;
Deverão ser informadas as características básicas dos dispositivos previstos para a proteção da
linha de transmissão contra as vibrações eólicas, bem como a metodologia utilizada para
definição destes dispositivos e critérios de instalação.
III.5.2.3 SINALIZAÇÃO
Indicar os pontos mÍnimos para os quais deverão ser executados projetos específicos de
sinalização aérea e de advertência, baseados nas normas da ABNT e nas exigências de cada
órgão envolvido, bem como nas condições locais.
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Deverá ser estudado e definido um trecho do traçado a ser adotado como o mais
representativo da linha de transmissão, baseando-se em mapas, cartas topográficas, aerofotos
(avião e/ou satélite), curvas de níveis, das quais deverá ser restituído o perfil típico para
elaboração da plotação preliminar (típica), com o objetivo de colher informações sobre
previsões de quantitativos de materiais, vãos básicos, carregamentos percentuais das
estruturas, etc. Deverão ser estimados os percentuais de incidência e respectivas quantidades
de estruturas a serem utilizadas, dentre as integrantes da série adotada.
Deverão ser determinadas e mapeadas as regiões atravessadas pela linha de transmissão, que
possuam as mesmas características geológicas, baseando-se em cartas geológicas, fotos de
satélites, etc, de modo a permitir que sejam estimados os tipos e quantidades de fundação a
serem adotadas para cada região (grelha, sapata, bloco de concreto, tubulão, estaca, tirante em
rocha, etc.) elaborando desenhos ilustrativos e esquemáticos com dimensões aproximadas das
fundações normais (típicas) a serem utilizadas, bem como os parâmetros básicos adotados
referentes ao solo para o respectivo dimensionamento, com indicação das características
principais resultantes e adotadas (dimensões, volumes e armações, etc).
SUPORTE - Deverá ser especificado o grau de galvanização das peças das estruturas,
estais e fundações metálicas, a necessidade de proteção anticorrosiva por pintura e a
existência de dispositivo de travamento das arruelas.
30 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
III.6 ORÇAMENTO
O Orçamento servirá para que o Poder Concedente faça uma avaliação técnico-econômica do
empreendimento, na etapa de Projeto Básico.
Deverão ser elaboradas listas detalhadas das quantidades e custos unitários de materiais e
serviços estimados para a linha de transmissão, com base nas características definidas no
projeto, de forma a servir de subsídios para a elaboração do orçamento.
O orçamento deverá seguir a itemização abaixo, e os custos deverão ser referidos a uma data
base e expressos em moeda nacional:
1. Terrenos e Servidões
ST.l Total de Terrenos e Servidões
2 Engenharia
2.1 Projeto
2.2 Topografia e Sondagem
2.3 Meio Ambiente
ST.2 Total de Engenharia
3 Material
3.1 Estruturas
3.2 Cabos Condutores
3.3 Cabos pára-raios
3.4 Ferragens e Acessórios
3.5 Isoladores
3.6 Aterramento
ST.3 Total de Material
4 Construção e Montagem
4.1 Faixa de Servidão e Acessos
31 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
4.2 Fundações
4.3 Montagem de Estruturas
4.4 Instalação de Cabos
4.5 Aterramento
ST.4 Total da Construção e Montagem
ST.5 Administração / Fiscalização
ST.6 Eventuais
T Total Geral
Nota: As despesas de transporte, impostos e seguro deverão ser incluídas nos preços dos materiais.
III.7 CRONOGRAMA
Para a etapa de Projeto Básico não se faz necessário definir o cronograma para a obra, ficando
somente definida as datas de início e de entrada em operação do empreendimento.
− Apresentação
− Introdução
− Características Eletromecânicas;
− Orçamento;
− Cronograma.
− Anexo.
32 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
− potência;
Deverá ser identificado o estado / município onde será implantada a subestação, bem como as
características predominantes da região.
Os critérios básicos aqui estabelecidos aplicam-se para subestações de alta e extra alta tensão
do tipo convencional aberta, para instalação em regiões interioranas e nos grandes centros
urbanos.
Não se aplicam, portanto, para subestações elevadoras incorporadas às usinas geradoras e nem
para projetos especiais do tipo subestação blindada isolada a SF6.
33 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
− vias de acesso para circulação de veículos leves e pesados, com áreas de estacionamento;
A localização do terreno deve levar em conta, além dos requisitos elétricos do Sistema de
Transmissão, as condições sócio-ambientais favoráveis e a existência, tanto quanto possível,
de infra-estrutura necessária à construção, operação e manutenção da subestação,
compreendendo basicamente os seguintes itens:
Os estudos para definição da localização da Subestação devem ter como referencial, as etapas
do capítulo de linhas de transmissão, referentes aos estudos de seleção do corredor
preferencial de passagem (III.2.) tendo continuidade com os estudos de seleção de diretriz
básica (III.3).
34 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Deverão ser consultados os órgãos públicos locais (prefeituras, cartórios, etc.) de forma a
levantar prováveis impedimentos na implantação das alternativas selecionadas.
Na escolha das áreas para implantação da subestação, estas devem permitir expansões futuras,
até a configuração final, assegurando assim, as faixas para entrada de todas as linhas de
transmissão previstas. É importante que a área permita além da subestação, a implantação de
instalações adicionais de interesse futuro, não contemplados na etapa inicial.
Deve ser evitada a proximidade com as áreas de lazer da população, como: clubes, parques,
estádios, campings; áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico; edificações
importantes como escolas, templos religiosos, cemitérios etc..
Deve ser evitada a localização da subestação em áreas protegidas pela legislação (reservas
florestais, matas naturais, parques nacionais, estações ecológicas, reservas indígenas e outras).
Devem ser identificadas as limitações e restrições legais específicas junto aos órgãos
competentes.
Deve ser observada a legislação vigente, no que diz respeito a possíveis interferências com
aeródromos, ferrovias, auto-estradas (sobretudo nos locais de pontes e viadutos), mananciais,
adutoras e outras restrições de planejamento urbano ou institucionais.
35 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
SERVIÇOS PÚBLICOS
Deve ser levado em conta na escolha do terreno as facilidades para obtenção da infra-estrutura
necessária às etapas de construção, operação e manutenção da subestação.
Deve ser levado em conta a possIbilidade de suprimento de energia em média tensão, para as
necessidades de construção e aproveitamento futuro como fonte alternativa de suprimento
para serviço auxiliar da subestação.
Deve ser considerada a possibilidade de utilização de outros serviços públicos tais como: rede
de telefonia, transporte coletivo, etc..
VIAS DE ACESSO
As áreas seleciona das devem permitir fácil acesso, de preferência, próximas a estradas
pavimentadas ou a ruas calçadas.
Devem ser evitadas localizações às margens de rodovia federal (BR) ou estadual importantes,
nas situações que possam causar impacto visual significativo, como em regiões elevadas ou
locais de campo aberto de reconhecida beleza paisagística. Nestes casos, é preferível localizar
a subestação à margem de uma estrada secundária com boas condições de tráfego.
A interseção do acesso com a rodovia, deve atender às normas do DNER/ DER / prefeitura.
Devem ser observadas as faixas de domínio existentes ou projetadas das estradas.
Deve ser evitada a proximidade com as áreas de poluição forte e muito forte, como indústrias
químicas e outras que emanem fumaça, poeira ou gases corrosivos, sobretudo se os ventos
dominantes na região favorecerem a ação nociva dos agentes poluentes.
Deve ser evitada a proximidade com áreas de riscos, tais como pedreiras e/ ou lavras minerais
em exploração ou passíveis de exploração, depósitos de explosivos ou combustíveis,
refinarias, poços de petróleo, gasodutos, oleodutos etc..
Deve ser evitado locais alagadiços ou sujeitos a inundações e terrenos suscetíveis à erosão,
como encostas laterais e cristas de serras, fundos de vales, margens de rios e lagos etc..
36 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Deve ser evitado, sempre que possível, terrenos muito ondulados. O terreno deve ter
topografia favorável, de modo a requerer o menor movimento de terra possível ou que
permita, pelo menos, compensação entre corte e aterro, objetivando em primeiro lugar o
desenvolvimento do projeto em um só plano, com pequena declividade.
Quando for imperiosa a escolha de um terreno com topografia acidentada, pode ser admitido o
projeto da subestação com subdivisão de pátios em níveis diferentes (de preferência, um só
nível para cada setor de mesma tensão ou módulos de mesma função), para reduzir os custos
com terraplenagem, muros de arrimo, drenagem, estradas de acesso etc..
Deve ser evitado locais que apresentem grandes afloramentos rochosos, bem como o
aproveitamento de alteração de rocha para o corpo do aterro. De preferência, deve-se escolher
terreno de natureza predominantemente argilo-arenosa.
CONDIÇÕES GEOTÉCNICAS
A natureza do solo influi nos custos de terraplenagem e das fundações. Um bom solo é argila
compactada, que permite fundações direta a pequena profundidade e baixo custo. Um solo
rochoso, embora permitindo fundações rasas é desfavorável para escavações de canaletas e
para instalações de drenagem e aterramento.
Os estudos com as medições de resistividade do solo, podem ser realizadas na fase de escolha
das áreas de implantação (com solo natural). Estas medições têm o objetivo de obter
indicações do comportamento do terreno em função dos valores de resistividade, e devem ser
feitas nos períodos secos. As medições de resistividade do solo devem ser executadas
conforme NBR 7117.
Para as sondagens preliminares poderão ser utilizadas os seguintes recursos para caracterizar
o solo em estudo:
− poço de inspeção;
− sondagem a trado;
37 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Para facilitar a comparação das alternativas, destaca-se a seguir os fatores que podem levar à
diferenciação das mesmas:
− natureza do solo;
− topografia da área;
− qualidade do acesso;
− infra-estrutura de apoio;
− interferências sócio-ambientais:
Com base nos estudos realizados, quadros comparativos, aspectos técnicos e econômicos,
deverá ser analisado o conjunto de fatores considerados relevantes, estabelecendo as
conclusões que apontam a melhor área para implantação da subestação.
38 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Em primeiro lugar deve ser elaborado o diagnóstico ambiental do local e sua área de
influência, seguindo-se da identificação e análise dos impactos causados pela implantação da
subestação e na sua área de influência. Deverão ser realizadas previsões dos diversos
impactos e de sua magnitude tendo em vista as análises e os resultados do diagnóstico sócio-
ambiental.
A metodologia para avaliação dos impactos deve ser explicitada, e os resultados das
avaliações devem ser acompanhados de justificativa.
Esta atividade deverá contemplar não somente as medidas para a mitigação e compensação
dos impactos adversos, mas também aquelas destinadas à potencialização e à internalização
de benefícios.
A elaboração dos programas deverá contemplar os objetivos, descrição das atividades da sua
implantação, as responsabilidades de execução e cronograma, segundo as etapas de
desenvolvimento do empreendimento.
Deverá ser elaborada urna estimativa dos custos envolvidos, de acordo com "Referencial para
Orçamentação dos Programas Sócio-Ambientais - Vol.III - Sistema de Transmissão" (OPE
-ELETROBRÁS), a ser totalizado no item IV.5 - Orçamento.
39 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Deverá ser emitido um relatório contendo descrição e características das áreas analisadas para
localização da Subestação, indicando as vantagens e desvantagens de cada uma, os custos
comparativos diferenciais estimados, assim como as recomendações e escalas de prioridades
definidas pela análise das mesmas.
-objetivo;
-vantagens e desvantagens;
programas sócio-ambientais;
-recomendações e prioridades;
-anexos.
− pareceres e resultados das consultas executas aos órgãos indicados no Item IV 2.2.2;
40 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
IV.3 ANTEPROJETO
Deve ser elaborado desenho definindo um arranjo que atenda ao diagrama unifilar básico
proposto, assim como, a critérios visando confiabilidade e facilidade de manutenção, levando
em consideração os seguinte itens:
O arranjo deverá adotar distâncias mínimas de segurança que atendam níveis de isolamento
exigidos, critérios de segurança pessoal durante manutenções, inspeções, medições e visitas, e
também critérios de segurança operacional, prevendo movimentação de veículos de
manutenção e de carga.
Deverá ser adotado um afastamento horizontal mÍnimo tal que inclua o contorno do veículo
ou máquina acrescido de 20% para permitir inevitáveis imprecisões de manobra. Estas
distâncias porém nunca deverão ser inferiores às mínimas de segurança.
Deverá ser previsto guia rebaixada nos acessos aos patamares dos setores, assim como reforço
de canaletas, dutos ou instalações fixas.
Para o transporte de equipamentos menores (disjuntores, TC's, etc), deve ser previsto um lay-
out com passagem mínima de 2,5 m para veículos leves, não necessariamente pavimentadas,
com superfície de isolamento adequado. Estas passagens devem sempre ser dotadas de
41 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
afastamento adequado com relação a parte viva, devendo ter um gabarito de indicação do
local da passagem.
IV.3.2.1.2CURTO CIRCUITO
IV.3.2.1.3PARÂMETROS METEOROLÓGICOS
O projeto básico deverá informar classe de poluição e sua origem, velocidade do vento,
temperatura máxima e mínima, índice pluviométrico.
IV.3.2.1.4BARRAMENTOS
Para o arranjo selecionado os barramentos podem ser executados com condutores rígidos ou
flexíveis de cobre ou alumínio e devem ser dimensionados quanto as suas características
físicas, bitolas, vãos e suportes, de forma a atender os requisitos técnicos da instalação para
todas as condições de operação.
As vias de acesso à subestação deverão ser projetadas de modo a evitar grande número de
manobras das carretas para transporte pesado, tais como, transformadores e reatores.
Devem ser previstas, também, vias de circulação para o pessoal de operação, manutenção e
movimentação de equipamentos leves.
Na urbanização deve-se ter o cuidado para que não seja preterida a funcionalidade em favor
da estética.
Devem ser evitada áreas de solo sem cobertura, para que não ocorra formação de poeira,
poluindo o ambiente.
42 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Para evitar o acesso de pessoas não autorizadas nas áreas energizadas, deverá ser utilizada
cerca delimitando estas áreas.
Deve ser definida a cota do (s) pátio (s) e apresentada planta e seções de terraplenagem, com
indicações de corte e aterro, inclusive os volumes previstos para sua execução e proteção dos
taludes.
Para a circulação interna devem ser definidos o tipo, as áreas a serem revestidas e viabilizadas
as "estradas de serviços" que acessam aos equipamentos.
Quanto ao acesso externo, deve ser verificado seu eNºuadramento dentro das Normas em
vigor a nível federal (DNER) estadual (DER) ou municipal (PREFEITURA).
IV.3.3.2 DRENAGEM
Deve ser indicado o tipo de drenagem, profunda ou superficial, filosofia de coleta das águas
pluviais e de óleo dos transformadores e reatores.
Para evitar que a superfície fique inundada deve ser assegurado escoamento rápido das águas
pluviais, adotando-se um pequeno declive, podendo ser dividida em zonas para evitar
desníveis apreciáveis na área drenada.
Em declives e mudanças de nível devem ser tomadas precauções, tais como: calhas, canaletes
em escada, muro de arrimo drenado, para evitar deslizamentos.
Devem ser previstas nas canaletas de cabos, o escoamento de águas pluviais para o sistema de
drenagem. Deverá ser considerado o nível do lençol freático no período chuvoso.
43 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Este desenho deve conter o arranjo da subestação indicando a etapa inicial e previsão futuras,
áreas para o acesso (vias rodovias, ou estradas vicinais), como chegar a subestação (planta de
situação, situada no canto superior direito do desenho).
Deve ser apresentado memorial descritivo referente ao sistema de proteção, com os seguintes
itens:
Os critérios, a seguir, conterão as informações mínimas que deverão ser observadas quando da
elaboração do projeto executivo, bem como servir de orientação para a elaboração do
orçamento do empreendimento, a nível de projeto básico.
44 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Cada linha de tensão igual ou superior a 138kV deverá ser dotada de um sistema de
proteção que permita a eliminação dos diversos tipos de defeito (monofásicos, interfásicos
e interfásicos à terra) em tempos compatíveis com os admitidos pelo sistema da Supridora,
em geral de 100ms, possibilitando ainda religamento automático mono e tripolar.
Para tensão igual ou superior a 345 kV deverão ser adotadas proteções, teleproteções,
incluindo TC e TP , com redundâncias e 100%.
No caso de proteção de distância, esta deverá possuir, pelo menos, três zonas de atuação e
um relê de sobrecorrente direcional de terra como retaguarda. Associado à proteção de
distância deverá haver um sistema de teleproteção por canal piloto, de preferência com
transmissor e receptor de carrier, operando em conjunto com a proteção da Supridora.
Deverá ser instalada uma proteção para o barramento de 230k V, ou superior, por exemplo
diferencial, que deverá eliminar defeitos no tempo máximo de 100ms, desligando os
disjuntores conectados à barra.
Deverá ser instalada proteção contra sobretensão (ligada entre fases) no barramento 230
kV, ou superior contendo dois níveis, um instantâneo e o outro temporizado.
Deverá ser instalado um sistema de proteção de falha de disjuntor, com tempo máximo de
operação de 250ms, de modo a coordenar com os tempos de 21ª zona das proteções de
distância (ou equivalentes) da Supridora (saídas para o Concessionário).
45 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Deverá ser instalado um sistema de alívio de carga, com sensores e lógica compatíveis
com os adotados nas Subestações primárias da Supridora, (reles de freqüência ou de taxa
de variação da freqüência, etc.)
Para cada unidade geradora, no caso de existência de geração própria, devem ser previstas
no mínimo as seguintes proteções:
− Diferencial de gerador;
− Sobrecorrente;
− Perda de excitação;
− Sobre e subfrequência.
46 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Para cada unidade geradora, no caso de Concessionário com geração própria, deverão
existir as seguintes medições:
− registro de tensão, potência ativa e reativa de armadura, além das demais medições
normais necessárias.
Para cada barramento de 138 kV ou superior deverá existir medição de tensão com
indicação e registro.
47 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Para reator deverá existir medição de corrente. Se a tensão for igual ou superior a 345 kV,
deverá também existir medição de potência reativa.
IV.4.2.3.1COMPETÊNCIA
O painel será fornecido pela Supridora e instalado pelo Concessionário, podendo ser, no
entanto, por conveniência das instalações, de propriedade do mesmo, ficando neste caso,
sujeito a prévia aprovação da Supridora.
As medições de energia ativa e reativa, serão efetuadas por meio de medidor estático ou
microprocessador, combinado, para medição nos quatro quadrantes, classe 0,5 - IEC ou
melhor, devendo atender a publicação mais recente da IEC 687. Devem possuir contatos
livres de potencial ou uma saída transistorizada para emissão de pulsos, ou ainda conexão
para comunicação serial de pulsos.
No caso do Concessionário ser suprido por mais de um circuito, será prevista a utilização
de instrumentos e dispositivos adequados à totalização dos consumos e demandas
individuais.
48 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
− circuito de potencial - Os condutores e cabos, utilizados para ligação dos TP / TPC aos
medidores não deverão introduzir erro na medição de energia ativa superior a 0,1%.
O aterramento dos secundários dos TC e TPC empregados na medição deverá ser feito no
local onde se encontram instalados.
OBS.: O secundário do TPC será acondicionado em caixa que permita aplicação de selos.
Transformador de Corrente
49 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
− Tensão nominal............................115V
− Corrente nominal..........................5A
− Freqüência nominal......................60Hz
Totalizador de pulsos
Somente aplicado quando houver mais de um ponto a ser medido em um mesmo nível de
tensão e para um mesmo Concessionário, com as seguintes características:
Registrador Digital
O sistema de proteção contra incêndio tem por finalidade prevenir, detectar e combater
incêndios, protegendo a vida de operadores, instalações e os equipamentos através de agentes
extintores adequados à natureza do fogo a extinguir .
Deverá ser prevista instalação de parede corta-fogo entre as unidades dos reatores e
transformadores.
A proteção contra incêndio, conforme a aplicação, poderá ser feita através de:
O tipo de proteção deverá ser adequado à área e classe ocupacional do risco, bem como
obedecer às prescrições do Corpo de Bombeiro local, NBR-13231 e recomendações do
GRIDIS.
IV.4.5.1 ATERRAMENTO
51 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
− Dimensionamento dos condutores da malha para a maior corrente de custo para a terra, na
subestação, atendendo aos limites elétricos e mecânicos, conforme critérios da norma
IEEE-80;
A malha deverá ser dimensionada pelos critérios acima, envolvendo injeções de corrente à
freqüência natural e reavaliada para solicitações de alta freqüência.
As conexões, enterradas, dos cabos da malha deverão ser executadas por solda.
Completando a malha, deverão ser utilizadas hastes nos locais que necessitem melhor
escoamento da corrente para o solo ou menor impedância para surtos de alta freqüência.
52 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
− dimensões da instalação.
As edificações existentes na subestação que não estejam dentro da área de proteção do SPDA,
deverão, necessariamente, possui um SPDA próprio. As prescrições da NBR 5419, em sua
última versão, serão utilizadas como referência no projeto.
IV.4.6 ILUMINAÇÃO
Para o sistema de iluminação das subestações deverão ser observados, de acordo com o uso,
os níveis mínimos de iluminamento horizontal, ao nível do solo, conforme a seguir:
Pátio de manobra
Vias de acesso
IV.4.6.2 EDIFICAÇÕES
O sistema de iluminação deve ser adequado ao uso e tipo da área, visando proporcionar
adequado nível de iluminamento e visão confortável e sem ofuscamento, tornando o ambiente
claro e agradável, permitindo a observação de detalhes peculiares nas salas de controle, relés,
baterias, casa de grupo motor-gerador, e demais edificações.
A iluminação da sala de baterias deverá ser do tipo aparente, com utilização de aparelhos a
prova de explosão, gases e vapores, caso não sejam aplicadas baterias com baixo nível de
emissão de gases.
53 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
A iluminação essencial será feita apenas em corrente alternada, alimentada pelo gerador de
emergência, em caso de falha dos transformadores de serviços auxiliares.
O projeto executivo indicará as luminárias e projetores que deverão permanecer acesas nesta
condição. A escolha deve ser feita para permitir a circulação do operador na área das pátios
das subestações favorecendo, principalmente, a área dos transformadores e disjuntores.
Deverão ser previstos suportes nas canaletas para permitir a segregação dos cabos de força,
proteção e controle, caso seja utilizada canaleta única para este fim.
Nas travessias das vias deverão ser previstas redes de dutos ou canaletas reforçadas.
A água para consumo da subestação deverá ser fornecida, preferencialmente, pela companhia
concessionária local. Na falta desta, ou no caso do abastecimento não ser confiável, deve-se
prever a captação por meio de poço tubular profundo ou outro meio aplicável.
54 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Deverá ser previsto sistema de esgoto sanitário, para atender exigências técnicas de higiene,
permitindo um rápido escoamento dos despejos, fácil manutenção e evitando a poluição e
contaminação do solo e das águas superficiais e freáticas.
Caso exista coletor público nas proximidades, o esgoto deverá ser direcionado in natura para
o mesmo, de preferência por gravidade ou através de bombeamento.
Todo o sistema de tratamento e disposição dos efluentes deverá ser redundante, de modo que
as paradas para manutenção de qualquer componente não implique na interrupção do
funcionamento do sistema.
Nas instalações prediais de água e esgoto, devem ser obedecidas as normas brasileiras
correspondentes.
A casa de controle deverá estar situada em local de fácil acesso e que minimize a extensão dos
diversos circuitos.
A casa de controle e as casas de reles (caso existam) devem ter o tamanho compatível com os
equipamentos a serem instalados, inclusive prevendo ampliações futuras.
O projeto da casa deve prever as facilidades para entrada e movimentação dos painéis.
IV.4.8.4 FUNDAÇÕES
55 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
− curto-circuito;
− queda de tensão;
− interferências eletromagnéticas
− circuito de corrente.........................................................6mm2
− circuito de tensão............................................................2,5mm2
OBS: O critério de 0,5% assumido para a queda de tensão máxima, deverá ser observado
quando do dimensionado dos cabos do circuito de tensão.
A alimentação em média tensão deverá ser proveniente, preferencialmente nesta ordem, das
seguintes fontes:
− própria da subestação;
A alimentação em baixa tensão será feita a partir de transformador (es) abaixador (es), ambos
com capacidade de alimentar continuamente a carga total prevista.
A distribuição em baixa tensão será feita a partir de barramentos distintos para cargas
essenciais e não essenciais.
56 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Deverá ser prevista a instalação de Grupo Motor Gerador (GMG), com a finalidade de suprir
o barramento de cargas essenciais, e este deverá entrar em operação automaticamente na falta
de fonte de alimentação principal.
Os acumuladores deverão ter capacidade para alimentar em emergência as cargas básicas dos
equipamentos, em período de 4 a 5 horas, sem o auxilio dos carregadores.
IV.5 ORÇAMENTO
O orçamento servirá para que o Poder Concedente faça uma avaliação técnico-econômica do
empreendimento, na etapa de Projeto Básico.
O orçamento deverá seguir a itemização abaixo, e os custos deverão ser referidos a uma data
base e expressos em moeda nacional:
ST1- Terreno
2- Engenharia
2.1- Topografia
2.2 - Sondagem
57 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
2.3 - Projeto
2.4 - MeioAmbiente
3- Equipamento e Material
4- Construção e Montagem
4.1- Terraplenagem
4.3- Fundações/Bases/Canaletas
4.4 - Edificações
ST6 - Eventuais
T- Total Geral
Notas:
1) Para o item Equipamentos Principais dos Pátios devem ser considerados: Trafos, Reatores, Reguladores,
Compensadores, Capacitores, Disjuntores, Seccionadores, Pára-raios, Transformadores de Corrente e
Potencial.
2) Para o item Equipamentos Auxiliares deverão ser considerados os demais equipamentos do pátio,
equipamentos de serviço auxiliar, equipamentos de comunicação, equipamentos gerais da subestação, painéis
de medição, controle e proteção, malha de terra, (material e instalação), iluminação (material e instalação),
sistema de fiação (material e instalação).
3) As despesas de transporte e seguro deverão ser incluídas nos preços dos equipamentos e materiais.
58 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
IV.6 CRONOGRAMA
Para a etapa de Projeto Básico não se faz necessário definir o cronograma para a obra, ficando
somente definida as datas de início e de entrada em operação do empreendimento.
− Apresentação
− Introdução
− Memorial Descritivo
− Anteprojeto
− Critérios de Projeto
− Orçamento
− Cronograma
− Anexos
59 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
V PARTICIPANTES
Para a elaboração deste trabalho foi constituído, em março de 1996, um grupo de trabalho
composto por técnicos das seguintes empresas: ELETRONORTE, ELETROSUL, LIGHT,
FURNAS, CESP, CHESF, CEMIG, COPEL, DNAEE, com a coordenação da
ELETROBRÁS.
pela CHESF
− Flávia Gama Soares
− Mauricio Denis B.C. Bouwman
− Ruy Barbosa Pinto Junior
pela COPEL
− Josef Hoffmann Neto
− Nelson Prosdócimo
60 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
VI ANEXOS
61 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
ANEXO l
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE
LINHAS SUBTERRÂNEAS
I-1 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
1 - INTRODUÇÃO
Consiste na descrição das condições gerais da linha de transmissão tais como, tensão entre
fases em kV, quantidade de circuitos, extensão aproximada entre os pontos a serem
interligados, sua real necessidade para o sistema elétrico onde será implantada, com
justificativas técnico econômica, potências iniciais e finais com respectivo fator de carga e
potência, níveis de curto circuito monofásico e trifásico nos pontos de interligação. Quando
possível deverá ser estimada a área e a população a ser beneficiada na região atendida direta
ou indiretamente pela linhas de transmissão, tanto na fase de construção, como na fase de
operação.
existente, interferências com os sistemas urbanos de água, luz, telefone, esgoto, gás, TV a
cabo, etc.
Deverão ser listadas todas as normas e padrões a serem obedecidas no projeto básico e
executivo da linha de transmissão (ABNT, ASTM, NESC, IEC, etc.), dando-se preferência
para as normas ABNT .
2 - ESTUDOS AMBIENTAIS
Face a peculiaridade desse tipo de empreendimento, sua implantação ocorre sempre em região
urbana, onde se verificam grande nível de ocupação, alta densidade de carga e pouca
disponibilidade de áreas para implantação de linhas aéreas. Dessa forma, esse tipo de linha é
projetada para ser construída em vias públicas, atingindo áreas do passeio e da caixa de
rolamento das ruas, fazendo-se normalmente desnecessário estudos ambientais. Entretanto
deverão ser consultados os órgãos públicos a cerca da necessidade de licenciamento face aos
impactos causados durante a implantação.
A partir dos pontos terminais, localizados nas subestações, deverão ser elaborados os estudos
necessários para definição da rota da linha de transmissão.
I-2 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Mapeamento urbano com indicação do relevo da área envolvida, com curvas de nível-
Segurança da linha
− Proteção adicional: a utilização de chapas de aço sobre o reaterro das cavas garante
proteção adicional a linha quando sua profundidade não for suficiente para sua
segurança.
I-3 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Caixas para emendas dos cabos: sua localização deve associar os pontos de emendas
definidos no projeto elétrico com as facilidades locais, quer para efeito de construção,
quer para futuras inspeções e manutenção.
Locação das cavas: a caixa de rolamento das ruas tem se demonstrado mais segura que as
calçadas para a instalação da linha subterrânea, visto que, em função do trânsito, os
trabalhos que se executam nessa área são bem mais coordenados e em menor freqüência.
− Soluções para minorar os transtornos que a obra virá acarretar à comunidade local.
I-4 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Deverá ser apresentada, para cada alternativa de rota potencialmente possível, uma análise
econômica.
Consiste do Relatório de Estudo de Rota e das plantas das rotas, com a locação das cavas para
a instalação dos cabos, em escala 1:250, com os cortes necessários e a indicação das
principais interferências, em escala adequada a um bom entendimento.
A escolha e o detalhamento da rota definitiva será feita posteriormente, associada aos estudos
referentes aos cabos e acessórios da linha. Nessa ocasião serão detalhados e posicionados as
caixas para emendas de cabos, camaras para taNºues, em se tratando de cabo OF e demais
estruturas da linha.
Consiste na apresentação das plantas com detalhes da rota ao órgão da administração pública
responsável pela coordenação da utilização dos logradouros públicos, inclusive subsolo, nas
áreas urbanas, para análise e prévia autorização da implantação da linha. Deverá ser
consultado o órgão de licenciamento ambiental para certificação da necessidade de
licenciamento específico.
4 - ESTUDOS ELÉTRICOS
Para elaboração do projeto elétrico da linha, deverão ser informados os seguintes dados:
Tipo de aterramento das capas metálicas do cabo: cross bonded; single point; middle
point.
Disposição dos cabos nos dutos, vala e canaletas, identificação dos circuitos e respectivas
fases.
Dimensões e localização das caixas para emendas dos cabos, para taNºues de óleo e para
dispositivos de transposição de capas e aterramento.
Material do condutor
Diâmetro do condutor
Material da isolação
I-6 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Fator de perdas
Temperatura da galeria
I-7 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Em regime
Em curto circuito
Transposição do condutor
Tipo de aterramento
Diagrama de aterramento
Desenhos de montagem
I-8 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Corte dos bancos de dutos, canaletas e valas com locação dos cabos, indicando os
circuitos e respectivas fases.
Plantas e cortes das caixas de emendas, com lay-out dos cabos e emendas e detalhe do
sistema para sua fixação.
Plantas e cortes das caixas para taNºues de óleo, em se tratando de cabo do tipo OF, com
os detalhes de fixação.
Estruturas para suporte dos terminais e fixação dos cabos nas subestações.
Detalhamento das ferragens de fixação de cabos, emendas e terminais para fabricação com
a respectiva lista de quantidades por item.
Desenhos e diagramas para instalação e montagem da linha e dos sistemas a ela inerentes,
indicando os seus componentes, com a respectiva listagem das quantidades.
5.1 - MATERIAIS
I-9 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
− Ferragens para fixação de cabos e emendas nas caixas (conj - um por caixa)
− Dutos para linha de transmissão subterrânea: especificar tipo e /ou marca e diâmetro
interno (Km)
− Escavações (m3)
− Escoramentos (m2)
− Concreto (m3)
I-10 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
− Remanejamentos (a especificar)
Especificação para instalação dos cabos e montagem das emendas, terminais e acessórios.
− Montagem das ferragens para suporte dos cabos e emendas nas caixas (unid.)
− Montagem das ferragens para suporte dos cabos e terminais nas subestações (unit para
cada subestação)
I-11 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
ANEXO 2
PROCEDIMENTOS PARA LICENCIAMENTO
AMBIENTAL DE SISTEMAS DE
TRANSMISSÃO
II-1 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
A Constituição Federal, promulgada em 1988, determina, em seu artigo 225 que: "Todos têm
o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. "Prossegue, incumbindo o Poder
Público de exigir, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de
significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, ao que se
dará publicidade.
Para o tratamento das questões ambientais dispõe-se hoje, no Brasil, de um arcabouço legal e
institucional composto por diversos instrumentos legais. Os principais instrumentos de apoio
aos procedimentos para o licenciamento ambiental de sistemas de transmissão estão
estabelecidos pela legislação ambiental em vigor:
− Constituição Federal de 1988 -apresenta no Título VIII -Da Ordem Social – três capítulos
de importância em relação às questões ambientais: Capítulo III - Da Educação, Da Cultura
e do Desporto, Capítulo VI - Do Meio Ambiente e Capítulo VIII – Dos Índios. Nestes
capítulos são instituídos cuidados e restrições em relação à utilização dos recursos naturais
e ao patrimônio cultural. Em especial, amplia o conceito de responsabilidade e a
possibilidade de sanção civil e penal para os órgãos do Setor Público. Destaca-se, ainda
que, em seu Artigo 5º item L XXIII, determina que qualquer cidadão é parte legítima para
propor ação popular que vise anular ato lesivo ao meio ambiente e ao patrimônio histórico
e cultural.
II-2 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
− Resolução CONAMA Nº 006 /87 - edita regras gerais para o licenciamento ambiental de
obras de grande porte, especialmente aquelas nas quais a União teIma interesse relevante
como geração e transmissão de energia elétrica.
− Resolução CONAMA 002 / 96 - estabelece que, para fazer face à reparação dos danos
ambientais causados pela destruição de florestas e outros ecossistemas, o licenciamento de
empreendimentos de relevante impacto ambiental terá como um dos requisitos a serem
atendidos pelo empreendedor a implantação de uma unidade de conservação de domínio
público e uso indireto ou a adoção de medidas alternativas.
II-3 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Em geral, a LP será expedida pelo órgão ambiental estadual, salvo outras determinações
constantes da legislação ambiental. Nos casos de competência federal, o IBAMA deverá
aprovar o RIMA (Resolução CONAMA nº 001/86, Art. 3º) e expedirá a LP (Lei Nº 7804 /89),
após considerar o exame técnico procedido pelos órgãos estaduais e municipais (Decreto Nº
99.274/90, Art.19, § 5º).
A seguir são descritas as principais atividades, estabelecidas pela legislação ambiental, que
deverão ser realizadas durante o Projeto Básico:
− quando o Projeto Básico for destinado a constituir documento hábil de definição técnica
do objeto da licitação do sistema de transmissão, a LP deverá ser solicitada em nome do
DNAEE ou de preposto designado para este fim.
II-4 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
− requerer ao órgão ambiental a definição do prazo para conclusão da análise dos estudos e
concessão da LP (Decreto Nº 99.274/90, Art.19, § 1º);
O órgão ambiental competente tem atribuições conferidas pela legislação ambiental E poderá
estabelecer instruções adicionais ou requerer complementações. Assim, cabe ao
empreendedor solicitar, no início do Projeto Básico esclarecimentos sobre a pertinência das
atividades a seguir:
− caso o empreendimento necessite ser licenciado por mais de um órgão ambiental, pela
abrangência de sua área de influência, acompanhar os entendimentos entre estes órgãos
visando a uniformização de suas exigências para estabelecimento de procedimento
conjunto (Resolução CONAMA Nº 006/87, Art 2º).
Nº 006 /87 e na legislação específica sobre cada um dos temas tratados são estabelecidos os
critérios para desenvolvimento do EIA e correspondente RIMA.
O EIA e o RIMA devem ser elaborados por técnicos habilitados, que serão responsáveis
tecnicamente pelos resultados apresentados (Decreto Nº 99.274/90, Art. 17, § 2º e Resolução
CONAMA Nº 001/86, Art. 7º). Técnicos ou empresas deverão estar regularmente registrados
no Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental,
administrado pelo IBAMA (Resolução CONAMA Nº 001/88, Art. 1 º).
A seguir são descritas as principais atividades que deverão ser realizadas durante o Projeto
Básico:
Sua realização, regulamentada pelas Resoluções CONAMA Nº 001/86 e Nº 009 /87, depende
de determinação do órgão ambiental competente ou solicitação de entidade civil, do
Ministério Público ou ainda, de 50 ou mais cidadãos. No caso do órgão ambiental competente
não determinar, a princípio, a realização de Audiência Pública, deverá ser respeitado o prazo
mínimo de 45 dias a partir do recebimento do RIMA para eventual solicitação de audiência.
O montante dos recursos a serem empregados deverá ser proporcional à alteração e ao claro
ambiental a ressarcir e não poderá ser inferior a 0,5 % (meio por cento) dos custos totais
previStos para implantação do empreendimento (Art. 2º). Deste percentual, poderá ser
destinado até 15 % ao órgão ambiental competente para implantação de sistemas de
fiscalização, controle e monitoramento da qualidade ambiental no entorno onde serão
implantadas as unidades de conservação (Art. 3º, § único).
A seguir são descritas as principais atividades que deverão ser realizadas pelo proponente do
empreendimento durante o Projeto Básico:
II-7 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
− realizar um estudo prévio para avaliar a relevância dos danos ambientais causados pela
destruição de florestas e outros ecossistemas e a necessidade ou não da adoção de medidas
compensatórias, a fim de subsidiar as negociações com o órgão ambiental competente;
− apresentar ao órgão ambiental uma proposta de custo total, com a forma e o cronograma
de desembolso, para a medida a ser adotada, cujo valor deve ser proporcional ao claro
ambiental a ressarcir (Resolução CONAMA Nº 002/96, Art. 2º);
3.1 - DESMATAMENTO
II-8 DNAEE
DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
Os principais dispositivos legais sobre o assunto são a Constituição Federal, de 1988, nos seus
artigos 49, 231 e 232, e o Estatuto do Índio - Lei Nº 6.001/73.
Os principais textos legais sobre o assunto são: Constituição Federal, nos seus artigos 5, 20 e
216; Decreto-Lei Nº 25/37; Lei Nº 3.866/41(ou 44?); Lei Nº 3.924/61; Lei n° 4.845/65;
Portaria do Ministério da Cultura Nº 07/88; Lei Nº 8.029/90; Decreto Nº 335/91; MP Nº
752/94; Decreto Nº 1.361/95.
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
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DIRETRIZES PARA PROJETO BÁSICO DE TRANSMISSÃO
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