PPC Enfermagem2019

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO
COLÉGIO TÉCNICO DE FLORIANO

PLANO DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

FLORIANO (PI)
2013
CNPJ: 07.885.809 / 0001 - 97

Razão Social: Fundação Universidade Federal do Piauí

Nome de Fantasia: Colégio Técnico de Floriano - CTF

Esfera Administrativa: Federal

Endereço: BR 343, Km 05 – Campo Velho

Cidade/UF: Floriano/PI CEP 64800-000

Telefone: (0xx89) 3522.1768 Fax: (0xx85) 3522.1284

Site da unidade: www.ufpi.br/ctf

Eixo: Ambiente e Saúde

Habilitação, qualificações e especializações

1. Habilitação: Técnico em Enfermagem


Carga Horária: 1.200 Horas/aulas
Estágio: 600 Horas/aulas

1.
Justificativa

O Colégio Técnico de Floriano - CTF, situado no município de Floriano - PI, criou


o Curso Técnico em Enfermagem para atender a uma demanda de diversos municípios
pertencentes à microrregião de Floriano, bem como a outros municípios de outras
microrregiões do Estado do Piauí e do Maranhão.

Floriano segue sua vocação histórica de ser uma cidade de atração populacional
dessa região no que se refere às áreas de educação, comércio e saúde.

Fazendo uma análise sobre o mercado de trabalho com base em dados do


Ministério do Trabalho - MTb e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE,
colocados à disposição pelo Programa de Expansão do Ensino Profissionalizante -
PROEP, o setor da saúde tem um papel preponderante nos municípios abrangidos por
esta Instituição de Ensino. Os serviços de saúde e turismo, apresentam um índice
médio de 25,8% dos postos de trabalho com flutuação positiva no período analisado
(2000). Este índice vem confirmar a importância do técnico em Enfermagem.

A adoção de programas como o da Saúde da Família e o de Agentes


Comunitários de Saúde (PSF / PACS), pelo governo federal, veio reforçar a necessidade
do curso Técnico em Enfermagem, bem como dados obtidos através de levantamento
de informações feito pela coordenação deste curso, em reuniões realizadas nesta
Instituição com pais de alunos, em entrevistas com empresários do setor de saúde,
análise de relatórios de ex-alunos e acompanhamento de egressos, onde apontam o
curso técnico em Enfermagem de suma importância pela necessidade de profissionais
qualificado para atender as demandas geradas pelo mercado.

2. Objetivos:

2.1.Objetivo geral:

Formar o profissional de enfermagem no nível técnico e pós-técnico como um


cidadão crítico com uma visão holística e sensibilizando-o para uma educação contínua
ao longo da vida, para prestar uma assistência de enfermagem, voltada para a
promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde.

2.2.Objetivos específicos:

 Formar um técnico em enfermagem capaz de valorizar a aquisição de novos


conhecimentos e habilidades para enfrentar situações inéditas com dinamismo e
criatividade;

 Conscientizar o aluno sobre as condições de saúde da população, despertando uma


visão crítica e estimulando a tomada de decisões para solucionar os problemas
existentes na comunidade;

 Sensibilizar o aluno a prestar cuidados de enfermagem através de uma assistência


humanizada, respeitando o cliente/paciente nos seus direitos e na sua
individualidade;

 Priorizar as questões relativas à ética e ao exercício da profissão para que o técnico


em enfermagem possa prestar uma assistência digna e segura ao paciente;

 Correlacionar os conhecimentos de várias disciplinas com o objetivo de preparar o


aluno para prestar assistência de enfermagem domiciliar;

 Propiciar o aluno a busca de informações que viabilize constante renovação e


atualização tecnológica;

 Oferecer ao mercado de trabalho, profissionais capacitados a prestar a assistência


técnica de enfermagem de qualidade à população;

 Vivenciar situações que reflitam o dia-a-dia do profissional que esteja em


concordância com a atualidade do campo profissional.

3. Requisitos do acesso

Os candidatos que desejarem ingressar no Curso Técnico em Enfermagem


oferecido pelo CTF, deverão obedecer ao requisito, conforme edital publicado de ter
concluído o ensino médio; uma vez que o curso é oferecido na modalidade
subsequente.

A seleção dos candidatos será feita através de teste seletivo, que visará avaliar
os conhecimentos na área de matemática e português, e será realizado pela comissão
permanente de seleção da UFPI de acordo com o Edital específico que regulamenta o
processo de ingresso nos Colégios Técnicos da UFPI.

O teste seletivo tem caráter eliminatório e classificatório. Serão selecionados os


alunos que obtiverem as maiores pontuações, em ordem decrescente, referente à
opção do curso escolhido no ato da inscrição.

São oferecidas anualmente 35 a 40 vagas para o curso técnico em enfermagem na


modalidade subsequente.

4. Perfil Profissional de conclusão

O técnico em Enfermagem que a escola propõe formar é aquele que seja capaz
de identificar problemas na comunidade, tomar decisões junto à equipe
multiprofissional, procurando ver o cliente/paciente como um todo, atendendo suas
necessidades através de um cuidado humanizado e a qualidade na promoção,
prevenção, recuperação e reabilitação da saúde.

O Curso Técnico em Enfermagem oferecido pelo CTF deve proporcionar ao aluno


condições para desenvolver com habilidades as seguintes competências profissionais
gerais exigidas para o técnico da área de saúde.

4.1. Competências profissionais gerais do técnico da área

 Identificar os determinantes e condicionantes do processo de saúde-doença;

 Identificar a estrutura e organização do sistema de saúde vigente;

 Identificar funções e responsabilidades dos membros da equipe de trabalho;

 Planejar e organizar o trabalho na perspectiva do atendimento integral e de


qualidade;
 Realizar trabalho em equipe, correlacionando conhecimentos de várias disciplinas ou
ciências, tendo em vista o caráter interdisciplinar da área;

 Aplicar normas de biossegurança;

 Aplicar princípios e normas de higiene e saúde pessoal e ambiental;

 Interpretar e aplicar legislação referente aos direitos do usuário;

 Identificar e aplicar princípios e normas de conservação de recursos não-renováveis


e de preservação do meio-ambiente;

 Aplicar princípios ergonômicos na realização do trabalho;

 Avaliar riscos de iatrogenias, ao executar procedimentos técnicos;

 Interpretar e aplicar normas do exercício profissional e princípios éticos que regem a


conduta do profissional de saúde;

 Identificar e avaliar rotinas, protocolos de trabalho, instalações e equipamentos;

 Operar equipamentos próprios do campo de atuação, zelando pela sua manutenção;

 Registrar ocorrências e serviços prestados de acordo com exigências do campo de


atuação;

 Prestar informações ao cliente, ao paciente ao sistema de saúde e s outros


profissionais sobre os serviços que tenham sido prestados;

 Orientar clientes ou pacientes a assumirem, com autonomia, a própria saúde;

 Coletar e organizar dados relativos ao campo de atuação;

 Utilizar recursos e ferramentas de informática específicos da área;

 Realizar primeiros socorros em situações de emergência;

Além dessas competências definidas pelas Diretrizes Curriculares da Educação


Profissional para a área de saúde, o Curso Técnico em Enfermagem pretende
desenvolver as seguintes competências: I) Assistir ao enfermeiro: a) no planejamento,
programação, orientação e supervisão das atividades de assistência de enfermagem a
pacientes em estado grave; II) na prevenção e controle das doenças transmissíveis em
geral em programas de vigilância epidemiológica; c) na prevenção e controle
sistemáticas de danos físicos que possam ser causados a pacientes durante a
assistência de saúde. III) Executar atividades de assistência de enfermagem, exceto as
privativas do enfermeiro. IV) Integrar e equipe de saúde.

Ao final do curso o técnico deverá ser capaz de desenvolver as competências e


habilidades, conforme preconiza a atual legislação, com autonomia e responsabilidade,
atingindo as seguintes metas:

 Atuar na comunidade e em instituições de promoção, prevenção, recuperação e


reabilitação da saúde.

 Ser capaz de identificar e avaliar as conseqüências e riscos que caracteriza o


trabalho nesta área, tendo em vista a sua própria saúde e segurança no ambiente
profissional.

Alcançado a habilitação de Técnico em Enfermagem, serão oferecidos cursos de


especialização, vinculados à determinada qualificação ou outra habilitação profissional
para o atendimento das demandas específicas, as quais serão de atualização e de
aperfeiçoamento profissional que poderão ser aplicados por meio de cursos e
programas de livre oferta.

5. Organização curricular

O Curso está organizado de modo a garantir ao aluno vivenciar situações de


aprendizagem de caráter teórico e prático, que permitam o domínio de conhecimentos
e habilidades técnicas e o desenvolvimento de atitudes compatíveis com as exigências
do perfil profissional que pretendemos formar. O Curso está organizado, portanto, em
04 módulos, perfazendo uma carga horária de 1.800 h sendo 1.200 h de ensino teórico-
prático e 600 h de estágio supervisionado.
Módulo I

Função: Educação para a saúde

Competência:

 Identificar fundamentos de higiene, saneamento, nutrição e profilaxia, visando


promover ações de saúde junto ao cliente/comunidade.

 Conhecer métodos de planejamento familiar e prevenção de doenças sexualmente


transmissíveis, a fim de informar seus clientes.

 Reconhecer os direitos do cidadão e promover a organização social com vistas à


resolução de problemas relativos à saúde.

 Correlacionar a importância política, social e psicológica do trabalho, com a vida e a


saúde do homem/sociedade.

 Conhecer os princípios éticos de forma a adotar postura adequada no trato com


cliente/comunidade e com os outros profissionais da equipe de trabalho.

 Identificar e promover ações que visem a prevenção e controle de doenças infecto-


contagiosas e/ou crônicas.

 Identificar as organizações sociais existentes na comunidade, a fim de divulgá-las


aos seus clientes.

Função: Proteção e Prevenção

Competências

 Identificar e avaliar conseqüências e perigos dos riscos que caracterizam o trabalho


nesta Área, com vistas à sua própria saúde e segurança no ambiente profissional.

 Identificar riscos potenciais e causas originárias de incêndio e as formas adequadas


de combate ao fogo.
 Decodificar a linguagem de sinais utilizados em saúde e segurança no trabalho a fim
de identificar os equipamentos de proteção individual (EPI) e os equipamentos de
proteção coletiva (EPC) indicados

 Interpretar as legislações e normas de segurança e os elementos básicos de


prevenção de acidentes no trabalho, de forma a conseguir avaliar as condições a
que estão expostos os trabalhadores da saúde e selecionar as alternativas possíveis
de serem viabilizadas.

 Identificar doenças relacionadas ao ambiente e processos de trabalho na saúde,


assim como as respectivas ações preventivas.

 Prevenir, controlar e avaliar a contaminação através da utilização de técnicas


adequadas de transporte, armazenamento, descarte de fluídos e resíduos, assim
como de limpeza e/ou desinfecção de ambientes e equipamentos, no intuito de
proteger o paciente/cliente contra os riscos biológicos.

 Conhecer as fontes de contaminação radioativa de forma a realizar ações eficazes


de prevenção e controle dos danos provocados pelas radiações ionizantes.

Função: Recuperação e Reabilitação

Competências:

 Atuar como cidadão e profissional de saúde na prestação de primeiros socorros a


vítimas de acidente ou mal súbito visando manter a vida e prevenir complicações
até a chegada de atendimento médico.

 Avaliar a vítima com vistas a determinar as prioridades de atendimento em


situações de emergência e trauma.

 Identificar os recursos disponíveis na comunidade de forma a viabilizar o


atendimento de emergência eficaz, o mais rapidamente possível.

Função: Gestão em saúde


Competências:

 Conhecer a história da enfermagem e a sua evolução;

 Interpretar os dispositivos legais que orientam a formação e o exercício dos


profissionais da enfermagem;

 Identificar os direitos e os deveres inerentes à ação dos profissionais de


enfermagem no atendimento de indivíduos e comunidade;

 Distinguir as finalidades das diversas entidades de classe da enfermagem;

 Conhecer, interpretar e aplicar o código de deontologia da enfermagem;

 Conhecer as entidades de classe e as organizações de interesse da área da saúde e


de defesa da cidadania;

 Conhecer os processos negociais e trabalhistas;

 Reconhecer a estrutura, organização e funcionamento da Enfermagem dentro das


instituições de Saúde;

 Identificar as diversas formas de trabalho e locais de atuação dos profissionais de


enfermagem;

 Identificar os membros da equipe de enfermagem e suas respectivas funções;

 Reconhecer a importância dos registros relativos aos procedimentos de


enfermagem

 Avaliar, junto com a equipe, a qualidade da assistência da enfermagem;

 Identificar lesões e seqüelas decorrentes de processos patológicos, tratamentos e


procedimentos realizados;

 Avaliar os riscos de iatrogenias na realização dos procedimentos de enfermagem.


Função: Apoio ao Diagnóstico

Competências:

 Selecionar materiais e equipamentos necessários ao exame clínico geral e especializado,


assim como verificar o seu funcionamento;

 Identificar e caracterizar as medidas antropométricas e sinais vitais e reconhecer a


importância das mesmas na avaliação da saúde do cliente/paciente;

 Identificar e caracterizar as posições corretas para exames;

 Definir as características das técnicas de enfermagem relacionadas à higiene, conforto e à


segurança do cliente/paciente e de coleta de material para exame.

Função: Proteção e Prevenção

Competências:

 Interpretar normas técnicas de descontaminação, limpeza, preparo, desinfecção,


esterilização e estocagem de materiais;

 Definir os conceitos e princípios de assepsia, anti-sepsia, desinfecção,


descontaminação e esterilização, identificando suas características;

 Correlacionar o método de esterilização adequado a cada tipo de material;

 Caracterizar as doenças transmissíveis e as respectivas cadeias de transmissão;

 Reconhecer a técnica da lavagem das mãos como um dos procedimentos básicos no


controle da infecção hospitalar, executando-a antes e depois dos atendimentos
prestados aos clientes/pacientes, assim como antes e depois de qualquer
procedimento técnico;

 Caracterizar agentes, causas, fontes e natureza das contaminações;

 Conhecer os princípios da ação físico-química dos agentes utilizados na


descontaminação, limpeza, anti-sepsia, desinfecção e esterilização de materiais;
 Interpretar os manuais de utilização dos equipamentos usados no processo de
esterilização;

 Interpretar normas de segurança no trabalho;

 Interpretar normas de segurança no tratamento de clientes/pacientes;

 Identificar os cuidados especiais relacionados ao manuseio do material esterilizado;

 Conhecer as finalidades, estrutura e o funcionamento da CCIH (Comissão de


Controle da Infecção hospitalar) para que possa colaborar de forma mais eficaz com
o trabalho desenvolvido pela CCIH;

 Reconhecer sua prática profissional como um dos fatores que interferem nos índices
de infecção hospitalar.

 Interpretar as normas básicas e os protocolos relativos à prevenção da infecção


hospitalar;

 Conhecer a organização, a estrutura e o funcionamento de um Centro de Material;

 Identificar sinais e sintomas que indiquem patologias transmissíveis e parasitárias;

 Identificar situações de risco e agravos à saúde e informar à vigilância


epidemiológica;

 Conhecer dados que determinam o perfil epidemiológico da comunidade;

 Conhecer as medidas de prevenção/ proteção recomendadas nas doenças


transmissíveis;

 Identificar as medidas de proteção / prevenção a serem adotadas pela população


em epidemias e endemias;
Função: Recuperação e Reabilitação

Competências:

 Identificar sinais e sintomas que indiquem distúrbios clínicos e psicológicos e suas


complicações no organismo avaliando a sua gravidade;

 Identificar procedimentos e cuidados de enfermagem indicados no atendimento das


necessidades básicas do cliente/paciente;

 Interpretar as normas relativas à prevenção e controle de infecção hospitalar na


unidade;

 Interpretar normas de segurança relativas à tratamentos com antineoplásicos;

 Conhecer as características gerais do ser humano sadio, tendo como referências


visão holística.

MÓDULO II

Função: Apoio ao diagnóstico

Competências:

 Enumerar, definir e caracterizar os principais exames reconhecendo materiais e


equipamentos utilizados;

 Conhecer as técnicas de acondicionamento identificação, guarda, conservação e


encaminhamento dos materiais coletados;

 Conhecer e caracterizar os principais exames e os cuidados de enfermagem


necessários à sua realização.

Função: Proteção e Prevenção

Competências:

 Conhecer as técnicas de imunização / vacinação e de aplicação de imunobiológicos;


 Selecionar a técnica de armazenamento, conservação e transporte adequada a cada
tipo de vacina;

 Identificar as doenças transmissíveis prevalentes na região;

 Conhecer os focos de contaminação, as vias de transmissão, as medidas de


prevenção, o controle e o tratamento das doenças prevalentes na região.

Função: Recuperação e Reabilitação

Competências

 Identificar o processo de envelhecimento nos seus aspectos fisiológicos,


psicológicos, sociais e patológicos;

 Caracterizar a prevenção, o tratamento e a reabilitação das afecções clínicas que


mais comumentemente afetam adultos e idosos;

 Interpretar as normas técnicas sobre o funcionamento dos materiais e


equipamentos específicos;

 Identificar os antissépticos mais comuns utilizados na realização de curativos;

 Caracterizar os diversos tipos de curativos;

 Conhecer a organização, a estrutura e o funcionamento de uma Unidade Clínica;

 Conhecer os cuidados de enfermagem a serem prestados ao cliente/paciente, nos


períodos pré, trans e pós-operatório das intervenções cirúrgicas;

 Conhecer os procedimentos indicados para cirurgias contaminadas;

 Identificar precocemente os sinais e sintomas de complicações respiratórias,


circulatórias e infecciosas decorrentes de cirurgias e tomar as medidas indicadas
para cada uma delas;

 Conhecer os aspectos biopsicossocial da saúde da mulher;


 Identificar sinais e sintomas que indiquem distúrbios ginecológicos a partir da
puberdade até climatério;

 Identificar as fases do ciclo reprodutivo da mulher;

 Conhecer os aspectos biopsicossocial da saúde da criança;

 Conhecer os parâmetros de crescimento e desenvolvimento infantil nas diferentes


faixas etárias;

 Identificar sinais e sintomas que indiquem alterações fisiológicas, psicológicas e


patológicas da criança e do pré-adolescente.

MÓDULO III

Função: Recuperação e Reabilitação

Competências:

 Caracterizar as atividades de enfermagem realizadas em Centros Cirúrgicos;

 Interpretar as normas técnicas e os manuais de utilização de aparelhos e


equipamentos específicos;

 Avaliar o nível de consciência do paciente no período de recuperação pós-


anestésica;

 Conhecer a organização, estrutura e o funcionamento de um Centro Cirúrgico, de


uma Unidade de Recuperação pós-anestésica e de uma Unidade de Internação
Cirúrgica;

 Identificar na criança e no pré-adolescente, sinais e sintomas de submissão a riscos;

 Conhecer os aspectos biopsicossocial da saúde do adolescente;

 Conhecer as características do adolescente e jovem sadio;


 Identificar sinais e sintomas de comportamento de risco no adolescente;

 Conhecer a organização estrutura e funcionamento das unidades pediátricas e


obstétricas;

 Conhecer os agravos à saúde que ameaçam a vida caracterizando uma situação de


urgência e emergência;

 Identificar os sinais e sintomas de agravos à saúde e riscos de vida nas situações de


urgência e emergência e estabelecer prioridades de atendimento;

 Caracterizar os cuidados e procedimentos de enfermagem utilizadas nos


atendimentos de urgência e emergência;

 Avaliar o nível de consciência da vítima em situação de emergência;

 Conhecer os medicamentos mais comuns utilizados em emergência;

 Interpretar normas técnicas sobre o funcionamento e a utilização de equipamentos


e materiais específicos;

 Conhecer a organização, a estrutura e o funcionamento de um Serviço de


Emergência;

 Conhecer as características de um cliente/ paciente em estado grave de saúde;

 Identificar sinais e sintomas que indiquem agravamento no quadro clínico do


paciente;

 Saber identificar quando o paciente está agonizante;

 Conhecer os princípios da bioética;

 Interpretar as normas e rotinas de trabalho das unidades assim como as de


funcionamento e utilização dos equipamentos e materiais específicos;

 Correlacionar os princípios de enfermagem que devem ser aplicados para prevenir


agravos, complicações e seqüelas no atendimento ao cliente/paciente grave;
 Conhecer a organização, estrutura e funcionamento de Unidades de Terapia
Intensiva.

MÓDULO IV

Função: Recuperação/Reabilitação

Competências:

 Conhecer a evolução histórica, as políticas públicas e os princípios que regem a


assistência à saúde mental, identificando os diversos níveis de atuação e as
alternativas de tratamento;

 Conhecer as categorias de transtornos mentais e de comportamento;

 Conhecer os sinais e sintomas dos quadros agudos e crônicos de transtornos


mentais;

 Conhecer as diversas formas de tratamento dos transtornos mentais;

 Conhecer os aspectos específicos relacionados aos procedimentos e cuidados de


enfermagem ao cliente/paciente com intercorrências psiquiátricas;

 Interpretar leis específicas da saúde mental, dos tratamentos psiquiátricos e o


código dos Direitos Humanos;

 Caracterizar as necessidades básicas do cliente/paciente com transtorno mental.

Função: Gestão

Competências

 Identificar as diversas formas de trabalho e locais de atuação dos profissionais de


enfermagem;

 Identificar os membros da equipe de enfermagem e suas respectivas funções;


 Reconhecer a importância dos registros relativos aos procedimentos de
enfermagem;

 Avaliar, junto com a equipe, a qualidade da assistência da enfermagem;

 Identificar lesões e seqüelas decorrentes de processos patológicos, tratamentos e


procedimentos realizados;

 Avaliar os riscos de iatrogenias na realização dos procedimentos de enfermagem.

O Módulo IV tem caráter de terminalidade sendo que o aluno que cursar os


quatros módulos concluirá o Curso Técnico de Enfermagem, desde que tenha concluído
também o Ensino Médio ou equivalente.

6. PLANO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO / VER RESOLUÇÃO 04/99 - Curso


Técnico

O estágio curricular, supervisionado pelos professores do CTF, é realizado nos


módulos específicos do Curso, de acordo com o conteúdo desenvolvido. Acontece
concomitantemente às aulas teórico-práticas, sendo destinado dois dias da semana com
5 h de estágio cada dia; totalizando 600 h (Módulo I - 90 h; Módulo II - 170 h; Módulo
III - 170 h; Módulo IV - 170 h).

Os alunos são distribuídos em grupos de 6 a 10 alunos pôr professor.

Os estágios são realizados na comunidade e nas unidades de saúde da cidade de


Floriano. Para realização dos estágios o CTF firmou convênio com o Hospital Regional
Tibério Nunes, com a Secretaria Municipal de Saúde e também com a Nefroclínica de
Floriano, clínica particular existente na cidade.

No decorrer dos estágios, o aluno integra a equipe de saúde e desenvolve


atividades de assistência na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde.
7. Critério de aproveitamento de conhecimento e experiências anteriores

A escola poderá aproveitar conhecimentos e experiências anteriores, desde que


diretamente relacionadas com o perfil profissional de conclusão da respectiva
qualificação ou habilitação profissional adquirido.

 Em qualificações profissionais e etapas ou módulos de nível técnico concluído em


outros cursos;

 Em curso de educação profissional de nível básico, mediante avaliação do aluno,


avaliando os currículos e os conhecimentos teórico-práticos;

 E reconhecidos em processos formais de certificação profissional.

8. Avaliação da Aprendizagem

As competências de um profissional são os resultados da combinação de


conhecimentos (saber), habilidades (fazer) e comportamento (ser), considerados ideais
para a sua formação. Embora esses aspectos não atuem isoladamente e, sejam
interdependentes no trabalho pedagógico, alguns deles devem ser detectados,
definidos e delimitados para efeitos de orientação das atividades docentes e discentes e
de avaliação do aproveitamento dos alunos, levando-se em consideração, obviamente,
as competências que se deseja construir.

A avaliação se caracterizará por um processo de informação contínua expressa


através de análises e reflexões, referentes a todas as atividades desenvolvidas. Essas
informações serão obtidas através de observações sistemáticas e de contato individual
ou em grupo. Tanto o professor como o aluno serão protagonistas dessas informações.
O aluno exercitará a auto-avaliação, fornecendo feedback sobre o aprendizado visando
o progresso quanto aos objetivos propostos e o redirecionamento no desenvolvimento
da aprendizagem se necessário.

8.1 – Avaliação Discente

O processo de avaliação ocorrerá durante todo o Curso de forma contínua e


permanente através das atividades pedagógicas e dos estágios curriculares
supervisionados. Os elementos serão obtidos através de observações sistemáticas e de
contato individual ou em grupo. Tanto o professor como o aluno serão protagonistas
desse processo.

A avaliação da aprendizagem será efetuada por módulo, levando em


consideração os aspectos qualitativos e quantitativos da aprendizagem nas funções e
subfunções.

Para a avaliação diagnóstica e somativa, serão utilizados seminários, provas


escritas, gincanas práticas, produção de textos, debates, grupos de discussões e
produções diárias e realizadas em conformidade com a Organização Didático
Pedagógica do Colégio Técnico de Floriano. O aluno será avaliado também quanto às
habilidades, interesses, atitudes, hábitos de estudo, atitudes pessoais, postura ética.

Durante as práticas supervisionadas o aluno deverá apresentar relato das


experiências desenvolvidas no estágio supervisionado e testes de habilidades. O
professor fará seu registro observando a pontualidade, organização, higiene pessoal,
higiene ambiental, relacionamento aluno-professor, relacionamento aluno-paciente,
relacionamento aluno-aluno, participação, pontualidade nos trabalhos, uso de
equipamentos de proteção, conhecimento das competências, capacidade de trabalhar
em equipe, habilidade em lidar com materiais de laboratório, solidariedade, iniciativa,
participação, assiduidade e eficiência nos estudos.

A assiduidade das aulas teóricas corresponde uma frequência mínima de 75%


(setenta e cinco por cento) às aulas, sendo vetado o abono de falta, bem como as
práticas supervisionadas com uma freqüência de 100%.

A eficiência nos estudos será avaliada tomando-se como referência o domino dos
conteúdos e a participação em cada módulo integrante da matriz curricular.

Os resultados das verificações de aprendizagem serão expressos em notas, numa


escala de zero a dez, exigindo-se a média igual ou superior a 6,0 (seis). Caso detectado
dificuldade de aprendizagem, o aluno é conduzido a estudos de recuperação ao final de
cada módulo. De acordo com a Organização Didático Pedagógica do CTF o regime de
avaliações será uma avaliação da aprendizagem a cada 15 horas aula.
Para efeito de aprovação no Curso Técnico de Enfermagem, serão aplicados os
seguintes critérios conforme a Organização Didática Pedagógica do CTF:

I - será aprovado por média o aluno que obtiver, em todas as disciplinas


cursadas, média final maior ou igual a 6,0 (seis) e frequência igualou superior a 75%
(setenta e cinco por cento), do total de horas do módulo letivo;

II - será reprovado o aluno que obtiver média final menor que 3,0(três ) em pelo
menos uma disciplina ou média final menor que 6,0(seis) em mais de duas disciplinas e
ou frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do
módulo;

III – A média final, por disciplina, para os cursos de Educação Profissional Técnica
de Nível Médio Subsequente, será obtida pela seguinte expressão:

MF = ∑NT / NA

Onde:

MF = média final;

∑NT = somatório das notas das avaliações da aprendizagem

NA = número de avaliações

8.2. Avaliação docente

Os docentes serão avaliados após cada módulo através de questionário


elaborado com perguntas fechadas, respondidos pelos alunos, com espaço para
apresentação de sugestões.

9. Instalações e equipamentos

O Colégio Técnico de Floriano dispõe de um prédio sede, encravado em um


terreno de 13 hectares, onde dispõem de instalações técnicas-administrativas,
pedagógicas, salas de aula, biblioteca, laboratório de informática, alojamento, quadra
esportiva, posto de saúde, laboratórios de Introdução à Enfermagem e Anatomia e
Fisiologia Humana e Centro-Cirúrgico e Obstetrícia. As atividades teórico-práticas são
realizadas nos laboratórios e nas unidades de saúde conveniadas com a escola, com o
acompanhamento de um instrutor/supervisor.

Laboratório de Introdução a Enfermagem e Anatomia e Fisiologia Humana

Objetivo:

 Otimizar as práticas específicas e cuidados básicos da enfermagem;

 Possibilitar aos alunos o desenvolvimento de habilidades que os tornem aptos a lidar


com o paciente;

 Proporcionar o conhecimento anatômico-fisiológico das partes constitutivas do corpo


humano.

Equipamentos:

 Quatro bonecos especiais que permite a prática de procedimentos desde a


enfermagem básica, avançada, possuindo todos os órgãos internos removíveis ideais
para a prática de uma extensa variedade de técnicas, sondagem nasogástrica,
cateterismo, reanimação cardíaca, lavagem de ouvido, intestino, estômago, bexiga e
órgãos genitais masculinos e femininos;

 Um boneco para demonstração do parto normal, incluindo órgãos reprodutores


feminino; feto com fontanelas e suturas cranianas, apresentação normal de dorso e
nádegas. Placenta e líquido aminiótico;

 06 canais tubulares que compõe a unidade do paciente;

 6 suportes de ferro para soro;

 01 musculatura humana em detalhes, dissecável, definindo todos os músculos do


corpo humano;

 01 esqueleto humano de plástico inquebrável com ligamento e articulação;


 06 braços de infusão que permite o treino para ensinar os procedimentos de
injeções endovenosas, colher amostra de sangue, cateter venoso e soroterapia.

Laboratório de Instrumentação Cirúrgica:

Objetivo: Dotar a escola de infraestrutura que possibilite aos alunos do Curso Técnico
em Enfermagem o conhecimento dos instrumentos cirúrgicos e sua correta utilização.
Possibilitar o aluno a desenvolver habilidades técnicas na área de instrumentação
cirúrgica.

Equipamentos:

01 mesa cirúrgica com acessórios (perneiras, suporte de ombro, estofado de espuma e


arco);

01 Mesa de Mayo;

01 Mesa auxiliar;

02 Suportes para soro;

05 Aparelhos de P.A;

01 Foco central regulável;

vários tipos de pinças cirúrgicas; bandejas, cubas e tambores para guardar material
esterilizado;

Pacotes de campos cirúrgicos (LAP);

01 Autoclave de 18 litros;

01 Estufa de esterilização.
10. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO DO CTF

10.1 QUADRO DE DOCENTES ENFERMEIROS EFETIVOS DO CTF

QUALIF. REGIME
NOME ÁREA DE ATUAÇÃO TITULAÇÃO
PROFISSION TRABAL
Prof. de Ensino Básico
Jesanne Barguil B. Rocha Enfermagem Doutorado DE
Téc. e Tecnológico
Prof. de Ensino Básico
Lílian Garcia Demes Enfermagem Mestrado DE
Téc. e Tecnológico
Keyla Rejane Oliveira Gomes Prof. de Ensino Básico
Enfermagem Doutorado DE
Téc. e Tecnológico
Prof. de Ensino Básico
Maria Luciene F. Rocha Enfermagem Mestrado DE
Téc. e Tecnológico
Prof. de Ensino Básico
Martha Fonsêca S. Martins Enfermagem Mestrado DE
Téc. e Tecnológico
Prof. de Ensino Básico
Marttem Costa de Santana Enfermagem Mestrado DE
Téc. e Tecnológico
Prof. de Ensino Básico
Francimeiry Santos Carvalho Enfermagem Mestrado DE
Téc. e Tecnológico
Prof. de Ensino Básico
Verbena Maria C. R. Feitosa Enfermagem Mestrado DE
Téc. e Tecnológico

10.2 Quadro de Pessoal Técnico/Administrativo do CTF

NOME CARGO
Ana Cleide Bernardina da Silva Assistente em Administração / Secretária
Ana Lúcia de Moura Fortes Nutricionista
Antonia Aildglania Rufino da Silva Assistente em Administração
Célia Maria Soares de Oliveira Enfermeira
Clésia Maria de Sousa Barbosa Bibliotecária
Dalva Alves da Silva Assistente de administração
Denise Leal Reis Auxiliar em Administração
Evanda Maria Carvalho Silva Técnico de enfermagem
João Orlando Soares de Araújo Reis Assistente em Administração
Lúcia Maria Messias Caminha Assistente em Administração
Luzia Pereira Neves Tavares Enfermeira
Maria do Socorro Simplício Costa Assistente de Administração
Maria Ubiralda Góes de Freitas Assistente de Administração
Rosângela Feitosa de França Administradora

11. Diplomas

A escola expedirá e registrarão os diplomas com o Título de Técnico em


Enfermagem de acordo com o art. 14 da resolução CNE/CEB n.º 04/99 observando o
requisito de conclusão do ensino médio.
Nos históricos escolares que acompanham os diplomas, serão explicitadas as
competências definidas no perfil profissional de conclusão do curso.

12. Bibliografia

BRASIL. Ministério da Educação. Educação profissional: referenciais curriculares


nacionais de educação profissional de nível técnico - área profissional: Meio Ambiente.
Brasília: [s.n.], 2000, 58p.
___________________________. INEP. Exame Nacional do Ensino Médio:
Documento Básico. Brasília, 1998.
___________________________. Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, Lei nº 9394, 20 de dezembro de 1996.
MATRIZ CURRICULAR
Organização Curricular
Matriz Curricular: Área de Saúde/ Subárea de Enfermagem Curso: Técnico em Enfermagem
Módulo Núcleo Função Subfunção T P C.H.
 Anatomia e Fisiologia Humana 75 - 75
Proteção e Prevenção I Saúde Coletiva I 30 - 30
Microbiologia, Parasitologia e Imunologia 45 45
Princípios  Recuperação e Reabilitação I Educação para o (auto)cuidado 30 - 30
I Básicos  Organização do Processo de Trabalho em Enfermagem 45 - 45
de Saúde Gestão em Saúde I Noções de Pesquisa em Enfermagem 45 - 45
Português Técnico 30 - 30
 Apoio ao Diagnóstico I Fundamentos Básicos de Enfermagem I 60 - 60
Estágio Supervisionado I - 90 90
TOTAL ( MÓDULO I) 360 90 450
Módulo Núcleo Função Subfunção T P C.H.
 Saúde Coletiva II 60 - 60
Proteção e Prevenção II
Epidemiologia 45 45
Ensino
 Educação em Saúde Prestação de Primeiros Socorros 30 - 30
de
II  Recuperação e Reabilitação II Saúde do Adulto I 60 - 60
Enfermagem I
 Fundamentos Básicos de Enfermagem II 60 - 60
Apoio Diagnóstico II
Noções de Farmacologia 45 45
Estágio Supervisionado II - 170 170
TOTAL (MÓDULO II) 300 170 470
Módulo Núcleo Função Subfunção T P C.H.
 Assistência Perioperatória I 60 - 60
Ensino Saúde e Segurança no Trabalho 45 - 45
III
de Recuperação e Reabilitação III Neonatologia 45 - 45
Enfermagem II Saúde da Mulher 60 - 60
Saúde do Adulto II 30 - 30
 Gestão em Saúde II Noções de Administração nos Serviços de Saúde 30 - 30
Estágio Supervisionado III - 170 170
TOTAL (MÓDULO III) 270 170 440
Módulo Núcleo Função Subfunção T P C.H.
 Assistência a Pacientes em Estado Grave 30 - 30
Saúde Mental 60 - 60
Ensino
Urgência e Emergência 60 - 60
IV de Recuperação / Reabilitação IV
Enfermagem III Assistência Perioperatória II 30 30
Saúde do Idoso 30 - 30
Saúde da Criança e do Adolescente 60 - 60
Estágio Supervisionado IV - 170 170
TOTAL (MÓDULO IV) 270 170 440
TOTAL GERAL 1200 600 1800
Programação para carga horária do estágio supervisionado:

ESTÁGIO I II III IV TOTAL

Fundamentos de Enfermagem I 90 90

45 45
Saúde Coletiva II
45 45
Saúde do Adulto I
80 80
Fundamentos de Enfermagem II

Assistência Perioperatória I 45 45
Neonatologia 40 40
Saúde da Mulher 40 40
Saúde do Adulto II 45 45

Assistência Paciente em Estado Grave 45 45


Saúde Mental 40 40
Assistência Perioperatória 45 45
Saúde da Criança e do Adolescente 40 40

TOTAL 90 170 170 170 600


SUBÁREA: ENFERMAGEM

FUNÇÕES SUBFUNÇÕES
 Anatomia e Fisiologia Humana
Proteção e Prevenção I Saúde Coletiva I
Microbiologia, Parasitologia e Imunologia
 Recuperação e Reabilitação I Educação para o (auto)cuidado
 Organização do Processo de Trabalho em Enfermagem
Gestão em Saúde I Noções de Pesquisa em Enfermagem
Português Técnico
 Apoio ao Diagnóstico I Fundamentos Básicos de Enfermagem I
 Proteção e Prevenção II Saúde Coletiva II
Epidemiologia
 Educação em Saúde Prestação de Primeiros Socorros
 Recuperação e Reabilitação II Saúde do Adulto I
Fundamentos Básicos de Enfermagem II
 Apoio Diagnóstico II
Noções de Farmacologia
Assistência Perioperatória I
Saúde e Segurança no Trabalho
 Recuperação e Reabilitação III Neonatologia
Saúde da Mulher
Saúde do Adulto II
 Gestão em Saúde II Noções de Administração nos Serviços de Saúde
Assistência a Pacientes em Estado Grave
Saúde Mental
 Recuperação / Reabilitação IV Urgência e Emergência
Assistência Perioperatória II
Saúde do Idoso
Saúde da Criança e do Adolescente
FLUXOGRAMA DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

PRINCÍPIOS NÚCLEO DE NÚCLEO DE NÚCLEO DE


NÚCLEO BÁSICOS DE ENSINO DE ENSINO DE ENSINO DE
COMUM SAÚDE ENFERMAGEM ENFERMAGEM ENFERMAGEM
I II III

1º Módulo/Semestre 2º Módulo/Semestre 3º Módulo/Semestre 4º Módulo/Semestre


MÓDULO I
Núcleo: Princípios Básicos de Saúde Função: Proteção e Prevenção I
Subfunção: Anatomia e Fisiologia Humana C.H. da Disciplina: 75 h

Competências Habilidades Bases Tecnológicas Referência Bibliográfica


 Conhecer os segmentos corporais  Apropriar-se das terminologias  Planos e Terminologias Anatômicas;  DANGELO, J. C; FATTINI, C. A. Anatomia
e suas terminologias técnicas técnicas na Assistência de  Estudo morfológico dos órgãos e sistemas que Humana: Sistêmica e Segmentar. 2ª Edição.
específicas; Enfermagem; constituem o organismo humano, com ênfase São Paulo, Livraria Atheneu, 2001.
 Descrever o papel de  Realizar procedimentos de para os aspectos que se relacionam à prática  FERNANDES, P. D.; FERNANDES, L. T.
enfermagem, frente às diversas enfermagem em todas as alterações de Enfermagem; Atlas de Anatomia Humana. São Paulo:
alterações fisiológicas existentes; anatomofisiológicas que caracteriza  Sistema Locomotor: Ossos do Crânio, Face, Edelbra, 2004.
 Identificar os componentes um ser humano; Coluna Vertebral, Tórax, Pélvis, Membros,  MCMINN, R. M. H. Atlas Colorido de
anatomo-funcionais dos órgãos e  Correlacionar forma, estrutura e Articulações, Músculos (Grupos musculares da Anatomia da Cabeça e do Pescoço. 2. ed.
sistemas do corpo; função de todo corpo humano; Cabeça, Pescoço, Tórax, Abdômen e Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
 Identificar precocemente os sinais  Diferenciar um quadro patológico de Membros);  NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana.
de alterações nos padrões fisiológico, baseando-se nos estudos  Sistema Circulatório: Coração e Pericárdio, Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
normais do quadro fisiológico em teórico-práticos e descritivos Circulação Geral e Pulmonar (Artérias, Veias,  ROHEN, J. W.; YOKOCHI, C. Anatomia
todos os seres humanos. adquiridos; Gânglios e Vasos Linfáticos, Mediastino); Humana. Atlas Fotográfica de Anatomia
 Identificar as alterações fisiológicas  Sistema Respiratório: Vias Respiratórias Sistêmica e Regional. 3. ed. São Paulo:
mais comuns nos seres humanos; Superiores, Conducto Traqueobronquial, Editora Manole, 1993.
 Correlacionar os assuntos abordados Pulmões, Pleura e Diafragma;  SOBOTA, J.; BECHER, H. Atlas de
com outras disciplinas.  Sistema Digestivo: Tubo Digestivo (Boca, Anatomia Humana. 19. ed. Rio de Janeiro:
Faringe, Esôfago, Estômago, Intestinos Editora Guanabara Koogan, 1990.
Delgado e Grosso), Anexos do Tubo Digestivo,  SPENCER, A. P. Anatomia Humana Básica.
Glândulas Salivares, Fígado, Pâncreas, 2. ed. São Paulo: Editora Manole, 1991.
Cavidade Abdominal e Pélvica, e Peritônio;  VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia Humana.
 Sistema Urogenital: Órgãos Urinários (Rins, 6. ed. São Paulo: Manole, 2003.
Bacinetes, Ureteres, Bexiga, Uretra), Órgãos
Genitais Masculinos (Órgãos Genitais Externos
e Internos), Órgãos Genitais Femininos
(Órgãos Genitais Externos e Internos);
 Sistema Nervoso: Sistema Nervoso Central,
Sistema Nervoso Periférico, Sistema Nervoso
Autônomo;
 Sistema Endócrino.
MÓDULO I
Núcleo: Princípios Básicos de Saúde Função: Proteção e Prevenção I
Subfunção: Saúde Coletiva I C.H. da Disciplina: 30 h

Competências Habilidades Bases Tecnológicas Referência Bibliográfica


 Conhecer o funcionamento do  Promover uma assistência de  SUS;  BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de
SUS, bem como seus princípios e Enfermagem baseada nos princípios  PACS; Gestão de Investimentos em Saúde. Projeto
diretrizes; do SUS;  Trabalho com instituições locais e regionais de Profissionalização dos Trabalhadores
 Conhecer as medidas de  Adotar as medidas de responsáveis pela educação, fiscalização e da Área de Enfermagem.
prevenção/proteção prevenção/proteção recomendadas vigilância sanitária; Profissionalização de auxiliares de
recomendadas nas doenças para as doenças transmissíveis;  Recursos da comunidade para ações de saúde enfermagem: cadernos do aluno: saúde
transmissíveis;  Esclarecer a população à cerca das coletiva; coletiva / Ministério da Saúde. Secretaria de
 Identificar as medidas de medidas de proteção/prevenção a  Estratégias de intervenção em saúde na Gestão e Investimento em Saúde. Projeto de
prevenção/proteção a serem serem adotadas em epidemias e família; Profissionalização dos Trabalhadores da Área
adotadas pela população em endemias;  Noções de fisiopatologia das doenças de Enfermagem. – 2. ed. revista – Brasília:
epidemias e endemias; transmissíveis prevalentes na região, focos de Ministério da Saúde, Rio de Janeiro: Fiocruz,
 Identificar as doenças contaminação, vias de transmissão, medidas 2002. 140 p.
transmissíveis prevalentes na de prevenção, controle e tratamento.  ______, Ministério da Saúde. Guia de
região; Vigilância Epidemiológica. 5 ed. Brasília:
 Conhecer os focos de FUNASA, 2005 (v. 1 e 2).
contaminação, as vias de  CZERESNIA, D.; FREITAS, C. M. (Org.).
transmissão, as medidas de Promoção da Saúde: conceitos, reflexões,
prevenção, o controle e o tendências. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2003.
tratamento das doenças  KAWAMOTO, E. E. (Org.). Enfermagem
prevalentes na região. comunitária. São Paulo: EPU, 1995.
 FINKELMAN, J. (Org.). Caminhos da Saúde
Pública no Brasil. Rio de Janeiro: FIOCRUZ,
2002.
MÓDULO I
Núcleo: Princípios Básicos de Saúde Função: Proteção e Prevenção I
Subfunção: Microbiologia, Parasitologia e Imunologia C.H. da Disciplina: 45 h

Competências Habilidades Bases Tecnológicas Referência Bibliográfica


 Conhecer os elementos da  Conhecer como ocorrem os  Morfologia e Estrutura da Célula Bacteriana  ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; POBER,
morfologia, estrutura, fisiologia e processos infecciosos nos seres e Principais Grupos; J. S. Imunologia Celular e Molecular. 6.
genética dos microrganismos; humanos;  Morfologia, Estrutura, Tipos de Vírus; ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008, 564p.
 Identificar o mecanismo de ação das  Entender a importância das  Morfologia, Estrutura, Principais Grupos dos  BARROS, E.; BITTENCOURT, H.;
substâncias antimicrobianas bactérias e vírus para a vida Fungos; CARAMORI, M. L.; MACHADO, A.
utilizadas na terapêutica humana, humana;  Nutrição e Cultura de Microrganismos; Antimicrobianos. 3. ed. Artmed, 2001.
assim como, o mecanismo de  Compreender a virulência e os  Controle de Crescimento Microbiano:  BLACK, J. G. Microbiologia - Fundamentos
resistência bacteriana a essas mecanismos de patogenicidade; Metabolismo Microbiano, Genética e Perspectivas. 2. ed. Rio de Janeiro:
drogas;  Conhecer as principais doenças Microbiana; Guanabara- Koogan, 2002
 Identificar os principais mecanismos bacterianas, virais fúngicas e  Mecanismos de Patogenicidade Microbiana  BURTON, G. R. W.; ENGELKIRK, P. G.
de virulência bacteriana e sua protozoárias; e Antimicrobianos; Microbiologia para as Ciências da Saúde.
importância na etiologia e patogenia  Conhecer os mecanismos de  Doenças Virais, Bacterianas, Fúngicas e 7. ed. Editora Guanabara-Koogan, 2005.
das infecções; coleta e transporte de material Protoárias;  CIMERMAN, B.; CIMERMAN, S.
 Conhecer a microbiota normal clínico humano e as técnicas  Microbiota Humana e Nosocomial; Parasitologia Humana: e seus
humana e suas interações com utilizadas em laboratório;  Origens e Definição do Parasitismo; Fundamentos Gerais. 2. ed. São Paulo:
organismo humano.  Compreender a relação do  Tipos de Parasitismo; Atheneu, 2005.
 Determinar os principais sistema imune do paciente com  Ações dos Parasitos e Reações dos  JANEWAY JR., C. A.; et al. Imunobiologia:
microrganismos patógenos da o percurso da doença e seu Hospedeiros; o Sistema Imune na Saúde e na Doença. 6.
espécie humana, dando ênfase a sua tratamento. ed. São Paulo: Artmed, 2007, 824p.
 Regras de Nomenclatura;
estrutura, funcionamento, seus  NEVES, D. P. Parasitologia Humana. 10.
 Morfologia, Biologia, Patogenia,
fatores de virulência, patogenia, ed. São Paulo: Atheneu, 2002.
Epidemiologia, Profilaxia e Diagnóstico dos
epidemiologia, diagnóstico  ______; BITTECOURT NETO, J. B. Atlas
Principais Helmintos, Protozoários e
laboratorial, e medidas de controle e Didático de Parasitologia. 2. ed. São
Artrópodes de Importância em Saúde
prevenção; Paulo: Atheneu, 2008.
Humana; Características e Funções das
 Fornecer elementos para o  PEAKMAN, M.; VERGANI, D. Imunologia
Células, Moléculas e Tecidos que
entendimento da coleta e transporte Básica e Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara
Compõem o Sistema Imune;
de material clínico humano e as Koogan, 1999.
 Indução da Resposta Imune e Mecanismos
técnicas usadas em bacteriologia  ROITT, I., BROSTOFF, J., MALE, D.
Efetores da Resposta Imune Humoral e
visando o diagnóstico laboratorial das Imunologia. 6. ed. São Paulo: Manole,
Celular;
infecções; 2003, 481p.
 Regulação da Resposta Imune. Imunidade
 Identificar os mecanismos de  TRABULSI, L. R.; ALTHERTUM, F.;
às Infecções. Imunopatologias;
respostas do sistema imune dos GOMPERTZ O. F.; CANDEIAS, J. A. N.
pacientes.  Imunodiagnósticos;
 Imunoprofilaxia; Microbiologia. 3. ed. São Paulo: Atheneu,
2004.
 Coleta, Conservação e Transporte de
Materiais de Exames.
MÓDULO I
Núcleo: Princípios Básicos da Saúde Função: Recuperação e Reabilitação I
Subfunção: Educação para o Autocuidado C.H. da Disciplina: 30 h

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS REFERÊNCIAS


- Conhecer as leis da alimentação e a - Reconhecer as leis da - Introdução à Nutrição: conceitos DOVERA, T. M. D. S. Nutrição aplicada ao curso de
pirâmide alimentar alimentação básicos de nutrição, leis da enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
- Identificar a função dos macro e - Identificar os alimentos que alimentação e pirâmide alimentar.
micronutrientes e suas principais fontes compõem a pirâmide alimentar - Macronutrientes e principais MELO, F. Nutrição aplicada à enfermagem. Goiânia: AB, 2005.
- Conhecer a nutrição nas diferentes - Estudar conceitos básicos dos micronutrientes: função no
fases da vida elementos que compõe uma organismo e fontes alimentares. MAHAN, L.K.;ESCOTT-STUMP,S. Krause: Alimentos, nutrição e
- Reconhecer o cuidado nutricional nutrição normal: proteínas, - Orientações nutricionais para os dietoterapia.
como um importante instrumento para carboidratos, lipídios, vitaminas diferentes ciclos da vida: gestação 12.ed. São Paulo:Roca,2010.1280p.
prevenção e promoção da saúde, dentro e sais minerais. e lactação, pré-escolar, escolar,
de uma perspectiva interdisciplinar. - Correlacionar os nutrientes aos adolescente, adulto e idoso. Política Nacional de Promoção da Saúde. Anexo I. Ministério da
- Identificar os tipos de dietas diferentes tipos de dietas - Dietas hospitalares. Saúde. Disponível em:http://portal.saude.gov.br/.Visualizado em
hospitalares - Identificar os tipos de higiene e - Dietoterapia aplicada às diferentes 18 de março de 2009.
- Conhecer as dietas e sua importância profilaxia patologias.
no controle das patologias - Utilizar os diversos tipos de - Introdução a Higiene e Profilaxia
- Identificar a terminologia usada em higiene e profilaxia no combate - Conceitos fundamentais de TINOCO, Marta. Saúde Coletiva. Apostila: Universidade Estácio
Higiene e Profilaxia às doenças higiene e profilaxia e suas de Sá.
- Compreender o processo saúde/ - Identificar os determinantes e aplicabilidades.
- Medidas individuais e coletivas na CZERESNIA, Dina; FREITAS, Carlos Machado de. Promoção
doença, inserindo-se no contexto da condicionantes do processo
promoção da saúde. da saúde: conceitos, reflexões, tendências. Rio de Janeiro:
comunidade onde vive; saúde / doença; - Estudos fundamentais sobre FIOCRUZ, 2005. 174 p.
- Aplicar princípios e normas de higiene - Utilizar equipamentos de saneamento básico, saúde pública
e saúde pessoal e ambiental; proteção individual e coletiva e meio ambiente
- Técnicas de higiene individual e ROUQUAYROL, Maria Zelia; ALMEIDA FILHO, Naomar
- Identificar e aplicar princípios e normas para o controle e prevenção das de. Epidemiologia e saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2003.
coletiva
de conservação e preservação do meio infecções hospitalares e - Higiene e Saúde: Higiene 708 p.
ambiente; comunitárias Pessoal, Higiene Mental e Higiene
- Identificar os resíduos sólidos de - Atuar no manejo dos resíduos do Meio Ambiente CARVALHO, Benjamim de. Glossário de Saneamento e
serviços de saúde e seu manejo sólidos dos serviços de saúde -Controle de infecção hospitalar: Ecologia. Editado por Associação Brasileira de Engenharia
adequado Infecção hospitalar e comunitária Sanitária e Ambiental. Rio de Janeiro:1981.
-Resíduos de serviços de saúde e
HELLER, L., 1997. Saneamento e Saúde. Brasília: Organização
lixo hospitalar. Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde
MÓDULO I
Núcleo: Princípios Básicos de Saúde Função: Gestão e Saúde I
Subfunção: Organização do Processo de Trabalho em Enfermagem C.H. da Disciplina: 45 h

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS REFERÊNCIAS


- Conhecer as concepções sobre o significado da - Utilizar os conhecimentos sobre  A enfermagem como profissão: OGUISSO, T. Trajetória
enfermagem; o significado da enfermagem na - Definição da Profissão de Enfermagem Histórica e Legal da
- Descrever as áreas de atuação da enfermagem; prática profissional; - Características da profissão Enfermagem. 2. ed.
- Identificar a contribuição dos diversos períodos - Identificar as áreas de atuação - Composição e dinâmica da equipe de Enfermagem Barueri: Manole, 2007.
da história no desenvolvimento da enfermagem; da enfermagem dentro de cada - Áreas de Atuação da Enfermagem na Atualidade conforme
- Identificar as origens da enfermagem nos período histórico relacionando Resolução COFEN 290/2004. PAIXÃO, W. História da
diversos períodos da história; com a atualidade;  Origens da enfermagem enfermagem. 5. ed. Rio
- Descrever a evolução da Enfermagem no fim da - Situar a contribuição de - A Enfermagem nas civilizações antigas de Janeiro: Júlio C. Reis,
Idade Média, Renascimento, Reforma Religiosa e Florence Nightingale para a - A Enfermagem no Início do Período Cristão 1979.
no período crítico; enfermagem; - Enfermagem na Idade Média
- Identificar os determinantes históricos, - Explicar a forma de expansão do - Enfermagem no Renascimento e Reformas Religiosas, OGUISSO, T.; ZOBOLI,
econômicos, políticos e sociais do nascimento da modelo Nightingale de formação Período Crítico da Enfermagem E. Ética e bioética:
Enfermagem Moderna; de enfermagem para o mundo; - O Nascimento da Enfermagem Moderna: Florence desafios para a
- Conhecer a contribuição de Florence Nightingale - Distinguir suas contribuições Nigthingale; enfermagem e a saúde.
para a enfermagem; para a construção da identidade  História da enfermagem no Brasil Barueri: Manole, 2006.
- Explicar a forma de expansão do modelo da profissão; - Organização da Assistência à Saúde no Brasil de 1500 ao 1º
Nightingale de formação de enfermeiras para o - Relacionar a evolução da Reinado e personagens BRASIL. Decreto-Lei n.º
mundo; enfermagem brasileira e a importantes da enfermagem pré-profissional Brasileira; 94.406, de 08 de Junho
- Conhecer a evolução da Enfermagem brasileira, contribuição de suas expoentes - Ana Neri e sua contribuição na Guerra do Paraguai; de 1987. Regulamenta a
da fase pré-profissional aos dias de hoje; para o desenvolvimento da - O surgimento das primeiras escolas de Enfermagem no Lei n.º 7.498, de 25 de
- Identificar os personagens importantes da profissão; Brasil, sua forma de organização, modelos de ensino e Junho de 1986, que
história da Enfermagem brasileira; - Avaliar a evolução do Ensino em motivações de sua abertura; dispõe sobre o exercício
- Analisar a evolução do Ensino em Enfermagem Enfermagem e da criação das - A chegada do modelo Nightingale de formação de da enfermagem, e dá
e da criação das categorias profissionais; categorias profissionais; Enfermeiras outras providências.
- Identificar o surgimento e a evolução das Identificar o surgimento e a - A Expansão das Escolas de Enfermagem e consolidação da Disponível em:
entidades de classe e a sua contribuição para a evolução das entidades de classe profissão no Brasil a partir de 1930; <http://novo.portalcofen.
Enfermagem; e a sua contribuição para a - Entidades de Classe: gov.br/categoria/legislaca
- Introduzir a discussão sobre os princípios éticos, Enfermagem; - O sistema Cofen/Corens, sua evolução e atuação atual; o/resolucoes>
bioéticos e morais em sociedade e na profissão. - Discutir sobre os princípios - Aben
- Identificar como os valores morais são éticos, bioéticos e morais em  Ética, moral, valores, consciência crítica e liberdade. COREN-DF, Livro de
transmitidos pela sociedade. sociedade e na profissão; - Ética e moral no mundo atual em sociedade e no exercício Legislação dos
- Iniciar o aluno nos valores na prática profissional - Ensinar os valores na prática da Enfermagem; Profissionais de
de Enfermagem. profissional de Enfermagem; - Bioética; Enfermagem. 1ª edição,
- Código de ética dos profissionais de enfermagem; Brasília-DF, 2010.
Módulo I
Núcleo: Princípios Básicos de Saúde Função: Gestão e Saúde I
Subfunção: Noções de pesquisa em Enfermagem C.H. da Disciplina: 45 h

Competências Habilidades Bases Tecnológicas Referência Bibliográfica


o Saber definir a escolha do o Utilizar os princípios da  Pesquisa qualitativa X quantitativa; ALVES-MAZZOTTI, A. J.;
tema para o trabalho cientifico metodologia da pesquisa para Tipos de pesquisa / tipos de trabalhos GEWANDSZNAJDER, F. O método
segundo problemática detectada realização de trabalhos científicos; nas Ciências Naturais e Sociais:
sua área de abrangência; científicos;  Organização da leitura (elaboração de pesquisa quantitativa e qualitativa.
o Compreender a metodologia o Colaborar com a equipe do 2 ed.São Paulo: Pioneira, 2001.203
ficha);
do processo de pesquisa. PSF nos trabalhos de pesquisa; p.
o Interpretar o Contribuir com dados para o  Acesso às bibliotecas virtuais;
os princípios FREIRE, Izabel Ribeiro. Raízes da
científicos relacionados ao relatório de pesquisa.  Formatação de trabalhos científicos /
Norma ABNT; Psicologia. 5 ed. Petrópolis, RJ:
processo de pesquisa.
 Estrutura e Elaboração de Projeto de VOZES, 2001. 140p.
Pesquisa; GIL, Antonio Carlos. Métodos e
 Resumos / Instrumentos de coleta de técnicas de pesquisa social. 5 ed.
dados; São Paulo: ATLAS, 1999. 202p.
MARCONI, Marina de Andrade;
 Normas da ABNT (Associação Brasileira
LAKATOS, Eva Maria.
de Normas Técnicas);
Fundamentos de metodologia
 Plataforma lattes / Sisnep (Ética em
científica. 5 ed.São Paulo: ATLAS,
pesquisa);
2003. 311p.
 Plataforma Brasil. MINAYO, Maria Cecília de Souza
(org.) Pesquisa social: teoria,
método e criatividade.Petrópolis,
RJ: VOZES, 2002. 80 p.
MÓDULO I
Núcleo: Princípios Básicos de Saúde Função: Gestão em Saúde I
Subfunção: Português Técnico C.H. da Disciplina: 30 h

Competências Habilidades Bases Tecnológicas Referência Bibliográfica


 Utilizar, de modo adequado, as convenções  Conhecer as regras prescritas na Gramática Normativa que  Ortografia Oficial;  ABAURRE, M. L.M.;
ortográficas que regulam a escrita das palavras sistematizam a escrita correta das palavras da Língua  Acentuação Gráfica; ABURRE, M.B.M.;
da Língua Portuguesa Portuguesa.  Reformulação Ortográfica; PONTARA, Marcela.
 Reconhecer os contextos de uso dos acentos  Observar a escrita correta das palavras, através da leitura  Concordância Nominal; Gramática-texto: análise
gráficos e utilizá-los corretamente. dos mais variados tipos de texto que circulam em nosso  Concordância Verbal; e construção. 2 ed. São
 Utilizar palavras escritas de acordo com as contexto diário.  Regência Verbal e Paulo: Moderna, 2010.
mudanças trazidas no acordo de 1990  Conhecer as mudanças trazidas pela Reformulação Nominal;  TEIXEIRA DE ALMEIDA,
(Reformulação Ortográfica). Ortográfica.  Crase; Nílson. Gramática da
 Aplicar, na produção de textos técnicos da área  Compreender o que são relações de concordância entre as  Colocação Pronominal; Língua Portuguesa para
da Enfermagem, as regras que sistematizam o palavras. concursos. 9 ed. São
 Pontuação (uso dos sinais
uso adequado da Concordância Nominal e  Conhecer as regras de Concordância Nominal. Paulo: Saraiva, 2010.
de entonação e da vírgula);
Verbal.  Conhecer as regras de Concordância Verbal.  BECHARA, Evanildo.
 Relações Lexicais;
 Respeitar a regência de nomes e verbos  Conhecer o que são as relações de regência entre as Moderna Gramática
 Conjunções;
frequentemente utilizados em textos palavras. Portuguesa. 37 ed. Rio
 Coesão e coerência; de Janeiro: Lucerna,
pertinentes à área da Enfermagem.  Internalizar a regência de verbos e nomes utilizados  Textos técnicos da área da 2001.
 Aplicar as regras que definem o uso da próclise frequentemente em textos pertinentes à área da Enfermagem: estrutura e  DIONÍSIO, Ângela Paiva;
e da ênclise. Enfermagem. produção (Textos injuntivos MACHADO, Ana Rachel;
 Aplicar, em textos técnicos da área da  Entender o que é o fenômeno da Crase. e informativos – Relatório).
Enfermagem, as regras que definem o uso da  Conhecer os casos especiais do uso da Crase BEZERRA, Maria
crase. Auxiliadora (Orgs).
 Compreender o que se entende por colocação pronominal.
 Saber em quais contextos deve ser usada a Gêneros Textuais &
 Reconhecer a relação de subordinação entre as posições
mesóclise. ensino. 5 ed. Rio de
dos pronomes átonos ao lado do verbo e o que faz com que
 Saber empregar os sinais de pontuação. Janeiro: Lucerna, 2007.
aqueles sejam atraídos para antes deste.
 Reconhecer de que modo a pontuação  ILARI, Rodolfo;
 Conhecer os sinais de Pontuação.
contribui para a construção do sentido do texto. GERALDI, João
 Compreender os deslocamentos sintáticos que podem existir Wanderly. Semântica. 11
 Fazer uso adequado das relações lexicais para dentro do período simples e a necessidade da vírgula
estabelecer a coesão textual. ed. São Paulo: Ática,
provinda desse processo. 2006 (Coleção
 Saber usar as diferentes relações lexicais,  Entender como a ausência ou presença da vírgula podem Princípios).
objetivando a construção da coesão textual. alterar o sentido da oração.  KOCH, Ingedore. O texto
 Identificar casos de ambiguidade problemática.  Conhecer as relações lexicais que têm papel fundamental na e a construção dos
 Saber manter uma sequência lógica construção da coesão do texto. sentidos. São Paulo:
(coerência) na produção de textos técnicos da  Compreender o que é ambiguidade. Contexto, 2000.
área da Enfermagem.  Compreender a diferença entre coesão e coerência.
 Saber fazer textos injuntivos e informativos.  Conhecer métodos de produção de textos técnicos, como o
Relatório, e de textos injuntivos.
Módulo I
Núcleo: Princípios Básicos de Saúde Função: Apoio ao diagnóstico I
Subfunção: Fundamentos Básicos de Enfermagem C.H. da Disciplina: 60 h
Competências Habilidades Bases Metodológicas Referencias bibliográficas
 Reconhecer estruturalmente a  Auxiliar na organização da estrutura  Higienização das Mãos; ATKINSON, Leslie D; MURRAY, Mary Ellen. Fundamentos
organização hospitalar: aspectos hospitalar nos serviços de  Calçamento e retirada das luvas; de Enfermagem: Introdução ao Processo de Enfermagem.
culturais e filosóficos; enfermagem; Tradutores Ademar Valadares Fonseca et al. Rio de Janeiro:
 Noções básicas para a entrevista e Guanabara Koogan, 2008.
 Conhecer o processo de enfermagem:  Aplicar o processo de enfermagem na o exame físico geral; CARMAGNANI, Maria Isabel Sampaio et al. (Org.). Manual
sistematização da assistência de assistência ao paciente;  Posicionamento do paciente/cliente de procedimentos básicos de enfermagem. Rio de Janeiro:
enfermagem;  Posicionar corretamente o paciente no leito e para exames; Interlivros, 1995.
 Definir posições adequadas para a para a realização do exame clínico;  Verificação e controle dos sinais CIANCIARULLO, Tamara Iwanow et al. (Org.). Sistema de
realização do exame clínico e divisões  Identificar as principais regiões vitais. Assistência de Enfermagem: evolução e tendências. São
da superfície corporal em regiões corporais e localizar alterações; Paulo: Ícone, 2001.
 Medidas antropométricas; CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM (São Paulo,
 Entender a importância da anamnese e  Realizar anamnese e executar  Preparo e na Administração de SP). Anotações de Enfermagem. Disponível em: www.coren-
técnicas básicas do exame físico - técnicas básicas de palpação, Medicamentos por via: oral (VO); sp.gov.com.br. São Paulo, jun. 2009. Acesso em: 21 fev.
inspeção, palpação, percussão e percussão, inspeção e ausculta; sublingual (SL); via ocular, nasal, 2010.
ausculta  Desenvolver as técnicas de cutânea, otológica e vaginal; via DU GAS, Beverly Witter. Enfermagem Pratica. Tradução
 Compreender os princípios gerais enfermagem no ambiente e unidades retal e via parenteral; Paulo Celso Uchôa Cavalcanti. 4. ed. Rio de Janeiro:
para a realização das técnicas de de enfermagem, na segurança e  Transfusão de sangue e seus Guanabara Koogan, 2008.
enfermagem relacionadas ao Ambiente mobilidade, na higiene e conforto e na FIGUEIRA, Maria Cristina et al. Manual de enfermagem:
hemoderivados; Instituto Materno- Infantil Professor Fernando Figueira (IMIP).
e unidade do paciente; segurança e nutrição do paciente;  Punção venosa com dispositivo Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
mobilidade; Higiene e conforto; e  Preparar material e local necessário, para infusão com asa (Scalp ou KAWAMOTO, Emilia Emi; FORTES, Julia Ikeda.
Nutrição; auxiliando a coleta de material para Butterfly) e com cateter sobre Fundamentos de Enfermagem. São Paulo: EPU, 1986.
 Conhecer e caracterizar os principais exame; agulha (Gelco ou Abbocath); KOCH, Rosi Maria et al. Técnicas Básicas de Enfermagem.
exames e os cuidados de enfermagem  Acondicionar, identificar corretamente  Limpeza e preparo da unidade do 18. ed. Curitiba: Século XXI, 2002.
necessários à realização; material coletado, encaminhando-o MAMEDE, Marli Villela; CARVALHO, Emília Campos; CUNHA,
paciente.
 Selecionar materiais e equipamentos Ana Maria Palermo. Técnicas de Enfermagem. 2. ed. São
ao laboratório de referencia;  Preparo da cama hospitalar Paulo: SARVIER, 1984.
necessários ao exame clínico geral e  Registrar e anotar ocorrência e os (fechada, aberta e de operado); MAYOR, Eliana Rodrigues Carlessi; MENDES, Edoília Maria
especializado, verificando seu cuidados prestados de acordo com as  Necessidades de higiene do Teixeira; OLIVEIRA, Kátia Redina de. Manual de
funcionamento; exigências e normas; paciente/cliente (higiene oral, procedimentos e Assistências de Enfermagem. São Paulo:
 Identificar e caracterizar as medidas  Avaliar a dinâmica dos sinais vitais e corporal, do cabelo e couro Atheneu, 1999.
antropométricas e sinais vitais e medidas antropométricas; cabeludo e íntima); NETTINA, Sandra M. Brunner Prática de enfermagem.
reconhecer a importância das mesmas  Administrar medicamentos de acordo Tradução de José Eduardo Ferreira de Figueiredo. 7. ed. Rio
 Tipos e cicatrização de ferida; de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 3 v .
na avaliação de saúde do com as vias prescritas;  Tipos de curativos: ostomias, POTTER, Patricia Ann; PERRY, Anne Griffin. Fundamentos
cliente\paciente;  Classificar, identificar e tratas as cateter venoso central, incisão de Enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Mosby, 2009.
 Identificar e compreender as feridas e feridas de acordo com seu grau de cirúrgica, úlceras de pressão. SOUZA, Virginia Helena Soares de; MOZAEHI, Nelson. O
seu processo de cicatrização e comprometimento; Retirada de pontos; Hospital: manual do meio ambiente hospitalar. 10. ed.
tratamento;  Realizar terapêuticas especiais para o  Aplicação de bandagens e Curitiba, 2005.
 Introduzir, quando necessário, conforto e alívio do paciente. ataduras. SWEARINGEN, Pamela L; HOWARD, Cheri A. Atlas
terapêuticas especiais no cuidado ao Fotográfico de Procedimentos de Enfermagem. Tradução
paciente. Isabel Barduchi Ohl. 3.ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2001.
TIMBY, Barbara K. Conceitos e Habilidades Fundamentos
no Atendimento de Enfermagem. Tradução Margatita Ana
Rubin Unicovsky. 8.ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2007.
MÓDULO II
Núcleo: Ensino de Enfermagem I Função: Proteção e Prevenção II
Subfunção: Saúde Coletiva II C.H. da Disciplina: 60 h

Competências Habilidades Bases Tecnológicas Referência Bibliográfica


 Conhecer sinais e sintomas das  Identificar sinais e sintomas que  Doenças preveníveis mediante vacinação:  BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de
doenças imunopreveníveis. indiquem as doenças coqueluche, difteria, caxumba, influenza Gestão de Investimentos em Saúde. Projeto
 Conhecer sinais e sintomas que imunopreveníveis; meningite por H. Influenza, poliomielite, de Profissionalização dos Trabalhadores
indiquem as patologias  Identificar sinais e sintomas que rubéola, síndrome da rubéola congênita, tétano da Área de Enfermagem.
transmitidas por vetores e indiquem as patologias transmitidas acidental, tétano neonatal, sarampo; Profissionalização de auxiliares de
parasitas; por vetores e parasitas;  Doenças transmitidas por vetores: dengue, enfermagem: cadernos do aluno: saúde
 Conhecer as medidas de  Promover saúde com base nas ações doença de chagas, febre amarela; coletiva / Ministério da Saúde. Secretaria de
prevenção/proteção de enfermagem;  Doenças causadas por ectoparasitas: Gestão e Investimento em Saúde. Projeto de
recomendadas nas doenças  Adotar as medidas de amebíase, ascaridíase, ancilostomíase, Profissionalização dos Trabalhadores da Área
transmissíveis; prevenção/proteção recomendadas enterobíase, escabiose; de Enfermagem. – 2. ed. revista – Brasília:
 Identificar as doenças para as doenças transmissíveis;  Programa Nacional de Imunização – PNI: Ministério da Saúde, Rio de Janeiro: Fiocruz,
transmissíveis prevalentes na  Vacinar seguindo o calendário básico protocolos, diretrizes, normas, técnicas para 2002. 140 p.
região; de vacinação do Ministério da Saúde aplicação das diversas vacinas;  ______, Ministério da Saúde. Manual de
 Conhecer as técnicas de e Programa Nacional de Imunização  Técnicas de imunização/vacinação e aplicação Procedimentos para Vacinação. 4 ed.
imunização/vacinação e de (PNI); de imunobiológicos; Brasília: FUNASA, 2001.
aplicação de imunobiológicos;  Manusear imunobiológicos  Técnicas de transporte, armazenamento e  ______, Ministério da Saúde. Manual de
 Selecionar a técnica de conservando-os de acordo com as conservação de vacinas e rede de frios; Eventos Adversos Pós-Vacinação. Brasília:
armazenamento, conservação e recomendações do Ministério da  Efeitos adversos das vacinas e imunobiológicos FUNASA, 1998.
transporte adequado a cada tipo Saúde; especiais.  ______, Ministério da Saúde. Guia de
de vacina;  Registrar vacinas aplicadas em Vigilância Epidemiológica. 5 ed. Brasília:
 Reconhecer os efeitos adversos cartão adequado; FUNASA, 2005 (v. 1 e 2).
das vacinas e imunobiológicos  Informar quanto ao retorno para
especiais; vacinação e efeitos adversos das
vacinas.
Módulo II
Núcleo: Ensino de Enfermagem I Função: Proteção e Prevenção II
Subfunção: Epidemiologia C.H. da Disciplina: 45 h

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS REFERÊNCIAS


Conhecer o objeto de estudo da -Refletir a evolução da Epidemiologia Conceitos, história e usos da ALMEIDA FILHO, N; ROUQUAYROL,
epidemiologia e suas interfaces com outros e das políticas de saúde (com ênfase epidemiologia; M.Z. Introdução à epidemiologia. 4ª
campos de conhecimento; no SUS) no contexto de evolução - Processo saúde-doença; Ed. Rio de Janeiro: Guanabara
- Identificar os campos de aplicação da social e política; -Transição epidemiológica e Koogan, 2006.
Epidemiologia; - Refletir sobre o processo saúde- demográfica;
-Conhecer o processo saúde-doença e doença na sociedade; - Vigilância epidemiológica; FLETCHER, R.H; FLETCHER, S.W.
relacioná-lo às ações de vigilância; - Discutir os fenômenos de Transição - Vigilância sanitária; Epidemiologia Clínica - Elementos
- Conhecer as ações desenvolvidas pelas Epidemiológica e Demográfica; - Vigilância ambiental; Essenciais. 4ª Ed. (Trad). Porto
Vigilâncias: epidemiológica, sanitária e -Desenvolver instrumentos e - Indicadores de saúde; Alegre: Artmed, 2006.
ambiental; raciocínios básicos em - Notificação de doenças;
-Usar tecnologias de informação e epidemiologia; - Epidemiologia das doenças JEKEL, JF. Epidemiologia,
comunicação para conhecer e desenvolver - Identificar estratégias básicas de transmissíveis (tuberculose, Bioestatística e Medicina Preventiva.
competências em Vigilância à Saúde; investigação epidemiológica; hanseníase, hepatites, AIDS); Porto Alegre: Artmed, 2005.
- Descrever as fontes de dados que podem - Estudar os Indicadores de Saúde -Epidemiologia das doenças não
ser utilizadas para a Vigilância em Saúde bem como os Sistemas de transmissíveis (câncer); PEREIRA, M G. Epidemiologia: teoria
Pública; Informações em Saúde e as bases -Epidemiologia e controle das e prática. Rio de Janeiro: Guanabara
- Reconhecer-se como agente das práticas de dados existentes; causas externas; Koogan, 2008.
em saúde, considerando que elas expressam - Habilitar os alunos no manuseio e -Epidemiologia e controle das
as articulações entre múltiplos saberes e análise de dados secundários; grandes endemias de transmissão ROUQUAYROL, M.Z; GURGEL, M.
poderes, integrando conhecimentos das - Capacitar os alunos para a melhor vetorial (dengue, cólera, Epidemiologia e Saúde. Rio de
vigilâncias epidemiológica, sanitária e utilização das informações em saúde leishmaniose visceral, tegumentar, Janeiro: MEDBOOK, 2012.
ambiental; como apoio ao processo de gestão doença de chagas).
- Desenvolver ações, dentro do âmbito em saúde;
profissional, de prevenção de doenças, - Introduzir os conceitos básicos
promoção, proteção e reabilitação da saúde relacionados ao ambiente e
para o cidadão, grupos, família e saneamento;
comunidade, ao reconhecer a integração - Identificar as informações,
entre os diferentes setores da Vigilância à planejamento, vigilância e gestão no
Saúde; âmbito do Sistema Único de Saúde.
-Reconhecer seu papel social enquanto
trabalhador de saúde, atuando em equipe
multidisciplinar, tendo em vista a
integralidade, universalidade, eqüidade,
resolubilidade e humanização do trabalho
gerencial e assistencial em Vigilância em
Saúde.
MÓDULO II
Núcleo: Ensino de Enfermagem I Função: Educação e Saúde
Subfunção: Prestação de Primeiros Socorros C.H. da Disciplina: 30 h

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS REFERÊNCIAS


- Atuar como cidadão e profissional - Prestar assistência em ambiente extra- - Serviço Móvel de Urgência (SAMU) AMERICAN HART ASSOCIATION. Destaque
de saúde na prestação de hospitalar no atendimento às urgências e - Parada Cardiorrespiratória (PCR) das Diretrizes da American Hart Association
primeiros socorros a vítimas de emergências; - Assistência inicial as vítimas de trauma: para RCP e ACE. 2010.
acidentes ou mal súbito, visando - Assistir vitimas de acidentes ou mal * Epidemiologia do trauma
manter a vida e prevenir súbito de acordo com a prioridade de * Cinemática do trauma BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de
complicações até a chegada ao atendimento; * Prevenção do trauma Atenção especializada. Cartilha para tratamento
atendimento hospitalar; - Realizar procedimentos indispensáveis * Assistência inicial a vitima de trauma: de emergência das queimaduras. Brasília:
- Identificar as prioridades do para o atendimento das urgências e Abertura de vias aéreas; respiração; Ministério da saúde, 2012.
atendimento em situações de emergências; circulação; avaliação neurológica;
emergência e trauma; exposição; FORTES, J. I. Enfermagem em emergências:
- Identificar os recursos disponíveis * Imobilizações e transporte; Noções Básicas de Atendimento Pré-hospitalar.
na comunidade de forma a - Vertigens e Desmaios; 2ª ed. São Paulo: EPU, 2008.
viabilizar o atendimento de - Choque elétrico;
emergência eficaz. - Crise convulsiva; PHTLS. Atendimento pré-hospitalar ao
- Afogamento; traumatizado: básico e avançado (Trad.). 5ª ed.
- Queimaduras; Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
- Picada por animais peçonhentos;
- Intoxicações;
- Engasgo;
- Controle de hemorragias;
MÓDULO II
Núcleo: Ensino de Enfermagem I Função: Recuperação/Reabilitação II
Subfunção: Saúde do Adulto I C.H. da Disciplina: 60 h

Competências Habilidades Bases Tecnológicas Referencias Bibliográficas


 Conhecer as características de  Manter a capacidade funcional do  Características Gerais da Fase Adulta no Desenvolvimento  CARPENITO, L. J.
um adulto sadio, numa visão cliente/paciente ao máximo, auxiliando Humano; Diagnóstico de
holística; na recuperação e/ou reabilitação da  Noções de Fisiologia, Psicologia e Patologias mais Comuns Enfermagem: aplicação à
 Conhecer os aspectos saúde; no Adulto; prática clínica. 6. ed. Porto
biopsicossociais da saúde do  Conhecer a fisiopatologia das  Objetivos do Serviço de Enfermagem em Clínica Médica; Alegre: Artes Médicas,1997.
adulto; principais patologias que acometem o  Assistência de Enfermagem nas Afecções do Sistema  HORTA, W. A. O Processo
 Conhecer a estrutura e o adulto; Respiratório (Rinite, Sinusite, Laringite, Faringite, Doença de Enfermagem. São Paulo:
funcionamento das unidades  Realizar procedimentos de cuidados Pulmonar Obstrutiva Crônica – DPOC, Bronquite, Enfisema EPU/ EDUSP,1979.
clínica de internação, com base de enfermagem de acordo com a Pulmonar, Asma, Pneumonia, Insuficiência Respiratória  SMELTZER,S.; BARE, B. G.
na atuação da Enfermagem; prescrição multidisciplinar; Aguda, Edema Agudo de Pulmão, Pneumotórax, In: Brunner; Suddarth.
 Identificar sinais e sintomas que  Utilizar adequadamente a terminologia Bronquiectasia, Empiema, Pneumoconioses, Derrame Tratado de Enfermagem
indiquem distúrbios clínicos e específica da área; Pleural e Tuberculose Pulmonar); Médica –cirúrgica. 10. ed.
psicológicos e suas complicações  Compreender os procedimentos e  Assistência de Enfermagem no Sistema Gastrointestinal Rio de Janeiro: Guanabara
no organismo avaliando a cuidados de necessidades básicas do (Estomatite, Distúrbios do Esôfago, Acalasia, Doença do Koogan, 2005.
gravidade. cliente/paciente; Refluxo Gastroesofágico (DGRE), Hérnia de Hiato, Gastrite,
 Orientar ao cliente/paciente técnicas Úlceras Gástricas e Duodenais, Hemorragia Digestiva,
que promovam o autocuidado; Constipação, Diarréia, Icterícia, Hepatites Virais e Cirrose
 Caracterizar a prevenção, o tratamento Hepática, Colecistite, Colelitíase, Pancreatite e Apendicite);
e a reabilitação das afecções clínicas  Assistência de Enfermagem no Sistema Cardiovascular
que mais afetam o adulto; (Insuficiência Cardíaca Congestiva, Hipertensão Arterial
 Estabelecer comunicação eficiente Sistêmica, Infarto Agudo do Miocárdio, Angina Pectoris,
com o cliente/paciente com vistas à Arritmias Cardíacas, Varizes, Flebite e Trombose);
efetividade das ações realizadas.  Assistência de Enfermagem no Sistema Hematológico
(Anemias, Hemofilia e Leucemia);
 Assistência de Enfermagem no Sistema Endócrino e
Hormonal (Diabetes Mellitus, Hipotireoidismo e
Hipertireoidismo);
 Assistência de Enfermagem no Sistema Tegumentar (Úlcera
de Pressão, Psoríase e Pênfigo);
Módulo II
Núcleo: Ensino de Enfermagem I Função: Apoio ao Diagnóstico II
Subfunção: Fundamentos Básicos de Enfermagem II C.H. da Disciplina: 60 h

Competências Habilidades Bases Metodológicas Referencias bibliográficas


 Compreender os princípios gerais  Desenvolver as técnicas de  Medidas de conforto do paciente/cliente:  ATKINSON, M. Fundamentos de
para a realização das técnicas de enfermagem no ambiente e Movimentação do paciente, sono e repouso, enfermagem. Rio de Janeiro:
enfermagem relacionadas ao unidades de enfermagem, na exercícios passivos e ativos. Massagens de Guanabara, 1989.
Ambiente e unidade do paciente; segurança e mobilidade, na conforto;  CAMPADELLI, M. C. et al. Processo de
segurança e mobilidade; Higiene higiene e conforto e na nutrição  Transporte do paciente. enfermagem na prática. 2. Ed.. São
e conforto; e Nutrição; do paciente; Contenções/Restrições de movimentos; Paulo: Ática, 2000.
 Conhecer e caracterizar os  Preparar material e local  Aplicação de calor e frio;  DU GAS, B. W. Enfermagem prática. 4.
principais exames e os cuidados necessário, auxiliando a coleta  Oxigenoterapia e Nebulização; ed. Rio de Janeiro: Guanabara
de enfermagem necessários à de material para exame;  Aspiração de vias aéreas; Koogan, 1988.
realização;  Acondicionar, identificar  Sondagem nasogástrica (SNG) e  TIMBY, B. K. Conceitos e habilidades
 Selecionar materiais e corretamente material coletado, Sondagem nasoenteral (SNE); fundamentais de enfermagem. 6. ed.
equipamentos necessários ao encaminhando-o ao laboratório  Instalação de dieta por sonda; Porto Alegre: Artmed, 2002.
exame clínico geral e de referencia;  Sondagem vesical de alívio e de demora  PRADO, M. L. E & GELBGKE, F. L.
especializado, verificando seu  Registrar e anotar ocorrência e (SVD). Irrigação vesical; Fundamentos de Enfermagem.
funcionamento; os cuidados prestados de  Aspirações, lavagens e retiradas de sondas; Florianópolis: Cidade Futura. 2002.
 Identificar e caracterizar as acordo com as exigências e  Nutrição enteral e parenteral;  NETTINA, S. M. Brunner: prática de
sondas e cateteres, reconhecer a normas; enfermagem. 7. Ed. Rio de Janeiro:
 Sondagem retal. Administração de enema;
importância das mesmas na  Realizar terapêuticas especiais Guanabara Koogan, 2003.
 Preparo do corpo desfalecido;
avaliação de saúde do para o conforto e alívio do
cliente\paciente;  Noções básicas sobre os principais exames
paciente.
laboratoriais, de imagem;
 Introduzir, quando necessário,
terapêuticas especiais no cuidado  Normas técnicas sobre funcionamento de
ao paciente. aparelhos e equipamentos específicos;
 Noções de normas técnicas e rotinas sobre
coleta de materiais para exames para
análise clínica no sistema tradicional e a
vácuo.
Módulo II
Núcleo: Ensino de Enfermagem I Função: Apoio ao Diagnóstico II
Subfunção: Noções de farmacologia C.H. da Disciplina: 45 h
Competências Habilidades Bases Metodológicas Referencias bibliográficas
 Conhecer a  Aplicar princípios  Conceito: farmacologia, toxicologia, ADMINISTRAÇÃO de Medicamentos. Rio de Janeiro:
importância de alguns básicos no preparo e farmácia, reação alérgica, efeitos Reichmann & Affonso Editores, 2002. (Enfermagem prática)
conceitos em diluições das adversos; ASPERHEIM, M. K. Farmacologia para Enfermagem. 9. ed.
farmacologia; medicações;  Origem dos medicamentos e suas formas Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
 Conhecer sobre o uso  Aplicar cuidados de farmacêuticas; BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão de
Investimentos em Saúde. Projeto de Profissionalização dos
e abuso, dosagens enfermagem ao  Dosagem: Conceito, classificação e
Trabalhadores da Área de Enfermagem. Profissionalização
corretas, métodos de paciente com reações prescrição de medicamentos; de Auxiliares de Enfermagem: Cadernos do Aluno:
administração e adversas e alérgico;  Fórmula, indicação posologia, contra Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2002.
sintomas de reações  Adotar normas de indicação, efeitos adversos dos CASSIANI, Silvia Helena de Bortoli. Administração de
que podem causar os segurança/proteção no medicamentos, medicamentos. São Paulo: EPU, 2000.
medicamentos; trabalho, principalmente  Noções de Farmacocinética e DESTRUTI, Ana Beatriz C. B. et al. Introdução à
 Conhecer os cuidados no preparo e Farmacodinâmica; Farmacologia. 3. ed. São Paulo; SENAC, 2001.
de enfermagem no administração de  Vias de Administração dos Medicamentos; (Apontamentos Saúde; 20)
preparo dos medicamentos;  Classificação dos Medicamentos: Drogas GILMAN, A. G., RALL, T. W.; NIES, A. S., TAYLON, P. As
medicamentos e os  Manusear os que atuam no Sistema nervoso, no Bases Farmacológicas da Terapêutica. 10. ed. McGraw-
cuidados de medicamentos sistema gastrointestinal, no sistema Hill Interamericana, 2003.
enfermagem com o conservando-os de respiratório, no sistema circulatório e no KATZUNG, B. Farmacologia Básica e Clinica. 9. ed. Rio de
paciente; acordo com as Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
sistema urinário. Antigoagulantes,
 Conhecer a origem dos recomendações dos KOCH, Rosi Maria et al. Técnicas Básicas de Enfermagem.
Coagulantes ou hemostáticos, ocitócitos,
medicamentos e suas fabricantes. 18. ed. Curitiba: Século XXI, 2001.
Sulfas, Sulfamidas ou sulfonamidas. MOTTA, Ana Letícia Carnevalli; SANTOS, Nívea Cristina
preparações  Realizar cálculo de Antivirais. Antiparasitários. Antimicóticos. Moreira. Manuseio e administração de medicamentos. São
farmacêuticas; gotejamento e diluição Vitaminas. Anti-inflamatórios esteroides e Paulo: Iátria, 2003.
 Conhecer a classificação de medicamentos não-esteróides. Hipoglicemiantes Orais. PALOSCHI, Ignez Maria. Noções de Farmacologia. Curitiba:
dos medicamentos. quando necessário; Insulina. Citostáticos, antineoplásicos e Etecla, 1994.
 Compreender cálculos e quimioterápicos; RITTER, J. M.; RANG, H. P.; DALE, M. M. Farmacologia. 6.
administração de  Colírios e pomadas oftálmicas; ed. São Paulo: Elservier, 2007. KATZUNG, B. G.
medicamentos em  Corantes e contrastes radiológicos; Farmacologia Básica & Clínica. 9. ed. Rio de Janeiro:
enfermagem.  Cuidados de enfermagem na Guanabara Koogan, 2006.
administração de medicamentos à POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de
gestante, à puerpera e em idosos. Enfermagem. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2004.
 Cuidados de Enfermagem no preparo,
SORDI, Mara Regina Lemes; NUNES, Maria Aparecida
diluição e administração dos
Gamper. Manual Básico de Enfermagem. Campinas, SP:
Medicamentos. Papirus, 1988.
 Cálculo de Medicamentos e de SOUZA, L. C. A. (ed.). Dicionário de Administração de
gotejamento. Medicamentos na Enfermagem. DAME. 2011/2012. Rio de
Janeiro: EPUB, 2012.
MÓDULO III
Núcleo: Ensino de Enfermagem II Função: Recuperação e Reabilitação III
Subfunção: Assistência Perioperatória I C.H. da Disciplina: 60 h

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS REFERÊNCIAS


 Prestar assistência de enfermagem  Estabelecer uma comunicação  Assistência de Enfermagem SOCIEDADE BRASILEIRA DE
perioperatória ao paciente, em eficiente com o cliente/paciente Perioperatória: ENFERMEIROS DO CENTRO
todas as suas fases: pré-operatório para uma assistência integral na - Aspectos históricos; CIRÚRGICO. Recuperação
imediato; transoperatório; fase perioperatória; - Arquitetura do centro cirúrgico, central de Anestésica e
recuperação anestésica e pós-  Realizar os procedimentos de material e sala de recuperação pós- Centro de Material e Esterilização:
operatório imediato; cuidados de enfermagem ao anestésica; práticas recomendadas da
 Reconhecer os aspectos paciente cirúrgico; - Equipamentos de centro cirúrgico; SOBECC. 5º ed. Referencia; São
organizacionais da unidade centro  Correlacionar à estrutura - Recursos humanos no centro cirúrgico; Paulo: 2009.
cirúrgico; recuperação anestésica e arquitetônica do Centro Cirúrgico - Documentação do centro cirúrgico;
centro de material, quanto ao e sua dinâmica de trabalho de  Terminologia Cirúrgica POSSARI, J.F. Assistência de
ambiente, recursos humanos, Enfermagem;  Classificação de cirurgias; Enfermagem na Recuperação Pós-
equipamentos e materiais;  Compreender a estrutura  Tempos cirúrgicos; anestésica (RPA) 3 ed. SP. Iátria,
 Conhecer os procedimentos arquitetônica do CME e SRA com  Encaminhamento, transporte e admissão 2007.
necessários para a prática da suas dinâmicas de funcionamento do paciente ao centro cirúrgico;
assistência de enfermagem das atividades de Enfermagem.  Anestesia; SILVA, M.A. A; RODRIGUES, A.L.
perioperatória;  Conhecer os princípios básicos de Enfermagem na unidade de centro
 Lavagem das Mãos: técnica de
 Conhecer os procedimentos assepsia e esterilização; cirúrgico. 2ª ed. SÃO PAULO,
escovação;
específicos em centro de material,  Compreender os critérios Pedagógica, 2005;
 Paramentação;
desde os princípios de limpeza, recomendados para o  Conhecendo os instrumentais cirúrgicos;
acondicionamento, desinfecção, processamento dos artigos;  Montagem da mesa cirúrgica; SANTOS, N.C.M. Centro cirúrgico e
esterilização, armazenamento e  Conhecer os processos os cuidados de Enfermagem. 4ª ed.
 Sala de recuperação pós-anestésica:
controle de artigos médico- recomendados para limpeza e SP: Iátria, 2008;
assistência de enfermagem ao paciente no
hospitalares; desinfecção de artigos pós-operatório imediato;
hospitalares.  Central de Material Esterilização;
- Processamento dos artigos hospitalares;
- Monitorização do processo de
esterilização e embalagem;
- Armazenamento e distribuição de
materiais hospitalares;
Módulo III
Núcleo: Ensino de Enfermagem II Função: Recuperação e Reabilitação III
Subfunção: Saúde e Segurança no Trabalho C.H. da Disciplina: 45 h

Competências Habilidades Bases Metodológicas Referência


 Identificar os princípios de  Empregar princípios de qualidade  Histórico da saúde ocupacional; BRASIL. Oferta de Atenção à Saúde do
qualidade na prestação de na prestação de serviços de  Fatores de risco. Mapa de risco / NR 5; Trabalhador. Brasília, 1995.
serviço de Saúde do saúde.  Riscos da profissão de enfermagem; ______. Doenças Relacionadas ao Trabalho:
Trabalhador.  Utilizar estratégias que estimulem  Noções gerais de biossegurança; Manual de procedimentos para serviços de saúde.
 Identificar o direito do a organização social para a  EPIs e EPC: tipos, usos e legislação Brasília, 2001.
trabalhador e os processos resolução de problemas relativos a pertinente / NR 6; ______. Secretaria de Políticas de Saúde.
de organização social com saúde do trabalhador.  Ergonomia / NR 17; Departamento de Atenção Básica. Área Técnica de
vista à resolução de  Empregar os princípios do código Saúde do Trabalhador Saúde do trabalhador /
 Doenças e exames ocupacionais;
problemas relativos à da defesa do consumidor e de Departamento de Ações Programáticas e
 Doenças ocupacionais;
saúde. ética. Estratégicas, Área Técnica de Saúde do
 Noções gerais sobre acidentes de Trabalhador. Cadernos de Atenção Básica.
 Conhecer as normas e  Notificar os acidentes de trabalho trabalho/legislação;
diretrizes do Programa de e/ou doença. Programa Saúde da Família. Caderno 5 – Saúde do
 Higiene e segurança do Trabalhador. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
Saúde do Trabalhador, do  Desenvolver estratégias de trabalho/legislação; ______. Segurança e Medicina do Trabalho –
Ministério da Saúde. prevenção de doenças e acidentes  Programas de saúde do Manuais de Legislação. Brasília, 2006.
de trabalho. trabalhador/Comissão Interna para BULHÕES, I. Enfermagem do Trabalho. Rio de
Prevenção de Acidentes (CIPA); Janeiro, 1976.
 Prevenção de combate ao fogo / NR 23. HAAG, G. S. A Enfermagem e a Saúde dos
Trabalhadores. Goiânia, 2001.
SASAKI, L. H. Educação para segurança do
trabalho. São Paulo: Corpus, 2007.
Normas Regulamentadoras da Segurança e Saúde
do Trabalho
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nrs.htm
Módulo III
Núcleo: Ensino de Enfermagem II Função: Recuperação e Reabilitação III
Subfunção: Neonatologia C.H. da Disciplina: 45 h

Competências Habilidades Bases Tecnológicas Referencias bibliográficas


 Conhecer a organização,  Prestar cuidados de enfermagem ao RN;  Enfermagem em pediatria; Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria
estrutura e funcionamento das  Realizar procedimentos de enfermagem  Sinais e Sintomas de agravos no de Atenção à Saúde. Departamento de
Unidade de neonatologia; relacionados a saúde do RN; recém-nascido: prematuros, baixo Ações Programáticas Estratégicas.
 Identificar sinais e sintomas de  Registrar o acompanhamento do peso, pós-termo, como doença Atenção à saúde do recém-nascido :
de risco do RN; crescimento e desenvolvimento no hemolítica, com infecções perinatais, guia para os profissionais de saúde /
 Identificar no RN sinais e cartão ou caderneta da criança; filhos de mães diabéticas, HIV Ministério da Saúde, Secretaria de
positivos ou dependentes de drogas; Atenção à Saúde, Departamento de
sintomas de submissão a  Prestar cuidados de enfermagem ao
riscos;  Normas técnicas e funcionamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 2.
recém-nascido e lactentes sadios,
ed. – Brasília : Ministério da Saúde,
 Conhecer os parâmetros de doentes, e em situação de risco; aparelhos e equipamentos
específicos; 2012. 4 v. 1 e 2.
crescimento e desenvolvimento  Realizar controle antropométrico do RN; Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria
infantil nas diferentes faixas  Estabelecer comunicação eficiente com  Imunologia;
de Atenção à Saúde. Departamento de
etária; clientes/pacientes, seus familiares e  Nutrição aplicada; Atenção Básica. Aleitamento materno,
 Conhecer as características do responsáveis e a equipe de trabalho  Noções da fisiologia, psicologia e distribuição de fórmulas infantis em
RN. com vistas a efetividade das ações; patologias mais comuns no RN, estabelecimentos de saúde e a
 Participar de ações que promovam o  Farmacologia: cálculo e administração legislação / Ministério da Saúde.
bem-estar e melhorem a qualidade de de medicamentos em pediatria - Secretaria de Atenção à Saúde.
vida do RN. fracionamento e doses. Departamento de Atenção Básica.
Departamento de Ações Programáticas
e Estratégicas-Brasília : Ministério da
Saúde, 2012.26 p. – (Série F.
Comunicação e Educação em Saúde).
Módulo III
Núcleo: Ensino de Enfermagem II Função: Recuperação e Reabilitação III
Subfunção: Saúde da Mulher C.H. da Disciplina: 60 h

Competências Habilidades Bases Tecnológicas Referência Bibliográfica


 Conhecer a organização,  Prestar cuidados de  Evolução das políticas de saúde da BRASIL. Lei nº 11.108, de 7 de Abril de 2005. Altera a Lei no 8.080, de 19
mulher; de setembro de 1990, para garantir às parturientes o direito à presença de
estrutura e funcionamento das enfermagem à mulher; acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, no
Unidades: ginecológica e  Realizar procedimentos  Política Nacional da Atenção Integral à âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. Brasília, Diário Oficial [da]
obstétrica; de enfermagem relacionados aos Saúde da Mulher; União, 8 abr. 2005a, Seção 1.
 Conhecer os aspectos aspectos ginecológicos e de  Ciclo Reprodutivo Feminino; ______. Ministério da Saúde. Manual de controle das doenças
biopsicosocial da saúde da prevenção do câncer cérvico-  Planejamento Familiar; sexualmente transmissíveis. 4. ed. Brasília, 2006.
______. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher. Brasília,
mulher; uterino e de mama;  DSTS/AIDS; 2004.
 Identificar sinais e  Registrar o  Fisiologia da gestação; ______. Portaria nº 569/GM, de 1º de junho de 2000. Institui o Programa de
sintomas que indiquem distúrbios acompanhamento pré-natal de  Assistência pré-natal; Humanização no Pré-Natal e Nascimento. Brasília: Ministério da Saúde,
ginecológicos a partir da baixo risco no cartão da gestante; 2000a.
 Assistência ao parto;
______. Prevenção e tratamento dos agravos resultantes da violência
puberdade e climatério;  Operar equipamentos e  Assistência ao puerpério; sexual contra mulheres e adolescentes: norma técnica. 2. ed. Brasília,
 Identificar as fases do manusear materiais e  Assistência às patologias do ciclo 2005b.
ciclo reprodutivo da mulher. instrumentos utilizados em gravídico- puerperal; ______. Programa de humanização no pré-natal e nascimento. Brasília,
centros toco-cirúrgicos, 2000b.
 Assistência à mulher no climatério;
alojamento conjuntos, e unidades ______. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
 Prevenção do câncer de mama; Atenção ao pré-natal de baixo risco / Ministério da Saúde. Secretaria de
neonatais de tratamento  Prevenção do câncer de colo de útero; Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Editora do
intermediário e intensivo;  Violência contra a mulher. Ministério da Saúde, 2012. 318 p.: il. – (Série A. Normas e Manuais
Participar de ações que Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n° 32)
provoquem o bem-estar e ______. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
melhorem a qualidade de vida da Programáticas e Estratégicas. Política nacional de atenção integral à saúde
da mulher: princípios e diretrizes. Brasília, 2007.
mulher.
______. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas e Estratégicas. Área Técnica de Saúde da Mulher. Pré-natal
e puerpério: atenção qualificada e humanizada - manual ténico. Brasília,
2005c.
______. Urgências e emergências maternas: guia para diagnóstico e
conduta em situações de risco de morte materna. Brasília, Ministério da
Saúde, 2000c.
FIGUEIREDO, N .M. A. Ensinando a cuidar da mulher, do homem e do
recém-nascido. São Caetano do Sul, SP: Yendis , 2005.
FREITAS, Fernando et al. Rotinas em obstetrícia. 5. ed. Porto Alegre, RS:
Artmed, 2006.
MALDONADO, M. T. Psicologia da gravidez: parto e puerpério. 8. ed. São
Paulo: Saraiva, 1986.
SILVA, J. C. Manual obstétrico: guia prático para a enfermagem. 2. ed. rev.
e ampl. São Paulo, 2007.
MÓDULO III
Núcleo: Ensino de Enfermagem II Função: Recuperação e Reabilitação III
Subfunção: Saúde do Adulto II C.H. da Disciplina: 30 h

Competências Habilidades Bases Tecnológicas Referencias Bibliográficas


 Conhecer as patologias com respostas  Realizar procedimentos de cuidados de  Assistência de Enfermagem às Afecções  CARPENITO, L. J.
neurológicas que acometem, enfermagem de acordo com as Neurológicas (Acidente Vascular Encefálico Ou Diagnóstico de
especialmente, os adultos; necessidades neurológicas do paciente; Cerebral, Crise Convulsiva, Epilepsia, Coma e Enfermagem: aplicação à
 Identificar as principais doenças  Orientar ao cliente/paciente técnicas Alterações da Consciência, Esclerose Múltipla, prática clínica. 6. ed. Porto
degenerativas de origem autoimune; que promovam o autocuidado e a Aneurisma Cerebral, Síndrome de Alzheimer e Alegre: Artes Médicas,1997.
 Estudar as alterações neoplásicas mais prevenção de incapacidades; Doença de Parkinson);  HORTA, W. A. O Processo
assistidas pela clínica médica;  Promover uma assistência holística ao  Assistência de Enfermagem em Afecções de Enfermagem. São Paulo:
 Estudar a classificação das patologias paciente com câncer, ressaltando suas Imunológica e Reumáticas (Lúpus Eritematoso, EPU/ EDUSP,1979.
mediante suas necessidades de necessidades psicoespirituais; Febre Reumática e Artrite Reumatóide);  SMELTZER,S.; BARE, B. G.
isolamento e precauções padrão;  Identificar as doenças  Assistência de Enfermagem às Afecções In: Brunner; Suddarth.
 Conhecer os programas do Ministério da infectocontagiosas e seus critérios de Neoplásicas; Tratado de Enfermagem
Saúde voltados para o público adulto. isolamento;  Assistência de Enfermagem aos Portadores de Médica –cirúrgica. 10. ed.
 Conhecer a Política Nacional de Saúde Doenças Infecciosas (Isolamento do Paciente, Rio de Janeiro: Guanabara
do Homem. Tipos de Isolamento, Precauções Padrão e Koogan, 2005.
Algumas Doenças Infectocontagiosas);
 Política Nacional de Saúde do Homem.
MÓDULO III
Núcleo: Ensino de Enfermagem II Função: Gestão em Saúde II
Subfunção: Noções de Administração nos Serviços de Saúde C.H. da Disciplina: 30 h

Competências Habilidades Bases Tecnológicas Referência Bibliográfica


 Conhecer os princípios  Colaborar com os profissionais da área de  Conceito de Administração;  CIAMPONE, M. H. T.; MELLEIRO, M.
fundamentais e as bases teóricas da saúde para implementação dos planos de  As Teorias de Administração; M. O Planejamento e o Processo
Administração; trabalho que orientam o exercício  O Pensamento Administrativo e as Decisório como Instrumentos do
 Determinar a metodologia de profissional da equipe; Teorias Administrativas; Processo de Trabalho Gerencial. In:
planejamento e as ações da  Adequar os serviços ao ambiente e a  O Hospital como Instituição de Trabalho: KURCGANT, P. (org.) Gerenciamento
assistência de enfermagem para cultura local, respeitando a privacidade e Organização, estrutura e funcionamento da em Enfermagem. Rio de Janeiro:
garantir qualidade de promovendo uma assistência humanizada; Enfermagem; GUANABARA/KOOGAN. Cap. 4, p. 35-
serviço;  Promover ações de incentivo do trabalho  Gerenciamento dos Recursos Humanos 50, 2010.
 Identificar rotinas e protocolos de em equipe e da participação em processo e Materiais;  ______. Metodologia do planejamento
trabalho no intuito de estabelecer a de educação permanente.  Gerenciamento dos Resíduos Sólidos; na enfermagem. In: KURCGANT, P.
atualização sempre que necessário;  Aplicar os médotos de planejamento da  Planejamento em Enfermagem; (org.) Administração em enfermagem.
 Interpretar juntamente com a assistência de enfermagem.  Métodos de Trabalho na Enfermagem; São Paulo, EPU. Cap. 4, p. 41-58, 1991.
equipe de enfermagem os princípios  Colaborar no planejamento das ações de  Trabalho em Equipe;  CHIAVENATO, I. Administração:
de avaliação da qualidade da enfermagem;  Liderança em Enfermagem;
 Favorecer
Teoria, Processo e Prática. São Paulo:
assistência. a integração entre os  Indicadores de Qualidade da Assistência
profissionais como forma de administrar Mkron Books, 1993.
de Enfermagem;  MARQUIS, B. L.; HUSTON, C. J.
conflitos e viabilizar os processos de  Gestão Administrativa no Processo de
trabalho; Administração e Liderança em
Cuidar e Princípios da Qualidade Total; Enfermagem – teoria e prática. Porto
 Ajudar estabelecer indicadores para  Manuais de Enfermagem.
avaliação da qualidade da assistência; Alegre: Artmed, 2010.
 Interagir com a equipe de trabalho em prol  PARK, K. H. (coord.) Introdução ao
da eficácia dos serviços de saúde; Estudo da Administração. São Paulo:
 Empregar princípios da qualidade total na Pioneira, 1997.
prestação de serviços de enfermagem;
 Sugerir atualizações nas rotinas e
protocolos de trabalho.
Módulo IV
Núcleo: Ensino de Enfermagem III Função: Recuperação e Reabilitação IV
Subfunção: Assistência a pacientes em estado grave C.H. da Disciplina: 30 h

Competências Habilidades Bases Tecnológicas Referencias bibliográficas


 Conhecer a organização, estrutura e  Contribuir para permanência de um  Organização e estrutura físico- CINTRA, Eliane de Araujo.
funcionamento das Unidades de Terapia ambiente físico-funcional tranqüilo e adequado funcional UTI e demais unidades Monitorização Hemodinâmica Invasiva.
Intensiva (UTI), às necessidades do cliente/paciente em especializadas; In: CINTRA, Eliane Araújo; NISHIDE,
 Conhecer as características de um estado grave;  Aparelhos, equipamentos e Vera Médici; NUNES; Wilma Aparecida
cliente/paciente em estado grave;  Prestar cuidados de enfermagem que materiais específicos da unidade e Cols. Assistência de enfermagem ao
 Identificar sinais e sintomas que atenda as necessidades humanas básicas do de terapia intensiva e demais paciente crítico. São Paulo: Atheneu,
indiquem agravamento do quadro clínico; cliente/paciente em estado grave, sob a unidades especializadas 2000. p.81-103.
 Conhecer os princípios da bioética; supervisão do enfermeiro; necessários aos cuidados de
 Realizar posicionamento correto, enfermagem ao cliente/paciente Couto R C. Ratton - Emergências
 Reconhecer materiais, equipamentos Médicas e Terapia Intensiva. Rio de
e medicamentos para reanimação cardio- mudanças de decúbito e proteção dos em situação de risco e agravos da
membros e tronco do cliente/paciente de modo saúde nas suas necessidades Janeiro:Guanabara-Koogan;2005.
respiratória e verificar suas condições de
uso; a evitar complicações e/ou sequelas; humanas básicas;
 Morton PG,Fontaine DK,Huddak
 Compreender os procedimentos para  Operar equipamentos e manusear Protocolos técnico-
administrativos da unidade de CM,Gallo BM. Cuidados Críticos de
manutenção da permeabilidade das vias materiais e instrumentos utilizados na
terapia intensiva e demais Enfermagem- Uma Abordagem
áreas superiores e assegurar a ventilação; assistência de enfermagem a
unidades especializadas; Holística 8 ed. Rio de Janeiro:
 Conhecer os protocolos de trabalho clientes/pacientes graves;
Guanabara Koogan; 2007.
das unidades de terapia intensiva e os  Manter materiais, equipamentos e  Sinais e sintomas de paciente
manuais de manuseio dos aparelhos e medicamentos para emergência, separados e agonizante;
SILVA, Maria Julia Paes da.
equipamentos específicos; em local de fácil acesso e remanejamento;  Procedimentos de Humanização em UTI. In: CINTRA,
 Correlacionar os princípios de  Administrar medicamentos pelas diversas enfermagem prestados ao Eliane Araújo; NISHIDE, Vera Médici;
enfermagem às necessidades bio-psico- vias segundo sua área de competência; paciente grave : acesso venoso NUNES; Wilma Aparecida e Cols.
sócio-espirituais, visando a prevenção de  Utilizar os vários protocolos de central, intubação endotraqueal, Assistência de enfermagem ao paciente
agravos, complicações e seqüelas no enfermagem nas unidades específicas; traqueostomia, noções de ECG, crítico. São Paulo: Atheneu, 2000. p.1 -
atendimento ao paciente grave.  Registrar ocorrências e cuidados nutrição enteral e parenteral. 11
prestados aos pacientes graves;  Técnicas de posicionamento
 Utilizar princípios científicos na prevenção correto no leito, mudanças de Viana RA PP. Enfermagem em Terapia
de agravos, complicação e sequelas; decúbito e proteção dos membros Intensiva Práticas e Vivências. Porto
e tronco do cliente/paciente de Alegre:Artmed; 2011.
 Tomar medidas cabíveis, no nível da sua
modo a evitar complicações e/ou
competência em caso de agravamento do
sequelas;
estado de saúde do paciente.
 Ética e bioética.
MÓDULO IV
Núcleo: Ensino de Enfermagem III Função: Recuperação/Reabilitação IV
Subfunção: Saúde Mental C.H. da Disciplina: 60 h

COMPETÊNCIA HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS REFERÊNCIAS


-Conhecer a evolução histórica, as -Prestar cuidados de enfermagem - Revisão da anatomia / fisiologia do SNC ; DALLY, Peter e Heather
práticas públicas e os principios que voltados as necessidades básicas influência das substâncias químicas na Harrington. Psicologia e
regem a assistência de enfermagem de paciente/clientes portadores de fisiologia cerebral psiquiatria na enfermagem. São
nas áreas da psiquiatria e da saúde trantornos mentais e drogaticios. - Aparelho psíquico: consciente, subconsciente Paulo: EPU ltda, 2006. 4ªed.
mental. -Estabelecer comunicação eficiente e inconsciente ;
-Conhecer as categorias dos com paciente/cliente e seus Id, Ego e Superego GAMBA, Mônica Antar e Ana
transtornos mentais e de familiares com vistas a efetividade - Estudos da personalidade, caráter, Cristina Passarela
comportamento, inclindo os sinais e da asistencia. temperamento Bretas. Enfermagem e saúde
sintomas. -Realizar atividade de terapia -História da Psiquiatria do adulto. São Paulo: manole,
-Conhecer os aspectos específicos ocupacional junto com paciente e História da Enfermagem Psiquiátrica e 2006. 1ªed.
relacionados aos clientes. Enfermagem em saúde mental
procedimentos,cuidados e tratamento -Participar da assistencia de - Reforma Psiquiátrica: Saúde mental e VIDEBECK, S.L. Enfermagem
ao paciente/cliente com distúrbio enfermagem em todos os níveis: inclusão social, política de saúde mental. em Saúde Mental e Psiquiatria.
mental. instituições de internação, hospital- - Continuação da Política de Saúde Mental: 5 ed. Porto alegre: Artmed,
-Identificar os diversos níveis de dia, CAPS, residencias Rede de atenção psicossocial. A rede de 2012.
atuação e as alternativas de terapeuticas. cuidados na comunidade: hospital dia, CAPS,
tratamento na saúde mental -Administrar medicamentos residência terapêutica.
-Intervir junto a familia e comunidade psicotrópicas de acordo com a - Origem dos transtornos mentais.
na reinserção e melhoria da qualidade prescrição médicas. Métodos diagnósticos em psiquiatria.
de vida de paciente/cliente. -Orientar paciente/cliente e - Mecanismos do adoecimento: transtornos
-Reconhecer a atuação das diversas familiares quanto aos efeitos psicofisiológicos e
categorias profissioanis no cuidado ao adversos dos medicamentos medidas de prevenção dos distúrbios mentais.
paciente/cliente com transtorno mental. psicotrópicos. - Sinais e sintomas em transtornos mentais.
-Verificar o processo de atendimento Alteração: da senso percepção, do
ao paciente com transtorno mental: pensamento, da linguagem, da consciência, da
Admissão/transferencia/alta; hospital- atenção e orientação, da memória, do sono e
dia e CAPS. do movimento.
-Conhecer os psicofarmacos utilizados -Disturbios neuróticos:
no processo de tratamento aos Transtorno de pânico,
transtornos mentais. Transtorno obsessivo
compulsivo(TOC)
Transtorno de ansiedade generalizado (TAG)
Transtorno de estresse pós-traumático
- Transtorno psicossomático : transtorno
dissociativo / histeria.
- Transtornos alimentares: bulimia, anorexia,
hiperfagia
-Disfunções sexuais: exibicionismo, fetichismo,
pedofilia, masoquismo sexual, sadismo sexual
(estupro)
- Psicoses: Eesquizofrenia (sintomas e
tratamento)
-Continuação psicoses:
Transtorno do humor (afetivos) distúrbio
depressivo,
distúrbio bipolar
Distúrbio psicóticos associados ao parto
(psicose puerperal)
-Emergências Psiquiátricas: desempenho da
equipe de saúde mental
-Tipos de terapia em saúde mental:Terapia
medicamentosa: ação e efeitos adversos dos
psicoterápicos;Terapias psicossocial e
eletroconvulsoterapia.
MÓDULO IV
Núcleo: Ensino de Enfermagem III Função: Recuperação/Reabilitação IV
Subfunção: Urgência e Emergência C.H. da Disciplina: 60 h

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS REFERÊNCIAS


- Conhecer a organização, a estrutura - Atuar em ambiente hospitalar no - Política Nacional de Atenção as Urgências e AMERICAN HART
e funcionamento de um serviço de atendimento às urgências e Emergências; ASSOCIATION. Destaque das
emergência; emergências; - Estrutura e funcionamento de um serviço de Diretrizes da American Hart
- Reconhecer as situações que - Comunicar-se de forma eficiente emergência: classificação de risco;
Association para RCP e ACE.
ameaçam a vida do cliente/paciente e com a equipe multiprofissional, - Farmacologia das drogas utilizadas em urgência e
definem uma situação de urgência e cliente e seus familiares durante o emergência; 2010
emergência; atendimento de urgência e - Assistência ao Infarto Agudo do Miocárdio e as
- Identificar os sinais e sintomas de emergência; Anginas; BRASIL. Ministério da Saúde.
agravos à saúde e de risco de vida - Realizar procedimentos - Assistência à emergência hipertensiva; Departamento de Atenção
nas situações de urgência e indispensáveis para o atendimento - Distúrbios metabólicos: cetoacidose e coma diabético; especializada. Cartilha para
emergência; das urgências e emergências; - Assistência aos tipos de trauma: tratamento de emergência das
- Estabelecer prioridades no - Respeitar a privacidade e a * Traumatismo crânio encefálico; queimaduras. Brasília:
atendimento de urgência e integridade do cliente/paciente de * Trauma raquimedular; Ministério da saúde, 2012.
emergência com uma visão ética e acordo com as necessidades * Trauma torácico;
humanística; humanas básicas; * Trauma abdominal; FORTES, J. I. Enfermagem
- Conhecer os cuidados e os - Promover medidas de conforto e * Trauma de extremidades; em emergências: Noções
procedimentos de enfermagem segurança do cliente/paciente de - Assistência às vítimas de choque: Básicas de Atendimento Pré-
utilizados no atendimento de urgência acordo com as necessidades * Hipovolêmico; hospitalar. 2ª ed. São Paulo:
e emergência de acordo com as humanas básicas; * Neurogênico; EPU, 2008.
competências legais; * Cardiogênico;
-Conhecer os medicamentos mais * Anafilático; PHTLS. Atendimento pré-
utilizados em emergência. * Séptico; hospitalar ao traumatizado:
- Retitada de corpos estranhos; básico e avançado (Trad.). 5ª
- Acidentes na infância; ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
- Acidentes na maturidade; 2004.
MÓDULO IV
Núcleo: Ensino de Enfermagem III Função: Recuperação/Reabilitação IV
Subfunção: Assistência Perioperatória II C.H. da Disciplina: 30 h

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS REFERÊNCIAS


 Prestar assistência de  Orientar o paciente para o  Assistência de enfermagem a cliente/paciente SMELTZER, S. C.; B.G. Tratado
enfermagem perioperatória ao preparo de cirurgias eletivas; em período em perioperatório eletivo de de enfermagem médico
paciente nas cirurgias eletivas;  Identificar os fatores de risco cirurgias: do trato digestório, urológicas, cirúrgica. 7º ed. Rio de Janeiro:
 Conhecer os procedimentos relacionados à cirurgia em ginecológicas, oncológicas, ortopédicas, Guanabara
necessários para a prática da pacientes e clientes no plásticas, gerais. Koogan, 2005.
assistência de enfermagem perioperatório;  Profilaxia das infecções de sítio cirúrgico e
perioperatória em cirurgias  Realizar procedimentos de inserção de cateteres venosos. POSSARI, J.F. Assistência de
eletivas e diante das cuidados de enfermagem em  Cuidados nas afecções cirúrgicas: Enfermagem na Recuperação
complicações pós-cirurgicas; cirurgias eletivas; - Neurológicas: Craniotomia; Aneurisma cerebral; Pós-anestésica (RPA) 3 ed. SP.
 Relacionar as Infecções  Administrar medicamentos pelas - Vasculares: Bay Pass; Fistula Artério Venosa; Iátria, 2007.
hospitalares (IH) que podem diversas vias; Endarterectomia;
acometer o paciente cirúrgico  Realizar curativos; - Gastrointestinais: Hérnia de hiato, inguinal e SILVA, M.A. A; RODRIGUES,
com as medidas de prevenção  Ensinar o cliente paciente incisional com tela; Apendicectomia; Gastrostomia; A.L. Enfermagem na unidade de
e controle de IH; técnicas que promovam o Gastrectomia; Gastroplastia; Laparotomia; centro cirúrgico. 2ª ed. SÃO
autocuidado no pós-operatório; Laparoscopia; Colecistectomia; Jejunostomia; PAULO, Pedagógica, 2005;
 Utilizar a terminologia específica Ileostomia; Colostomia;
da área perioperatória; - Cabeça e Pescoço: Septoplastia; Tonsilectomia; SANTOS, N.C.M. Centro cirúrgico
 Utilizar adequados equipamentos - Pulmonares: Pneumonectomia; Lobectomia; e os cuidados de Enfermagem. 4ª
de proteção individual ao paciente - Endócrino: Tireoidectomia; ed. SP: Iátria, 2008;
no pós-operatório; - Urológicas: Nefrectomia; Ressecção Trans
 Identificar os efeitos adversos da Uretral de Próstata; Prostatectomia;
cirurgia e anestesia; - Ginecológicas: Mastectomia; Quadrantectomia;
Histerectomia;Oforectomia;
- Coronariana: Revascularização do miocárdio;
- Ortopédicas: Artroplastia; Tração cutânea e
esquelética;
- Estética: Abdominoplastia; Lipoaspiração.
 Complicações pós-operatórias e feridas
cirúrgicas;
MÓDULO IV
Núcleo: Ensino de Enfermagem III Função: Recuperação/Reabilitação IV
Subfunção: Saúde do Idoso C.H. da Disciplina: 30 h

Competências Habilidades Bases Tecnológicas Referência Bibliográfica


 Identificar o processo de  Compreender as especificidades  Processo de Envelhecimento;  BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de
envelhecimento nos seus aspectos do processo de envelhecimento;  Envelhecimento Ativo; Atenção á Saúde. Departamento de Atenção
fisiológicos, psicológicos, sociais e  Executar e orientar medidas de  Políticas Públicas de Relevância para a Básica. Envelhecimento e Saúde da Pessoa
patológicos; promoção de um envelhecimento ativo; Saúde da Pessoa Idosa no SUS; Idosa/Ministério da Saúde, Secretaria de
 Identificar sinais e sintomas  Garantir à pessoa idosa uma  Humanização e Acolhimento da Pessoa Idosa Atenção à Saúde, Departamento de Atenção
que indiquem distúrbios clínicos e assistência integral com base nos princípios na Atenção Básica; Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2006,
psicológicos e suas complicações no do SUS e direitos legais previstos;  Acidentes com Idosos: Causas e Fatores de 192p.
organismo, avaliando a sua gravidade;  Estabelecer comunicação eficiente Riscos; Medidas de Proteção;  NETTO, M. P. Gerontologia. Rio de Janeiro:
 Identificar os procedimentos e com o cliente/paciente com vistas à  Noções Básicas de Fisiopatologia dos Atheneus,1997.
cuidados de enfermagem indicados no efetividade das ações realizadas; Agravos Clínicos de Saúde mais Comuns nos Idosos:  ROACH, S. Introdução à Enfermagem
atendimento das necessidades básicas  Promover ao idoso um ambiente Osteoporose, Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Gerontológica. Rio de Janeiro: Guanabara
do cliente/paciente idoso; domiciliar seguro; Mellitus, Incontinência Urinária, Depressão, Koogan, 2003.
 Caracterizar a prevenção, o  Realizar cuidados de enfermagem Demência (Doença de Alzheimer) e Doença de  SCHOR, N. Guia de Geriatria e Gerontologia.
tratamento e a reabilitação das afecções de acordo com a prescrição Parkison; São Paulo: Manole, 2005.
clínicas que mais comumente afetam multidisciplinar;  Atenção Domiciliar;
idosos.  VERAS, R. P. Pais Jovem com Cabelos
 Ensinar ao cliente/paciente  Promoção de Hábitos Saudáveis Brancos: A Saúde do Idoso no Brasil. Rio de
técnicas que promovam o autocuidado; (Alimentação Saudável, Prática Corporal/Atividade Janeiro: Relume Dumara/UERJ,1994.
 Manter a capacidade funcional do Física e Trabalho em Grupo com Pessoas Idosas).
cliente/paciente ao máximo auxiliando sua
adaptação às limitações consequente ao
processo de senescência e senilidade.
Módulo IV
Núcleo: Ensino de Enfermagem III Função: Recuperação/Reabilitação IV
Subfunção: Saúde da Criança e Adolescente C.H. da Disciplina: 60 h

Competências Habilidades Bases Tecnológicas Referencias bibliográficas


 Conhecer a organização,  Prestar cuidados de  Enfermagem em pediatria; BLACKE, W. Enfermagem pediátrica. São
estrutura e funcionamento das enfermagem a criança e  Sinais e Sintomas de agravos no Paulo:Interamericana, 2010.
Unidade Pediátrica; adolescente; recém-nascido: prematuros, baixo peso, pós- LEÃO, Enio. Pediatria Ambulatorial. 4ª
 Conhecer os aspectos  Realizar procedimentos de termo, como doença hemolítica, com infecções edição. A Cooperativa Editora e Cultura,
biopsicosocial da saúde da criança enfermagem relacionados a saúde perinatais, filhos de mães diabéticas, HIV Belo Horizonte, 2005.
e do adolescente; da criança e do adolescente; positivos ou dependentes de drogas; MARCONDES, EDUARDO. Pediatria Básica.
 Identificar sinais e sintomas  Registrar o  Grupos de apoio à criança e 9ª edição. São Paulo, SAVIER, 2010.
de comportamento de risco do acompanhamento do crescimento e adolescente; MURAHOVSCHI, Jayme. Pediatria:
diagnóstico e tratamento. 4ª edição. São
adolescente; desenvolvimento no cartão ou  Crescimento e desenvolvimento infanto-
Paulo. SAVIER, 2005.
 Identificar na criança e no caderneta da criança; juenil;
SAGRE, C.A.M.A. Perionatologia. São
pré-adolescente sinais e sintomas  Prestar cuidados de  Normas técnicas e funcionamento de Paulo, Sarvier, 2004.
de submissão a riscos; enfermagem ao recém-nascido e aparelhos e equipamentos específicos; SHIMITZ, Edilza Maria. A Enfermagem em
 Identificar as fases do lactentes sadios, doentes, e em  Imunologia; pediatria e puericultura. Rio de Janeiro: Ed.
desenvolvimento infanto-juvenil; situação de risco;  Nutrição aplicada; Atheneu, 2004.
 Conhecer os parâmetros  Prestar cuidados de  Noções das principais situações de HTTP://www.adolesc.br/php/index.ph
de crescimento e desenvolvimento enfermagem à criança e ao risco que envolvem o adolescente: violência, www.sbp.com.br
infantil nas diferentes faixas etária; adolescente sadio, doente e em drogas, álcool, acidentes, suicídio, exploração Manuais do Ministério da Saúde
 Conhecer as situações de risco; sexual, exploração comercial, delinqüência,
características do adolescente e  Realizar controle estilo e má qualidade de vida;
jovem sadio. antropométrico da criança e do  Comportamento sexual de risco;
adolescente;
 Noções da fisiologia, psicologia e
 Utilizar técnica de patologias mais comuns na criança e no
mobilização de grupos; adolescente;
 Estabelecer comunicação  Técnicas de mobilização e de trabalho
eficiente com clientes/pacientes, com grupo;
seus familiares e responsáveis e a
 Programa de Assistência Integral à
equipe de trabalho com vistas a
Saúde da Criança e do Adolescente (PAISC e
efetividade das ações;
PROSAD);
 Participar de ações que
 Órgãos e entidades de proteção e
promovam o bem-estar e melhorem
orientação à criança e ao adolescente,
a qualidade de vida da criança e do existentes na comunidade;
adolescente.  Estatuto da Criança e do Adolescente;
 Farmacologia: cálculo e administração
de medicamentos em pediatria - fracionamento
e doses;
 Sexualidade e saúde reprodutiva;
 Desnutrição, desidratação e diarreia.

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