ProjetoPedagogico Do Curso Bacharelado em Fonoaudiologia UEPA

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 126

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ


CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE


FONOAUDIOLOGIA

PROPONENTES:
Prof. Dra. Ana Irene Alves de Oliveira
Profª Msc. Cláudia Maria da Rocha Martins
Profª Msc. Luzianne Fernandes de Oliveira
Profa Msc. Luzimar Durans de Oliveira
Prof. Dr. Renato da Costa Teixeira
Profa Msc. Rosane Carneiro

BELÉM - PARÁ - BRASIL


2019

6
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

Helder Zahluth Barbalho


Governador do Estado do Pará

Prof. Dr. Rubens Cardoso da Silva


Reitor da Universidade do Estado do Pará

Prof. Dr. Clay Anderson Nunes Chagas


Vice-Reitor da Universidade do Estado do Pará

Profª. Drª. Ana da Conceição Oliveira


Pró-Reitora de Graduação

Profª. Drª. Alba Lúcia Ribeiro Raithy Pereira


Pró-Reitora de Extensão

Prof. MSc. Carlos José Capela Bispo


Pró-Reitor de Gestão e Planejamento

Prof. Dr. Renato da Costa Teixeira


Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação

Profa. Drª. Vera Regina da Cunha Menezes Palácios


Diretora do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde

Prof. Dr. Antônio César Matias de Lima


Vice-Diretor do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde

7
MISSÃO DA UEPA

PRODUZIR, DIFUNDIR CONHECIMENTOS E


FORMAR PROFISSIONAIS ÉTICOS, COM
RESPONSABILIDADE SOCIAL, PARA O
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA
AMAZÔNIA.

8
SUMÁRIO

- APRESENTAÇÃO 6
1. HISTÓRICO DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL 8

1.1. Marcos Histórico-Evolutivo. 8


8
1.2. Missão Institucional

2. PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO


PARÁ 9
2.1 Aspectos Legais 10
2.2 Bases Filosóficas e Conceituais do Curso 12
3. JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE E RELEVÂNCIA SOCIAL DO
CURSO 13
4. REFERÊNCIAIS DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO 17
4.1 Objetivos do Curso 18
4.2 Princípios Norteadores do Curso 19
4.3 Campo de Ocupação da Fonoaudiologia 22
5. PERFIS 23
5.1 Do Docente do Curso 23
5.2 Do Discente do Curso 24
5.3 Egresso do Curso 26
6.COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
DURANTE O CURSO 27
6.1 Competências e Habilidades Gerais 28
6.2 Competências e Habilidades Específicas 30
7. DIRETRIZES CURRICULARES 32
7.1 Estrutura Curricular do Curso 33
7.2 Metodologia do Ensino e Aprendizagem 35
7.3 Desenho Curricular do Curso 38
7.4 Matriz Curricular 40
7.5 Estratégias para Operacionalização do Currículo Integrado 44
7.6 Atividades Complementares 46
8. EMENTÁRIO, OBJETIVOS E BIBLIOGRAFIAS 53
9. DEPARTAMENTALIZAÇÃO E COMPONENTES CURRICULARES 92
9.1 Departamentalização Intra e Interinstitucional 92
9.2 Colegiado do Curso 93
9.3 Núcleo Docente Estruturante - NDE 94
10. INFRAESTRUTURA FÍSICO-FUNCIONAL 95
10.1 Previsão de Recursos Humanos (Docentes - Pessoal
Administrativo) 96
10.2 Instalações Físicas/ Suporte Laboratorial 97
10.3 Salas de Aula 102
10.4 Clínica de Fonoaudiologia 102
10.5 Biblioteca 103
11. OUTRAS NECESSIDADES DE RECURSOS: OBRAS FÍSICAS -
EDIFICAÇÃO 105
12. FORMAS DE IMPLEMENTAÇÃO DO ACOMPANHAMENTO E
AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO 106

9
12.1 Sistema de Avaliação, Registro e Controle Acadêmico 107
12.2 Avaliação dos Resultados de Ensino-aprendizagem 107
12.3 Avaliação da Atuação Docente 109
12.4 Avaliação e Acompanhamento dos Egressos 111
12.5 Avaliação do Projeto Pedagógico do Curso - PPC 111
12.6 Avaliação Institucional 112
13. ADEQUAÇÃO DE ESPAÇOS FISICOS INSTITUCIONAIS PARA
FUNCIONAMENTO DO CURSO 112
14. IMPLANTAÇÃO DO CURSO 113
15. CONSIDERAÇÕES FINAIS 115
REFERENCIAS 116
ANEXO I 120
ANEXO II 125

10
- APRESENTAÇÃO
A Criação do Curso de Graduação Superior de Bacharelado em
Fonoaudiologia, representa o mais novo desafio que a Universidade do
Estado do Pará - UEPA se impõe, visando à expansão da sua rede de cursos
universitários na Área da Saúde.
Desafio que confere ao curso ora proposto, a responsabilidade de
se tornar referência de qualidade em Educação no cenário Amazônico, por
ser essa a única instituição pública, pleiteando ofertá-lo no Estado do Pará.
Coordenado pelo Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS
e, com vinculação linear com todos os outros cursos estabelecidos nos
diversos Campi, num pacto ético pela formação de profissionais competentes
para atender às demandas da sociedade, inicia-se a história da construção do
Projeto Pedagógico do Curso em liste, remonta aproximadamente há três
anos, quando um grupo de professores desejosos da expansão de novos
cursos nas áreas do CCBS, ousou promover uma reunião para sinalizar a
vontade política de verem acontecer à instalação de mais um curso na
instituição, idealizado em atendimento às demandas reprimidas por
assistência em Fonoaudiologia, já que parte desses serviços já era oferecida
no Núcleo de Desenvolvimento em Tecnologia Assistiva e Acessibilidade -
NEDETA, na Unidade de Ensino e Assistência em Fisioterapia e Terapia
Ocupacional - UEAFTO.
Começaram a ser disseminadas idéias que receberam adesões de
outros profissionais docentes e de entidades acadêmicas diversas,
representações estudantis, profissionais técnicos e administrativos da UEPA,
como também de familiares de pacientes atendidos, que em dias acertados, e
em conjunto começaram a participar de reuniões, discussões e debates.
Com vistas a maior integração do conhecimento, internalização das
concepções filosóficas e princípios metodológicos norteadores do Curso
delinearam, a organização de múltiplos arranjos e componentes informativos
complementares que passaram a subsidiar as áreas de estudos necessárias
para a elaboração da versão preliminar do Projeto Pedagógico de Curso.

11
A partir de critérios e sugestões consequentes das várias ações
realizadas, e, após ser analisado criticamente pela Assessoria Pedagógica do
CCBS, o projeto foi apresentado ao Colegiado do Centro, informando que
citado documento serviria como referência para novas discussões coletivas
com os atores envolvidos, até que fosse considerada finalizada a sua
organização para consequentemente, serem aprovadas nas suas dimensões
técnico-didático-pedagógica e científica, no que concerne a intencionalidade
da sistematização do saber/áreas do conhecimento.
Ainda neste sentido, foram incluídas as dimensões ética e
humanística integradas a outras: biológicas, psicossociais e ambientais,
componentes indispensáveis para fomento da interdisciplinariedade e
legitimação do Curso, observados os componentes essenciais ensino-
pesquisa-extensão voltados para a assistência em saúde.
As contribuições, análises e reflexões críticas realizadas somadas
aos resultados das avaliações registradas, envolveram múltiplos atores de
áreas afins, outras áreas transetoriais existentes na UEPA, de fora do
território jurisdicional paraense, assim como, diferentes grupos sociais
interessados não acadêmicos, tornaram validados os componentes estruturais
em apresentação no Projeto Pedagógico do Curso que, por conseguinte,
resultaram de um período de maturação de ideias, propósitos, experiências e
vivências pedagógicas, construídas ao longo do tempo, o mesmo ocorrendo
com os objetivos, prospectados e relevantes para uma formação profissional.
Voltado às necessidades básicas da saúde, com ênfase nos
princípios institucional e diretriz normativas do Sistema Único de Saúde -
SUS, este projeto conforma em seus diferentes contextos sociais excludentes
e, por vezes, nascidos de irresponsabilidades conscientes ou não, para com
as populações vulneráveis menos favorecidas que, no entanto, precisam ser
vistas, tratadas e respeitadas como direito constitucional, para que se
fortaleçam sua identidade, e ocorra a ampliação de suas capacidades, seja
para mudança de condutas, ou tão somente, continuarem convivendo com a
diversidade, por resguardarem em seus componentes formais estruturantes,

12
orientações e diretrizes curriculares oficialmente preconizadas para instalação
de Cursos Superiores no Brasil.
É uma proposta que institucionalmente, obedece ao regulamentado
nos Diplomas jurídico-legais, onde se encontra nacionalmente recomendada,
a formação profissional para o Sistema de Saúde nesse nível do Ensino
Superior. Nessas assertivas a UEPA, através do Curso de Graduação em
Fonoaudiologia pretende oferecer ao futuro profissional, oportunidades para
aquisição de conhecimentos centrados em um modelo de atuação reflexiva e
crítica sedimentada em valores morais, princípios éticos e rigores científicos,
conforme circunscrito nas Diretrizes Curriculares Nacionais, para que no
âmbito da sua competência possa devolver à sociedade, resultados
sustentáveis, respeitadas as mudanças que se apresentem como necessárias
aos Sistemas de Educação e de Saúde no País.

1 HISTÓRICO DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL


A UEPA, sendo a única Instituição de Ensino Superior mantida pelo
Governo do Estado do Pará, tem como dever basilar difundir o conhecimento em
todas as suas modalidades, formar profissionais éticos e competentes em relação ao
trabalho que realizam, além de reafirmar o compromisso com a transformação
social, tendo em vista o desenvolvimento sustentável da Amazônia.
1.1. Marcos Histórico-Evolutivo
Criada sob as prerrogativas da Lei Estadual nº 5.747 exarada em 18 de
maio de 1993 e autorizada a funcionar através do Decreto Federal S/Nº datado de
04 de abril de 1994, é uma instituição pública estadual, organizada juridicamente
como Autarquia de Regime Especial e estrutura multicampi, gozando de autonomia
didático-científica, administrativa, disciplinar, gestão financeira e patrimonial, e que
ao longo de sua existência busca tornar-se referência científico-cultural nas áreas da
pesquisa, do ensino e da extensão em nível nacional.
Acompanhando o processo histórico-evolutivo da Educação Superior
Brasileira, pode-se afirmar com base em documentos elaborados por consagrados
estudiosos, que os currículos das Universidades não vêm atendendo às

13
necessidades do mundo atual e, portanto, estão exigindo mudanças na forma de
repensar a construção dos mesmos, no sentido de promover a formação acadêmica
adequada à realidade, em que o pensamento crítico e reflexivo, seja componente
resultante da mesma.

1.2. Missão Institucional


A UEPA tem como missão produzir, difundir conhecimentos e formar
profissionais éticos, com Responsabilidade Social, para o desenvolvimento
sustentável da Amazônia.
O estímulo à pesquisa, considerada como princípio científico, educativo e
político, necessário ao desenvolvimento da filosofia, da ciência, das letras, das artes;
da cultura e da tecnologia, viabiliza a realização de programas que estimulem a
efetiva participação dos segmentos populacionais da sociedade.
O processo de criação cultural, em estudos e debates voltados para a
discussão de questões regionais e nacionais, tem sido ao longo da existência da
UEPA, um desafio presente, na busca para tornar-se referência científico-cultural na
área da pesquisa, com o propósito de contribuição para a solução dos problemas
identificados, possibilitando a criação de novos saberes, na perspectiva da
construção de uma sociedade equânime e democraticamente constituída.
A UEPA através do CCBS, atualmente tem ancorado em sua estrutura
cursos destinados à formação humanística, ao desenvolvimento de valores de
responsabilidade social, ética, justiça, como também, a execução de projetos que
objetivam à correta interpretação do ambiente social e seus contextos
multidiversificados, voltados ao aprimoramento social no âmbito das suas
competências.
Assim sendo, antevendo um futuro diferente do presente, um grupo de
professores do CCBS, amparados ao princípio da gestão democrática constitucional
vigente, elaborou este Projeto Pedagógico, declaratório da intencionalidade de
verem ampliada a estrutura dos elementos constitutivos organo-funcionais da UEPA,
através da instalação de mais um Curso de Graduação na área da saúde - Curso de
Graduação Superior Bacharelado em Fonoaudiologia.

14
2. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA UNIVERSIDADE DO ESTADO
DO PARÁ
São princípios fundamentais (Art. 9 do Regimento Geral da
UEPA) :
I - autonomia didático‐científica, administrativa, disciplinar e de gestão financeira e patrimonial;
II - indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extensão;
III - desenvolvimento da filosofia, da ciência, da tecnologia, da inovação, das letras e das artes,
comprometido com a humanização da sociedade;
IV - ampliação das suas ações para garantir a democratização e a equalização das oportunidades
educacionais aos cidadãos do interior do Estado;
V - formação do homem para o exercício da cidadania;
VI - qualificação de recursos humanos para atender ao mercado de trabalho regional e nacional;
VII - articulação com programas estaduais e regionais da educação básica;
VIII - cooperação com outras instituições de ensino;
IX - gratuidade de ensino de graduação e dos cursos de mestrado e doutorado, ficando garantido o
percentual mínimo de 10% de gratuidade nos cursos de pós-graduação lato sensu;
X - gestão democrática envolvendo a participação dos segmentos institucionais, locais e regionais;
XI - compromisso com o processo democrático, legítimo e transparente de avaliação interna e
externa de suas atividades, levando em conta a natureza, os fins, os objetivos e os projetos da instituição.

2.1 Bases Jurídicas e Fundamentações Legais


O Projeto do Curso de Graduação Superior em Fonoaudiologia -
Bacharelado que a Universidade do Estado do Pará - UEPA, através do Centro de
Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS pretende oferecer, em caráter doutrinário
encontra-se embasados nos seguintes diplomas Jurídico-Legais:
- LEI Nº 6.965, de 09 de dezembro de 1981 que regulamenta a Profissão
de Fonoaudiólogo;
- CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988, em seus artigos 205, 206, 208
(Seção - Da Educação);
- LEI Nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Politica Nacional de
Educação Ambiental;
- LEI Nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua
Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências;
- LEI Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio
de estudantes;

15
- LEI Nº 13. 146 de 06 de julho de 2015, que através do Estatuto da
Pessoa com Deficiência resguarda os aspectos: estrutural, atitudinal, digital,
didático-pedagógico curricular, metodológicos e operacionais para que sejam
legitimadas plenas condições para a participação efetiva no processo ensino-
aprendizagem e acompanhamento dos discentes.
- RESOLUÇÃO Nº 05-CNE/CES, de 19 de fevereiro de 2002, que fixa as
Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Fonoaudiologia;
- RESOLUÇÃO Nº 01-CNE/CES, de 17 de junho de 2004 que institui
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e do Conselho
Estadual de Educação;
- RESOLUÇÃO Nº 04-CNE/CES, de 6 de abril de 2009, que dispõe sobre
carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração do Curso
de Graduação em Fonoaudiologia, implícito na Lei 9.394, de 20 de dezembro de
1996 que fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
- RESOLUÇÃO Nº 01-CNE/CES, de 30 de maio de 2012 que estabelece
Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos;
- RESOLUÇÃO Nº 02-CNE/CES, de 15 de junho de 2012, que estabelece
as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Ambiental.
- RESOLUÇÃO Nº 2629/13-CONSUN/UEPA, 18 de Dezembro de 2013,
que aprova as Normas de Institucionalização dos Núcleos Docentes Estruturantes
nos Cursos de Graduação da Universidade do Estado do Pará.
- RESOLUÇÃO Nº2761/14-CONSUN/UEPA, de 29 de outubro de 2014,
que trata das Normas Gerais Orientadoras referentes aos Estágios Curriculares na
UEPA.
- RESOLUÇÃO Nº 2781/14-CONSUN/UEPA, 26 de Novembro de 2014,
que Regulamenta e Estabelece Critérios de Atualização dos Procedimentos
Acadêmicos e Administrativos que Regem as Atividades Complementares nos
Cursos de Graduação, no Âmbito da Universidade do Estado do Pará;
- RESOLUÇÃO Nº 2808/15-CONSUN/UEPA, 18 de Março de 2015, que
fixa Normas Complementares para Execução do Programa de Monitoria no Âmbito
de Universidade do Estado do Pará;

16
- RESOLUÇÃO Nº 2910/15-CONSUN/UEPA, 18 de Novembro de 2015
que versa sobre as alterações na Resolução 374/00-CONSUN, que trata do Estatuto
da Universidade do Estado do Pará;
- RESOLUÇÃO Nº 569/17-CNS, de 8 de outubro de 2017 que discorre
sobre às disposições da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
- NBR 9050, de 31 de maio de 2004 - ABNT, que versa sobre a
Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, na Lei nº
10.098/2009.
- DECRETO Nº 5296, de 2 de dezembro de 2004, que regulamenta as
Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às
pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece
normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
- DECRETO Nº 5626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta a Lei
10.436 de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais -
LIBRAS em todos os níveis de ensino.
- DECRETO Nº 6949, de 25 de agosto de 2009, que promulga a
Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu
Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007.
- DECRETO Nº 7611, de 17 de novembro de 2011, que dispõe sobre a
educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras
providências.
- PORTARIA MEC Nº 3284, de 7 de novembro de 2003, que dispõe sobre
requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os
processos de autorização e de reconhecimento de cursos, e de credenciamento de
instituições.

2.2 Bases Filosóficas e Conceituais do Curso


O Curso de Graduação Superior em Fonoaudiologia tem como
característica fundamental, atender às necessidades sociais não somente do
Estado, mas e também, da Região Amazônica, preparando de forma integral
profissionais de alto nível.
O currículo em proposta neste Projeto, não se baseou apenas em
Decretos, Resoluções, Normativas e Legislações operacionais vigentes, mas, em

17
resultados de consultas documentais realizadas a diversas instituições brasileiras
que ministram Cursos de Graduação em Fonoaudiologia, que foram efetivadas
objetivando ser possível identificar bases comuns na formação profissional.
Realizaram-se também, estudos consequentes sobre as necessidades da população
local, e modelo do Perfil do Profissional em Fonoaudiologia que o Estado do Pará e
a Região Norte precisam formar.

3. JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE E RELEVÂNCIA SOCIAL DO CURSO


O Estatuto da UEPA em seu Artigo 7º item II especifica: para atingir os
seus fins, a Universidade deve criar cursos de graduação, pós-graduação e de
extensão para formar e qualificar profissionais nas diversas áreas do conhecimento
e da atividade humana, em atendimento às necessidades regionais e contribuir com
a melhoria das condições de vida e saúde dos cidadãos, respeitando os padrões de
qualidade. O Artigo 9º, item III, define também, como um de seus princípios
fundamentais o desenvolvimento da filosofia, das ciências, das tecnologias, das
letras e das artes, comprometido com a humanização do ser e da sociedade.
Dados oficiais do Ministério da Educação - MEC (2015) demonstram que
existem hoje instalados e em funcionamento no Brasil, 76 Cursos de Graduação em
Fonoaudiologia, dos quais, 19 em Instituições Públicas e que desses, apenas 5 em
Universidades Estaduais; 14 em Universidades Federais, e que a Região Norte não
dispõe de nenhum Curso funcionando em instituição Pública, ratificando portanto, a
necessidade de criação do Curso ora pleiteado.
O Censo Demográfico do IBGE (2010) refere que a Região Norte possuía
um total de 4.756.192 de pessoas com deficiências, das quais só no Estado do Pará
são 2.400.575, sendo computadas apenas as deficiências de visão; audição;
motoras e mentais.
Vincula ainda esses dados, a outras formas de deficiências e limitações
que dificultam o pleno desenvolvimento do indivíduo em sua intelectualização e que
hoje são apresentadas como distúrbios de comunicação podendo ser citados:
afasias; gagueiras; desvios fonéticos e/ou fonológicos; disartrias; dislexias; disfonias;
além das deformidades orofaciais como fendas labiais e/ou palatinas, que
demandam serviços de assistência nas áreas da Educação e da Saúde.

18
Pode-se acrescentar a esses dados, a busca de assistência na área
caracterizando demanda reprimida, expressa no aumento populacional que vem
ocorrendo no País, na Região Norte e por extensão no Estado do Pará, não se
podendo omitir o progresso consequente da concentração populacional urbana, que
gerando aumento do índice de barulho acima do recomendado de 85 decibéis, faz
com que os indivíduos expostos, continuamente, cheguem à perda auditiva
temporária e/ou persistente em função de acidentes automobilísticos, violência
cotidiana e acidentes no trabalho, contabilizando grupos de risco potencial que
demandam assistência à saúde, exigindo a ampliação dos serviços, especialmente
para consolidação das Politicas Públicas na área da Fonoaudiologia.
Outros registros publicados em Relatórios do Conselho Regional de
Fonoaudiologia, 10 de Agosto de 2017, demonstram que existem inscritos na 5ª
Região de Representação de Classe, abrangendo, os Estados do Acre, Amazonas,
Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Goiás e Distrito Federal, que atuam
4.253 Fonoaudiólogos para atendimento de uma população de 26.607.409
habitantes, perfazendo uma relação de 7.399,00 habitantes/fonoaudiólogo,
caracterizando demanda por assistência, muito superior ao proposto pela
Organização Mundial de Saúde - OMS, que preconiza 5.000 habitantes para cada
profissional.
Assim sendo, os dados descritos ratificam a necessidade da expansão do
número de profissionais nessa especialidade, considerado o cenário geográfico-
espacial da 5ª Região, onde estão em funcionamento, oito Instituições Particulares
de Ensino Superior com Cursos de Fonoaudiologia implantados, as quais, seis são:
Centro Universitário do Norte (UNINORTE) e Centro Universitário Nilton Lins
(UNINILTONLINS) em Manaus; Faculdade São Lucas (Porto Velho); Pontifícia
Universidade Católica (PUC) em Goiás - Goiânia; Universidade da Amazônia
(UNAMA) e Escola Superior da Amazônia (ESAMAZ) em Belém; Centro Universitário
Planalto do Distrito Federal (UNIPLAN) e Universidade de Brasília (UNB) em
Brasília.
A Fonoaudiologia é ciência que trata do desenvolvimento de ações
voltadas para prevenção, avaliação, diagnóstico e terapia na área da comunicação
humana, bem como, do aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz, cabendo ao
fonoaudiólogo dentre outros, executar um trabalho de prevenção.

19
No que se refere ao seu campo específico do saber, o fonoaudiólogo
participa de equipes multidisciplinares, realiza terapia fonoaudiológica, projeta, e
realiza pesquisas no campo da Fonoaudiologia, além de assumir a docência na área
especifica da sua formação nos diversos graus e âmbitos do Ensino, como também,
nas Instituições de saúde, vez que a sua formação, contempla todos os níveis e
graus de complexidade crescente do Sistema Único de Saúde - SUS, atentando
para o respeito ao ser humano, e ao determinado contexto da prática de
humanização, recomendada para os serviços de assistência em saúde e no ensino.
A Classificação Brasileira de Ocupação (CBO/2010), específica em suas
descrições, que o fonoaudiólogo, é o profissional habilitado para desenvolver ações
que visem à prevenção, habilitação e reabilitação da motricidade orofacial, fala, voz,
linguagem e/ou audição, utilizando protocolos de procedimentos específicos que
avalia, diagnostica, trata e orienta usuários dos serviços, bem como, familiares,
comunicantes, responsáveis e cuidadores.
Desenvolver também programas, projetos e atividades técnico-
administrativas, são outros atributos conferidos à profissão nas áreas do ensino e da
pesquisa, além da gestão e coordenação de recursos humanos, materiais e
financeiros, seja como profissional autônomo nas áreas da saúde, da educação e
áreas correlatas e/ou, com vínculo empregatício nas esferas dos serviços públicos,
por extensão na prestação de serviços privados e/ou em equipes multiprofissionais.
Diante do exposto, a instalação deste Curso de Graduação em
Fonoaudiologia, aponta para a possibilidade de transformação da prática
pedagógica e formação acadêmica, prática da assistência nos serviços e prática
social, em defesa da melhoria das condições de vida da população paraense e por
extensão da Região Amazônica.
Considerando a heterogeneidade epidemiológica e sanitária, consequente
das extremas desigualdades e problemas existentes, variáveis diferenciadas que,
exigem da UEPA, enquanto agente público oficial e formador de recursos humanos
para o Sistema de Saúde no Estado, assumir a responsabilidade pela qualificação
de um profissional intelectual atuante, participativo e transformador da sociedade.
Nesse contexto, considerando os princípios norteadores estabelecidos, a
UEPA, criou em abril de 1996 o Projeto de Extensão Universitária sob a
denominação de “Ambulatório-Escola”, tendo em vista incentivar as práticas de
ensino em algumas disciplinas e a efetiva prestação de serviços à comunidade,

20
culminando com a assinatura, em maio do mesmo ano, de um Convênio de
Cooperação Técnico-Administrativo, firmado com o Instituto Nacional de Seguridade
Social - INSS, cabendo à primeira Instituição, a reforma do prédio do extinto Centro
de Reabilitação Profissional - CRP/INSS, com área física de 600m2 para ser cedido
a UEPA.
Neste percurso, a UEPA já vem atuando através do CCBS desde 1997
quando absorveu na sua estrutura organizacional a Unidade de Ensino e Assistência
em Fisioterapia e Terapia Ocupacional - UEAFTO, instituída por iniciativa de
docentes do quadro funcional e que se encontra instalada em área física de 3.500
m2, que inicialmente objetivava somente o desenvolvimento de Estágios
Curriculares e Extracurriculares, realização de pesquisas, desenvolvimento de aulas
práticas e outras atividades voltadas à formação de profissionais éticos e
socialmente responsáveis, oportunizando aos discentes dos Cursos de Graduação,
vivências na prestação da assistência comunitária e construção de experiências
conforme recomendado pelas diretrizes do SUS.
Assim essa IES engajou-se alocando recursos humanos e materiais
necessários, para promover condições adequadas ao atendimento dos objetivos do
Projeto, visando ao aprimoramento e fortalecimento do ensino-aprendizagem, a
produção do conhecimento, e justificar com padrão de qualidade a prestação de
serviços para a comunidade, uma vez que permitia o atendimento a 500
pacientes/dia, nas áreas de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, minimizando a
demanda reprimida das Unidades de Saúde e resgatando a dignidade da assistência
à população demandante dos serviços ofertados.
Este projeto deixou, portanto, de ser vertical, tornando-se horizontal na
estrutura institucional. Transformou em uma Unidade de Ensino e Assistência da
UEPA com prédio próprio no Campus II do CCBS na estrutura, onde em 2010 foram
realizados 262.765 procedimentos que contabilizaram 422.248 pessoas.
Para o desenvolvimento deste Projeto de Cooperação Interinstitucional a
UEPA selecionou e colocou em atividade na Unidade, uma equipe constituída de 27
Fisioterapeutas e de 23 Terapeutas Ocupacionais.
Em meados de 2013, a UEAFTO/UEPA foi habilitada pelo SUS à
categoria de Centro Especializado em Reabilitação Física e Intelectual - CER II
através da Portaria nº 496/MS/SAS, de 03/05/2013, para realização de serviços
especificamente nesse nível assistencial e reabilitação em saúde através da

21
Resolução nº 69 de 08/05/2013 CIB-SUS/PA - CER II/UEAFTO, o que vem
ampliando de forma significativa a necessidade de participação da UEPA nas
atividades de assistência, junto à comunidade atendida, tanto em nível local como
regional.
Prestando assistência à comunidade nas áreas de Fisioterapia, Terapia
Ocupacional, Assistência Social, Psicologia, Fonoaudiologia, Enfermagem,
Neurologia e Psiquiatria, o Centro de Saúde Escola do Marco - CSE Marco - na
estrutura do CCBS, passou a constituir-se um espaço para a formação prática, na
qual, os discentes desenvolvem ações de assistência à comunidade,
supervisionados por técnicos e docentes profissionais da Universidade.
No ano de 2015, foram atendidos na UEAFTO 62.616 usuários e
submetidos a 116.519 procedimentos docentes/assistenciais e, em 2016, foram
registrados 68.243 e 142.515 procedimentos docentes/assistenciais nas diversas
áreas de intervenções em saúde individual e coletiva.
Em 2015, para suprir a necessidade de recursos humanos qualificados,
para os serviços, foram contratadas 03 fonoaudiólogas, no entanto, a referida
unidade, apesar de poder ofertar mais ações aos clientes na área de
Fonoaudiologia, apresenta sub-registro, vez que, a demanda para o atendimento é
muito grande, ficando os pacientes necessitados, sem assistência neste campo
especifico do saber, assim como a maioria da população, devido ao déficit de
profissionais existentes na área para atender à demanda, apesar do Sistema Público
de Assistência em Saúde contar com esse tipo de atendimento para as pessoas
carentes, faltam profissionais suficientes nas Unidades de Saúde no Estado do Pará.
A determinação de ser criado na UEPA o Curso de Graduação em
Fonoaudiologia justificará a legitimação de mais um componente formalizador do
seu papel, além de contribuição para o desenvolvimento e sustentabilidade do
Estado, da Região Amazônica e por extensão, para a consolidação do SUS no Pará,
tendo em vista, a possibilidade de expansão da oferta para acessibilidade a serviços
de saúde há muito pleiteados e demandados pela população, respeitados os
princípios de equidade, qualidade e humanização da assistência prestada com
eficiência para a sociedade, justificando por si só a importância deste
empreendimento em proposta.

22
4. REFERENCIAIS DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Implantar não apenas mais um Curso, como também trabalhar para que
este tenha como principal característica, a qualidade na formação profissional para
suprir as demandas classificados por serviços de Ensino e Saúde, no Pará, na
Amazônia e em todos os espaços geográficos, aonde se fizer necessária à atuação
do Fonoaudiólogo, de modo inconteste, constituem referencias e ratificam as
responsabilidades chamadas para si, na área do conhecimento proposto, listam-se
como objetivos do Curso:
4.1 Objetivos do Curso
a) formar profissionais com sólidos conhecimentos sobre os fundamentos
e aspectos que constituem o ser humano, reconhecendo e tratando corretamente os
distúrbios da comunicação humana, de acordo com os comprometimentos a esses
associados;
b) proporcionar aos discentes, oportunidades para realização de estágios
nas áreas clínicas, ocupacionais, educacionais, pesquisas, extensão e assistência
nos serviços de Saúde Pública, visando à consolidação de informações, e
desenvolvimento de atividades teórico-práticas e vasta vivência nos diversos
campos da Fonoaudiologia;
c) oportunizar aos discentes condições para desenvolvimento de
habilidades científicas, participação em pesquisas realizadas pelos docentes que
compõem o corpo de profissionais formadores do curso, ou pesquisas originadas do
próprio interesse da Fonoaudiologia;
d) promover processo de formação, que capacite o discente para atuação
multidisciplinar e multiprofissional, possibilitando a inter-relação necessária a áreas
afins que tratem direta ou indiretamente de conhecimentos pertinentes à
Fonoaudiologia;
e) contribuir para que ocorra uma sólida formação ética e moral, como
alicerce para o desempenho profissional do fonoaudiólogo;
f) promover a realização de debates envolvendo discentes, docentes,
técnicos, profissionais dos serviços e representantes comunitários, visando
favorecimento à tomada de consciência em relação à lide diária no mundo do
trabalho, na dinâmica da sociedade e na agregação de valores referentes à
Fonoaudiologia;

23
g) estimular a implementação de ações, voltadas para a formação
continuada do fonoaudiólogo, visando atualização acadêmica e aperfeiçoamento
profissional, através da oferta de Cursos de Pós-graduação ministrados pela UEPA.

4.2 Princípios Norteadores do Curso


Os princípios norteadores do Curso, cujas bases expressam o processo
dialógico e dialético de sua própria estruturação progressiva, originam-se de
conhecimentos sistematizados por experiências vivenciadas, e, historicamente
acumuladas por grupos de técnicos e profissionais docentes que atuam na UEPA.
Um grupo de representantes comunitários nessa trajetória vem
intensivamente discutindo sobre a necessidade de verem superada a concepção de
educação como absoluta redentora da sociedade, mas, que ao mesmo tempo,
concebe a educação formal, enquanto uma das modalidades específicas pela qual a
sociedade se utiliza para educar seus indivíduos, esquecendo por vezes, que se por
um lado a realidade social e a educação são determinadas, por outro, também são
determinantes sociais.
Neste sentido, é pleiteada a instalação de um Curso em que o docente e
o discente, concebam a profissão como consequente de uma formação, construída
como uma atividade especializada de caráter permanente, o que lhes impõe um
compromisso social e diferentes vínculos, tanto no que concerne a aspectos
jurídicos, como existencial, sedimentados num pensar integral do cuidado humano e
capaz de influenciar na construção de novos paradigmas de saúde, na busca de
melhorar a qualidade de vida da população, atendendo assim, a uma formação
generalista sob alicerces humanistas, enfoques inter, multi, transdisciplinares e
transetoriais.
Pensando no crescimento e também a inserção da Fonoaudiologia na
área da Saúde Coletiva, observada a legislação e atos regulamentadores das ações
do SUS, os princípios institucionais e norteadores do Curso, nessas perspectivas
estão definidos tendo como base:
✓ Integralidade: parte do princípio que a Fonoaudiologia lida com seres
humanos e, portanto, deve ser visualizada, entendida e estudada em sua
integralidade, ressaltando a inter-relação dos sistemas e sua fisiologia, sem perder
de vista seus aspectos totalizantes. Somente assim, será possível desenvolver um

24
trabalho adequado, se considerada a individualidade e integralidade do ser,
alcançando pleno êxito de significação holística na prestação dos serviços de
assistência em saúde.
Dessa forma, as alterações de comunicação, devem considerar todos os
aspectos que possam estar interferindo como características individuais no
desenvolvimento do ser humano, aqui entendidos não só os fatores familiares de
origem genética, hereditária, mas e também os de origem sociocultural.
✓ Interdisciplinaridade: na elaboração de um projeto com uma
concepção de ser humano holístico, o estudioso, depara-se com áreas que
interferem direta ou indiretamente no processo de comunicação.
Para melhor compreensão de suas interfaces, há necessidade que essas
sejam agrupadas de acordo com sua inter-relação vez que, o desejado não é
compartimentalizar assuntos ou conteúdos, ou promover agrupamento puro e
simples desses conteúdos, mas, que o estudo do processo da comunicação seja
integrado a variáveis estruturantes de aspectos orgânicos, sociais, históricos,
filosóficos, emocionais antropológicos e de outros tantos campos diversificados do
saber, que se façam necessários.
Desenvolvendo um estudo integrado, o discente aprenderá os conteúdos
curriculares concomitantemente com os seus componentes teóricos e práticos das
disciplinas.
✓ Relação Teoria-Prática: para a formação de um profissional com
conhecimento sobre os diversos aspectos que constituem o ser humano, julga-se
conveniente proporcionar ao discente, informações advindas da observação,
oferecendo-lhe oportunidades para que vivencie na prática, os conhecimentos
adquiridos através de teorias nas áreas específicas da prevenção, avaliação,
diagnóstico, e tratamento fonoaudiológico. Tornando-se indispensável que algumas
disciplinas básicas, sejam vivenciadas de modo complementar, através de
atividades em laboratórios específicos.
Segundo Benjamim Bloom (1956), para que ocorra aprendizagem, o
aprendiz precisa primeiro conhecer o objeto para depois compreendê-lo. Ao
compreender, será capaz de aplicar os conhecimentos tendo, consequentemente,
condições de analisar, para posteriormente sintetizar o momento em que obterá
condições para avaliar suas ações. Portanto, se faz necessário que o discente,
possa aplicar seus conhecimentos, não bastando apenas decorá-los.

25
A teoria antes mencionada fornece dados sobre cada estrutura do ser
humano, e ressalta que a prática fornece condições de identificação dessas
estruturas: no tempo, espaço, condições sociais históricas e antropológicas em que
forem aplicadas.
Esta metodologia dá condições de observação do fenômeno e assim, e
também obtenção de um conhecimento concreto, possibilitando ao discente aplicá-lo
na definição final de seu objeto de estudo.
Entende-se que desde o início do Curso, o discente deva passar por
“Estágio de Observação” nas comunidades, em Clínica-Escola, Instituições
conveniadas, para que possa comparar informações teóricas com a situação real, e
assim, no decorrer dos anos durante o desenvolvimento da aprendizagem, venha a
adquirir mais autonomia, até que ao cursar o último ano de formação, seja capaz de
cumprir o Estágio Supervisionado obrigatório, vivenciando as principais áreas de
atuação do profissional, de acordo com a realidade social instalada e o saber
sistematizado durante o seu desenvolvimento acadêmico.
✓ Indissociabilidade entre Ensino-Pesquisa-Extensão: no Título IV -
do Ensino, da Pesquisa e da Extensão no Estatuto da UEPA, encontra-se ressaltado
a indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extensão, enquanto exigência,
visando desenvolver a capacidade de elaboração do conhecimento e a intervenção
transformadora da realidade regional e nacional. Vincula também, o ensino ao
mundo do trabalho e à prática social, potencializando a criação de direitos, de novos
conhecimentos, de práticas éticas e humanizadoras do ser, das instituições e da
sociedade, articulando-os com os Sistemas de Educação, Saúde, Ciência,
Tecnologia e outros componentes legais pertinentes.
O propósito da Universidade é trabalhar com a sociedade e para esta,
tendo em vista a aplicabilidade e uso do seu produto voltado para o bem-estar
social, melhoria da qualidade de vida e saúde das pessoas, sendo referidas
intenções, expressas pela atuação em pesquisa e extensão alicerçando a
construção do ensino.
Aperfeiçoar a formação de recursos qualificados para a saúde, onde a
humanização da formação e da prestação de assistência nos serviços, a formação
generalista em caráter integral em padrão de qualidade e a concepção holística que
recomenda a assistência integral ao ser humano, constituem os pilares da
universalização da assistência através do ensino, pesquisa e extensão dos serviços

26
à sociedade, porém, na UEPA esse quadro, na área da assistência fonoaudiológica
ainda se apresenta deficitário, por falta de condições infra estruturais para a
execução desses serviços demandados pela população, caracterizando crescentes
demandas reprimidas.
Nessa concepção, será possível que o discente, abstraia informações
diversificadas convergentes ou divergentes, em cada componente que verse sobre o
mesmo tema, facilitando ao docente uma avaliação definidora para atribuição de um
conceito final, não só pela possibilidade de ambos trabalharem com o processo de
comunicação integrado, mas também, por detectarem problemas que estejam
dificultando a aprendizagem e intervenham da melhor forma para obtenção da
compreensão desejada por ambos.
Este princípio geral é norteado pela dinâmica do processo ensino-
aprendizagem, que é concebido não como um só, mas, como dois processos
interseccionados, sendo que um deles (a aprendizagem), portanto, é definidor do
outro (o ensino).

4.3 Campo de Atuação da Fonoaudiologia


O Curso de Bacharelado em Fonoaudiologia, objetiva a formação de
profissionais para a área da saúde, legalmente credenciados nos termos da Lei
6.965, de 9 de dezembro de 1981 (que dispõe sobre a regulamentação da profissão
de Fonoaudiólogo), e pelo Decreto 87.218, de 31 de maio de 1982 (que a
regulamenta), para atuar na comunicação oral e escrita, voz e audição,
pesquisando, prevenindo, diagnosticando, habilitando e reabilitando o ser humano
que demandar dos seus serviços.
O exercício legal da profissão exige do Fonoaudiólogo credenciar-se no
Conselho Regional de Fonoaudiologia da sua região e em outros Órgãos que
porventura, o habilitem para atuação, no caso do profissional autônomo, e também,
como profissional/empregador nas diversas Instituições, onde se faz pertinente a
sua incursão.
O Fonoaudiólogo no desenvolvimento de suas funções, deve
desempenhar um papel determinante na qualidade da comunicação interpessoal e
social, prevenindo, avaliando, diagnosticando, reabilitando e aperfeiçoando os
elementos básicos para comunicação humana, quanto à linguagem oral e/ou escrita,

27
voz e audição de usuários de serviços, bem como, na realização de exames
específicos nas áreas da sua competência.

5. PERFIS
5.1 Do Docente do Curso
Para definição da proposta do Curso, será exigido um corpo docente em
que, cada elemento, assuma de modo consciente, a função de um educador que
articule à tridimensionalidade da didática, objetivos educacionais que implicam uma
formação filosófica, formação cientifica e formação politica.
Considerando esse perfil delineado, visando à formação do fonoaudiólogo
implica exigir que o docente do curso:
- seja preocupado em definir com os discentes, o conteúdo a serem
estudados, elabore conjuntamente os objetivos gerais a serem obtidos e considere
como válidas as necessidades colocadas pelas práticas sociais contemporâneas,
apresentando nível de motivação em que os discentes incentivados, assumam
atitudes de parceria e corresponsabilidade pela sua formação profissional.
- atue na perspectiva própria da sua condição, identifique o lugar que
ocupa nas dimensões da rede das relações sociais e como docente, entenda os
limites e possibilidades que o permitam interagir com o discente, de modo a assumir
sua realidade didática e pedagógica como ação permanentemente educadora;
- faça parte de todo o coletivo da Universidade e enquanto agente
formador profissional/docente, esteja capacitado para entendimento da ampla
realidade dos atores sociais diferenciados que formam o corpo discente, docente e
técnico-administrativo do Curso;
- atue pedagogicamente no sentido de que o discente não desenvolva
apenas sua capacidade intelectual, mas, e também, demonstre inúmeras
habilidades, percepções e valores éticos que porventura seu orientando identifique
como necessários ao desempenho humanizado nos serviços de ensino e da saúde
quando profissional da Fonoaudiologia;
- paute sua atuação, na cientificidade da sua área de formação e de
outras afins, com autonomia para que lhe sejam garantidos os meios indispensáveis

28
ao aperfeiçoamento de sua capacidade de analisar, interpretar e atuar sobre a
realidade em que envolverá os discentes sob sua coordenação;
- entenda o grupo de discentes, ou o discente isoladamente, não como
mero(s) expectador(es), mas, como protagonista(s) ativo(s) e elemento(s)
participe(s) do processo de construção da aprendizagem daqueles sob sua
orientação para que conscientemente eles assumam sua própria aprendizagem;
- conheça a proposta pedagógica do Curso, como também, identifique-se
com os discentes, criando-lhes facilidades para que evidenciem nas praticas diárias,
concepções que quando necessárias, os façam avançar ou retroceder no processo
educativo em construção, reflitam acerca dele e sistematizem coletivamente ou
individualmente, por compreender diferentes alternativas que permitam aceitar ou
transformar as ações educativas, vivenciadas na dinâmica do ato de aprender a
aprender, para aprender a fazer, fazendo;
- apresente atuação baseada na cientificidade e na autonomia, para que
lhe sejam garantidos meios para o aperfeiçoamento de sua capacidade de analisar,
interpretar e atuar sobre a realidade, entendendo o discente não como mero
espectador, mas, como protagonista ativo e elemento partícipe do processo de
construção da sua própria aprendizagem.

5.2 Do Discente do Curso


Desejando cursar Fonoaudiologia na UEPA o discente deve:
- ser um sujeito pró-ativo e construtor do seu próprio processo de
aprendizagem, bem como, apresentar-se apto a realizar atividades e ações
relacionadas às situações com as quais vai se defrontar e preparar-se para forjar um
pensamento complexo em relação ao funcionamento do mundo real em que se
insere;
- exercitar a busca de sólida fundamentação teórica e metodológica,
consequente das discussões, da articulação e da indissociabilidade entre as práticas
do ensino, da pesquisa e da extensão, visando aprender a aprender e conquistar
sua autonomia cognitiva;
- entender a necessidade de tornar-se um estudioso para caminhar por
conta própria e para desenvolver atividades do ensino e dos serviços, partindo da
análise e compreensão da realidade interpretada através da discussão coletiva;

29
- treinar-se para que consiga fazer escolhas e discernir as implicações
dos trabalhos que precise realizar, buscando sempre atuar de forma critica e
transformadora da realidade em que esteja inserido;
- valorizar o trabalho pedagógico na sua totalidade e desempenhar
diferentes ações que articulem o ensino à extensão;
- compreender a educação, não como mero trabalho que se executa no
interior de uma sala de aula e limitado à relação professor/aluno, mas, um ato
pedagógico carregado de implicações sociais;
- aprender a produzir conhecimento em todas as suas formas, para torna-
lo acessível à sociedade, desempenhando seu papel de promotor social de
desenvolvimento sustentável e do conhecimento;
- aprender com o novo, a capacidade de atuar em equipes
multiprofissionais apresentando autodisciplina, conduta ética e capacidade de viver
em sociedade;
- demonstrar particular interesse pelos estudos dos distúrbios da
comunicação humana, para a prevenção desses e para a identificação do potencial
de comunicação do ser humano nos seus diversos ambientes;
- apresentar características comportamentais especiais com relação ao
interesse pelo ser humano, no sentido de colaborar para o seu desenvolvimento e
integridade neuropsicomotora;
- ter sensibilidade para identificação de aspectos, que favoreçam a
qualidade de vida, para estar de prontidão e para proporcionar conforto ao ser
humano;
- adquirir habilidade para identificar as alterações de fala, voz, linguagem
e audição, e interação com seus pares que compõem a estrutura dos serviços de
ensino e saúde nas áreas da fonoaudiologia;
- ter visão global sobre a realidade Paraense, Amazônica e do País,
respeitando a cultura do indivíduo e da coletividade, concebendo a profissão como
uma atividade especializada de caráter permanente, o que lhe implicará um
compromisso social que encerra vínculos, tanto de aspectos jurídico como
existencial;
- tornar o processo educativo em que está inserido mais competente
visando a ocupação do seu espaço social, justificando a sua existência pela sua
relevância e excelência dos serviços que prestar à comunidade, durante o

30
desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem, observando comportamento
ético e respeito recomendado na relação paciente/discente.

5.3 Do Egresso do Curso


A UEPA, mediante a criação do Curso de Graduação Superior
Bacharelado em Fonoaudiologia, busca como prioridade assegurar, a formação de
um profissional conhecedor do homem como um todo. Profissional com capacitação
generalista, apto a atuar em todos os níveis de atenção à saúde e integrar os eixos
básicos do Sistema Único de Saúde: universalidade, equidade e integralidade com
autonomia científica. Competente, portanto para produção intelectual, detentor de
criatividade para que no exercício cotidiano possa atuar coerentemente nos diversos
contextos regionais existentes, assumir liderança entre seus pares e demonstrar
senso crítico na lide com as dinâmicas social e laboral, sendo-lhe exigido,
capacidade para estabelecer o confronto entre teorias e, sobretudo entre teoria e
realidade social.
Espera-se que o profissional formado pelo Curso de Fonoaudiologia da
UEPA:
- compreenda a constituição do ser humano, seu psiquismo, linguagem,
interação social e processo de aprendizagem, como indispensável condição para a
interpretação da gênese e desenvolvimento das alterações de linguagem para
aprender a classificar as dimensões, afetas aos processos da linguagem e da
audição em suas amplitude e complexidade;
- assimile a necessidade de ser capaz de influenciar na construção de
novos paradigmas de saúde, através de um corpo de conhecimentos próprio,
sedimentados num pensar integral do cuidado humano;
- analise criticamente os sistemas teóricos e conceituais envolvidos no
campo Fonoaudiológico, que compreende o estudo da linguagem, da audição, e os
métodos clínicos utilizados para avaliar, diagnosticar e reabilitar distúrbios da
comunicação humana, elegendo para cada caso a conduta que julgar mais
adequada;
- adquira formação rigorosa e generalista que lhe permita, apresentação
de domínio de conhecimento sobre atitudes e informações, necessárias aos vários

31
tipos de atuação em saúde, especialmente na área da sua formação considerando
os problemas sociais;
- observe de modo fundamentado e crítico, as situações concernentes à
realidade do universo profissional da Fonoaudiologia, pensando sua profissão e
atuação articulada ao contexto social ampliado;
- administre serviços públicos, ou privados nas áreas do ensino e da
assistência em saúde, desenvolvendo e executando individualmente ou em equipe,
projetos de pesquisa científica, visando à socialização de resultados para as
comunidades envolvidas;
- demostre autonomia pessoal e intelectual, situando a Fonoaudiologia
em relação a outras áreas do saber que compõem e compartilham sua formação, no
setor saúde e territórios jurisdicionais, adstritos à sua atuação de forma ética nos
campos acadêmico e profissional;
- desenvolva, participe como também analise projetos de atuação
profissional nos campos disciplinares, multidisciplinares e transdisciplinares, visando
a aplicação de recursos teóricos e práticos, que exija atuação profissional ética;
- reavalie condutas de seres humanos, integrantes da sua realidade
pessoal-profissional, buscando contínua formação e reciclagem que atendam às
constantes transformações e desafios do cotidiano nas áreas do ensino e dos
serviços;
- previna, avalie, diagnostique, e reabilite distúrbios inerentes ao campo
de atuação do Fonoaudiólogo em toda sua extensão e complexidade; e
- classifique criticamente o amplo leque de questões clínicas, científico-
filosóficas, éticas, políticas, sociais e culturais implicadas na atuação profissional do
Fonoaudiólogo, realizando intervenções apropriadas às diferentes demandas sociais
que se lhe apresente.

6 - COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS DURANTE O


CURSO
Como conceito de competências e habilidades deve-se compreender
variáveis constantes e intervenientes que levam o discente à construção do perfil
profissional delineado pelo Curso, no que diz respeito a um rol de habilidades afetas
a estruturas cognitivas, resguardados procedimentos atitudinais e comportamentais.

32
O ensino universitário, por envolver a educação de adultos, pressupõe a
utilização de metodologias ativas que ofereçam mais dinamismo ao ensino e
aprendizagem, bem como, componham concretamente desafios a serem superados
pelos discentes.
Considerando que as etapas preconizadas para Graduação em
Fonoaudiologia na UEPA se restringem há um mínimo de 5 anos e, em situações
especiais até 8 anos, que a vida profissional pode se estender por três décadas ou
mais, e que também, conhecimentos, habilidades e atitudes exigidas ao profissional
se modificam rapidamente em função de problemas concretos do cotidiano social,
uma das principais estratégias de aprendizagem ao discente deste Curso de
formação será aprender a aprender.
Estratégia cujos componentes, destinam-se ao desenvolvimento de
habilidades, busca, seleção e avaliação crítica de dados disponibilizados em
publicações técnicas, em periódicos, informações consagradas e bases de dados
sistematizados locais e remotas, além da utilização de fontes pessoais
credenciadas, como as advindas das próprias experiências profissionais docente-
assistente, como também do discente em formação.
Neste sentido lista-se um conjunto de habilidades e competências
diferenciadas exigidas ao graduando de Fonoaudiologia da UEPA. Habilidades que
deverão ser desenvolvidas durante a formação, levando o discente ao domínio de
componentes diversificados que se consolidam e exigem uma gama de fatores
estruturantes de competências gerais classificadas como:

6.1- Habilidades e Competências Gerais


▪ Atenção à saúde: tanto quanto os profissionais de saúde, os discentes
em formação devem se preocupar em estar aptos, ao desenvolvimento de ações de
prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, em nível individual e
coletivo, visando assegurar uma prática, realizada de forma integrada e contínua
com as demais instâncias dos Sistemas de Educação e de Saúde, sendo capaz de
pensar criticamente, analisar os problemas da sociedade e procurar soluções para
os mesmos, observadas as devidas competências e aspectos normativos.
▪ Realização de atividades/ações: observados os mais altos padrões
de qualidade e princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade
da atenção à saúde humana, não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a

33
resolução do problema seja na área de ensino ou de assistência em saúde, tanto em
nível individual, como coletivo.
▪ Tomada de Decisões: nos serviços de saúde é exigido ao profissional
capacidade para tomar decisões, visando o uso apropriado, eficácia e custo-
efetividade da força de trabalho, minimização dos custos com medicamentos,
equipamentos, procedimentos e práticas. Com este fim, espera-se que os docentes
estejam habilitados para orientar os discentes para obtenção de competências,
habilidades e aprendizagem na área do ensino e da assistência em saúde, sabendo
avaliar, sistematizar e decidir sempre que necessário, sobre as condutas mais
adequadas e baseadas em evidências científicas.
▪ Comunicação: manter a confidencialidade sobre as informações a
eles confiadas e ser acessíveis para a interação com outros profissionais e o público
em geral, é uma exigência também afeta à profissão de fonoaudiólogo. Assim
necessariamente a comunicação verbal, não verbal e habilidades de escrita e leitura
implicam na dinâmica de orientações pelo docente, durante a atuação com o
discente nos equipamentos de ensino e assistência em saúde.
▪ Liderança no trabalho em saúde: o profissional, individualmente, ou
em equipe multiprofissional, deve estar apto para assumir posições de liderança em
níveis hierarquizados, tendo em vista, a obtenção do bem-estar do
paciente/comunidade. Liderança que essencialmente deve envolver compromisso,
responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, gestão e
administração.
Observando essas características, ao docente caberá incentivar os
discentes para esses comportamentos e padrões, exigidos no equipamento de
saúde em que estejam atuando de forma efetiva e eficaz, no desempenho das suas
funções tanto na área do ensino, quanto da assistência.
▪ Gestão e Administração dos Serviços: a proatividade deve ser um
dos atributos profissionais, exigidos para que ocorra a gestão institucional e a
administração de uma organização de serviços, observada a força de trabalho, os
recursos físicos, materiais e informações para que da mesma forma, os recursos
humanos, tornem-se aptos para assumirem as funções de gestores, empregadores
e reconhecidas lideranças nas equipes de ensino e assistência em saúde.
O docente deve, portanto, orientar os discentes para que identifiquem a
potencialidade que os equipamentos de ensino e assistência em saúde possuam.

34
▪ Educação Permanente: o elenco de competências retro classificados
sinalizam a necessidade de se formar profissionais, capazes de aprender
continuamente, tanto durante sua formação, quanto durante a sua prática
fonoaudiológica, devem aprender a aprender e neste sentido, surge a importância do
papel do assistente dos serviços e do docente como orientadores do discente,
quando ambos devem atuar com responsabilidade e compromisso com o ensino e a
assistência.
▪ Desenvolvimento treinamento/estágios das futuras gerações de
outros grupos profissionais: além de proporcionar condições, para que haja
benefício mútuo entre os profissionais do ensino e os atuantes nos serviços,
inclusive estimulando e desenvolvendo a mobilidade, interatividade acadêmico-
profissional, para que ocorra plena cooperação entre os atores sociais envolvidos
nos serviços de ensino e de assistência.

6.2 - Habilidades e Competências Específicas:


O Curso de Graduação Superior em Fonoaudiologia deve assegurar,
também, a formação de profissionais com outras competências e habilidades
específicas considerando as áreas do ensino, da assistência à saúde e voltadas
para:
▪ Compreensão e análise crítica sobre os sistemas teóricos e
conceituais de ensino e assistência, envolvidos no campo Fonoaudiológico e que
abranjam estudos sobre comunicação humana e suas alterações.
▪ Entendimento sobre a constituição do ser humano, relações
sociais, psiquismo, linguagem, aprendizagem, enquanto processo como
condição essencial para a compreensão da gênese e da evolução das alterações
Fonoaudiológicas, que possam afetar o homem situado na escola, ou no campo dos
serviços de assistência.
▪ Aprendizagem sobre as dimensões e processos Fonoaudiológicos
em sua amplitude e características relacionadas ao ensino, assistência e complexa
rede que interfere no processo de desenvolvimento das relações humanas, em seus
níveis orgânico, psíquico, psicoafetivo e social.
▪ Prevenção, avaliação, diagnóstico e reabilitação, apresentados nos
equipamentos de ensino e assistência em saúde e nos distúrbios pertinentes ao
campo Fonoaudiológico em toda a sua extensão e complexidade.

35
▪ Análise critica sobre o amplo leque de questões clínicas,
científico-filosóficas, éticas, políticas, sociais e culturais que determinam as
implicações na atuação profissional do Fonoaudiólogo, nas áreas do ensino, da
assistência nos serviços, realizando intervenções apropriadas nas diferentes
demandas sociais que se lhe apresentem.
▪ Obtenção de formação científica generalista, que permita dominar e
integrar conhecimentos, atitudes e informações, necessárias aos vários tipos de
atuação na área da Fonoaudiologia, tanto no ensino quanto nos serviços.
▪ Reconhecimento da saúde como direito constitucional, para atuar
de forma a garantir integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado
e contínuo de ações e serviços preventivos, curativos, individuais e coletivos,
exigidos para cada caso em sua especificidade e em todos os níveis de
complexidade preconizados pelos sistemas de ensino e de serviços.
▪ Desenvolvimento, participação, elaboração e/ou analise de
projetos, além da atuação profissional em âmbitos disciplinares, multidisciplinares,
interdisciplinares e transdisciplinares nas áreas de ensino e da assistência em
saúde.
▪ Utilização de recursos científicos, teórico-práticos e éticos que
permitam atuação profissional e reavaliação de condutas, conquista de autonomia
pessoal e intelectual, necessárias para empreender contínua formação e atualização
profissional nas áreas do ensino e da assistência.
▪ Observação, descrição e interpretação de modo fundamentado e
crítico sobre a realidade no que concernem ao universo de atuação profissional,
situando a Fonoaudiologia em relação a outras áreas do saber que compõem e
compartilham sua formação.
▪ Atuação de forma articulada ao contexto social, sem perder de vista
sua identidade própria assumindo a profissão como forma de participação,
contribuição social e conquista da autonomia pessoal e intelectual nos campos de
ensino e assistência nos serviços.
▪ Obtenção de conhecimento de métodos e técnicas de investigação, voltados à
elaboração de trabalhos acadêmicos, técnicos e científicos, utilizando, acompanhando e
incorporando inovações técnico-científicas, tornam-se exigências aplicáveis ao campo
Fonoaudiológico, tanto no ensino como nos serviços.

36
7. DIRETRIZES CURRICULARES

As Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Bacharelado


ao nível de Graduação em Fonoaudiologia foram definidas pela Resolução
CNE/CES nº 5/2002, sendo este Projeto Pedagógico balizado na resolução
retrocitada.
O Curso de Fonoaudiologia em proposta apresenta as seguintes
características estruturantes:
Nome do Curso Bacharelado em Fonoaudiologia
IES que oferta o Curso Universidade do Estado do Pará - UEPA
Município de Oferta Belém. Poderá futuramente ser implantada em outros
Campi da UEPA, que ofertem Cursos de Graduação nas
áreas das Ciências Humanas, Educação, Saúde e
Tecnologia, ministradas em Belém e em algumas
Unidades em funcionamento no Interior do Estado Pará.
Número de Vagas 40 vagas/ano letivo (1º Semestre)
Modalidade de Oferta Presencial/ Integral
Turno de Funcionamento Matutino e Vespertino
Duração Mínima 05 (cinco) anos
Duração Máxima 08 (oito) anos
Carga Horária Total 4.060 h/a
Regime Acadêmico Seriado anual com atividades e componentes
curriculares obrigatórios, estágios supervisionados,
práticas, atividades complementares, trabalhos de
conclusão de curso desenvolvidos em etapas
semestrais, com apresentação de conteúdos temáticos.
Calendário Escolar 200 dias/ano letivo
Título Conferido Bacharel em Fonoaudiologia
Forma de Ingresso Ocorrerá através de processo seletivo realizado
anualmente, observadas as exigências do Ministério da
Educação, do Conselho Estadual de Educação, além
das normas e critérios oficiais instituídos pela UEPA.

A carga horária prevista referente aos componentes curriculares


obrigatórios relativas ao currículo pleno proposto especifica que, o discente deverá
cumprir um total de 4.060 horas/aula com cinquenta minutos, de acordo com o
Regimento da UEPA, composta de Componentes Curriculares Técnicos Obrigatórios
com 2.420 horas, Estágio Profissionalizante Supervisionado com 1.200 horas, dois
componentes optativos mínimos perfazendo 80 horas, atividades complementares
com 200 horas e TCC com 160 horas.

37
Desde que suscitados pela necessidade de uma nova abordagem de
conhecimento na área de formação do Curso, novos componentes curriculares
referentes a tópicos especiais, somente poderão ser criados e incluídos na estrutura
curricular como componente complementar, após submissão e devida aprovação
pelos órgãos colegiados competentes, conforme Estatuto e Regimento Geral da
UEPA (2015).
7.1 Estrutura Curricular do Curso
O Curso de Graduação em Fonoaudiologia visando formar um profissional
qualificado para atuar eticamente, e, resguardando os princípios filosófico-científicos
no fomento e na produção de conhecimentos que respondam às exigências
contemporâneas e regionais, é orientado para atender ao modelo educativo-
pedagógico preconizado pelo Centro de Ciências da Saúde da UEPA.
Propõe uma educação integral contextualizada na história antropológica
do homem, sua existência na sociedade e compartilhada com outros saberes, com
vistas à atuação prática reflexiva e transformadora da realidade valorizando,
portanto, não somente aspectos comportamentais, atitudinais, psicomotores e
prioritariamente os aspectos cognitivos.
Nessas perspectivas se encontra orientado para aquisição de habilidades
e competências, sedimentadas num currículo dividido em Eixos anuais, que
totalizam a temporalidade mínima de cinco anos voltados ao desenvolvimento de
estudos teórico-práticos, necessários para integralização de conteúdos relacionados
à realidade epidemiológica e identificação da multicausalidade dos fatores
determinantes do processo saúde-doença do cidadão, da família e da comunidade e
encontra-se definido para ser desenvolvido considerando a carga horária total de
4.060 horas.
Com componentes curriculares organizados desde os primeiros
momentos de estudos, para inserir os discentes na prática da saúde coletiva, o I
Eixo de estudo constitui, portanto, o Eixo Básico para a formação em Saúde,
Condição Humana e sociedade na qual deverão ser contextualizados os conteúdos
teóricos dispostos em componentes curriculares potencializadoras para
sistematização da construção de competências, totalizando carga horária de 880
horas/ano.
O Eixo II apresenta como Eixo temático Cidadania, Desenvolvimento
Humano e Fonoaudiologia, para ser consolidado em 920 horas/ano, destinado à

38
estruturação de conteúdos de domínios conexos teórico-práticos sobre motricidade
orofacial, linguagem oral e escrita, voz e audição além, de estudos ampliados sobre
Audiologia Educacional, realizado na modalidade pedagógica de Seminários
Temáticos em Saúde e foco na Atenção Básica de Práticas Fonoaudiológicas de
Ensino na Comunidade em espaços territoriais diferenciados alocados em
equipamentos sociais de Educação e Saúde.
Para ser desenvolvido em 700 horas/ano, o Eixo III apresenta como Eixo
temático Processos Metodológicos em Fonoaudiologia, cujos componentes de
formação específica referem-se a conteúdos teórico-práticos sobre métodos e
técnicas avaliativas em motricidade orofacial, linguagem oral e escrita, voz e
audição.
Os componentes teóricos neste eixo devem contemplar horas destinadas
para a realização de Seminários Avançados em Saúde Coletiva. Seguindo a
legislação vigente o conteúdo da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS constitui
componente obrigatório a ser estudado pelos discentes matriculados nesta etapa do
Curso.
Contemplando os Estágios Profissionalizantes Supervisionados voltados
para a formação profissional na área clínica-hospitalar o Eixo IV e V totalizando 1200
horas, apresenta como unidade integradora a criação do Fórum de Estágios
Supervisionados em Fonoaudiologia, etapa de desenvolvimento do Curso que
favorecerá aos discentes, o aprimoramento de estudos voltados à construção do
conhecimento cientificamente elaborada, culminando com a execução do TCC (160
horas).
Para minimizar a fragmentação teórico-prática que em geral ocorre na
operacionalização dos currículos e proporcionam a integralidade das ações
inerentes ao cuidar em Fonoaudiologia, os componentes curriculares apresentam-se
relacionados considerando as Ciências Biológicas e da Saúde por seus conteúdos
de bases modular e celular dos processos normais alterados; estrutura e função dos
tecidos; órgãos, sistemas, aparelhos; e outros conteúdos abarcados pelas Ciências
da Educação, Sociais e Humanas, observadas as determinantes sociais,
econômicas, culturais, psicológicas, comportamentais, ético-legais, linguísticas,
ecológicas e educacionais, vez que perpassam as especificidades da Ciência
Fonoaudiológica.

39
7.2 Metodologia do Ensino e Aprendizagem
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB e a proposta de
autonomia apresentada em indicadores e pressupostos conceituais recomendam
como indispensável e desejável a transformação do ensino superior desenvolvido
nas unidades brasileiras e sinaliza os caminhos da flexibilidade, da aprendizagem
ativa e da transdisciplinariedade, como fatores promissores e importantes, a favor do
processo que precisa ser percorrido, para que ocorra a mudança pretendida.
No que refere à qualificação de recursos humano para a área da saúde,
para a UEPA responder a necessidades sociais, através da formação profissional
para introdução nos espaços dos serviços, vivências em situações que
potencializem a autoaprendizagem e a ocorrência de maior vinculação com a
realidade, constituem desafios das práticas preconizadas pelo MEC e SUS, no
cotidiano de docentes e discentes, principalmente das Instituições de Ensino
Superior, bem como, das outras diferentes áreas de serviços conformadas na matriz
de empregabilidade do País.
Assim, cada ator social envolvido na execução desta proposta de Curso
precisa, portanto, ter clareza e internalizado a premissa de que a educação
fonoaudiológica em seus aspectos didático-pedagógicos e na área de assistência
dos serviços, não deve se restringir apenas, à transmissão sistematizada de um
saber especializado, mas, ser um processo de construção de comportamentos,
valores e atitudes profissionais voltados para o exercício da cidadania, para a
construção de identidade.
Paulo Freire (1976), Luckesi (1995), ressalta que “sem disciplina
intelectual, sem criatividade, sem rigor não há como pensarmos na
Universidade verdadeiramente empenhada em formar e pesquisar”. Hentz
(1998) refere ainda que “socializar conhecimento das ciências e das artes,
implica também, em oportunizar uma maneira científica de pensar”.
Segundo Martins (2004), os citados estudiosos defendem uma
lógica, que exige do discente o envolvimento em atividades e ações que
busquem vivências práticas interseccionados por meio de estímulos ao
exercício do lazer, da preparação e manutenção do bem-estar físico e ações
intervencionais tradicionais alternativas de saúde, usadas pelas comunidades,
terapia e grupos homogêneos, grupos de autoajuda.

40
Sentir-se apto e seguro para atuar em diversos espaços da saúde,
portanto, sem distanciar-se das diretrizes afetas ao ensino da Fonoaudiologia
e dos enfoques preconizados pelas Politicas Públicas de Educação de Saúde,
Educação Inclusiva e Saúde, especialmente voltadas, às pessoas com
deficiências, aos aspectos Étnicos Raciais e Diversidades, à Educação
Ambiental e aos Direitos Humanos para cumprimento de conteúdos relativos
aos temas transversais, também são componentes do currículo do Curso e
suas interfaces com a Fonoaudiologia.
Sequencialmente aos eixos estruturantes da formação, o discente é
inserido em atividades que o induzirão a conhecer a inter-relação existente
em cada período consequente que irá cursar, sendo necessário dispensar
atenção especial para componentes afetos ao contexto social geral e saúde
coletiva.
Enquanto importante suporte para intermediação das ações de
ensino e aprendizagem, em seus aspectos teórico-práticos, seja na rede do
Sistema de Saúde, Ambulatórios, Hospitais, domicílios familiares ou em
equipamentos comunitários, o discente poderá atuar como observador e
executor de atividades supervisionadas por docentes responsáveis conforme
recomendado. (Lampert, 2002)
Convém mencionar diante do exposto, ser esta uma proposta
pedagógica que apresenta indicadores teórico-metodológicos, filosóficos e
científicos que pensam no crescimento da Fonoaudiologia inserida na área da
Saúde Coletiva, observado o que vem se legitimando pelas normas
descentralizadoras dos programas de saúde, relacionadas ao preconizado
pelo SUS, onde se torna fundamental nas ações primárias, secundárias e
terciárias o atendimento assistencial exigido do profissional fonoaudiólogo.
Sendo assim, com o objetivo de adequação à conjuntura social atual
e incentivar o corpo docente e discente envolvidos no Curso de
Fonoaudiologia da UEPA, à tessitura de novas redes de conhecimento, é uma
proposta pedagógica que será construída aplicando-se as Metodologias
Ativas de Ensino, com a matriz curricular trabalhada através de dois eixos

41
centrais: vertical e horizontal, que sistematizados tendo por base a realização
de Sessões Tutoriais e Práticas de Ensino em Fonoaudiologia na
Comunidade, mediante o desenvolvimento de componentes temáticos, visam
à integralização dos componentes curriculares, exigida para que o discente
receba o titulo de Bacharel em Fonoaudiologia.
Encontra-se ainda preconizado que o discente deve também
participar efetivamente de atividades teóricas, teórico-práticas, práticas
interdisciplinares e transetoriais nos serviços e estágios, que promovam em
nível precoce da formação a estruturação de um pensamento crítico e
reflexivo, voltado ao ensino, à assistência e saúde da coletividade.
Visando a formação generalista do fonoaudiólogo, neste sentido, assuntos referentes à
Educação Étnico Raciais-indígenas, encontram-se listados em atendimento as Políticas
Públicas e Legislação vigente, o mesmo ocorrendo com a inserção de conteúdos de
forma transversal de temas que abordem conteúdos voltados para as áreas do Meio
Ambiente e Educação Inclusiva e Acessibilidade da pessoa com Deficiência os quais
no desenvolvimento da proposta pedagógica do Curso deverão ser tratados como
temas transversais.
As interfaces criadas para que ocorra a interdisciplinaridade,
transdisciplinariedade com as subáreas e áreas afins do conhecimento com a
Fonoaudiologia, destinam-se ao discente, a construção de uma aprendizagem
integral, sem espaços para fragmentação dos conteúdos prospectados para o
ensino, uma vez que, do início ao final do curso, os eixos centrais
estruturantes articulados, visam maior relação entre a atuação comunitária
nos diversos níveis de atenção em saúde (primário, secundário e terciário) e a
aprendizagem desejada pela UEPA.
Tendo em vista a formação humanista que se pretende dar ao
profissional dessa Universidade, proporcionar-lhe tanto oportunidade para
reflexão crítica quanto nova perspectiva teórico-prática, resultante da
interligação da Fonoaudiologia com os princípios da universalidade, equidade
e integralidade recomendados pelo SUS, será um dos caminhos críticos
obrigatoriamente percorridos nas jornadas cotidianas do ensino e dos
serviços.

42
Pelo exposto, esta Proposta Pedagógica norteia-se por uma posição
teórica assumida ou não explicitamente, pois a postura que se pretende
internalizar no Curso, conforme exigidos pela UEPA, fundamenta-se na
interação docente/discente mediados pelo conhecimento científico e pela
realidade histórico-social em que ambos estão inseridos, enquanto atores
sociais conscientes dos seus papéis
Possibilitar ao discente uma experiência de aprendizagem profissional direta e real, sob
uma supervisão de profissional habilitado e competente que atue não somente na academia, mas,
nos setores dos serviços assistenciais, certamente exigirá do mesmo, tornar-se progressivamente
responsável por tarefas, típicas da sua futura lide no campo de ação no mundo do trabalho,
consideradas as prerrogativas que se apresentam ilimitadas durante a sua formação.
Segundo a normatização legal vigente, nessa relação interativa que envolve aprendente-
aprendiz e orientadores da aprendizagem, o diálogo é fator determinante, para estimular a busca e
obtenção de visão social global, como estratégia de superação do pensar simplificador e
fragmentador da realidade, como forma de admitir a ótica pluralista das concepções de ensino e
aprendizagem estabelecidas entre as mesmas e a realidade da Instituição para minimizar suas
limitações no campo do aprender a aprender, a fazer fazendo, e servindo.
Referencia-se como importante, que o processo de gestão/administração das ações
didático-administrativo pedagógicas seja construído de modo compartilhado participativamente,
como forma de contribuir para a ocorrência da interdisciplinariedade, prevenir sobreposições e
repetições de tópicos ou assuntos, na dinâmica operacional dos componentes estruturantes do
currículo e projetados para o curso.
Tenciona-se que os docentes em equipes de trabalhos pré-agendados consigam associar
o desenvolvimento das ações didáticas e os conteúdos pedagógicos, sistematicamente conduzidos de
forma integrada e processual, inclusive podendo contar com posicionamentos também dos discentes
enquanto interessados agentes construtores da aprendizagem individual e/ou coletiva que possam
vir a se concretizar no contexto em que inserem.

7.3 Desenho Curricular do Curso


Os conteúdos essenciais, exigidos para o Curso de Graduação em
Fonoaudiologia da Universidade do Estado do Pará em sua concepção e
componentes estruturantes encontram-se relacionados para a plena compreensão e
intervenções de variáveis afetas ao processo educação-saúde-doença.

43
Considerando a saúde-doença do homem, da família e da comunidade,
para atendimento à heterogeneidade epidemiológica e sanitária, proporcionando a
consolidação das ações assistenciais e sociais em Fonoaudiologia, todas as ações
direcionadas ao cuidar da voz, fala, motricidade, linguagem e audição, devem
contemplar as características, especificidades das clientelas demandantes dos
serviços geográficos e espacialmente localizados, submetidos à responsabilidade
profissional e competências técnicas, inerentes a cada situação e áreas específicas
da Fonoaudiologia, nos campos do ensino e da assistência nos serviços,
configurado sob elementos sistemicamente estruturantes.
O Curso apresenta organização didática disposta, para integralização
curricular espaço-temporal relacionados a conteúdos educativo-pedagógicos
assistenciais, anelados em eixos em formato de componentes temáticos, cujos
assuntos, assumem caráter interativo sistêmico, compatível com a nomenclatura:
componente curricular básico introdutório; componente curricular de domínios
conexos; componente curricular de formação específica e aplicativos em níveis e
graus avançados de exigência, sendo que, citados conteúdos descritos, originam-se
de Eixos específicos a partir de componentes configurados e denominados:
EIXO I - SAÚDE, CONDIÇÃO HUMANA E SOCIEDADE - abrange etapas de
observação direta e participante, visando à aprendizagem de conteúdos teóricos e
práticos básicos introdutórios sobre processos biológicos normais e agravos à saúde
humana; estrutura e função dos tecidos; órgãos; sistemas e aparelhos do corpo
humano e suas relações psicossociais. História natural do processo saúde-doença,
multicausalidade e determinações de fatores associado aos aspectos psicossociais
culturais, filosóficos e antropológicos, direcionados e norteados por princípios éticos
e humanizadores preconizados pelo SUS.
EIXO II - CIDADANIA, DESENVOLVIMENTO HUMANO E FONOAUDIOLOGIA -
inclui estruturação necessária para a aquisição de conhecimentos sobre
epidemiologia, políticas públicas e sociais, além, de abordagens acerca de aspectos
neuropsicobiológicos associados a conteúdos caracterizados como de domínios
conexos de informações que exerçam interferências nos diferentes níveis de
atenção à saúde da criança; do adolescente e no adulto e idoso, seja nas vivências
individuais, nas interpares grupais e atuações nas comunidades em geral.
EIXO III - PROCESSOS METODOLÓGICOS EM FONOAUDIOLOGIA - incluem
conteúdos de formação específica e obrigatórios, referentes à aplicação de métodos

44
e técnicas utilizados no ensino e assistência nos serviços, nos processos
relacionados às condições de saúde-doença humana, ao planejamento, gestão e
administração dos serviços correspondentes, as diferentes áreas da atuação
profissional em Fonoaudiologia.
EIXO IV e V - ESTÁGIOS PROFISSIONALIZANTES SUPERVISIONADOS EM
FONOAUDIOLOGIA I E II - incluem a aplicação de conhecimentos teóricos e
práticos, adquiridos pelos discentes nas áreas de educação e dos serviços
assistenciais, como também, análises criticas sobre fatos e informações apreendidos
durante o desenvolvimento dos eixos sequenciais hierarquizados anteriores, sendo
uma das etapas finais e obrigatória da formação profissional que em regime de
rodízio semestral, exigirá ações supervisionadas por docentes do curso, ou por
preceptores dos serviços correspondentes às exigências curriculares do Curso.

7.4 Matriz Curricular


Baseada na visão articuladora do processo de formação do fonoaudiólogo
e que engloba a devida interação de conhecimentos com os conteúdos
profissionalizantes, necessários à capacitação técnico-científica para atender aos
níveis hierarquizados de atenção à saúde da população, incorporando
paralelamente ações, relacionadas à postura condizente com os princípios ético-
legais, demonstrados no respeito e valorização do ser humano, não apenas pelos
conteúdos a serem estudados, mas também, pelos incontáveis componentes sociais
que estabelecem relação paciente/discente/docente/instituição/sociedade, o Curso
de Fonoaudiologia da UEPA será desenvolvido sob a ótica representada e
operacionalização formal, observados os eixos estruturantes dos componentes do
desenho constantes da seguinte matriz curricular.

Eixo 1: SAÚDE, CONDIÇÃO HUMANA E SOCIEDADE


LEGENDA
CHT: Carga Horária Teórica CHTS : Carga Horária Teórica Semanal
CHP: Carga Horária Prática CHTP: Carga Horária Prática Semanal
HAS: Hora Aula Semanal
TSC: Total Semanal Componente

Período letivo 1º semestre - 1ª série


Componentes CHT CHTS CHP CHPS HAS TSC
Anatomorfofuncional I 40 2 80 4 6 120
Introdução à Metodologia da Pesquisa 20 1 20 1 2 40

45
Fundamentos e Epistemologia 20 1 20 1 2 40
Aquisição e Desenvolvimento da Linguagem 40 2 20 1 3 60
Saúde Coletiva I 40 2 20 1 3 60
Práticas de Ensino em Fonoaudiologia na Comunidade I 40 2 20 1 3 60
Tutoria I 40 2 20 1 3 60
TOTAL SEMESTRAL 240 12 200 10 22 440
Período letivo 2º semestre - 1ª série
Componentes CHT CHTS CHP CHPS HAS TSC
Anatomomorfofuncional II 40 2 80 4 6 120
Fundamentos Filosóficos e Socioantropológicos da Saúde 40 2 - - 2 40
Epidemiologia e Bioestatística 40 2 20 1 3 60
Psicologia 40 2 20 1 3 60
Práticas de Ensino em Fonoaudiologia na Comunidade II 40 2 20 1 3 60
Bioética e Deontologia 40 2 - - 2 40
Tutoria II 40 2 20 1 3 60
TOTAL SEMESTRAL 280 14 160 8 22 440

Eixo 2: CIDADANIA, DESENVOLVIMENTO HUMANO E FONOAUDIOLOGIA


Período letivo 3º semestre - 2ª série
Componentes CHT CHTS CHP CHPS HAS TSC
Otorrinolaringologia I 40 2 20 1 3 60
Saúde Coletiva II 40 2 20 1 3 60
Neurologia 40 2 20 1 3 60
Linguística 40 2 20 1 3 60
Audiologia Clinica 40 2 20 1 3 60
Acústica Física e Psicoacústica 40 2 20 1 3 60
Optativo I 40 2 - - 2 40
Tutoria III 40 2 20 1 3 60
TOTAL SEMESTRAL 320 16 140 7 23 460

Período letivo 4º Semestre - 2ª série


Componentes CHT CHTS CHP CHPS HAS TSC
Otorrinolaringologia II 40 2 20 1 3 60
Fonoaudiologia nas Instituições 40 2 20 1 3 60
Linguagem Oral e Escrita 40 2 20 1 3 60
Odontologia 40 2 20 1 3 60
Pedagogia 40 2 20 1 3 60
Informática 40 2 20 1 3 60
Optativo II 40 2 - - 2 40
Tutoria IV 40 2 20 1 3 60
TOTAL SEMESTRAL 320 16 140 7 23 460

Eixo 3: PROCESSOS METODOLOGICOS EM FONOAUDIOLOGIA


Período letivo 5º semestre - 3ª série
Componentes CHT CHTS CHP CHPS HAS TSC
Métodos e Técnicas de Avaliação - Motricidade Oral 40 2 20 1 3 60
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS 40 2 20 1 3 60
Métodos e Técnicas de Avaliação - Audiologia Clínica I 40 2 20 1 3 60
Métodos e Técnicas de Avaliação – Fala 40 2 20 1 3 60

46
Métodos e Técnicas de Avaliação – Voz 40 2 20 1 3 60
Tecnologia Assistiva e Acessibilidade 40 2 20 1 3 60
TOTAL SEMESTRAL 240 12 120 6 18 360

Período letivo 6º semestre - 3ª série


Componentes CHT CHTS CHP CHPS HAS TSC
Métodos e Técnicas de Avaliação - Linguagem Oral 40 2 20 1 3 60
Métodos e Técnicas de Avaliação - Deglutição 40 2 20 1 3 60
Métodos e Técnicas de Avaliação - Linguagem Escrita 40 2 20 1 3 60
Métodos e Técnicas de Avaliação - Audiologia Clínica II 40 2 20 1 3 60
Métodos e Técnicas de Avaliação - Audiologia Educacional 40 2 20 1 3 60
Gestão e Planejamento Administrativo em Fonoaudiologia 40 2 - - 2 40
TOTAL SEMESTRAL 240 12 100 5 17 340

Eixo 4: ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE SUPERVISIONADO EM


FONOAUDIOLOGIA I
Período letivo 7º semestre - 4ª série
Componentes CHT CHTS CHP CHPS HAS HÁ
Trabalho de Conclusão de Curso I 40 2 - - 2 40
Estágio Profissionalizante Supervisionado - Escola Regular - - 60 3 3 60
Estágio Profissionalizante Supervisionado - Saúde Coletiva I - - 60 3 3 60
Estágio Profissionalizante Supervisionado - Ambulatorial I - - 60 3 3 60
Estágio Profissionalizante Supervisionado - Comunitário I - - 60 3 3 60
Estágio Profissionalizante Supervisionado - Motricidade Oral e - - 3
60 3 60
Fala
TOTAL SEMESTRAL 40 2 300 15 17 340

Período letivo 8º semestre - 4ª série


Componentes CHT CHTS CHP CHPS HAS HÁ
Trabalho de Conclusão de Curso II 40 2 - - 2 40
Estágio Profissionalizante Supervisionado - Escola Inclusiva - - 60 3 3 60
Estágio Profissionalizante Supervisionado - Comunitário II - - 60 3 3 60
Estágio Profissionalizante Supervisionado - Audiologia - - 60 3 3 60
Educacional
Estágio Profissionalizante Supervisionado - Audiologia Clínica I - - 60 3 3 60
Estágio Profissionalizante Supervisionado - Ambulatorial II - - 60 3 3 60
TOTAL SEMESTRAL 40 2 300 15 17 340

Eixo 5: ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE SUPERVISIONADO EM


FONOAUDIOLOGIA II
Período letivo 9º semestre - 5ª série
Componentes CHT CHTS CHP CHPS HAS HÁ
Trabalho de Conclusão de Curso III 40 2 - - 2 40
Estágio Profissionalizante Supervisionado - Hospitalar I - - 60 3 3 60
Estágio Profissionalizante Supervisionado - Saúde do - - 60 3 3 60
Trabalhador
Estágio Profissionalizante Supervisionado - Ambulatorial III - - 60 3 3 60
Estágio Profissionalizante Supervisionado - Audiologia Clínica - - 60 3 3 60

47
II
Estágio Profissionalizante Supervisionado - Gerontologia - - 60 3 3 60

TOTAL SEMESTRAL 40 2 300 15 17 340

Período letivo 10º semestre - 5ª série


Componentes CHT CHTS CHP CHPS HAS TSC
Trabalho de Conclusão de Curso IV 40 2 - - 2 40
Estágio Profissionalizante Supervisionado - Hospitalar - - 60 3 3 60
II
Estágio Profissionalizante Supervisionado - - - 60 3 3 60
Ambulatorial IV
Estágio Profissionalizante Supervisionado - - - 60 3 3 60
Processamento Auditivo
Estágio Profissionalizante Supervisionado - Próteses - - 60 3 3 60
Auditivas
Estágio Profissionalizante Supervisionado - Saúde - - 60 3 3 60
Coletiva II
TOTAL SEMESTRAL 40 2 340 15 17 340
TOTAL GERAL 1800 90 2100 103 193 3860
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 200
TOTAL PARA INTEGRALIZAÇÃO 4.060

Obs: A hora aula será contabilizada em 60 minutos, conforme Resolução do


CNE/CES nº 4 de 06 de abril de 2009 em seu artigo 2º, inciso II, que diz: “a duração
dos cursos deve ser estabelecida por carga horária total curricular, contabilizada em
horas (60 minutos), passando a constar do respectivo Projeto Pedagógico”. A hora
aula aplicada aos componentes curriculares do Curso de Fonoaudiologia será de 50
minutos, conforme o Regimento Geral da Universidade do Estado do Pará em seu
artigo 44 § 4º “A duração da hora/aula para qualquer turno é de cinquenta minutos”.

Com vistas a consolidar a Politica de Ensino, Pesquisa e Extensão em


caráter indissociável, o Curso de Fonoaudiologia prevê em sua dinâmica curricular, a
introdução de diferentes formas de aprendizagem objetivando a produção do
conhecimento, estabelecimento de parcerias e promoção de relações de
reciprocidade com a Comunidade, bem como, implementar as ações planejadas de
acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais e com a missão da UEPA.
Aspectos recomendados às Politicas Públicas, no que tange a temáticas
como Inclusão Social, Transtornos do Espectro Autístico (TEA), Educação
Ambiental, Direitos Humanos e de Pessoas com Deficiência (PcD) ou mobilidade
reduzida, Relações Étnicos-raciais, Afro-Brasileiras, Africanas e dos povos
tradicionais e indígena, dentre outras, via abordagens complementares, serão
tratados através de seminários temáticos, palestras, Jornadas, etc.

48
Como proposta de formação complementar optativa, no decorrer da 2º
série, já que fazem parte das unidades curriculares mínimas, o discente deverá
cursar pelo menos 02 (dois) componentes curriculares de sua opção, cada um com
carga horária mínima de 40 horas conforme consta na matriz curricular, obedecendo
os mesmos critérios de aprovação dos demais componentes curriculares. O curso de
Fonoaudiologia ofertará os seguintes componentes: Inglês instrumental;
Bioestatística; Biossegurança e Saúde Ocupacional; Relações de Trabalho, Saúde e
Meio Ambiente; Pesquisa qualitativa em Saúde; Introdução a Docência no Ensino
Superior; que poderão ser cursados em outros Cursos do CCBS ou em outros
Centros, obedecendo ao limite máximo de alunos para a turma e que seja obtido o
aceite da Coordenação do curso de destino, atendendo as diretrizes vigentes.

7.5 Estratégias para Operacionalização do Currículo Integrado


A descrição apresentada sob diferentes formatos em itens anteriormente
tratados como assuntos concernentes a metodologias de ensino que poderão ser
aplicadas como norteadoras do ensino e aprendizagem no Curso, servem para
sinalizar que embora a noção de problema, seja elemento chave contemplado para
as duas vertentes, há que se atentar para a existência de diferenças e semelhanças
significativas entre ambas.
Diferença que indispensavelmente implicará enquanto primeira
aproximação discente aprender a processar a descoberta da realidade, uso da
bagagem de conhecimento acumulado ao longo de sua vida pregressa, para saber
aplicar na construção, (des)construção e/ou (re)construção de diversificadas
variáveis, bem como, as estratégias estimuladoras que potencializem a consecução
dos objetivos e ações que traçar, deverão estar voltados para uma formação social,
politica, ética.
Assim sendo, o principal desafio que se apresenta ao discente sob olhar
critico do tutor, reside na pretensão do planejar e alcançar o ponto de partida na
discussão sobre limites, possibilidades e utilização harmônica de qual metodologia
escolher para que fique em sintonia com o discurso coerente entre educadores e
pretensões reformadoras do atual ensino superior, se constituam problematizadora
como estratégia de ensino-aprendizagem indutora de uma relação de dialogicidade
que tem no substrato social o espaço de mediação e de transformação que possam
levar o discente a estabelecer, e reforçar vínculos com o seu meio e

49
consequentemente por em prática, sugestões que elaboram como solução do
problema confrontado e do significado que possa representar, ou tenha para si
representado como elemento instrumental para percepção de si mesmo e de seu
papel no mundo via interação com a realidade conforme prelecionado por Freire
(1987).
Diante do exposto, convém ratificar a importância da participação do
discente, como agente situado no contexto das orientações metodológicas
estrategicamente aplicáveis.
Visando o desenvolvimento e a operacionalização do currículo, em que a
pesquisa seja consequente da estruturação do saber alcançado pelo discente, a
partir dos princípios da totalidade, interdisciplinariedade e relação teoria-prática, as
estratégias metodológicas observadas à natureza do componente curricular poderão
contemplar, dentre outras modalidades, a efetivação de atividades como: Roda de
Conversa; Relatos de Experiências sequenciadas por abordagens contingenciais;
Visitas Domiciliares sequenciadas pela apresentação de relatórios orais, escritos ou,
sob formatação de produções textuais técnico-críticas; Aprendizagem auto-dirigida;
Painel Integrado; Seminário Temático; Estudo de Caso; Atividades de Pesquisa e
Extensão.
Em função da aprendizagem significativa constituiu-se o principio
pedagógico que deve sustentar o processo ensino e aprendizagem, a integração
curricular permeará todas as etapas do curso. Para tanto, semestralmente, seja
realizado o planejamento das atividades do período letivo, sendo participação
obrigatória do corpo docente, bem como, a participação de representantes do
coletivo discente e cada série correspondente, observados os componentes
curriculares de formação específica e os seus devidos aplicativos em níveis e graus
avançados de exigências.
Nessa perspectiva, o planejamento interpares, será um instrumento usado
para balizar a sistematização dos conteúdos educativos-pedagógicos-assistenciais e
garantir sempre que necessário que os componentes curriculares tornem-se
anelados em eixos em formato de componentes temáticos por interesse do elenco
de atores envolvidos, venham a ser aprofundados ou (re)visitados, abrindo
possibilidades para novas abordagens integradoras do saber alcançado, somado à
aquisição de conteúdos cognitivos individualmente ou inter-pares sujeitos-objeto do
Projeto Pedagógico do Curso e de acordo com as especificidades percebidas

50
durante as etapas de sua exequibilidade e o momento histórico-social e operacional
que se apresente.
Estratégia que favorecerá a ocorrência de retroalimentação permanente
das concepções contemporâneas e futura deste Projeto Pedagógico, durante as
etapas experimentais/iniciais da sua implementação, sendo, portanto, não somente
fatores avaliativos por intervenções didático-pedagógicas, como também, uma
atuação paralela de gestão técnico-administrativo e operacional de gestão e
acompanhamento do padrão do ensino oferecido pela UEPA/CCBS-Coordenação de
Curso de Fonoaudiologia.

7.6 Atividades Complementares


Visando garantir a flexibilidade da formação do fonoaudiólogo, de acordo
com o Parecer Nº CNE/CES 1210/2001, com as Diretrizes Curriculares Nacionais
dos Cursos de Graduação em Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional,
serão oportunizadas ao discente, sob a forma de Atividades Complementares,
vivências em situações diversas, potencializadores para produção e circulação do
conhecimento, aprimoramento técnico-científico e pessoal.
Além de participação em programas de intervenção na realidade de
saúde local, regional e nacional, com vista à complementação e diferenciação da
sua formação, dentre as atividades complementares a serem realizadas pelos
discentes com cargas horárias para integralização curricular no Curso, destacam-se
como fatores determinantes, planos de instrumentação, voltados para integração e
conhecimento do discente com a realidade social, econômica e do trabalho do
fonoaudiólogo.
Pode ser desenvolvida a participação em Programas de Monitoria através
de duas modalidades: bolsista ou voluntário, conforme Resolução Nº 2808/15
CONSUN, em componentes curriculares tratados durante o curso ou em laboratórios
de ensino.
Como instrumentação para iniciação profissional e observada a
organização curricular aplicada ao exercício profissional, busca estimular no
discente o desejo para aperfeiçoamento acadêmico - profissional e cultural, de
acordo com seus anseios, para isso, será reservada carga horária para participação
em eventos como: congressos, simpósios, ou em entidades representativas no
âmbito da Universidade, dos serviços e da articulação comunitária, que poderão ser

51
realizadas em qualquer momento do Curso até a sua integralização, e terão cargas
horárias contabilizadas, desde que totalizem o máximo de 200 horas, estejam
integradas e compatíveis com a filosofia e aos demais componentes curriculares do
Curso.
Visando regulamentar o planejamento e comprovação de atividades
complementares efetuadas pelos discentes, o Curso de Fonoaudiologia da UEPA,
disporá de resolução específica, normatizadora dos documentos hábeis: certificados,
atestados, declarações, pareceres e relatórios que forem apresentados pelo
discente, ao final de cada evento que forem considerados como oportunidades
ampliadas para vivências e experiências interdisciplinares teórico-práticos que
surtirão efeitos de suplementação ao processo educacional.
Uma vez complementares a formação acadêmica do discente, referidas
oportunidades ampliadas, poderá ser objeto de atividades complementares como:
disciplinas cursadas, temas ou atividades operacionais ainda, que não constem da
carga horária e/ou dos conteúdos conformados no desenho curricular do Curso.
As atividades complementares deverão ser distribuídas em três grupos de
operacionalização das ações estruturais dos conteúdos curriculares
correspondentes, e de acordo com as especificidades de suas áreas, a saber:
Grupo I - Atividades de Ensino

Atuação em Programas com componentes pertencentes ao Desenho


Curricular do Curso.

Grupo II - Atividades de Pesquisa

Participação em Projetos de Iniciação Científica desenvolvidos em


Instituições de Ensino Superior - IES, Hospitais, Clínicas e Ambulatórios
credenciados orientados obrigatoriamente por docentes ou com preceptoria
desenvolvida por profissionais dos serviços;
Participação em Projetos de Pesquisa, elaborados pelo docente ou
realizados em área de interesse do próprio discente, como estratégia de
investigação e aprendizagem em pesquisas.

52
Publicações de Artigos Científicos em revista indexada, em revista
especializada (não indexada), ou em periódicos da área do curso no momento da
qualificação do TCC.

Grupo III - Atividades de Extensão

Participação em eventos técnicos, científicos e culturais, com


apresentação de trabalhos escrito e/ou oral e apresentações audiovisuais dentre
outros na modalidade de painéis.

COMPONENTES DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES


ATIVIDADE
Participação, organização e/ou apresentação de trabalhos em eventos científicos
(Congressos, Simpósios, Seminários ou similares)
Participação em monitorias ou/em programas institucionais de natureza formativa
geral, técnico-instrumental ou para cidadania.
Participação em publicações em autoria ou co-autoria.
Participação na condição de bolsista ou voluntário, em programas de iniciação
científica e/ou projetos de pesquisa.
Participação em programas de extensão.
Participação como aluno ou instrutor/professor em cursos de extensão,
atualização ou aperfeiçoamento.
Participação em disciplinas de graduação em outros cursos da UEPA e/ou em
outras Instituições de Ensino Superior.
Participação em estágios não obrigatórios.
Participação em Outras Atividades promovidas pela própria Universidade ou por
órgãos e entidades públicas e privadas da Comunidade externa, integrantes ou não
de qualquer sistema de ensino.

Início do Curso: A operacionalização das atividades técnicas, didáticas e


pedagógicas do Curso ocorrerá no início do ano 2020, com o término da primeira
turma prospectado para o mês de Dezembro de 2024, envolvendo 40 alunos/ano,
com entrada definida para o primeiro semestre letivo de cada período anual
correspondente, conforme o Cronograma:

53
SÉRIE EXERCÍCIO LETIVO
2020 2021 2022 2023 2024
1ª 40 80 120 160 200
2ª X 40 80 120 160
3ª X X 40 80 120
4ª X X X 40 80
5ª X X X X 40
Total de Vagas 40 80 120 160 400

DESENVOLVIMENTO DE ESTÁGIOS PROFISSIONALIZANTES:


Os Estágios a serem realizados observados os termos da legislação
vigente, constituirão parte indispensável para a formação do profissional em
Fonoaudiologia, pois, neste sentido objetivam oferecer retroalimentação ao currículo
e possibilitar ao discente, constante aperfeiçoamento em todas as experiências e
vivências empreendidas no decorrer das etapas estruturantes do Curso.
Assim sendo, as atividades de estágios no Curso de Fonoaudiologia da
UEPA encontram-se classificadas as seguintes nomenclaturas:
- ESTÁGIO OBRIGATÓRIO: previamente definido no PPP do Curso,
como parte integrante da formação discente, e de acordo com as Diretrizes
Curriculares vigentes (Resolução N° 2761/14 CONSUN, Art. 3°), constituem
oportunidades proporcionadas ao discente visando o desenvolvimento de atividades
curriculares, indispensáveis para atuação no campo profissional que deverá ocorrer,
sob supervisão de um profissional da Fonoaudiologia, seja da área do ensino e/ou
da assistência em ação integrada com o supervisor de Estágio, obrigatoriamente
atuante como docente do Curso.
Nas quarta e quinta séries do Curso, o discente deverá realizar
esses Estágios Profissionalizante Supervisionado obrigatórios em cinco
modalidades específicas de atuação profissional, para que adquira
experiência prática nas áreas da assistência em Fonoaudiologia: Saúde do
Trabalhador, Unidade Escolar Regular e Inclusiva, Ambulatorial, Hospitalar e
Comunitário, assim denominados:
Estágio Profissionalizante Supervisionado: Saúde do Trabalhador -
deverá ser realizado em instituições conveniadas devendo o discente atuar

54
através de técnicas específicas como forma de prevenir e tratar alterações da
audição e voz nos funcionários, sujeitos a índices de ruído acima dos
toleráveis pelo sistema auditivo humano ou que trabalhem com comunicação
oral.
Estágio Profissionalizante Supervisionado: Escola Regular e Escola
Inclusiva - a ser realizado em Escolas da Rede Pública Oficial de Ensino,
como oportunidade para o discente aprender a detectar precocemente,
alterações no processo de comunicação em pessoas na idade escolar.
Estágio Profissionalizante Supervisionado: Ambulatorial - deverá ser
realizado na Unidade de Ensino e Assistência em Fisioterapia e Terapia
Ocupacional (CERII/UEAFTO) da Universidade do Estado do Pará, como
oportunidade para os discentes atenderem aos pacientes assistidos já
existentes nessa instituição e que atualmente não recebem esse tipo de
atendimento especializado por falta de profissional, assim como a outros
pacientes que compõem demanda reprimida para atendimento
Fonoaudiológico pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Estágio Profissionalizante Supervisionado: Hospitalar - deverá ser
realizado em Unidade da Rede Pública de Saúde, em Hospitais conveniados
com a Universidade (Instituição Pública Ofir Loyola, Hospital das Clínicas
Gaspar Viana, Hospital Universitário João de Barros Barreto, Fundação Santa
Casa de Misericórdia do Pará, Hospital Metropolitano), onde o discente terá
oportunidades para atender pacientes internados com patologias dos órgãos
fonadores e auditivos.
Estágio Profissionalizante Supervisionado: Comunitário - a ser
realizado na Unidade Básica de Saúde do Marco, mantida pela Universidade
do Estado do Pará, quando o discente, entrará em contato com Programas
Públicos de Atenção à Saúde exercerá ações de atendimento a pacientes
com as condutas específicas de sua área de atuação a nível primário da
assistência.
Cada uma dessas áreas de estágios extra muros, contará com um
Professor-Supervisor de Estágio, conforme Resolução N°358 do Conselho

55
Federal de Fonoaudiologia, de 6 de dezembro de 2008. Todavia, cada
Instituição Conveniada, através dos contratos de Cooperação, firmados pelo
Setor competente da Universidade, de acordo com suas peculiaridades e
autonomia, poderá ajustar o número de discentes que deverá receber em
seus espaços físicos, perfazendo uma relação ideal para o satisfatório
desenvolvimento da aprendizagem.
Além das atividades práticas, durante os estágios o discente deverá
desenvolver atividades educativas como seminários, palestras e outras
modalidades de ações pedagógicas, visando o aprofundamento de
conteúdos, não devendo ultrapassar 10% da carga horária, prevista para cada
área de estágio nas modalidades específicas.
Para ser aprovado em cada área de estágio o discentes deverá
obter uma frequência mínima de 75% às atividades práticas (135 horas ou 34
dias de aula) e nota mínima 7,0 (sete) nas atividades avaliativas teórico-
práticas, sendo que para avaliação de seu desempenho será aplicada a
seguinte Ficha Técnica de Avaliação, constante do Anexo I deste documento.
Seu objetivo formal é garantir ao acadêmico, experiência de
aprendizagem profissional direta e real, durante a qual, sob supervisão profissional
habilitada e competente, o discente se torne progressivamente responsável por
atividades, ações e tarefas típicas do campo de ação em que está se formando,
consideradas prerrogativas e limitações da habilitação pretendida observada a
normatização legal vigente.
Essa etapa exigida para formação específica, constitui-se um processo
dinâmico para aprendizagem e a participação efetiva do discente que implica o
estabelecimento e normas operacionais básicas, e que visam à implementação,
desenvolvimento, acompanhamento e avaliação de acordo com o oficialmente
definido.
Quando realizadas nas áreas do ensino, ou dos serviços em instituições
públicas ou privadas, serão desenvolvidos gradualmente a partir das quarta e quinta
séries do Curso, esses estágios poderão ser vivenciados gradualmente, a partir das
quartas e quintas séries do Curso, constando de atividades divididas em ações de
níveis e graus de complexidade crescente, envolvendo neste processo, métodos e

56
técnicas de observação, prática assistida e, nos períodos finais, prática
supervisionada nas diferentes áreas da formação, utilizando equipamentos
indispensáveis à atuação na área da Fonoaudiologia.
Os dois últimos anos, portanto, serão destinados para integrar a cada
semestre, o efetivo cumprimento de Estágios Profissionalizantes Curriculares
Supervisionados, que poderão ocorrer, através da formalização de convênios entre
entidades, organizações públicas ou privadas que desenvolvem programas de
assistência fonoaudiológica ambulatorial e/ou hospitalar; programas de saúde
coletiva; saúde do escolar (infanto-juvenil); saúde do adulto; assim como,
participação em projetos, programas e ações de cunho social e comunitário que
visem à preservação da saúde da população e assistência prestada voluntariamente
em organizações comunitárias e de atenção especializada, enquanto contribuição
para a consolidação do Sistema Único de Saúde - SUS, no Estado do Pará.
O Estágio Curricular Obrigatório será computado como prática
supervisionada de 1.200 horas, somadas a 160 horas de Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC), atendendo além do mínimo, proposto pela Resolução Nº5 CNE/CES
fevereiro de 2002, que estabelece como requisito mínimo, 20% da carga horária total
do Curso para efetivação de Estágios Obrigatórios e Atividades Complementares
com carga horária específica definida.
- ESTÁGIOS NÃO-OBRIGATÓRIOS: definido no PP do Curso como
opcional (Resolução N° 2761/14 CONSUN, Art. 4°), são considerados como
oportunidades ao discente para, voluntariamente, buscar espaços para atuação em
campos de aprendizagem com que se identifique, seja nas áreas da Fonoaudiologia
ou afins, sendo formalizado por meio de instrumento firmado entre a parte
concedente e o discente, mediante Termo de Compromisso, com interveniência da
UEPA.
O estágio não obrigatório poderá ser computado como integralização nas
atividades complementares, desde que estejam de acordo com resolução e normas
de equivalência da carga horária e das normas institucionais vigentes.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC:


Parte integrante do Estágio Curricular Obrigatório, o TCC utilizará o
suporte normativo especificado nas diretrizes éticas constantes da Resolução
466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Sua sistematização é recomendada para

57
ser iniciada a partir da Jornada de Qualificação de Projetos de TCC, na 4ª série do
Curso, por já ter o discente, processado informações indispensáveis sobre
metodologias, técnicas, procedimentos e aplicativos, desenvolvidos no percurso dos
períodos letivos cursados anteriormente.
Gradativamente serão revelados por uma integração vertical/horizontal
dos conteúdos curriculares, cursados durante o processo de construção do
conhecimento, somados aos aplicativos sistematizados em momentos de
concentração em sala de aula, assim como, em momentos de dispersão nas
práticas comunitárias, nos estágios diferenciados já cursados, além da participação
em pesquisas básicas experimentais e aplicados, e, em atividades de extensão que
possam acontecer nas diferentes etapas estruturantes da formação.
A defesa do TCC ocorrerá regimentalmente ao final do 10º semestre da 5º
série, quando o discente terá integralizado todos os conteúdos e atividades
dispostos no desenho curricular do Curso de Graduação Superior de Bacharelado
em Fonoaudiologia.
Para aprovação final no curso, constituir-se-á requisito obrigatório e
indispensável que o discente obtenha entre sete e dez pontos, atribuídos por Banca
Examinadora oficial designada, garantindo-lhe consequentemente o título de
Bacharel em Fonoaudiologia.
Para obter a validação do TCC, que deve ser orientado por docente do
curso, o discente deverá além de atender às exigências normativas, apresentar sua
defesa na Jornada de Defesa de TCC, perante Banca Examinadora constituída por
docentes do próprio Curso e/ou convidados de outras Instituições de Ensino
Superior, designados por ato oficial exarado pelo Colegiado do Curso para o
exercício da função de julgadores do produto final do Curso.

8. EMENTÁRIO, OBJETIVOS E BIBLIOGRAFIA.


PERÍODO LETIVO 1º SEMESTRE - 1ª SÉRIE
1 - ANATOMORFOFUNCIONAL I:
EMENTA: anatomia, fisiologia e morfologia, macroscópica e funcional dos órgãos e
dos sistemas do corpo humano e mecanismos reguladores: esquelético, articular,
muscular, nervoso, circulatório, respiratório, digestivo, urinário, reprodutor,
tegumentar, endócrino e auditivo. Embriologia Humana. Biologia Celular e Molecular

58
do gene. Aconselhamento genético de interesse do Fonoaudiólogo. Erros inatos do
metabolismo, genética, câncer e aspectos genéticos do desenvolvimento.
Microscopia de luz e cortes histológicos.
OBJETIVOS: Realizar estudos sobre estrutura e dinâmica de funcionamento dos
sistemas que constituem o corpo humano em suas interações com o meio ambiente,
relacionando sua composição anatômica, embriológica, histológica, biológica e
genética com a Fonoaudiologia, visando o desenvolvimento da atividade de
manutenção da saúde, a emissão de laudos, pareceres, atestados e relatórios.
BIBLIOGRAFIA:
ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; POBER, J. S. Imunologia Celular e Molecular.
6aed. São Paulo: Elsevier, 2012.
ALBERTS, B; JOHNSON, A.; WALTER P. Biologia Molecular da Célula. Porto
Alegre: Artmed, 2009.
BRASILEIRO FILHO, G. B. Patologia. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2011.
CAMPOS JUNIOR, D. Tratado de Pediatria, 2 vol. Rio de Janeiro: Guanabara-
Koogan, 2012.
CHANDAR, N.; VISELLI, S. Biologia celular e molecular ilustrada. Porto Alegre:
ArtMed, 2011.
CORREA, E. M. Embriologia e Histologia em Fonoaudiologia. 2ªed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3a
ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2011.
FULLER, D. R.; PIMENTEL, J. T.; PEREGOY, B. M. Anatomia e Fisiologia
aplicadas à Fonoaudiologia. São Paulo: Manole, 2014.
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 12aed. São Paulo:
Elsevier, 2011.
JORDE, L. B. Genética Médica. São Paulo: Elsevier, 2010.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica - Texto e Atlas. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Noções Básicas de Citologia, Histologia e
Embriologia. 15aed. São Paulo: Nobel, 1983.
MADEIRA, M. C. Anatomia da Face Bases Anatomofuncionais para a Prática
Odontológica Editora. 8ªed. São Paulo: Sarvier, 2012.

59
NETTER, F. Atlas de Anatomia Humana. São Paulo: Elsevier, 2011.
SASTRE, G. Aprendizagem Baseada em Problemas. São Paulo: Summus, 2009.
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia Humana - Uma Abordagem Integrada. 7aed.
Porto Alegre: ArtMed, 2017.
TANK, P. W.; GEST, T. R. Atlas de Anatomia e Fisiologia. Porto Alegre: ArtMed,
2009.
TORTORA, G. J. Princípios de Anatomia e Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2010.
WILLIANS, R. H. Tratado de Endocrinologia. 11aed. São Paulo: Elsevier, 2010.

2 - INTRODUÇÃO À METODOLOGIA DA PESQUISA:


EMENTA: Pesquisa e suas etapas. Tipos de pesquisa. Problemas em pesquisa. A
delimitação do problema. Amostragem. Instrumentos de pesquisa. Preparação da
coleta de dados. Análise e interpretação. Anteprojeto, projeto e relatório de
pesquisa. Relatório de pesquisa (estrutura e conteúdo). Estilo e forma de
apresentação de relatório. Apresentação escrita e Oral da Pesquisa Científica.
Sistemas de busca em bases de dados. Desenhos de pesquisa. Planejamento e
elaboração de monografia. Normas Técnicas. Ética em pesquisa com seres
humanos.
OBJETIVO: Elaborar projetos e desenvolver etapas da pesquisa aplicada, utilizando
metodologia científica em trabalhos voltados para a área da saúde.
BIBLIOGRAFIA:
CARVALHO, M. C. M. de. Metodologia científica: fundamentos e técnicas. 22ª
ed. São Paulo: Papirus, 2010.
DYNIEWICZ, A. M. Metodologia Científica para Área da Saúde para Iniciantes.
São Paulo: Difusão, 2009.
GIL, A. C. Como Elaborar Projeto de Pesquisa. 4ªed. São Paulo: Atlas, 2010.
MARTINS, R. B. Metodologia Científica. Como tornar mais agradável à elaboração
de trabalhos acadêmicos. 2ª ed. Paraná: Juruá, 2009.
MINAYO, M. C. de S. O Desafio do Conhecimento, Pesquisa Qualitativa em
Saúde. 9ªed. São Paulo: Hucitec-Abrasu, 2006.
PARRA FILHO, D. Metodologia científica. Massachusetts: Cengage, 2011.

60
VIEIRA, S.; HOSSNE W. S. Metodologia Científica para a Área de Saúde. São
Paulo: Elsevier Brasil, 2015.

3 - FUNDAMENTOS E EPISTEMOLOGIA:
EMENTA: Projeto Pedagógico do Curso de Fonoaudiologia da UEPA. Histórico e
evolução cientifico-social da Fonoaudiologia no Brasil e no Mundo. Fonoaudiologia
como profissão e ciência. Processo de aquisição, desenvolvimento e abrangência da
linguagem. Relação terapeuta X paciente, família e sociedade embasado em
aspectos éticos. Fonoaudiologia: atuação nos três níveis de atenção a saúde.
Aspectos funcionais da comunicação humana. Inter-relação da Fonoaudiologia com
as profissões da saúde, educação e ciências afins.
OBJETIVOS: Destacar fatos históricos relacionados à origem da Fonoaudiologia
enquanto ciência, analisando marcos estrutural, evolução histórica, científica e
relação com outras ciências, bem como, seu papel nos diversos setores de atuação.
BIBLIOGRAFIA:
ANDRADE, C. R. F. Considerações fundamentais para quem quer ingressar na
pós-graduação stricto sensu - mestrado e doutorado. Revista Fonoaudiologia
Brasil, Brasília, v. 2, n. 4, p. 8-11, dez. 2003.
BEE, H. A. Criança em Desenvolvimento. Porto Alegre: Harbra, 2008.
BRITTO, A. T. Livro de Fonoaudiologia. São José dos Campos: Pulso editorial,
2005.
CESAR, A. M; MAKSUD, S. S. Fundamentos e Práticas em Fonoaudiologia. 2ªed.
Rio de Janeiro: Revinter, 2015.
FERNANDES, F. D. M.; MENDES, B. C. A.; NAVAS, A. L. P. G. P. Tratado de
Fonoaudiologia. 2ªed. São Paulo: Roca, 2010.
FERREIRA, L. P; LOPES, D.M.B.; LIMONGI, S. C. O. Tratado de Fonoaudiologia.
São Paulo: Roca, 2005.
LOPES FILHO, O. Tratado de Fonoaudiologia. 2ªed. Ribeirão Preto: Tecmedd,
2004.
LURIA, A. Desenvolvimento cognitivo. 5ªed. São Paulo: Ícone, 2008.
MACHADO, E. C.; CAPOVILLA, F. C. Temas em Neuropsicolinguistica. Ribeirão
Preto: Tecmedd, 2006.
MARCHESAN, I. Q. Tratado das Especialidades em Fonoaudiologia. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

61
4 - AQUISIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM:
EMENTA: Construção de conceitos básicos sobre aquisição da linguagem humana.
Estruturação do perfil de aquisição da linguagem. Modelos: Comportamentalista,
Inatista, Construtivista, Sóciointeracionista, Cognitivista e Neuropsicolinguístico.
Classificação e conceituação das alterações de linguagem humana.
OBJETIVOS: Conhecer as teorias de aquisição e desenvolvimento da linguagem,
suas características e seus desvios. Desenvolver uma visão crítica sobre as
diferentes concepções da aquisição e desenvolvimento da Linguagem.
BIBLIOGRAFIA:
BEE, H.; BOYD, D. A Criança em Crescimento. Porto Alegre: ArtMed, 2011.
BEE, H.; BOYD, D. A Criança em Desenvolvimento. 12ªed. Porto Alegre: ArtMed,
2011.
GROLLA, G.; SILVA, M. C. F. Para Conhecer Aquisição da Linguagem. São
Paulo: Contexto, 2014.
MARTORELL, G. O. Desenvolvimento da Criança do Nascimento a
Adolescência. Ribeirão Preto: ArtMed, 2014.
METRING, R.; SAMPAIO, S. Neuropsicologia e Aprendizagem. Rio de Janeiro:
Wak, 2016.
PAPALIA, D. E.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento Humano. 12ªed. Ribeirão
Preto: ArtMed, 2013.
QUEIROGA, B. A. M.; GOMES, A. O. C.; Silva, H. J. . Desenvolvimento da
Comunicação Humana nos Diferentes Ciclos da Vida. Carapicuíba: Pró-Fono,
2015.
SALLES, J. F.; HAASE, V. G.; DINIZ, L. F. M. Neuropsicologia do
Desenvolvimento. Ribeirão Preto: ArtMed, 2016.

5 - SAÚDE COLETIVA I:
EMENTA: Política Nacional Assistência à Saúde, Estrutura e funcionamento.
Sistema Único de Saúde. Conceito e determinação social do processo saúde-
doença. Indicadores sociais e condições de saúde. Conceito de prevenção em
saúde e Epidemiologia. Estudos teóricos e práticos relativos à prevenção de
enfermidades ocupacionais transmissíveis e abordagem dos Programas de Saúde

62
Comunitária. Atuação Fonoaudiológica na Comunidade. Programa Saúde da Família
e Fonoaudiologia.
OBJETIVO: Compreender as ações de saúde fundamentadas na política nacional de
saúde pública. Propiciar aos discentes oportunidades visando atuar de forma prática,
com supervisão, em ações fonoaudiológicas com enfoque na atenção primária,
planejamento partindo de estratégias de prevenção e promoção de saúde para
realização de procedimentos avaliativos e terapêuticos junto à comunidade.
BIBLIOGRAFIA:
BENSOUSSAN, E.; ALBIERI, S. Manual de Higiene, Segurança e Medicina do
Trabalho. Rio de Janeiro: Atheneu, s.d.
CIANCIARULLO, T. I. Instrumentos Básicos para Cuidar: um desafio para
qualidade de assistência. Rio de Janeiro: Atheneu, 2003.
FILHO, C. B. História da Saúde Pública no Brasil. São Paulo: Ática, 2011.
GALLEGUILLOS, T. G. B. Epidemiologia - Indicadores de Saúde e Análise
de Dados. Curitiba: Látria, 2014.
GAZZINELLI, M. F. et al. Educação em saúde: teoria, método e imaginação. Belo
Horizonte: UFMG, 2006.
MALETTA, C. H. M. Epidemiologia e Saúde Pública. 3ªed. Belo Horizonte:
Coopmed, 2014.
MINISTERIO DA SAÚDE: Política Nacional de Atenção Básica. Série Pactos pela
Saúde. Vol. 4 . Brasília, 2006. www.saude.gov.br/dab
NAOMAR, A. F.; PAIM, J. S. Saúde Coletiva - Teoria e Prática. Rio de Janeiro:
Medbook, 2013.
ROCHA, J. S. Y. Manual de Saúde Pública e Saúde Coletiva no Brasil. 2ªed. Rio
de Janeiro: Atheneu, 2017.
ROUQUAYROL, A. Epidemiologia e Saúde. 7ªed. Rio de Janeiro: Medbook, 2013.
SOLHA, R. K. T. Saúde Coletiva para Iniciantes - Políticas e Práticas
Profissionais - Série Eixos - Solha. Curitiba: Látria, 2014.
TENÓRIO, F. G.; H. B. SILVA; CARVALHO, H. F. Elaboração de projetos
comunitários: abordagem prática. 5ªed. Rio de Janeiro: Loyola, 1995.
VIEIRA, V. M. R.; VIEIRA, M. M.; ÁVILA, C. R. B.; PEREIRA, L. D. Fonoaudiologia
e Saúde Pública. 2ªed. Carapicuíba: Pró-Fono, 2008.

63
WEBER, C. A. T. Programa de saúde da família: educação e controle da
população. Porto Alegre: Age, 2006.

6 - PRÁTICAS DE ENSINO EM FONOAUDIOLOGIA NA COMUNIDADE I:


EMENTA: Atuação profissional do fonoaudiólogo nos campos teórico-prático, clínico
e organizacional. Conhecimento de procedimentos de Biossegurança, EPI´s e
EPC´s. Ações do fonoaudiólogo relacionadas à manutenção da saúde e prevenção
de doenças em instituições e\ou na comunidade.
OBJETIVO: Realizar sob supervisão, visitas a Comunidade para construção
conhecimento em Fonoaudiologia, seus fundamentos epistemológicos, observando
“in loco” a atividade humana e sua correlação teórico-prática profissional.
BIBLIOGRAFIA:
ALMEIDA E. S.; CASTRO C. G. J. ; VIEIRA, C. A. L. Distritos Sanitários:
concepção e organização. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da USP, 2002.
BACHA, S. M. C.; GIGLIO, V. P.; RISPOLI, C. F. M.; BRASIL, M. L. R.
Biossegurança em Fonoaudiologia. São José dos Campos: Pulso, 2005.
BRANCO M. A. F. Informação e Saúde: uma ciência e suas políticas em uma
nova era. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2006.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Saúde Bucal. Cadernos de Atenção Básica, n. 17 Série A. Normas
e Manuais Técnicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
MARCOLINO, J; ZABOROSKI; A. P.; OLIVEIRA, J. P. Perspectivas Atuais em
Fonoaudiologia: refletindo sobre ações na comunidade. São José dos Campos:
Pulso, 2010.
TEIXEIRA, C. F. Planejamento em saúde: conceitos, métodos e experiências.
Salvador: EDUFBA, 2010.
TOMÉ, M. C. (Org.). Dialogando com o Coletivo: dimensões da saúde em
Fonoaudiologia. São Paulo: Santos, 2009.

PERÍODO LETIVO 2º SEMESTRE - 1ª SÉRIE


7 - ANATOMORFOFUNCIONAL II:
EMENTA: Neuroanatomia e farmacologia do Sistema Nervoso Central e Autônomo.
e seus mecanismos de interação. Macromoléculas biológicas. Proteínas. Enzimas.
Membranas biológicas e sistemas de transporte. Bases moleculares da contração

64
muscular e transdução de sinal e ação de hormônios. DNA, RNA e síntese proteica.
Integração metabólica e Diabetes. Aspectos estruturais e funcionais do sistema
nervoso simpático e para simpático, sistema sensorial, motor e autônomo.
OBJETIVOS: Relacionar a função do sistema nervoso ao controle do ser humano,
mediante a identificação de sinais e sintomas caracterizados por manifestações
clínicas que indiquem alterações ou patologias nos diversos sistemas, consequentes
do uso de medicamentos, por alterações hormonais ou degenerativas que envolvam
a atuação do fonoaudiólogo, visando à aquisição de conhecimentos úteis em
farmacologia e compreensão dos efeitos aplicados à saúde e garantia do bem-estar
geral do paciente.
BIBLIOGRAFIA:
GOLAN. Princípios de Farmacologia - A Base Fisiopatológica da Farmacologia.
3aed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
GUYTON, A. C.; HALL, A. J. Tratado de Fisiologia Médica. 13aed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017.
KANDEL, E. Fundamentos da Neurociência e do Comportamento. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
KANDEL, E.; SCHWARTZ, J.; JESSELL, T. M.; SIEGELBAUM, S.; HUDSPETH, A.
J. Princípios de Neurociências. 5aed. Ribeirão Preto: ArtMed, 2014.
LENT, R. Cem Bilhões de Neurônios. 2aed. São Paulo: Atheneu, 2010.
MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 3aed. São Paulo: Atheneu, 2013.
MENESES, M. S. Neuroanatomia Aplicada. 3aed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2011.
MOTTA, V. T. Bioquímica Clínica para o Laboratório. Rio de Janeiro: Medbook,
2009.
RADANOVIC, M.; KATO-NARITA, E. M. Neurofisiologia Básica Para
Profissionais da Área da Saúde. São Paulo: Atheneu, 2016.

8 - FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS E SOCIOANTROPÓLOGICOS DA SAÚDE:


EMENTA: Desenvolvimento histórico das Ciências Sociológicas, Antropológicas e
Filosóficas e suas principais categorias aplicadas às Ciências da Saúde. Relações
Histórico culturais e Étnico-sociais, Afro-brasileira e dos Povos Indígenas.
Implicações socioantropológicas na formação do profissional da Fonoaudiologia.

65
OBJETIVOS: Contribuir para a formação da consciência crítica dos discentes,
visando a elaboração de questões éticas, políticas, sociais, filosóficas e culturais
implicadas na atuação profissional do fonoaudiólogo, relacionando-as.
BIBLIOGRAFIA:
ALVES, P. C. Antropologia da Saúde: traçando identidade e explorando
fronteiras. 20ªed. Rio de Janeiro: Relume Dumara, 1998.
ALVES, P. C.; MINAYO, M. C. S. Saúde e Doença: um olhar antropológico. Rio
de Janeiro: FIOCRUZ, 2004.
BENCHIMOL, S. Amazônia - formação social e cultural. 3ªed. Manaus: UA, 2009.
BOLTANSKI, L. As Classes Sociais e o Corpo. São Paulo: Graal, 2004.
COSTA, M. C. C. Introdução à Ciência da Sociedade. 5ªed. São Paulo: Moderna,
2016.
CHAUI, M.. Convite à Filosofia. 14ªed. São Paulo: Ática, 2010.
DAMATTA, R. Relativizando. 4ªed. Rio de janeiro: Rocco, 2010.
FERREIRA, J.; FLEISHER, S. Etnografias em Serviços da Saúde. Rio de Janeiro:
Garamond, 2014.
GADAMER, H. G. Nova Antropologia: o homem em sua existência biológica,
social e cultural. São Paulo: E. P. U, 1977.
GOFFMAN, E. Estigma - Notas Sobre a Manipulação da Identidade Deteriorada -
4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2013.
HOEBEL, E. A. Antropologia Cultural e Social. 9ªed. São Paulo: Cultrix, 2009.
KOENING, S. Elementos de Sociologia. 7ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1988.
LARAIA, R. B. Cultura: um conceito antropológico. 26ªed. Rio de Janeiro: Zahar,
2009.
LAKATOS, E. M. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas, 2005.
LÈVI-STRAUSS, C. Antropologia Estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,
2012.
LONGO, R. O Livro da Sociologia - As Grandes Ideias de Todos Os Tempos.
São Paulo: Globo, 2015.
MAUSS, M. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Ubu, 2017.
MINAYO, M. C. S; COIMBRA JR.; CARLOS E. A. Antropologia, Saúde e
Envelhecimento. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2004.

66
VERAS, M. P. B. Introdução à Sociologia. Marx, Durkheim e Weber, Referências
Fundamentais. São Paulo: Paulus, 2014.
WERNER, D. Uma Introdução às Culturas Humanas. 3ªed. Petrópolis: Vozes,
1992.

9 - EPIDEMIOLOGIA E BIOESTATÍSTICA:
EMENTA: Estatística nas Ciências Biológicas. Organização, resumo e apresentação
de dados bioestatísticos. Variáveis e níveis de mensuração. Apresentação tabular e
gráfica. Medidas de posição e tendência central. Medida de associação e correlação.
Conceitos básicos. Epidemiologia como ciência básica da saúde coletiva.
Compreensão do processo saúde-doença. Vigilância em saúde. Indicadores de
saúde, prevalência e incidência e seus determinantes de ocorrência das doenças.
OBJETIVOS: Compreender a aplicação da bioestatística utilizando dados
epidemiológicos, oferecendo ao aluno da área de fonoaudiologia subsídios para o
desenvolvimento em pesquisas.
BIBLIOGRAFIA:
BEIGUELMAN, B. Curso Prático de Bioestatística. 5ªed. Ribeirão Preto: Revista
Brasileira de Genética, 2002.
FILHO, P. F. O. Epidemiologia e Bioestatística: Fundamentos para a Leitura
Crítica. Rio de Janeiro: Rubio, 2015.
FLETCHER, R. H; FLETCHER, S.W. Epidemiologia Clínica: elementos
essenciais. Porto Alegre: ArtMed, 2006.
GALLEGUILLOS, T. G. B. Epidemiologia - Indicadores de Saúde e Análise de
Dados. Curitiba: Látria, 2014.
MARQUES, J. M. Bioestatística - Ênfase em Fonoaudiologia - Introdução ao uso
do computador. Curitiba: Juruá, 2006.
VIEIRA, S. Bioestatística: tópicos avançados. 2aed. São Paulo: Elsevier, 2004.

10 - PSICOLOGIA:
EMENTA: Perspectiva histórica e conhecimento de suas áreas de estudo.
Desenvolvimento humano e Aspectos biopsicossociais. Saúde mental. Teorias da
aprendizagem.

67
OBJETIVOS: Compreender a Psicologia numa perspectiva histórica, estabelecendo
relações entre aspectos biológicos e processos de aprendizagem, nos aspectos
afetivos e motivacionais do comportamento humano à luz de diferentes teorias.
BIBLIOGRAFIA:
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. Psicologias: introdução ao
estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva, 2009.
BRASIL, Ministério da Saúde. Caderno Humaniza SUS. v.1, 2010. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_humanizaSUS.pdf
CHENIAUX JUNIOR, E. Manual de Psicopatologia. 5ªed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2015.
COLL, C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento Psicológico e
Educação: psicologia da educação. Vol 1. 2ªed. Porto Alegre: Artes Médicas,
2004.
CUPELLO, R. C. M. A Relação Terapeuta-Paciente em Fonoaudiologia:
problemas, técnicas e soluções. 2ªed. Rio de Janeiro: Revinter, 1995.
FUNAYAMA, C. A. R. Problemas de Aprendizagem: enfoque multidisciplinar.
São Paulo: Alínea, 2008.
GODOI, A. F. Hotelaria Hospitalar e Humanização no Atendimento em
Hospitais: pensando e fazendo. São Paulo: Ícone, 2008.
GOULART, I. B. Psicologia da Educação: fundamentos teóricos e aplicações a
prática pedagógica. Petrópolis: Vozes, 2011.
GRUBITS, S. Psicologia da Saúde: especificidade e dialogo interdisciplinar.
São Paulo: Vetor, 2007.
LOPEZ, L. A. A Clínica Fonoaudiológica e a Psicologia Clínica. Plexus, 2004.
MYERS, D. Explorando a Psicologia. Rio de janeiro: LTC, 2003.
PILETTI, N.; ROSSATO, S. M. Psicologia da Aprendizagem. Da Teoria do
Condicionamento ao Construtivismo. São Paulo: Contexto, 2011.
ROTTA, N. T. Transtornos da Aprendizagem: abordagem neurobiológica e
multidisciplinar. Porto Alegre: ArtMed, 2007.
TIBA, I. Ensinar Aprendendo. Como superar os desafios do relacionamento
professor-aluno em tempos de globalização. São Paulo: Gente, 1998.

11 - PRÁTICAS DE ENSINO EM FONOAUDIOLOGIA NA COMUNIDADE II:

68
EMENTA: Ações do fonoaudiólogo na comunidade em instituições de serviços
relacionadas à criança, ao adolescente e ao adulto na área educacional.
OBJETIVO: Programar a execução de ações voltadas para a integração saúde-
educação, para atuação em ações, sob supervisão, junto à creche-escola, bem
como a elaboração do planejamento estratégico para prevenção e promoção da
saúde no contexto educacional.
BIBLIOGRAFIA:
BERBERIAN, A. P.; MASSI, G.; MORI-DE-ANGELIS, C. Letramento: referenciais
para saúde e educação. São Paulo: Plexus, 2006.
BERBERIAN, A.P. Fonoaudiologia e Educação: um encontro histórico. São Paulo:
Plexus, 2007.
FERREIRA, L. P.; BEFI-LOPES, D. M.; LIMONGI, S. C. O. Tratado de
Fonoaudiologia. 2ªed. São Paulo: Roca, 2010.
GIROTO, C. R. M. Perspectivas Atuais da Fonoaudiologia na Escola. São Paulo:
Plexus, 2012.
LOPES FILHO, O. Novo Tratado de Fonoaudiologia. 3ªed. São Paulo: Manole,
2013.
MANDRÁ, P. P. Fonoaudiologia Gerenciamento, Intervenção e Reabilitação.
São Paulo: Book Toy, 2016.
PERES, M. S.; BAIMA, M. L.; SOUZA, L. B. R. Fonoaudiologia e Violência em
Foco. Rio de Janeiro: Revinter, 2012.
RIBEIRO, V. M. Letramento no Brasil. São Paulo: Global, 2010.
ROCHA, A. A.; CESAR, C. L. G.; RIB, H. Saúde Pública Bases Conceituais. 2ªed.
Atheneu, 2013.
SANTANA, A. P. Abordagens Grupais na Fonoaudiologia. São Paulo: Plexus,
2009.

12 - BIOÉTICA E DEONTOLOGIA:
EMENTA: Princípios, normas e bases filosóficas relacionadas ao cotidiano
profissional do fonoaudiólogo e suas relações com a sociedade. Ética social, política,
conjugal, familiar e profissional. Direitos do Paciente e Bioética. Código de Ética e
Resoluções importantes para a prática profissional. Papel dos sindicatos e

69
associações representativas de Classe. Mercado de trabalho. Currículo acadêmico e
profissional. Pós-graduação “strictu” e “latu sensu”.
OBJETIVO: Conhecer os princípios básicos que norteiam a vida profissional do
fonoaudiólogo e sua capacidade crítica-reflexiva de um ser "biopsicosociohistórico".
BIBLIOGRAFIA:
ANGERAMI-CAMON, V. A. A Ética na Saúde. São Paulo: Pioneira, 2006.
BELLINO, F. Fundamentos da Bioética: aspectos antropológicos, ontológicos e
morais. Bauru: EDUSC, 1997.
CONSELHO REGIONAL DE FONOAUDIOLOGIA. Código de Ética da
Fonoaudiologia. Brasília: CFFa, 2004.
FERIGOTTI, A. C. M. O Fonoaudiólogo e Questões Éticas na Prática
Profissional. São Paulo: Annablume, 2012.
GIANNINI, M. L. Tratamento Fonoaudiológico da Disfagia e a Prática da
Bioética. Rio de Janeiro: Revinter, 2007.
JARDILINO, J. R. Ética: subsídios para profissionais na área da Saúde. São
Paulo: Pancast,1998.
LYONS, D. As regras morais e a ética. Campinas: Papirus, 2000.
NALINI, J. R. Ética geral e profissional. 13ªed. São Paulo: RT, 2016.
NOVAES, A. Ética. São Paulo: Companhia de Letras, 2013.
RIOS, T. A. Ética e Competência. São Paulo: Cortez, 2011.
SALOME, J. Relação de Ajuda. Petrópolis: Vozes, 1994.
SANTOS, N. C. M. Legislação Profissional Em Saúde - Conceitos e Aspectos
Éticos. São Paulo: Érica, 2014.
SEVERINO, A. J. Filosofia da Educação. São Paulo: FDT, 2007.

PERÍODO LETIVO 3º SEMESTRE - 2ª SÉRIE


13 - OTORRINOLARINGOLOGIA I:
EMENTA: aspectos funcionais e alterações de cabeça e pescoço. Patologias mais
frequentes. Exames específicos.
OBJETIVO: Descrever às várias patologias de cabeça e pescoço e suas
implicações, visando à fundamentação no trabalho de prevenção e reabilitação do
paciente com distúrbios fonoaudiológicos.
BIBLIOGRAFIA:
BEHLAU, M. Voz - o livro do especialista - Vol. I. Rio de Janeiro: Revinter, 2005.

70
SILVA, L.; DOLCI, J. E. L. Otorrinolaringologia - Guia Prático. Rio de Janeiro:
Atheneu, 2012.
GANANÇA, F. F.; PONTES, P. Manual de Otorrinolaringologia e Cirurgia de
Cabeça e Pescoço. São Paulo: Manole, 2010.
GOLDENBERG, D. Manual Prático de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça
e Pescoço. Rio de Janeiro: Revinter, 2013.
LOPES FILHO, O. C.; CAMPOS, C. A. H. Tratado de Otorrinolaringologia. São
Paulo: Roca, 2013.
PINHO, S. M. R. Fundamentos em Laringologia e Voz. Rio de Janeiro: Revinter,
2006.
PINHO, S. M. R.; PONTES, P. Músculos Intrínsecos da Laringe e Dinâmica
Vocal. Série Desvendando os segredos da voz. Vol 1. Rio de Janeiro: Revinter,
2008.
PORTMANN, M. Manual de Otorrinolaringologia. São Paulo: Masson, 1993.
SMITH, D. W. Síndromes de Malformações Congênitas. 5ªed. São Paulo: Manole,
1998.

14 - SAÚDE COLETIVA II:


EMENTA: Fonoaudiologia no contexto Educacional: histórico, organização e
estrutura. Políticas Públicas da Educação. Educação para o desenvolvimento social,
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e as
Políticas Educacionais Afirmativas. Parâmetros Curriculares Nacionais, Educação
Regular e Educação Inclusiva. Programa Saúde na Escola.
OBJETIVO: Compreender os aspectos relacionados à inserção do fonoaudiólogo no
contexto educacional, discutindo as Políticas Públicas vigentes e suas interfaces
com as práticas Fonoaudiológicas.
BIBLIOGRAFIA:
BERBERIAN, A. P. Fonoaudiologia e Educação: um encontro histórico. São
Paulo: Plexus, 2007.
CONSELHO REGIONAL DE FONOAUDIOLOGIA. Fonoaudiologia na Educação:
Políticas Públicas e atuação do fonoaudiólogo. São Paulo, 2010. Disponível em:
http://www.fonosp.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2010/04/livro-
fonoaudiologia-na-educacao.pdf

71
FÁVERO, E. A. G.; PANTOJA, L. M. P.; MANTOAN, M. T. E. BRASIL. Secretaria de
Educação Especial. Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade.
Atendimento educacional especializado: aspectos legais e orientação pedagógica.
Brasília: MEC, SEESP, 2007.
GIROTO, C. Perspectivas Atuais da Fonoaudiologia na escola. São Paulo:
Plexus, 2012.
MAGALDI, A. M.; ALVES, C.; GONDRA, J. G. (Org.). Educação no Brasil: história,
cultura e política. Bragança Paulista: EDUSF, 2003.
RIBEIRO, V. M. Letramento no Brasil. São Paulo: Global, 2004.
SAVIANI, D. O. Legado Educacional do Século XX no Brasil. Campinas: Autores
Associados, 2014.

15 - NEUROLOGIA:
EMENTA: Desenvolvimento normal e patológico do Sistema nervoso central e periférico nos períodos pré, peri
e pós-natal. Reconhecimento precoce dos distúrbios neuropsicomotores. Síndromes neurológicas. Integração
dos aspectos neurológicos da linguagem, fala, voz, audição, leitura e escrita,
aplicado às áreas educacional, terapêutica e preventiva.
OBJETIVO: Compreender as fases do desenvolvimento neurológico, identificando
processos patológicos que acometem o sistema nervoso e sua relação com o
processo de comunicação, para subsidiar a condução da atuação fonoaudiológica.
BIBLIOGRAFIA:
ASSENCIO-FERREIRA, V. J. Neurologia e Fonoaudiologia. São Paulo: Plexus,
2003.
BERA, M. F. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. 3ªed. Porto Alegre:
Artmed, 2008.
BHATNAGAR, S. C. Neurociência para o Estudo dos Distúrbios da
Comunicação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
BOBATH, K. Uma Base Neurofisiológica para o Tratamento da Paralisia
Cerebral. São Paulo: Manole, 2005.
Direitos das Pessoas com Autismo.
http://www.ama.org.br/site/images/home/Downloads/direitosautismo.pdf
GUYTON, A. Neurociência Básica. 4ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
KANDEL, E.; SCHWARTZ, J.; JESSELL, T. M.; SIEGELBAUM, S.; HUDSPETH, A.
J. Princípios de Neurociências. 5ªed. São Paulo: ArtMed, 2014.

72
NETO, J. P. B.; O. M., TAKAYANAGUI. Tratado De Neurologia Da Academia
Brasileira De Neurologia. São Paulo: Elsivier, 2013.
RADANOVIC, M. Neurociência Básica para Profissionais da Área da Saúde. São
Paulo: Atheneu, 2015.
SAMUELS, M. A. Manual de Neurologia - Diagnóstico e Tratamento. Rio de
Janeiro: Revinter, 2007.

16 - LINGUÍSTICA:
EMENTA: Linguística Geral. Novo acordo ortográfico. Linguística aplicada à
Fonoaudiologia: desenvolvimento fonológico, morfossintático, semântico-lexical e
pragmático. Processos e regras fonológicas no desenvolvimento normal e com
distúrbios.
OBJETIVO: identificar os sons da fala que constituem os fonemas da Língua
Portuguesa, realizando transcrições dos sons vocais dos fonemas da Língua
Portuguesa, de acordo com o alfabeto fonético internacional e avaliação dos
processos evolutivos da linguagem.
BIBLIOGRAFIA:
CALLOU, D. Iniciação à Fonética e Fonologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
CARVALHO, C. Para Entender Saussure. 13ªed. Petrópolis: Vozes, 2003.
FIORIN, J. L. (org.) Introdução à Linguística I - objetos teóricos. São Paulo:
Contexto, 2003.
LOPES, E. Fundamentos da Linguística Contemporânea. 22ªed. São Paulo:
Cultrix, 2013.
MARTELOTTA, M. E. (org.). Manual de linguística. São Paulo: Contexto, 2009.
MUSSALIM, F; BENTES, C. Introdução à Linguística: domínios e fronteiras. Vol.
I, II. 4ªed. São Paulo: Cortez, 2012.
SAUSSURE, F. Curso de Linguística Geral. 27ªed. São Paulo: Cultrix, 2006.
SILVA, T. C. Fonética e Fonologia do Português: roteiro de estudos e guia de
exercícios. 9ªed. São Paulo: Contexto, 2007.

17 - AUDIOLOGIA CLÍNICA:
EMENTA: Equipamentos utilizados nas avaliações audiológicas. Avaliação Auditiva
e suas aplicações clínicas.

73
OBJETIVOS: Conhecer as funções de cada equipamento avaliativo, bem como seu
manuseio para identificação de sinais e sintomas sugestivos de patologias auditivas.
BIBLIOGRAFIA:
ALVARENGA, k. F.; CORTELETTI, L. C. B. J. O mascaramento na Avaliação
Audiológica - um guia prático. São José dos Campos: Pulso, 2006.
AZEVEDO, M. F.; VIEIRA, R. M.; VILANOVA, L. C. P. Desenvolvimento Auditivo
de Crianças Normais e de Alto Risco. São Paulo: Plexus, 2001.
BEVILACQUA, M. C.; FORMIGONI, G. Audiologia Educacional: uma opção
terapêutica para a criança D.A. Carapicuiba: Pró-Fono, 2012.
FROTA, S. Fundamentos de Fonoaudiologia - Audiologia. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2003.
LICHTIG, I.; CARVALLO, R. M. M. Audição: abordagens atuais. Carapicuiba: Pró-
Fono, 1997.
NORTHERN, J. L. & DOWNS, M. P. Audição em Crianças. 5ªed. São Paulo:
Manole, 2005.
PENA-CASANOVA, J. Manual de Fonoaudiologia. 2ªed. Porto Alegre: ArtMed,
2002.
VASCONCELLOS, A. M.; WIESELBERG, M. Aparelhos Auditivos - guia prático
de cuidados e uso. Carapicuiba: Pró-Fono, 2014.

18 - ACÚSTICA FÍSICA E PSICOACÚSTICA:


EMENTA: Métodos e Propriedades psicofísicas do som. Acústica e Psicoacústica
voltadas à comunicação humana. Característica física do sistema auditivo e
fonatório. Características físicas e eletroacústicas de Aparelho de Amplificação
Sonora Individual (AASI).
OBJETIVOS: Reconhecer e saber aplicar os fundamentos básicos da Física
Acústica e Psicoacústica necessários para a atividade profissional fonoaudiológica.
BIBLIOGRAFIA:
ALMEIDA, K.; IÓRIO, M. C. M. Próteses Auditivas: fundamentos teóricos e
aplicações clínicas. 2ª ed. São Paulo: Lovise, 2003.
AQUINO, A. M. C. M. Processamento Auditivo Eletrofisiologia & Psicoacústica.
São Paulo: Lovise, 2002.
BEVILACQUA, M. C et al. (Org.). Tratado de Audiologia. São Paulo: Santos, 2011.

74
BISTAFA, S. R. Acústica Aplicada ao Controle do Ruído. 2ª ed. São Paulo:
Blucher, 2011.
FROTA, S. Fundamentos em Fonoaudiologia: Audiologia. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2003.
KENT, R. D.; READ, C. Análise Acústica da Fala. São Paulo: Cortez, 2015.
MENEZES, P. L.; CALDAS, S. N.; MOTA, M.A. Biofísica da Audição. São Paulo:
Lovise, 2005.
MURGEL, E. Fundamentos da Acústica Ambiental. São Paulo: SENAC, 2007.
RUSSO, I. E. P. Acústica e Psicoacústica aplicada à Fonoaudiologia. 2ªed. São
Paulo: Lovise, 1999.

PERÍODO LETIVO 4º SEMESTRE - 2ª SÉRIE


19 - OTORRINOLARINGOLOGIA II:
EMENTA: Otoscopia. Achados audiológicos. Aspectos radiológicos em
otorrinolaringologia. Patologias auditivas, nasais, vocais, laríngeas e faríngeas.
Nasofaringoscopia. Aspectos otorrinolaringológicos das disfonias.
OBJETIVO: Explicar como se processa o exame do nariz, ouvido, faringe e laringe,
bem como, a interpretação de achados físicos e exames complementares de
diagnóstico, para identificação de patologias do ouvido e das cavidades nasais,
paranasais, faringe e laringe e sua correlação com as alterações de fala, voz,
linguagem e audição.
BIBLIOGRAFIA:
BEHLAU, M. Voz - o livro do especialista. Vol I. Rio de Janeiro: Revinter, 2005.
BRONSTEIN, A. Tonturas - diagnóstico e tratamento - uma abordagem prática.
Rio de Janeiro: Revinter, 2009.
COSTA, S. S.; CRUZ, O. L.; OLIVEIRA, J. A. A. Otorrinolaringologia. Princípios e
Prática. 2ªed. Rio Grande do Sul: ArtMed, 2006.
COSTA, S. S. C.; LAÉRCIO, O. L. M.; OLIVEIRA, J. A. A. Otorrinolaringologia -
princípios e prática. São Paulo: Artes Médicas, 2009.
FUKUDA, Y. e Col. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar -
Otorrinolaringologia. São Paulo: Manole, 2011.
HUNGRIA, H. Otorrinolaringologia. 8ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2000.

75
LOPES FILHO, O. C.; CAMPOS, C. A. H. Tratado de Otorrinolaringologia. São
Paulo: Roca, 2013.
OLIVEIRA, J. A. Otorrinolaringologia Princípios e Prática Clinica. Rio de Janeiro:
Revinter, 2003.
PINHO, S. M. R. Fundamentos em Laringologia e Voz. Rio de Janeiro: Revinter,
2006.
PINHO, S. M. R.; PONTES, P. Músculos Intrínsecos da Laringe e Dinâmica
Vocal. Série Desvendando os segredos da voz. Vol 1. Rio de Janeiro: Revinter,
2008.
PONTES, P; GANANÇA, F. F. Manual de Otorrinolaringologia e Cirurgia de
Cabeça e Pescoço. São Paulo: Manole, 2011.
SOUSA, L. C. A.; PIZA, M. R. T.; ALVARENGA, K. F.; COSER, P. L.
Eletrofisiologia da Audição e Otoemissões Acústicas - princípios e aplicações
clínicas. 3ªed. São Paulo: Book Toy, 2016.

20 - FONOAUDIOLOGIA NAS INSTITUIÇÕES:


EMENTA: Atuação do fonoaudiólogo nos campos da saúde, educação, empresarial,
ocupacional pública e privada. Compreensão das diversas possibilidades de
abordagem profissional. Visitas técnicas em diversas áreas.
OBJETIVO: propiciar oportunidades para a construção de conhecimentos
relacionados às diversidades da atuação do profissional fonoaudiólogo de acordo
com o perfil da Instituição em que esteja atuando, baseado nos princípios da Ética.
BIBLIOGRAFIA:
FERREIRA, L. P. Temas em Fonoaudiologia. São Paulo: Loyola, 1999.
FERREIRA, L. P. A Fonoaudiologia e a Escola. São Paulo: Summus, 1991.
GIROTO, C. A.; Mosca, R. Perspectivas Atuais da Fonoaudiologia na Escola.
São Paulo: Plexus, 1999.
HADDAD, A. E. A trajetória dos cursos de graduação na área da saúde: 1991-
2004. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira, 2006.
HERNANDES, A. M.; MARCHESAN, I. Q. Atuação Fonoaudiológica no Ambiente
Hospitalar. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.
LAGROTTA, M. G. M. A Fonoaudiologia nas Instituições. São Paulo: Lovise,
1997.

76
OLIVEIRA, S. T. Fonoaudiologia Hospitalar. São Paulo: Lovise, 2003.
RIOS, I. J. A. Fonoaudiologia Hospitalar. São José dos Campos: Pulso, 2003.
RUSSO, I. P. Intervenção Fonoaudiológica na Terceira Idade. Rio de Janeiro:
Revinter, 2004.
SACALOSKI, M.; ALAVARSI, E.; GUERRA, G. R. Fonoaudiologia na escola. São
Paulo: Lovise, 2000.
VIEIRA, R. M.; VIEIRA, M. M. Fonoaudiologia e Saúde Pública. 2ªed. Carapicuíba:
Pró-Fono, 2000.

21 - LINGUAGEM ORAL E ESCRITA:


EMENTA: Linguagem e ensino da linguagem: reflexões sobre conceitos e
habilidades necessárias para o aprendizado da Leitura e Escrita, características e
tipos de Transtornos de Leitura e Escrita. Linguagem oral e escrita enquanto meios
de interação social. Alfabetização e Letramento: conceitos e práticas. Avaliação.
Intervenção Terapêutica. Aspectos Preventivos dentro e fora da escola.
OBJETIVO: desenvolver habilidades indispensáveis para as práticas profissionais
fonoaudiológicas eficientes na área da linguagem oral e escrita e embasada nos
princípios éticos do exercício profissional.
BIBLIOGRAFIA:
FERREIRA, L. P. (Org.) Tratado de Fonoaudiologia. São Paulo: Roca, 2004.
FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1999.
JUNQUE I PLAJA, C. Neuropsicologia da Linguagem: funcionamento normal e
patológico, reabilitação. São Paulo: Santos, 2006.
MORAIS, A. G. O Aprendizado da Ortografia. Belo Horizonte: Autêntica; 2000.
ROTTA, N. T. Transtornos da Aprendizagem: abordagem neurobiológica e
multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2007.
SANTOS, M. T. M.; NAVAS, A. L. G. P. Distúrbios de Leitura e Escrita: teoria e
prática. São Paulo: Manole, 2002.
SNOWLING, M. Dislexia, Fala e Linguagem: um manual do profissional. Porto
Alegre: ArtMed, 2007.
TEBEROSKY, A.; COLOMER, T. Aprender a Ler e Escrever. Porto Alegre: Artmed,
2003.

77
VAN HOUT A, ESTIENNE, F. Dislexias: descrição, avaliação, explicação e
tratamento. Porto Alegre: Artmed; 2001.
ZORZI, J. L. Aprender a Escrever: a apropriação do sistema ortográfico. São
Paulo: Artes Médicas, 1998.
ZORZI, J.L. Aprendizagem e distúrbios da linguagem escrita: questões clínicas e
educacionais. Porto Alegre, ArtMed, 2003.

22 - ODONTOLOGIA:
EMENTA: fatores etiológicos, formação e desenvolvimento dos do complexo buco-
maxilo-facial e tipos de oclusão. Classificação das maloclusões e suas ações que
interferem nos aspectos fonoaudiológicos. Articulação temporomandibular e seus
desvios. Inter-relação da maloclusão e fissuras lábiopalatinas. Noções de
cefalometria. Identificação e avaliação das funções bucomaxilofaciais. Tipos de
atuação e tratamento. Cirurgia Buco-Maxilo-Facial. Reabilitação Oral.
OBJETIVOS: Descrever anatomia e fisiologia dos maxilares, bem como a formação
mandibular, entendendo o conceito e a formação embrionária, identificando os tipos
de dentição, diferenciando oclusão normal de alterada e suas etiologias, avaliando
as modificações e mecanismos que interferem na oclusão. Definir articulações
temporomandibular e suas disfunções. Conhecer a inter-relação: maloclusão X ATM
X fonoaudiologia. Conhecer tipos de fissuras e suas consequências para a oclusão,
bem como, a inter-relação: maloclusão x fissura x fonoaudiologia. Avaliar a
importância da fonoaudiologia na reabilitação do fissurado.
BIBLIOGRAFIA:
BARRETO, E. P. R.; FARIA, M. M. G.; CASTRO, P. R. S. Hábitos bucais de
sucção não-nutritiva, dedo e chupeta: uma abordagem multidisciplinar. J Bras
Odontopediatr e Odontol Bebê, 2003.
BIANCHINI, E. M. G. Articulação Temporomandibular: implicações, limitações e
possibilidades fonoaudiológicas. Carapicuíba: Pró Fono, 2000.
BIANCHINI, E. M. G. Disfunções da articulação temporomandibular: relações
com a deglutição e fala. R Dental Press Ortodon Ortop Facial, 1999.
FELÍCIO, C. M. Fonoaudiologia aplicada a casos odontológicos: motricidade
oral e audiologia. São Paulo: Pancast, 1999.
NAKAGIMA, E. Atlas de Ortodontia. São Paulo: Santos, 1999.

78
RIBAS M. O.; REIS, L. F. G.; FRANÇA, B. H. S.; LIMA, A. A. S. Cirurgia
ortognática: orientações legais aos ortodontistas e cirurgiões bucofaciais. Rev
Dent Press Ortodon Ortop Facial, 2005.
VELLINI-FERREIRA, F. Ortodontia: diagnóstico e planejamento clínico. São
Paulo: Artes Médicas, 2004.
WERTZNER H. F.; ALVES, R. R.; RAMOS, A. C. O. Análise do desenvolvimento
das habilidades diadococinéticas orais em crianças normais e com transtorno
fonológico. Rev Soc Bras Fonoaudiol, 2008.

23 - PEDAGOGIA:
EMENTA: Concepções de Pedagogia, Ensino, Didática, Professor e Escola.
Importância dos programas, projetos e ações relacionadas ao processo de ensino-
aprendizagem. Processos e métodos de aprendizagem no ensino regular e especial.
Formação do Educador e aspectos metodológicos da prática docente: tópicos de
ensino à Fonoaudiologia. Principais métodos didático-pedagógicos e técnicas de
planejamento em Educação, relacionada ao contexto da realidade da área da saúde
brasileira.
OBJETIVO: Identificar os elementos constitutivos da prática docente, analisando as
questões relacionadas ao ensino, à aprendizagem, e suas interferências nos
distúrbios da comunicação, possibilitando o desenvolvimento de habilidades e
competências relacionadas ao exercício da Fonoaudiologia Escolar.
BIBLIOGRAFIA:
BERBERIAN, A.P. Fonoaudiologia e Educação: um encontro histórico. São Paulo:
Plexus, 2007.
BRANDÃO, C. R. O que é Educação. 33ªed. São Paulo: Cortez, 2007.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 1997.
CARVALHO, R. E. Educação Inclusiva: com os pingos nos <is>. Porto Alegre:
Mediação, 2004.
CÓCCO, M. F.; HAILER, M. A. Didática de Alfabetização. São Paulo: FTD, 1996.
DE SORDI, M. A Prática da Avaliação no Ensino Superior: uma experiência na
enfermagem. São Paulo: Cortez, 1997.
FERREIRA, L. P. O Fonoaudiólogo e a Escola. São Paulo: Plexus, 2006.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa.
10ªed. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

79
FREIRE, P. Educação e Mudanças. 22ªed. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
GADOTTI, M. Concepção Dialética da Educação. 11ªed. São Paulo: Cortez, 2000.
HAUDT, R. Curso de Didática Geral. São Paulo: Ática, 1998.
MELCHIOR, M. C. Avaliação Pedagógica: função e necessidade. 2ªed. Porto
Alegre: Mercado Aberto, 1999.
SACRISTÁN, J. G.; GÓMES, A. I. P. Compreender e Transformar o Ensino. 4ª ed.
Porto Alegre: Artmed, 1998.

24 - INFORMÁTICA:
EMENTA: Editores de textos - Editor Word: padrões de desenvolvimento e
documentação de textos; criação, formatação, impressão, tabelas e elementos
gráficos. Introdução a Internet: apresentação e pesquisa nos sistemas voltados às
áreas da saúde. Apresentação de slides - Power Point 97 (4.0) for Windows:
apresentação; trabalhos gráficos e organogramas. Pesquisa de tecnologias em
saúde e o conceito de Designer universal. Utilização do computador no processo de
comunicação.
OBJETIVOS: Demonstrar os recursos básicos dos principais pacotes de programas
utilizados pelo sistema operacional Windows, bem como as plataformas abertas de
software livre que contribuam para o exercício da prática fonoaudiológica.
BIBLIOGRAFIA:
ARANGO, H. G. Bioestatística Teórica Computacional com Bancos de Dados
Reais Disco. 2ªed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005.
GREC, W. Informática para Todos. São Paulo: Atlas, 1992.
NORTON, P. Desenvolvendo o PC e PS/2. São Paulo: Campus, 1991.
NORTON, P. Introdução à Informática. São Paulo: Makron Books, 1996.
PABLO, A.; BEZRUKOV, V. Dominando 110% do Microsoft Office 97. Rio de
Janeiro: Brasport, 1997.
RIBEIRO-JÚNIOR, J. I. R. Análises Estatísticas no Excel: guia prático. Viçosa:
UFV, 2013.
SIQUEIRA, A. L.; TIBÚRCIO, J. D. Estatística na Área de Saúde - Conceitos,
Metodologia, Aplicações e Prática Computacional. Belo Horizonte: Coopmed,
2011.

PERÍODO LETIVO 5 º SEMESTRE - 3ª SÉRIE

80
25 - MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO - MOTRICIDADE ORAL:
EMENTA: desenvolvimento e constituição do sistema estomatognático. Funções
específicas de sucção, respiração, mastigação e deglutição. Neurofisiologia das
funções clássicas e desenvolvimento do sistema sensório-motor oral normal,
Avaliação e tratamento dos distúrbios de fala relacionados à tipologia facial, hábitos
orais deletérios ou de fissuras lábio e/ou palatina e de Eletromiografia. Disfunções
temporomandibulares. Avaliação e tratamento fonoaudiológicos nos casos de
cirurgia ortognática. Atuação fonoaudiológica em estética facial. Avaliação,
diagnóstico e intervenção fonoaudiológica em pacientes com queimaduras de
cabeça e pescoço, disfagias, disartrias e com paralisia facial. Tratamento
fonoaudiológico para as patologias desse sistema e desenvolvimento de trabalhos
científicos. Aspectos preventivos em Motricidade oromiofuncional.
OBJETIVO: Adquirir habilidades necessárias ao desenvolvimento do raciocínio
clínico indispensável às práticas profissionais fonoaudiológicas na área da
motricidade orofacial, sob supervisão profissional e embasadas nos princípios éticos
do exercício profissional.
BIBLIOGRAFIA:
ALTMANN, E. B. C. Paralisia Facial - a Fonoaudiologia trata. Revista da
Fonoaudiologia, CRFa 2ª Região S.P., n. 48, p. 17, 2002.
BARROS, J. J.; RODE, S. M. Tratamento das disfunções craniomandibulares:
ATM. São Paulo: Santos, 1995.
BIANCHINI, E. M. G. (org) Articulação Temporomandibular: Implicações,
Limitações e Possibilidades Fonoaudiológicas. Carapicuíba: Pró-fono, 2000.
BIANCHINI, E. M. G.: Avaliação Fonoaudiológica da Motricidade Oral -
Distúrbios miofuncionais orofaciais ou situações adaptativas. Rev Dental Press
Ortodon Ortop Facial, V.6, n.3, 73-83, maio/jun.2001.
BIANCHINI, E. M. G; MARZOTTO, R. S.; Anquilose Temporomandibular
Bilateral: aspectos fonoaudiológicos e procedimentos clínicos. São Paulo:
Cefac, v.9, n.3, 358-66, jul-set, 2007.
CARREIRÃO S.; LESSA S.; ZANINI A. S. Tratamento das Fissuras
Labiopalatinas. 2ª ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1996.
DE ANGELIS, E. C.; FURIA, C. L. B.; MOURÃO, L. F.; KOWALSKI, L. P. A atuação
da Fonoaudiologia no câncer de cabeça e pescoço. São Paulo: Lovise, 2000.

81
EKMAN L. L. Neurociência - Fundamentos para a reabilitação. Rio de Janeiro:
Guanabara, 1998.
FERREIRA, L. P., et al. Tratado de Fonoaudiologia. São Paulo: Roca, 2004.
HAMAZAKI C. M; KAWAURA R; BIANCHINI E. M. G; ASSENCIO-FERREIRA V. J.
Verificação da amplitude dos movimentos mandibulares em crianças. Rev
CEFAC de Fonoaudiologia, v.4, n.1, 35-40, jan/abr, 2002.
HENRIQUES, J. F. C.; JANSON, G.; ALMEIDA, R. R.; DAINESI, E. A.; HAYASAKI,
S. M. Mordida aberta anterior: a importância da abordagem multidisciplinar e
considerações sobre etiologia, diagnóstico e tratamento. Apresentação de um
caso clínico. R Dental Press Ortodon Ortop Facial, 2000.
LOPES FILHO, O. C.; CAMPOS, C. A. H. Tratado de Otorrinolaringologia. São
Paulo: Roca, 2013.
MARCHESAN, I. Q. Fundamentos em Fonoaudiologia - Aspectos clínicos da
Motricidade Oral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
PADOVANI, A. R.; MORAES, D. P.; MANGILI, L. T. et al. Protocolo
fonoaudiológico de avaliação do risco para disfagia (PARD). Rev. soc. bras.
fonoaudiol., July/Sept. 2007, vol.12, n.3.
PAROLO, A. M. F.; BIANCHINI, E. M. G.: Pacientes portadores de respiração
bucal: uma abordagem fonoaudiológica. Ver Dental Press Ortodon Ortop Facial,
V.5, n.2:76-81, mar./abr. 2000.
SILVA, R. G. A eficácia da reabilitação em disfagia orofaríngea. Revista de
Atualização Científica, Barueri. Carapicuiba: Pró-Fono, v. 19, n. 1, p.123-130, jan.-
abr. 2007.
SOBOTTA. Atlas de Anatomia Humana - Cabeça, Pescoço e Extremidade
Superior, vol 1. Rio de Janeiro: Guanabara, 2000.

26 - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS:


EMENTA: conceito, histórico, cultura e identidade da Comunidade surda. Sistema de
Transição para a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e uso de sua Gramática.
Alfabetização. Configurações manuais das mãos, expressões faciais e corporais.
Vocabulário. Conversação e narrativas.
OBJETIVOS: Intercambiar conhecimentos através de noções básicas teórico-
práticas das LIBRAS, como uma das formas naturais de expressão, comunicação e
integração da pessoa surda na sociedade, conhecendo os princípios norteadores e a

82
Lei que a regulamenta. Desenvolver o conhecimento e o uso das LIBRAS em nível
básico, para facilitar as trocas comunicativas interativos com a pessoa portadora de
surdez.
BIBLIOGRAFIA:
BRITO, L. F. Por uma Gramática da Língua de Sinais - tempo brasileiro. Rio de
Janeiro,1995.
CASTRO, A. R. Comunicação por Língua Brasileira de Sinais. Brasília: SENAC,
2005.
FELIPE, T, A. Libras em Contexto. 7ªed. Rio de Janeiro: Gráfica, 2006.
FERNANDES, E. Linguagem e Surdez. São Paulo: Artmed, 2003.
GOLDFELD, Márcia. A Criança Surda: linguagem e cognição numa perspectiva
sociointeracionista. São Paulo: Plexus, 2003.
LACERDA, C. F. Fonoaudiologia: surdez e abordagem bilíngue. São Paulo:
Plexus, 2000.
QUADROS, R. M. de; KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira: Estudos
Linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. v. 1.
___________________ Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1997. v. 1.
RINALDI, G. Programa de Capacitação de Recursos Humanos do Ensino
Fundamental Deficiência Auditiva. Brasília: Distrito Federal. Atualidades
Pedagógicas, 1997. Vol: I, II, III.
SILVA, I. R.; KAUCHAKJE, S; GESUELI, Z. M. Cidadania Surdez e Linguagem
Desafios e realidades. São Paulo: plexus, 2003.

27 - MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO - AUDIOLOGIA CLÍNICA I:


EMENTA: atuação fonoaudiológica na avaliação audiológica clínica, Audiologia
Ocupacional e na Triagem Auditiva Escolar.
OBJETIVOS: realizar procedimentos aplicáveis à avaliação audiológica clínica,
audiologia ocupacional e à triagem auditiva escolar, identificando casos na área da
Audiologia, sob supervisão profissional e observando os resguardados princípios
éticos do exercício profissional.
BIBLIOGRAFIA:
ALMEIDA, K.; RUSSO, I. C. P.; SANTOS, T. M. M. A Aplicação do Mascaramento
em Audiologia. São Paulo: Lovise, 2001.

83
CARVALLO, R. M. M. Procedimentos em Audiologia. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003.
FROTA, S. Fundamentos em Fonoaudiologia - Audiologia. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1998.
MOMENSOHN-SANTOS, T. M. M.; RUSSO, I. C. P. Prática da Audiologia Clínica.
São Paulo: Cortez, 2007.
MUSIEK, F. E.; RINTELMANN, W. F. Perspectivas Atuais em Avaliação Auditiva.
São Paulo: Manole, 2001.
NUDELMANN, A. A.; COSTA, E. A.; SELIGMAN, J.; IBAÑEZ, R. N. PAIR - Perda
Auditiva Induzida pelo Ruído. Porto Alegre: Bagaggem Comunicação, 1997, Vol. I.
RUSSO, I. C. P.; SANTOS, T. M. M. e. Audiologia Infantil. São Paulo: Cortez,
2001.

28 - MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO - FALA:


EMENTA: atuação fonoaudiológica na avaliação da articulação da fala. Noções de
reabilitação fonoaudiológica nas alterações da fala. Medidas profiláticas ou
preventivas.
OBJETIVO: reconhecer os critérios e métodos de avaliação, diagnóstico e
tratamento e prevenção das alterações da fala sob supervisão profissional,
direcionados para a aquisição de embasamento científico referente à habilitação e
reabilitação de indivíduos com alterações articulatórias e aquisição de
conhecimentos científicos a respeito das medidas profiláticas aplicadas aos
distúrbios de fala.
BIBLIOGRAFIA:
BIANCHINI, E. M. G. (org) Articulação Temporomandibular: Implicações,
Limitações e Possibilidades Fonoaudiológicas. Carapicuíba: Pró-fono, 2000.
BIANCHINI, E. M. G.: Avaliação Fonoaudiológica da Motricidade Oral -
Distúrbios miofuncionais orofaciais ou situações adaptativas. Rev Dental Press
Ortodon Ortop Facial, V.6, n.3:73-83, maio/jun.2001.
BIANCHINI, E. M. G; MARZOTTO, R. S.; Anquilose temporomandibular bilateral:
aspectos fonoaudiológicos e procedimentos clínicos. São Paulo: Cefac. v.9, n.3,
358-66, jul-set, 2007.
BARROS, J. J.; RODE, S. M. Tratamento das disfunções craniomandibulares:
ATM. São Paulo: Santos; 1995.

84
DE ANGELIS, E. C.; FURIA, C. L. B.; MOURÃO, L. F.; KOWALSKI, L. P. A atuação
da Fonoaudiologia no câncer de cabeça e pescoço. São Paulo: Lovise, 2000.
HAMAZAKI C. M; KAWAURA R; BIANCHINI E. M. G; ASSENCIO-FERREIRA V. J.
Verificação da Amplitude dos Movimentos Mandibulares em Crianças. Rev
CEFAC de Fonoaudiologia, v.4, n.1:35-40, jan/abr 2002.
HENRIQUES, J. F. C.; JANSON, G.; ALMEIDA, R. R.; DAINESI, E. A.; HAYASAKI,
S. M. Mordida Aberta Anterior: a importância da abordagem multidisciplinar e
considerações sobre etiologia, diagnóstico e tratamento. Apresentação de um
caso clínico. R Dental Press Ortodon Ortop Facial 2000.
PAROLO, A. M. F.; BIANCHINI, E. M. G.: Pacientes Portadores de Respiração
Bucal: uma abordagem fonoaudiológica. Ver Dental Press Ortodon Ortop Facial,
V.5, n.2:76-81, mar./abr. 2000.

29 - MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO - VOZ:


EMENTA: avaliação vocal e atuação fonoaudiológica. Protocolos de auto-avaliação
relacionados à voz. Medidas profiláticas ou preventivas. Uso profissional da voz.
Impostação vocal. Reabilitação fonoaudiológica nas laringectomias parciais e totais.
OBJETIVO: definir os critérios e métodos de avaliação e diagnóstico para utilização
no tratamento e prevenção das alterações da voz sob supervisão profissional,
mediante a aquisição de embasamento científico referente à habilitação e
reabilitação de indivíduos com alterações vocais e a sistematização do
conhecimento científico a respeito das medidas profiláticas inerentes aos distúrbios
de voz.
BIBLIOGRAFIA:
ANDRADA, M. A. Voz Cantada - evolução, avaliação e terapia fonoaudiológica.
São Paulo: Lovise. 1998.
BEHLAU, M. Voz. O Livro do Especialista - Vol I - Rio de Janeiro: Revinter, 2001.
BEHLAU, M. Voz - O Livro do Especialista - Vol II - Rio de Janeiro: Revinter, 2005.
BOONE, D. R. Sua Voz está Traindo Você? Como encontrar e usar sua voz
natural. Porto Alegre. Artes Médicas, 1994.
BOONE, D. R.; McFARLANE, S. C.; RUSSO, I. C. P. Voz e a Terapia Vocal. Porto
Alegre, Artes Médicas, 1994.
BRANDI, E. Você e Eu: entre nós, a voz. Rio de Janeiro: Revinter, 2007.

85
COLTON, R. H.; CASPER, J. K. Compreendendo os Problemas de Voz: uma
perspectiva fisiológica ao diagnóstico e ao tratamento. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1996.
DEDIVITIS, R., A.; BARROS, A. P. B. Métodos de Avaliação e Diagnóstico de
Laringe e Voz. São Paulo: Lovise, 2002.
FERREIRA, L. P. Saúde Vocal: práticas fonoaudiológicas. São Paulo: Roca,
2002.
PINHO; TSUJI; BOHADANA. Fundamentos em laringologia e Voz. Rio de Janeiro:
Revinter, 2006.
PINHO, S. M. R.; PONTES, P. Músculos intrínsecos da laringe e dinâmica vocal.
Série Desvendando os segredos da voz. Vol 1. Rio de Janeiro: Revinter, 2008.

30 - TECNOLOGIA ASSISTIVA E ACESSIBILIDADE:


EMENTA: Tecnologia Assistiva: conceitos, objetivos e classificação. Princípios de
Aplicação. Acessibilidade e Inclusão. (Re) Habilitação cognitiva: conceito e avaliação
em (Re) Habilitação cognitiva. Informática no processo de Aprendizagem e a
exploração de Softwares para estimulação da aprendizagem. Comunicação
alternativa, suplementar e ampliada: conceitos, tipos e objetivos. Utilização de
recursos tecnológicos de baixo custo: pranchas de comunicação, álbuns, cartelas,
objetos e miniaturas.
OBJETIVOS: utilizar as tecnologias assistivas e de acessibilidade com a aplicação
de princípios, métodos de avaliação, confecção e treino de recursos técnicos em
Fonoaudiologia, voltados ao processo de inclusão social e tecnológica.
BIBLIOGRAFIA:
DELIBERATO, D.; GONÇALVES, M. de J.; MACEDO, E. C. Comunicação
Alternativa: teoria, prática, tecnologia e pesquisa. São Paulo: Memnon, 2009.
NUNES, L. R. O. P.; PELOSI, M. B.; WALTER, C. C. de F. Compartilhando
Experiências: ampliando a comunicação alternativa. Marilia: ABPEE, 2011.
NUNES, L. R. O. P.; PELOSI, M. B.; WALTER, C. C. de F. Um Retrato da
Comunicação Alternativa no Brasil - relatos de pesquisas e experiências vol.1 e
2. Rio de janeiro: Quatro Fontes/ FINEP, 2007.
OLIVEIRA, A. I.; LOURENÇO, J. M. Q; LOURENÇO, M. G. F. Perspectiva da
Tecnologia Assistiva no Brasil: Pesquisa e Prática. Belém: EDUEPA, 2008.

86
OLIVEIRA, A. I.; LOURENÇO, J. M. Q; ARAGÃO, M. G. S. Tecnologia & Inclusão
Social da Pessoa Deficiente. Belém: EDUEPA, 2008.
OLIVEIRA, A. I.; ZAPAROLI, D. A.; LOURENÇO, J. M. Q.; SILVA, R. L.M. Inovação
tecnológica e inclusão social. Belém: EDUEPA, 2011.
PICCARONE, M. L. C. D; FOZ, F. B.; BURSZTYN, C. S. A Tecnologia Informática
na Fonoaudiologia. São Paulo: Plexus, 1998.

PERÍODO LETIVO 6º SEMESTRE - 3ª SÉRIE


31 - MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO - LINGUAGEM ORAL:
EMENTA: Atuação fonoaudiológica nos distúrbios da linguagem oral.
OBJETIVOS: realizar intervenção fonoaudiológica nos distúrbios da linguagem oral,
sob supervisão profissional e baseada nos princípios éticos recomendados ao
exercício profissional.
BIBLIOGRAFIA:
BHATNAGAR, S. C. Neurociência para o estudo dos distúrbios da
comunicação. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
CUPELLO, R. Gagueira: uma visão neuropsicológica: avaliação e tratamento. Rio
de Janeiro: Revinter, 2007.
FERREIRA, L. P. (Org.) Tratado de Fonoaudiologia. São Paulo: Roca, 2004.
FINNIE, N. M. O manuseio em Casa da Criança com Paralisia Cerebral. São
Paulo: Manole, 2005.
FRASER, M. Autoterapia para a Gagueira. São Paulo: Manole, 2009.
LIMONGI, F. P. Manual Papaterra. São Paulo: Livro Pronto, 2008.
LIMONGI, S. C. O. Linguagem: desenvolvimento normal, alterações e
distúrbios. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
MURDOCH, B. E. Disartria: uma abordagem fisiológica para avaliação e
tratamento. São Paulo: Lovise, 2005.
ORTIZ, K. Z. Distúrbios Neurológicos Adquiridos: linguagem e cognição. São
Paulo: Manole, 2005.
PEÑA-CASANOVA, J. P. Manual de Fonoaudiologia. Porto Alegre: Artes Médicas,
2005.
PUYUELO, M.; COL. A Fonoaudiologia na Paralisia Cerebral: diagnóstico e
tratamento. São Paulo: Santos, 2001.

87
32 - MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO - DEGLUTIÇÃO:
EMENTA: atuação fonoaudiológica nas alterações alimentares. Avaliação da
Deglutição normal e alterada. Medidas profiláticas ou preventivas. Exames
complementares para o diagnóstico das disfagias. Noções de reabilitação
fonoaudiológica nas disfagias. Intervenção fonoaudiológica interdisciplinar.
OBJETIVO: reconhecer os critérios e métodos de avaliação, diagnóstico e
tratamento e prevenção das alterações alimentares sob supervisão profissional.
Adquirir embasamento científico referente à habilitação e reabilitação de indivíduos
com disfagias. Fornecer conhecimento científico a respeito das medidas profiláticas
aos distúrbios de alimentação.
BIBLIOGRAFIA:
BACHA, S. M. Biossegurança em Fonoaudiologia: enfoque em motricidade
orofacial. São José dos Campos: Pulso, 2005.
CANONGIA, M. B. Disfagia: estudo e reabilitação. Rio de Janeiro: Revinter, 2010.
COSTA, M. Tópicos em Deglutição e Disfagia. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003.
FERREIRA, L. P. Tratado de Fonoaudiologia. São Paulo: Roca, 2004.
FURKIM A. M.; SANTINI C. S. Disfagias Orofaríngeas. Carapicuíba: Pró-Fono,
2008.
JOTZ, G. P. Tratado da Deglutição e Disfagia: no adulto e na criança. Rio de
Janeiro: Revinter, 2009.
MACEDO FILHO, E. D. Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia. São
Paulo: Lovise, 2005.
SILVA NETTO; RODRIGUES, C. Deglutição na Criança, no Adulto e no Idoso:
fundamentos para Odontologia e Fonoaudiologia. São Paulo: Lovise, 2003.

33 - MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO - LINGUAGEM ESCRITA:


EMENTA: Prontidão para a Leitura e Escrita. Transtornos de Leitura e Escrita:
condições básicas, conceitos, etiologias, tipos e características. Avaliação e
Intervenção Terapêutica. Reabilitação fonoaudiológica nos transtornos de leitura e
escrita. Intervenção fonoaudiológica interdisciplinar. Prevenção das alterações de
Leitura e Escrita.
OBJETIVO: reconhecer os critérios e métodos de avaliação, diagnóstico e
tratamento e prevenção das alterações de leitura e escrita sob supervisão

88
profissional, visando o desenvolvimento de habilidades para atuação competente na
prática profissional fonoaudiológica na área da linguagem escrita, embasadas nos
princípios éticos do exercício profissional.
BIBLIOGRAFIA:
FERREIRA, L. P. (Org.) Tratado de Fonoaudiologia. São Paulo: Roca, 2004.
JUNQUE I PLAJA, C. Neuropsicologia da Linguagem: funcionamento normal e
patológico, reabilitação. São Paulo: Santos, 2006.
MORAIS, A. G. O Aprendizado da Ortografia. Belo Horizonte: Autêntica; 2000.
NAVAS, A. L. G. P.; SANTOS, M. T. M. Distúrbios de Leitura e Escrita: teoria e
prática. São Paulo: Manole, 2002.
ROTTA, N. T. Transtornos da Aprendizagem: abordagem neurobiológica e
multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2007.
SANTOS, M. T. M.; NAVAS, A. L. G. P. Distúrbios de Leitura e Escrita: teoria e
prática. São Paulo: Manole, 2002.
SNOWLING, M. Dislexia, Fala e Linguagem: um manual do profissional. Porto
Alegre: ArtMed, 2007.
TEBEROSKY, A.; COLOMER, T. Aprender a ler e escrever. Porto Alegre: Artmed,
2003.
VAN HOUT, A; ESTIENNE, F. Dislexias: descrição, avaliação, explicação e
tratamento. Porto Alegre: Artmed; 2001.
ZORZI, J. L. Aprender a Escrever: a apropriação do sistema ortográfico. São
Paulo: Artes Médicas, 1998.

34 - MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO - AUDIOLOGIA CLÍNICA II:


EMENTA: Avaliação das Emissões Otoacústicas e Potenciais evocados. Avaliação audiológica
infantil
OBJETIVO: realizar procedimentos relativos à avaliação audiológica infantil, sob
supervisão profissional, aplicadas com base nos preceitos da ética e legal profissão.
BIBLIOGRAFIA:
ALMEIDA, K.; RUSSO, I.C.P.; SANTOS, T. M. M. A Aplicação do Mascaramento
em Audiologia. São Paulo: Lovise, 2001.
BENTO, R. F. Tratado de Implante Coclear e Próteses Auditivas Implantáveis.
Rio de Janeiro: Revinter, 2014.

89
CARVALLO, R. M. M. Procedimentos em Audiologia. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003.
MOMENSOHN-SANTOS, T. M. M.; RUSSO, I.C.P. Prática da Audiologia Clínica.
São Paulo: Cortez, 2007.
MUSIEK, F. E.; RINTELMANN, W. F. Perspectivas Atuais em Avaliação Auditiva.
São Paulo: Manole, 2001.
NUDELMANN, A. A.; COSTA, E. A.; SELIGMAN, J.; IBAÑEZ, R. N. PAIR - Perda
Auditiva Induzida pelo Ruído. Porto Alegre: Bagagem Comunicação, 1997, Vol. I.
RUSSO, I. C. P; SANTOS, T. M. M. e. Audiologia Infantil. São Paulo: Cortez, 2001.

35 - MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO - AUDIOLOGIA EDUCACIONAL:


EMENTA: atuação interdisciplinar e lide fonoaudiológico com a pessoa com
deficiência auditiva. Participação no planejamento escolar e orientação a pais e
responsáveis à equipe pedagógica sobre as adaptações curriculares para o
deficiente auditivo. Métodos e técnicas de atuação fonoaudiológica na Deficiência
auditiva. Prevenção das alterações escolares decorrentes da deficiência auditiva.
OBJETIVO: desenvolver habilidades na área da deficiência auditiva e seus reflexos
no âmbito escolar, sob supervisão profissional, tendo em vista o processo de
intervenção ou de reabilitação do deficiente auditivo.
BIBLIOGRAFIA:
BAGAROLLO, M. F.; FRANÇA, D. M. V. R. Surdez, escola e sociedade Reflexões
sobre a fonoaudiologia e educação. Rio de Janeiro: Wak, 2015.
CORREA, J. M. Surdez e os Fatores que Compõem o Método Áudio+Visual de
Linguagem Oral para Crianças com Perda Auditiva. 3ªed. São Paulo: Atheneu,
2012.
FERREIRA, M. I. D. C. Reabilitação Auditiva - fundamentos e proposições para
atuação no Sistema Único de Saúde. São Paulo: Book Toy, 2017.
FERNANDES, E. Surdez e Bilinguismo. Porto Alegre: Mediação, 2005.
LACERDA, C. B. F.; NAKAMURA, H.; LIMA, M. C. Fonoaudiologia: surdez
abordagem bilíngue. São Paulo: Plexus, 2000.
LIMA, C. M. Educação de Surdos - desafio para a prática e formação de
professores. Rio de Janeiro: Wak, 2015.
PIZZANO, G. W. Atividades para Terapias de Reabilitação Auditiva e
Dificuldades de Aprendizagem. São Paulo: Book Toy, 2016.

90
SILVA, M. J. S. Meio Social e Surdez - trajetória social de jovens surdos.
Curitiba: Appriz, 2016.

36 - GESTÃO E PLANEJAMENTO ADMINISTRATIVO EM FONOAUDIOLOGIA:


EMENTA: considerações gerais sobre a Teoria Geral da Administração.
Planejamento, estruturação, montagem e gestão integrada de serviços, vinculados à
área da saúde e especificamente a Fonoaudiologia. Organização Hospitalar e
Ambulatorial. Funções de gestão e organização do administrador. Honorários
fonoaudiológicos.
OBJETIVO: Desenvolver atividades de planejamento, gestão, organização e no
âmbito dos serviços de saúde públicos e privados.
BIBLIOGRAFIA
BITTAR, O. J. ; NOGUEIRA, V. Hospital: qualidade & produtividade. São Paulo:
Sarvier, 1997.
CARRASCO, M. C. O. Fonoaudiologia Empresarial. São Paulo: Lovise, 2008.
GITMAN, L. J. Princípios de administração. 3ªed. São Paulo: Arbra, 1997.
KWASNICKA, E. L. Introdução à administração. 6ªed. São Paulo: Atlas, 2007.
MARTINS, D. S.. Custos e orçamentos hospitalares. São Paulo: Atlas, 2000.
MARTINS, D. S. Administração financeira hospitalar. São Paulo: Atlas, 2005.
SAMVICENTE, A. Z. Administração Financeira. São Paulo: Atlas 2007.
SILVA, R. B. Logística em Organizações de Saúde. 2ªed. Rio de Janeiro: FGV,
2016.
TAJRA, S. F. Gestão em Saúde. Noções Básicas, Práticas de Atendimento,
Serviços e Programas de Qualidade. Érica, 2015.
VASCONCELOS, M. A. S.; GARCIA, M. E. Fundamentos da Economia. 5ª ed. São
Paulo: Saraiva, 2014.

PERÍODO LETIVO ESTÁGIOS 7 º, 8 º, 9 º E 10 º SEMESTRES - 4ª E 5ª SÉRIES


37 - ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE SUPERVISIONADO - SAÚDE COLETIVA I,
II:
38 - ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE SUPERVISIONADO - ESCOLAR I, II:
39 - ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE SUPERVISIONADO AMBULATORIAL I, II,
III, IV:
40 - ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE SUPERVISIONADO COMUNITÁRIO I, II:

91
41 - ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE SUPERVISIONADO - AUDIOLOGIA
CLÍNICA I, II:
42 - ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE SUPERVISIONADO - AUDIOLOGIA
EDUCACIONAL:
43 - ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE EM FONOAUDIOLOGIA - HOSPITALAR I,
II:
44 - ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE SUPERVISIONADO - GERONTOLOGIA:
45 - ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE SUPERVISIONADO - SAÚDE DO
TRABALHADOR:
46 - ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE SUPERVISIONADO - PROCESSAMENTO
AUDITIVO:
47 - ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE SUPERVISIONADO EM PRÓTESES
AUDITIVAS:
48 - ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE SUPERVISIONADO EM MOTRICIDADE
ORAL E FALA:

37 A 48: EMENTAS E OBJETIVOS


EMENTA: Conhecimento cientifico, promoção da saúde e qualidade de vida.
Abordagem Interdisciplinar sobre Saúde e /ou Educação proporcionando o exercício
de uma visão crítico-pedagógica em relação aos conteúdos curriculares das
disciplinas. Interdisciplinariedade e transdisciplinariedade em relação à disciplinas
cursadas e conteúdos aplicáveis relacionados à prática fonoaudiológica.
Experiências terapêuticas: intervenção, avaliação, prescrição e execução de
tratamento nas diversas áreas fonoaudiológicas.
OBJETIVOS: Realizar consulta fonoaudiológica, prescrevendo o tratamento e
aplicação de meios terapêuticos adequados; registros das ocorrências em
prontuários. Manipulação de equipamentos de terapia em pacientes com indicação
para tratamento em Hospitais, Clínicas, Escolas, Ambulatórios, Unidades Básicas de
Saúde, UTI, URES, CAPS, ESF/NASF, participação em atividades científicas.
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, E. C. Leitura do Prontuário: avaliação e conduta fonoaudiológica
com o recém-nato de risco. 2ªed. Rio de Janeiro: Revinter, 2016.
ALMEIDA, K.; RUSSO, I. C. P.; SANTOS, T. M. M. A Aplicação do Mascaramento
em Audiologia. São Paulo: Lovise, 2001.

92
ALTMAN, E. Fissura Lábio-Palatina. 4ªed. Carapicuiba: Pró-fono, 2005.
AQUINO, A. M. C. M. Processamento Auditivo - eletrofisiologia & psicoacústica.
São Paulo: Lovise, 2002.
AZEVEDO, M. F. Desenvolvimento de Crianças Normais e de Risco. São Paulo:
Plexus, 1995.
BACHA, S. M. Biossegurança em Fonoaudiologia: enfoque em motricidade
orofacial. São José dos Campos: Pulso, 2005.
BENSOUSSAN, E.; ALBIERI, S. Manual de Higiene, Segurança e Medicina do
Trabalho. Rio de Janeiro: Atheneu, s.d.
BERBERIAN, A. P. Fonoaudiologia e Educação: um encontro histórico. São
Paulo: Plexus, 2007.
BHATNAGAR, S. C. Neurociência para o Estudo dos Distúrbios da
Comunicação. 2ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
CANONGIA, M. B. Disfagia: estudo e reabilitação. Rio de Janeiro: Revinter, 2010.
CARVALHO, M. R. Amamentação: bases científicas. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2005.
CARVALLO, R. M. M. Procedimentos em Audiologia. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003.
CIANCIARULLO, T. I. Instrumentos básicos para cuidar: um desafio para
qualidade de assistência. São Paulo: Atheneu, 1996.
CORREA, J. M. Surdez e os Fatores que Compõem o Método Áudio+Visual de
Linguagem Oral para Crianças com Perda Auditiva. São Paulo: Atheneu, 2001.
COSTA, M. Tópicos em Deglutição e Disfagia. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003.
CUPELLO, R. Gagueira: uma visão neuropsicológica: avaliação e tratamento.
Rio de Janeiro: Revinter, 2007.
DIAS NETTO, A. C. Dudu no Mundo da Respiração: orientação e
conscientização para crianças respiradoras orais. São José dos Campos: Pulso,
2004.
FÁVERO, E. A. G.; PANTOJA, L. de M. P.; MANTOAN, M. T. E. BRASIL Secretaria
de Educação Especial. Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade.
Atendimento educacional especializado: aspectos legais e orientação pedagógica.
Brasília: MEC, SEESP, 2007.
FERREIRA, L. P. (Org.) Tratado de Fonoaudiologia. São Paulo: Roca, 2004.

93
FINNIE, N. M. O Manuseio em Casa da Criança com Paralisia Cerebral. São
Paulo: Manole, 2005.
FORATINI, O. P. Epidemiologia Geral. São Paulo: Artes Médicas, 1990.
FRASER, M. Autoterapia para a Gagueira. São Paulo: Manole, 2009.
FRICTON, J. R. Dor Orofacial e Desordens Temporomandibulares. São Paulo.
Santos, 2003.
FROTA, S. Fundamentos em Fonoaudiologia - Audiologia. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1998.
FURKIM, A. M; SANTINI, C. S. Disfagias Orofaríngeas. Carapicuiba: Pró-Fono,
2008.
GIROTO, C. Perspectivas Atuais da Fonoaudiologia na Escola. São Paulo:
Plexus, 2002.
HERNANDEZ, A. M; MARCHESAN, I. Atuação Fonoaudiológica no Ambiente
Hospitalar. Rio de janeiro: Revinter, 2001.
JOTZ, G. P. Tratado da Deglutição e Disfagia: no adulto e na criança. Editora
Revinter, 2009.
KATZ, J. Tratado de Audiologia Clínica, capítulo 30, 4ª ed. São Paulo: Manole,
1999.
LACERDA, C. B. F.; NAKAMURA, H. e LIMA, M. C. (orgs) Fonoaudiologia: surdez
abordagem bilíngue. São Paulo, Plexus, 2000.
LIMONGI, F. P. Manual Papaterra. São Paulo: Livro Pronto, 2008.
LIMONGI, S. C. O. Linguagem: desenvolvimento normal, alterações e
distúrbios. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
MACEDO FILHO, E. D. Manual de Cuidados do Paciente com Disfagia. São
Paulo: Lovise, 2005.
MAGALDI, A. M.; ALVES, C.; GONDRA, J. G. (Org.). Educação no Brasil: história,
cultura e política. Bragança Paulista: EDUSF, 2003.
MARCHESAN, I. Q. Motricidade Oral: visão clinica do trabalho fonoaudiológico
integrado com outras especialidades. Editora Pancast, 1993.
MENDES, R.. Patologia do trabalho. Rio de Janeiro: Atheneu, 1999.
MINISTERIO DA SAÚDE: Política Nacional de Atenção Básica. Série Pactos pela
Saúde. Vol. 4 . Brasília, 2006. www.saude.gov.br/dab
NAOMAR, A. F.; PAIM, J. S. Saúde Coletiva - Teoria e Prática. Rio de Janeiro:
Medbook, 2013.

94
MIRANDA, C. R. Introdução à saúde no trabalho. Rio de Janeiro: Atheneu, s.d.
MOMENSOHN-SANTOS, T. M. M.; RUSSO, I. C. P. Prática da Audiologia Clínica.
São Paulo: Cortez, 2007.
MUNHOZ, M. S. L. Audiologia Clínica. São Paulo: Atheneu, 2000.
MURDOCH, B. E. Disartria: uma abordagem fisiológica para avaliação e
tratamento. São Paulo: Lovise, 2005.
MUSIEK, F. E.; RINTELMANN, W. F. Perspectivas Atuais em Avaliação Auditiva.
São Paulo: Manole, 2001.
NITRINI R; BACHESCHI LA. A Neurologia que Todo Médico Deve Saber. 2ªed.
São Paulo: Atheneu, 2003.
NORTHERN, J. L.; DOWNS, M. P. Audição em Crianças. São Paulo: Manole,
1989.
OLIVEIRA, S. T. Fonoaudiologia Hospitalar. São Paulo: Lovise, 2003.
ORTIZ, K. Z. Distúrbios Neurológicos Adquiridos: linguagem e cognição. São
Paulo: Manole, 2005.
PEÑA-CASANOVA, J. P. Manual de Fonoaudiologia. Porto Alegre: Artes Médicas,
2005.
PEREIRA, L. D. e SDHOCHAT, E. Processamento Auditivo – manual de
avaliação. São Paulo: Lovise, 1997.
PUYUELO, M.; COL. A Fonoaudiologia na Paralisia Cerebral: diagnóstico e
tratamento. São Paulo: Santos, 2001.
RIBEIRO, V. M. Letramento no Brasil. São Paulo: Global, 2004.
RIOS, I. J. A. Fonoaudiologia Hospitalar. São José dos Campos: Pulso, 2003.
RODRIGUES, M. de F. A.; MIRANDA, S. de M. A. Estimulação da Criança
Especial em Casa. São Paulo: Atheneu, 2000.
RUSSO, I. C. P; SANTOS, T. M. M. Audiologia Infantil São Paulo: Cortez, 2001.
SANTOS, M. T. M.; NAVAS, A. L. G. P. Distúrbios de Leitura e Escrita: teoria e
prática. São Paulo: Manole, 2002.
SAVIANI, D. O. Legado Educacional do Século XX no Brasil. Campinas: Autores
Associados, 2004.
SCHOCHAT, E. Processamento Auditivo. São Paulo: Lovise, 1996.
SILVA NETTO; RODRIGUES, C. Deglutição na Criança, no Adulto e no Idoso:
fundamentos para Odontologia e Fonoaudiologia. São Paulo: Lovise, 2003.

95
SILVA, M. G. C. Saúde Pública: auto-avaliação e revisão. 2ªed. Rio de Janeiro:
Atheneu, 1997.
SIMONEK, M. C.; LEMES, V. P. Surdez na Infância: diagnóstico e terapia; uma
idéia original que reúne aspectos da detecção. Rio de Janeiro: Soluções gráficas,
1999.
TACASTA, S. M. T. Programa de Aprimoramento Muscular em Fonoaudiologia -
Estética Facial. Carapicuiba: Pró-fono, 2002.
TOLEDO, P. N. Fonoaudiologia & Estética: a motricidade orofacial aplicada na
estética da face. São Paulo: Lovise, 2006.
TOLEDO, P. N. Queimados. São José dos Campos: Pulso, 2003.

49 - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I, II, III e IV:


EMENTA: Avaliar a capacidade do discente para produção de conhecimento,
partindo de vivências que proporcionem reflexão e aplicação dos conhecimentos
teóricos e práticas fonoaudiológicas vivenciada durante as três primeiras séries do
curso e o estágio supervisionado, associando seus aplicativos ao contexto sócio-
econômico-cultural e realidade Amazônica.
OBJETIVO: Produzir conhecimento técnico-científico, relacionado à Fonoaudiologia,
integrando ações de ensino, pesquisa e extensão, visando à apresentação de
trabalho científico de Monografia no final do segundo semestre (5ª série) do curso.
BIBLIOGRAFIA
BARBIER, R. A. A Pesquisa na Instituição Educativa. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.
BASTOS, C; KELLER, V. Aprendendo a Aprender: introdução à Metodologia
Cientifica. Petrópolis: Vozes, 2000.
BERQUO, E. S. Bioestatística. São Paulo: EPU, 2006.
BUNCHAFT, G. Estatística sem Mistérios – vol. I. Petrópolis: Vozes, 1997.
CARVALHO, M. C. M. Construindo o Saber: técnicas da metodologia científica.
Campinas: Papirus, 1989.
DOWING, D.. Estatística Aplicada. São Paulo: Sathya, 1998.
DYNIEWICZ, A. M. Metodologia Científica para Área da Saúde para Iniciantes.
São Paulo: Difusão. 2009.
ECO, H. Como se Faz uma Tese. 9ªed. São Paulo: Perspectiva, 1992.
GIL, A. C. Como Elaborar Projetos De Pesquisa. Atlas, 2010

96
MARTINS, R. B. Metodologia Científica. Como tornar mais agradável a
elaboração de trabalhos acadêmicos. Paraná: Juruá, 2009.
MINAYO, M. C. de S. O Desafio do Conhecimento, Pesquisa Qualitativa em
Saúde. 5ªed. São Paulo: Hucitec-Abrasu, 1998.
OLIVEIRA, S. L. Tratado de Metodologia Científica. São Paulo: Pioneira, 1997.
PAGANO, M. Princípios de Bioestatística. São Paulo: Thompson, 2006.
SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 23aed. São Paulo: Cortez,
2007.
SOUNIS, E. Bioestatística. 3ªed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1985.
VIEIRA, S. Como Escrever uma Tese. 4ªed. São Paulo: Pioneira, 1998.
VIEIRA, S; HOSSNE, W. S. Metodologia Científica para a Área de Saúde. São
Paulo: Elsevier, 2001.
VIEIRA, S. Introdução à Bioestatística. 5ªed. Rio de Janeiro: Campus, 1990.

9. DEPARTAMENTALIZAÇÃO E COMPONENTES CURRICULARES


Face à pluralidade do conhecimento e a diversidade dos
conteúdos curriculares, para o pleno funcionamento há necessidade que
a execução das atividades programadas esteja, portanto,
estruturalmente articulada às outras desenvolvidas nos departamentos
que fazem parte da organizacionalização dos cursos das áreas da
Educação e da Saúde em funcionamento nos Campi da UEPA e para
suporte à execução integrada entre os Cursos do CCBS apresenta-se a
seguinte:
9.1 Departamentalização Intra e Interinstitucional:
Como se trata da implantação do PP do Curso de
Fonoaudiologia para o ano de 2020, e em virtude de ainda não possuir
Corpo Docente Efetivo, será solicitado às Secretarias de
Departamentos, de acordo com há necessidade para a primeira Série do
Curso, a liberação de carga horária de docentes de outros

97
Departamentos para suprir a necessidade até que seja autorizada a
Execução de Concurso Público.
DEPARTAMENTO DISCRIMINAÇÃO DE ÁREA DE CONHECIMENTO
Morfologia e Ciências fisiológicas Morfofuncional
Saúde Coletiva
Saúde Comunitária Epidemiologia e Bioestatística
Bioética e Deontologia
Saúde Especializada Otorrinolaringologia
Neurologia
Terapia Ocupacional Tecnologia Assistiva e Acessibilidade
Psicologia Psicologia
Ciências Naturais Acústica Física e Psicoacústica
Ciências da Educação Pedagogia
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
Língua e Literatura Linguística
Fundamentos Filosóficos e Socioantropológicos da Saúde
Filosofia e Ciências Sociais Introdução a Metodologia da Pesquisa
TCC
Matemática, Estatística e Informática
Informática. Estatística
Aquisição e Desenvolvimento da Linguagem
Fonoaudiologia (a ser criado) Linguagem Oral
Odontologia
Práticas de Ensino em Fonoaudiologia na Comunidade
Audiologia Clínica
Fonoaudiologia nas Instituições
Métodos e Técnicas de Avaliação
Gestão e Planejamento Administrativo em Fonoaudiologia
Estágios Profissionalizantes Supervisionados

OBS: As nomenclaturas utilizadas para designar cada Departamento e


Discriminação da área de conhecimento, foram as apresentadas no Estatuto e
Regimento Geral da UEPA (2015).

9.2 Colegiado do Curso


Em virtude de se tratar de um PP do Curso que está em processo de
implantação, o Colegiado e o NDE ainda serão constituídos, conforme determinado
no Regimento Interno da UEPA (Art. 37) e no Estatuto (Art. 27) e respeitando todas
as normativas institucionais.
O colegiado do Curso de Fonoaudiologia fará parte da estrutura
organizacional da UEPA, e terá função deliberativa. Junto a Coordenação didático-
pedagógica do Curso, será responsável por sua organização, e realizará reuniões
mensais ordinárias ou extraordinárias, sempre que for necessário, para discutir e
deliberar questões pertinentes à formação acadêmica.

98
Será composto segundo o Estatuto e Regimento da UEPA da seguinte
equipe: Coordenador do curso como Presidente, seis docentes efetivos em exercício
e três representantes discentes do Curso.
- implementar no Curso as decisões de cunho acadêmico e científico
emanadas dos Conselhos de Centro e Universitário;
- aprovar e encaminhar para análise, ao Conselho de Centro respectivo,
as propostas de alterações para o currículo do Curso;
- aprovar os programas e ementas das disciplinas do Curso,
apresentados pelos Departamentos, de acordo com a orientação do Curso;
- propor planos e projetos de pesquisa e extensão de interesse do Curso,
encaminhando-os para análise do Conselho de Centro respectivo;
- deliberar, em grau de recurso, sobre as decisões dos professores e do
Presidente do Colegiado de Curso;
- examinar e decidir sobre o aproveitamento de estudos e adaptações;
- apurar possíveis responsabilidades do Coordenador de Curso pelo não
cumprimento da legislação em vigor e propor ao respectivo Conselho sua
destituição, por maioria de dois terços de seus membros;
- apreciar recomendações da Coordenação de Curso sobre assuntos de
interesse do Curso;
- decidir sobre matéria omissa neste Regimento, no âmbito de sua
competência.
- designar, dentre seus membros, substituto “pró-tempore” para preencher
o cargo de coordenador na ausência ou impedimento do mesmo.

9.3 Núcleo Docente Estruturante - NDE


O Curso de Graduação em Fonoaudiologia, em atendimento às
exigências e normas oficialmente definidas para o Ensino Superior no País, contará
ainda na sua estrutura organo-funcional com um Núcleo Docente Estruturante -
NDE, a ser formado por 5% de professores pertencentes ao corpo docente do
Curso, 60% de docentes Mestres e Doutores efetivos do quadro do Curso, atuantes
em Regime de trabalho como Tempo Parcial ou Integral (pelo menos 20%), sendo a
representação desses, efetuada pelo Colegiado do Curso, respeitada titulação
acadêmica obtida em Programas de Pós-graduação Stricto Sensu implícitos às
áreas do Curso, conforme estabelecido na Resolução nº 482/2009 do CEE/PA.

99
O NDE é um órgão propositivo e consultivo de assessoramento e
acompanhamento aos Cursos, e tem por finalidade elaborar, atualizar e acompanhar
seus Projetos pedagógicos. Dentre suas atribuições, estão:
- Elaborar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e
fundamentos;
- contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
- zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes
atividades de ensino constantes no currículo;
- indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e
extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de
trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas á área de conhecimento do
curso;
- Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os
Cursos de Graduação;
- Atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso.
É um órgão consultivo e Coordenação Didática que na sua esfera de
competência, também tem a função de propor o estabelecimento de diretrizes
normatizadoras das atribuições e para funcionamento dos setores, constantes da
dinâmica e estrutura organizacional do Curso.
Assim sendo, o NDE tem por finalidade elaborar, implantar, implementar,
atualizar e desenvolver ações complementares à política de ensino, pesquisa e
extensão, bem como, acompanhar sua execução, ressalvada a competência dos
Conselhos Superiores. Possui caráter deliberativo e consultivo em sua esfera de
decisão, sendo-lhe vedado deliberar sobre assuntos que não se relacionem
exclusivamente com os interesses específicos do Curso.

10. INFRAESTRUTURA FÍSICO-FUNCIONAL


O Curso de Fonoaudiologia, em sua estrutura apresenta proposta
curricular adequada às características e especificidades dos recursos materiais
disponíveis para seu funcionamento, situação que permite frequente revisão e
adequação de conteúdos, flexibilidade para oferta de atividades acadêmicas
diversificadas visando otimização das ações educativo-pedagógicos focados em
problemas reais, garantidas pela integração teoria e prática, que potencializam ao

100
discente autonomia e responsabilidade pela sua formação como protagonista ativo
na construção do conhecimento, bem como, profissional preparado para o
enfrentamento de demandas e desafios que se lhes apresentem no exercício legal
da profissão.
Para legitimação das atividades didático-pedagógicas teóricas, as duas
primeiras séries (4 semestres) da formação, serão realizadas em salas alocadas do
CCBS e as aulas práticas desenvolvidas extra muros. Serão realizadas nas
Unidades Básicas de Saúde, Equipes das Estratégias Saúde da Família em Belém,
Ananindeua e/ou em espaços comunitários.
As aulas práticas que exijam laboratórios ocorrerão com as turmas
divididas em grupos de alunos, sendo cada orientado por docente-orientador, tendo
como espaços previamente agendados junto as secretarias competentes, nos
laboratórios do Campus II. Quanto aos componentes temáticos específicos, as aulas
serão realizadas em hospitais de Rede Pública e Conveniadas; Unidades Básicas de
Saúde em Âmbito Estadual e Municipal e nas UEAFTO/CER II.
Vale ressaltar que por vezes poderá haver registro da necessidade de
ajustes tanto para ocupação plena de determinados espaços, assim como, o
replanejamento de componentes por conteúdos curriculares, o que exigirá maior
carga horária para reorganização da proposta de trabalho.
Contemplando o Projeto Pedagógico do Curso, registra-se a existência de
departamentos para atendimento dos discentes por turno em Belém. Posto isso, a
adequação de PPC, levará em consideração a lotação docente sem ignorar o limite
máximo de obrigatoriedade compatível com o cumprimento da carga horária já
contemplada.
Convém esclarecer que, atualmente, o corpo docente não é completo na
modalidade Jurídica de Estatutários Estáveis, podendo haver necessidade de
contratação de novos professores.

10.1 Projeção de Recursos Humanos (Pessoal Docente,


Administrativo, Técnico e Operacional)
Ano 2020
CATEGORIA QUANTIDADE FORMAÇÃO OBSERVAÇÃO
DOCENTES DIVERSOS DIVERSA (Fonoaudiologia, O detalhamento
Medicina, Pedagogia, Terapia correspondente à alocação

101
Ocupacional, Fisioterapia, de recursos humanos do
Enfermagem, dentre outros) quadro e outros a serem
TÉCNICOS 2-Pedagogo admitidos via Concurso
(Nível Superior) Público será encaminhado
05 8 – Fonoaudiólogo (a contratar) em planilhas específicas aos
setores competentes
responsáveis pela gestão e
1-Biblioteconomista
contratação de pessoal na
UEPA (Prograd, DDE/DGP),
1- Analista de Sistema conforme determinações
SERVIDORES 4 - Agentes Administrativos Legais e Institucionais
ADMINISTRA vigentes.
TIVOS 07 1-Auxiliar Administrativo
(Nível Médio)
1-Artífice de Manutenção

1-Secretário (a)
SERVIDORES 2-Técnicos de Laboratório
(Nível Profissional)
05 2-Atendente de Consultório

1-Técnico em Informática
Nível Operacional 1-Motorista

03 2-Agente de Serviços Gerais


TOTAL 20 - -

Os recursos humanos citados poderão ser alocados de setores de


serviços em funcionamento na UEPA/Centros/Campi, ressaltando-se que para a
docência em áreas específicas de Fonoaudiologia, será necessário contratação ou
realização de Concursos para provimento das vagas, nessa área de conhecimentos
especializados. O mesmo deve acontecer em caráter de urgência no que refere à
indicação e posse de um profissional para inicialmente implantar e administrar as
providências necessárias para a realização do vestibular/ 2020, que ocupando a
posição de primeiro Coordenador do Curso, que deverá impreterivelmente iniciar seu
funcionamento ainda no primeiro semestre de 2020.

10.2 Instalações Físicas/ Suporte Laboratorial


Laboratórios existentes:
Para implantação do Curso de Fonoaudiologia na Universidade do
Estado do Pará, serão utilizados os espaço temporários dos
Laboratórios que servem de suporte aos cursos da área da Saúde
existentes no Campus II (Histologia/Patologia,
Microbiologia/Parasitologia, Citopatologia, Bioquímica/Biofísica,

102
Fisiologia, Anatomia, Genética e Biofísica, Informática e
Psicomotricidade), cuja infraestrutura e recursos necessários para
funcionamento, apresentam-se assim disponibilizados:
➢ Laboratório de Histopatologia/Patologia
Localização: CCBS
DISPONIBILIDADE DE EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE -
Ano 2020
Nº DE ORDEM DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE
01 Aparelho de ar condicionado 04
02 Aparelho histotécnico 01
03 Arquivo de lâmina 01
04 Banho histológico 02
05 Cadeira estufada (encosto regulável) 25
06 Exaustor 01
07 Estufa (esterelização e secagem) 02
08 Estufa bacteriológica 01
09 Geladeira 02
10 Microscópio (Monocular) 02
11 Microscópio (Binocular) 12
12 Microscópio Trinocular (c/ câmera) 01
13 Micrótomo c/ suporte p/ navalha descartável 02
14 Televisor “29” 01
➢ Laboratório de Anatomia
Nº DE ORDEM DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE
01 Aparelho de ar refrigerado 03
02 Armário (madeira) 02
03 Afastadores 20
04 Computador 02
05 Destilador de água (cap. 05 lt.) 01
06 Estufa (esterilização e secagem) 01
07 Geladeira 02
08 Impressora 02
09 Mesa grande (reunião) 01
10 Maca Hospitalar 11
11 Negatoscópio 01
12 Pinça (hemostasia) 07
13 Pinça (auxiliar) 11
14 Pinça (Adson) 03
15 Pinça de campo 12
16 Projetor de slides 01
17 Tanque (inox) 05
18 Serra (açougueiro) 01
19 Televisor “29” 01
20 Tesoura 04

➢ Laboratório de Bioquímica/Biofísica
Nº DE ORDEM DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE
01 Aparelho de ar condicionado 03
02 Agitador orbital 01
03 Agitador de placa 01

103
04 Bico de busen 01
05 Recipiente para Banho Maria 03
06 Balança (analítica) 01
07 Balança (pesar sais) 01
08 Centrífuga 03
09 Destilador de água (cap. 05 litros) 01
10 Deonizador 01
11 Espectrofotômetro de chama 01
12 Espectrofotômetro 03
13 Estufa (esterelização e secagem) 01
14 Equipamento automatizado (autolab) 01
15 Fogão a gás (2 bocas) 01
16 Geladeira 02
17 Lavador de pipeta 01
18 Microscópio Binocular 01
19 Micro-hematócrito 01
20 Pipeta automática (10 ul) 06
21 Pipeta automática (20 ul) 06
22 Pipeta automática (50 ul) 05
23 Pipeta automática (100 ul) 05
24 Pipeta automática (200 ul) 03
25 Pipeta automática (500 ul) 06
26 Pipeta automática (1000 ul) 06
27 Pipeta automática (2000 ul) 06
28 Relógio cronômetro 02

➢ Laboratório de Citopatologia
Nº DE ORDEM DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE
01 Aparelho de ar condicionado 01
02 Cubas (coloração de lâminas) 10
03 Cestas (imersão de lâminas) 02
04 Computador 01
05 Impressora 01
06 Microscópio Binocular 01
➢ Laboratório de Fisiologia
Nº DE ORDEM DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE
01 Aparelho de ar condicionado 02
02 Arquivo 01
03 Recipiente para Banho Maria 01
04 Centrífuga 01
05 Escada (2 degraus) 01
06 Espirômetro 01
07 Estetoscópio 10
08 Eletrocardiógrafo 01
09 Geladeira 01
10 Glicosimetro (kit completo) 01
11 Maca Hospitalar 02
12 Microscópio Monocular 03
13 Negatoscópio 01
14 Pinça hemostática 08
15 Pinça (dente de rato) 08
16 Suporte (soro) 01
17 Tensiômetro 10
18 Tesouras 06
19 Televisor “29” 01

104
➢ Laboratório de Genética/Biofísica
Nº DE ORDEM DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE
01 Aparelho de ar refrigerado 02
02 Recipiente para Banho Maria 01
03 Centrífuga 01
04 Cadeira estofada (encosto regulável) 32
05 Eletrocardiógrafo 01
06 Estufa (esterilização e secagem) 01
07 Refrigerador 01
08 Microscópio Binocular 10
09 Paquímetro 02

➢ Laboratório de Informática
Nº DE ORDEM DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE
01 Bancada 03
02 Mesa (escrivaninha) 01
03 Cadeira (escritório) 10
04 Microcomputador 08
05 Aparelho de ar condicionado 02

➢ Laboratório de Microbiologia / Parasitologia


Nº DE ORDEM DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE
01 Aparelho de ar condicionado 03
02 Autoclave Chamberland 02
03 Agitador Magnético 01
04 Arquivo de lâmina 01
05 Bico de Busen 01
06 Recipiente para Banho Maria 01
07 Balança (pesar sais) 01
08 Destilador de água 01
09 Estufa (esterelização e secagem) 02
10 Estufa bacteriológica 01
11 Exaustor 01
12 Fogão a Gás(02 bocas) 01
13 Geladeira 02
14 Microscópio (Monocular) 01
15 Microscópio (Binocular) 11
16 Microscópio Trinocular (c/ câmara) 02
17 Microscópio Estereoscópio (lupa) 05
18 Pipeta automática 04
19 Televisor “14” 02

➢ Laboratório de Psicomotricidade
Nº DE ORDEM DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE
01 Aparelho de ar condicionado 02
02 Armário (madeira) 03
03 Bambolê 20
04 Cadeira 13
05 Colchonete 44
06 Espelho 04
07 Gravador 01
08 Mesa madeira 01

105
09 Aparelho de Som 01
10 Tábua (passar roupa) 01
11 Televisor 20’ 01
12 Brinquedos educativos pedagógicos (diversos) 10

➢ Outros Laboratórios:
Há necessidade de adequação dos espaços essenciais para o
pleno funcionamento do Curso de Fonoaudiologia:
Laboratório de Voz constituído de consultório com
equipamentos específicos que darão apoio aos componentes temáticos
a serem desenvolvidos no Curso de Fonoaudiologia, ressaltando-se
como de fundamental importância que seja atentado para as
características físicas especificas como: ser um espaço climatizado;
possuir área de 60,00 m2 com luz indireta e dirigida (tomadas elétricas
de 110/120 volts), as paredes das salas de aula deverão receber pintura
acrílica; piso vulcanizado e todas as janelas deverão ter persianas em
PVC.
As salas destinadas para avaliação ficarão instaladas em sala anexa
e obedecerão às descrições abaixo especificadas:

Nº DE
DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE
ORDEM
01 Mesa com gaveta 02
02 Escrivaninha 02
03 Cadeira auxiliar 08
04 Pia com cuba inox (ligação de água). 02
05 Bancada de madeira revestida de fórmica (suporte dos equipamentos 02
nas cabines de avaliação)
06 Armário de aço de dois corpos (prateleira e portas com chaves). 02
07 Quadro branco (fórmica) 02
08 Carteira com prancheta de fórmica (sala de aula) 50
09 Computador (multimídia) 02
10 Software (avaliação e tratamento da voz modelo Sound forge 4.5 e seus 02
plugins)
11 Notebook 06
12 Impressora (computador colorida) 04
13 Cabine para avaliação de voz (isolamento acústico) 02
14 Mixador (4 canais modelo gemini) 04
15 Microfone (modelo Shure SM-58 beta) 04
16 Pedestal (microfone de mesa; microfone piso) 04
15 Fone (ouvido) 08
16 Gravador e reprodutor de MD 04

106
17 Caixa de som amplificadora (sala de aula) 04
18 Lanterna específica (exame de Fonoaudiologia) 10
19 Fita métrica 10
20 Understanding the common cold 33 W 4027 01
21 Chart respiratory system 33 W 2748 01

Laboratório de Audiologia destinado ao desenvolvimento das


disciplinas específicas do Curso de Fonoaudiologia, observadas as
características físicas como: ser um espaço climatizado com 60,00 m2 com luz
indireta e dirigida (tomadas elétricas de 110/120 volts); as paredes da sala
deverão receber pintura acrílica; piso vulcanizado e persianas em pvc em
todas as janelas.
As cabines destinadas a realização de avaliação audiométrica,
deverão ser construídas em compartimentos separados por divisórias
acústicas, para que suas instalações não sofram interferência de ruídos
internos e externos. Deverão ser instaladas em 04 (quatro) salas, sendo 03
(três) salas destinadas para avaliação audiológica convencional e 01(uma)
destinada para realização avaliação comportamental infantil; além de 01(uma)
sala para a realização da análise de exames realizados, seguidos da
elaboração e interpretação de laudos.
Nº DE
DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE
ORDEM
01 Pia com cuba inox (ligação de água). 01
02 Mesa (gaveta) 04
03 Escrivaninha 04
04 Maca 04
05 Cadeira auxiliar (escrivaninha e cabine de exame) 05
06 Mesa de reunião (16 lugares - subgrupo de discente) 02
07 Cadeira (reunião com discente e análise de exames) 50
08 Bancada de madeira (fórmica para suporte dos equipamentos nas cabines de 04
avaliação).
09 Armário de aço (prateleira e chaves). 04
10 Quadro branco (fórmica) 04
11 Cabine audiométrica com rampa (medindo 2.00 x 1.50 x 1.50 cm) 04
12 Audiômetro Pediátrico (Baby test) 04
13 Audiômetro com Programa de Alta Frequência (dois canais) 04
14 Sistema de Campo Livre 02
15 Imitanciômetro 04
16 Equipamento - Potencial Evocado Auditivo de Tronco Cerebral (PEATE ou 02
BERA) Média e Longa Latência
17 Cadeira para realização de Exame Otoneurológico (Exame Vestibular) 04
18 Equipamento para a realização de Exame Otoneurológico 02
(Vectoeletronistagmografia)
19 Equipamento para Análise de Otoemissão (para EOA-Transientes e para 04
EOA-DP)

107
20 CDs para a avaliação e treinamento de Processamento Auditivo Central 04
21 Teste Peep Show 02
22 Diapasões 02
23 Otoscópio 05
23 Ganho de Inserção 04
24 CD Player 05
25 Jogo de números com pinos (LLA 104) - Catálogo da DLP Materiais 01
Educativos.
26 Jogo de encaixe de cada modelo (LLAP 143, LLAP 079, LLAP 146, LLAP 01
157, LLAP 149, LLAP, LLAP 150, LLAP 151) – DLP
27 Bandinha (34 instrumentos – DLP, auferidos pelo INMETRO) 04
28 Computador (multimídia) 04
29 Impressora 04
30 Notebook 04
31 Ear activity (model 82 W 1282) 01
32 Introductory ear (model 81 W 0931) 01
33 Ear model (81 W 1113) 01
34 Inner ear (model 81W 3287) 01
35 Cochlea section (model 81 W 3288) 01
36 Chart ear (33 W 2750) 01
37 Chart brain (33 W 2754) 01

10.3. Salas de aula:


Para implementação e desenvolvimento das atividades acadêmicas do Curso, serão utilizadas salas
de aula já existentes, destinadas no CCBS ao atendimento de tutorias e instaladas no Bloco A do Campus II da
UEPA, observados o protocolo de reservas que deverão ser previamente solicitadas ao Setor Administrativo,
responsável pelo competente controle de atendimento ao solicitado pelos outros cursos em funcionamento no
referido Centro.

10.4 Clínica de Fonoaudiologia:


Visando garantir suporte às aulas teórico-práticas referentes aos
conteúdos curriculares pré-profissionalizantes e profissionalizantes, já está
implantado e se encontra em funcionamento permanente o Serviço de
Fonoaudiologia, executado no Centro Especializado em Reabilitação Física e
Intelectual/Unidade de Ensino e Assistência em Fisioterapia e Terapia
Ocupacional da UEPA/CCBS/CERII/UEAFTO, porém, com a implantação do
Curso e a possibilidade de execução de Estágios Supervisionados nas 4ª e 5º
Séries, faz-se necessário a ampliação desses espaços físicos para o
atendimento das demandas reprimidas por serviços nessa área específica.
10.5 Biblioteca:
A Biblioteca Professora Iracema Alves, localizada no térreo do
Bloco B, do Campus II da UEPA, dispõe de uma área física de mais de

108
415,52 m2, terá sua estrutura disponibilizada também para atendimento
do Curso de Fonoaudiologia.
Os espaços da Biblioteca estão organizados de acordo com a demanda
da população real e potencial de usuários da UEPA e em especial do CCBS,
atendendo recomendações como: estrutura com espaços e metragens compatíveis
para instalações adequadas, dispositivos de segurança contra furto, acessibilidade e
conforto ambiental (iluminação, acústica e climatização).
Os ambientes para atividades acadêmicas consistem de: salão de leitura;
áreas para armazenamento e dispensação do acervo; cabines individuais; salas
para estudo em grupo; salas de multimídia e de informática; setor para reprodução
de documentos; área técnico-administrativa, Seção de Referência, Seção de
Processamento Técnico, área de circulação (empréstimo/devolução) e Seção de
Restauração.
Sendo um espaço acadêmico-científico a Biblioteca, abriga
acervo bibliográfico contabilizado de 4.547 títulos sob formato de livros;
(12731 exemplares), 5.821 títulos de periódicos (24.952 exemplares),
1.314 títulos de monografias (1.345 exemplares) e 606 títulos de
folhetos (1119 exemplares), perfazendo um total de 5.821 títulos e
26.684 exemplares. Ressalta-se como urgente e necessária, a aquisição
de obras específicas para desenvolvimento do Curso de Fonoaudiologia.
Refere à movimentação do acervo, registros oficiais sinalizam
que, do ano de 2002 até 2014, a Biblioteca do CCBS efetuou 269.225
empréstimos para alunos, 2.445 para professores e 4.961 para
funcionários; e para o público externo totalizando 553.262 atendimentos
diversos, permanecendo aberta ao público semanalmente de segunda a
sexta-feira, no horário de 8:00 h às 19:30 h, contando no seu quadro
funcional como força de trabalho conta duas (02) biblioteconomistas, um
(01) mecanógrafo, um (01) auxiliar administrativo, um (01) assistente
administrativo, cinco (05) agentes administrativos, três (03) auxiliares de

109
serviços gerais e sazonalmente com dois (02) estagiários, regularmente
admitidos mediante processo seletivo estabelecido pelo próprio CCBS.
O Sistema de Bibliotecas da UEPA – SIBIUEPA, por meio da Biblioteca
Central atua como suporte técnico informacional às Bibliotecas Setoriais,
ressaltando a necessidade de instalação de uma biblioteca setorial para o Curso de
Fonoaudiologia que terá como uma das suas atribuições gerir conhecimentos
produzidos através das atividades de ensino, pesquisa e extensão, e que farão parte
do acervo correspondente a Livros, Periódicos, Folhetos, Mapas, CD-ROM, DVDs e
outras produções de material acadêmico e cientifico, como também, servirão para
ampliação do SIBIUEPA.
O Sistema de Bibliotecas da UEPA em sua estrutura comporta
atualmente: Biblioteca Central - instalada no Campus II/CCBS, e que é o órgão
responsável pelo gerenciamento do SIBIUEPA; Bibliotecas Setoriais - instaladas em
todos os campi da UEPA, que são unidades que concentram acervos bibliográficos
destinados ao apoio aos diversos cursos de graduação, pós-graduação e pesquisa,
além de disponibilizarem produtos e serviços inerentes nas bibliotecas que atendem
à comunidade acadêmica.
Para a informatização e gerenciamento dos serviços técnicos e da rede
de Bibliotecas a UEPA adota o software PERGAMUM, além de disponibilizar através
do Portal da UEPA, o acesso ao catálogo on-line digital do acervo bibliográfico do
SIBIUEPA através do portal URL:
http://200.129.144.3/pergamum/biblioteca/index.php?resolution2=1024_1, e/ou no
Pergamum Mobile, além dos principais produtos e serviços, tais como: Consulta ao
Acervo, PergamumWeb e Portais de Informações.
Considerando o impacto das novas tecnologias no processo de
disseminação da informação o SIBIUEPA, mantêm diversos convênios, entre os
quais: COMUT - Programa de Comutação Bibliográfica, SCAD - Serviço de
Cooperação de Acesso ao Documento, BIREME - Centro Latino Americano de
Informações em Ciências da Saúde, SciELO - Scientific Electronic Library Online,
BVS - Biblioteca Virtual em Saúde, Portal da Saúde baseada em evidências e Portal
de Periódicos CAPES e relação com o CNPQ.
A Política de aquisição, expansão e atualização do acervo é norteada
prioritariamente pelas demandas oriundas das áreas dos Cursos de Graduação e

110
Pós-Graduação e baseada nas bibliografias dos Projetos Pedagógicos dos Cursos
em execução, sendo que, as aquisições de materiais informacionais feitas de forma
planejada, através de diretrizes estabelecidas na Política de Formação e
Desenvolvimento de Coleção do Sistema de Bibliotecas da UEPA.
Resguardando as diretrizes preconizadas pelos órgãos competentes
oficiais no que refere à mobilidade reduzida, acessibilidade e inclusão de pessoas
com deficiência e limitações, justifica-se preocupação da UEPA em atender a esse
grupo de usuários que apresentam e/ou que porventura venham a apresentar algum
tipo de deficiência que geram impedimentos seja de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial, os quais quando, em interação com diversas barreiras,
possam obstruir sua participação plena e ativa nas atividades acadêmicas,
consequentemente, na sociedade.

11. OUTRAS NECESSIDADES DE RECURSOS: OBRAS FÍSICAS (EDIFICAÇÃO)


CAMPUS II
ESPAÇOS QUANTIDADE EXISTENTE QUANTIDADE NECESSÁRIA AO
FISICOS CURSO DE FONOAUDIOLOGIA
EXISTENTES
Salas de Aula 04 salas de aula (modelo 6 salas (constam no projeto de
(1 turma – 40
tradicional) edificação para o curso).
alunos)
6 salas de tutoria em
funcionamento
Laboratórios 03 laboratórios 01 Laboratório para utilização de
Especializados
- Eletroterapia; recursos terapêuticos.
- Mecanoterapia; 01 Laboratório de Análise Vocal.
- Multiuso; 02 Laboratórios com equipamentos para
procedimentos de Avaliação Auditiva.
01 Laboratório com equipamentos para
procedimentos em atividades de
Audiologia Educacional.
Laboratórios não- 03 Laboratórios 02 Laboratórios para estudo e pesquisa
específicos
- Anatomia sobre Morfologia Humana
- Histologia 01 Laboratório de Habilidades
- Bioquímica 01 Laboratório para estudo e
desenvolvimento de Pesquisas
Biblioteca Compor acervo especializado 01 exemplar para cada dez alunos

111
Ressalta-se que a formatação e providencias sobre o projeto físico-
arquitetônico pedagógico e estrutural, se encontra em fase de elaboração na
Coordenação de Arquitetura e Engenharia - CAE, para concretização da construção
de blocos edificados, destinados para o pleno funcionamento do Curso de
Fonoaudiologia, bem como, os ajustes necessários nas instalações já existentes no
Campus II/CCBS.
Informamos ainda, que o CERII/UEPA, será um dos maiores Campos de
Estágio do Curso e já, foi aprovado para se tornar CERIII, na modalidade Deficiência
Auditiva pela CIB/SUS-Pa, através da Resolução Nº94, de 14/09/2017. Vale
ressaltar que, ainda em 2019, as instalações do CERII/UEAFTO passarão por um
processo de “Revitalização Geral” de seus espaços físicos (Processo
Nº69540/2019), proporcionando assim, melhores condições para o desenvolvimento
das atividades práticas de Estágios.

12. FORMAS DE IMPLEMENTAÇÃO DO ACOMPANHAMENTO E


AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Entendendo Projeto Pedagógico, como o conjunto de diretrizes normativas e estratégias
institucionais, que expressam e orientam a prática didático-pedagógica e operacional do curso e,
portanto, não ser o mesmo, algo estanque, pronto, acabado, mas, um processo construtivo
dinâmico. Com essa compreensão visando à consecução dos objetivos, necessário se faz, o
acompanhamento permanente de cada etapa da sua implantação, vem ser permitido ao docente,
realizar a modalidade de avaliação que melhor responda aos critérios que estabelecer, visando a
instalação do processo de auto-construção de liberdade e autonomia do discente, durante o período
cursado.
O docente poderá usar formas diferenciadas e até reunir com seus pares ordenados e
estabelecer em conjunto resultados consensuais que considerem a aquisição articulada de
conhecimentos, habilidades, capacidades de resolução de problemas, atitudes, além da analise dos
planos de atividades que apresente condições básicas, suficientes resultantes da inter-relação de três
elementos fundamentais o discente, o docente e facilitador do processo de aprendizagem. Poderá
assim formalizar uma avaliação contínua, diagnostica e processual com as funções diagnóstica e
formativa, neutralizando a função.
Sugerir que haja também, o acompanhamento das ações e decisões, uma vez que, nele
é que estão expressas e delineadas as políticas acadêmicas institucionais e uma intensão educativa
que pressupõe a responsabilidade de todos por seus próprios atos e neste sentido, a Coordenação do

112
Curso proverá as condições para o funcionamento desde as fases preparatórias, etapas sequenciais
da sua implementação ano a ano, até a formação da primeira turma de graduados em
Fonoaudiologia.
Conforme enunciado no modelo curricular e nas intenções nele claramente definidas, o
Curso de Fonoaudiologia resguarda em sua estrutura, uma necessária e estreita relação entre
Avaliação Institucional e Projeto Pedagógico, portanto, para que se alcance resultados exitosos,
precisa que se instalem adesões consensuais, protocolos de cooperação e auditorias de posição para
formalização de alianças extra, intra e interinstitucionais.

12.1. Sistema de Avaliação, Registro e Controle Acadêmico.


A avaliação do Ensino, Aprendizagem e do desempenho discente,
obedecerá à legislação vigente para o Ensino Superior e normas da Instituição.
Embora, preservada a autonomia e procedimentos didáticos do
profissional docente, devem prevalecer aspectos qualitativos; desempenho do
discente nas diversas atividades, inclusive em Estudos Independentes, que poderão
ser realizados dentro e/ou fora do País, deverá ser obrigatoriamente observada, a
compatibilidade de conteúdos estruturantes e cargas horárias exigidas para a
integralização curricular exigida para obtenção do título acadêmico prospectado para
finalização do Curso, conforme determinações à Coordenação do Curso exaradas
por oficial competência atribuída ao Núcleo Docente Estruturante-NDE.

12.2 Avaliação dos Resultados de Ensino-aprendizagem


O processo de avaliação dos resultados do ensino e da aprendizagem
no Curso de Fonoaudiologia será realizado continuamente visando à identificação
das conquistas e/ou problemas, que afetem os componentes curriculares e
didático-pedagógicos que essencialmente encontram-se centrados no discente.
Tendo como fundamento os princípios das Metodologias Ativas e
Interativas de ensino democrático que busca autonomia, a avaliação neste
processo, estará entendida e implementada sempre com a finalidade diagnóstica
visando, promovendo a crítica e a transformação da realidade, através de
propostas, fundamentadas em registros de fatos ocorridos, argumentos
cientificamente construídos. Portanto, ela será no Curso de Fonoaudiologia,
processual, contínua, gradativa, visando integrar os sujeitos envolvidos no
processo ensino-aprendizagem de forma abrangente, sistemática e inclusiva.

113
A avaliação integrada será a base que contempla a proposta de
componentes apresentados como integradores das várias áreas do conhecimento,
partindo de uma perspectiva basilar crítico-reflexiva, tendo como objetivo central de
acompanhar processo de ensino-aprendizagem com vista a impulsionar o discente
cada vez mais, ao exercício de um raciocínio clínico integrado.
Nesse sentido, o objetivo central das propostas de avaliação da
aprendizagem, será produzir conhecimento para orientar a tomada de decisões
relativas ao processo educacional, tanto os discentes como o docente poderão
reiniciar, fortalecer ou redirecionar as aprendizagens. Portanto, ela se fará presente
em todo o processo e não somente nas etapas finais, uma vez que são
contempladas várias formas de avaliação realizadas, como: provas, seminários,
atividades práticas, visitas orientadas, estudos de caso, relatórios, simulações, a
avaliação integrada será garantida e legitimada.
Nesse momento de avaliação, o discente deverá identificar o docente,
componente trabalhado e escolher uma entre várias alternativas que graduam
dentre outros, aspectos como: 1: desempenho docente; 2: apoio extraclasse no
curso; 3: espaço físico e estrutura universitária, caso o conteúdo sejam
desenvolvidos em laboratórios; 4: as unidades de apoio, uso da Biblioteca
Universitária; e, 5: quanto ao seu próprio desempenho e expectativas.
No Curso de Fonoaudiologia, as avaliações docentes, serão discutidas
com os próprios discentes, de forma a superar os problemas de
ensino/aprendizagem que forem por ambos indicados. Além disso, o NDE também
assume o papel, de manter constante avaliação e reflexão sobre a implementação e
colaboração de divulgação de resultados também entre os discentes visando o
aprimoramento do Curso, para posterior avaliação realizada pelo Instituto Nacional
de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) e Coordenação de
Aperfeiçoamento de Ensino superior (CAPES/MEC).
Em virtude de ser um Curso em implantação, para garantir um ensino de
qualidade, como sistemática permanente, a cada término de semestre será realizada
uma avaliação, visando à identificação de situações prejudiciais não planejadas que
possam vir a ocorrer no período e definir no conjunto dos fatores envolvidos tanto
gestores, como docentes, discentes e administrativos funcionais, quais providências
serão implementadas, para que no semestre sequencial o mesmo evento não seja
registrado.

114
Ao final dos cinco anos, com a conclusão da primeira turma, ocorrerá uma
avaliação mais ampla, com participação de representantes dos órgãos
intermediários e superiores deliberativos da UEPA e CCBS observados as
normativas reguladoras constantes do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
As técnicas direcionadas ao exercício e práticas da argumentação, a
coesão, a coerência textual e suas relações com o conhecimento técnico mínimo,
exigido para ser dominado pelo discente serão também contextualizadas. O sistema
de avaliação do processo de ensino-aprendizagem do acadêmico de Fonoaudiologia
atende aos critérios mínimos de rendimento normatizados em matéria específica
constante no Regimento Interno - UEPA, Subseção IV, os quais relacionam
indicadores de frequência e aproveitamento como requisitos indispensáveis a serem
cumpridos.
A aprovação será atingida pela verificação conjunta da frequência e do
aproveitamento, sendo a frequência uma atividade obrigatória correspondente a
cada componente temático, ficando neles reprovado por Frequência Insuficiente (FI)
o discente que não comparecer, no mínimo, a 75% (setenta e cinco por cento) de
frequência às mesmas.
O aproveitamento nos estudos será avaliado, frente aos objetivos
propostos pelo plano de ensino elaborado com participação do docente e de
discentes. A verificação da consecução dos objetivos em cada componente será
realizada progressivamente, através da aplicação de instrumentos de avaliação
também previstos no plano de ensino elaborado para cada período letivo semestral.
Os resultados das avaliações serão expressos através de um conceito
quantitativo numa escala numérica de 0 (zero) a 10 (dez), conforme determinação
descritas nas Normas Institucionais.

12.3 Avaliação da Atuação Docente


Tendo em vista a valorização da interdisciplinaridade, das metodologias
ativas e a proposta pedagógica que o curso apresenta, periodicamente avaliações
que englobem o trabalho didático e o conteúdo pedagógico, sob responsabilidade
do docente-tutor poderão ser realizadas, avaliações integradas, englobando o
conteúdo curricular, trabalhado em todas as suas dimensões, conforme o
estabelecido nos componentes temáticos prospectados, a realidade prevista para a

115
execução do trabalho docente e as supervisões em aulas práticas, estágios e
intervenções nos espaços territoriais comunitários geograficamente distribuídos.
Este será o momento do processo de avaliação em que o discente,
assume a posição de avaliador critico sobre a qualidade do trabalho docente, em
conjunto com a Coordenação do Curso, Chefia de Departamentos e Assessoria
Pedagógica, visando à otimização das atividades concentradas periodicamente e a
identificação de situações que porventura, exijam intervenções observadas à
realidade.
Os discentes serão convidados para preencherem documento oficial que
contempla a infraestrutura criada pelo docente, para desenvolvimento das atividades
curriculares, conteúdo programático, adequação didático-pedagógico para a
execução das atividades constantes dos componentes e da atuação docente
propriamente dita.
Além dessa modalidade de avaliação processual, o docente avaliará o
seu próprio desempenho e deverá declarar suas expectativas que serão discutidas
com os outros docentes, visando à superação de problemas de ensino e
aprendizagem que sejam identificados, como forma de colaboração, aprimoramento
do trabalho didático-pedagógico e do próprio curso.
Sequencialmente os docentes que participarem desse processo de
avaliação, realizarão analises críticas sobre a necessidade da manutenção ou
readequação da logística de trabalho de servidores técnico-pedagógicos,
administrativos, melhoria da infraestrutura para funcionamento do curso, reforma da
estrutura curricular, reestruturação dos componentes dos componentes temáticos,
bem como, de reorientação das práticas pedagógicas docentes, visando
sobremaneira oferecer à sociedade um Curso de Graduação com excelência e
qualidade.
No que concerne aos conteúdos curriculares constantes dos
componentes temáticos que exigem atendimento de especificidades decorrentes da
forma de desenvolvimento das práticas ambulatoriais, hospitalares, escolares, ou
outras compatíveis com a organização metodológica proposta pelo Curso, as formas
de avaliação estarão descritas nos planos semestrais de ensino ou estágios em
consequência de registros que farão parte do controle interno do Curso,
documentado como Relatório de Progresso, mensalmente a ser elaborado, cujas
informações serão consolidadas na formatação do Relatório Anual de Gestão.

116
Além das características organizacionais citadas, o Sistema de Avaliação
do Curso, obedecerá ao previsto no Regimento Geral da UEPA, privilegiando o
atualmente processo de avaliação continuada em termos conclusivos com base em
realização de pontuação em provas e exames tradicionais.

12.4 Avaliação e Acompanhamento dos Egressos


Será uma atividade constante deste Projeto Pedagógico de Curso e do
Plano Plurianual do Centro e que deverá ocorrer a partir do segundo ano, após a
titulação da primeira turma formada e, sequencialmente, em intervalos de dois em
dois anos, sob a modalidade de seminário, quando através da designação de
Comissão indicada pela Direção do CCBS, Coordenação do NDE e que, em
conjunto com o serviço de Assessoramento Pedagógico, organizará o evento, que
culminará pontualmente com a aplicação de um Questionário de Acompanhamento
de Egressos com o objetivo não somente de ser estabelecido um canal efetivo de
comunicação com ex-alunos, mas também, com a intencionalidade de consignar o
sentimento pós-curso com a vivência profissional, o que dentro da gestão
acadêmica, sem dúvida, oferecerá subsídios essenciais para retroalimentar
permanentemente, as concepções presentes e futuras do Projeto Pedagógico do
Curso.
Convém ressaltar a importância das informações de caráter sigiloso,
ficará restrita a Comissão Organizadora que, após análise, deverá elaborar relatório
Técnico-Crítico visando à validação e posterior socialização dos resultados obtidos.

12.5 Avaliação do Projeto Pedagógico do Curso - PPC


Considerando a necessidade de cumprir o estabelecido pela Lei de
Diretrizes e Bases Nacional, Diretrizes Curriculares oficialmente vigentes e
documentos Normativos Institucionais, será realizada pela Comissão de Avaliação
do Curso, juntamente com Núcleo Docente Estruturante e os Núcleos de Ensino, a
avaliação do PPC através de informações fornecidas pelos alunos, docentes e
Coordenador de Curso.
Também será levado em consideração o atendimento ao cumprimento da
filosofia adotada pela Instituição, que é a promoção do ensino de qualidade, através
da criação e desenvolvimento de atividades acadêmicas que considerem os

117
conhecimentos, as habilidades e as atitudes essenciais, à formação humanas e
profissionais.
Após analise e avaliação dos dados, a referida Comissão deverá
encaminhar às propostas de reestruturação do PPC, se necessário, da respectiva
estrutura curricular (eixos ou componentes temáticos), ouvido os departamentos
constantes da dinâmica da estrutura do Curso para o Núcleo Docente Estruturante,
para que este verifique as possibilidades de redimensionamentos no Projeto
Pedagógico do Curso.

12.6 Avaliação Institucional


Em conjunto e de acordo com a Pró-reitoria de Ensino de Graduação da
UEPA, o Centro de Ciências Biológicas e da Saúde e a Coordenação de
Fonoaudiologia, deverá realizar com periodicidade, avaliação geral do Curso no
momento das rematrículas.
Os alunos serão convidados a preencher um questionário que contempla
aspectos sobre a infraestrutura, estrutura curricular, conteúdo programático e
adequação didático-pedagógica, dos componentes e do corpo docente, cujas
informações serão analisadas e posteriormente, apresentado os resultados em um
seminário temático sobre o assunto tratado, do qual os discentes participarão como
convidados.
Além das questões estruturais, as avaliações referirão também sobre a
necessidade de contratação de mais docentes se for o caso. Esta avaliação vai ao
encontro do parecer realizado pelo NDE do Curso, indicando a necessidade de
contratação de docentes efetivos, para completar o quadro permanente de recursos
humanos docentes do Curso.

13. ADEQUAÇÃO DE ESPAÇOS FÍSICOS INSTITUCIONAIS PARA


FUNCIONAMENTO DO CURSO
Sendo o Curso de Fonoaudiologia um Curso novo a ser implantado na
UEPA e não ter ainda espaço construído para o desenvolvimento das atividades
organo-funcionais e pedagógicas correspondentes, ressalta-se necessidade de
utilização dos espaços físicos existentes no CCBS, sem que ocorra solução de

118
continuidade para realização do necessário para os outros cursos que são
ministrados nesse Centro.
Considerando a realidade descrita, as atividades gerais do Curso
constarão de programação pré-definida para utilização dos espaços necessários por
cada curso, garantindo-se assim, a ocupação de salas de aula, locais de tutorias e a
utilização de laboratórios em dias e horas hoje registradas no controle do Centro
como ociosas e, cujas dimensões, poderão atender ao quantitativo de discentes e às
especificidades dos componentes curriculares abaixo detalhados.

14. IMPLANTAÇÃO DO CURSO


Em virtude UEPA já possuir infraestrutura de funcionamento para Cursos
na área da Saúde, ressalta-se que há necessidade de adequação dos espaços
físicos institucionais, bem como, a ampliações desses espaços. Dessa forma, os
recursos necessários para a implantação do Curso de Fonoaudiologia no
CCBS/UEPA, de forma sintética, seriam: Instalações (Coordenação, salas,
laboratórios, biblioteca, espaços comuns); equipamentos, materiais e serviços e
Pessoal (docentes e funcionários).
Considerando às bases filosóficas e os Eixos Metodológicos
apresentados na proposta desse Projeto, é imprescindível pensar em estratégias
para implantação de acordo com suas Diretrizes e normas vigentes. Dessa forma,
faz-se necessário:
- definir os docentes para cada componente curricular, adequando sua
formação teórico-prática, aos conteúdos e metodologias de ensino estabelecidos no
PPC;
- investir na capacitação do corpo docente dentro das metodologias de
ensino-aprendizagem utilizadas no Curso;
- compromisso de ofertar condições e infraestrutura, para que os
discentes possam estudar, pesquisar e produzir, tais como: Salas de aulas,
laboratórios, equipamentos, financiamentos, bolsas para estagiários e condições de
divulgação e devolução a Comunidade;
- ampliação do Serviço de Fonoaudiologia visando maior
operacionalização das atividades práticas e o atendimento à Comunidade.

119
IMPLANTAÇÃO DO CURSO DO 1º SEMESTRE /1 º SÉRIE - 2020
INSTALAÇÕES QUANTIDADE OBSERVAÇÕES
Coordenação do Curso 01 sala A ser providenciada pela Direção
do CCBS/UEPA
Sala de Aula Comum 01 sala Inicialmente, serão utilizadas
Salas para Tutoria 4 salas - Bloco salas do Bloco A, previamente
A agendadas pelas Secretarias de
Departamentos.
Laboratório de Morfofuncional 02 Já existente
Biblioteca 01 Já existente

PROJEÇÃO DE RECURSOS HUMANOS DOCENTE PARA 2020


Período: 1º Semestre/1º Série
COMPONENTES DOCENTE
Anatomorfofuncional I Departamento de Morfologia e Ciências Fisiológicas
Introdução a Metodologia da Pesquisa
Departamento de Filosofia e Ciências Sociais
Fundamentos em Epistemologia
Aquisição e Desenvolvimento da Departamento de Fonoaudiologia (a ser criado, fazendo-se
Linguagem necessário a contratação de docente)
Saúde Coletiva I Departamento de Saúde Comunitária
Praticas de Ensino em Fonoaudiologia Departamento de Fonoaudiologia (a ser criado, fazendo-se
na Comunidade I necessário a contratação de docente)

Período: 2º Semestre/1º Série


COMPONENTES DOCENTE
Anatomorfofuncional II Departamento de Morfologia e Ciências Fisiológicas
Fundamentos Filosóficos e Departamento de Filosofia e Ciências Sociais
Socioantropológicos da Saúde
Epidemiologia e Bioestatística Departamento de Saúde Comunitária
Psicologia Departamento de Psicologia
Bioética e Deontologia Departamento de Saúde Comunitária
Práticas de Ensino em Fonoaudiologia Departamento de Fonoaudiologia (a ser criado, fazendo-
na Comunidade II se necessário a contratação de docente)

OBS: Em virtude de se tratar da implantação do primeiro Curso de Graduação em


Fonoaudiologia na UEPA, previsto para 2020, faz-se necessário, inicialmente para a
1ª série, a contratação de 04 (quatro) docentes Fonoaudiólogos para as áreas
específicas de atuação.

15. CONSIDERAÇÕES FINAIS


Tomar como ponto de partida, situações concretas cotidianas, que
ampliem o sentido e entendimentos acerca da complexidade das sociedades
contemporâneas e a necessidade de ações conjuntas para a resolução de

120
problemas de educação e saúde afetos às pessoas, para a UEPA, corresponde ao
mesmo tempo, contribuir para a necessária elevação do nível de consciência social,
que pressupõe um conjunto de competências e habilidades comuns, dinamizadoras
da arte do aprender e do ensinar a serem adquiridas por aqueles que pretendam
tornarem-se profissionais nas áreas da educação e da assistência individual e
coletiva nos serviços de saúde do Pará, ou em qualquer espaço laboral a ele
correspondente.
Desta forma, enquanto Instituição Pública Estadual paraense, a UEPA,
através da sua missão e comprometimento, atua como formadora de recursos
humanos qualificados para atendimento das demandas por ensino e assistência
humanizada em saúde o que lhe exige proporcionar aos discentes dos cursos que
oferta, formas inovadoras voltadas para a aquisição de aprendizagens significativas,
desenvolvimento de habilidades, competências e atitudes através de vivências de
situações e na compreensão de que as condições de vida determinam as condições
de saúde das populações, por envolverem, deliberações para intervenções por
vezes inadiáveis, não somente, voltadas para a cura, mas, principalmente para a
prevenção e manutenção da saúde da coletividade.
Assim sendo, atender na formação de recursos humanos, em
consonância com ofertas se soluções efetivas a problemas identificadas, constitui,
portanto o eixo articulador prospectado neste documento político-pedagógico, que
se conclui, alicerçados em consagradas diretrizes circunscritos nos diplomas
jurídicos oficiais vigentes, em âmbitos de Educação Superior e do Sistema Único de
Saúde.
Neste contexto, este projeto, representa, portanto, documento formal que
em seu escopo, tem prospectado o desafio e uma dinâmica que se quer
potencializadora para ratificar por efeito legal, um agir institucional Social de não
somente, despertar o interesse e o engajamento da comunidade acadêmica de
acompanhar a realidade proximal acadêmica universitária, mas de se fazer
permanentemente atenta para as possibilidades direcionadas que se lhes
apresentarem, aos reclamos e peculiaridades do mercado de trabalho em que se
insere, o que por extensão, certamente contribuirá para a ocorrência do aumento da
qualidade da formação profissional e para ampliação de oportunidades ofertas e
demandadas de trabalho nas áreas de atuação da fonoaudiologia.

121
REFERENCIAS
BERBEL, N. A. N. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas:
diferentes termos ou diferentes caminhos? Interface: Comunicação, Saúde,
Educação, Botucatu, v. 2, n. 2, p. 139-154, 1998.
BERBEL, N. A. N. A metodologia da problematização em três versões no
contexto da didática e da formação de professores. Rev. Diálogo Educ., v.12,
n.35, p.101-18, 2012.
BLOOM, B. S. et al. Taxonomy of educational objectives. New York: David Mckay,
1956. 262 p. (v. 1)
BORDENAVE, J. D.; PEREIRA, A. M. Estratégias de Ensino - Aprendizagem.
Petrópolis: Vozes, 1997.
BRASIL. Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 9.394/96. In: Congresso
Nacional. Publicada no Diário Oficial da União, 20 de Dezembro de 1996. Brasília,
1996.
BRASIL, Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília:
Departamento de Atenção Básica. Programa Saúde na Escola, 2016.
CARÊS, L. C.; TENTOR, S. B. Ambientes de aprendizagem. São Paulo: EDUSC,
2004.
COSTA M. P.; ALMEIDA, M. O. D. B.; FREITAS, T. S. Ensino, pesquisa e
extensão: compromisso social das Universidades. Trabalho de Conclusão do
Curso de Especialização em Docência na Educação Superior da Universidade
Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Uberaba – MG. 2010.
Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24
de abril de 2002. LIBRAS.
DEMO, P. Avaliação e democracia. Abceducatio. São Paulo, a. 4, n. 22, p. 32- 33,
2003.
HENTZ, P. Eixos norteadores da proposta curricular. In: Proposta curricular de
Santa Catarina: educação infantil, ensino fundamental e médio: temas
multidisciplinares. Florianópolis: COGEN, 1998.
HOFFMANN, J. M. L. Avaliar para promover: as setas do caminho. 3ª ed. Porto
Alegre: Editora Mediação, 2002, pg. 86.
FERREIRA, N. S. C.; AGUIAR, M. A. S. Gestão da Educação, impasses,
perspectivas e compromissos. São Paulo: Cortez, 2000.

122
FREIRE, P. Educação Como Prática da Liberdade. 6ª ed. São Paulo: Paz e Terra,
2016.
Plano de Desenvolvimento Institucional da Universidade do Estado do Pará:
2005 - 2014/Universidade do Estado do Pará, pág. 17, Belém - Pará, 2007.
LAMPERT, J. B. Tendências de Mudanças na Formação Médica no Brasil. Rio
de Janeiro: ENSP-FIOCRUZ, 2002. (Tese de Doutorado)
Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015. Estatuto da Pessoa com Deficiência.
Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº
4.281 de 25 de junho de 2002. Políticas de Educação Ambiental.
LUCKESI, C. C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez, 1991.
MANAIRDES, J. Abordagem do Ciclo de Política: uma contribuição para a
análise de políticas educacionais. In: Educação & Sociedade. Campinas, Vol. 27,
n 94, 0. 47-69. Jan/Abr., 2006.
MARTIN, G. B. Parceria entre universidade e serviços: construção de um novo
compromisso na formação e desenvolvimento de profissionais de saúde.
Sistematização da oficina do IV Congresso Nacional da Rede Unida 2001. Olho
Mágico, v.9, n. 1, jan/abr. 2002.
PARECER CNE/CES Nº 261/2006. Dispõe sobre procedimentos a serem adotados
quanto ao conceito de hora-aula e dá outras providências.
PARECER CNE/CES Nº 213/2008. Dispõe sobre carga horária mínima e
procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação em
Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia,
Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia Ocupacional, bacharelados, na
modalidade presencial.
PARECER CNE/CES Nº1210/2001. Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de
Graduação em Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional.
PERRENOUD, P. P.; LAZZAROTTO, E. M. Dez novas competências para
ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul. 2000. p.15.
PARECER CNE/CES nº 213/2008. Sobre carga horária mínima e procedimentos
relativos à integralização e duração dos cursos e graduação em Biomedicina,
Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia,
Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia Ocupacional, bacharelados, na modalidade
presencial.

123
RESOLUÇÃO Nº 1969/09 - CONSUN, DE 13 DE MAIO DE 2009. Aprova alteração
da Resolução 1150/05-CONSUN, de 11 de maio de 2005, que trata das Normas
Gerais Orientadoras referentes aos Estágios Curriculares na Universidade do Estado
do Pará - UEPA. Belém, em 13 de Maio de 2009.
RESOLUÇÃO Nº 2629/13 - CONSUN, 18 de Dezembro de 2013, que aprova as
Normas de Institucionalização dos Núcleos Docentes Estruturantes nos Cursos de
Graduação da Universidade do Estado do Pará.
RESOLUÇÃO nº2761/14 - CONSUN/UEPA, de 29 de outubro de 2014, que trata
das Normas Gerais Orientadoras referentes aos Estágios Curriculares na UEPA.
RESOLUÇÃO Nº 2781/14 - CONSUN, 26 de Novembro de 2014, que Regulamenta
e Estabelece Critérios de Atualização dos Procedimentos Acadêmicos e
Administrativos que Regem as Atividades Complementares nos Cursos de
Graduação, no Âmbito da Universidade do Estado do Pará;
RESOLUÇÃO Nº 2808/15 - CONSUN. Fixa Normas Complementares para
Execução do Programa de Monitoria no Âmbito de Universidade do Estado do Pará.
RESOLUÇÃO Nº 2910/15 - CONSUN. Versa sobre as alterações na Resolução
374/00-CONSUN, que trata do Estatuto da Universidade do Estado do Pará.
RESOLUÇÃO Nº 4/09 - CNE/CES. Dispõe sobre carga horária Mínima e
procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação em
Fisioterapia, Terapia ocupacional, Fonoaudiologia, Bacharelado na modalidade
presencial.
RESOLUÇÃO Nº 5/02 - CNE/CES. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Graduação em Fonoaudiologia.
RESOLUÇÃO nº 04 - CNE/CES. Dispõe sobre carga horária mínima dos Cursos de
Graduação, Bacharelado, na Modalidade Presencial.
RESOLUÇÃO nº 1/12 - CNE/CP. Estabelece as Diretrizes Nacionais para a
Educação em Direitos Humanos.
RESOLUÇÃO nº 02 - CNE/CP. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Educação Ambiental.
RESOLUÇÃO Nº 1/14 - CNE/CP. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação das Relações ÉtnicoRaciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana.

124
RESOLUÇÃO Nº 569/17- CNS. Aprova o Parecer Técnico nº 300/2017, que
estabelece os princípios gerais a serem incorporados nas DCN de todos os cursos
de graduação da área da saúde.
SILVA, V. C. O processo de implantação do Sistema Integrado de Serviços de
Saúde em Vitória - ES: contribuição à discussão da integralidade na atenção à
saúde. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública, 2004. (Dissertação de
Mestrado)
TEIXEIRA, C. F. A mudança do modelo de atenção à saúde no SUS: desatando nós,
criando laços. Saúde em Debate, Rio de Janeiro, v. 27, n. 65, p. 257-27, 2003.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ, estrutura Guia Acadêmico 2011. 16 ed.
Ver. Atual. Belém, PA, 2011. 1. Ensino Superior - Guia Acadêmico (2011).
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ. Estatuto e Regimento Geral. Belém:
UEPA. Comissão Especial do Conselho Universitário, 2000. 144p.

125
ANEXO I
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FONOAUDIOLOGIA
FICHA TÉCNICA DE AVALIAÇÃO
Indicadores de Critérios Peso Pontuação
Avaliação Pontuação 02 0 - 10
0 a 4,9 5 a 7,9 8 a 100

Demonstra segurança perante o Demonstra total insegurança ao Apresenta-se inseguro


paciente; abordar o paciente;
perante o paciente;
Realiza de forma correta a Demonstra objetividade e Apresenta dificuldades quanto
consulta do paciente. direcionamento nos questionamentos; aos objetivos e direcionamento Sem objetividade e 02
Registra adequadamente Identifica adequadamente os dos questionamentos; direcionamento aos
as informações no Identifica parcialmente os questionamentos;
principais sinais e sintomas
prontuário ou principais sintomas e sinais Não consegue identificar os
documentação afim e de investigados; investigados; principais sintomas e sinais
interesse da Apresenta dificuldades em investigados;
Registra e conduz ordenadamente
Fonoaudiologia. registrar e ordenar os dados Não registra e nem ordena
dados importantes durante a
importantes durante a anamnese dados importantes durante a
anamnese e evolução no prontuário,
e na evolução no prontuário ou anamnese e na evolução no
ou documentação afim;
documentação afim; prontuário ou documentação
afim;
Aplica adequadamente a terminologia
Apresenta dificuldades para
científica utilizada em Fonoaudiologia.
aplicar a terminologia científica Não consegue ou sente
adequada em Fonoaudiologia. grande dificuldade para
aplicar os Termos Científicos
recomendados.

120
Consegue prescrever a conduta Prescreve a conduta com ajuda Não consegue, ou consegue
adequadamente, consoante com de outro profissional; com grande dificuldade
sinais e sintomas característicos prescrever a conduta;
observados na avaliação; Consegue aplicar com ajuda a
Prescreve e executa intervenção efetiva, sendo Não consegue, ou apresenta 02
adequadamente a conduta Sua intervenção efetiva-se a percebido como resultado grande dificuldade para obter
Fonoaudiológica contento, sendo percebido como esperado; respostas adequadas durante
recomendada. resultado esperado; sua intervenção, mesmo com
Encontra dificuldades para ajuda de outrem;
Executa a conduta respeitando o administrar o posicionamento
adequado posicionamento do terapeuta - paciente e a Não consegue administrar o
paciente - terapeuta e a aplicabilidade execução das condutas posicionamento terapeuta -
das condutas recomendadas em recomendadas em paciente e a execução das
Fonoaudiologia; Fonoaudiologia; condutas recomendados em
cada caso.
Envolve-se com entusiasmo e Apresenta dificuldade para Os direitos individuais
coerência na preservação dos direitos envolver-se com entusiasmo e sobrepõem-se aos códigos,
humanos, solidariedade aos coerência na preservação dos princípios e normas da
profissionais de saúde resguardo ao direitos humanos, solidariedade profissão;
conceito da profissão; aos profissionais de saúde e
conceito de profissão; 01
Satisfaz plenamente o cumprimento Apresenta resistência para
Mantém conduta ética de normas estabelecidas; Consegue cumprir as normas cumprimento de normas e
perante a equipe, Apresenta postura correta, vestuário parcialmente; aspectos exigidos;
familiares e pacientes. limpo e adequado para o ambiente de
trabalho; Postura, ou usa vestuário Apresenta evidente descuido
inadequado para o ambiente de na aparência, vestuário,
Demonstra evidente interação com trabalho; higiene pessoal e postura;
cada integrante da equipe,
autorregulando as próprias Mantém relacionamento cortês Não valoriza o trabalho em
contribuições; sem demonstrar com grande equipe. É individualista
entusiasmo;

121
Utiliza adequadamente os princípios Apresenta dificuldade para Não consegue, ou apresenta
científicos nos procedimentos correlaciona os princípios dificuldade para relacionar os
práticos, dando soluções às científicos aos procedimentos princípios científicos aos
Demonstra embasamento situações-problemas encontradas práticos, necessitando de ajuda procedimentos práticos 02
teórico como fundamento com segurança, destreza e raciocínio para solucionar situações- mesmo com ajuda;
para desenvolvimento da lógico. problemas encontradas.
prática na academia e nos Apresenta e/ou busca a contento o Apresenta deficiência no Não apresenta conhecimento
serviços conhecimento teórico das principais conhecimento teórico exigido teórico sobre as principais
disfunções investigadas para as principais disfunções disfunções investigadas
investigadas
Apresenta conteúdo com abordagem Apresenta conteúdo com
Apresenta conteúdo
sobre principais aspectos a serem algumas lacunas sobre principais incompleto não esclarecendo
discutidos durante as atividades; aspectos a serem discutidos os principais aspectos a
Desempenho nas durante as atividades; serem discutidos durante as
atividades didáticas Demonstra insegurança durante atividades;
Demonstra segurança durante a a exposição de trabalho e Demonstra diferentes
exposição de trabalhos, questionamentos ou palestras; dificuldades durante a 01
questionamentos, ou palestras; exposição de trabalho,
Apresenta dificuldades para lidar questionamentos ou
Utiliza adequadamente os recursos com recursos didáticos; palestras;
didáticos pedagogicamente
recomendados; Demostra pouca participação nos Nenhuma participação nos
Participa dos seminários dos demais seminários dos demais colegas seminários dos demais
colegas, de forma a esclarecer de forma a esclarecer dúvidas e colegas
dúvidas e contribuir com informações contribuir com informações
adicionais. adicionais
TOTAL
Nota final

122
Demonstrativo de porcentagem de cargas horárias por área de
conhecimento e componentes curriculares, de acordo com estabelecido nas
Diretrizes Curriculares do Curso de Fonoaudiologia.
ÁREA DO COMPONENTES CURRICULARES PERCENTUAL
CONHECIMENTO (60 MINUTOS)
Compreensão dos determinantes sociais,
CIÊNCIAS SOCIAIS E

culturais, políticos, econômicos,


HUMANAS

socioantropológicos, comportamentais, 2,8%


psicológicos, ecológicos, linguísticos,
educacionais, éticos e legais,
proporcionando bases para a formação do
profissional.
Abrangem conteúdos de bases moleculares
e celulares dos processos normais e
alterados; estrutura e função dos tecidos,
órgãos, sistemas e aparelhos. Ser humano
na sua gênese e constituição biológica,
processos fisiopatológicos gerais e
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

específicos dos órgãos e sistemas envolvidos


na comunicação humana no que diz respeito 27,4%
E DA SAÚDE

aos seus constituintes centrais e periféricos.


Aspectos relacionados às políticas de saúde
e epidemiologia, educação para a saúde e
administração de serviços de saúde, para
identificação dos fatores envolvidos no
processo saúde-doença do cidadão, da
família e da comunidade, análise crítica das
políticas sociais e ambientais para
proporcionar a integralidade das ações do
cuidar em fonoaudiologia.

123
Abordam crescimento e desenvolvimento
normal e patológico da comunicação
FONOAUDIOLÓGICAS humana, em seus múltiplos aspectos e
especificidades; uso, funcionalidade e 35,2%
CIÊNCIAS

aprimoramento através da prevenção,


detecção, avaliação, diagnóstico,
prognóstico; métodos e técnicas terapêuticas
relacionadas às áreas oromiofuncionais,
fluência, voz, linguagem oral e escrita e
audição.
Implica os processos, métodos e conteúdos
CIÊNCIAS
EXATAS

abordados para o ensino de Informática,


estatística e Bioestatística como elementos
de apoio e suporte em Fonoaudiologia.

124
ANEXO II
CARGA HORÁRIA DO CURSO DE FONOAUDIOLOGIA

CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA


ATIVIDADE HORA/AULA(50’) HORA/RELÓGIO
Componentes Curriculares Teóricos Obrigatórios 2.420 2.016
Estágio Profissionalizante Supervisionado 1.200 1.000
Componentes Mínimos Optativos (02) 80 67
TCC 160 134
Atividades Complementares 200 167
Carga Horária Total do Curso 4.060 3.384

125

Você também pode gostar