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Boletim

do
Exército
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
SECRETARIA-GERAL DO EXÉRCITO

Nº 43/2003

Brasília - DF, 24 de outubro de 2003.


BOLETIM DO EXÉRCITO
Nº 43/2003
Brasília - DF, 24 de outubro de 2003.

ÍNDICE

1ª PARTE
LEIS E DECRETOS
Sem alteração.

2ª PARTE
ATOS ADMINISTRATIVOS

MINISTÉRIO DA DEFESA

GABINETE DO MINISTRO

PORTARIA N° 983/DPE/SPEAI/MD, DE 17 DE OUTUBRO DE 2003.


Aprova a Diretriz para o relacionamento das Forças Armadas com as comunidades
indígenas. ...................................................................................................................................... 7

PORTARIA N° 987/MD, DE 20 DE OUTUBRO DE 2003.


Convênio com a Fundação Cultural Exército Brasileiro - FUNCEB .......................................... 11

ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO

PORTARIA N° 099-EME, DE 15 DE OUTUBRO DE 2003.


Estabelece os percentuais e os procedimentos para determinação do número de cargos do
Núcleo-Base para cabos e soldados das Organizações Militares e Frações.................................. 11

DEPARTAMENTO LOGÍSTICO

PORTARIA N° 13-D LOG, DE 15 DE OUTUBRO DE 2003.


Aprova as Normas para o Controle de Eqüídeos na Força Terrestre (NORCE)........................... 16

SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

PORTARIA N° 049-SCT, DE 22 DE OUTUBRO DE 2003.


Homologa a NEB/T E-311 – RESERVATÓRIO FLEXÍVEL PARA LÍQUIDO –
REQUISITOS GERAIS – Especificação...................................................................................... 33

SECRETARIA-GERAL DO EXÉRCITO

NOTA-SGEX DE 20 DE OUTUBRO DE 2003.


Dobrado Militar............................................................................................................................. 33
3ª PARTE
ATOS DE PESSOAL

ATOS DO PODER EXECUTIVO

MINISTÉRIO DA DEFESA

DECRETO DE 22 DE OUTUBRO DE 2003.


Exoneração, ex officio. .................................................................................................................. 33

DECRETO DE 22 DE OUTUBRO DE 2003.


Concessão de transferência para a Reserva Remunerada. ............................................................. 34

MINISTÉRIO DA DEFESA
GABINETE DO MINISTRO

PORTARIA N° 975, DE 15 DE OUTUBRO DE 2003.


Dispensa de seguintes militares de ficarem à disposição do Ministério da Defesa....................... 34

PORTARIA N° 984, DE 17 DE OUTUBRO DE 2003.


Autorização para afastamento do País, a fim de realizar visita oficial à Argentina...................... 34

SECRETARIA DE LOGÍSTICA E MOBILIZAÇÃO DO MINISTÉRIO DA DEFESA

PORTARIA N° 985-SELOM, DE 17 DE OUTUBRO DE 2003.


Nomeação para participar da Subcomissão de Itens Comuns da Comissão Militar da
Indústria de Defesa (CMID). ......................................................................................................... 35

GABINETE DO COMANDANTE DO EXÉRCITO

PORTARIA N° 585, DE 10 DE OUTUBRO DE 2003.


Autorização para participação em conferência internacional........................................................35

PORTARIA Nº 586, DE 10 DE OUTUBRO DE 2003.


Autorização para visita técnica...................................................................................................... 36

PORTARIA N° 590, DE 15 DE OUTUBRO DE 2003.


Designação para viagem de acompanhamento da substituição do Contingente Brasileiro
na Missão de Apoio das Nações Unidas no Timor Leste (UNMISET)......................................... 36

PORTARIA N° 591, DE 15 DE OUTUBRO DE 2003.


Designação para Conferência Bilateral de Estado-Maior.............................................................. 37

PORTARIA N° 592, DE 15 DE OUTUBRO DE 2003.


Designação para visita a instalações militares............................................................................... 37

PORTARIA N° 593, DE 15 DE OUTUBRO DE 2003.


Designação para festival internacional de filmes militares. ..........................................................38

PORTARIA N° 594, DE 15 DE OUTUBRO DE 2003.


Nomeação de prestador de tarefa por tempo certo ........................................................................ 38
PORTARIAS N° 595 E 596, DE 15 DE OUTUBRO DE 2003.
Nomeação de comandante de organização militar........................................................................ 38
PORTARIA N° 597, DE 15 DE OUTUBRO DE 2003.
Nomeação de oficial ..................................................................................................................... 39
PORTARIAS N° 598 E 599, DE 15 DE OUTUBRO DE 2003.
Designação de oficial .................................................................................................................... 39
PORTARIA N° 600, DE 15 DE OUTUBRO DE 2003.
Designação para Curso de Altos Estudos Estratégicos para Oficiais Superiores Ibero-
Americanos. .................................................................................................................................. 40
PORTARIA N° 601, DE 16 DE OUTUBRO DE 2003.
Designação de oficial .................................................................................................................... 40
PORTARIA N° 602, DE 16 DE OUTUBRO DE 2003.
Nomeação de oficial ..................................................................................................................... 41
PORTARIA N° 603, DE 16 DE OUTUBRO DE 2003.
Designação para Curso de Operações Psicológicas / Assuntos Civis........................................... 41
PORTARIA N° 604, DE 17 DE OUTUBRO DE 2003.
Designação para acompanhamento médico de paciente, em tratamento de saúde no
exterior. ......................................................................................................................................... 41
PORTARIA N° 605, DE 17 DE OUTUBRO DE 2003.
Autorização para participação em evento internacional. .............................................................. 42
PORTARIAS N° 607 E 608, DE 21 DE OUTUBRO DE 2003.
Exoneração de oficial ................................................................................................................... 42
PORTARIA N° 609, DE 21 DE OUTUBRO DE 2003.
Concessão de Medalha Militar...................................................................................................... 43
PORTARIA DO COMANDANTE DO EXÉRCITO Nº 186, DE 17 DE ABRIL DE 2003.
Apostilamento ............................................................................................................................... 43

DEPARTAMENTO-GERAL DO PESSOAL

DIRETORIA DE AVALIAÇÃO E PROMOÇÕES

PORTARIA N° 001-CPS/DAPROM, DE 13 DE OUTUBRO DE 2003.


Nomeação de Membros da Comissão de Promoções de Sargentos (CPS). .................................. 43

4ª PARTE
JUSTIÇA E DISCIPLINA

GABINETE DO COMANDANTE DO EXÉRCITO

DESPACHO DECISÓRIO N° 109, DE 19 DE AGOSTO DE 2003. (*)


Cancelamento de Punição Disciplinar .......................................................................................... 44
1ª PARTE
LEIS E DECRETOS
Sem alteração.

2ª PARTE
ATOS ADMINISTRATIVOS

MINISTÉRIO DA DEFESA
GABINETE DO MINISTRO

PORTARIA N° 983/DPE/SPEAI/MD, DE 17 DE OUTUBRO DE 2003.

Aprova a Diretriz para o relacionamento das Forças


Armadas com as comunidades indígenas.

O MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA, no uso das atribuições que lhe confere o art.
87, parágrafo único, inciso IV da Constituição Federal e tendo em vista o disposto na Lei Complementar
nº 97, de 9 de junho de 1999, no Decreto nº 4.412, de 7 de outubro de 2002 e no Parecer da Advocacia
Geral da União nº CQ-81, de 6 de setembro de 1995, publicado no DOU de 15 de dezembro de 1995,
resolve:

Art. 1º Aprovar a Diretriz para o relacionamento das Forças Armadas com as comunidades
indígenas.

Art. 2º Os Comandos das Forças Armadas, o Estado-Maior de Defesa, a Secretaria de


Logística e Mobilização, a Secretaria de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais e a Secretaria de
Estudos e de Cooperação adotarão, em seus setores de competência, as providências decorrentes.

Art. 3º Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

ANEXO

PS-04/T DIRETRIZ PARA O RELACIONAMENTO DAS FORÇAS ARMADAS COM AS


COMUNIDADES INDÍGENAS

1. FINALIDADE:
Orientar as atividades a serem desenvolvidas e os procedimentos adotados pelas Forças
Armadas no relacionamento com as comunidades indígenas.

2. REFERÊNCIAS:
a) Constituição Federal (1988);
b) Lei complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, que dispõe sobre as normas gerais para
a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas;
c) Lei nº 6001, de 19 de dezembro de 1973 - Estatuto do Índio;
d) Lei n° 9985, de 18 de julho de 2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza (SNUC) e dá outras providências;

Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003. - 7


e) Decreto nº 4.412, de 7 de outubro de 2002, que dispõe sobre a atuação das Forças
Armadas e da Polícia Federal nas terras indígenas e dá outras providências;
f) Parecer da Advocacia Geral da União no CQ-81, de 6 de setembro de 1995, publicado
no DOU, de 15 de dezembro de 1995;
g) Política de Defesa Nacional;
h) Política Militar de Defesa; e
i) Ofícios nº 4.634, 4.635 e 4.636/MD, de 9 de julho de 2003, do Ministro da Defesa aos
Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, respectivamente.

3. ORIENTAÇÃO GERAL:
O escopo de atuação do Estado brasileiro na área de defesa tem como fundamento a
obrigação de prover segurança à nação, tanto em tempo de paz, quanto em situação de conflito. Às
Forças Armadas, que têm sua missão atribuída pela Carta Magna, cabe defender a nação, sempre que
necessário, assegurando a manutenção de sua integridade e soberania.
Nesse contexto, as Forças Armadas, quando da atuação em terras ocupadas por indígenas,
adotarão, nos limites de suas competências e sem prejuízo do exercício de suas atribuições
constitucionais e legais, medidas de proteção da vida e do patrimônio do índio e de sua comunidade, de
respeito aos usos, costumes e tradições indígenas e de superação de eventuais situações de conflito ou
tensão envolvendo índios ou grupos indígenas.
É fundamental, pois, que todos os escalões das Forças Armadas compreendam que os
índios são nativos da terra e que lhes são reconhecidos os costumes, sua organização social, a língua, as
crenças e as tradições, além dos direitos originários sobre as terras que, tradicionalmente, ocupam. Cabe
à União demarcá-las, protegê-las e fazer respeitar todos os seus bens, devendo as Forças Armadas, dentro
das competências a elas atribuídas, cooperar com a demarcação e praticar formas de participação e apoio
destinadas a melhorar a sobrevivência e as condições de vida das comunidades indígenas.
Por conseguinte, é importante, também, que todos os militares, especialmente aqueles que
terão contato direto com as comunidades indígenas, conheçam e respeitem os seus hábitos, costumes e
tradições, de forma a tornar harmônica e proveitosa, inclusive para as Forças Armadas, a convivência
com os indígenas em todo o território nacional.

4. ORIENTAÇÃO ESPECÍFICA:
A questão indígena no país tem suscitado debates e, muitas vezes, posicionamentos
antagônicos de grupos de pressão envolvidos com o tema.
Com o objetivo de delimitar a posição do Ministério da Defesa e uniformizar
procedimentos nas Forças Armadas, há que manifestar inicialmente que a questão indígena deve ser
tratada com a máxima solidariedade, nos limites do estabelecido na Carta Magna e dos direitos de todos
os brasileiros e instituições legalmente constituídas.
As Forças Armadas têm um comprometimento histórico com a unidade nacional e são
garantes, em última instância, de lei e da ordem. Nesse sentido, têm elas o dever de evitar fissuras ou
fraturas no seio da sociedade brasileira. Por essa razão, a presença das Forças Armadas nas terras
indígenas é benéfica à defesa dos direitos daqueles brasileiros ante possíveis agressões culturais e físicas.
Ademais, as Forças Armadas cumprem o dever de manter a integridade e a soberania nacionais,
respaldadas pela Constituição e pelo Decreto 4.412, de 7 de outubro de 2002, que regulamenta a presença
de tropas federais nas terras indígenas e sobre o qual nada há o que questionar.

8 – Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003.


As Forças Armadas - pelo seu patriotismo, sua devoção à causa pública e seu afastamento
com relação a qualquer interesse particular nessa questão - reúnem as condições necessárias para zelar
pelo respeito às normas que regulam as terras indígenas.
A questão da demarcação das terras indígenas, como é sabido, não está afeta ao Ministério
da Defesa. Esta questão deve ser equacionada de maneira compatível com a necessidade de que as Forças
Armadas estejam presentes em qualquer parte da fronteira, seja terra indígena ou não, respeitando,
obviamente, os costumes, tradições e as leis que protegem aqueles cidadãos brasileiros.
As comunidades indígenas têm representatividade própria ou agem por intermédio de
órgãos públicos como a FUNAI, ou mesmo religiosos nacionais, razão pela qual não há qualquer motivo
para que organizações não governamentais, particularmente estrangeiras, apresentem-se como seus
representantes.
Nestas condições, é amplamente desejável o convívio harmônico entre as Forças Armadas,
as autoridades federais, estaduais e municipais, os religiosos e as comunidades indígenas, com base nas
normas legais vigentes, muito especialmente o Decreto 4.412, de 7 de outubro 2002.
Essa convivência implica, além do respeito aos costumes e tradições já citados, o apoio
que se fizer necessário, quando solicitado e sempre que possível, visando ao bem-estar dessas
comunidades.

5. PREMISSAS BÁSICAS:
a) As Forças Armadas reconhecem os direitos dos índios e mantêm, historicamente, um
excelente relacionamento com as comunidades indígenas, tendo o Marechal Rondon como paradigma
desse relacionamento;
b) É de interesse das Forças Armadas manter um estreito relacionamento com as
comunidades indígenas em todo o território nacional, particularmente na Amazônia, para complementar a
estratégia da presença na região;
c) A cooperação mútua com as comunidades indígenas precede à formação das Forças
Armadas. Brancos, negros e índios, historicamente, lutaram juntos pela libertação da terra, pela
independência do País e pela manutenção dos interesses nacionais; e
d) Por conhecer melhor a região onde vive e estar a ela perfeitamente adaptado, o índio
pode constituir-se em um valioso aliado na obtenção de dados sobre a região, nas operações e nas ações
rotineiras das Forças.

6. ATRIBUIÇÕES PRINCIPAIS:

a) Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica:


1) Elaborar e manter atualizada instrução normativa que oriente o assunto no âmbito de
sua Força, em consonância com o estabelecido nesta diretriz;
2) Acompanhar as ações referentes às atividades da respectiva Força, relacionadas ao
assunto;
3) Considerar, quando do estudo de instalação ou transferência de unidades para as Terras
Indígenas ou áreas próximas, o estabelecido na legislação em vigor no que concerne à legislação
ambiental, visando a neutralizar ou minorar o impacto sócio-ambiental que tais ações podem causar;
4) Após a definição dos locais para a instalação de Organização Militar (OM) em terras
indígenas ou próximas delas, informar, às comunidades indígenas, bem como suas instâncias
representativas;
Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003. - 9
5) Determinar a inclusão, nos programas de instrução e adestramento dos comandos
subordinados, de orientações para as OM localizadas ou que transitem em áreas onde existam populações
indígenas, sobre o trato com a mesma, principalmente com aquelas ainda não totalmente integradas à
comunidade;
6) Avaliar as vantagens de se incluir nos currículos das Escolas de Formação e
Aperfeiçoamento assuntos referentes à situação geral das comunidades indígenas no Brasil, à legislação e
ao processo de demarcação e homologação das terras indígenas;
7) Considerar a necessidade de incluir nos currículos das Escolas de Altos Estudos
Militares assuntos referentes à política indigenista brasileira e suas interações com o direito humanitário
e com a soberania nacional;
8) Considerar as medidas necessárias para a minimização do impacto sócio-ambiental nas
comunidades indígenas, quando da realização de obras ou serviços técnicos em áreas indígenas;
9) Estabelecer, quando julgado de interesse, convênios com a FUNAI e a FUNASA,
visando a apoiar projetos de saúde para as populações indígenas;
10) Estabelecer normas próprias de convivência, quando for o caso, com vistas a orientar a
conduta de militares ao tratar com os silvícolas, considerando as características e a diversidade de cada
grupo indígena; e
11) Programar estágios para todos os militares que possam vir a ter contato com as
comunidades indígenas, sempre que possível, com a participação de antropólogos, representantes da
FUNAI e de outras autoridades no assunto.

b) Estado-Maior de Defesa:
1) Considerar as medidas necessárias para a minimização do impacto sócio-ambiental nas
comunidades indígenas, quando da realização do planejamento das operações militares de emprego
combinado das Forças Armadas em áreas indígenas.

c) Secretaria de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais:


1) Acompanhar as atividades dos Comandos das Forças que envolvam o relacionamento
com as comunidades indígenas; e
2) Elaborar e manter atualizada a diretriz que orienta o assunto.

d) Secretaria de Logística e Mobilização:


1) Quando da elaboração do Plano Geral de Convocação e das diretrizes e normas gerais
relativas ao serviço militar, considerar para a seleção para o serviço militar inicial, dependendo da
localidade onde se der o recrutamento, a priorização da incorporação de jovens oriundos das
comunidades indígenas, desde que voluntários e aprovados no processo de seleção.

e) Secretaria de Estudos e de Cooperação:


1) Considerar a necessidade de incluir nos currículos dos Cursos da Escola Superior de
Guerra assuntos referentes à política indigenista brasileira e suas interações com o direito humanitário e
com a soberania nacional.

(Publicado no Diário Oficial da União n° 204, de 21 de outubro de 2003 – Seção 1).

10 – Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003.


PORTARIA Nº 987-MD, DE 20 DE OUTUBRO DE 2003.

Convênio com a Fundação Cultural Exército


Brasileiro – FUNCEB.

O MINISTRO DE ESTADO DE DEFESA, no uso de suas atribuições legais, que lhe


confere o art. 60, inciso II da Lei nº 10.524, de 25 de julho de 2002, e tendo em vista a necessidade da
celebração de Convênio com a Fundação Cultural Exército Brasileiro - FUNCEB, objetivando
proporcionar a execução do projeto Soldado-Cidadão, resolve:
Art. 1º Alterar, na forma dos anexos I e II desta Portaria, a modalidade de aplicação do
orçamento do Ministério da Defesa - Unidade Orçamentária 52901.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANEXO I

REDUÇÃO
Código Especificação ESF GND MOD FONTE VALOR
05.122.0750.2000.0001 Administração da Unidade F 3 90 280 1.821.263,18

ANEXO II
ACRÉSCIMO
Código Especificação ESF GND MOD FONTE VALOR
05.122.0750.2000.0001 Administração da Unidade F 3 50 280 1.821.263,18

(Publicado no Diário Oficial da União n° 205, de 22 de outubro de 2003 – Seção 1).

ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO

PORTARIA Nº 099-EME, DE 15 DE OUTUBRO DE 2003.

Estabelece os percentuais e os procedimentos para


determinação do número de cargos do Núcleo-Base
para cabos e soldados das Organizações Militares e
Frações.

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, de acordo com o disposto no inciso


II, do art. 18, das Instruções Gerais para a Prorrogação do Tempo de Serviço Militar (IG 10-06),
aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 600, de 7 de novembro de 2000, resolve:

Art. 1º Estabelecer os percentuais e os procedimentos para determinação do número de


cargos do Núcleo-Base (NB) para cabos e soldados das Organizações Militares (OM) e Frações de OM.

Parágrafo único. O NB, de que trata o caput deste artigo, é composto pelos militares
integrantes do Quadro Especial (QE), e pelos cabos e soldados estabilizados ou que têm o tempo de
serviço militar prorrogado.

Art. 2º Os Comandantes, Chefes e Diretores de OM, para a obtenção do número de cargos


do NB da OM, devem efetuar os cálculos que se seguem:
I - levantar, no Quadro de Cargos Previstos (QCP) da OM, os totais de cargos para cabos e
para soldados, separadamente;
Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003. - 11
II - abater de cada um desses totais, respectivamente, o número de cargos previstos para os
cabos e soldados músicos e soldados não-qualificados reservistas de 2ª categoria (NQR2C), bem como o
número de cargos previstos para cabos dos Grupos de Inteligência;
III - aplicar sobre os números obtidos no inciso anterior, os percentuais estabelecidos no
anexo a esta Portaria para a OM e frações, arredondando os resultados, quando for o caso, para os
números inteiros imediatamente superiores; e
IV - adicionar ao resultado obtido, o número de cargos previstos para cabos e soldados
músicos e para cabos pertencentes aos Grupos de Inteligência.

Art. 3º Determinar que o Departamento-Geral do Pessoal e os Comandos Militares de


Área adotem, em suas áreas de competência, as medidas necessárias para o cumprimento desta Portaria.

Art. 4º Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

Art. 5º Revogar as Portarias do Chefe do Estado-Maior do Exército nº 109, de 09 de


dezembro de 2000; nº 07, de 18 de janeiro de 2001; nº 15, de 11 de janeiro de 2001; nº 95, de 28 de
agosto de 2001; nº 107, de 13 de setembro de 2001; nº 129, de 10 de dezembro de 2001; nº 057, de 01 de
agosto de 2002; no 83, de 24 outubro de 2002 e nº 010, de 20 de fevereiro de 2003.

ANEXO: PERCENTUAIS DO NÚCLEO BASE DE CABOS E SOLDADOS DAS OM E


FRAÇÕES DE OM (EXCETO CABOS E SOLDADOS MÚSICOS E SOLDADOS NQR2C).

PERCENTUAIS DO NÚCLEO-BASE DE CABOS E SOLDADOS DAS OM E FRAÇÕES DE OM


(EXCETO CABOS MÚSICOS E SOLDADOS NQR2C)
Gp OM Cb Sd
- Administração Nacional dos Mortos da 2ª Guerra Mundial
- 1º Batalhão de Forças Especiais.
- Comando de Fronteira do Rio Negro/5º BIS
- Companhia de Precursores Pára-quedista
- Companhia Comando da 12ª Bda Inf L (Amv)
- Centro de Comunicação Social do Exército
- Centro de Desenvolvimento de Sistemas
- Centro de Inteligência do Exército
- Centro Integrado de Telemática do Exército
- Centro de Pagamento do Exército
- Companhias e Grupos de Inteligência
Grupo 1

- Comando de Operações Terrestres


- Departamentos e Diretorias Subordinadas 100% 100%
- Escola de Inteligência Militar do Exército
- Estado-Maior do Exército
- Gabinete do Comandante do Exército
- Hospital Central do Exército
- Prefeitura Militar de Brasília
- 1º Batalhão de Ação de Comandos
- 3ª Companhia de Forças Especiais
- Secretarias e Diretorias Subordinadas
- Destacamento de Apoio à s Operações Especiais
- Todas as OM fora da Força
- Destacamento de Operações Psicológicas
- Todas frações destacadas de OM de fronteira.

12 – Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003.


Gp OM Cb Sd
- Centro de Integrado de Guerra Eletrônica
- Centro General Ernani Ayrosa
- Companhia de Defesa Química, Biológica e Nuclear
- 1ª Companhia de Guerra Eletrônica
- OM das Brigadas de Infantaria de Selva
Grupo 2

- 1º Regimento de Cavalaria de Guardas


80% 70%
- Batalhão da Guarda Presidencial
- Centro de Embarcações do Comando Militar da Amazônia
- Estabelecimento Central de Transporte
- Grandes Unidades, Unidades, Subunidades e Frações que integram a Força de
Ação Rápida Estratégica e Regional
- Unidades de Emprego Peculiar

Gp OM Cb Sd
- Regimentos de Carro de Combate
Grupo 3 - Batalhões de Engenharia de Construção 80% 40%
- 1ª Cia E Cnst/ 1º B E Cnst

Gp OM Cb Sd
- Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro
- Arsenal de Guerra de São Paulo
- Arsenal de Guerra General Câmara
- Batalhão de Manutenção e Armamento
- 2º Batalhão de Fronteira
- 2ª Companhia de Transporte
- OM de Saúde
- Batalhões de Polícia do Exército
- Companhias de Polícia do Exército
Grupo 4

- Pelotões de Polícia do Exército 70% 60%


- 1º Batalhão de Guardas
- 3º Regimento de Cavalaria de Guardas
- Companhias de Guardas
- Centro de Instrução de Guerra na Selva
- Centro de Instrução de Blindados
- Centro de Instrução de Aviação do Exército
- Centro de Instrução Pára-quedista General Penha Brasil
- Centro de Instrução de Operações Especiais
- 1º Pelotão de Defesa Química, Biológica e Nuclear

Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003. - 13


Gp OM Cb Sd
- Arquivo Histórico do Exército
- Base de Administração e Apoio da 2ª RM
- Base de Aviação de Taubaté
- Biblioteca do Exército
- 19º Batalhão de Caçadores
- 23º Batalhão de Caçadores
- 24º Batalhão de Caçadores
- 25º Batalhão de Caçadores
- 28º Batalhão de Caçadores
- 17º Batalhão de Fronteira
- 12º Batalhão de Infantaria
- 22º Batalhão de Infantaria
- 38º Batalhão de Infantaria
- 63º Batalhão de Infantaria
- 11º Batalhão de Infantaria de Montanha
- 15º Batalhão de Infantaria Motorizado
- 16º Batalhão de Infantaria Motorizado
- 44º Batalhão de Infantaria Motorizado
- 59º Batalhão de Infantaria Motorizado
- 72º Batalhão de Infantaria Motorizado 60% 40%
- 15º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado
- 16º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado
Grupo 5

- 29º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado


- 3º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado
- Centros de Telemática (inclusive os de Área)
- Centro Tecnológico do Exército
- Centro de Avaliação e Adestramento do Exército
- Centro de Cartografia Automatizado do Exército
- Circunscrições do Serviço Militar
- Comissões Regionais de Obras
- Companhia Comando da 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira
- Companhia Comando da 3ª RM
- Companhia Comando do CMS
- Companhia Comando da 6ª DE
- OM do Comando Militar da Amazônia
- Divisões de Levantamento
- Escola de Comando e Estado-Maior do Exército
- Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
- Academia Militar das Agulhas Negras
- Escola Preparatória de Cadetes do Exército
- Escola de Sargentos das Armas
- Centros de Preparação de Oficiais da Reserva
- Escola de Aperfeiçoamento de Sargentos das Armas
- Escola de Administração do Exército
- Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea

14 – Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003.


Gp OM Cb Sd
- Escola de Comunicações
- Escola de Material Bélico
- Escola de Instrução Especializada
- Escola de Saúde do Exército
- OM da Diretoria de Pesquisa e Estudos de Pessoal/Fortaleza de São João
- Colégios Militares
- OM Subordinadas à s Secretarias
- Inspetorias de Contabilidade e Finanças do Exército
- Museu Histórico do EB/Forte Copacabana
- Companhia Comando da Grupamento de Unidades Escola/9ª Bda Inf Mtz
- 1º Batalhão de Infantaria Motorizado (Es)
- 2º Batalhão de Infantaria Motorizado (Es)
- 57º Batalhão de Infantaria Motorizado (Es)
- 31º Grupo de Artilharia de Campanha (Es)
- Batalhão Escola de Comunicações
- Batalhão Escola de Engenharia
- Regimento Escola de Cavalaria
- 9ª Bateria de Artilharia Antiaérea (Es)
- Bateria Comando da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea
- 1º Grupo de Artilharia Antiaérea
- 2º Grupo de Artilharia Antiaérea
- 3º Grupo de Artilharia Anti-aérea
Grupo 5

- 4º Grupo de Artilharia Antiaérea


- Campo de Instrução de Gericinó
- 11º Grupo de Artilharia Antiaérea 60% 40%
- Esquadrão de Comando da 1ª Brigada de Cavalaria Mecanizada
- 4º Regimento de Cavalaria Blindado
- 1º Regimento de Cavalaria Mecanizado
- 2º Regimento de Cavalaria Mecanizado
- 19º Grupo de Artilharia de Campanha
- 21ª Bateria de Artilharia Antiaérea
- 1ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada
- 11ª Companhia de Comunicações
- Esquadrão de Comando da 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada
- 6º Regimento de Cavalaria Blindado
- 5º Regimento de Cavalaria Mecanizado
- 8º Regimento de Cavalaria Mecanizado
- 22º Grupo de Artilharia de Campanha
- 3ª Bateria de Artilharia Antiaérea
- 2ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada
- 12ª Companhia de Comunicações
- Esquadrão de Comando 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada
- 9º Regimento de Cavalaria Blindado
- 3º Regimento de Cavalaria Mecanizado
- 7º Regimento de Cavalaria Mecanizado
- 25º Grupo de Artilharia de Campanha

Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003. - 15


Gp OM Cb Sd
- 2ª Bateria de Artilharia Antiaérea
- 13ª Companhia de Comunicações
- 3ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada
- Esquadrão de Comando da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada
- 20º Regimento de Cavalaria Blindado
- 11º Regimento de Cavalaria Mecanizado
- 9º Grupo de Artilharia de Campanha
- 4ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada
- 14ª Companhia de Comunicações Mecanizada
- Parques Regionais de Manutenção
Grupo 5

- Batalhões de Suprimento
- Depósitos de Suprimento 60% 40%
- Depósito de Subsistência de SANTA MARIA
- Depósito de Subsistência de SANTO ÂNGELO
- 12º Regimento de Cavalaria Mecanizado
- 14º Regimento de Cavalaria Mecanizado
- 15º Regimento de Cavalaria Mecanizado
- 16º Regimento de Cavalaria Mecanizado
- 19º Regimento de Cavalaria Mecanizado
- Companhia Comando do Comando Militar do Oeste/9a DE
- Base Administrativa da Brigada de Operações Especiais
- Batalhões Logísticos (Exceto os que integram a FAR e o 23º Batalhão
Logístico de Selva)

Gp OM Cb Sd
Grupo 6 - Demais OM 50% 30%

DEPARTAMENTO LOGÍSTICO

PORTARIA Nº 13-D LOG, DE 15 DE OUTUBRO DE 2003.

Aprova as Normas para o Controle de Eqüídeos na


Força Terrestre (NORCE).

O CHEFE DO DEPARTAMENTO LOGÍSTICO, no uso das atribuições constantes do


inciso IX, do artigo 11 do Regulamento do Departamento Logístico (R-128), aprovado pela Portaria nº
201, de 2 de maio de 2001 e de acordo com o que propõe a Diretoria de Suprimento, resolve:

Art. 1º Aprovar as Normas para o Controle de Eqüídeos na Força Terrestre (NORCE),


que com esta baixa.

Art. 2º Estabelecer a data de 1º de janeiro de 2004 como limite para a execução das
adaptações necessárias ao total cumprimento do estabelecido nas NORCE.

Art. 3º Determinar que a presente Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Revogar a Portaria nº 09-D Log, de 22 de julho de 2003.

16 – Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003.


NORMAS PARA O CONTROLE DOS EQÜÍDEOS NO EXÉRCITO
(NORCE)
ÍNDICE DOS ASSUNTOS
Art.
CAPÍTULO I - DA LEGISLAÇÃO BÁSICA ......................................................... x-x
CAPÍTULO II - DA FINALIDADE ........................................................................ 1°
CAPÍTULO III - DAS CONCEITUAÇÕES ........................................................... 2°
CAPÍTULO IV - DA IDENTIFICAÇÃO DO EQÜÍDEO ...................................... 3°
CAPÍTULO V - DA PROVISÃO ............................................................................ 4°/7°
CAPÍTULO VI - DA INCLUSÃO EM CARGA .................................................... 8°/10
CAPÍTULO VII - DO RECEBIMENTO ................................................................. 11
CAPÍTULO VIII - DA MOVIMENTAÇÃO ........................................................... 12/15
CAPÍTULO IX - DA EXCLUSÃO DA CARGA .................................................... 16/20
CAPÍTULO X - DO EQÜINO VINCULADO DE REPRESENTAÇÃO ............... 21/31
CAPÍTULO XI - DO ALOJAMENTO DE EQÜINO PARTICULAR ................... 32/39
CAPÍTULO XII - DO DESALOJAMENTO DE EQÜINO PARTICULAR........... 40/41
CAPÍTULO XIII - DA ANEMIA INFECCIOSA EQÜINA ................................... 42/45
CAPÍTULO XIV - DA REPRODUÇÃO DE EQÜÍDEOS ..................................... 46/48
CAPÍTULO XV - DA DOCUMENTAÇÃO ........................................................... 49
CAPÍTULO XVI - DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS ........................................... 50/56

CAPÍTULO I
DA LEGISLAÇÃO BÁSICA
- Regulamento de Administração do Exército - Decreto 98.820, de 12 de janeiro de 1990;
- Portaria 008-DGS, de 1 de junho de 1990 - Normas Relativas ao Emprego da
Nomenclatura Nosológica dos Eqüídeos e Caninos do Exército;
- Portaria 36-DGS, de 16 de novembro de 1999 – Instruções Reguladoras das Atividades
de Remonta e Veterinária em Tempo de Paz (IR 70-19);
- Portaria 034-DGS, de 13 de outubro de 1997 - Normas de Execução de Necrópsia em
Eqüídeos e Caninos na Força Terrestre;
- Portaria 201, de 2 de maio de 2001 - Regulamento do Departamento Logístico; e
- Portaria 207, de 2 de maio de 2001 - Regulamento da Diretoria de Suprimento.

CAPÍTULO II
DA FINALIDADE
Art. 1° As presentes Normas têm por finalidade estabelecer a conceituação, a coordenação
e o controle dos eqüídeos na Força Terrestre.

CAPÍTULO III
DAS CONCEITUAÇÕES
Art. 2° Para as atividades relacionadas com o controle dos eqüídeos na Força Terrestre são
adotados os seguintes conceitos:
I - Logística Militar - é o conjunto de atividades relativas à previsão e à provisão de
recursos humanos, materiais, animais e dos serviços necessários à execução das missões das Forças
Armadas;
Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003. - 17
II - Remonta e Veterinária - é a atividade logística que tem por atribuição superintender as
atividades relativas ao suprimento e manutenção de animais, ao controle de zoonoses, a inspeção de
alimentos e ao suprimento e manutenção dos materiais relacionados a essas atividades no âmbito do
Exército;

III - cavalo militar - é o eqüino com as características morfo-fisiológicas adequadas ao


emprego militar, possuidor de condições de saúde, resistência, força e velocidade que o tornem apto a
suportar trabalhos contínuos e variados nas três andaduras (passo, trote e galope);

IV - animal reiúno - é o eqüídeo de propriedade do Exército Brasileiro (EB);

V - animal vinculado de representação (VR) - é o eqüino reiúno selecionado por suas


aptidões físicas, distribuído pela Diretoria de Suprimento (DS) a um militar;

VI - animal alojado - é todo eqüino particular alojado em uma Organização Militar (OM)
do Exército, sendo sua alimentação e assistência sanitária (ferrageamento, vacinação, vermifugação e
tratamento veterinário em geral) de inteira responsabilidade de seu proprietário;

VII - resenha - é a descrição pormenorizada do exterior do animal, constando da pelagem,


das particularidades e das marcas;

VIII - categoria - é a classificação atribuída aos eqüídeos do Exército e aos animais


particulares alojados, de acordo com o sexo e a altura;

IX - provisão - é o recompletamento dos claros existentes no efetivo de eqüídeos das OM


do Exército Brasileiro; e

X - matrícula - é o número dado ao animal pela Diretoria de Suprimento (DS), por ocasião
de sua inclusão em carga ou alojamento em OM do EB.

CAPÍTULO IV
DA IDENTIFICAÇÃO DO EQÜIDEO

Art. 3° A identificação do eqüídeo deverá ser elaborada observando-se, além da data ou


ano de nascimento, da raça, da altura, do preço e do nome do criador, os dados abaixo relacionados:

I - categoria - os animais reiúnos são classificados nas seguintes categorias:


a) R-C0 (cavalo) ou R-E0 (égua) - produto da Coudelaria de Rincão, desde o nascimento
até aos 24 meses;
b) R-C1 (cavalo) ou R-E1 (égua) - eqüino com altura mínima de 1,60m;
c) R-C2 (cavalo) ou R-E2 (égua) - eqüino com altura entre 1,59 e 1,55m;
d) R-C3 (cavalo) ou R-E3 (égua) - eqüino com altura entre 1,54 e 1,45m;
e) R-C4 (cavalo) ou R-E4 (égua) - eqüino com altura igual ou inferior a 1,44m. Nesta
categoria incluem-se os “Mascotes”(Pônei), que são permitidos somente nos RCGd, REsC e
Estabelecimentos de Ensino dotados de efetivos cavalares;
f) R-Mm (muar macho) ou R-Mf (Muar fêmea) - animal para carga ou tração;
g) R-Bm (bretão macho) ou R-Bf (Bretão fêmea) - animal para carga ou tração;
h) R-Pm (percheron macho) ou R-Pf (percheron fêmea) - animal para carga ou tração; e
18 – Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003.
i) para os animais particulares é adotada a classificação por categorias acima mencionada,
substituindo-se apenas a letra "R" pela letra "P" (Exemplo: P-C1 e P-E1).

II - resenha - a descrição da resenha deverá ser confeccionada considerando-se os


seguintes aspectos:
a) pelagem - no EB são adotados os seguintes tipos:
1 - alazão 2 - baio 3 - branco 4 - castanho 5 - lobuno 6 - mouro
7 - preto 8 - rosilho 9 - tobiano 10 - tordilho 11 - vermelho

b) particularidades
1. sinais - são as particularidades dependentes do pêlo, tais como: estrelas, calçamento,
redemoinho e outros de grande evidência;
2. marcas - são as particularidades que não dependem do pêlo, tais como cicatrizes e
marcas a fogo ou tatuadas, observando-se o seguinte:
- os animais reiúnos terão a marca EB regulamentar, colocada a fogo, na região tibial
direita;
- os produtos da Coudelaria de Rincão terão a marca a fogo do seu ano de nascimento com
dois dígitos na nádega direita, marcados tão logo completem seis meses de idade; e
- os animais reiúnos, quando descarregados ou doados, terão a marca “X” acima da marca
“EB”.

c) matrícula : é o número conferido ao animal pela SRV/DS, observando-se os seguintes


aspectos:
1. o número de matrícula deverá ser, obrigatoriamente, marcado a fogo no casco do
anterior direito do animal. Os reiúnos receberão a marcação de 0001 a 2999 e os particulares de 3000 a
4000; e
2. os produtos da Coudelaria terão o seu número de matrícula marcado a fogo ou por
processo químico, na vertical, aposto na nádega esquerda e próximo à cola, tão logo completem seis
meses de idade.

d) tipo: os animais são classificados, quanto à sua destinação, nos seguintes tipos:
1. particular - animal alojado pertencente a militar, que pelas suas características, participe
de atividades esportivas e/ou de instrução da OM; e
2. reiúno - animal pertencente ao EB, podendo ser subdivido em:
- de instrução – todo animal reiúno;
- vinculado de representação (VR) - animal reiúno distribuído a um militar;
- reprodutor (Rpo) ou reprodutora (Rpa) - eqüídeos utilizados em reprodução na
Coudelaria de Rincão;
- produto - eqüino nascido na Coudelaria de Rincão e ainda não distribuído;
- mascote - eqüino utilizado para fins simbólicos;
- de serviço - eqüídeo utilizado em atividades de apoio das OM;
- de tração e carga - animal utilizado para carga e tração (Muar, Bretão e Percheron); e
- de laboratório - eqüino utilizado em pesquisa e elaboração de produtos imunobiológicos,
distribuído ao Instituto de Biologia do Exército (IBEx), observado o art. 55.

Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003. - 19


CAPÍTULO V
DA PROVISÃO

Art. 4° A provisão dos animais cavalares para as Organizações Militares, visando atender
as necessidades das OM para o cerimonial militar, a representação esportiva, o serviço e o
patrulhamento, será realizada de seguinte forma:
I - aquisição por compra;
II - por doação; e
III- distribuição de produtos da Coudelaria de Rincão.

Parágrafo único. A provisão de animais para a Coudelaria de Rincão seguirá o mesmo


procedimento, visando a melhoria do plantel destinado à atividade de reprodução.

Art. 5° A aquisição por compra será realizada por intermédio de uma Comissão de
Compra de Animais (CCA), nomeada para este fim, devendo obedecer à legislação que trata do assunto,
no âmbito do Exército Brasileiro, no que diz a respeito a suprimento de fundos.
§ 1° A CCA será nomeada pelo Diretor de Suprimento.
§ 2° A CCA será composta, obrigatoriamente, por três oficiais, sendo um Oficial
Veterinário, um Oficial possuidor do Curso de Instrutor de Equitação do Exército e o Chefe da SRV/DS.
§ 3° Quando a compra visar um número inferior a 30 animais para uma mesma guarnição,
o Diretor de Suprimento poderá nomear uma CCA composta por 2 oficiais da Guarnição, sendo um deles
Veterinário. A OM destinada a receber os animais, neste caso, deverá estar em condições de, por seus
próprios meios, transportar os animais adquiridos até o local de destino.
§ 4° A DS, quando da nomeação da CCA, estabelecerá os caracteres zootécnicos e
sanitários dos animais a serem adquiridos.
§ 5° A CCA é responsável pelo transporte dos animais adquiridos até as OM designadas
pela DS, onde ficarão encostados, ou até as suas Unidades de destino, ressalvado o § 3° do presente
artigo.
§ 6° A CCA marcará a fogo os animais adquiridos, com o “EB” regulamentar e
preencherá as Fichas Solípedes (Fi Sol).
§ 7° O Oficial Veterinário da CCA deverá dar especial atenção ao exame ortopédico e ao
exame de doenças infecciosas e parasitárias.

§ 8° A CCA, no ato da compra, deverá exigir do vendedor os documentos abaixo que,


juntamente com a Fi Sol, acompanharão os animais no trânsito para as OM de destino:
I - Resultado negativo do exame de Anemia Infecciosa Eqüina - Modelo do Ministério da
Agricultura; e
II - Guia de Trânsito de Animal (GTA) - Modelo do Ministério da Agricultura.

§ 9° O animal a ser adquirido por uma CCA deverá atender aos seguintes requisitos
básicos do cavalo militar:
I - ter idade de três a oito anos, inclusive;
II - obedecer à altura mínima estabelecida , quando da nomeação da CCA;

20 – Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003.


III - ser sadio, sem taras e sem vícios;

IV- ter boa compleição e bons aprumos;

V - andar ao passo, trote e galope, não sendo permitido animal marchador;

VI - estar castrado, se eqüino macho, exceto o destinado à reprodução;

VII - ser manso, isto é, deixar-se tocar, flexionar os membros, cabrestear com facilidade,
encilhar e montar por uma só pessoa; e

VIII - atender a outras especificações estabelecidas pela DS, quando da nomeação da


CCA.

Art. 6° A aceitação de doação se efetivará mediante autorização do Diretor de Suprimento,


desde que haja interesse para o Exército.

Parágrafo único. Para a aceitação de doação, a OM interessada deverá solicitar a


autorização ao Diretor de Suprimento, encaminhando, para fins de estudo e aprovação, o Certificado de
Exame e Avaliação de Eqüino - CEAE, juntamente com o resultado negativo para Anemia Infecciosa
Eqüina - Modelo do Ministério da Agricultura - e a Declaração de Doação, lavrada pelo proprietário.

Art. 7° A distribuição de produtos será feita pela DS, anualmente, de acordo com as
condições abaixo:

I – no mínimo 20% (vinte porcento) dos produtos, para reposição do plantel da Coudelaria
de Rincão;

II – no máximo 25% (vinte e cinco porcento) dos produtos para a concessão como VR pré-
qualificado; e

III – os produtos restantes serão distribuídos entre as OM de guarda, EE e demais OM


com efetivo de animais cavalares autorizado pelo EME, para recompletamento de seu efetivo.

CAPÍTULO VI
DA INCLUSÃO EM CARGA

Art. 8° Os eqüídeos serão incluídos em carga na OM mediante publicação em BI e nos


seguintes casos:

I - por transferência de outra OM;

II - por aquisição por compra; e

III - por doação.

Art. 9° Os produtos serão incluídos em carga após o recebimento, pela DS, de documento
informando seus nascimentos e da publicação, no Adit/DS ao BI do D Log, do número de matrícula que
lhes foi concedido.

Art. 10. A inclusão em carga será homologada pelo Diretor de Suprimento, mediante o
recebimento dos respectivos Termo de Recebimento e Exame de Eqüídeo - TREE.

Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003. - 21


CAPÍTULO VII
DO RECEBIMENTO

Art. 11. Os eqüídeos do Exército serão recebidos nas OM por uma Comissão de
Recebimento e Exame de Eqüídeos - CREE, nomeada pelo Cmt/Ch/Dirt OM em Boletim Interno,
composta por três oficiais, sendo, obrigatoriamente, um deles Of Vet.
§ 1° A comissão de que trata o “caput” será encarregada de elaborar o TREE, em três vias,
com os seguintes destinos:
I - a 1ª via para a DS;
II - a 2ª via para a Região Militar (RM) enquadrante; e,
III - a 3ª via para a publicação e arquivo na OM.
§ 2° As alterações encontradas deverão constar do TREE e ser lançadas no verso das Fi
Sol.
§ 3° Todo eqüídeo que der entrada numa OM, para inclusão em carga ou alojamento,
deverá ser submetido à quarentena e avaliação veterinária.
§ 4° Os animais oriundos de CCA ou aceitos por doação deverão, ao dar entrada na OM,
ser submetidos a uma avaliação veterinária, vacinação e vermifugação.
§ 5° Os produtos da Coudelaria de Rincão terão suas Fichas Solípedes confeccionadas no
período da desmama.

CAPÍTULO VIII
DA MOVIMENTAÇÃO

Art. 12. A transferência de um eqüídeo só será autorizada pelo Diretor de Suprimento para
fins de nivelamento de efetivo, distribuição de VR ou para fins de reprodução.

Art. 13. A transferência de animais reiúnos somente poderá ser solicitada pelo
Cmt/Ch/Dirt OM de destino, tendo em vista a disponibilidade de vagas na mesma.

Art. 14. No caso de deslocamento de animais reiúnos para fora do Território Nacional, o
Cmt da OM onde o eqüino se encontra em carga deverá solicitar, por meio do canal de comando, a
respectiva autorização ao Diretor de Suprimento, via radiograma, com a antecedência mínima de trinta
dias.

Art. 15. A documentação sanitária exigida para acompanhar os animais nos deslocamentos
nacionais e internacionais, obedecendo à legislação em vigor, é encargo:
I - da OM, no caso dos animais reiúnos; e
II - do proprietário, no caso de animais alojados.

CAPÍTULO IX
DA EXCLUSÃO DA CARGA

Art. 16. Os eqüídeos deverão ser excluídos da carga de uma OM, nos seguintes casos:
I - por transferência;
II - por morte;
22 – Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003.
III - por roubo ou extravio;
IV - por imprestabilidade para o serviço;
V - por doação; e
VI – por decisão do Diretor de Suprimento.

Art. 17. Os eqüídeos transferidos só serão excluídos da carga da OM de origem e incluídos


na carga da OM de destino após publicação da respectiva movimentação.

Art. 18. As descargas dos animais deverão ser informadas imediatamente à DS, via
radiograma, pelo Cmt/Ch/Dirt OM e, a documentação pertinente encaminhada no prazo máximo de 30
(trinta) dias, via canal de comando.

Art. 19. Nos casos abaixo, o Cmt/Ch/Dirt da OM somente poderá efetuar a descarga, após
a apuração dos fatos através de sindicância ou IPM:
I - roubo
II - extravio
III - asfixia (Código 6.033):
a) por enforcamento ou estrangulamento;
b) por submersão; ou
c) por sufocação.
IV - insolação (Código 13.011);
V - eletrocussão (Código 13.014);
VI- queimaduras (Código 16.038);
VII - intoxicação por substâncias químicas inorgânicas (Código 18.094);
VIII - intoxicação por substâncias químicas orgânicas (Código 18.005);
IX - intoxicação por alimentos deteriorados (Código 18.007);
X - intoxicação fúngica (Código 18.009);
XI - outras toxinfecções alimentares (Código 18.010);
XII - acidentes provocados por Agentes Químicos de Guerra e por Agentes Radiológicos; ou
XIII - mortes por causas não identificadas (Código 20.002).

Art. 20. A descarga só será homologada pelo Diretor de Suprimento mediante o


recebimento da documentação abaixo, conforme o caso:

I - morte - Atestado de Óbito de Eqüídeo (AOE) e Termo de Necrópsia, podendo ser


substituído pelo Atestado de Morte de Eqüídeo (AME), quando não houver Of Vet na OM ou na
guarnição;

II - morte por acidente - AOE ou AME, Termo de Necrópsia, relatório e solução da


sindicância, quando for o caso;

Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003. - 23


III - morte por sacrifício - Termo de Sacrifício de Eqüídeo (TSE), Termo de Necrópsia,
relatório e solução da sindicância, quando for o caso;

IV - roubo ou extravio - ofício do Cmt/Ch/Dirt OM remetendo o relatório e a solução da


sindicância ou do IPM; ou

V - imprestabilidade - Termo de Exame para Avaliação de Imprestabilidade de Eqüídeo


(TEAIE).

CAPÍTULO X
DO ANIMAL VINCULADO DE REPRESENTAÇÃO

Art. 21. O animal vinculado de representação (VR) poderá ser dos seguintes tipos:

I - VR - é o eqüino reiúno, pertencente à carga de uma OM, distribuído pela DS a Oficial


ou Praça, de carreira, que obrigatoriamente esteja servindo nessa OM; e

II - VR pré-qualificado - é o eqüino reiúno selecionado anualmente entre os produtos da


Coudelaria de Rincão, ou especialmente adquirido por compra ou doação, distribuído pela DS, destinado
à vinculação a Oficial ou Praça, de carreira, de reconhecida habilidade e capacidade técnica e que não
esteja servindo em OM dotada de efetivo eqüino.
Parágrafo único. O animal VR poderá participar das atividades de cerimonial e formaturas
da OM com outro militar, de acordo com a necessidade da OM.

Art. 22. A cada militar poderá ser concedido apenas um animal VR.

Art. 23. A solicitação de eqüino VR ou VR pré-qualificado será feita pelo militar


interessado, mediante requerimento encaminhado ao Diretor de Suprimento, através do canal de
comando.

§ 1° Após o deferimento dos requerimentos solicitando a concessão de eqüino VR pré-


qualificado, a SRV/DS organizará uma relação dos militares credenciados ao recebimento até o número
de animais selecionados para a distribuição, devendo informar ao militar contemplado, através do canal
de comando. Os militares não contemplados poderão requerer novamente.

§ 2° Os produtos distribuídos à EsEqEx não poderão ser concedidos como VR. Os


militares desse EE poderão requerer VR no Regimento Escola de Cavalaria (REsC).

Art. 24. As condições necessárias para a concessão de um eqüino como VR são as


seguintes:
I - estar o requerente trabalhando o animal há mais de seis meses; e
II - ter parecer favorável do Cmt OM à qual pertence o animal solicitado.

Art. 25. As condições necessárias do requerente para a concessão de um eqüino VR pré-


qualificado são as seguintes:
I - possuir experiência no trabalho de iniciação de eqüinos;
II - contar em seu currículo esportivo com expressivos resultados em competições hípicas,
com base em suas Folhas de Alterações;
III – preferencialmente, ser possuidor do Curso de Instrutor ou Monitor de Equitação; e
24 – Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003.
IV – servir em OM desprovida de efetivo eqüino.

Art. 26. A desvinculação de qualquer eqüino VR é atribuição do Diretor de Suprimento,


podendo ser feita em qualquer um dos casos abaixo:
I - por desistência do militar, mediante Requerimento de Desvinculação de Eqüino VR, ao
Diretor de Suprimento; e
II - a critério do Diretor de Suprimento, quando:
a) o militar-detentor se afastar da guarnição da OM onde se encontra o animal, por um
período superior a seis meses;
b) o militar-detentor que comprovadamente deixar de participar de competições hípicas
para as quais o seu animal VR esteja em condições técnicas de disputá-las, excluindo-se deste, o caso em
que o militar-detentor cedê-lo a outro militar, com melhor condição técnica para aquele tipo de disputa,
por livre iniciativa ou por solicitação do Cmt/Ch/Dirt OM onde se encontra o animal em carga; e
c) o animal VR estiver, comprovadamente, participando de competições hípicas,
exclusivamente com dependente ou familiar do militar, ou outro cavaleiro, salvo motivo de força maior,
cabendo ao Cmt/Ch/Dirt OM responsável pelo animal participar o fato ao Diretor de Suprimento,
solicitando as providências decorrentes.

Art. 27. O militar que desistir da concessão de um animal VR ou VR pré-qualificado só


poderá requerer um outro após decorrido um ano da desistência.

Art. 28. O militar detentor de um eqüino VR ou VR pré-qualificado poderá solicitar nova


distribuição, sem a exigência dos prazos previstos no art. 27, desde que a desvinculação seja por morte,
por sacrifício ou por imprestabilidade do animal para o fim a que se destina.

Art. 29. Após a desistência de um eqüino VR ou VR pré-qualificado, esse animal poderá


ser redistribuído a outro militar.

Art. 30. O militar transferido para a reserva remunerada poderá permanecer com o animal
VR que lhe está distribuído.

Art. 31. O animal distribuído como VR ou VR pré-qualificado poderá acompanhar o


militar em suas transferências normais, ou quando de sua transferência para a reserva remunerada, desde
que seja para outra guarnição onde exista OM com efetivo eqüino autorizado pelo EME, sem ônus para a
União.

CAPÍTULO XI
DO ALOJAMENTO DE EQÜINO PARTICULAR

Art. 32. Nas OM com efetivo eqüídeo autorizado pelo EME é permitido, aos militares de
carreira da Força Terrestre, o alojamento de 01 (um) animal particular, que será considerado como
“animal alojado”, mediante requerimento à DS e dentro dos limites por ela fixados anualmente, desde
que sejam satisfeitas as seguintes condições:
I - o proprietário declare, por escrito, conhecer e aceitar o inteiro teor das presentes
normas;
II - o animal tenha entre três e dez anos de idade e seja castrado, quando macho;
III - a Instituição tenha interesse na sua utilização na instrução ou no serviço, quando
necessário;
Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003. - 25
IV - o animal tenha as características de um cavalo militar e venha a participar, quando
necessário, de competição hípica ou cerimonial militar, com seu proprietário ou outro cavaleiro militar;

V - o proprietário sirva em guarnição onde haja OM com efetivo eqüino particular


autorizado pela DS;

VI - o interessado declare, por escrito, a propriedade do animal; e

VII - o proprietário, através de declaração, se comprometa a:

a) não fazer qualquer reivindicação ao Exército quanto à indenização em caso de acidente


ou morte do animal;

b) providenciar toda a documentação necessária para requerer o alojamento do animal de


sua propriedade;

c) realizar toda vez que solicitado, o exame de AIE; e

d) tomar todas as providências decorrentes quando do deslocamento do animal de sua


propriedade.

Art. 33. A organização do processo para a concessão de alojamento de eqüino particular é


da responsabilidade do Cmt/Ch/Dirt OM onde o animal ficará alojado, que deverá encaminhá-lo à DS,
através da respectiva RM.

Art. 34. O animal particular somente poderá ser recebido pela OM após autorização para
alojamento concedida pelo Diretor de Suprimento.

Parágrafo único. Após recebida a autorização para alojamento de animal particular, o Cmt
OM deverá:

I - publicar o fato em BI da OM;

II - nomear uma Comissão em BI, composta, obrigatoriamente, pelo Fisc. Adm, um Of


Vet e outro oficial, para a elaboração do Termo de Exame para Alojamento de Eqüino Particular
(TEAEP) publicando-o em BI; e

III - determinar o cumprimento do parágrafo 3° do art. 11 e a realização de um novo


exame de AIE.

Art. 35. O “animal alojado” poderá acompanhar o proprietário em suas transferências


normais, desde que seja para outra guarnição onde exista OM com claro no efetivo de eqüino particular
autorizado pela DS, sem ônus para a União.

§ 1° Caso o militar seja transferido para uma guarnição onde exista OM com efetivo de
eqüídeos particulares autorizado, porém estando todas as vagas preenchidas, o animal será desalojado da
OM de origem, ex-ofício.

§ 2° Quando não houver na guarnição de destino OM do EB com efetivo eqüino particular


autorizado pela DS, o animal poderá ser alojado na OM mais próxima que o tiver, desde que haja
disponibilidade de vaga, devendo, para isso, o proprietário solicitar autorização ao Diretor de Suprimento
e ao Cmt/Ch/Dirt OM onde o mesmo será alojado.

26 – Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003.


Art. 36. A transferência de propriedade de um “animal alojado”, de um militar para um
civil, implicará na sua retirada imediata da OM, após cumpridas todas as exigências prescritas nas
presentes Normas.

Art. 37. A transferência de propriedade de um “animal alojado”, para outro militar,


permitirá que o mesmo continue alojado .

Art. 38. Ocorrendo a movimentação do proprietário, o “animal alojado” poderá


permanecer na sua OM atual desde que seja solicitado pelo proprietário ao Cmt/Ch/Dir da OM e haja
interesse por parte da mesma.

§ 1° Ocorrendo o falecimento do proprietário o “animal alojado” poderá ser doado pela


família ao EB, sendo, neste caso, transferido para a condição de reiúno.

§ 2° Caso, não haja interesse da OM, do proprietário ou a doação ao EB, o animal


particular alojado deverá ser retirado no prazo máximo de noventa dias.

Art. 39. A Coudelaria de Rincão poderá alojar até três garanhões de elevado padrão racial,
de criatórios particulares, visando o melhoramento da qualidade dos produtos. Para isso, deverá solicitar
autorização prévia ao Diretor de Suprimento, mediante documento acompanhado de uma declaração do
proprietário isentando o EB de responsabilidade em caso de acidente ou morte do animal.

CAPÍTULO XII
DO DESALOJAMENTO DE EQÜINO PARTICULAR

Art. 40. O desalojamento de eqüino particular será solicitado pelo Cmt/Ch/Dirt OM, ao
Diretor de Suprimento, nos seguintes casos:

I - sacrifício ou morte;

II - falecimento do proprietário;

III - transferência de propriedade para civil;

IV - a critério do Diretor de Suprimento;

V - descumprimento de quaisquer das condições estabelecidas nas presentes Normas.

Art. 41. A autorização para o desalojamento de eqüino particular será concedida após o
recebimento e análise do documento do Cmt/Ch/Dirt OM, que o solicitou.

CAPÍTULO XIII
DA ANEMIA INFECCIOSA EQÜÍDEA

Art. 42. As Organizações Militares devem adotar as medidas abaixo para a prevenção e o
controle da Anemia Infecciosa Eqüídea (AIE), no efetivo de seus eqüídeos:

I - do Exame:
a) todos os animais em carga e os particulares alojados deverão realizar o exame de AIE,
semestralmente;
b) o exame de AIE deverá ser realizado em laboratórios credenciados pelo Ministério da
Agricultura;
Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003. - 27
c) as OM não possuidoras de laboratórios, ou cujos laboratórios não sejam credenciados
junto ao Ministério da Agricultura, deverão se valer dos existentes em outra OM, em Universidades
Públicas ou em Autarquias com atividades de Medicina Veterinária; e

d) o resultado negativo do exame de AIE terá a seguinte validade para efeito de trânsito:

1. 180 (cento e oitenta) dias, para eqüídeos procedentes de entidades e/ou OM controladas; e

2. 60 (sessenta) dias, nos demais casos.

II - Da Entrada e Saída de Animais na OM:

a) nenhum animal poderá entrar em qualquer OM do EB sem apresentar o resultado


negativo do exame de AIE, dentro do prazo de validade;

b) o animal que entrar pela primeira vez em uma OM do EB, para fins de alojamento, terá
seu sangue colhido para o exame de AIE pelo médico veterinário dessa Unidade, ainda que seja
apresentado o resultado negativo de exame, dentro do prazo de validade;

c) o animal que está retornando à sua OM, oriundo de área onde não se conheçam os
meios de controle da AIE, deverá ter seu exame refeito, mesmo estando este dentro do prazo de validade;
e

d) todo e qualquer animal, ao sair de uma OM, deverá, além da documentação pertinente,
portar o resultado do seu último exame de AIE.

Art. 43. Em caso de resultado positivo em algum exame, a OM deverá:

I - isolar o animal e tomar outras medidas sanitárias cabíveis;

II - comunicar à DS, pelo meio mais rápido;

III - tomar as medidas cabíveis junto ao Serviço de Defesa Animal do Ministério da


Agricultura, caso seja possuidora de laboratório credenciado, conforme o item 2.4, do n° 2, das Normas
para a Profilaxia e Combate à AIE do MA (Port SNAD n° 077, de 28 Set 92); e

IV - solicitar anulação da autorização de alojamento publicada pela DS, caso o animal


esteja em processo de alojamento.

Art. 44. As OM deverão remeter, 10 (dez) dias após o conhecimento do resultado dos
exames semestrais de AIE, diretamente à DS, um radiograma comunicando a realização do referido
exame.

Parágrafo Único. As OM deverão informar, diretamente à DS, via radiograma, o resultado


do exame de AIE de todo animal que tenha tido seu exame refeito por qualquer motivo.

Art. 45. As OM, para tornarem-se entidades controladas e receberem o certificado


fornecido pelo Serviço de Sanidade Animal do Ministério da Agricultura, deverão seguir o preconizado
nos itens 5.2 e 5.3, do n° 5. das Normas para a Profilaxia e Combate à AIE do MA (Port SNAD n° 077,
de 28 Set 92).

28 – Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003.


CAPÍTULO XIV
DA REPRODUÇÃO DE EQÜÍDEOS

Art. 46. A atividade de reprodução de eqüídeos no Exército será realizada exclusivamente


pela Coudelaria de Rincão. Esta medida restritiva visa preservar o patrimônio genético, bem como o
padrão racial dos eqüídeos por meio de um estrito acompanhamento técnico, por parte daquela OM.

Parágrafo Único. Somente a Coudelaria de Rincão tem autorização para incluir em carga
garanhões.

Art. 47. A reprodução objetiva suprir às OM autorizadas com animais que satisfaçam as
condições para um cavalo militar, primando por produtos de elevado padrão racial.

Art. 48. A fim de permitir o controle e o acompanhamento da atividade de reprodução pela


DS, a Coudelaria de Rincão elaborará a seguinte documentação:

I - Plano de Monta - documento encaminhado anualmente à DS para aprovação, tendo


como base a Política de Remonta e Veterinária do EB e contendo os cruzamentos raciais a serem
realizados;

II- Mapa de Mensuração dos Produtos - documento encaminhado à DS, trimestralmente,


de acordo com o Calendário de Documentação;

III - Ficha Zootécnica – documento interno elaborado para controle zootécnico e


acompanhamento interno dos produtos, utilizando-se dos modelos preconizados pelas Associações de
Criadores; e

IV - Certificado de Registro Genealógico - documento em modelo próprio de cada


Associação de Criadores, devendo ser remetida uma cópia à DS, toda vez que um produto obtiver o
registro junto à respectiva Associação de Criadores.

CAPÍTULO XV
DA DOCUMENTAÇÃO

Art. 49. A Diretoria de Suprimento realizará o acompanhamento e o controle dos


eqüídeos, do material e do efetivo das Seções de Veterinária, de acordo com a Documentação Técnica de
Remonta e Veterinária, abaixo relacionada, devendo ser encaminhada, pelas Seções de Veterinária das
OM, através da RM correspondente e confeccionada em 02 (duas) vias, sendo a 1ª destinada à DS e a 2ª à
OM conforme especificado abaixo:
I - Ficha Solípede (Fi Sol) - documento necessário ao acompanhamento e ao controle
individual dos eqüídeos, preenchida pela CCA ou CREE, devendo acompanhar o animal quando da sua
transferência de OM:
a) na Fi Sol deverão ser escrituradas as alterações ocorridas com o animal, tais como:
retificações de resenha (altura, particularidades, etc), publicações em BI e Adit, mudanças de propriedade
e outros dados que se fizerem necessários; e
b) toda alteração registrada na FiSol deverá ser notificada à DS, a fim de que sejam feitas
as atualizações pertinentes.
II - Termo de Recebimento e Exame de Eqüídeo (TREE) - documento indispensável à
homologação da inclusão em carga do animal reiúno, devendo ser remetido à DS até 60 (sessenta) dias
após a publicação, no Adit/DS ao BI do D Log, da autorização para o recebimento;
Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003. - 29
III - resultado do Exame de Anemia Infecciosa Eqüídea (EAIE) - Modelo do Ministério da
Agricultura - documento indispensável ao processo de recebimento, de alojamento de eqüino particular,
de aceitação por doação ou de aquisição por compra;

IV - Certificado de Exame e Avaliação de Eqüídeo (CEAE) - documento elaborado por Of


Vet e indispensável ao processo de aceitação por doação;

V - Declaração de Doação de Eqüídeo (DDE) - documento emitido pelo proprietário do


animal e indispensável ao processo de aceitação por doação;

VI - Atestado de Sanidade de Eqüídeo - documento elaborado por Of Vet, devendo


acompanhar o Requerimento para Alojamento de Eqüino Particular;

VII - Termo de Exame para Alojamento de Eqüino Particular (TEAEP) - documento


indispensável à homologação da inclusão em carga do animal particular, devendo ser remetido à DS até
15 (quinze) dias após a publicação, no Adit/DS ao BI do D Log, da autorização para o alojamento;

VIII - Requerimento para Alojamento de Eqüino Particular (RAEP) - documento


elaborado pelo militar interessado, indispensável ao processo de alojamento de eqüino particular,
devendo além da informação de que o animal macho é castrado, estar acompanhado da seguinte
documentação: Declaração de Compromisso, Comprovante de Propriedade, Resultado Negativo de AIE,
Atestado de Sanidade de Eqüino e o Encaminhamento do Cmt/Ch/Dirt OM onde o animal será alojado;

IX - Requerimento para Distribuição de Eqüino Reiúno como Vinculado de Representação


(RDEVR) - documento elaborado pelo militar interessado requerendo, ao Diretor de Suprimento, a
distribuição de um animal da carga de uma OM com efetivo eqüino, como VR;

X - Requerimento para Distribuição de Eqüino como Vinculado de Representação Pré-


qualificado - documento elaborado pelo militar interessado requerendo, ao Diretor de Suprimento, a
distribuição de um animal como VR pré-qualificado, devendo entrar na Diretoria até o mês de Abril do
ano anterior ao da distribuição;

XI – Requerimento para Desvinculação de Eqüino VR - documento elaborado pelo militar


interessado requerendo, ao Diretor de Suprimento, a desvinculação de um animal VR. Este documento é
imprescindível para o processo de desvinculação de um eqüino VR;

XII – Resultados Desportivos dos Animais Oriundos da Coudelaria de Rincão:

a) documento elaborado, semestralmente, pelas OM, onde deverão constar os resultados


das competições internas e externas, dais quais os produtos da Coudelaria de Rincão tenham participado;

b) não possui modelo próprio, porém, deverá conter as seguintes informações:


1. nome e n° matrícula do animal;
2. posto ou graduação e nome de guerra do cavaleiro;
3. classificação;
4. total de concorrentes; e
5. tipo e características da prova (resumidamente).

30 – Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003.


XIII - Atestado de Óbito de Eqüídeo (AOE) - documento elaborado por Of Vet e
necessário ao processo de descarga do animal por óbito, devendo, para cada óbito, ser elaborado um
atestado:
a) o enquadramento da “causa mortis” obedecerá às Normas Relativas ao Emprego da
Nomenclatura Nosológica dos Eqüídeos e Caninos do Exército (NRENNEC);
b) o AOE será substituído pelo AME, quando não existir Of Vet na OM ou na Guarnição
(Gu); e
c) deverá ser remetida uma via à RM.

XIV - Atestado de Morte de Eqüídeo (AME) - documento elaborado por uma Comissão,
nomeada em BI pelo Cmt/Ch/Dirt OM, composta obrigatoriamente pelo Fisc Adm e dois outros oficiais,
necessário ao processo de descarga do animal, devendo, para cada óbito, ser elaborado um AME:
a) caso o óbito do animal ocorra durante viagem, o AME será elaborado pelo responsável
pelo transporte, e assinado também por uma testemunha; e
b) deverá ser remetida uma via a RM.

XV - Termo de Sacrifício de Eqüídeo (TSE) - documento elaborado por Of Vet,


indispensável à homologação da descarga, preenchido nos casos de sacrifício de animal, em virtude de
ferimentos graves, enfermidades infecto-contagiosas incuráveis e outros que justifiquem tal
procedimento, a critério do Oficial Veterinário responsável.
Deverá ser remetida uma via à RM;

XVI - Termo de Necrópsia de Eqüídeo (TNE) - documento elaborado por Of Vet,


necessário à elucidação da causa mortis, acompanhando o Atestado de Óbito de Eqüino nos casos de
morte por acidente ou dúvida de diagnóstico clínico, sendo elaborado um TNE para cada animal;

XVII - Termo de Exame para Avaliação de Imprestabilidade de Eqüídeo (TEAIE) -


documento elaborado por uma Comissão nomeada em BI pelo Cmt/Ch/Dirt, composta de três oficiais,
sendo eles: o Fisc Adm, um Of Vet (caso exista na OM ou Guarnição) e outro Oficial;

XVIII - Relatório Anual da Seção de Veterinária (RASV) - documento elaborado pelo


Chefe da Seção de Veterinária, remetido pelo Cmt/Ch/Dirt OM à DS até 30 Jan do ano A+1, sendo uma
via destinada a RM.
Deverá ser remetida uma via à RM;

XIX - Declaração de Compromisso - documento indispensável ao processo de alojamento


de eqüino particular;
XX - Radiograma à DS - documento elaborado pela OM, informando a realização das medidas
profiláticas de vacinação e vermifugação, e comunicando a realização do exame semestral de AIE, além de outras
informações, de acordo com o previsto nas presentes Normas;

XXI - Mapa de Mensuração dos Produtos da Coudelaria de Rincão - documento elaborado


pelas OM detentoras de produtos da Coud Rinc, visando o acompanhamento do desenvolvimento dos
animais, sendo realizado até os seis (06) anos de idade, por meio da mensuração do peso e da altura:
a) encaminhado à RM e à DS, trimestralmente pela Coud Rinc e semestralmente pelas
demais OM, de acordo com o Calendário sobre Remessa de Documentação Referente às Seções de
Veterinária;

Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003. - 31


b) deverá conter as seguintes informações:

1. nome e número de matrícula do produto;

2. peso e altura; e

3. data da realização da mensuração.

XXII - Plano de Monta - documento encaminhado anualmente pela Coudelaria de Rincão


à DS para aprovação; e

XXIII - Relatório e Solução de Sindicância ou IPM - documentos necessários à


homologação da descarga nos casos previstos no Art. 19.

CAPÍTULO XVI
DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS

Art. 50. Cabe à DS a elaboração, e a disponibilização aos interessados, de cada um dos


modelos da Documentação Técnica de Remonta e Veterinária necessários ao controle das atividades de
Veterinária.

Art. 51. A critério do Diretor de Suprimento, em caráter excepcional, um animal senil que
tenha se destacado em competições hípicas poderá vir a ser reformado, como justo reconhecimento ao
seu desempenho, mediante proposta do Cmt/Ch/Dirt da OM onde o animal estiver em carga. É
indispensável a apresentação de justificativas que permitam à DS a análise da proposta.

Parágrafo único. O animal não será descarregado e, após receber a marcação a fogo da
letra “R” acima da marca “EB”, permanecerá na OM até seus últimos dias de vida, devendo a presente
concessão ser publicada no BI da OM e, se possível, comentada em formatura.

Art. 52. Poderão ser realizados estágios com médicos veterinários e alunos do curso de
graduação em Medicina Veterinária, nas Seções de Veterinária das OM com efetivo cavalar, ficando o
controle dessa atividade, bem como a fixação de vagas, a cargo do Comandante da OM, mediante
autorização da respectiva RM.

Art. 53. Por intermédio das RM, poderão ser firmados convênios com entidades públicas,
bem como com instituições públicas ou privadas de ensino de Medicina Veterinária que realizem
atividades à ela ligadas, valendo-se das instalações, equipamentos e pessoal das Seções de Veterinária e
do órgão conveniado, sem ônus para o Exército. Tais convênios devem visar o intercâmbio técnico-
científico e o aprimoramento profissional.

Art. 54. A participação de eqüinos em qualquer atividade, mesmo que programada, ficará
condicionada à existência de recursos orçamentários.

Art. 55. Nos casos de restrições orçamentárias, os animais distribuídos ao Instituto de


Biologia do Exército (IBEx) serão custeados com recursos próprios do IBEx.

Art. 56. Os casos omissos, referentes às presentes Normas, deverão ser submetidos à
apreciação da DS.

32 – Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003.


SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

PORTARIA N° 049-SCT, DE 22 DE OUTUBRO DE 2003.

Homologa a NEB/T E-311 – Reservatório Flexível


para Líquido – Requisitos Gerais – Especificação.

O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, no uso das atribuições que lhe


confere o nº 13 do Art 7º da Portaria Ministerial nº 270, de 13 de junho de 1994 – IG 20-11 SISTEMA
DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO EXÉRCITO e o nº 10 do Art 8º do Capítulo VII do Regulamento
da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Exército Brasileiro (R-55), aprovado pelo Decreto nº 91631,
de 06 de setembro de 1985, resolve:
Art 1° Homologar a Norma Técnica do Exército Brasileiro (NEB/T) E-311 -
RESERVATÓRIO FLEXÍVEL PARA LÍQUIDO – REQUISITOS GERAIS – Especificação.
Art 2° Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

SECRETARIA-GERAL DO EXÉRCITO

NOTA-SGEX DE 20 DE OUTUBRO DE 2003.

Dobrado Militar.

Fica autorizada a execução do dobrado abaixo relacionado, por todas as bandas de música
e fanfarras da Força Terrestre, de acordo com suas necessidades e conveniências.
Dobrado Autor
Comandante LUIZ GUILHERME PAUL CRUZ 3° Sgt Mus MARCOS MENDES DA SILVA

3ª PARTE
ATOS DE PESSOAL

ATOS DO PODER EXECUTIVO

MINISTÉRIO DA DEFESA

DECRETO DE 22 DE OUTUBRO DE 2003.


Exoneração, ex officio.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84,


inciso XIII, da Constituição, resolve
EXONERAR, ex officio,
no âmbito do Comando do Exército, os seguintes Oficiais-Generais:
General-de-Divisão Intendente REMY GRAETER do cargo de Diretor de Contabilidade; e
General-de-Brigada Médico ANTÔNIO SANTOS DE ARAÚJO do cargo de Assessor de Saúde do
Comando Militar do Sul.
(Publicado no Diário Oficial da União n° 206, de 23 de outubro de 2003 – Seção 2).

Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003. - 33


DECRETO DE 22 DE OUTUBRO DE 2003.
Concessão de transferência para a Reserva Remunerada.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, de acordo com o disposto nos arts. 94, inciso I e §


2°, e 96, inciso I, da Lei n° 6.880, de 9 de dezembro de 1980, resolve
CONCEDER
transferência para a Reserva Remunerada aos seguintes Oficiais-Generais do Comando do Exército:
General-de-Divisão Intendente REMY GRAETER; e
General-de-Brigada Médico ANTÔNIO SANTOS DE ARAÚJO.
(Publicado no Diário Oficial da União n° 206, de 23 de outubro de 2003 – Seção 2).

MINISTÉRIO DA DEFESA
GABINETE DO MINISTRO

PORTARIA N° 975, DE 15 DE OUTUBRO DE 2003.

Dispensa de seguintes militares de ficarem à disposição do Ministério da Defesa.

O CHEFE DE GABINETE DO MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA, de acordo


com o art. 1º, item III, letra “a)” da Portaria nº 535/MD, de 24 de junho de 2003, resolve:
DISPENSAR os seguintes militares de ficarem à disposição do Ministério da Defesa:
- 1º Ten QAO Adm G ALMIR DE ANDRADE ABEL;
- 1º Ten QAO Adm G JOSÉ DO CARMO BENTO;
- 2º Ten QAO Adm G BRENO ALOÍSIO SCHMIDT;
- ST Inf DANIEL PEREIRA; e
- 1º Sgt Inf WAGNER DE OLIVEIRA CEZAR.
(Publicado no Diário Oficial da União n° 201, de 16 de outubro de 2003 – Seção 2).

PORTARIA N° 984, DE 17 DE OUTUBRO DE 2003.

Autorização para afastamento do País, a fim de realizar visita oficial à Argentina.

O MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA, no uso de suas atribuições e conforme


disposto no Parágrafo único do art. 1° do Decreto n° 2.790, de 29 de setembro de 1998, resolve:
AUTORIZAR o General-de-Exército FRANCISCO ROBERTO DE ALBUQUERQUE,
Comandante do Exército, a se afastar do País, a fim de realizar visita oficial à Argentina, no período de
28 de outubro a 1° de novembro de 2003.
Para fim de aplicação da Lei n° 5.809, de 10 de outubro de 1972, regulamentada pelo
Decreto n° 71.733, de 18 de janeiro de 1973, com as alterações constantes dos Decretos n° 3.643, de 26
de outubro de 2000, e n° 3.790, de 18 de abril de 2001, a missão está enquadrada como eventual, militar,
sem mudança de sede, sem dependentes e será realizada com ônus total para o Exército Brasileiro.
(Publicado no Diário Oficial da União n° 203, de 20 de outubro de 2003 – Seção 2).

34 – Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003.


SECRETARIA DE LOGÍSTICA E MOBILIZAÇÃO DO MINISTÉRIO DA DEFESA

PORTARIA N° 985-SELOM, DE 17 DE OUTUBRO DE 2003.


Nomeação para participar da Subcomissão de Itens Comuns da Comissão Militar da Indústria
de Defesa (CMID).
O SECRETÁRIO DE LOGÍSTICA E MOBILIZAÇÃO DO MINISTÉRIO DA
DEFESA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo inciso I do artigo 2º e inciso II do artigo 4º
da Portaria nº 778/MD, de 12 de dezembro de 2001 e conforme o disposto no item 1.2 da Seção I do
Capítulo IV da Norma Operacional para Identificação, Especificação e Catalogação dos Itens Comuns às
Forças Armadas (MD42-N-02), aprovada pela Portaria nº 484/SELOM, de 06 de junho de 2003, resolve:
Art. 1º Nomear os militares abaixo relacionados, designados pelas respectivas Forças e
MD, para participarem da Subcomissão de Itens Comuns da Comissão Militar da Indústria de Defesa
(CMID):
CMG (IM) Samy Moustapha (representante do MD);
CF (IM) Ricardo Kormann (representante do MD);
Ten Cel Int Claudio Senisse Filho (representante do MD);
CF (IM) Walter Lucas da Silva (representante da Marinha);
Ten Cel QMB Samuel Machado de Albuquerque (representante do Exército); e
Maj.-Av. Ignácio Lasota (representante da Aeronáutica).
Art. 2º Designar as Forças Armadas coordenadoras das seguintes classes de materiais:
Marinha - Classe I, II, III e IX (Material Naval);
Exército - Classe IV, V, VI e IX (Material de Motomecanização); e
Aeronáutica - Classe VII, VIII e IX (Material de Aviação).
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
(Publicado no Diário Oficial da União n° 203, de 20 de outubro de 2003 – Seção 2).

GABINETE DO COMANDANTE DO EXÉRCITO

PORTARIA Nº 585, DE 10 DE OUTUBRO DE 2003.


Autorização para participação em conferência internacional.
O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso VII
do art. 1º do Decreto nº 2.790, de 29 de setembro de 1998, combinado com o art. 19 da Lei
Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, resolve
AUTORIZAR
o Maj QEM MARCILIO CASTRO DE MATOS, do IME, a participar da 73ª Conferência da Sociedade
Americana de Geofísica de Exploração, em Dallas / Texas, nos Estados Unidos da América, no período
de 26 a 31 de outubro de 2003.
Para fim de aplicação da Lei nº 5.809, de 10 de outubro de 1972, regulamentada pelo
Decreto nº 71.733, de 18 de janeiro de 1973, com as alterações constantes dos Decretos nº 3.643, de 26
de outubro de 2000, e nº 3.790, de 18 de abril de 2001, a atividade está enquadrada como eventual,
administrativa, sem mudança de sede, sem dependentes e será realizada sem qualquer ônus para o
Exército Brasileiro.
Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003. - 35
PORTARIA Nº 586, DE 10 DE OUTUBRO DE 2003.
Autorização para visita técnica.
O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso VII
do art. 1º do Decreto nº 2.790, de 29 de setembro de 1998, combinado com o art. 19 da Lei
Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, resolve
AUTORIZAR
o Gen Div JOSÉ CARLOS ALBANO DO AMARANTE, Diretor-Presidente da IMBEL, a realizar Visita
Técnica à Springfield Armory, em Geneseo / Illinois, nos Estados Unidos da América, no período de 18
a 26 de outubro de 2003.
Para fim de aplicação da Lei nº 5.809, de 10 de outubro de 1972, regulamentada pelo
Decreto nº 71.733, de 18 de janeiro de 1973, com as alterações constantes dos Decretos nº 3.643, de 26
de outubro de 2000, e nº 3.790, de 18 de abril de 2001, a atividade está enquadrada como eventual,
administrativa, sem mudança de sede, sem dependentes e será realizada sem qualquer ônus para o
Exército Brasileiro.

PORTARIA Nº 590, DE 15 DE OUTUBRO DE 2003.


Designação para viagem de acompanhamento da substituição do Contingente Brasileiro na
Missão de Apoio das Nações Unidas no Timor Leste (UNMISET).
O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso VII
do art. 1º do Decreto nº 2.790, de 29 de setembro de 1998, combinado com o art. 19 da Lei
Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, resolve
DESIGNAR
os militares abaixo relacionados para participarem da viagem de acompanhamento da substituição do
Contingente Brasileiro na Missão de Apoio das Nações Unidas no Timor Leste (UNMISET), no período
de 23 de outubro a 2 de novembro de 2003:
- Cel Art JOÃO TRANQUILLO BERALDO, do C Com S Ex;
- Cel Eng JOSÉ ANTÔNIO PRADO DA SILVA, do EME;
- Cel Cav REINALDO GOULART CORREIA, do D Log;
- Cel Inf LUIZ ALBERTO ALVES ROLLA, do C O Ter;
- Ten Cel Inf EDMIR RODRIGUES BEZERRA, do 4° B P E;
- Maj Inf CARLOS ALBERTO DEMETERCO, do C Com S Ex;
- Maj Inf MARCO ANTÔNIO MARTIN DA SILVA, do C O Ter;
- Cap QCO FABIANO TORRES JUNIOR, do Cmdo 1ª RM;
- 1° Ten EST-Psico ANTÔNIO AUGUSTO CUESTA DE QUEIROGA, do CEP;
- Subten Cav JORGE URUBITAN BRASIL RODRIGUES, da Cia Cmdo 1ª RM;
- 3° Sgt QE ALEXANDRE MACIEL SILVA, do Gab Cmt Ex; e
- Cb MARCELO XAVIER DOMINGOS, do C Com S Ex.
Para fim de aplicação da Lei nº 5.809, de 10 de outubro de 1972, regulamentada pelo
Decreto nº 71.733, de 18 de janeiro de 1973, com as alterações constantes dos Decretos nº 3.643, de 26
de outubro de 2000, e nº 3.790, de 18 de abril de 2001, a missão está enquadrada como eventual, militar,
sem mudança de sede, sem dependentes e será realizada com ônus total para o Exército Brasileiro
referente a diárias no exterior e sem ônus no tocante ao deslocamento.

36 – Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003.


PORTARIA Nº 591, DE 15 DE OUTUBRO DE 2003.

Designação para Conferência Bilateral de Estado-Maior.

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso VII


do art. 1º do Decreto nº 2.790, de 29 de setembro de 1998, combinado com o art. 19 da Lei
Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, e de acordo com o Plano de Visitas e Outras Atividades em
Nações Amigas (PVANA), relativo ao ano de 2003, resolve

DESIGNAR

os militares abaixo relacionados para participarem da II Conferência Bilateral de Estado-Maior Brasil /


Guiana (Atv W03/009), a realizar-se em Georgetown / Guiana, no período de 12 a 14 de novembro de
2003:

- Gen Bda URANO TEIXEIRA DA MATTA BACELLAR, do EME;


- Cel Cav CARLOS ROBERTO SERRAT DE OLIVEIRA, do EME;
- Cel Inf CARLOS ALBERTO DOS SANTOS CRUZ, do EME;
- Cel Cav JOSÉ MARCOS DE ALMEIDA NEVES, do EME; e
- Ten Cel Art LUIZ ARNALDO BARROS PEREIRA SIMÕES, do Gab Cmt Ex.

Para fim de aplicação da Lei nº 5.809, de 10 de outubro de 1972, regulamentada pelo


Decreto nº 71.733, de 18 de janeiro de 1973, com as alterações constantes dos Decretos nº 3.643, de 26
de outubro de 2000, e nº 3.790, de 18 de abril de 2001, a missão está enquadrada como eventual, militar,
sem mudança de sede, sem dependentes e será realizada com ônus para o Exército Brasileiro, parcial no
tocante a diárias no exterior e total com referência ao deslocamento.

PORTARIA Nº 592, DE 15 DE OUTUBRO DE 2003.

Designação para visita a instalações militares.

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso VII


do art. 1º do Decreto nº 2.790, de 29 de setembro de 1998, combinado com o art. 19 da Lei
Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, e de acordo com o Plano de Visitas e Outras Atividades em
Nações Amigas (PVANA), relativo ao ano de 2003, resolve

DESIGNAR

o 1º Ten QMB LUÍS FERNANDO GOUVÊA, da EsIE, para realizar Visita ao Fort Huachuca (Atv
V03/043), em Sierra Vista / Arizona, nos Estados Unidos da América, no período de 12 a 14 de
novembro de 2003.

Para fim de aplicação da Lei nº 5.809, de 10 de outubro de 1972, regulamentada pelo


Decreto nº 71.733, de 18 de janeiro de 1973, com as alterações constantes dos Decretos nº 3.643, de 26
de outubro de 2000, e nº 3.790, de 18 de abril de 2001, a missão está enquadrada como eventual, militar,
sem mudança de sede, sem dependentes e será realizada com ônus para o Exército Brasileiro, parcial no
tocante a diárias no exterior e total com referência ao deslocamento.

Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003. - 37


PORTARIA Nº 593, DE 15 DE OUTUBRO DE 2003.

Designação para festival internacional de filmes militares.


O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso VII
do art. 1º do Decreto nº 2.790, de 29 de setembro de 1998, combinado com o art. 19 da Lei
Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, e de acordo com o Plano de Visitas e Outras Atividades em
Nações Amigas (PVANA), relativo ao ano de 2003, resolve
DESIGNAR
o Cel Inf FRANCISCO AUGUSTO PEREIRA NETO e o Ten Cel Art LUIZ JUVENTINO SELVA,
ambos do C Com S Ex, para participarem do XIV Festival Cinematográfico Internacional de Filmes
Militares (Atv X03/051), a realizar-se em Roma / Itália, no período de 9 a 16 de novembro de 2003.
Para fim de aplicação da Lei nº 5.809, de 10 de outubro de 1972, regulamentada pelo
Decreto nº 71.733, de 18 de janeiro de 1973, com as alterações constantes dos Decretos nº 3.643, de 26
de outubro de 2000, e nº 3.790, de 18 de abril de 2001, a missão está enquadrada como eventual, militar,
sem mudança de sede, sem dependentes e será realizada com ônus para o Exército Brasileiro, parcial no
tocante a diárias no exterior e total com referência ao deslocamento.

PORTARIA Nº 594, DE 15 DE OUTUBRO DE 2003.

Nomeação de prestador de tarefa por tempo certo

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso de suas atribuições, considerando o


disposto no art.19, da Lei complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, e de acordo com o que dispõe o
art. 3º, parágrafo 1º, alínea b), inciso III, da Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980, com a redação dada
pelo art. 5º da Lei nº 9.442, de 14 de março de 1997, e amparado nos art. 1º, 4º, § 1º, inciso I, e 10 da
Portaria do Comandante do Exército nº 152, de 22 de abril de 2002, resolve
NOMEAR,
por proposta do Chefe do Departamento Logístico, o General-de-Brigada da Reserva Remunerada
(023460110-2) ÁLVARO HENRIQUE VIANNA DE MORAES Prestador de Tarefa por Tempo Certo,
pelo prazo de 13 (treze) meses, a contar de 1º de outubro de 2003, em horário integral, para execução da
tarefa de Assessor para convênios e acordos na Indústria de Material Bélico do Brasil - IMBEL.

PORTARIA Nº 595, DE 15 DE OUTUBRO DE 2003.

Nomeação de comandante de organização militar

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, considerando o disposto no art. 19 da Lei


Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, e de acordo com o art. 9º, inciso II, alínea "a", do
Regulamento de Movimentação para Oficiais e Praças do Exército, aprovado pelo Decreto nº 2.040, de
21 de outubro de 1996, resolve

NOMEAR,

por necessidade do serviço, ex offício, para o cargo de Comandante da Base Adm/Bda Op Esp ( GOIÂ-
NIA - GO ) , o Ten Cel Art ( Idt 020937112-9 ) RONALDO LIMA DOS SANTOS.

38 – Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003.


PORTARIA Nº 596, DE 15 DE OUTUBRO DE 2003.
Nomeação de comandante de organização militar

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, considerando o disposto no art. 19 da Lei


Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, e de acordo com o art. 9º, inciso II, alínea "a", do
Regulamento de Movimentação para Oficiais e Praças do Exército, aprovado pelo Decreto nº 2.040, de
21 de outubro de 1996, resolve
NOMEAR,
por necessidade do serviço, ex officio, para o desempenho do cargo de comandante das organizações
militares a seguir relacionadas, os seguintes Oficiais:
- do 1º B Aç Cmdos ( GOIÂNIA - GO )
o Ten Cel Cav ( Idt 018057411-3 ) MARCO ANTÔNIO FREIRE GOMES;
- do CI Op Esp ( RIO DE JANEIRO - RJ )
o Ten Cel Art ( Idt 013235492-9 ) MARCELO ARARIPE SOUZA OLIVEIRA; e
- do Dst Op Psico ( GOIÂNIA - GO )
o Ten Cel Eng ( Idt 025180362-3 ) ANTÔNIO LEITE DOS SANTOS FILHO.

PORTARIA Nº 597, DE 15 DE OUTUBRO DE 2003.


Nomeação de oficial

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da competência que lhe é conferida pelo


art. 9º, inciso II, alínea "b", do Regulamento de Movimentação para Oficiais e Praças do Exército,
aprovado pelo Decreto 2.040, de 21 de outubro de 1996, combinado com o art. 19 da Lei Complementar
nº 97, de 9 de junho de 1999, resolve
NOMEAR,
por necessidade do serviço, ex officio, Oficial do seu Gabinete, os seguintes militares:
- Ten Cel Inf ÁLVARO MÁRCIO MOREIRA SANTOS; e
- Ten Cel Art ANTÔNIO CARLOS MACHADO FAILLACE.

PORTARIA Nº 598, DE 15 DE OUTUBRO DE 2003.


Designação de Oficial

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da competência que lhe é conferida pelo


art. 9º, inciso II, alínea "d", do Regulamento de Movimentação para Oficiais e Praças do Exército,
aprovado pelo Decreto 2.040, de 21 de outubro de 1996, combinado com o art. 19 da Lei Complementar
nº 97, de 9 de junho de 1999, resolve
TORNAR SEM EFEITO,
a designação para a Subchefia Militar do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da
República (Brasília-DF), efetuada por meio da Portaria nº 383, de 10 de julho de 2003, deste Comando,
publicada no Diário Oficial da União nº 132, seção 2, de 11 de julho de 2003, por necessidade do serviço,
"ex officio", do Ten Cel Inf MANOEL VERAS FARIAS NETO.

Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003. - 39


PORTARIA Nº 599, DE 15 DE OUTUBRO DE 2003.

Designação de oficial

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da competência que lhe é conferida pelo


art. 9º, inciso II, alínea "d", do Regulamento de Movimentação para Oficiais e Praças do Exército,
aprovado pelo Decreto nº 2.040, de 21 de outubro de 1996, combinado com o art. 19 da Lei
Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, resolve

DESIGNAR,

para o Gabinete da Vice-Presidência da República, (Brasília-DF), por necessidade do serviço, ex officio,


o Ten Cel Inf MANOEL VERAS FARIAS NETO.

PORTARIA Nº 600, DE 15 DE OUTUBRO DE 2003.

Designação para Curso de Altos Estudos Estratégicos para Oficiais Superiores Ibero-
Americanos.

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso VII


do art. 1º do Decreto nº 2.790, de 29 de setembro de 1998, combinado com o art. 19 da Lei
Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, e com o art. 2º do Decreto nº 3.629, de 11 de outubro de
2000, alterado pelo Decreto nº 4.832, de 5 de setembro de 2003, e, conforme o Plano de Cursos e
Estágios em Nações Amigas (PCENA), relativo ao ano de 2004, resolve

DESIGNAR

o Cel Inf RUY CESAR BRANDI DA SILVA, do EME, para freqüentar o Curso de Altos Estudos
Estratégicos para Oficiais Superiores Ibero-Americanos (Atv V04/093), a realizar-se em Madri /
Espanha, com duração aproximada de dois meses e início previsto para a 1ª quinzena de janeiro de 2004.

Para fim de aplicação da Lei nº 5.809, de 10 de outubro de 1972, regulamentada pelo


Decreto nº 71.733, de 18 de janeiro de 1973, com as alterações constantes dos Decretos nº 3.643, de 26
de outubro de 2000, e nº 3.790, de 18 de abril de 2001, a missão está enquadrada como transitória,
militar, sem dependentes, com mudança de sede e será realizada com ônus total para o Exército
Brasileiro.

PORTARIA Nº 601, DE 16 DE OUTUBRO DE 2003.

Designação de oficial

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da competência que lhe é conferida pelo


art. 9º, inciso II, alínea "d", do Regulamento de Movimentação para Oficiais e Praças do Exército,
aprovado pelo Decreto nº 2.040, de 21 de outubro de 1996, combinado com o art. 19 da Lei
Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, resolve

DESIGNAR,

para a Subchefia Militar do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, (Brasília-


DF), em caráter excepcional, por necessidade do serviço, ex officio, o 1º Ten LEONARDO ROMÃO.

40 – Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003.


PORTARIA Nº 602, DE 16 DE OUTUBRO DE 2003.
Nomeação de oficial
O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da competência que lhe é conferida pelo
art. 9º, inciso II, alínea "b", do Regulamento de Movimentação para Oficiais e Praças do Exército,
aprovado pelo Decreto n° 2.040, de 21 de outubro de 1996, combinado com o art. 19 da Lei
Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, resolve
NOMEAR,
por necessidade do serviço, ex officio, Oficial do seu Gabinete, os seguintes militares:
- Maj Art FREIBERGUE RUBEM DO NASCIMENTO;
- Cap Art FERNANDO BARTHOLOMEU FERNANDES; e
- Cap Cav PAULO ROBERTO DA SILVA GOMES FILHO.

PORTARIA Nº 603, DE 16 DE OUTUBRO DE 2003.


Designação para Curso de Operações Psicológicas / Assuntos Civis.
O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso VII
do art. 1º do Decreto nº 2.790, de 29 de setembro de 1998, combinado com o art. 19 da Lei
Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, e com o art. 2º do Decreto nº 3.629, de 11 de outubro de
2000, alterado pelo Decreto nº 4.832, de 5 de setembro de 2003, e, conforme o Plano de Cursos e
Estágios em Nações Amigas (PCENA), relativo ao ano de 2003, resolve
DESIGNAR
os militares abaixo relacionados para freqüentarem o Curso de Operações Psicológicas / Assuntos Civis,
a realizar-se no Fort Bragg (Fayetteville / Carolina do Norte), nos Estados Unidos da América, com
duração aproximada de três meses e início previsto para a 2ª quinzena de dezembro de 2003:
-Maj Cav HERTZ PIRES DO NASCIMENTO, do Gab Cmt Ex, (Atv V03/072); e
-Maj Art EUGENIO PACELLI VIEIRA MOTA, do Cmdo 16ª Bda Inf Sl, (Atv V03/076).
Para fim de aplicação da Lei nº 5.809, de 10 de outubro de 1972, regulamentada pelo
Decreto nº 71.733, de 18 de janeiro de 1973, com as alterações constantes dos Decretos nº 3.643, de 26
de outubro de 2000, e nº 3.790, de 18 de abril de 2001, a missão está enquadrada como transitória,
militar, sem dependentes, com mudança de sede e será realizada com ônus total para o Exército
Brasileiro.

PORTARIA Nº 604, DE 17 DE OUTUBRO DE 2003.


Designação para acompanhamento médico de paciente, em tratamento de saúde no exterior.
O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso VII
do art. 1º do Decreto nº 2.790, de 29 de setembro de 1998, combinado com o art. 19 da Lei
Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, resolve
DESIGNAR
a Cap Med JULIANE CALDEIRA DE OLIVEIRA, do H Gu V Militar, para acompanhar a paciente Sr.a
CLEONICE DOS SANTOS AZEVEDO, vinculada à SIP/1, em tratamento de saúde no exterior, na
cidade de Baltimore / MD-EUA, pelo período aproximado de noventa dias e início previsto para a 2ª
quinzena de outubro de 2003.

Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003. - 41


Para fim de aplicação da Lei nº 5.809, de 10 de outubro de 1972, regulamentada pelo
Decreto nº 71.733, de 18 de janeiro de 1973, com as alterações constantes dos Decretos nº 3.643, de 26
de outubro de 2000, e nº 3.790, de 18 de abril de 2001, a atividade está enquadrada como transitória,
administrativa, sem mudança de sede, sem dependentes e será realizada com ônus total para o Exército
Brasileiro.

PORTARIA Nº 605, DE 17 DE OUTUBRO DE 2003.

Autorização para participação em evento internacional.

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso


VII do art. 1º do Decreto nº 2.790, de 29 de setembro de 1998, combinado com o art. 19 da Lei
Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, resolve
AUTORIZAR
o Maj Med LEONARDO PONCE DA MOTTA, do HCE, a participar do 3º Curso Anual de Políticas e
Programa de HIV/AIDS, a realizar-se em San Antonio / Texas, nos Estados Unidos da América, no
período de 3 a 7 de novembro de 2003.
Para fim de aplicação da Lei nº 5.809, de 10 de outubro de 1972, regulamentada pelo
Decreto nº 71.733, de 18 de janeiro de 1973, com as alterações constantes dos Decretos nº 3.643, de 26
de outubro de 2000, e nº 3.790, de 18 de abril de 2001, a missão está enquadrada como eventual,
administrativa, sem mudança de sede, sem dependentes e será realizada sem qualquer ônus para o
Exército Brasileiro.

PORTARIA Nº 607, DE 21 DE OUTUBRO DE 2003.

Exoneração de oficial

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da competência que lhe é conferida pelo


art. 9º, inciso II, alínea "b", do Regulamento de Movimentação para Oficiais e Praças do Exército,
aprovado pelo Decreto 2.040, de 21 de outubro de 1996, combinado com o art. 19 da Lei Complementar
nº 97, de 9 de junho de 1999, resolve
EXONERAR,
por necessidade do serviço, ex officio, de Oficial do seu Gabinete, o Maj Inf PAULO ROBERTO
COSTA.

PORTARIA Nº 608, DE 21 DE OUTUBRO DE 2003.

Exoneração de oficial

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da competência que lhe é conferida pelo


art. 9º, inciso II, alínea "b", do Regulamento de Movimentação para Oficiais e Praças do Exército,
aprovado pelo Decreto nº 2.040, de 21 de outubro de 1996, combinado com o art. 19 da Lei
Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, resolve
EXONERAR,
por necessidade do serviço, ex officio, de Oficial do seu Gabinete, o Cel Inf RAUL JOSE DE ABREU
STURARI.

42 – Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003.


PORTARIA Nº 609, DE 21 DE OUTUBRO DE 2003.
Concessão de Medalha Militar
O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe confere o Decreto
nº 2.790, de 29 de setembro de 1998, combinado com o art. 19 da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho
de 1999, e de acordo com o que propõe a Secretaria-Geral do Exército, resolve
CONCEDER
a Medalha Militar e Passador de Platina ao General-de-Exército (100413950-5) VALDESIO
GUILHERME DE FIGUEIREDO, criada pelo Decreto nº 4.238, de 15 de novembro de 1901, nos
termos Decreto nº 39.207, de 22 de maio de 1956, com a redação dada pelo Decreto nº 70.751, de 23 de
junho de 1972, por haver completado, em 18 de outubro de 2003, cinqüenta anos de bons serviços nas
condições exigidas pela Portaria do Comandante do Exército nº 013, de 11 de janeiro de 2001.

PORTARIA DO COMANDANTE DO EXÉRCITO Nº 186, DE 17 DE ABRIL DE 2003.


Apostilamento
Portaria do Comandante do Exército nº 186, de 17 de abril de 2003, publicada no Boletim
do Exército nº 17, de 25 de abril de 2003, relativa a dispensa e designação de militar para a função de
Chefe da Comissão de Fiscalização de Manutenção de Material de Aviação (COMFIMA) em Marignane
- França.
APOSTILA
No presente ato, ONDE SE LÊ: “1 – DISPENSAR o Cel QMB FAUSTINIO OSSATI MIZUTANI
................a contar de 16 de janeiro de 2004. ”, LEIA-SE: “ ............ a contar de 26 de janeiro de 2004.”.
E ONDE SE LÊ: “2 - DESIGNAR, para a mesma função, o Ten Cel QMB MÁXIMO SEIGO
SUZUKI...................a contar de 16 de janeiro de 2004”, LEIA-SE: “ ............ a contar de 26 de janeiro de
2004.”.

Brasília, 15 de outubro de 2003.

DEPARTAMENTO-GERAL DO PESSOAL

DIRETORIA DE AVALIAÇÃO E PROMOÇÕES

PORTARIA Nº 001-CPS/DAPROM, DE 13 DE OUTUBRO DE 2003.


Nomeação de Membros da Comissão de Promoções de Sargentos (CPS).
O DIRETOR DE AVALIAÇÃO E PROMOÇÕES, no exercício de sua competência
conferida pelos § 3º do art. 38 do Decreto Nº 4.853, de 06 de outubro de 2003 (Regulamento de
Promoções de Graduados – R 196) e Inciso III do art. 27 da Portaria Nº 575, do Comandante do Exército,
de 07 de outubro de 2003 (Instruções Gerais para Promoção de Graduados – IG 10-05), resolve:
NOMEAR,
Membros da Comissão de Promoções de Sargentos, pelo prazo de 01 (um) ano, os seguintes Oficiais:
Cel QMB HAJIME KIYOTA, do EME; TC Eng ABNER GONÇALVES DE MAGALHÃES, da DOC;
TC Eng PAULO ROBERTO DE SOUZA, da D Mnt; TC Inf NEWTON DUTTON BURKE, da DSM;
TC Cav NILTON COITINHO DIAS, do D Log; TC Eng ERMINDO FERNANDES BARBOSA
Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003. - 43
NETO, do DEC; TC QMB ADALMIR MANOEL DOMINGOS, do EME; TC Cav CIRO DE
ANDRADE NEVES BRITES, da D Mov; TC Cav NILTON GONÇALVES REZENDE, do EME; TC
Inf FRANCISCO CARLOS FELIPE RIBEIRO, da STI; TC Com AYRTON AUGUSTO PAULO
FERREIRA, do COTer; Maj Cav ÁTILA GONÇALVES TORRES JÚNIOR, do EME; Maj QMB
BALBINO APPEL MARQUES JÚNIOR, da D M Av Ex; Maj Inf LUIZ GONZAGA LIMA JÚNIOR,
do COTer; Maj Art HAMILTON IWAMOTO DA SILVA, do GPG e o Maj Com CELSO RICARDO
DA SILVA, da DS.

4ª PARTE
JUSTIÇA E DISCIPLINA

GABINETE DO COMANDANTE DO EXÉRCITO

DESPACHO DECISÓRIO Nº 109, DE 19 DE AGOSTO DE 2003. (*)

PROCESSO: PO nº 309532/03-GCEx
ASSUNTO: Cancelamento de Punição Disciplinar
SUBTEN INT (077855271-1) HÉLIO JOSÉ DE ALMEIDA BARRETO
1. Processo originário do Ofício nº 043-S/1.3, do 14º Batalhão Logístico (Recife - PE),
encaminhando requerimento, datado de 10 Jun 03, em que o Subten Int (077855271-1) HÉLIO JOSÉ
DE ALMEIDA BARRETO, servindo naquela OM, solicita ao Comandante do Exército o
cancelamento, em caráter excepcional, de uma punição disciplinar, detenção, que lhe foi aplicada, em 30
Jan 90, pelo Comandante da 7ª Companhia Depósito de Armamento e Munição (Recife - PE).
2. Considerando que, conforme se verifica do processo, a quantidade de sansões aplicadas
ao requerente em seus vinte e sete anos de serviço e o teor das mesmas, sem qualquer registro de
cancelamento, não recomendam, ao menos no momento, a concessão da excepcionalidade requerida, a
que alude o Art. 61, do Regulamento Disciplinar do Exército (RDE), dou o seguinte
DESPACHO
a. INDEFERIDO, por não atender aos pressupostos no Art. 61, parágrafo único, do
Regulamento Disciplinar do Exército, aprovado pelo Decreto nº 4346, de 26 de agosto de 2002.
b. Publique-se o presente despacho em Boletim do Exército, informe-se ao Comando do
Comando Militar do Nordeste e à Organização Militar do interessado, para as providências decorrentes, e
arquive-se o processo neste Gabinete

* (Republicado por ter saído com incorreção no Boletim do Exército nº 35, de 29 de agosto de 2003,
4ª Parte, página 119).

Gen Div JOSÉ CARLOS DE NARDI


Secretário-Geral do Exército

44 – Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003.

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