Be43 03
Be43 03
Be43 03
do
Exército
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
SECRETARIA-GERAL DO EXÉRCITO
Nº 43/2003
ÍNDICE
1ª PARTE
LEIS E DECRETOS
Sem alteração.
2ª PARTE
ATOS ADMINISTRATIVOS
MINISTÉRIO DA DEFESA
GABINETE DO MINISTRO
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
DEPARTAMENTO LOGÍSTICO
SECRETARIA-GERAL DO EXÉRCITO
MINISTÉRIO DA DEFESA
MINISTÉRIO DA DEFESA
GABINETE DO MINISTRO
DEPARTAMENTO-GERAL DO PESSOAL
4ª PARTE
JUSTIÇA E DISCIPLINA
2ª PARTE
ATOS ADMINISTRATIVOS
MINISTÉRIO DA DEFESA
GABINETE DO MINISTRO
O MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA, no uso das atribuições que lhe confere o art.
87, parágrafo único, inciso IV da Constituição Federal e tendo em vista o disposto na Lei Complementar
nº 97, de 9 de junho de 1999, no Decreto nº 4.412, de 7 de outubro de 2002 e no Parecer da Advocacia
Geral da União nº CQ-81, de 6 de setembro de 1995, publicado no DOU de 15 de dezembro de 1995,
resolve:
Art. 1º Aprovar a Diretriz para o relacionamento das Forças Armadas com as comunidades
indígenas.
Art. 3º Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
ANEXO
1. FINALIDADE:
Orientar as atividades a serem desenvolvidas e os procedimentos adotados pelas Forças
Armadas no relacionamento com as comunidades indígenas.
2. REFERÊNCIAS:
a) Constituição Federal (1988);
b) Lei complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, que dispõe sobre as normas gerais para
a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas;
c) Lei nº 6001, de 19 de dezembro de 1973 - Estatuto do Índio;
d) Lei n° 9985, de 18 de julho de 2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza (SNUC) e dá outras providências;
3. ORIENTAÇÃO GERAL:
O escopo de atuação do Estado brasileiro na área de defesa tem como fundamento a
obrigação de prover segurança à nação, tanto em tempo de paz, quanto em situação de conflito. Às
Forças Armadas, que têm sua missão atribuída pela Carta Magna, cabe defender a nação, sempre que
necessário, assegurando a manutenção de sua integridade e soberania.
Nesse contexto, as Forças Armadas, quando da atuação em terras ocupadas por indígenas,
adotarão, nos limites de suas competências e sem prejuízo do exercício de suas atribuições
constitucionais e legais, medidas de proteção da vida e do patrimônio do índio e de sua comunidade, de
respeito aos usos, costumes e tradições indígenas e de superação de eventuais situações de conflito ou
tensão envolvendo índios ou grupos indígenas.
É fundamental, pois, que todos os escalões das Forças Armadas compreendam que os
índios são nativos da terra e que lhes são reconhecidos os costumes, sua organização social, a língua, as
crenças e as tradições, além dos direitos originários sobre as terras que, tradicionalmente, ocupam. Cabe
à União demarcá-las, protegê-las e fazer respeitar todos os seus bens, devendo as Forças Armadas, dentro
das competências a elas atribuídas, cooperar com a demarcação e praticar formas de participação e apoio
destinadas a melhorar a sobrevivência e as condições de vida das comunidades indígenas.
Por conseguinte, é importante, também, que todos os militares, especialmente aqueles que
terão contato direto com as comunidades indígenas, conheçam e respeitem os seus hábitos, costumes e
tradições, de forma a tornar harmônica e proveitosa, inclusive para as Forças Armadas, a convivência
com os indígenas em todo o território nacional.
4. ORIENTAÇÃO ESPECÍFICA:
A questão indígena no país tem suscitado debates e, muitas vezes, posicionamentos
antagônicos de grupos de pressão envolvidos com o tema.
Com o objetivo de delimitar a posição do Ministério da Defesa e uniformizar
procedimentos nas Forças Armadas, há que manifestar inicialmente que a questão indígena deve ser
tratada com a máxima solidariedade, nos limites do estabelecido na Carta Magna e dos direitos de todos
os brasileiros e instituições legalmente constituídas.
As Forças Armadas têm um comprometimento histórico com a unidade nacional e são
garantes, em última instância, de lei e da ordem. Nesse sentido, têm elas o dever de evitar fissuras ou
fraturas no seio da sociedade brasileira. Por essa razão, a presença das Forças Armadas nas terras
indígenas é benéfica à defesa dos direitos daqueles brasileiros ante possíveis agressões culturais e físicas.
Ademais, as Forças Armadas cumprem o dever de manter a integridade e a soberania nacionais,
respaldadas pela Constituição e pelo Decreto 4.412, de 7 de outubro de 2002, que regulamenta a presença
de tropas federais nas terras indígenas e sobre o qual nada há o que questionar.
5. PREMISSAS BÁSICAS:
a) As Forças Armadas reconhecem os direitos dos índios e mantêm, historicamente, um
excelente relacionamento com as comunidades indígenas, tendo o Marechal Rondon como paradigma
desse relacionamento;
b) É de interesse das Forças Armadas manter um estreito relacionamento com as
comunidades indígenas em todo o território nacional, particularmente na Amazônia, para complementar a
estratégia da presença na região;
c) A cooperação mútua com as comunidades indígenas precede à formação das Forças
Armadas. Brancos, negros e índios, historicamente, lutaram juntos pela libertação da terra, pela
independência do País e pela manutenção dos interesses nacionais; e
d) Por conhecer melhor a região onde vive e estar a ela perfeitamente adaptado, o índio
pode constituir-se em um valioso aliado na obtenção de dados sobre a região, nas operações e nas ações
rotineiras das Forças.
6. ATRIBUIÇÕES PRINCIPAIS:
b) Estado-Maior de Defesa:
1) Considerar as medidas necessárias para a minimização do impacto sócio-ambiental nas
comunidades indígenas, quando da realização do planejamento das operações militares de emprego
combinado das Forças Armadas em áreas indígenas.
REDUÇÃO
Código Especificação ESF GND MOD FONTE VALOR
05.122.0750.2000.0001 Administração da Unidade F 3 90 280 1.821.263,18
ANEXO II
ACRÉSCIMO
Código Especificação ESF GND MOD FONTE VALOR
05.122.0750.2000.0001 Administração da Unidade F 3 50 280 1.821.263,18
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
Parágrafo único. O NB, de que trata o caput deste artigo, é composto pelos militares
integrantes do Quadro Especial (QE), e pelos cabos e soldados estabilizados ou que têm o tempo de
serviço militar prorrogado.
Art. 4º Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
Gp OM Cb Sd
- Regimentos de Carro de Combate
Grupo 3 - Batalhões de Engenharia de Construção 80% 40%
- 1ª Cia E Cnst/ 1º B E Cnst
Gp OM Cb Sd
- Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro
- Arsenal de Guerra de São Paulo
- Arsenal de Guerra General Câmara
- Batalhão de Manutenção e Armamento
- 2º Batalhão de Fronteira
- 2ª Companhia de Transporte
- OM de Saúde
- Batalhões de Polícia do Exército
- Companhias de Polícia do Exército
Grupo 4
- Batalhões de Suprimento
- Depósitos de Suprimento 60% 40%
- Depósito de Subsistência de SANTA MARIA
- Depósito de Subsistência de SANTO ÂNGELO
- 12º Regimento de Cavalaria Mecanizado
- 14º Regimento de Cavalaria Mecanizado
- 15º Regimento de Cavalaria Mecanizado
- 16º Regimento de Cavalaria Mecanizado
- 19º Regimento de Cavalaria Mecanizado
- Companhia Comando do Comando Militar do Oeste/9a DE
- Base Administrativa da Brigada de Operações Especiais
- Batalhões Logísticos (Exceto os que integram a FAR e o 23º Batalhão
Logístico de Selva)
Gp OM Cb Sd
Grupo 6 - Demais OM 50% 30%
DEPARTAMENTO LOGÍSTICO
Art. 2º Estabelecer a data de 1º de janeiro de 2004 como limite para a execução das
adaptações necessárias ao total cumprimento do estabelecido nas NORCE.
Art. 3º Determinar que a presente Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
CAPÍTULO I
DA LEGISLAÇÃO BÁSICA
- Regulamento de Administração do Exército - Decreto 98.820, de 12 de janeiro de 1990;
- Portaria 008-DGS, de 1 de junho de 1990 - Normas Relativas ao Emprego da
Nomenclatura Nosológica dos Eqüídeos e Caninos do Exército;
- Portaria 36-DGS, de 16 de novembro de 1999 – Instruções Reguladoras das Atividades
de Remonta e Veterinária em Tempo de Paz (IR 70-19);
- Portaria 034-DGS, de 13 de outubro de 1997 - Normas de Execução de Necrópsia em
Eqüídeos e Caninos na Força Terrestre;
- Portaria 201, de 2 de maio de 2001 - Regulamento do Departamento Logístico; e
- Portaria 207, de 2 de maio de 2001 - Regulamento da Diretoria de Suprimento.
CAPÍTULO II
DA FINALIDADE
Art. 1° As presentes Normas têm por finalidade estabelecer a conceituação, a coordenação
e o controle dos eqüídeos na Força Terrestre.
CAPÍTULO III
DAS CONCEITUAÇÕES
Art. 2° Para as atividades relacionadas com o controle dos eqüídeos na Força Terrestre são
adotados os seguintes conceitos:
I - Logística Militar - é o conjunto de atividades relativas à previsão e à provisão de
recursos humanos, materiais, animais e dos serviços necessários à execução das missões das Forças
Armadas;
Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003. - 17
II - Remonta e Veterinária - é a atividade logística que tem por atribuição superintender as
atividades relativas ao suprimento e manutenção de animais, ao controle de zoonoses, a inspeção de
alimentos e ao suprimento e manutenção dos materiais relacionados a essas atividades no âmbito do
Exército;
VI - animal alojado - é todo eqüino particular alojado em uma Organização Militar (OM)
do Exército, sendo sua alimentação e assistência sanitária (ferrageamento, vacinação, vermifugação e
tratamento veterinário em geral) de inteira responsabilidade de seu proprietário;
X - matrícula - é o número dado ao animal pela Diretoria de Suprimento (DS), por ocasião
de sua inclusão em carga ou alojamento em OM do EB.
CAPÍTULO IV
DA IDENTIFICAÇÃO DO EQÜIDEO
b) particularidades
1. sinais - são as particularidades dependentes do pêlo, tais como: estrelas, calçamento,
redemoinho e outros de grande evidência;
2. marcas - são as particularidades que não dependem do pêlo, tais como cicatrizes e
marcas a fogo ou tatuadas, observando-se o seguinte:
- os animais reiúnos terão a marca EB regulamentar, colocada a fogo, na região tibial
direita;
- os produtos da Coudelaria de Rincão terão a marca a fogo do seu ano de nascimento com
dois dígitos na nádega direita, marcados tão logo completem seis meses de idade; e
- os animais reiúnos, quando descarregados ou doados, terão a marca “X” acima da marca
“EB”.
d) tipo: os animais são classificados, quanto à sua destinação, nos seguintes tipos:
1. particular - animal alojado pertencente a militar, que pelas suas características, participe
de atividades esportivas e/ou de instrução da OM; e
2. reiúno - animal pertencente ao EB, podendo ser subdivido em:
- de instrução – todo animal reiúno;
- vinculado de representação (VR) - animal reiúno distribuído a um militar;
- reprodutor (Rpo) ou reprodutora (Rpa) - eqüídeos utilizados em reprodução na
Coudelaria de Rincão;
- produto - eqüino nascido na Coudelaria de Rincão e ainda não distribuído;
- mascote - eqüino utilizado para fins simbólicos;
- de serviço - eqüídeo utilizado em atividades de apoio das OM;
- de tração e carga - animal utilizado para carga e tração (Muar, Bretão e Percheron); e
- de laboratório - eqüino utilizado em pesquisa e elaboração de produtos imunobiológicos,
distribuído ao Instituto de Biologia do Exército (IBEx), observado o art. 55.
Art. 4° A provisão dos animais cavalares para as Organizações Militares, visando atender
as necessidades das OM para o cerimonial militar, a representação esportiva, o serviço e o
patrulhamento, será realizada de seguinte forma:
I - aquisição por compra;
II - por doação; e
III- distribuição de produtos da Coudelaria de Rincão.
Art. 5° A aquisição por compra será realizada por intermédio de uma Comissão de
Compra de Animais (CCA), nomeada para este fim, devendo obedecer à legislação que trata do assunto,
no âmbito do Exército Brasileiro, no que diz a respeito a suprimento de fundos.
§ 1° A CCA será nomeada pelo Diretor de Suprimento.
§ 2° A CCA será composta, obrigatoriamente, por três oficiais, sendo um Oficial
Veterinário, um Oficial possuidor do Curso de Instrutor de Equitação do Exército e o Chefe da SRV/DS.
§ 3° Quando a compra visar um número inferior a 30 animais para uma mesma guarnição,
o Diretor de Suprimento poderá nomear uma CCA composta por 2 oficiais da Guarnição, sendo um deles
Veterinário. A OM destinada a receber os animais, neste caso, deverá estar em condições de, por seus
próprios meios, transportar os animais adquiridos até o local de destino.
§ 4° A DS, quando da nomeação da CCA, estabelecerá os caracteres zootécnicos e
sanitários dos animais a serem adquiridos.
§ 5° A CCA é responsável pelo transporte dos animais adquiridos até as OM designadas
pela DS, onde ficarão encostados, ou até as suas Unidades de destino, ressalvado o § 3° do presente
artigo.
§ 6° A CCA marcará a fogo os animais adquiridos, com o “EB” regulamentar e
preencherá as Fichas Solípedes (Fi Sol).
§ 7° O Oficial Veterinário da CCA deverá dar especial atenção ao exame ortopédico e ao
exame de doenças infecciosas e parasitárias.
§ 9° O animal a ser adquirido por uma CCA deverá atender aos seguintes requisitos
básicos do cavalo militar:
I - ter idade de três a oito anos, inclusive;
II - obedecer à altura mínima estabelecida , quando da nomeação da CCA;
VII - ser manso, isto é, deixar-se tocar, flexionar os membros, cabrestear com facilidade,
encilhar e montar por uma só pessoa; e
Art. 7° A distribuição de produtos será feita pela DS, anualmente, de acordo com as
condições abaixo:
I – no mínimo 20% (vinte porcento) dos produtos, para reposição do plantel da Coudelaria
de Rincão;
II – no máximo 25% (vinte e cinco porcento) dos produtos para a concessão como VR pré-
qualificado; e
CAPÍTULO VI
DA INCLUSÃO EM CARGA
Art. 9° Os produtos serão incluídos em carga após o recebimento, pela DS, de documento
informando seus nascimentos e da publicação, no Adit/DS ao BI do D Log, do número de matrícula que
lhes foi concedido.
Art. 10. A inclusão em carga será homologada pelo Diretor de Suprimento, mediante o
recebimento dos respectivos Termo de Recebimento e Exame de Eqüídeo - TREE.
Art. 11. Os eqüídeos do Exército serão recebidos nas OM por uma Comissão de
Recebimento e Exame de Eqüídeos - CREE, nomeada pelo Cmt/Ch/Dirt OM em Boletim Interno,
composta por três oficiais, sendo, obrigatoriamente, um deles Of Vet.
§ 1° A comissão de que trata o “caput” será encarregada de elaborar o TREE, em três vias,
com os seguintes destinos:
I - a 1ª via para a DS;
II - a 2ª via para a Região Militar (RM) enquadrante; e,
III - a 3ª via para a publicação e arquivo na OM.
§ 2° As alterações encontradas deverão constar do TREE e ser lançadas no verso das Fi
Sol.
§ 3° Todo eqüídeo que der entrada numa OM, para inclusão em carga ou alojamento,
deverá ser submetido à quarentena e avaliação veterinária.
§ 4° Os animais oriundos de CCA ou aceitos por doação deverão, ao dar entrada na OM,
ser submetidos a uma avaliação veterinária, vacinação e vermifugação.
§ 5° Os produtos da Coudelaria de Rincão terão suas Fichas Solípedes confeccionadas no
período da desmama.
CAPÍTULO VIII
DA MOVIMENTAÇÃO
Art. 12. A transferência de um eqüídeo só será autorizada pelo Diretor de Suprimento para
fins de nivelamento de efetivo, distribuição de VR ou para fins de reprodução.
Art. 13. A transferência de animais reiúnos somente poderá ser solicitada pelo
Cmt/Ch/Dirt OM de destino, tendo em vista a disponibilidade de vagas na mesma.
Art. 14. No caso de deslocamento de animais reiúnos para fora do Território Nacional, o
Cmt da OM onde o eqüino se encontra em carga deverá solicitar, por meio do canal de comando, a
respectiva autorização ao Diretor de Suprimento, via radiograma, com a antecedência mínima de trinta
dias.
Art. 15. A documentação sanitária exigida para acompanhar os animais nos deslocamentos
nacionais e internacionais, obedecendo à legislação em vigor, é encargo:
I - da OM, no caso dos animais reiúnos; e
II - do proprietário, no caso de animais alojados.
CAPÍTULO IX
DA EXCLUSÃO DA CARGA
Art. 16. Os eqüídeos deverão ser excluídos da carga de uma OM, nos seguintes casos:
I - por transferência;
II - por morte;
22 – Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003.
III - por roubo ou extravio;
IV - por imprestabilidade para o serviço;
V - por doação; e
VI – por decisão do Diretor de Suprimento.
Art. 18. As descargas dos animais deverão ser informadas imediatamente à DS, via
radiograma, pelo Cmt/Ch/Dirt OM e, a documentação pertinente encaminhada no prazo máximo de 30
(trinta) dias, via canal de comando.
Art. 19. Nos casos abaixo, o Cmt/Ch/Dirt da OM somente poderá efetuar a descarga, após
a apuração dos fatos através de sindicância ou IPM:
I - roubo
II - extravio
III - asfixia (Código 6.033):
a) por enforcamento ou estrangulamento;
b) por submersão; ou
c) por sufocação.
IV - insolação (Código 13.011);
V - eletrocussão (Código 13.014);
VI- queimaduras (Código 16.038);
VII - intoxicação por substâncias químicas inorgânicas (Código 18.094);
VIII - intoxicação por substâncias químicas orgânicas (Código 18.005);
IX - intoxicação por alimentos deteriorados (Código 18.007);
X - intoxicação fúngica (Código 18.009);
XI - outras toxinfecções alimentares (Código 18.010);
XII - acidentes provocados por Agentes Químicos de Guerra e por Agentes Radiológicos; ou
XIII - mortes por causas não identificadas (Código 20.002).
CAPÍTULO X
DO ANIMAL VINCULADO DE REPRESENTAÇÃO
Art. 21. O animal vinculado de representação (VR) poderá ser dos seguintes tipos:
Art. 22. A cada militar poderá ser concedido apenas um animal VR.
Art. 30. O militar transferido para a reserva remunerada poderá permanecer com o animal
VR que lhe está distribuído.
CAPÍTULO XI
DO ALOJAMENTO DE EQÜINO PARTICULAR
Art. 32. Nas OM com efetivo eqüídeo autorizado pelo EME é permitido, aos militares de
carreira da Força Terrestre, o alojamento de 01 (um) animal particular, que será considerado como
“animal alojado”, mediante requerimento à DS e dentro dos limites por ela fixados anualmente, desde
que sejam satisfeitas as seguintes condições:
I - o proprietário declare, por escrito, conhecer e aceitar o inteiro teor das presentes
normas;
II - o animal tenha entre três e dez anos de idade e seja castrado, quando macho;
III - a Instituição tenha interesse na sua utilização na instrução ou no serviço, quando
necessário;
Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003. - 25
IV - o animal tenha as características de um cavalo militar e venha a participar, quando
necessário, de competição hípica ou cerimonial militar, com seu proprietário ou outro cavaleiro militar;
Art. 34. O animal particular somente poderá ser recebido pela OM após autorização para
alojamento concedida pelo Diretor de Suprimento.
Parágrafo único. Após recebida a autorização para alojamento de animal particular, o Cmt
OM deverá:
§ 1° Caso o militar seja transferido para uma guarnição onde exista OM com efetivo de
eqüídeos particulares autorizado, porém estando todas as vagas preenchidas, o animal será desalojado da
OM de origem, ex-ofício.
Art. 39. A Coudelaria de Rincão poderá alojar até três garanhões de elevado padrão racial,
de criatórios particulares, visando o melhoramento da qualidade dos produtos. Para isso, deverá solicitar
autorização prévia ao Diretor de Suprimento, mediante documento acompanhado de uma declaração do
proprietário isentando o EB de responsabilidade em caso de acidente ou morte do animal.
CAPÍTULO XII
DO DESALOJAMENTO DE EQÜINO PARTICULAR
Art. 40. O desalojamento de eqüino particular será solicitado pelo Cmt/Ch/Dirt OM, ao
Diretor de Suprimento, nos seguintes casos:
I - sacrifício ou morte;
II - falecimento do proprietário;
Art. 41. A autorização para o desalojamento de eqüino particular será concedida após o
recebimento e análise do documento do Cmt/Ch/Dirt OM, que o solicitou.
CAPÍTULO XIII
DA ANEMIA INFECCIOSA EQÜÍDEA
Art. 42. As Organizações Militares devem adotar as medidas abaixo para a prevenção e o
controle da Anemia Infecciosa Eqüídea (AIE), no efetivo de seus eqüídeos:
I - do Exame:
a) todos os animais em carga e os particulares alojados deverão realizar o exame de AIE,
semestralmente;
b) o exame de AIE deverá ser realizado em laboratórios credenciados pelo Ministério da
Agricultura;
Boletim do Exército Nº 43, de 24 de outubro de 2003. - 27
c) as OM não possuidoras de laboratórios, ou cujos laboratórios não sejam credenciados
junto ao Ministério da Agricultura, deverão se valer dos existentes em outra OM, em Universidades
Públicas ou em Autarquias com atividades de Medicina Veterinária; e
d) o resultado negativo do exame de AIE terá a seguinte validade para efeito de trânsito:
1. 180 (cento e oitenta) dias, para eqüídeos procedentes de entidades e/ou OM controladas; e
b) o animal que entrar pela primeira vez em uma OM do EB, para fins de alojamento, terá
seu sangue colhido para o exame de AIE pelo médico veterinário dessa Unidade, ainda que seja
apresentado o resultado negativo de exame, dentro do prazo de validade;
c) o animal que está retornando à sua OM, oriundo de área onde não se conheçam os
meios de controle da AIE, deverá ter seu exame refeito, mesmo estando este dentro do prazo de validade;
e
d) todo e qualquer animal, ao sair de uma OM, deverá, além da documentação pertinente,
portar o resultado do seu último exame de AIE.
Art. 44. As OM deverão remeter, 10 (dez) dias após o conhecimento do resultado dos
exames semestrais de AIE, diretamente à DS, um radiograma comunicando a realização do referido
exame.
Parágrafo Único. Somente a Coudelaria de Rincão tem autorização para incluir em carga
garanhões.
Art. 47. A reprodução objetiva suprir às OM autorizadas com animais que satisfaçam as
condições para um cavalo militar, primando por produtos de elevado padrão racial.
CAPÍTULO XV
DA DOCUMENTAÇÃO
XIV - Atestado de Morte de Eqüídeo (AME) - documento elaborado por uma Comissão,
nomeada em BI pelo Cmt/Ch/Dirt OM, composta obrigatoriamente pelo Fisc Adm e dois outros oficiais,
necessário ao processo de descarga do animal, devendo, para cada óbito, ser elaborado um AME:
a) caso o óbito do animal ocorra durante viagem, o AME será elaborado pelo responsável
pelo transporte, e assinado também por uma testemunha; e
b) deverá ser remetida uma via a RM.
2. peso e altura; e
CAPÍTULO XVI
DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS
Art. 51. A critério do Diretor de Suprimento, em caráter excepcional, um animal senil que
tenha se destacado em competições hípicas poderá vir a ser reformado, como justo reconhecimento ao
seu desempenho, mediante proposta do Cmt/Ch/Dirt da OM onde o animal estiver em carga. É
indispensável a apresentação de justificativas que permitam à DS a análise da proposta.
Parágrafo único. O animal não será descarregado e, após receber a marcação a fogo da
letra “R” acima da marca “EB”, permanecerá na OM até seus últimos dias de vida, devendo a presente
concessão ser publicada no BI da OM e, se possível, comentada em formatura.
Art. 52. Poderão ser realizados estágios com médicos veterinários e alunos do curso de
graduação em Medicina Veterinária, nas Seções de Veterinária das OM com efetivo cavalar, ficando o
controle dessa atividade, bem como a fixação de vagas, a cargo do Comandante da OM, mediante
autorização da respectiva RM.
Art. 53. Por intermédio das RM, poderão ser firmados convênios com entidades públicas,
bem como com instituições públicas ou privadas de ensino de Medicina Veterinária que realizem
atividades à ela ligadas, valendo-se das instalações, equipamentos e pessoal das Seções de Veterinária e
do órgão conveniado, sem ônus para o Exército. Tais convênios devem visar o intercâmbio técnico-
científico e o aprimoramento profissional.
Art. 54. A participação de eqüinos em qualquer atividade, mesmo que programada, ficará
condicionada à existência de recursos orçamentários.
Art. 56. Os casos omissos, referentes às presentes Normas, deverão ser submetidos à
apreciação da DS.
SECRETARIA-GERAL DO EXÉRCITO
Dobrado Militar.
Fica autorizada a execução do dobrado abaixo relacionado, por todas as bandas de música
e fanfarras da Força Terrestre, de acordo com suas necessidades e conveniências.
Dobrado Autor
Comandante LUIZ GUILHERME PAUL CRUZ 3° Sgt Mus MARCOS MENDES DA SILVA
3ª PARTE
ATOS DE PESSOAL
MINISTÉRIO DA DEFESA
MINISTÉRIO DA DEFESA
GABINETE DO MINISTRO
DESIGNAR
DESIGNAR
o 1º Ten QMB LUÍS FERNANDO GOUVÊA, da EsIE, para realizar Visita ao Fort Huachuca (Atv
V03/043), em Sierra Vista / Arizona, nos Estados Unidos da América, no período de 12 a 14 de
novembro de 2003.
NOMEAR,
por necessidade do serviço, ex offício, para o cargo de Comandante da Base Adm/Bda Op Esp ( GOIÂ-
NIA - GO ) , o Ten Cel Art ( Idt 020937112-9 ) RONALDO LIMA DOS SANTOS.
Designação de oficial
DESIGNAR,
Designação para Curso de Altos Estudos Estratégicos para Oficiais Superiores Ibero-
Americanos.
DESIGNAR
o Cel Inf RUY CESAR BRANDI DA SILVA, do EME, para freqüentar o Curso de Altos Estudos
Estratégicos para Oficiais Superiores Ibero-Americanos (Atv V04/093), a realizar-se em Madri /
Espanha, com duração aproximada de dois meses e início previsto para a 1ª quinzena de janeiro de 2004.
Designação de oficial
DESIGNAR,
Exoneração de oficial
Exoneração de oficial
DEPARTAMENTO-GERAL DO PESSOAL
4ª PARTE
JUSTIÇA E DISCIPLINA
PROCESSO: PO nº 309532/03-GCEx
ASSUNTO: Cancelamento de Punição Disciplinar
SUBTEN INT (077855271-1) HÉLIO JOSÉ DE ALMEIDA BARRETO
1. Processo originário do Ofício nº 043-S/1.3, do 14º Batalhão Logístico (Recife - PE),
encaminhando requerimento, datado de 10 Jun 03, em que o Subten Int (077855271-1) HÉLIO JOSÉ
DE ALMEIDA BARRETO, servindo naquela OM, solicita ao Comandante do Exército o
cancelamento, em caráter excepcional, de uma punição disciplinar, detenção, que lhe foi aplicada, em 30
Jan 90, pelo Comandante da 7ª Companhia Depósito de Armamento e Munição (Recife - PE).
2. Considerando que, conforme se verifica do processo, a quantidade de sansões aplicadas
ao requerente em seus vinte e sete anos de serviço e o teor das mesmas, sem qualquer registro de
cancelamento, não recomendam, ao menos no momento, a concessão da excepcionalidade requerida, a
que alude o Art. 61, do Regulamento Disciplinar do Exército (RDE), dou o seguinte
DESPACHO
a. INDEFERIDO, por não atender aos pressupostos no Art. 61, parágrafo único, do
Regulamento Disciplinar do Exército, aprovado pelo Decreto nº 4346, de 26 de agosto de 2002.
b. Publique-se o presente despacho em Boletim do Exército, informe-se ao Comando do
Comando Militar do Nordeste e à Organização Militar do interessado, para as providências decorrentes, e
arquive-se o processo neste Gabinete
* (Republicado por ter saído com incorreção no Boletim do Exército nº 35, de 29 de agosto de 2003,
4ª Parte, página 119).