Revisao Digital PM PR Versao 14

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Aproveite, bons estudos!

Português
Estudar preferencialmente

De gramática:
→ Reconhecimento da função desempenhada por diferentes recursos gramaticais no
texto, nos níveis fonológico, morfológico, sintático, semântico e textual/discursivo;
SE A PROVA FOSSE AMANHÃ, você precisaria saber de gramática:
- Acentuação;
- Pronome;
- Verbo;
- Advérbio;
- Conjunção;
- Regência;
- Crase;
- Concordância nominal e verbal;
- Orações subordinadas adjetivas;
- Orações subordinadas adverbiais;
- Pontuação (o que envolve saber adjetivas e adverbiais antes), focando em vírgula,
parênteses e travessão).

De interpretação textual:
Aprender a responder a prova sem cair na pegadinha da inferência.
Bizu: Existem comandos que pedem isso e existem comandos que não pedem. Todo
mundo cai

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Inferência

1. Ação ou efeito de inferir; conclusão, indução.


2. LÓGICA: operação intelectual por meio da qual se afirma a verdade de uma proposição
em decorrência de sua ligação com outras já reconhecidas como verdadeiras.

Fonologia
Fonemas: letras / sílabas pronunciadas por meio de uma única emissão de voz.

Na Língua Portuguesa, a base das sílabas são as vogais: a - e - i - o - u. Dessa forma,


podemos afirmar que não existe sílaba sem vogal.

Cada letra possui um som, exceto o H pois é mudo.

Exemplo: Hotel = 5 letras e 4 fonemas

Algumas letras tem mais de um som

Exemplo: Anexo – o X tem som de ks = 5 letras e 6 fonemas

Vogais: a – e – i – o – u

Consoantes: b – c – d – f …. Etc

Semivogais: i / u
** Se o “e” ou “o” tiverem som de semivogais, elas se tornarão semivogais

**Toda sílaba terá apenas 1 vogal. Se houver mais de uma, as


outras vogais serão semivolgais

Hiatos, Ditongos e Dígrafos

➡ Hiato: encontro de duas vogais numa palavra, sem que estejam na mesma sílaba,
mas sim em sílabas diferentes.

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Ex: mo – e – da

➡ Ditongo: É o encontro de uma vogal com uma semivogal ou de uma semivogal com
uma vogal; em ambos os casos, vogal e semivogal pertencem a uma mesma sílaba.
Exemplo: á-gua

O encontro vogal + semivogal é chamado de ditongo decrescente


Exemplos: moi-ta / cai / mói. - Começam forte, terminam fracos.

O encontro semivogal + vogal forma o ditongo crescente


Exemplos: qual / pá-tria / sério. - Começam fracos, terminam fortes.

Os ditongos podem ser classificados ainda em orais (todos os apresentados até agora) e
nasais
Exemplos: mãe / pão

➡ Tritongo é o encontro vocálico formado de semivogal + vogal + semivogal.

Exemplos: i-guais / Pa-ra-guai / quão

Sempre 1 vogal e 2 semivogais

➡ Dígrafo O dígrafo ocorre quando duas letras são usadas para representar um único
fonema

BIZU: Isso geralmente vai acontecer no início ou meio da palavra

Exemplo: Campo → nasalização deixa palavra como kã-po

Também ocorre com a nasalização da letra N

Outro exemplo de Dígrafo: “Esquisito” = o qu tem som de K = eskisito

OBS → a-ces-si-bi-li-da-de ( os dígrafos “rr”, “ss”, “sc”, “sç”, “xs”, e “xc” devem ser
separados na divisão silábica)

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Formação das Palavras

Processos de formação de palavras


Há dois processos mais fortes (presentes) na formação de palavras em Língua
Portuguesa: a composição e a derivação.

Composição: é muito mais uma criação de vocábulo. Pode ocorrer por:

*Justaposição (sem perda de elementos):

Guarda-chuva, girassol, arranha-céu, passatempo, guarda-noturno, flor-de-lis.

*Aglutinação (com perda de elementos):

Embora (em + boa + hora) | Fidalgo (filho de algo) | Aguardente (agua + ardente).

BIZU PRA LEMBRAR: “Aglu” lembrar de “Aglomeração”. Em aglomerações as pessoas


se perdem com facilidade. Já em “justaposição” tá tudo posicionado certinho, nada se
perde.

Hibridismo: consiste na união de radicais oriundos de línguas distintas:

Alcoômetro – Álcool (árabe) + metro (grego) | Burocracia – Buro (francês) + cracia


(grego).

Derivação: é muito mais uma transformação no vocábulo, não se trata necessariamente


da criação de uma palavra nova. Ela pode ocorrer das seguintes maneiras:

Pelo acréscimo de um prefixo (antes da raiz da palavra). Chamaremos de derivação


PREFIXAL.

Exemplos: Reforma, anfiteatro, desfazer, reescrever, ateu, infeliz.

Pelo acréscimo de um sufixo (após a raiz da palavra). Chamaremos de derivação


SUFIXAL.

Formalmente, fazimento, felizmente, mocidade, teísmo.

Chamaremos de derivação PREFIXAL E SUFIXAL → acréscimo de um sufixo e de um


prefixo ao mesmo tempo (com possibilidade de remoção).

Infelizmente, ateísmo, desordenamento.

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Pelo acréscimo simultâneo e irremovível de prefixo e sufixo. É o que se convencionou
chamar de PARASSÍNTESE ou DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA.

Avermelhado, anoitecer, emudecer, amanhecer.

Pelo processo de alteração classe gramatical. Convencionalmente chamada de


CONVERSÃO OU “DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA”.

O jantar – “jantar” é um verbo, mas aqui foi transformado em substantivo.

Um não – “não” é um advérbio, mas foi transformado em substantivo.

O seu sim – “sim” é um advérbio, mas foi transformado em substantivo.

Estrangeirismo:

Pode-se entender como um tipo de empréstimo linguístico. Ele pode ocorrer de duas
maneiras:

*Com aportuguesamento: abajur (do francês "abat-jour"), algodão (do árabe "al-qutun"),
lanche (do inglês "lunch") etc.

*Sem aportuguesamento: networking, software, pizza, show, shopping etc.

Acentuação

Tônica – sílaba mais forte


Átona – sílaba mais fraca

Oxítona – quando a última sílaba é a mais forte


Paroxítona – quando a penúltima sílaba é a mais forte
Proparoxítona – quando a antepenúltima sílaba é a mais forte

BIZU: Não parecisa ter acentuação para ser classificada como oxítona, paroxítona ou
proparoxítona.

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Emprego do hífen

1. Palavras compostas: juntamos duas palavras que já existiam: arco + íris = arco-íris
BIZU: não se usa hífen em palavras compostas que possuem elemento de ligação (de, e).
Exemplo: pé de moleque ; dia a dia

2. Onomatopeias: zig-zag, blá-blá-blá sempre levam hífen,

3. Nomes próprios de lugares: porto-alegretense, belo-horizontino levam hífen

COM PREFIXOS:

Bizu: Se as letras finais forem diferentes, Conceito da química pra ajudar a lembrar:
“polos diferentes se atraem, as palavras se juntam”
Exemplo: autoescola (o / e são diferentes e por esse motivo se juntaram sem
necessidade do hífen)

Exemplo: micro-ondas (A letra “o” se repete) Conceito da química pra ajudar a lembrar:
“Polos iguais se repelem, as palavras se separam e levam hífen.

Exceção: palavras com H permanecem com hífen mesmo se “polos diferentes” →


Super-homem

Pontuação

→ Marcar as pausas e as inflexões da voz (a entonação) na leitura;


→ Separar palavras, expressões e orações que devem ser destacadas/ter ênfase;
→ Esclarecer o sentido da frase, evitando a ambiguidade.
Tipos de pontuação:
1. Vírgula ,
2. Ponto e vírgula ;
3. Dois pontos :
4. Ponto final .

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5. Ponto de interrogação ?
6. Ponto de exclamação !
7. Reticências ...
8. Parênteses ( )
9. Travessão –
10. Aspas " "
11. Colchetes [ ]
12. Asterisco *
13. Parágrafo §
BIZU: UFPR vai cobrar principalmente → o que envolve saber adjetivas e adverbiais
antes, focando em vírgula, parênteses e travessão

Vírgula
1. Para separar palavras ou orações justapostas assindéticas
Exemplo: Eu tenho lápis, borracha, caderno e vontade.
→ Eu tenho lápis, [Eu tenho] borracha, [Eu tenho] caderno e [Eu tenho] vontade.

2. Para separar vocativos


Exemplo: Maria, a janta está pronta!

3. Para separar orações intercaladas e outras de caráter explicativo


Exemplo: A História, diz Cícero, é a mestra da vida.

4. Para separar certas expressões explicativas ou retificativas, como isto é, a saber,


por exemplo, ou melhor, ou antes, etc.
Exemplo: amor, isto é, o mais forte e sublime dos sentimentos humanos, tem seu princípio
em Deus.

5. Para separar orações adjetivas explicativas


Exemplo: Eu, que não sou dono da verdade, sei que você está certo.

6. De modo geral, para separar orações adverbiais desenvolvidas

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Exemplo: Enquanto o marido pescava, Rosa ficava pintando a paisagem.

7. Para separar adjuntos adverbiais deslocados


Exemplo: Às vezes, no silêncio da noite, eu fico imaginando nós dois.

8. Para indicar a elipse de um termo


Exemplo: Uns têm dinheiro. Eu, amor.

Não se usa vírgula

1. Entre o sujeito e o verbo da oração, quando juntos


Exemplo: Atletas de várias nacionalidades participarão da grande maratona.
2. Entre o verbo e seus complementos, quando juntos
Exemplo: Dona Elza pediu ao diretor do colégio que colocasse o filho em outra turma.

3. Em geral, antes de oração adverbial consecutiva do tipo:


→ O vento soprou tão forte que arrancou mais de uma árvore.

Ponto e vírgula
→ A mesma coisa da vírgula, porém usado quando se quer sinalizar uma pausa mais
longa que a vírgula, e não tão longa quanto o ponto final.

Ponto final
1. Para fechar o período
Exemplo: Era um poeta calado.

2. Em abreviaturas
Exemplo: Sr. (senhor), a.C. (antes de cristo), pág. (página), ps. (post scriptum), etc

3. Para indicar pergunta direta

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4. Aparece, às vezes, no fim de uma pergunta intercalada, que pode, ao mesmo
tempo,estar entre parênteses
Exemplo: "Virgília? Mas então era a mesma senhora que alguns anos depois ...?"
(Machado de Assis)

Dois pontos
1. Para anunciar a fala dos personagens nas histórias de ficção
Exemplo: Olhou para mim e disse: Queira entrar, por favor!

2. Antes de uma citação


Exemplo: Aristóteles disse: “O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo
o que diz.”

3. Antes de certos apostos, principalmente nas enumerações


Exemplo: Tem um amor: eu.

4. Antes de orações apositivas/esclarecimento ou resumo do que se disse


Exemplo: A verdadeira causa das guerras é esta: os homens se esquecem do Decálogo

Ponto de exclamação
1. Usa-se depois das interjeições, locuções ou frases exclamativas, que se proferem
com entonação descendente, exprimindo surpresa, espanto, susto, indignação, piedade,
ordem, súplica, etc.
Exemplo: Cruzes!

2. Substitui a vírgula depois de um vocativo enfático


Exemplo: "Colombo! fecha a porta dos teus mares!" (Castro Alves)

Reticências
1. Para indicar suspensão ou interrupção do pensamento, ou ainda, corte da frase de
um personagem pelo interlocutor, nos diálogos
Exemplo: Vim até aqui pensando que…

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2. No meio do período, para indicar certa hesitação ou breve interrupção do
pensamento:
Exemplo: Não sei se ele vai, mas… mas… creio que será muito bom!

3. No fim de um período gramaticalmente completo, para sugerir certo prolongamento


da ideia:
Exemplo: “Ninguém… A estrada, ampla e silente, Sem caminhantes adormece…” (Olavo
Bilac)

4. Para sugerir movimento ou a continuação de um fato


Exemplo: “E a Vida passa… efêmera e vazia.” (Raul de Leoni)

5. Para indicar chamamento ou interpelação, em lugar do ponto interrogativo


Exemplo: Seu João... creio que não está em casa.

Parênteses
1. Usam-se para isolar palavras, locuções ou frases intercaladas no período, com
caráter explicativo, as quais são proferidas em tom mais baixo:
Exemplo: Ela disse que cumpriria sua parte do combinado. (Será?)

2. Às vezes substituem a vírgula ou o travessão:


Exemplo: Eles dizem (embora ninguém acredite) que são de confiança.

3. Exemplo de dados biográficos:


Exemplo: Maria Heloísa Magalhães (Paris, 1960 - Rio de Janeiro, 2012) foi a fundadora
da empresa.

Travessão
1. Nos diálogos, para indicar mudança ele interlocutor ou, simplesmente, início da
fala ele um personagem: "
Exemplo: — Você é daqui mesmo? perguntei.

2. Para separar expressões ou frases explicativas, intercaladas:


Exemplo: Há quem o faça — mas não o aconselha — por isso não o farei.

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3. Para isolar palavras ou orações que se quer realçar ou enfatizar:
Exemplo: Aquelas duas meninas — a Maria e a Mariana — ficaram ajudando no fim da
festa

Aspas
1. Antes e depois de uma citação textual (palavra, expressão, frase ou trecho)
Exemplo: Como afirmou Descartes: “Penso, logo existo”.

2. Expressões ou conceitos que se deseja pôr em evidência


Exemplo: O filho levou um “não” redondo do pai.

3. Põem-se entre aspas ou, então, grifam-se palavras estrangeiras, termos da gíria,
expressões que devem ser destacadas
Exemplo: Os alunos já receberam o “feedback” dos textos?

4. Títulos de livros, revistas, jornais, filmes, etc. são, de preferência, grifados


Exemplo: Ver ao vivo “Guernica” de Picasso foi sensacional.

Colchetes
1. Na transcrição de um texto, indicam inclusão de palavra(s):
Exemplo: "O [peixe] do meio trazia uma concha na boca ... " (Novo Dicionário Aurélio)

Parágrafo
1. Representa-se com o sinal § e serve para indicar um parágrafo de um texto ou
artigo de lei.

Crase

Quando usar:
1. Antes de palavras femininas
Exemplo: Fui à escola.
Exemplo: Fomos à praça.

2. Quando acompanham verbos que indicam destino (ir, voltar, vir)

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Exemplo: Vou à padaria.
Exemplo: Fomos à praia.

3. Nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas


Exemplo: Saímos à noite.
Exemplo: À medida que o tempo passa as amizades aumentam.

→ Locuções comuns: à medida que, à noite, à tarde, às pressas, às vezes, em frente a,


à moda de.

4. Antes dos Pronomes demonstrativos aquilo, aquela, aquele


Exemplo: No verão, voltamos àquela praia.
Exemplo: Refere-se àquilo que aconteceu ontem na festa.

5. Antes da locução "à moda de" quando ela estiver subentendida


Exemplo: Veste roupas à (moda de) Luís XV.
Exemplo: Dribla à (moda de) Pelé.

6. Uso da crase na indicação das horas


→ Utiliza-se a crase antes de numeral cardinal que indicam as horas exatas:
Exemplo: Termino meu trabalho às cinco horas da tarde.
Exemplo: Saio da escola às 12h30.

→ Por outro lado, quando acompanhadas de preposições (para, desde, após, perante,
com), não se utiliza a crase, por exemplo:
Exemplo: Ficamos na reunião desde as 12h.
Exemplo: Chegamos após as 18h.
Exemplo: O congresso está marcado para as 15h.

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Quando não usar crase

1. Antes de palavras masculinas


Exemplo: Jorge tem um carro a álcool.
Exemplo: Samuel comprou um jipe a diesel.

2. Antes de verbos que não indiquem destino


Exemplo: Estava disposto a salvar a menina.
Exemplo: Passava o dia a cantar.

3. Antes de pronomes pessoais do caso reto e do caso oblíquo


Exemplo: Falamos a ela sobre o ocorrido
Exemplo: Ofereceram a mim as entradas para o cinema.

→ Os pronomes do caso reto são: eu, tu, ele, nós, vós, eles.
→ Os pronomes do caso oblíquo são: me, mim, comigo, te, ti, contigo, se, si, o, lhe.

4. Antes dos pronomes demonstrativos isso, esse, este, esta, essa


Exemplo: Era a isso que nos referíamos.
Exemplo: Quando aderir a esse plano, a internet ficará mais barata.

5. Palavras repetidas
Exemplo: dia a dia, hora a hora, face a face etc

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Crase facultativa

Para saber se a crase é utilizada nos verbos de destino, utilize esse macete:

Diante de pronomes possessivos femininos


→ minha, nossa, sua e etc.

Morfologia

Classes gramaticais

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Variáveis

1. Substantivo
Próprio / Comum → Ser único (nomes; Layana) / mais de um ser (lápis)

Concreto / Abstrato → Independe de outros para existir / depende de outros pra existir
(sentimentos)

Simples / Composto → Apenas 1 radical / mais de 1 radical

Primitivo / Derivado → Não derivam de nenhuma outra palavra / Derivam de outras


palavras

Coletivos → molho (conjunto de chaves) etc

Se terminar em “o” = masculino (se terminar em “e” sem artigo antes geralmente será
masculino também)
Se terminar em “a” = feminino

2. Artigo

→ Artigo definido (a, o, as, os)


→ Artigo indefinido (um, uma, uns, umas)

→ Tem a capacidade de substantivar qualquer palavra; ou seja, transformá-la em


substantivo.
Exemplo: O comer é algo inexplicável → comer (verbo) nesse caso virou substantivo

BIZU: Para a nossa prova não precisa saber mais que isso.

3. Adjetivo

→ Leia-se CARACTERÍSTICA
Ordem que geralmente será no texto: artigo + substantivo + adjetivo

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DESPENCA EM PROVA:
** Locução adjetiva: duas palavras que tem função de uma e que poderiam ser
trocadas por uma única palavra
Exemplo: bolha de água poderia trocar por bolha-d’gua / dente de cão vs dente canino

Em adjetivos compostos apenas o segundo elemento vai variar


Exemplo: As ciências político-sociais
Exceto: surdo-mudo (não vai variar)

4. Numeral
Bizu → não vale a pena gastar tempo nisso para o concurso. Saiba o que é sem se
aprofundar

5. Pronome

Palavra que substitui ou acompanha o substantivo (nome), indicando as pessoas do


discurso.

→ Primeira: pessoa que fala: eu, nós


→ Segunda: pessoa com quem se fala: tu, vós.
→ Terceira: pessoa de quem fala: ela, ele, eles, elas.

Pronome substantivo → Vai substituir o nome


Pronome adjetivo → Vai acompanhar o nome
Exemplo: A minha mãe me deu um relógio, mas eu o perdi.

Pronomes
1.Pessoais

Substituem substantivos e representam as pessoas do discurso


Exemplo: Maria saiu de casa. Ela saiu de casa.

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→ Uso do “eu” e “mim”
1. Mim = usa-se quando houver preposição.
Exemplo: isso é para mim.
2. Eu = usa-se quando se refere a um verbo no infinitivo.
Exemplo: isso é para eu fazer. Ele disse para eu ficar.

Associação de pronomes oblíquos a verbos:

Exemplo: Marcos quer convencer sua namorada. Marcos quer convencê-la.

Associação de pronomes oblíquos a verbos:

Exemplo: Fizeram um relatório para o presidente. Fizeram-no para o presidente.

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Pronomes pessoais do caso oblíquo podem indicar reflexividade do sujeito.
→ Trata-se dos pronomes reflexivos.
Exemplos:
1. Luana só pensa em si.
2. O trabalhador feriu-se ao subir na escada.
3. Tu não te enxergas?
4. Eu me machuquei no trabalho.
Os pronomes reflexivos “nos, vos e se”, indicam que houve uma ação entre os
elementos do sujeito.
→ Neste caso, são chamados de reflexivos recíprocos (ou apenas recíprocos).
Exemplos:
1. Eu e ele nos cumprimentamos.
2. Os meninos se ajudavam frequentemente.

2. Possessivos
→ Indicam posse. Estabelecem relação da pessoa do discurso com algo que lhe pertence
Singular / Plural
1ª pessoa: meu(s), minha(s) nosso(s), nossa(s)
2ª pessoa teu(s), tua(s) vosso(s), vossa(s)
3ª pessoa seu(s), sua(s) dele(s), dela(s)

Bizu: São palavras que também podem causar ambiguidades dentro do texto.
Exemplo: Ele entra na sua casa
De quem é a casa? Cuidado!

3. Demonstrativos
→ Situam o ser no espaço e no tempo, relativamente às pessoas do discurso.

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→ Tudo que tem T vai indicar coisas que estão perto: este, esta, estes
→ Tudo que tem S vai indicar coisas que estão longe: esse, essa, esses
→ Aquele, Aqueles, Aquelas = estão ainda mais longe
→ O(S), A(S): quando estiverem antecedendo o que e puderem ser substituídos por
aquele(s), aquela(s), aquilo. → Serão demonstrativos
Por exemplo: Essa rua não é a que te indiquei. (Esta rua não é aquela que te indiquei.)

4. Indefinidos
→ São os que, de modo vago, impreciso, indeterminado, referem-se a 3ª pessoa do
discurso.
Exemplos:
1. Alguém esteve aqui. (=ele/ela)
2. Todos concordaram com a proposta. (=eles/elas)
3. Ele já ajudou outras pessoas. (eles/elas)

Bizu: para não confundir com os advérbios, lembre que os advérbios são invariáveis. Se
variar, é pronome.

5. Relativos → ESSE É O MAIS COBRADO DE TODOS

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O qual, os quais, a qual, as quais:
O serviço que eu fiz merecia um bom dinheiro. (= o qual)
A mulher que cantou é minha prima. (= a qual)
Os serviços que eu fiz mereciam um bom dinheiro. (= os quais)
As mulheres que cantaram são minhas amigas. (= as quais)

Cujo, cuja, cujos, cujas


→ Relação entre possuído e possuidor:
A mãe cujos filhos são obedientes.
Os filhos cujos pais são lenientes.
Bizu: “Cujo” vai sempre concordar com o substantivo posterior e sempre retoma o
anterior.
BIZU → NÃO TEM ARTIGO EM “CUJO”! NUNCA! NUNCA! NUNCA!

Quanto, quanta, quantos, quantas:


→ Precisa de um pronome indefinido para funcionar.
Eu dei tanto quanto fosse necessário de apoio a ele.

Quem:
Só se refere à pessoa e deve ter uma preposição para funcionar.
A pessoa a quem emprestei meu livro não me devolveu.
Bizu: lembrar do personagem da Barbie que se chama Quem. Quem = PESSOA

Onde:

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Só se refere A UMA COISA E SOMENTE UMA COISA: LUGAR!!
O lugar onde houve o tornado foi em Xanxerê, em Santa Catarina
Bizu: Lembrar GOOGLE MAPS, não dá pra mudar, lugar fixo. Diferente de “Aonde” que
dá a ideia de MOVIMENTO

6. Interrogativos
→ São as palavras: que, qual, quais, quanto(s) e quanta(s), usadas na formulação de
frases interrogativas diretas ou indiretas.
Exemplos:
1. Que há?
2. Que dia é hoje?
3. Reagir contra quê?
4. Quem foi?
5. Quantos vêm?
6. Por que motivo não veio?
7. Qual será?
8. Quantas pessoas moram aqui?

6. Verbo

RADICAL: elemento básico e invariável que expressa o significado essencial do verbo.


Ex: amar – radical – am

VOGAL TEMÁTICA: vogal da conjugação (A, E, I)

DESINÊNCIA MODO-TEMPORAL: elemento que indica o tempo do verbo. Ex:


amávamos.

DESINÊNCIA NÚMERO-PESSOAL: indica a pessoa do discurso (1ª, 2ª, 3ª). Ex:


amávamos

Sintaxe
Impessoais: fenômenos da natureza; estar, haver, fazer em situações impessoais.

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Bizu: verbos impessoais não tem sujeito
Pessoais: a maioria dos verbos.

FLEXÃO DE NÚMERO E PESSOA

Modo
Indicativo → expressa certeza
Imperativo → expressa ordem
Subjuntivo → expressa dúvida
Bizu: Geralmente o Subjuntivo está associado a alguém dando conselhos, possibilidades

Tempo
Indicativo: presente, pretérito imperfeito, pretérito perfeito, pretérito mais-que-perfeito,
futuro do presente, futuro do pretérito.
→ 6 modos
Subjuntivo: presente, pretérito imperfeito, pretérito maisque-perfeito, futuro.
→ 3 modos
Imperativo: negativo e afirmativo
→ Não temos modo, apenas negativo e afirmativo

Presente: indica algo que aconteceu HOJE, AGORA


→ Eu amo, eu adoro, eu gosto
Pretérito perfeito: indica algo que aconteceu ONTEM, passado, UMA VEZ
→ Eu amei, eu adorei, eu gostei
Pretérito imperfeito: indica algo que aconteceu ONTEM, passado, MAIS DE UMA VEZ
(hábito)
→ Eu amava, eu adorava, eu gostava
Pretérito mais-que-perfeito: evento no passado interrompido por outro evento no
passado que está mais próximo do presente.
Exemplo: Suponhamos que você viu um sol bonito e começou a pendurar as roupas para
secar, e do nada apareceu uma chuva que começou a cair rapidamente → Eu pendurara
as roupas no varal quando começou a chover
Futuro: indica algo que irá acontecer AMANHÃ

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Futuro do pretérito: indica algo que irá acontecer no futuro se houver uma condição
Exemplo: Eu amaria se eu não tivesse o coração gelado
Bizu: cuidado com o verbo “querer”. No futuro do pretérito ele ficaria “quereria”

Formas Nominais
Infinitivo: ser, estar
Gerúndio: sendo, estando
Particípio: sido, estado

Vozes do verbo voz ativa


Quando o sujeito é agente, ou seja, pratica a ação verbal ou participa ativamente de
um fato.
→ Eles exigiram a presença da amiga.

Voz passiva analítica


Quando o sujeito é paciente, ou seja, sofre a ação verbal do agente da passiva.
→ A presença da amiga foi exigida por eles.
ser+particípio

Invariáveis

1. Advérbio

São palavras que modificam verbos, adjetivos ou outros advérbios.


→ Modificando um verbo:
O ônibus passou tarde – “tarde” modifica o verbo “passar”
→ Modificando um adjetivo
A criança era muito bonita – “muito” modifica o adjetivo “bonita”

Classificação dos advérbios

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1. Afirmação: sim, certamente, realmente, sem dúvida...
2. Dúvida: talvez, acaso, eventualmente...
3. Intensidade: pouco, bastante, muito, tão, demais, quase...
4. Lugar: aqui, lá, perto, longe, por dentro...
5. Modo: mal, assim, devagar, às pressas, rapidamente...
6. Negação: não, de modo algum...
7. Tempo: agora, sempre, nunca, brevemente, à noite, de vez em quando
8. Advérbios Interrogativos: Onde/Aonde/Donde/Quando/Como/Por que

Locuções Adverbiais
1. Tempo: à noite; à tarde; às vezes; de dia; de manhã; de noite; de quando em quando;
de vez em quando; de tempos a tempos; em breve; por vezes;
2. Lugar: à direita; à esquerda; à distância; ao lado; ao largo; de cima; de dentro; de fora;
de longe; de perto; em baixo; em cima; para dentro; para onde; por ali; por aqui; por
dentro; por fora; por perto;
3. Modo: a custo; à pressa; à toa; à vontade; às avessas; às claras; às direitas; às
escuras; ao acaso; a torto e a direito; ao contrário; a sós; de bom grado; de cor; de má
vontade; em geral; em silêncio; em vão;
4. Afirmação: com certeza; com efeito; de fato; na verdade; sem dúvida;
5. Negação: de forma alguma; de maneira nenhuma; de modo algum

Na linguagem familiar
→ Certos advérbios assumem forma diminutiva, mas com ideia de intensidade, a
modo de superlativos: agorinha, cedinho, pertinho, rentinho, juntinho, devagarinho (=
muito devagar), depressinha (= bem depressa), rapidinho (= bem rápido).

Palavras Denotativas
→ Não possuem nenhuma classificação morfológica específica em língua portuguesa,
podem ser chamadas também de Palavras Expletivas
Bizu: começa com D de Dicionário, palavras que são literais, expressam o mesmo
significado do dicionário.
1. De inclusão: até, inclusive, mesmo, até mesmo, também: até eu fiz o bolo.
2. De exclusão: apenas, senão, salvo, só, somente: dos alunos que fizeram a prova,
apenas os que estudaram muito conseguiram bons resultados.
3. De designação: eis. Eis o prefeito eleito!

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4. De realce: cá, lá, só, é que = expletividade o que é que você está fazendo aí?
5. De retificação: aliás, ou melhor, ou antes, isto é, melhor dizendo. Eu sabia, melhor
dizendo, tinha quase certeza de que alcançaríamos a meta de vendas.
6. De situação: afinal, agora, então, mas, e aí. Mas como é mesmo o nome dela?

2. Preposição
Decore: a, ante, até, após, com, contra, de, em, desde, entre, para, por, perante, sem,
sob, sobre, trás.
BIZU para decorar: pesquise no youtube: musica preposição escravos de jo

BIZU: Não precisa saber mais do que isso para nossa prova

3. Conjunção

BIZU: esse conteúdo está aprofundado lá em “Sintaxe – Período composto por


Coordenação / Subordinação

4. Interjeição
→ Exprimem a emoção de quem emite o enunciado. Algumas interjeições também são
usadas para chamar a atenção ou exigir alguma reação do interlocutor.
→ São caracterizadas por serem normalmente exclamativas
Exemplo: Nossa! Eu não acredito que ele te disse isso! / Ai! Que situação horrível… /
Oba! Que notícia boa!

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Sintaxe

→ Sintaxe é o estudo das regras que regem a construção de frases nas línguas
naturais
→ Define a função (concordância, regência) e a posição (ordem direta da oração –
SVC) das palavras e expressões em um período.

Frases podem ser:


1. Interrogativa
2. Imperativa
3. Exclamativa
4. Declarativa
5. Optativa

Também podem ser:


1. Nominais → Não tem verbo
2. Verbais → Oração → É uma frase que tem sentido completo e contém formas verbais
dentro da sua formação.
BIZU: Alguns concursos gostam muito de chamar de “frase” somente as frases nominais
(não tem verbo). As frases verbais elas preferem chamar de “oração”. Oração sempre tem
verbo!

Verbais
As Orações podem ser:
1. Simples → apenas 1 verbo
2. Compostas → mais de 1 verbo

Posição do sujeito na oração


→ Ordem direta: A caixa está em cima da mesa → SVC (Sujeito + Verbo +
Complemento)
→ Ordem inversa: Em cima da mesa, está a caixa
→ No meio: Está, a caixa, em cima da mesa.

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Tipos de Sujeito
→ Simples: O aluno aplicado passou na prova
→ Composto: O João e a Maria passaram na prova
→ Oculto: Passou na prova (Elíptico; Desinencial; Não está expresso, mas você sabe
quem é)
→ Indeterminado: Passaram na prova (Você não sabe quem é o sujeito)
→ Inexistente:
1. Fenômenos da natureza: neva
2. Verbo haver → sempre ficará no singular
3. Fazer → quando indica tempo no passado sempre ficará no singular
4. Ser e Estar → concorda com o numeral: hoje são 17 de agosto

Bizu: quando se pensar em sujeito simples ou composto, cuidado com as palavras


“ninguém, todos” etc. Os alunos pensam que “todos” é mais de um e por isso é um sujeito
composto. Na verdade “todos” é uma única palavra no plural = sujeito simples!
Exemplo: João e Maria são 2 núcleos importantes, duas pessoas, duas palavras =
sujeito composto.

Tipos de Predicado
→ O predicado indica o que acontece ao sujeito e é obrigatoriamente composto por
um verbo ou locução verbal, que atua como núcleo do predicado

Quando temos um verbo de ação:


→ Predicado verbal
Exemplo: Eu corri demais nessa prova
Repare que do lado do verbo de ação não há nenhuma característica
(adjetivo)
→ Predicado verbo-nominal
Exemplo: Saímos cansados → o “nós” está implícito no início da frase
Repare que do lado do verbo de ação tem uma característica (adjetivo)

Quando temos um verbo de ligação:


→ Predicado nominal → o nome é mais importante que o verbo.

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→ Pode ser chamado de Predicativo do Sujeito
Exemplo: Ela é bonita
é = verbo de ligação
bonita = adjetivo
Ela = sujeito
BIZU: verbo de ligação (ser) + adjetivo = predicativo do sujeito

Transitividade Verbal
→ Transitivo Direto: precisa de um complemento sem preposição
→ Transitivo Indireto: precisa de um complemento e terá preposição
→ Transitivo Direto e Indireto: precisa de dois complementos, um com preposição.
→ Intransitivo: não precisa de complemento
BIZU pra lembrar: TRÂNSITO = movimento. Se precisa de trânsito, significa que vai ter
complemento depois do verbo.
BIZU: Se precisa de perguntas como “o quê?” e “do quê?” (que tenham “que”), vai ter
complemento. Se precisa de perguntas como “onde, como, quando”, não vai ter
complemento.
1. Eu olho (o quê?)
2. Eu gosto (do quê?)
3. Eu nasci (onde, como, quando)
Termos integrantes da oração
→ Complemento Verbal → completa um verbo
→ Agente da Passiva
→ Complemento nominal → completa um nome

BIZU: toda vez que tiver um complemento, ele será obrigatório. Seja verbal ou nominal.
Ou seja, sem o complemento a frase fica incompleta.

Complemento Nominal
→ É o termo que complementa um substantivo, adjetivo ou advérbio
→ Representa o recebedor, o paciente, o alvo da declaração expressa por um nome.
→ Sempre vai ser formado por uma preposição + nome.
Exemplos:

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1. A defesa da pátria.
2. O respeito às leis.
3. A luta contra o mal.
4. Assistência às aulas.
BIZU: Se você conseguir transformar o nome em substantivo, o que virá depois será
complemento dele.
1. Defender a pátria
2. Respeitar às leis
3. Lutar contra o mal
4. Assistir às aulas

Termos acessórios da Oração


→ Temos 3 deles:
1. Adjunto Adverbial → junto dos verbos: O adjunto adverbial é o termo que se refere ao
verbo, ao adjetivo e ao advérbio.

Adjunto Adverbial de Modo


Bem, mal, melhor, pior, assim, diferente, igual, felizmente e quase todos terminados em
"mente"
Exemplo: Felizmente, a criança chegou.

Adjunto Adverbial de Tempo


Hoje, amanhã, ontem, cedo, tarde, ainda, agora
Exemplo: Ontem jantamos juntos.

Adjunto Adverbial de Intensidade


Muito, pouco, mais, menos, bastante, extremamente, intensamente
Exemplo: Gostamos muito da apresentação.

Adjunto Adverbial de Negação


Não, nunca, jamais
Exemplo: Não estamos na mesma classe.

Adjunto Adverbial de Afirmação


Sim, certamente, realmente
Exemplo: Certamente faremos o curso.

Adjunto Adverbial de Dúvida


Talvez, acaso, provavelmente
Exemplo: Provavelmente chegarei atrasada.

Adjunto Adverbial de Finalidade


A fim de, para

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Exemplo: Eu me esforcei para a prova.

Adjunto Adverbial de Matéria


De, a partir de
Exemplo: O caderno é feito de papel reciclado.

Adjunto Adverbial de Lugar


Aqui, ali, lá, acolá, acima, abaixo, embaixo, dentro, fora, longe, perto, em cima, em casa
Exemplo: Ficamos em casa.

Adjunto Adverbial de Meio


Por, a, de, entre
Exemplo: Viajamos de carro.

Adjunto Adverbial de Concessão


Todavia, contudo, se bem que, apesar disso
Exemplo: Saímos, apesar da neve.

Adjunto Adverbial de Argumento


Chega de, basta de
Ex: Chega de brigas.

2. Adjunto Adnominal → junto dos substantivos: tem a função de caracterizar ou


determinar um substantivo
→ O adjunto adnominal se refere somente a substantivos, enquanto o complemento
nominal, a nomes (substantivos, adjetivos e advérbios).
BIZU: A melhor forma de afastar a dúvida quanto se um termo é adjunto adnominal ou
complemento nominal é através dos sentidos ativo e passivo que carregam.
→ Ativo: adjunto adnominal
→ Passivo: complemento nominal
Exemplo: Os elogios da diretora aos estudantes.
- Adjunto adnominal: os, da diretora.
- Complemento nominal: aos estudantes.
Isso porque a diretora fez os elogios (sentido ativo), enquanto os alunos os receberam
(sentido passivo).

3. Aposto → explicação marcada por uso de vírgulas e não pode ser formado por
adjetivos

→ Podem ser deslocados dentro da frase do final para o início, e vice versa, além de
poder colocar também no meio da frase com o uso de vírgulas
Exemplo: Em Curitiba, eu nasci
Exemplo: Eu nasci em Curitiba

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Agente da Passiva
→ Quando estamos falando de passiva, estamos falando praticamente da ordem da frase
→ Na Passiva temos sempre 2 verbos: um auxiliar e um principalmente
Frase na ordem direta: Eu corrigi cuidadosamente a cartazes
Frase na Passiva: A carta foi cuidadosamente corrigida por mim

Concordância Verbal
→ O verbo vai concordar com o sujeito.
Verbo depois do sujeito: as saúvas eram uma praga
Verbo antes do sujeito: não faltarão pessoas que nos queiram ajudar

Sujeito Composto
→ Quando os núcleos do sujeito são sinônimos: pode ser plural ou singular
Exemplo: A decência e honestidade ainda reinava
→ Quando os núcleos do sujeito formam uma sequência gradativa: sing/plural também
Exemplo: Uma ânsia, uma aflição, uma angústia repentina começou a me
apertar a alma
→ Quando o sujeito for composto e posposto: sing/plural também
Exemplo: Aqui é que reina a paz e a alegria nas boas consciências (verbo
concordou com o mais próximo)

Principais casos especiais


1. Núcleos do sujeito unidos por “ou”
→ Se estiver no sentido de exclusão, verbo será no singular
Exemplo: Paulo ou Antônio será o presidente → repare que não pode existir uma
realidade onde ambos são presidentes ao mesmo tempo
→ Se estiver no sentido de inclusão, verbo será no plural
Exemplo: Naquela crise, só Deus ou Nossa Senhora podiam acudir-lhe → repare que
pode existir uma realidade onde ambos podem acudir-lhe

2. Núcleos do sujeito unidos por “com”


→ Mesma importância, verbo no plural
Exemplo: Manuel com seu compadre construíram o barracão

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→ Relevância ao primeiro sujeito, verbo no singular
Exemplo: O Bispo, com dois sacerdotes, iniciou solenemente a missa

3. Núcleos do sujeito unidos por “nem”


→ Mais comum, verbo no plural
Exemplo: nem eu nem ele o convidamos
→ É preferível, verbo no singular quando o verbo precede o sujeito
Exemplo: não o convidei eu nem minha esposa
→ É preferível, verbo no singular quando há exclusão
Exemplo: Nem Berlim nem Moscou sediará a próxima olimpíada

4. Sujeitos resumidos por: tudo, nada, ninguém


→ Sempre ficarão no singular
Exemplo: Jogadores, árbitros, assistentes, ninguém saiu do campo

5. Sujeito coletivo
→ Se não tem especificador, singular
Exemplo: a multidão vociferava ameaças
→ Se tem especificador, plural ou singular
Exemplo: uma grande multidão de crianças, de velhos, de mulheres penetraram na
caverna

6. A maior parte de, grande número de


→ Se não tem especificador, singular
Exemplo: a maioria recebeu essa notícia com alegria
→ Se tem especificador, singular ou plural
Exemplo: a maioria dos acidentes nas estradas de acesso ao rio ocorrem em dias
claros

7. Um e outro, nem um nem outro


→ Podem ficar no plural ou singular
Exemplo: uma e outra família tinham [ou tinha] parentes no rio

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8. Um ou outro
→ Singular
Exemplo: Uma ou outra pode dar lugar a dissentimentos

9. Substantivos próprios no plural


→ Com artigo, plural
Exemplo: Os Estados Unidos são o país mais rico do mundo
→ Sem artigo, singular
Exemplo: Minas Gerais possui grandes jazidas de ferro

10. Verbos impessoais


→ Haver, fazer e fenômenos da natureza
→ Não tem sujeito
Exemplo: Houve problemas com a prova
→ No sentido de existir ou na ideia de tempo decorrido: Ficam sempre na 3ª pessoa
do singular

11. Verbo Ser


→ Sujeito é um dos pronomes: tudo, o, isto, isso ou aquilo: vai concordar com o
predicado
Exemplo: tudo eram hipóteses
→ Sujeito nome de coisa e predicativo no plural
Exemplo: a cama são umas palhas
→ Sujeito coletivo partitivo + predicado plural
Exemplo: a maior parte eram famílias pobres
→ Indicação de horas ou dias: plural
Exemplo: Hoje são vinte e um do mês

Concordância Nominal
1. O adjetivo concorda com o substantivo a que se refere
Exemplo: O alto ipê cobre-se de flores amarelas

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2. Mais de um substantivo de gênero e número diferentes/anteposto ao substantivo:
concorda no masculino ou com o mais próximo.
Exemplo: A atriz possui muitas joias e vestidos caros [ou caro]

3. Mais de um adjetivo que se referem ao mesmo substantivo determinado pelo


artigo: vai ser a semântica que determinará o singular/plural
Bizu: nesses casos fique de olho no artigo!
Exemplo: Estudo as línguas inglesa e alemã / Estudo a língua inglesa e a alemã
Cuidado com a pegadinha de prova: perceba que na segunda frase se você retirar o
artigo “a” anteposto a “alemã”, ocorrerá um problema semântico, ficará parecendo que
você fala apenas 1 língua inglesa-alemã ao mesmo tempo, e não duas línguas.

4. Predicativo do sujeito anteposto (frase invertida): ele concorda do jeito que quiser
Exemplo 1: Estavam molhadas as calças e as blusas
Exemplo 2: Estava molhada a calça e a blusa
Exemplo 3: Estavam molhados as calças e os calçados

5. É bom, é necessário, é proibido


→ Se tem artigo, tem que concordar. Se não tem, fica no masculino
Exemplo: É bom tomar cerveja
Exemplo: É necessário estudar para a prova
Exemplo: É proibido entrar / A entrada é proibida

6. Anexo, incluso, junto


→ Concorda com o que está sendo com aquilo que está sendo anexado, inclusa etc
Exemplo: Os documentos foram inclusos
Exemplo: As provas estão anexas
BIZU: EM ANEXO não concorda com nada → As provas estão em anexo

7. Sério, todo, raro.


→ Se for possível trocar sério por seriamente
→ Se for possível trocar todo por completamente
→ Se for possível trocar raro por raramente

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BIZU: Não vai variar
Exemplo: Ele fala sério (seriamente = não vai variar)
Exemplo: Elas ficaram todo (completamente = não vai variar) felizes com o resultado
Exemplo: Mariana e Maria raro (raramente = não vai variar) saem na pandemia

8. Alerta
→ Se puder substituir por: atentamente = não vai variar
→ Se puder substituir por: em vigilância = vai variar
Exemplo: pais e professores ficaram alerta [atentos]
Exemplo: marinheiros ficaram alertas [em vigilância] sobre o maremoto

9. Meio
→ Se puder substituir por um pouco = não varia
→ Se puder substituir por metade = varia
Exemplo: Estava meio [um pouco] tonta
Exemplo: Tomou meia [metade] jarra de vinho

10. Bastante
→ Se puder substituir por o suficiente = não varia
→ Se puder substituir por vários, muitos, suficientes = varia
Exemplo: Ele tinha bastantes [muitos] livros
Exemplo: Ele tinha bastante [o suficiente] tempo para ler

Regência verbal

1. Chegar/ ir – deve ser introduzido pela preposição “a” e não pela preposição “em”.
Exemplos:
→ Vou ao dentista.
→ Cheguei a Belo Horizonte.

2. Morar/ residir – normalmente vêm introduzidos pela preposição “em”.


Exemplos:
→ Ele mora em São Paulo.
→ Maria reside em Santa Catarina.

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3. Namorar – não se usa com preposição.
Exemplo: Joana namora Antônio.

4. Obedecer/desobedecer – exigem a preposição “a”.


Exemplos:
→ As crianças obedecem aos pais.
→ O aluno desobedeceu ao professor.

5. Simpatizar/ antipatizar – exigem a preposição “com”.


Exemplos:
→ Simpatizo com Lúcio.
→ Antipatizo com meu professor de História.

6. Preferir - este verbo exige dois complementos, sendo que um é usado sem preposição,
e o outro com a preposição “a”.
Exemplo: Prefiro dançar a fazer ginástica.

BIZU: Segundo a linguagem formal, é errado usar este verbo reforçado pelas
expressões ou palavras: antes, mais, muito mais, mil vezes mais, etc.
Exemplo: Prefiro mil vezes dançar a fazer ginástica.

Verbos que apresentam mais de uma regência

1. Aspirar
→ No sentido de cheirar, sorver: usa-se sem preposição.
Exemplo: Aspirou o ar puro da manhã.

→ No sentido de almejar, pretender: exige a preposição “a”.


Exemplo: Esta era a vida a que aspirava.

2. Assistir
→ No sentido de prestar assistência, ajudar, socorrer: usa-se sem preposição.
Exemplo: O técnico assistia os jogadores novatos.

→ No sentido de ver, presenciar: exige a preposição “a”.


Exemplo: Não assistimos ao show.

→ No sentido de caber, pertencer: exige a preposição “a”.


Exemplo: Assiste ao homem tal direito.

→ No sentido de morar, residir: é intransitivo e exige a preposição “em”.


Exemplo: Assistiu em Maceió por muito tempo.

3. Visar

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→ No sentido de mirar: usa-se sem preposição.
Exemplo: Disparou o tiro visando o alvo.

→ No sentido de dar visto: usa-se sem preposição.


Exemplo: Visaram os documentos.

→ No sentido de ter em vista, objetivar: é regido pela preposição “a”.


Exemplo: Viso a uma situação melhor.

4. Querer
→ No sentido de desejar: usa-se sem preposição.
Exemplo: Quero viajar hoje.

→ No sentido de estimar, ter afeto: usa-se com a preposição “a”.


Exemplo: Quero muito aos meus amigos.

5. Proceder
→ No sentido de ter fundamento: usa-se sem preposição.
Exemplo: Suas queixas não procedem.

→ No sentido de originar-se, vir de algum lugar: exige a preposição “de”.


Exemplo: Muitos males da humanidade procedem da falta de respeito ao próximo.

→ No sentido de dar início, executar: usa-se a preposição “a”.


Exemplo: Os detetives procederam a uma investigação criteriosa.

6. Pagar / perdoar
→ Se tem por complemento uma palavra que denote coisa: não exige preposição.
Exemplo: Ela pagou a conta do restaurante.

→ Se tem por complemento uma palavra que denote pessoa: é regido pela preposição
“a”.
Exemplo: Perdoou a todos.

7. Informar
→ No sentido de comunicar, avisar, dar informação: admite duas construções:
a) Objeto direto de pessoa e indireto de coisa (regido pelas preposições “de”
ou “sobre”).
Exemplo: Informou todos do ocorrido.

b) Objeto indireto de pessoa (regido pela preposição “a”) e direto de coisa.


Exemplo: Informou a todos o ocorrido.

8. Implicar
→ No sentido de causar, acarretar: usa-se sem preposição.
Exemplo: Esta decisão implicará sérias consequências.

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→ No sentido de envolver, comprometer: usa-se com dois complementos, um direto e
um indireto com a preposição “em”.
Exemplo: Implicou o negociante no crime.

→ No sentido de antipatizar: é regido pela preposição “com”.


Exemplo: Implica com ela todo o tempo.

9. Custar
→ No sentido de ser custoso, ser difícil: é regido pela preposição “a”.
Ex.: Custou ao aluno entender o problema.

→ No sentido de acarretar, exigir, obter por meio de: usa-se sem preposição.
Ex.: O carro custou-me todas as economias.

→ No sentido de ter valor de, ter o preço: usa-se sem preposição.


Ex.: Imóveis custam caro.

Regência Nominal

BIZU: A única maneira de aprender/decorar tudo isso é entender o sentido de cada


palavra quando é aplicada no dia a dia. Não tem jeito! Uma boa dica é fazer muitos
exercícios de regência, algumas palavras se repetem até demais e isso ajuda a decorar
as mais importantes.

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Colocação pronominal

→ É PROIBIDO começar uma oração com pronomes oblíquos átonos


BIZU: após vírgula, é como se estivesse iniciando frase e também não pode.

Exemplo: Te amo → deveria ser amo-te segundo a gramática


Fatores de próclise(atração)
1. Advérbios;
Exemplo: Agora se negam a depor.

2. Palavras com sentido negativo;


Exemplo: Não lhe enviei o relatório, nem o orientei devidamente.

3. Pronomes relativos;
Exemplo: Identificaram duas pessoas que se encontravam desaparecidas.

4. Pronomes demonstrativos;
Exemplo: Isso me diz respeito.

5. Pronomes indefinidos;
Exemplo: Poucos lhe deram a oportunidade.

6. Conjunções subordinativas;
Exemplo: Quando me vi sozinho, chorei.

7. Verbos no infinitivo sempre admitem o uso da ênclise.


Exemplo: Não importar-se com o que ocorra.
BIZU: devido à presença do verbo no infinitivo, o pronome poderá permanecer após a
forma verbal, mesmo que haja fator atrativo. Sem problemas, também poderíamos ter a
seguinte construção: “Não se importar com o que ocorra”.

8. Verbos no particípio e no futuro jamais admitem o uso da ênclise.

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Exemplo: Ninguém deve ter se lembrado desses mecanismos.
Exemplo: Tratar-me-ei.
BIZU: A mesóclise só poderá ocorrer com verbos no futuro do presente ou no
futuro do pretérito, desde que não haja um fator de próclise, ou seja, uma palavra
atrativa. Veja outros exemplos:
Exemplo: Realizar-se-ia uma nova reunião. (sem fator atrativo)
Exemplo: Mostrar-lhe-ei outros projetos. (sem fator atrativo)
Exemplo: Não te enviarei outra proposta. (com fator atrativo)
Exemplo: Depois se buscaria uma solução melhor. (com fator atrativo)

9. A expressão “em + verbo no gerúndio” exige a próclise.


Exemplo: Em se tratando desse assunto, Lucas é especialista.

10. Frases exclamativas, interrogativas e optativas (frases que exprimem desejo)


exigem a próclise.
Exemplo: Como te julgaram!
Exemplo: Como se chama o presidente do Supremo Tribunal Federal?
Exemplo: Bons ventos o tragam, Lucas Gonçalves.

Período composto por Coordenação


→ As orações se ligam pelo sentido, mas não existe dependência sintática entre
elas.

As orações coordenadas subdividem-se em:

1. Assindéticas: Não são introduzidas por conjunção.


Exemplo: Trabalhou, sempre irá trabalhar.

2. Sindéticas: São introduzidas por conjunção.


→ Esse tipo de oração se subdivide em:
Aditiva: ideia de adição, acréscimo.
Principais conjunções usadas: e, nem, (não somente)... como também.
Exemplo: O professor não somente elaborou exercícios como também uma extensa
prova.
Adversativa: ideia de contraste, oposição.

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Principais conjunções usadas: mas, contudo, entretanto, porém...
Exemplo: O professor elaborou um exercício simples, mas a prova foi bastante complexa.
Alternativa: ideia de alternância, exclusão.
Principais conjunções usadas: quer...quer, ora...ora, ou...ou.
Exemplo: Ou o professor elabora o exercício ou desiste de aplicar a prova.
Conclusiva: ideia de dedução, conclusão.
Principais conjunções usadas: portanto, pois, logo...
Exemplo: O professor não elaborou a prova, logo não poderá aplicá-la na data planejada.
Explicativa: ideia de explicação, motivo. Principais conjunções usadas: pois,
porque.
Exemplo: O professor não elaborou a prova, porque ficou doente.

Período composto por Subordinação


→ No período composto por subordinação existe pelo menos uma oração principal e
uma subordinada.
→ A oração principal é sempre incompleta, ou seja, alguma função sintática está
faltando.
→ As orações subordinadas desempenham a função sintática que falta na principal:
objeto direto, indireto, sujeito, predicativo, complemento nominal...
Exemplo: O rapaz gostava / de que todos olhassem para ele.
Oração principal: O rapaz gostava
Oração subordinada: de que todos olhassem para ele.

Oração Subordinada Substantiva


BIZU MONSTRO: siga o seguinte protocolo para identificar:

Frase exemplo: era necessário que você estudasse


Protocolo:
Confirmando a subordinada substantiva:
→ Você pode substituir o que vem depois do primeiro verbo por “isso”?
Exemplo: era necessário ISSO (neste caso pode, pois a frase ainda tem sentido, então
você responderia “sim” ao protocolo de verificação e diria que se trata de uma
subordinada substantiva.)
Sim – é subordinada substantiva
Não – é outra coisa

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→ Agora que você já descobriu se é uma Oração Subordinada Substantiva ou não,
vamos descobrir que tipo de Subordinada Substantiva estamos falando analisando
apenas a primeira parte da frase:
Tem verbo de ligação?
→ É VL + coisa? Subjetiva
→ É coisa + VL? Predicativa
Exemplo: Era necessário / que você estudasse
→ A primeira parte da frase que está grifada tem verbo de ligação? Sim, “era” ! Quem
vem primeiro é o verbo de ligação? Sim! Nesse caso descobrimos a classificação que é:
Oração Subordinada Substantiva Subjetiva.

** Mas caso não tivesse o VL, você continuaria sua análise fazendo as seguintes
perguntas seguindo o protocolo:

Tem preposição?
Ligada ao nome? Completiva nominal
Ligada ao verbo? Objetiva indireta

Tem dois pontos? Apositiva

Confirmando a objetiva direta:


Tem passiva com “se”? Subjetiva
Tem verbos convir - cumprir - constar - admirar - importar - ocorrer – acontecer?
Subjetiva
Não tem “que”, mas tem quem, qual, quanto, como, quando, onde, por que, quão?
Objetiva direta

BIZU FINAL: decore as perguntas e você facilmente conseguirá classificar se a Oração


Subordinada Substantiva é uma:
1. Subjetiva,
2. Predicativa,
3. Completiva nominal,
4. Objetiva indireta,
5. Apositiva
6. Objetiva direta.

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Oração Subordinada Adjetiva

1. Restritiva
→ Não apresenta vírgulas
→ Você pode substituir o pronome relativo por “o qual” ou “as quais”, além de outros
pronomes relativos
Exemplo: Os animais que [os quais] se alimentam de carne chamam-se carnívoros

2. Explicativa
→ Apresenta vírgulas
Exemplo: Deus, que é nosso pai, nos salvará
→ Você poderia remover o termo entre vírgulas e não haveria problema: Deus nos
salvará
BIZU: a oração subordinada adjetiva apresenta VERBO em sua formação, o aposto
não. Não confunda os dois
Exemplo de aposto: Deus, nosso pai, nos salvará

Oração Subordinada Adverbial

→ Existem 9 possibilidades nesse caso


→ As orações subordinadas adverbiais são iniciadas com uma conjunção subordinativa
(ou locução), isto é, aquelas que ligam as frases (principal e a subordinada).

1. Causal → porque, visto que, como, uma vez que…


Exemplo: O tambor soa porque é oco
2. Consecutiva → tal que, tão que, tanto que, tamanho que…
Exemplo: Fazia tanto frio que meus dedos estavam endurecidos
3. Condicional → se, caso, desde que, contanto que, sem que…
Exemplo: Você pode ir, contanto que volte cedo
4. Concessiva → embora, a menos que, se bem que, ainda que, conquanto que…
Exemplo: Por mais que gritasse, não me ouviram
5. Conformativa → conforme, consoante, como, segundo...
Exemplo: O homem age conforme pensa

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6. Comparativa → como, que, do que...
Exemplo: Os retirantes deixaram a cidade tão pobres como vieram
7. Finais → para que, a fim de que, que, porque, sem que...
Exemplo: Aproximei-me dele a fim de que me ouvisse melhor
8. Temporais → quando, enquanto, logo que, assim que, depois que...
Exemplo: Sempre que vou à cidade, passo pelas livrarias
9. Proporcionais → à medida que, à proporção que...
Exemplo: À medida que se vive, mais se aprende

BIZU: as mais cobradas em exercícios são → concessivas, adversativas, condicionais e


as proporcionais.

Estilística

Denotação
→ Sentido LITERAL das coisas
BIZU: Lembrar de D do dicionário

Conotação
→ Sentido subjetivo, figurativo, das coisas

Figuras de palavra:
1. Comparação
2. Metáfora
3. Catacrese
4. Sinestesia
5. Metonímia
6. Perífrase

Figuras de pensamento:
1. Antítese
2. Paradoxo

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3. Ironia
4. Eufemismo
5. Hipérbole
6. Gradação
7. Prosopopeia
8. Apóstrofe

Figuras de construção:
1. Elipse
2. Zeugma
3. Polissíndeto
4. Assíndeto
5. Pleonasmo
6. Inversão ou Hipérbato
7. Anacoluto
8. Anáfora
9. Silepse
10. Assonância
11. Aliteração
12. Paranomásia
13. Onomatopeia

Metáfora:
→ Assim como a comparação, consiste numa relação de semelhança de
qualificações. (Transferência de características de um ser para o outro)
Exemplo: Naquele domingo, ele era um cavalo trabalhando

Comparação:
→ É a comparação direta de qualificações entre seres. EXIGE o uso do conectivo
comparativo (como, assim como, bem como, tal qual, etc.).
Exemplo: Naquele domingo, trabalhou como um cavalo
Catacrese:

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→ Trata-se de uma metáfora que, dado seu uso contínuo, cristalizou-se.
Exemplo: Perna da mesa, batata da perna, coroa do abacaxi, maçã do rosto, braço da
cadeira, bico do avião..

Sinestesia:
→ É a figura que proporciona a ilusão de mistura de percepções, mistura de sentidos.
Exemplo: Aquele olhar doce realçava sua voz morna.

Metonímia:
→ É a utilização de uma palavra por outra. Essas palavras mantêm-se relacionadas de
várias formas:
Exemplo: O autor pela obra → Todos leram machado para a prova.
Exemplo: O instrumento pela pessoa que dele se utiliza → Todos sabiam que Adamastor
era bom de copo.

Antítese:
→ É a aproximação de palavras ou expressões que exprimem ideias contrárias,
adversas.
Exemplo: Não existiria som se não / Houvesse o silêncio
Não haveria luz se não/ Fosse a escuridão

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Paradoxo (ou oxímoro):
→ É definido como aproximação de palavras contrárias, que podem ser associadas
em um mesmo pensamento.
Exemplo: Grande pátria desimportante. Se ela é desimportante porque é grande????

Ironia:
→ Figura que consiste em dizer, com intenções sarcásticas e zombadoras,
exatamente o contrário do que se pensa, do que realmente se quer afirmar. Exige, em
alguns casos, bastante perícia por parte do receptor (leitor ou ouvinte).
Exemplo:“O presidente Lula é o mais culto e bem formado de todos os presidentes”

Hipérbole:
→ Modo exagerado de exprimir uma ideia.
Exemplos: “Eu nunca mais vou respirar, se você não me notar, eu posso até morrer de
fome se você não me amar” (Cazuza)

Gradação:

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→ É a maneira ascendente ou descendente como as ideias podem ser organizadas
na frase.
Exemplo: Respirou e pôs um pé adiante e depois o outro, olhou para o lado e o caminhar
virou trote, que virou corrida, que virou desespero.

Prosopopeia (ou personificação):


→ É a atribuição de características humanas a seres não humanos.
Exemplo: Seus olhos corriam pela fazenda enquanto a lua lhe sorria.

Apóstrofe:
→ Consiste na “invocação” de alguém ou de alguma coisa personificada, de acordo
com o objetivo do discurso que pode ser poético, sagrado ou profano.
Exemplo: Pai nosso que estais no céu.

Elipse:
→ Ocorre quando se omite algum termo ou palavra de um enunciado. É sempre bom
lembrar que essa omissão deve ser captada pelo leitor, que pode deduzila a partir do
contexto, da situação comunicativa.
Exemplo: (nós) Saímos da confeitaria com um pedaço de felicidade

Zeugma:
→ Ocorre zeugma quando duas orações compartilham o termo omitido. Isto é,
quando o termo omitido é o mesmo que aparece na oração anterior.
Exemplos: Todos querem dinheiro; eu, amor

Polissíndeto:
→ É o contrário do assíndeto. A repetição de conjunções.
Exemplo: Ele tinha lápis, borracha e caderno.

Assíndeto:
→ Síndeto significa conjunção, portanto assíndeto nada mais é que ausência de
conjunção.
Exemplos: Ele tinha lápis, borracha, caderno.
Pleonasmo:

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→ Essa figura nada mais é que a repetição, o reforço de uma ideia já expressa por
alguma palavra, termo ou expressão. Somente corre como figura de sintaxe quando
utilizado com fins estilísticos, como a ênfase intencional a uma ideia; sendo resultado da
ignorância ou do descuido do usuário da língua, é considerado como um vício de
linguagem (pleonasmo vicioso).
Exemplo: Cheguei até aqui caminhando com minhas próprias pernas.

Inversão ou Hipérbato:
→ Há quando ocorre qualquer inversão da ordem natural de termos num enunciado,
a fim de conferir-lhe especiais efeitos e reforços de sentido
Exemplo: Sua alma, nunca vi.

Anacoluto:
→ Consiste na quebra da estrutura sintática da oração.
Exemplo: Pobre menina. O pai de Ana morreu. "Eu não me importa a desonra do mundo.
"

Anáfora:
→ Repetição de uma palavra ou grupo de palavras no início de duas ou mais frases
sucessivas, para enfatizar o termo repetido.
Exemplo: É pau, é pedra, é o fim do caminho/É um resto de toco, é um pouco sozinho/ É
um caco de vidro, é a vida, é o sol/ É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol (Tom Jobim)

Silepe:

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→ Concordância ideológica
Exemplo: Vossa Santidade é magnânimo.

Assonância:
→ Repetição de sons vocálicos
Exemplo: É a moda
da menina muda
da menina trombuda
que muda de modos
e dá medo”. (Cecília Meireles)

Aliteração:
→ Repetição de sons consonantais
Exemplo: “E tia Gabriela sogra grasnadeira grasnou graves grosas de infâmia. ” (Oswald
de Andrade)

Paronomásia:
→ Possuem uma identidade sonora comum.
Exemplo: fruto/furto

Onomatopeia:
→ Consiste na criação de palavras com o intuito de imitar sons ou vozes naturais dos
seres
Exemplos: Ela me deu um susto e ploft, o bolo caiu no chão.

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Matemática
Considerações iniciais: matemática é prática. Por isso é onde menos tem conteúdo
em todo o resumo. Aqui nos limitamos aos bizus e alguns detalhes importantes.

Resolução de problemas numéricos, porcentagem, conjuntos e


contagem

Estudar desse primeiro tópico:

1. Sistema de Equações
2. Potenciação
3. Conjuntos
4. Porcentagem
5. Contagem → (Análise combinatória principalmente, mas pode ser arranjo e
permutação também)

Critérios de divisibilidade:

Do 2 – Ser par
Do 3 – A soma dos algarismos tem que ser múltipla de 3
Do 4 – Dividir somente os dois últimos números por 4
Do 5 – Se o final for 0 ou 5
Do 6 – Tem que ser par e atender o critério do 3
Do 7 – Não vale a pena saber
Do 8 – Dividir somente os três últimos números por 8
Do 9 – A soma dos algarismos tem que ser múltipla de 9
Do 10 – Se o final for 0

Fatoração

Fatorar um número é decompor ele em números primos.

Para isso os critérios de divisibilidade do 2, 3 e 5 são muito importantes

Números primos (divisíveis por 1 ou por ele mesmo): 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23

Para descobrir a raíz ² de um número basta fatorar ele e formar “parzinhos” de


números iguais

OBS: raíz cúbica precisa formar trios, e assim por diante

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Exemplo: qual a raíz quadrada de 576?

Operações com decimais

SOMAR ou SUBTRAIR: vírgula em baixo de vírgula

MULTIPLICAÇÃO: Ignora-se a vírgula e faz-se a conta. No final, coloca-se ao resultado


final o mesmo número de casas decimais iniciais.
Exemplo: 15,2 x 0,11 = 1,672 (somando as casas decimais, eram 3)

DIVISÃO: Igualar as casas decimais e ignorar a vírgula


Exemplo: 0,18 dividido por 0,0002 se transformará em 0,1800 dividido por 0,0002. Feito
isso, ignora-se a vírgula e a conta será 1800 dividido por 2. Resultado = 900

Numa expressão numérica (um monte de operação matemática) resolva primeiro:

1. Parenteses
2. Colchetes
3. Chaves
4. Potenciação
5. Multiplicação e divisão (resolução preferencialmente da esquerda para direita)
6. Soma e subtração

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Operações com frações

SOMA e SUBTRAÇÃO: os denominadores precisam ser iguais


Bizu: denominador lembrar de “D”etermina quantas partes
Exemplo: 1 parte de 5 seria 1/5. O denominador é 5. Ele “determina” que existem 5 partes
de algo.
Faz Mínimo Multiplico Comum (MMC) pra resolver. Com o MMC, divide pelo número de
baixo (denominador) e multiplica o resultado pelo número de cima (numerador)

MULTIPLICAÇÃO: Numerador x numerador / denominador x denominador.

DIVISÃO: Conserva a primeira fração e multiplica pelo inverso da segunda.

Porcentagem

Porcentagem sobre porcentagem


→ Uma mercadoria sofre um aumento de 20% e em seguida um de 30%. Qual a
porcentagem real do aumento?
Sempre que houver uma questão desse tipo, onde há um aumento sobre um aumento
faça o seguinte bizu:
Passo 1 → acrescente 100% → 120% no primeiro aumento / 130% do segundo aumento
Passo 2 → divida por 100 → 1,2 / 1,3
Passo 3 → multiplique → 1,2 x 1,3 = 1,56
Passo 4 → multiplique por 100 = 156%
Passo 5 → remova os 100%
Resposta: 56% de aumento real.

Se a questão estiver falando de uma redução no valor, mude apenas o passo 1, não
acrescente 100%, apenas subtraia o valor que será reduzido de 100

Exemplo: Uma mercadoria sofre um desconto de 20% e em seguida outro desconto de


10%. Qual a porcentagem real de desconto?
Passo 1 → reduza de 100% → 100 - 20% = 80% | 100 – 10% = 90%
Passo 2 → divida por 100 → 0,8 / 0,9

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Passo 3 → multiplique → 0,8 x 0,9 = 0,72
Passo 4 → multiplique por 100 = 72%
Passo 5 → remova 100%
Resposta: 28% de redução real.
→ Sempre que for aumento, aumente 100%. Sempre que for redução, reduza de 100%.
Os demais passos serão sempre iguais.
→ Algumas pessoas preferem criar uma linha do tempo. Por exemplo um produto
valia 100%, sofreu um aumento de 20%. Passou a custar 120%! Depois, sofreu um
aumento de 30%, mas esses 30% é sobre 120! Nesse caso vai aumentar 36% (30% de
120). Somando os dois aumentos = 156%, sendo 100% do valor inicial, 20% do primeiro
aumento e 36% do segundo (é o caso do nosso primeiro exemplo)

→ Quando a porcentagem for sobre número, você irá provavelmente por regra de 3. É
necessário resolver muitas questões para aprender a interpretar.

Arranjo, Combinação e Permutação

1. Arranjo → A ordem importa


2. Combinação → A ordem não importa
3. Permutação → Tem repetição ou não?
BIZU: questões que falam de vazios são permutação com repetição. Exemplo: um cara
comprou 4 vinhos diferentes e quer colocá-los em sua adega que tem 7 lugares. De
quantas maneiras ele poderá arrumar os vinhos?
Vinhos: A, B, C, D, VAZIO, VAZIO, VAZIO
Como o “vazio” se repete três vezes, será permutação com repetição.

Equações e Sistemas do 1º e 2º graus e regra de três simples

Equações do 1 e 2 graus

Diferença entre equação do 1 ou 2 grau é: x elevado a primeira ou segunda potência.

BIZU: Resolver muitas questões. Matemática se aprende fazendo.

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Equação de 2 grau:
Delta = b² – 4 . a . c

BIZU:
1. Delta = 0 = 1 resposta
2. Delta = número positivo = 2 respostas
3. Delta = número negativo = não tem resposta

Regra de três simples

BIZU: sempre verificar se as grandezas são inversamente proporcionais ou não,


pois isso altera a ordem da multiplicação da regra de três convencional que conhecemos.

→ Grandezas inversamente proporcionais são multiplicadas em linha


→ Grandezas diretamente proporcionais são multiplicadas em cruz

Um grupo de 10 trabalhadores pode fazer uma estrada em 96 dias, trabalhando 6 horas


por dia. Se o mesmo grupo trabalhar 8 horas por dia, a estrada será concluída em
quantos dias?

A) 90
B) 84
C) 72
D) 128
E) 60

AVISO, VAI TER O GABARITO LOGO APÓS O BIZU

BIZU: Mas Capaverde, isso aí não é regra de 3 composta? Teoricamente não, porque
como o grupo de trabalhadores permanece o mesmo, essa grandeza pode ser
simplesmente ignorada e a resolução da questão trata-se apenas de uma regra de 3
simples.

Será que isso pode ser cobrado dessa maneira na nossa prova? Não sei, segundo um
professor de matemática aqui, pode sim. Fica esperto, pega o bizu!

→ Gabarito C

Regra da Torneira
BIZU: não precisa ter torneiras. Basta que você tenha que unir diferentes trabalhos
para uma mesma finalidade e você já pode aplicar a regra.
Exemplo: Um trabalho pode ser feito em 2 horas por um homem, em 3 horas por uma
mulher, e em 6 horas por um menino. Em quanto tempo será feito pelas 3 pessoas
juntas?
A) 1/2h B)1h C)1,5h D)2h E)2,5h

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Truque para resolução: Inverte todos os números e iguala com 1/x
Resolvendo a questão do exemplo com o truque:
1/2 + 1/3 + 1/6 = 1/x (na parte de cima coloque sempre o número 1)
MMC de 2, 3 e 6 = 6
Fica: 3/6 + 2/6 + 1 = 1/x
Somando: 5/6 + 1 = 1/x
MMC de 6 e 1 = 6
Fica: 5/6 + 1/6 = 1/x
Somando: 6/6 = 1/x
Multiplica cruzado e teremos como resposta X= 1 h
Gabarito letra B → Se você tentar resolver direto por regra de 3 será muito mais
complicado.

BIZU FINAL: o que mais mata as pessoas em regra de 3 é a interpretação textual.


Faça muitos exercícios.

Área, volume e capacidade

É bom saber sobre área:


→ Retângulo: área = base x altura
→ Quadrado: área = base x altura
→ Triângulo retângulo: área = base x altura dividido por 2
→ Losângo: mesma coisa do triângulo retângulo = base x altura dividido por 2
→ Área do círculo: A = π . r2 → Onde, π: constante Pi (3,14) /// r: raio

Estudar também:
1. Prismas
2. Cilindros
3. Cones

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4. Esferas

É bom saber sobre Volume:


→ Multiplicando todos os lados você
tem a capacidade de volume dele
→ Volume = a . b . c
→ V = 5 . 10. 2
→ V = 100 m³
→ 1.000 dm³

→ 1 L = 1 dm³
→ 1.000 L = 1 m³
→ 1 ml = 1 mm³

Decore → k, h, da, m, d, c, m
→ Frase ridícula para decorar: ke hora da merda de cu mole

→ Nesse caso estamos falando de metros, por isso tem o m no meio. Acrescente o m
nos demais: km, hm, dam, m, dm, cm, mm
Substitua o metro por grama ou litro:
→ Grama: kg, hg, dag, g, dg, cg, mg
→ Litro: kl, hl, dal, l, dl, cl, ml

Se temos 100 m³, regra de 3: 1 m³ ----- 1.000 L, quantos litros 100 m³ vão dar?
→ Resposta: 100.000 litros

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Cálculo da média, leitura e interpretação de dados representados
em tabelas e gráficos

Média = soma todos os valores e divide pela quantidade de valores

BIZU: Leitura e interpretação de dados em tabelas e gráficos só com muitos exercícios

Relações métricas no triângulo retângulo


BIZU: o nome “triângulo retângulo” vem do fato que se você cortar um retângulo na
diagonal você tem como resultado dois triângulos retângulos

BIZU: saiba quem é a hipotenusa e os catetos em relação ao ângulo reto. Não precisa
saber além disso.

Relações métricas que você precisa saber para a prova da PM-PR:


a = hipotenusa
b= cateto
c= cateto
→ Relações métricas:
1) a . h = b . c
2) b² = m . a
3) c² = m . a
4) h² = m . n
5) a² = b² + c² → Pitágoras

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BIZU: truque do triângulo pitagórico com os números 3, 4, 5
→ O mesmo bizu do 3, 4 e 5 funciona com a tripla 5, 12 e 13
→ O mesmo bizu funciona com a tripla 7, 24 e 25

Geografia

População e estruturação socioespacial em múltiplas escalas


(Paraná, Brasil, Mundo)

Demografia e políticas demográficas

Teorias

Malthusianismo – Economista liberal e historiador inglês (1766 – 1934) – Apontava o


desequilíbrio do crescimento demográfico vs disponibilidade de recursos.
Segundo Malthus, a população cresce em progressão geométrica e os recursos em
progressão aritimética

Neomalthusiana – 1945 (Guerra Fria – Deu-se início a uma explosão demográfica. Surge
então uma nova forma de controle populacional): resgate dos ideais de Malthus com o
diferencial de que o Estado deveria estabelecer medidas de controle do crescimento
da população, principalmente pela disseminação de métodos anticoncepcionais.

BIZU: Malthus não defendia uso de anticoncepcionais. A teoria Neomalthusiana sim

Reformista – Opinião contrária aos ensinamentos de Malthus: se Malthus dizia que a


população gera a pobreza, a teoria reformista vai dizer que a pobreza gera a
superpopulação. “Pobreza gera um crescimento populacional acelerado"
OBS: Teoria formulada na Conferência São Francisco por países subdesenvolvidos

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Transição demográfica: passagem de uma situação de alta taxa de natalidade e de alta
taxa de mortalidade para uma situação de estabilidade, através de baixos índices de
natalidade e de mortalidade.

1ª Fase: Baixo crescimento vegetativo devido às deficientes condições de vida que a


população vivia, com baixa condição sanitária, fome, guerra, doenças etc.

2ª Fase: Aumento do crescimento vegetativo devido à diminuição da taxa de


mortalidade, provocada por melhorias nas condições de saúde e pesquisas
científicas na medicina. A natalidade só diminui posteriormente, quando o acesso à
tecnologia se torna mais comum.

3ª Fase: Baixo crescimento vegetativo devido às baixas taxas de natalidade e


mortalidade provocado pela melhoria das condições sanitárias, pesquisas científicas,
intensificação dos costumes capitalistas e melhoria na qualidade de vida da população.

Principais Conceitos de Demografia


Os principais conceitos que permeiam os estudos demográficos são:

→ População: indivíduos que habitam um determinado território.

→ População Absoluta: número total de habitantes

→ País populoso (Relaciona-se com o número total de habitantes em relação aos


outros países)
→ População Relativa: número de habitantes por km²

→ País povoado (relaciona-se com a distribuição da população no país)

→ Taxa de Natalidade: número de habitantes que nascem num determinado território


para cada grupo de 1000 pessoas

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→ Taxa de Fecundidade: média de filhos por mulher em idade reprodutiva, que por
convenção, determina-se entre 15 a 45 anos.

→ Taxa de Mortalidade: número de pessoas que morrem num determinado território para
cada grupo de 1000 pessoas

→ Densidade Demográfica: Concentração de pessoas em um determinado espaço.


(hab./km2).

→ Crescimento Vegetativo: é o saldo entre a taxa de Natalidade e a Taxa de


Mortalidade, sem levar em consideração o saldo migratório

→ Crescimento Migratório: é o saldo entre a quantidade de pessoas que entram em um


território (imigração) e as que saem do mesmo (emigração)

→ Bônus Demográfico: situação em que a população ativa, com potencial para ocupar
postos de trabalho e mercado consumidor, supera os inativos (crianças e idosos).

BIZU: Cada país tem seu próprio ritmo de envelhecimento populacional, conforme o
estágio em que se encontra na chamada transição demográfica.
→ Crescimento Total: diferença entre o crescimento vegetativo e o saldo migratório.

Políticas demográficas

Políticas demográficas: voltadas para as condições sociais do país.

Natalista: tem como base a natalidade evitando o envelhecimento populacional


1. Assistência as condições básicas
2. Benefícios para superfamílias
3. Benefícios maternos

Antenatalista: diminuição e controle demográfico para evitar a superpopulação


1. Divulgação de métodos contraceptivos
2. Legalização do aborto
3. Casamentos tardios
4. Número de impostos para famílias numerosas

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Distribuição da população e novos arranjos familiares. movimentos, redes
de migração e impactos econômicos, culturais e sociais dos
deslocamentos populacionais. população, meio ambiente e riscos
ambientais

Estrutura populacional por faixa etária

Três grupos principais:

1. A população jovem, entre 1 a 19 anos;

2. População em idade ativa, entre 20 a 64 anos;

3. A terceira idade, acima de 60 anos.

Países pobres e subdesenvolvidos :

1. Elevada taxa de fecundidade e natalidade.

2. Aumento na proporção de jovens em relação à totalidade da população.

3. Baixas condições de qualidade de vida

4. Percentagem da população em terceira idade é pequena

Países Desenvolvidos:

1. Maior quantidade de idosos

2. Menor quantidade de jovens na composição da população

3. Elevadas condições de vida da população.

Bizu: é exatamente o contrário de países pobres e subdesenvolvidos

Sobre a pirâmide etária → se divide em três partes:

→ Base (parte inferior, representando a população jovem);

→ Corpo (parte intermediária, representando a população adulta);

→ Cume, topo ou ápice (parte superior, representando a população idosa).

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O formato da pirâmide etária sofre modificações estruturais a medida que ocorre
uma melhora da qualidade de vida, ocorre também uma queda na natalidade e um
aumento na expectativa de vida – tornando o formato da pirâmide diferente. Quando o
país se torna desenvolvido há um estreitamento da base da pirâmide e um aumento
do corpo e da base – exatamente por causa da redução da natalidade e do aumento da
expectativa de vida. Portanto, há uma tendência de inversão da pirâmide com o tempo.

Estrutura populacional por Gênero

→ Os homens são representados à esquerda e as mulheres à direita.

→ O eixo vertical simboliza as idades

→ O eixo horizontal pode caracterizar o tamanho de cada população.

→ Quase sempre há um número bem maior de mulheres no corpo e topo das pirâmides.

→ A expectativa de vida da mulher costuma ser mais elevada.

Motivo: elas tendem a ter mais cuidado com si mesmas: fazem visitas mais frequentes ao
médico, realizam mais exames e consultas de rotina, fumam menos e bebem menos

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Estrutura Populacional Por Ocupação Profissional

População em Idade Ativa (PIA) – Dentro do PIA temos:

1. PEA (População economicamente ativa) – Em países pobres, 10 anos a 65 anos.


Em países ricos, 15 anos a 65 anos. No caso do Brasil, a idade é de 16 anos – a idade
mínima para legalmente trabalhar no país.

2. PEI (População economicamente inativa) – pessoas que não estão empregadas


(crianças, estudantes, aposentados etc)

A PEA se divide em três setores da economia:


1. Setor primário (agropecuária e extrativismo) → Sofreu mecanização

2. Setor secundário (indústria) → Sofreu automação

3. Setor terciário (comércio e serviços).

→ Diminuição de empregos gerada pela mecanização + automação = todos foram para


o setor terciário que se tornou o mais importante na geração de empregos
(terceirização econômica)

Distribuição da População

→ O continente mais populoso é a Ásia que abriga 60% do total da população mundial

A distribuição populacional de acordo com cada continente:

→ Ásia: 4,1 bilhões de habitantes, que representam 60% da população mundial.

→ América: 934,3 milhões de habitantes, que respondem por 13,5% do total da


população.

→ África: 1,031 bilhão de habitantes, que correspondem a 14,9% da população


mundial.

→ Europa: 749,6 milhões de habitantes, que representam 10,9% do total da população


do planeta.

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→ Oceania: 37,1 milhões de habitantes, que respondem por 0,5% do contingente
populacional mundial.

Os países mais populosos do mundo são:

→ China: 1.354.146.443 habitantes.

→ Índia: 1.214.464.312 habitantes.

→ Estados Unidos: 317.641.087 habitantes.

→ Indonésia: 232.516.771 habitantes.

→ Brasil: 190.755.799 habitantes.

→ Paquistão: 184.753.300 habitantes.

→ Bangladesh: 164.425.491 habitantes.

→ Nigéria: 158.258.917 habitantes.

→ Rússia: 140.366.561 habitantes.

→ Japão: 126.995.411 habitantes.

População Brasileira

→ Região Sudeste: densidade demográfica de 87 hab./km2

→ Região Norte: densidade demográfica 4,1 hab./km2

→ Região Centro-Oeste: densidade demográfica 8,7 hab./km2

→ Regiões Nordeste, Sudeste e Sul somam juntas 88% da população, distribuída em


36% do espaço brasileiro

BIZU: A colonização foi feita pelo litoral, o que explica a maior densidade demográfica
nas cidades costeiras.

População Paranaense

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→ O sexto estado mais populoso do país (IBGE 2010), com aproximadamente 5,5% da
população brasileira e uma concentração de 52,4 habitantes por quilômetro quadrado
(a décima segunda maior do Brasil)

→ 85,33% da população vive nas cidades e 14,67% na zona rural.

→ 50,87% eram mulheres e 49,13% homens

→ 399 municípios

→ A maior parte da população do Paraná está localizada na região Metropolitana de


Curitiba, com mais de 30% da população do estado. Curitiba, detinha 16,8% do total de
habitantes, além de ter a maior densidade demográfica do estado (4 024,84 hab./km²),
enquanto Alto Paraíso, possuía a menor (3,31 hab./km²).

→ O IDH paranaense é considerado alto conforme o Programa das Nações Unidas


para o Desenvolvimento. Segundo o último Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil,
divulgado em 2013, com dados relativos a 2010, o seu valor era de 0,749, estando na
quinta colocação a nível nacional e na segunda a nível regional, depois de Santa
Catarina. O estado é o nono mais longevo do país (0,830), o valor do índice de renda é
0,757 (6º) e o de educação é de 0,668 (6º). O coeficiente de Gini, que mede a
desigualdade social, é de 0,47 e a incidência da pobreza de 39,07%. A taxa de
fecundidade do Paraná é de 1,86 filhos por mulher, uma das mais baixas do Brasil.

Migrações

Migrações: movimentos duradouros da população.

1. Imigração: entrada de população;

2. Emigração: saída de população.

3. Forças de expulsão x forças de atração → motivos para migrações: econômicas,


culturais e religiosas, política, naturais etc.

Migrações externas: movimentos intracontinentais ou intercontinentais.

OBS: atualmente 2020:

País que mais manda emigrante: Síria

País que mais recebe imigrante: Turquia.

Migrações internas: movimentos intrarregionais ou inter-regionais.

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Êxodo rural: movimentos duradouros no sentido campo-cidade.

Êxodo urbano: movimentos duradouros no sentido cidade-campo.

Migração pendular: falou em Migração pendular é só lembrar de região metropolitana:


mora em uma cidade, mas trabalha na vizinha.
Migração sazonal – temporária
Migração definitiva – êxodo rural e êxodo urbano (migração de retorno)
Fuga de cérebros: Quando a emigração significa a perda de trabalhadores adultos
qualificados, bem como de técnicos e cientistas de alto nível

BIZU: Na década de 60 o CENTRO OESTE foi o lugar que mais cresceu


demograficamente por conta da construção de Brasília

BIZU: MAPITOBA - a mais nova fronteira agrícola brasileira, quer dizer, os estados que
mais crescem na agricultura. (DO NORTE NORDESTE)
MAranhão

PIauí

Tocantins

Bahia

Relações de trabalho e economia informal

Trabalho informal: um conjunto de atividades econômicas realizadas sem legalização


formal, tais como assinatura da carteira de trabalho, despacho de notas fiscais e contrato
empresarial.

Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT):


→ Somente 9% da economia informal é praticada nas ruas
→ 27% desenvolvidas em residências
→ 28% na casa dos clientes

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→ No início do século XXI existiam mais de 300 milhões de empregos informais no
mundo, destes, 10% são brasileiros

Motivos do trabalho informal:


1. Desemprego estrutural
2. Impostos
3. Burocracia para trabalhar de maneira regular
→ Muito comum em países subdesenvolvidos. Os consumidores, por sua vez, são
atraídos pelos baixos preços de produtos, visto que alguns objetos originais possuem
valores muito além do que podem pagar.

Diversidade étnica e cultural da população

A miscigenação dos brasileiros:


1. Mulato (branco + negro);
2. Caboclo ou mameluco (branco + índio);
3. Cafuzo (índio + negro).
→ Nos estados brasileiros não há homogeneidade étnica, e sim, a predominância de
vários grupos
→ A região Sul teve os europeus como principais povos ocupantes do território;
→ Na Amazônia, predominam os descendentes indígenas;
→ Os afrodescendentes são maioria no Nordeste brasileiro.

No entanto, existe grande diversidade mesmo entre essas regiões, pois além de ter
ocorrido a miscigenação nesses locais, há um grande fluxo migratório entre essas partes
do Brasil.

População Paranaense
1. Índios
→ Na faixa litorânea: os Carijó e Tupiniquim

→ Onde hoje é Curitiba: os Tingui


→ No interior do Estado: os Caingangue e Botocudo

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2. Alemães
→ Foram os primeiros a chegar ao Paraná, em 1829, fixando-se em Rio Negro (região
metropolitana de Curitiba mais ao sul).
→ Houve a intensificação da entrada de alemães no estado durante a Primeira Guerra
(1914 – 1918) e Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945).
→ Contribuíram para o desenvolvimento agrícola e para a diversidade cultural
paranaense.

3. Espanhóis
→ Formaram colônias nos municípios de Jacarezinho (norte pioneiro), Santo Antônio da
Platina e Wenceslau Brás.
→ A entrada de espanhóis no Paraná ocorreu principalmente entre os anos de 1942 e
1952.

4. Portugueses
→ Motivados pela exploração cafeeira (Norte Paranaense)
→ Destaque para o município de Paranaguá (litoral), que possui características culturais
lusitanas.

5. Italianos
→ Fundaram a colônia anarquista de Santa Cecília (Região Centro Oriental)
→ Atualmente a maior quantidade de descendentes de italianos reside em Curitiba.
→ Foram de fundamental importância nas lavouras de café e desenvolvimento industrial.

6. Poloneses
→ Migraram para o Paraná durante a década de 1870
→ Fundaram diversas colônias em Curitiba, que atualmente constituem os bairros de
Santa Cândida e Abranches
→ Foram muito importantes para o desenvolvimento agrícola do Estado.

7. Árabes
→ Durante a Segunda Guerra Mundial os árabes totalizaram 10% da população
curitibana.

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→ Atualmente Foz do Iguaçu possui a maior colônia árabe do Paraná.
→ Contribuíram para a diversidade cultural do estado através da culinária, arquitetura,
literatura, música e dança.

8. Japoneses
→ As cidades que abrigam a maior quantidade de japoneses são Londrina e Maringá.
→ Dedicaram-se principalmente a piscicultura, horticultura e fruticultura para o
desenvolvimento econômico paranaense.

9. Negros
→ A migração forçada de negros durante o período da escravidão no Brasil também
contribuiu para a composição étnica da população paranaense.
→ Atualmente, cerca de 24,5% da população do estado é negra, a maior população
negra da região Sul do país. O estado possui também cerca de 90 Quilombos,
comunidades formadas por descendentes de escravos que até hoje carregam consigo
uma identidade cultural muito forte.

Questões de gênero, sexualidade e étnico-raciais

→ As questões de gênero são assuntos recentes e muito discutidos em universidades


da atualidade.
→ Foco na diferenças homens x mulheres (salariais, políticas etc)

Espacialidades e identidades territoriais

Conceito de Território
→ Um espaço delimitado pelo uso de fronteiras e que se consolida a partir de uma
expressão e imposição de poder

Os territórios são:
1. Cíclicos (que variam com o tempo)
2. Móveis (que se deslocam nos mais diferentes espaços)

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→ O território possui vários níveis, variando desde o local até o global. Além disso, ele
pode se expressar através de relações naturais ou biológicas, culturais, políticas,
sociais, econômicas, militares, entre outras.

Conceito de Nação
→ Um grupo de pessoas ou habitantes que compartilha de uma mesma origem étnica,
de um mesmo idioma e de costumes relativamente homogêneos, ou seja,
semelhantes entre os seus pares.
→ Precisa agregar um sentimento de pertença ao todo desse grupo, ou seja, é preciso
haver uma vontade por parte dos indivíduos em formarem uma nação

→ Os cidadãos adotam os mesmos costumes, os mesmos padrões morais que regem o


que é certo e o que é errado, uma mesma religião e os mesmos hábitos sociais. Além
disso, há sempre uma busca por uma coesão espacial ou geográfica, ou seja, uma
constante procura para que os indivíduos de uma mesma nação se mantenham sempre
próximos e unidos em um mesmo local.
→ Para garantir essa união, as diferentes nações buscam consolidar os seus territórios a
fim de assegurar a sua posse e a sua soberania.

Estrutura produtiva, economia e regionalização do espaço em


múltiplas escalas (Paraná, Brasil, Mundo)
Formação econômica capitalista

O Capitalismo:
→ Organização entre proprietários e gerentes dos meios de produção (máquinas,
matérias-primas, instalações etc.) e os que não possuem e não detém os meios de
produção, dependendo exclusivamente da venda de sua força de trabalho, através do
salário, para se manter.

Como surgiu:
→ Se desenvolveu nos séculos finais da Idade Média
→ Alguns artesãos passaram ser donos ferramentas e matérias-primas, levando-os a
empregar outras pessoas que, com seu trabalho produziam as mercadorias.
→ Era o início da ruptura com o feudalismo.

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→ O lucro seria proveniente da venda da mercadoria no mercado por um preço
superior ao que custou para sua produção. Dessa forma, o lucro se encontraria no
mercado de trocas. Seria essa a origem do lucro do capitalista, conhecido também como
mais-valia. A pessoa que ganhou maior notoriedade por apontar a mais-valia como
origem do lucro foi o alemão Karl Marx, cuja principal obra, O Capital, pretendeu dissecar
o funcionamento do capitalismo.
→ O desenvolvimento das forças de produção e da organização do trabalho capitalista,
com o assalariamento e a exploração da mais-valia, proporcionou um avanço
tecnológico que ficou conhecido como Revolução Industrial.
→ A necessidade de exploração da mais-valia resultou no desenvolvimento
industrial, tecnológico e de meios de comunicação, bem como na integração entre as
várias unidades de produção e os locais de venda para garantir a realização das trocas de
mercadorias. Resultou ainda na criação do sistema financeiro, que deu às
instituições bancárias o controle sobre a circulação de capital e do dinheiro.

Estrutura política do capitalismo:


1. O parlamento
2. Os códigos jurídicos
3. Um exército moderno
4. A constituição de um poder executivo
→ A exploração da mais-valia provocou a miséria de um número crescente de
trabalhadores, que passaram a lutar por melhorias em suas condições de vida e
trabalho. Para isso, criaram sindicatos e diversas formas de associação de
trabalhadores (cooperativas, comitês de fábrica etc.) através dos quais lutavam pela
garantia de direitos. Com o acúmulo de experiências, os trabalhadores passaram
também a perceber a necessidade de alcançar o poder político e econômico, no
Estado e nas empresas, para que a exploração da mais-valia fosse extinta. Com isso,
conquistaram o direito ao voto, o direito de organização e o direito de greve.

→ No início do século XX, revoluções contra o capitalismo ocorreram em alguns


países, alcançando maior fama a Revolução Russa de 1917. Depois de afastarem os
inimigos, os revolucionários russos vitoriosos anunciaram a construção do socialismo,
o que seria uma forma de organização social antagônica ao capitalismo.
→ A Segunda Guerra Mundial, levaria o mundo a se dividir entre os países capitalistas e
os países ditos socialistas; O livre mercado VS controle do Estado sobre a
economia.

Fases do Capitalismo
Está dividido em três fases:

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→ Capitalismo Comercial ou Mercantil (pré-capitalismo) – do século XV ao XVIII
→ Capitalismo Industrial ou Industrialismo – séculos XVIII e XIX
→ Capitalismo Financeiro ou Monopolista – a partir do século XX

Capitalismo Comercial ou Mercantil


→ Esteve baseado nas trocas comerciais com a finalidade de enriquecimento
→ No capitalismo mercantil surge a moeda
As principais características do mercantilismo eram:
1. O monopólio comercial
2. O metalismo (acúmulo de metais preciosos)
3. O protecionismo (surgimento de barreiras alfandegárias)
4. A balança comercial favorável (exportar mais do que importar: superavit).

Capitalismo Industrial ou Industrialismo


→ Surgem as máquinas movida a vapor e a difusão das indústrias, o capitalismo
assume uma nova fase
→ Explosão demográfica nos grandes centros urbanos (urbanização).
→ Essa fase que durou até o século XIX estava apoiada no liberalismo econômico (o
mercado e a livre concorrência sem intercessão do Estado economia) e teve como
principais características:
1. A expansão e o desenvolvimento dos transportes
2. O aumento da produtividade
3. Diminuição nos preços das mercadorias
4. A ampliação da classe operária
5. Ampliação das relações internacionais
6. O surgimento do Imperialismo e da Globalização
7. O excedente de produção
8. A aceleração do sistema fabril
9. Saturação dos mercados
10. Acumulação de capital gerada pelos excedentes na Indústria

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→ A velocidade dos processos industriais ocasionou diversos problemas à população,
desde circunstâncias precárias de trabalho, com as intensas horas de trabalho, os
baixos salários e o aumento do desemprego, o que mais tarde levaria à Primeira
Guerra Mundial.

Capitalismo Financeiro ou Monopolista


→ Surge no século XX
→ Os principais particulares do capitalismo monopolista, que dura até os dias atuais são:
1. O monopólio e oligopólio comercial
2. Expansão da Globalização e do Imperialismo
3. Expansão das novas tecnologias e das fontes de energia
4. Acelerada urbanização e aumento do mercado consumidor
5. Aumento da concorrência internacional
6. A expansão das empresas transnacionais ou multinacionais (empresas globais)
7. A especulação financeira e economia de mercado
8. Investimento em ações empresariais
9. Fusão entre capital bancário e capital industrial
Alguns estudiosos acreditam que o capitalismo já entrou numa quarta fase com a
expansão das tecnologias de informação denominada de Capitalismo Informacional ou
Cognitivo.

Exploração e uso de recursos naturais

Conceitos:
→ Podemos chamar de recursos naturais todos os elementos disponibilizados pela
natureza que podem ser utilizados pelas atividades humanas: as florestas, o solo, a
energia solar, o movimento dos ventos, os animais, os vegetais, os minérios, a água e
muitos outros.
→ Com o passar dos milênios, as diferentes técnicas foram aprimorando-se, e as
sociedades foram desenvolvendo formas de apropriar-se mais e melhor dos elementos da
natureza, o que intensificou a exploração dos recursos naturais.
→ Essa utilização cada vez maior desses recursos poderá, futuramente, resultar em sua
extinção.
Os recursos naturais são classificados em renováveis e não renováveis:
Os recursos naturais renováveis

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→ Como o próprio nome caracteriza são aqueles que são infinitos (como a luz solar e os
ventos) ou aqueles que apresentam possibilidade de renovação, seja pela natureza (a
água, por exemplo), seja pelos seres humanos (os vegetais cultivados na agricultura).

Os recursos naturais não renováveis:


→ São aqueles que não dispõem capacidade de renovar-se ou que a regeneração é
muito lenta, levando milhares de anos para ser arrematada É o caso do petróleo, que leva
um grande tempo geológico para formar-se, mas é retirado rapidamente graças ao
aperfeiçoamento de técnicas inerentes
→ Os minérios em geral (ouro, cobre, ferro e outros) são padrões de recursos não
renováveis que podem acabar no futuro.
BIZU: É válido notar que até mesmo alguns dos recursos renováveis poderão se
tornar mais diminutos caso sejam utilizados indevidamente.
Exemplo do bizu: A água, mesmo se renovando, pode acabar, pois o ser humano só
pode consumir a água potável, que se resume cada vez mais com a degradação dos
rios e dos recursos hídricos em geral. O solo, por sua vez, caso não seja cuidado
também pode tornar-se estéril. As florestas declinam com o avanço do desflorestamento
pelo mundo, de modo a danar ainda mais a disponibilidade dos bens por elas fornecidos.

A Exploração dos Recursos Naturais


→ Os seres humanos estão esgotando esses recursos naturais do planeta, e os
níveis de qualidade de vida começarão a reprimir por volta de 2030, caso medidas
imediatas não sejam tomadas.
→ A superexploração dos recursos naturais está criando uma enorme escassez.
→ Anualmente, são gastos 20% a mais de recursos em relação à quantidade
regenerada. Nesse ritmo, necessitaríamos de 2,5 planetas para nos suprir em 2050,
de acordo com o último relatório Planeta Vivo (2016).
→ A população mundial de peixes, aves, mamíferos, anfíbios e répteis baixou 58% entre
1970 e 2012, devido às ações humanas. A hipótese é que essa porcentagem chegará a
67% no ano de 2020.

Resultados do consumo descontrolado


1. Ambientais: o sumiço dos habitats cruciais para a fauna e flora, ou seja, a
extermínio de espécies.
2. Econômicas: 33% do solo do planeta está degenerado em níveis de moderado a alto,
segundo parecer da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura
(FAO) publicado em 2017. Se a deterioração de solo fértil permanecer nesse ritmo, os
valores dos produtos agrícolas vão disparar.

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3. Para a saúde: se não vigiarmos das florestas, haverá menos sumidouros de carbono
e, por conseguinte mais poluição do ar.

→ De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), nove em cada dez pessoas
no mundo respiram ar com altos níveis de poluição e sete milhões de pessoas falecem
anualmente por conta da contaminação — ambiental (do exterior) e doméstica — do ar.

Para reverter essa situação, entre outras coisas, será necessário:


1. Preservar o capital natural:
2. Restaurar os ecossistemas deteriorados e seus serviços.
3. Conter a perda dos habitats prioritários.
4. Expandir de forma significativa a rede global de áreas protegidas.
5. Melhorar os sistemas de produção:
6. Reduzir consideravelmente os objetos, materiais e recursos utilizados no
desenvolvimento da vida humana e o volume de resíduos nos sistemas de produção.
7. Gerenciar os recursos de modo sustentável.
8. Potencializar a produção de energia renovável.
9. Consumir de forma mais responsável:
10. Promover estilos de vida que gerem menor impacto ambiental.
11. Alterar os atuais padrões de consumo de energia.
12. Fomentar padrões saudáveis de consumo.
13. Reorientar os fluxos financeiros:
14. Valorizar a natureza e os recursos naturais
15. Assumir as responsabilidades pelos custos ambientais e sociais.
16. Apoiar e recompensar empresas que promovam: conservação e gestão sustentável
dos recursos naturais e inovação em sua atividade.

Estrutura e dinâmica agrárias


Conceito:

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→ A agropecuária reside no conjunto de tarefas primárias, sendo diretamente
concatenada ao cultivo de plantas (agricultura) e à criação de animais (pecuária)
para o uso humano ou para a provisão de matérias-primas na produção de roupas,
medicamentos, biocombustíveis, produtos de beleza, entre outros.
Bizu: agro (agricultura) + pecuária (criação de animais) = agropecuária

→ É um dos princípios que compõem o Produto Interno Bruto (PIB) de um certo lugar.
→ Essa atividade é empregada há milhares de anos, sendo de crucial importância
para a subsistência humana, pois é através dela que se obtém alimento.
→ Mesmo com a evolução tecnológica, muitas propriedades permanecem utilizando
métodos tradicionais de cultura e de criação de rebanhos, principalmente nos países
subdesenvolvidos, onde há pouco investimento na mecanização das atividades rurais.

Classificação dos sistemas agropecuários:


1. Sistema extensivo
2. Sistema intensivo de mão de obra
3. Sistema intensivo

Sistema extensivo:
→ Ausência de tecnologia e baixa produtividade.
→ Esse sistema é praticado por agricultores que utilizam a queimada como forma de
preparo do solo e mão de obra familiar.
→ A pecuária é desenvolvida em grandes áreas, onde o rebanho fica solto no pasto e
procura seu próprio alimento.

Sistema intensivo de mão de obra:


→ Regiões subdesenvolvidas
→ Similares ao sistema extensivo (pouca ou nenhuma mecanização, não há seleção de
sementes, métodos tradicionais de cultivo e de pastoreio etc.). No entanto, esse sistema
utiliza muitos trabalhadores, não se limitando à mão de obra familiar.

Sistema intensivo:
→ Altamente mecanizado
→ Adequação do solo para determinado plantio
→ Beneficiamento de sementes
→ Utilização de fertilizantes

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→ Implementos agrícolas
→ Confinamento do rebanho
Entre outros elementos que contribuem para intensificar a produtividade e a
lucratividade dos proprietários. Exige pouca mão de obra e muito aparato
tecnológico. Esse sistema é praticado, principalmente, em regiões desenvolvidas.

A Agropecuária Hoje
→ Algumas atividades têm modificado a perfil das relações de produção econômica
no campo, como: hotéis fazenda, spas, clínicas de repouso, clubes de pescas,
ecoturismo etc.

Agrossistemas
→ Tipos de cultura ou de criação que serão desenvolvidas as espécies de plantas
e/ou raças de animais, assim como as estratégias envolvidas na produção agrícola
ou na pecuária, além de verificar o tamanho das propriedades rurais e o nível técnico.

Agrossistemas podem ser:


1. Pecuária Tradicional: Criação de gado sem responsabilidade com a genética, com
a saúde animal, com a qualidade das pastagens, os animais são criados soltos em
grandes áreas sem tomar maiores cautelas e com baixo rendimento.
2. Pecuária Moderna: E a criação a partir de cuidados com a genética, considerando as
vantagens da criação de uma predeterminada raça, emprego de medicamentos, além
de assistência de um veterinário. Nesse modelo de criação a área rural é de pastos de
qualidade e com elevado nível de produtividade.
3. Agricultura Tradicional: É o cultivo de uma dada cultura sem emprego de defensivos
agrícolas, as sementes não são selecionadas, não há correção de solo, as técnicas
praticadas são rudimentares, como arado de tração animal, com produção baixa pela falta
de modernização.
4. Agricultura Moderna: É o cultivo intensivo, ou seja, alta produção em menos terras
cultivadas, isso sucede porque a produção é desenvolvida nas mais modernas técnicas
e máquinas. Nesse tipo de produção é efetivada previamente a correção do solo, são
observadas as previsões do tempo para executar o plantio, as sementes são
selecionadas, imunes a pragas e também são adaptadas ao clima, aplicação de
fertilizantes, além do acompanhamento de um agrônomo, o trabalho de plantio e colheita
é efetuado por modernos tratores e colheitadeiras, certificando alta produtividade.

Os agrossistemas são analisados também a partir da extensão das


propriedades rurais, podendo ser:

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1. Latifúndio: grandes propriedades rurais com mais de 200 hectares
2. Minifúndio: são pequenas e médias propriedades rurais
3. Plantations: São grandes propriedades rurais monocultoras, ou seja, cultivam uma
única cultura com produção destinada à exportação.
→ Plantations são heranças do período colonial de vários países das Américas, África
e Ásia

Agricultura Itinerante
→ Esse tipo de agricultura consiste no plantio de roças, onde o local cultivado é queimado
ou retira-se a vegetação, os meios de produção são rudimentares, os solos geralmente
são pobres; quando a área cultivada se esgota, outra área é procurada. A produção da
agricultura itinerante é voltada ao abastecimento do mercado local, mas a intenção
principal é a subsistência.

Agricultura de Jardinagem
→ Praticado principalmente na rizicultura (plantio de arroz), essa prática tem ocorrido
há vários séculos na Ásia. As áreas cultivadas são minifúndios e o trabalho é manual e
bastante minucioso (por isso o nome jardinagem), a produção é comercializada com a
população.

Pastoreio Nômade
→ Consiste na produção extensiva da pecuária, os animais são levados a percorrer
caminhos em busca de ares que ofereçam água e pastagens, essa locomoção é
constante.

A Revolução Verde
→ Desenvolvimento biotecnológico para gerar uma diversidade maior de cereais
→ Aplicação de fertilizantes para um melhor rendimento dos vegetais.
→ Não conseguiu extinguir o problema da fome, apesar de ter minguado o problema
em países Asiáticos.
BIZU: A eliminação total da fome através apenas do crescimento de oferta de alimentos é
absurda porque o que adianta ter oferta e um amplo volume se a maioria das multidões
que passam fome possui renda muito baixa, além do mais os alimentos são vendidos,
não entregues gratuitamente.
→ Facilitou o aumento da produção, mas acelerou a desigualdade fundiária

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BIZU: As grandes propriedades rurais dominavam recursos financeiros para se
atualizar e emparelhar as novas técnicas e tecnologias, já as pequenas propriedades
se encontravam excluídas do processo de modernização, em razão da falta de
assistência financeiro e técnico.

Agrobusiness
→ Agribusiness (do inglês, negócios agrícolas), que na prática significa
“Agroindústrias”, é o termo utilizado para denominar a fusão da produção primária da
agricultura e pecuária com a indústria
→ Processamento ou industrialização dos produtos oriundos da agropecuária.
Exemplos de agroindústria: laticínio, frigorífico, indústria têxtil, entre outras.

Agrossistemas Alternativos
→ Representa uma forma de produção ecologicamente correta para amenizar os
problemas sociais e ambientais.
→ Busca-se a eliminação de agrotóxico
→ São chamados de produção orgânica
→ O produto orgânico tem conseguido um valor mais elevado, devido à qualidade dos
produtos, pois são mais saudáveis, não há adição de substâncias químicas, pois o
combate às pragas e os fertilizantes são feitos com controle biológico, ou seja, agentes
que não são prejudiciais ao organismo e à natureza.

A produção alternativa
→ Pratica a policultura (cultivo de várias culturas), jamais a monocultura (cultivo de uma
única cultura). Os objetivos são alimentos saudáveis e equilibro ambiental, diminuição
do êxodo rural e do desemprego.

BIZU: A produção orgânica oferece produtos saudáveis, porém o resultado é baixo e se


pensarmos na população mundial, que soma 6 bilhões de pessoas no mundo, não será
possível a prática restrita da produção orgânica.

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Industrialização, complexos industriais, concentração e desconcentração
das atividades industriais

Conceitos:
→ A industrialização se define pelo modo de incremento industrial em uma dada
localidade, cujo fundamental esforço é a modificação do modo de produção para
maximização dos dividendos (lucros).
→ Produção em série e em grande escala.
→ Usando máquinas, energia e trabalho humano, que torna e articula as matérias
primas para produzir uma mercadoria que será posta à venda.
→ O segmento industrial se amplificou através da Primeira Revolução Industrial, na
Inglaterra.
→ Mudanças no processo produtivo, surgiram as máquinas (máquina a vapor),
capazes de produzir em quantidade
→ Utilização de fontes energéticas mais eficazes (carvão).
→ Os países europeus foram os primeiros a se industrializarem
→ Os países emergentes são descritos por uma industrialização tardia, periférica,
cujo desenvolvimento se estimulou após a Segunda Guerra Mundial (1945), esse é o
caso do Brasil.
A expansão das indústrias está associada a:
1. Processo de urbanização
2. Ascensão demográfica nas cidades
3. Atração para a população rural: êxodo rural
4. Desenvolvimento de infraestrutura, transporte, comunicação, diversos ramos de
serviços, degradação ambiental, entre outros.

Tipos de Industrialização
→ A sociedade em todo mundo já viu três diferentes jeitos ou modelos de
industrialização
→ Esses tipos divergiam de acordo com o grau de expansão e poder geopolítico dos
Estados Nacionais.
→ O sistema industrial ocorria, previamente nos países considerados desenvolvidos
e, por último, nos países intitulados subdesenvolvidos e emergentes.

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Industrialização clássica
→ A industrialização clássica aconteceu nos países desenvolvidos
→ Os países que passaram pela revolução clássica foram sempre pioneiros no que se
refere à formação de novas tecnologias.
→ Caracterizam-se por serem grandes importadores de matérias-primas, utilizadas em
seu sistema industrial, e por serem grandes exportadores de produtos industrializados
e, sobretudo de alta tecnologia.
→ A maior parte das empresas multinacionais da atualidade é originário dos países
de industrialização clássica.

Industrialização planificada
→ Esse tipo de industrialização quase não existe mais.
→ Ocupou-se por todos os países que adotaram o molde socialista soviético.
→ Ao contrário das demais formas de industrialização, todas as fábricas, indústrias e
posses eram estatais.
→ Não era o mercado quem regularizava a economia, mas o Estado.
→ Demarcação dos salários, dos preços dos produtos e das conversões econômicas e
sociais.
→ Esse tipo de industrialização fracassou as propriedades estatais foram, em sua
maioria, privatizadas para empresas estrangeiras ou fechadas, o índice de desemprego
expandiu e a economia desses países sofreu notáveis crises.

Industrialização tardia ou periférica


→ Ocorreu, principalmente, nos países subdesenvolvidos e emergentes, incluindo o
Brasil.
→ Ainda hoje existem países que passam por esse processo de industrialização.
→ A industrialização tardia caracteriza-se, principalmente, pela instalação de empresas
estrangeiras, as multinacionais. Por isso, alguns críticos dizem que esses países não
SE industrializaram, mas FORAM industrializados
→ A tecnologia empregada quase sempre, é de origem estrangeira.

Industrialização no Brasil
→ No Brasil aconteceu ainda nas primeiras décadas de 30, momentos depois da crise
de 29.
→ Quebra de muitos produtores de café, com isso, a produção cafeeira entrou em
ruína

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→ A industrialização do Brasil não ocorreu em nível nacional, uma vez que a primeira
região a se desenvolver industrialmente foi a Região Sudeste.
→ A industrialização brasileira nesse período estava ligada à produção cafeeira e aos
capitais derivados dela.
→ Os cafeicultores buscaram novas alternativas em relação ao café. Dessa maneira,
muitas das infraestruturas usadas previamente na produção de carregamento do café
passaram, a partir desse ato a ser utilizadas para a produção industrial.
→ Limitava-se somente à produção de produtos que usavam pouca tecnologia, como
setor têxtil, alimentício, além de fábricas de sabão e velas

Motivos para a intensificação da indústria brasileira:


1. Crescimento acelerado dos grandes centros urbanos graças ao evento do êxodo rural,
promovido pela queda do café.
2. Grande aumento de consumidores, expondo a imprescindibilidade de produzir bens
de consumo para a população.
3. Aplicação das ferrovias e dos portos, antes usados para o transporte do café
4. Considerável quantidade de mão de obra estrangeira, principalmente de italianos,
que antes trabalhavam na produção do café.
5. Administração de capitais gerados na produção de café canalizados para a
indústria
6. Elevados investimentos estatais nas indústrias de base e infraestrutura, como
ferrovias, rodovias, portos, energia elétrica, entre outros.

→ Após a Segunda Guerra Mundial, a Europa não tinha condições de exportar


produtos industrializados, pois todo o continente se encontrava absolutamente
arrasado pelo confronto armado
→ O Brasil teve que promover o seu parque industrial e realizar a conhecida
industrialização por substituição de exportação.
→ Introdução de várias empresas derivadas de países industrializados que atuavam
principalmente no processo da indústria automobilística, química, farmacêutica e
eletroeletrônica.
A partir de então, o Brasil adentrou efetivamente no processo de industrialização,
deixando de ser um país substancialmente produtor primário para um Estado industrial e
urbano.

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Industrialização no Paraná
→ A indústria no Paraná que, por tradição, é associada à modificação de produtos
agrícolas e florestais, está em processo de modificação.
→ Hoje há indústrias eletrônicas, automobilísticas, metalúrgicas, mecânicas, de adubos,
além das indústrias de cimento, de cerâmica e fios sintéticos.
→ As mais extensas fábricas papeleiras na América Latina ficam no Paraná.
→ O setor secundário é o segundo setor que tem mais relevância no papel
econômico do estado, onde 27,28% das riquezas produzidas provêm desse setor
(2011).
→ A mais importante das áreas industrializadas do estado vai de Curitiba até Ponta
Grossa e produz uma grande quantidade de coisas como tecidos, produtos químicos,
metalúrgicos, gráficos, alimentícios, móveis, papel, indústria gráfica.
→ O Norte do Paraná é a segunda mais importante das áreas industrializadas do
estado. São predominantes nessa região as agroindústrias de beneficiamento de café,
algodão, hortelã, cana-de-açúcar, além de amendoim e girassol, usados para manufaturar
óleos vegetais.
→ As indústrias de transformação da madeira se distribuem pelo Paraná inteiro. As
serrarias, característica típica da paisagem rural, são deslocadas conforme a falta de
madeira.

Concentração e Desconcentração Industrial no Brasil


→ A maioria das atividades fabris se desenvolveu na região Sudeste do país.
→ Depois, o país iniciou uma cena oposta indicando uma desconcentração industrial, com
migrações de empresas para o interior dos estados e regiões menos industrializadas.

Concentração Industrial
→ Durante o período brasileiro do Estado Novo (1937-1945), em resposta à Grande
Depressão instituída em 1929, iniciaram-se as políticas em favor da fixação de
indústrias no país, que se fortaleceram a partir da década de 1950, durante a imposição
do Plano de Metas. Nesse contexto, instaurou-se no país a chamada industrialização
por substituição de importações.
→ Todavia a infraestrutura nacional, em função da grande importância da elite
cafeeira do Sudeste brasileiro nos anos anteriores, mantinha-se limitada à região
Sudeste do país, o que facilitou a formação de um processo de concentração industrial.

Desconcentração Industrial
→ O poder público iniciou uma série de concepções a fim de provocar uma maior
democratização no espaço industrial do país.

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1. Criação da Sudam (Superintendência de desenvolvimento da Amazônia), em 1966
2. Sudene (Superintendência de desenvolvimento do Nordeste), em 1959.
3. Autorização do Governo Federal aos governos estaduais de efetivarem incentivos
fiscais para a presença de indústrias em seus espaços
→ Com isso, teve início a chamada Guerra Fiscal ou Guerra dos Lugares:
**As unidades federativas, por meio de isenções de impostos e outros benefícios,
passaram a pleitear pela continuidade de empresas em suas localidades, a fim de incitar
suas economias e aumentar a quantidade de empregos.**

→ Com os avanços tecnológicos nos meios de transporte e comunicações, não era


mais relevante uma concentração industrial e, tampouco, a contiguidade entre indústria e
mercado consumidor.
→ Muitas instituições resolveram migrar para regiões interioranas e cidades médias,
longe dos inconvenientes relacionados às grandes cidades.

Espacialidade do setor terciário: comércio, sistema financeiro

→ O setor terciário da economia é a área de execução das atividades humanas marcadas


na oferta de serviços e na execução do comércio.
→ Esse setor é tido como aquele que produz os chamados bens “intangíveis” ou
abstratos (os serviços), bem como o destino bens produzidos pelos setores primário e
secundário (o comércio).

Exemplos de serviços imateriais oferecidos no contexto da sociedade:


1. Atividade bancária
2. Gestões públicas e privadas
3. Trabalho dos professores e dos advogados
4. Os vendedores
5. As empresas de seguro, entre infinitos outros exemplos.

→ Já o comércio, por sua vez, aparece em nível global, regional e local, compreendendo
pequenas comercializações e até complexas transações entre multinacionais.

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→ A designação “comércio e serviços” para representar o setor terciário da economia é
muito vasto
Dessa maneira podemos segmentá-lo em várias rotinas:
1. Comércio;
2. Turismo e lazer;
3. Educação;
4. Restaurantes;
5. Hospitais;
6. Bancos e consultoria;
7. Transportes e serviços de entrega;
8. Corretagem de imóveis;
9. Consertos, manutenções e assistência técnica em geral;
10. Atendimento (pessoal, telemarketing, call-centers);
11. Serviços administrativos e jurídicos, entre outros;

→ Com o avanço e consolidação do sistema capitalista, bem como a propagação do


processo de globalização, o setor terciário é o que hoje em dia mais cresce no
mundo.

A Economia de Mercado
→ Garantiu que países desenvolvidos e alguns emergentes investissem mais de 70% de
seu pessoal no setor terciário.

Quase tudo passa por essa área, em um sistema intitulado por terciarização
econômica.

Dentre todos os fatores encarregados pelo incremento do setor terciário, ressalta-


se:
→ A mecanização do campo e da atividade industrial (setores primário e secundário).
→ Essas esferas passaram a empregar em uma quantidade excessivamente menor
e em um nível de qualificação bem mais rígido transportando a maior parte da massa
de funcionários para o comércio e os serviços.
→ Hipertrofia do setor terciário, que nada mais é do que o crescimento confuso e não
sustentável da área de serviços e comércios.

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→ Crescimento da atividade informal, também chamada de “economia subterrânea”, a
exemplo dos camelôs e vendedores ambulantes. Com isso, não há remuneração de
direitos trabalhistas e nem o respeito pelas leis do trabalho (como a jornada máxima
de 40 horas semanais), uma vez que a requisição passa a ser em torno do que se
produz.

Sistema Financeiro Internacional


→ Consiste no conjunto de instituições e operações financeiras de repercussão
internacional.
→ Os principais agentes são as organizações internacionais, tais como o FMI, o BIS
e o BIRD; os órgãos e departamentos governamentais nacionais, como bancos centrais e
ministérios de finanças; e as instituições privadas que operam em escala mundial, como
bancos e fundos hedge.

Sistema Monetário Internacional


→ Sistema de organização das moedas em nível internacional, pelo qual se dão as
trocas de bens serviços e recursos.
→ É composto das seguintes partes:
1. Regime de taxa de câmbio → Mecanismo com que se define o valor de uma moeda em
relação às demais.
2. Regime de reservas → Determina quais ativos serão aceitos como reservas pelas
autoridades monetárias e serão transferidos em caso de superávits ou déficits.
3. Mecanismo de ajuste → Empregado para manter o equilíbrio do sistema Instituições
Fundo Monetário Internacional Criação: Conferência de Bretton Woods, jul/1944
Objetivos:
1. Supervisão do Sistema Monetário Internacional e da política econômica de seus
membros
2. Auxílio técnico
3. Empréstimo de curto prazo para financiar déficit no balanço de pagamentos
4. Autoridade decisória: Assembleia de Governadores – formada por representantes de
cada país.
5. Sistema de votação: cota-parte – o peso do voto de cada país corresponde ao valor de
sua contribuição ao fundo; para se mudar o valor das cotas, é necessário o voto afirmativo
de 85% do total.
6. Moeda: Direitos Especiais de Saque DES ou SDR – para Bancos Centrais apenas; sua
cotação é formada pela ponderação do euro, do dólar, da libra e do iene; proposto na
reunião do Rio de Janeiro, 1967, implantado em 1981.

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7. O FMI não é um banco de desenvolvimento, i.e., não financia projetos.
8. Montante disponível para empréstimo: geralmente, um país tem direito de tomar
emprestado um valor múltiplo de sua cota; para valores que excedam a cota, o fundo
pode estabelecer condições de empréstimo

Redes de transporte, energia e telecomunicações

Redes de transporte no Brasil


Os Transportes no Brasil combinam os mais diversos tipos de meios de transportes:
1. Terrestres
2. Aquáticos
3. Dutoviários
4. Aéreos.
→ Todavia o transporte mais operado no país, seja para o transporte de carga ou de
pessoas, é, sem dubiedade o transporte terrestre rodoviário, empreendido pelas
estradas e rodovias, por veículos como carro, ônibus, caminhão, dentre outros.

→ Pesquisas da Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT), mostram que cerca


de 60% dos transportes no Brasil é realizado por rodovias, 20% por ferrovias, 13%
por hidrovias e 4% por aerovias e dutovias.

Meios de Transporte
→ As categorias existentes para os meios de transporte, são classificadas segundo o
local em que sucedem:
1. Transporte Terrestre: realizado pela terra, sendo classificados em: rodoviário
(rodovias), metroviário (metrovias) e ferroviário (ferrovias).
2. Transporte Aquático: Também chamado de “Aquaviários”, ocorrem nas hidrovias (vias
de água), sendo classificadas em: marítimos (mar), fluviais (rios) e lacustre (lagos e
lagoas)
3. Transporte Aéreo: realizado pelas aerovias (vias no ar), como os aviões, helicópteros,
balões, dentre outros.
4. Transporte Dutoviário: também chamado de “transporte tubular”, ocorre por meio de
tubos (dutos)

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→ A chamada “Era das Ferrovias” marcou o estágio de expansão da malha ferroviária no
país, que durou de 1870 a 1920, sendo a “Estrada de Ferro Mauá”, a primeira estrada de
ferro do país, inaugurada em 1854.

→ Foi com o desenvolvimento de industrialização, que os governos populares os quais


buscavam o desenvolvimento político, econômico e social do Brasil, miraram na
construção de estradas, pondo de lado, o sistema ferroviário, que passou a ser
visto lento e com elevado preço de implementação (construção de linhas férreas), em
relação ao transporte terrestre rodoviário.
→ Poucas linhas de ferro são empregadas para o transporte de pessoas, enquanto o
sistema rodoviário sofre com uma infraestrutura problemática ofertada à
população, donde muitas estradas e rodovias mostram péssimas condições para o
transporte, desde a não pavimentação, falta de inspeção abuso de pedágios, dentre
outros.
→ São inúmeros os pontos negativos que apontam para a inconsistência do sistema
público de transporte no país, sobretudo o transporte terrestre, posto que apresentam
problemas como a superlotação, a vulnerabilidade e preços bem elevados.
→ A omissão de fiscalização nas rodovias brasileiras pode ser outro problema
importante a ser apontado, como por exemplo, os caminhões com carga superior
àquela permitida, que transitam nas estradas, originando assim, grande influência nas
construções, o que leva ao aumento de acidentes.

O sistema ferroviário
→ permite o transporte de mais cargas pesadas em relação aos outros transportes
terrestres, não obstante é utilizado cerca de 20% em todo o país, em prejuízo dos 60% do
sistema rodoviário.

Transporte aquático
→ Outro aspecto importante para refletir é que nosso país evidencia grande quantidade
de rios, lagos, lagoas e conta com uma grande costa marítima; no neste meio tempo os
transportes aquáticos (ou aquaviários) tem pouca importância no país, com um total
de 13%. Dentre os transportes aquáticos (fluvial, lacustre e marítimo), o transporte
fluvial é o mais frequente no país, que conta com 16 hidrovias e 20 portos fluviais,
sendo mais usado na região norte, tanto para o transporte de mercadorias quanto
para o de pessoas.

Fontes de Energia no Brasil


→ Países com maiores rendas comumente apresentam de maior poder de consumo
energético.

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→ No Brasil não é diferente: à medida que o país foi se modernizando, o setor energético
brasileiro foi se progredindo

As principais fontes de energia do Brasil, recentemente são:

1. Energia hidroelétrica
2. Petróleo
3. Carvão mineral
4. Biocombustíveis
→ Além de algumas outras empregues em menor escala, como gás natural e a energia
nuclear.

O petróleo
→ É utilizado para a geração de energia para veículos motores, através da produção de
gasolina, óleo diesel, querosene. Além disso, também é responsável pelo abastecimento
de usinas termoelétricas. É a principal fonte de energia brasileira.

As principais bacias petrolíferas são:


1. Bacia de Campos, a maior do Brasil;
2. Bacia de Santos,
3. Bacia do Espírito Santo
4. Bacia do Recôncavo Baiano.

→ Foram descobertas grandes reservas de petróleo na camada do pré-sal no fundo


oceânico do litoral de Santos (SP) e do Espírito Santo.

A energia hidroelétrica
→ É a principal fonte de energia utilizada para produzir eletricidade no país.
→ Recentemente 90% da energia elétrica utilizada no país sucede de usinas
hidrelétricas.
→ O país só utiliza 25% do seu potencial hidráulico.
→ O Brasil ainda importa parte da energia hidroelétrica, uma porção dessas
importações é referente à posse paraguaia da Usina Binacional de Itaipu, outra parte
se refere à compra de eletricidade produzida pelas usinas de Garabi e Yaciretá, na
Argentina.

Segue abaixo a lista das principais hidrelétricas do país:


1. Usina Hidrelétrica de Itaipu, no Rio Paraná - Capacidade: 14.000 MW;
2. Usina Hidrelétrica de Tucuruí, Rio Tocantins - Capacidade: 8.370 MW;
3. Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira, no Rio Paraná - Capacidade: 3.444 MW;
4. Usina Hidrelétrica de Xingó, no Rio São Francisco - Capacidade: 3.162 MW;
5. Usina Hidrelétrica de Foz Do Areia, no Rio Iguaçu - Capacidade: 2.511 MW;
6. Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso, no Rio São Francisco - Capacidade: 2.462 MW;
7. Usina Hidrelétrica de Itumbiara, no Rio Paranaíba - Capacidade: 2.082 MW;
8. Usina Hidrelétrica de Teles Pires, no Rio Teles Pires - Capacidade: 1.820 MW;
9. Usina Hidrelétrica de São Simão, no Rio Paranaíba - Capacidade: 1.710 MW;
10. Usina Hidrelétrica de Jupiá, no Rio Paraná - Capacidade: 1.551 MW.

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A produção de Carvão Mineral
→ É destinada para a geração de energia termelétrica e como matéria-prima principal
para as indústrias siderúrgicas.
→ Sua produção no Brasil está centralizada nos estados de Santa Catarina, no vale do
Tubarão, e no Rio Grande do Sul, no vale do Rio Jacuí.
→ O carvão mineral brasileiro não é de boa qualidade, o que faz com que o país
importe cerca de 60% do que consome, uma vez que os fornos das siderúrgicas e
hidrelétricas necessitam de carvões minerais de alta qualidade e que produzam poucas
cinzas.

Os biocombustíveis
→ São fontes de energia ultimamente implantadas no país
–> São do tipo renovável.
→ São originados de produtos vegetais (como a mamona, a cana-de-açúcar, entre
outros).
→ Seu uso é muito defendido, pois se define de uma energia mais limpa e que, portanto,
acarreta menos danos para o meio ambiente.
→ Os críticos especificam que muitas áreas naturais são devastadas para o cultivo
das matérias-primas essenciais para essa fonte de energia.

Os biocombustíveis mais utilizados no país são:


1. Etanol (álcool)
2. Biogás
3. Biodiesel

O gás natural
→ Geralmente é produzido de forma uniforme ao petróleo e é responsável por quase
10% do consumo nacional de energia.
→ Seu uso prevalecente é na produção de gás de cozinha, na guarnição de indústrias
e usinas termoelétricas e na produção de combustíveis automotores.

A energia nuclear
→ Também é um recurso energético utilizado no país.
→ O seu uso foi idealizado no início da década de 1960 e instituído a partir de 1969, com
a criação do Programa Nuclear Brasileiro, sob a arguição de que a energia
hidroelétrica, por si só, não seria suficiente para conduzir a matriz energética do
Brasil.
→ Tal raciocínio se mostrou falso primeiramente pela revelação da real capacidade
hidráulica do país (a terceira maior do mundo) e, em segundo lugar, pela manifestação
posterior de novas formas de produção de energia, como os biocombustíveis.
→ Em 1981, foi inaugurada a primeira Usina Nuclear brasileira, estabelecida na
cidade de Angra dos Reis e, por isso, alcunhada de Angra I. Porém, por problemas
técnicos, ela foi desativada e, atualmente, não se encontra em operação.
→ Em um acordo com a Alemanha, foram iniciados os projetos de Angra II e III, que
deveriam entrar em trabalho na década de1980. Contudo a usina de Angra II começou a
operar em 2000 e Angra III até hoje não foi concluída.
→ Além dos altos gastos e do baixo nível produtivo (apenas 3% da produção nacional
de eletricidade), as usinas nucleares de Angra são duramente criticadas por grupos
ambientais em razão dos altos riscos em casos de acidentes ou vazamentos e pelo
não instituição de um local fixo para a destinação dos resíduos radioativos gerados pela
usina. 2.6.3

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Sistema de Telecomunicações no Brasil
→ A revolução das comunicações foi um símbolo no processo de organização do
território nacional.
→ A primeira linha de telefone foi fixada no Palácio Imperial no Rio de Janeiro em
1876, após a demonstração de Graham Bell, seu inventor, e em 1914 já existiam 40 mil
aparelhos instalados no país.
→ Depois da Segunda Guerra Mundial, o Brasil passou um momento de explosão
tecnológica e industrial, tendo uma propagação de novas tecnologias nas
comunicações, transportes e na produção de bens.

Os satélites e os cabos submarinos de telex


→ Final dos anos 1960 e o começo dos anos de 1970
→ O sistema que atendeu praticamente o território inteiro com uma rede de
comunicações que abrangia as micro-ondas (tropo difusão)
→ Foi precisamente nesse tempo que surgiu a Embratel, empresa que, na época, era
estatal.
→ Nos anos 1980, ampliou-se ainda mais a área coberta pelas redes nacionais de
televisão devido ao Satélite Brasilsat 2.

→ Em menos de uma geração, convertemos da difusão do telefone, que demorava


horas para completar uma ligação, para a internet em telefones celulares, que
transmite mensagens em segundos.
→ Essa coisa gerou um aumento significativo na quantidade de mensagens, assim
como o alongamento dos investimentos, da virtude da comunicação e da pressa com
que são transmitidas.
→ O impasse, no entanto, é que esses meios podem acabar mudando os contatos
pessoais, fazendo com que pessoas falem muito menos fisicamente e acabem
isolando-se em seus aparelhos celulares e computadores.

Brasil é um país bem grande, e isso só marca a influência das telecomunicações


que ajudam a propagar a mensagem a longa distância. A televisão atua, até os dias
atuais, como uma formadora de opinião, mas ademais como uma forma de estender
informação para todos os cantos, sobre doenças, campanhas sobre política entre muitas
outras coisas. A internet, por sua vez, emergiu para inovar o mundo atual e o Brasil.

Processos de urbanização, produção, planejamento e estruturação do


espaço urbano e metropolitano
Conceitos:

1. Urbanização
→ É o modo em que o espaço rural passa em espaço urbano, com a resultante
migração populacional do tipo campo–cidade → êxodo rural.

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2. Espaço urbano e espaço rural
→ O espaço rural é bem mais integral do que o espaço urbano porque o primeiro exige
um maior campo para as práticas nele desenvolvidas, como a agropecuária, o
extrativismo mineral e vegetal, além da fixação de áreas de preservação ambiental e
florestas em geral.
→ Em teor populacionais e em funções produtivas no contexto econômico e
capitalista, a cidade, hodiernamente vem advindo ao campo.

3. Processo de urbanização
→ As cidades sempre estiveram vinculadas ao campo, pois precisavam deste para
sobreviver.
→ O que muda no atual sistema de urbanização capitalista, que se exacerbou a partir
do século XVIII, é que agora é o campo quem passa a ser subordinado da cidade,
pois é nela que as normas econômicosociais que constroem o meio rural são definidas.
→ O processo de urbanização estrutura-se em dois tipos de causas:
1. Os fatores atrativos
2. Os fatores repulsivos.

Fatores atrativos:
→ Como o próprio nome sugere, são aqueles em que a urbanização surge devido às
condições fundamentais oferecidas pelo espaço das cidades, o maior deles é a
industrialização. → Países Desenvolvidos
→ Cidades como Londres e Nova York tornaram-se majoritariamente urbanas a partir da
década de 1900, início do século XX, em razão da quantidade de empregos e das
condições de moradias oferecidas (embora, em um primeiro momento, a maior parte
dessas moradias fosse precária em comparação aos padrões de desenvolvimento atual
dessas cidades).
Fatores repulsivos:
→ São aqueles em que a urbanização ocorre não em função das vantagens
produtivas das cidades, mas graças a essa espécie de expulsão da população do
campo para os centros urbanos.
→ Esse processo ocorre, em geral, pela modernização do campo, que propiciou a
substituição do homem pela máquina, e pelo processo de concentração fundiária, que
deixou a maior parte das quantidades de terras nas mãos de poucos latifundiários.
→ Esse fenômeno é característico dos países subdesenvolvidos e é marcado pela
elevada velocidade em que o êxodo rural aconteceu, bem como pela concentração da
população nas metrópoles (metropolização).

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→ Tais cidades não conseguem absorver esse quantitativo populacional, propiciando a
formação de favelas e habitações irregulares, geralmente precarizadas e sem
infraestrutura.
→ Em geral, o que se nota é a industrialização operando como um motor para a
urbanização das sociedades
→ Ampliam-se as divisões econômicas e produtivas, com o campo produzindo
matérias-primas e as cidades produzindo mercadorias industrializadas e realizando
atividades características do setor terciário
→ Estrutura-se a chamada hierarquia urbana, que vai desde as pequenas e médias
cidades às grandes metrópoles.

Urbanização mundial
→ Em meados de 1800, a população mundial era praticamente rural, apenas cerca de
3% viviam em áreas urbanas.
→ O aumento das indústrias, vinculado a um expressivo desenvolvimento
tecnológico, fez com que as pessoas migrassem para as cidades à procura de
trabalho.
→ As oportunidades de emprego se tornam fatores atrativos, ao passo que a intensa
mecanização do campo era considerada um fator repulsivo.
→ Por volta de 1950, a população urbana era de, aproximadamente, 746 milhões de
pessoas. Em 1950 houve um aumento bastante expressivo, passando-se a 3 bilhões e
900 milhões de habitantes na zona urbana.
→ Atualmente, segundo a Organização das Nações Unidas, cerca de 54% da população
mundial vive na zona urbana, e há projeções da organização de que essa porcentagem
aumente, em 2050, para 66%
→ O crescimento esperado concentra-se especialmente nos continentes africano e
asiático.
→ O crescimento da população urbana não ocorreu de maneira sustentável,
acarretando diversos problemas sociais, ambientais e até climáticos.
→ Aproximadamente, 900 milhões de pessoas que foram para as cidades vivem hoje
em favelas no mundo todo, inseridas em um contexto de miséria, fome e diversos
problemas de saúde.

Urbanização brasileira

→ O processo de industrialização, propiciado pela Revolução Industrial iniciada na


Europa, foi o fator propulsor da urbanização no Brasil, que teve seu início no século
XX.

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→ A modernização do campo vivida no período da industrialização provocou um
expressivo êxodo rural.
→ Vale ressaltar que, até por volta de 1950, a população brasileira vivia, em sua maioria,
nas zonas rurais.
→ Houve um grande aumento da população urbana brasileira entre os anos de 1940
e 2010
→ Atualmente mais de 80% da população no país vivem nas áreas urbanas. E desse
total populacional, 28% concentra-se na região Sudeste, mais especificamente em São
Paulo (13%), Rio de Janeiro (10%) e Belo Horizonte (5%).
→ É possível afirmar que o processo de urbanização ocorre de maneira desigual no
país.

Regiões
1. A Região Sudeste é, portanto, a que mais concentra população, cerca de 92%
dessa vivem em áreas urbanas → presença de indústrias e a consequente oferta de
emprego
2. A região Centro-Oeste vem em segundo lugar, com cerca de 88,8% da população
vivendo nas zonas urbanas.
3. A região Sul concentra, aproximadamente, 92% dos habitantes nas cidades.
4. As regiões Norte e Nordeste apresentam as menores taxas de urbanização, 73,53%
e 73,13%, respectivamente.

→ Projeções da ONU apontam que, no ano de 2050, a população urbana brasileira


pode chegar a 93,6%, o que corresponde a, aproximadamente, 237 milhões de
habitantes vivendo nas cidades em todo o país.

Consequências da Urbanização
→ Além de ocorrer de forma desigual, não só no Brasil, mas em diversas partes do
mundo, dá-se de forma desordenada, apontando então a falta de planejamento.
→ Problemas urbanos de ordem social e ambiental. São alguns deles:
1. Favelização: muitas pessoas (ao dirigirem-se às cidades e não encontrar locais para
abrigarem-se) ocupem áreas terrenas, muitas vezes em áreas de risco.
2. Excesso de lixo: Visivelmente, onde há maior concentração de pessoas, há também
maior produção de lixo. Segundo o IBGE, no Brasil, cerca de 50% do lixo gerado é
depositado em locais incorretos, a céu aberto

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3. Poluição: As cidades têm muitas indústrias e automóveis, que, diariamente, emitem
diversos gases poluentes na atmosfera, causando poluição do ar. A poluição sonora
e visual também é um grande problema vivido nos centros urbanos
4. Violência: Processos como a marginalização da população por meio da favelização
ou da ocupação desordenada contribuem para o aumento da violência. As condições
insalubres de moradia e à falta de políticas públicas que atendam essa parcela da
população tem como consequência direta o aumento da criminalidade.
5. Inundações: O processo de urbanização está atrelado a diversas questões, como o
aumento da produção de lixo associado à impermeabilização do solo. O asfaltamento das
cidades e o mau planejamento prejudicam o escoamento das águas, provocando
inundações.

Cidades mais populosas do mundo


1. Tóquio, no Japão, é a cidade mais populosa do mundo, com aproximadamente 36
milhões de habitantes.
2. Em seguida, temos a Cidade do México, com um pouco mais de 20 milhões de
habitantes.
3. Em terceiro lugar, Mumbai, na Índia, com cerca de 20 milhões de habitantes;
4. Em quarto, Pequim, na China, com 19,6 milhões de habitantes;
5. Em quinto lugar, uma cidade brasileira, São Paulo, com aproximadamente 19,5
milhões de habitantes.

→ Estudos apontam que essas cidades deixarão de configurar-se no topo do


ranking em 2100, dando lugar a cidades localizadas no continente africano.

As relações rurais-urbanas, novas ruralidades e problemáticas


socioambientais no campo e na cidade

→ Embora componham meios considerados distintos, suas inter-relações são bastante


complexas.
→ É difícil separar ou compreender a especificidade de cada um desses conceitos.

O conceito de espaço urbano


→ Designa a área de elevado adensamento populacional com formação de habitações
justapostas entre si, o que chamamos de cidade.

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O conceito de espaço rural
→ Refere-se ao conjunto de atividades primárias praticadas em áreas não ocupadas por
cidades ou grandes adensamentos populacionais.

→ Para além dessa definição simples e introdutória, é interessante perceber que


rural e urbano são, além de tudo, tipos diferentes de práticas cotidianas.

Os espaços se confundem
1. Um cultivo de hortaliças dentro do espaço de uma cidade (embora isso seja cada
vez mais raro nos grandes centros urbanos) é um caso de prática rural no meio
urbano.
2. Da mesma forma, a existência de um hotel fazenda ou um resort em uma zona
afastada da cidade é um exemplo de prática urbana no meio rural.

→ Uma das principais diferenças entre urbano e rural está, assim, nas práticas
socioeconômicas.
→ O espaço rural, como já dissemos, engloba predominantemente atividades
vinculadas ao setor primário (extrativismo, agricultura e pecuária)
→ O espaço urbano costuma reunir atividades vinculadas ao setor secundário
(indústria e produção de energia) e terciário (comércio e serviços).

Em termos de hierarquia econômica


→ Podemos dizer que, originalmente, o campo exercia um papel preponderante sobre
as cidades. Afinal, foi o desenvolvimento da agricultura e da pecuária que permitiu a
formação das primeiras civilizações e o seu posterior desenvolvimento.
→ Com o avanço da Revolução Industrial e as transformações técnicas por ela
produzidas, o meio rural viu-se cada vez mais subordinado ao urbano, uma vez que
as práticas agropecuárias e extrativistas passaram a depender cada vez mais das
técnicas, tecnologias e conhecimentos produzidos nas cidades.

Impactos ambientais urbanos


Problemas ambientais:
1. Poluições,
2. Desmatamento,
3. Redução da biodiversidade
4. Mudanças climáticas

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5. Produção de lixo e de esgoto

→ Ocupação de áreas inadequadas para a moradia. Encostas de morros, áreas de


preservação permanente, planícies de inundação e áreas próximas a rios são loteadas e
ocupadas.
→ Deslizamento de encostas, ocasionam a destruição de casas e muitas vítimas
fatais.
→ A compactação do solo e o asfaltamento, muito comuns nas cidades, dificultam a
infiltração da água, visto que o solo está impermeabilizado.
→ O abastecimento do lençol freático fica prejudicado
→ Aumento do escoamento superficial, podendo gerar grandes alagamentos nas áreas
mais baixas.
→ Em muitos locais, o lixo é despejado nos chamados lixões, locais sem estrutura para o
tratamento dos resíduos. As consequências são: odor, proliferação de doenças,
contaminação do solo e do lençol freático pelo chorume etc.
→ Esgoto doméstico e industrial lançado nos rios sem o devido tratamento é imensa.
→ Esse fenômeno reduz a qualidade das águas, gerando a mortandade de espécies
aquáticas e a redução do uso dessa água para o consumo humano.
→ A emissão de gases dos automóveis e das fábricas polui a atmosfera e retém calor,
intensificando o efeito estufa.
→ Doenças respiratórias, chuvas ácidas, inversão térmica, ilhas de calor etc.
→ Os ruídos ensurdecedores e o excesso de elementos destinados à comunicação
visual espalhados pelas cidades (cartazes, banners, placas, outdoors, fios elétricos,
pichações etc.) afetam a saúde dos habitantes.

→ Entre as medidas a serem tomadas estão


1. A redução da produção do lixo, a reciclagem, o tratamento adequado do lixo
(incineração ou compostagem)
2. O saneamento ambiental
3. O planejamento urbano
4. A educação ambiental
5. A redução da emissão de gases poluentes, entre outras.

Impactos ambientais do campo


→ Vários problemas ambientais estão sendo desencadeados em virtude da expansão
da agropecuária e da utilização de métodos para o cultivo e criação de animais.

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1. O desmatamento: é uma prática muito comum para a realização da
agropecuária.
→ A retirada da cobertura vegetal provoca a redução da biodiversidade, extinção de
espécies animais e vegetais, desertificação, erosão, redução dos nutrientes do solo,
contribui para o aquecimento global, entre outros danos.
2. As queimadas: método muito utilizado para a retirada da vegetação original
→ Intensificam a poluição atmosférica, além de reduzirem os nutrientes do solo, sendo
necessário usar uma quantidade maior de produtos químicos (fertilizantes) durante o
cultivo de determinados alimentos, fato que provoca a poluição do solo.
3. A utilização de agrotóxicos (inseticidas e herbicidas)
→ Contaminam o solo, o lençol freático e os rios. Esses produtos, destinados à
eliminação de insetos nas plantações, infiltram-se no solo e atingem as águas
subterrâneas. As águas das chuvas, ao escoarem nessas plantações, podem transportar
os agrotóxicos para os rios, causando a contaminação da água.
4. A compactação do solo gerada pelo deslocamento dos rebanhos.
→ O solo compactado dificulta a infiltração da água e aumenta o escoamento superficial,
podendo gerar erosões. Esses animais, através da liberação de gás metano, também
contribuem para a intensificação do aquecimento global.
→ Diante da necessidade de produzir alimentos para atender a demanda global e ao
mesmo tempo preservar a natureza, é necessário que métodos sustentáveis sejam
implantados na agropecuária, de forma a reduzir os problemas ambientais provocados por
essa atividade.

Evolução da estrutura fundiária, estrangeirização de terras, reforma agrária


e movimentos sociais no campo

→ Estrutura Fundiária é o modo como as propriedades agrárias estão distribuídas e


organizadas em um determinado país ou espaço.
→ Para se conhecer a estrutura fundiária de um país, leva-se em consideração a
quantidade, o tamanho e a distribuição social das propriedades rurais na área
analisada.
→ Quanto maior for a concentração de terras, menor será a quantidade de
propriedades de terras e maior será o tamanho das propriedades existentes.

→ Na maioria dos países desenvolvidos, as atividades agropecuárias são


desenvolvidas em propriedades rurais menores, de base familiar, altamente
produtivas e mecanizadas, voltadas para a produção de alimentos e matéria-prima para
abastecer o mercado interno do país.

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→ Em países subdesenvolvidos, principalmente da América Latina e da África, em
virtude de sua herança colonial em que predominavam as plantations (grandes
propriedades rurais que produziam monoculturas voltadas para abastecer o mercado
internacional), há grandes propriedades rurais, concentradas nas mãos de poucos
proprietários, que produzem monoculturas para exportação.

De acordo com o Estatuto da Terra, de 1964, as propriedades rurais brasileiras


podem ser divididas em cinco categorias:
1. Imóvel rural: Qualquer imóvel rural utilizado para a produção agropecuária ou
agroindustrial.
2. Propriedade Familiar (ou Módulo Rural): É o imóvel rural explorado por uma
determinada família que absorve toda a mão de obra familiar e consegue garantir o
sustento de toda a família.
3. Minifúndio: São pequenas propriedades rurais, com extensão maior do que as
propriedades familiares, geralmente utilizadas na produção alimentar familiar ou
coletiva.
4. Latifúndios: Grandes propriedades rurais voltadas para a produção moderna de
monoculturas ou para a especulação imobiliária.
5. Empresa Rural: São médias e grandes propriedades rurais, de ordem física ou
jurídica, voltadas para exploração econômica racional do espaço agrário para
desenvolver produtos agropecuários.

→ A estrutura fundiária brasileira é uma das mais concentradas do mundo.


→ Enquanto os minifúndios representam 70% do total das propriedades rurais e
ocupam uma área de cerca de 11% do espaço agrário brasileiro, os latifúndios ocupam
cerca de 55% da zona rural do Brasil.
→ Essa concentração fundiária contribui para o agravamento dos problemas no
campo, visto que a maior parte das terras, muitas vezes improdutivas, encontra-se
concentrada na mão de poucos proprietários, o que aumenta a quantidade de pessoas
sem acesso à terra, intensificando, assim, os conflitos causados pela disputa por
terras.
→ A grande concentração de terras prejudica também a produção de alimentos, visto
que a maior parte deles é produzida em minifúndios.
→ Como a área ocupada pelos latifúndios é maior, a produção nacional e grande parte
das políticas públicas relacionadas com o campo estão voltadas para a produção de
monoculturas para a exportação, dificultando ainda mais a vida do pequeno
produtor, que é o grande responsável pela produção de alimentos no país.

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A Reforma Agrária
→ É o conjunto de ações e medidas voltadas para garantir a distribuição justa das
terras, alterando os regimes de uso e propriedade, a fim de garantir que a maior parte
das terras agricultáveis se encontre nas mãos de uma quantidade correspondente de
trabalhadores rurais.
→ Visa romper com a máxima: “muita terra nas mãos de poucos”, ou seja, objetiva
acabar ou diminuir consideravelmente a quantidade de latifúndios no meio rural.
→ O principal objetivo a ser atendido é uma política de governo que costuma ser adotada
através da desapropriação – com indenização ou não – dos grandes latifúndios,
sobretudo os improdutivos, e a sua transferência para aquelas famílias que não
possuem terras.
→ Ao contrário do que muitos pensam, a Reforma Agrária não é uma agenda
exclusivamente socialista, mas sobretudo reformista, ou seja, uma perspectiva de
reprogramar o funcionamento do sistema capitalista a fim de melhorar as condições de
vida.
→ Muitos países capitalistas de economias desenvolvidas já realizaram reformas
agrárias, tais como os Estados Unidos, a França e o Japão. Nesse último, inclusive, a
operacionalização dessa política foi crucial para ampliar o nível de produtividade no
campo, uma vez que o território japonês possui poucos espaços agricultáveis.
No Brasil
→ O Estatuto da Terra existe desde o ano de 1964
→ A Reforma Agrária pouco avançou nas últimas décadas.
→ Os pequenos avanços só se iniciaram a partir da década de 1990, quando houve
um maior número de desapropriações de latifúndios improdutivos.
→ Essa distribuição não foi acompanhada de uma política pública de manutenção
das famílias que recebiam as novas terras.
→ Os camponeses não dispunham de condições financeiras para investir e nem de
um sistema de integração logística para escoar suas produções.
→ Elevação do valor do preço da terra. Com isso, as desapropriações mediante
indenização tornaram-se inviáveis, pois o Estado deveria desembolsar muito para
adquirir uma pequena quantidade de terras que, sem estrutura, não teria condições de
produzir com qualidade.
→ Atualmente, apenas 20% das propriedades rurais brasileiras possuem mais de 100
hectares. No entanto, essas propriedades ocupam mais de 80% do território nacional.
→ Pequenas propriedades representam mais de 80% do número de terrenos no
Brasil, ocupando somente 20% da área rural total.
***Mesmo assim, a agricultura familiar é responsável por 70% da produção de
feijão, 48% da produção de milho e 38% da produção de café, números bastante

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significativos mediante a pequena quantidade de terras que esses trabalhadores
possuem.***

→ A principal organização popular que luta pela implantação da reforma agrária no Brasil
é o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra) e o órgão federal responsável pela
sua operacionalização é o INCRA (Instituto Nacional de Colonização de Reforma
Agrária).

Os movimentos sociais do campo


→ Entre as suas principais bandeiras de luta estão
1. A Reforma Agrária
2. Melhoria das condições de trabalho
3. Combate ao processo de substituição do homem pela máquina no meio
agropecuário.

Apesar de haver as mais variadas siglas, os movimentos sociais do campo


constituíram-se, historicamente, a partir de duas principais frentes:
1. As Ligas Camponesas, entre as décadas de 1940 e 1960
2. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), criado na década de
1980.

As Ligas Camponesas
→ Surgiram após o final da ditadura militar do Governo Vargas e estruturaram-se com
bases e orientações do PCB – Partido Comunista Brasileiro.
→ Foi somente durante a década de 1950 que as Ligas conseguiram uma integração
que envolveu quase a totalidade do país, através das organizações ou ligas regionais.
→ Com o golpe militar de 1964, as Ligas Camponesas foram extintas pelo poder da
repressão ditatorial.
→ Em 1984, durante o período da redemocratização, os trabalhadores rurais
novamente se organizaram e fundaram o MST, durante o primeiro congresso nacional
do movimento, realizado na cidade de Cascavel, no Paraná.
→ Desde a sua fundação, o MST atua através da ocupação de grandes latifúndios e
terras improdutivas, construindo assentamentos.
→ Após a ocupação, o movimento realiza pressão para que o Estado ofereça
condições de infraestrutura básica como rede elétrica e outros.

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→ Durante as ocupações, o MST costuma oferecer apoio às famílias, com a criação de
escolas e cursos de formação política e de técnicas de cultivo e agricultura familiar,
estimulando a organização dos pequenos produtores rurais em cooperativas.

Agronegócio: dinâmica produtiva, econômica e regional

Agropecuária no Brasil
→ Embora o Brasil não figure, no cenário internacional, como um país do mundo
desenvolvido, pode ser assim considerado quando o aspecto avaliado é a produção
agropecuária.
→ A agropecuária brasileira atinge padrões de lucratividade e produtividade
elevadíssimos, concorrendo com áreas agropecuárias situadas em nações
desenvolvidas.
→ O agronegócio comanda a organização do espaço produtivo.
→ Vultosos investimentos em tecnologia (agricultura de precisão) e pesquisa permitiram
aproveitar de maneira mais eficiente e produtiva o espaço,
→ Entretanto, que ainda há, em larga escala no país, áreas de baixíssimo ou nenhum
investimento de capitais, resultando em baixos níveis de produtividade, o que acentua a
contradição presente na produção agropecuária nacional.

Produção pecuária brasileira


→ Há 40 anos, a boiada ficava no pasto até seis anos para atingir o peso de abate.
Em 2016, bastavam 24 meses ou menos. A produção brasileira de carne bovina em
1970 era de 20 quilos por hectare ao ano; em 2000, este valor subiu para 34 quilos.
→ Atualmente, o Brasil tem o segundo maior rebanho bovino comercial do planeta,
correspondendo a 23% do total mundial e é o segundo maior produtor de carne
bovina, com 9,3 milhões de toneladas equivalente-carcaça produzida a baixo custo de
produção, tornando-se o país mais competitivo em nível internacional. (Dados de 2016
– USDA/FAO)
→ O nosso “boi verde”, de alimentação vegetariana, consagrou-se como o melhor
para consumo humano, livre de males como o Mal da Vaca Louca e febre aftosa – que
já atingiu países da América do Sul, Europa e Japão.
→ Na pecuária, a contribuição desse setor tem sido crucial para o sucesso do plano de
estabilização da economia e para a melhoria nos padrões alimentares das camadas
mais pobres da população, em termos do consumo de proteína animal.
→ O setor avícola, pela estabilidade no fornecimento da carne de frango e ovos e
pela manutenção dos preços, mesmo com o impacto do rápido crescimento da demanda

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(ocorrido em função da eliminação do imposto inflacionário), foi uma peça-chave para o
sucesso do Plano Real.
→ Intimamente ligado à expansão da produção de grãos, o desenvolvimento da
avicultura, pode ser considerado como a síntese e o símbolo do crescimento e
modernização do agronegócio no Brasil.
→ A atividade avícola reúne em sua estrutura funcional os três elementos mais
importantes no cálculo econômico do capitalismo em sua configuração atual: tecnologia
de ponta, eficiência na produção e diversificação no consumo.

Produção Agrícola Brasileira


→ O notável crescimento da produção de grãos (principalmente da soja) foi a força
motriz no processo de transformação do agronegócio brasileiro
→ A disponibilidade de grande quantidade de farelo de soja e milho permitiu o
desenvolvimento de uma moderna e sofisticada estrutura para a produção de
suínos, aves e leite, bem como a instalação de grandes frigoríficos e fábricas para a sua
industrialização.
→ Foi criado também um sistema eficiente de suprimento de insumos modernos
(fertilizantes, defensivos, maquinários agrícolas etc.) e uma rede de distribuição que inclui
desde as grandes cadeias de supermercados até os pequenos varejistas locais.
→ A partir da década de noventa o crescimento da produção, em bases competitivas,
passou a depender cada vez mais da adoção de novas tecnologias no processo
produtivo.
→ A política agrícola a partir de 1995 foi a de combinar, de forma eficiente, a utilização
de instrumentos econômicos como o crédito rural e os programas de suporte à
comercialização com instrumentos estruturais como a pesquisa agropecuária.

O crédito rural oficial


→ Foi reformulado para estimular uma participação maior do setor privado. As dívidas
anteriores foram securitizadas e a estrutura governamental de apoio à comercialização
passou por profundas mudanças com a criação de instrumentos mais modernos e
menos intervencionistas.
→ Na pesquisa agropecuária foram adotadas várias medidas para torná-la mais
afinada com o mercado e, portanto, mais objetiva em termos de áreas a serem
pesquisadas e de produtos a serem desenvolvidos.
→ A Embrapa está fomentando a formação de consórcios de indústrias de confecção e
de artesanatos, que estão exportando para a Europa coleções de moda e artesanato
usando o algodão colorido como matéria-prima, com benefícios para todos os
componentes da cadeia produtiva.

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Agropecuária no Brasil
→ Principais produtos
→ É o terceiro maior produtor e exportador agrícola do mundo, atrás somente das
duas grandes potências agrícolas mundiais: os Estados Unidos e a União Europeia.
→ Diferentemente desses dois territórios, a capacidade de crescimento e a perspectiva
nacional em relação a um futuro de médio prazo são grandes

→ Dois principais fatores estão associados ao crescimento da atuação agropecuária do


Brasil no mercado externo:
1. A mecanização do campo: vivenciada no país a partir da segunda metade do século
XX
2. A expansão da fronteira agrícola para o interior do território ao longo do mesmo
período.

→ Dos principais produtos agropecuários do Brasil, cabe destaque para:


1. A cana-de-açúcar
2. O café
3. A laranja
→ Somos os maiores produtores mundiais desses produtos
→ A soja, o fumo e a carne bovina: encontramo-nos na segunda posição
internacional;
→ O milho: somos o terceiro país em volume de produção.

1. Cana-de-açúcar
→ A cana foi o primeiro produto de cultivo em larga escala na história agrícola do Brasil
→ Essa mercadoria, a cana é destinada também para a produção de etanol, cuja
importância econômica e política é cada vez mais acentuada no contexto geopolítico
internacional
→ Sua produção concentra-se em médias e grandes propriedades, principalmente nos
estados da região Sudeste, além do litoral nordestino, Paraná e algumas localidades da
região Centro-Oeste.

2. Café
→ O auge de seu ciclo vivenciado no final do século XIX e início do século XX até a
chegada da Grande Depressão de 1929, quando passou a sofrer certo declínio.

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→ Mesmo não sendo mais o principal produto agrícola nacional, é responsável por quase
10% das exportações do agronegócio. Ao todo, quase 70% de todo o café produzido
no Brasil é destinado ao mercado externo.
→ O principal estado produtor é Minas Gerais, que concentra mais da metade do
cultivo e, ao lado de São Paulo e Espírito Santo, detém cerca de 83% da produção
nacional

3. Soja
→ A soja é o principal produto da agricultura brasileira, embora a liderança mundial
da produção pertença aos Estados Unidos.
→ Ela responde por mais de 9% de toda a balança comercial do Brasil e ocupa a maior
parte das terras agricultáveis.
→ A maior parte de seu volume é destinada ao mercado estrangeiro.
→ A vantagem da produção de soja no Brasil é que ela ocorre no período de entressafra
nos países do norte, para onde a exportação acontece em maior volume, cujo destino é a
alimentação de rebanhos em territórios desenvolvidos.
→ O aumento da produção de soja no Brasil aconteceu sobretudo com a mecanização do
campo e a expansão da fronteira agrícola.

A expansão da fronteira agrícola


→ Esse processo foi marcado principalmente pelo avanço de produtores sulistas para
a região central do país.
→ Não por acaso, os líderes do ranking nacional de produtividade desse grão são os
estados da região Centro-Oeste (com destaque para o Mato Grosso), além do Paraná,
Rio Grande do Sul, Tocantins e Bahia.

BIZU: MAPITOBA - a mais nova fronteira agrícola brasileira, quer dizer, os estados que
mais crescem na agricultura. (DO NORTE NORDESTE)
MAranhão

PIauí

Tocantins

Bahia

4. Carne bovina

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→ O Brasil possui o segundo maior rebanho bovino no mundo
→ O Brasil também possui uma alta produtividade de leite, este voltado, sobretudo,
para o mercado interno.
→ A pecuária no Brasil é predominantemente extensiva
→ Mesmo assim, vem crescendo no país a atuação da pecuária intensiva, muitas
delas diretamente associadas a agroindústrias leiteiras e de corte.

5. Fumo
→ O fumo é um dos poucos grandes produtos da agropecuária brasileira que são, em
maior parte, produzidos em pequenas propriedades.
→ O seu cultivo em folhas no país é o segundo maior do planeta, atrás somente da
China, de modo que o Brasil é o maior exportador.
→ Sua produção vem oscilando nos últimos anos, principalmente em função das
campanhas internacionais e nacionais de diminuição do consumo de tabaco.

6. Milho
→ Em termos de produção mundial de milho, o Brasil encontra-se atrás somente dos
Estados Unidos e da China, estando muito próximo da União Europeia.
→ Metade de sua produção no país é realizada por pequenos produtores e a outra
metade fica a cargo de latifundiários, que vêm elevando a produção de milho transgênico.
→ A maior parte de sua produção destina-se à fabricação de rações para animais.
→ Os principais estados na produção de milho no Brasil são Goiás, Paraná, São Paulo,
Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.

Além desses produtos em destaque na agricultura brasileira, também cabe ressaltar


a importância socioeconômica de outras culturas também amplamente cultivadas no
território brasileiro, como o cacau, o arroz, o feijão, o algodão, o trigo (embora ele seja
muito importado), a fruticultura, entre outros.

Agropecuária no Paraná
→ O Paraná é o maior produtor nacional de grãos, apresentando uma pauta agrícola
diversificada.
Principais produtos:
1. A soja
2. O milho
3. O trigo
4. O feijão

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5. A cana-de-açúcar
→ Se sobressaem na estrutura produtiva da agricultura local

Já na pecuária
→ Destaca-se a avicultura, com 26,3% do total de abates do País.
→ Nos segmentos de bovinos e suínos, a participação do Estado atinge 4,3% e 17%,
respectivamente.
→ A riqueza de sua produção agrícola fez com que o Paraná ganhasse a alcunha de
"celeiro do Brasil".
→ Hoje esse termo já não é unanimidade, o que não diminui a importância do estado no
cenário produtor nacional.
→ Os paranaenses são os líderes em culturas como o milho e o feijão, além de figurar
entre os maiores produtores de trigo, soja e cana-de-açúcar.

Conheça os principais produtos da agricultura paranaense, conforme dados de 2010 do


Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE):
1. Cana-de-açúcar
→ É o terceiro maior produtor no Brasil, atrás de São Paulo e Minas Gerais.
→ As regiões Norte e Noroeste do estado concentram o maior número de lavouras.

2. Soja
→ Segundo maior produtor de soja do Brasil

3. Milho
→ Na produção de milho o Paraná é o líder nacional

4. Trigo
→ O Paraná é o maior produtor nacional de trigo, responsável por mais da metade da
produção brasileira.
→ A grande maioria está na agricultura familiar, principalmente nas regiões de
Paranavaí, Umuarama e Toledo. No ano passado, a produção de mandioca do estado foi
de 4 milhões de toneladas.
→ O estado é o maior produtor de fécula de mandioca.

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5. Feijão
→ O Paraná também assume a liderança nacional quando se fala no plantio de
feijão. Em 2010 o estado encerrou a safra com recorde de produção de 819,4 mil
toneladas. Prudentópolis, na região central, é a capital nacional do feijão preto. Lá o
produto é a principal cultura de 75% dos pequenos agricultores, o que representa em
torno de 5,8 mil famílias. Batata-inglesa A batata é uma das culturas mais importantes
para a alimentação humana em todo o mundo e o Paraná está entre os principais
produtores do Brasil. Foram 727,6 mil toneladas colhidas no estado em 2010. A
produtividade pode alternar de 20 a 40 toneladas por hectare, de acordo com a variedade,
clima, sementes e nível técnico do produtor.
6. Laranja
→ No ano passado o Paraná registrou uma produção de 587,7 mil toneladas de laranja,
cultura que segue em alta desde a década de 1980.
→ Apesar de ser o sexto colocado do Brasil em área plantada, tem uma produtividade
de 25 toneladas por hectare colhido. Números próximos de São Paulo, o maior centro de
produção de laranja do mundo."

Povos e comunidades tradicionais e conflitos por terra e território no Brasil

Povos e Comunidades Tradicionais


→ São grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que
possuem formas próprias de organização social
→ Ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua
reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando
conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição.
→ A Constituição Federal diz que: Povos e Comunidades Tradicionais são grupos que
possuem culturas diferentes da cultura predominante na sociedade e se
reconhecem como tal.

→ Em 2004, foi criada a Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável das


Comunidades Tradicionais, subordinada ao Ministério do Meio Ambiente, com a
finalidade, entre outras, de estabelecer e acompanhar a Política Nacional de
Desenvolvimento Sustentável das Comunidades Tradicionais.
→ Estima-se que cerca de 4,5 milhões de pessoas fazem parte de comunidades
tradicionais atualmente no Brasil, ocupando 25% do território nacional, representados,
entre outros, por:

1. Comunidades ou Populações Tradicionais

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2. Caboclos
3. Caiçaras
4. Extrativistas
5. Indígenas
6. Jangadeiros
7. Pescadores
8. Quilombolas
9. Ribeirinhos
10. Seringueiros

→ Os gestores dos grandes empreendimentos e grandes construções definem esses


grupos como um entrave para o desenvolvimento do local em que estão construindo
suas obras.
→ O Brasil se caracteriza por sua multiplicidade sociocultural e se vangloria para o
mercado externo desta: é composto por 522 etnias com modos e culturas
particulares.
→ Na contabilidade feita pela secretaria, são, no total, oito milhões de brasileiros que
vivem em comunidades tradicionais.
→ Essas comunidades vivem em brigas constantes de direitos, mas que estes não
podem ser confundidos com privilégios.

Os indígenas
→ As terras indígenas têm um espaço coletivo, no qual, várias famílias moram e
produzem.
→ Se for intitular uma aldeia com o nome de cada pessoa, de cada família, isso vai virar
um problema

Comunidades tradicionais e seus territórios


“Nós, que somos os ancestrais habitantes da Bacia do Xingu, que navegamos seu curso e
seus afluentes para nos encontrarmos; que tiramos dele os peixes que nos alimentam;
que dependemos da pureza de suas águas para beber sem temer doenças; que
dependemos do regime de cheias e secas para praticar nossa agricultura, colher os
produtos da floresta e que reverenciamos e celebramos sua beleza e generosidade a
cada dia que nasce; nós temos nossa cultura, nossa espiritualidade e nossa
sobrevivência profundamente enraizadas e dependentes de sua existência”.

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→ A carta produzida no encontro Xingu Vivo para Sempre, realizado em Altamira (PA) em
maio de 2008, mostra a dependência material e afetiva dessas comunidades com a
terra.
→ As comunidades tradicionais têm uma relação diferente com a terra, com a questão da
natureza e com a própria organização social. Esses espaços vão muito além do
geográfico porque eles são também culturais.
→ O valor cultural dos povos originários é desconsiderado quando a lógica é do
preço e do lucro na perspectiva dos patrocinadores desses grandes empreendimentos.
→ O Brasil é signatário da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho
(OIT), que garante o direito aos territórios a esses povos e o respeito ao seu modo
de vida.

Desenvolvimento x tradição?
→ O desafio se dá por conta da preservação das comunidades tradicionais e o meio
em que vivem e o desenvolvimento do país
→ De um lado você tem uma legislação de amparo e reconhecimento, mas que ainda
é falha, e de outro, você tem um projeto de desenvolvimento que não leva em
consideração esses povos.
→ As comunidades que reivindicam seus direitos não são contrárias ao
desenvolvimento.
→ No Brasil atualmente existe um alto índice de conflito territorial e agrário em
função de inúmeras propostas de infraestrutura que estão sendo desenvolvidas ou
previstas em áreas que constam como territórios tradicionais.
→ O modelo de desenvolvimento atual é a partir do interesse de grandes
corporações nacionais e internacionais, a partir de interesses econômicos.
→ O caminho para o desenvolvimento deve respeitar essas comunidades e
fortalecê-las de forma a levar em conta seus conhecimentos seculares.
Precisamos pensar em um modelo que possa se relacionar com as pessoas, com a
natureza e as cidades de forma sustentável. É uma maneira de alavancar um projeto de
desenvolvimento do Brasil. O exemplo claro disso é a agroecologia, que hoje é a
grande responsável por produzir alimentos consumidos no país.

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Produção e comercialização de alimentos, segurança, soberania alimentar
e agroecologia.

Produção, Distribuição e Consumo de Alimentos


→ Em várias partes do mundo persistem os problemas de saúde ligados à falta de
alimentos.
→ Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a subnutrição ainda é causa
indireta de cerca de 30% das mortes de crianças no mundo.
→ Este é o ciclo vicioso a que são condenadas regiões pobres em todo o mundo:
1. Falta de acesso a alimentos gera subnutrição.
2. Esta prejudica o desenvolvimento intelectual e profissional de parte da população.
3. Sem cidadãos preparados, o crescimento da economia fica comprometido
4. Desta forma não se geram recursos para produzir ou comprar alimentos para toda
a população – principalmente aquela mais necessitada.

→ É preciso que os países detentores de tecnologia agrícola desenvolvida atuem


nestes países na transferência de conhecimentos.
→ A fome ainda presente no século XXI não é por falta de alimentos.
→ A produção mundial de comida é suficiente para abastecer os atuais 7,3 bilhões
de habitantes da Terra. Se parte da população dos países menos desenvolvidos não tem
acesso a quantidades suficientes de comida, isto se deve a fatores como:
1. Insuficiente produção local;
2. Falta de recursos do país para adquirir alimentos no mercado internacional;
3. Elevação dos preços internacionais devido a ações especulativas, entre outros.

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) alerta


que a população mundial deverá atingir 9 bilhões em 2050
→ Para fazer frente a esta demanda, o mundo deverá atacar este problema em três
frentes principais:
1. Aumentar a produção de produtos agrícolas, sem comprometer os recursos
naturais
2. Melhorar os sistemas de armazenagem e distribuição das colheitas. Dados
apontam que cerca de 30% dos produtos agrícolas mundiais são perdidos entre o campo
e o ponto de venda do produto.

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3. Reduzir a perda de alimentos nos pontos de venda e entre os consumidores.
Segundo um relatório elaborado pela FAO, depois de comprados, aproximadamente 50%
dos alimentos são jogados fora, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos.
→ No Brasil aproxima 70.000 toneladas (aproximadamente 2.800 carretas) de
alimentos acabam no lixo a cada ano no Brasil. Motivos:
1. Compra de produtos em excesso
2. Mal acondicionamento
→ São fatores que fazem com que milhões de famílias descartem quantidades
imensas de alimentos, sem reaproveitá-las.
→ No futuro serão necessárias campanhas em todos os países - principalmente os ricos -
incentivando e ensinando o reaproveitamento de alimentos.

Segurança Alimentar
→ Regular permanentemente a qualidade de alimentos, em quantidade suficiente, sem
comprometer o acesso a outras necessidades essenciais
→ Ter como base: práticas alimentares promotoras da saúde, que respeitem a
diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente
sustentáveis.
→ O modelo de produção e consumo de alimentos é fundamental para garantia de
segurança alimentar e nutricional, pois, para além da fome, há insegurança alimentar e
nutricional sempre que se produz alimentos sem respeito ao meio ambiente, com
uso de agrotóxicos que afetam a saúde de trabalhadores/as e consumidores/as, sem
respeito ao princípio da precaução, ou, ainda, quando há ações, incluindo
publicidade, que conduzem ao consumo de alimentos que fazem mal a saúde
→ Ações de prevenção de controle da obesidade, do fortalecimento da agricultura
familiar e da produção orgânica e agroecológica, da proteção dos sistemas
agroextrativistas, de ações específicas para povos indígenas, populações negras,
quilombolas e povos e comunidades tradicionais.
→ Soberania alimentar significa garantir a soberania dos agricultores e
agricultoras, extrativistas, pescadores e pescadoras, entre outros grupos, sobre
sua cultura e sobre os bens da natureza.

O Direito Humano à Alimentação Adequada tem duas dimensões:


1. O direito de estar livre da fome
2.O direito à alimentação adequada.
→ Os principais conceitos empregados na definição de Direito Humano à Alimentação
Adequada são:

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***Disponibilidade de alimentos, adequação, acessibilidade e estabilidade do
acesso a alimentos produzidos e consumidos de forma soberana, sustentável,
digna e emancipatória.***
→ A garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada é uma obrigação do
Estado e essa obrigação se desdobra nas seguintes dimensões:
1. Obrigação de respeitar
→ O Estado não pode adotar quaisquer medidas que possam resultar na privação da
capacidade de indivíduos ou grupos de prover sua própria alimentação.
→ Para cumprir a sua obrigação de respeitar, o Estado deve também revisar, sob a
perspectiva do DHAA, suas políticas e programas públicos, assegurando que estes
efetivamente respeitem o Direito Humano à Alimentação Adequada de todas as pessoas.
2. Obrigação de proteger
→ O Estado deve agir para impedir que terceiros (indivíduos, grupos, empresas e
outras entidades) interfiram na realização ou atuem no sentido da violação do Direito
Humano à Alimentação Adequada das pessoas ou grupos populacionais.
3. Obrigação de promover
→ O Estado deve criar condições que permitam a realização efetiva do Direito
Humano à Alimentação Adequada.
→ A obrigação de promover significa que o Estado deve envolver-se proativamente em
atividades destinadas a fortalecer o acesso de pessoas a recursos e meios e a sua
utilização por elas, para a garantia de seus direitos humanos.
→ A obrigação de promover requer que os Estados assegurem que os indivíduos possam
não apenas usufruir os direitos que têm, mas também obter reparações em caso de
violação de seus direitos.
4. Obrigação de prover
→ O Estado deve prover alimentos diretamente a indivíduos ou grupos incapazes
de obtê-los por conta própria, até que alcancem condições de fazê-lo.
→ Portanto, a obrigação de prover está mais particularmente relacionada ao direito
fundamental de todos de estar livre da fome.

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Formação, estrutura e organização política do Brasil e do
mundo contemporâneo
Produção histórica e contemporânea do território no Brasil

→ 1500 - 1822 → tudo girava em função das produções ligadas aos gêneros
primários. Essa demanda também valia aos anseios de exportação para atender os
objetivos da metrópole portuguesa a qual o Brasil estava anexo
→ Percebe-se a existência de um projeto português que pretendia determinar os
marcos do seu território americano pelo controle dos seus dois grandes cursos
fluviais: o rio Amazonas ao norte e o rio da Prata, ao sul
→ A lenda da "Ilha Brasil" foi sendo progressivamente superada, à medida que se
registrava a interiorização da colonização e principalmente pelas observações dos
padres jesuítas Diogo Soares (1684-1748) e Domenico Capacci (1694-1736) na
primeira metade do século XVIII
→ Ao longo de a Dinastia Filipina (1580-1640), se por um lado cessam as questões sobre
as fronteiras terrestres, estas são acrescentadas com a conquista do litoral da região
Nordeste do Brasil em direção à foz do rio Amazonas, concluída com o assentamento do
Forte do Presépio (1616) e em seguida, com a conquista da própria foz do Amazonas,
campanha que se estenderá por cerca de uma década, entre 1625 e 1635.
→ Registram-se as invasões do Nordeste Brasileiro pelas forças da Companhia
Holandesa das Índias Ocidentais, em duas vagas: 1624-1625 e 1630- 1654; e a conquista
das reduções jesuíticas na bacia do rio Paraguai, no sul.
→ No extremo oposto da colônia, em maio de 1697, tropas francesas sob o comando do
marquês de Ferroles, governador da Guiana Francesa, invadiram a região do Amapá,
conquistando os fortes de Macapá e do Araguari. No desenvolvimento do conflito, são
assinados dois diplomas:
1. O Tratado Provisional e Suspensivo de Lisboa (4 de Março de 1700)
→ Firmado entre Portugal e a França, declarou indefinida a posse das terras entre o
Forte de Macapá e o rio Oiapoque (ou Vicente Pinzón), estipulando a demolição do
Forte de Macapá e a do Forte do Araguari, e a retirada de tudo o que neles houvesse.
→ Esse tratado jamais foi cumprido formalmente pela Coroa Portuguesa, em virtude
de instruções secretas em contrário, transmitidas ao Governador e Capitão General do
Pará, Fernão Carrilho.
2. 1º Tratado de Utrecht (11 de abril de 1713)
→ Firmado entre a Grande Aliança (Inglaterra, Países Baixos e Áustria) e a França de
Luís XIV, derrotada no contexto da Guerra da Sucessão Espanhola (1701- 1713).
→ Este diploma pretendeu estabelecer um sistema político europeu estável, baseado
no equilíbrio de poder entre aquelas potências.

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→ Com o apoio da Inglaterra, João V de Portugal obteve, pelo artigo VIII do Tratado,
que a França desistisse das suas pretensões às terras do Cabo Norte, e que o rio
Oiapoque (ou Vicente Pinzón) passasse a ser a fronteira entre a Guiana Francesa e o
Brasil.
→ A partir deste Tratado estreitou-se a relação entre Portugal e a Inglaterra, em
processo idêntico ao que se registou entre a Espanha e a França.
→ Deste modo, as nações ibéricas conseguirão manter os respectivos domínios
coloniais face à rivalidade anglo-francesa durante todo o século XVIII, até ao Congresso
de Viena (1815).
→ Ainda no contexto das negociações diplomáticas em Utrecht, é assinado um segundo
diploma, entre Portugal e a Espanha, a 6 de fevereiro de 1715, encerrando o conflito
luso-espanhol. Por ele a Espanha devolveu a Portugal a Colônia do Sacramento
(reconquistada pela Espanha em 1705).

O momento culminante da diplomacia envolvendo as fronteiras do Brasil Colônia,


que lhe assegurou a atual configuração foi o Tratado de Madrid (13 de janeiro de
1750).
→ Firmado entre João V de Portugal e Fernando VI da Espanha para definir os limites
entre as respectivas colônias sul-americanas
→ Sucedeu a Bula "Inter Coetera" (1493), o Tratado de Tordesilhas (1494), a
Capitulação de Saragoça (1529), o Tratado Provisional de Lisboa (1681), e o 2º
Tratado de Utrecht (1715).
→ Foi defendido por um diplomata português, porém nascido no Brasil, chamado
Alexandre de Gusmão.
→ Suas ideias influenciaram o Barão do Rio Branco, o "pai da diplomacia brasileira";
sendo Gusmão considerado o "avô dos diplomatas brasileiros".
Partia das seguintes premissas:
1. O Tratado de Tordesilhas jamais havia sido demarcado;
2. As bandeiras de apresamento, especialmente durante a Dinastia Filipina (1580-1640), e
as de prospecção mineral, alargaram o território brasileiro além do meridiano de
Tordesilhas;
3. A presença portuguesa na bacia do rio da Prata tornou-se ostensiva, a partir do
estabelecimento da Colônia do Sacramento (1680).
4. Baseava-se no chamado Mapa das Cortes, privilegiando a utilização de acidentes
naturais (rios e montanhas) para demarcação dos limites;
5. Consagrava o princípio do direito privado romano do "uti possidetis, ita
possideatis" ("quem possui de fato, deve possuir de direito"), delineando os
contornos aproximados do Brasil atual.

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Mapa de 1750 depois do tratado de Madrid
→ Pelos seus termos, Portugal entregava a Colônia do Sacramento à Espanha (art.
XIII), recebendo os territórios do Sul, pela linha de [Monte] Castilhos Grande, às
nascentes do rio Ibicuí, as Missões, a margem direita do rio Guaporé e cedendo o
território ocidental do rio Japurá ao rio Amazonas e a navegação do rio Içá (Rio
Putumayo) (art. XIV);
→ Complementarmente, em caso de guerra entre as Coroas de Portugal e da Espanha,
na Europa, os seus vassalos na América do Sul permaneceriam em paz (art. XXI).
→ Com a proclamação da Independência do Brasil (1822), a unidade territorial foi
assegurada, internamente, no desenvolvimento da chamada Guerra da Independência
(1823-1824).
→ No plano externo, as fronteiras do novo país ficaram definidas pelo diploma que a
reconheceu, o Tratado do Rio de Janeiro. Este diploma foi firmado entre o Brasil e
Portugal, com a interveniência da Inglaterra.
→ À época do Segundo Reinado foi assinado o Tratado de limites entre o Brasil e o
Uruguai (1851), acordando-os praticamente como o são hoje, sendo modificadas
posteriormente apenas algumas disposições dele.
→ Com relação às fronteiras com o Paraguai, estas foram estabelecidas ao final da
Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870) quando, em 1872, foi firmado um Tratado de
Paz, no qual constavam os respectivos limites com o Brasil.
→ Segundo o historiador brasileiro Hélio Vianna, este diploma respeitava os convênios da
época colonial e reivindicava para o Brasil apenas as terras já ocupadas ou
exploradas por portugueses e brasileiros.

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→ No contexto da Guerra da Tríplice Aliança, com a assinatura do Tratado de Ayacucho
(23 de novembro de 1867), o Império do Brasil reconheceu a região do atual estado
do Acre como pertencente à Bolívia e em troca, recebeu desta o sudoeste do
Amazonas.

Na questão do Acre
→ O povoamento da região, no contexto do Ciclo da Borracha, foi feito por seringueiros
com o apoio de seringalistas do Amazonas. O governo da Bolívia determinou a
ocupação da região, levando à proclamação do Estado Independente do Acre pela
população brasileira (1899), também com o apoio de seringalistas amazonenses.
→ O processo foi liderado pelo jornalista espanhol Luis Gálvez Rodríguez de Arias, e
o regime instaurado uma república, com capital em Puerto Alonso, atual Porto Acre.
→ O brasileiro José Plácido de Castro liderou uma nova reação, registrando-se choques
armados que culminaram com a derrota das forças bolivianas (1902). Em função
deles, tropas do Exército brasileiro concentraram-se em Corumbá.
→ Na iminência de um conflito armado internacional, o Chanceler brasileiro, Barão do
Rio Branco, iniciou negociações com a Bolívia, tendo previamente indenizado a
Companhia estadunidense em 110 mil libras esterlinas pelo abandono de suas
pretensões.
→ O Tratado de Petrópolis (17 de novembro de 1903) encerrou a questão: mediante a
retificação de pequenos trechos da linha de fronteira, o Brasil ficava com a região,
mediante o pagamento de dois milhões de libras esterlinas e da construção da
Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.
→ O Tratado do Rio de Janeiro (1909) incorporava o restante da região acreana ao
Brasil, mediante a permuta de terras com o Peru.

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Configuração atual desde a promulgação da Constituição de 1988

Federalismo, federação e divisão territorial no Brasil

Conceitos
1. Federação
→ É um tipo de descentralização política, a partir das partilhas constitucionais de
domínios entre as entidades federadas autônomas que a compõem.

Existem 3 formas de Estado:


1. Estado unitário
2. Confederação
3. Federação.

→ A Matriz federativa foi empregada no Brasil desde a proclamação da República e é


cláusula pétrea.
→ Falar em Forma de Estado é falar sobre a Projeção do Poder dentro de sua esfera
territorial, tomando como critérios a existência, intensidade e conteúdo de
descentralização político-administrativa.
Resumo sobre as três formas de estado:
1. Estado Unitário
→ Não há qualquer divisão territorial de poder político.
2. Confederação

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→ Possui aspectos divergentes em relação à federação. O primeiro deles é a questão da
soberania. Enquanto o federalismo nasceu da união de estados autônomos com o fim de
formar uma unidade soberana, a confederação define-se por ser a junção de estados
soberanos. Desse modo, dá ensejo a outro aspecto peculiar da confederação, que é a
capacidade de desmembramento por conta da soberania dos estados componentes.
3. Federação (Caso brasileiro)
→ Ocorre a descentralização do poder, através da distribuição de parcelas de
administração política entre os entes federados.
→ Tais entes são tratados de forma isonômica, não existindo disparidade entre eles.
→ A federação é a reunião de entes federados autônomos, sendo estes ligados por
uma corrente inquebrável (pacto federativo), ou seja, os estados-membros jamais
poderão se tornar independentes da unidade soberana, sujeitando-se ao risco de
intervenção federal.
→ Os Estados-membros irão se organizar politicamente e administrativamente através de
suas próprias constituições, amparados pelo poder constituinte decorrente,
possibilitando, desse modo, a formação dos poderes executivo, legislativo e judiciário
em sua circunscrição.
→ Já os Municípios e o Distrito Federal constarão de suas respectivas leis orgânicas, e
não de constituições, como acontece com os Estados-membros.
A autonomia dos entes federadas pressupõe:
1. Auto-organização - cada estado-membro pode organizar suas leis e suas próprias
constituições
2. Autogoverno - povo pode escolher seus governantes no legislativo e no executivo
3. Autoadministração - permite ao estado de gerir sua máquina burocrática

→ Há de se destacar que autonomia é diferente de soberania.

Principais características do Federalismo:


1. A decisão constituinte criadora do Estado Federal e de suas partes
indissociáveis, a federação ou União, e os estados-membros:
→ Inexistência do direito de secessão “Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada
pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em
Estado Democrático de Direito.
2. A repartição de competências entre a federação e os estados-membros;
3. O poder de auto-organização constitucional dos estados-membros, atribuindo-lhes
autonomia constitucional

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4. A intervenção federal, instrumento para restabelecer o equilíbrio federativo, em casos
constitucionalmente definidos;
5. A Câmara dos Estados, como órgão do Poder Legislativo Federal, para permitir a
participação do estado-membro na formação da legislação federal;
6. A titularidade dos estados-membros, através de suas Assembleias Legislativas, em
número qualificado, para propor emenda à Constituição Federal;
7. A criação de novo Estado ou modificação territorial de estado existente
dependendo da aquiescência da população do estado afetado;
8. A existência do Poder Judiciário Federal de um Supremo Tribunal Federal ou Corte
Suprema, para interpretar e proteger a Constituição Federal, e dirimir litígios ou
conflitos entre a União, os Estados e outras pessoas jurídicas de direito interno.
9. Existência de uma Constituição Federal
→ A Carta Magna limita o Poder e confere garantias aos direitos fundamentais.

São fundamentos:
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como
fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.

→ O art. 18 da Constituição da República apresenta o município como parte integrante


da organização política administrativa da República Federativa do Brasil ao lado da
União, dos Estados e do Distrito Federal, sendo todos dotados de autonomia. Embora,
no que toca ao desenho institucional, os Municípios não apresentam Poder Judiciário.
→ Teremos então a existência de diferentes níveis de Poder: federal, estadual e
municipal – com suas respectivas estruturas, que devem conviver de forma harmônica
como estabelece o princípio federativo e à luz do princípio da separação de poderes.
→ Destaca-se, ainda, que o modelo de repartição de competência predominante no
ordenamento brasileiro é o modelo horizontal, segundo o qual não se verifica
concorrência entre os entes federativos. Cada qual exerce sua atribuição nos limites
fixados pela Constituição e sem relação de subordinação, nem mesmo hierárquica.

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Formação e problemática contemporânea das fronteiras

Qual é a diferença entre limite e fronteira?


→ A expressão “limite” está conexa com um traçado preciso, linear e naturalmente
definido no terreno.
→ O termo fronteira, por sua vez, possui maior abrangência e refere-se a uma região
ou faixa. Pode ser também entendida como uma região fronteiriça.

Usualmente vistos como sinônimos, os juízos de limite e fronteira possuem


diferenças e expressam dinâmicas territoriais, culturais e sociais distintas entre si.

Fronteiras e limites
→ Os limites relacionam-se com a ideia de divisão e, em geral, são assentados por
acordos e tratados entre dois ou mais países. Por meio desses acordos, são criados
os traçados, que podem ser definidos por características naturais ou artificiais.
→ Limites naturais: são aqueles que não foram constituídos pelo homem, como rios,
córregos, mares e montanhas, e são utilizados como parâmetro para delimitar o fim de um
território e o começo de outro
Exemplo: O Rio Iguaçu é um limite natural que divide os territórios do Brasil e da
Argentina
→ Limites artificiais: são aqueles construídos pelo homem, como estradas, muros e
linhas imaginárias, e são utilizados ou construídos com a finalidade de delimitar territórios.
Exemplo: O muro que separa o México dos Estados Unidos é um limite artificial e foi
construído com a finalidade de ser uma linha divisória entre esses países

Fronteiras Brasileiras
→ O Brasil é um país vasto de características continentais e muitas fronteiras.
→ A região de fronteira é todo limite entre dois países.
→ O Brasil possui uma fronteira muito grande e complexa. Por isso, existe tanto
impasse por parte do governo federal para controlar e proteger essas regiões.
→ Os únicos países da região que não fazem fronteira com o Brasil são Chile e
Equador.
→ Além das fronteiras terrestres, o Brasil ainda tem 7.367 km de fronteiras marítimas.
→ Os definidores das fronteiras são, na maioria dos casos, rios, serras, lagos e
linhas geodésicas.

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→ As fronteiras brasileiras colocam o país em contato com dez nações da América do
Sul

Fronteiras do Brasil:
1. Ao Norte: Suriname, Guiana, Venezuela e Guiana Francesa.
2. A Noroeste: Colômbia.
3. A Oeste: Peru e Bolívia.
4. A Sudoeste: Paraguai e Argentina.
5. Ao Sul: Uruguai.

→ A fronteira marítima do Brasil vai da foz do rio Oiapoque, na divisa do Amapá com a
Guiana Francesa, ao norte, até o arroio Chuí, na divisa do Rio Grande do Sul com o
Uruguai, ao sul
→ O governo mantém a Divisão de Fronteiras (DF) e a Segunda Comissão
Demarcadora de Limites para proteger as fronteiras.
→ Existe uma tropa encarregada de garantir a soberania do Brasil e a proteção das
fronteiras. As Forças Armadas trabalham para impedir que quadrilhas de tráfico de
drogas e contrabando atuem nas fronteiras brasileiras.
→ A defesa das fronteiras faz parte do Plano Estratégico Nacional de Defesa.

Problemática Contemporânea Das Fronteiras

→ O planeta tem hoje em dia 189 pontos de contestação de territórios e fronteiras.


Entram na lista disputa por ilhas, territórios marítimos e rearranjo de fronteiras no mapa.

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Conflito entre Sudão e Sudão do Sul
→ A região de Abyei, rica em petróleo, concebeu a disputa a partir de 2010 entre o
exército sudanês e um grupo rebelde de libertação. A porção sul do país acabou se
dividindo, se tornando o Sudão do Sul. Dentro do próprio novo país, entretanto, há
disputas entre diferentes facções.
Conflito árabe-israelense
→ A partir de constituição do estado de Israel, a região passa intensa disputa entre
sionistas e estados árabes. Em 1948, a guerra árabe-israelense aconteceu logo após a
criação do novo estado e a retirada das tropas britânicas. Nos anos seguintes,
apareceram a Guerra de Suez e a Guerra dos Seis Dias, onde Israel dominaria territórios
do Egito, da Síria, da Jordânia e a Faixa de Gaza.
Conflito pelas Ilhas Malvinas
→ A Argentina diligência da Grã-Bretanha a posse das Ilhas Malvinas (ou Falklands
Islands), localizadas no Atlântico Sul. Em 1982, a Argentina conquistou as ilhas, mas
tropas britânicas as recuperaram rapidamente. O conflito ficou conhecido como Guerra
das Malvinas. Até hoje, o governo argentino reivindica perante a ONU a posse das ilhas.
Em 2009, o governo britânico começou a explorar petróleo na região.
Conflitos dinamarqueses
→ A Dinamarca litigia com a Islândia, o Reino Unido e a Irlanda a posse de uma
plataforma continental das ilhas Faroé. É uma região emancipada da Dinamarca e que
estuda a independência total. O país também luta com o Canadá a posse das Ilhas
Hans, entre a Groenlândia e a região de Ellesmere, no extremo norte do planeta.

Conflitos geopolíticos emergentes: ambientais, sociais, religiosos e


econômicos

Conflitos Geopolíticos Atuais


→ De acordo com a ONU, existem hoje em dia 30 regiões do mundo com a presença
de embates armados.
→ A maior parte destes conflitos envolve desavenças por território
Dentre os motivos são diferenças:
1. Étnicas
2. Religiosas
3. Controle de recursos naturais.
→ Existem ainda zonas de grande estresse geopolítica, como é o caso da Coreia do
Norte e do Irã.

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→ Outros casos incluem a presença de movimentos separatistas de vigor variável, mas
que criam incertezas políticas e econômicas regionais, como os casos do Quebec
(Canadá), País Basco e Catalunha (Espanha) e Irlanda do Norte.

A Coreia Do Norte E A Tensão Nuclear


→ As experiências nucleares da Coreia do Norte, simultaneamente com a oratória
belicosa dos Estados Unidos, rendem a ameaça de guerra na península coreana maior
do que nunca na história recente.
→ O chefe de estado norte-coreano Kim Jung Un acredita que, se renunciar a seu poder
nuclear, corre o risco de ser deposto por forças externas.
→ O presidente chinês, Xi Jinping, teme o caos trazido pela chance de guerra na
península
→ Coreia do Norte e Coreia do Sul deram início a conversações de paz, num gesto
diplomático incomum no histórico dos dois países rivais.
→ No mesmo mês, os norte-coreanos suprimiram algumas de suas áreas de testes
nucleares, no que pode ser um sinal de avanço na situação diplomática na península
coreana.

A Crise Rohingya: Myanmar E Bangladesh


→ A migração de cerca de 370 mil muçulmanos rohingyas de Mianmar para Bangladesh
em metade de 2018 é mais um capítulo de uma história indicada por décadas de
perseguições.
→ A tensão do povo rohingya é uma das mais compridas do mundo e uma das mais
negligenciadas.
→ Em Mianmar eles não tem direito à cidadania, pois são tratados pelo Estado como
apátridas.
→ No país, eles são proibidos de se casar ou de viajar sem a permissão das
autoridades e não têm o direito de possuir terra ou propriedade.
→ A partir de 1948, quando o país se tornou soberano eles têm sido vítimas de tortura,
negligência e repressão.
→ Com as difíceis mudanças políticas e sociais locais nos últimos anos, os estímulos das
várias comunidades que habitam o país entraram em ebulição e uma onda de violência
e rejeição voltou a emergir contra os rohingyas.
→ Cerca de 800 mil rohingyas de Mianmar não possuem nacionalidade

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O Talibã e O Longo Conflito No Afeganistão
→ A Guerra do Afeganistão teve início em 1979, e depois de um primeiro período de
embate entre soviéticos e afegãos, o conflito se alongou e voltou a ganhar força a partir
de 2001.
→ Hodiernamente a luta é travada entre os Estados Unidos e aliados contra o regime
talibã.
→ Os atentados de 11 de setembro de 2001, nos EUA, deram início à Segunda Guerra
do Afeganistão. Foram executados pela Al-Qaeda a mando de Osama Bin Laden com o
apoio do regime talibã.
→ Um dos alvos do atentado foi justamente o símbolo do poder econômico do país – o
edifício World Trade Center, visto como as torres gêmeas.
→ Nessa altura, o presidente dos EUA era George W. Bush, que promoveu a “Guerra
contra o Terror” a partir dali.
→ Os EUA abriram os ataques ao Afeganistão no dia 7 de outubro de 2001, com o
apoio da OTAN, mas divergentes à vontade da Organização das Nações Unidas (ONU).
→ O objetivo era reencontrar Osama bin Laden, seus apoiantes e abolir com o
acampamento de formação de terrorista instalado no Afeganistão, bem como o regime
talibã.
→ Somente em 20 de dezembro do mesmo ano, o Conselho de Segurança da ONU
autorizou, por unanimidade, uma missão militar no Afeganistão.
→ Esta deveria durar apenas seis meses e proteger os civis dos ataques dos talibãs.
→ Reino Unido, Canadá, França, Austrália e Alemanha declararam o seu apoio aos EUA.
→ Em maio de 2011, Osama bin Laden foi morto por soldados americanos, num
ponto marcante do conflito repleto de batalhas, bombardeios, destruição e milhares de
mortos.
→ Em 2018, a nova estratégia dos Estados Unidos para o Afeganistão acelera o ritmo
das operações contra uma revolta do Talibã, com mais forças dos EUA, ataques
aéreos americanos mais poderosos e ofensivas terrestres mais agressivas por forças
afegãs.
→ O objetivo, segundo oficiais de alto escalão, é impedir o impulso do Talibã e,
eventualmente, forçá-lo a um acordo político.
→ Por enquanto, porém, a estratégia é quase exclusivamente militar.
→ Atualmente o Talibã controla ou contesta mais territórios do que nunca desde
2001; está mais bem equipado e, entre 2009 e 2012, resistiu a mais de 100 mil
soldados dos EUA.

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O Conflito No Iêmen
→ O Iêmen, um dos países mais pobres do mundo árabe, tem sido devastado por uma
guerra civil que opõe duas potências do Oriente Médio: de um lado, estão as forças
oficiais do governo de Abd-Rabbu Mansour Hadi, apoiadas por uma coalizão sunita
liderada pela Arábia Saudita. Do outro, está a milícia rebelde huti, de xiitas, apoiada
pelo Irã.
→ Desde março de 2015, mais de 8,6 mil pessoas foram mortas e 49 mil ficaram feridas,
muitas em ataques aéreos liderados pela coalizão árabe.
→ Em meio à guerra, o país sofre com bloqueios comerciais impostos pelos sunitas.
→ Em decorrência disso, estima-se que cerca de 20 milhões de pessoas não tenham
conseguido receber a ajuda humanitária enviada via portos e aeroportos e criou a maior
situação de insegurança alimentar da história recente.
→ A ONU classifica a situação no Iêmen como uma grave crise humanitária – pois além
da guerra civil, há 8 milhões de pessoas em situação de fome e uma epidemia de cólera
em curso, com 1 milhão de casos declarados, além dos 3 milhões de deslocados internos
em virtude do conflito.

A Guerra Civil Síria


→ A guerra civil na Síria já vitimou ao menos 400 mil pessoas, além de forçar mais de 5
milhões a saírem do país como refugiados e outros 11 milhões foram obrigados a se
deslocar dentro da Síria.
→ Com a economia em frangalhos, quase 80% dos sírios que permaneceram agora
vivem abaixo da linha de pobreza.
→ Em março de 2011, um grupo de crianças e jovens foi preso em Daraa, no sul da
Síria, por picharem frases com críticas ao governo.
→ Inconformadas, centenas de pessoas saem às ruas da cidade para protestar contra
as restrições à liberdade promovidas pelo governo do presidente Bashar Al-Assad.
Num primeiro momento, simpatizantes dos que se rebelaram contra o governo
começaram a pegar em armas – primeiro para se defender e depois para expulsar as
forças de segurança de suas regiões.
→ Esse levante de pessoas nas ruas, lutando por democracia, fez parte de um
movimento chamado Primavera Árabe e culminou no início da guerra civil na Síria.
→ Desde que começou, a guerra civil na Síria mudou muito. O grupo terrorista
Estado Islâmico aproveitou o vácuo de representação por parte do governo, a revolta
da sociedade civil e a guerra brutal que acontece Síria para fazer seu espaço. Foi
conquistando territórios tão abrangentes, tanto na Síria como no Iraque, que proclamou
seu ‘califado’ em 2014. Para isso, tiveram de lutar contra todos: rebeldes, governistas,
outros grupos terroristas – como se tivessem feito uma guerra dentro da guerra. Há

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evidências de que todas as partes cometeram crimes de guerra – como assassinato,
tortura, estupro e desaparecimentos forçados.
→ Pelo avanço do Estado Islâmico no ganho de territórios, os Estados Unidos fizeram
ataques aéreos na Síria em tentativa de enfraquecê-lo, evitando ataques que
pudessem beneficiar as forças de Assad – isso em 2014, mas que se repetiu em 2018.
→ A Rússia e os Estados Unidos querem o fim do Estado Islâmico. Porém, os
Estados Unidos querem a queda do governo de Bashar Al-Assad – por considerarem
que seu regime não-democrático é prejudicial à Síria – e, por isso apoia os rebeldes; por
outro lado, a Rússia acredita na força de Assad e está apoiando seu regime.
→ A Síria, então, é o território do fogo cruzado dessa guerra fria.

Conflitos ambientais

1. Projeto Hidrelétrico Belo Monte (Brasil)


→ O Projeto hidrelétrico Belo Monte está sendo construído no Rio Xingú, município de
Altamira, no Pará.
→ A barragem será a terceira maior do mundo e já devastou uma extensa área de
floresta tropical brasileira.
→ O projeto vai deslocar mais de 20 mil pessoas, ameaçando a sobrevivência das
tribos indígenas Kayapó, que dependem do rio.
2. O petróleo contamina o delta do Níger (Nigéria)
→ O delta do rio Níger é um dos locais mais afetados pela massiva extração de
petróleo mundial desde os anos 1950.
→ O resultado são impactos ambientais e sociais irreparáveis, assim como um
altíssimo nível de violência.
→ A resposta aos protestos contra esses danos tem sido a violência de grupos
armados locais, detenções ilegais, torturas e execuções.
→ O conflito do delta do Níger alcançou um ponto crítico em 1995, quando o poeta
e líder comunitário, Ken Saro Wiva, foi assassinado. A despeito da repercussão
internacional dada ao conflito, o acesso à justiça pelas comunidades afetadas depende de
um grande esforço para evitar a impunidade do caso.
3. Vazamentos minerais tóxicos da Samarco sepultam uma região, Minas
Gerais (Brasil).
→ No dia 5 de novembro de 2015, o rompimento da barragem do Fundão na cidade de
Mariana e o vazamento de 34 milhões de metros cúbicos de lama sobre o povoado de
Bento Rodrigues matou 19 pessoas e deixou mais de 600 famílias desabrigadas.

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→ Este foi considerado o maior desastre ambiental produzido no Brasil por
negligência de uma empresa.
→ Em 2016, após uma multa baixa, em comparação aos danos produzidos (250 milhões
de reais), a Samarco e suas controladoras acordaram com os governos federal e
estaduais (MG e ES) gerar um fundo de até 20 bilhões de reais visando recuperar a
Bacia do Rio Doce nos próximos 15 anos.
4. Berta Cáceres, assassinada por lutar contra a represa hidrelétrica Água
Zarca (Honduras)
→ A ecologista Berta Cáceres, conhecida ativista de Honduras, foi assassinada em
março de 2016 em La Esperanza, no oeste do país. Cáceres era líder da comunidade
lenca.
→ Em abril de 2015, havia obtido o Prêmio Goldman de Meio Ambiente, o máximo
reconhecimento mundial para atividades de meio ambiente.
→ Cáceres organizou o povo lenca, a maior etnia indígena de Honduras, em sua luta
contra o represamento/embalse de Agua Zarca, previsto no rio Gualcarque, um
lugar sagrado para as comunidades indígenas e vital para sua sobrevivência.
→ A campanha empreendida por Cáceres conseguiu que o maior construtor mundial
de represas, a companhia de propriedade estatal chinesa Sinohydro, retirasse a sua
participação no projeto hidrelétrico.
→ O caso Agua Zarca alcançou visibilidade internacional após o assassinato de
Cáceres.
5. Trem de Alta Velocidade (Itália-França)
→ O Trem de Alta Velocidade (TAV) que conectaria as cidades de Torino e Lyon através
de uma linha ferroviária de 220 km/h se converteu em um dos focos de conflito
ambiental mais importante da Europa.
→ O TAV foi declarado pela Comissão Europeia como um projeto de infraestrutura
prioritário para conectar a zona ocidental e oriental do continente e completar assim
a Rede Trans europeia de Transporte (tanto para passageiros como para bens
comerciais).
→ Quando completo, constituirá um dos maiores túneis do mundo.
→ O movimento No-TAV julga desnecessária a nova linha ferroviária por ser
excessivamente cara e financiada por dinheiro público.
→ Acredita-se que o projeto está sujeito à corrupção e às atividades econômicas
ilegais.
→ Os escândalos financeiros e a oposição pública fazem com que ele avance mais
lentamente do que o esperado.
6. Minas de carvão destroem lugares sagrados (África do Sul)
→ A empresa de prospecção mineral Ibhuto-Coal planejou abrir uma mina de carvão a
céu aberto em KwaZulu-Natal (África do Sul).

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→ O projeto chamado Fuleni está localizado no parque natural mais antigo da
África, habitat do rinoceronte branco (a fronteira Hluhluwe-iMfolozi).
→ Duas minas de carvão já rodeiam a região do parque: Zululand Anthracite Colliery
(propriedade da empresa Rio Tinto) e Somkhele (propriedade de Petmin).
→ Atualmente, ambas as minas geram fortes impactos às comunidades locais:
destruição de locais sagrados, perdas de habitações, assim como danos à água,
cultivos e biodiversidade da região.
7. Grilagem de terras mortal (Guatemala)
→ Após a assinatura do acordo de paz da Guatemala em 1996, duas famílias
descendentes de alemães iniciaram o cultivo de óleo de palma (1998) e de cana de
açúcar (2005), para o qual se produziu a grilagem de um terço da propriedade das
terras do Polochic, um vale de terras férteis localizado no nordeste da Guatemala
→ Deixou a maioria da população Q’eqchi’ sem acesso à terra.
→ A população local denuncia o desvio de rios e o desmatamento realizados para
viabilizar estes cultivos, assim como, as intoxicações e doenças decorrentes da
fumigação da cana de açúcar.
→ Esta grilagem saltou à opinião pública mundial em 2011, quando foram
desalojadas 800 famílias de 13 comunidades Q’eqchi’ que ocupavam parte das
terras do Polochic destinadas ao cultivo de cana de açúcar.
→ Estado e as famílias empresariais defendem a propriedade privada e estes
monocultivos por considerar que trazem desenvolvimento à região
→ Comunidades locais e diversas organizações denunciam a violação de direitos
humanos (vida, alimentação e habitação), assim como a falta de acesso à terra e a
recursos naturais limpos para poder sobreviver.
8. Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Brasil)
→ Em 2007, o governo brasileiro inaugurou o Plano de Aceleração do Crescimento
(PAC), que procura o aumento do investimento em infraestrutura para a extração de gás e
petróleo.
→ Dentro do PAC se encontra a construção do Complexo Petroquímico do Rio de
Janeiro (Comperj), que compreende 4.500 hectares e um investimento de 21 milhões de
dólares americanos.
→ Não foi realizado nenhum processo de consulta nem processo participativo com
os pescadores, que são reconhecidos pela Convenção 169 da Organização Internacional
do Trabalho (OIT) como comunidades tribais, por serem herdeiros dos saberes
ancestrais dos Caiçaras, povo Tupi.
→ Diferentes setores da população (pescadores, pesquisadores de universidades e
organizações ambientais) da região têm lutado contra a instalação ou contra os
efeitos adversos de outros projetos relacionados ao complexo.

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→ O conflito se intensificou em 2009 quando os pescadores artesanais ocuparam as
obras nas quais estava sendo construído um gasoduto submarino e terrestre.
→ A ocupação durou 38 dias e foi o marco que iniciou um conflito muito mais
violento entre a Petrobras e os pescadores.

Ordem mundial e territórios supranacionais: blocos e fluxos econômicos e


políticos, alianças militares e movimentos sociais internacionais

Ordens Mundiais
→ O conceito de ordem mundial refere-se ao equilíbrio internacional de poder,
envolvendo as grandes potências, com suas áreas de influência e as disputas comerciais,
políticas, diplomáticas, culturais etc., entre os Estados ou países.
→ O Equilíbrio mundial se define pela presença de uma ou mais potências, como
aconteceu no século XIX: a Inglaterra dominava a maior parte do planeta com suas
colônias espalhadas pelo mundo, era quem fornecia a maior parte dos produtos
industrializados para todo o mundo, era a monopolar idade.
→ A bipolaridade surgia como resultado do aparecimento e expansão do capitalismo e
explosão das Primeira e Segunda guerras mundiais, quando ouve um declínio da Europa,
surgia Estados Unidos e URSS como grandes potências.
→ A multipolaridade surge na década de 90, após a dissolução da URSS, o Japão surgia
como potência emergente, e forma com os Estados Unidos e MCE (Mercado
Comum Europeu) a ordem multipolar.
→ Ao longo das décadas surgem novas potências, que se formam e passam a ser
essenciais na economia mundial.

A Ordem Monopolar
→ Inglaterra: o domínio de um quinto do planeta De 1837 a 1901
→ Tornou-se a grande “oficina do mundo”, abastecendo os mercados mundiais com
seus produtos industrializados.

A Ordem Bipolar
→ A Guerra Fria
→ Divisão do mundo em dois blocos de influência: capitalista, liderado pelos Estados
Unidos, e socialista, liderado pela União Soviética.
→ Ocorre a corrida armamentista, nuclear, tecnológica e espacial;

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→ No plano militar é criada a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) que visa
à cooperação entre países capitalistas, para evitar o avanço comunista.
→ Em resposta, é criada o pacto de Varsóvia, com as mesmas funções, só que do
lado socialista.
→ O símbolo desse período foi o Muro de Berlim (1960), que dividia a cidade em
capitalista e socialista.

A Ordem Multipolar
→ Decadência do Socialismo e Multipolaridade
→ A economia planificada dos países de socialismo real dava mostra de
insuficiência de sérios problemas de não conseguir acompanhar intensa
modernização do ocidente nos países de terceiro mundo.
→ O mundo capitalista deixava de ter um grande e único centro – econômico,
comercial e tecnológico, e passava cada vez mais a ter três, os EUA, a Europa, em
especial o MCE (Mercado Comum Europeu) e o Japão
→ O desenvolvimento desigual das nações nas últimas décadas e a crise do mundo
socialista, os dois grandes motivos que levaram ao fim a velha ordem bipolar e ao
nascimento da nova ordem mundial, a multipolaridade

Organismos Supranacionais
→ Organismos ou organizações internacionais, também chamados de instituições
multilaterais, são entidades criadas pelas principais nações do mundo com o objetivo
de trabalhar em comum para o pleno desenvolvimento das diferentes áreas da atividade
humana: política, economia, saúde, segurança etc.
→ Essas organizações podem ser definidas como uma sociedade entre Estados.
→ Constituídas por meio de tratados ou acordos
→ Tem a finalidade de incentivar a permanente cooperação entre seus membros, a
fim de atingir seus objetivos comuns.
→ Atuam segundo quatro orientações estratégicas:
1. Adotar normas comuns de comportamento político, social etc. entre os países-
membros;
2. Prever, planejar e concretizar ações em casos de urgência (solução de crises de
âmbito nacional ou internacional, originadas de conflitos diversos, catástrofes etc.);
3. Realizar pesquisa conjunta em áreas específicas;
4. Prestar serviços de cooperação econômica, cultural, médica etc.

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Principais Organismos Supranacionais
ONU - Organização das Nações Unidas
→ Foi criada pelos países vencedores da Segunda Guerra Mundial e tem como
principal objetivo manter a paz e a segurança internacional.
→ Proíbe o uso unilateral da força, prevendo, contudo, sua utilização - individual ou
coletiva - para defender o interesse comum dos seus países-membros.
→ Seu principal objetivo é manter a segurança internacional e pode intervir nos
conflitos não só para restaurar a paz, mas também para prevenir possíveis
enfrentamentos.

UNESCO - Organização das Nações Unidas para educação, ciência e cultura


→ Foi criada em 1945 pela Conferência de Londres e tem como objetivo contribuir
para a paz através da educação, da ciência e da cultura.
→ Visa eliminar o analfabetismo e melhorar o ensino básico, além de promover
publicações de livros e revistas, e realizar debates científicos.

OMS - Organização Mundial da Saúde


→ É uma agência especializada em saúde, fundada em 7 de abril de 1948 e subordinada
à ONU.
→ Tem como objetivo principal o alcance do maior grau possível de saúde por todos os
povos.

OEA - Organização dos Estados Americanos


→ Criada em 1948, com sede em Washington (EUA), seus membros são as 35 nações
independentes do continente americano.
→ Seu objetivo é o de fortalecer a cooperação, garantir a paz e a segurança na
América e promover a democracia.

OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte


→ Foi criada em 1949, no quadro da Guerra Fria, como uma aliança militar das
potências ocidentais em oposição aos países do bloco socialista.
→ Formada inicialmente por EUA, Canadá, Bélgica, Dinamarca, França, Holanda,
Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Portugal e Reino Unido, a OTAN recebeu a adesão
da Grécia e da Turquia (1952), da Alemanha (1955) e da Espanha (1982).

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BIRD - Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento
→ Com o objetivo de conceder empréstimos aos países membros, o BIRD, também
conhecido como Banco Mundial, oferece financiamento e assistência técnica aos países
menos avançados, a fim de promover seu crescimento econômico.
→ É formado por 185 países-membros e iniciou suas atividades auxiliando na
reconstrução da Europa e da Ásia após a Segunda Guerra Mundial.

FMI -Fundo Monetário Internacional


→ Criado para promover a estabilidade monetária e financeira no mundo, oferece
empréstimos a juros baixos para países em dificuldades financeiras.
→ Em troca, exige desses países que se comprometam na perseguição de metas
macroeconômicas, como equilíbrio fiscal, reforma tributária, desregulamentação,
privatização e concentração de gastos públicos em educação, saúde e infraestrutura.

OMC - Organização Mundial do Comércio


→ Trata das regras do comércio entre as nações. Seus membros negociam e
formulam acordos que, depois, são ratificados pelos parlamentos de cada um dos países-
membros.
→ Tem como objetivo desenvolver a produção e o comércio de bens e serviços
entre países-membros, além de aumentar o nível de qualidade de vida nesses mesmos
países.

OIT - Organização Internacional do Trabalho


→ Busca congregar seus membros em torno dos seguintes objetivos comuns: pleno
emprego, proteção no ambiente de trabalho, remuneração digna, formação
profissional, aumento do nível de vida, possibilidade de negociação coletiva de
contratos de trabalho etc

Blocos Econômicos
→ A formação de blocos econômicos tem por objetivo criar condições para dinamizar e
intensificar a economia num mundo globalizado.
BIZU: Em todas as modalidades de blocos econômicos, o intuito é a redução e/ou
eliminação das tarifas ou impostos de importação e exportação entre os países
membros.
→ Na tentativa de expansão do mercado consumidor, as nações visam integrar a
blocos econômicos que flexibilizem as relações comerciais em escala internacional.

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→ Os acordos têm o propósito de estabelecer tratados para uniformizar as ações
fiscais em termos de diminuição ou isenção de impostos sobre as mercadorias e os
serviços comercializados entre os países membros.
→ Os blocos econômicos não ficam restritos apenas à redução ou abolição de tarifas
alfandegárias, podendo proporcionar a livre circulação de pessoas entre os países
membros de um determinado bloco.

Os blocos econômicos podem ser classificados da seguinte forma:


1. Zona de livre comércio
→ Acordos comerciais de redução ou eliminação das tarifas alfandegárias entre os
países membros do bloco.
Exemplo: Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA).

2. União aduaneira
→ Além de reduzir ou eliminar as tarifas comerciais entre os países integrantes do
bloco, regulamenta o comércio com as nações que não pertencem ao bloco através
da TEC (Tarifa Externa Comum). Exemplo: Mercado Comum do Sul (MERCOSUL).

3. Mercado comum
→ Proporciona ainda a livre circulação de capitais, serviços e pessoas no interior do
bloco.
Exemplo: União Europeia (UE). União econômica e monetária – evolução do mercado
comum. Os países adotam a mesma política de desenvolvimento e uma moeda
única. É o atual estágio da União Europeia.

Atualmente, os principais blocos econômicos são:


1. APEC – Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico.
2. ASEAN – Associação das Nações do Sudeste Asiático.
3. CARICOM – Mercado Comum e Comunidade do Caribe.
4. CEI – Comunidade dos Estados Independentes.
5. CAN – Comunidade Andina.
6. MCA – Mercado Comum Árabe.
7. MERCOSUL – Mercado Comum do Sul.
8. NAFTA – Acordo de Livre Comércio da América do Norte.
9. SADC – Comunidade da África Meridional para o Desenvolvimento.

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10. UE – União Europeia.

Movimentos Sociais Internacionais

Cruz Vermelha e Crescente Vermelho


→ É um movimento internacional humanitário, neutro e imparcial, não vinculado a
qualquer Estado, presente em aproximadamente 97 milhões de voluntários mundialmente.
→ Seu objetivo é proteger a vida e a saúde humana, e prevenir e aliviar sofrimento
humano, sem discriminação baseado em nacionalidade, raça, sexo, religião, classe
social ou opiniões políticas.

Greenpeace
→ É uma organização não governamental ambiental com sede em Amsterdam, nos
Países Baixos, e com escritórios espalhados em mais de 55 países.
→ Atua internacionalmente em questões relacionadas à preservação do meio ambiente
e desenvolvimento sustentável, com campanhas dedicadas às áreas de florestas
(Amazônia no Brasil), clima, nuclear, oceanos, engenharia genética, substâncias tóxicas,
transgênicos, agrotóxicos e energia renovável.
→ A organização procura sensibilizar a opinião pública através de atos, publicidades
e outros meios.
→ Sua atuação é baseada nos pilares filosóficomorais da desobediência civil e tem,
como princípio básico, a ação direta pacífica.

Anistia Internacional
→ É uma organização não governamental que defende os direitos humanos com mais
de 7 milhões de membros e apoiantes em todo o mundo.
→ O objetivo declarado da organização é "realizar pesquisas e gerar ações para
prevenir e acabar com graves abusos contra os direitos humanos e exigir justiça
para aqueles cujos direitos foram violados"
→ A organização recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1977 por sua "campanha contra a
tortura" e o Prêmio das Nações Unidas no Campo dos Direitos Humanos em 1978.
→ No domínio das organizações internacionais de direitos humanos, a Anistia
Internacional tem a segunda história mais longa (depois da Federação Internacional
de Direitos Humanos) e é a mais reconhecida, sendo que estabelece padrões para o
movimento como um todo.

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Médicos Sem Fronteiras
→ Médicos sem Fronteiras é uma organização internacional, não governamental e sem
fins lucrativos que oferece ajuda médica e humanitária a populações em
emergências, em casos como conflitos armados, catástrofes, epidemias, fome e
exclusão social.
→ É a maior organização não governamental de ajuda humanitária do mundo, na
área da saúde.
→ A organização foi criada com a ideia de que todas as pessoas têm direito a
tratamento médico, e que essa necessidade é mais importante do que as fronteiras
nacionais (com base na tese do direito de ingerência humanitária).
→ MSF recebeu o Nobel da Paz de 1999, como reconhecimento do seu combate em
favor da ingerência humanitária.

Regionalização e a organização do novo sistema mundial

→ Há diferentes maneiras de se regionalizar o mundo e esta regionalização depende


dos critérios propostos pela sociedade, isto é, dos interesses, dos objetivos ou do
planejamento dos seres humanos.
Região
→ É o nome dado a uma área que possua uma ou um conjunto de caraterísticas
comuns. Portanto, o conceito de região se refere à diferenciação de áreas.
→ As regiões podem ser determinadas segundo critérios naturais, estabelecendo as
diferenças de clima, vegetação, hidrografia, relevo, fauna, economia, entre outros que irão
evidenciar a forma e o padrão de vida dos habitantes de cada região.
Regionalizar
→ É dividir um determinado espaço observando nele suas características comuns,
pois assim as diversas realidades são consideradas e por fim, regionalizadas.
→ Elaborar uma regionalização mundial significa realizar uma divisão do mundo em
conjuntos de países, de acordo com as suas características.

Divisão Por Continentes


→ Utiliza como critério a distribuição geográfica dos países pelos continentes da
Terra.
→ Regionalizando o mundo desta forma, temos seis continentes: África, Ásia, Europa,
América, Oceania e Antártica.
→ Como se sabe, continentes são grandes extensões de terras emersas limitadas pelas
águas dos mares e, oceanos.

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Divisão Histórico-Geográfica
→ O critério usado nesta divisão é a história da expansão da colonização europeia
em cada continente.
→ De acordo com essa classificação, existem três regiões:
1. Velho Mundo, formado pela Europa, Ásia e África (área de ocupação mais antiga);
2. Novo Mundo, descoberto por Cristóvão Colombo em 1492 (formado pela América);
3. Novíssimo Mundo, descoberto por James Cook em 1770 (formado pela Oceania).
→ A Antártica não é incluída nessa divisão, pois apesar de ter algumas bases
científicas ocupadas temporariamente por pesquisadores, não é uma área efetivamente
habitada pelos seres humanos.
→ Cabe citar que essa é uma regionalização que segue a perspectiva dos europeus
e segmenta o mundo a partir de ações iniciadas por eles, ignorando o desenvolvimento
paralelo de outros vários povos e comunidades pelo mundo.

Divisão Por Sistema Político-Econômico


→ O período após a Segunda Guerra Mundial até 1989 ficou conhecido como
Ordem Bipolar ou Mundo Bipolar, assim chamado porque o mundo estava dividido
entre dois polos políticos e econômicos opostos, comandados por duas como
superpotências mundiais: os Estados Unidos e a União Soviética. Os Estados Unidos
lideraram os países que adotaram o sistema capitalista. A União Soviética liderava os
países que adotaram o sistema socialista.

Divisão Por Sistema Político-Econômico E Nível De Desenvolvimento


Econômico
→ Apesar das duas superpotências serem muito mais poderosas, outros países se
firmaram como potências socioeconômicas após a Segunda Guerra Mundial, como
a Itália, a França, o Reino Unido e o Japão.

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→ Ao mesmo tempo, diversos países se mantinham com graves problemas sociais e
econômicos.
→ Dividir o mundo apenas em países capitalistas e socialistas não era suficiente
para compreender a geopolítica mundial.
→ Outra regionalização passou a predominar no mundo a partir da década de 1950,
unindo o critério do sistema político-econômico (capitalista ou socialista) e o critério do
nível de desenvolvimento econômico (desenvolvidos ou subdesenvolvidos).
Com base nela, os países eram classificados em:
1. Primeiro Mundo: Grupo de países capitalistas desenvolvidos
2. Segundo Mundo: Grupo de países socialistas ou de economia planificada
3. Terceiro Mundo: Grupo de países capitalistas subdesenvolvidos

→ A expressão Terceiro Mundo, foi criada em 1952 pelo economista francês Alfred
Sauvy para designar os países que apresentavam atraso social, econômico, científico
e tecnológico.
→ Se refere a nações localizadas na América Latina, África e Ásia.
→ O Terceiro Mundo era uma área de interesse das duas potências, que buscavam
expandir suas áreas de influência.
→ Diversos foram os conflitos que se proliferaram nos países do terceiro mundo durante o
período, quase sempre com a participação indireta de União Soviética e Estados Unidos
em lados opostos.

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→ Com o fim da Guerra Fria em 1989 e a fragmentação do bloco socialista, tornou-se
inadequado analisar o mundo com base nessa perspectiva.

Divisão Por Nível De Desenvolvimento Econômico


→ Atualmente, vivemos uma nova ordem mundial multipolar, porque há vários países
ou conjuntos de países que tem influência nas principais ações mundiais.
→ A União Europeia, os Estados Unidos e o Japão são os centros mundiais de poder
político, econômico e tecnológico.
→ Esses países têm-se destacado não mais pela produção de tecnologia bélica, mas pelo
seu desenvolvimento científico e tecnológico, aliado à presença de grande capital.
→ Ao mesmo tempo muitos países continuam a apresentar baixo grau de
desenvolvimento social, econômico e tecnológico.
→ O panorama do desenvolvimento social no mundo pouco mudou desde o
período da Guerra Fria.
É possível regionalizar o mundo em:
1. Países desenvolvidos: são os que apresentam elevada industrialização e
desenvolvimento social, técnico e científico.
2. Países subdesenvolvidos: são aqueles que possuem industrialização tardia e
dependente. Esses países apresentam reduzido desenvolvimento social, científico,
tecnológico e socioeconômico

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→ Os países desenvolvidos e subdesenvolvidos passaram a ser, nas últimas
décadas, conhecidos também como países do Norte e países do Sul.
→ A divisão Norte e Sul não segue os limites da Linha do Equador.
→ Essa divisão representa as desigualdades entre os países ricos que se localizam
predominantemente ao Norte e os países pobres, situados, em sua maioria, no Sul.
Países emergentes de maior destaque são:
1. China
2. Rússia
3. Índia
4. Brasil
5. México
6. Argentina
7. Chile
8. Nigéria
9. África do Sul
10. Malásia
11. Coréia do Sul.
Apesar de terem alcançado um relativo crescimento econômico e possuírem um
peso expressivo na economia internacional, não conseguiram chegar a um
desenvolvimento social que permita que sejam chamados de países desenvolvidos

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Globalização: características, impactos negativos e positivos.

→ A Globalização é um processo de aprofundamento das relações econômicas,


sociais, culturais e políticas entre os povos espalhados pelo mundo.
→ Está caracterizada pela ausência ou diminuição de barreiras econômicas e
imigratórias entre os países.

Origem da Globalização
→ A origem da globalização remonta ao século XV durante o período mercantilista.
Várias nações europeias lançaram-se ao mar em busca de novas terras e riquezas.
→ Posteriormente, no século XVIII caracterizou-se por um aumento ainda maior no
fluxo de força de trabalho entre os países e continentes, especialmente nas novas
colônias europeias na África e na Ásia.
→ O homem europeu entrou em contato com povos de outros continentes e
estabeleceu relações comerciais e culturais em níveis sem precedentes.
→ Com a invenção da eletricidade, das ferrovias e dos navios à vapor, as distâncias
encurtaram e os produtos puderam chegar nos lugares mais remotos.

Esse conjunto de transformações, de ordem política e econômica, intensificou-se,


sobretudo, no final do século XX, com destaque para o período pós Segunda Guerra
Mundial.
→ O neoliberalismo que ganhará força e impulsionará o processo de globalização
econômica pelos quatro cantos do mundo.

Características da Globalização
1. Integração social, econômica e política;
2. União de mercado mundial (relações comerciais e financeiras);
3. Fortalecimento das relações internacionais;
4. Aumento da produção e do consumo de bens e serviços;
5. Avanço tecnológico e dos meios de comunicação;
6. Instantaneidade e velocidade das informações (por exemplo, via internet);
7. Aumento da concorrência econômica e do nível de competição;
8. Surgimento dos blocos econômicos e desaparição das fronteiras comerciais;
9. Ampliação do uso de máquinas na execução de tarefas;
10. Crescimento da economia informal;

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11. Valorização de mão-de-obra qualificada;
12. Privatização de empresas estatais.

Globalização Econômica
→ Um fato notável da globalização é o acúmulo de conhecimentos. Isso provoca
aumento no compasso das transformações nos meios de produção e tem como
consequência o barateamento do método produtivo das indústrias.
→ Dispersão da cadeia de produção, através da qual os produtos são fabricados em
vários países. O objetivo principal é reduzir os custos pela exploração da mão de
obra, matéria-prima e energia nos países em desenvolvimento.
→ Encurta as distâncias, facilitando as afinidades culturais e econômicas, posto que
estabelece a conexão entre os países e as pessoas de todo mundo.
→ As instituições financeiras (bancos, casas de câmbio) criaram um sistema eficaz
para beneficiar a transferência de capital e comercializar ações em escala mundial.

Globalização Cultural
→ Com a abertura de mercados, o consumidor (que passa a ser uma nova categoria de
cidadão) tem acesso a produtos importados de qualidade a baixo custo.
→ Isso contribui ainda para a universalização do acesso aos meios de comunicação
pelo barateamento das tecnologias e dos métodos de produção.
→ A globalização tem como seu ícone mais notável a Internet, a rede planetária de
computadores.
→ A língua inglesa tornou-se fundamental na Internet, como uma forma rápida
eficiente e totalmente nova para se relacionar com pessoas de outros países.
→ Esse fato não deixa de ser uma forma de colonização cultural, pois outros idiomas e
expressões culturais são deslocados ou subvalorizados.

Vantagens e Desvantagens da Globalização


→ Positivo: avanços tecnológicos que tornam mais fácil a vida das pessoas. Ela facilita o
fluxo de informação e de capitais mediante inovações nas áreas das Telecomunicações e
da Informática.
Ponto negativo: é preciso afirmar que a maior parcela do dinheiro fica entre os países
mais desenvolvidos. Estes conseguem lucros astronômicos e cria uma relação
desproporcional, o que gera uma brutal concentração da riqueza.
BIZU: Globalização acentua as desigualdades sociais existentes no mundo por
causa dessa concentração de riqueza nos países Desenvolvidos.

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A representação do espaço terrestre
A evolução das representações cartográficas e a introdução das novas
tecnologias para o mapeamento, através do sensoriamento remoto
(fotografias aéreas e imagens de satélite) e dos Sistemas de
Posicionamento Terrestre (GPS)

→ A cartografia é a área do conhecimento que se preocupa em estudar, analisar e


produzir:
1. Mapas
2. Cartogramas
3. Plantas
→ E demais tipos de representações gráficas do espaço.
→ Trata-se de um conjunto de técnicas científicas e até artísticas que visa à
elaboração de documentos que representem de forma reduzida uma determinada
localidade.

A Evolução Das Representações Cartográficas


→ Podemos dizer que a cartografia surgiu por volta do ano de 2.500 a.C. quando foi
confeccionado pelos Sumérios
→ É considerado o primeiro mapa da história: uma placa de barro cozido com
inscrições em caracteres cuneiformes (escrita suméria) onde foi representado o lado
setentrional da região mesopotâmica.
→ Antes disso, o homem já havia se utilizado de pinturas (inclusive pinturas
rupestres feitas com a intenção de representar o caminho dos locais onde havia caça)
→ Bons mesmo na cartografia foram os gregos. O sistema cartográfico
contemporâneo nasceu nas escolas de Alexandria e Atenas.
→ A primeira tentativa de representar o mundo foi babilônica, mas sua concepção de
mundo era limitada à região entre os rios Eufrates e Tigre, o que não diminui a
importância do feito.

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→ Hiparco (séc. 11 a.C.), astrônomo grego, foi quem criou o sistema de
coordenadas geográficas de latitude e longitude utilizando-se da matemática e da
observação dos astros celestes.
→ O trabalho mais importante da cartografia na época clássica foi, sem dúvida, a
obra em oito volumes escrita por Claudius Ptolomeu. Sua obra, “Geographia”, contém
as coordenadas de 8.000 lugares, a maioria calculada por ele próprio e, no último
volume, ele dá dicas para a elaboração de mapas-múndi e discute alguns pontos
fundamentais da cartografia.
→ Todo o conhecimento em torno da cartografia que ficou esquecido no ocidente, mas
que vinha sendo preservado pelos árabes, voltou à tona atingindo seu apogeu na época
das Grandes Navegações quando se inicia a Idade Moderna.
→ Com a descoberta do continente americano a cartografia toma mais um fôlego e
iniciam os trabalhos para mapear o novo continente.
→ Juan De La Cosa faz então, o primeiro mapa-múndi a conter o novo mundo em
1500. Foi nessa época (Séc. XVI), após o descobrimento da América, que o holandês
Gerard Mercator, utilizando-se de todo o conhecimento produzido até a época para
produzir o mapa-múndi que levaria seu nome e que representava grandes rotas em linhas
retas.
→ Mas foi só a partir do século XVII que os países começam a se preocupar mais
com o rigor científico dos mapas. É realizado então, o primeiro levantamento
topográfico oficial na França, em 1744, chefiado por César – François Cassini (1744 –
1784) que seriam os precursores dos mapas modernos.
→ Com o aperfeiçoamento da fotografia a aviação e a informática, a cartografia dá
um salto.

Tecnologias de Representação Cartográficas


→ Os primeiros sensores remotos utilizados para o mapeamento foram as câmeras
fotográficas, hoje os sensores já são colocados em qualquer veículo, ou smartphones, a
bordo de aviões para serem feitas imagens aéreas
→ O primeiro satélite sensorial foi construído pelos norte-americanos, e lançado em
1972 ao espaço com o nome de Landsat.

Tecnologias Cartográficas GPS:


→ Chamado de Sistema de Posicionamento Global vulgo GPS, é um sistema de
navegação baseado em satélite, é composto por uma rede de satélites ao todo são
24 que estão em órbita administrado por norte-americanos
Tipos de satélites:
1. LandSAT

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2. CBERS → parceria sino (china) brasileira para fazer monitoramento de cidades e
recursos naturais → Não tem imagens bem definidas
3. YKONOS → Imagens bem nítidas, usada bastante pelo google
→ Originalmente projetado para uso militar, a partir dos anos 80 o sistema foi liberado
para a sociedade em geral
→ Este aparelho trabalha em qualquer condição de tempo, em qualquer lugar do
mundo 24 horas por dia gratuitamente.

Maps Online
→ Serviço de pesquisa e visualização de mapas e imagens de satélites da terra,
tudo gratuitamente via web, atualmente o serviço está disponível assim como o GPS

O sensoriamento remoto
→ É o emprego de imagens da superfície da Terra para a realização de estudos.
→ Ele refere-se à obtenção de informações sem o contato direto entre o
pesquisador ou o equipamento e o objeto de estudo.
→ Estima-se que a primeira aplicação do sensoriamento remoto, assim como ocorreu
com outros tipos de tecnologias, foi para fins militares. Acoplavam-se câmeras
fotográficas automáticas no corpo de pombos-correios para registrar ou mapear
informações sobre territórios inimigos.
→ Com o tempo, as técnicas foram evoluindo cada vez mais, passando pelo uso de
aviões com sensores que operam em elevadas altitudes para registrar o máximo de
informações sobre a superfície, além do uso atual dos satélites, cada vez mais avançados
tecnologicamente e tecnicamente mais precisos.
Aerofotogrametria → Captação de imagens por aviões
→ Quando o sensoriamento remoto opera a partir de imagens fotográficas da superfície
terrestre, dá-se o nome de aerofotogrametria, que possui a vantagem de ser
tecnicamente mais simples e relativamente mais precisa, em função da proximidade das
fotografias aplicadas. Atualmente, todas as imagens com escala inferior a 1:5000 são
obtidas através do uso dessa técnica.
→ Para complementar e ampliar o nível de informações geocartográficas coletadas
durante os registros das diferentes paisagens, inúmeras técnicas foram desenvolvidas.
Dentre elas, destaca-se o uso de imagens em infravermelho.
→ Inicialmente utilizadas para fins militares a fim de detectar objetos inimigos camuflados
nas diferentes localidades, o uso desse tipo de imagem é preferencialmente destinado a
mapear atividades humanas e, inclusive, detectar ações de desmatamento e atividades
produtivas em zonas de preservação ambiental.

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→ O sensoriamento remoto é uma importante ferramenta para a melhor
compreensão do espaço geográfico, sendo muito utilizado tanto para fins militares
quanto para pesquisas científicas, ações de planejamento governamental, previsões
meteorológicas, entre outras funções

S – Sistema
I – Informações
G – Geográficas
É um software (ARCGIS; SPRING; 6VSIG) onde podemos colocar (dados de entrada):
1. Dados tabulares
2. Dados digitais
3. Imagens de fotografias aéreas
4. Dados de sensores
→ Essas informações precisam estar georeferenciadas (latitude, longitude, coordenadas
geográficas)
Essas informações de entrada serão analisadas e teremos como informações de
saída:
→ Relatórios
→ Mapas
→ Dados digitais
→ Estatísticas

As formas básicas de representação do espaço terrestre e das


distribuições dos fenômenos geográficos (mapas, cartas, plantas e
cartogramas)

→ A cartografia produz uma representação gráfica de uma determinada região.


→ As representações cartográficas mais conhecidas são as representações
bidimensionais.
Os tipos de representação gráficas
1. Cartas: Toda representação de parte da superfície terrestre em escalas
geralmente grandes, portanto, com algum detalhe.

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2. Mapas: Como o mapa, resulta de um levantamento preciso da superfície terrestre,
mas em escala menor, apresentando menor número de detalhes em relação a carta.
→ Os limites de terreno
representados coincidem com
os limites políticos-
administrativos, sendo que o
título e as informações
complementares, geralmente, são
colocados no interior do quadro de
representação, ou seja, a linha
que circunscreve a área objeto de
representação espacial.

3. Cartograma: É um tipo de representação que se preocupa menos com os limites


geográficos precisos, bem como com as coordenadas geográficas, para se preocupar
mais com as informações que serão objeto da distribuição espacial no interior do
mapa.
→ O ideal é a elaboração do cartograma tendo como base um mapa. Os mapas
fornecerão o substrato ideal para o lançamento das informações, com um interesse em
verificação do seu comportamento espacial. Pode-se, assim, afirmar que todo mapa
pode ser transformado em
cartograma, mas nem todo
cartograma poderá ser
transformado em mapa.

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4. Planta: Representação gráfica em escala grande destinada a fornecer informações
detalhadas de determinada área, as plantas geralmente se apresentam em uma só
folha, podendo ser subdivididas em folhas denominadas cartas. (IBGE)

5. Planta Cadastral: Representação detalhada de ruas, edifícios e muitas outras


características, inclusive o perímetro urbano. Se a área cadastrada for apresentada em
folhas, teremos a CARTA CADASTRAL. (IBGE)

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6. Croqui: É um esboço e não obedece a rotina técnica para a construção de mapas.
Não tem como finalidade a divulgação para o público; contém informações sobre uma
pequena área e supre a falta de uma representação cartográfica detalhada. (IBGE,
1983.)

7. Croqui Cartográfico: Mapa feito por meio de levantamentos, sem nenhum controle.
As informações são, em geral, insuficientes.

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Escalas, reconhecimento e cálculo
→ Em Cartografia, os mapas formam uma representação de um determinado local do
espaço.
→ Essa representação, no entanto, não corresponde ao tamanho fiel do lugar
representado, tratando-se de uma redução.
→ Essa redução não é feita de forma aleatória, mas deve respeitar as proporções das
diferentes localidades.
→ Essa proporção é chamada de escala. A escala é, portanto, a proporção
matemática entre um dado espaço geográfico e sua representação cartográfica,
designando quantas vezes foi necessário diminuir aquela área para que ela coubesse no
plano onde foi produzida.
→ Sendo assim, a escala (E) é diretamente proporcional à distância no mapa (d) com a
distância da área real (D)

BIZU: Para resolver questões desse tipo sempre faça o seguinte desenho:

E lembre-se que: qualquer relação na vertical (D com E ou D com d) você vai fazer
uma divisão. Qualquer operação na horizontal (E com d) você vai multiplicar.

Exemplo: Se uma estrada, que mede 5 km (o equivalente a 500.000 cm), for


representada em 5 cm no mapa, qual a escala?
→ Perceba que temos a distância real (D) = 500.000 cm e também a distância do mapa
(d) = 5 cm
→ Olhe para o desenho e veja que a relação de D com d é vertical, portanto uma
divisão!
→ 500.000 dividido por 5 = 100.000
→ A escala (E) = 100.000

→ Portanto, a escala desse mapa em questão é de 1 para 100 mil, o que significa que
a área da estrada foi reduzida cem mil vezes na representação do mapa.
→ Para ilustrarmos essa escala, existem duas formas diferentes: a escala numérica e
a escala gráfica.

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1. A escala numérica
→ Como o próprio nome sugere, é representada por uma disposição dos números em
forma de fração ou razão. No numerador dessa divisão estará sempre a área do mapa
(geralmente a medida mínima de 1 cm) e, no denominador, a área real equivalente. No
caso do exemplo citado, a escala numérica expressa-se da seguinte forma:
1:100.000
→ A vantagem desse tipo de escala é que ela demonstra quanto cada centímetro do
mapa representa na realidade, fornecendo-nos certa noção do tamanho da área
representada.

2. A escala gráfica
→ É a representação visual da escala e utiliza uma linha dividida em partes iguais.
Ainda seguindo o exemplo anterior, a escala gráfica seria representada em uma das
seguintes formas (imagine que cada espaço possui um centímetro):

→ A vantagem da escala gráfica está em oferecer uma impressão visual da


proporção entre o mapa e a realidade. Além disso, para ampliar o mapa, não é
necessário recalcular a escala, basta ampliar a escala gráfica junto, o que torna mais fácil
o seu manuseio.

BIZU: O espaço de 0 a 3 equivale a 1 cm, logo a escala numérica seria: 1:300.000 (3 km


= 300.000 cm)

Escala grande ou escala pequena?


→ Imagine um mapa com escala de 1:200.000 e depois imagine outro com uma escala de
1:5.000. Qual das escalas é maior?
→ No primeiro mapa, a área foi reduzida mais de 200.000 mil vezes, enquanto no
segundo ela foi reduzida “apenas” 5 mil vezes.

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→ Portanto, a escala do segundo mapa é maior, pois houve uma redução menor da área.
→ Quanto maior a área representada, maior a redução e menor é a escala, e vice-
versa.
→ Escalas grandes permitem um detalhamento maior das informações, enquanto
escalas pequenas, por representarem grandes áreas, permitem um detalhamento
menor.

BIZU MONSTRO: Para não se confundir, faça o seguinte. Se estiver ESCRITO “escala
grande” ou “escala pequena”, lembre que grande = muitos detalhes e pequena = poucos
detalhes. Fácil certo? Agora se estiver EM NÚMERO, daí é o contrário. Número grande =
escala pequena = poucos detalhes e número pequeno = escala grande = muitos
detalhes.

Sistema de coordenadas geográficas e a orientação no espaço terrestre

→ Temos duas opções para nos orientar:


1. Astros
2. Instrumentos.

Astros
→ Tem sua utilização difundida há muito tempo, principalmente no passado quando
pessoas que percorriam grandes distâncias se orientavam por meio da observação do
sol, da lua ou das estrelas, apesar de que não possui a mesma precisão dos
instrumentos esse tipo de recurso pode ser bem aproveitado dependendo da ocasião.
→ Até atualmente pequenas embarcações desprovidas de equipamentos de orientação
fazem o uso dos astros para se localizar e orientar.
→ Nos grandes centros urbanos parte deles ou mesmo um conjunto de bairros são
chamados de zona oeste, zona leste e assim por diante, as pessoas se orientam sem
estar munidas de bússola, basta saber que o sol nasce leste para se localizar.

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Instrumentos
→ Foram criados diversos deles com objetivo de tornar o processo mais dinâmico e
preciso.
→ Dentre vários instrumentos inventados o mais utilizado é a bússola, esse
corresponde a um objeto composto por uma agulha com ímã que gira sobre uma rosa-
dos-ventos.

Bússola
→ A bússola é instalada em aviões, navios e carros e motos de competição de rally, isso
para manter as pessoas em sua devida direção pretendida.
→ Existem aparelhos de orientação mais eficientes, geralmente orientados por
sinais de radar ou satélites, devido a isso conseguem emitir informações de qualquer
ponto da Terra, tais como altitude, distâncias, localização entre outras.
→ O homem criou linhas imaginarias para facilitar a localização

Latitude: Distância em graus de qualquer ponto da Terra em relação à linha do


equador. É também chamada de paralelo por se tratar de linhas imaginárias traçadas
paralelamente ao equador. Os principais paralelos são: o círculo polar ártico, o círculo
polar antártico, o trópico de câncer e o trópico de capricórnio

Longitude: Distância em graus de qualquer ponto da Terra


em relação ao Meridiano de Greenwich. As longitudes
também são chamadas de meridianos.

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→ Através do conhecimento da latitude e longitude de um lugar é possível
identificar as coordenadas geográficas, que correspondem a sua localização precisa
ao longo da superfície terrestre.
→ A partir dessas informações a definição de coordenadas geográficas são medidas
em graus, minutos e segundos de pontos da Terra localizadas pela latitude e longitude.

Projeções cartográficas
→ Sabemos que o mundo possui um formato semelhante ao de uma bola. Sendo
assim, é impossível representá-lo corretamente em um plano sem haver distorções.
→ Existem algumas técnicas elaboradas para esse fim com o objetivo de criar
representações gráficas ou mapas da superfície terrestre, a essas representações dá-se
o nome de projeções cartográficas.
→ Apesar de ser impossível evitar as distorções, é possível escolher como elas
ocorrerão.

Os mapas em que as áreas são alteradas, mas as formas dos continentes são
mantidas, são chamados de projeções conformais.
Os mapas em que as áreas são corretamente mantidas e as formas são alteradas
são chamados de projeções equivalentes.
Agora, quando se opta por alterar tanto as áreas quanto as formas, eles são
chamados de projeções afiláticas.

As projeções cartográficas são classificas em três tipos diferentes:


1. Cilíndrica
2. Cônica e plana
3. Polar ou azimutal.

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1. Projeção Cilíndrica
→ Como se alguém colocasse o globo dentro de uma esfera e, ao desenrolar esse
cilindro, conseguíssemos representar a superfície da Terra, conforme a figura abaixo:

→ As projeções cartográficas mais famosas e utilizadas são as cilíndricas.


→ Dentre elas, algumas merecem destaque especial em razão de suas importâncias e
características:
→ Projeção de Mercator
Há uma preocupação em se manter as formas dos continentes, no entanto, as suas
áreas são alteradas. Trata-se, portanto, de uma projeção conforma. Repare que, por
exemplo, a Groelândia está maior que o Brasil, sendo que, na verdade, ela é bem menor
do que ele

→ Projeção de Peters
Ao contrário da anteriormente citada, essa projeção sacrifica as formas em benefício da
conservação da proporção das áreas. É, portanto, um tipo de projeção equivalente. Os
meridianos e os paralelos também são linhas retas

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→ Projeção de Robinson
Essa é a mais utilizada atualmente para representar o mapa-múndi. Ela altera tanto
as formas quanto as áreas dos continentes, entretanto, nem as áreas e nem as formas
são tão distorcidas quanto nas duas projeções anteriores, ficando em uma espécie de
“meio-termo”. Nela, os paralelos são retos, mas os meridianos são curvados, como se
acompanhassem a esfera terrestre.

2. Projeção cônica
→ As projeções cônicas são elaboradas como se colocassem a Terra em um cone
e, em seguida, ele fosse aberto e colocado em um plano.
→ Observa-se que os meridianos formam uma série de linhas retas que se direcionam
aos polos.
→ Esse tipo de projeção é muito utilizado para representar alguns trechos de
continentes ou países.

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3. Projeção Plana polar ou azimutal
→ Nessa projeção, observa um plano colocado de forma tangente à superfície que
será representada no centro do mapa. Nele, as linhas concentram-se do ponto
central e dispersam-se em direção às áreas mais afastadas. Essa projeção é muito
utilizada para representar os polos ou para colocar no centro de um mapa qualquer ponto
da Terra.

Qual projeção é a melhor?


→ Não existe uma que possa ser necessariamente considerada “melhor” do que as
outras, pois suas qualidades variam conforme a necessidade de cada um.
→ A projeção de Mercator é muito utilizada para produzir cartas e mapas para a
navegação, não sendo muito recomendada para outros fins.
→ A projeção de Peters tem o valor de mostrar uma melhor relação entre as áreas dos
continentes, evitando que o Sul fique “menor” como ocorre na projeção de Mercator.
Assim, podemos perceber que cada projeção tem o seu valor, cabendo ao
pesquisador escolher qual delas é mais adequada para os seus estudos.

Identificação dos principais elementos de uma representação cartográfica,


leitura e interpretação de tabelas, gráficos, perfis, plantas, cartas, mapas e
cartogramas

Principais Elementos De Uma Representação Cartográfica


→ Existem diversos mapas temáticos, que abordam os elementos naturais e humanos do
espaço geográfico.
→ Para facilitar a leitura e melhor transmitir as informações, existem alguns itens
que são de extrema importância para que o cartograma seja mais facilmente lido:
trata-se dos elementos que compõem um mapa, aqueles que estão presentes na maioria
dos mapas produzidos, servindo como instrumentos de leitura e análise.
→ Os elementos que compõem um mapa, ou seja, as partes obrigatórias dos mapas, são:

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1. O título (e, às vezes, o subtítulo)
2. As legendas
3. A escala
4. A orientação
5. A projeção cartográfica utilizada para a produção do referido documento.
→ A seguir, poderemos observar um exemplo de mapa, disponibilizado pelo Atlas
Geográfico Escolar do IBGE.

O título
→ Indica o tema ou assunto, bem como informações gerais como localidade, tempo
(em caso de mapas históricos ou com precisão temporal necessária), além de qualquer
outro tipo de informação que possa ser relevante para a compreensão daquilo que está
sendo representado.
A legenda
→ É a especificação do significado atribuído aos símbolos presentes nos mapas.
Esses podem apresentar-se em forma de ícones, cores, áreas, entre outras formas de
representação. Alguns exemplos são clássicos, como um avião utilizado para representar

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um aeroporto, o azul utilizado para designar água ou curso d'água, além do verde
utilizado na indicação de uma área de vegetação.

A orientação cartográfica
→ Indica os pontos cardeais que são necessários para que o leitor tenha uma
correta noção da posição relativa da área indicada no mapa.
→ Geralmente, ela apresenta-se nos mapas com uma seta apontando para o norte (N),
mas também pode ser indicada por uma rosa dos ventos.

A escala
→ É a proporção matemática entre a área real e a sua respectiva representação
cartográfica.

A projeção cartográfica
→ É a forma ou a base cartográfica que o autor do mapa utilizou para representar
uma parte da Terra, que é esférica, em um plano.
→ O autor deve sempre escolher o tipo de projeção cartográfica que menos
prejudicar o seu trabalho em termos de distorções do espaço representado.

Leitura E Interpretação De Tabelas E Gráficos


→ As formas variadas de representação por meio de gráficos e tabelas se mostram como
uma ferramenta muito importante, pois facilitam a análise e a interpretação de um
conjunto de valores. Ao “ler um mapa”, por exemplo, você está exercitando
interpretação.
→ Imagine a seguinte situação: na sala de reuniões de uma empresa, existe um painel
com a seguinte informação “em fevereiro deste ano, foram vendidas 7850 unidades de
nosso principal produto; em março, 6555; em abril, 4570; em maio, 3220; e, em junho,
2195”. Se você achou que esses números não ajudam em nada para mostrar de forma
clara a queda acentuada no número de vendas do principal produto da empresa, tem toda
razão. Existe uma forma mais interessante e eficaz de apresentar esses valores: um
gráfico.

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→ Esse tipo de linguagem facilita a leitura pois é mais visual e em apenas alguns
segundos, imagino, que você tenha conseguido identificar que o número de vendas caiu a
cada mês.
→ Para cada tipo de informação que se quer apresentar, existe uma forma mais
adequada, e é aí que aparecem os gráficos e tabelas.

Gráficos e Tabelas: veja como interpretar


→ Os tipos de gráficos são inúmeros: linhas, barras, colunas, setores (popularmente
conhecido como gráfico de pizzas), etc.
→ Na análise de gráfico de uma questão, é fundamental saber qual o tipo de gráfico
que estamos lidando e, além disso, levar em consideração que ele está fazendo uso de
duas grandezas.

Elementos dos Gráficos


Alguns elementos importantes que estão incluídos nos gráficos são:
1. Título: na maioria dos casos possuem um título que indica a que informação ele se
refere.
2. Fonte: a maioria dos gráficos, contém uma fonte, ou seja, de onde as informações
foram retiradas juntamente com o ano de publicação.
3. Números: o mais importante, pois é deles que precisamos para comparar as
informações dadas pelos gráficos. Usados para representar quantidade ou tempo
(mês, ano, período).
4. Legendas: ajuda na leitura das informações apresentadas. Na maioria dos casos, o
uso de cores destaca diferentes informações

Gráfico de Colunas
→ Um dos mais utilizados. O valor de cada coluna é proporcional à sua altura, onde as
categorias são indicadas no eixo x (eixo horizontal) e os valores para cada categoria, no
eixo y (eixo vertical).

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Gráficos em barra
→ Apresentam basicamente a mesma função dos gráficos de colunas, com os valores
para cada categoria na posição horizontal e as categorias na posição vertical.

Gráfico de Linhas
→ O gráfico de linha é usado para apresentar uma sequência de valores de um
elemento (eixo y) ao longo do tempo (eixo x). São muito úteis para representar a evolução
de um certo dado

Gráfico de Setores
→ Popularmente conhecido como “Gráfico de Pizza”, a representação por meio de um
Gráfico de Setores é também muito utilizada, principalmente para a visualização de
números percentuais.

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Infográficos
→ Uma forma moderna de apresentar um conjunto de dados, são os Infográficos que são
a junção das palavras info (informação) e gráfico (desenho, imagem, representação
visual), ou seja, um desenho ou imagem que, com o auxílio de um texto, informa sobre
um assunto que não seria muito bem compreendido somente com um texto

Tabelas
→ As tabelas são usadas para estruturar informações ou dados.
→ É importante conhecer alguns elementos desse tipo de representação, pois será
fundamental para que a análise seja bem-sucedida.
1. Título – indica o assunto e tem a função de chamar a atenção do leitor.

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2. Subtítulo – detalha o tema da tabela e contextualiza a situação.
3. Cabeçalho – corresponde ao título dos conteúdos das colunas e linhas.
4. Corpo – os dados da tabela.
5. Fonte –possui a mesma função que nos gráficos e que usualmente aparece no
rodapé da tabela

Tabela simples
→ Usada para apresentar a relação entre uma informação e outra (como produto e
preço).

Tabela dupla entrada


→ Útil para mostrar dois ou mais tipos de dado sobre um item.

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Geografia do Paraná
Bizu: este não é um tópico do edital, não separado da maneira que está aqui, mas está
separado no material que estou utilizando para construir o resumo, então deixei separado
aqui também. Acredito que facilita a compreensão sobre temas locais.

Os pontos extremos do Estado do Paraná são:


1. NORTE: Rio Paranapanema. Pode-se ter como referência também o Município de
Jardim Olinda e a Cachoeira de Saram Grande, mais especificamente.
2. SUL: Rio Jangada, com destaque para o Município de General Carneiro.
3. OESTE: Porto Palacim em Foz do Iguaçu.
4. LESTE: Rio Ararapira em Guaraqueçaba.

Os principais rios paranaenses e suas usinas hidrelétricas são:


1. Rio Paraná
→ As principais coberturas vegetais da região eram a Mata Atlântica, o Cerrado e a
Mata de Araucárias, que foram fortemente desmatados ao longo da ocupação da
região
→ Trata-se da bacia hidrográfica com a maior capacidade instalada de energia
elétrica do país e a de maior demanda
→ Destacam-se as usinas de Itaipu, Furnas, Porto Primavera, dentre outras
→ Seus afluentes mais importantes são os rios Piquiri e Ivaí.

Hidrovia Tietê-Paraná
→ A Hidrovia Tietê - Paraná é uma via de navegação situada entre as regiões sul,
sudeste e centrooeste do Brasil, que permite a navegação e consequentemente o
transporte de cargas e de passageiros ao longo dos rios Paraná e Tietê
→ A entrada em operação desta hidrovia impulsionou a implantação de 23 polos
industriais, 17 polos turísticos e 12 polos de distribuição. Gerou aproximadamente
4 mil empregos diretos.

2. Rio Paranapanema
→ Fronteira com o Estado de São Paulo numa extensão de cerca de 392 quilômetros
desde a embocadura do rio Itararé.

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→ Suas principais usinas hidrelétricas são: Jurumirim, Chavantes, Salto Grande,
Canoas I, Canos II, Capivara, Taquaruçu e Rosana.

3. Rio Ivaí
→ Sua principal característica: a presença de saltos impede a navegação por toda sua
extensão
→ O principal deles, Visconde do Rio Branco, mede aproximadamente 64,40m e
encontra-se a noroeste, em linha reta de Prudentópolis.

4. Rio Piquiri
→ A uma pequena distância de sua foz estão as ruínas da Ciudad Real Del Guairá,
destruída pelos bandeirantes no século XVII.

5. Rio Iguaçu
→ Do nome indígena quer dizer grandes águas.
→ Separa o Estado do Paraná de Santa Catarina depois de receber o rio Negro pela
margem esquerda até União da Vitória.
→ Um dos maiores rios brasileiros na contribuição da geração de energia elétrica.
→ Existem no seu percurso cinco represas para aproveitamento hidroelétrico, sendo
elas:
1. Usina Governador Bento Munhoz da Rocha Neto
2. Usina Gov. Ney Aminthas de Barros Braga
3. Usina Hidrelétrica de Salto Caxias
4. Usina Hidrelétrica de Salto Santiago
5. Usina Hidrelétrica de Salto Osório
6. Usina Hidrelétrica de Foz de Areia
→ O rio faz a divisa internacional entre o Brasil e a Argentina, ou seja, entre o Estado
do Paraná e a Província de Misiones.

6. Rio Tibagi
→ É o principal afluente do rio Paranapanema.
→ É o segundo em extensão no estado do Paraná.
→ A bacia do rio Tibagi se estende por 41 municípios, cobrindo 25.239 km² no território
paranaense.

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7. Rio Cinzas
→ Ajuda a alimentar outros rios da região.
→ Foi um rio em que os bandeirantes acharam ouro e diamantes, em pequenas
proporções, embora muito garimpado no início do século XX.

8. Rio Itararé
→ Rio que faz divisa entre Paraná e São Paulo a leste.
→ Foi importante na história da cafeicultura do Paraná, pois a partir dele saíram
paulistas e mineiros em busca de terras no norte do Paraná, o que ficou conhecido como
“Marcha para o Oeste”.
→ Na sua junção ao norte com o rio Paranapanema fica a represa de Chavantes, no
município de Xavantes.

9. Rio Ribeira
→ É o rio mais importante da bacia do Atlântico.
→ Usina Hidrelétrica Parigot de Souza: está situada no município de Antonina. É a maior
central subterrânea do sul do país.

10. Litoral Paranaense


→ Os vestígios mais antigos da presença humana no litoral paranaense são
estimados em cerca de 6.500 anos.
→ Sambaquis, que são acúmulos artificiais de conchas, restos de crustáceos,
peixes e mamíferos, aquáticos e terrestres.
→ Os primeiros habitantes viviam em pequenos grupos e eram nômades.
→ Os grupos tupis-guaranis que viviam no litoral eram denominados carijós e
somavam entre 6.000 e 8.000 pessoas.
→ A principal intenção do colonizador com o índio foi a escravização, por isso esse
contato foi desastroso.
→ A instalação oficial do colonizador ocorreu com a concessão, em 1614, de uma
sesmaria na região do Superagüi a Diogo Unhate.
→ A atividade portuária, ainda insipiente, intensificou-se com o ciclo da erva-mate.

Os caminhos mais utilizados no período colonial foram:


1. O Arraial
2. O Itupava

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3. O da Graciosa

Caminho do Arraial:
→ Ligava a localidade de Arraial Grande (São José dos Pinhais) ao local denominado
Porto do Rio do Pinto, em Morretes.
→ Começou a ser usado por mineradores entre os anos de 1586 e 1590.

Caminho de Itupava
→ Era o preferido por ser mais curto. Iniciava-se em Quatro Barras e terminava em
Porto de Cima (Morretes).
→ Começou a ser usado pelos colonizadores no século XVII.
Caminho da Graciosa
→ Foi usado inicialmente por faiscadores de ouro que descobriram a antiga rota
indígena.
→ Foi muito utilizado por tropas que carregavam mercadorias diversas entre o porto
de Antonina e Curitiba.

Guerra dos Portos

→ A Estrada da Graciosa era considerada a principal via de acesso rodoviário entre


Curitiba e o litoral, no período compreendido entre 1873 e a década de 1960.
→ A escolha do seu traçado foi motivo de polêmica, opondo Antonina a Morretes e
Paranaguá.
→ Para estas duas cidades não interessava a estrada ligando Curitiba a Antonina, pois
diminuiria o comércio em Morretes, haja vista que desviaria as tropas desta localidade.
→ Além disso, beneficiaria o porto de Antonina em detrimento ao de Paranaguá.
→ Em 1854, concluiu-se que o traçado pela Serra da Graciosa era menos íngreme.
Assim, D. Pedro II ordenou o início das obras da Estrada, aproveitando parte do Caminho
da Graciosa, ligando Curitiba a Antonina.
→ Como forma de amenizar o descontentamento de morreteanos e parnanguaras,
construiu-se um ramal ligando a Estrada da Graciosa a Morretes.
→ O efetivo desenvolvimento das vias de circulação e transporte entre o litoral do
Paraná e a capital vai ocorrer com a inauguração de duas grandes obras viárias: a
Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, inaugurada em 1885, e a abertura do trecho da
rodovia BR-277, entre Curitiba e Paranaguá, o qual foi liberado em 1963 para tráfego de
veículos leves

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Municípios do Litoral

Município População Principais atividades econômicas Renda per capita


mensal
Antonina 19.174 Porto, turismo, agricultura, 196,799
pecuária e pesca
Guaraqueçaba 8.288 Turismo, agricultura, pecuária e 107,00
pesca
Guaratuba 27.257 Turismo, agricultura, pesca e 274,00
construção civil
Matinhos 24.184 Turismo, construção civil e pesca 286,00
Morretes 15.275 Turismo e agricultura 223,00
Paranaguá 127.339 Porto, comércio, turismo, 315,00
indústria, agricultura e pesca
Pontal do Paraná 14.323 Turismo, construção civil e pesca 269,00

Atividade Portuária
→ Relaciona-se com os ciclos oconômicos → Inicialmente a erva-mate; no final do
século XIX e início do XX, a madeira; a partir da década de 1930, os ciclos ligados à
agricultura e, mais recentemente, a diversificação da economia e o aumento
substancial do transporte marítimo de produtos industrializados.
→ Atualmente, é considerado o 2º maior porto brasileiro em movimento de cargas.
→ Os principais produtos exportados são grãos, farelo, gêneros frigoríficos, açúcar,
derivados de petróleo e automóveis.
→ O sistema portuário de Antonina, que na primeira metade do século XX chegou a
operar simultaneamente 8 terminais, com destaque para o Porto Matarazzo

Urbanização e Regionalismo

→ O Estado do Paraná emancipou-se politicamente no ano de 1853. Desde então, sua


configuração territorial sofreu consideráveis alterações, sobretudo no âmbito de sua
divisão municipal. No ano de 1940 o Estado se dividia em 50 municípios. Em 2000 já
eram 399 municípios.
→ A urbanização paranaense e, portanto, a expressividade urbana do Estado,
constituiu-se muito recentemente.

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→ Em 1940, apenas 24% dos paranaenses viviam em cidades; em 2000, pouco mais
de 81% (IBGE).
→ A inversão dos índices entre população rural e urbana ocorreu entre as décadas
de 1970 e 1980, quando um intenso movimento migratório, constituído a partir da saída
da população do campo em direção às cidades, elevou sobremaneira a taxa de
urbanização na maioria dos municípios paranaenses.
→ A crise do café nas décadas de 1960 e 1970, aliada à emergência de uma agricultura
em moldes modernos e voltada para exportação, teve papel fundamental no
movimento de saída da população do campo paranaense em direção a dois destinos
principais:
1. As áreas de fronteira agrícola no norte do País
2. As grandes cidades do centro-sul.
→ Até os anos de 1970 o Paraná atraía população e a partir de então passou a expulsar
população para outros Estados.

→ Parte da população migrante procurou os centros urbanos do próprio Estado.


→ O êxodo rural foi intenso e deslocou-se principalmente para a Região
Metropolitana de Curitiba.
→ A fase de industrialização inaugurada na década de 70, foi capaz também de
promover a aceleração da urbanização, na medida em que a indústria emergente
estava presente em poucos centros urbanos, com destaque para Curitiba.
→ Esta região reúne 26 municípios do estado do Paraná em relativo processo de
conurbação.
→ "A Cidade Inovadora", Curitiba obteve a quinta colocação no ranking das
melhores cidades para se investir no continente, à frente de importantes capitais como
Cidade do México, Buenos Aires e Brasília.
→ Com um parque industrial de 43 milhões de metros quadrados, a região
metropolitana de Curitiba já atraiu grandes empresas como Audi, VW, Nissan,
Renault, New Holland, Volvo, ExxonMobil, Sadia, Kraft Foods, Siemens, CSN, Gerdau,
Petrobras, AAM e HSBC.
→ Abaixo segue a lista dos municípios mais populosos do Paraná, de acordo com os
dados do IBGE (2010):
MUNICÍPIO POPULAÇÃO
Curitiba 1.746.896
Londrina 506.645
Maringá 357.117
Ponta Grossa 311.697
Cascavel 286.172
São José dos Pinhais 263.488
Foz do Iguaçu 256.081

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Colombo 213.027
Guarapuava 167.463
Paranaguá 140.450
Apucarana 120.884
Toledo 119.353
Araucária 119.207
Pinhais 117.166
Campo Largo 112.486
FONTE: IBGE - Censo 2010

BIZU: As regiões e mesoregiões do Paraná estão lá em História – Brasil Colônia –


Paraná: movimentos de ocupação do território – Regiões do Paraná

Atividades Econômicas

A economia paranaense é a quinta maior do País. O Estado responde


atualmente por 6,1% do PIB nacional.

Composição do Valor Adicionado:

Maiores Economias Municipais 2008


MUNICÍPIO PIB (R$ mil PARTICIPAÇÃO (%)
correntes)
Curitiba 43.319.254 24,2
Araucária 11.001.673 6,1
São José dos Pinhais 10.398.355 5,8
Londrina 8.033.461 4,5
Paranaguá 7.107.175 4,0

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Maringá 6.150.569 3,4
Foz do Iguaçu 6.010.671 3,4
Ponta Grossa 5.020.449 2,8
Cascavel 4.438.700 2,5
Pinhais 2.447.206 1,4
Outros municípios 75.342.703 42,0
PARANÁ 179.270.215 100,0
FONTES: IBGE,
IPARDES

Setores Econômicos

Agropecuária
→ O Paraná é o maior produtor nacional de grãos, apresentando uma pauta agrícola
diversificada.
→ A utilização de avançadas técnicas agronômicas coloca o Estado em destaque em
termos de produtividade.
→ A soja, o milho, o trigo, o feijão e a cana-de-açúcar sobressaem na estrutura
produtiva da agricultura local, observando-se, em paralelo, forte avanço de outras
atividades, como a produção de frutas.
→ Já na pecuária, destaca-se a avicultura, com 26,3% do total de abates do País.
Nos segmentos de bovinos e suínos, a participação do Estado atinge 4,3% e 17%,
respectivamente.

Industria
→ O valor da transformação industrial do Paraná atingiu R$ 52,5 bilhões em 2008.
→ Na estrutura industrial do Estado predominam os segmentos de alimentos e
bebidas, refino de petróleo e veículos automotores, responsáveis por
aproximadamente 54% do valor da transformação da indústria estadual.
→ Outro segmento importante é o de informática, sendo que o Paraná abriga o maior
fabricante de computadores do Brasil, o qual ocupa a 4.ª posição no ranking de
fabricantes na América Latina e o 14.º lugar no mercado mundial.

Atividade Industrial R$ milhões Participaçã o (%) Participação


Paraná/Brasil (%)
TOTAL 52.487 100,0 7,3
Indústrias extrativas 227 0,4 0,3
Indústrias de transformação 52.260 99,6 8,1
Alimentos 9.416 17,9 10,8
Bebidas 1.011 1,9 5,0

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Refino de petróleo e produção de 11.608 22,1 13,7
álcool
Veículos automotores 7.771 14,8 11,1
Máquinas e equipamentos 2.876 5,5 8,3
Produtos químicos 2.868 5,5 5,5
Papel e celulose 2.615 5,0 11,6
Produtos de madeira 2.154 4,1 26,8
Outros 11.940 22,8 3,6
FONTE: IBGE

Serviços
→ O valor adicionado do setor de serviços do Paraná totalizou R$ 90,3 bilhões em
2007, com grande participação dos ramos de comércio, administração pública e
atividades imobiliárias.

Comércio Exterior
→ Em 2009, o Paraná respondeu por 7,3% dos US$ 153 bilhões das exportações
brasileiras e manteve a 5.ª colocação no ranking nacional entre os estados
exportadores.
→ China e Alemanha foram os principais mercados de produtos paranaenses em 2009.
→ Nas importações, destacam-se Argentina, Nigéria e China, que somaram US$ 3,9
bilhões em negócios com o Paraná.

Mercosul
→ O Mercado Comum do Sul (Mercosul) resulta de um processo de integração entre o
Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Com uma população de 260 milhões de habitantes
e um PIB de aproximadamente US$ 3 trilhões, o Mercosul tem como centro geográfico
o estado do Paraná. Atualmente, 11,8% das exportações paranaenses são
destinadas aos países do bloco e 16,9% das importações paranaenses são
provenientes desses países

Infraestrutura
→ Uma bem estruturada rede de estradas garante a interligação entre os principais
municípios do Estado ao Porto de Paranaguá e a outros polos econômicos do Brasil e
dos países vizinhos.
→ O Paraná possui a maior rede rodoviária pavimentada do Sul do País,
destacando-se:
1. A BR277, que corta o Estado de leste a oeste

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2. A BR376, que liga o extremo noroeste do Estado a Santa Catarina
3. A BR116, que faz a ligação do Paraná com São Paulo e o sul do Brasil
→ Totalizando aproximadamente 13.750 km de rodovias pavimentadas.
→ Dispõe também de uma malha ferroviária que liga as regiões produtoras do norte
e do oeste do Estado ao Porto de Paranaguá, com 2.288 km de extensão

Portos
→ Na Baía de Paranaguá localizam-se os dois portos marítimos do Estado, o de
Paranaguá e o de Antonina.
→ O Porto de Paranaguá fica a 91 km de Curitiba, sendo o maior porto do sul do
País. Movimenta cargas de vários estados do Brasil e de países como a Argentina, a
Bolívia e o Paraguai.
→ Destaque para os fertilizantes, os farelos, o açúcar e a soja.
→ O Porto de Paranaguá movimentou 139.517 mil veículos e 627.879 mil
contêineres.

Energia e Telecomunicações
→ O Paraná é um dos maiores geradores de energia elétrica do Brasil e consome
aproximadamente 20% da energia produzida em seu território.
→ Entre as várias usinas instaladas no Paraná está a Itaipu Binacional, localizada no
Rio Paraná, que é a maior usina hidrelétrica em operação do mundo.
→ Todas as regiões do Paraná são atendidas por redes de fibras ópticas e comunicação
por satélite, que permitem a transmissão de dados, voz e imagem para todo o mundo.

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História

Brasil Colônia

Sistema colonial: sociedade do açúcar e da mineração

Sociedade do açúcar:

1. Sociedade Rural.
2. Forte vínculo e valor religioso.
3. Conservadorismo clássico.
4. Sociedade Patriarcal.
5. Sociedade Escravista (africano e indígena).
6. Raríssima mobilidade social (pobre morria pobre)
7. Fragmentação territorial em lotes: Capitanias Hereditárias e Sesmarias.

Sobre as Capitanias Hereditárias

Foram criadas 15 capitanias

1. Portugal já tinha experiência com esse sistema — havia utilizado anteriormente nas
suas ilhas do Atlântico.

2. Portugal não tinha condições financeiras: transferiu a responsabilidade para os


donatários — SETOR PRIVADO.

3. A relação entre o rei de Portugal e os donatários ficou estabelecida em dois


documentos básicos: Carta de Doação e Carta Foral.

Carta de Doação: dava a POSSE da terra ao donatário — a terra continua sendo de


Portugal

Carta Foral: fixava os direitos e deveres

4. As Capitanias Hereditárias não deram certo — das 15, apenas as capitanias de São
Vicente e Pernambuco deram certo.

Por que não deu certo:

1. Conflitos com indígenas


2. Falta de recursos de alguns donatários – ausência de infraestrutura adequada
3. Dificuldades de comunicação entre as Capitanias e Portugal.

Por que deu certo Pernambuco e São Vicente:

Pernambuco:
1. Produziu cana de açúcar financiada pela Holanda

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São Vicente:
1. Passou a ser o centro das “bandeiras” comercializando índios e escravos fugidos

Governos gerais

1. Veio para fortalecer e centralizar as decisões.


2. A sede foi escolhida, a Bahia – Salvador.
3. As capitanias não foram extintas com isso.

→ Primeiro governo foi Tomé de Souza.


→ Segundo governo foi Duarte da Costa.
→ Terceiro é o Mem de Sá

Ouvidor-mor – bizu: ouvidor, ouve = justiça


Provedor-mor – bizu: provedor, provê = dinheiro, impostos, finanças
Capitão-mor – bizu: capitão = patente militar = tropas, exército

Duarte da Costa → envolve-se em conflitos entre donatários e jesuítas em torno da


escravização indígena. Termina não se dando bem com as autoridades locais e é
obrigado a retornar a Portugal em 1557

Fim do Governo geral em 1808 com a chegada da família real.

Sobre os donatários

Quem eram?

Tivemos 12 donatários

Os donatários eram membros da nobreza ligados ao rei de Portugal

Esse grupo era da pequena nobreza, visto que o comércio com a índia era muito mais
rentável e ainda era considerado arriscado vir ao Brasil, havia grande incerteza.

CONSIDERADO UM GRUPO DIVERSIFICADO:

1. Alta nobreza
2. Baixa nobreza (MAIOR NÚMERO)
3. Burguesia

Os capitães gozavam de largos poderes administrativos, judiciais e fiscais, sendo a


autoridade máxima nas respectivas Capitanias.

Principais Direitos

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1. Explorar os recursos naturais e minerais da terra.

2. Desenvolver a agricultura e a pecuária, obtendo lucro com estas atividades.


3. Exercer o poder politico-administrativo em sua capitania.
4. Doar sesmarias (lotes de terras) aos colonos.
5. Escravizar índios para serem usados como mão de obra.
6. Exercer o poder judiciário (justiça) em sua capitania.
7. Cobrar impostos dos moradores e comerciantes que atuavam na capitania.
8. Estabelecer engenhos de açúcar.

Principais Deveres
1. Fazer a proteção do território, principalmente da faixa litorânea, contra os invasores
(holandeses, ingleses e franceses).
2. Desenvolver a colonização do território.
3. Combater tribos indígenas que dificultavam a colonização do Brasil.
4. Fundar vilas na colônia.
5. Fiscalizar as ações econômicas na capitania, com o objetivo de garantir o monopólio
da coroa no comércio colonial e na exploração de pau-brasil.

Sobre o açúcar

Durou 120 anos, até 1654.

1. Alto valor de revenda no mercado internacional (principal destino o mercado


europeu)

2. Portugal já tinha experiência: sucesso das plantações nos arquipélagos – ilhas


atlânticas de Madeira e Açores, que também eram colonizadas por Portugal.

3. Martin Afonso de Souza, começa a introduzir a CANA DE AÇUCAR em 1532.

A invasão holandesa

Os holandeses faziam o refino e distribuição do açúcar para países europeus. Havia


uma colaboração entre portugueses e holandeses no comércio açucareiro

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Em 1580, aconteceu a União Ibérica, na qual os reinos de Portugal e Espanha foram
unificados com Felipe II como monarca.
A Holanda tinha conflitos com a Espanha
Em 1637, os holandeses conseguiram invadir Capitania de Pernambuco,
controlando a produção de açúcar na região
Entre 1645 e 1654, com a Insurreição Pernambucana, os portugueses retomaram o
território, expulsando os holandeses das terras brasileiras.
**→ As batalhas decisivas desenrolaram-se no lugar chamado Montes Guararapes e
ficaram conhecidas como Batalhas de Guararapes, ocorridas entre o fim de 1648 e o
início de 1649 → responsável pela formação do Exército Brasileiro
Diante disso, a Holanda, expulsa, passa a produzir açúcar nas ilhas Antilhas, fazendo
uma concorrência implacável contra o açúcar brasileiro

Começa a decadência do açúcar.

A descoberta do ouro, no final do século XVII fez a produção do açúcar deixar de ter a
importância que tinha, dando início ao Ciclo do Ouro

BIZU: o açúcar entrou em decadência, mas não acabou!

Sociedade da mineração

Características importantes:

1. Transferência do polo econômico do Nordeste para o Sudeste


2. Sociedade urbana
3. Certa mobilidade social (pobre não morria pobre)
4. Uma migração consistente acontecendo

A mineração:
→ Interiorizou
→ Interligou
→ Integrou o mercado interno
→ As regiões das minas tornaram-se o coração do brasil

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→ Produtos chegavam de todo canto do brasil e exterior.

A descoberta do ouro:

Primeiras incursões foram no Paraná


Em Superagui – paranaguá - ilha da cotinga
Foi encontrado vivendo no litoral do Paraná o náufrago Francisco chaves → Era
considerado um deus pelos nativos. Francisco Chaves convenceu Pero Lopes a enviar
homens a coleta dos abundantes metais rumo aos Andes. Mas não encontraram o metal
sonhado e acabaram atacados pelos nativos antropofágicos.

O gado bovino e a pecuária

Os nativos não conheciam o gado bovino, que foi introduzido em 1534 por Martim
Afonso de Souza na Capitania de São Vicente.

Revoltas do período colonial:

Revoltas Nativistas

1. Revolta dos Beckman

→ (1684) Líderes: Manuel e Tomas Beckman .

→ ONDE: Maranhão

→ O que queriam: Melhorias na administração colonial, o que foi visto com maus
olhos pelos portugueses que reprimiram os revoltosos violentamente, sendo a única
revolta do século XVII.

BIZU: Lembrar do nome do líder, Beckman

2. Guerra dos Emboabas

→ (1708-1709) – Envolvidos: Bandeirantes Paulistas

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→ ONDE: Minas Gerais

→ O que queriam: exclusividade na exploração do ouro

→ Episódio importante: capão da traição → Depois de uma luta e um cerco, o exército


superior dos emboabas acabou vencendo os paulistas, prometendo que seriam
misericordiosos com quem se rendessem. Rendidos os paulistas, os emboabas, em
vez de cumprir com a promessa, os massacraram brutalmente. Estima-se que foram
300 paulistas mortos.

BIZU: “emboabas” era um nome pejorativo que os bandeirantes paulistas davam


aos Portugueses por causa da roupa que eles usavam

3. Guerra dos Mascates

→ (1710 – 1711) - Envolvidos: Senhores de Engenho de Olinda e comerciantes


portugueses de Recife

→ ONDE: Pernambuco

→ Motivo: A elevação de Recife à categoria de vila desagradou a aristocracia rural


de Olinda, gerando um conflito. O embate chegou ao fim com a intervenção de Portugal e
equiparação entre Recife e Olinda.

BIZU: Mascate era um nome pejorativo dado aos comerciantes de Recife

4. Revolta de Filipe dos Santos

→ (1720) – Envolvidos: Donos de minas de ouro e a Coroa Portuguesa

→ ONDE: Minas Gerais

→ Motivo: Insatisfação desses donos de minas por conta da cobrança do quinto e a


instalação das Casas de Fundição.

Revoltas Separatistas

1. Inconfidência Mineira

→ (1789) - Revolta dos mineiros contra a exploração dos portugueses

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→ ONDE: Minas Gerais

→ Motivo: Tornar Minas Gerais independente de Portugal, mas o movimento foi


descoberto e acabou sendo punido com rigidez pela metrópole.

→ Episódio importante: Tiradentes foi morto e esquartejado em praça pública para servir
de exemplo aos demais do que aconteceria aos descontentes.

BIZU: lembrar que “inconfidentes” são aqueles “Infieis” contrários ao rei

2. Conjuração Baiana

→ (1798)

→ Envolvidos: Comerciantes, trabalhadores, escravos

→ ONDE: Bahia

→ Motivo: Separar o Brasil de Portugal e acabar com o trabalho escravo

INCONFIDÊNCIA MINEIRA VS CONJURAÇÃO BAIANA

Elitista / Segmentos médios e populares

Independência dos EUA de 1776 / Rev. Francesa 1789 e ind. do Haiti 1791-1804

Aspecto politico + crise mineração / Aspecto social + crise no abastecimento

Republicano / Republicano

Majoritariamente contra abolição / abolicionistas

Fim do pacto colonial / Fim do pacto colonial

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Paraná: movimentos de ocupação do território

A cidade mãe do Paraná: Paranaguá.


A cidade mais velha do Paraná: Guaraqueçaba

Significado do nome Paraná: Se assemelha com o mar


→ O nome do rio Paraná deu o nome do Estado.

O Estado tem 399 municípios

Faz fronteira com:


→ Noroeste: Mato Grosso do Sul
→ Norte: São Paulo
→ Nordeste: São Paulo
→ Leste: São Paulo e Oceano Atlântico
→ Sul: Santa Catarina
→ Oeste: Paraguai
→ Sudoeste: Argentina

O Estado também tem muitos rios, e consequentemente muitas hidrelétricas.

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A colonização do espaço paranaense foi resultado da atuação de três frentes pioneiras:

→ O Paraná Tradicional;

→ A Frente Norte

→ A Frente Sudoeste.

→ A ocupação do referido espaço iniciou-se pelo litoral e avançou em direção ao


interior.

→ Este processo levou séculos para a completa ocupação do território paranaense.

Fase 1: Ocupação do território indígena

Foram os primeiros habitantes


Existiam diversas tribos distintas no território paranaense:

→ Na faixa litorânea: os Carijó e Tupiniquim


→ Onde hoje é Curitiba: os Tingui
→ No interior do Estado: os Caingangue e Botocudo

Fase 2: Ocupação hispânica

Tratado de Tordesilhas dividiu o território entre portugueses e espanhóis. Mais de 90%


do território do atual Paraná pertencia a Espanha.

A Espanha era proprietária de todo interior do Paraná

Os primeiros povoadores da região do Paraná são os Jesuítas Espanhóis (século


XVI)
Vilas fundadas em margens dos rios:
→ Paraná: Vila de Ontiveros (1554) e Cidade Real de Guahyrá (1556)
→ Paranapanema: Missão Santo Inácio e Missão Nossa Senhora de Loreto
→ Rio Ivaí: Vila rica do Espirito Santo (1579)

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BIZU: Todas na fronteira com o atual Paraguai

No centro do Paraná havia Jesuítas que mais tarde serão expulsos pelos bandeirantes
que começam a invadir o território.

A administração espanhola:

→ Adelantado → utilizado como título militar dado para alguns conquistadores espanhóis
que representavam o poder de fato nas terras colonizadas.

→ Encomienda (recomendar ou confiar algo a alguém) → instituição jurídica imposta


pela coroa com a intenção de regular o recolhimento de tributos e regular a
exploração do trabalho indígena

→ A rainha Isabel, em 1503, instituiu a primeira lei da encomienda. Sob este aspecto
inicial, ela fixava legalmente o contrato deste trabalho obrigatório, desde que eles
fossem livres, não escravos, embora a contradição aqui seja mais que explícita.

→ A encomienda não é uma concessão de terras , mas uma concessão de


recolhimento de tributos de um número variável de indígenas

Diante das dificuldades administrativas:


→ Carta Régia de 1608 → buscava uma solução para eliminar os conflitos entre
indígenas e colonizadores
→ Decidiu implementar os Jesuítas como forma de pacificar os indígenas para que
trabalhassem sem reclamar

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Objetivos dos Jesuítas espanhóis:
→ Catequizar os Índios
→ Transformar os Índios em mão de obra para os espanhóis
→ Ocupação para evitar o avanço português

Reduções (a partir de 1610)


→ ocupações do território com objetivos específicos (missões)
→ Nossa Senhora do Loreto e a Santo Inácio foram as duas primeiras reduções
→ Os Jesuítas sabiam pelo menos 4 idiomas e falavam Tupi – Guarani

Consequências do povoamento Espanhol na Região do Paraná.


→ Todas as cidades e povoamentos dos espanhóis foram atacados e destruídos
pelos Bandeirantes no século XVII.
→ Antônio Raposo Tavares e outros bandeirantes capturaram por volta de 100 mil
Índios nativos da região do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, muitos desses
Índios já tinham sido pacificados pelos Jesuítas Espanhóis.
→ Expulsa todos os Jesuítas espanhóis ampliando as fronteiras do Brasil e
assegurando a posse dos territórios.

Fase 3: Ocupação Portuguesa

Portugal era o proprietário do Litoral do Paraná até mais ou menos a cidade de


Curitiba.
• Ao Norte era território de São Vicente (atualmente São Paulo)
• Ao Sul território de Santana (atualmente Santa Catarina)

Presença portuguesa considerada muito


1. Pequena
2. Pouco organizada
3. Pouco sistemática

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A primeira cidade/vila de fato do Paraná: Paranaguá (1648)

→ Foi encontrado ouro em Paranaguá (1 ciclo econômico do Paraná), instalada uma


casa de fundição e a região foi elevada a situação de Capitania de Paranaguá
(embrião do Estado do Paraná)

Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba → Primeiro nome da cidade de Curitiba

→ Em 1701 Curitiba foi elevada a Vila

Paraná é anexado ao território de São Paulo e passa a ser chamada de Quinta Comarca
de São Paulo

Estradas/expedições importantes

1. Caminho do Viamão “Estrada da Mata” → Mais colada ao litoral


→ Lapa; São Luís do Purumã; Carambeí; Castro → Já foi capital do Paraná

2. Caminho de Peabiru → Império Inca → caminho antigo, indígena

3. Caminho de Palmas “Estrada das Missões” (aberta por Jesuítas) → Mais distante
do litoral
→ Palmas; Mangueirinha; Ponta Grossa e Jaguariaíva; Graciosa; Itupava; Arraial

Expedições importantes:

ALEIXO GARCIA (Português a serviço da espanha) → Entre 1515 e 1516 naufragou em


regiões próximas a Santa Catarina.
→ Passa a viver entre os índios Carijós (por 6 anos) e se torna uma liderança dos
índios

→ Sai em uma expedição de Santa Catarina, pelo caminho de Peabirú, em busca do


Mito do Eldorado

→ Foi o primeiro homem branco a caminhar pelo Peabiru

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CABEZA DE VACA

→ Nomeado Governador do Paraguai, saiu da espanha para assumir o cargo,


desembarcando em SC para seguir ao Paraguay

→ Em 1541 foi instruído pelos índios sobre o caminho de Peabirú

→ Deixou o litoral com 250 homens e seguiu pelo Peabirú

→ Primeiro europeu a descobrir as Cataratas do rio Iguaçu

Ciclos econômicos

1. Ciclo do Ouro
→ O primeiro interesse pela região foi por causa desse ciclo
→ Responsável pelas primeiras ocupações (aventureiros) no Litoral Paranaense
Três cidades importantes nesse ciclo:
1. Paranaguá
2. Morretes
3. Antonina

→ A quantidade de ouro encontrara era considerada pequena


→ Encontrado ouro na Região de Minas Gerais, o ouro do Paraná perde importância
→ Começa a surgir o ciclo do tropeirismo

2. Ciclo do Tropeirismo

→ Tropeiros: eram pessoas que levavam animais de Viamão para Sorocaba – SP


Falou de tropeiros, lembrar de estradas
→ Surgem cidades como: Ponta Grossa, Lapa, Castro, Jaguaraíva

Bizu: O conteúdo completo sobre tropeirismo está em Brasil Império

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3. Ciclo da Erva Matte

→ Bizu: O conteúdo completo sobre tropeirismo está em Brasil Império

4. Ciclo da Madeira

Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918)


→ Muitas cidades da europa foram completamente destruídas
→ Paraná começa a extração de madeira (4 ciclo econômico do Paraná) para
reconstruir a europa.
→ Como consequência começa a deixar o mate de lado.

5. Ciclo do Café

→ Bizu: O conteúdo completo sobre tropeirismo está em Brasil Império

Revoltas no Paraná:

1º 1883 - Revolta do Vintém

BIZU: cuidado para não confundir com a revolta de Vintém do RJ

→ Cobrança de impostos
→ Revolta dos comerciantes Curitibanos
→ Alguns comerciantes eram alemães e se esconderam na embaixada da alemanha
→ A Polícia invade a embaixada e prendem os comerciantes
→ Problema diplomático: Brasil x Alemanha
→ Brasil teve que se explicar e isola do governo o Governador de Curitiba por causa do
incidente diplomático
→ Quem vai governar o Estado a partir desse momento é o Antônio Alves de Araújo
(Comendador Araújo)

2º 1894 - Cerco da Lapa → Envolveu diretamente a PM-PR


3º 1912 - Contestado → Especificado no edital lá em Brasil República
4º 1924 - Revolta do Tenentismo
5º 1940 - Revolta de Porecatu
6° 1957 - Revolta dos Colonos
7° 1959 - Guerra do Pente

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Regiões do Paraná

MESO-01 - MESORREGIÃO NORTE PIONEIRO PARANAENSE


MRG-01. Microrregião de Assaí
MRG-02. Microrregião de Cornélio Procópio
MRG-03. Microrregião de Jacarezinho
MRG-04. Microrregião de Ibaiti
MRG-05. Microrregião de Wenceslau Braz

MESO-02 - MESORREGIÃO NORTE CENTRAL PARANAENSE


MRG-06. Microrregião de Astorga
MRG-07. Microrregião de Porecatu
MRG-08. Microrregião de Floraí
MRG-09. Microrregião de Maringá
MRG-10. Microrregião de Apucarana
MRG-11. Microrregião de Londrina
MRG-12. Microrregião de Faxinal
MRG-13. Microrregião de Ivaiporã

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MESO-03 - MESORREGIÃO NOROESTE PARANAENSE
MRG-14. Microrregião de Paranavaí
MRG-15. Microrregião de Umuarama
MRG-16. Microrregião de Cianorte

MESO-05 - MESORREGIÃO CENTRO OCIDENTAL PARANAENSE


MRG-20. Microrregião de Goioerê
MRG-21. Microrregião de Campo Mourão

MESO-04 - MESORREGIÃO CENTRO ORIENTAL PARANAENSE


MRG-17. Microrregião de Telêmaco Borba
MRG-18. Microrregião de Jaguariaíva
MRG-19. Microrregião de Ponta Grossa

MESO-06 - MESORREGIÃO OESTE PARANAENSE


MRG-22. Microrregião de Toledo
MRG-23. Microrregião de Cascavel
MRG-24. Microrregião de Foz do Iguaçu

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MESO-07 - MESORREGIÃO CENTRO-SUL PARANAENSE
MRG-25. Microrregião de Pitanga
MRG-26. Microrregião de Guarapuava
MRG-27. Microrregião de Palmas

MESO-08 - MESORREGIÃO SUDOESTE PARANAENSE


MRG-28. Microrregião de Pato Branco
MRG-29. Microrregião de Capanema
MRG-30. Microrregião de Francisco Beltrão

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MESO-09 - MESORREGIÃO SUDESTE PARANAENSE
MRG-31. Microrregião de Prudentópolis
MRG-32. Microrregião de Irati
MRG-33. Microrregião de União da Vitória
MRG-34. Microrregião de São Mateus do Sul

MESO-10 - MESORREGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA


MRG-35. Microrregião de Cerro Azul
MRG-36. Microrregião de Lapa
MRG-37. Microrregião de Curitiba
MRG-38. Microrregião de Paranaguá
MRG-39. Microrregião de Rio Negro

RESUMINDO:
COMPILANDO INFORMAÇÕES

10 - MESORREGIÕES
39 - MICRORREGIÕES

Maiores Municípios

➢ CURITIBA → Região metropolitana de Curitiba


➢ LONDRINA → Norte Central
➢ MARINGÁ → Norte Central
➢ PONTA GROSSA → Centro Oriental
➢ CASCAVEL → Oeste
➢ SÃO JOSÉ DOS PINHAIS → Região metropolitana de Curitiba

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A Família Real no Brasil (1808-1822)

→ Conhecido como “Período Joanino”

Motivos da vinda para o Brasil:


1. Bloqueio continental de Napoleão Bonaparte impedindo o comércio com a Inglaterra
2. A Inglaterra era uma importante parceira comercial de Portugal
3. Portugal fez um acordo com a Inglaterra para ter uma escolta e fugir para o Brasil

Sobre esse acordo:


1. Inglaterra passou a ter impostos menores no Brasil
2. Ingleses passaram a ter imunidade (só seriam julgados pela Inglaterra)

Aproximadamente 15 mil pessoas vem para o Brasil com a família real.

Consequências da vinda da família real:

1. Abertura dos portos para as nações amigas - INGLATERRA MAIOR BENEFICIADA


2. Revogação do Alvará Régio de 1785 de Dona Maria, que proibia manufaturas na
Colônia (exceto tecidos)
3. Elevação do Brasil de Colônia para Reino Unido de Portugal e Algarves

4. Criação de diversas organizações como:


→ Casa da moeda - Banco do Brasil
→ Academia militar
→ Escola de medicina
→ Jardim Botânico
→ Biblioteca pública
Entre outros.

BIZU: Em 1763 a capital do Brasil foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro.
Isso aconteceu no período POMBALINO, não em 1808. CUIDADO, PEGADINHA

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REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA (1817)
Causa: cobrança de impostos para manter a nobreza no Brasil
Quem fez: Igreja + Maçonaria
O que queriam: instalar a República Pernambucana
Por que não deu certo: o movimento foi enfraquecido por desentendimentos
internos. Exemplo: alguns eram abolicionistas, outros não.

Enquanto isso, Portugal exige a volta do rei.

Dom João decide voltar. Consequências do retorno:


1. Retira todo o dinheiro do Banco do Brasil
2. Deixa seu filho como regente do Brasil (Dom Pedro)
3. Retorna com aproximadamente 4 mil pessoas (das 15 mil que vieram)

Brasil Império

O império vai de 1822 até 1889


De 1831 a 1840 período regencial

Império:
→ Monocultura
→ Escravidão
→ Latifúndio
→ Mercado externo

Constituição de 1824 feita por juristas por ordem do Imperador, e foi outorgada
(imposta). É considerada a constituição mais longa do Brasil. Todo o império só teve
uma constituição.

Partidos políticos da Regência:


Liberais Exaltados (farroupilhas, tendência federalista e republicana)

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Liberais Moderados (chimangos, tendência monarquista e constitucional)
Restauradores (caramurus, tendência a restaurar no poder D. Pedro I)

Esses partidos vão dar origem a:


Liberais Exaltados + Moderados = Progressistas → partido liberal → elite
Restauradores + Liberais moderados = Regressistas → conservadores → elite

Revoltas importantes do período regencial:


→ Balaiada, no Maranhão, 1838–1841.

→ Cabanagem, no Pará, 1835-1840. Bizu pra lembrar: Cabana, índio, região norte

→ Guerra dos Farrapos, no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, 1835–

1845. A REVOLTA MAIS LONGA DO PAÍS, DUROU 10 ANOS

→ Revolta dos Malês, na Bahia. ** A MAIOR REVOLTA DE ESCRAVOS URBANOS DA


AMÉRICA

→ Sabinada, na Bahia, 1837 – 1838.

Paraná: a dinâmica do tropeirismo

Como surgiram:
→ Grande fluxo populacional rumo as regiões mineralógicas gera uma demanda de
alimentos, roupas etc

→ Os tropeiros (comerciantes) ganharam evidência por levar produtos para os


diferentes núcleos econômicos que estavam surgindo no Brasil

→ O comércio era realizado em tropas de muares (mulas), pois a mula aguentava


longos períodos de trânsito e transportavam grandes cargas.

Criação de estradas:
→ Rota dos tropeiros que ligava a província de São Paulo ao Rio Grande do Sul
→ Estrada Viamão-Sorocaba foi finalizada por volta de 1731
→ Viamão no Rio Grande do Sul era o espaço de produção, criação e corte da carne de
charque, bastante consumida na região das Minas Gerais.

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No Paraná
→ Os tropeiros tiveram papel fundamental na consolidação de inúmeras cidades
Exemplos: Castro, Lapa e até mesmo Curitiba
→ O território paranaense estava no caminho das tropas e servia de ponto de
descanso destes comerciantes.
→ O tropeirismo no Paraná se estendeu até o fim dos anos de 1870

**O fim das tropas está relacionado a chegada de ferrovias que passaram a
transportar em grande massa os produtos para outras regiões.

Café: escravidão e trabalho livre

O “ouro verde”

Teve início no Vale do Paraíba – RJ (Barões do Vale)


→ Plantation
→ Fazendeiros compram títulos. Os “barões do café”
→ Mão de obra escrava
→ Foram prejudicados pelas leis abolicionistas

Café chega até a “terra roxa” do interior de São Paulo (Os Barões do Oeste Paulista)
→ Mão de obra do imigrante
→ Superaram os Barões do Vale por utilizar trabalho livre
→ Fundaram o Partido Republicano
→ Os capitais que impulsionaram o primeiro surto industrial do Brasil foram feitos
Barões do Oeste Paulista com o dinheiro ganho com o café

→ Muitos imigrantes, embora fossem trabalhadores livres, ficaram submetidos aos


barões do café por meio de dívidas que contraiam para chegar ao Brasil.

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Barão de Mauá → o homem mais rico do império
→ Reabriu o Banco do Brasil
→ Banco de Mauá
→ Companhias de transporte
→ Estradas de ferro

O café no Paraná:

→ No norte do Paraná consolidou cidades como Maringá e Londrina, haja vista que a
região dos campos gerais se vinculava pela produção da erva-mate.
→ Terra fértil → terra roxa
→ Não se conhecia técnicas de preservação do solo, ocasionando a destruição da
terra. Isso faz com que os produtores acabem migrando pelo norte do Paraná
buscando novas terras para uso.
→ Chegou a representar 75% das exportações brasileiras

Problemas do Ciclo:
Crise 1929 → Crise da quebra da bolsa de valores reduz as exportações
Geadas:
1. Branca (1962)
2. Negra (1975)
→ São o golpe final na cafeicultura.
→ Produtores de café decidem começar a migrar para a Soja

A emancipação política do Paraná

→ A erva mate teve um papel fundamental.


→ O estado do Paraná passou a centralizar a produção da erva mate no Brasil após
a Guerra do Paraguai, pois com o isolamento do país, devido a guerra, a produção da
erva mate voltou-se para a região sul, uma vez que o Paraguai era, até então, o país de
maior produção da América do Sul.
→ Surgiu a nobreza do Mate e o aumento do cultivo e beneficiamento nos estados do
Paraná e Santa Catarina

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→ Consolidou a emancipação política do estado do Paraná.

Acontecimentos até a emancipação:

1811 → Pedro Joaquim Correia de Sá


1812 → Curitiba vira capital da Comarca (punição contra uma possível revolta em
Paranaguá / Grandes fazendeiros paulistas com forte presença em Curitiba)
1821 → Conjura separatista → Grupo que conspirava para emancipação do Estado
(grupo muito pequeno que se manifesta durante a fidelidade a constituição de Reino
Unido de Portugal e Algarves) → Bento Viana se manifesta em nome do grupo e acaba
preso, mas acabou solto depois porque Portugal considerou que o grupo interessado
na separação era pequeno e irrelevante.
1835 → Estoura a Revolução Farroupilha e a Coluna Libertadora em Minas e São Paulo
BIZU IMPORTANTÍSSIMO: Essas revoltas não queriam deixar o imperador chegar ao
poder (Dom Pedro II que era uma criança) → PARANÁ DECIDE NÃO PARTICIPAR DAS
REVOLTAS, E COMO RECOMPENSA RECEBE A EMANCIPAÇÃO DE SÃO PAULO.
→ A emancipação foi uma decisão política que foi negociada.

Nomes importantes da emancipação:


Barão de Antonina → vem para o Paraná negociar a fidelidade do Estado ao Governo
Federal (imperador) para que o estado não se unisse a essas revoltas.
Zacaria de Goes → primeiro governador do Paraná após a emancipação
Bento Viana → se manifesta em nome do grupo da “Conjura Separatista” e acaba preso,
mas mais tarde foi solto por não representar uma ameaça.

O ciclo da erva-mate

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1772 – início do comércio da erva-mate. Grande produção até 1920.

No início foi proibida pelos Espanhóis. Era vista como “erva do diabo” pelos padres
espanhóis.

Foi o terceiro ciclo econômico e também o mais longo do Paraná.

O maior concorrente da erva-mate do Paraná era o Paraguai. Em 1813 o Paraguai se


isolou e o Paraná passou a ser o maior produtor de erva-mate do mundo.

→ Responsável por ajudar com a emancipação do estado do Paraná em 19 de


dezembro de 1853.
→ Paranaguá foi a primeira região do Paraná a apresentar um centro de distribuição
do produto.

Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918)


→ Muitas cidades da europa foram completamente destruídas
→ Paraná começa a extração de madeira (4 ciclo econômico do Paraná) para
reconstruir a europa.
→ Como consequência começa a deixar o mate de lado.
→ O Contestado está ligado a extração da madeira

A queda da monarquia

II REINADO 1840-1889
→ Foi o período do governo de D. Pedro II

→ Marcado pelo início da maioridade (Manutenção da Monarquia)

→ Governo Parlamentarismo às vessas (revezamento entre conservadores e liberais)

→ Estabilidade política

→ Economia: CAFÉ era o principal produto da época

→ Vale do paraíba: mão de obra → escravo

→ Oeste Paulista ---> IMIGRANTE

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→ Café desenvolveu no sistemas de parcerias

→ Modernização com as primeiras ferrovias

→ Encerraram-se as guerras civis

→ Industrialização (era de Mauá)

→ Tarifa Alves Branco: Aumentou as taxas de importação para a casa dos 30%,
quando não havia similar nacional, e para a casa dos 60%, quando havia produto
similar nacional.

As novas determinações causaram impacto sobre cerca de três mil produtos e


despertaram a insatisfação dos ingleses, acostumados com os privilégios na
comercialização de seus produtos desde antes da independência do Brasil. 

→ Rompimento com a INGLATERRA

Pelo motivo da Tarifa Alves Branco, os ingleses pressionaram para abolição dos
escravos

Lei BILL ABERDEN → Ingleses passam a abater qualquer navio com tráficos de
escravos.

→ 1850 a LEI EUSEBIO DE QUEIROZ: proibia a entrada de escravos no Brasil, proibindo


o tráfico de escravos.

→ Primeiras manifestações ----> CONJURAÇÃO BAIANA e INCONFIDÊNCIA MINEIRA

Motivos da queda da monarquia


1. Questão Militar

Aproveitando a força da vitória na Guerra do Paraguai, os militares quiseram participar


efetivamente da política brasileira, mas Dom Pedro II, utilizando o Poder Moderador,
impediu essa participação.

2. Questão Política (abolição da escravidão)

A abolição aconteceu sem nenhum pagamento de indenização. Com isso, os


fazendeiros (barões) romperam com Dom Pedro II e se aproximaram do movimento
republicano.
→ Ceará e Amazonas foram as primeiras a abolirem a esravidão

3. Questão Religiosa

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Procurando seguir as normas vindas do Vaticano no final do século XIX de combate à
maçonaria, vários bispos proibiram a participação de maçons em qualquer ordem
religiosa. Ao mandar prender os bispos que decidiram cumprir à risca tal medida, a
questão religiosa provocou o rompimento entre o imperador e o catolicismo.

BIZU: a queda da monarquia foi um movimento ESSENCIALMENTE MILITAR. Foi um


golpe de Estado político-militar, ocorrido em 15 de novembro de 1889, que instaurou a
forma republicana presidencialista de governo no Brasil, encerrando a monarquia
constitucional parlamentarista do Império e, por conseguinte, destituindo o então chefe
de estado, imperador D. Pedro II, que em seguida recebeu ordens de partir para o
exílio na Europa.

Brasil República

Implantação do regime republicano e conflitos sociais

O início do período republicano no Brasil, 1889 a 1894 foi marcado por governos
militares que governaram o país de maneira extremante centralizada e por isso
enfrentaram diversas situações oposicionistas, principalmente grupos monarquistas
que estavam descontentes com o fim do império e ainda possuíam grande prestígio
em espaços interioranos do território.

República da Espada
→ Constituição de 1891
1. República Federativa
2. Presidencialismo
3. Voto Universal (exceto: analfabetos, índios, mulheres e débil mentais)
→ Voto público e aberto
4. Três poderes

A primeira eleição da República:


→ A eleição é indireta
→ Decidida pelo Congresso Nacional Constituinte em Assembléia Geral
→ Elege o marechal Manoel Deodoro da Fonseca como presidente, temendo um golpe
militar caso não o elegesse.

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→ Deodoro não tinha habilidades políticas e decide renunciar para evitar conflitos entre
as forças armadas

Floriano Peixoto (1891-1894), vice de Deodoro, assume o poder


→ Militar, deveria convocar novas eleições, mas não o faz e decide concluir o
mandato contra a constituição
→ Consolidador da República
→ Enfrenta e sufoca revoltas
→ Considerado Marechal de Ferro devido a repressão violenta de revoltas

Revolta:
1. Federalista (Rio Grande do Sul)
→ Dois partidos disputavam o poder no Rio Grande do Sul: os federalistas (maragatos) e
o Partido Republicano Rio-Grandense (pica paus)
→ Os maragatos chegaram a ocupar Curitiba, porém sem o apoio de Floriano Peixoto

Os maragatos
→ Estavam insatisfeitos com a ascensão de Floriano Peixoto à presidência, após a
renúncia de Deodoro.
→ Eram contrários ao sistema de governo presidencialista centralizado
→ Queriam um governo federalista descentralizado
→ Vão passar por SC e encontram resistência no Paraná, na Lapa

Cerco da Lapa
→ Um dos episódios mais sangrentos da Revolução Federalista ficou conhecido como
o “Cerco da Lapa” no Estado do Paraná.
→ Os maragatos foram massacrados .

A Guerra do Contestado

→ Ocorreu na divisa do Paraná com Santa Catarina, entre 1912 e 1916.


→ José Maria organizou milhares de pobres camponeses na região do Contestado.
→ Principal área de atuação no arraial de Tanquaraçu

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→ Na época a atual PM-PR se chamava Regimento de Segurança do Paraná.
→ A batalha mais importante foi a de Irani entre o Regimento de Segurança do Paraná e
as tropas sertanejas: José Maria morre nessa batalha, e isso deu início a Guerra do
Contestado

Além dos camponeses (sertanejos) que eram vítimas da concentração de terras, uma
enorme massa de desempregados da Brazil Railway Company, engrossaram o
movimento de José Maria.
→ A empresa estadunidense Brazil Railway Company, foi contratada pelo governo para
construir ferrovias na região

→ Após a conclusão da obra ela deixou uma massa de mais de 8 mil trabalhadores
desempregados

A luta de terras com tropas estaduais e federais

1. José Maria defendia a volta da Monarquia


2. Alegava que a república era obra do Diabo
3. As palavras de José Maria repercutiram em várias regiões, consolidando o que seus
seguidores chamavam de cidades santas.
4. A guerra do Contestado é um movimento, dentre outros como Canudos por exemplo,
de origem messiânica
5. O confronto deixou um saldo de mais de 5 mil mortos e feridos entre os caboclos.
Seu último líder, Deodato Manuel Ramos, foi preso em agosto de 1916, marcando o
fim da Guerra do Contestado

A Luta no Paraná

→ Acompanhado de seus adeptos, José Maria refugiou-se em Irani, no município de


Palmas, Paraná (A região hoje pertence a SC)
→ O governo paranaense mandou um destacamento de 64 homens a Irani. A ordem era
levar os “invasores” amarrados para Curitiba.
→ Acuados, os caboclos tiveram de lutar

→ Morreram 23 pessoas na batalha, incluindo José Maria. Mas ninguém ficou triste. “O
monge havia profetizado sua morte”. Só que havia, também, prometido o seu
retorno. Os caboclos estavam tão certos disso que, em vez de enterrá-lo, só cobriram o
corpo com algumas tábuas. A guerra havia começado.

→ Houve combates em Taquaruçu, depois em Caraguatá

→ Em dezembro de 1914, formou-se a vila de Santa Maria. Ela abrigava mais de 5 000
moradores e tinha a proteção de uma serra íngreme e de uma floresta densa – além, é
claro, de todos os santos. Era tida como impenetrável.

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→ Os sobreviventes de Santa Maria se juntaram outra vez, ainda sob o comando de
Adeodato, nos redutos de São Miguel e São Pedro, e resistiram até o final de 1915.
Mas foram finalmente derrotados por um piquete de 1 000 vaqueanos.

→ Adeodato Manoel Ramos, o Leodato, foi o último líder jagunço.

→ Com a resistência quebrada e os rebeldes desbaratados, o conflito foi formalmente


encerrado em 1916, com a assinatura de um tratado entre Paraná e Santa Catarina,
que dividiu o território litigioso entre os dois – acabando o “contestado”

O conflito revelou as condições de luta pela terra no país no início do século 20.

Política oligárquica e coronelismo

A República Velha

Marcada pelo(a)
→ Exclusão da sociedade
→ Predomínio das Oligarquias (cafeeiras)
→ Coronelismo

** O primeiro presidente do Brasil: Prudente de Morais

As oligarquias do café e do leite se revezaram no poder durante toda a república


velha, essa prática ficou conhecida como política do café com leite.
→ O Partido Republicano Paulista (PRP) e o Partido Republicano Mineiro (PRM)

Política dos Governadores: troca de favores entre o governo federal e as


oligarquias estaduais
→ O Governo Federal favorecia as Oligarquias Estadiais e em troca usava os currais
eleitorais dos Coronéis para eleger Senadores e Deputados Federais que eram apoiados
pelo Governo.

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BIZU: Muita gente confunde em prova Política dos Governadores e Política do café
com leite. Cuidado!

Coronelismo
1. Voto de cabresto → voto aberto
2. Curral eleitoral → o aumento da violência por meio da dominação dos coronéis
3. Política da degola → exclusão dos políticos da oposição que eram impedidos de
tomar posse do cargo por meio de fraudes eleitorais
4. Comissão verificadora de poderes → a legitimação dos governadores eleitos nos
estados era manipulada.

Convênio de Taubaté (1906)


→ Acordo entre os governadores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro com o
objetivo de encontrarem uma política estatal para garantir a rentabilidade da cafeicultura
brasileira.
As propostas do Convênio de Taubaté eram:
1. Manutenção do preço mínimo por saca;
2. Compra do excedente de café pelo governo federal a fim de manter o equilíbrio
entre oferta e procura;
3. Intensificação da propaganda no exterior
4. Modernização do Porto de Santos

BIZU: na República Velha as políticas eram voltadas para beneficiar quem estava no
poder: AGRICULTORES, cafeicultores. Políticas agrícolas!

A Revolta da Chibata
→ Um motim naval no Rio de Janeiro, resultado direto do uso de chibatadas por oficiais
navais brancos ao punir marinheiros afro-brasileiros e mulatos
→ João Cândido
→ Exigia o fim das punições (chibatadas)
→ Exigia anistia para os rebeldes
→ O governo de Hermes da Fonseca aceitou os termos propostos, mas:
→ No dia 28 de novembro, um decreto dispensou cerca de mil marinheiros por
indisciplina.
→ Uma segunda revolta na Marinha iniciou-se, dessa vez, no Batalhão Naval
estacionado na Ilha das Cobras. Essa segunda revolta, no entanto, foi massacrada

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violentamente.

Sobre o Tenentismo
→ Jovens oficiais do exército cansados com a corrupção política no Brasil
→ Revolta dos 18 do forte de copacabana
→ Coluna Prestes → Liderada pelo Luís Carlos Prestes
**Movimento revoltoso organizado por tenentistas
**Marcharam pelo Brasil de 1925 a 1927
**Os membros da Coluna percorreram mais de 25 mil quilômetros em protesto
contra os governos vigentes.
**Coluna falhou em criar um projeto político de tomada de poder, e sua luta
não mobilizou a população como esperado
**No dia 3 de fevereiro de 1927, os membros da Coluna Prestes oficializaram a
deposição das suas armas e exilaram-se na Bolívia.

República do Café com Leite


1. Prudente de Morais (1894-1898) → Primeiro presidente brasileiro
2. Campos Salles (1898- 1902) → Primeiro presidente do séc XX / Política dos Gov.
3. Rodrigues Alves (1902-1906)
4. Afonso Pena (1906-1909)
5. Hermes da Fonseca (1910- 1914) → Lidou com o Contestado
6. Venceslau Brás (1914-1918) → 1 Guerra Mundial
7. Artur Bernardes (1922-1926) → Coluna Prestes
8. Washington Luís (1926-1930) → Governar é abrir estradas

→ Crise na bolsa de Nova York


→ Acúmulo de café brasileiro
→ Washington Luís → Indicação política de Júlio Prestes (SP) no lugar de Antônio
Carlos (MG) quebrando a política do Café com Leite
→ O estopim do que viria a ser a Revolução de 1930 foi o assassinato do político
João Pessoa, em uma confeitaria no Recife. A acusação era que Washington Luís
havia ordenado o assassinato, motivo decisivo para o golpe realizado em outubro de
1930.

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→ Washington Luís se exilou nos Estados Unidos e Europa, retornando ao país
somente em 1947.
→ Início da Era Vargas

A era Vargas: Estado, Trabalho e Cultura

Getúlio Vargas assume o país em 1930 depois de liderar uma revolução que
pôs fim a antiga República Velha

→ O Governo de Vargas é dividido em três momentos


1. Governo provisório
2. Governo Constitucional
3. Estado Novo A Era Vargas representou um governo nacionalista e populista durante 15
anos, de 1930 a 1945.

Governo Provisório
→ Getúlio Vargas assume o país no lugar de Washington Luiz, último governo da política
do café com leite.
→ Marcado por confrontos políticos com as antigas classes oligárquicas
→ Nomeação de interventores para o lugar dos governadores nos estados (Tenentes)
→ Estado muito forte e centralizador já nos seus primeiros anos de governo.
→ Congresso Nacional, Assembleias Legislativas, Câmaras Municipais foram
dissolvidas por Osvaldo Aranha
→ Criação do Conselho Nacional do Café: queima de café
→ Criação do Ministério da Saúde e Educação
→ Criação de Leis Trabalhistas, Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio

BIZU: CLT só vai surgir no Estado Novo! Cuidado com a pegadinha

Revolução Constitucionalista (São Paulo, 1932)


→ Antigas elites do Estado de São Paulo exigem uma nova Constituição.
→ A revolta contou com o apoio de industriais, intelectuais, políticos ligados a velha
República, bem como estudantes.

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→ Todos os líderes revolucionários foram presos e banidos
→ Mesmo derrotado o Movimento Paulista alimentou a campanha para realização da
Assembleia Constituinte. Que foi marcada para maio de 1933.

Constituição de 1934
→ República Federativa como forma de governo;
→ Voto Secreto, direto e por maioria dos votos
→ Voto Universal (sem discriminação de cor, credo, sexo (voto feminino) e estado civil)
→ Estabeleceu a Justiça Eleitoral e a Justiça do Trabalho;
→ Estabeleceu o ensino primário gratuito e obrigatório;
→ Previa o Mandado de Segurança;
→ Instituiu a Ação Popular
→ Considerada uma constituição extremamente liberal e moderna
→ Foi a que menos durou em toda História do Brasil: apenas três anos

Houve eleições indiretas: Getúlio Vargas vence e vai iniciar o Governo


Constitucional.

Governo Constitucional

É no Governo Constitucional que os trabalhadores ganharam mecanismos de


proteção.
→ Justiça do Trabalho
→ Salário mínimo
→ Jornada de oito horas
→ Férias remuneradas
→ Descanso semanal

Na Política
→ Radicalização entre grupos de esquerda e de direita
**Aliança Nacional Libertadora (ANL) → Comunista
**Ação Integralista Brasileira (AIB) → Extrema Direita, Fascismo

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BIZU: Termina com B de Brasil = extrema direita = apoia Vargas

→ A Intentona Comunista foi uma revolta (1935) liderada pela ANL que pretendia
derrubar o governo de Getúlio Vargas

Luís Carlos Prestes: Tenentismo e formação da ANL e a Intentona Comunista


→ Prestes foi um dos principais nomes do tenentismo, sendo o líder da Revolução de
1924 no Rio Grande do Sul, cujos membros vieram a se unir com os tenentes de São
Paulo para formar a famosa Coluna Prestes. Mais tarde se tornou Comunista no exílio.
→ A ANL reunia antigos “tenentes” do movimento tenentista que insatisfeitos com os
rumos do Governo de Vargas também buscavam novas vias para uma política nacional.
→ Luís Carlos Prestes voltou clandestinamente ao Brasil em abril de 1935
→ Getúlio Vargas implementou a Lei de Segurança Nacional que dava o Estado
Poderes para combater qualquer tipo de movimento considerado subversivo.
→ Prestes faz uma chamada popular em um comício para um levante de derrubada
do governo e exigindo “todo poder à ANL”
→ Vargas aproveitando a grande repercussão do manifesto e com base na Lei de
Segurança promulga uma ordem de dissolução da Organização.
→ A ANL entra na ilegalidade e o movimento foi sufocado

Plano Cohen
O plano, supostamente apreendido pelas Forças Armadas, anunciava uma nova
insurreição armada, semelhante à Intentona de 1935
→ Em 1937, o general Góes Monteiro chefe do Estado-Maior do Exército brasileiro,
noticiou, através do programa radiofônico Hora do Brasil, a descoberta de um plano
cujo objetivo era derrubar o presidente Getúlio Vargas
→ A autenticidade do documento apresentado como prova do plano comunista não foi
questionada (o documento era supostamente falso)
→ Diante da "ameaça vermelha", Getúlio Vargas solicitou ao Congresso Nacional a
decretação do Estado de Guerra
→ Usando dos poderes que esse instrumento lhe atribuía, deu início a uma intensa
perseguição aos comunistas e também a opositores políticos, como o governador
gaúcho Flores da Cunha, último grande obstáculo ao seu projeto autoritário.
→ No dia 10 de novembro, a ditadura do Estado Novo foi implantada.

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Estado novo (1937 – 1945)
O Estado Novo era bastante inspirado no fascismo italiano.

→ Vargas, outorgou a nova Constituição, conhecida como Polaca por conter elementos
fascistas, italianos e poloneses.
O novo regime foi marcado pelo:
1. Autoritarismo
2. Suspensão das liberdades individuais
3. Forte intervenção estatal
4. Supressão da autoridade dos esstados e dos partidos políticos, inclusive aqueles
mais à direita como os integralistas
5. Criação do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), que foi um dos órgãos
governamentais de maior censura, tanto à imprensa quanto sobretudo a propagandas
que criavam condições de oposição ao governo
6. Criação e consolidação de garantias históricas dos trabalhadores, como, por
exemplo, o salário mínimo e as férias remuneradas, CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO
TRABALHO (CLT)
7. Início do populismo no Brasil
8. Ascensão do espaço urbano-industrial (substituição das importações)
9. Investimentos estatais em infraestrutura e uma política protecionista

Levante Integralista (1938)


→ Ao decretar o fechamento dos partidos políticos Vargas inclui também a Ação
Integralista Brasileira. Algumas das lideranças integralistas começaram a articular com
militares da Marinha um golpe contra Vargas
→ O levante Integralista ocorreu em maio de 1938. Um movimento de insurgência
contra o governo de Getúlio Vargas e a Ditadura do Estado Novo.
→ Os integralistas foram reprimidos e presos em todo país.

O início da Segunda Guerra Mundial


→ Getúlio passou a enfrentar dentro do território uma grande contradição: no exterior o
Brasil lutava contra ditaduras. Entretanto, no Brasil existia a ditadura do Estado
Novo.
→ Com a crise, o presidente anunciou eleições para o fim de 1945.

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→ Surge um grande movimento conhecido como Queremismo: o slogan queremos
Getúlio.
→ A oposição era representada pela União Democrática Nacional (UDN)
→ Com esta instabilidade na política brasileira, em outubro de 1945, os opositores
deram um golpe e depuseram Getúlio, foram marcadas novas eleições.

O Golpe Civil-Militar de 1964

→ O Golpe Civil-Militar de 1964 deveria ter acontecido em 1954: não aconteceu


porque em 1954 Getúlio Vargas se suicidou criando uma grande comoção nacional e
adiando o golpe.

Bipolarização: o mundo estava dividido entre Comunismo VS Democracia

→ O Brasil vinha sofrendo com uma forte radicalização política


→ Renúncia do Presidente Jânio Quadros: um político de ascensão meteórica e de
discursos bastante polêmicos.
→ João Goulart, vice de Jânio assume a cadeira presidencial, no entanto ele sofre forte
oposição de parte dos militares e de conservadores

Propostas do João Goulart (Jango)


→ Reformas de base:
1. Reforma Agrária
2. Reforma Bancária
3. Reforma Fiscal
4. Reforma Urbana
5. Reforma Salarias

→ As reformas não eram bem-vindas pela classe empresarial do Brasil.


→ O principal partido de oposição do governo de Goulart era a União Democrática
Nacional (UDN), junto com parte da igreja Católica
→ Partidos de oposição passam a denunciar um suposto projeto de um golpe
comunista no Brasil

Dia 1° de abril de 1964 uma junta militar toma o controle do país e faz Jango se
refugiar no exílio

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→ Muitas entidades sofreram com forte repressão: ligas camponesas, os movimentos
operários e estudantis
→ Militares governam o Brasil por atos institucionais
1. Totais poderes ao poder executivo
2. Perseguições políticas a oposicionistas
3. Aprisionamento de qualquer um que discordasse do regime

Os Atos Institucionais podiam


1. Retirar a estabilidade do funcionalismo público
2. Cassar mandatos
3. Prender oposicionistas sem julgamento

→ Dentre os 17 atos institucionais, o AI-5 de 13 de dezembro de 1968 foi o de maior


relevância, pois ele deu ao presidente plenos poderes para cassar mandatos, demitir
juízes e funcionários públicos, ampliou a repressão policial bem como acabou com a
garantia individual do habeas corpus.

Atos Institucionais mais importantes:


Ato Institucional nº 1 – Abril de 1964

→ Suspender direitos políticos por dez anos e demitir, colocar em disponibilidade ou


aposentar compulsoriamente qualquer pessoa que tivesse atentado contra a segurança
do país
→ Eleições para o primeiro presidente → eleições indiretas

Ato Institucional nº 2 – 27 de Outubro de 1965

→ Instituiu a eleição indireta para presidente da República, dissolveu todos os


partidos políticos existentes desde 1945
→ Bipartidarismo → Arena (partido dos militares) e o MDB (partido de “oposição”)
→ Suspendeu as garantias de vitaliciedade e estabilidade.

Ato Institucional nº 3 – 05 de Fevereiro de 1966

→ Eleições de forma indireta, tanto em âmbito nacional, quanto estadual e municipal.

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Ato Institucional nº 4 – 7 de dezembro de 1966

→ Organizar e discutir uma nova Constituição ao Brasil que seria condizente ao


governo militar instaurado em 1964
→ Legalizou todos os Atos Institucionais do Regime

Ato Institucional nº 5 – 13 de Dezembro de 1968 → COSTA E SILVA

→ A suspensão da garantia de Habeas Corpus para alguns tipos de crimes


→ Diversos direitos políticos são suspensos
→ O Congresso Nacional, as Assembleias Legislativas e as Câmaras de Vereadores
entram em recesso e também mandatos eletivos sofrem cassação.
→ Considerado o Ato mais repressor de todo o Regime.
→ Possibilidade do Presidente assumir o poder Legislativo
→ O Presidente da República decreta estado de sítio
BIZU: AI5 é o auge da repressão e dava poderes “ilimitados” ao presidente para
combater aqueles que contrariavam o regime.

O Milagre Econômico
→ Aconteceu no governo de Médici
→ Brasil viveu um período de grande expansão econômica
→ Intervenção estatal na economia
→ Modernização: indústrias e transportes, hidrelétricas, pontes, rodovias
→ A Seleção Brasileira vence a Copa do Mundo → o primeiro país tricampeão
→ Ao fim do regime o Brasil passou por uma forte crise inflacionária resultado desse
rápido e desordenando avanço industrial.
BIZU: Governo pegou muitos empréstimos externos para financiar esse
crescimento rápido

Geisel (1974 – 1979)


→ Abertura política e amenização do rigor
→ Início do processo de redemocratização (lento e gradual)
→ Extinção do AI-5

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Governos militares
1. Castello Branco (1964 – 1967) → impopular por conta das medidas econômicas anti-
inflacionárias
2. Costa e Silva (1967 – 1969) → Ato Institucional 5
3. Médici (1969 – 1974) → Milagre Econômico
4. Geisel (1974 – 1979) → Iniciou a abertura política
5. Figueiredo (1979 – 1985) → Estabelece eleições indiretas para Presidente, mas desta
vez não precisaria ser um militar. Vai finalizar a abertura política em 1988 com a
promulgação da nova constituição.

Movimentos de resistência à ditadura

Esse período foi marcado por grandes movimentos de resistência, dentre os quais
podemos destacar:

1. Movimentos operários
2. Movimentos camponeses
3. Movimentos de estudantis

Todavia, resistiram também: LGBT’s, Mulheres, Movimentos de Bairro, Movimentos


negros, etc..

Movimentos Operários
Contexto:
→ Getúlio Vargas é muito importante para o contexto dos trabalhadores, pois foi quem
criou o Ministério do Trabalho em 1930
→ Regulamentação de sindicatos 1931
→ Consolidação das leis do trabalho (CLT) 1943 (Estado Novo)
→ Getúlio Vargas é conhecido como: “pai dos pobres”
→ 1945: fim do Governo de Getúlio Vargas
→ Criação do PTB: Partido Trabalhista Brasileiro
→ Greve dos 300 mil em 1953 → mostra a força do movimento operário

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Resistência a ditadura
→ Os trabalhadores se concentravam nos espaços urbanos e a qualquer momento uma
tensão social entre trabalhadores das fábricas e classe patronal poderiam gerar
sérios problemas para o regime militar
Sabotagens, boicotes, operações tartarugas (trabalhar devagar)
→ As greves operarias tiveram forte repressão policial e a prisão de inúmeros líderes
sindicais

Movimento operário 1966


→ Organização do “chão de fábrica”: operários começam a dar poder para quem
trabalhava no chão da fábrica
→ Luta contra o arrocho salarial
→ Elevada inflação diminuindo poder de compra dos trabalhadores
→ Aumento do custo de vida por conta da modernização dos grandes centros urbanos

Operários começam a protagonizar em 1967


1. Metalúrgicos de Osasco – José Ibrahim
2. Belo Horizonte – Ênio Seabra

→ Greve dos metalúrgicos em abril de 1968: trabalhadores ganham a primeira grande


vitória, conseguem negociar o arrocho salarial, entre outras mazelas.
→ Formação de comissões de negociações

Repressão
Julho de 1968 em Osasco greves pararam diversas fábricas
→ As forças do governo cercaram e invadiram as fábricas
→ Repressão violenta contra grevistas
→ O Ministério do Trabalho declarou a greve ilegal
BIZU: Perceba e grave que em 1968 todos os movimentos foram reprimidos. Não é
coincidência. É o mesmo ano de criação do AI-5!

O fim da década de 70 é marcado por grandes movimentos operários na região


do ABC paulista

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→ Em 1978 Greve na SCANIA serve de “desculpa” para diversos outros setores da
sociedade também entrarem em greve: professores, bancários e trabalhadores da
construção civil.
Congresso Metalúrgicos em Lins (SP) 1981
→ Surgimento do Partido dos Trabalhadores: PT
→ Surgimento do Jornal Luta Sindical
Movimentos Sindicais de 1980
→ Muitos políticos sendo eleitos por movimentos operários
→ Surge a Central Única dos Trabalhadores (CUT)
→ Assembleias que reuniam 100 mil pessoas
→ Líder: Luís Inácio Lula da Silva
→ Intervenção do último governo da Ditadura Militar (General Figueiredo) prende os
líderes do movimento.

Movimentos Camponeses
Conhecidos como → Ligas Camponesas
→ Os movimentos camponeses iniciam sua luta ainda no fim da década de 30, no entanto
vão ter reconhecimento jurídico só em 1963 com a instituição da ETR (Estatuto do
Trabalhador Rural)
Pauta:
Reforma Agrária
→ Luta contra os latifundiários
→ Francisco Julião: se tornou a principal liderança camponesa do Brasil
→ Estatuo do Trabalhador Rural (CLT do trabalhador Rural) criado em 1963 (por João
Goulart), equiparando os direitos dos trabalhadores rurais aos dos urbanos.

Durante a Ditadura
→ Latifundiários e militares reprimem movimentos sindicais no campo
→ A agressão de Gregório Bezerra foi um marco na repressão no campo
→ Estima-se que 1.566 trabalhadores rurais foram assassinados no campo durante o
Regime
→ Os movimentos camponeses perderam força e só retomam a reorganização sindical
em meados de 1978, no mesmo período das greves do ABC Paulista
→ Greve dos Canavieiros 1979 em Pernambuco reivindicava principalmente um
aumento salarial: primeira grande vitória dos camponeses

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→ Sucesso de assentamentos no RS com a invasão da Fazenda Annoni

Movimentos Estudantis
Pauta:
A universalização da educação de qualidade
Instituições como a UNE (União Nacional dos Estudantes) tiveram papel fundamental na
organização destes movimentos
→ Os estudantes já se envolviam com política antes mesmo do período de Ditadura
Militar
→ Já lutavam pela Reforma da Universidade em 1960
→ Após o golpe, houve repressão as lideranças estudantis
→ UNE (União Nacional dos Estudantes) se tornou ilegal – Lei Suplicy Lacerda
→ 1968 houve grandes manifestações de rua
→ Com o surgimento do AI-5 parte dos estudantes ingressaram na luta armada:
1. Movimento Revolucionário 8 de outubro – RJ
2. Dissidência Universitária de São Paulo – SP
3. Corrente – MG

Com a extinção do AI-5 por Geisel


→ Diminuição da repressão aos estudantes
→ Saída dos estudantes para rua em 1977
→ Protestos e passeatas públicas
→ Defesa da democracia → bandeira das liberdades democráticas
→ Lutavam pelo fim das prisões e torturas
→ 1979: refundação da UNE

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A abertura política
O início do processo de redemocratização da política nacional

→ Iniciou-se durante o governo militar de Geisel (1974-1979)


→ Terminou com a eleição de Tancredo Neves em 1985
→ Devido às dificuldades econômicas que o Brasil vinha passando, o presidente
Geisel anunciou um projeto de abertura política “lenta, gradual e segura”.
→ Fim dos Atos Institucionais
→ Antigas lideranças de oposição voltam
→ O último presidente militar, Figueiredo (1979-1985), decretou em 1979 a lei de anistia,
concedendo o retorno de muitos opositores que estavam presos e exilados
→ Pluripartidarismo foi reestabelecido
→ As discussões pela volta da democracia começaram a ganhar as ruas.

Em 1984 as manifestações pela volta da democracia chegaram a reunir 1,7


milhão de pessoas em São Paulo, era o movimento pelas Diretas Já!
Reivindicação: eleições presidenciais diretas no Brasil
→ Devido à grande pressão popular e econômica o colégio eleitoral elege de maneira
indireta, o governador de Minas Gerais para a presidência do país, Tancredo Neves
→ Tancredo adoece três dias antes de sua posse, e falece a poucos dias de assumir o
governo.
→ O vice, José Sarney, assume: o que marcou o fim do regime militar e o início das
discussões da nova constituição do Brasil.

A Nova República e as características do Estado Democrático de Direito


estabelecidas pela Constituição de 1988

Retorno da democracia e a consolidação da Constituição Federal de 88, a


constituição cidadã.
→ Diversas medidas a partir de então são tomadas para desenvolver um sistema
econômico que esteja aliado com as premissas previstas na CF88.
→ Inúmeras reformas econômicas bastante ineficazes
→ Constantes privatizações junto a programas sociais.

Presidentes da Nova República

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• José Sarney (1985-1990)
• Fernando Collor de Mello (1990 -1992)
• Itamar Franco (1992-1995)
• Fernando Henrique Cardosos (1995-2003)
• Luís Inácio Lula da Silva (2003-2011)
• Dilma Roussef (2011-2016)
• Michel Temer (2016-2018)
• Jair Messias Bolsonaro (2019-)

→ A Nova República se inicia com a eleição indireta do Governo de Tancredo Neves:


morre antes de assumir o cargo. O vice, José Sarney, assume o governo.
→ Sarney assina um documento concedendo anistia ampla, geral e irrestrita para
todos que cometeram absurdos (dos dois lados) durante o Regime Militar
→ Se estabelecem as eleições diretas para Presidente
→ Nova constituição
→ Legalização dos Partidos Comunistas

Plano Cruzado
→ Congelamento de preços e salários (média dos últimos 6 meses)
→ Tentativa de controle da altíssima inflação

Plano Cruzado II
→ Descongelamento de salários e preços

Plano Bresser
→ Novo congelamento
→ Proposta de privatizações das estatais
→ Corte nos gastos públicos

Fernando Collor de Mello


→ “O caçador de marajás”
→ Primeiro presidente eleito pelo voto direto
→ Privatização de estatais
→ Extinção de órgãos que impediam a entrada de capital estrangeiro

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→ Congelamento de aplicações financeiras (poupanças)
→ Sofre Impeachment

Itamar Franco (1990-1992)


→ Cria o Plano Real (o idealizador foi o Fernando Henrique Cardoso - FHC)
→ Moeda nacional Real = Dólar
Fase 1. Estabilização das contas públicas
Fase 2. Lançamento de uma moeda virtual, a Unidade de Valor Real, que faria a
transição do cruzeiro real para a nova moeda. O Real
Fase 3. Lançamento do real
→ Reduziu drasticamente a inflação
→ Redução dos gastos do governo
→ Arrecadação de verbas por meio da privatização de empresas estatais
→ Brasil começa a sair da crise.

Fernando Henrique Cardoso


Manutenção da estabilidade econômica com a consolidação do PLANO REAL.
➢ Reforma do Estado brasileiro.
➢ Privatizações de empresas estatais
➢ Agências regulatórias.
➢ Mudança na legislação que rege funcionalismo público
➢ Crescimento do PIB
➢ Redução da inflação

Lula
Banco do Brasil → Henrique Meirelles
➢ baixa inflação, que ficou controlada
➢ redução do desemprego
Crise de 2008
➢ aumento de exportação de matérias-primas e das commodities brasileiras.
➢ O governo diminuiu certos impostos, como o Imposto sobre Produtos Industrializados
(IPI), que tributa sobre os eletrodomésticos, por exemplo. Assim, as indústrias não

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repassaram o aumento para o consumidor fazendo com que o mercado interno ajudasse
a manter a economia brasileira estável.
➢ Em 2007, implementou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com o fim de
incrementar as infraestruturas do país.
➢ FOME ZERO → BOLSA FAMÍLIA
➢ Tropas de Paz no Haiti
➢ Corrupção Palaciana
➢ Marcos Pontes – 1º astronauta brasileiro
➢ Centenário do 14 Bis
➢ Refinaria Abreu Lima (Pernambuco)
➢ Referendum - Desarmamento

Corrupção → Mensalão

Cidadania e movimentos sociais

O que é cidadania?
→ Conceito polissêmico (vários conceitos diferentes de cidadania)
→ Possibilidades de alcançar direitos, garantias sociais, políticas, civis etc.

A cidadania formal
→ É baseada na nacionalidade de um indivíduo, por exemplo, uma pessoa portadora da
cidadania brasileira tem seus direitos e deveres baseados nas leis dessa nação.

A cidadania substantiva
→ É baseada em assuntos políticos e sociais. As ciências políticas e a sociologia fazem
com que a cidadania como um todo tenha um significado mais amplo. A cidadania
substantiva é caracterizada principalmente através dos direitos civis, direitos
políticos e direitos sociais.

O que são movimentos sociais?


→ São ações coletivas de caráter sociopolítico, construídas por atores sociais
pertencentes a diferentes classes e camadas sociais.
1. Eles politizam suas demandas e criam um campo político de força social na
sociedade civil.

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2. Suas ações estruturam-se a partir de repertórios criados sobre temas e problemas em
situações de: conflitos, litígios e disputas.
3. As ações desenvolvem um processo social e político-cultural que cria uma identidade
coletiva ao movimento, a partir de interesses em comum.

Resumo: Os movimentos sociais acontecem devido a um desejo de mudança em algum


âmbito da sociedade. As pessoas que compartilham desse desejo se reúnem a fim de
reivindicar seus direitos.

Desigualdade no Brasil

Três maneiras básicas de acessar essas realidades:


1. Raça
2. Classe
3. Gênero
→ “Classificam” os indivíduos

Dados para pensar a “desigualdade social no Brasil”


Pesquisa do Fórum de Desenvolvimento das Nações Unidas para a mulher em 2013:
Quem ganha mais? Veja:
1. Homem branco → R$ 931,00
2. Homem negro → R$ 428,30
3. Mulher branca → R$ 554,60
4. Mulher negra → R$ 279,70

Gênero: inferioridade feminina

→ Brasil é o 5 maior na taxa de feminicídio do mundo segundo a OMS – Brasil 2019


→ Desigualdades urbanas:
1. Rural x Urbano
2. Norte x Sul

→ A Classe trabalhadora é vista como um problema

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→ Histórico no Brasil de lutas sociais (escravos, imigrantes, trabalhadores em geral)
→ Lutas por direitos trabalhistas, garantias etc.

O cenário brasileiro é composto por uma gama enorme de desigualdades sociais


→ Essas desigualdades vem sendo repensadas
→ Por isso começou-se a pensar em equidade → tratar diferente os desiguais
→ Políticas afirmativas: equidade social
Exemplo: Cotas
→ Garantem oportunidades / tentativas de pontos de partida para equidades sociais

A Democracia e o papel das instituições de segurança pública

O poder e o Estado
Estado:
1. País soberano
2. Apresenta uma estrutura própria
3. Organização política (constituição)
4. “Força máxima da organização humana”

O Art. 144 da Constituição traz que:


A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de
todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade
das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

• Polícia federal;

• Polícia rodoviária federal;

• Polícia ferroviária federal;

• Polícias civis;

• Polícias militares e corpos de bombeiros militares.

→ A Segurança Pública visa garantir a ordem de uma nação e a proteção


dos seus cidadãos

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→ A segurança pública é a garantia da proteção aos direitos individuais de cada
cidadão, fazendo com que possam exercer seu direito de cidadania em segurança,
como trabalhar, conviver em sociedade e se divertir.

→ A Secretaria de Segurança Pública (SSP), é um órgão subordinado ao Ministério da


Justiça. Ele tem como principal atribuição implementar e acompanhar políticas e
programas para controle e soluções da segurança.

O papel da polícia
→ Está diretamente ligada ao funcionamento da:
1. Ordem pública
2. Proteção do Estado
3. Processos investigativos.
→ Ela é a engrenagem dessa política. O que faz com que a polícia exerça papel
fundamental no andamento de uma sociedade.
→ A segurança pública é um dos pilares da organização social
→ No Brasil, é dado ao policial um fardo maior do que o necessário, além de outros
fatores que influenciam diretamente no exercício dessa profissão, como sobrecarga de
trabalho e baixos salários.
→ A violência no Brasil está diretamente ligada à desigualdade social e ao fato do
Estado ser ausente em questões básicas como saneamento, educação, saúde e no
provimento de empregos.

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Informática

Conceitos básicos de operação com arquivos nos sistemas operacionais


Windows 10 e Linux (Ubuntu versão 14 ou superior)

Windows 10

Área de trabalho do Windows 10

Barra de tarefas

Desligando seu computador


→ Hibernação: Quando se pede isso para o Windows ele grava a situação atual do
Windows no HD e então se desliga. Quando o micro for ligado de novo o Windows irá

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carregar as informações contidas no HD e ficar igualzinho ao momento que estava
quando foi solicitada a hibernação, inclusive com os programas carregados e arquivos
abertos.
→ Suspender (Repouso): Este estado consome pouca energia, o computador é iniciado
mais rápido e você volta de imediato ao ponto em que parou. Você não precisa se
preocupar se vai perder seu trabalho por causa do esgotamento da bateria, pois o
Windows salva automaticamente todo o trabalho e desliga o computador se a bateria está
com pouca carga. Use o modo de suspensão quando não for usar o computador por
algum tempo; por exemplo, ao sair para tomar um café.

Pastas e Aplicativos
→ Pastas e aplicativos importantes para a prova:
1. Bloco de Notas: Editor de Texto. Extensão padrão é TXT.

2. Ferramenta De Captura: Captura parte escolhida da tela do computador permitindo


levá-la para área de transferência, salvar a imagem ou enviar por e-mail.

3. Paint: Editor simples de imagens do Windows. A extensão padrão é a PNG.

4. WordPad: Editor de texto com formatação do Windows. Pode conter imagens, tabelas
e outros objetos. A formatação é limitada se comparado com o Word. A extensão padrão
gerada pelo WordPad é a RTF.

Facilidade de Acesso

Ferramentas administrativas do Windows

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→ Desfragmentar e Otimizar Unidade de Disco
1. Fragmentação de Disco Rígido: Quando usamos computador, os arquivos ficam
armazenados em setores aleatórios no disco rígido (HD). E quando o computador
necessita fazer uma leitura no Disco Rígido, a cabeça de leitura do HD irá deslocar para
vários setores para localizar os dados, em vez de fazer a leitura em setores consecutivos.

2. Desfragmentação: As partes desses arquivos que estavam divididos e espalhados no


HD são organizados, e com isso há uma grande melhora na velocidade de leitura e
gravação

Firewall do Windows com segurança avançada


→ O Firewall é uma barreira de proteção entre seu computador e computadores de
terceiros. Protege contra invasões

Limpeza de disco
→ A Limpeza de Disco examina, exibe e exclui determinados arquivos e pastas,
liberando espaço no disco rígido e melhorando o desempenho do sistema.
BIZU: Você precisa assinalar os arquivos que serão excluídos!!!

Executar (Atalho Windows + R)


→ Utilize o Executar para abrir softwares!
1. CALC: abre a Calculadora
2. CMD: Executa o Prompt de Comando do DOS
3. Control: Acessa o Painel de Controle
4. Explorer: Acessa o Windows Explorer
5. Mspaint: Executa o Paint
6. Notepad: Acessa o Bloco de Notas
7. Osk: Executa o teclado Virtual
8. Write: Wordpad do Windows

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Gerenciador de Tarefas:
→ O “Gerenciador de Tarefas” do Windows 10 é uma ferramenta que monitora o
desempenho de vários recursos do computador, como memória, uso do espaço de
armazenamento, CPU, entre outros elementos de hardware.
→ Atalho: CTRL+SHIFT+ESC
→ Botão direito na barra de tarefas, também é usado para acessar essa ferramenta

Prompt do comando:
→ É um interpretador de linha de comando

Windows Defender:
→ Protege seu computador contra vírus, spyware e outros softwares mal-intencionados.

Explorador de arquivos
Para acessar:
1. Menu Iniciar/Sistema do Windows
2. Clicar com botão direito do mouse no Botão Iniciar e escolher a opção Explorador de
Arquivos
→ Atalho: Windows + E
→ Novidades importantes:
1. O OneDrive agora faz parte do Explorador de Arquivos
2. Quando o Explorador de Arquivos for aberto, você entrará no Acesso rápido.
→ As pastas usadas com frequência e os arquivos usados recentemente ficam
listados ali
→ Você também pode fixar suas pastas favoritas ao Acesso rápido para mantê-las à
mão.
3. Meu computador agora é chamado Este Computador
4. Bibliotecas não aparecerão no Explorador de Arquivos, a menos que você queira.
Para adicioná-las ao painel esquerdo, selecione a guia Exibição > Painel de navegação >
Mostrar bibliotecas.

Cortana
→ A Cortana é sua agente digital. Ela ajudará você a realizar tarefas.

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→ Quanto mais você usar a Cortana, mais personalizada será sua experiência
→ Aqui estão algumas coisas que a Cortana pode fazer por você:
1. Enviar lembretes com base na hora, em locais ou em pessoas.
2. Rastrear pacotes, times, interesses e voos.
3. Enviar e-mails e SMSs.
4. Gerenciar seu calendário e manter você atualizado.
5. Criar e gerenciar listas.
6. Bater papo e jogar.
7. Encontrar fatos, arquivos, locais e informações.
8. Abrir qualquer aplicativo no sistema.

Visão de tarefas – Task View

→ Atalho: Windows + TAB

→ Ao clicar no botão VISÃO DE TAREFAS, podemos ver todas as janelas que estão
sendo executadas, no momento, no Windows:

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→ Com o Visão de Tarefas, você pode criar uma Nova Área de Trabalho
→ Você pode organizar uma área de trabalho com aplicativos de estudo, outra com
aplicativos de lazer e outra com aplicativos de trabalho, por exemplo. E apenas alternar
entre uma área de trabalho e outra.

Central de Ações

→ Atalho: Windows + A

→ A Central de ações coloca notificações importantes do


Windows e de seus aplicativos diretamente na barra de
tarefas, juntamente com novas ações rápidas, o que lhe dá
acesso instantâneo às configurações e aos aplicativos.

Identificando atalhos

Gerenciamento de Arquivos e Pastas


→ Nomes de arquivos e pastas não podem conter os caracteres indicados na Figura.

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BIZU: lembre-se da pergunta: tritão → \|/ → beijando → :* → dos dois lados → >< → ?

Lixeira
→ Quando você exclui um arquivo do computador, ele apenas é movido para a Lixeira
onde fica temporariamente armazenado até a Lixeira ser esvaziada. Com isso, você tem
a oportunidade de recuperar arquivos excluídos acidentalmente e restaurá-los para os
locais originais.
→ Ao recuperar arquivos da lixeira, eles retornam ao local de origem!!!!!
→ Só vão para a lixeira arquivos da Unidade de Disco Rígido. Arquivos de discos
removíveis como Pen Drive e Unidades de Rede são excluídos definitivamente.
(MUITO COBRADO EM PROVAS)
→ Para excluir definitivamente um arquivo: SHIFT + DEL → Ou arraste para a lixeira
pressionando SHIFT

Atalhos
Os mais comuns:
→ Ctrl+C → (ou Ctrl+Insert) Copiar o item selecionado
→ Ctrl+X → Recortar o item selecionado
→ Ctrl+V→ (ou Shift+Insert) Colar o item selecionado
→ Ctrl+Z → Desfazer uma ação
→ Alt+Tab → Alternar aplicativos abertos
→ Alt+F4 → Fechar o item ativo ou sair do aplicativo ativo
→Tecla do logotipo do Windows + L → Bloquear seu computador ou mudar de conta
→ Tecla do logotipo do Windows + D → Exibir e ocultar a área de trabalho
→ Tecla do logotipo do Windows + A → Abrir a Central de ações
→ Tecla do logotipo do Windows + S → Abrir pesquisa
→Tecla do logotipo do Windows + Tab → Abrir a Visão de tarefas
→ Tecla do logotipo do Windows + Ctrl + D → Adicionar uma área de trabalho virtual
→Tecla do logotipo do Windows + Ctrl + Seta para a direita → Alternar áreas de trabalho
virtuais criadas à direita
→Tecla do logotipo do Windows + Ctrl + Seta para a esquerda → Alternar áreas de
trabalho virtuais criadas à esquerda

Outros atalhos

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→ CTRL + A → Selecionar Tudo
→ CTRL + ESC → Exibir Menu Iniciar
→ ALT + ENTER → Exibir propriedades do item selecionado
→ ALT + F4 → Fechar a janela ou programa ativo
→ ALT + TAB → Alternar entre janelas
→ ALT + ESC → Alternar entre janelas
→ F2 → Renomear
→ F3 → Procurar arquivo ou pasta
→ F4 → Abrir lista da barra de endereços
→ SHIFT + F10 → Equivale ao botão direito do mouse
→ SHIFT ao inserir CD → Evitar que o CD seja executado automaticamente
→ SHIFT + DEL → Excluir sem colocar na lixeira
→ Print Screen → Captura a tela
→ ALT + Print Screen → Captura somente janela ativa
→ Windows → Exibir ou ocultar o menu Iniciar
→ Windows + D → Mostrar Área de Trabalho
→ Windows + M → Minimizar todas as janelas
→ Windows + SHIFT + M → Restaurar as janelas minimizadas
→ Windows + E → Abrir Windows Explorer
→ Windows + R → Abrir janela Executar

Tipos de Arquivos
Som Vídeo Imagem
MP3 AVI PNG
WMA MPEG BMP
WAV WMV TIF
JPEG
PPG
GIF

Linux
→ Software Livre: é todo software sobre o qual o usuário tem o livre direito de instalar,
usar, estudar, modificar e redistribuir

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BIZU: mesmo sendo livre pode ser vendido!

Características
1. Multitarefa: capaz de executar mais de uma tarefa ao mesmo tempo. -> Windows
também é!
2. Multiusuário: Várias pessoas podem utilizar o Linux em um computador. -> Windows
também é!
3. Multi-sessão: permite vários usuários logados ao mesmo tempo. -> Windows também
é!
4. Portabilidade: código fonte aberto permite alterações para possíveis adaptações ao
hardware.

Kernel
→ O Linux é na verdade o Kernel
→ O kernel é o núcleo do sistema operacional e dá aos softwares a capacidade de
acessar o hardware, ou seja, o Kernel entra em contato direto com a CPU e todos os
outros componentes de hardware, sendo assim a parte mais importante do sistema.
→ Por isso o kernel do Linux é atualizado constantemente, acrescentando suporte a
novas tecnologias.

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→ Usa módulos para adicionar suporte ou para melhorar no suporte a itens já existentes.
→ O Kernel faz toda a ligação do Software com o Hardware e seus periféricos.

Shell
→ O shell é um módulo que atua como interface usuário - sistema operacional,
possuindo diversos comandos internos que permitem ao usuário solicitar serviços do
sistema operacional.
→ O shell também implementa uma linguagem simples de programação que permite o
desenvolvimento de pequenos programas (os famosos shell scripts).
→ Você informa algum comando e o interpretador lê o que você digitou e executa a
tarefa correspondente.
BIZU: Imagine se não houvesse um interpretador de comandos!! Não haveria
possibilidade do usuário interagir com o sistema. O Shell representa uma camada entre o
kernel do sistema operacional e o usuário. É o interpretador de comandos digitados
que passa para o kernel e vice-versa.

BIZU: Existem vários


shells: csh, ksh, bsh, bash, Tcsh (TC Shell): Examinadores gostam de cobrar Bash, Tcsh

Distribuições
→ Uma distribuição, que também é chamada distro, é um conjunto de programas, que
inclui o próprio kernel Linux e vários aplicativos, de modo a atender às necessidades das
pessoas.
→ Um sistema Linux pode ser baseado em outro sistema Linux, herdando suas
características e acrescentando novas características.
→ Normalmente isso acontece por diferenças de necessidades de usuários e
desenvolvedores, ou apenas por curiosidade de entusiastas.

Ubuntu
→ Com o Ubuntu não é diferente.

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→ Embora seja um sistema que usa o kernel Linux, ele tem como base um outro
sistema: o Debian, que é robusto e amigável, mas é direcionado para uso profissional,
principalmente em servidores.
→ O Ubuntu herda as principais características do Debian, mas desenvolveu sua
própria interface.
→ O Ubuntu é base para outros sistemas operacionais. Veja uma simplificação no
infográfico a seguir:

→ Como o próprio Linux e a maioria dos programas incluídos nas distribuições são livres,
se uma pessoa ou uma empresa não gostar de nenhuma distribuição disponível,
pode montar a sua. Da maneira que achar melhor.

Pense em uma distribuição como uma flor:

→ Toda distribuição deve ter Kernel e Shell


→ Distribuições: Mandriva, Suse, Ubuntu, Kubuntu, CentOS, Debian, Fedora, Xubuntu,
Archlinux, Gentoo, Slackware, Edubuntu.

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Interfaces Gráficas
→ O Linux é capaz de oferecer interação com o usuário por meio de uma interface
gráfica amigável, ou seja, uma tela com ícones clicáveis que funcionam como
atalhos, dando acesso às funções do sistema
→ Os Ambientes Desktops dispõem de interface completa para o usuário (GUI), bem
como: barra de ferramentas, botões, ícones, wallpapers e bibliotecas gráficas.

GNOME
→ O Gnome é a interface gráfica default do Linux Red Hat, do Ubuntu e de outras
distribuições.

Gerenciador de Arquivos
→ O Nautilus é o gerenciador de arquivos padrão do Gnome.
→ Interface Gráfica Ubuntu:

→ Lançador – Barra localizada na lateral esquerda da área de trabalho do Ubuntu que


provê fácil acesso a aplicativos e pastas.

Contas de Usuário
Usuários Comuns: possuem restrições aos recursos do SO, não podendo configurar,
instalar ou alterar programas, a não ser que seja dada permissão pelo administrador.

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Super Usuário: conhecido como usuário root, possui privilégio total sobre a máquina,
sendo responsável pela administração de configurações, outras contas de usuários,
instalações de programas, etc.
BIZU: $ se o usuário logado é usuário comum / # se o usuário logado é root
(administrador)

Gerenciador de boot
→ Os mais famosos gerenciadores de boot do Linux são:
1. LILO (mais simples)
2. GRUB
→ Ambos permitem que se tenham o Linux e o Windows instalados em um mesmo
computador. Também possibilitam que se escolha uma entre várias distribuições de
Linux
Bootloader: (“carregador de inicialização”), também chamado de gerenciador de
inicialização (boot), é um pequeno programa que carrega o sistema operacional de um
computador na memória.
→ Nos sistemas Linux, geralmente, o gerenciador de inicialização usado é o Grub.
Com ele instalado, além de gerenciar o processo de inicialização do sistema, é possível
ter vários sistemas operacionais instalados e escolher qual deve ser iniciado.
→ O Grub fornece um menu que permite que você escolha entre as opções de sistemas
disponíveis.
→ Recurso comumente chamado de “dual-boot“.

Journaling
→ A principal finalidade do 'journaling' é recuperar o sistema de arquivos de erros
(tolerância de falhas), sejam eles causados pelo sistema, aplicações ou desligamentos
incorretos de forma forçada ou inesperada

Comandos
Executáveis binários
→ /bin: Contém os executáveis de comandos essenciais a todos os usuários do sistema,
como os comandos ls, cd, mkdir, rm, mv etc.
→ Estes comandos podem ser executados pelos usuários normais ou pelo root
Arquivos de Dispositivos
→ /dev: Contém os arquivos de dispositivos (devices).

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→ Cada peça de hardware reconhecido pelo sistema é representada por um arquivo, que
fica contida dentro da pasta /dev (device – dispositivo), como câmeras, modems, placas
de som, vídeo, mouse, teclado, flash drives, HDs externos, etc.
→ Armazena o caminho dos dispositivos no sistema.
Arquivos de configuração
→ /etc: Contém os arquivos de configuração do sistema. Geralmente este diretório é
utilizado por administradores de sistema.
→ Contém vários arquivos de configuração entre eles podemos destacar os
subdiretórios /etc/rcX.d onde ficam os scripts de inicialização do sistema em seus
vários níveis;
→ Outros arquivos não menos importante é o /etc/fstab que contém a tabela de
filesystems e o /etc/inittab que contém a configuração para inicialização do sistema em
cada nível.
Diretórios Pessoais
→ /home: Este diretório contém dados pessoais dos usuários do sistema;
→ Fazendo uma comparação, é como se fosse o diretório “meus documentos” do Ms
Windows.
→ Geralmente o diretório /home/user constitui-se em uma partição separada.
Montagem de dispositivos removíveis
→ /mnt: Diretório destinado à montagem de sistema de arquivos remotos.
→ É o diretório utilizado para montar sistemas de arquivos nts (network file system) em
rede, ou em computadores remotos.
→ É também muito utilizado para montar partições de discos rígidos.
Administração do sistema
→ /root: Destina-se a ser o diretório pessoal do superusuário root
Sistema binário
→ /sbin: Contém executáveis utilizado somente pelo user root.
→ São os executáveis essenciais para administração do sistema como os comandos
fdisk, fsck, mkfs, mount, etc.
→ As aplicações dos comandos deste diretório são restritas ao usuário administrativo
(root/sudo) para controle e administração do sistema.
Arquivos de Inicialização do Sistema
→ /boot: Contém os arquivos necessários para o boot do sistema, como os arquivos
do boot loader e a imagem do kernel
Programa de usuários

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→ /usr: Diretório de armazenamento de programas instalados pelo usuário do
computador.
→ Contém todos os outros programas que não são essenciais ao sistema e seguem o
padrão GNU/Linux (programas não proprietários), exemplos são o browser firefox,
gerenciador de janelas etc.
Serviço de Dados
→ /srv: Contém dados de serviços fornecidos pelo sistema e cuja aplicação possui um
alcance geral (e não apenas dados específicos de um usuário), como servidores web,
servidores ftp e outros.

Mozila Firefox e Google Chrome) e correio eletrônico nos sistemas


operacionais Windows 10 e Linux (Ubuntu versão 14 ou superior)

→ Wireless: o modem recebe o sinal da internet e o roteador distribui o sinal para os


diversos dispositivos conectados à rede. Hoje em dia temos aparelhos que funcionam
como modem e roteador em um só equipamento

Servidor: Máquina central responsável por disponibilizar recursos e serviços na maioria


das redes.

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Word Wide Web (www)
→ World Wide Web (WEB ou WWW): é um sistema de documentos com informações
de vários tipos de mídias (como vídeos, sons, textos dinâmicos e figuras) interligados
que é executado na Internet.

Internet
→ As páginas da Web são escritas numa linguagem conhecida como HTML (Hyper
Text Markup Language – Linguagem de Marcação de Hipertexto).

Navegador
→ Browser é um programa desenvolvido para permitir a navegação pela web, capaz
de processar diversas linguagens, como HTML, ASP, PHP.
Exemplos: Mozilla Firefox, Internet Explorer, Google Chrome.
→ É o navegador (que pode ser chamado de Browser) foi criado para interpretar os
códigos HTMLs como esses:

Páginas Estáticas x Páginas Dinâmicas

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→ Página estática → Feita toda em HTML
→ Página dinâmica → Você interage muito com o site, fazendo com que apenas o HTML
não seja o suficiente, exigindo outras linguagens de comunicação (java, ASP, PHP etc)

Internet das Coisas – IoT


→ Também conhecida por IoT (Internet of Things). Internet das coisas é um conceito
tecnológico em que todos os objetos da vida cotidiana estariam conectados à
internet, agindo de modo inteligente e sensorial.

Provedor de Acesso
→ Os provedores são serviços que têm a função de conectar um computador à
Internet permitindo a navegação em sites e acesso a serviços como envio e recebimento
de e-mail.
→ Eles são intermediários entre o cliente e a operadora contratada.
→ É o provedor que fornece o login e senha para que você acesse a internet e fica a
cargo da operadora de telefonia determinar a velocidade e toda a estrutura necessária
para tal acesso (linha telefônica, modem, cabos)

Backbone
→ Para entender melhor o conceito, pense no Backbone como uma grande estrada que
possui diversas entradas e saídas para outras cidades (redes menores). Nesta estrada
trafegam todos os dados enviados na Internet, que procuram pela cidade certa a fim de
entregar a mensagem.
→ Backbone significa “espinha dorsal” e é o termo utilizado para identificar a rede
principal pela qual os dados de todos os clientes da Internet passam
→ Backbones pelo mundo:

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Provedor de Acesso
ISPs de Nível 1 (Tier 1)
→ Conectam diretamente cada um dos outros ISPs de nível 1 (outros backbones)
→ Conectam um grande número de ISPs de nível 2
→ Tem cobertura internacional
→ São conhecidos como backbone da Internet
→ Empresas: Embratel, MCI, Sprint, AT&T, Cable and Wireless

Provedor de Acesso
ISPs de Nível(Camada) 2
→ Tem alcance nacional
→ Conecta-se apenas a uns poucos ISPs de nível 1
→ É denominado cliente de ISP de nível 1(provedor)
→ oferece serviços a vários ISP Nível 3;
ISPs de Nível(Camada) 3 → Rede de último acesso. Tem alcance regional.

Provedor de Acesso

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→ Provedor de Hospedagem: É uma empresa que oferece serviços de hospedagem de
sites na Internet e também pode oferecer aos seus clientes o registro de domínio
agregado aos seus serviços

Conceitos importantes
Plug-ins
→ São acessórios (complementos), ou programas complementares que adicionam
funções extras ao navegador

Cookies
→ Cookies são pequenos arquivos que são gravados em seu computador quando
você acessa sites na Internet e que são reenviados a estes mesmos sites quando
novamente visitados.
→ São usados para manter informações sobre você, como carrinho de compras, lista de
produtos e preferências de navegação.

Protocolos → ALTA PROBABILIDADE DE CAIR NA PROVA


→ Um protocolo é uma convenção que controla e possibilita uma conexão, comunicação,
transferência de dados entre dois sistemas computacionais.
→ De maneira simples, um protocolo pode ser definido como "as regras que
governam" a sintaxe, semântica e sincronização da comunicação.
→ São acordos entre os diferentes componentes da rede em relação à forma como os
dados serão transferidos. Eles descrevem o funcionamento de tudo.
→ Então, um protocolo é um conjunto de regras para configurar a comunicação em
rede. É como colocar “todo mundo” para falar a mesma língua!
→ O protocolo básico utilizado na Internet é o TCP/IP
→ A pilha TCP /IP é dividida em 4 camadas.
→ Tudo que está na rede tem que estar no padrão TCP/IP.

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Tipos de protocolos

→ Protocolos de aplicação

→ Protocolos de transporte

→ Protocolos de internet (cuidado com o protocolo IP)

→ Protocolos de acesso a rede

Protocolos IMPORTANTÍSSIMOS
TCP (Transfer Control Protocol)
→ O Protocolo de Controle de Transmissão tem como objetivo controlar os dados
quando estão em tráfego
→ Orientado à conexão
→ Confiável
→ Numera os pacotes de informação
→ Verifica
→ Entrega todos os pacotes
→ Lento

UDP (User Datagram Protocol)


→ Protocolo de transporte mais simples
→ Não-confiável
→ Mais rápido
→ Trabalha com datagramas (mensagens com um comprimento máximo pré-fixado – a
entrega não é garantida).
→ Protocolo de Transporte não orientado à conexão

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IP (Internet Protocol)
→ É responsável por estabelecer a rota pela qual seguirá a informação na malha de
roteadores da Internet.
→ Esta rota é construída tendo como base o endereço de destino de cada pacote,
conhecido como endereço IP.
→ Podem ser utilizados para identificação de microcomputadores que acessam a
rede.
→ É um protocolo de comunicação usado entre todas as máquinas em rede para
encaminhamento dos dados.
→ IP – (Internet Protocol): pertencente a camada de Rede (3)
Existem duas versões:
1. IPV4 – 32 bits
2. IPV6 – 128 bits
BIZU: O V quer dizer “versão”, então temos a versão 4 e versão 6
→ Endereço IP Fixo: configurado pelo administrador do equipamento.
→ Endereço IP Dinâmico: atribuído pelo servidor DHCP - Dynamic Host Configuration
Protocol – Protocolo de Configuração Dinâmica de Host.

FTP(File Transfer Protocol)


→ Protocolo utilizado para transferência de arquivos. (Download e Upload).
→ Porta 20: para a transferência dos arquivos (Download e Upload)
→ Porta 21: para controle da sessão.
HTTP (Hiper Text Transfer Protocol)
→ Protocolo para transferência de hipertextos.
→ Transfere o conteúdo das páginas web para os navegadores (Browsers)
BIZU: T U D O que for WEB usa HTTP!

SSL e TLS (Secure Sockets Layer/Transport Layer Security)


→ É uma camada do protocolo de rede, com a responsabilidade de gerenciar um canal de
comunicação seguro entre o cliente e o servidor. (Segurança da Camada de Transporte).
BIZU: Não vai segurança da informação na nossa prova. Mas é importante saber sobre os
protocolos.

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HTTPS
→ Permite acesso seguro a páginas que exigem privacidade. (Http Seguro).
→ É a junção dos protocolos HTTP com SSL ou TLS.
→ Quando usado, podemos visualizar o cadeado no navegador e estamos usando
certificado digital.

Protocolos de comunicação via e-mail:

POP (Post Office Protocol)


→ Controla o recebimento de mensagens de e-mail.
→ Porta 110 ou 995 (SSL).
→ O Protocolo POP ou POP3, é utilizado quando você faz o download do e-mail para
o seu computador, seu HD. A mensagem fica gravada em seu HD, local.
BIZU: Toda vez que você ver um número nesses protocolos, já pense em VERSÃO! Ou
seja, o POP3 é a versão 3 do POP

SMTP (Simple Mail Transfer Protocol)


→ Controla o envio de mensagens de e-mail.
→ Porta 25 ou 587.

IMAP (Internet Message Access Protocol)


→ Protocolo utilizado para acesso a servidores de correio eletrônico
→ Porta: IMAP4/SSL – 993.
→ Porta: IMAP4 com ou sem TLS – 143.
→ O Protocolo IMAP é utilizado pela maioria dos Webmails.
→ Quando ele é utilizado, a mensagem, o e-mail é sempre acessado no HD do
servidor e nunca no seu HD.
BIZU: Lá no POP o e-mail é baixado para o HD do seu computador. O mesmo não ocorre
no IMAP. Essa diferença é cobrada em provas
BIZU: reforçando o bizu anterior, IMP4 é só uma versão do IMP.

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Outros protocolos:
DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol)
→ O protocolo DHCP é utilizado para distribuir endereços IP numa rede.

Telnet (Protocolo de Terminal Virtual)


→ É o protocolo Internet para estabelecer a conexão entre computadores.
→ Através dessa conexão remota, pode-se executar programas e comandos em outra
máquina, como se o teclado de seu computador estivesse ligado diretamente a ela.

SSH (Secure Shell)


→ Este protocolo possui as mesmas funcionalidades do telnet, com a vantagem da
criptografia na conexão entre o cliente e o servidor.

TFTP
→ É variação do FTP. FTP Trivial.
→ Permite a transferência de arquivos em uma rede na qual o protocolo de
transporte utilizado é o UDP.
→ Proporciona maior velocidade de transferência.
→ Não confiável.
ICMP (Internet Control Messaging Protocol – Protocolo de Controle de Mensagens)
→ Envia mensagens de controle entre os equipamentos de comunicação na rede.

ARP (Address Resolution Protocol ou, em português, Protocolo de Resolução de


Endereço)
→ Tem um papel fundamental entre os protocolos da camada Internet da suíte TCP/IP,
porque permite conhecer o endereço físico de uma placa de rede que corresponde a um
endereço IP.

IRC Internet Relay Chat (IRC)


→ É utilizado basicamente como bate-papo (chat) e troca de arquivos, permitindo a
conversa em grupo ou privada.

SNMP Simple Network Management Protocol (SNMP)


→ Em português: Protocolo Simples de Gerência de Rede

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→ É um "protocolo padrão da Internet para gerenciamento de dispositivos em redes IP".
→ É usado na maioria das vezes em sistemas de gerenciamento de rede para monitorar
dispositivos ligados a rede para condições que garantem atenção administrativa.

NTP Network Time Protocol


→ Protocolo de Tempo para Redes.
→ É o protocolo que permite a sincronização dos relógios dos dispositivos de uma
rede.

Domínios
→ Um nome de domínio é um nome hierárquico implementado com a utilização de um
Sistema de Nomes de Domínios (DNS).
BIZU: falou hierárquico e distribuído lembrar sempre de DNS
→ O DNS é utilizado para traduzir endereços de domínios da Internet em endereços IP e
vice-versa.
→ É uma parte da hierarquia de nomes da Internet – DNS -, que permite identificar as
instituições ou conjunto de instituições na rede.
→ Não existem dois domínios iguais.
→ Sintaticamente, um nome de domínio da Internet consiste de uma sequência de
nomes separados por pontos (.).
Por exemplo: ci.rnp.br.
→ Neste caso, dentro do domínio ci.rnp.br, o administrador do sistema pode criar
diferentes grupos como info.ci.rnp.br ou staff.ci.rnp.br, conforme a necessidade.
→ O DNS atribui um endereço um IP

Mostrando
a hierarquia
do DNS na
prática:

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Principais Portas

Intranet
→ A intranet é uma rede de computadores privada que assenta sobre a suíte de
protocolos da Internet, porém, de uso exclusivo de um determinado local, como, por
exemplo, a rede de uma empresa, que só pode ser acessada por seus usuários ou
colaboradores.
→ O ambiente intranet é idêntico a internet: nele temos servidores de páginas, e-mail,
os mesmos protocolos, serviços, portas e aplicativos servidores e clientes.
→ A principal diferença entre intranet e internet é que a Intranet é restrita, privada e,
para se ter acesso a ela, é necessária uma autenticação do usuário (login e senha,
provando que o usuário é funcionário da empresa), enquanto a internet é pública.

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Pontos importantes:
1. Internet é pública e Intranet é privada, restrita a funcionários e colaboradores de uma
empresa.
2. A Intranet necessita de servidor de páginas e utiliza os mesmos protocolos que a
Internet utiliza.
3. A Intranet, por ser privada, necessita de login e senha para acesso.

Conceitos importantes:

Navegadores
→ Browser (Navegador) é um programa desenvolvido para permitir a navegação pela
web.
→ O browser ou web browser é responsável pela comunicação com os servidores, é
ele que processa os dados recebidos pelos servidores da Internet e processa as
respostas.

Conceitos
→ Informações que ficam armazenadas no seu computador
Histórico → Endereços de sites visitados. Atallho: CTRL+H
→ Navegação Anônima: CTRL + SHIFT + N

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→ Nova Janela Privativa: CTRL + SHIFT + P
→ Atalho para adicionar site aos favoritos: CTRL + D
→ Abre nova guia com histórico dos downloads efetuados: CTRL + J

Principais atalhos

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BIZU FINAL: dê uma olhada nas opções que existem nas duas plataformas aqui:

Essas opções também existem no Mozilla


Firefox, e é bom ter uma noção básica do que
cada coisa faz.

Noções de trabalho com computadores em rede interna, nos sistemas


operacionais Windows 10 e Linux (Ubuntu versão 14 ou superior)

O que são redes:


→ São estruturas físicas (equipamentos) e lógicas (programas, protocolos) que permitem
que dois ou mais computadores possam compartilhar suas informações entre si.
Objetivos de uma rede:
1. Permitir o acesso simultâneo a programas e dados importantes.

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2. Permitir às pessoas compartilhar dispositivos periféricos;
3. Facilitar o processo de realização de cópias de segurança (backup);
4. Agilizar as comunicações pessoais como, por exemplo, o correio eletrônico.
Componentes de uma Rede
Servidor: Computador que oferece recursos para a rede.
BIZU: Em uma rede ponto-a-ponto não há servidor.
Cliente: É um micro ou dispositivos que acessa recursos pela rede.
Recurso: Qualquer serviço usado pelo cliente: impressora, arquivos, unidades de disco,
acesso à internet etc.
Protocolo: Regras de comunicação em rede.
Cabeamento: Os cabos de rede transmitem os dados que serão trocados.
Placa de rede: A placa de rede, também chamada NIC (Network Interface Card), permite
que computadores conectados em rede.
Hardware de rede: Na figura abaixo foi utilizado como exemplo um HUB, também
chamado de concentrador. Também são utilizados switches, roteadores

Comutação de pacotes
→ É a técnica que envia uma mensagem de dados dividida em pequenas unidades
chamadas de pacotes.

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Classificação Quanto à Abrangência
1. Rede pessoal – (PAN - Personal Area Network)
→ É formada por nós muito próximo uns dos outros, normalmente a distância não
passa de uma dezena de metros.

2. Rede local – (LAN - Local Área Network)


→ Permite a interconexão de equipamentos de comunicação de dados numa pequena
região, na maioria das vezes pertencente a uma mesma entidade ou empresa, como,
por exemplo, um escritório, um prédio ou um complexo de prédio de uma empresa.
→ O número de computadores é limitado e geralmente interligado por cabos.
→ Altas taxas de transmissão e baixas taxas de erro
→ Em geral elas são de propriedade privada

3. Rede metropolitana – (MAN - Metropolitan Area Network)


→ São redes que ocupam o perímetro de um bairro ou uma cidade

4. Redes geograficamente distribuídas (WAN – Wide Área Network)


→ Por terem um custo de comunicação bastante elevado (circuitos para satélites e
enlaces de microondas), tais redes são em geralmente públicas
→ Comunidade de usuários geograficamente dispersos.

Acesso sem fio – Conexões Wireless


Sua classificação é baseada na área de abrangência:
1. Redes pessoais ou curta distância (WPAN)
2. Redes locais (WLAN)
3. Redes metropolitanas (WMAN)
4. Redes geograficamente distribuídas ou de longa distância (WWAN)

BIZU: Reparou que foi colocado um W na frente? Esse W vem de Wireless. Uma rede
LAN significa que é uma rede local com cabos. Uma rede WLAN significa que é uma
rede local sem cabos (Wi-Fi)

Wi-Fi

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→ O termo wi-fi é a abreviatura de wireless fidelity e que pode ser traduzido como
"fidelidade sem fios"
→ Deve-se estar no raio de ação ou área de abrangência de um ponto de acesso
(normalmente conhecido por hotspot) ou local público onde opere rede sem fios e usar
dispositivo móvel, como computador portátil, com capacidade de comunicação sem fio,
deixando o usuário do Wi-Fi bem à vontade em usá-lo em lugares de "não acesso" à
internet, como: Aeroportos
→ O alcance produzido chega a 300 metros.

Hardware de Rede
Placa adaptadora de rede (NIC)
→ Este periférico é o componente mais importante da
estação de trabalho da rede. Seu objetivo principal é
enviar os dados através da rede e receber aqueles
enviados para a estação de trabalho.
→ Equipamento existente em todos os computadores
ligados na rede, possui um endereço próprio, que lhe é
dado quando fabricada.
→ Esse endereço é chamado Endereço MAC, mas pode ser citado como endereço
Físico (Não é possível modificá-lo, ele vem armazenado numa memória ROM na placa de
rede). Não há duas placas de rede com o mesmo endereço MAC. O endereço físico,
também conhecido como endereço MAC, compreende 48 bits.
BIZU: Conceito de endereço físico já caiu em prova anterior da UFPR, cuidado

Hubs
→ Hubs são dispositivos usados para conectar os
equipamentos que compõem uma LAN.
→ Com o Hub as conexões da rede são concentradas (daí
um outro nome para Hub que é Concentrador), ficando
cada equipamento em um próprio segmento.
→ O hub recebe dados vindos de um computador e os
transmite às outras máquinas. É um equipamento da
Camada 1 (Camada Física) do modelo OSI

BIZU: Como o HUB entrega a informação para todos os computadores da rede, isso é
ruim. Imagina você enviar uma mensagem sigilosa que todo mundo vai receber? Pra
lembrar disso, pense em HUBURRO

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Switch
→ O switch é um aparelho muito semelhante ao hub, mas tem uma grande diferença: os
dados vindos do computador de origem somente são repassados ao computador
de destino.

Roteadores
→ Roteador ou Router é um equipamento responsável pela interligação entre Redes
LAN’s.
→ A função do Roteador é fazer o encaminhamento dos pacotes entre duas redes
através de regras.

Modem
→ Recebe dados de um provedor de serviços de Internet através de um meio de
conexão como cabos, fios ou fibra óptica.
→ A própria palavra é de fato uma forma abreviada de Modulador-Demodulador, como o
dispositivo executa a modulação e demodulação de sinais analógicos a sinais
digitais e atrás para facilitar a transmissão de dados a uma rede.
→ Ao receber os sinais analógicos com pacotes de dados, um modem é capaz de
converter isso em um sinal digital que seu dispositivo pode usar.
→ A função principal deste dispositivo é traduzir dados digitais e análogos para ajustar
o uso ou o transporte.

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LibreOffice-Writer (versão 5.0.6 ou superior)

Extensão do Writer .odt → para Processadores De Texto (text)

Conheça a área de trabalho do Writer:

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Barra de Status
→ A Barra de Status do Writer oferece informações sobre o documento e atalhos
convenientes para rapidamente alterar alguns recursos do documento

Barra de
Menus

1. Arquivo
Contém comandos que se aplicam a todo o
documento.

→ Novo você pode criar um novo documento de sua


escolha como Texto, Planilha, Apresentação,
Desenho, Banco de Dados e outros.
→ Abrir (Ctrl + O): Você pode abrir um arquivo já
existente, basta selecioná-lo na pasta de origem.
→ Documentos Recentes: Você pode visualizar e
abrir os documentos abertos recentemente pelo Libre
Office.
→ Fechar: Fecha o documento
→ Assistentes: Você pode selecionar o tipo de texto
que deseja escrever como Carta, Fax, Agenda e
outros.
→ Salvar: Se o seu documento ainda não foi salvo
ele irá pedir para que você dê um nome e o local de

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destino. Mas se você já salvou o seu documento e clicar em Salvar, ele irá salvá-lo
diretamente, sem perguntar onde deseja salvá-lo e onde salvá-lo.
→ Salvar Como: Você pode salvar seu documento com outro nome e/ou outro local. Você
também pode criar e editar arquivos ODT e salvá-los como arquivos DOC ou DOCX.
→ Salvar Tudo: Salva todos os documentos modificados do Libre Office.
→ Exportar: Permite que você exporte o seu documento no formato que desejar
→ Exportar Como: Permite que você exporte o seu documento no formato PDF.
***Muito Importante para sua prova!***
→ Enviar: Permite que você envie o documento por e-mail em diferentes formatos, ou
como documento mestre, ou como documento HTML e outros.
→ Imprimir: Abre a caixa de diálogo Imprimir.
→ Configurar Impressora: Abre uma caixa de diálogo, a fim de efetuar a mudança de
impressoras, definir opções como o tamanho do papel, a orientação da impressão, etc. →
→ Sair do LibreOffice: Diferente do comando Fechar, que fecha o documento em uso, o
comando Sair fecha também o próprio LibreOffice: todos os documentos abertos serão
fechados

2. Editar
→ Desfazer: Desfaz as últimas modificações
realizadas;
→ Repetir: para repetir
→ Cortar: Transfere o conteúdo ou objeto
selecionado para a área de transferência.
→ Copiar: Copia o conteúdo ou objeto selecionado
para a área de transferência.
→ Colar: Coloca, no ponto onde o cursor estiver
posicionado, o conteúdo da área de transferência.
→ Colar especial: Cola o conteúdo da área de
transferência, de acordo com opções de
formatação selecionadas na caixa de diálogo.
Selecionar tudo: Seleciona todo o conteúdo do
documento ativo.
→ Selecionar tudo: Seleciona todo o conteúdo do
documento ativo.
→ Localizar e substituir: Localiza palavras ou
trechos no texto em edição, possibilitando sua
substituição.
→ Ir para a página: Vai para determinada página

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→ Registrar Alterações: Não é possível registrar todas as alterações. Por exemplo, a
alteração de um ponto da guia do tabulador do alinhamento esquerdo para o alinhamento
direito não é registrada. No entanto, todas as alterações habituais feitas por um revisor
são registradas, como adições, exclusões, alterações de texto e formatação normal
***Registrar Alterações é muito importantes para a nossa prova, aprofunde nisso***

3. Exibir
→ Barra de Ferramentas: Permite definir quais barras
estarão disponíveis na área de trabalho.
→ Barra de Status: Este botão habilita a exibição da barra
localizada no extremo inferior da área de edição. Vamos
estudar essa Barra no final desta aula.
→ Régua: Habilita a exibição da régua na área de edição.
Lembrar que está no menu exibir.
→ Limites do texto: Coloca uma moldura em torno do
texto exibido na tela, indicando a área aproveitável
→ Marcas de Formatação: Este botão habilita/desabilita a
exibição deste tipo de caracteres (tabulação, final de
linha, etc.). Muito Importante para a prova!!!
Atalho: CTRL+F10
→ Sombrear campos: Este botão habilita a exibição do
sombreamento, nos campos onde esse atributo tenha sido
preestabelecido.
→ Nomes de campo: Botão que alterna a exibição entre o
nome e o conteúdo dos campos existentes no documento.
→ Navegador: Este recurso, acionado também pela tecla
F5, facilita o acesso a qualquer parte do documento,
memorizando as posições de cada objeto no texto em
edição. Equivale ao Ir Para do Word
→ Tela Inteira: Permite alternar a forma de visualização entre Normal (área de edição é
circundada pelas barras de ferramentas) e Tela Inteira (área de edição toma toda a tela,
fornecendo uma pré-visualização).
→ Zoom: Possibilita modificar a escala de visualização da página

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4. Inserir

→ Quebra de Página: Pontos de quebra são locais onde se


torna necessária uma modificação no desenvolvimento normal
da edição. Por exemplo, quando você não tem mais espaço
para continuar em uma página, será obrigado a passar para a
página seguinte e aí, se localiza uma Quebra de Página ou
quando se deseja reiniciar a contagem de números de página.
→ Figura: Serve para importação de imagens
→ Seção: Esta facilidade permite criar seções no documento
em edição, as quais podem ser personalizadas e formatadas
independentemente. Por exemplo, cabeçalhos e rodapés
podem se referir ao nome da seção e, portanto, identificarem
os capítulos de um livro; as páginas podem ser numeradas a
partir do início de uma seção. Pode-se ainda, criar um caminho
para uma seção vinculado a outro arquivo
→ Caractere Especial: Esta caixa de diálogo lista todos os
caracteres existentes para cada fonte disponível. Alguns
desses caracteres não podem ser digitados diretamente, por
não estarem vinculados a teclas próprias. Equivale aos
Símbolos do Microsoft Office.
→ Cabeçalho e Rodapé
Cabeçalho: Torna possível definir o cabeçalho das
páginas do documento.
Rodapé: Processo semelhante ao da criação de
cabeçalhos, para definição dos rodapés das páginas do
documento.
→ Campo: Este comando abre uma caixa de diálogo contendo um resumo dos campos
que podem ser inseridos na posição corrente do cursor

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5. Formatar
→ Texto: serve para formatar o texto (negrito, sublinhado,
iniciar com maiúscula etc)
→ Espaçamento: editar espaço entre as linhas do texto
→ Alinhar: alinha o texto à esquerda, direita etc
→ Clonar Formatação: Copia a formatação do texto
selecionado.
→ Limpar Formatação Direta: Este recurso restaura os
padrões originais de formatação em um parágrafo que
tenha sido formatado de outra forma.
→ Marcadores e numerações: Possibilita escolher o tipo
de marcador ou numeração para destaque no parágrafo.
Dispõe das guias: Marcadores, Tipo de Numeração,
Estrutura de Tópicos, Figura, Posição e Opções
→ Agrupar: Reúne dois objetos transformando eles num
único objeto.

As marcas da tabulação são:

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6. Estilos
→ Estilos possibilitam formatar facilmente um documento de
forma consistente, e mudar o formato com um mínimo de esforço.
→ Um estilo é um conjunto nomeado de opções de formatação.
→ Quando você aplica um estilo, você aplica todo um grupo de
formatos ao mesmo tempo. Além disso, os estilos são utilizados
pelo LibreOffice para muitos processos. Por exemplo, o Writer
baseia-se nos estilos de títulos (ou outros estilos que você
especificou) quando compila o sumário

7. Tabela
→ Inserir Tabela: Permite a inserção de tabelas. Depois
de inserir tabelas, as opções linhas e colunas estarão
disponíveis.
→ Inserir / Excluir: Insere/Exclui linhas, colunas e
tabelas. Selecione o que você pretende inserir ou excluir
e selecione esta opção.
→ Selecionar: Permite a seleção de linhas, colunas,
células ou toda a tabela para posterior formatação.
→ Mesclar células: Para transformar duas ou mais
células em apenas uma.
→ Converter: Converte o texto selecionado em tabela ou
converte a tabela para texto.
→ Fórmula: Você pode inserir fórmulas em células da
tabela como se estivesse no Calc.

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8. Formulário
→ Esse menu não é muito importante para nossa prova.

9. Ferramentas
→ Ortografia: Também pode ser acionado pela
tecla de atalho F7.
→ Verificação Ortográfica Automática: Atalho:
SHIFT+F7
→ Idioma: Além do idioma português, poderemos
utilizar outras opções de idiomas, caso elas estejam
instaladas. Aqui também encontramos Hifenização
→ Contagem de Palavras: Essa opção permite
contar palavras, incluindo ou não espaços.
Bastante cobrado em provas!
→ Autocorreção: Permite ao LibreOffice Writer
corrigir de forma automática, palavras que algumas
vezes escrevemos de forma errada
→ Numeração de Linhas: Formata e habilita a
exibição de numeração referente às linhas do texto
→ Notas de Rodapé/Notas de Fim: Oferece
opções de tipo de numeração, localização e ainda,
o tipo de símbolo adotado para assinalar a nota.
Possui duas guias, similar ao Notas de
Rodapé/Notas de Fim do menu Inserir.

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Barra de ferramentas padrão

→ Botões e funções, respectivamente:


1. Novo: Cria um novo documento.
2. Abrir: Abre ou importa um arquivo.
3. Salvar: Salva o documento atual.
4. Exportar como PDF: Salva o arquivo atual no formato PDF.
5. Imprimir: Abre caixa de diálogo para configurar impressão.
6. Alternar Visualização de Impressão: Exibe uma visualização da página a ser
impressa ou fecha a visualização.
7. Cortar: Transfere a seleção para a área de transferência.
8. Copiar: Copia a seleção para a área de transferência.
9. Colar: Insere o conteúdo da área de transferência na posição do cursor
10. Clonar Formatação: Aplica (copia) a formatação do objeto ou do texto selecionado a
outro texto.
11. Desfazer: Desfaz o último comando ou a última entrada digitada.
12. Refazer: Desfaz a ação do último comando Desfazer.
13. Localizar e substituir: Abre a caixa de diálogo Localizar e substituir.
14. Verificação Ortográfica: Para realizar a verificação ortográfica no documento atual ou
na seleção.
15. Alternar marcas de formatação: Mostra no documento os caracteres não imprimíveis,
tais como marcas de parágrafo, espaços, paradas de tabulação e quebras de linha.
16. Inserir Tabela: Para inserir tabela.
17. Inserir Figura: Inserir imagem.
18. Inserir Gráfico: Inserir Gráfico.
19. Inserir Caixa de Texto: Inserir caixa de texto.
20. Inserir Quebra de Página
21. Inserir Campo
22. Inserir Caractere Especial: Inserir os chamados símbolos.
23. Inserir link: Abre uma caixa de diálogo que permite que você crie e edite hyperlinks.
24. Inserir Nota de Rodapé.
25. Inserir Nota de fim.
26. Inserir Indicador.

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27. Inserir Referência.
28. Inserir Comentário.
29. Mostrar funções de registro de alterações.
30. Inserir linha.
31. Inserir formas básicas.
32. Mostrar funções de desenho: Abre a barra de Ferramentas Desenho.

Barra de ferramentas formatação

→ Botões e funções, respectivamente:


1. Definir estilo do parágrafo: Permite que você aplique um estilo ao texto.
2. Atualizar estilo.
3. Novo estilo.
4. Nome da fonte: Para escolher o tipo de fonte para o texto.
5. Tamanho da fonte: Para escolher o tamanho da fonte para o texto.
6. Negrito: Aplica ou remove o negrito ao texto selecionado.
7. Itálico: Aplica ou remove o itálico ao texto selecionado.
8. Sublinhado: Sublinha ou remove sublinhado o texto.
9. Tachado: Coloca o efeito tachado. Ex: Efeito tachado.
22
10. Sobrescrito: Coloca o efeito Sobrescrito. Ex:
11. Subscrito: Coloca o efeito Subscrito. Ex: H2O
12. Limpar formatação direta.
13. Cor da fonte: Para escolher com da fonte.
14. Cor de realce: Aplica cor de realce ao plano de fundo de uma seleção. Funciona como
uma caneta marca texto.
15. Alternar lista de Marcadores: Atribui um tipo de marcação aos parágrafos selecionados
ou a remove dos parágrafos marcados.
16. Alternar listas numeradas: Adiciona ou remove a numeração dos parágrafos
selecionados.
17. Alinhar à Esquerda: Alinhamento Esquerda.
18. Alinhar ao Centro: Alinhamento Centralizado.
19. Alinhar à Direita: Alinhamento Direita.
20. Justificado: Alinhamento Justificado.

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21. Definir entrelinha.
22. Aumentar espaçamento entre parágrafos.
23. Diminuir espaçamento entre parágrafos
24. Aumentar recuo: Aumenta o recuo.
25. Diminuir recuo: Reduz o recuo

Barra Lateral

→ Propriedades
→ Página
→ Estilos
→ Galeria
→ Navegador

Atalhos
Teclas de atalho Efeito
F2 Barra de fórmulas
Ctrl+F2 Insere campos
F3 Completa o autotexto
Ctrl+F3 Edita o autotexto
F4 Abre a exibição da fonte de dados
Shift+F4 Seleciona o próximo quadro
F5 Ativar/Desativar o Navegador
Ativar Navegador, vai para número
Ctrl+Shift+F5
da página
F7 Verificação ortográfica
Ctrl+F7 Dicionário de sinônimos
F8 Modo de extensão
Ativar/Desativar sombreamentos de
Ctrl+F8
campos
Shift+F8 Modo de seleção adicional
Ctrl+Shift+F8 Modo de seleção por bloco
F9 Atualiza os campos
Ctrl+F9 Mostra os campos
Shift+F9 Calcula a tabela
Atualiza os campos e as listas de
Ctrl+Shift+F9
entrada

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Ativar/Desativar caracteres não
Ctrl+F10
imprimíveis
Ativar/Desativar janela Estilos e
F11
formatação
Shift+F11 Cria um estilo
Define o foco para a caixa Aplicar
Ctrl+F11
estilos
Ctrl+Shift+F11 Atualiza o estilo
F12 Ativar numeração
Ctrl+F12 Insere ou edita a tabela
Shift+F12 Ativa marcadores
Ctrl+Shift+F12 Desativa Numeração / Marcadores
Ctrl+A Selecionar tudo
Ctrl+J Justificar
Ctrl+D Sublinhado duplo
Ctrl+E Centralizado
Ctrl+H Localizar e substituir
Ctrl+Shift+P Sobrescrito
Ctrl+L Alinha à esquerda
Ctrl+R Alinhar à direita
Ctrl+Shift+B Subscrito
Ctrl+Y Refaz a última ação
Ctrl+0 (zero) Aplica o estilo de parágrafo Padrão
Ctrl+1 Aplica o estilo de parágrafo Título 1
Ctrl+2 Aplica o estilo de parágrafo Título 2
Ctrl+3 Aplica o estilo de parágrafo Título 3
Ctrl+4 Aplica o estilo de parágrafo Título 4
Ctrl+5 Aplica o estilo de parágrafo Título 5
Ctrl + tecla mais Calcula o texto selecionado e copia
o resultado para a área de
transferência.
Hifens personalizados; hifenização
Ctrl+Hífen(-)
definida pelo usuário.
Traço incondicional (não utilizado
Ctrl+Shift+sinal de menos (-)
na hifenização)
Ctrl+sinal de multiplicação *
Executar campo de macro
(somente no teclado numérico)
Espaços incondicionais. Esses
espaços não serão usados para
Ctrl+Shift+Espaço
hifenização nem serão expandidos
se o texto estiver justificado.
Shift+Enter Quebra de linha sem mudança de

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parágrafo
Ctrl+Enter Quebra manual de página
Quebra de coluna em textos com
Ctrl+Shift+Enter
várias colunas
Move o cursor para a esquerda com
Shift+Seta para a esquerda
seleção
Ctrl+Seta para a esquerda Vai para o início da palavra
Seleciona à esquerda, uma palavra
Ctrl+Shift+Seta para a esquerda
de cada vez
Move o cursor para a direita com
Shift+Seta para a direita
seleção
Ctrl+Seta para a direita Vá para o início da próxima palavra
Seleciona à direita, uma palavra de
Ctrl+Shift+Seta para a direita
cada vez
Shift+Seta para cima Seleciona linhas de baixo para cima
Move o cursor para o começo do
Ctrl+Seta para cima
parágrafo anterior
Seleciona até o começo do
parágrafo. Ao repetir, estende a
Ctrl+Shift+Seta para cima
seleção até o início do parágrafo
anterior
Shift+Seta para baixo Seleciona linhas de cima para baixo
Move o cursor para o começo do
Ctrl+Seta para baixo
próximo parágrafo.
Seleciona até o fim do parágrafo. Ao
Ctrl+Shift+Seta para baixo repetir, estende a seleção até o fim
do próximo parágrafo
Home Vai até o início da linha
Vai e seleciona até o início de uma
Home+Shift
linha
End Vai até o fim da linha
End+Shift Vai e seleciona até o fim da linha
Ctrl+Home Vai para o início do documento
Vai e seleciona o texto até o início
Ctrl+Home+Shift
do documento
Ctrl+End Vai para o fim do documento
Vai e seleciona o texto até o fim do
Ctrl+End+Shift
documento
Alterna o cursor entre o texto e o
Ctrl+PageUp
cabeçalho
Alterna o cursor entre o texto e o
Ctrl+PageDown
rodapé

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Insert Ativa / Desativa modo de inserção
PageUp Move uma página da tela para cima
Move uma página da tela para cima
Shift+PageUp
com seleção
PageDown Move uma página da tela para baixo
Move uma página da tela para baixo
Shift+PageDown
com seleção
Ctrl+Del Exclui o texto até o fim da palavra
Ctrl+Backspace Exclui o texto até o início da palavra
Em uma lista: exclui um parágrafo
vazio na frente do parágrafo atual
Ctrl+Del+Shift Exclui o texto até o fim da frase
Ctrl+Shift+Backspace Exclui o texto até o início da frase
Ctrl+Alt+Shift+V Cola o conteúdo da área de
transferência como texto sem
formatação
Utilize esta combinação para
encaixar ou desencaixar
Ctrl + clique duplo ou Ctrl + Shift +
rapidamente a janela do Navegador,
F10
a janela Estilos e Formatação ou
outras janelas

LibreOffice-Calc (versão 5.0.6 ou superior)

BIZU: quando o examinador perguntar qual é o editor de textos do Windows, você


deve saber que ele está falando do Bloco de Notas ou WordPad

Extensões que você pode salvar seu arquivo CALC:

1. A extensão padrão para salvar arquivos é o ODS – Open Document SpreadSheet.


Bizu: lembrar de ODS como ODEIO SOMA

2. CSV → usado para armazenar dados


BIZU: um arquivo no CALC é chamado de Planilha

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A utilização de fórmulas

BIZU: Todo texto no Calc sempre vai entre ASPAS


→ CUIDADO, PEGADINHAS: ASPAS EM ENDEREÇO DE CÉLULA

;=e
: = até
SOMA(B1:B5) = some os números de B1 até B5
SOMA(B1;B5) = some os números de B1 e B5

=HOJE(): retorna a data atual do PC


=AGORA(): retorna a data e hora atual do PC

=ABS(A1); = Transforma o número negativo em positivo. Se o número já for positivo,


continua positivo.

=ARRED(A2); ARREDonda o número.

=RAIZ(A1) = Apresenta a raiz quadrada positiva do número de A1

Referência à outra planilha: No exemplo a seguir, a função de planilha MÉDIA calcula o


valor médio do intervalo B1:B10 na planilha denominada Marketing na mesma pasta de
trabalho.
=média(Marketing.b1:b10)

Lembrar: Nome da Planilha.Endereço de Célula → Sempre tem um ponto ali

SOMA → Soma dois ou mais números

Cuidado → : significa “até” e ; significa “e”

Exemplo: =soma(b1:b2) → estou pedindo para somar b1 ATÉ b2.

MÉDIA → faz a média dos valores

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Exemplo: =média(a3;2;c1:c10)
BIZU: Não confundir com a função =MED → mediana (número do meio), OLHA A
PEGADINHA

MÁXIMO → mostra a célula que tem o maior valor


Exemplo: =máximo(c1;c10)

Se C1 for 10 e C10 for 20, o resultado da fórmula será 20

MÍNIMO → mostra a célula que tem o menor valor


Exemplo: =mínimo(c1;c10:d10)

MAIOR → mostra a célula que tem o maior valor, mas diferente do “máximo” você pode
definir se quer o maior de todos, o segundo maior, terceiro maior etc.
Se você quer que o CALC mostre o terceiro maior valor encontrado no intervalo A1:C3,
por exemplo. O número 3 após o “;” é que indica essa posição no exemplo:

=MAIOR(a1:c3;3)
No exemplo mostrado ele quer o 3 maior número. 8 é o maior, 7 é o segundo maior, 6 é o
nosso resultado em C5.

MENOR → mesma coisa de “maior”, mas para encontrar o menor, ou segundo menor,
terceiro menor etc.
CONT.SE → conta a quantidade de células de um intervalo que satisfazem uma condição
=CONT.SE(intervalo;condição)

No exemplo queremos que o Calc conte o número de células que contenham o valor
referido em C4 (condição), ou seja, o valor 5. As células que o Calc deve procurar e

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contar esse valor são as células C3 até C8 (intervalo). Nesse caso temos o resultado 2
(são duas células que apresentam a condição procurada).

CONT.NÚM → Conta quantas células contêm números


=CONT.NÚM(intervalo)
BIZU: datas contam como número

No exemplo são 4 células que contém números (olho no bizu)

CONT.VALORES → Conta o número de células que não estão vazias em um intervalo.


=CONT.VALORES(intervalo)

CONT.SE → Realiza a contagem de todas as células que atendem uma determinada


condição.
Exemplo: =cont.se(intervalo;condição)

BIZU: Todas as operações com “CONT” sempre apresentarão um resultado que é


um número. Elas estarão sempre CONTANDO a QUANTIDADE de vezes que
determinada condição é atendida.

SOMASE → Realiza a soma de todos os valores de um intervalo que satisfazem uma


determinada condição

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=SOMASE(intervalo;condição)

Nesse caso, o Calc realizará a soma apenas das células no intervalo C1 até C10 que
contenham valores maiores que 5. Outros números são ignorados.

SE → Você deve pensar na função “SE” como uma pergunta que só pode ter duas
respostas. A primeira resposta será sempre SIM e a segunda sempre NÃO. Essa maneira
de pensar resolve qualquer questão que envolva essa função.
Exemplo: =SE(teste_lógico;valor_se_verdadeiro;valor_se_falso)

PROCV → Geralmente utilizado para encontrar preços de um produto através do código


dela (muito utilizado em comércios, supermercados etc). Procv = PROCURE O VALOR
NA VERTICAL

Exemplo de fórmula: PROCV(D13;B2:E11;3;0)


D13 = valor procurado
B2:E11 = intervalo onde procurar o valor
3 = coluna → onde o valor estará na vertical, considerando que o intervalo começa em
B2(coluna 1), C será a coluna 2 e D a coluna 3
0 = 0 ou falso procura número exato, se tivesse um 1 ou verdadeiro no lugar do 0, iria
procurar um valor aproximado.

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BIZU FINAL: A acentuação correta das fórmulas é obrigatória para dar certo! Cuidado
com a pegadinha na hora da prova

Endereço Absoluto e Endereço Relativo

Endereçamento ou reverenciamento relativo:


→ Se você tem uma fórmula qualquer em A1 (A = coluna, 1 = linha) e vai copiar e colar
essa fórmula em B1 → mudou apenas a coluna de A para B? Mudou 1 coluna. A linha
continua sendo 1… nesse caso, vai acontecer uma alteração na fórmula apenas na
COLUNA.
Exemplo: "=A2+1", na célula "A5" e se copia a fórmula para a célula "A6". Perceba que a
coluna não se alterou, mas mudou 1 linha → o valor ficará "=A3+1" → mudou A LINHA
→ Mudar linhas ou colunas ao copiar e colar altera a fórmula que será colada na nova
célula.
→ O mesmo pode ser feito através da Alça de Preenchimento, que copia a fórmula, mas
a incrementa conforme você arrasta no sentido Linha ou Coluna
→ Para impedir que as linhas ou colunas mudem ao copiar e colar, basta colocar o
seguinte símbolo → $ ← na frente da coluna e/ou linha que se quer congelar.

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Exemplo: se a célula A3 tiver a fórmula =$A$1*A2, ao copiar a fórmula para as células B3
e C3 terão respectivamente as fórmulas: =$A$1*B2 e =$A$1*C2

**** Bizu 2: Não confundir arrastar alça de preenchimento ou copiar e colar com
MOVER ou RECORTAR. Tem diferença! MOVER EM INFORMÁTICA = RECORTAR.
NO CASO DE RECORTAR, NÃO HAVERÁ MUDANÇA NA FÓRMULA.

Noções, como usuário, do funcionamento de computadores e de


periféricos (impressoras e digitalizadoras)

Conceitos básicos:

Hardware = dispositivo físico, dá pra pegar nas mãos, sentir (Drive)


Software = cérebro do computador, processa informações (Driver)

BIZU: “Driver” = motorista em inglês, dirigir, precisa raciocinar, carrega informações,


software /// “Drive” = lembrar de pen drive, dá pra pegar nas mãos, sentir, hardware

Tipos de Software:

Software Básico – essencial para o funcionamento de um computador. Sem ele o


computador não funciona.

Exemplo de software básico: Sistema Operacional Windows e Linux.

Software Utilitário – é qualquer programa não obrigatório para o funcionamento do


computador, porém, é considerado extremamente útil para o seu bom funcionamento.

Exemplo de Utilitário: Anti-vírus.

Software Aplicativo – são programas que tem aplicações práticas para o usuário.
Também não são obrigatórios para o funcionamento do computador, porém, quando
instalados, oferecem praticidade para os usuários.

Exemplo de Aplicativos: Word, Excel, Power Point, navegadores e jogos.

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O usuário entra com um periférico para fazer a entrada de dados que são
processados e se transformam em informação e são devolvidos ao usuário nos
periféricos de saída

O processador busca as informações na memória RAM → não no HD, cuidado com a


pegadinha.

É na Unidade Central de Processamento que se encontra o processador central do


equipamento, ou seja, é onde ocorre o processamento central. A Unidade Central de
Processamento responde pelo processamento dos dados.

A menor unidade de informação é o bit


8 bits são 1 Byte

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BIZU: B maiúsculo está relacionado a Byte. No caso do b minúsculo está relacionado a
bit.

Memórias:

HD → Maior memória de armazenamento do computador; Não volátil; GB ou TR;


Também chamada de Disco Rígido ou memória secundária

ROM → Somente de leitura (acesso); Dados são gravados pelo fabricante; Não volátil;
contém o BIOS; Firmware
Firmware: Conjunos de instruções
BIOS: responsável por inicializar o sistema quando você liga o computador

RAM → É nessa memória que os dados são colocados, e é onde o processador busca
os dados quando necessário; Memória de leitura escrita (dados colocados pelo
usuário); Volátil; Capacidade de armazenamento (4GB ou 8GB geralmente). Também
chamada de memória primária.

Cashe (SRAM) → Memória que aumenta a velocidade final de processamento;

SRAM (CASHE E REGISTRADORES): estática → mais rápida (**registradores são as


memórias mais velozes do computador**)

DRAM: dinâmica → mais capacidade de armazenamento

→ SRAM e DRAM são memórias RAM; Geralmente a DRAM é usada por ser mais
barata

Velocidade das memórias → Secundárias → Ram → Cash → Registradores


Capacidade de armazenamento → Registradores → Cash → Ram → Secundárias

Conclusão: quanto mais velocidade, menos capacidade de armazenamento e mais cara


para o cliente é. Por isso da-se preferência para a memória DRAM que é menos veloz e
barateia o custo dos aparalhos para o cliente final

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Periféricos:

 A Placa-Mãe é o circuito onde a MAIOR parte dos componentes cruciais do sistema e


conectores para periféricos é acoplada.

De entradas → mouse, teclado, scanner (entrada de dados)

De saída → monitor, impressora (saída de dados)

De entrada e saída → monitor sensível ao toque, modem, placas, multifuncional, misto,


híbrito etc (entrada e saída de dados)

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Periféricos são hardwares conectados ao computador
BIZU: HD é um periférico de armazenamento (hardware conectado ao computador pelo
cabo SATA)

Plug and Play: quando você conecta um periférico (hardware) o sistema já instala
automaticamente o software que fará o periférico funcionar para que você possa usá-lo
imediatamente.
BIZU: você não precisa instalar o driver (software) de uma impressora, por exemplo.

Noções, como usuário, dos sistemas operacionais Windows 10 e Linux


(Ubuntu versão 14 ou superior).

→ O que o Sistema Operacional gerencia?


1. Processos → Processador
2. Memória → RAM, ROM, ETC
3. Dispositivos → Driver (software)
4. Arquivos e Pastas → Gerenciador de Arquivos

→ Processos são programas em execução


→ Tudo que eu executo é colocado na memória. É o Sistema Operacional que vai
controlar a quantidade de memória disponível.
→ Sistema de alocação de arquivos
→ Sistema Operacional Windows

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Os que mais caem:
1. FAT32
→ Arquivos de no máximo 4GB
→ 2 TB → partições
2. NTFS

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ECA

Das Disposições Preliminares

Proteção integral

Criança: a pessoa até 12 anos de idade incompletos


Adolescente: a pessoa entre 12 a 18 anos de idade
Aplica-se excepcionalmente o ECA às pessoas entre 18 e 21 anos de idade.

A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa


humana, sem prejuízo da proteção integral, assegurando-lhes todas as oportunidades
e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual
e social, em condições de liberdade e dignidade (art. 3º);

Os direitos aplicam-se a todas as crianças e adolescentes, sem discriminação

Absoluta prioridade:
É dever da família, comunidade, da sociedade em geral e do poder público
assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, saúde, alimentação,
educação, esporte, lazer, profissionalização, cultura, dignidade, respeito, liberdade e
convivência familiar e comunitária (art. 4º)

Garantia de prioridade:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;

c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;

d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a


proteção à infância e à juventude.

Interpretação do ECA:

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Levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, às exigências do bem comum,
os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do
adolescente como pessoas em desenvolvimento.

Dos Direitos Fundamentais:


Do Direito à Vida e à Saúde

Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e


particulares, são obrigados:
1. Manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo
prazo de dezoito anos;
2. Identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e
da impressão digital da mãe;
3. Proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no
metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientações aos pais;
4. Fornecer declaração de nascimento onde constem as intercorrências do parto e
desenvolvimento do neonato;
5. Manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe;
6. Acompanhar a prática do processo de amamentação, prestando orientações
quanto à técnica adequada, enquanto a mãe permanecer na UH.
Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades neonatais, de
terapia intensiva e de cuidados intermediários, deverão propiciar condições para a
permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável nos casos de
internação de criança ou adolescente

Casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou


degradante e de maus-tratos contra criança e adolescente serão obrigatoriamente
comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras
providências legais

Instituída a SEMANA NACIONAL DE PREVENÇÃO DA GRAVIDEZ NA


ADOLESCÊNCIA, a ser realizada anualmente na semana que incluir o dia 1ª DE
FEVEREIRO

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Mulheres / Gestantes

A gestante tem direito a acompanhamento saudável durante toda a gestação e a parto


natural cuidadoso, estabelecendo-se a aplicação de cesariana e outras intervenções
cirúrgicas por motivos médicos

A atenção primária à saúde fará a busca ativa da gestante que não iniciar ou que
abandonar as consultas de pré-natal, bem como da puérpera que não comparecer às
consultas pós-parto

Assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas de saúde da


mulher e o planejamento reprodutivo, e às gestantes, nutrição adequada, atenção
humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-
natal integral no âmbito do SUS.

O atendimento pré-natal será realizado por profissionais da atenção primária

Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação, no


último trimestre da gestação, ao estabelecimento em que será realizado o parto,
garantido o direito de opção da mulher.

Incumbe ao Poder Público garantir, à gestante e à mulher com filho na primeira


infância que se encontrem sob custódia em unidade de privação de liberdade,
ambiência que atenda as normas sanitárias e assistenciais do SUS para o
acolhimento do filho, em articulação com o sistema de ensino competente, visando ao
desenvolvimento integral da criança

Mães que querem entregar filho para adoção

Incumbe ao poder público proporcionar a assistência psicológica à gestante e à mãe,


no período pré e pós-natal (prevenir e minorar as consequências do estado
puerperal), a ser prestada também à gestantes ou mães que manifestem interesse em
entregar seus filhos para adoção, bem como a gestantes e mães que se encontrem
em situação de privação de liberdade

BIZU: FALOU EM ADOÇÃO = JUSTIÇA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE

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Aleitamento materno

A gestante deverá receber orientação sobre o aleitamento materno

O Poder Público, as instituições e os empregadores propiciarão condições


adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida
privativa de liberdade

Os profissionais das unidades primárias de saúde desenvolverão ações sistemáticas,


individuais ou coletivas, visando ao planejamento, à implementação e à avaliação de
ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e à alimentação
complementar saudável, de forma contínua

Os serviços de UTI neonatal deverão dispor de banco de leite humano ou unidade de


coleta

SUS

1. É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades


sanitárias
2. O SUS promoverá a atenção à saúde bucal das crianças e das gestantes, de forma
transversal, integral e intersetorial com as demais linhas de cuidado direcionadas à
mulher e à criança.
3. Atenção odontológica à criança – função educativa e protetiva – prestada antes de o
bebê nascer, por meio de aconselhamento pré-natal e, posteriormente, no sexto e décimo
segundo anos de vida, com orientações sobre saúde bucal

4. É obrigatória a aplicação a todas as crianças, nos seus primeiros dezoito meses de


vida, de protocolo ou outro instrumento construído com a finalidade de facilitar a
detecção, em consulta pediátrica de acompanhamento da criança, de risco para o seu
desenvolvimento psíquico

Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade

Direito à liberdade: compreende os seguintes aspectos – ir, vir e estar nos logradouros
públicos e espaços comunitários, salvo restrições legais; opinião e expressão; crença e

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culto religioso; brincar, praticar esportes e divertir-se; participar da vida familiar e
comunitária, sem discriminação; participar da vida política, na forma da lei; buscar refúgio,
auxílio e orientação

BIZU MONSTRO: Direito à liberdade está ligado ao direito de FAZER algo

Direito ao respeito: consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da


criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da
autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais

BIZU MONSTRO: Direito ao respeito está ligado ao direito de ser respeitada, ter
suas coisas respeitadas, suas ideias e objetos respeitados.

É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de


qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor

BIZU: Direito a dignidade está diretamente protegendo a criança e adolescente contra


agressões em geral

Castigo

A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de


castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção,
disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da
família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas
socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los
ou protegê-los.

Castigo físico: qualquer uso de FORÇA FÍSICA


Tratamento cruel ou degradante: humilhar, ameaçar gravemente ou ridicularizar

Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, os agentes públicos


executores de medidas socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada de cuidar de
crianças e de adolescentes, tratá-los, educá-los ou protegê-los que utilizarem castigo
físico ou tratamento cruel ou degradante como formas de correção, disciplina,
educação ou qualquer outro pretexto estarão sujeitos, sem prejuízo de outras sanções
cabíveis, às seguintes medidas, que serão aplicadas de acordo com a gravidade do caso:

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1. Encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família;
2. Encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;
3. Encaminhamento a cursos ou programas de orientação;
4. Obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado;
5. Advertência.
Parágrafo único. As medidas previstas neste artigo serão aplicadas pelo Conselho
Tutelar, sem prejuízo de outras providências legais.

BIZU: falou em violência contra criança e adolescente = Conselho Tutelar sempre

Colocação em família substituta

É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e,


EXCEPCIONALMENTE, em família substituta, assegurada a convivência familiar e
comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral.

Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar


ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses,
devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por
equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela
possibilidade de reintegração familiar ou pela colocação em família substituta.

A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento


institucional não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada
necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela
autoridade judiciária.

BIZU: A preferência é sempre manter a criança com sua família

Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado


de liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas
hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente
de autorização judicial.

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Será garantida a convivência integral da criança com a mãe adolescente que estiver
em acolhimento institucional.

Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária

1. A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção,
antes ou logo após o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da
Juventude

2. A criança e o adolescente em programa de acolhimento institucional ou familiar poderão


participar de programa de apadrinhamento
→ Podem atuar no apadrinhamento tanto pessoas físicas quanto jurídicas

3. Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos


direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à
filiação.
→ Não existe mais o “pátrio poder” (poder patriarcal, como era antigamente) → existe
“poder familiar”, pai e mãe tem o mesmos poderes, responsabilidades etc.

4. A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a


perda ou a suspensão do poder familiar

5. Perda do poder familiar (ou suspensão), somente através do Juíz, garantida a


ampla defesa aos pais envolvidos.

6. Condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar.


Exceção: Se o crime foi doloso (quer produzir o resultado) sujeito a pena de reclusão
(crimes mais graves), e se o crime foi praticado no seio da família (pai contra filho,
mãe contra pai, pai homoafetivo contra pai homoafetivo etc), perde o poder familiar.

Conceito de família:
→ Família natural: a comunidade formada por pais ou qualquer deles e seus
dependentes (pais e filhos)
→ Família extensa ou ampliada: formada por parentes próximos com os quais a criança
ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade (tios, avós,
parentes)

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A colocação em família substituta
→ A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção,
independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei.
→ Tratando-se de maior de 12 (doze) anos de idade, será necessário seu
consentimento, colhido em audiência.
→ Na apreciação do pedido levar-se-á em conta o grau de parentesco e a relação de
afinidade ou de afetividade, a fim de evitar ou minorar as consequências decorrentes da
medida.
→ Os grupos de irmãos serão colocados sob adoção, tutela ou guarda da mesma
família substituta, ressalvada a comprovada existência de risco de abuso ou outra
situação que justifique plenamente a excepcionalidade de solução diversa, procurando-se,
em qualquer caso, evitar o rompimento definitivo dos vínculos fraternais.
→ A colocação em família substituta não admitirá transferência da criança ou
adolescente a terceiros ou a entidades governamentais ou não-governamentais, sem
autorização judicial.
→ A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional,
somente admissível na modalidade de adoção.

Guarda

1. A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou


incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção por
estrangeiros

2. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à


criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros,
inclusive aos pais.

3. A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos os


fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários.

4. Salvo expressa e fundamentada determinação em contrário, da autoridade


judiciária competente, ou quando a medida for aplicada em preparação para adoção, o
deferimento da guarda de criança ou adolescente a terceiros não impede o exercício
do direito de visitas pelos pais, assim como o dever de prestar alimentos, que serão
objeto de regulamentação específica, a pedido do interessado ou do Ministério Público

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5. A inclusão da criança ou adolescente em programas de acolhimento familiar terá
preferência a seu acolhimento institucional, observado, em qualquer caso, o caráter
temporário e excepcional da medida

6. A Guarda poderá ser revogada a qualquer tempo pelo MP

Tutela

1. A Tutela pressupõe a Guarda (quem tem tutela, TEM QUE TER A GUARDA)

2. Pressupõe a prévia decretação da perda ou suspensão do poder familiar.

Adoção

É medida excepcional e irrevogável, aplicável quando esgotados os recursos de


manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa.

→ É vedada a adoção por procuração.


→ O adotando deve conter, no máximo, 18 anos à data do pedido, salvo se já estiver
sob a guarda ou tutela dos adotantes.
→ Atribui a condição de filho ao adotado, com mesmo direitos e deveres, inclusive
sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os
impedimentos matrimoniais.
→ Se um dos cônjuges ou concubinos adota o filho do outro, mantêm-se os vínculos de
filiação entre o adotado e o cônjuge ou o concubino do adotante e os respectivos parentes
Explicação: uma mãe solteira que tem filhos casa com um homem, e esse homem
(padrasto) quer adotar os filhos dela. Pode! Mas nesse caso mantêm-se os vínculos dos
filhos com a mãe.
→ Podem adotar os maiores de 18 anos, independente do estado civil.
→ Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando: avô, avó, tios não
podem adotar afinal a criança ou adolescente nem sairia do seio da família.
→ Adoção conjunta = indispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou
mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família.
→ Os divorciados, judicialmente separados e o ex-companheiros podem adotar
conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que
o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de

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convivência e que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e
afetividade com aquele não detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade
da concessão. Se considerado benefício ao adotando, será assegurada a guarda
compartilhada.
→ O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando.
→ A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do
adotando, sendo dispensado quando os pais são desconhecidos ou tenham sido
destituídos o poder familiar. Além disso, sendo o adotando maior de 12 anos de
idade, será necessário também o seu consentimento .
→ A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou o adolescente
pelo prazo máximo de 90 dias, conforme cada caso. (pode ser prorrogado por igual
período)
→ O estágio de convivência poderá ser dispensado se o adotando já estiver sob a
tutela ou guarda legal do adotante.
→ A simples guarda de fato não autoriza por si só a dispensa da realização do estágio de
convivência.
BIZU: Guarda de fato é diferente de Guarda Legal estipulada pelo juiz. Se
deixarem uma criança na sua porta e você ficar com ela, você tem a guarda.
→ Em caso de adoção por pessoa ou casal residente ou domiciliado fora do País, o
estágio de convivência cumprido no território nacional será de, no mínimo, 30 dias e,
no máx 45 dias, prorrogável uma única vez.
→ O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial (registro civil), com inscrição
do nome dos adotantes como pais e de seus ascendentes, sendo que o mandado judicial,
que será arquivado, cancelará o registro original do adotando
→ O adotado tem direito a conhecer sua origem biológica e obter acesso irrestrito ao
processo e incidentes, após completar 18 anos. O acesso poderá ser deferido ao
adotado menor de 18 anos, a seu pedido, assegurada a orientação e assistência
jurídica e psicológica.

Da adoção internacional
→ Cabível quando restar comprovado que a colocação em família adotiva é a solução
adequada ao caso concreto; que foram esgotadas as possibilidades de colocação da
criança ou adolescente em família adotiva brasileira; e que se tratando de
adolescente, este foi consultado e que se encontra preparado para a medida (parecer por
equipe interprofissional).
→ Os brasileiros residentes no exterior terão precedência sobre os estrangeiros
perante adoção internacional de crianças e adolescentes brasileiros.

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→ Antes de transitar em julgado a decisão que concedeu a adoção internacional, não
será permitida a saída do adotando do território nacional. Após, haverá a expedição
de alvará com autorização de viagem.

Prazos que caem em questões:


1. Serão cadastrados para adoção recém-nascidos e crianças acolhidas não procuradas
por suas famílias no prazo de 30 dias, contado a partir do dia do acolhimento.
2. A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou o adolescente
pelo prazo máximo de 90 dias, conforme cada caso. (pode ser prorrogado por igual
período)
3. O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando
4. Podem adotar: os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil.

Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer

→ Direito à educação para o pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o


exercício da cidadania e qualificação para o trabalho (art. 53).
1. Igualdade de condições para acesso e permanência na escola;
2. Direito de ser respeitado pelos educadores;
3. Direito de contestar critérios avaliativos;
4. Direito de organização e participação em entidades estudantis;
5. Acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.

→ Direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico e participar da


definição das propostas educacionais.

→ É dever da instituição de ensino, clubes e agremiações recreativas e de


estabelecimentos congêneres assegurar medidas de conscientização, prevenção e
enfrentamento ao uso ou dependência de drogas ilícitas (art. 53-A)

É dever do Estado assegurar:


1. Ensino fundamental, obrigatório e gratuito;
2. Progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade do ensino médio;
3. Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência;

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4. Atendimento em creche é pré-escola às crianças de 0 a 5 anos de idade;
5. Acesso aos níveis mais elevados de ensino, pesquisa e criação artística;
6. Oferta de ensino noturno regular (adolescente trabalhador);
7. Atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de material
didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

→ O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.


→ O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular
importa responsabilidade da autoridade competente.

→ Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-


lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela frequência escolar.
→ Os pais ou responsável têm obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede
regular de ensino.
→ Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental devem comunicar ao
conselho tutelar casos de maus-tratos envolvendo seus alunos, reiteração de faltas
injustificadas e de evasão escolar e elevados níveis de repetência.

Processo educacional = respeito aos valores culturais, artísticos, históricos


próprios do contexto social da criança ou adolescente, garantindo-lhes a liberdade da
criação e o acesso às fontes de cultura.

→ Os Municípios, com apoio do Estado e da União, estimularão e facilitarão a


destinação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer
voltadas para a infância e a juventude

Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho

→ É proibido qualquer trabalho a menores de 14 anos de idade, salvo na condição de


aprendiz!

***BIZU: Para o ECA o adolescente maior de 14 anos pode ser considerado adolescente
trabalhador. E de 12 a 14 anos ele pode ser considerado aprendiz. Todavia, a
Constituição Federal mudou isso e disse que só pode ser adolescente trabalhador a
partir de 16 anos e aprendiz a partir de 14. Se vier uma questão com as duas respostas

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(14 ou 16 anos), fique atento no enunciado. Se o enunciado pedir DE ACORDO COM
O ECA, marque que pode ser aprendiz de menor de 14 anos.***
BIZU2: CRIANÇA JAMAIS PODERÁ TRABALHAR

→ A proteção do trabalho é regulada por legislação especial


→ Ao adolescente até 14 (16 pela CF) anos é assegurada bolsa de aprendizagem.
→ Ao adolescente aprendiz, maior de 14 (16 pela CF) anos, são assegurados os
direitos trabalhistas e previdenciários.

→ Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido.

→ Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de


escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental, é vedado
trabalho:
1. Noturno (22h00 às 05h00) → bizu: cuidado com esse horário, despenca em prova
2. Perigoso
3. Insalubre
4. Penoso
5. Realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao desenvolvimento físico,
psíquico, moral e social
6. Realizado em horários e locais que não permitam a frequência à escola.

→ Programa Social que tenha por base o trabalho educativo desenvolvido por entidade
governamental ou não-governamental deve assegurar as condições de capacitação para
o exercício da atividade regular remunerada.

→ Trabalho educativo é a atividade laboral em que as exigências pedagógicas relativas


ao desenvolvimento pessoal e social do educando prevalecem sob o aspecto
produtivo.

BIZU: adolescente trabalhando é sempre por um aspecto de EDUCAÇÃO que sobrepõem


o aspecto da “grana”

→ A remuneração ou a participação na venda dos produtos não desfigura o caráter


educativo.

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→ O adolescente tem direito à profissionalização e à proteção no trabalho, com
respeito à condição de pessoa em desenvolvimento e capacitação profissional adequada
ao mercado de trabalho.

Da Prevenção:
Da informação, Cultura, Lazer, Esportes, Diversões e Espetáculos

→ O poder público regulará as diversões e espetáculos públicos (informação quanto


à natureza, faixas etárias que não se recomendem, locais e horários em que a
apresentação se mostre inadequada).
→ Afixação pelos responsáveis, em lugar visível e de fácil acesso, à entrada do local de
exibição, de informação destacada sobre a natureza do espetáculo e a faixa etária de
classificação.
→ Crianças e adolescentes terão acesso às diversões e espetáculos públicos
classificados como adequados à sua faixa etária
→ Crianças menores de 10 anos: ingresso e permanência nos locais de apresentação
ou exibição quando acompanhadas pelos pais ou responsável.
→ Emissoras de rádio e televisão: somente exibirão, no horário recomendado ao
público infanto-juvenil, programas com finalidades educativas, artísticas, culturais e
informativas.
→ Nenhum espetáculo será apresentado ou anunciado sem aviso de sua
classificação.
→ Proprietários, diretores, gerentes e funcionários que explorem a venda ou
aluguel de fitas de programação em vídeo – observar classificação atribuída pelo
órgão competente (informação no invólucro sobre a natureza da obra e a faixa etária a
que se destinam).
→ Revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado:
comercializadas em embalagem lacrada, com advertência de seu conteúdo – se conter
mensagens pornográficas ou obscenas, devem estar protegidas por embalagem opaca.
→ Revistas e publicações destinadas ao público infanto juvenil: não poderão conter
ilustrações, fotografias, legendas, crônicas ou anúncios de bebida alcoólica, tabaco,
armas e munições – devem conter e respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da
família.
→ Exploração de bilhar, sinuca ou congênere ou casas de jogos (apostas) – o
responsável deve, ainda que eventualmente, não permitir a entrada e a permanência
de crianças e adolescentes no local, afixando aviso para orientação do público.

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Dos Produtos e Serviços
É PROIBIDA A VENDA à criança e adolescente de:
I - Armas, munições e explosivos;
II - Bebidas alcoólicas;
III - Produtos cujos componentes podem causar dependência física ou psíquica ainda
que por utilização indevida;
IV - Fogos de estampido e de artifício, exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial
sejam incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida
V - Revistas e publicações (art. 78 – inadequadas)
VI - Bilhetes lotéricos e equivalentes.

→ É PROIBIDA A HOSPEDAGEM de criança e adolescente em hotel, motel, pensão ou


estabelecimento congênere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou
responsável

Da Autorização para Viajar


→ Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 anos poderá viajar fora da comarca
onde reside desacompanhada dos pais ou responsáveis sem expressa autorização
judicial (Lei 13182/ 2019)

A autorização não será exigida quando:


→ Quando tratar-se de comarca contígua à da residência da criança e ou adolescente
menor de 16 anos de idade (mesma unidade da Federação ou mesma Região
Metropolitana).
→ Quando a criança ou adolescente menor de 16 anos estiver acompanhado de
ascendente ou colateral maior até o 3º grau, comprovado documentalmente o
parentesco; de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou
responsável.
→ A pedido dos pais ou responsável, a autoridade judiciária poderá conceder
autorização válida por dois anos.
→ Dispensável a autorização para viagem ao exterior quando a criança ou
adolescente estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável; viajar na
companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro por documento
com firma reconhecida.
→ Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente
nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro
residente ou domiciliado no exterior.

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Da Prática de Ato Infracional:
Disposições Gerais
→ São aplicáveis quando os direitos forem ameaçados ou violados por ação ou
omissão da sociedade ou do Estado; por falta, omissão ou abuso dos pais ou
responsável; em razão de conduta da criança ou adolescente.
→ Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas,
preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e
comunitários. Princípios estabelecidos em lei.

Medidas de Proteção
I – encaminhamento aos pais ou responsável (termo de responsabilidade)
II – orientação, apoio e acompanhamento psicológico
III – matrícula e frequencia obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental
IV – inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao
adolescente
V – requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou
ambulatorial
VI – inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a
alcoólatras e toxicômanos
VII – acolhimento institucional (medida provisória e excepcional)
VIII – inclusão em programa de acolhimento familiar (medida provisória e institucional)
IX – colocação em família substituta

Prática de Atos Infracionais

→ É a conduta descrita como crime e contravenção penal (Art. 103).


BIZU: questões que falam sobre “crime” ou “contravenção penal” para crianças e
adolescentes estarão sumariamente erradas. Eles só podem praticar atos infracionais
→ São penalmente inimputáveis os menores de 18 anos de idade (art. 104).
→ Deve ser considerada a idade do adolescente à data do fato (art. 104, parágrafo
único) (Art. 105)
BIZU: Se algum ato infracional for cometido a 1h dele fazer 18 anos, ainda assim ele será
tratado como alguém que cometeu ato infracional. Somente crimes cometidos com
exatamente 18 anos ou mais serão tratados da maneira que o Código Penal diz
→ Ao ato infracional praticado pela criança corresponderão as medidas de proteção
previstas no art. 101.

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Dos Direitos Individuais

→ Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de ato


infracional ou ordem escrita e fundamentada de autoridade competente (direito à
identificação dos responsáveis pela sua apreensão e informação sobre os seus
direitos).
→ A apreensão será incontinenti comunicada à autoridade judiciária competente e à
família do apreendido ou à pessoa por ele indicada.
BIZU: adolescente não é PRESO. Ele é APREENDIDO
→ Examinar-se-á, desde logo e sob pena de responsabilidade, a possibilidade de
liberação imediata.
→ Possibilidade de internação, antes da sentença, pelo prazo máximo de 45 dias
(decisão fundamentada e indícios suficientes de autoria e materialidade)
BIZU: esse prazo de 45 dias cai muito em provas
→ O adolescente civilmente identificado não será submetido à identificação
compulsória pelos órgãos policiais, de proteção e judiciais, salvo para efeito de
confrontação, havendo dúvida fundada.

Das garantias processuais

→ Nenhum adolescente será privado de sua liberdade sem o devido processo legal.
→ Pleno e formal conhecimento da atribuição de ato infracional, mediante citação ou
meio equivalente;
→ Igualdade na relação processual (confronto com vítimas e testemunhas e produção de
provas)
→ Defesa técnica por advogado
→ Assistência judiciária gratuita e integral aos necessitados na forma da lei
→ Direito de ser ouvido pessoalmente pela autoridade competente
→ Direito de solicitar a presença de seus pais ou responsável em qualquer fase do
procedimento.

Considerações finais sobre as garantias processuais:


→ Levará em conta a capacidade do adolescente de cumpri-la, as circunstâncias e a
gravidade da infração
→ Não é admitida a hipótese de prestação de trabalho forçado.

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→ Adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento
individual e especializado, em local adequado às suas condições.
→ Aplicam-se medidas específicas de proteção.

Da apuração de ato infracional atribuído a adolescente

→ Adolescente apreendido por força judicial é encaminhado, desde logo, à autoridade


judiciária.
→ Adolescente apreendido em flagrante de ato infracional é encaminhado, desde logo,
à autoridade policial competente.
→ Repartição policial especializada e participação de adulto ao lado do adolescente:
permanece a competência da especializada, que após providências, remete o adulto à
delegacia competente.

Das Medidas Socioeducativas

Medidas socioeducativas
1. Advertência
→ Consistirá em admoestação verbal
→ Reduzida a termo e assinada
2. Obrigação de reparar o dano
→ Havendo reflexos patrimoniais, a autoridade pode determinar que o adolescente
restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma compense o
prejuízo da vítima.
→ Havendo manifesta impossibilidade, a medida poderá ser substituída por outra mais
adequada.
3. Prestação de serviços à comunidade
→ Consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não
excedentes a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas ou outros
estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou
governamentais.
→ Tarefas atribuídas conforme a aptidão do adolescente, devendo ser cumpridas em
jornada máxima de oito horas semanais, aos sábados, domingos e feriados ou em dias
úteis, de modo a não prejudicar a frequência à escola ou à jornada normal de trabalho.
4. Liberdade assistida

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→ Adotada sempre que se afigurar a medida mais adequada para o fim de acompanhar,
auxiliar e orientar o adolescente;
→ A autoridade indicará pessoa capacitada, que poderá ser recomendada por entidade ou
programa de atendimento;
→ Será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo a qualquer tempo ser
prorrogada, revogada ou substituída, ouvido o orientador, o Ministério Público e o
defensor
5. Inserção em regime de semiliberdade
→ Pode ser determinado desde o início, ou como forma de transição para o meio
aberto, possibilitada a realização de atividade externas, independentemente de
autorização judicial;
→ São obrigatórias a escolarização e profissionalização, devendo sempre que
possível ser utilizados recursos existentes na comunidade;
→ A medida não comporta prazo determinado, aplicando-se, no que for possível, as
disposições da internação.
6. Internação em estabelecimento educacional
→ Constitui medida privativa de liberdade, sujeita aos princípios da brevidade,
excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento;
→ Permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da
entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário (revisada a qualquer tempo);
→ A medida não comporta prazo determinado – manutenção reavaliada, mediante
decisão fundamentada, no máximo a cada seis meses.
→ Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos;
→ Após, adolescente será liberado, colocado em regime de semiliberdade ou liberdade
assistida;
→ A liberação será compulsória aos 21 anos de idade.
→ A desinternação será precedida de autorização judicial, ouvido o Ministério Público.
→ A medida de internação só poderá ser aplicada quando:
I – tratar-se de ato infracional cometido com grave ameaça ou violência a pessoa;
II – por reiteração no cometimento de outras infrações graves;
III – por descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta
(nesse caso, prazo não superior a 3 meses) Em nenhuma hipótese será aplicada
internação, se houver outra medida adequada.
7. Medidas de proteção (art. 101, I a VI)

Ainda sobre a internação:

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→ A internação deverá ser cumprida em entidade exclusiva para adolescentes, em
local distinto daquele destinado ao abrigo, obedecida rigorosa separação por critérios de
idade, compleição física e gravidade da infração.
→ Durante a internação, inclusive provisória, serão obrigatórias atividades
pedagógicas.
→ Em nenhum caso haverá incomunicabilidade.
→ A autoridade judiciária poderá suspender temporariamente a visita, inclusive de
pais ou responsáveis, se existirem motivos sérios e fundados da prejudicialidade aos
interesses do adolescente.

Direitos do adolescente internado:


1. Entrevistar-se pessoalmente com o representante do MP;
2. Peticionar diretamente perante qualquer autoridade;
3. Avistar-se reservadamente com seu defensor;
4. Ser informado de sua situação processual;
5. Ser tratado com dignidade e respeito;
6. Permanecer internado na mesma localidade ou naquela mais próxima ao domicílio de
seus pais ou responsável;
7. Receber visitas, ao menos, semanalmente;
8. Corresponder-se com seus familiares e amigos;
9. Ter acessos aos objetos para higiene e asseio pessoal;
10. Habitar alojamento em condições adequadas de higiene e salubridade;
11. Receber escolarização e profissionalização;
12. Realizar atividades culturais, esportivas e de lazer;
13. Ter acesso aos meios de comunicação social;
14. Receber assistência religiosa, segundo a sua crença, e desde que assim deseje;
15. Manter a posse de seus objetos pessoais e dispor de local seguro para guardá-los
(comprovante);
16. Receber, na desinternação, os documentos pessoais indispensáveis para a vida em
sociedade.

Remissão (que é uma espécie de perdão judicial):


→ Ocorre antes de iniciar o procedimento judicial para a apuração do ato infracional;

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→ Concedido por ato do representante do ministério público
→ Forma de exclusão do processo, atendendo as circunstâncias e consequências do fato,
ao contexto social, bem como à personalidade do adolescente e sua maior ou menor
participação no ato infracional.
→ Não implica necessariamente o reconhecimento ou comprovação de
responsabilidade, nem prevalece para efeitos de antecedentes, podendo incluir
eventualmente medidas socioeducativas, exceto regime de semiliberdade e internação.
→ A medida decorrente de remissão pode ser revista judicialmente, a qualquer tempo,
mediante pedido expresso do adolescente ou de seu representante legal, ou do ministério
público

Das Medidas Pertinentes aos Pais ou Responsável

I – Encaminhamento a serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e


promoção da família;
II – Inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a
alcoólatras e toxicômanos;
III – Encaminhamento a tratamento psicológico e psiquiátrico;
IV – Encaminhamento a cursos ou programas de orientação;
V – Obrigação de matricular o filho ou o pupilo e acompanhar a sua frequência e
aproveitamento escolar;
VI – Obrigação de encaminhar a criança ou adolescente a tratamento especializado
VII – Advertência
VIII – Perda da guarda
IX – Destituição da tutela
X – Suspensão ou destituição do poder familiar
→ Verificada a hipótese de maus-tratos, opressão ou abuso sexual impostos pelos pais
ou responsável, a autoridade judiciária poderá determinar, como medida cautelar, o
afastamento do agressor da moradia comum.
→ Da medida cautelar, poderá ser fixado alimentos provisórios.

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Do Conselho Tutelar:
Disposições Gerais
→ É órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado de zelar pelo
cumprimento dos direitos da criança e do adolescente.
→ Em cada Município e em cada Região Administrativa do Distrito Federal haverá,
no mínimo, 1 (um) Conselho Tutelar – composto por 5 membros – escolhidos pela
população local para mandato de 4 (quatro) anos, permitida a recondução.

Candidatura do Membro do Conselho Tutelar:


1. Reconhecida idoneidade moral;
2. Idade superior a 21 anos;
3. Residir no município (processo de escolha definido por lei municipal)
→ O Exercício da Função de Conselheiro é serviço público relevante e estabelece
presunção de idoneidade moral.

Das Atribuições do Conselho


I – Atender crianças e adolescentes;

II – Atender e aconselhar os pais ou responsável;

III – Promover a execução de decisões, podendo para tanto:


a) requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social,
previdência, trabalho e segurança;
b) representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento injustificado
de suas deliberações;

IV – Encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração


administrativa ou penal contra os direitos da criança e do adolescente;

V – Encaminhar à autoridade judiciária casos de sua competência;

VI – Providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária para o adolescente


autor de ato infracional;

VII – Expedir notificações;

VIII – Requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando


necessário;

Art. 136 – Parágrafo único

→ Se, no exercício de suas atribuições, o Conselho Tutelar entender necessário o


afastamento do convívio familiar, comunicará incontinenti o fato ao Ministério Público,

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prestando-lhe informações sobre os motivos de tal entendimento e as providências
tomadas para a orientação, o apoio e a promoção social da família.

→ As decisões do Conselho Tutelar somente poderão ser revistas pela autoridade


judiciária a pedido de quem tenha legítimo interesse

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