3º Bimestre - Conceito de Vulnerabilidade Social
3º Bimestre - Conceito de Vulnerabilidade Social
3º Bimestre - Conceito de Vulnerabilidade Social
Atualidades
PROJETOS SOCIAIS/COMUNITÁRIOS – OBJ. 5
A proposta do 3º bimestre será pesquisar sobre o cenário em que estão as pessoas em situação de
‘vulnerabilidade social’ e desenvolver estratégias para o atendimento dessas pessoas.
ATIVIDADE:
3- Elaborar um projeto de assistência que possa ser aplicado no âmbito social urbano
em benefício das pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Educação é importante aliada no combate à vulnerabilidade social. A vulnerabilidade social, segundo a
Fundação Getúlio Vargas, atinge 23,3 milhões de brasileiros. São pessoas que sofrem com a falta de
recursos e estruturas como renda, condições adequadas de moradia e acesso a serviços de educação ou
saneamento básico. Alguns fatores poderiam ser levados à diante para que essa causa possa ser
extinguida:
Links:
https://www.caubr.gov.br/hortas-urbanas-mais-sustentabilidade-para-a-cidade/
https://www.youtube.com/watch?v=OKxLslBHyME
https://observatorio3setor.org.br/carrossel/catadores-sao-responsaveis-por-90-do-lixo-
reciclado-no-brasil/
B) Texto:
Estes processos existem dentro das relações da sociedade e estão presentes em todos os
países do mundo
PANORAMA DA DESIGUALDADE: Favela de Paraisópolis, em São Paulo, ao lado de prédio de luxo. (Tuca Vieira/Folhapress)
Mas, afinal, o que é e como surge a desigualdade? Vamos tentar explicar um pouco das
origens desse mal que existe desde os primórdios da humanidade.
A mera diferença entre as pessoas, sua escolha de vestimentas ou forma de viver a vida não
caracteriza desigualdade. O fenômeno da inequidade se manifesta no acesso aos direitos,
como dito anteriormente, mas principalmente no acesso a oportunidades. De acordo com o
filósofo Rosseau, a desigualdade tende a se acumular.
Logo, determinados grupos de pessoas de classes sociais e econômicas mais favorecidas têm
acesso a boas escolas, boas faculdades e, consequentemente, a bons empregos. Vivem,
convivem e crescem num meio social que lhes está disponível.
É um círculo vicioso: esses grupos se mantêm com seus privilégios e num ambiente restrito,
relacionando-se social e economicamente por gerações. A grande questão é: o que fazem
aqueles que estão à margem dessa bolha social?
PERPETUAÇÃO DA DESIGUALDADE
As pessoas que são marginalizadas sofrem os maus efeitos da existência dessas bolhas
sociais e econômicas, sem lhes serem concedidas oportunidades de vida, de estudo e de
crescimento profissional da mesma maneira que às outras pessoas.
Quem é de uma família pobre tem menos probabilidade de ter uma excelente educação e
instrução; assim, com baixo nível de escolaridade, terão destinados a si certos empregos sem
grande prestígio social e com uma remuneração modesta, mantendo seu status social intacto.
Por essa razão, a meritocracia é um mito: não há como clamar que uma classe social alcança
bons feitos por mérito, frente a outra que sequer consegue acessar as mesmas
oportunidades. Um princípio do direito prega tratar os iguais como iguais e os desiguais como
desiguais, com o intuito de reconhecer a força das vivências, do local de origem e da vida
social.
Vários teóricos e pensadores buscam entender esse fenômeno. Boa parte deles, em suas
teorias, coloca a existência da desigualdade social num vértice em comum: a concentração do
dinheiro, ou seja, a má distribuição de renda.
Sendo a desigualdade social fruto da concentração de dinheiro e poder em uma parte muito
pequena da população, o que resta à grande parcela da sociedade é dividir o restante.
Desigualdade de gênero: uma pauta muito discutida desde o início desta primavera feminista
do século 21. Ela se manifesta na discriminação de oportunidades, de tratamento, de direitos,
de liberdade.
Por vezes, no sistema patriarcal, mulheres recebem salários mais baixos que um homem,
mesmo fazendo o mesmo trabalho, com o mesmo grau de ensino e cumprindo os mesmos
horários. Na esfera pública, também é discutida a representatividade da mulher em cargos de
poder e na política.