Observações Da Aula
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Art.150
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver
instituído ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou
aumentou;
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os
instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;
Conceito de Tributo
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sansão de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada. (CTN ) LEI 5172/66 ( Possui status de Lei Comp. )
Conceito de tributo
Pecuniária >> Moeda ou algo que possa ser expressa como moeda
Não constitui sanção por ato Ilícito >> Tributo é diferente de Multa!!!!
“ A exoneração tributária dos resultados econômicos de fato criminoso antes de ser corolário do
princípio da moradlidade - constitui violação do princípio de isonomia fiscal, de manifest
inspiração ética. “ (STF , HC 77.530/RS)
Impostos
Taxas
Contribuições de Melhoria
Empréstimos compulsórios
Contribuições Especies
Anotações anteriores:
Conceito e Natureza Jurídica do Tributo
Conceito de Tributos
Definir se possui natureza tributária >> Identificar a Espécie tributária >> Conhecer a
característica da espécie tributária.
Conceito de Tributo
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se
possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito instituída em lei e cobrada mediante
atividade adinistrativa plenamente vinculada (CTN )
Conceito de Tributo
CF/88 /Legalidade
O contribuinte ( dependendo da lei, pode quitar seu crédito tributário com bens imóeis! )
" A exoneração tributária dos resultados econômicos de fato crimonoso antes de ser corolário
do princípio da moralidade, - constitui violação do princípio de isonomia fiscal, de manifesta
inspiração ética. " STF, HC 77.530/RS
b) Natureza Jurídica dos Tributos
Art 4º A natureza jurídica especifica do tributo é determinado pelo fato gerador da respectiva
obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-lo
II - a destinação legal do produto da sua arrecadação (CTN ) >> Inaplicável aos empréstimos
compulsórios e contribuições especiais.
ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
PARTE 1
IMPOSTOS
Art 16. Imposto é o tributo cuja '''obrigação""" tem por foto gerador uma situação
independente de qualquer atividade estatal específica, relativo ao contrituinte ( CTN )
IMPOSTOS
* TRIBUTOS NÃO VINCULADOS ( fato gerador ) >> Não estão vinculados a uma atuação
estatal
* TRIBUTOS DE COMPETÊNCIA PRIVATIVA >> ART. 153 E ART. 154 >> UNIÃO
ART 145
(...)
§ 1º - Sempre que possível, os ipostos terão caráter pessoal e serão graduadas segundo a
capacidade econômica do contribuinte, facultado à adminstração tributária, especialmente
para conferir efetidade a essas objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos
termos da lei, o patrimonio, os rendimentos e as atividades econimicas do contribuinte.
(CF/88)
IMPOSTOS'''
ISS
IPTU
ITBI
ART 155
ESTADOS E DF
ITCMD
ICMS
IPVA
IMPOSTO UNIÃO
ART .153
II
IE
IR
IPI
IOF
ITR
IGF
ART. 154
IEG
I.RESIDUAIS
" As taxas são cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios,
no âmbito de suas respctivas atribuições, tem como fato gerador o exercício reguar do poder
de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial de serviço público específico e divisível,
prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. (CTN )
TAXAS
FATOS GERADORES
/ N Vinculado ( Imposto )
>> Extrafiscal
>> Parafiscal
>> Proporcionais
>> Regressivos
Aula 01
Princípios Tributarios
● Previstas na CF/88
● Regulação > Lei complementar
Princípio da Legalidade
Art.150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado´à União,
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
Configura Majoração
O valor da taxa de polícia cobrada pela emissão de ART pode ser fixado por ato infralegal,
não podendo ultrapassar o teto legalmente estabelecido. ( STF, RE 838.284/SC)
Alteração na data de vencimento do tributo não está sujeita à legalidade
PRINCÍPIO DA ISONOMIA
Tratamento desigual
ART 145 Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a
capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária , respeitados os
direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades
econômicas do contribuinte. (CF /88 )
SÚMULA STF 668 - É inconstitucional a lei municipal que tenha estabelecido, antes da
Emenda Constitucional 29/2000, alíquotas progressivas para o IPTU, salvo se destinada a
assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana.
PROGRESSIVIDADE DO ITR
REDAÇÃO ORIGINAL DA CF/88 : O ITR terá suas aliquotas fixadas de forma a desestimular
a manutenção de propriedades improdutivas.
REDAÇÃO APÓS EC 42/03: O ITR será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a
desestimular a manutenção de propriedades improdutivas
A ei 9393/96 previu a aplicação das alíquotas do itr com base em dois critérios:
Art.150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado À união, aos
estados, ao Distrito Federal e aos municipios:
O efeito confiscatório das taxas é aferido mediante a análise do custo da atividade estatal e o
valor cobrado do contriuite, se não houver relação trata-e de trituto com efeito confiscatório (
STF, ADC 2551 MC/MG
Valor taxa
“ A corte tem firmado entendimento no sentido de que o valor da obrigação principal deve
funcionar como limitador da norma sancionatória, de modo que a abusividade revela-se nas
multas arbitradas acima do montante de 100%. Entendimento que não se aplica às multas
moratórias, que devem ficar ciscunscrisas ao valor de 20%.
Limite estabelecido pelo STF para a multa punitiva: 100% do valor do tributo
Limite estabelecido pelo STF para a multa moratória: 20% do valor do tributo
parte 2 13:39
A Lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos
impostos que incidam sobre mercadorias e serviços.
É vedado à União:
1. instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que
implique distição ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou o
Municipio, em detriento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais
destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre
as diferentes regiões do País;
2. tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos
agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para
seus agentes.
3. instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal e
aos municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de
qualquer natureza, em suas procedência ou destino
Lei complementar
1. Empréstimos Compulsórios
2. Impostos sobre Grandes Fortunas
3. Impostos Residuais da União
1. Imposto de importação
2. Imposto de Exportação
3. IPI
4. IOF
5. CIDE - Combustível
6. ICMS - Combustível
1. Imposto de Importação
2. Imposto de Exportações
3. IPI
4. IOF
5. Imposto Extraordinário de Guerra
6. Empréstimo Comp. Cal. Púb. e Gue.
7. Cide - Combustível
8. ICMS - Combustível
1. Imposto de importação
2. Imposto de Exportação
3. Imposto de Renda
4. IOF
5. Imposto extraordinário de Guerra
6. IPVA - base de cálculo
7. IPTU - base de cálculo
PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE Art.150,III “a”
● Confiscar = Tirar
● Art.150, Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à
União, ao s estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.
● IV - Utilizar tributo com efeito de confisco
Princípio da Seletividade
Alíquotas;
● Específica
● Ad Valoren
Base de Cálculo
● Fato Gerador - ocorre com a saída do produto do território nacional para o exterior.
Sujeito Passivo
III - Imposto Sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza - IR ( art 153, III CF + 43 ao
45 CTN )
Art.153 da CF
● Fato gerador
1. Importação de produto industrializado
2. Saída do estabelecimento industrial ( Produto Industrializado )
3. Arrematação em Leilão de produto industrializado
● Sujeito Passivo
1. Importador
2. Comerciante
3. Arrematante
● Fato gerador
1 . Crédito
2. Câmbio
3. Seguros
4. Títulos
Base de Cálculo
Alíquotas
Progressivas levando-se em consideração o uso da terra.
Sujeito Passivo
● A Constituição Federal atribui a competência do IGF à União, porém sua criação não foi
regulamentada.
● Lei Complementar
Impostos Estaduais
I - ICMS ( Art. 155 inciso II )
Fato Gerador:
Alíquotas
Sujeito Passivo
Base de Cálculo
Sujeito Passivo
Alíquotas
● Estabelecida pelo ente tributante competente lembrando que o senado poderá estabelecer as
alíquotas mínimas!
Sujeito Passivo >> Proprietário do veículo
● Alíquotas
● Fato Gerador - Transmissão inter vivos a qualquer título por ato oneroso de bens
imóveis.
● Alíquotas
( https://www.youtube.com/watch?v=Krn_EmKS63k)
Base de Cálculo
● Valor da operação
Sujeito Passivo
● Qualquer das partes da operação
IMPORTANTE
Não incidi ITBI em operação de incorporação de bens ou ativo fixo decorrentes de cisão, fusão ,
incorporação, desde que a atividade da empresa não seja compra e venda imobiliária. ( art. 156,
§2º inciso I CF )
Repartição das Receitas Tributárias > Trata da divisão dos recursos tributários
recolhidos pelo poder público.
II. 10% do IPI aos Estados e ao DF, proporcionalmente ao valor das respectivas
exportações de produtos industrializados.
● Nenhuma unidade federada poderá ser destinada parcela superior a 20% dos 10% do IPI
● Os Estados entregarão aos respectivos Municípios 25% dos 10% que receberem do IPI
Técnicas de repartição de renda:
● Espécies:
a. Repartição Direta; Ex: IPVA
b. Repartição Indireta; Ex: Fundo de Participação ;
● Repartição direta de receitas da União com os Estados e o Distrito Federal CF, Art. 157
STJ, Súmula 447: Os Estados e o Distrito Federal são partes legítimas na ação de restituição de
imposto de renda retido na fonte proposta por seus servidores.
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 1º Esta Lei regula, com fundamento na Emenda Constitucional n. 18, de 1º de dezembro de
1965, o sistema tributário nacional e estabelece, com fundamento no artigo 5º, inciso XV, alínea b, da
Constituição Federal as normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, aos Estados, ao Distrito
Federal e aos Municípios, sem prejuízo da respectiva legislação complementar, supletiva ou
regulamentar.
LIVRO PRIMEIRO
TÍTULO I
Disposições Gerais
Art. 2º O sistema tributário nacional é regido pelo disposto na Emenda Constitucional n. 18, de 1º
de dezembro de 1965, em leis complementares, em resoluções do Senado Federal e, nos limites das
respectivas competências, em leis federais, nas Constituições e em leis estaduais, e em leis municipais.
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada.
Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva
obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:
CAPÍTULO II
SEÇÃO I
Disposições Gerais
I - instituir ou majorar tributos sem que a lei o estabeleça, ressalvado, quanto à majoração, o
disposto nos artigos 21, 26 e 65;
II - cobrar imposto sobre o patrimônio e a renda com base em lei posterior à data inicial do
exercício financeiro a que corresponda;
c) o patrimônio, a renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades
sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos,
observados os requisitos fixados na Seção II deste Capítulo; (Redação dada pela Lei Complementar nº
104, de 2001)
§ 1º O disposto no inciso IV não exclui a atribuição, por lei, às entidades nele referidas, da
condição de responsáveis pelos tributos que lhes caiba reter na fonte, e não as dispensa da prática de
atos, previstos em lei, assecuratórios do cumprimento de obrigações tributárias por terceiros.
Art. 10. É vedado à União instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional, ou
que importe distinção ou preferência em favor de determinado Estado ou Município.
Art. 11. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença
tributária entre bens de qualquer natureza, em razão da sua procedência ou do seu destino.
SEÇÃO II
Disposições Especiais
Art. 12. O disposto na alínea a do inciso IV do artigo 9º, observado o disposto nos seus §§ 1º e
2º, é extensivo às autarquias criadas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios, tão-somente no que se refere ao patrimônio, à renda ou aos serviços vinculados às suas
finalidades essenciais, ou delas decorrentes.
Art. 13. O disposto na alínea a do inciso IV do artigo 9º não se aplica aos serviços públicos
concedidos, cujo tratamento tributário é estabelecido pelo poder concedente, no que se refere aos
tributos de sua competência, ressalvado o que dispõe o parágrafo único.
Parágrafo único. Mediante lei especial e tendo em vista o interesse comum, a União pode
instituir isenção de tributos federais, estaduais e municipais para os serviços públicos que conceder,
observado o disposto no § 1º do artigo 9º.
Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à observância dos seguintes
requisitos pelas entidades nele referidas:
Art. 15. Somente a União, nos seguintes casos excepcionais, pode instituir empréstimos
compulsórios:
II - calamidade pública que exija auxílio federal impossível de atender com os recursos
orçamentários disponíveis;
Competência Tributária
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Parágrafo único. Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas
jurídicas de direito público pertencerá à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos.
§ 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de
direito público que a tenha conferido.
Art. 8º O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público
diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.
CAPÍTULO II
SEÇÃO I
Disposições Gerais
I - instituir ou majorar tributos sem que a lei o estabeleça, ressalvado, quanto à majoração, o
disposto nos artigos 21, 26 e 65;
II - cobrar imposto sobre o patrimônio e a renda com base em lei posterior à data inicial do
exercício financeiro a que corresponda;
c) o patrimônio, a renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades
sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos,
observados os requisitos fixados na Seção II deste Capítulo; (Redação dada pela Lei Complementar nº
104, de 2001)
§ 1º O disposto no inciso IV não exclui a atribuição, por lei, às entidades nele referidas, da
condição de responsáveis pelos tributos que lhes caiba reter na fonte, e não as dispensa da prática de
atos, previstos em lei, assecuratórios do cumprimento de obrigações tributárias por terceiros.
Art. 10. É vedado à União instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional, ou
que importe distinção ou preferência em favor de determinado Estado ou Município.
Art. 11. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença
tributária entre bens de qualquer natureza, em razão da sua procedência ou do seu destino.
SEÇÃO II
Disposições Especiais
Art. 12. O disposto na alínea a do inciso IV do artigo 9º, observado o disposto nos seus §§ 1º e
2º, é extensivo às autarquias criadas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios, tão-somente no que se refere ao patrimônio, à renda ou aos serviços vinculados às suas
finalidades essenciais, ou delas decorrentes.
Art. 13. O disposto na alínea a do inciso IV do artigo 9º não se aplica aos serviços públicos
concedidos, cujo tratamento tributário é estabelecido pelo poder concedente, no que se refere aos
tributos de sua competência, ressalvado o que dispõe o parágrafo único.
Parágrafo único. Mediante lei especial e tendo em vista o interesse comum, a União pode
instituir isenção de tributos federais, estaduais e municipais para os serviços públicos que conceder,
observado o disposto no § 1º do artigo 9º.
Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à observância dos seguintes
requisitos pelas entidades nele referidas:
II - calamidade pública que exija auxílio federal impossível de atender com os recursos
orçamentários disponíveis;
TÍTULO III
Impostos
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação
independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.
TÍTULO IV
Taxas
Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular
do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível,
prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que
correspondam a impôsto nem ser calculada em função do capital das emprêsas. (Vide Ato
Complementar nº 34, de 1967)
Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando
ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em
razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à
disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de
concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade
e aos direitos individuais ou coletivos. (Redação dada pelo Ato Complementar nº 31, de 1966)
III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos
seus usuários.
Contribuição de Melhoria.
TÍTULO V
Contribuição de Melhoria
Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito
Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer
face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total
a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada
imóvel beneficiado.
II - fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação pelos interessados,
de qualquer dos elementos referidos no inciso anterior;
1. Legislação Tributária
Conceito: “ Legislação tributária “ conforme o art. 96 do CTN “ compreende as leis, os
tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que
versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes “.
1 - A constituição Federal
● A Constituição Federal no Título VI, Capítulo I ( arts. 145 a 162 ) normatiza o Sistema
Tributário Nacional.
● A Constituição Federal fixa a regra-matriz.
2 - Lei Complementar
3 - Lei Ordinária
● Em regra, os tributos são tratados por leis ordinárias.
● Entretanto, a Consituição Federal prevê algumas exceções ( art. 153 § 1º, art.155 ,§1º,IV,
art. 155, § 2º , IV e V e art. 155, § 6}).
● Art. 97 do CTN
Art.97 >>
- Somente a lei pode estabelecer:
II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos arts. 21, 26, 39, 57 e 65; [[CTN, art.
21. CTN, art. 26. CTN, art. 39. CTN, art. 57. CTN, art. 65. ]]
III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, ressalvado o disposto no inciso I do § 3º
do CTN, art. 52, e do seu sujeito passivo;
IV - a fixação da alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26,
39, 57 e 65; [[CTN, art. 21. CTN, art. 26. CTN, art. 39. CTN, art. 57. CTN, art. 65. ]]
§ 1º - Equipara-se à majoração do tributo a modificação de sua base de cálculo, que importe em torná-lo
mais oneroso.
§ 2º - Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualização
do valor monetário da respectiva base de cálculo.
4- Tratados
● Art. 98 -
Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário
aplicáveis à União, Estados e Municípios.
5- Medida Provisória
● Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos só produzirá
efeitos no exercício financeiro seguintes se houver sido convertida em lei até o último
dia daquele em que foi editada.
● EXCETO o previstos nos arts. 153, I,II,IV,V e 154, II, da CF. ( Imposto de importação,
imposto de Exportação, IPI, IOF e os impostos extraordinários de guerra.)
● A medida provisória não poderá versar sobre matéria tributária reservada à lei
complementar ( art. 62,§ 1°, III, CF).
6 - Lei Delegada
7- Resoluções
8 - Decreto Regulamentar
● O conteúdo e o alcance dos decretos restringem-se aos das leis em função das quais
sejam expedidos, determinados com observância das regras de impetração estabelecidas
nesta lei “(Art. 99, CTN).
●
9 - Normas complementares
● Práticas administrativas reiteradas Claudio Borba traz o seguinte conceito >> “ São
práticas que ocorrem reiteradas vezes na administração, acabando por gerar uma fonte
formal secundária do Direito Tributário. São , portanto, consuetudinárias, ou seja,
baseadas nos usos e costumes. Não possuem , portanto, uma data de vigência específica
(...) ‘.
● Convênios internos Os convênios estabelecem normas qe, a priori, sõ vinculam as
partes covenentes..
● Em regra a legislação tributária vige nos limites do território do ente federativo que
edita a norma ( Princípio da territorialidade ).
● Exceção:
1 - Métodos de interpretação:
SEÇÃO II
Solidariedade
TÍTULO I - DO IMPOSTO
Art. 1º O Imposto sobre (1) Operações Relativas à (2) Circulação de (3) Mercadorias e sobre (4)
iniciem no exterior.
1 - Ato voluntário de encaminhar Mercadorias da produção até o consumo remessa, transferência, doação
III. prestações onerosas de serviços de comunicação por qualquer meio, inclusive a geração, a
>> AÉREA
competência dos municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência
do imposto estadual.
I. a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que
não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja sua finalidade.
III. a entrada, no território do Estado, de petróleo, e de energia elétrica, quando não destinados à
interestaduais;
Distrito Federal e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente alcançada pela
incidência do imposto;
v=RTtrdKq2iOs )
Lei nº 7.001/2001, que define as taxas devidas ao estado em razão do
exercício regular do poder de polícia e dá outras providências.
Aula 1 - Vídeos
ICMS
Competência Tributária
>>>
Energia ??
Água potável ??
Habitualidade ?
irrelevância da
RICMS - Art.1
LC 114
Transferências Internas
RICMS - Art. 2º
ICMS + ISS
Operação >>
2 - Fornecimento de mercadoria com serviço sujeito ao ISS ( sem previsão de incidênci conjunta
de ICMS
Tributos incidentes
3 - ISS sobre o valor total do serviço + ICMS sobre o valor total das mercadorias ( manutenção
de veículos )
Aula 2
Material
Dispõe sobre o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de
providências.
TÍTULO I - DO IMPOSTO
Art. 1º O Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços
no exterior.
II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens,
mercadorias ou valores;
III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a
dos municípios;
competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do
I - a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja
contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade; (Redação do inciso dada pela Lei Nº
7295 DE 01/08/2002).
III - a entrada, no território do Estado, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos
V - a utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado ou no Distrito
Federal e não esteja vinculada a operação ou prestação subseqüente alcançada pela incidência do imposto;
§ 2º Para efeito de exigência do imposto devido por substituição tributária, inclui-se, também, como fato
gerador do imposto, a entrada de mercadoria ou bem no estabelecimento do adquirente ou em outro por ele
indicado.
mesmo titular;
VII - das prestações onerosas de serviços de comunicação, feitas por qualquer meio, inclusive a geração, a
qualquer natureza;
IX - do desembaraço aduaneiro das mercadorias ou bens importados do exterior. (Redação do inciso dada
XII - da entrada no território deste Estado, procedente de outra unidade da Federação de:
b) petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados e energia elétrica
XIV - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado, ou no
XV - da entrega das mercadorias ou bens importados do exterior, quando esta ocorrer antes do despacho
aduaneiro, devendo ser exigida a apresentação do comprovante do pagamento do imposto pelo responsável
bens e serviços a consumidor final, não contribuinte do imposto, localizado neste Estado, observado o
disposto no § 8º deste artigo. (Inciso acrescentado pela Lei Nº 10446 DE 01/12/2015, efeitos a partir de
01/01/2016).
XVII - da entrada no território deste Estado, procedente de outra unidade da Federação, de mercadoria
sujeita ao regime de antecipação parcial do imposto, estabelecido no art. 3º-A. (Inciso acrescentado pela
§ 1º Na hipótese do inciso VII, quando o serviço for prestado mediante pagamento em ficha, cartão ou
§ 2º Na hipótese do inciso IX, após o desembaraço aduaneiro, a entrega, pelo depositário, de mercadoria ou
bem importado do exterior deverá ser autorizada pelo órgão responsável pelo seu desembaraço, que
§ 3º Aplica-se o disposto no inciso I, ainda que o estabelecimento extrator, produtor ou gerador, inclusive de
energia, se localize em área contígua àquele onde ocorra a industrialização, a utilização ou o consumo da
I - a mercadoria ou bem que nele tenham entrado desacompanhado de documento fiscal ou acompanhado
de documento fiscal inidôneo ou ainda, cuja entrada não tenha sido regularmente escriturada;
III - do importador ou do adquirente, neste Estado, a mercadoria ou bem estrangeiros saídos de repartição
aduaneira ou depositária, com destino a estabelecimento diverso daquele que a tiver importado ou adquirido;
a) entregue real ou simbolicamente a estabelecimento diverso daquele que a remeteu para depósito;
b) no momento em que for transmitida a sua propriedade, se a mesma não transitar pelo estabelecimento.
V - a mercadoria ou bem, em trânsito, desacompanhados de documentos fiscais ou acompanhados de
documentação inidônea.
§ 5º O disposto no inciso IV do parágrafo anterior aplica-se também em relação aos depósitos fechados do
§ 6º Para os efeitos do inciso III do parágrafo anterior, não se considera como diverso outro estabelecimento
de que seja titular o importador ou adquirente, desde que situado no território deste Estado.
§ 8º Na hipótese do inciso XVI do caput deste artigo, caberá ao remetente ou prestador a responsabilidade
pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna deste Estado e a alíquota
interestadual aplicável nas operações ou prestações destinadas a este Estado. (Parágrafo acrescentado
§ 9º O recolhimento a que se refere o § 8º deverá ser realizado pelo remetente ou prestador de conformidade
com o disposto no art. 99 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal , de
acordo com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 87 , de 16.4.2015. (Parágrafo acrescentado
Art. 3º-A Nas aquisições interestaduais de mercadorias para fins de comercialização, poderá ser exigida
antecipação parcial do imposto, a ser efetuada pelo próprio adquirente, independentemente do regime de
apuração adotado, mediante a aplicação da alíquota interna prevista para a mercadoria sobre a base de
cálculo prevista no art. 11, X, deduzido o valor do imposto destacado no documento fiscal de aquisição.
§ 1º A antecipação parcial estabelecida neste artigo não encerra a fase de tributação e não se aplica às
I - isenção;
II - não-incidência; e
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de
Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD) devido a este Estado.
CAPÍTULO I
DA INCIDÊNCIA
II - doação.
§ 1º Nas transmissões referidas neste artigo, ocorrem tantos fatos geradores distintos
quantos forem os herdeiros, legatários, usufrutuários, donatários e demais
beneficiários, ainda que o bem ou direito sejam indivisíveis.
§ 3º Para os efeitos deste artigo, considera-se doação o ato pelo qual uma pessoa, por
liberalidade, transfere bens ou direitos do seu patrimônio para o de outra, que os
aceita, expressa, tácita ou presumidamente, com ou sem encargo.
II - bem móvel, mesmo que representado por título, crédito, certificado ou registro,
inclusive:
d) bem incorpóreo em geral, direitos autorais e qualquer direito ou ação que deva ser
exercido.
CAPÍTULO II
DA NÃO INCIDÊNCIA
Art. 5º O imposto não incide sobre a transmissão causa mortis ou por doação:
CAPÍTULO III
DO FATO GERADOR
b) substituição de fideicomisso;
g) da formalização do ato ou negócio jurídico, nos casos não previstos nas alíneas “a”
a “f”;
CAPÍTULO IV
DAS ISENÇÕES
b) imóvel cujo valor não ultrapassar vinte mil VRTEs, desde que seja o único
transmitido;
c) imóvel rural com área não superior a vinte e cinco hectares, de cuja exploração do
solo dependa o sustento da família do herdeiro ou do cônjuge supérstite a que tenha
cabido por partilha, desde que outro não possua;
f) bens móveis e imóveis, títulos e créditos, bem como direitos a eles relativos,
decorrentes da extinção do usufruto, quando o nu-proprietário tiver sido o instituidor;
II - a doação:
b) a entidades beneficentes;
d) cujo valor não ultrapassar cinco mil VRTEs, observado o disposto no artigo 10, § 6º.
§ 1º Nas hipóteses previstas no inciso I, “a” e “d”, caso o valor total da transmissão
ultrapassar o limite ali fixado, o imposto será calculado apenas sobre a parte
excedente.
CAPÍTULO V
DA SUJEIÇÃO PASSIVA
Seção I
Do Contribuinte
II - o donatário, na doação;
III - o doador, caso o donatário não residir nem for domiciliado neste Estado;
Seção II
Do Responsável
VIII - a pessoa natural ou jurídica que tenha interesse comum na situação que
constitua o fato gerador da obrigação principal.
CAPÍTULO VI
DO CÁLCULO E DO PAGAMENTO DO IMPOSTO
Seção I
Da Base de Cálculo
Art. 10. A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos ou o valor
do título ou crédito, transmitidos ou doados.
§ 1º A base de cálculo terá o seu valor revisto ou atualizado, sempre que a Secretaria
de Estado da Fazenda (Sefaz) constatar alteração no valor venal dos bens ou direitos
transmitidos ou doados, ou vício na avaliação anteriormente realizada.
§ 4º O valor mínimo dos bens e direitos para efeito de base de cálculo poderá ser
estabelecido pela Sefaz, por meio de pautas de valores.
§ 5º A Sefaz poderá estabelecer que, para efeito de base de cálculo, seja utilizado
valor não inferior ao:
Art. 11. A base de cálculo a que se refere o artigo 10 será determinada pela Sefaz,
com base nos elementos de que dispuser e, ainda, naqueles declarados pelo
contribuinte.
Parágrafo único. O contribuinte que discordar do valor atribuído pela Sefaz poderá
impugná-lo administrativamente, na forma e no prazo estabelecidos em regulamento.
Seção II
Da Alíquota
Art. 12. A alíquota do imposto é de quatro por cento.
Seção III
Do Pagamento
Art. 14. O pagamento do imposto será efetuado na forma e nos prazos estabelecidos
em regulamento.
CAPÍTULO VII
DA ADMINISTRAÇÃO DO IMPOSTO
Seção I
Das Penalidades
Art. 16. Aplicar-se-ão as seguintes penalidades nos casos em que o sujeito passivo
deixar de recolher o imposto, no todo ou em parte, na forma e nos prazos
regulamentares:
I - trinta e três centésimos por cento do valor do imposto devido, por dia de atraso, se
o recolhimento for efetuado espontaneamente, até sessenta dias após o vencimento;
III - sessenta por cento do valor do imposto devido, se o recolhimento for motivado por
ação fiscal.
§ 4º A Sefaz, por seu representante, como credora da herança pelos tributos não
pagos, requererá a ação de sonegados, de acordo com os artigos 1.994 e 1.996 do
Código Civil, se outros interessados não o fizerem.
Art. 17. A falta ou inexatidão de declaração relativa a elementos que possam influir no
cálculo do imposto, com evidente intuito de sonegação, sujeitará o contribuinte à multa
de cem por cento do valor do imposto sonegado.
Art. 18. Na hipótese de que trata o artigo 16, III, desde que o imposto devido e a
parcela de multa, com os devidos acréscimos, sejam recolhidos, ainda que
parcialmente, a multa poderá ser reduzida para:
Art. 20. As penalidades constantes neste Capítulo serão aplicadas, sem prejuízo do
processo administrativo ou criminal cabível.
Art. 21. As multas previstas neste Capítulo poderão ser impostas proporcionalmente
aos infratores, ou integralmente a qualquer deles.
Seção II
Da Fiscalização
Art. 24. Poderá ser dispensada a constituição de crédito tributário quando seu valor
total for inferior ao equivalente a quinhentos VRTEs, conforme dispuser o regulamento.
Art. 25. São obrigados, mediante intimação, a prestar aos agentes fiscalizadores todas
as informações de que disponham com relação aos fatos jurídicos relacionados com o
imposto, e disponibilizar, à Sefaz, o exame de livros, autos, papéis, registros, fichas e
outros documentos, ou arquivos magnéticos, necessários à fiscalização do imposto:
II - os inventariantes;
VI - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo,
função, ministério, atividade ou profissão.
Seção III
Do Processo Administrativo Fiscal
SEÇÃO III-A
DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO DE NATUREZA NÃO CONTENCIOSA
(Dispositivo incluído pela lei n° 10.647, de 05 de maio de 2017)
§ 1º O crédito tributário de que trata este artigo: (Dispositivo incluído pela lei n° 10.647,
de 05 de maio de 2017)
III - veda a expedição de certidão negativa de débito; e(Dispositivo incluído pela lei n°
10.647, de 05 de maio de 2017)
IV - determina a sua inscrição em dívida ativa. (Dispositivo incluído pela lei n° 10.647,
de 05 de maio de 2017)
§ 2º O aviso a que se refere o inciso I será expedido pelo órgão da Sefaz encarregado
da cobrança, devendo conter: (Dispositivo incluído pela lei n° 10.647, de 05 de maio
de 2017)
I - o nome do devedor e, sendo caso, o dos corresponsáveis, bem como, sempre que
possível, o domicílio ou a residência de um e de outros; (Dispositivo incluído pela lei n°
10.647, de 05 de maio de 2017)
Seção IV
Da Consulta
Art. 28. Todo aquele que tiver legítimo interesse poderá formular consulta sobre
interpretação e aplicação da legislação de regência do imposto.
Parágrafo único. A consulta obedecerá, no que couber, às disposições da legislação
de regência do ICMS.
Seção V
Da Dívida Ativa
Parágrafo único. A cobrança da dívida ativa será efetuada, na forma da lei, pela
Procuradoria Geral do Estado.
Seção VI
Do Parcelamento
Art. 31. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir
de 1º.01.2014.
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●
Dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, consolidando e
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, nos termos do
CAPÍTULO I - DO IMPOSTO
Seção I - Da Incidência
Art. 2º O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, tem como fato gerador a
§ 1.º O Imposto é devido anualmente, incidindo sobre a propriedade de veículos automotores sujeitos ou não
a registro, matrícula, inscrição ou licenciamento neste Estado, ainda que o proprietário seja domiciliado no
exterior.
§ 2.º Para efeito desta Lei, veículo automotor é qualquer veículo aéreo, terrestre, aquático ou anfíbio, dotado
de força motriz própria, ainda que complementar ou alternativa de fonte de energia natural.
consumidor final;
V - no dia 1.º de janeiro de cada ano, em relação a veículo objeto de primeira aquisição em exercício anterior,
com exceção de veículo novo, destinado à revenda, de propriedade de fabricante, revendedor ou importador
legalmente estabelecido.
a) no dia 1º de janeiro de cada ano, em se tratando de veículo usado registrado neste Estado;
b) no mês subsequente da data em que vier a ser locado ou colocado à disposição para locação no território
c) na data de sua aquisição para integrar a frota destinada à locação neste Estado, em se tratando de veículo
novo.
§ 1º Para os efeitos desta Lei, novo é o veículo que ainda não tenha sido objeto de operação destinada a
consumidor final, nem incorporado ao ativo permanente de fabricante, revendedor ou importador. (Antigo
§ 2º O disposto no inciso VI deste artigo aplica-se às empresas locadoras de veículos qualquer que seja o
seu domicílio, sem prejuízo da aplicação das disposições dos incisos I a V, no que couber. (Parágrafo
§ 3º Na hipótese de chassi ainda não encarroçado, considera-se ocorrido o fato gerador no momento da
Art. 3º-A Observado o disposto no Regulamento, considera-se lançado o Imposto e intimado o sujeito passivo
I - em relação aos veículos novos e aos importados diretamente por consumidor final, no dia em que for
II - em relação aos veículos usados, já registrados e licenciados neste Estado, cuja primeira aquisição tenha
a) em se tratando de veículos novos ou importados, no dia em que for efetivado o registro no órgão público
competente;
b) em se tratando de veículos usados já registrados neste Estado, cuja primeira aquisição tenha ocorrido em
data em que vier a ser locado ou colocado à disposição para locação no território deste Estado.
disponibilizados para locação será proporcional aos meses restantes do exercício e calculada em
Parágrafo único. O disposto no "caput" aplica-se aos veículos automotores usados, nos casos de perda de
Subseção I - Da Não-Incidência
IV - das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins
§ 2.º A não-incidência prevista no inciso I não se aplica aos casos relacionados com a exploração de
atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis aos empreendimentos privados, ou em que haja
§ 4.º O disposto no inciso IV condiciona-se à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele
referidas:
I - não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou participação no
seu resultado;
III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades legais.
I - os proprietários de:
a) veículos empregados em serviços agrícolas e de terraplanagem, desde que não circulem em vias públicas;
b) ambulâncias;
f) veículos automotores das entidades e/ou associações sem fins lucrativos, que prestem serviços de
transporte às pessoas com deficiência; (Redação da alínea dada pela Lei Nº 10684 DE 03/07/2017).
II - a pessoa com deficiência física, auditiva, visual, mental severa ou profunda, ou autista, nos termos da Lei
Federal nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, proprietária de veículo automotor, ou seu responsável legal,
a) o benefício fica restrito ao proprietário de veículo cujo valor venal não seja superior a R$ 70.000,00
(setenta mil reais); (Redação da alínea dada pela Lei Nº 9907 DE 11/09/2012).
b) ressalvados os casos em que ocorra a perda total do veículo por furto, roubo, sinistro ou outro motivo que
descaracterize o seu domínio útil ou a posse, a isenção restringir-se-á a um veículo automotor por
beneficiário. (Redação dada ao inciso pela Lei nº 8.838, de 28.03.2008, DOE ES de 01.04.2008)
Brasileiro, com direito a tratamento diplomático, comprovada a isenção por documento a ser fornecido pelo
V - as empresas públicas, quando subvencionadas pelas pessoas de direito público referidas no inciso I do
art. 4.º;
dos serviços de transporte rodoviário de pessoas, previstos no art. 6.º, nos incisos I e II, do Decreto-Lei n.º
1.438, de 26.12.1975, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 1.582, de 17.11.1977;
com elevadores para embarque e desembarque de pessoas com deficiência usuárias de cadeiras de rodas.
§ 1º O tratamento previsto nos incisos II, VI e VII estende-se aos veículos sujeitos ao regime de
arrendamento mercantil, cuja utilização atenda às condições previstas nesses incisos. (Antigo parágrafo
único renomeado e com redação dada pela Lei nº 8.838, de 28.03.2008, DOE ES de 01.04.2008)
§ 2º Para a concessão do benefício previsto no inciso II, a condição de pessoa com deficiência deverá ser
previamente reconhecida pela SEFAZ, mediante requerimento do interessado, instruído com laudo pericial
fornecido por médico do Sistema Único de Saúde - SUS, especificando o tipo de deficiência, com base no art.
4º do Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999, que regulamenta a Lei Federal nº 7.853, de 1989, que
dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. (Redação do
Art. 7º Fica dispensado o pagamento de IPVA: (Redação do caput dada pela Lei Nº 11153 DE 06/08/2020).
I - quando ocorrer perda total do veículo por furto, roubo, apropriação indébita, sinistro ou outro motivo que
descaracterize o seu domínio útil ou a posse; (Inciso acrescentado pela Lei Nº 11153 DE 06/08/2020).
para locação do veículo em outra Unidade da Federação, em caráter não esporádico, desde que seja
comprovado o pagamento proporcional aos meses restantes do ano civil em favor da Unidade da Federação
Parágrafo único. Comprovada a ocorrência de quaisquer das hipóteses previstas no caput deste artigo, o
sujeito passivo terá direito à restituição parcial do imposto, proporcional aos meses restantes para o término
do exercício em que tenha sido pago. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 7.965, de 28.12.2004, DOE ES de
30.12.2004)
Art. 8º O reconhecimento de imunidade ou não-incidência e isenções previstas nesta Lei, bem como a
dispensa de pagamento a que se refere o artigo anterior, obedecerão às normas a serem fixadas em
regulamento.
Parágrafo único. O reconhecimento a que se refere o "caput", para a União, Estados e Municípios, independe
de requerimento.
Art. 10. Respondem solidariamente pelo pagamento do Imposto e dos acréscimos legais:
I - o devedor fiduciário, em relação ao veículo automotor adquirido com alienação fiduciária em garantia;
III - qualquer pessoa que detenha a posse do veículo automotor a qualquer título;
incidência;
V - o proprietário de veículo automotor que o alienar e não comunicar o fato, no prazo de 48 (quarenta e oito)
matrícula;
VI - o adquirente, em relação ao veículo adquirido sem o pagamento do Imposto e dos acréscimos devidos
VII - a pessoa jurídica de direito privado, que tomar em locação veículo para uso neste Estado, em relação
aos fatos geradores ocorridos nos exercícios em que o veículo estiver sob locação; (Inciso acrescentado
VIII - o agente público responsável pela contratação de locação de veículo, para uso neste Estado por
pessoa jurídica de direito público, em relação aos fatos geradores ocorridos nos exercícios em que o veículo
IX - o titular do domínio ou o possuidor a qualquer título; (Inciso acrescentado pela Lei Nº 11153 DE
06/08/2020).
X - todo aquele que efetivamente concorrer para a sonegação do imposto. (Inciso acrescentado pela Lei Nº
11153 DE 06/08/2020).
§ 1º A solidariedade prevista neste artigo não comporta benefício de ordem. (Antigo parágrafo único
§ 2º Para eximir-se da responsabilidade prevista nos incisos VII e VIII deste artigo, a pessoa jurídica ou o
agente público deverá exigir comprovação de regular inscrição da empresa locadora no Cadastro de
Contribuintes do IPVA, bem como do pagamento do imposto devido a este Estado, relativamente aos
I - o valor constante do documento fiscal relativo à operação, acrescido do valor de opcionais, acessórios,
inclusive modificações, frete e seguro, no caso de primeira aquisição de veículo automotor por consumidor
II - o valor constante do documento de importação, convertido em moeda nacional pela mesma taxa de
câmbio utilizada no cálculo dos tributos federais, acrescido dos tributos incidentes e de quaisquer despesas
decorrentes da importação, ainda que não pagas pelo importador, quando se tratar de veículo automotor
valor de opcionais, acessórios, inclusive modificações, frete e seguro, quando se tratar de incorporação de
IV - o somatório dos valores constantes dos documentos fiscais relativos à aquisição de peças e partes e aos
serviços prestados, quando se tratar de veículo automotor montado por encomenda de consumidor final, em
local diverso do estabelecimento fabricante do chassi, não podendo ser este somatório inferior ao valor
médio de mercado;
V - o valor médio de mercado divulgado em tabelas elaboradas pela Secretaria de Estado da Fazenda, no
b) em relação aos veículos aquáticos, a potência do motor, o comprimento, o tipo de casco e o ano de
fabricação;
§ 1.º As tabelas a que se refere o inciso V serão publicadas anualmente no mês de dezembro do exercício
§ 2.º Na hipótese em que a seguradora venha a efetuar as operações mencionadas nos incisos I e III, aplica-
se a base de cálculo neles prevista, desde que maior do que o valor constante nos documentos fiscais.
§ 3.º Para efeito da incidência proporcional a que se refere esta Lei, a base de cálculo será considerada à
razão de 1/12 (um doze avos) por mês ou fração, contados desde o mês da ocorrência do fato gerador ou do
§ 4.º Na hipótese do inciso IV do art. 3.º, a base de cálculo será a prevista no inciso V deste artigo.
§ 5.º Para efeito de apuração da base de cálculo do Imposto é irrelevante o estado de conservação do
veículo automotor.
§ 6.º Na hipótese do inciso II, o valor fixado pela autoridade aduaneira para a base de cálculo do imposto de
§ 9.º Para efeito do primeiro emplacamento, fica o Poder Executivo autorizado a conceder redução de até
50% (cinqüenta por cento) da base de cálculo do imposto relativo à propriedade de veículos automotores
conforme dispuser o Regulamento. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 7.965, de 28.12.2004, DOE ES de
I - 2% (dois por cento), para carros de passeio, de esporte e de corrida, camioneta de uso misto ou utilitário,
aeronaves e embarcações;
(Redação dada ao inciso pela Lei nº 7.965, de 28.12.2004, DOE ES de 30.12.2004, com efeitos a partir
de 01.01.2005):
serviços ou por elas arrendados mediante contrato de arrendamento mercantil, cujo objetivo social seja a
locação de veículos automotores, desde que tenha sido realizado o primeiro emplacamento no Estado do
§ 1.º Para os efeitos do inciso II, a, entende-se por caminhão o veículo rodoviário com capacidade de carga
igual ou superior a 3.500 kg (três mil e quinhentos quilogramas). (Antigo parágrafo único renomeado e com
redação dada pela Lei nº 7.965, de 28.12.2004, DOE ES de 30.12.2004, com efeitos a partir de 01.01.2005)
§ 2.º O disposto no inciso II, b, fica limitada ao período em que o veículo for efetivamente utilizado com a
finalidade específica de locação, devendo o seu proprietário efetuar o recolhimento, proporcional, do imposto
regularmente incidente sobre o mesmo, caso seja cessada a sua utilização com a finalidade que deu ensejo
à redução da alíquota. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 7.965, de 28.12.2004, DOE ES de 30.12.2004,
§ 3º O Regulamento disporá sobre a definição de empresa locadora de veículos para efeitos desta Lei.
Art. 13. O valor do Imposto a recolher será o resultado da aplicação da alíquota correspondente sobre a
Parágrafo único. No caso de veículos usados, após a aplicação da alíquota sobre a base de cálculo
estabelecida conforme o inciso V e o § 1.º do art. 11, o valor apurado deverá ser convertido em moeda
nacional, mediante sua multiplicação pelo valor indexador utilizado nas tabelas vigentes à data do
pagamento.
Art. 14. O valor a recolher poderá ser calculado proporcionalmente, nos casos previstos na legislação.
Art. 15. O pagamento do Imposto será efetuado na rede bancária autorizada a receber tributos e demais
Art. 16. O Imposto relativo aos veículos usados leves poderá ser pago em cota única ou em quatro parcelas
iguais e sucessivas, vencendo a cota única ou a primeira parcela na data prevista no regulamento e as
demais, trinta dias após o vencimento da última. (Redação do caput dada pela Lei Nº 10570 DE
Art. 17. O Imposto será devido no local do domicílio ou da residência do proprietário do veículo neste Estado.
residência habitual;
II - se o proprietário ou o arrendatário, no caso de arrendamento mercantil, for pessoa jurídica de direito
privado:
a) o estabelecimento situado no território deste Estado, quanto aos veículos automotores que a ele estejam
b) o estabelecimento onde o veículo estiver disponível para entrega ao locatário na data da ocorrência do
fato gerador, nos casos de contrato de locação avulsa, excetuada a hipótese de veículo destinado à locação
c) o local do domicílio do locatário ao qual estiver vinculado o veículo na data da ocorrência do fato gerador,
d) o local das repartições públicas no território deste Estado, nos casos em que o locatário for pessoa jurídica
de direito público.
§ 2º Não estando o veículo sujeito a registro ou licenciamento, inscrição ou matrícula, o Imposto será devido
§ 3º Para os fins de que trata o § 1º, II, "b", equipara-se a estabelecimento da empresa locadora neste
Estado, o lugar de situação dos veículos mantidos ou colocados à disposição para locação.
§ 4º O Regulamento disporá sobre a definição de contrato avulso e contrato avulso em caráter eventual.
Art. 18. O registro, a matrícula ou inscrição inicial, a transferência, bem como a renovação anual do
Parágrafo único. No caso de transferência da propriedade ou da posse do veículo para pessoa domiciliada
em outra Unidade da Federação, será exigida a quitação integral do Imposto, ainda que não se tenha
Art. 19. O Imposto é vinculado ao veículo e no caso de sua alienação, o comprovante do pagamento será
transferido ao novo proprietário, para efeito de registro e averbação no órgão responsável pela matrícula,
inscrição ou registro.
Art. 20. Na hipótese de transferência de veículo registrado em outra Unidade da Federação, não será exigido
hipótese prevista no art. 3º, VI, "b". (Redação do artigo dada pela Lei Nº 11153 DE 06/08/2020).
Seção I - Da Fiscalização
Art. 21. A fiscalização do IPVA, no âmbito do Estado do Espírito Santo, compete, especificamente, à
Secretaria de Estado da Fazenda e será exercida pelos Agentes de Tributos Estaduais a ela subordinados.
Parágrafo único. Subsidiariamente, deverão fiscalizar o recolhimento do Imposto todos aqueles que exerçam
funções públicas.
Art. 22. A fiscalização será exercida sobre todas as pessoas que estiverem obrigadas ao cumprimento das
disposições da legislação do IPVA, inclusive aquelas que gozem de imunidade, não-incidência ou isenção.
Parágrafo único. As pessoas a que se refere o caput, bem como os órgãos responsáveis pela matrícula,
inscrição ou registro dos veículos, exibirão aos agentes fiscalizadores, sempre que exigidos, os documentos
Art. 23. Quando vítima de embaraço ou desacato no exercício de suas funções, ou quando seja necessária a
efetivação de medida acauteladora de interesse do Fisco, ainda que não se configure fato definido em lei
como crime de sonegação fiscal ou contra a ordem tributária, os agentes fiscalizadores, diretamente ou por
intermédio da repartição a que pertencerem, poderão requisitar o auxílio da força pública estadual.
Seção II - Do Cadastro
Art. 24. O Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN/ES, deverá fornecer à Secretaria de Estado da
Fazenda, para fins exclusivamente fiscais, os dados cadastrais relativos aos veículos terrestres e aos seus
proprietários ou possuidores.
§ 1.º Para a mesma providência prevista no "caput", a Secretaria de Estado da Fazenda poderá firmar
convênio com os órgãos responsáveis pela matrícula, inscrição ou registro dos veículos aquáticos e aéreos.
§ 2.º O disposto no "caput" não impede que a Secretaria de Estado da Fazenda organize o seu próprio
cadastro.
sujeita o infrator à aplicação das seguintes penalidades: (Redação dada ao caput pela Lei nº 7.965, de
I - 0,33% (trinta e três centésimos por cento) do valor do imposto devido, por dia de atraso, se o recolhimento
for efetuado espontaneamente, até 60 (sessenta) dias após o vencimento; (Inciso acrescentado pela Lei Nº
11153 DE 06/08/2020).
II - 20% (vinte por cento) do valor do imposto devido, se o recolhimento for efetuado espontaneamente, após
III - 50% (cinquenta por cento) do valor do imposto devido, se o recolhimento for motivado por aviso de
§ 1.º Quando a falta de recolhimento se der em decorrência de dolo, fraude ou simulação, a multa será
§ 2.º A penalidade prevista neste artigo será imposta, por exercício, cumulativamente.
Art. 26. Na hipótese de que trata o inciso III do artigo 25, desde que o imposto devido e a parcela de multa,
com os devidos acréscimos, sejam integralmente recolhidos, a multa poderá ser reduzida para:
I - 25% (vinte e cinco por cento), se o recolhimento for efetuado no prazo de 10 (dez) dias, contado da data
II - 35% (trinta e cinco por cento), se o recolhimento for efetuado antes da inscrição em dívida ativa.
Art. 26-A. O imposto vencido e não pago no prazo regulamentar poderá ser recolhido em até 10 (dez)
parcelas iguais, mensais e consecutivas, nunca inferiores ao valor equivalente a 50% (cinqüenta) VRTEs,
hipótese em que as multas previstas nos artigos 25 e 26 serão acrescidas de 10% (dez por cento) do valor do
imposto devido.
Parágrafo único. As regras para concessão do parcelamento de que trata o caput deste artigo serão fixadas
mês ou fração.
Art. 28. O lançamento do tributo, dos acréscimos e das penalidades, oriundos de infração à legislação de
regência do IPVA, será efetuado por meio de auto de infração, manual ou eletrônico.
Art. 29. O Processo Administrativo Fiscal obedecerá as disposições da Lei n.º 2.964, de 30.12.1974, e do
05/05/2017).
Art. 29-A. Considera-se de natureza não contenciosa, o crédito tributário decorrente do imposto vencido e
não recolhido.
a) o nome do devedor e, sendo caso, o dos corresponsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou
a residência de um e de outros;
c) a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em que seja fundado; e
d) a data da emissão; e
Art. 30. Do produto da arrecadação do IPVA e dos acréscimos legais, 50% (cinqüenta por cento) constituirá
receita do Estado e 50% (cinqüenta por cento), do município em que estiver licenciado, inscrito ou
matriculado o veículo, ou daquele em que situar-se o domicílio do proprietário, quando o veículo não estiver
Art. 31. Ficam incorporados à esta Lei, no que couber, as disposições da Lei n.º 2.964, de 30.12.1974.
Art. 32. Enquanto não forem instituídos os modelos de auto de infração, previstos no art. 28, fica autorizada a
utilização dos modelos previstos no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n.º 4.373-N, de
02.12.1998.
Art. 33. O Poder Executivo regulamentará esta Lei, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, a contar da data
de sua publicação.
Art. 34. Ficam convalidados os atos praticados decorrentes da Lei n.º 6.486, de 14.12.2000.
Art. 35. Ficam revogadas as disposições em contrário, especialmente as Leis n.º 3.829, de 30.12.1985 e n.º
6.486, de 14.12.2000.
Art. 35-A. O imposto relativo ao exercício de 2020 vencido e não pago no prazo regulamentar poderá ser
recolhido até 30 de dezembro de 2020 sem a aplicação das multas previstas nos artigos 25 e 26 e do
Parágrafo único. As regras para aplicação do disposto no caput serão fixadas no Regulamento.
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LEI Nº 7.001, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2001
CAPÍTULO I
I - a Taxa de Segurança Contra Sinistro - TSCS - tem como fato gerador a utilização
efetiva ou potencial dos serviços emergenciais do Corpo de Bombeiros Militar do
Estado do Espírito Santo - CBMES, colocado à disposição dos contribuintes.
(Dispositivo revogado pela Lei nº 7.564, de 18 de novembro de 2003)
§ 3º A TSCS será recolhida pelo contribuinte até o último dia útil do mês de agosto de
cada exercício. (Dispositivo revogado pela Lei nº 7.564, de 18 de novembro de 2003)
CAPÍTULO II
Art. 2º O valor da base de cálculo, para cobrança das taxas de que trata esta Lei, será
o Valor de Referência do Tesouro Estadual - VRTE.
Art. 2º O valor da base de cálculo, para cobrança das taxas de que trata esta Lei,
será o Valor de Referência do Tesouro Estadual - VRTE, sendo que: (Redação dada
pela Lei nº 11.230, de 29 de dezembro de 2020)
I - os valores para efeito de cobrança das taxas são as constantes das Tabelas I, II, III,
IV, V, VI, VII, VIII, VIII-A, IX que acompanham, esta Lei; e
I - os valores para efeito de cobrança das taxas são os constantes das Tabelas I, II, III,
IV, V, VI, VI-A, VII, VIII e IX que acompanham esta Lei; e (Redação dada pela Lei nº
11.230, de 29 de dezembro de 2020)
CAPÍTULO III
II - as certidões para fins militares, eleitorais e escolares, desde que nelas venha
declarado ser este exclusivamente o seu fim;
III - os alvarás para porte de armas solicitados por autoridade ou servidores estaduais
em razão do exercício de suas funções; (Dispositivo revogado pela Lei n° 8098, de 27
de setembro de 2005)
IV - as entidades filantrópicas com reconhecimento estadual;
Parágrafo único. Fica instituído o fator de redução de 30% (trinta por cento) do total
da TSCS devida pelos proprietários de edificações que possuam certidão de vistoria
do CBMES, atualizada, comprovando o perfeito estado de funcionamento do sistema
de proteção contra incêndio e pânico. (Dispositivo revogado pela Lei nº 7.564, de 18
de novembro de 2003)
d) outros fins compreendidos no item 19 da Tabela II, desde que formalizados por
meio do Domicílio Tributário Eletrônico – DT-e do interessado. (Dispositivo incluído
pela lei n° 10.379, de 16 de junho de 2015)
Parágrafo único. A isenção prevista no inciso XXII do caput deste artigo dar-se-á
mediante a apresentação da carteira de identidade provisória, qual seja, aquela cujas
impressões digitais não possuem qualidade técnica satisfatória, aferida por perito
papiloscópico. (Dispositivo incluído pela lei n° 10.569, de 02 de agosto de 2016)
CAPÍTULO IV
DAS IMUNIDADES
CAPÍTULO V
DOS CONTRIBUINTES
Art. 5º São contribuintes das taxas de que trata esta Lei, as pessoas físicas ou
jurídicas, em razão do exercício do Poder de Polícia ou pela utilização, efetiva ou
potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ou postos a sua
disposição.
CAPÍTULO VI
DO RECOLHIMENTO
Art. 6º O pagamento das taxas realizar-se-á através de documento próprio aprovado
pela Secretaria de Estado da Fazenda e será efetuado junto às agências do Banco do
Estado do Espírito Santo - BANESTES, ou à rede bancária autorizada.
Parágrafo único. O pagamento das taxas de que trata o “caput” deste artigo não se
aplicará aos prestadores de serviços que prestam serviços para órgãos públicos
estaduais. Estes receberão pelos serviços prestados direto ao consumidor,
respeitando a tabela de taxas estipulada pelo Poder Executivo Estadual.
CAPÍTULO VII
Art. 7º O recolhimento das taxas a que se refere à Tabela IV será feito pelos
contribuintes, no ato da expedição do alvará de licenciamento, em relação aos
produtos ou subprodutos florestais extraídos, usados, transformados, empregados ou
vendidos e no uso de fogo controlado.
Parágrafo único. As pessoas jurídicas com consumo anual superior a 6.000 m³ (seis
mil metros cúbicos) de lenha ou torete, 4.000m³ (quatro mil metros cúbicos) de toras
ou 12.000m³ (doze mil metros cúbicos) de carvão poderão recolher a taxa de que trata
o “caput” deste artigo até o 15º (décimo-quinto) dia útil do mês posterior ao de
ocorrência do fato gerador.
Art. 8º Para cobrança das taxas de que trata a Tabela VI desta Lei, o Poder Executivo,
no prazo de até 60 (sessenta) dias, regulamentará a forma de enquadramento das
atividades potencialmente poluidoras e degradoras, levando-se em consideração o
potencial poluidor e degrador, inclusive, o porte empreendimento.
CAPÍTULO VIII
DAS PENALIDADES
Art. 10. A falta de pagamento de taxa, no todo ou em parte, implicará em multa a igual
a 100% (cem por cento) do valor não recolhido, atualizado de acordo com a norma
legal vigente à época do seu pagamento.
I - o contribuinte inadimplente da taxa prevista no Art. 1º , Inciso I - Taxa de
Segurança Contra Sinistro - TSCS: (Dispositivo revogado pela Lei nº 7.564, de 18 de
novembro de 2003)
a) incidirá multa de 2% (dois por cento) e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês;
(Dispositivo revogado pela Lei nº 7.564, de 18 de novembro de 2003)
b) será inscrito na dívida ativa estadual; e (Dispositivo revogado pela Lei nº 7.564, de
18 de novembro de 2003)
CAPÍTULO IX
§ 1º O disposto no “caput” deste artigo não se aplica quando o reflorestamento não for
feito com plantas nativas. (Parágrafo único transformado em § 1º e redação dada pela
Lei nº 9.074, de 08 de dezembro de 2008) (Dispositivo revogado pela lei n° 10.148, de
17 de dezembro de 2013)
Art. 12. O servidor público ou qualquer autoridade estadual que praticar atos sujeitos à
taxa sem exigi-la, responderá solidariamente com sujeito passivo, inclusive pela multa,
sem prejuízo das sanções administrativas.
Art. 13. A fiscalização do pagamento das taxas de que trata esta Lei, será exercida em
geral, por todos os servidores do Estado e, especialmente, pelas autoridades fiscais,
policiais e judiciárias.
Art. 14. Não caberá restituição de taxa recolhida, salvo nos casos em que o respectivo
serviço não for efetivamente prestado ou disponibilizado ao contribuinte. (Redação
dada pela Lei nº 8.098, de 27 de setembro de 2005) (Dispositivo revogado pela lei n°
10.148, de 17 de dezembro de 2013)
Art. 15. Fica o Poder Executivo, mediante ato do Secretário de Estado da Fazenda,
autorizado a especificar códigos para as taxas elencadas nesta Lei.
Parágrafo único. Os valores de que trata o caput deste artigo serão definidos na
Proposta Orçamentária Estadual de cada exercício financeiro. (Dispositivo incluído
pela Lei nº 10090, de 03 de outubro de 2013)
Art. 18. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação e produzirá efeitos para
fatos geradores que ocorram a partir de 01/01/2002.
Ordeno, portanto, a todas as autoridades que a cumpram e a façam cumprir como nela
se contém.
PEDRO DE OLIVEIRA
Secretário de Estado do Planejamento
Reproduzida no DIO de 31/12/2001 por ter sido publicada com incorreção no DIO de
28/12/2001.
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CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1 º Fica instituído o Código de Direitos, Garantias e Obrigações do Contribuinte no Estado do Espírito
Santo, que dispõe sobre os direitos, garantias, obrigações do contribuinte e os deveres da Administração
Fazendária.
Parágrafo único. A presente norma rege-se pelos princípios que fundamentam a ordem econômica, bem
como a função social da norma e das formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade preconizados pela
Constituição Federal.
II - assegurar a ampla defesa dos direitos do contribuinte no âmbito do processo administrativo-fiscal em que
III - assegurar a adequada e eficaz prestação de serviços gratuitos de orientação aos contribuintes;
IV - assegurar uma forma lícita de apuração, declaração e recolhimento de tributos, bem como a manutenção
Art. 3º São contribuintes, para os efeitos desta Lei Complementar, as pessoas naturais e/ou jurídicas que
integrem relação jurídica para com o Estado do Espírito Santo, de natureza tributária, relacionada a
Parágrafo único. As disposições constantes desta Lei Complementar se aplicam, no que couber, a quaisquer
CAPÍTULO II
III - a identificação do servidor nos órgãos públicos e nas ações e/ou procedimentos fiscais;
Administração Fazendária, salvo se a informação solicitada estiver protegida por sigilo, observada a
legislação pertinente;
V - a eliminação completa ou cancelamento do registro de dados falsos ou obtidos por meios ilícitos;
ou desatualizados;
VII - a obtenção de certidão sobre atos, contratos, decisões ou pareceres constantes de registros ou autos de
procedimentos de seu interesse em poder da Administração Pública, salvo se a informação solicitada estiver
VIII - ter acesso à efetiva educação tributária e à orientação sobre procedimentos administrativos;
IX - a apresentação de ordem autorização formal para a execução de auditorias fiscais, coleta de dados ou
quaisquer outros procedimentos determinados pela Administração Fazendária, observado o disposto no art.
9º, ressalvados os casos de controle do trânsito de mercadorias e de flagrantes ilícitos constatados pelo
Fisco
XI - a recusa a prestar informações por requisição verbal, se preferir notificação por escrito;
XIII - não ser compelido ao pagamento imediato de tributo e/ou multa, caso dele(s) discorde, e exercer, neste
caso, o direito à ampla defesa e ao contraditório, com os meios e recursos a ele inerentes;
XIV - a faculdade de se comunicar com seu advogado ou entidade de classe quando sofrer ação fiscal, sem
XV - ter ciência formal da tramitação e das decisões proferidas em processo administrativo-fiscal do qual seja
parte, podendo, quando assim desejar, ter "vista" do mesmo na repartição fiscal e obter cópias dos
XVI - a preservação, pela Administração Fazendária, do sigilo de seus negócios, documentos e operações,
exceto nas hipóteses previstas em lei, sem prejuízo das atividades de fiscalização e apuração dos tributos de
sua competência; e
XVII - a apresentação, sem qualquer ônus, de defesa administrativa para a garantia de seus direitos, na
I - a possibilidade de retificar documentos de informação relativos à obrigação tributária, desde que não tenha
assegurada, ainda, a participação paritária dos contribuintes nos julgamentos de processos em segunda
instância administrativa;
III - ser intimado para se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias sobre documento novo juntado em qualquer
IV - a liquidação antecipada, total ou parcial, do crédito tributário ou não tributário parcelado, com redução
neste Estado pelos contribuintes já estabelecidos, desde que atendidas às condições previstas na legislação;
VI - a inexigibilidade de visto em documento de arrecadação utilizado para o pagamento de tributo e/ou multa
fora do prazo; e
VII - o não encaminhamento ao Ministério Público, por parte da Administração Fazendária, de representação
para fins penais relativa aos crimes contra a ordem tributária, decorrentes do descumprimento de obrigações
principais e/ou acessórias, enquanto não proferida a decisão final, na esfera administrativa, sobre a exigência
III - o fornecimento de condições de segurança e local adequado em seu estabelecimento, para a execução
livros, impressos, registros eletrônicos e demais documentos relacionados ao cumprimento de sua obrigação
tributária; e
estabelecimento, titular, sócios ou diretores e demais informações exigidas, nos termos da legislação, pela
Administração Fazendária.
CAPÍTULO III
moralidade, publicidade, eficiência, finalidade, interesse público, e motivação dos atos administrativos.
Art. 8º A execução de trabalhos de fiscalização será precedida de autorização formal para execução de
quaisquer procedimentos fiscais, exceto nos casos de flagrantes ilícitos constatados pelo Fisco, continuidade
de ação fiscal iniciada em outro contribuinte ou apuração de denúncia, nos quais adotar-se-ão providências
imediatas para garantir as ações e/ou procedimentos fiscais, caso em que a autorização formal será emitida
Parágrafo único. A autorização formal a que se refere o caput conterá a identificação do Auditor Fiscal
encarregado de sua execução, da autoridade responsável por sua emissão e do contribuinte, o local onde
será executada, os trabalhos que serão desenvolvidos e o número do telefone ou endereço eletrônico em
Art. 9º O início dos trabalhos de fiscalização será notificado ao contribuinte, representante legal, preposto ou
de contribuinte, de pessoa com poderes para fazê-lo será certificada pela autoridade fiscal e não obstará o
notificação será lavrada em livro de escrituração contábil ou fiscal ou em impresso de documento fiscal do
contribuinte.
§ 3º Presume-se entregue a notificação remetida para o endereço indicado pelo contribuinte em seus
registros fiscais.
Art. 10. Os bens, mercadorias, livros, arquivos, documentos, equipamentos, papéis, programas de
computador ou arquivos eletrônicos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais e efeitos comerciais ou fiscais
apreendidos ou entregues pelo contribuinte serão devolvidos no prazo máximo de 90 (noventa) dias contados
Parágrafo único. Mediante requisição, serão fornecidas ao contribuinte cópias de livros, documentos,
Art. 11. Todas as decisões administrativas serão fundamentadas em seus aspectos de fato e de direito, sob
Art. 12. A resposta à consulta sobre interpretação e aplicação da legislação tributária será dada no prazo
máximo de 30 (trinta) dias desde que devidamente instruído o pedido e atendidos os requisitos legais e
§ 1º As diligências ou os pedidos de informação requeridos pelo órgão fazendário responsável pela análise
da consulta fiscal suspenderão, até o respectivo atendimento, a contagem do prazo de que trata o caput
deste artigo.
§ 2º A formalização do processo impede, até o término do prazo fixado na resposta, o início de qualquer ação
e/ou procedimento fiscal que tenha por objetivo a apuração de infração relativa à matéria consultada.
§ 3º Na hipótese de consulta que verse sobre exigência de tributo, caso este seja considerado devido, o valor
Art. 13. As certidões serão fornecidas de imediato, ou, quando assim não for possível, no prazo de 10 (dez)
dias após a formalização do pedido devidamente instruído, vedada a exigência de requisitos não previstos
em lei.
Art. 14. A certidão negativa de débitos para com a Fazenda Pública Estadual será fornecida exclusivamente
nos casos em que não houver qualquer débito fiscal pendente de liquidação perante a Administração
Fazendária, e a certidão positiva com efeitos de negativa, será fornecida ainda que conste a existência de
débito fiscal, desde que a respectiva exigibilidade esteja suspensa na forma da legislação.
Art. 15. A prática de ato ilegal não afasta a responsabilidade funcional da autoridade que a ele tenha dado
II - realizar campanhas educativas com o objetivo de orientar o contribuinte sobre seus direitos e deveres; e
III - implantar e manter programa permanente de educação tributária, bem como de treinamento para os
Art. 17. A SEFAZ não emitirá ordem de fiscalização ou outro ato administrativo autorizando quaisquer ações
IV - deixar transparecer objetivo diverso do enunciado, tal como vingança pessoal do denunciante ou
Art. 18. É vedado à autoridade administrativa, tributária e fiscal, sob pena de responsabilidade:
IV - fazer-se acompanhar de força policial nas ações fiscais em estabelecimento do contribuinte, salvo se
justificado por justo receio à atividade fiscalizatória, sem prejuízo das demais ações fiscais em que a
VII - inscrever o crédito tributário ou não tributário em dívida ativa ou ajuizar ação executiva fiscal quando
souber indevida.
Art. 19. A autoridade fazendária não poderá negar o pedido do contribuinte para cancelamento de inscrição
estadual, devendo proceder sua baixa de forma célere, independentemente da regularidade de obrigações
tributárias do contribuinte, sem prejuízo das responsabilidades dos sócios administradores por tais
§ 1º A baixa da inscrição estadual não impede o lançamento ou a cobrança dos tributos e penalidades
CAPÍTULO IV
DA DESBUROCRATIZAÇÃO TRIBUTÁRIA
Art. 20. Além dos princípios gerais que regem o processo civil e o administrativo, os procedimentos
§ 2º A autenticação de cópia de documentos poderá ser feita mediante cotejo da cópia com o original pelo
próprio servidor a quem o documento deva ser apresentado, se não houver sido anteriormente feita por
tabelião.
§ 3º Fica vedada, a exigência de reconhecimento de firmas em documentos, por parte de órgãos e entidades
Art. 21. Os órgãos e as entidades do Poder Executivo Estadual que necessitarem de documentos
documentos comprobatórios que constem em base de dados oficial da Administração Pública Estadual
deverão obtê-los diretamente do órgão ou da entidade responsável pela base de dados, sem prejuízo de, na
existentes em suporte físico, que devam ser mantidos por mais de 05 (cinco) anos, possam ser substituídos
Art. 23. São diretrizes do Governo do Estado para desburocratização e simplificação tributárias:
âmbito da SEFAZ;
CAPÍTULO V
Art. 24. Fica instituído o Grupo de Trabalho da Secretaria de Estado da Fazenda - GTFAZ que tem por
Art. 25. O GTFAZ será presidido pelo Secretário de Estado da Fazenda ou, mediante delegação deste, pelo
Parágrafo único. A organização, a composição e o funcionamento do GTFAZ serão disciplinados por ato do
Art. 26. A participação no GTFAZ é considerada serviço público relevante, de natureza voluntária, não
remunerado.
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 27. São inválidos os atos e procedimentos de fiscalização que desatendam os pressupostos legais e
Art. 28. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.
Governador do Estado
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3 - Contabilidade Avançada
de custos
Aula 1
Complexidade
Paciência
Progresso
Contabilidade Geral
15. Lançamentos:
A conta precedida da preposição “ a “ é a conta creditada. Assim, os dois lançamentos acima são
iguais, apenas escritos de forma diferente.
17. A Demonstração de origens e aplicações de recursos, a DOAR, deixou de ser obrigatória com
as modificações contábeis introduzidas pelas Leis 11.638 e 11.941.
18. O Exercício social terá duração de 1 ( um ) ano e a data do término será fixada no estatuto
( LSA, art.175) . Na constituição da companhia e nos casos de alteração estatatutária o exercício
social poderá ser duração diversa ( LSA, art. 175, parágrafo único).
19. As demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores
correspondentes das demonstrações do exercício anterior.
20. Ativo é um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos
passados.
21. Passivo é uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como
resultado de eventos passados.
22. Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os
seus passivos.
Balanço Patrimonial
23. No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescentes de grau de liqidez dos elementos
nelas registrados, nos seguintes grupos:
I. ativo circulantes; e
II. atvo não circulante, composto por ativo realizavel a longo prazo, investimentos,
imobilizado e intangível.
25. O ativo não circulante é composto por:
Base Legal
Lei 6404/76 Lei das sociedades por ações. Artigo 175 a 204
Lei 11638/07 e 11941/09 As principais alterações promovidas por essas leis na Lei 6404/76.
Lei 12873/2014 > Trta dos efeitos tributários da convergência às normas internacionais .
CODIGO CIVIL : Também apresenta aspectos importantes sobre adoção obrigatória de sistemas
de contabilidade pela empresa brasielira,,
03:40
Tipos de Fatos Contábeis
3 - TI aplicada a Auditoria
Tributária
Anotações
Aula 1
Dados:
Metadados:
Modelagem de dados
Modelos
Um modelo é uma estrutura que ajuda a comunicar os conceitos eque estão na mente do
projetista. Podemos usá-los para tarefas como descrever, analisar, especificar e comunicar
ideias.
O modelo deve possuir detalhes suficientes para que um desenvolvedor consiga construir o
banco de dados de acordo com a necessidade do projeto.
Modelagem de dados
Um modelo de dados fonece uma estrutura para os dados usados em um SI, com definições e
formatos específicos.
Modelos de dados
Sendo que esse modelo é composto de uma estrutura mais completa, possui as
propriedades básicas de registros, conjuntos e ocorrências, e utiliza a linguagem de
definição (DDL) e a linguagem de manipulação de dados (DML), além de permitir
evolução mais eficiente do modelo. ...
Um banco de dados relacional é uma coleção de relações, que são tabelas di bidimensionais
podemos
Relação
Orientado a Objeto
Não-Relacional
Análise de Requisitos
● Nesta fase, são realizadas reuniões para coleta de informações, que analisam o que é
exigido para o banco de dados a ser criado.
● Os processos de negócio são definidos, e as entidades, atributos e relacionamentos do
BD são documentadas.
● A Análise é extremamente importante para o sucesso do projeto do BD.
Cardinalidade significa que cada entidade pode ser ou deve em relação de forma uma e apenas
uma ou uma ou mais com outra entidade. ( Um cliente ele pode comprar um ou mais produtos
dentro da minha loja, ou seja há uma cardinalidade… )
Banco de Dados
Diagrama Entidade-Relacionamento (DER)
● Entidade
1. Qualquer coisa para a qual se deseja armazenar dados
2. representado por retângulo
● Atributo
1. O que diferencia uma entidade da outra.
2. Representado por uma Elipse.
Representação gráfica
Convenções
Conceitos de tabelas, views, chaves primárias e estrangeiras.
Chaves
Uma chave consiste em uma ou mais colunas de uma relação cujos valores são usados para
identificar de forma exclusiva uma linha ou conjunto de linha.
Pode ser única (identifica uma única linha ) ou não-única ( identifica um conjunto de linhas ).
● Chave Candidata
1. atributo ou grupo de atributos com o potencial para se tornarem uma
chaves primária.
2. Uma chave candidata que não seja usada como chave primária será
conhecida como Chave Alternativa.
● Chave Primária
1. Chave candidata escolhida para ser a Chave Principal na relação.
2. Identifica de forma Exclusiva os registros em uma tabela, não podendo ter
repetição de valores nem tampouco valor nulo.
3. Primary Key / PK
● Chave Estrangeira
1. Coluna de uma tabela que estabelece um Relacionamento com a Chave Primária
(PK) de outra tabela.
2. É a partir de chave estrangeira ( Foreign key/FK) que sabemos com qual registro
em outra tabela um registro está relacionado
● Chave Composta
1. Chave qeu é composta de dois ou mais atributos ( colunas ) .
2. Geralmente empregada quando não é possível utilizar uma única coluna de uma
tabela para identificar de forma exclusiva seus registros.
● Chave Surrogada
1. Valor numérico, único, adicionado a uma relação para servir como chave
primária.
2. Não possui significado para os usuários e geralmente fica escondida nas
aplicações. as chaves substitutas são frequentemente usadas no lugar de uma
chave primária composta.
SQL
● Linguagem de banco de dados com recursos para definição de dados, consulta aos dados
e atualização de dados.
● Permite especificar restrições que devem ser impostas aos dados possibilitando a
implementação da integridade e segurança da informação armazenada.
SQL é uma linguagem padrão para SGBDs comerciais. Há um padrão, estabelecido pelo
American National Standards Institute ( ANSI) e pela International Standards Organization
( ISO )
● CREATE SCHEMA
● CREATE DOMAIN
● CREATE TABLE
● CREATE VIEW
● CREATE TRIGGER
O Comando CREATE DOMAIN permite declarar um domínio especificando o seu nome para ser
usado junto da criação de atributos.
O comando CREATE TABLE é usado para especificar as relações do banco de dados, atribuindo-
lhe um nome e listando seus atributos e restrições iniciais.
Nesta documentação você aprenderá a utilizar o comando WHERE para adicionar filtros às suas
consultas SQL.
Uma tabela pode conter milhões de registros. Contudo, mover um volume tão grande de dados para
a memória pode ser inviável.
Além disso, na maioria dos casos precisamos modificar ou acessar poucos registros. A linguagem
SQL nos permite parametrizar consultas para filtrar seu retorno.
Neste documento falaremos sobre como isso é possível através da cláusula WHERE.
‘ [^] ‘-- Qualquer caracter único que não esteja no intervalo ou conjunto especificado ([a-h];
[aeiou]
Sintaxe:
● A palavra-chave JOIN é usada para obter dados provenientes de duas ou mais tabelas,
baseado em um relacionamento entre colunas nestas tabelas.
Tipos de JOINS
● INNER JOIN: Retorna linhas quando houver pelo menos uma corresondência em ambas
as tabelas.
● OUTER JOIN: Retorna linhas mesmo quando não houver pelo menos uma
correspondência em uma das tabelas ( ou ambas ). O OUTER JOIN divide-se em LEFT
JOIN, RIGHT JOIN e FULL JOIN.
INNER JOIN
SELECT colunas
FROM tabela1
INNER JOIN tabela2
ON tabela1.coluna=tabela2.coluna
Ex.:
ON tbl_Livro.ID_Autor=tbl_autore.ID_Autor
FROM tbl_Autores
ON tbl_Livro.ID_Autor=tbl_autores.ID_Autor
Usando Aliases:
FROM tbl_Livro AS L
ON L.ID_editora=E.ID_editora
Regras Importantes
Retificação de arquivos
Perfis de Enquadramento
● Perfil A: registros da forma mais detalhada que o arquivo SPED Fiscal permite
● Perfil B: as informações são mais sintéticas, permitindo , por exemplo, totalizações por
perído( diário, semanal, mensal )
● Perfil C: ainda mais sintético que o perfil B, fornece a versão mais simplificada possíel
da escrituração.
Blocos da EFD
Resumão https://www.youtube.com/watch?v=nhS_P6yemdY
Noções de relacionamento entre registros da EFD ICMS/IPI e da NFe: EFD Registro 0000, 0150,
0200, 0220, C100, C170, C176, C195, C197, C400, C405, C420, C425 e registros dos Blocos E, H e
Grupos de informações da NF-e: B, C, D, H, I, M, N e W.
(Guia Prático EFD ICMS IPI - v. 3.0.6) e do arquivo XML da NF-e (Manual de Orientação do
Contribuinte – NFe – Versão 7.0). Noções de relacionamento entre registros da EFD ICMS/IPI e
da NFe: EFD Registro 0000, 0150, 0200, 0220, C100, C170, C176, C195, C197, C400, C405, C420,
C425 e registros dos Blocos E, H e Grupos de informações da NF-e: B, C, D, H, I, M, N e W.
Conceitos de Data Warehousing, DataMining, Conceitos de Big Data. Business Intelligence.
Gerenciamento eletrônico de documentos. Portais corporativos e colaborativos. Web Services.
Governança de TI (COBIT 5): conceitos básicos, estrutura e objetivos. Engenharia de software.
Ciclo de vida do software. 2.5.2 Metodologias de desenvolvimento de software. Métricas e
estimativas de software: Análise por pontos de função. Qualidade de software. CMMI versão
1.3, MPS.BR (2021). Sistemas de gestão de segurança da informação. Noções de Criptografia,
Assinatura Digital, Certificação Digital e Autenticação. Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais
(LGPD), Lei 13.709/2018.
4 - Auditoria Tributária
Anotações
Anotações
Resolução CFC NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL
IMPORTANTE
Por isso vamos apresentar algumas informações descritas na NBC T 16.1 apenas como
apoio ao entendimento dos aspectos introdutórios da disciplina.
Haja vista que os conceitos previstos na NBC T 16.1 não serão mais exigidos em provas
( concurso ou exame de suficiência ), pois a norma foi revogada, trabalharemos as NBC
TSP em aulas posteriores.
Definições
Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o ramo da ciência contábil que aplica, no processo
gerador de informações, os Princìpios de contabilidade e as normas contábeis direcionados ao
controle ao controle patrimonial de entidades do setor público
Objetivo da CASP
Campo de Aplicação
Entidade do Setor Público: órgãos, fundos e pessoas jurídicas de direito público ou que,
possuindo personalidade jurídica de direito privado, recebam, guardem , movimentam,
gerenciem ou apliquem dinheiros, bens e valores públicos, na execução de suas atividades.
Equiparam-se , para efeito contábil, as pessoas físicas que recebam subvenção, benefício, ou
incentivo, fiscal ou creditício de órgão público.
Resumão
Aula 1
5 - Lingua Portuguesa
Anotações
Análise de textos
Preposições ..
Aula 1
6 - Raciocínio Lógico e
Matemática Financeira
Anotações
Raciocínio Lógico: Noções sobre lógica: Proposições. Conectivos. Equivalências. Argumentos.
Diagrama e Conjuntos. Matemática Financeira: Juros simples. Montante e juros. Taxa real e
taxa efetiva. Taxas equivalentes. Capitais equivalentes. Juros compostos. Montante e juros.
Taxa real e taxa efetiva. Taxas equivalentes. Capitais equivalentes. Capitalização contínua.
Descontos: simples e composto. Desconto racional e desconto comercial. Amortizações.
Sistema francês. Sistema de amortização constante. Sistema misto. Fluxo de caixa. Valor atual.
Taxa interna de retorno.
Aula 1
Equivalências lógicas
~(p e q ) =~P ou ~q
“ 2+3=5 ou 17 é primo. “
~(p->q)=p e ~q
Ex.
Contra-Positiva
a. x=y e 2xy=3
b. se x#y então 2xy#3
c. se 2xy#3 então x#y ( correta )
d. X=Y OU 2XY=3
e. X= y se é somente se 2xy=3
7 - Direito Empresarial
Anotações
Empresa e Empresário
Empresa = Atividade
Empresário = Sujeito que exerce as atividades
Empresa = Estrutura
Produção = Transformação
Comércio :
Produção e circulação de bens ou de serviços: Quer dizer que nenuma atividade econômica será
excluída
Cabe ressaltar que só estará caracterizada a Empresa quando a produção ou circulação de bens e
serviços destinar-se ao mercado e não ao consumo próprio.
Empresário
Aula 1
8 - Direito Constitucional
Aula 1
Conceito de constituição
Temas tipicamente constitucionais >> Organização do Estado >> organização dos poderes >>
Direitos fundamentais >> **** MATERIALMENTE CONSTITUCIONAIS
Constituição Ideal >> Carater Liberal >> Escrita >> Direitos individais >separação de podee >>
Democracia
Sentidos de constituição
Art.1 ao 4º
SOberania
CIdadania
DIgnidadedapessoahumana
VAloresSociaisdoTrabalhoeLivreIniciativa
PLUralismoPolítico)
I - Soberania
1 - Não submissão a poder da mesma natureza no âmbito internacional
II - Cidadania
V - Pluralismo Político
-------------------------------------------------------------------------------------------------
Conceito e tipos de constituição.
Ordenação Sistêmica >> Racional Escrito >> Dir. Fundamentais, Div. de poderes e Poder
Político >>
Quanto à Esbabilidade
+ Imutáveis
+ Rígidas > Ex: CF/88
+ Super-Rídidas > CF/1824
+ Flexíveis >
Quanto à Extensão
● Analítica >> Prolixa/ Extensa ( Trata de uma infinidade de assuntos ) Ex: CF/88
● Sintética >> Const. Resumida , os assuntos são superficialmente debatidos
- Dogmáticas
● Escritas >>
- Não-Escritas >>
Interpretação do texto constitucional. Norma constitucional
● Autoaplicável
● Não admite regulamentação
● Imediata
Ex : Art 5º da CRFB/88 “ ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa
senão em virtude da lei “
- Autoaplicável
- Admite regulamentação
- Imediata
● Não é Autoaplicável;
● Necessita de regulamentação;
● Mediata
Nos regimes democráticos esse poder é sempre o povo, e é exercido por representantes eleitos,
os, os quais formam a Assembleia Nacional Constituinte.
INICIAL >> Inaugura uma nova ordem jurídica, revogando a anterior se ouver, ou seja , ele cria a
constituição.
ILIMITADO >> Não está preso a nenhuma ordem jurídica existente, a nenhuma constituição
anterior
Limites Materiais >> Cláusulas Pétreas: a Forma federativa de Estado; Voto direto, secreto,
universal e periódico ; Separação dos poderes; Direitos e garantias individuais.
P.C. Derivado decorrente >> Competência que foi conferida aos Estados Federados para
elaborar a suas constituições estaduais, respeitados os princípios da CF.
Efeito Integrador >> Devem prevalecer os critérios que reforcem a unidade política e social,
buscando assim a integração.
Eficiência >> Deve-se sempre atribuir o sentido que dê maior amplitude e eficácia aos
dispositivos constitucionais
Justeza >> Órgãos encarregados das interpretações não podem alterar e ignorar a repartição de
funções
N. Exequíveis ou n. de eficácia plena e aplicação imediata >> Desde logo produzem todos os
efeitos, não necessitando de qualquer atuação do legislador ou administrador para a sua
aplicabilidade
N. de eficácia contida e aplicabilidade imediata >> Normas que produzem efeitos desde logo,
mas que podem ter seu alcance reduzido por outra norma da constituição ou pelo legislador
infraconstitucional.
N. não exequíveis ou n. de eficácia limitada de aplicação mediata >> Normas que não
podem produzir efeitos de imediato, dependendo de um comportamento legislativo
infraconstitucional ou da ação dos administradores para o seu integral cumprimento, são
normas pendentes de regulamentação.
Ex: Art 37 §VII - CF/88 - Estabelece o direito de greve dos servidores públicos, que deverá ser
fixada em lei específica.
Controle de constitucionalidade.
Modulação dos Efeitos : Se for necessário resguardar a segurança jurídica e o interesse social, o
STF pode fazer a modulação temporal dos efeitos, para dar efeitos não retroativos ( EX-
NUNC ) . Para que seus efeitos de inconstitucionalidade tenha efeitos a partir do momento
presente, ou até mesmo pró-futuros, para que a decisão, passe a ter efeito.
Classificação de Inconstitucionalidade:
1. Controle difuso ou concreto : pode ser feito por qualquer juíz ou tribunal, não
necessariamente tendo que ser o STF para sua realização, até um Juíz de Primeira
instância pode praticar este controle. Ele é realizado a partir de casos concretos.
2. Controle abstrato ou concentrado : neste, não existe caso concreto ,tem esse nome pois
o ato normativo é analisado em tese , abstratamente, é concentrado, pois é feito apenas
por dois tribunais ( STF ou TJ( Estadual ) ).
Obs> Vale ressaltar que é necessário verificar a Cláusula de reserva de plenário, que
exige que a declaração de inconstitucionalidade seja feita por maioria absoluta dos
membros do plenário ou do Órgão especial.
1. Objeto:
2. Competência : STF
3. Legitimidade atuante
● Universais
● Especiais >> Pertinência Temática
2. Competência : STF
3. Legitimados Ativos: Art.103 da CF/88
Lei 9882/99
1. Objeto
2. Competência : STF
3. Legitimados Ativos : Art.103 CF88
Representação de Inconstitucionalidade perante o Tribunal de Justiça. -
https://www.youtube.com/watch?v=YhWdu8Z1gBg
https://www.youtube.com/watch?v=6oAOP2XxD6M
Art 5º !!!!!
Vida, liberdade, igualdade, segurança, propriedade e remédios consititucionias.
Art 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direitoà, à iberdade, à
igaldade, à segurnaça e à propriedade, nos termos seguintes
Art. 5º
Título II
Capítulo I
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,
à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de
lei;
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades
civis e militares de internação coletiva;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção
filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e
recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente
convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela
família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade
produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;
XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua
utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de
empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento
tecnológico e econômico do País;
XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei
brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais
favorável a lei pessoal do de cujus;
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade
e do Estado;
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;
XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei,
assegurados:
a) a plenitude de defesa;
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação
legal;
b) perda de bens;
c) multa;
d) prestação social alternativa;
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus
filhos durante o período de amamentação;
LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;
LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória;
LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas
hipóteses previstas em lei;
LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no
prazo legal;
LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado,
sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;
LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu
interrogatório policial;
LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido quando a lei admitir a liberdade
provisória, com ou sem fiança;
LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento
voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;
LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado
de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de
poder;
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não
amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso
de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do
poder público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso,
judicial ou administrativo;
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato
lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo
comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem
insuficiência de recursos;
LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso
além do tempo fixado na sentença;
b) a certidão de óbito;
LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os
atos necessários ao exercício da cidadania.
Constituição Federal
Título I
Texto do Título
Art. 1º – A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático de direito e tem como
fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
· Lei nº 9265, de 12.2.1996, que disciplina a gratuidade dos atos necessários ao exercício da cidadania.
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes
eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.
· Lei nº 7716, de 5.11.1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.
· Lei nº 8081, de 21.9.1990, que estabelece os crimes e as penas aplicáveis aos atos discriminatórios ou de
preconceito de raça, cor, religião, etnia ou procedência nacional, praticados pelos meios de comunicação
ou por publicação de qualquer natureza.
· Lei nº 9459, de 13/05/1997, que os define crimes resultantes de preconceito de raça e cor.Art. 4º – A
República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes
princípios:
I - independência nacional;
IV - não-intervenção;
VI - defesa da paz;
· Lei nº 8072, de 25.7.1990, que dispõe sobre os crimes hediondos, nos termos do art. 5º, inciso XLIII, da
Constituição Federal, e determina outras providências.
· Lei nº 9695, de 20.8.1998, que acrescenta incisos ao art. 1º da Lei nº 8072, de 25 de julho de 1990, que
dispõe sobre os crimes hediondos, e altera os arts. 2º, 5º e 10 da Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1997, e
dá outras providências.
· Lei nº 7716, de 5.11.1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.
· Lei nº 8081, de 21.9.1990, que estabelece os crimes e as penas aplicáveis aos atos discriminatórios ou de
preconceito de raça, cor, religião, etnia ou procedência nacional, praticados pelos meios de comunicação
ou por publicação de qualquer natureza.
· Lei nº 9459, de 13/05/1997, que define os crimes resultantes de preconceito de raça e cor.IX -
cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
· Lei nº 9474, de 1997, que define mecanismos para a implementação do Estatuto dos Refugiados de 1951,
e determina outras providências.Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a
integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à
formação de uma comunidade latino-americana de nações.
· Decreto nº 350, de 21.11.1991, que promulga o Tratado para a Constituição de um Mercado Comum
entre a República Argentina, a República Federativa do Brasil, a República do Paraguai e a República
Oriental do Uruguai (Tratado Mercosul).
· Decreto nº 922, de 10.9.1993, que promulga o Protocolo para a Solução de Controvérsias, firmado em
Brasília em 17 de dezembro de 1991, no âmbito do Mercado Comum do Sul (Mercosul).
Federação >> União de estados autônomos em que o poder central detém Autonomia dada
pela Lei
9 - Direito Administrativo
Anotações
Aula 1
Regime Jurítico Adminnistrativo
2 - Prerrogativas / Restrições
1 Prerrogativas
1 Sujestões / Restrições
4 Concurso / Licitação.
26 minutos aula 0
TODO O CONTEÚDO…
Regime Jurídico >> Qual norma irei aplicar ? >> Direito público / Direito privado
>> Sujeições
Moralidade >> Dever de honestidade, boa fé, lealdade, tanto da administração ao particular,
quanto do particular com a administrativos. ( Ler SU13 STF ) Sumula do Nepotismo ( Lei
8429/92 ( Lei de improbidade adm )
Publicidade >> Os atos da administração devem ser públicos. ( Lei de acesso a informação )
Atos Administrativos.
Atributos
1. Presunção de legitimidade e veracidade: “ é válido até que se prove o contrário “ - É
Relativa!
2. Imperatividade : é obrigatório
3. Autoexecutoriedade : ato poderá ser executado de imediato
4. Tipicidade: Necessária a previsão legal.
Competência
Finalidade
Forma
1. Verbalmente
2. Gestos
3. Sons e imagens
4. Formalidade e procedimento adequado
Motivo
Objeto
1. Lícito
2. possível
3. certo
4. moral
Classificação:
Regime JurídicoADM==d
10 - Direito Civil
Anotações
Aula 1
Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias
depois de oficialmente publicada.
§ 1o Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia
três meses depois de oficialmente publicada.
§ 3o Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a
correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova
publicação.
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou
revogue.
§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela
incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
§ 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem
modifica a lei anterior.
§ 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a
vigência.
Revogação de Lei
Revogação Parcial ou derrogação - Uma lei nova torna sem efeito parte de ua lei anterior.
● Conceito : É quando uma Nova Lei revoga a outra! A Partir do momento que essa lei é
revogada, a nova lei já entra em vigor.
● Ato Jurídico Perfeito: é o ato que se consumou segundo a lei vigente ao seu tempo
● Direito adquirido : é aquele que se incorporou ao patrimônio e a personalidade do seu
titular, e a lei não pode afetar isso
● Coisa julgada: é uma decisão no âmbito do poder judiciário que tem carater de
imutabilidade
Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e
a coisa julgada. (Redação dada pela Lei nº 3.238, de 1957)
§ 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.
(Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957)
§ 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por êle, possa exercer,
como aquêles cujo comêço do exercício tenha têrmo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a
arbítrio de outrem. (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957)
§ 3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso.
(Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957)
Vigência
§ 1o Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três
meses depois de oficialmente publicada.
§ 3o Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o
prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.
● Na aplicação da lei, o Juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do
bem comum ( art. 5º )
● Critério Hermenêutico ( interpretativo ) .
Art. 3o Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.
Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os
princípios gerais de direito.
Art. 5o Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem
comum.
● Analogia : Busca um problema semelhante e busca uma orma para resolvêlo analisando
os.
● Costume :
● Princípios Gerais do Direito : São normas extraídas da constituição.
● Meios indireto : jurisprudências e doutrina
Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os
princípios gerais de direito.
1. Interpretação
Interpretação nada mais é do que buscar o sentido de um texto. No direito penal, será a busca
da compreenção mais adequada do conteudo de determinada lei penal. OBS, A
INTERPRETAÇÃO PRESSUPÕE A EXISTÊNCIA DE LEI
Ex: edição de súmulas vinculantes pelo Supremo Tribunal Federal. ( Art. 103-a da CF )
Quanto ao resultado
A integração parte do pressuposto de completudo do direito, sendo que, quando o juiz se depara
com uma situação na qual não existe uma ei regulamentadora, deverá se valer da analogia dos
costumes, e dos princípio gerias do direito
obs 1 A analogia merece destaque e atenção neste tópico . Observe que a mesma expressão foi
cunhda em dois momentos distintos, com significados diferentes, interpretação analógica e analogia
( sendo esta última um método de integração e a primeira , um método de interpretação
Conceito de analogia : método de integração, quando o julgador se deparar com uma situação
na qual a situação na qual não existe. Lei regulamentadora deverá se valer de lei que dispôe
sobre situação semelhante.
Capítulo I
Da Personalidade e da Capacidade
civil:
III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.
IV - os pródigos.
Parágrafo único - A capacidade dos índios será regulada por legislação especial.
Art. 5º - A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica
II - pelo casamento;
emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos
quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão
definitiva.
Art. 7º - Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:
simultaneamente mortos.
Art. 9º - Serão registrados em registro público:
2009)
Além de conhecer o Código Civil, conheça os Cursos CPT, nas mais diversas áreas
Capítulo II
Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são
intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação
voluntária.
Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e
reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo,
quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons
costumes.
Parágrafo único - O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante,
na forma estabelecida em lei especial.
Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a
tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.
Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o
sobrenome.
Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou
representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja
intenção difamatória.
Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda
comercial.
Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá
ao nome.
Capítulo I
Disposições Gerais
Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito
privado.
I - a União;
III - os Municípios;
IV - as autarquias;
Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e
todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público.
Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis
por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros,
ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte
destes, culpa ou dolo.
I - as associações;
II - as sociedades;
III - as fundações.
Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a
inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário,
de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as
alterações por que passar o ato constitutivo.
Parágrafo único - Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas
jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da
publicação de sua inscrição no registro.
Art. 46. O registro declarará:
Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos
limites de seus poderes definidos no ato constitutivo.
Art. 51. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para
seu funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se
conclua.
Fatos Jurídicos são os acontecimentos que trazem reflexo para o mundo do direito, que
produzem consequências jurídicas.
● Atos Jurídicos Ilícitos: Os atos ilícitos são aqueles praticados com imprudência e
negligência.
● Atos Jurídicos Lícitos:
a. Aos Não negociais ( atos jurídicos em sentido estrito ) : São os atodos
humanos que não têm intenção negocial e produzem os efeitos que estão
previstos na norma jurídica. Ex: Apropriação de um sofá abandonado.
b. Atos Negociais = Negócios Jurídicos
Negócios Jurídicos
*Negócios Jurídicos são atos humanos realizados com a intenção ( vontade ) de produzir efeitos
jurídicos:
a. Adquirir Direitos; Exemplos: Comprar uma casa; Contrato de honorários;Contrato de
locação de um carro;
b. Extinguir Direitos;Exemplos : Venda de uma casa; Doação de um terreno; Renunciar a
um usufruto.
c. Modificar Direitos;Exemplos: Testamento, Prorrogação do Contrato de Trabalho de
Experiência; Alteração do prazo de pagamento de um contrato;
d. Conservar Direitos; Exemplos: Fiador de contrato; Multa por descumprimento do
contrato; Notificação para desocupação de imóvel;
Conclusão
Negócios Jurídicos são atos humanos que demonstram a intenção ( vontade de produzir efeitos
jurídicos:
a. Adquirir Direitos
b. Extinguir Direitos
c. Modificar Direitos
d. Conservar Direitos
● Promessa de Recompensa
● Testamento
● Notificação Extrajudicial
● Etc
b. Bilaterais
Manifestação de vontade de duas partes.
Exemplos:
c. Purilaterais
Manifestação de mais de duas vontades dirigidas a mesma finalidade, porém em sentido
contrários.
Exemplos:
a. Gratuitos ( benéficos ) =
Somente uma das partes é beneficiada, sem contraprestação.
Exemplo:
a. Doação;
b. Comodato;
c. Renúncia;
d. Etc
b. Onerosos ( sinalagmáticos)
Ambas as partes obtêm vantagens e têm contraprestações.
Exemplos:
a. Iner vivos produzem efeitos enquanto as partes estão vivas. Exemplos: Contrato de
compra e venda; contrato de locação, etc.
b. Mortis causa produzem efeitos após a morte da pessoa. Exemplos: Testamento
● Atos Jurídicos Ilícitos: Os atos ilícitos são aqueles praticados com imprudência e
negligência.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo,
excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social,
pela boa-fé ou pelos bons costumes.
"Art. 927: Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, é
obrigado a repará-lo.
Da Prescrição e Da Decadência.
Diferença entre Prescrição e Decadência
Quanto a pessoa tem um Direito, deve exercer esse Direito em um certo tempo ( prazo ).
Se a pessoa demorar muito tempo para exercer o seu Direito, poderá ocorrer aa Prescrição ou a
Decadência dependendo do tipo de Direito que estivermos tratando.
Por Exemplo: Se vc tem um cheque para cobrar, você terá um prazo para fazer essa cobrança, se
você quer anular um contrato, você terá um prazo para anular o contrato, etc
Se você tem um Direito para exercer, você deve exercê-lo em um certo prazo, porque se você
demorar uito para exercer o seu direito pode ocorrer a Prescrição ou a Decadência.
Mas porque existem dois tipos de prazos, a Prescrição e a Decadência ? Porque também existem
dois tipos de Direitos:
Decadência
Decadência
Decadência é a perda do Direito Potestativo porque a pessoa ( titular do direito ) não exerceu o
seu Direito no prazo fixado na lei ou fixado em um Negócio Jurídico, sendo assim a pessoa
perdeu o Direito de sujeitar alguém a algo, por exemplo sujeitar alguém a anulação de um
contrato.
Conclusaõ:
1. Contratual
2. Extracontratual
● Art 186, CC
● Ato ilícito - Art, 927, CC
● Pressupostos ( objetiva ou subjetiva)
● Subjetiva ( Culpa ou dolo ) https://www.youtube.com/watch?v=dkqjlbIktKw
1. Culpa
a. Imprudência
b. Imperícia
c. Negligência
2. Dolo
a. Direto
b. Indireto
c. Eventual
d. Alternativo
Da Posse
Tipos de Posse
Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder,
temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a
indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto
defender a sua posse contra o indireto.
10. Posse Derivada: aquela que alguém adquire por que houve uma
transmissão da posse. Existe o transmitente e o adquirente, decorrente
do contrato.
Ø O possuidor com justo título age motivado pela boa-fé, essa é uma
presunção do fato, mas se provado ao contrário indicará que o
possuidor está agindo de má-fé ou quando a lei não admitir esta
presunção;
Ø Perda da boa-fé;
Art. 1.203. Salvo prova em contrário, entende-se manter a posse o
mesmo caráter com que foi adquirida.
Efeitos da Posse
Espécies de frutos:
Frutos Pendentes são os que não foram destacados da sua origem, ex.
bezerro no útero; Frutos Percebidos são os que foram destacados da
sua origem, ex. o bezerro depois que nasceu.
Arts 1225-1227
Para Goffredo Telles Jr., os direitos reais são os direitos subjetivos de
ter, como seus, objetos materiais ou coisas corpóreas ou incorpóreas.
I - a propriedade;
II - a superfície;
III - as servidões;
IV - o usufruto;
V - o uso;
VI - a habitação;
VIII - o penhor;
IX - a hipoteca;
X - a anticrese.
Da Propriedade
Arts. 1228-1232
Ø Proibidos.
§ 3o O proprietário pode ser privado da coisa, nos casos de
desapropriação, por necessidade ou utilidade pública ou
interesse social, bem como no de requisição, em caso de perigo
público iminente.
Da Aquisição da Propriedade
Arts. 1238-1244
Da Usucapião
Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem
oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a
propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo
requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual
servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.
Usucapião Especiais
I. Rural/prolabore
Ø Pro missero/urbano;
Ø Redução de prazo
Art. 1.260. Aquele que possuir coisa móvel como sua, contínua
e incontestadamente durante três anos, com justo título e
boa-fé, adquirir-lhe-á a propriedade.
Ø Usucapião Ordinária;
Do Condomínio Geral
Arts. 1314-1358
I. Pode ser:
II - por aluvião;
Ø Consiste no acréscimo lento de terra, acréscimo que altera a
extensão de uma das margens, beneficiando a um, favorecido, e
prejudicando a outro, desfalcado;
Da Perda da Propriedade
I - por alienação;
II - pela renúncia;
V - por desapropriação.
Propriedade Fiduciária
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406compilada.
htm>
10 - Direito Penal
Direito Penal: Lei Penal. Aplicação da lei penal no tempo e no espaço. (
https://www.youtube.com/watch?v=KVQtotTp4QA)
Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro
É dizer : E que momento foi cometido o crime? Qual lei aplica-se ao caso?
Art. 4º CP : Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro
seja o momento do resultado.
O Brasil adota como tempo do crime ( tempus commissi delicti ) a teoria da atividade.
IMPORTANTE
Exceções
Lei Penal temporária ou excepcional vigora a extra-atividade, aplica-se aos fatos ocorridos
durante a vigência de tais leis.
Aplica-se a lei vigente quando da cessão da continuidade ou permanência Súm. 711 STF.
( Sequestro )
a. Teoria da Atividade
b. Teoria do Resultado
c. Teoria Mista ou Ubiquidade
Aplica-se a lei brasileira a crimes cometidos no território nacional, salvo convenções e tratados
em sentido contrário.
Nacionalidade: O cidadão deve respeitar lei de seu país onde quer que se encontre.
Justiça Universal: Situação em que o agente sugeita-se a lei penal do país onde foi encontrado.
Trata-se de cooperativismo oriundo de tratados e convenções ( Tráfico internacional).
Representação: o Brasil pode punir embarcações e aeronaves privadas quando não forem
punidas nos países em que ocorreu os crime.
I - Fato Típico
1. Conduta
I. Ação/Omisão
II. Dolo/Culpa
III. Erro de tipo
2. Resultado
I. Resultado Naturalístico
3. Nexo Causal
I. Concausas
II. T. de Imputação Objetiva
4. Tipicidade
I. Tipicidade Formal
II. Tipicidade Material
III. Teoria da Tipicidade conglobante
II - Ilicitude
I. Estado de Necessidade
II. Legítima defesa
III. Estrito cumprimento de dever legal
IV. Exercício regular de direito
V. Consentimento do Ofendido ( não aparece com frequência )
III - Culpabilidade
Art.13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe
deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.
Nexo Causal Conduta <-> Resultado
● Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.
Tipo Penal : é aquele que tá objetivamente descrito na lei penal, é o modelo abstrato de
conduta,que está descrito no código penal,descrevendo comportamento proibido,identificando
um bem jurídico através daquela descrição abstrata está sendo protegida
Tipicidade Penal
Anotações
Aula 1