Observações Da Aula

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 277

1 - Direito Tributário

___

Sistema Tributário Nacional na Constituição Federal. ( Vídeo assistido


https://www.youtube.com/watch?v=egwcC2BdtUc )

Art.150

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente,


proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida,
independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;

III - cobrar tributos:

a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver
instituído ou aumentado;

b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou
aumentou;

c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os
instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;

IV - utilizar tributo com efeito de confisco;

V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens por meio de tributos interestaduais


ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo
poder público;

VI - instituir impostos sobre:

a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

b) templos de qualquer culto;


c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das
entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem
fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais


ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros
bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de
replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.

STF - RE 838284 / SC (Tema 829 )

1.Na jurisprudência atual da corte, o princípio da reserva de lei não é absoluto.


Caminha-se para uma legalidade suficiente, sendo a sua maior ou menor
abertura,depende da natureza e da estrutura do tributo a que se aplica. No tocante às
taxas cobradas em razão do exercício do poder de polícia, por força da ausência de
exauriente e minuciosa definição legal dos serviços compreendidos,admite-se o especial
diálogo da lei com os regulamentos na fixação do aspecto quantitativo da regra matriz
da incidência.

6. Não cabe ao CONFEA realizar a atualização monetária do teto de 5 MVR em questão


em patamares superiores aos permitidos em lei,ainda que se constate que os custos a
serem financiados pela taxa relativa a ART ultrapassa tal limite, sob pena de ofensa ao
Art.150,I, da CF/88.
Princípio da Isonomia

Caso sobre Deficientes Auditivos ( Princípio da Isonomia )


Aula 1

Conceito e natureza de tributo


>> Definir se possui natureza tributária

>> Identificar a espécie tributária

>> Conhecer a característica da espécie tributária

Art. 146. Cabe à lei complementar:

III - Estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

a) Definição de tributos e de suas espécies, bem como , em relação aos impostos


discriminados nesta constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e
contribuintes; (CF/88 )

CTN - Código tributário Nacional

Conceito de Tributo

Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sansão de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada. (CTN ) LEI 5172/66 ( Possui status de Lei Comp. )

Obs >> ALteração no CTN para Lei Comp

Conceito de tributo

Pecuniária >> Moeda ou algo que possa ser expressa como moeda

Compulsória >> Possui Obrigatoriedade.

Não constitui sanção por ato Ilícito >> Tributo é diferente de Multa!!!!

Instituída em Lei : ART 150,I/princípio CF/88/legalidade


Cobrada mediante atividade administrativa vinculada: Fisco Deve cobrar !

A Dação em pagamento em bens imóveis extingue o crédito tributário. ( CTN, ART.156,XI )

A Instituição de tributos ocorre por meio de lei ordinária ou complementar ?

1 - REGRA: Lei Ordinária ou Medida Provisória

2 - Exceções : Lei complementar >> IGF / Impréstimos Compulsórios/ Impostos Residuais


/Créditos residuais ( UNIÃO )

Pecunia non olet

“ A exoneração tributária dos resultados econômicos de fato criminoso antes de ser corolário do
princípio da moradlidade - constitui violação do princípio de isonomia fiscal, de manifest
inspiração ética. “ (STF , HC 77.530/RS)

Natureza jurídica dos tributos

Impostos

Taxas

Contribuições de Melhoria

Empréstimos compulsórios

Contribuições Especies

Anotações anteriores:
Conceito e Natureza Jurídica do Tributo

Conceito de Tributos

Definir se possui natureza tributária >> Identificar a Espécie tributária >> Conhecer a
característica da espécie tributária.

Conceito de Tributo >> natureza jurídica do tributo >>

Conceito de Tributo

Art. 146 Cabe à lei complementar

III - Estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

a) DEFINIÇÃO DE TRIBUTOS e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos


discriminados nesta constituição, e dos respectivos fotos geradores, bases de cálculo e
contribuintes :: ( CF/88 )
Conceito de Tributo

Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se
possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito instituída em lei e cobrada mediante
atividade adinistrativa plenamente vinculada (CTN )

(CTN) >> Lei 5172/66 >> Status de Lei Complementar

>> Alteração do CTN para Lei Complementar

Conceito de Tributo

* Pecuniária >> Deve ser paga em Moeda.

* Compulsória >> Quer dizer por ser Obrigatória.

* Não constitui sanção por ato ilícito :

* Instituída em lei: ART.150,I / Princípio

CF/88 /Legalidade

* Cobrada mediante atividade administrativa vinculada : Fisco deve cobrar!

TRIBUTO E MULTA SÃO CONCEITOS DISTINTOS!!


MULTA >> PENALIDADE PECUNIÁRIA

(*) A DAÇÃO EM PAGAMENTO EM BENS IMÓVEIS EXTINGUE O CRÉDITO TRIBUTÁRIO


(CTN, ART.156,XI)

O contribuinte ( dependendo da lei, pode quitar seu crédito tributário com bens imóeis! )

A instituição de tributos ocorre por meio de lei ordinária ou complementar?

1) Regra : Lei Ordinária ou Medida Provisória

2) Exceções: Lei Complementar: Imposto sobre grandes fortunas ( IGF , Empréstimos


compulsórios , Impostos residuais, Créditos residuais )

Pecunia non olet

" A exoneração tributária dos resultados econômicos de fato crimonoso antes de ser corolário
do princípio da moralidade, - constitui violação do princípio de isonomia fiscal, de manifesta
inspiração ética. " STF, HC 77.530/RS
b) Natureza Jurídica dos Tributos

Espécies Tributárias ( TEORIA PENTAPARTIDA )

Art 4º A natureza jurídica especifica do tributo é determinado pelo fato gerador da respectiva
obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-lo

I - a denominação é demais características formais adotadas epla lei

II - a destinação legal do produto da sua arrecadação (CTN ) >> Inaplicável aos empréstimos
compulsórios e contribuições especiais.

>> A base de Cálculo de taxas é diferente da Base de


Cálculo de impostos

ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS

PARTE 1

IMPOSTOS
Art 16. Imposto é o tributo cuja '''obrigação""" tem por foto gerador uma situação
independente de qualquer atividade estatal específica, relativo ao contrituinte ( CTN )

O FATO GERADOR DO IMPOSTO É DO CONTRIBUINTE ( MANIFESTAÇÃO DE RIQUEZA


POR PARTE DO CONTRIBUINTE )

IMPOSTOS

* TRIBUTOS NÃO VINCULADOS ( fato gerador ) >> Não estão vinculados a uma atuação
estatal

* TRIBUTOS DE ARRECADAÇÃO NÃO VINCULADA >> art . 167 , IV / CF/88

* TRIBUTOS DE COMPETÊNCIA PRIVATIVA >> ART. 153 E ART. 154 >> UNIÃO

ART.155 >> ESTADOS E DF

ART. 156 >> MUNICÍPIO E DF

B) PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIA

ART 145

(...)
§ 1º - Sempre que possível, os ipostos terão caráter pessoal e serão graduadas segundo a
capacidade econômica do contribuinte, facultado à adminstração tributária, especialmente
para conferir efetidade a essas objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos
termos da lei, o patrimonio, os rendimentos e as atividades econimicas do contribuinte.
(CF/88)

PROGRESSIVIDADE ( QUEM GANHA MAIS PAGA MAIS IMPOSTOS )

IMPOSTOS E LEIS COMPLEMENTARES

ART 146 CABE A LEI COMPLEMENTAR...

ESTABELECER NORMAS GERAIS EM MATERIA DE LEGISTLAÇÃO TRIBUTARIA,


ESPECIALMENTE SOBRE:

A) DEFINIÇÃO DE TRIBUTOS E SUAS ESPÉCIES, BEM COMO EM RELAÇÃO AOS


IMPOSTOS DISCRIMINADOS NESTA CONSTITUIÇÃO, A DOS RESPECTIVOS FATOS
GERADORES, BASES DE CÁLCULO E CONTRIBUINTES; (CF/88)

EXEMPLOS >> IPTU, IR, ITR

IMPOSTOS E LEIS COMPLEMENTARES

CF/88 > COMPET. TRIBUTÁRIA


LEI COMPLEMENTAR ( NORMAS GERAIS DO DIREITO TRIBUTÁRIO

* DEFINIR >> IMPOSTOS FATOS GERADORES , BC , CONTR

LEIS INSTITUIDORAS >> REGRA >> LEIS ORDINÁRIAS

TODOS OS TRIBUTOS SE SUJEITAM AS NORMAS GERIAS DEFENIDAS NO CTN

OS IMPOSTOS DISCRIMINADOS NA CF88 DEVEM TER SEUS FATOS GERADORES, BASES


DE CALCULO E CONTRIBUINTES DEFINIDOS EM LEI COMPLEMENTAR ( ALGUNS JÁ
CONSTAM NO CTN )

EM REGRA, OS IMPOSTOS,SÃO INSTITUÍDOS EM LEI ORDINÁRIA

IMPOSTOS'''

ART 156 - MUNICIPIOS E DF

ISS

IPTU

ITBI
ART 155

ESTADOS E DF

ITCMD

ICMS

IPVA

IMPOSTO UNIÃO

ART .153

II

IE

IR

IPI

IOF

ITR

IGF

ART. 154
IEG

I.RESIDUAIS

IMPOSTOS RESIDUAIS E IMPOSTOS EXTRAORDINÁRIOS

IMPOSTOS RESIDUAIS >> Lei complementar

>> Não cumulativos

>> Diferença de base de cálculo e o fato gerador

IMPOSTOS EXTRAORDINÁRIOS >> GUERRA EXTERNA OU EMINÊNCIA

>> COMPR. OU NÃO NA COMPET. DA UNIÃO

INSTITUIÇÃO X COBRANÇA DE IMPOSTOS

Instituição >> ( FG ) Não vinculado ( art 16 CTN )

Cobrança >> Vinculada ( art 3 CTN )

Destino da Arrecadação >> Arrec. não vinculada ( art. 167 IV )

art. 77. AS TAXAS

" As taxas são cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios,
no âmbito de suas respctivas atribuições, tem como fato gerador o exercício reguar do poder
de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial de serviço público específico e divisível,
prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. (CTN )

TAXAS

TRIBUTOS VINCULADOS >> FG ESTÁ VINCULADO A UMA ATUAÇÃO DO ESTADO

>> CONTRAPRESTACIONAL / RETRIBUTIVO

COMPETÊNCIA COMUM >> U/E/DF/M

FATOS GERADORES

EXERCÍCIO REGULAR DO PODER DE POLÍCIA

SERVICO PÚBLICO ESPECÍFICO E DIVISÍVEL

A EMISSÃO DE GUIA DE RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS É DE INTERESSE EXCLUSIVO


DA ADMINISTRAÇÃO, SENDO MERO INSTRUENTO DE ARRECDAÇÃO, NÃO
ENVOLVENDO A PRESTAÇÃO DE UM SERVIÇO PÚBLICO AO CONTRIBUINTE. A
JURISPRUDÊNCIA DO STF SE CONSOLIDOU NO SENTIDO DE SER INCONSTITUCIONAL A
INSTITUIÇÃO E A COBRANÇA DE TAXAS POR EMISSÃO OU REMESSA DE
CARNÊS/GUIAS DE RECOLIMENTO DE TRIBUTOS. (STF,RE 789,218 RG/MG )

TRIBUTO + TAXA EMISSÃO DE GUIA ( NÃO PODE !!! )

SERVIÇOS PÚBLICOS ESPECÍFICOS E DIVISÍVEIS


SERVIÇO ESPECIFICO >. QUANDO POSSAM SER DESTACADOS EM UNICADES
AUTONIMAS DE INTERVENÇÃO , DE UTILIDADE, OU DE NECESSIDADES PÚBLICAS.

SERVIÇO DIVISÍVEL >> QUANDO SUSCETÍVEIS DE UTILIZAÇÃO, SEPARADAMENTE,


POR PARTE DE CADA UM DOS USUÁRIOS.

Classificação dos Tributos

Fato Gerador >> Vinculado ( Taxa )

/ N Vinculado ( Imposto )

Atividade de Cobrança >> sempre vinculada ( Art. 3º CTN )

Destino da Arrecadação >> Arrecadação vinculada > Emp.Compulsório

>> Arrecadação não vinculada > Imposto

Finalidade >> Fiscal

>> Extrafiscal

>> Parafiscal

Aspecto Objetivo e Subjetivo>> Reais > Objeto >> ICMS

>> Pessoais > Caracter > IR


Varação de Alíquotas >> Progressivo >>

>> Proporcionais

>> Regressivos

Aula 01

Princípios Tributarios

Competência Tributária : ( Poder de tributar )Poder para instituir tributos

● ATRIBUIDA APENAS P/ CF/88


● APENAS AOS ENTES FEDERATIVOS ( União/Estados/Distrito Federal/Municípios)
( LEI )
● INDELEGÁVEL ( A união recebe o poder de delegar, mas não tem poder de delegar os
Estados, Municípios, etc. ) Impostos que são de competência dos estados, jamais serão
de outras federativa.
● FACULTATIVA ( O Ente recebe a competência tributária, ele pode instituir ou não o
tributo.

Limitações ao poder de Tributar ( Garantias dos contribuintes )

● Previstas na CF/88
● Regulação > Lei complementar

Princípio da Legalidade
Art.150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado´à União,
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

I - Exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; ( CF/88)

Instituição > Lei Sem Exceções

Alteração de Aliquoatas >> Lei como ( regra )

>> Ato Infralegal ( Exceções )

Atualização de base de Cálculo

Majoração / Redução de Alíquoatas II, IE, IPI,IOF ( União ) - Impostos Extrafiscais ( as


alterações são permitidas dentro dos limites e condições legais.

ICMS - Combustíveis * Convénios

CIDE - Combustíveis : Redução e reabastecimento

Atualização de valor monetário de base TAXA SELIC

Súmula STJ 600 - É defesa, ao município , atualizar o IPTU, mediante decreto,d

Principios Tributarios Parte 1 : 33:28

Taxa Selic >> Juros+ Correção monetária;

Configura Majoração

O valor da taxa de polícia cobrada pela emissão de ART pode ser fixado por ato infralegal,
não podendo ultrapassar o teto legalmente estabelecido. ( STF, RE 838.284/SC)
Alteração na data de vencimento do tributo não está sujeita à legalidade

EMENTA ( … ) improcedência da alegação, tendo em vista não se encontrar sob a princípio


da legalidade estrita e da anterioridade a fixação do vencimento da obrigação tributária, ja se
havendo assentado no stf, de outra parte, o entendimento de que a atualização monetária do
débito (... )

PRINCÍPIO DA ISONOMIA

ART.150 - Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuintes, é vedado,à União,


aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios (...)

II - Instinuir tratamento desigual entre contribuintes que se encontram em situação


equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por
eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou
direitos; (cf88)

Tratamento desigual

Para contribuintes em situação Equivalente

Sendo expressamente proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou


função

ART 145 Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a
capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária , respeitados os
direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades
econômicas do contribuinte. (CF /88 )

O princípio da isonomia e a progressividade das alíquotas dos impostos:


SÚMULA STF 656 - É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas para o
imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis - ITBI com base no valor venal do imóvel.

SÚMULA STF 668 - É inconstitucional a lei municipal que tenha estabelecido, antes da
Emenda Constitucional 29/2000, alíquotas progressivas para o IPTU, salvo se destinada a
assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana.

PROGRESSIVIDADE DO ITR

REDAÇÃO ORIGINAL DA CF/88 : O ITR terá suas aliquotas fixadas de forma a desestimular
a manutenção de propriedades improdutivas.

REDAÇÃO APÓS EC 42/03: O ITR será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a
desestimular a manutenção de propriedades improdutivas

A ei 9393/96 previu a aplicação das alíquotas do itr com base em dois critérios:

Critério 1 Aliquotas graduadas inversamente ao grau de utilização do imóvel.

Critério 2 Alíquotas graduadas difetamente com base na área do imóvel.

O STF ( RE 1038.357 decidiu que é constitucional.

PARTE 02 Aula 1 - Vídeo

Princípio do Não Confisco

Art.150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado À união, aos
estados, ao Distrito Federal e aos municipios:

Utilizar tributo com efito de confisco:; (cf/88) É um conceito jurídico indeterminado

A identificação do efeito confiscatorio deve ser feita em função da totalidade da carga


tributaria stf, adc 8 mc/df
Deve ser realizada a verificação da capacidade de que dispoe o contribuiente considerando o
montande de sua riqueaz para suportar e sofrer a incidencia de todos os tributos que ele
deverá pagar, dentro de determinado período, á mesma pessoa política que os houver
instituído ( STF, ADC 8-MC/DF )

Princípio do não confisco e os tributos vinculados:

O efeito confiscatório das taxas é aferido mediante a análise do custo da atividade estatal e o
valor cobrado do contriuite, se não houver relação trata-e de trituto com efeito confiscatório (
STF, ADC 2551 MC/MG

Custo Atividade Estatal

Valor taxa

Princípio do não confisco e os tributos vinculados:

O STF declarou insconstitucional lei estadual que instiuiu a taxa de controle,


acompanhamento e fiscalização das atividades de exploração e aproveitamento de recursos
hídricos ( TFRH)

Princípio do não confisco e as multas tributárias

“ A corte tem firmado entendimento no sentido de que o valor da obrigação principal deve
funcionar como limitador da norma sancionatória, de modo que a abusividade revela-se nas
multas arbitradas acima do montante de 100%. Entendimento que não se aplica às multas
moratórias, que devem ficar ciscunscrisas ao valor de 20%.

O Princípio da vedação ao efeito de confisco também é aplicável às ultas tributárias ( tanto


moratórias como punitivas).

Limite estabelecido pelo STF para a multa punitiva: 100% do valor do tributo

Limite estabelecido pelo STF para a multa moratória: 20% do valor do tributo

O principio do não- confisco, implícito no texto constitucional, veda o emprego da tributação


com finalidade extrafiscal.

parte 2 13:39

Das Limitações do Poder de Tributar. ( Assistir


https://www.youtube.com/watch?v=denmogdMOVY )

É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios

1. exigir ou aumentar tributo sem lei que estabeleça ( Princípio da Legalidade


2. Einstituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação
equivalente, proibida qualquer distinção e razão de ocupação profissional ou função por
eles exercida, independentemmente da denominação jurídica dos rendimentos títulos
ou direitos; ( princípio da igualdade tributária
3. cobrar tributos:
a. em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os
houver instituído ou aumentado;( retroatividade Tributária
b. no mesmo exercicio financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu
ou aumentou; ( Anterioridade Tributária ) ( Noventeridade )
c. antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os
instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;

4. Utilizar tributo com efeito de confisco;

5. Estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos


interestaduais ou intermuniciais, ressalvada a cobrança de pedágo pel utilização de vias
conservadas pelo Poder público;

6. instituir impostos sobre

a. patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros ( Est,U, DF, munic)


b. templos de qualquer culto;
c. patrimônio, renda ou eriços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das
entidades sindicais dos trabalhadores, das instituiições de educação e de assistência
socia, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
d. livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
e. fonogramas e vidofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais
ou literomusicais de autores brasileiros e ou obras em geral interpretadas por artistas
brsileiros bem como so suportes materiais ou arquivos digitais que os contenha, salvo na
etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.

A vedação do inciso VI, “ a “ ( patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros ), é


extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público no que
se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados a suas finalidades essenciais
ou às delas decorrentes.

A Lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos
impostos que incidam sobre mercadorias e serviços.

É vedado à União:

1. instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que
implique distição ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou o
Municipio, em detriento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais
destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre
as diferentes regiões do País;
2. tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos
agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para
seus agentes.
3. instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal e
aos municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de
qualquer natureza, em suas procedência ou destino

Princípios constitucionais tributários.


Lei Ordinária : Maioria dos Tributos

Lei complementar

1. Empréstimos Compulsórios
2. Impostos sobre Grandes Fortunas
3. Impostos Residuais da União

Exceção ao Princípio da Legalidade extrafiscalidade:

1. Imposto de importação
2. Imposto de Exportação
3. IPI
4. IOF
5. CIDE - Combustível
6. ICMS - Combustível

Princípio da Anterioridade Anual

ART.150, III “b”

● ART.150, Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à


União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
● III - cobrar tributos:
● b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou
aumentou;
● c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os
instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;

Exceções ao Princípio da Anterioridade Anual

1. Imposto de Importação
2. Imposto de Exportações
3. IPI
4. IOF
5. Imposto Extraordinário de Guerra
6. Empréstimo Comp. Cal. Púb. e Gue.
7. Cide - Combustível
8. ICMS - Combustível

Exceções ao Princípio da Anterioridade Nonagesimal

1. Imposto de importação
2. Imposto de Exportação
3. Imposto de Renda
4. IOF
5. Imposto extraordinário de Guerra
6. IPVA - base de cálculo
7. IPTU - base de cálculo
PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE Art.150,III “a”

● Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à


União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
1. III - cobrar tributos:
a) Em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver
instituído ou aumentado.
● Exceção ao Princípio da irretroatividade ( retroação benéfica )
● Art.106,II”c”
● No Presente caso a legislação admite a retroação no tempo, no que diz respeito
apenas a multa quando esta for mais benéfica ao contribuinte.

Princípio da Capacidade Contributiva ( Art. 145, § 1 º )

Art.145, A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão Instituir os seguintes


Tributos:
1. §1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo
a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária,
especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os
direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades
econômicas do contribuinte.
2. Imposto de Renda
3. IPTU
4. ITR

Princípio da Não - Cumulatividade

O Objetivo é evitar a Tributação em Cascata.

Fabricante > Atacadista > Varejista > Consumidor Final

Princípio da Uniformidade Geográfica (art.151 - 1 )

● Art.151. É vedado à União;


● I - Instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique
distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em
detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o
equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do país;

Princípio da Isonomia ( Art.150 - II )

● Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à


União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
1. II - Instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em
situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação
profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação
jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;

Princípio da Proibição ao Confisco ( art. 150 - IV )

● Confiscar = Tirar
● Art.150, Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à
União, ao s estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.
● IV - Utilizar tributo com efeito de confisco

Princípio da liberdade de Tráfego ( Art. 150 - V )

● Art.150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à


união , aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
● V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos
interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de
vias conservadas pelo Poder Público;
● EXCEÇÃO: Cobrança de pedágio para conservação de vias públicas.

Princípio da Seletividade

● Tem por objetivo graduar as alíquotas do IPI e ICMS levando-se em consideração a


essencialidade do produto ou serviço.
● Atenção: o Governo pode estabelecer alíquotas diferentes. Isso não significa dizer e deva
fazer.

Princípios constitucionais tributários.Dos Impostos dos Estados e do


Distrito Federal. Dos Impostos dos Municípios. ( Vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=9eKXtb6TmQg )
Impostos Federais
I - Imposto de Importação - 153 - I da CF ( 19 ao 22 do CTN )

Fato Gerador: entrada do produto estrangeiro no território nacional

Alíquotas;

● Específica
● Ad Valoren

Base de Cálculo

1. Quando alíquota específica - unidade, peso ou medida;


2. quando alíquota “ ad valoren “ - preço normal do produto

OBS - Produto Arrematado - base de cálculo será o valor da arrematação.


II - Imposto de Exportação (153,II CF + 23 ao 28 do CTN )

● Fato Gerador - ocorre com a saída do produto do território nacional para o exterior.

Sujeito Passivo

● Exportador - Qualquer pessoa física ou jurídica que promova a exportação de produto.


● Base de Cálculo - leva-se em consideração a quantidade, unidade do produto de
exportação.

III - Imposto Sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza - IR ( art 153, III CF + 43 ao
45 CTN )

● Fato Gerador - aquisição de disponibilidade econômica ou jurídica de renda ou


proventos de qualquer natureza.
● Sujeito Passivo - Titular da disponibilidade econômica ou jurídica de renda ou
proventos de qualquer natureza.
● Alíquotas
1. Pessoas físicas: 7,5%; 15%; 22,5%; 27,5% em razão da progressividade.
2. Pessoas Jurídicas: 15% a 25%
● Base de Cálculo: É o montante real, arbitrado ou presumido da renda ou dos proventos
de qualquer natureza ( art. 44 CTN )

Art.153 da CF

Determina que o Imposto de Renda deve ser orientado pelos critérios de :

● Generalidade - incide sobre toda espécie de renda


● Universalidade - atinge todos os indivíduos
● Progressividade - Ou capacidade contributiva

IV - Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI ( Art.153, IV da CF +46 ao 51 do CTN)

● Fato gerador
1. Importação de produto industrializado
2. Saída do estabelecimento industrial ( Produto Industrializado )
3. Arrematação em Leilão de produto industrializado
● Sujeito Passivo
1. Importador
2. Comerciante
3. Arrematante

V - Imposto Sobre Operação de Crédito Cambio, Seguro, ou sobre operações relativas a


títulos ou valores mobiliários - IOF(153 V CF +63 a 67 CTN )

● Fato gerador

1 . Crédito

a. Alíquota máxima de 1,5%

2. Câmbio

a. Alíquota máxima de 25%

3. Seguros

a. Alíquota máxima de 25%

4. Títulos

a. Alíquota máxima de 1,5%

Base de Cálculo

● Crédito - Montante da operação


● Câmbio - Montante da operação
● Seguros - Montante da prêmio
● Títulos - Montante da operação no resgate

VI - Imposto Territorial Rural - ITR ( art.153, VI CF + 29 ao 31 do CTN )

● Fato Gerador - Ser proprietário de imóvel Rural.

Art. 32 CTN.Definição de zona Urbana.

Alíquotas
Progressivas levando-se em consideração o uso da terra.

● Variam entre 0,03 % a 20% ( Lei 9393/96 )

Sujeito Passivo

● O proprietário - o titular do direito


● O titular do domínio útil - Ex. Usufruto
● O possuidor - Aquele que exerce de fato o poder de proprietário.

Imposto Sobre Grandes Fortunas - ( Art. 153, VII CF )

● A Constituição Federal atribui a competência do IGF à União, porém sua criação não foi
regulamentada.
● Lei Complementar

Impostos Residuais ( Art.154,1)

● São todos os impostos não previstos na constituição federal.


● Caso o imposto novo venha ser criado deverá respeitar:
1. Instituição por meio de Lei complementar
2. O imposto deve ser não cumulativo

Imposto Extraordinário de Guerra ( Art.154, II CF )

● Muito embora tenha previsão na constituição, inexiste regulamentação (LO)


● Caso venha ser regulamentado, deverá ser finalístico ao motivo que lhe deu causa
( Guerra )

Impostos Estaduais
I - ICMS ( Art. 155 inciso II )
Fato Gerador:

● Operações relativas a circulação de mercadorias


● Prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal
● Importação de mercadorias

Alíquotas

● Variadas em razão da seletividade do produto.


● Valor da Operação.

Sujeito Passivo

● Qualquer pessoa física ou jurídica que realize com habitualidade operações de


cirdulação, prestação e importação de mercadorias.

II - ITCMD ( Art. 155, I CF + 35 ao 42 do CTN )

● Fato Gerador - Transmissão não onerosa, da propriedade de quaisquer bens ou direitos


em virtude de morte ou doação.
● As Alíquotas máximas são fixadas pelo senado federal. ( máximo de 8% )

Base de Cálculo

● Valor de mercado do bem ou direito transmitido

Sujeito Passivo

● Causa Mortis - Herdeiro


● Doações - doador ou donatário conforme a lei estadual determinar.

III - IPVA - 155, III CF

Fato Gerador - Propriedade de veículo automotor

Alíquotas

● Estabelecida pelo ente tributante competente lembrando que o senado poderá estabelecer as
alíquotas mínimas!
Sujeito Passivo >> Proprietário do veículo

Impostos Municipais video ( https://www.youtube.com/watch?v=lDnHtgS5P4A)


IPTU - ( Art. 156, ICF)

● Fato Gerador > propriedade , o domínio útil ou a posse de imóvel urbano.

Art. 32 § 1º do CTN >> ( Diferenciação entre zona rural e zona urbana )

● Alíquotas

1. Fixadas pelos municípios podendo ser levada em consideração o instituto da


progressividade ( art. 156§ 1º CF )
2. Uso
3. Valor
4. Localização
5. Função social da propriedade
● Base de Cálculo
1. Valor venal do Imóvel.

ITBI - ( art. 156, II CF + art. 35 ao 42 CTN )

● Fato Gerador - Transmissão inter vivos a qualquer título por ato oneroso de bens
imóveis.
● Alíquotas

( https://www.youtube.com/watch?v=Krn_EmKS63k)

1. Devem ser fixadas em lei municipal


2. não há limites máximos mínimas

Base de Cálculo

● Valor da operação

Sujeito Passivo
● Qualquer das partes da operação

IMPORTANTE

Não incidi ITBI em operação de incorporação de bens ou ativo fixo decorrentes de cisão, fusão ,
incorporação, desde que a atividade da empresa não seja compra e venda imobiliária. ( art. 156,
§2º inciso I CF )

Imposto sobre serviços - ISS ( Art. 156,III CF + LC 116/2003)

● Fato Gerador - Prestação de serviços constantes na lista anexa da LC 116/2003 por


empresa ou profissional autônomo.
● Alíquotas : São estabelecidas pelo ente público municipal, obedecendo os limites
máximos de mínimos ( in 2% e max de 8%)
● Base de cálculo: Preço do serviço - art 7º da LC
● Sujeito Passivo - Prestador com ou sem estabelecimento fixo

Da Repartição das Receitas Tributárias. ( Art.157 ao 162, CF/88


https://www.youtube.com/watch?v=w_zmyPAVIYM

Repartição das Receitas Tributárias > Trata da divisão dos recursos tributários
recolhidos pelo poder público.

● Pertencem aos Estados e ao DF:


I. o produto da arrecadação de IR da União sobre renda e proventos de qualquer
natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por
eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;
II. 20% do produto da arrecadação dos impostos residuais que a União instituir.
● Pertencem aos Municípios:
I. o produto da arrecadação do IR da União sobre renda e proventos de qualquer
natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por
eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem.
II. 50% do produto da arrecadação do ITR, relativamente aos imóveis neles
situados, cabendo 100% na hipótese do município efetuar a cobrança;
III. 50% do produto de arrecadação IPVA de veículos automotores licenciados em
seus territórios;
IV. 25% da arrecadação do ICMS.
● As parcelas de receita pertencentes aos Municípios, referentes aos ICMS, serão
creditadas conforme os seguintes critérios:
I. ¾, no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações relativas à
circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus
territórios;
II. até ¼ , de acordo com o que dispuser lei estadual ou , no caso dos Territórios, lei
federal.
● A União entregará:
I. 49% do IR e IPI, na seguinte forma:
a. 21,5% ao Fundo de Participação dos Estados e do DF;
b. 22,5% ao Fundo de Participação dos Municípios;
c. 3%, para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo
das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, através de suas instituições
financeiras de caráter regional, de acordo com os planos reginais de
desenvolvimento, ficando assegurada ao semi-árido do Nordeste e
metade dos recursos destinados à Região, na forma que a lei estabelecer;
d. 1% ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no
primeiro decêndio do mês 12 de cada ano;

II. 10% do IPI aos Estados e ao DF, proporcionalmente ao valor das respectivas
exportações de produtos industrializados.

III. 29% da arrecadação da contribuição de intervenção no domínio econômico


para os estados e o DF, distribuídos na forma da lei

● Nenhuma unidade federada poderá ser destinada parcela superior a 20% dos 10% do IPI
● Os Estados entregarão aos respectivos Municípios 25% dos 10% que receberem do IPI
Técnicas de repartição de renda:

a. Discriminação por fonte;


b. Discriminação por produto;
c. Discriminação mista

● Espécies:
a. Repartição Direta; Ex: IPVA
b. Repartição Indireta; Ex: Fundo de Participação ;

● Tributos cujas receitas são repartidas: Impostos e CIDE-combustíveis.

● Repartição direta do IOF-ouro com o Distrito Federal ou com os Restados e município


a. 100% Distrito Federal ; ou
b. 30% aos Estados; e
c. 70% dos Municípios

● Repartição direta de receitas da União com os Estados e o Distrito Federal CF, Art. 157

Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal:

I. o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de


qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer
título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;
II. vinte por cento do produto da arrecadação do imposto que a União instituir no
exercício da competência que lhe é atribuída pelo art.154,I. ( competência
residual )

JURISPRUDÊNCIA - Servidor público estadual e retenção do IR


STJ, AgRg no Ag 937.798-RS: A Justiça comum estadual é competente para o processamento de
feito em que servidor público estadual pleiteia a isenção ou a não incidência do Imposto de
Renda Retido na Fonte.

STJ, Súmula 447: Os Estados e o Distrito Federal são partes legítimas na ação de restituição de
imposto de renda retido na fonte proposta por seus servidores.

Código Tributário Nacional - Sistema Tributário Nacional no


CTN. ( vídeo > https://www.youtube.com/watch?v=dTaAX0-
VI7A)

LEI Nº 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966.

Denominado Código Tributário Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional


Nacional e institui normas gerais de direito tributário
aplicáveis à União, Estados e Municípios.
Vigência

(Vide Decreto-lei nº 82, de 1966)

(Vide Decreto nº 6.306, de 2007)

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono


a seguinte lei:

DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

Art. 1º Esta Lei regula, com fundamento na Emenda Constitucional n. 18, de 1º de dezembro de
1965, o sistema tributário nacional e estabelece, com fundamento no artigo 5º, inciso XV, alínea b, da
Constituição Federal as normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, aos Estados, ao Distrito
Federal e aos Municípios, sem prejuízo da respectiva legislação complementar, supletiva ou
regulamentar.

LIVRO PRIMEIRO

SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL

TÍTULO I

Disposições Gerais
Art. 2º O sistema tributário nacional é regido pelo disposto na Emenda Constitucional n. 18, de 1º
de dezembro de 1965, em leis complementares, em resoluções do Senado Federal e, nos limites das
respectivas competências, em leis federais, nas Constituições e em leis estaduais, e em leis municipais.

Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada.

Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva
obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.

Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.

CAPÍTULO II

Limitações da Competência Tributária

SEÇÃO I

Disposições Gerais

Art. 9º É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

I - instituir ou majorar tributos sem que a lei o estabeleça, ressalvado, quanto à majoração, o
disposto nos artigos 21, 26 e 65;

II - cobrar imposto sobre o patrimônio e a renda com base em lei posterior à data inicial do
exercício financeiro a que corresponda;

III - estabelecer limitações ao tráfego, no território nacional, de pessoas ou mercadorias, por


meio de tributos interestaduais ou intermunicipais;

IV - cobrar imposto sobre:

a) o patrimônio, a renda ou os serviços uns dos outros;

b) templos de qualquer culto;

c) o patrimônio, a renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades
sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos,
observados os requisitos fixados na Seção II deste Capítulo; (Redação dada pela Lei Complementar nº
104, de 2001)

d) papel destinado exclusivamente à impressão de jornais, periódicos e livros.

§ 1º O disposto no inciso IV não exclui a atribuição, por lei, às entidades nele referidas, da
condição de responsáveis pelos tributos que lhes caiba reter na fonte, e não as dispensa da prática de
atos, previstos em lei, assecuratórios do cumprimento de obrigações tributárias por terceiros.

§ 2º O disposto na alínea a do inciso IV aplica-se, exclusivamente, aos serviços próprios das


pessoas jurídicas de direito público a que se refere este artigo, e inerentes aos seus objetivos.

Art. 10. É vedado à União instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional, ou
que importe distinção ou preferência em favor de determinado Estado ou Município.

Art. 11. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença
tributária entre bens de qualquer natureza, em razão da sua procedência ou do seu destino.
SEÇÃO II

Disposições Especiais

Art. 12. O disposto na alínea a do inciso IV do artigo 9º, observado o disposto nos seus §§ 1º e
2º, é extensivo às autarquias criadas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios, tão-somente no que se refere ao patrimônio, à renda ou aos serviços vinculados às suas
finalidades essenciais, ou delas decorrentes.

Art. 13. O disposto na alínea a do inciso IV do artigo 9º não se aplica aos serviços públicos
concedidos, cujo tratamento tributário é estabelecido pelo poder concedente, no que se refere aos
tributos de sua competência, ressalvado o que dispõe o parágrafo único.

Parágrafo único. Mediante lei especial e tendo em vista o interesse comum, a União pode
instituir isenção de tributos federais, estaduais e municipais para os serviços públicos que conceder,
observado o disposto no § 1º do artigo 9º.

Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à observância dos seguintes
requisitos pelas entidades nele referidas:

I – não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer


título; (Redação dada pela Lcp nº 104, de 2001)

II - aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos


institucionais;

III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades


capazes de assegurar sua exatidão.

§ 1º Na falta de cumprimento do disposto neste artigo, ou no § 1º do artigo 9º, a autoridade


competente pode suspender a aplicação do benefício.

§ 2º Os serviços a que se refere a alínea c do inciso IV do artigo 9º são exclusivamente, os


diretamente relacionados com os objetivos institucionais das entidades de que trata este artigo, previstos
nos respectivos estatutos ou atos constitutivos.

Art. 15. Somente a União, nos seguintes casos excepcionais, pode instituir empréstimos
compulsórios:

I - guerra externa, ou sua iminência;

II - calamidade pública que exija auxílio federal impossível de atender com os recursos
orçamentários disponíveis;

III - conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo.

Parágrafo único. A lei fixará obrigatoriamente o prazo do empréstimo e as condições de seu


resgate, observando, no que for aplicável, o disposto nesta Lei.

Competência Tributária: Disposições Gerais;


TÍTULO II

Competência Tributária

CAPÍTULO I
Disposições Gerais

Art. 6º A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência


legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos
Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei.

Parágrafo único. Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas
jurídicas de direito público pertencerá à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos.

Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou


fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária,
conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da
Constituição.

§ 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa


jurídica de direito público que a conferir.

§ 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de
direito público que a tenha conferido.

§ 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do


encargo ou da função de arrecadar tributos.

Art. 8º O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público
diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.

Limitações da Competência Tributária: Disposições Gerais,


Disposições Especiais.

CAPÍTULO II

Limitações da Competência Tributária

SEÇÃO I

Disposições Gerais

Art. 9º É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

I - instituir ou majorar tributos sem que a lei o estabeleça, ressalvado, quanto à majoração, o
disposto nos artigos 21, 26 e 65;

II - cobrar imposto sobre o patrimônio e a renda com base em lei posterior à data inicial do
exercício financeiro a que corresponda;

III - estabelecer limitações ao tráfego, no território nacional, de pessoas ou mercadorias, por


meio de tributos interestaduais ou intermunicipais;

IV - cobrar imposto sobre:

a) o patrimônio, a renda ou os serviços uns dos outros;


b) templos de qualquer culto;

c) o patrimônio, a renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades
sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos,
observados os requisitos fixados na Seção II deste Capítulo; (Redação dada pela Lei Complementar nº
104, de 2001)

d) papel destinado exclusivamente à impressão de jornais, periódicos e livros.

§ 1º O disposto no inciso IV não exclui a atribuição, por lei, às entidades nele referidas, da
condição de responsáveis pelos tributos que lhes caiba reter na fonte, e não as dispensa da prática de
atos, previstos em lei, assecuratórios do cumprimento de obrigações tributárias por terceiros.

§ 2º O disposto na alínea a do inciso IV aplica-se, exclusivamente, aos serviços próprios das


pessoas jurídicas de direito público a que se refere este artigo, e inerentes aos seus objetivos.

Art. 10. É vedado à União instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional, ou
que importe distinção ou preferência em favor de determinado Estado ou Município.

Art. 11. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença
tributária entre bens de qualquer natureza, em razão da sua procedência ou do seu destino.

SEÇÃO II

Disposições Especiais

Art. 12. O disposto na alínea a do inciso IV do artigo 9º, observado o disposto nos seus §§ 1º e
2º, é extensivo às autarquias criadas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios, tão-somente no que se refere ao patrimônio, à renda ou aos serviços vinculados às suas
finalidades essenciais, ou delas decorrentes.

Art. 13. O disposto na alínea a do inciso IV do artigo 9º não se aplica aos serviços públicos
concedidos, cujo tratamento tributário é estabelecido pelo poder concedente, no que se refere aos
tributos de sua competência, ressalvado o que dispõe o parágrafo único.

Parágrafo único. Mediante lei especial e tendo em vista o interesse comum, a União pode
instituir isenção de tributos federais, estaduais e municipais para os serviços públicos que conceder,
observado o disposto no § 1º do artigo 9º.

Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à observância dos seguintes
requisitos pelas entidades nele referidas:

I – não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer


título; (Redação dada pela Lcp nº 104, de 2001)

II - aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos


institucionais;

III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades


capazes de assegurar sua exatidão.

§ 1º Na falta de cumprimento do disposto neste artigo, ou no § 1º do artigo 9º, a autoridade


competente pode suspender a aplicação do benefício.

§ 2º Os serviços a que se refere a alínea c do inciso IV do artigo 9º são exclusivamente, os


diretamente relacionados com os objetivos institucionais das entidades de que trata este artigo, previstos
nos respectivos estatutos ou atos constitutivos.
Art. 15. Somente a União, nos seguintes casos excepcionais, pode instituir empréstimos
compulsórios:

I - guerra externa, ou sua iminência;

II - calamidade pública que exija auxílio federal impossível de atender com os recursos
orçamentários disponíveis;

III - conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo.

Parágrafo único. A lei fixará obrigatoriamente o prazo do empréstimo e as condições de seu


resgate, observando, no que for aplicável, o disposto nesta Lei.

Impostos: definição - Disposições Gerais.

TÍTULO III

Impostos

CAPÍTULO I

Disposições Gerais

Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação
independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

Art. 17. Os impostos componentes do sistema tributário nacional são exclusivamente os


que constam deste Título, com as competências e limitações nele previstas.

Art. 18. Compete:

I - à União, instituir, nos Territórios Federais, os impostos atribuídos aos Estados e, se


aqueles não forem divididos em Municípios, cumulativamente, os atribuídos a estes;

II - ao Distrito Federal e aos Estados não divididos em Municípios, instituir,


cumulativamente, os impostos atribuídos aos Estados e aos Municípios.
Taxas.

TÍTULO IV

Taxas

Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular
do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível,
prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que
correspondam a impôsto nem ser calculada em função do capital das emprêsas. (Vide Ato
Complementar nº 34, de 1967)

Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando
ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em
razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à
disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de
concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade
e aos direitos individuais ou coletivos. (Redação dada pelo Ato Complementar nº 31, de 1966)

Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando


desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo
legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de
poder.

Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-se:

I - utilizados pelo contribuinte:

a) efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título;

b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua


disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento;

II - específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção,


de utilidade, ou de necessidades públicas;

III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos
seus usuários.

Art. 80. Para efeito de instituição e cobrança de taxas, consideram-se compreendidas no


âmbito das atribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, aquelas
que, segundo a Constituição Federal, as Constituições dos Estados, as Leis Orgânicas do Distrito
Federal e dos Municípios e a legislação com elas compatível, competem a cada uma dessas
pessoas de direito público.

Contribuição de Melhoria.
TÍTULO V

Contribuição de Melhoria

Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito
Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer
face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total
a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada
imóvel beneficiado.

Art. 82. A lei relativa à contribuição de melhoria observará os seguintes requisitos


mínimos:

I - publicação prévia dos seguintes elementos:

a) memorial descritivo do projeto;

b) orçamento do custo da obra;

c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição;

d) delimitação da zona beneficiada;

e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou


para cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas;

II - fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação pelos interessados,
de qualquer dos elementos referidos no inciso anterior;

III - regulamentação do processo administrativo de instrução e julgamento da


impugnação a que se refere o inciso anterior, sem prejuízo da sua apreciação judicial.

§ 1º A contribuição relativa a cada imóvel será determinada pelo rateio da parcela do


custo da obra a que se refere a alínea c, do inciso I, pelos imóveis situados na zona beneficiada
em função dos respectivos fatores individuais de valorização.

§ 2º Por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá ser notificado do


montante da contribuição, da forma e dos prazos de seu pagamento e dos elementos que
integram o respectivo cálculo.

Normas Gerais de Direito Tributário.

1. Legislação Tributária
Conceito: “ Legislação tributária “ conforme o art. 96 do CTN “ compreende as leis, os
tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que
versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes “.

2. Fontes do Direito Tributário

1 - A constituição Federal

● A Constituição Federal no Título VI, Capítulo I ( arts. 145 a 162 ) normatiza o Sistema
Tributário Nacional.
● A Constituição Federal fixa a regra-matriz.

2 - Lei Complementar

● Em várias situações a Constituição federal exige que determinadas matérias tributárias


sejam regulamentadas por lei complementar ( arts. 146, 146-a, 148, 153, VII, 154, I, 155,
§2º, XII, 156, III,156, §3º e 161).

3 - Lei Ordinária
● Em regra, os tributos são tratados por leis ordinárias.
● Entretanto, a Consituição Federal prevê algumas exceções ( art. 153 § 1º, art.155 ,§1º,IV,
art. 155, § 2º , IV e V e art. 155, § 6}).
● Art. 97 do CTN

Art.97 >>
- Somente a lei pode estabelecer:

I - a instituição de tributos, ou a sua extinção;

II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos arts. 21, 26, 39, 57 e 65; [[CTN, art.
21. CTN, art. 26. CTN, art. 39. CTN, art. 57. CTN, art. 65. ]]

III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, ressalvado o disposto no inciso I do § 3º
do CTN, art. 52, e do seu sujeito passivo;

IV - a fixação da alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26,
39, 57 e 65; [[CTN, art. 21. CTN, art. 26. CTN, art. 39. CTN, art. 57. CTN, art. 65. ]]

V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para


outras infrações nela definidas;

VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução


de penalidades.

§ 1º - Equipara-se à majoração do tributo a modificação de sua base de cálculo, que importe em torná-lo
mais oneroso.

§ 2º - Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualização
do valor monetário da respectiva base de cálculo.

4- Tratados

● Art. 98 -

CTN - Lei nº 5.172 de 25 de Outubro de 1966

Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário
aplicáveis à União, Estados e Municípios.

Art. 98. Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação


tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha.

5- Medida Provisória
● Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos só produzirá
efeitos no exercício financeiro seguintes se houver sido convertida em lei até o último
dia daquele em que foi editada.
● EXCETO o previstos nos arts. 153, I,II,IV,V e 154, II, da CF. ( Imposto de importação,
imposto de Exportação, IPI, IOF e os impostos extraordinários de guerra.)
● A medida provisória não poderá versar sobre matéria tributária reservada à lei
complementar ( art. 62,§ 1°, III, CF).

6 - Lei Delegada

● Pode ser fonte forma de Direito Tributário.

7- Resoluções

● No direito tributário as resoluções mais importantes são as Resoluções do Senado


Federal ( art. 155, § 6º, I; art. 155, § 2º, V,a; art. 155, § 2º,V,b).

8 - Decreto Regulamentar
● O conteúdo e o alcance dos decretos restringem-se aos das leis em função das quais
sejam expedidos, determinados com observância das regras de impetração estabelecidas
nesta lei “(Art. 99, CTN).

9 - Normas complementares

● Atos Administrativos normativos - Segundo Ricardo Alexandre, diz que atos


normativos expedidos pelas autoridades administrativas “ são normas editadas pelos
servidores da administração tributária que visam a detalhar a aplicação das normas que
complementam “ Exemplos: Portarias, circulares, resoluções , pareceres normativos,
etc.

● Decisões administrativas - Hugo de Brito Machado ensina que são “ as decisõe


proferidas por órgãos singulares ou coletivos incumbidos de julgar administrativamente
as pendências entre o fisco e os contribuintes, desde que a lei atribua a essas decisões
valor de norma “ , como por exemplo, os pareceres normativos emitidos pela
coordenação do Sistema de Tributação do Ministério da Fazenda.

● Práticas administrativas reiteradas Claudio Borba traz o seguinte conceito >> “ São
práticas que ocorrem reiteradas vezes na administração, acabando por gerar uma fonte
formal secundária do Direito Tributário. São , portanto, consuetudinárias, ou seja,
baseadas nos usos e costumes. Não possuem , portanto, uma data de vigência específica
(...) ‘.
● Convênios internos Os convênios estabelecem normas qe, a priori, sõ vinculam as
partes covenentes..

I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas; Ver tópico


(4869 documentos)
II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição
administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa; Ver tópico (513 documentos)

III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias. Ver tópico


(1693 documentos)

III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;


Ver tópico (1596 documentos)

I - à capitulação legal do fato; Ver tópico (411 documentos)

IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal


e os Municípios. Ver tópico (601 documentos)

Vigência da Legislação Tributária. Aplicação da Legislação


Tributária.
1 - Legislação Tributária no Espaço:

● Em regra a legislação tributária vige nos limites do território do ente federativo que
edita a norma ( Princípio da territorialidade ).
● Exceção:

Art. 102. A legislação tributária dos Estados, do Distrito Federal e dos


Municípios vigora, no País, fora dos respectivos territórios, nos limites
em que lhe reconheçam extraterritorialidade os convênios de que
participem, ou do que disponham esta ou outras leis de normas gerais
expedidas pela União.

2 - Legislação Tributária no Tempo:

● Aplicam-se as regras gerais ( LICC e LC 95/1998).


● Vigência das normas complementares( art. 103,CTN).
1. Aplicação imediata ( art. 105, CTN)
2. Aplicação Retroativa ( art. 106, CTN )

Interpretação e Integração da Legislação Tributária.

1 - Métodos de interpretação:

a. Gramatical ou literal ( art. 111, CTN);

Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha


sobre: Ver tópico (182986 documentos)

I - suspensão ou exclusão do crédito tributário; Ver tópico (17134 documentos)

II - outorga de isenção; Ver tópico (67967 documentos)

SEÇÃO II

Solidariedade

III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias. Ver tópico


(1693 documentos)

b. Histórico ( Interpretação por contexto histórico )


c. Sistemático ou Lógico;
d. Teleológico ou Finalístico.

Legislação Tributária: Disposições Gerais: disposição preliminar; leis, tratados e


Convenções Internacionais e Decretos; Normas Complementares. Obrigação
Tributária: Disposições Gerais, Fato Gerador, Sujeito Ativo. Sujeito Passivo:
disposições gerais, solidariedade, capacidade tributária, domicílio tributário.
Responsabilidade Tributária: disposição geral, responsabilidade dos sucessores,
responsabilidade de terceiros, responsabilidade por infrações. Crédito Tributário:
Disposições Gerais. Constituição de Crédito Tributário: lançamento,
modalidades de lançamento. Suspensão da exigibilidade do Crédito Tributário.
Extinção do Crédito Tributário: modalidades de extinção, pagamento,
pagamento indevido, demais modalidades de extinção. Exclusão de Crédito
Tributário: disposições gerais, isenção, anistia. Garantias e Privilégios do Crédito
Tributário: disposições gerais, preferências. Administração Tributária:
Fiscalização, Dívida Ativa, Protesto de Certidões de Dívida Ativa. Certidões
Negativas. Disposições Finais e Transitórias. Lei Complementar Federal nº 87/96.
Lei Complementar Federal nº 24/75. Lei Complementar Federal nº 105/01. Lei
Complementar Federal nº 116/03. Lei Complementar Federal nº 160/17. Simples
Nacional (Lei Complementar nº 123/2006).
2 - Legislação Tributária
Estadual
Anotações

Lei Estadual nº 7.000/2001, que dispõe sobre o Imposto sobre Operações


Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, e dá
outras providências.

TÍTULO I - DO IMPOSTO

CAPÍTULO I - DO FATO GERADOR E DA INCIDÊNCIA

Art. 1º O Imposto sobre (1) Operações Relativas à (2) Circulação de (3) Mercadorias e sobre (4)

Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, tem

como fato gerador as operações relativas à circulação de mercadorias e às prestações de serviços de

transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se

iniciem no exterior.

1 - Ato voluntário de encaminhar Mercadorias da produção até o consumo remessa, transferência, doação

2 - Circulação física / jurídica/ econômica

3 - Mercadorias bens móveis ou semoventes, produz p/ venda , comprados p/ revenda.

4 - Prestação - objeto da obrigação de fazer

Art. 2 º O imposto incide sobre:


I. operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação

e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares ;

II. prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de

pessoas, bens, mercadorias ou valores;

III. prestações onerosas de serviços de comunicação por qualquer meio, inclusive a geração, a

emissão, a recepção , a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de

comunicação de qualquer natureza;

TRANSPORTE >> TERRESTRE

>> AÉREA

>>AQUÁTICA ( Vídeo Vhttps://www.youtube.com/watch?v=u-JfE1eRuBM

iv - fornecimento de marcadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência

tributária dos municípios;

v - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de

competência dos municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência

do imposto estadual.

Art. 2 § 1 O imposto incide também sobre:

I. a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que

não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja sua finalidade.

II. o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;

III. a entrada, no território do Estado, de petróleo, e de energia elétrica, quando não destinados à

comercialização ou à industrialização ou à industrialização, decorrentes de operações

interestaduais;

IV. a entrada no estabelecimento de contribuinte de mercadoria, oriunda de outro Estado ou do

Distrito Federal, destinada a consumo ou a ativo fixo;


V. a utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado ou no

Distrito Federal e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente alcançada pela

incidência do imposto;

Lei Estadual nº 6.999/2001, que dispõe sobre o imposto sobre a propriedade

de veículos automotores – IPVA. ( https://www.youtube.com/watch?

v=RTtrdKq2iOs )
Lei nº 7.001/2001, que define as taxas devidas ao estado em razão do
exercício regular do poder de polícia e dá outras providências.

Lei Complementar Estadual nº 884/2018, de 08 de janeiro de 2018, que institui o Código de


Direitos, Garantias e Obrigações do Contribuinte no Estado do Espírito Santo. Decreto Estadual
n.º 1.353-R/ 2004, que aprova o Regimento Interno do Conselho Estadual de Recursos Fiscais.

Aula 1 - Vídeos

ICMS
Competência Tributária

Operação >>> Ato Voluntário

>>>

Circulação>>> Transferência de Propriedade

Mercadorias >> Bem móvel no comércio

Energia ??

Água potável ??

Serviços >> Transporte >>

>> Comunicação >>

Habitualidade ?

Mercado Interno x Importação


Relevância da x CF/88: Relevância da

habitualidade Habitualidade >> Emenda constitucional >>

irrelevância da

habitualidade (LC 114)

RICMS - Art.1

Habitualidade ( mercado interno x importações )

LC 114

Transferências Internas

RICMS - Art. 2º

ICMS em bares e restaurantes ( fornecimento...(?

ICMS + ISS
Operação >>

1 - Fornecimento de mercadoria com serviço não sujeito ao ISS

2 - Fornecimento de mercadoria com serviço sujeito ao ISS ( sem previsão de incidênci conjunta
de ICMS

3 - Fornecimento de mercadoria com serviço sujeito ao ISS ( com previsão de Incidência


conjunta de ICMS.

Tributos incidentes

1 - ICMS sobre o valor total cobrado do cliente ( Ex: Bares e Restaurantes.

2 - ISS sobre o valor total cobrado do cliente

3 - ISS sobre o valor total do serviço + ICMS sobre o valor total das mercadorias ( manutenção
de veículos )

Aula 2

Material

Lei Nº 7000 DE 27/12/2001

Publicado no DOE - ES em 31 dez 2001


● Compartilhar:

Dispõe sobre o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de

Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, e dá outras

providências.

TÍTULO I - DO IMPOSTO

CAPÍTULO I - DO FATO GERADOR E DA INCIDÊNCIA

Art. 1º O Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços

de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, tem como fato gerador as

operações relativas à circulação de mercadorias e às prestações de serviços de transporte

interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem

no exterior.

Art. 2º O imposto incide sobre:

I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e

bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;

II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens,

mercadorias ou valores;

III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a

recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;


IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária

dos municípios;

V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de

competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do

imposto estadual. (Redação do inciso dada pela Lei Nº 7295 DE 01/08/2002).

§ 1º O imposto incide também sobre:

I - a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja

contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade; (Redação do inciso dada pela Lei Nº

7295 DE 01/08/2002).

II - o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;

III - a entrada, no território do Estado, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos

dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização,

decorrentes de operações interestaduais;

IV - a entrada no estabelecimento de contribuinte de mercadoria, oriunda de outro Estado ou do Distrito

Federal, destinada a consumo ou a ativo fixo;

V - a utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado ou no Distrito

Federal e não esteja vinculada a operação ou prestação subseqüente alcançada pela incidência do imposto;

§ 2º Para efeito de exigência do imposto devido por substituição tributária, inclui-se, também, como fato

gerador do imposto, a entrada de mercadoria ou bem no estabelecimento do adquirente ou em outro por ele

indicado.

Art. 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do

mesmo titular;

II - do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento;

III - da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito fechado;

IV - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, quando a mercadoria não

tiver transitado pelo estabelecimento transmitente;


V - do início da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, de qualquer natureza;

VI - do ato final do transporte iniciado no exterior;

VII - das prestações onerosas de serviços de comunicação, feitas por qualquer meio, inclusive a geração, a

emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de

qualquer natureza;

VIII - do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços:

a) não compreendidos na competência tributária dos municípios;

b) compreendidos na competência tributária dos municípios e com indicação expressa de incidência do

imposto de competência estadual, como definido na lei complementar aplicável;

IX - do desembaraço aduaneiro das mercadorias ou bens importados do exterior. (Redação do inciso dada

pela Lei Nº 7295 DE 01/08/2002).

X - do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior;

XI - da aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens importados do exterior e apreendidos ou

abandonados; (Redação do inciso dada pela Lei Nº 7457 DE 31/03/2003).

XII - da entrada no território deste Estado, procedente de outra unidade da Federação de:

a) mercadoria sujeita ao regime de pagamento antecipado do imposto;

b) petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados e energia elétrica

oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou industrialização;

c) mercadoria destinada à comercialização sem destinatário certo;

XIII - da entrada no estabelecimento de contribuinte de mercadoria, oriunda de outro Estado, ou do Distrito

Federal, destinada a consumo ou a ativo fixo;

XIV - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado, ou no

Distrito Federal, e não esteja vinculada a operação ou prestação subseqüente.

XV - da entrega das mercadorias ou bens importados do exterior, quando esta ocorrer antes do despacho

aduaneiro, devendo ser exigida a apresentação do comprovante do pagamento do imposto pelo responsável

pela liberação. (Inciso acrescentado pela Lei Nº 7295 DE 01/08/2002).


XVI - da realização de operações e de prestações iniciadas em outra unidade da Federação, que destinem

bens e serviços a consumidor final, não contribuinte do imposto, localizado neste Estado, observado o

disposto no § 8º deste artigo. (Inciso acrescentado pela Lei Nº 10446 DE 01/12/2015, efeitos a partir de

01/01/2016).

XVII - da entrada no território deste Estado, procedente de outra unidade da Federação, de mercadoria

sujeita ao regime de antecipação parcial do imposto, estabelecido no art. 3º-A. (Inciso acrescentado pela

Lei Nº 11181 DE 29/09/2020).

§ 1º Na hipótese do inciso VII, quando o serviço for prestado mediante pagamento em ficha, cartão ou

assemelhados, considera-se ocorrido o fato gerador do imposto quando do fornecimento desses

instrumentos ao usuário ou ao intermediário.

§ 2º Na hipótese do inciso IX, após o desembaraço aduaneiro, a entrega, pelo depositário, de mercadoria ou

bem importado do exterior deverá ser autorizada pelo órgão responsável pelo seu desembaraço, que

somente se fará mediante a exibição do comprovante de pagamento do imposto incidente no ato do

despacho aduaneiro, salvo disposição em contrário.

§ 3º Aplica-se o disposto no inciso I, ainda que o estabelecimento extrator, produtor ou gerador, inclusive de

energia, se localize em área contígua àquele onde ocorra a industrialização, a utilização ou o consumo da

mercadoria, inclusive quando as atividades sejam integradas.

§ 4º Considera-se saída do estabelecimento:

I - a mercadoria ou bem que nele tenham entrado desacompanhado de documento fiscal ou acompanhado

de documento fiscal inidôneo ou ainda, cuja entrada não tenha sido regularmente escriturada;

II - a mercadoria constante no estoque final na data do encerramento de suas atividades;

III - do importador ou do adquirente, neste Estado, a mercadoria ou bem estrangeiros saídos de repartição

aduaneira ou depositária, com destino a estabelecimento diverso daquele que a tiver importado ou adquirido;

IV - do depositante em território espírito-santense, a mercadoria depositada em armazém geral neste Estado:

a) entregue real ou simbolicamente a estabelecimento diverso daquele que a remeteu para depósito;

b) no momento em que for transmitida a sua propriedade, se a mesma não transitar pelo estabelecimento.
V - a mercadoria ou bem, em trânsito, desacompanhados de documentos fiscais ou acompanhados de

documentação inidônea.

§ 5º O disposto no inciso IV do parágrafo anterior aplica-se também em relação aos depósitos fechados do

próprio contribuinte, localizados neste Estado.

§ 6º Para os efeitos do inciso III do parágrafo anterior, não se considera como diverso outro estabelecimento

de que seja titular o importador ou adquirente, desde que situado no território deste Estado.

§ 7º A ocorrência do fato gerador independe da natureza jurídica da operação que o constitua.

§ 8º Na hipótese do inciso XVI do caput deste artigo, caberá ao remetente ou prestador a responsabilidade

pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna deste Estado e a alíquota

interestadual aplicável nas operações ou prestações destinadas a este Estado. (Parágrafo acrescentado

pela Lei Nº 10446 DE 01/12/2015, efeitos a partir de 01/01/2016).

§ 9º O recolhimento a que se refere o § 8º deverá ser realizado pelo remetente ou prestador de conformidade

com o disposto no art. 99 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal , de

acordo com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 87 , de 16.4.2015. (Parágrafo acrescentado

pela Lei Nº 10446 DE 01/12/2015, efeitos a partir de 01/01/2016).

(Artigo acrescentado pela Lei Nº 11181 DE 29/09/2020):

Art. 3º-A Nas aquisições interestaduais de mercadorias para fins de comercialização, poderá ser exigida

antecipação parcial do imposto, a ser efetuada pelo próprio adquirente, independentemente do regime de

apuração adotado, mediante a aplicação da alíquota interna prevista para a mercadoria sobre a base de

cálculo prevista no art. 11, X, deduzido o valor do imposto destacado no documento fiscal de aquisição.

§ 1º A antecipação parcial estabelecida neste artigo não encerra a fase de tributação e não se aplica às

mercadorias, cujas operações internas sejam acobertadas por:

I - isenção;

II - não-incidência; e

III - antecipação ou substituição tributária, que encerre a fase de tributação.

§ 2º O Regulamento estabelecerá as mercadorias ou atividades econômicas sujeitas ao regime de

antecipação parcial do imposto previsto neste artigo.


-------------------------------------------------------------------------------------------------

LEI Nº 10.011, DE 20 DE MAIO DE 2013

Dispõe sobre o Imposto sobre Transmissão


Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens
ou Direitos (ITCMD).

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO


Faço saber que a Assembléia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de
Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD) devido a este Estado.

CAPÍTULO I

DA INCIDÊNCIA

Art. 2º O imposto incide sobre a transmissão de quaisquer bens ou direitos por:

I - sucessão legítima ou testamentária, inclusive sucessão provisória;

II - doação.

§ 1º Nas transmissões referidas neste artigo, ocorrem tantos fatos geradores distintos
quantos forem os herdeiros, legatários, usufrutuários, donatários e demais
beneficiários, ainda que o bem ou direito sejam indivisíveis.

§ 2º A herança e o legado sujeitam-se ao imposto, ainda que gravados.

§ 3º Para os efeitos deste artigo, considera-se doação o ato pelo qual uma pessoa, por
liberalidade, transfere bens ou direitos do seu patrimônio para o de outra, que os
aceita, expressa, tácita ou presumidamente, com ou sem encargo.

§ 4º O imposto incide, também, na transmissão de bens e direitos que, na divisão de


patrimônio comum, na partilha ou na adjudicação, forem atribuídos a um dos cônjuges
ou companheiros, ou a qualquer herdeiro, acima do valor da meação ou do respectivo
quinhão.

§ 5º Considera-se nova doação a retratação do contrato que já houver sido lavrado e


transcrito.

§ 6º Considera-se, também, como doação, a renúncia, a cessão não onerosa, a


desistência de herança com determinação do beneficiário, e o ato de que resulte
excedente de meação ou de quinhão.
Art. 3º O imposto incide, também, sobre a transmissão causa mortis e por doação de:

I - bem imóvel e direitos a esse relativos;

II - bem móvel, mesmo que representado por título, crédito, certificado ou registro,
inclusive:

a) semovente, joia, obra de arte ou mercadoria;

b) qualquer título ou direito representativo do patrimônio ou capital de sociedade e


companhia, tais como, ação, quota, quinhão, participação civil ou comercial, nacional
ou estrangeira, direito societário, debênture e dividendo;

c) dinheiro, em moeda nacional ou estrangeira, depósito bancário, em conta corrente,


em caderneta de poupança e a prazo fixo, quota ou participação em fundo mútuo de
ações, de renda fixa, de curto prazo, e qualquer outra aplicação financeira e de risco,
seja qual for o prazo e a forma de garantia;

d) bem incorpóreo em geral, direitos autorais e qualquer direito ou ação que deva ser
exercido.

Parágrafo único. Sujeitam-se ao imposto, também, a instituição de quaisquer direitos


reais, exceto os de garantia.

Art. 4º O imposto é devido a este Estado:

I - em relação a bens imóveis e respectivos direitos, quando localizarem-se neste


Estado, ainda que:

a) o processo de inventário, de arrolamento, de divórcio ou de dissolução de união


estável seja processado em outro Estado ou no Distrito Federal, ou no exterior;

b) a escritura pública de partilha amigável de bens seja lavrada em outro Estado ou no


Distrito Federal;

c) o doador ou o donatário não tenham domicílio ou residência neste Estado;

II - em relação a bens móveis, títulos, créditos e direitos, quando:

a) na hipótese de transmissão causa mortis:

1. tramitar neste Estado o processo judicial de inventário ou arrolamento;

2. tenha sido, neste Estado, o último domicílio do autor da herança, no caso de


escritura pública;
3. o herdeiro ou o legatário forem domiciliados neste Estado, e o inventário ou o
arrolamento tiver sido processado no exterior;

4. o herdeiro ou o legatário forem domiciliados neste Estado, e o autor da herança era


residente ou domiciliado no exterior, ainda que o inventário ou o arrolamento tenham
sido processados no País;

b) na hipótese de transmissão por doação:

1. o doador tenha domicílio neste Estado; ou

2. o doador for pessoa sem residência ou domicílio no País e o donatário for


domiciliado neste Estado.

CAPÍTULO II

DA NÃO INCIDÊNCIA

Art. 5º O imposto não incide sobre a transmissão causa mortis ou por doação:

I - em que figurem como herdeiro, legatário ou donatário:

a) a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

b) autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

c) partido político, inclusive suas fundações;

d) templo de qualquer culto;

e) entidade sindical de trabalhadores, instituição de educação e de assistência social,


sem fins lucrativos;

II - de livro, jornal, periódico e de papel destinado a sua impressão.

§ 1º As hipóteses de não incidência previstas para as entidades mencionadas no


inciso I, “b” e “d”, aplicam-se às transmissões de bens ou direitos vinculados às suas
finalidades essenciais ou as delas decorrentes.

§ 2º A não incidência de que trata o inciso I, “c” e “e”:

I - compreende somente bens ou direitos relacionados às finalidades essenciais das


entidades ali mencionadas, ou as delas decorrentes;

II - condiciona-se à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nelas


referidas:
a) não distribuir qualquer parcela de seu patrimônio ou de sua renda, a qualquer título;

b) aplicar integralmente, no país, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos


institucionais;

c) manter escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de


formalidades capazes de assegurar sua exatidão.

§ 3º O disposto neste artigo não dispensa a prática de atos assecuratórios do


cumprimento das obrigações acessórias previstas na legislação de regência do
imposto.

§ 4º O imposto não incide, também:

I - sobre a transmissão em que o herdeiro ou legatário renuncie à herança ou legado,


quando feita sem ressalva ou condição, em benefício do monte, e em que não tenha o
renunciante praticado qualquer ato que demonstre aceitação da herança ou legado;

II - no recebimento de capital estipulado de seguro de vida ou pecúlio por morte;

III - na extinção de usufruto ou de qualquer outro direito real que resulte na


consolidação da propriedade plena;

IV - sobre o fruto e rendimento do bem do espólio havidos após o falecimento do autor


da herança ou legado.

§ 5º A não incidência a que se refere a alínea “e” do inciso I do caput aplica-se à


instituição de educação ou de assistência social, sem fins lucrativos, que preste os
serviços para os quais foi instituída e os coloque à disposição da população em geral,
em caráter complementar às atividades do Estado.

CAPÍTULO III

DO FATO GERADOR

Art. 6º Ocorre o fato gerador do imposto:

I - na transmissão causa mortis, na data da:

a) abertura da sucessão legítima ou testamentária, mesmo no caso de sucessão


provisória, e na instituição de fideicomisso e de usufruto;

b) substituição de fideicomisso;

c) ocorrência do fato jurídico ou da formalização do ato jurídico, nos casos não


previstos nas alíneas “a” e “b”;
II - na transmissão por doação, na data:

a) da instituição de usufruto ou de qualquer outro direito real;

b) da lavratura do contrato de doação, ainda que a título de adiantamento da legítima;

c) da desistência da herança ou do legado em favor de pessoa determinada;

d) da homologação da partilha ou adjudicação, decorrente de inventário, divórcio ou


dissolução de união estável, em relação aos excedentes de meação e quinhão que
beneficiar uma das partes;

e) da lavratura da escritura pública de partilha ou adjudicação extrajudicial, decorrente


de inventário, divórcio ou dissolução de união estável, em relação aos excedentes de
meação e quinhão que beneficiar uma das partes;

f) do arquivamento na Junta Comercial, na hipótese de transmissão de quotas de


participação em empresas ou do patrimônio de empresário individual;

g) da formalização do ato ou negócio jurídico, nos casos não previstos nas alíneas “a”
a “f”;

h) do ato ou negócio jurídico, nos casos em que não houver formalização.

CAPÍTULO IV

DAS ISENÇÕES

Art. 7º Ficam isentas do imposto:

I - a transmissão causa mortis de:

a) imóvel destinado exclusivamente à moradia do herdeiro ou legatário, até o limite de


duzentos mil Valores de Referência do Tesouro Estadual (VRTEs) e desde que não
possua outro bem imóvel, observado o disposto no § 1.º;

b) imóvel cujo valor não ultrapassar vinte mil VRTEs, desde que seja o único
transmitido;

c) imóvel rural com área não superior a vinte e cinco hectares, de cuja exploração do
solo dependa o sustento da família do herdeiro ou do cônjuge supérstite a que tenha
cabido por partilha, desde que outro não possua;

d) depósitos bancários e aplicações financeiras, até o limite de dez mil VRTEs,


observado o disposto no § 1º;
e) quantia devida pelo empregador ao empregado, por Institutos de Seguro Social e
Previdência, oficiais ou privados, verbas e prestações de caráter alimentar decorrentes
de decisão judicial em processo próprio e o montante de contas individuais do Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), do Fundo de Participação do Programa de
Integração Social (PIS) e do Fundo Único do Programa de Formação do Patrimônio do
Servidor Público (PASEP), não recebidos em vida pelo respectivo titular;

f) bens móveis e imóveis, títulos e créditos, bem como direitos a eles relativos,
decorrentes da extinção do usufruto, quando o nu-proprietário tiver sido o instituidor;

II - a doação:

a) de imóvel rural com o objetivo de implantar o programa da reforma agrária instituído


pelo governo;

b) a entidades beneficentes;

c) a pessoas carentes, promovidas pela União, pelo Estado ou pelos Municípios, de


acordo com programas de assistência social previstos em suas legislações
específicas;

d) cujo valor não ultrapassar cinco mil VRTEs, observado o disposto no artigo 10, § 6º.

§ 1º Nas hipóteses previstas no inciso I, “a” e “d”, caso o valor total da transmissão
ultrapassar o limite ali fixado, o imposto será calculado apenas sobre a parte
excedente.

§ 2º Estão, também, isentas do imposto a transmissão:

I - de aparelhos, móveis e utensílios de uso doméstico e de vestuário, até o limite de


dez mil VRTEs, por bem;

II - cujo valor do imposto devido, constante no documento de arrecadação, resulte em


quantia inferior ao equivalente a cinco VRTEs.

CAPÍTULO V

DA SUJEIÇÃO PASSIVA

Seção I
Do Contribuinte

Art. 8º São contribuintes do imposto:

I - o herdeiro ou o legatário, na transmissão causa mortis;

II - o donatário, na doação;
III - o doador, caso o donatário não residir nem for domiciliado neste Estado;

IV - o beneficiário, na desistência de quinhão ou de direito, por herdeiro ou legatário;

V - o cessionário, na cessão de herança ou de bem ou direito a título não oneroso;

VI - o fiduciário, na instituição do fideicomisso;

VII - o fideicomissário, na substituição do fideicomisso;

VIII - o beneficiário, na instituição de direito real.

Seção II
Do Responsável

Art. 9º São solidariamente responsáveis pelo imposto devido:

I - o doador, o cedente ou o donatário, quando não contribuintes;

II - os notários, os registradores, os escrivães e os demais servidores do Poder


Judiciário, em relação aos atos praticados por eles ou perante eles, em razão de seu
ofício, bem como a autoridade judicial que não exigir o cumprimento do disposto na
legislação de regência do imposto;

III - a empresa, a instituição financeira ou bancária e todo aquele a quem caiba a


responsabilidade pelo registro ou pela prática de ato que implique na transmissão de
bem móvel ou imóvel e respectivos direitos e ações;

IV - o inventariante ou o testamenteiro em relação aos atos que praticarem;

V - o titular, o administrador e o servidor dos demais órgãos ou entidades de direito


público ou privado onde se processe o registro, a anotação ou a averbação de
doação;

VI - qualquer pessoa natural ou jurídica que detenha a posse do bem transmitido ou


doado;

VII - o cessionário, na cessão onerosa, em relação ao imposto devido pela


transmissão causa mortis dos direitos hereditários a ele cedidos;

VIII - a pessoa natural ou jurídica que tenha interesse comum na situação que
constitua o fato gerador da obrigação principal.

Parágrafo único. A solidariedade prevista neste artigo não comporta benefício de


ordem.

CAPÍTULO VI
DO CÁLCULO E DO PAGAMENTO DO IMPOSTO

Seção I
Da Base de Cálculo

Art. 10. A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos ou o valor
do título ou crédito, transmitidos ou doados.

§ 1º A base de cálculo terá o seu valor revisto ou atualizado, sempre que a Secretaria
de Estado da Fazenda (Sefaz) constatar alteração no valor venal dos bens ou direitos
transmitidos ou doados, ou vício na avaliação anteriormente realizada.

§ 2º Nas doações com reservas de usufruto ou na instituição gratuita desse a favor de


terceiro, a base de cálculo será igual à metade do valor do bem, correspondendo o
valor restante à nua-propriedade.

§ 3º Quando houver pluralidade de usufrutuários e nu-proprietários, o valor do imposto


será proporcional à parte conferida a cada usufrutuário ou nu-proprietário.

§ 4º O valor mínimo dos bens e direitos para efeito de base de cálculo poderá ser
estabelecido pela Sefaz, por meio de pautas de valores.

§ 5º A Sefaz poderá estabelecer que, para efeito de base de cálculo, seja utilizado
valor não inferior ao:

I - fixado para o lançamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial


Urbana (IPTU), em se tratando de imóvel urbano ou de direito a ele relativo;

II - valor do imóvel informado pelo contribuinte para efeito do Imposto sobre a


Propriedade Territorial Rural (ITR), em se tratando de imóvel rural ou de direito a ele
relativo.

§ 6º Na hipótese de sucessivas doações entre os mesmos doador e donatário, serão


consideradas todas as transmissões realizadas a esse título, dentro de cada ano civil,
devendo o imposto ser recalculado a cada nova doação, adicionando-se à base de
cálculo os valores dos bens anteriormente transmitidos e deduzindo-se os valores dos
impostos já recolhidos.

Art. 11. A base de cálculo a que se refere o artigo 10 será determinada pela Sefaz,
com base nos elementos de que dispuser e, ainda, naqueles declarados pelo
contribuinte.

Parágrafo único. O contribuinte que discordar do valor atribuído pela Sefaz poderá
impugná-lo administrativamente, na forma e no prazo estabelecidos em regulamento.

Seção II
Da Alíquota
Art. 12. A alíquota do imposto é de quatro por cento.

Seção III
Do Pagamento

Art. 13. O valor do imposto a recolher será o resultado da aplicação da alíquota


correspondente sobre a respectiva base de cálculo.

Art. 14. O pagamento do imposto será efetuado na forma e nos prazos estabelecidos
em regulamento.

CAPÍTULO VII

DA ADMINISTRAÇÃO DO IMPOSTO

Seção I
Das Penalidades

Art. 15. A falta de recolhimento do imposto, no todo ou em parte, ou o seu


recolhimento após os prazos regulamentares, obriga o sujeito passivo à:

I - atualização monetária do valor devido, utilizando-se o VRTE;

II - exigência de juros moratórios de um por cento ao mês ou fração;

III - aplicação de penalidade pecuniária.

Art. 16. Aplicar-se-ão as seguintes penalidades nos casos em que o sujeito passivo
deixar de recolher o imposto, no todo ou em parte, na forma e nos prazos
regulamentares:

I - trinta e três centésimos por cento do valor do imposto devido, por dia de atraso, se
o recolhimento for efetuado espontaneamente, até sessenta dias após o vencimento;

II - vinte por cento do valor do imposto devido, se o recolhimento for efetuado


espontaneamente, após sessenta dias do vencimento;

III - sessenta por cento do valor do imposto devido, se o recolhimento for motivado por
ação fiscal.

§ 1º Na hipótese de embaraço, por qualquer forma, à ação fiscalizadora, será aplicada


multa de mil VRTEs.

§ 2º Quando o inventário judicial ou extrajudicial for requerido após sessenta dias da


abertura da sucessão, haverá multa adicional de dez por cento do valor do imposto
devido, ainda que o recolhimento tenha sido efetuado no prazo previsto em
regulamento.
§ 3º A sonegação de bens em inventário ou arrolamento só poderá ser arguida depois
de encerrada a descrição dos bens, com a declaração de não existirem outros a
inventariar.

§ 4º A Sefaz, por seu representante, como credora da herança pelos tributos não
pagos, requererá a ação de sonegados, de acordo com os artigos 1.994 e 1.996 do
Código Civil, se outros interessados não o fizerem.

Art. 17. A falta ou inexatidão de declaração relativa a elementos que possam influir no
cálculo do imposto, com evidente intuito de sonegação, sujeitará o contribuinte à multa
de cem por cento do valor do imposto sonegado.

Art. 18. Na hipótese de que trata o artigo 16, III, desde que o imposto devido e a
parcela de multa, com os devidos acréscimos, sejam recolhidos, ainda que
parcialmente, a multa poderá ser reduzida para:

I - cinquenta por cento, se o recolhimento for efetuado no prazo de impugnação ou


defesa; ou

II - setenta por cento, se o recolhimento for efetuado antes da inscrição em dívida


ativa.

Art. 19. O serventuário ou o funcionário que não observar os dispositivos legais e


regulamentares relativos ao imposto, concorrendo de qualquer modo para o seu não
pagamento, ficarão sujeitos às mesmas penalidades estabelecidas para os
contribuintes, devendo ser notificado para o recolhimento da multa pecuniária.

Art. 20. As penalidades constantes neste Capítulo serão aplicadas, sem prejuízo do
processo administrativo ou criminal cabível.

Art. 21. As multas previstas neste Capítulo poderão ser impostas proporcionalmente
aos infratores, ou integralmente a qualquer deles.

Seção II
Da Fiscalização

Art. 22. A fiscalização do imposto compete, privativamente, aos Auditores Fiscais da


Receita Estadual que, no exercício de suas funções, deverão exibir ao contribuinte
documento de identidade funcional fornecido pela Sefaz.

§ 1º As atividades da Sefaz e de seus agentes fiscais, dentro de sua área de


competência e jurisdição, terão precedência sobre os demais setores da
Administração Pública.

§ 2º Deverão fiscalizar, subsidiariamente, o recolhimento do imposto todos aqueles


que exerçam funções públicas, tais como os membros do Ministério Público, os
servidores da Justiça e os magistrados, que no desempenho de suas atividades e
atribuições conhecerem a ocorrência do fato.
Art. 23. A fiscalização será exercida sobre todas as pessoas naturais ou jurídicas,
contribuintes ou não, que estiverem obrigadas ao cumprimento das disposições da
legislação de regência do imposto, bem como em relação às que gozarem de
imunidade ou de isenção.

Art. 24. Poderá ser dispensada a constituição de crédito tributário quando seu valor
total for inferior ao equivalente a quinhentos VRTEs, conforme dispuser o regulamento.

Art. 25. São obrigados, mediante intimação, a prestar aos agentes fiscalizadores todas
as informações de que disponham com relação aos fatos jurídicos relacionados com o
imposto, e disponibilizar, à Sefaz, o exame de livros, autos, papéis, registros, fichas e
outros documentos, ou arquivos magnéticos, necessários à fiscalização do imposto:

I - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;

II - os inventariantes;

III - os serventuários da Justiça;

IV - as empresas, as instituições financeiras ou bancárias;

V - os responsáveis por registro ou prática de ato que implique na transmissão de


bens móveis, imóveis, títulos e créditos, especialmente a Junta Comercial e os
Cartórios de Registro de Imóveis;

VI - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo,
função, ministério, atividade ou profissão.

Parágrafo único. Os indicados neste artigo deverão expedir, gratuitamente, quando


solicitados, certidões de atos que tenham sido lavrados, averbados, transcritos ou
inscritos, relacionados com o imposto de que trata esta Lei.

Seção III
Do Processo Administrativo Fiscal

Art. 26. O lançamento do imposto, dos acréscimos e das penalidades, oriundos de


infração à sua legislação de regência, será efetuado por meio de auto de infração,
manual ou eletrônico.

Art. 26. O lançamento do imposto, dos acréscimos e das penalidades, oriundos de


infração à sua legislação de regência, será efetuado por meio de auto de infração,
manual ou eletrônico, ressalvado o disposto na Seção III-A. (Redação dada pela lei n°
10.647, de 05 de maio de 2017)

Parágrafo único. Os modelos de auto de infração serão instituídos em regulamento.

Art. 27. O Processo Administrativo Fiscal obedecerá às disposições da legislação de


regência do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação (ICMS), e ao regulamento.

SEÇÃO III-A
DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO DE NATUREZA NÃO CONTENCIOSA
(Dispositivo incluído pela lei n° 10.647, de 05 de maio de 2017)

Art. 27-A. Considera-se de natureza não contenciosa, o crédito tributário decorrente


de imposto, vencido e não recolhido, incidente sobre doação constante de declaração
prestada à Secretaria da Receita Federal do Brasil. (Dispositivo incluído pela lei n°
10.647, de 05 de maio de 2017)

§ 1º O crédito tributário de que trata este artigo: (Dispositivo incluído pela lei n° 10.647,
de 05 de maio de 2017)

I - é exigível mediante aviso de cobrança, independentemente de lançamento de


ofício; (Dispositivo incluído pela lei n° 10.647, de 05 de maio de 2017)

II - implica incidência de juros, multa e demais acréscimos legais; (Dispositivo incluído


pela lei n° 10.647, de 05 de maio de 2017)

III - veda a expedição de certidão negativa de débito; e(Dispositivo incluído pela lei n°
10.647, de 05 de maio de 2017)

IV - determina a sua inscrição em dívida ativa. (Dispositivo incluído pela lei n° 10.647,
de 05 de maio de 2017)

§ 2º O aviso a que se refere o inciso I será expedido pelo órgão da Sefaz encarregado
da cobrança, devendo conter: (Dispositivo incluído pela lei n° 10.647, de 05 de maio
de 2017)

I - o nome do devedor e, sendo caso, o dos corresponsáveis, bem como, sempre que
possível, o domicílio ou a residência de um e de outros; (Dispositivo incluído pela lei n°
10.647, de 05 de maio de 2017)

II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos; (Dispositivo


incluído pela lei n° 10.647, de 05 de maio de 2017)

III - a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei


em que seja fundado; e(Dispositivo incluído pela lei n° 10.647, de 05 de maio de 2017)

IV - a data da emissão. (Dispositivo incluído pela lei n° 10.647, de 05 de maio de 2017)

Seção IV
Da Consulta

Art. 28. Todo aquele que tiver legítimo interesse poderá formular consulta sobre
interpretação e aplicação da legislação de regência do imposto.
Parágrafo único. A consulta obedecerá, no que couber, às disposições da legislação
de regência do ICMS.

Seção V
Da Dívida Ativa

Art. 29. Os créditos relativos ao imposto, antes de serem encaminhados à cobrança


executiva, serão inscritos na dívida ativa do Estado.

Parágrafo único. A cobrança da dívida ativa será efetuada, na forma da lei, pela
Procuradoria Geral do Estado.

Seção VI
Do Parcelamento

Art. 30. O pagamento do imposto poderá ser parcelado, conforme dispuser o


regulamento.

Art. 31. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir
de 1º.01.2014.

Art. 32. Fica revogada a Lei nº 4.215, de 27 de janeiro de 1989.

Palácio Anchieta, em Vitória, 20 de maio de 2013.

JOSÉ RENATO CASAGRANDE


Governador do Estado

--------------------------------------------------------------------------------------------

Lei Nº 6999 DE 27/12/2001

Publicado no DOE - ES em 28 dez 2001


● Compartilhar:


Dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, consolidando e

atualizando as normas do tributo e dá outras providências.

Faço saber que a Assembléia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, nos termos do

art. 155, inciso III da Constituição Federal.

CAPÍTULO I - DO IMPOSTO

Seção I - Da Incidência

Art. 2º O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, tem como fato gerador a

propriedade de veículo automotor de qualquer espécie.

§ 1.º O Imposto é devido anualmente, incidindo sobre a propriedade de veículos automotores sujeitos ou não

a registro, matrícula, inscrição ou licenciamento neste Estado, ainda que o proprietário seja domiciliado no

exterior.

§ 2.º Para efeito desta Lei, veículo automotor é qualquer veículo aéreo, terrestre, aquático ou anfíbio, dotado

de força motriz própria, ainda que complementar ou alternativa de fonte de energia natural.

Art. 3º Ocorre o fato gerador do Imposto:

I - na data da primeira aquisição do veículo, por consumidor final;

II - na data do desembaraço aduaneiro, em relação a veículo importado diretamente do exterior, por

consumidor final;

III - na data da incorporação de veículo ao ativo permanente do fabricante, do revendedor ou do importador;


IV - na data em que ocorrer a perda da imunidade ou não-incidência;

V - no dia 1.º de janeiro de cada ano, em relação a veículo objeto de primeira aquisição em exercício anterior,

com exceção de veículo novo, destinado à revenda, de propriedade de fabricante, revendedor ou importador

legalmente estabelecido.

(Inciso acrescentado pela Lei Nº 11153 DE 06/08/2020):

VI - relativamente a veículo de propriedade de empresa locadora:

a) no dia 1º de janeiro de cada ano, em se tratando de veículo usado registrado neste Estado;

b) no mês subsequente da data em que vier a ser locado ou colocado à disposição para locação no território

deste Estado, em se tratando de veículo usado registrado anteriormente em outro Estado;

c) na data de sua aquisição para integrar a frota destinada à locação neste Estado, em se tratando de veículo

novo.

§ 1º Para os efeitos desta Lei, novo é o veículo que ainda não tenha sido objeto de operação destinada a

consumidor final, nem incorporado ao ativo permanente de fabricante, revendedor ou importador. (Antigo

parágrafo único renumerado pela Lei Nº 11153 DE 06/08/2020).

§ 2º O disposto no inciso VI deste artigo aplica-se às empresas locadoras de veículos qualquer que seja o

seu domicílio, sem prejuízo da aplicação das disposições dos incisos I a V, no que couber. (Parágrafo

acrescentado pela Lei Nº 11153 DE 06/08/2020).

§ 3º Na hipótese de chassi ainda não encarroçado, considera-se ocorrido o fato gerador no momento da

saída, do estabelecimento industrializador, do conjunto formado pela carroceria acoplada ao respectivo

chassi. (Parágrafo acrescentado pela Lei Nº 11153 DE 06/08/2020).

(Artigo acrescentado pela Lei Nº 11153 DE 06/08/2020):

Art. 3º-A Observado o disposto no Regulamento, considera-se lançado o Imposto e intimado o sujeito passivo

para cumprimento da respectiva obrigação:

I - em relação aos veículos novos e aos importados diretamente por consumidor final, no dia em que for

efetivado o registro no órgão público competente;

II - em relação aos veículos usados, já registrados e licenciados neste Estado, cuja primeira aquisição tenha

ocorrido em exercício anterior, no dia 1º de janeiro do ano subsequente;


III - em relação aos veículos de propriedade de locadoras:

a) em se tratando de veículos novos ou importados, no dia em que for efetivado o registro no órgão público

competente;

b) em se tratando de veículos usados já registrados neste Estado, cuja primeira aquisição tenha ocorrido em

exercício anterior, no dia 1º de janeiro do ano subsequente;

c) em se tratando de veículos usados registrados anteriormente em outro Estado, no mês subsequente da

data em que vier a ser locado ou colocado à disposição para locação no território deste Estado.

Art. 4º A incidência do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores novos, importados ou

disponibilizados para locação será proporcional aos meses restantes do exercício e calculada em

duodécimos, incluindo-se o mês de ocorrência da compra, do desembaraço aduaneiro ou da

disponibilização. (Redação do caput dada pela Lei Nº 11153 DE 06/08/2020).

Parágrafo único. O disposto no "caput" aplica-se aos veículos automotores usados, nos casos de perda de

imunidade, não-incidência e isenção, ou de recuperação de veículo objeto de furto ou roubo.

Seção II - Da Não-Incidência e das Isenções

Subseção I - Da Não-Incidência

Art. 5º Não haverá incidência do Imposto quando a propriedade do veículo for:

I - da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

II - dos templos religiosos de qualquer culto;

III - dos partidos políticos, inclusive suas fundações;

IV - das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins

lucrativos, observado o disposto nos §§ 3.º e 4.º deste artigo.

§ 1.º A não-incidência prevista no inciso I é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas

pelo Poder Público, e vinculada às suas finalidades essenciais ou as delas decorrentes.

§ 2.º A não-incidência prevista no inciso I não se aplica aos casos relacionados com a exploração de

atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis aos empreendimentos privados, ou em que haja

contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário.


§ 3.º A não-incidência prevista nos incisos I a IV compreende somente os bens relacionados com as

finalidades essenciais das entidades neles relacionados.

§ 4.º O disposto no inciso IV condiciona-se à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele

referidas:

I - não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou participação no

seu resultado;

II - aplicarem integralmente no País os seus recursos, na manutenção de seus objetivos institucionais;

III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades legais.

Subseção II - Das Isenções

Art. 6º São isentos do pagamento do imposto:

I - os proprietários de:

a) veículos empregados em serviços agrícolas e de terraplanagem, desde que não circulem em vias públicas;

b) ambulâncias;

c) veículos de transporte de passageiros tipo táxi;

d) embarcações utilizadas exclusivamente em atividades pesqueiras e em transporte de passageiros;

e) veículos automotores terrestres com mais de 15 (quinze) anos de fabricação;

f) veículos automotores das entidades e/ou associações sem fins lucrativos, que prestem serviços de

transporte às pessoas com deficiência; (Redação da alínea dada pela Lei Nº 10684 DE 03/07/2017).

II - a pessoa com deficiência física, auditiva, visual, mental severa ou profunda, ou autista, nos termos da Lei

Federal nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, proprietária de veículo automotor, ou seu responsável legal,

observando o seguinte: (Redação dada pela Lei Nº 10684 DE 03/07/2017).

a) o benefício fica restrito ao proprietário de veículo cujo valor venal não seja superior a R$ 70.000,00

(setenta mil reais); (Redação da alínea dada pela Lei Nº 9907 DE 11/09/2012).
b) ressalvados os casos em que ocorra a perda total do veículo por furto, roubo, sinistro ou outro motivo que

descaracterize o seu domínio útil ou a posse, a isenção restringir-se-á a um veículo automotor por

beneficiário. (Redação dada ao inciso pela Lei nº 8.838, de 28.03.2008, DOE ES de 01.04.2008)

III - as embaixadas, os consulados e os escritórios ou agências estrangeiras, acreditadas junto ao Governo

Brasileiro, com direito a tratamento diplomático, comprovada a isenção por documento a ser fornecido pelo

Ministério das Relações Exteriores, desde que haja reciprocidade;

IV - os turistas estrangeiros, portadores de "Certificados Internacionais de Circular e Conduzir", pelo prazo

estabelecido nesses certificados, nunca superior a um ano, respeitado o princípio da reciprocidade;

V - as empresas públicas, quando subvencionadas pelas pessoas de direito público referidas no inciso I do

art. 4.º;

VI - os proprietários de ônibus exclusivamente empregados em linhas de transporte urbano ou na execução

dos serviços de transporte rodoviário de pessoas, previstos no art. 6.º, nos incisos I e II, do Decreto-Lei n.º

1.438, de 26.12.1975, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 1.582, de 17.11.1977;

VII - os proprietários de veículos automotores do sistema regular de transporte de passageiros adaptados

com elevadores para embarque e desembarque de pessoas com deficiência usuárias de cadeiras de rodas.

(Redação do inciso dada pela Lei Nº 10684 DE 03/07/2017).

§ 1º O tratamento previsto nos incisos II, VI e VII estende-se aos veículos sujeitos ao regime de

arrendamento mercantil, cuja utilização atenda às condições previstas nesses incisos. (Antigo parágrafo

único renomeado e com redação dada pela Lei nº 8.838, de 28.03.2008, DOE ES de 01.04.2008)

§ 2º Para a concessão do benefício previsto no inciso II, a condição de pessoa com deficiência deverá ser

previamente reconhecida pela SEFAZ, mediante requerimento do interessado, instruído com laudo pericial

fornecido por médico do Sistema Único de Saúde - SUS, especificando o tipo de deficiência, com base no art.

4º do Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999, que regulamenta a Lei Federal nº 7.853, de 1989, que

dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. (Redação do

parágrafo dada pela Lei Nº 10684 DE 03/07/2017).

Subseção III - Das Disposições Comuns

Art. 7º Fica dispensado o pagamento de IPVA: (Redação do caput dada pela Lei Nº 11153 DE 06/08/2020).
I - quando ocorrer perda total do veículo por furto, roubo, apropriação indébita, sinistro ou outro motivo que

descaracterize o seu domínio útil ou a posse; (Inciso acrescentado pela Lei Nº 11153 DE 06/08/2020).

II - relativamente a veículo de propriedade de empresa locadora, a partir do mês seguinte ao da transferência

para locação do veículo em outra Unidade da Federação, em caráter não esporádico, desde que seja

comprovado o pagamento proporcional aos meses restantes do ano civil em favor da Unidade da Federação

de destino. (Inciso acrescentado pela Lei Nº 11153 DE 06/08/2020).

Parágrafo único. Comprovada a ocorrência de quaisquer das hipóteses previstas no caput deste artigo, o

sujeito passivo terá direito à restituição parcial do imposto, proporcional aos meses restantes para o término

do exercício em que tenha sido pago. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 7.965, de 28.12.2004, DOE ES de

30.12.2004)

Art. 8º O reconhecimento de imunidade ou não-incidência e isenções previstas nesta Lei, bem como a

dispensa de pagamento a que se refere o artigo anterior, obedecerão às normas a serem fixadas em

regulamento.

Parágrafo único. O reconhecimento a que se refere o "caput", para a União, Estados e Municípios, independe

de requerimento.

Seção III - Do Contribuinte e do Responsável

Art. 9º O contribuinte do Imposto é o proprietário de veículo automotor.

Art. 10. Respondem solidariamente pelo pagamento do Imposto e dos acréscimos legais:

I - o devedor fiduciário, em relação ao veículo automotor adquirido com alienação fiduciária em garantia;

II - o arrendatário, em relação ao veículo automotor, objeto adquirido de arrendamento mercantil;

III - qualquer pessoa que detenha a posse do veículo automotor a qualquer título;

IV - o servidor que autorizar ou efetuar o registro e licenciamento, inscrição, matrícula ou transferência de

veículo automotor, sem comprovação de pagamento do Imposto ou reconhecimento de isenção ou não-

incidência;

V - o proprietário de veículo automotor que o alienar e não comunicar o fato, no prazo de 48 (quarenta e oito)

horas a partir da ocorrência, ao órgão público encarregado do registro e licenciamento, inscrição ou

matrícula;
VI - o adquirente, em relação ao veículo adquirido sem o pagamento do Imposto e dos acréscimos devidos

em relação ao exercício em curso e aos anteriores.

VII - a pessoa jurídica de direito privado, que tomar em locação veículo para uso neste Estado, em relação

aos fatos geradores ocorridos nos exercícios em que o veículo estiver sob locação; (Inciso acrescentado

pela Lei Nº 11153 DE 06/08/2020).

VIII - o agente público responsável pela contratação de locação de veículo, para uso neste Estado por

pessoa jurídica de direito público, em relação aos fatos geradores ocorridos nos exercícios em que o veículo

estiver sob locação; (Inciso acrescentado pela Lei Nº 11153 DE 06/08/2020).

IX - o titular do domínio ou o possuidor a qualquer título; (Inciso acrescentado pela Lei Nº 11153 DE

06/08/2020).

X - todo aquele que efetivamente concorrer para a sonegação do imposto. (Inciso acrescentado pela Lei Nº

11153 DE 06/08/2020).

§ 1º A solidariedade prevista neste artigo não comporta benefício de ordem. (Antigo parágrafo único

renumerado pela Lei Nº 11153 DE 06/08/2020).

§ 2º Para eximir-se da responsabilidade prevista nos incisos VII e VIII deste artigo, a pessoa jurídica ou o

agente público deverá exigir comprovação de regular inscrição da empresa locadora no Cadastro de

Contribuintes do IPVA, bem como do pagamento do imposto devido a este Estado, relativamente aos

veículos objetos da locação. (Parágrafo acrescentado pela Lei Nº 11153 DE 06/08/2020).

Seção IV - Da Base de Cálculo

Art. 11. A base de cálculo do Imposto é:

I - o valor constante do documento fiscal relativo à operação, acrescido do valor de opcionais, acessórios,

inclusive modificações, frete e seguro, no caso de primeira aquisição de veículo automotor por consumidor

final, junto ao fabricante, revendedor ou importador;

II - o valor constante do documento de importação, convertido em moeda nacional pela mesma taxa de

câmbio utilizada no cálculo dos tributos federais, acrescido dos tributos incidentes e de quaisquer despesas

decorrentes da importação, ainda que não pagas pelo importador, quando se tratar de veículo automotor

importado diretamente do exterior por consumidor final;


III - o valor do custo de aquisição ou de fabricação constante do respectivo documento fiscal, acrescido do

valor de opcionais, acessórios, inclusive modificações, frete e seguro, quando se tratar de incorporação de

veículo automotor ao ativo permanente do fabricante, do revendedor ou do importador;

IV - o somatório dos valores constantes dos documentos fiscais relativos à aquisição de peças e partes e aos

serviços prestados, quando se tratar de veículo automotor montado por encomenda de consumidor final, em

local diverso do estabelecimento fabricante do chassi, não podendo ser este somatório inferior ao valor

médio de mercado;

V - o valor médio de mercado divulgado em tabelas elaboradas pela Secretaria de Estado da Fazenda, no

caso de veículos automotores usados, observando-se, no mínimo:

a) em relação aos veículos aéreos, o fabricante e o modelo;

b) em relação aos veículos aquáticos, a potência do motor, o comprimento, o tipo de casco e o ano de

fabricação;

c) em relação aos veículos terrestres, a marca, o modelo, a espécie e o ano de fabricação.

§ 1.º As tabelas a que se refere o inciso V serão publicadas anualmente no mês de dezembro do exercício

imediatamente anterior ao da cobrança do imposto, com valores expressos em Valor de Referência do

Tesouro Estadual - VRTE, ou em qualquer outro indexador que vier a substituí-lo.

§ 2.º Na hipótese em que a seguradora venha a efetuar as operações mencionadas nos incisos I e III, aplica-

se a base de cálculo neles prevista, desde que maior do que o valor constante nos documentos fiscais.

§ 3.º Para efeito da incidência proporcional a que se refere esta Lei, a base de cálculo será considerada à

razão de 1/12 (um doze avos) por mês ou fração, contados desde o mês da ocorrência do fato gerador ou do

evento motivador da cobrança do Imposto, até o encerramento do exercício fiscal.

§ 4.º Na hipótese do inciso IV do art. 3.º, a base de cálculo será a prevista no inciso V deste artigo.

§ 5.º Para efeito de apuração da base de cálculo do Imposto é irrelevante o estado de conservação do

veículo automotor.

§ 6.º Na hipótese do inciso II, o valor fixado pela autoridade aduaneira para a base de cálculo do imposto de

importação, nos termos da lei aplicável, substituirá o preço declarado.


§ 7.º A base de cálculo do Imposto poderá ser reduzida em até 20% (vinte por cento), para pagamento em

quota única, na forma a ser estabelecida em regulamento.

§ 8.º (Revogado pela Lei nº 7.457, de 31.03.2003, DOE ES de 01.04.2003)

§ 9.º Para efeito do primeiro emplacamento, fica o Poder Executivo autorizado a conceder redução de até

50% (cinqüenta por cento) da base de cálculo do imposto relativo à propriedade de veículos automotores

novos, adquiridos de estabelecimentos de concessionárias autorizadas estabelecidas neste Estado,

conforme dispuser o Regulamento. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 7.965, de 28.12.2004, DOE ES de

30.12.2004, com efeitos a partir de 01.01.2005)

Seção V - Das Alíquotas

Art. 12. As alíquotas do Imposto são:

I - 2% (dois por cento), para carros de passeio, de esporte e de corrida, camioneta de uso misto ou utilitário,

aeronaves e embarcações;

(Redação dada ao inciso pela Lei nº 7.965, de 28.12.2004, DOE ES de 30.12.2004, com efeitos a partir

de 01.01.2005):

II - 01% (um por cento) para:

a) veículos de carga, ônibus, caminhões, motocicletas, ciclomotores e outros veículos; e

b) veículos utilizados com a finalidade específica de locação, de propriedade de empresas prestadoras de

serviços ou por elas arrendados mediante contrato de arrendamento mercantil, cujo objetivo social seja a

locação de veículos automotores, desde que tenha sido realizado o primeiro emplacamento no Estado do

Espírito Santo. (Redação da alínea dada pela Lei Nº 11153 DE 06/08/2020).

§ 1.º Para os efeitos do inciso II, a, entende-se por caminhão o veículo rodoviário com capacidade de carga

igual ou superior a 3.500 kg (três mil e quinhentos quilogramas). (Antigo parágrafo único renomeado e com

redação dada pela Lei nº 7.965, de 28.12.2004, DOE ES de 30.12.2004, com efeitos a partir de 01.01.2005)

§ 2.º O disposto no inciso II, b, fica limitada ao período em que o veículo for efetivamente utilizado com a

finalidade específica de locação, devendo o seu proprietário efetuar o recolhimento, proporcional, do imposto

regularmente incidente sobre o mesmo, caso seja cessada a sua utilização com a finalidade que deu ensejo
à redução da alíquota. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 7.965, de 28.12.2004, DOE ES de 30.12.2004,

com efeitos a partir de 01.01.2005).

§ 3º O Regulamento disporá sobre a definição de empresa locadora de veículos para efeitos desta Lei.

(Parágrafo acrescentado pela Lei Nº 11153 DE 06/08/2020).

Seção VI - Do Pagamento do Imposto

Subseção I - Do Cálculo do Imposto

Art. 13. O valor do Imposto a recolher será o resultado da aplicação da alíquota correspondente sobre a

respectiva base de cálculo.

Parágrafo único. No caso de veículos usados, após a aplicação da alíquota sobre a base de cálculo

estabelecida conforme o inciso V e o § 1.º do art. 11, o valor apurado deverá ser convertido em moeda

nacional, mediante sua multiplicação pelo valor indexador utilizado nas tabelas vigentes à data do

pagamento.

Art. 14. O valor a recolher poderá ser calculado proporcionalmente, nos casos previstos na legislação.

Subseção II - Do Local, da Forma e do Prazo de Recolhimento do Imposto

Art. 15. O pagamento do Imposto será efetuado na rede bancária autorizada a receber tributos e demais

receitas estaduais, na forma e prazos a serem estabelecidos no regulamento desta Lei.

Art. 16. O Imposto relativo aos veículos usados leves poderá ser pago em cota única ou em quatro parcelas

iguais e sucessivas, vencendo a cota única ou a primeira parcela na data prevista no regulamento e as

demais, trinta dias após o vencimento da última. (Redação do caput dada pela Lei Nº 10570 DE

02/08/2016, efeitos a partir de 01/01/2017).

Parágrafo único. (Revogado pela Lei nº 7.965, de 28.12.2004, DOE ES de 30.12.2004)

(Redação do artigo dada pela Lei Nº 11153 DE 06/08/2020):

Art. 17. O Imposto será devido no local do domicílio ou da residência do proprietário do veículo neste Estado.

§ 1º Para os efeitos desta Lei, considerar-se-á domicílio:

I - se o proprietário ou o arrendatário, no caso de arrendamento mercantil, for pessoa natural, a sua

residência habitual;
II - se o proprietário ou o arrendatário, no caso de arrendamento mercantil, for pessoa jurídica de direito

privado:

a) o estabelecimento situado no território deste Estado, quanto aos veículos automotores que a ele estejam

vinculados na data da ocorrência do fato gerador;

b) o estabelecimento onde o veículo estiver disponível para entrega ao locatário na data da ocorrência do

fato gerador, nos casos de contrato de locação avulsa, excetuada a hipótese de veículo destinado à locação

avulsa em caráter eventual;

c) o local do domicílio do locatário ao qual estiver vinculado o veículo na data da ocorrência do fato gerador,

nos casos de locação de veículo para integrar sua frota;

d) o local das repartições públicas no território deste Estado, nos casos em que o locatário for pessoa jurídica

de direito público.

§ 2º Não estando o veículo sujeito a registro ou licenciamento, inscrição ou matrícula, o Imposto será devido

no local de domicílio do seu proprietário.

§ 3º Para os fins de que trata o § 1º, II, "b", equipara-se a estabelecimento da empresa locadora neste

Estado, o lugar de situação dos veículos mantidos ou colocados à disposição para locação.

§ 4º O Regulamento disporá sobre a definição de contrato avulso e contrato avulso em caráter eventual.

Subseção III - Das Disposições Comuns ao Recolhimento do Imposto

Art. 18. O registro, a matrícula ou inscrição inicial, a transferência, bem como a renovação anual do

licenciamento de veículo automotor, somente se efetivará mediante comprovação de quitação integral do

IPVA, ou de estar amparado por isenção, imunidade ou não-incidência.

Parágrafo único. No caso de transferência da propriedade ou da posse do veículo para pessoa domiciliada

em outra Unidade da Federação, será exigida a quitação integral do Imposto, ainda que não se tenha

esgotado o prazo regulamentar para o seu pagamento.

Art. 19. O Imposto é vinculado ao veículo e no caso de sua alienação, o comprovante do pagamento será

transferido ao novo proprietário, para efeito de registro e averbação no órgão responsável pela matrícula,

inscrição ou registro.
Art. 20. Na hipótese de transferência de veículo registrado em outra Unidade da Federação, não será exigido

novo pagamento do Imposto, respeitando-se o prazo de validade do documento anterior, ressalvada a

hipótese prevista no art. 3º, VI, "b". (Redação do artigo dada pela Lei Nº 11153 DE 06/08/2020).

CAPÍTULO II - DA ADMINISTRAÇÃO DO IMPOSTO

Seção I - Da Fiscalização

Art. 21. A fiscalização do IPVA, no âmbito do Estado do Espírito Santo, compete, especificamente, à

Secretaria de Estado da Fazenda e será exercida pelos Agentes de Tributos Estaduais a ela subordinados.

Parágrafo único. Subsidiariamente, deverão fiscalizar o recolhimento do Imposto todos aqueles que exerçam

funções públicas.

Art. 22. A fiscalização será exercida sobre todas as pessoas que estiverem obrigadas ao cumprimento das

disposições da legislação do IPVA, inclusive aquelas que gozem de imunidade, não-incidência ou isenção.

Parágrafo único. As pessoas a que se refere o caput, bem como os órgãos responsáveis pela matrícula,

inscrição ou registro dos veículos, exibirão aos agentes fiscalizadores, sempre que exigidos, os documentos

em uso ou já arquivados, que forem julgados necessários à fiscalização.

Art. 23. Quando vítima de embaraço ou desacato no exercício de suas funções, ou quando seja necessária a

efetivação de medida acauteladora de interesse do Fisco, ainda que não se configure fato definido em lei

como crime de sonegação fiscal ou contra a ordem tributária, os agentes fiscalizadores, diretamente ou por

intermédio da repartição a que pertencerem, poderão requisitar o auxílio da força pública estadual.

Seção II - Do Cadastro

Art. 24. O Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN/ES, deverá fornecer à Secretaria de Estado da

Fazenda, para fins exclusivamente fiscais, os dados cadastrais relativos aos veículos terrestres e aos seus

proprietários ou possuidores.

§ 1.º Para a mesma providência prevista no "caput", a Secretaria de Estado da Fazenda poderá firmar

convênio com os órgãos responsáveis pela matrícula, inscrição ou registro dos veículos aquáticos e aéreos.

§ 2.º O disposto no "caput" não impede que a Secretaria de Estado da Fazenda organize o seu próprio

cadastro.

Seção III - Das Penalidades


Art. 25. A falta de recolhimento do imposto, no todo ou em parte, na forma e nos prazos regulamentares,

sujeita o infrator à aplicação das seguintes penalidades: (Redação dada ao caput pela Lei nº 7.965, de

28.12.2004, DOE ES de 30.12.2004).

I - 0,33% (trinta e três centésimos por cento) do valor do imposto devido, por dia de atraso, se o recolhimento

for efetuado espontaneamente, até 60 (sessenta) dias após o vencimento; (Inciso acrescentado pela Lei Nº

11153 DE 06/08/2020).

II - 20% (vinte por cento) do valor do imposto devido, se o recolhimento for efetuado espontaneamente, após

60 (sessenta) dias do vencimento; (Inciso acrescentado pela Lei Nº 11153 DE 06/08/2020).

III - 50% (cinquenta por cento) do valor do imposto devido, se o recolhimento for motivado por aviso de

cobrança. (Redação do inciso dada pela Lei Nº 11153 DE 06/08/2020).

§ 1.º Quando a falta de recolhimento se der em decorrência de dolo, fraude ou simulação, a multa será

acrescida em 100% (cem por cento) de seu valor.

§ 2.º A penalidade prevista neste artigo será imposta, por exercício, cumulativamente.

Art. 26. Na hipótese de que trata o inciso III do artigo 25, desde que o imposto devido e a parcela de multa,

com os devidos acréscimos, sejam integralmente recolhidos, a multa poderá ser reduzida para:

I - 25% (vinte e cinco por cento), se o recolhimento for efetuado no prazo de 10 (dez) dias, contado da data

de publicação do aviso de cobrança no endereço www.sefaz.es.gov.br ou no órgão de imprensa oficial do

Estado; (Redação do inciso dada pela Lei Nº 11153 DE 06/08/2020).

II - 35% (trinta e cinco por cento), se o recolhimento for efetuado antes da inscrição em dívida ativa.

(Redação dada ao artigo pela Lei nº 7.965, de 28.12.2004, DOE ES de 30.12.2004)

Art. 26-A. O imposto vencido e não pago no prazo regulamentar poderá ser recolhido em até 10 (dez)

parcelas iguais, mensais e consecutivas, nunca inferiores ao valor equivalente a 50% (cinqüenta) VRTEs,

hipótese em que as multas previstas nos artigos 25 e 26 serão acrescidas de 10% (dez por cento) do valor do

imposto devido.

Parágrafo único. As regras para concessão do parcelamento de que trata o caput deste artigo serão fixadas

no Regulamento. (Artigo acrescentado pela Lei nº 7.965, de 28.12.2004, DOE ES de 30.12.2004)


Art. 27. O Imposto recolhido fora do prazo fica sujeito à incidência de juros de mora de 1% (um por cento) por

mês ou fração.

(Revogado pela Lei Nº 10647 DE 05/05/2017):

Seção IV - Do Processo Administrativo Fiscal

Art. 28. O lançamento do tributo, dos acréscimos e das penalidades, oriundos de infração à legislação de

regência do IPVA, será efetuado por meio de auto de infração, manual ou eletrônico.

Parágrafo único. Os modelos de auto de infração serão instituídos em regulamento.

Art. 29. O Processo Administrativo Fiscal obedecerá as disposições da Lei n.º 2.964, de 30.12.1974, e do

regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n.º 4.373-N, de 02.12.1998.

Seção V Do Procedimento de Cobrança do Imposto (Seção acrescentada pela Lei Nº 10647 DE

05/05/2017).

(Artigo acrescentado pela Lei Nº 10647 DE 05/05/2017):

Art. 29-A. Considera-se de natureza não contenciosa, o crédito tributário decorrente do imposto vencido e

não recolhido.

§ 1º O crédito tributário de que trata este artigo:

I - é exigível mediante aviso de cobrança, independentemente de lançamento de ofício;

II - implica incidência de juros, multa e demais acréscimos legais;

III - veda a expedição de certidão negativa de débito; e

IV - determina a sua inscrição em dívida ativa.

§ 2º O aviso a que se refere o inciso I será:

I - expedido pelo órgão da Sefaz encarregado da cobrança, devendo conter:

a) o nome do devedor e, sendo caso, o dos corresponsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou

a residência de um e de outros;

b) a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;

c) a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em que seja fundado; e
d) a data da emissão; e

II - publicado no endereço da administração tributária na internet ou no órgão de imprensa oficial do Estado.

CAPÍTULO III - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 30. Do produto da arrecadação do IPVA e dos acréscimos legais, 50% (cinqüenta por cento) constituirá

receita do Estado e 50% (cinqüenta por cento), do município em que estiver licenciado, inscrito ou

matriculado o veículo, ou daquele em que situar-se o domicílio do proprietário, quando o veículo não estiver

sujeito à inscrição, matrícula ou licenciamento.

Art. 31. Ficam incorporados à esta Lei, no que couber, as disposições da Lei n.º 2.964, de 30.12.1974.

Art. 32. Enquanto não forem instituídos os modelos de auto de infração, previstos no art. 28, fica autorizada a

utilização dos modelos previstos no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n.º 4.373-N, de

02.12.1998.

Art. 33. O Poder Executivo regulamentará esta Lei, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, a contar da data

de sua publicação.

Art. 34. Ficam convalidados os atos praticados decorrentes da Lei n.º 6.486, de 14.12.2000.

Art. 35. Ficam revogadas as disposições em contrário, especialmente as Leis n.º 3.829, de 30.12.1985 e n.º

6.486, de 14.12.2000.

(Artigo acrescentado pela Lei Nº 11197 DE 09/10/2020):

Art. 35-A. O imposto relativo ao exercício de 2020 vencido e não pago no prazo regulamentar poderá ser

recolhido até 30 de dezembro de 2020 sem a aplicação das multas previstas nos artigos 25 e 26 e do

acréscimo previsto no artigo 26-A.

Parágrafo único. As regras para aplicação do disposto no caput serão fixadas no Regulamento.

Art. 36. Esta Lei entra em vigor em 1.º de janeiro de 2002.

------------------------------------------------------------------------------------------------
LEI Nº 7.001, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2001

(Vide Lei n° 8787, de 21 de dezembro de 2007)


(Vide Lei nº 9.157, de 18 de maio de 2009)

Define as taxas devidas ao Estado em razão do


exercício regular do Poder de Polícia e dá outras
providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO


Faço saber que a Assembléia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DO FATO GERADOR E DA SUA OCORRÊNCIA

Art. 1º As taxas devidas ao Estado em razão do exercício regular do Poder de Polícia


ou pelos serviços prestados ou postos à disposição dos contribuintes, têm como fato
gerador as atividades estatais discriminadas nas Tabelas I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX
e nos Anexos que são partes integrantes desta Lei.

Art. 1º As taxas devidas ao Estado em razão do exercício regular do Poder de Polícia


ou pelos serviços prestados ou postos à disposição dos contribuintes têm como fato
gerador as atividades estatais discriminadas nas Tabelas I, II, III, IV, V, VI, VI-A, VII,
VIII, IX e nos Anexos que são partes integrantes desta Lei. (Redação dada pela Lei nº
11.230, de 29 de dezembro de 2020)

I - a Taxa de Segurança Contra Sinistro - TSCS - tem como fato gerador a utilização
efetiva ou potencial dos serviços emergenciais do Corpo de Bombeiros Militar do
Estado do Espírito Santo - CBMES, colocado à disposição dos contribuintes.
(Dispositivo revogado pela Lei nº 7.564, de 18 de novembro de 2003)

§ 1º A TSCS será devida por todos os contribuintes estabelecidos nos municípios da


Grande Vitória (compreendendo Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica, Viana e
Guarapari) e pelos contribuintes estabelecidos nos demais municípios que sediarem
unidade do CBMES. (Dispositivo revogado pela Lei nº 7.564, de 18 de novembro de
2003)
§ 2º A TSCS será anual e sua cobrança independe de vistoria prévia. (Dispositivo
revogado pela Lei nº 7.564, de 18 de novembro de 2003)

§ 3º A TSCS será recolhida pelo contribuinte até o último dia útil do mês de agosto de
cada exercício. (Dispositivo revogado pela Lei nº 7.564, de 18 de novembro de 2003)

CAPÍTULO II

DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA

Art. 2º O valor da base de cálculo, para cobrança das taxas de que trata esta Lei, será
o Valor de Referência do Tesouro Estadual - VRTE.

Art. 2º O valor da base de cálculo, para cobrança das taxas de que trata esta Lei,
será o Valor de Referência do Tesouro Estadual - VRTE, sendo que: (Redação dada
pela Lei nº 11.230, de 29 de dezembro de 2020)

I - os valores para efeito de cobrança das taxas são as constantes das Tabelas I, II, III,
IV, V, VI, VII, VIII, VIII-A, IX que acompanham, esta Lei; e

I - os valores para efeito de cobrança das taxas são os constantes das Tabelas I, II, III,
IV, V, VI, VI-A, VII, VIII e IX que acompanham esta Lei; e (Redação dada pela Lei nº
11.230, de 29 de dezembro de 2020)

II - a base cálculo da Taxa de Segurança Contra Sinistro – TSCS, é o Volume de


Risco Instalado - VRI, calculado na forma da Tabela VIII e seu Anexo e a Tabela VIII-
A. (Dispositivo revogado pela Lei nº 7.564, de 18 de novembro de 2003)

CAPÍTULO III

DAS ISENÇÕES E REDUÇÕES

Art. 3º São isentos de taxas:

I - os requerimentos e atos pertinentes à vida funcional dos servidores públicos


estaduais;

II - as certidões para fins militares, eleitorais e escolares, desde que nelas venha
declarado ser este exclusivamente o seu fim;

III - os alvarás para porte de armas solicitados por autoridade ou servidores estaduais
em razão do exercício de suas funções; (Dispositivo revogado pela Lei n° 8098, de 27
de setembro de 2005)
IV - as entidades filantrópicas com reconhecimento estadual;

IV - as entidades filantrópicas, reconhecidas de utilidade pública por lei estadual;


(Redação dada pela Lei nº 8.098, de 27 de setembro de 2005)

V - os atestados de pobreza, de vacina e óbito;

VI - os requerimentos de carteira de identidade, atestados de antecedentes e


domiciliar ou residencial fornecidos pela Secretaria de Segurança Pública, quando o
interessado for comprovadamente pobre;

VII - as atividades específicas dos centros comunitários, associações de bairros e


entidades afins sujeitas ao registro perante a Polícia Civil;

VIII - da TSCS os imóveis residenciais privativos unifamiliares (casas), que possuam


um Volume de Risco Instalado - VRI, de até 170m³ (cento e setenta metros cúbicos).
(Dispositivo revogado pela Lei nº 7.564, de 18 de novembro de 2003)

Parágrafo único. Fica instituído o fator de redução de 30% (trinta por cento) do total
da TSCS devida pelos proprietários de edificações que possuam certidão de vistoria
do CBMES, atualizada, comprovando o perfeito estado de funcionamento do sistema
de proteção contra incêndio e pânico. (Dispositivo revogado pela Lei nº 7.564, de 18
de novembro de 2003)

IX - os poderes legislativo e judiciário estadual;

X - os órgãos da administração direta, autárquica e fundacional estadual


reciprocamente; e

X - os órgãos da administração direta, autárquica e fundacional, do Estado,


reciprocamente; (Redação dada pela Lei nº 8.098, de 27 de setembro de 2005)

XI - os proprietários de veículos automotores furtados ou roubados. (Dispositivo


revogado pela Lei n° 8098, de 27 de setembro de 2005)

Parágrafo único. Quanto às taxas de licenciamento relativo ao período compreendido


entre a ocorrência destes fatos até a devolução da posse do mesmo ao proprietário,
quando comprovado através de Boletim de Ocorrência Policial e Termo de Entrega do
bem realizado pelo órgão competente. (Dispositivo revogado pela Lei n° 8098, de 27
de setembro de 2005)

XII - os examinadores do DETRAN/ES. (Dispositivo revogado pela Lei n° 8098, de 27


de setembro de 2005)
Parágrafo único. Apenas nas taxas de renovação da CNH, mudança de categoria,
adição de categoria, segunda via e/ou alteração de dados. (Dispositivo revogado pela
Lei n° 8098, de 27 de setembro de 2005)

XIII - os requerimentos dos produtores rurais, perante a Fazenda Pública Estadual,


para autorização e confecção de documentos fiscais. (Dispositivo incluído pela Lei nº
7301, de agosto de 2002)

XIII - os requerimentos à Secretaria de Estado da Fazenda, para: (Redação dada pela


Lei nº 8.098, de 27 de setembro de 2005)

a) autorização e confecção de documentos fiscais; (Dispositivo incluído pela Lei nº


8.098, de 27 de setembro de 2005)

b) parcelamento de débitos fiscais; ou (Dispositivo incluído pela Lei nº 8.098, de 27 de


setembro de 2005)

c) restituição de indébito. (Dispositivo incluído pela Lei nº 8.098, de 27 de setembro de


2005)

d) outros fins compreendidos no item 19 da Tabela II, desde que formalizados por
meio do Domicílio Tributário Eletrônico – DT-e do interessado. (Dispositivo incluído
pela lei n° 10.379, de 16 de junho de 2015)

XIV - os produtores rurais, proprietários, parceiros, possuidores ou arrendatários de


propriedade rural, perante a Secretaria de Estado da Fazenda. (Dispositivo incluído
pela Lei nº 9157, de 18 de maio de 2009)

XV - as solicitações de vistorias ao Corpo de Bombeiros Militar para os órgãos dos


poderes públicos municipais, desde que o Município tenha firmado convênio com a
Corporação. (Dispositivo incluído pela Lei nº 9338, de 30 de novembro de 2009)

XV - as solicitações para realização de análise de projetos de eventos temporários, de


vistorias, de perícias de incêndio e explosões em locais de sinistro e de preventivos do
Corpo de Bombeiros Militar para os órgãos dos poderes públicos municipais, desde
que o Município tenha firmado convênio com a Corporação; (Redação dada pela lei n°
10.469, de 17 de dezembro de 2015)

XV - as solicitações para realização de análise de projetos, de vistorias, de perícias de


incêndio e explosões em locais de sinistro e de preventivos do Corpo de Bombeiros
Militar para os órgãos dos poderes públicos municipais, desde que o Município tenha
firmado convênio com a Corporação; (Redação dada pela Lei nº 10.938, de 3 de
novembro de 2018)
XVI - inscrição, baixa ou reativação de inscrição no cadastro de contribuintes do ICMS.
(Dispositivo incluído pela Lei nº 9.716, de 17 de outubro de 2011)

XVI - as competições oficiais, realizadas por federações esportivas neste Estado;


(Redação dada pela Lei nº 9.749, de 12 de dezembro de 2011)

XVI - a inscrição, a alteração, a baixa ou a reativação de inscrição no cadastro de


contribuintes do ICMS; (Redação dada pela Lei nº 9.815, de 30 de março de 2012)

XVII - os eventos de cunho religioso, realizados por igrejas e instituições religiosas


neste Estado. (Dispositivo incluído pela Lei nº 9.749, de 12 de dezembro de 2011)

XVII - as competições oficiais, realizadas por federações esportivas neste Estado; e


(Redação dada pela Lei nº 9.815, de 30 de março de 2012)

XVIII - os eventos de cunho religioso, realizados por igrejas e instituições religiosas


neste Estado. (Dispositivo incluído pela Lei nº 9.815, de 30 de março de 2012)

XIX - aqueles que praticam agricultura de subsistência e as populações tradicionais,


em relação à taxa prevista no item 6 da Tabela VI. (Dispositivo incluído pela Lei nº
10148, de 17 de dezembro de 2013)

XX - as solicitações para realização de licenciamento ou renovação de licenciamento


de edificações ou áreas de risco classificadas como baixo potencial para o
microempreendedor individual nos termos da legislação em vigor; e (Dispositivo
incluído pela lei n° 10.469, de 17 de dezembro de 2015)

XX - as solicitações para realização de licenciamento e renovação de licenciamento de


edificações ou áreas de risco para o Microempreendedor Individual nos termos da
legislação em vigor; (Redação dada pela Lei nº 10.938, de 3 de novembro de 2018)

XXI - as solicitações de instituições ou entidades para realização de treinamento e


cursos de formação ou de reciclagem de brigadas de incêndio, de bombeiros
profissionais civis, de bombeiros civis; de primeiros socorros ou socorros de urgência;
e de salva-vidas ou guarda-vidas para atender relevante fim social, desde que tenham
firmado convênio com a Corporação para esse fim. (Dispositivo incluído pela lei n°
10.469, de 17 de dezembro de 2015)

XXII - a emissão da 2ª (segunda) via de carteira de identidade provisória. (Dispositivo


incluído pela lei n° 10.569, de 02 de agosto de 2016)

XXIII - a abertura, a inscrição, o registro, o funcionamento, o alvará, a licença, o


cadastro, as alterações e os procedimentos de baixa e encerramento, relativos ao
Microempreendedor Individual. (Dispositivo inserido pela Lei nº 10.938, de 3 de
novembro de 2018)

Parágrafo único. A isenção prevista no inciso XXII do caput deste artigo dar-se-á
mediante a apresentação da carteira de identidade provisória, qual seja, aquela cujas
impressões digitais não possuem qualidade técnica satisfatória, aferida por perito
papiloscópico. (Dispositivo incluído pela lei n° 10.569, de 02 de agosto de 2016)

CAPÍTULO IV

DAS IMUNIDADES

Art. 4º São imunes de taxas:

I - as petições aos poderes públicos, para defesa de direitos contra ilegalidade ou


abuso de poder;

I - as petições aos poderes públicos, em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou


abuso de poder; (Redação dada pela Lei nº 8.098, de 27 de setembro de 2005)

II - o fornecimento de certidões por qualquer repartição, para comprovada defesa de


direitos e esclarecimentos de situações de interesse pessoal do requerente; e

III - as ações relativas ao hábeas corpus, ao hábeas data e à ação popular.

CAPÍTULO V

DOS CONTRIBUINTES

Art. 5º São contribuintes das taxas de que trata esta Lei, as pessoas físicas ou
jurídicas, em razão do exercício do Poder de Polícia ou pela utilização, efetiva ou
potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ou postos a sua
disposição.

Parágrafo único. O contribuinte da Taxa de Segurança Contra Sinistro - TSCS, é o


proprietário, o titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título, de imóveis
edificados nos municípios enquadrados no §1º, inciso I do art. 1º. (Dispositivo
revogado pela Lei nº 7.564, de 18 de novembro de 2003)

CAPÍTULO VI

DO RECOLHIMENTO
Art. 6º O pagamento das taxas realizar-se-á através de documento próprio aprovado
pela Secretaria de Estado da Fazenda e será efetuado junto às agências do Banco do
Estado do Espírito Santo - BANESTES, ou à rede bancária autorizada.

Parágrafo único. O pagamento das taxas de que trata o “caput” deste artigo não se
aplicará aos prestadores de serviços que prestam serviços para órgãos públicos
estaduais. Estes receberão pelos serviços prestados direto ao consumidor,
respeitando a tabela de taxas estipulada pelo Poder Executivo Estadual.

CAPÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

Art. 7º O recolhimento das taxas a que se refere à Tabela IV será feito pelos
contribuintes, no ato da expedição do alvará de licenciamento, em relação aos
produtos ou subprodutos florestais extraídos, usados, transformados, empregados ou
vendidos e no uso de fogo controlado.

Parágrafo único. As pessoas jurídicas com consumo anual superior a 6.000 m³ (seis
mil metros cúbicos) de lenha ou torete, 4.000m³ (quatro mil metros cúbicos) de toras
ou 12.000m³ (doze mil metros cúbicos) de carvão poderão recolher a taxa de que trata
o “caput” deste artigo até o 15º (décimo-quinto) dia útil do mês posterior ao de
ocorrência do fato gerador.

Art. 8º Para cobrança das taxas de que trata a Tabela VI desta Lei, o Poder Executivo,
no prazo de até 60 (sessenta) dias, regulamentará a forma de enquadramento das
atividades potencialmente poluidoras e degradoras, levando-se em consideração o
potencial poluidor e degrador, inclusive, o porte empreendimento.

Art. 9º Para concessão das licenças de localização de instalação e de operação que


necessitem de apresentação e análise de estudo de impacto ambiental, serão
cobrados custos adicionais de no máximo 10 (dez) vezes o valor correspondente ao
da classe do seu enquadramento de acordo com a Tabela VI, mencionada no artigo
anterior.

CAPÍTULO VIII

DAS PENALIDADES

Art. 10. A falta de pagamento de taxa, no todo ou em parte, implicará em multa a igual
a 100% (cem por cento) do valor não recolhido, atualizado de acordo com a norma
legal vigente à época do seu pagamento.
I - o contribuinte inadimplente da taxa prevista no Art. 1º , Inciso I - Taxa de
Segurança Contra Sinistro - TSCS: (Dispositivo revogado pela Lei nº 7.564, de 18 de
novembro de 2003)

a) incidirá multa de 2% (dois por cento) e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês;
(Dispositivo revogado pela Lei nº 7.564, de 18 de novembro de 2003)

b) será inscrito na dívida ativa estadual; e (Dispositivo revogado pela Lei nº 7.564, de
18 de novembro de 2003)

c) ficará negativado junto ao CBMES para efeito de emissão de certidão de vistoria.


(Dispositivo revogado pela Lei nº 7.564, de 18 de novembro de 2003)

CAPÍTULO IX

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 11. As empresas que comprovarem reflorestamento na mesma proporção de seu


consumo anual de produto ou subproduto florestal poderão ter direito à redução de
50% (cinqüenta por cento) do valor da Taxa de que trata a Tabela IV, mediante ato do
órgão competente. (Dispositivo revogado pela lei n° 10.148, de 17 de dezembro de
2013)

Parágrafo único. O disposto no “caput” deste artigo não se aplica quando o


reflorestamento não for feito com plantas nativas.

§ 1º O disposto no “caput” deste artigo não se aplica quando o reflorestamento não for
feito com plantas nativas. (Parágrafo único transformado em § 1º e redação dada pela
Lei nº 9.074, de 08 de dezembro de 2008) (Dispositivo revogado pela lei n° 10.148, de
17 de dezembro de 2013)

§ 2º Exclui-se do cálculo a que se aplica o desconto previsto no “caput” deste artigo, a


área equivalente a 20% (vinte por cento) do total de propriedade das empresas,
referente à reserva legal obrigatória, conforme definido pela Lei n° 4.771, de
15.9.1965, que instituiu o Código Florestal Brasileiro. (Dispositivo incluído pela Lei nº
9.074, de 08 de dezembro de 2008) (Dispositivo revogado pela lei n° 10.148, de 17 de
dezembro de 2013)

Art. 12. O servidor público ou qualquer autoridade estadual que praticar atos sujeitos à
taxa sem exigi-la, responderá solidariamente com sujeito passivo, inclusive pela multa,
sem prejuízo das sanções administrativas.
Art. 13. A fiscalização do pagamento das taxas de que trata esta Lei, será exercida em
geral, por todos os servidores do Estado e, especialmente, pelas autoridades fiscais,
policiais e judiciárias.

I - os órgãos da administração direta e autárquica, ficam obrigados a encaminhar


relatório dos recolhimentos de taxas à Subsecretaria de Estado da Receita até o 15º
(décimo quinto) dia do mês seguinte da efetivação do recolhimento;

II - quando expressamente determinado pelo Subsecretário da Receita, os Agentes de


Tributos Estaduais, níveis II e III, procederão à auditoria da cobrança e do
recolhimento das taxas no âmbito do Poder Executivo Estadual.

Art. 14 Salvo se as autoridades se negarem a praticar o ato solicitado ou a prestarem


o serviço relacionando com o pagamento, não caberá restituição de taxa recolhida.

Art. 14. Não caberá restituição de taxa recolhida, salvo nos casos em que o respectivo
serviço não for efetivamente prestado ou disponibilizado ao contribuinte. (Redação
dada pela Lei nº 8.098, de 27 de setembro de 2005) (Dispositivo revogado pela lei n°
10.148, de 17 de dezembro de 2013)

Art. 15. Fica o Poder Executivo, mediante ato do Secretário de Estado da Fazenda,
autorizado a especificar códigos para as taxas elencadas nesta Lei.

Art. 16. Permanecem sujeitas à legislação específica as taxas arrecadadas pelos


órgãos da administração indireta não incluídas nesta Lei.

Art. 17. A Secretaria de Estado da Fazenda deverá repassar, mensalmente, ao


Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN - os valores arrecadados decorrentes
da Tabela III, 50% (cinqüenta por cento) da receita líquida do mês anterior.

Art. 17. A Secretaria de Estado da Fazenda deverá repassar, mensalmente, ao


Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN os valores das taxas arrecadadas
decorrentes da Tabela III desta Lei, alterada pela Lei nº 9.774 de 28.12.2011, até 50%
(cinquenta por cento) do valor apurado no mês anterior. (Redação dada pela Lei nº
10090, de 03 de outubro de 2013)

Parágrafo único. Os valores de que trata o caput deste artigo serão definidos na
Proposta Orçamentária Estadual de cada exercício financeiro. (Dispositivo incluído
pela Lei nº 10090, de 03 de outubro de 2013)

Art. 18. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação e produzirá efeitos para
fatos geradores que ocorram a partir de 01/01/2002.

Art. 19. Permanecem em vigor:


I - o art. 7º da Lei nº 6.520, de 26/12/2000.

Art. 20. Revogam-se as disposições em contrário, em especial as Leis nº 4.861/93, nº


6.052/99, nº 6.062/99, e nº 6.520/00.

Ordeno, portanto, a todas as autoridades que a cumpram e a façam cumprir como nela
se contém.

O Secretário de Estado da Justiça faça publicá-la, imprimir e correr.

Palácio Anchieta, em Vitória, 27 de dezembro de 2001.

JOSÉ IGNÁCIO FERREIRA


Governador do Estado

EDSON RIBEIRO DO CARMO


Secretário de Estado da Justiça

PEDRO DE OLIVEIRA
Secretário de Estado do Planejamento

JOÃO LUIZ DE MENEZES TOVAR


Secretário de Estado da Fazenda

MÁRIO RODRIGUES LOPES


Secretário de Estado da Segurança Pública

MARCELINO AYUB FRAGA


Secretário de Estado da Agricultura

NILTON GOMES OLIVEIRA


Secretário de Estado da Saúde

DOMINGOS SÁVIO PINTO MARTINS


Secretário de Estado para Assuntos do Meio Ambiente

Reproduzida no DIO de 31/12/2001 por ter sido publicada com incorreção no DIO de
28/12/2001.

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Lei Complementar Nº 884 DE 08/01/2018


Publicado no DOE - ES em 9 jan 2018
● Compartilhar:

Institui o Código de Direitos, Garantias e Obrigações do Contribuinte no Estado do Espírito Santo.

O Governador do Estado do Espírito Santo

Faço saber que a Assembleia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1 º Fica instituído o Código de Direitos, Garantias e Obrigações do Contribuinte no Estado do Espírito

Santo, que dispõe sobre os direitos, garantias, obrigações do contribuinte e os deveres da Administração

Fazendária.

Parágrafo único. A presente norma rege-se pelos princípios que fundamentam a ordem econômica, bem

como a função social da norma e das formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade preconizados pela

Constituição Federal.

Art. 2º São objetivos do presente Código:


I - promover o bom relacionamento entre o Fisco e o contribuinte, baseado na cooperação, no respeito mútuo

e na parceria, objetivando fornecer ao Estado os recursos necessários ao cumprimento de suas atribuições;

II - assegurar a ampla defesa dos direitos do contribuinte no âmbito do processo administrativo-fiscal em que

tiver legítimo interesse;

III - assegurar a adequada e eficaz prestação de serviços gratuitos de orientação aos contribuintes;

IV - assegurar uma forma lícita de apuração, declaração e recolhimento de tributos, bem como a manutenção

e apresentação de bens, mercadorias, livros, documentos, impressos, papéis, programas de computador ou

arquivos eletrônicos a eles relativos; e

V - assegurar o regular exercício da fiscalização por parte do Estado do Espírito Santo.

Art. 3º São contribuintes, para os efeitos desta Lei Complementar, as pessoas naturais e/ou jurídicas que

integrem relação jurídica para com o Estado do Espírito Santo, de natureza tributária, relacionada a

obrigações de natureza principal e/ou acessória, na condição de contribuinte e/ou responsável.

Parágrafo único. As disposições constantes desta Lei Complementar se aplicam, no que couber, a quaisquer

pessoas em suas relações com o Fisco.

CAPÍTULO II

DOS DIREITOS, GARANTIAS E OBRIGAÇÕES DO CONTRIBUINTE

Art. 4º São direitos do contribuinte:

I - o adequado e eficaz atendimento pela Administração Fazendária;

II - a igualdade de tratamento, com respeito e urbanidade, em qualquer repartição pública do Estado;

III - a identificação do servidor nos órgãos públicos e nas ações e/ou procedimentos fiscais;

IV - o conhecimento de informações relativas ao contribuinte, constantes de registros ou bancos de dados da

Administração Fazendária, salvo se a informação solicitada estiver protegida por sigilo, observada a

legislação pertinente;

V - a eliminação completa ou cancelamento do registro de dados falsos ou obtidos por meios ilícitos;

VI - a retificação, complementação, esclarecimento ou atualização de dados incorretos, incompletos, dúbios

ou desatualizados;
VII - a obtenção de certidão sobre atos, contratos, decisões ou pareceres constantes de registros ou autos de

procedimentos de seu interesse em poder da Administração Pública, salvo se a informação solicitada estiver

protegida por sigilo, observada a legislação pertinente;

VIII - ter acesso à efetiva educação tributária e à orientação sobre procedimentos administrativos;

IX - a apresentação de ordem autorização formal para a execução de auditorias fiscais, coleta de dados ou

quaisquer outros procedimentos determinados pela Administração Fazendária, observado o disposto no art.

9º, ressalvados os casos de controle do trânsito de mercadorias e de flagrantes ilícitos constatados pelo

Fisco

X - o recebimento de comprovante descritivo dos bens, mercadorias, livros, arquivos, documentos,

equipamentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais apreendidos ou entregues ao Fisco;

XI - a recusa a prestar informações por requisição verbal, se preferir notificação por escrito;

XII - a informação sobre os prazos de pagamento e reduções de multa, quando autuado;

XIII - não ser compelido ao pagamento imediato de tributo e/ou multa, caso dele(s) discorde, e exercer, neste

caso, o direito à ampla defesa e ao contraditório, com os meios e recursos a ele inerentes;

XIV - a faculdade de se comunicar com seu advogado ou entidade de classe quando sofrer ação fiscal, sem

prejuízo da continuidade desta;

XV - ter ciência formal da tramitação e das decisões proferidas em processo administrativo-fiscal do qual seja

parte, podendo, quando assim desejar, ter "vista" do mesmo na repartição fiscal e obter cópias dos

respectivos autos, mediante ressarcimento dos custos de reprodução;

XVI - a preservação, pela Administração Fazendária, do sigilo de seus negócios, documentos e operações,

exceto nas hipóteses previstas em lei, sem prejuízo das atividades de fiscalização e apuração dos tributos de

sua competência; e

XVII - a apresentação, sem qualquer ônus, de defesa administrativa para a garantia de seus direitos, na

forma da legislação aplicável.

Art. 5º São garantias do contribuinte:

I - a possibilidade de retificar documentos de informação relativos à obrigação tributária, desde que não tenha

sido iniciado o procedimento fiscal, observada a legislação aplicável;


II - a obediência aos princípios do contraditório e da ampla defesa no contencioso administrativo-fiscal,

assegurada, ainda, a participação paritária dos contribuintes nos julgamentos de processos em segunda

instância administrativa;

III - ser intimado para se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias sobre documento novo juntado em qualquer

fase do processo administrativo-fiscal;

IV - a liquidação antecipada, total ou parcial, do crédito tributário ou não tributário parcelado, com redução

proporcional dos juros e demais acréscimos incidentes sobre a parcela remanescente;

V - a fruição dos benefícios e incentivos fiscais ou financeiros assegurados às empresas em implantação

neste Estado pelos contribuintes já estabelecidos, desde que atendidas às condições previstas na legislação;

VI - a inexigibilidade de visto em documento de arrecadação utilizado para o pagamento de tributo e/ou multa

fora do prazo; e

VII - o não encaminhamento ao Ministério Público, por parte da Administração Fazendária, de representação

para fins penais relativa aos crimes contra a ordem tributária, decorrentes do descumprimento de obrigações

principais e/ou acessórias, enquanto não proferida a decisão final, na esfera administrativa, sobre a exigência

do crédito tributário correspondente.

Art. 6º São obrigações do contribuinte:

I - o tratamento, com respeito e urbanidade, aos funcionários da Administração Fazendária;

II - a identificação do titular, sócio, diretor ou representante legal nas repartições administrativas e

fazendárias e nas ações e/ou procedimentos fiscais;

III - o fornecimento de condições de segurança e local adequado em seu estabelecimento, para a execução

das ações e/ou procedimentos de fiscalização;

IV - a apuração, declaração e recolhimento do tributo devido, na forma prevista na legislação;

V - a apresentação em ordem, quando solicitados, no prazo estabelecido na legislação, de bens,

mercadorias, informações, livros, arquivos, documentos, equipamentos, programas de computador ou

arquivos eletrônicos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais;


VI - a manutenção em ordem, pelo prazo previsto na legislação tributária, de sua escrita contábil e fiscal,

livros, impressos, registros eletrônicos e demais documentos relacionados ao cumprimento de sua obrigação

tributária; e

VII - a manutenção junto à repartição fiscal de informações cadastrais atualizadas relativas ao

estabelecimento, titular, sócios ou diretores e demais informações exigidas, nos termos da legislação, pela

Administração Fazendária.

CAPÍTULO III

DOS DEVERES DA ADMINISTRAÇÃO FAZENDÁRIA

Art. 7º A Administração Fazendária atuará em obediência aos princípios da legalidade, impessoalidade,

moralidade, publicidade, eficiência, finalidade, interesse público, e motivação dos atos administrativos.

Art. 8º A execução de trabalhos de fiscalização será precedida de autorização formal para execução de

quaisquer procedimentos fiscais, exceto nos casos de flagrantes ilícitos constatados pelo Fisco, continuidade

de ação fiscal iniciada em outro contribuinte ou apuração de denúncia, nos quais adotar-se-ão providências

imediatas para garantir as ações e/ou procedimentos fiscais, caso em que a autorização formal será emitida

no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, contado do início da fiscalização.

Parágrafo único. A autorização formal a que se refere o caput conterá a identificação do Auditor Fiscal

encarregado de sua execução, da autoridade responsável por sua emissão e do contribuinte, o local onde

será executada, os trabalhos que serão desenvolvidos e o número do telefone ou endereço eletrônico em

que poderão ser obtidas informações necessárias à confirmação de sua autenticidade.

Art. 9º O início dos trabalhos de fiscalização será notificado ao contribuinte, representante legal, preposto ou

terceiros legalmente habilitados, na forma prevista na legislação.

§ 1º A recusa em assinar o comprovante do recebimento da notificação ou a ausência, no estabelecimento

de contribuinte, de pessoa com poderes para fazê-lo será certificada pela autoridade fiscal e não obstará o

início dos procedimentos de fiscalização.

§ 2º Na hipótese de recusa ou de ausência do contribuinte, do representante legal ou do preposto, a

notificação será lavrada em livro de escrituração contábil ou fiscal ou em impresso de documento fiscal do

contribuinte.
§ 3º Presume-se entregue a notificação remetida para o endereço indicado pelo contribuinte em seus

registros fiscais.

Art. 10. Os bens, mercadorias, livros, arquivos, documentos, equipamentos, papéis, programas de

computador ou arquivos eletrônicos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais e efeitos comerciais ou fiscais

apreendidos ou entregues pelo contribuinte serão devolvidos no prazo máximo de 90 (noventa) dias contados

do início dos procedimentos de fiscalização.

Parágrafo único. Mediante requisição, serão fornecidas ao contribuinte cópias de livros, documentos,

impressos, papéis, arquivos eletrônicos ou programas de computador apreendidos ou entregues.

Art. 11. Todas as decisões administrativas serão fundamentadas em seus aspectos de fato e de direito, sob

pena de nulidade absoluta.

Art. 12. A resposta à consulta sobre interpretação e aplicação da legislação tributária será dada no prazo

máximo de 30 (trinta) dias desde que devidamente instruído o pedido e atendidos os requisitos legais e

regulamentares necessários à formalização do respectivo processo.

§ 1º As diligências ou os pedidos de informação requeridos pelo órgão fazendário responsável pela análise

da consulta fiscal suspenderão, até o respectivo atendimento, a contagem do prazo de que trata o caput

deste artigo.

§ 2º A formalização do processo impede, até o término do prazo fixado na resposta, o início de qualquer ação

e/ou procedimento fiscal que tenha por objetivo a apuração de infração relativa à matéria consultada.

§ 3º Na hipótese de consulta que verse sobre exigência de tributo, caso este seja considerado devido, o valor

a recolher será adicionado de atualização monetária e demais acréscimos previstos na legislação,

dispensada a exigência de penalidade pecuniária.

Art. 13. As certidões serão fornecidas de imediato, ou, quando assim não for possível, no prazo de 10 (dez)

dias após a formalização do pedido devidamente instruído, vedada a exigência de requisitos não previstos

em lei.

Art. 14. A certidão negativa de débitos para com a Fazenda Pública Estadual será fornecida exclusivamente

nos casos em que não houver qualquer débito fiscal pendente de liquidação perante a Administração

Fazendária, e a certidão positiva com efeitos de negativa, será fornecida ainda que conste a existência de

débito fiscal, desde que a respectiva exigibilidade esteja suspensa na forma da legislação.
Art. 15. A prática de ato ilegal não afasta a responsabilidade funcional da autoridade que a ele tenha dado

causa, ainda que agindo por delegação de competência.

Art. 16. Cabe à Secretaria de Estado da Fazenda - SEFAZ:

I - implantar e manter serviço gratuito e permanente de orientação e informação ao contribuinte;

II - realizar campanhas educativas com o objetivo de orientar o contribuinte sobre seus direitos e deveres; e

III - implantar e manter programa permanente de educação tributária, bem como de treinamento para os

servidores das áreas de tributação, arrecadação e fiscalização.

Art. 17. A SEFAZ não emitirá ordem de fiscalização ou outro ato administrativo autorizando quaisquer ações

e/ou procedimentos fiscais fundamentados exclusivamente em denúncia anônima quando esta:

I - não identificar com absoluta segurança o contribuinte supostamente infrator;

II - for genérica ou vaga em relação à infração supostamente cometida;

III - não estiver acompanhada de indícios de autoria e de comprovação da prática da infração; e

IV - deixar transparecer objetivo diverso do enunciado, tal como vingança pessoal do denunciante ou

tentativa de prejudicar concorrente comercial.

Art. 18. É vedado à autoridade administrativa, tributária e fiscal, sob pena de responsabilidade:

I - condicionar a prestação de serviço ao cumprimento de exigências, sem previsão legal;

II - fazer exigência de obrigação não prevista na legislação;

III - recusar protocolizar petições do contribuinte;

IV - fazer-se acompanhar de força policial nas ações fiscais em estabelecimento do contribuinte, salvo se

justificado por justo receio à atividade fiscalizatória, sem prejuízo das demais ações fiscais em que a

requisição de força policial é necessária à efetivação de medidas previstas na legislação tributária;

V - apreender mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos;

VI - recusar-se a se identificar, quando solicitado; e

VII - inscrever o crédito tributário ou não tributário em dívida ativa ou ajuizar ação executiva fiscal quando

souber indevida.
Art. 19. A autoridade fazendária não poderá negar o pedido do contribuinte para cancelamento de inscrição

estadual, devendo proceder sua baixa de forma célere, independentemente da regularidade de obrigações

tributárias do contribuinte, sem prejuízo das responsabilidades dos sócios administradores por tais

obrigações, apuradas antes ou após o ato de extinção.

§ 1º A baixa da inscrição estadual não impede o lançamento ou a cobrança dos tributos e penalidades

decorrentes de infração à legislação tributária.

§ 2º A solicitação de baixa importa na responsabilidade solidária dos sócios administradores no período da

ocorrência dos respectivos fatos geradores.

CAPÍTULO IV

DA DESBUROCRATIZAÇÃO TRIBUTÁRIA

Art. 20. Além dos princípios gerais que regem o processo civil e o administrativo, os procedimentos

administrativos tributários deverão observar os princípios do formalismo moderado, da oficialidade, da

celeridade, da transparência e da segurança jurídica.

§ 1º A tramitação dos processos e a comunicação entre a Administração Fazendária e o contribuinte dar-se-

ão preferencialmente por meio eletrônico, conforme dispuser a legislação.

§ 2º A autenticação de cópia de documentos poderá ser feita mediante cotejo da cópia com o original pelo

próprio servidor a quem o documento deva ser apresentado, se não houver sido anteriormente feita por

tabelião.

§ 3º Fica vedada, a exigência de reconhecimento de firmas em documentos, por parte de órgãos e entidades

da Administração direta, autárquica e fundacional, ressalvadas as determinações legais.

§ 4º Verificada, a qualquer tempo, a falsificação de assinatura em documento público ou particular, o

dirigente da repartição ou entidade declarará a invalidade do documento e dará conhecimento do fato à

autoridade competente para instauração do respectivo processo penal.

Art. 21. Os órgãos e as entidades do Poder Executivo Estadual que necessitarem de documentos

comprobatórios da regularidade da situação dos contribuintes, de atestados, de certidões ou de outros

documentos comprobatórios que constem em base de dados oficial da Administração Pública Estadual

deverão obtê-los diretamente do órgão ou da entidade responsável pela base de dados, sem prejuízo de, na

hipótese de não obtenção de tais dados, exigi-los diretamente dos contribuintes.


Art. 22. A SEFAZ deverá disciplinar a forma de permitir que os arquivos contabilísticos dos contribuintes

existentes em suporte físico, que devam ser mantidos por mais de 05 (cinco) anos, possam ser substituídos

por arquivo em suporte eletrônico, devidamente certificado.

Art. 23. São diretrizes do Governo do Estado para desburocratização e simplificação tributárias:

I - a implementação de programa de simplificação para o desenvolvimento da atividade empresarial;

II - o aprimoramento dos canais de informação disponibilizados pela SEFAZ;

III - a gestão eletrônica de documentos e a utilização do processo administrativo-fiscal em formato digital no

âmbito da SEFAZ;

IV - a utilização de meio eletrônico para comunicação entre a Administração Fazendária e os contribuintes; e

V - permitir, na forma da legislação, o pagamento de tributos com cartões de crédito.

CAPÍTULO V

DO GRUPO DE TRABALHO DA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA - GTFAZ

Art. 24. Fica instituído o Grupo de Trabalho da Secretaria de Estado da Fazenda - GTFAZ que tem por

objetivo promover o bom relacionamento entre o Fisco e o contribuinte em relação ao aprimoramento e

aplicação da legislação tributária.

Art. 25. O GTFAZ será presidido pelo Secretário de Estado da Fazenda ou, mediante delegação deste, pelo

Subsecretário de Estado da Receita.

Parágrafo único. A organização, a composição e o funcionamento do GTFAZ serão disciplinados por ato do

Secretário de Estado da Fazenda.

Art. 26. A participação no GTFAZ é considerada serviço público relevante, de natureza voluntária, não

remunerado.

CAPÍTULO VI

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 27. São inválidos os atos e procedimentos de fiscalização que desatendam os pressupostos legais e

regulamentares, especialmente nos casos de:


I - incompetência do órgão ou agente; e

II - omissão de procedimentos essenciais.

Art. 28. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio Anchieta, em Vitória, 08 de janeiro de 2018.

PAULO CESAR HARTUNG GOMES

Governador do Estado

------------------------------------------------------------------------------------------------

3 - Contabilidade Avançada
de custos
Aula 1

Contabilidade Avançada: Conteúdo integral da disciplina Contabilidade


Geral

Contabilidade Geral - Raciocínio Contábil Vídeo ( https://www.youtube.com/watch?


v=ELwxw7stViI )

Resumo de contabilidade Geral >>


https://drive.google.com/file/d/1JeHHLSBSbmQBYRi2nHiM7C7hdevRmDVY/view
Convenções

Complexidade

Paciência

Progresso

Contabilidade Geral

1. Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e


de registro dos atos e fatos de uma administração econômica ( 1º Congresso Brasileiro
de Contabilidade /1924 ).
2. Finalidade : Fornecer informações ( Usuários primários )
3. Escrituração : Técnica contábil que lança os fatos contábeis nos livros contábeis.
Ativos >> Bens e direitos””
Lei 6404

As contas serão classificadas nos seguintes grupos:

I. As contas patrimoniais são as que representam os bens, direitos, obrigações e o


patrimônio liquido da empresa. ( teoria patrimonialista. )
II. As contas de resultado são as receitas e despesas.

13. A escrituração em forma contábil deve conter, no mínimo:

a. data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábeil ocorreu;


b. conta devedora
c. conta credora
d. histórico que represente a essência econômica da transação ou o código de histórico
padronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro próprio;
e. valor do registro contábil
f. informação que permita identificar de forma unívoca todos os registros que integram o
mesmo lançamento.
14. Plano de contas: conjunto de todas as contas existentes dentro de uma entidade para
uniformizar os registros contábeis.

15. Lançamentos:

A conta precedida da preposição “ a “ é a conta creditada. Assim, os dois lançamentos acima são
iguais, apenas escritos de forma diferente.

( Mercadorias “ a “ Caixa ( conta creditada )

(mercadorias diversas ‘ a ‘ caixa ‘ a ‘ fornecedores

Tipo de Fatos Contábeis


1. Fatos Permutativos: São aqueles que não alteram o valor do patrimônio líquido,
constituindo apenas permutação entre elementos patrimoniais.
2. Fatos modificativos: São os que alteram o valor do patrimônio líquido. Dividen-se em :

2.1 - Fatos Modificativos Aumentativos: Aumentam o valor do PL

2.1 - Fatos Modificativos Diminutivos: Diminuem o valor do PL

3. Fatos Mistos ou Compostos: Pode ser:

3.1 - Fatos mistos diminutivos: São simultaneamente permutativos e modificativos


diminutivos.

3.2 Fatos Mistos Aumentativos;São simultaneamente permutativos e modificativos


aumentativos.
16. Segundo a Lei 6.404/76, nas companhias abertas, a demonstração de lucros ou prejuízos
acumulados pode estar contida dentro da DMPL.

17. A Demonstração de origens e aplicações de recursos, a DOAR, deixou de ser obrigatória com
as modificações contábeis introduzidas pelas Leis 11.638 e 11.941.

CPC 26 >> Obriga a elaboração da DRA ( demonstração do resultado abrangente )

18. O Exercício social terá duração de 1 ( um ) ano e a data do término será fixada no estatuto
( LSA, art.175) . Na constituição da companhia e nos casos de alteração estatatutária o exercício
social poderá ser duração diversa ( LSA, art. 175, parágrafo único).

19. As demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores
correspondentes das demonstrações do exercício anterior.

20. Ativo é um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos
passados.

Recurso econômico é um direito que tem o potencial de produzir benefícios econômicos.

21. Passivo é uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como
resultado de eventos passados.

22. Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os
seus passivos.

Balanço Patrimonial
23. No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescentes de grau de liqidez dos elementos
nelas registrados, nos seguintes grupos:

I. ativo circulantes; e
II. atvo não circulante, composto por ativo realizavel a longo prazo, investimentos,
imobilizado e intangível.
25. O ativo não circulante é composto por:

I. Ativo não circulante realizável a longo prazo;


II. Investimento;
III. Imobilizado;
IV. Intangível

Transações partes relacionadas


(Prova 1 - Conhecimentos Gerais), prevista neste Edital. Provisões Ativas e Passivas,
Tratamento das Contingências Ativas e Passivas. Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e
Retificação de Erro. Tratamento das Participações Societárias, conceito de coligadas e
controladas, definição de influência significativa, métodos de avaliação, cálculos, apuração do
resultado de equivalência patrimonial, tratamento dos lucros não realizados, recebimento de
lucros ou dividendos de coligadas e controladas, contabilização. Efeitos das mudanças nas taxas
de câmbio e conversão de demonstrações contábeis: Objetivo, alcance, definições,
procedimentos, divulgação e demais aspectos. Conceitos e procedimentos: Filiais, agências,
sucursais ou dependências no exterior. Conversão das demonstrações de uma entidade no
exterior. Reorganização e reestruturação de empresas: Incorporação, fusão, cisão e extinção de
empresas - Aspectos contábeis, fiscais, legais e societários da reestruturação social. Apuração e
tratamento contábil da mais valia, do goodwill e do deságio: cálculos, amortizações e forma de
evidenciação. Redução ao valor recuperável, mensuração, registro contábil, reversão.
Debêntures, conceito, avaliação e tratamento contábil. Tratamento das partes beneficiárias.
Tratamento de operações de arrendamento mercantil. Ativo Não Circulante Mantido para
Venda, Operação Descontinuada e Propriedade para Investimento, conceitos e tratamento
contábil. Ativos Intangíveis, conceito, apropriação, forma de avaliação e registros contábeis.
Tratamento dos saldos existentes do ativo diferido e das Reservas de Reavaliação. Mensuração a
Valor justo e apuração dos ativos líquidos - conceitos envolvidos, cálculos e apuração e
tratamento contábil. Ajuste a valor presente: Objetivo, alcance, definições, procedimentos,
divulgação e demais aspectos. Subvenção e Assistência governamentais - conceitos, tratamento
contábil, avaliação e evidenciação. Contabilidade de Custos: Custo: conceito, nomenclaturas
aplicáveis à contabilidade de custos, classificação dos custos e despesas, sistemas de custeio,
formas de produção, métodos de custeio e sistemas de controle de custo. Custeio por absorção e
custeio variável. Custeio e controle dos materiais diretos. Custeio, controle, tratamento
contábil da mão de obra direta e indireta. Custeio, tratamento contábil e custos indiretos de
fabricação. Critérios de rateio. Custeio por ordem e por processo. Custos e custeio da produção
conjunta. Coprodutos, subprodutos e sucatas: conceito, cálculo e tratamento contábil. Margem
de contribuição. Análise das relações custo/volume/lucro. O ponto de equilíbrio contábil,
econômico e financeiro. Custeio baseado em atividades. ABC - Activity Based Costing.

História - Surgimento, Evolução no Mundo e no Brasil

Função da contabilidade é controlar o patrimônio

Base Legal

Lei 6404/76 Lei das sociedades por ações. Artigo 175 a 204

Lei 11638/07 e 11941/09 As principais alterações promovidas por essas leis na Lei 6404/76.

Pronunciamentos contábeis: Hoje, temos vigentes os pronunciamentos Contábeis 00 até o CPC


49

Lei 12873/2014 > Trta dos efeitos tributários da convergência às normas internacionais .

CODIGO CIVIL : Também apresenta aspectos importantes sobre adoção obrigatória de sistemas
de contabilidade pela empresa brasielira,,

03:40
Tipos de Fatos Contábeis

3 - TI aplicada a Auditoria
Tributária
Anotações

Aula 1

SGBD - SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE BANCO DE DADOS

É um Software que incorpora as funções de definição, construção , manipulação e


compartilhamento de dados em um banco

Dados:

Metadados:

Modelo Entidade - Relacionamento


Relacionamentos

Modelagem de dados

Modelos

Um modelo é uma estrutura que ajuda a comunicar os conceitos eque estão na mente do
projetista. Podemos usá-los para tarefas como descrever, analisar, especificar e comunicar
ideias.

O modelo deve possuir detalhes suficientes para que um desenvolvedor consiga construir o
banco de dados de acordo com a necessidade do projeto.

Modelagem de dados

Modelagem de dados é o processo de criação de um modelo de dados para um sistema de


informação, com a aplicação de técnicas específicas de modelagem.
Trata-se de processos para definir e analisar requisitos de dados necessários para suportar
processos de negócio com sistemas informatizados em organizações.

Um modelo de dados fonece uma estrutura para os dados usados em um SI, com definições e
formatos específicos.

Modelos de dados

Hierárquico : Uma base de dados hierárquica é um tipo de sistema de gerenciamento de banco


de dados que conecta registros numa estrutura de dados em árvore através de ligações de tal modo
que cada tipo de registro tenha apenas um possuidor. A base de dados se baseia em um Modelo de
Entidades e Relacionamentos: cada registro é uma coleção de atributos (campos), cada um dos
quais contendo somente uma informação; uma ligação é a associação entre dois registros. Por
exemplo: em uma dada base de dados comercial, uma encomenda (i.e. registro) é possuída por um
único cliente.

Rede : O que é um banco de dados em rede?

Sendo que esse modelo é composto de uma estrutura mais completa, possui as
propriedades básicas de registros, conjuntos e ocorrências, e utiliza a linguagem de
definição (DDL) e a linguagem de manipulação de dados (DML), além de permitir
evolução mais eficiente do modelo. ...

Relacional : Os princípios do modelo relacional foram esboçados por E.F.Codd (IBM) em um


artigo publicado em junho de 1970, intitulado “ A Relational model of data for large shared data
banks “, no qual o DR. Cood propôs o modelo relacional para sistemas de bacos de dados.

Antes disso eram usados modelos como o hierárquico e o modelo em rede.

No modelo relacional os dados são organizados em coleções de tabelas bidimensionais

Essas tabelas são chamadas também de “ Relações “

Relação é uma forma de se organizar os dados em linhas e colunas

Baseado em lógica e teoria de conjunto.


O modelo relacional é composto, basicamente, por:

Coleções de objetos ou relações que armazenam os dados

Um Conjunto de operadores que agem nas relações, produzindo outras relações

Integridade de dados, para precisão e consistência.

Banco de Dados relacionais

Um banco de dados relacional é uma coleção de relações, que são tabelas di bidimensionais

podemos

Relação

Orientado a Objeto

Não-Relacional

Modelo relacional de dados;

● Um banco de dados relacional é uma coleção de relações, que são tabelas


bidimensionais, onde os dados são armazenados.
● Como exemplo, podemos querer armazenar dados sobre os clientes de uma loja. Para
isso, criamos tabelas para guardar diferentes conjuntos de dados relacionados a esses
clientes, como dados pessoais, dados de compras,crédito, e outras.

Componentes de um Banco de dados Relacional


● Tabela: estrutura básica de armazenamento no SGBDR. Armazena todos os dados
necessários sobre algo no mundo real, como clientes, pedidos ou produtos. também
chamada de Relação. Um banco de dados relacional pode conter uma ou mais Tabelas.
● Tupla: ou linha / registro, representa todos os dados requeridos por uma determinada
ocorrência de entidade em particular, por exemplo, os dados de um cliente específico.
Cada linha em uma tabela deve ser identificada por uma chave primária, de modo a não
haver duplicação de registros !
● Coluna: Unidade que armazena um tipo específico de dado ( valor ) - ou não armazena
nada, como valor nulo. Esta é uma coluna não- chave, significando que seu valor pode se
repetir em outras linhas da tabela.
● Relacionamento: Associação entre as entidades ( tabelas ) , conectadas por chaves
primárias e chaves estrangeiras.
● Outros: Índices , SP, Triggers, etc.
● CHAVE PRIMÁRIA: Coluna ( atributo ) que identifica um registro de forma exclusiva na
tabela. Por exemplo, o CPF de um cliente, contendo um valor que não se repete na
relação.
● CHAVE ESTRANGEIRA: Coluna que define como as tabelas se relacionam umas com as
outras. Uma FK se refere a uma PK ou a uma chave única em outra tabela ( ou na mesma
tabela!). Por exemplo,na tabela de pedidos podemos ter uma chave primária na tabela de
clientes.

Análise de Requisitos

● Nesta fase, são realizadas reuniões para coleta de informações, que analisam o que é
exigido para o banco de dados a ser criado.
● Os processos de negócio são definidos, e as entidades, atributos e relacionamentos do
BD são documentadas.
● A Análise é extremamente importante para o sucesso do projeto do BD.

Modelo Entidade- Relacionamento

● MER, cria um diagrama entidade - relacionamento a partir das especificações do


negócio ou narrativas do usuáriol. Permite ilustrar as entidades em um negócio e
também relacionamentos entre elas. Construímos o MER durante a fase de análise no
ciclo de vida de desenvolvimento do sistema.
● Um MER separa a informação necessária ao negócio das atividades que são realizadas
no negócio.
● Componentes do MER
1. Entidade: Algo significativo, sobre o qual devemos possuir informações. Como
devemos possuir informações. Como exemplos, temos clientes, funcionários,
pedidos e produtos.
2. Atributos: nome nome no singular; caixa baixa; atributos obrigatórios
marcados com “ * “ ;identificador único marcado como “ #” .
3. Relacionamentos: nome identificador ( verbo ); opcionalidade ( ‘ deve ser ‘ ou ‘
pode ser ‘ ); grau ou cardinalidade (‘um e apenas um ‘, ou ‘ um ou mais “) .

Cardinalidade significa que cada entidade pode ser ou deve em relação de forma uma e apenas
uma ou uma ou mais com outra entidade. ( Um cliente ele pode comprar um ou mais produtos
dentro da minha loja, ou seja há uma cardinalidade… )

Identificador Único (UID )

● Um identificador único é qualquer combinação de atributos ou relacionamentos que são


usados para distinguir ocorrências de uma entidade, cada ocorrência da entidade deve
ser identificável de forma exclusiva.

Modelagem de Dados: Entidades, Atributos, Relacionamentos e


Cardinalidade.

Banco de Dados
Diagrama Entidade-Relacionamento (DER)

Diagrama Entidade - Relacionamento (DER)

● Entidade
1. Qualquer coisa para a qual se deseja armazenar dados
2. representado por retângulo
● Atributo
1. O que diferencia uma entidade da outra.
2. Representado por uma Elipse.

Representação gráfica

Convenções
Conceitos de tabelas, views, chaves primárias e estrangeiras.

Chaves

Uma chave consiste em uma ou mais colunas de uma relação cujos valores são usados para
identificar de forma exclusiva uma linha ou conjunto de linha.

Pode ser única (identifica uma única linha ) ou não-única ( identifica um conjunto de linhas ).

Únicas(Unique): Candidata, Composta, Primária, Surrogada Não-Única ( Non-


Unique):Estrangeira

● Chave Candidata
1. atributo ou grupo de atributos com o potencial para se tornarem uma
chaves primária.
2. Uma chave candidata que não seja usada como chave primária será
conhecida como Chave Alternativa.

Ex: Campos Num_Matrícula e CPF em uma tabela de registro de alunos.

● Chave Primária
1. Chave candidata escolhida para ser a Chave Principal na relação.
2. Identifica de forma Exclusiva os registros em uma tabela, não podendo ter
repetição de valores nem tampouco valor nulo.
3. Primary Key / PK
● Chave Estrangeira
1. Coluna de uma tabela que estabelece um Relacionamento com a Chave Primária
(PK) de outra tabela.
2. É a partir de chave estrangeira ( Foreign key/FK) que sabemos com qual registro
em outra tabela um registro está relacionado
● Chave Composta
1. Chave qeu é composta de dois ou mais atributos ( colunas ) .
2. Geralmente empregada quando não é possível utilizar uma única coluna de uma
tabela para identificar de forma exclusiva seus registros.
● Chave Surrogada
1. Valor numérico, único, adicionado a uma relação para servir como chave
primária.
2. Não possui significado para os usuários e geralmente fica escondida nas
aplicações. as chaves substitutas são frequentemente usadas no lugar de uma
chave primária composta.

Instruções para criação de chaves primárias e estrangeiras

● Um valor de uma chave estrangeira deve corresponder a um valor existente em uma


chave primária associada ( ou valor de chave única). Caso contrário, deve ser nulo (Null )
● Uma chave estrangeira deve referenciar uma chave primária ou uma coluna de chave
única.
Noções básicas de linguagem SQL: Consulta, Cláusula WHERE,
Operadores Condicionais: Lógicos, LIKE e NOT LIKE, IN e NOT IN. (
https://www.youtube.com/watch?v=-HSyOYvksVw )

SQL

SQL - Structured Query Language

● Linguagem de banco de dados com recursos para definição de dados, consulta aos dados
e atualização de dados.
● Permite especificar restrições que devem ser impostas aos dados possibilitando a
implementação da integridade e segurança da informação armazenada.

SQL é uma linguagem padrão para SGBDs comerciais. Há um padrão, estabelecido pelo
American National Standards Institute ( ANSI) e pela International Standards Organization
( ISO )

Comando de definição de dados ( DDL - Data Definition Language )

● CREATE, ALTER, DROP

Comandos de manipulação de dados (DML - Data Manipulation Language)

● INSERT, UPDATE, DELETE

O Comando “ CREATE “ permite criar objetos de banco de dados

● CREATE SCHEMA
● CREATE DOMAIN
● CREATE TABLE

● CREATE VIEW
● CREATE TRIGGER
O Comando CREATE DOMAIN permite declarar um domínio especificando o seu nome para ser
usado junto da criação de atributos.

CREATE DOMAIN TIPO_ID AS CHAR(4);

CREATE DOMAIN D_NUM AS INTEGER

CHECK ( D_NUM > 0 AND D_NUM < 21)

O comando CREATE TABLE é usado para especificar as relações do banco de dados, atribuindo-
lhe um nome e listando seus atributos e restrições iniciais.

Cláusula Where ( https://www.youtube.com/watch?v=kYpG6tmseKY )

Nesta documentação você aprenderá a utilizar o comando WHERE para adicionar filtros às suas
consultas SQL.

Uma tabela pode conter milhões de registros. Contudo, mover um volume tão grande de dados para
a memória pode ser inviável.

Além disso, na maioria dos casos precisamos modificar ou acessar poucos registros. A linguagem
SQL nos permite parametrizar consultas para filtrar seu retorno.

Neste documento falaremos sobre como isso é possível através da cláusula WHERE.

Operadores condicionais Like e Not Like (


https://www.youtube.com/watch?v=ukrQ6GSxfc4&t=22s )
● Determina se uma cadeia de caracteres específica corresponde a um padrão especificado.
Um padrão pode incluir caracteres nomais e curingas.
● NOT LIKE inverte a comparação, verificando se a cadeia de caracteres NÃO corresponde
ao padrão especificado.
● Usado junto com WHERE:

LIKE Padrões específicos

‘ % ‘ -- Qualquer cadeia de 0 ou mais caracteres

‘ __ ‘ -- Sublinhado: Qualquer caractere único

‘ [] ‘ -- Qualquer caracterer único no intervalo ou conjunto especificado ([a-h]; [aeiou])

‘ [^] ‘-- Qualquer caracter único que não esteja no intervalo ou conjunto especificado ([a-h];
[aeiou]

Operadores condicionais IN e NOT IN

IN: Filtro de Múltiplas condições

Determina se um determinado valor corresponde a qualquer valor em uma subconsulta ou lista.


Retorna sempre TRUE ou FALSE.

Pode substituir o OR em queries com mais de uma condição.

Sintaxe:

Expressão_teste (NOT) IN (subconsulta | lista )

SELECT * FROM tbl_livro

WHERE ID_Autor IN (1,2)


Ordenação;

● A palavra-chave ORDER BY é usada para ordenar o conjunto-


resultado de registros.
SELECT * FROM tbl_Livr

● ASC - Ordem ascendente

● DESC - Ordem Decrescente

Agrupamento; Junções (JOINS)

● A palavra-chave JOIN é usada para obter dados provenientes de duas ou mais tabelas,
baseado em um relacionamento entre colunas nestas tabelas.

Tipos de JOINS

● INNER JOIN: Retorna linhas quando houver pelo menos uma corresondência em ambas
as tabelas.
● OUTER JOIN: Retorna linhas mesmo quando não houver pelo menos uma
correspondência em uma das tabelas ( ou ambas ). O OUTER JOIN divide-se em LEFT
JOIN, RIGHT JOIN e FULL JOIN.

INNER JOIN

SELECT colunas

FROM tabela1
INNER JOIN tabela2

ON tabela1.coluna=tabela2.coluna

“ Selecione as colunas da tabela 1 JUNTO com a tabela 2 “

Ex.:

SELECT * FROM tbl Livro

INNER JOIN tbl_autores

ON tbl_Livro.ID_Autor=tbl_autore.ID_Autor

SELECT tbl_Livro.Nome_Livro, tbl_Livro.IsbN, tbl_autores.Nome_Autor

FROM tbl_Autores

ON tbl_Livro.ID_Autor=tbl_autores.ID_Autor

Usando Aliases:

SELECT L.Nome_Livro, E. Nome_editora

FROM tbl_Livro AS L

INNER JOIN tbl_editoras AS E

ON L.ID_editora=E.ID_editora

. Conhecimento básico da estrutura da EFD ICMS/IPI


http://sped.rfb.gov.br/estatico/30/5EC21565F41BC9D392045D71E5706429186705/Guia%20Pr
%c3%a1tico%20EFD%20-%20Vers%c3%a3o%203.0.6.pdf
Legislação

● Convênio ICMS nº143/2006: Institui a Escrituração Fiscal Digital.


● Ajuste SINIEF 02/2009: Dispoe sobre a Escritração Fiscal Digital
● Ato COTEP ICMS nº 44/2018: Disôe sobre as especificações técnicas para a geração de
arquivos da EFD. A partir de 01/01/2019).
● Legislação Estadual: estabelece normas complementares, no âmbito estadual

Regras Importantes

● Assinatura digital padrão ICP-Brasil


● Arquivos distintos para cada estabelecimento
● obrigatório para todos os contrubuintes do regime noral
● contribuintes do Simbles Nacional
● Substitui livros em papel
● Validação, assinatura e transmissão no PVA

Retificação de arquivos

● Sem autorização em até três meses do período de apuração


● Precisa de autorização do Fisco depois de três meses
● RFB ou SEFAZ podem autorizar a retificação
● Alguns Estados exigem o Código Hash para autorizar retificação
● Como localizar o código hash

Guia Prático da EFD

● Leiaute de arquivo em txt


● Deve conter a totalidade das informações
● Informações prestadas sob o enfoque do declarante

Perfis de Enquadramento

● Perfil A: registros da forma mais detalhada que o arquivo SPED Fiscal permite
● Perfil B: as informações são mais sintéticas, permitindo , por exemplo, totalizações por
perído( diário, semanal, mensal )
● Perfil C: ainda mais sintético que o perfil B, fornece a versão mais simplificada possíel
da escrituração.

Aprenda a consultar o perfil de sua empresa...

Blocos da EFD

O bloco 0 são todas as informações do declarante e todas as informações cadastrais.

O bloco B são para os contribuintes do Distrito Federal

Os blocos C e D substituem os antigos livros de entrada e saída.

O Bloco E para apuração do imposto de ICMS e IPI

O Bloco G, necessário para quem quer apropriár-se de crédito do ativo permanente.

O bloco H é para fazer o inventário ( 1 vez por ano )

O bloco K é para indústria, controle do estoque e das indústrias.


O bloco 1 é para informaçãos relevantes ( Informações de bombas de cobustiveis, balanço de
exportação, tc. )

O Bloco 9 é o que encerra seu arquivo.

Resumão https://www.youtube.com/watch?v=nhS_P6yemdY

Noções de relacionamento entre registros da EFD ICMS/IPI e da NFe: EFD Registro 0000, 0150,
0200, 0220, C100, C170, C176, C195, C197, C400, C405, C420, C425 e registros dos Blocos E, H e
Grupos de informações da NF-e: B, C, D, H, I, M, N e W.

(Guia Prático EFD ICMS IPI - v. 3.0.6) e do arquivo XML da NF-e (Manual de Orientação do
Contribuinte – NFe – Versão 7.0). Noções de relacionamento entre registros da EFD ICMS/IPI e
da NFe: EFD Registro 0000, 0150, 0200, 0220, C100, C170, C176, C195, C197, C400, C405, C420,
C425 e registros dos Blocos E, H e Grupos de informações da NF-e: B, C, D, H, I, M, N e W.
Conceitos de Data Warehousing, DataMining, Conceitos de Big Data. Business Intelligence.
Gerenciamento eletrônico de documentos. Portais corporativos e colaborativos. Web Services.
Governança de TI (COBIT 5): conceitos básicos, estrutura e objetivos. Engenharia de software.
Ciclo de vida do software. 2.5.2 Metodologias de desenvolvimento de software. Métricas e
estimativas de software: Análise por pontos de função. Qualidade de software. CMMI versão
1.3, MPS.BR (2021). Sistemas de gestão de segurança da informação. Noções de Criptografia,
Assinatura Digital, Certificação Digital e Autenticação. Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais
(LGPD), Lei 13.709/2018.

4 - Auditoria Tributária
Anotações

Anotações
Resolução CFC NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL

Noções de Contabilidade Aplicada ao Setor Público ( https://www.youtube.com/watch?v=NCyp0-


fH2ZE )

IMPORTANTE

Vários aspectos introdutórios da disciplina de contabilidade aplicada ao Setor público


sofreram importantes alterações no ano de 2016, com o advento da Estrutura Conceitual
Aplicável ao Setor Público ( NBC TSP 00 ), a qual revogou algumas normas, incluindo a
NBC T 16.1 que tratava justamente da conceituação, campo de aplicação, objeto e
objetivos da contabilidade aplicada ao Setor Público.

Por isso vamos apresentar algumas informações descritas na NBC T 16.1 apenas como
apoio ao entendimento dos aspectos introdutórios da disciplina.

Haja vista que os conceitos previstos na NBC T 16.1 não serão mais exigidos em provas
( concurso ou exame de suficiência ), pois a norma foi revogada, trabalharemos as NBC
TSP em aulas posteriores.

Definições

Contabilidade aplicada ao setor público

Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o ramo da ciência contábil que aplica, no processo
gerador de informações, os Princìpios de contabilidade e as normas contábeis direcionados ao
controle ao controle patrimonial de entidades do setor público

Objetivo da CASP

Fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza


orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade setor público e suas
mutações , em apoio ao processo de tomada de decisão; a adequada prestação de contas; e o
necessário suporte para a instrumentalização do controle social.

Função Social da CASP

A função social da Contabilidade Aplicada ao Setor Público deve refletir, sistematicamente, o


ciclo da administração pública para evidenciar informações necessárias a tomada de decisões, à
prestação de contas e à instrumentalização do controle social.

Campo de Aplicação

O campo de aplicação da contabilidade aplicada ao setor público abrange todas as entidades do


setor público, bem como as entidades que recebem , guardem, movimentam, gerencie, ou
apliquem recursos públicos, na execução de suas atividades, no tocante aos aspectos contábeis
da prestação de contas.

Entidade do Setor Público: órgãos, fundos e pessoas jurídicas de direito público ou que,
possuindo personalidade jurídica de direito privado, recebam, guardem , movimentam,
gerenciem ou apliquem dinheiros, bens e valores públicos, na execução de suas atividades.

Equiparam-se , para efeito contábil, as pessoas físicas que recebam subvenção, benefício, ou
incentivo, fiscal ou creditício de órgão público.

As entidades abrangidas pelo campo de aplicação devem observar as normas e as técnicas


próprias da contabilidade aplicada ao setor público, considerando-se o seguinte escopo:

a. obrigatoriamente os governos nacionais, estaduais, distrital e municipais e sues


respectivos poderes ( abrangidos os tribunais de contas, as defensorias e o Ministério
Público), agências, autarquias, fundações ( instituídas e mantidas pelo poder
público ),fundos, consórcios públicos e outras repartições públicas das administrações
direta e indireta ( inclusive as empresas estatais dependentes ) ;
b. facultativamente, às demais entidades do setor público, inclusive as empresas estatais
independentes, para garantir procedimentos suficientes de prestação de contas e
instrumentalização do controle social.
– Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Informação Contábil de Propósito
Geral pelas Entidades do Setor Público.

Normas contábeis de auditoria de acordo com o Conselho Federal de


Contabilidade- NBC TA 200 (R1) a NBC TA 810.
https://www.youtube.com/watch?v=Oe5j2--QjAg

Resumão

Amostragem. Testes de Observância. Testes substantivos. Testes para subavaliação e testes


para superavaliação. Evidências de Auditoria. Procedimentos de Auditoria. Identificação de
Fraudes na Escrita Contábil. Demonstrações Contábeis Sujeitas a Auditoria. Auditoria no Ativo
Circulante: Recomposição contábil do fluxo de Caixa da empresa. Identificação de saldo credor
na Conta Caixa por falta de emissão de documentos fiscais. Suprimento das disponibilidades
sem que haja comprovação quanto à efetiva entrega dos recursos financeiros: aumento do
capital social, adiantamentos de clientes, empréstimos de sócios ou de terceiros, operações,
prestações ou recebimentos sem origem, alienação de investimentos e bens do ativo
imobilizado. Aquisições de mercadorias, bens, serviços e outros ativos não contabilizados e sem
comprovação da origem do numerário. Baixa fictícia de títulos não recebidos. Cotejamento de
recebíveis com os registros contábeis de receitas. Auditoria no Ativo Não Circulante:
Superavaliação na formação dos custos de estoque. Auditoria no Ativo Realizável a Longo
Prazo: Identificação de origens de recursos fictícias. Auditoria em Investimentos. Auditoria no
Ativo Imobilizado: Ativos ocultos. Alienação fictícia de bens. Auditoria no Ativo Intangível.
Auditoria no Passivo Circulante: Falta de registro contábil dos passivos de curto prazo. Passivos
Fictícios. Identificação de passivos já pagos e não baixados. Auditoria no Passivo Não
Circulante. Auditoria no Patrimônio Líquido. Aumento do capital social sem comprovação
quanto à efetiva entrega dos recursos financeiros. Contabilização de Reservas. Subvenções.
Auditoria em Contas de Resultado. Registro de receitas e despesas. Ocultação de receitas.
Superavaliação de custos e despesas. Identificação de Fraudes e Erros na Escrita Fiscal.
Auditoria na EFD - Escrita Fiscal Digital e Nota Fiscal Eletrônica - NFe. Testes de Auditoria nos
Registros da NFe e nos Registros de Entradas, Saídas, Inventário, Apuração do ICMS, da
Produção e do Estoque e do documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente -
CIAP, modelos "C" ou "D". Ajuste SINIEF 02/09. Identificação das principais divergências fiscais,
utilizando conhecimento em Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (SGBD) e nos layouts
da EFD e da NFe: Crédito de ICMS sobre aquisições para uso e consumo, ativo imobilizado ou
submetidas a saídas isentas e não tributadas. Crédito de ICMS em valor superior ao permitido
pela legislação tributária. Verificação da alíquota ou base de cálculo utilizada pelo contribuinte
com aquelas previstas na legislação tributária. Cotejamento do ICMS devido nas operações
submetidas à substituição tributária e o declarado no documento fiscal. Auditoria em operações
de importação.

Aula 1
5 - Lingua Portuguesa
Anotações

Interpretação e compreensão de texto. https://www.youtube.com/watch?v=W3XrpIRTgzA

Análise de textos

Interpretar ou compreender são coisas diferentes

Conjunções; Exemplo: “ mas “

Preposições ..

Ortografia oficial. Acentuação gráfica. Pontuação. Classes de palavras: substantivo, adjetivo,


numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção: emprego e sentido que imprimem
às relações que estabelecem. Vozes verbais. Concordância verbal e nominal. Regência verbal e
nominal. Sintaxe: processos de coordenação e subordinação. Ocorrência de crase. Vocabulário.
Sinônimos e antônimos. Sentido próprio e figurado das palavras. Escritura de frases. Tipos de
textos. Modos de organização discursiva: descrição, narração, exposição e argumentação.
Características básicas dos textos. Uso do dicionário.

Aula 1
6 - Raciocínio Lógico e
Matemática Financeira
Anotações
Raciocínio Lógico: Noções sobre lógica: Proposições. Conectivos. Equivalências. Argumentos.
Diagrama e Conjuntos. Matemática Financeira: Juros simples. Montante e juros. Taxa real e
taxa efetiva. Taxas equivalentes. Capitais equivalentes. Juros compostos. Montante e juros.
Taxa real e taxa efetiva. Taxas equivalentes. Capitais equivalentes. Capitalização contínua.
Descontos: simples e composto. Desconto racional e desconto comercial. Amortizações.
Sistema francês. Sistema de amortização constante. Sistema misto. Fluxo de caixa. Valor atual.
Taxa interna de retorno.

Aula 1

Raciocínio Lógico: Noções sobre lógica: Proposições. Conectivos. Equivalências. Argumentos.


https://youtu.be/KGAOeHyWefY

Equivalências lógicas

~(p e q ) =~P ou ~q

Ex: Dê a Negação de : “ Hoje é segunda e amanhã não choverá. “

Hoje não é Segunda ou amanhã choverá

“ 2+3=5 ou 17 é primo. “

2+3 é diferente que 5 e 17 não é primo

~(p->q)=p e ~q

Ex: Dê a negação de : Se x é par então x-1 é ímpar


X é par e x-1 é par

Ex.

Contra-Positiva

Ex Se x=y então 2xy=3

a. x=y e 2xy=3
b. se x#y então 2xy#3
c. se 2xy#3 então x#y ( correta )
d. X=Y OU 2XY=3
e. X= y se é somente se 2xy=3

Se 2xy# 3 Então x#y

7 - Direito Empresarial
Anotações

Direito Empresarial: Do Direito da


Empresa:https://www.youtube.com/watch?v=3MItUWWL96s

Empresa e Empresário

Direito Empresarial Esta no Art. 966 Código civil

Empresa = Atividade
Empresário = Sujeito que exerce as atividades

Empresário individual > pessoa natural, pessoa jurídica,Eireli , sociedades....

Empresa = Estrutura

Produção = Transformação

Comércio :

Organização > Pessoas > tecnologia

Da distinção entre sociedade empresária e não empresária.


Profissonalmente : Quer dizer que o empresário exerce atividade econôica habitual como sua
profissão

Atividade Econômica: Quer dizer que o empresário articula os fatores de produção

Produção e circulação de bens ou de serviços: Quer dizer que nenuma atividade econômica será
excluída

Cabe ressaltar que só estará caracterizada a Empresa quando a produção ou circulação de bens e
serviços destinar-se ao mercado e não ao consumo próprio.

Empresário Individual x Sociedade Empresária

Empresário

● Empresário Individual - Não goza de separação patrimonial, respondendo por todos os


seus bens, inclusive os pessoais, por conta do risco do empreendimento.
● Sociedade Empresária - Tem patrimônio próprio, distinto do patrimonio dos socios
que a integram , sendo assim os bens particulares dos sócios em princípio não podem ser
executados por dívidas da sociedade, e não depois de executados os bens sociais, ( art
1024 do C.C.)
● Sociedade limitada / Sociedade Anônima : Nessas sociedades, o sócio se compromete
a contribuir com determinada quantia para a formação do capital social, e sua
responsabilidade fica adstrita ao princípio. A esse podem ser executados por dívidas da
sociedade mesmo que os bens sociais não sejam suficientes para o pagamento.

Do conceito de Empresa. Do Empresário. Da caracterização e da inscrição. Da Capacidade. Do


Empresário Rural. Da Sociedade: Disposições Gerais. Desconsideração da personalidade jurídica
da sociedade empresária. Da sociedade não personificada: Da sociedade em Comum. Da
Sociedade em Conta de Participação. Da Sociedade Personificada: Da Sociedade Simples. Da
Sociedade em Nome Coletivo. Da Sociedade em Comandita Simples. Da Sociedade Limitada. Da
Empresa Individual de Responsabilidade Limitada. Lei nº 6.404/1976, que dispõe sobre as
Sociedades por Ações: da Sociedade Anônima e da Sociedade em Comandita por Ações. Da
Sociedade Cooperativa. Das Sociedades Coligadas e Controladas. Da Dissolução, Liquidação e
Extinção da Sociedade. Da Transformação, Da Incorporação, Da Fusão e Da Cisão das
Sociedades. Da Sociedade pendente de Autorização. Do estabelecimento: Disposições Gerais.
Dos Institutos Complementares: Do Registro Empresarial e das Juntas Comerciais. Do Nome
Empresarial. Dos Prepostos. Da Escrituração. Lei Complementar nº 123/2006, que institui o
Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte: do Microempreendedor
Individual, do Pequeno Empresário e da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Teoria
dos títulos de crédito e institutos cambiários: saque ou emissão, aceite, endosso e aval.
Protesto. Nota promissória. Duplicata e duplicata escritural. Lei nº 11.101/2005, que regula a
recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária.
Parcelamento de débitos de devedor em recuperação judicial.

Aula 1
8 - Direito Constitucional

Conceitos de teoria do Estado.

Princípios do Estado Democrático de Direito.

Aula 1

Conceito de constituição

Lei fundamental e Suprema >> Parametro de validade de todo o ordenamento Jurídico

Temas tipicamente constitucionais >> Organização do Estado >> organização dos poderes >>
Direitos fundamentais >> **** MATERIALMENTE CONSTITUCIONAIS

Constituição Ideal >> Carater Liberal >> Escrita >> Direitos individais >separação de podee >>
Democracia

Sentidos de constituição

Sentido Sociológico >> Ferdinand Lssale

Constituição é “ Fato social “

“ Soma dos fatores reais de prova “

Sentido Político >>> “ Carl Schmitt “ >>> “ Decisão política fundamental “


Sentido Jurídico >>> “ Hans Kelsen

Normal jurídica pura >>> Norma superior e fundamental do estado

Normas fundantes x Normas fundadas >> escalonamente vertical

● Norma hipotética fundamental ! >>> Presuposto imaginada


● Sentido Lógico- Jurídico > Norma hipotética fundamental
● Sentido Juríco positv-Constituição

DIREITO CONSTITUCIONAL >>> Princípios fundamentais

Art.1 ao 4º

SOberania

CIdadania

DIgnidadedapessoahumana

VAloresSociaisdoTrabalhoeLivreIniciativa

PLUralismoPolítico)

I - Soberania
1 - Não submissão a poder da mesma natureza no âmbito internacional

2 - Não há poder que suplante o do Estado no âmbito interno

II - Cidadania

1 - Descarta-se sentido estrito de cidadania como exercício de direito político

2 - Cidadania é vista como a titularidade de Direitos Fundamentais.

III - Dignidade da Pessoa Humana

1 - Norte axiológico da CF/88 ( norte ético da Constituição )

2 - Alcança-se a Dignidade da Pessoa Humana quando há a concretização dos Direitos


Fundamentais

IV - Valores sociais do Trabalho e livre iniciativa

1 - Ponderação constitucional entre a liberdade econômica e o respeito à dignidade do trabalho.

V - Pluralismo Político

1 - Não se confunde com pluripartidarismo ;

2 - Pluralismo de Idéias, de visões de mundo, de costumes, de conceitos, ideologias.

-------------------------------------------------------------------------------------------------
Conceito e tipos de constituição.

“ Constituição é uma ordenação sistemática e racional da comunidade política, registrada num


documento escrito, mediante o qual garantem-se os direitos fundamentais e organizam-se, de
acordo com o princípio da divisão de poderes, o poder político. “

Ordenação Sistêmica >> Racional Escrito >> Dir. Fundamentais, Div. de poderes e Poder
Político >>

( https://www.youtube.com/watch?v=CiqqR99sLdA ) Temos um regime político esquematizado,


organizado e ordenado, dentro de um padrão Cartesiano, ( começo, meio e fim ) ou seja, quase
positivista, temos uma ideia racionalizada de direito, Temos ela sendo escrita,

Classificação das Constituições:

Quanto à Esbabilidade

+ Imutáveis
+ Rígidas > Ex: CF/88
+ Super-Rídidas > CF/1824
+ Flexíveis >

Quanto à Extensão

● Analítica >> Prolixa/ Extensa ( Trata de uma infinidade de assuntos ) Ex: CF/88
● Sintética >> Const. Resumida , os assuntos são superficialmente debatidos

Quanto ao Modo de Elaboração

- Dogmáticas
● Escritas >>
- Não-Escritas >>
Interpretação do texto constitucional. Norma constitucional

1 - Norma de Eficácia Plena

● Autoaplicável
● Não admite regulamentação
● Imediata

Ex : Art 5º da CRFB/88 “ ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa
senão em virtude da lei “

2 - Norma de Eficácia Contida:

- Autoaplicável
- Admite regulamentação
- Imediata

Art 5º X § da CRFB - “ é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão,


atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer,”

3 - Norma de Eficácia Limitada:

● Não é Autoaplicável;
● Necessita de regulamentação;
● Mediata

Art 5º V§ da CRFB/88 - “ é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência


religiosa nas antidades civis e militares de internação coletiva;”
Poder constituinte originário e derivado.

Poder de elaborar ou de modificar a constituição

Nos regimes democráticos esse poder é sempre o povo, e é exercido por representantes eleitos,
os, os quais formam a Assembleia Nacional Constituinte.

Poder Constituinte Originário

Estabelece a Constituição, em virtude da formação de um novo Estado ou porque houve alguma


ruptura na ordem jurídica ocorrendo à reestruturação do Estado

INICIAL >> Inaugura uma nova ordem jurídica, revogando a anterior se ouver, ou seja , ele cria a
constituição.

ILIMITADO >> Não está preso a nenhuma ordem jurídica existente, a nenhuma constituição
anterior

INCONDICIONADO >> Não existe um procedimento previamente estabelecido para o seu


exercício.

RECEPÇÃO >> Quando elaborada uma nova constituição, as normas infraconstitucionais


anteriormente editadas , desde que compatíveis, continuam em vigor, já as incompatíveis, são
consideradas não recepcionadas.

Poder Constituinte Derivado

Foi instituído pelo poder constituinte originário, para modificar a constituição


adequando-se as transformações da realidade.
P.C. Derivado reformador >> é aquele que modifica a constituição por meio de emendas
constitucionais, porém há limites

Limites circunstanciais >> Intervenção federal, Estado de defesa e Estado de Sítio.

Limites Materiais >> Cláusulas Pétreas: a Forma federativa de Estado; Voto direto, secreto,
universal e periódico ; Separação dos poderes; Direitos e garantias individuais.

P.C. Derivado decorrente >> Competência que foi conferida aos Estados Federados para
elaborar a suas constituições estaduais, respeitados os princípios da CF.

Interpretação das normas constitucionais

Unidade de Constituição >> Como um todo e não Isoladamente

Efeito Integrador >> Devem prevalecer os critérios que reforcem a unidade política e social,
buscando assim a integração.

Eficiência >> Deve-se sempre atribuir o sentido que dê maior amplitude e eficácia aos
dispositivos constitucionais

Justeza >> Órgãos encarregados das interpretações não podem alterar e ignorar a repartição de
funções

Harmonização >> Não há hierarquia entre os bens supremos constitucionais

Eficácia e aplicabilidade das normas constitucionais.

N. Exequíveis ou n. de eficácia plena e aplicação imediata >> Desde logo produzem todos os
efeitos, não necessitando de qualquer atuação do legislador ou administrador para a sua
aplicabilidade
N. de eficácia contida e aplicabilidade imediata >> Normas que produzem efeitos desde logo,
mas que podem ter seu alcance reduzido por outra norma da constituição ou pelo legislador
infraconstitucional.

N. não exequíveis ou n. de eficácia limitada de aplicação mediata >> Normas que não
podem produzir efeitos de imediato, dependendo de um comportamento legislativo
infraconstitucional ou da ação dos administradores para o seu integral cumprimento, são
normas pendentes de regulamentação.

Ex: Art 37 §VII - CF/88 - Estabelece o direito de greve dos servidores públicos, que deverá ser
fixada em lei específica.

Controle de constitucionalidade.

É um mecanismo de controle para chegar se as leis e demais atos normativos estão


compatíveis com a constituição .

O C. de Constitucionalidades possuem Dois pressupostos :

1. Hierarquia ou Supremacia da constituição : Nenhuma lei pode contrariar uma


constituição, pois ela está no topo do nosso ordenamento jurídico.
2. Princípio da Rigidez Constitucional : ( “ A lei não altera a constituição , por seu
caráter rígido “ )

“ Se a lei for declarada como inconstitucional, ela é declarada como NULA “

Modulação dos Efeitos : Se for necessário resguardar a segurança jurídica e o interesse social, o
STF pode fazer a modulação temporal dos efeitos, para dar efeitos não retroativos ( EX-
NUNC ) . Para que seus efeitos de inconstitucionalidade tenha efeitos a partir do momento
presente, ou até mesmo pró-futuros, para que a decisão, passe a ter efeito.
Classificação de Inconstitucionalidade:

1. Inconstitucionalidade por Ação: É quando houve a edição de ato normativo


inconstitucional.
2. Inconstitucionalidade por Omissão : Ausência de Lei regulamentadora de uma nova
constitucional de eficácia limitada.

Em casos de Inconstitucionalidade por Omissão, existem duas ações possíveis:

Mandato de Injunção : Aplicável ao controle difuso, a omissão de casos concretos.

Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão: Aplicável ao controle Abstrato.

Na classificação quanto ao vício, temos :

Inconstitucionalidade Material: É quando um conteúdo do ato normativo é contrário a


constituição. Ex.. Exemplo da tortura… Caso tenha alguma lei que venha prevalecer a tortura,
ela será inconstitucional, pois a constituição proibe.

Inconstitucionalidade Formal: É quando o ato normativo não obedece as regras do processo


legislativo. Ex… Editar uma Emenda constitucional em estado de sítio.

Controle Preventivo de Constitucionalidade : é o que analisa o projeto do ato normativo. Esse


controle preventivo pode ser realizado pelos três poderes : legislativo( Através de parecer da
comissão de constituição e justiça, e também através da própria votação do projeto de lei )
executivo ( vetos em projetos de lei e que ele observe ser ou não Inconstitucional ) , e
judiciário ( mediante a mandato de segurança impetrado por parlamentar que participa do
processo legislativo e queira arquivar esse processo por ter uma inconstitucionalidade.

Poder Repressivo de Constitucionalidade : É realizado após a promulgação do ato normativo. E


realizado unicamente pelo poder Judiciário através do :

1. Controle difuso ou concreto : pode ser feito por qualquer juíz ou tribunal, não
necessariamente tendo que ser o STF para sua realização, até um Juíz de Primeira
instância pode praticar este controle. Ele é realizado a partir de casos concretos.
2. Controle abstrato ou concentrado : neste, não existe caso concreto ,tem esse nome pois
o ato normativo é analisado em tese , abstratamente, é concentrado, pois é feito apenas
por dois tribunais ( STF ou TJ( Estadual ) ).

Obs> Vale ressaltar que é necessário verificar a Cláusula de reserva de plenário, que
exige que a declaração de inconstitucionalidade seja feita por maioria absoluta dos
membros do plenário ou do Órgão especial.

Curiosidade>>>> As emendas constitucionais, embora tendo a mesma hierarquia das


normas originárias da constituição, podem ser declaradas inconstitucionais. Isso pode
acontecer em duas situações :

1. Quando o conteúdo da emenda for tendente a abolir Cláusula Pétrea


2. Se a Emenda não cumprir as regras do processo legislativo previstas no Art.60 da
Constituição Federal

Ação declaratória de constitucionalidade. (ADC)

1. Objeto:

Leis/atos normativos federais, editados após a CF/88, que têm tido a


constitucionalidade recorrentemente arguida.

2. Competência : STF
3. Legitimidade atuante
● Universais
● Especiais >> Pertinência Temática

Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de


constitucionalidade: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (Vide Lei nº
13.105, de 2015) (Vigência)
I - o Presidente da República;
II - a Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa;
(Revogado)
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
V - o Governador de Estado;
(Revogado)
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
VI - o Procurador-Geral da República;
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Ação direta de inconstitucionalidade. (ADIN)
1. Objeto

Leis/atos normativos federais, estaduais e distritais editados após a CF/88.

2. Competência : STF
3. Legitimados Ativos: Art.103 da CF/88

Presidente da República, Governador de Estado… etc. ( Verificar o Art.103 )

● Legitimados Universais >> Podem propor um ato de Inconstitucionalidade em


qualquer momento . ( Protocolam ao STF e aguardam o julgamento )
● Legitimados Especiais >> Para poderem propor ação de inconstitucionalidade,
eles precisam a chamada , pertinência temática com a lei que eles querem
colocar como inconstitucional, e a sua atuação como representante como ente
federativo. ( https://www.youtube.com/watch?v=uyluZWGp1LM )

Arguição de descumprimento de preceito fundamental. (ADPF )

Lei 9882/99

1. Objeto

Leis / atos normativos federais, estaduais, distritais e municipais, inclusive


anteriores à CF/88 , que ofenda ou ofereça risco a preceito fundamental. ( PRINCÍPIO
DA SUBSIDIARIEDADE )

2. Competência : STF
3. Legitimados Ativos : Art.103 CF88
Representação de Inconstitucionalidade perante o Tribunal de Justiça. -

https://www.youtube.com/watch?v=YhWdu8Z1gBg

Art125 , § 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou


atos normativos estaduais ou municipais em face da constituição Estadual, vedada a atribuição
da ligitimação para agir a um único órgão.

Ação Direta de Inconstitucionalidade >> STF ( Art. 102, Inciso I, “a”)

1. Constituição Federal X Lei federal ou estadual

Representação de Inconstitucionalidade >> Tribunal de Justiça ( Art. 125, parágrafo 2° )

1. Constituição Estadual X Lei Estadual ou Municipal

Princípios fundamentais. Direitos e Deveres individuais e coletivos.

https://www.youtube.com/watch?v=6oAOP2XxD6M
Art 5º !!!!!
Vida, liberdade, igualdade, segurança, propriedade e remédios consititucionias.

Art 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direitoà, à iberdade, à
igaldade, à segurnaça e à propriedade, nos termos seguintes

Art. 5º

Título II

Dos Direitos e Garantias Fundamentais

Capítulo I

Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,
à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de
lei;

III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por


dano material, moral ou à imagem;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre
exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a
suas liturgias;

VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades
civis e militares de internação coletiva;

VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção
filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e
recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação,


independentemente de censura ou licença;

X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas,


assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem


consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar
socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e


das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na
forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as


qualificações profissionais que a lei estabelecer;

XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte,


quando necessário ao exercício profissional;

XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer


pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente
convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de


autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades


suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade


para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
XXII - é garantido o direito de propriedade;

XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;

XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou


utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro,
ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de


propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela
família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade
produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução


de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;

XXVIII - são assegurados, nos termos da lei:

a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem


e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;

b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de


que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e
associativas;

XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua
utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de
empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento
tecnológico e econômico do País;

XXX - é garantido o direito de herança;

XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei
brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais
favorável a lei pessoal do de cujus;

XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;

XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade
e do Estado;

XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

a) o direito de petição aos poderes públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade


ou abuso de poder;
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e
esclarecimento de situações de interesse pessoal;

XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;

XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei,
assegurados:

a) a plenitude de defesa;

b) o sigilo das votações;

c) a soberania dos veredictos;

d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação
legal;

XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;

XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades


fundamentais;

XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de


reclusão, nos termos da lei;

XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática


da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como
crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-
los, se omitirem;

XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou


militares, contra a ordem constitucional e o Estado democrático;

XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar


o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos
sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:

a) privação ou restrição da liberdade;

b) perda de bens;

c) multa;
d) prestação social alternativa;

e) suspensão ou interdição de direitos;

XLVII - não haverá penas:

a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

b) de caráter perpétuo;

c) de trabalhos forçados;

d) de banimento;

e) cruéis;

XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza


do delito, a idade e o sexo do apenado;

XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;

L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus
filhos durante o período de amamentação;

LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum,


praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;

LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;

LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;

LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são


assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória;

LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas
hipóteses previstas em lei;

LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no
prazo legal;

LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da


intimidade ou o interesse social o exigirem;
LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada
de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime
propriamente militar, definidos em lei;

LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados


imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado,
sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu
interrogatório policial;

LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;

LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido quando a lei admitir a liberdade
provisória, com ou sem fiança;

LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento
voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado
de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de
poder;

LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não
amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso
de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do
poder público;

LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

a) partido político com representação no Congresso Nacional;

b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em


funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou
associados;

LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora


torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes
à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

LXXII - conceder-se-á habeas data:

a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante,


constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter
público;

b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso,
judicial ou administrativo;
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato
lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo
comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem
insuficiência de recursos;

LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso
além do tempo fixado na sentença;

LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei:

a) o registro civil de nascimento;

b) a certidão de óbito;

LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os
atos necessários ao exercício da cidadania.

LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração


do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.

§ 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do


regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República
Federativa do Brasil seja parte.

§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados,


em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha


manifestado adesão.
Igualdade Formal:

Habeas corpus. Mandado de segurança. Direito de petição. Mandado de


injunção. Ação popular. Ação civil pública. Habeas data. Direitos sociais.
Nacionalidade. Direitos políticos. Organização do Estado: Organização
Político-Administrativa; União; Estados; Distrito Federal e Municípios. O
federalismo no Brasil. Intervenção nos Estados e Municípios.
Administração pública, disposições gerais e servidores públicos civis.
Sistemas de governo. Poder Legislativo, Poder Executivo e Poder
Judiciário. Processo legislativo. Ministério Público e demais funções
essenciais à justiça. Sistema Tributário Nacional. Repartição de receitas
tributárias. Orçamento e Finanças Públicas. Princípios gerais da atividade
econômica e financeira. Ordem social. Constituição do Estado do Espírito
Santo.

Forma de governo >> REPUBLICANO

Somos uma Federação

Constituição Federal

Título I

I - DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS (arts. 1º a 4º)

Texto do Título
Art. 1º – A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático de direito e tem como
fundamentos:

I - a soberania;

II - a cidadania;

· Lei nº 9265, de 12.2.1996, que disciplina a gratuidade dos atos necessários ao exercício da cidadania.

III - a dignidade da pessoa humana;

IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

V - o pluralismo político.

Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes
eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

· Iniciativa popular, arts. 14, caput, III, 61, caput e § 1º da CF.

· Direitos políticos, arts. 14 a 16 da CF.

Art. 2º – São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o


Executivo e o Judiciário.

Art. 3º – Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

II - garantir o desenvolvimento nacional;

III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.

· Lei nº 7716, de 5.11.1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.
· Lei nº 8081, de 21.9.1990, que estabelece os crimes e as penas aplicáveis aos atos discriminatórios ou de
preconceito de raça, cor, religião, etnia ou procedência nacional, praticados pelos meios de comunicação
ou por publicação de qualquer natureza.
· Lei nº 9459, de 13/05/1997, que os define crimes resultantes de preconceito de raça e cor.Art. 4º – A
República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes
princípios:

I - independência nacional;

II - prevalência dos direitos humanos;


III - autodeterminação dos povos;

IV - não-intervenção;

V - igualdade entre os Estados;

VI - defesa da paz;

VII - solução pacífica dos conflitos;

VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

· Lei nº 8072, de 25.7.1990, que dispõe sobre os crimes hediondos, nos termos do art. 5º, inciso XLIII, da
Constituição Federal, e determina outras providências.
· Lei nº 9695, de 20.8.1998, que acrescenta incisos ao art. 1º da Lei nº 8072, de 25 de julho de 1990, que
dispõe sobre os crimes hediondos, e altera os arts. 2º, 5º e 10 da Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1997, e
dá outras providências.
· Lei nº 7716, de 5.11.1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.
· Lei nº 8081, de 21.9.1990, que estabelece os crimes e as penas aplicáveis aos atos discriminatórios ou de
preconceito de raça, cor, religião, etnia ou procedência nacional, praticados pelos meios de comunicação
ou por publicação de qualquer natureza.
· Lei nº 9459, de 13/05/1997, que define os crimes resultantes de preconceito de raça e cor.IX -
cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

X - concessão de asilo político.

· Lei nº 9474, de 1997, que define mecanismos para a implementação do Estatuto dos Refugiados de 1951,
e determina outras providências.Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a
integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à
formação de uma comunidade latino-americana de nações.

· Decreto nº 350, de 21.11.1991, que promulga o Tratado para a Constituição de um Mercado Comum
entre a República Argentina, a República Federativa do Brasil, a República do Paraguai e a República
Oriental do Uruguai (Tratado Mercosul).
· Decreto nº 922, de 10.9.1993, que promulga o Protocolo para a Solução de Controvérsias, firmado em
Brasília em 17 de dezembro de 1991, no âmbito do Mercado Comum do Sul (Mercosul).

Princípios do Estado Democrático de Direito


República >> Forma de governo na qual o governante é um representante do povo por ele
escolhido

>> Contrário de Monarquia

Federação >> União de estados autônomos em que o poder central detém Autonomia dada
pela Lei

Federação : União indissolúvel de estados, municípios e distrtito Federk

9 - Direito Administrativo
Anotações

Aula 1
Regime Jurítico Adminnistrativo

Regime Jurídico - Administrativo

1 - Identidade do Direito Administrativo

2 - Prerrogativas / Restrições

>>> P. Supremacia / P. Indisponibilidade

3 - Regime Jurídico da Administração pública X Regime Jurídico Administrativo

Qualquer tipo de Regime Público/privado X Regime Direito Público >>


Prerrogativas/restrições

Supremacia do Interesse Público

1 Prerrogativas

2 Conflito Int Público vs Privado

3 Direitos, garantias fundamentais

4 Ex. Cláusulas Exorbitante

Indisponibilidade do interesse públco

1 Sujestões / Restrições

2 Agentes púlicos n são dono..


3 Princ Legalidade / Poder - dever

4 Concurso / Licitação.

Supremacia >> Poderes especiais ao poder público

26 minutos aula 0

TODO O CONTEÚDO…

Princípios de Direito Administrativo. - https://www.youtube.com/watch?v=M31EM1zcyuM

REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO

Regime Jurídico >> Qual norma irei aplicar ? >> Direito público / Direito privado

Regime Jurídico Adm >> DIREITO PÚBLICO >> prerrogativas

>> Sujeições

PRERROGATIVAS>> Supremacia do int. público

>> Indisponibilidade do int. Público = PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS

PRINCIPIOS EXPRESSOS =Art. 37 CF = “ L.I.M.P.E “

Legalidade >> Total subordinação a lei


Impessoalidade >> A administração só pode estabelecer critérios impessoais. Tem que ser
imparcial no trato com o particular, e nos seus agentes públicos. não posso ter critérios
subjetivos .

Moralidade >> Dever de honestidade, boa fé, lealdade, tanto da administração ao particular,
quanto do particular com a administrativos. ( Ler SU13 STF ) Sumula do Nepotismo ( Lei
8429/92 ( Lei de improbidade adm )

Publicidade >> Os atos da administração devem ser públicos. ( Lei de acesso a informação )

Eficiência >> Fazer mais em menos tempo, ser eficiente.

Atos Administrativos.

Conceito : Administração Pública exterioriza sua vontade

Ex: Emissão de Carteira de Motorista , Aplicação de multas. Licença Ambiental.

Atributos
1. Presunção de legitimidade e veracidade: “ é válido até que se prove o contrário “ - É
Relativa!
2. Imperatividade : é obrigatório
3. Autoexecutoriedade : ato poderá ser executado de imediato
4. Tipicidade: Necessária a previsão legal.

Competência

1. Agente com atribuição legal

Finalidade

1. Finalidade pública específica


2. Interesse público

Forma

1. Verbalmente
2. Gestos
3. Sons e imagens
4. Formalidade e procedimento adequado

Motivo

1. Justificativa de direito e de fato

Objeto

1. Lícito
2. possível
3. certo
4. moral

Classificação:

1. Discricionários : Liberdade de Escolha


2. Vinculados: Sem margem de escolha
3. https://www.youtube.com/watch?v=Q86DrLbnCxo
Poderes administrativos. Organização Administrativa. Administração Direta e Indireta.
Contratos Administrativos. Licitações. Lei nº 14.133/2021. Lei nº 8.666/1993. Lei nº
10.520/2002 e demais disposições normativas relativas ao pregão. Lei nº 13.979/2020. Regime
Diferenciado de Contratações Públicas. Parcerias Voluntárias: Lei nº 13.019/2014. Processo
administrativo. Agentes Públicos. Intervenção do Estado sobre a propriedade privada. Bens
públicos. Serviços Públicos. Entidades do Terceiro Setor. Responsabilidade Civil do Estado.
Controle da Administração Pública. Tribunais de Contas. Improbidade Administrativa. Lei nº
12.846/2013 (Lei Anticorrupção). Intervenção do Estado no Domínio Econômico. Lei
Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal). Lei de acesso à informação (Lei n°
12.527/2011). Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado do Espírito Santo – Lei
Complementar 46, de 31 de janeiro de 1994.

Regime JurídicoADM==d
10 - Direito Civil
Anotações

Aula 1

Direito Civil: Lei: LINDB

Lei de introdução ás normas do Direito Brasileiro

Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias
depois de oficialmente publicada.
§ 1o Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia
três meses depois de oficialmente publicada.

§ 3o Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a
correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova
publicação.

Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou
revogue.

§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela
incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

§ 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem
modifica a lei anterior.

§ 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a
vigência.

Revogação de Lei

Revogação Total ou Ab-Rogação - A norma perde totalmente seu efeito.

Revogação Parcial ou derrogação - Uma lei nova torna sem efeito parte de ua lei anterior.

Aplicação e conflitos da lei no tempo e no espaço.


Conflitos da Lei no tempo

● Conceito : É quando uma Nova Lei revoga a outra! A Partir do momento que essa lei é
revogada, a nova lei já entra em vigor.

Impossibilidades de afetar ( art. 6º )

● Ato Jurídico Perfeito: é o ato que se consumou segundo a lei vigente ao seu tempo
● Direito adquirido : é aquele que se incorporou ao patrimônio e a personalidade do seu
titular, e a lei não pode afetar isso
● Coisa julgada: é uma decisão no âmbito do poder judiciário que tem carater de
imutabilidade

Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e
a coisa julgada. (Redação dada pela Lei nº 3.238, de 1957)

§ 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.
(Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957)

§ 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por êle, possa exercer,
como aquêles cujo comêço do exercício tenha têrmo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a
arbítrio de outrem. (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957)

§ 3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso.
(Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957)

Conflitos de Leis no Espaço

● Conceito: Os conflitos de leis no espaço são, portanto, as situações em que


mais de um ordenamento nacional possa incidir sobre uma relação privada que
transcende as fronteiras de um ente estatal, ou seja, que tenha conexão
internacional.
● Princípio da Territorialidade: Significa que a validade do efeito das leis valem para
todo território do estado ( todo território nacional, consulados, embaixadas, navios de
guerra, aiões, auto mar, etc.
● Extraterritorialidade: Aplicação de uma lei estrangeira no brasil, segundo os
princípios, tratados convenções, adotados.

Aspectos Temporais da norma

Vigência

● Início de vigência: 45 dias após Publicação ( art. 1°)


● Validade, vigência e eficácia: Não podemos confundir os conceitos, portanto: validade
significa que a norma é jurídica, pertence ao ordenamento; vigência é a qualidade da
norma que indica a possibilidade de ela, em tese, produzir efeitos; eficácia é a qualidade
da norma que indica a possibilidade concreta de seus efeitos ocorrerem
● Consideração § 1, 3º, 4º)

§ 1o Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três
meses depois de oficialmente publicada.

§ 3o Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o
prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

§ 4o As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

Permanência, Modificação ou Revogação

● Lei permanente ou temporária: A lei temporária é aquela que tem prazo


determinado de vigência, ou seja, é a norma que foi instituída por certo e
determinado lapso temporal de vigência. Já a lei excepcional é aquela
promulgada para vigorar em situações anormais, tendo sua vigência
subordinada à duração dessa circunstância emergencial que a criou.
● Fim da vigência ( revogação ) Com a fluência desse prazo, a norma
automaticamente é "expulsa" do ordenamento jurídico, deixando de viger. No
entanto, na maioria dos casos, não há um lapso temporal de vigência pré-
estabelecido. Nessas hipótese a vigência da norma se prolonga até que norma
posterior venha aboli-la ou substituí-la.
● Expressa ou tácita é expressa, quando feita por palavras, escrito ou qualquer
outro meio directo de manifestação da vontade, e tácita, quando se deduz de
factos que, com toda a probabilidade, a revelam.
● Total ou parcial: Total, quando for retirada totalmente do ordenamento, e parcial,
somente partes serão retiradas do ordenamento.
● Geral ou especial Lei Geral não revoga lei especial, ela não interfere
● Efeito repristinatório O efeito repristinatório é sobre controle de
constitucionalidade. A repristinação trata de aferir validade a norma que se
encontrava inválida, enquanto o efeito repristinatório é diferente. Nesse caso, a
norma anterior nunca perdeu sua eficácia.

Obrigatoriedade no cumpriento da Lei ( art. 3º )

● Na aplicação da lei, o Juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do
bem comum ( art. 5º )
● Critério Hermenêutico ( interpretativo ) .
Art. 3o Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os
princípios gerais de direito.

Art. 5o Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem
comum.

Sistema integrativo das normas

Não pode haver omissão para o Direito ( art. 4º )

● Analogia : Busca um problema semelhante e busca uma orma para resolvêlo analisando
os.
● Costume :
● Princípios Gerais do Direito : São normas extraídas da constituição.
● Meios indireto : jurisprudências e doutrina

Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os
princípios gerais de direito.

Integração e interpretação. Princípios jurídicos.

1. Interpretação

Interpretação nada mais é do que buscar o sentido de um texto. No direito penal, será a busca
da compreenção mais adequada do conteudo de determinada lei penal. OBS, A
INTERPRETAÇÃO PRESSUPÕE A EXISTÊNCIA DE LEI

a. Autêntica : aquela trazida pela própria lei . Ex. art 327. CP


b. Doutrinária: efetuada pelos estudiosos do direito
c. Jurisprudencial : entendimento conferido pelos juízes ao julgarem determinada
demanda

Ex: edição de súmulas vinculantes pelo Supremo Tribunal Federal. ( Art. 103-a da CF )

Quanto ao método adotado:


● Literal: busca compreender o sentido da norma a partir do sentido literal das palavras.
● Teleológica busca aferir o fim da norma penal a vontade da lei.
● Sistemática Interpreta a norma dentro do sistema no qual a mesma está inserida.
● Histórica: Vai em busca dos fundamentos da lei, entendendo o contexto histórico do
momento de sua criação.
● Analógico norma fornece um enunciado casuístico e logo em seguida o legislador
apresenta um enunciado genérico.

Quanto ao resultado

● Declaratório: O resultado da interpretação não amplia nem restringe seu alcance


● Restritiva: reduz se o campo de incidência da lei . A lei disse mais do que queria
efetivamento dizer.
● Extensiva: amplia se o campo de incisão da lei. A lei disse menos que queria dizer.

O STJ proibe a aplicação de interpretação extensiva em direito penal em razao d


principio da extrita legalidade.

2. Integração da lei penal ( analogia ) - Inexistência de Lei que regulamente qualquer


expressão

A integração parte do pressuposto de completudo do direito, sendo que, quando o juiz se depara
com uma situação na qual não existe uma ei regulamentadora, deverá se valer da analogia dos
costumes, e dos princípio gerias do direito

ATENÇÃO : OBSERVEM QUE NA INTEGRAÇÃO NÃO EXISTE LEI DISCIPLINANDO A


SITUAÇÃO NA INTERPRETAÇÃO EXISTE LEI.

obs 1 A analogia merece destaque e atenção neste tópico . Observe que a mesma expressão foi
cunhda em dois momentos distintos, com significados diferentes, interpretação analógica e analogia
( sendo esta última um método de integração e a primeira , um método de interpretação
Conceito de analogia : método de integração, quando o julgador se deparar com uma situação
na qual a situação na qual não existe. Lei regulamentadora deverá se valer de lei que dispôe
sobre situação semelhante.

Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro.

Decreto - Lei n 4657

Das Pessoas Naturais: Da personalidade e da capacidade.

Capítulo I

Da Personalidade e da Capacidade

Art. 1º - Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.


Art. 2º - A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei

põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

Art. 3º - São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida

civil:

I - os menores de dezesseis anos;

II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário

discernimento para a prática desses atos;

III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.

Art. 4º - São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:

I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;


II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental,

tenham o discernimento reduzido;

III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;

IV - os pródigos.

Parágrafo único - A capacidade dos índios será regulada por legislação especial.

Art. 5º - A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica

habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

Parágrafo único - Cessará, para os menores, a incapacidade:


I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento

público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz,

ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

II - pelo casamento;

III - pelo exercício de emprego público efetivo;

IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de

emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos

tenha economia própria.

Art. 6º - A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta,

quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão

definitiva.
Art. 7º - Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado

até dois anos após o término da guerra.

Parágrafo único - A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá

ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença

fixar a data provável do falecimento.

Art. 8º - Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo

averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão

simultaneamente mortos.
Art. 9º - Serão registrados em registro público:

I - os nascimentos, casamentos e óbitos;

II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz;

III - a interdição por incapacidade absoluta ou relativa;

IV - a sentença declaratória de ausência e de morte presumida.

Art. 10. Far-se-á averbação em registro público:

I - das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio,

a separação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal;

II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação;


III - dos atos judiciais ou extrajudiciais de adoção. (Revogado pela Lei nº 12.010, de

2009)

Além de conhecer o Código Civil, conheça os Cursos CPT, nas mais diversas áreas

do conhecimento. Confira os de sua preferência e seja um profissional de sucesso!

Dos direitos de personalidade.

Capítulo II

Dos Direitos da Personalidade

Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são
intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação
voluntária.
Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e
reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

Parágrafo único - Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida


prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou
colateral até o quarto grau.

Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo,
quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons
costumes.

Parágrafo único - O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante,
na forma estabelecida em lei especial.

Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do


próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.

Parágrafo único - O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer


tempo.

Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a
tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.

Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o
sobrenome.
Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou
representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja
intenção difamatória.

Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda
comercial.

Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá
ao nome.

Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à


manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra,
ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser
proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe
atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins
comerciais.

Parágrafo único - Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para


requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.

Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do


interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato
contrário a esta norma.

Das Pessoas Jurídicas: Disposições Gerais. Do Domicílio. Dos Bens.


Parte Geral

Livro I - Das Pessoas

Título II - Das Pessoas Jurídicas

Capítulo I

Disposições Gerais

Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito
privado.

Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

I - a União;

II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

III - os Municípios;

IV - as autarquias;

IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; (Redação dada pela Lei nº


11.107, de 2005)
V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.

Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito


público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber,
quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código.

Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e
todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público.

Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis
por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros,
ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte
destes, culpa ou dolo.

Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

I - as associações;

II - as sociedades;

III - as fundações.

IV - as organizações religiosas; (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)


V - os partidos políticos. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)

VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada. (Incluído pela Lei nº


12.441, de 2011) (Vigência)

§ 1º - São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento


das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes
reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu
funcionamento. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)

§ 2º - As disposições concernentes às associações aplicam-se subsidiariamente às


sociedades que são objeto do Livro II da Parte Especial deste Código. (Incluído pela
Lei nº 10.825, de 22.12.2003)

§ 3º - Os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme o disposto


em lei específica. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)

Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a
inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário,
de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as
alterações por que passar o ato constitutivo.

Parágrafo único - Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas
jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da
publicação de sua inscrição no registro.
Art. 46. O registro declarará:

I - a denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o fundo social, quando


houver;

II - o nome e a individualização dos fundadores ou instituidores, e dos diretores;

III - o modo por que se administra e representa, ativa e passivamente, judicial e


extrajudicialmente;

IV - se o ato constitutivo é reformável no tocante à administração, e de que modo;

V - se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais;

VI - as condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio,


nesse caso.

Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos
limites de seus poderes definidos no ato constitutivo.

Art. 48. Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão


pela maioria de votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de modo
diverso.
Parágrafo único - Decai em três anos o direito de anular as decisões a que se refere
este artigo, quando violarem a lei ou estatuto, ou forem eivadas de erro, dolo,
simulação ou fraude.

Art. 49. Se a administração da pessoa jurídica vier a faltar, o juiz, a requerimento de


qualquer interessado, nomear-lhe-á administrador provisório.

Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de


finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte,
ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de
certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens
particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.

Art. 51. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para
seu funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se
conclua.

§ 1º - Far-se-á, no registro onde a pessoa jurídica estiver inscrita, a averbação de sua


dissolução.

§ 2º - As disposições para a liquidação das sociedades aplicam-se, no que couber,


às demais pessoas jurídicas de direito privado.

§ 3º - Encerrada a liquidação, promover-se-á o cancelamento da inscrição da pessoa


jurídica.
Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da
personalidade.

Dos Fatos Jurídicos: Do Negócio Jurídico ( )


https://www.youtube.com/watch?v=vOyncM7hJM8 )
Fatos Jurídicos em sentido Amplo

Fatos Jurídicos são os acontecimentos que trazem reflexo para o mundo do direito, que
produzem consequências jurídicas.

Exemplos de Fatos Juridicos

Reparação de danos, pois este traz para o mundo jurídico…

Fatos Jurídicos Naturais : ( Fatos Jurídicos em sentido estrito )

● Fatos Jurídicos Ordinários:


1. Nascimento
2. Morte
3. Maioridade aos 18 anos
● Fatos Jurídicos Extraordinários:
1. Perda total do veículo pela enchente
2. Casa foi destelhada pelo vendaval;
3. Desvio do curso de um rio;

Fatos Humanos : ( Atos Jurídicos em sentido amplo )

● Atos Jurídicos Ilícitos: Os atos ilícitos são aqueles praticados com imprudência e
negligência.
● Atos Jurídicos Lícitos:
a. Aos Não negociais ( atos jurídicos em sentido estrito ) : São os atodos
humanos que não têm intenção negocial e produzem os efeitos que estão
previstos na norma jurídica. Ex: Apropriação de um sofá abandonado.
b. Atos Negociais = Negócios Jurídicos

Exemplos : Contrato de compra e venda; Contrato de Locação; Testamento;


Contrato de Seguro.

Negócios Jurídicos

Princípio da Autonomia da Vontade

*Negócios Jurídicos são atos humanos realizados com a intenção ( vontade ) de produzir efeitos
jurídicos:
a. Adquirir Direitos; Exemplos: Comprar uma casa; Contrato de honorários;Contrato de
locação de um carro;
b. Extinguir Direitos;Exemplos : Venda de uma casa; Doação de um terreno; Renunciar a
um usufruto.
c. Modificar Direitos;Exemplos: Testamento, Prorrogação do Contrato de Trabalho de
Experiência; Alteração do prazo de pagamento de um contrato;
d. Conservar Direitos; Exemplos: Fiador de contrato; Multa por descumprimento do
contrato; Notificação para desocupação de imóvel;

Conclusão

Negócios Jurídicos são atos humanos que demonstram a intenção ( vontade de produzir efeitos
jurídicos:

a. Adquirir Direitos
b. Extinguir Direitos
c. Modificar Direitos
d. Conservar Direitos

Quanto ao número de declarantes

a. Dos Atos Unilaterais.

Apenas uma manifestação de vontade, em busca de mesma finalidade. Exemplos:

● Promessa de Recompensa
● Testamento
● Notificação Extrajudicial
● Etc

b. Bilaterais
Manifestação de vontade de duas partes.
Exemplos:

● Contrato de Compra e venda


● Contrato de Locação
● Contrato de Financiamento
● Etc.

c. Purilaterais
Manifestação de mais de duas vontades dirigidas a mesma finalidade, porém em sentido
contrários.

Exemplos:

● Contrato de Seguro Coletivo Empresarial


● Contrato de Sociedade
● Etc.

Classificação quanto às vantagens patrimoniais

a. Gratuitos ( benéficos ) =
Somente uma das partes é beneficiada, sem contraprestação.

Exemplo:

a. Doação;
b. Comodato;
c. Renúncia;
d. Etc

b. Onerosos ( sinalagmáticos)
Ambas as partes obtêm vantagens e têm contraprestações.
Exemplos:

a. Contrato de Compra e Venda


b. Contrato de Trabalho
c. Consórcio
d. Etc

Os Negócios ONEROSOS podem ser:

1. Comutativos: equilíbrio e proporcionalidade nas prestações. Eemplos: Compra e


Venda; Locação, financiamento, etc.
2. Aleatórios a prestação das partes não são proporcianais, dependem de fatos
incertos e externos (alea ) . Eemplos: Contrato de seguro; contrato de plano
saúde, contrato de assistência funeral, etc.
3. Neutros não são ne gratuitos e nem onerosos, não têm atribuição patrimonial.
Exemplos: Instituição de bem de família; Cláusula de incomunicailidade; etc.
4. Bifrontes Podem ser tanto gratuitos quanto onerosos.Exemplos: Contrato de
depósito: pode ser gratuito ou oneroso;Doação, pode ser pura ou com encargo,
etc

Classificação quanto à Forma

a. Formais ou Solenes forma especial prevista em lei. Exemplos: casamento; cheque;


escritura pública de venda de imóvel, etc.
b. Não formais; Nao Solenes ou Forma Livre as partes escolhem a forma do negócio.
Exemplos: recibo; notificação extrajucidial; venda bens móveis etc.

Classificação quanto ao momento de produção de efeitos

a. Iner vivos produzem efeitos enquanto as partes estão vivas. Exemplos: Contrato de
compra e venda; contrato de locação, etc.
b. Mortis causa produzem efeitos após a morte da pessoa. Exemplos: Testamento

Classificação quanto à Existência

a. Principais Existem por si mesmos. Exemplos : cntrato de compra e venda; contrato de


locação; prestação de serviços, etc
b. Acessórios Existem em razão de um contrato principal. Exemplos: Garantia em um
contrato de compra e venda; fiança em um contrato de locação; multa em um contrato
de prestação de serviços, etc.

. Dos Atos Jurídicos Lícitos. Dos Atos Ilícitos.

Fatos Humanos : ( Atos Jurídicos em sentido amplo )

● Atos Jurídicos Lícitos:


c. Aos Não negociais ( atos jurídicos em sentido estrito ) : São os atodos
humanos que não têm intenção negocial e produzem os efeitos que estão
previstos na norma jurídica. Ex: Apropriação de um sofá abandonado.
d. Atos Negociais = Negócios Jurídicos

Exemplos : Contrato de compra e venda; Contrato de Locação; Testamento;


Contrato de Seguro.

● Atos Jurídicos Ilícitos: Os atos ilícitos são aqueles praticados com imprudência e
negligência.

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou


imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente
moral, comete ato ilícito.

Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo,
excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social,
pela boa-fé ou pelos bons costumes.

"Art. 927: Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, é
obrigado a repará-lo.

Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de


culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente
desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os
direitos de outrem".
O dispositivo, a par de reger os efeitos jurídicos dos standards previstos nos
arts. 186 e 187 do NCC, ao impor o dever de reparação do dano causado por ato
ilícito, no pressuposto da culpa, também abriu a possibilidade de se reconhecer a
responsabilidade civil sem indagação de culpa (responsabilidade objetiva), em
duas situações distintas, previstas no seu parágrafo único: a) nos casos
especificados em lei; b) quando a atividade normalmente desenvolvida pelo
autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

Da Prescrição e Da Decadência.
Diferença entre Prescrição e Decadência

Quanto a pessoa tem um Direito, deve exercer esse Direito em um certo tempo ( prazo ).

Se a pessoa demorar muito tempo para exercer o seu Direito, poderá ocorrer aa Prescrição ou a
Decadência dependendo do tipo de Direito que estivermos tratando.

Por Exemplo: Se vc tem um cheque para cobrar, você terá um prazo para fazer essa cobrança, se
você quer anular um contrato, você terá um prazo para anular o contrato, etc

Se você tem um Direito para exercer, você deve exercê-lo em um certo prazo, porque se você
demorar uito para exercer o seu direito pode ocorrer a Prescrição ou a Decadência.

Mas porque existem dois tipos de prazos, a Prescrição e a Decadência ? Porque também existem
dois tipos de Direitos:

a. Direito Subjetivo;(está relacionado á Prescrição )


b. Direito Potestativo.( está relacionado á Decadência )

Para cada tipo de Direito nós teremos um tipo de prazo.


Prescrição >
A Prescrição acontece porque a pessoa , que teve o seu Direito violado , foi negligente ao não
exercer a sua Pretensão no prazo previsto em lei , ou seja não ajuizar a ação no prazo previsto
em lei , sendo assim ela perdeu a Pretensão que é o direito de exigir em juízo o cumprimento
do seu Direito Violado, no nosso exemplo de exigir em juízo o pagamento da dívida vencida que
constava no contrato.

Decadência
Decadência
Decadência é a perda do Direito Potestativo porque a pessoa ( titular do direito ) não exerceu o
seu Direito no prazo fixado na lei ou fixado em um Negócio Jurídico, sendo assim a pessoa
perdeu o Direito de sujeitar alguém a algo, por exemplo sujeitar alguém a anulação de um
contrato.

Conclusaõ:

Prescrição é a perda ( extinção ) da pretensão

Decadência é a perda do Direito.

Da Responsabilidade Civil. https://www.youtube.com/watch?


v=lGuF5of_UAY
● Responsabilidade Civil em sentido amplo
● Responsabilidade Jurídica
a. Interesse ao mundo jurídico
b. Diversos ramos do Direito
● Avançar o sinal vermelho
a. Atribuições
b. Consequências
● Responsabilidade Civil
a. Âmbito patrimonial

1. Contratual
2. Extracontratual
● Art 186, CC
● Ato ilícito - Art, 927, CC
● Pressupostos ( objetiva ou subjetiva)
● Subjetiva ( Culpa ou dolo ) https://www.youtube.com/watch?v=dkqjlbIktKw
1. Culpa
a. Imprudência
b. Imperícia
c. Negligência

2. Dolo
a. Direto
b. Indireto
c. Eventual
d. Alternativo

Do Direito Das Coisas.


 DIREITO DAS COISAS

Direito das Coisas vem a ser um conjunto de normas que regem as


relações jurídicas das pessoas, que visa regulamentar as relações entre
os homens e as coisas, traçando normas para aquisição, exercício,
conservação e perda de poder dos homens sobre as coisas. As coisas
precisam ser corpóreas e incorpóreas e ter valor econômico.

As conseqüências jurídicas que decorrem do relacionamento da pessoa


com a coisa.

? Será que todas as coisas será objeto do Direito da Coisa?

R. Não, nem toda coisa será objeto do Direito da Coisa, só serão


incorporados ao patrimônio do homem as coisas úteis e raras que
despertam as disputas entre os homens, dando, essa apropriação,
origem a um vínculo jurídico, que é o domínio; o direito das coisas
compreende tanto os bens materiais (móveis ou imóveis) como os
imateriais (os direitos autorais, uma vez que o legislador pátrio
preferiu considerá-los"como modalidade especial de propriedade, isto
é, como propriedade imaterial ou intelectual"; incluímos a
propriedade literária, científica e artística no direito das coisas.
O Direito das Coisas também chamado por alguns autores de Direito
Reais, para iniciarmos o estudo vamos entender as diferenças entre
Direitos Pessoais e Direitos Reais.

Ø Direito Pessoais:O Direito Pessoal se estabelece na relação entre


duas ou mais pessoas determinadas, inter partes e ilimitado, o direito
pessoal foca nas relações humanas, no devedor, é um direito relativo, a
prestação só pode ser exigida ao devedor; o direito pessoal responde
ao Direito das Obrigações numa forma que trata das relações dos
sujeitos passivos e ativos. De forma mais simplificada, o direito
pessoal atua necessariamente sobre uma pessoa (caso contrário
inexistiria uma relação obrigacional), o devedor (ao contrário do
direito real, que atua sobre as posses), que faz a prestação
monetariamente; É um direito finito pelo cumprimento da obrigação
ou prescrição;

Ø Direitos Reais: Quanto aos Direitos Reais o direito de


propriedade tem o sujeito ativo identificado, mas o sujeito passivo é
indeterminado, porém determinável; O sujeito passivo poderá ser
qualquer pessoa que atinja o direito de propriedade. É um direito
infinito. Coisas corpóreas e incorpóreas, o titular da coisa goza do
direito, é limitado, a ação é contra quem detiver a coisa, sendo
oponível erga omnes;
A melhor e mais resumida forma de conceituá-los e diferenciá-los é
“falar o que o nome já diz”; que o direito real se refere à relação do
homem com o objeto, e o direito pessoal se refere à relação pessoal.

Da Posse

A Posse não é um direito, é um fato juridicamente protegido.


Possuidor é todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de
alguns dos poderes inerentes a propriedade.

Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o


exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à
propriedade.

São três os elementos da propriedade:

Ø O Uso: tirar o serviço da coisa sem alterar a substância;

Ø O Gozo: fazer a coisa frutiferar, jus fruiendi;

Ø O Dispor: dar a coisa o que o proprietário quer.

Sendo que os elementos da posse são usar e gozar. Nos casos de


aluguel o inquilino está usando, enquanto o dono está gozando do
fruto da casa.
Teorias da Posse:

Ø Teoria Subjetiva de Savigny: para existir a posse é preciso ter o


corpo da coisa e a intenção de ser o dono, cuidar como se fosse seu.
Tendo como elementos da posse o Corpus + Animus domini, figura
material da coisa + a figura evolutiva de cuidar da coisa, elemento da
vontade;

Ø Teoria Objetiva de Ihering: a posse é a exteriorização do


domínio ou a visibilidade do domínio;

A Teoria de Ihering é a que mais se assemelha com o Código Civil


Brasileiro.

Tipos de Posse

1. Posse Plena Direta: A posse plena é quando alguém é o que está


com ela; Direta é quando a pessoa detém materialmente a coisa, não é
o dono;

2. Posse Plena Indireta: o possuidor indireto que cede o uso do


bem ao possuidor direto detém a posse, mas não está materialmente
com a coisa;

Só o possuidor pleno pode desmembrar a posse. Jus


Possessioni:direito de posse, Jus Possidendi: direito de possuir; ? A
posse direta elimina necessariamente a indireta? R. Não, quando for
transferida com animus temporário não elimina. Só elimina quando
for transferida com animus definitivo.

Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder,
temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a
indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto
defender a sua posse contra o indireto.

3. Posse Justa: é quando não tem os vícios da posse, que


são:violenta, a que se adquire pela força física ou violência
moral;clandestina, que se estabelece às ocultas daquele que tem
interesse; e precariedade, por se originar do abuso de confiança por
parte de quem devia restituí-la;

4. Posse Injusta: é aquela que se reveste de algum dos vícios acima


apontados;

Art. 1.200. É justa a posse que não for violenta, clandestina ou


precária.

5. Posse de Boa-fé: quando o possuidor está convicto de que a coisa


realmente lhe pertence.
Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício,
ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa.

6. Posse de Má-fé: o possuidor tem ciência da ilegitimidade de seu


direito de posse;

Art. 1.202. A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o


momento em que as circunstâncias façam presumir que o
possuidor não ignora que possui indevidamente.

7. Posse Nova: quando tiver a duração de até um ano e dia;

8. Posse Velha: quando a posse tiver com mais de ano e dia;

9. Posse Originária: quando o possuidor adquire por ato unilateral,


sem que ninguém lhe transmita a posse, Usucapião. Pode está de Boa
ou de Má-fé;

10. Posse Derivada: aquela que alguém adquire por que houve uma
transmissão da posse. Existe o transmitente e o adquirente, decorrente
do contrato.

Da Posse e sua Classificação


Art. 1.198. Considera-se detentor aquele que, achando-se em
relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome
deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas.

Ø A detenção surge de mera relação de dependência para com outro,


de quem recebe ordens e instruções; Ex. caseiro, motorista de ônibus
ou táxi que dirigi veiculo de frota.

Parágrafo único. Aquele que começou a comportar-se do modo como


prescreve este artigo, em relação ao bem e à outra pessoa,presume-
se detentor,até que prove o contrário.

Ø Diante daquele que cumpre as ordens há uma presunção de


detenção, mas que cabe prova ao contrário (júris tantum), a prova em
questão seria de que o detentor tivesse adquirido o bem do seu
empregador;

Art. 1.199. Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa,


poderá cada uma exercer sobre ela atos possessórios, contanto que
não excluam os dos outros compossuidores.

Ø A posse admite diversos possuidores do bem é a Composse, quando


uma coisa está na posse concomitantemente por mais de uma pessoa;
Art. 1.200. É justa a posse que não for violenta, clandestina ou
precária.

Ø A posse Justa é a que não tem vícios, é a inexistência de violência,


clandestinidade ou precariedade;

Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício,


ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa.

Ø O possuidor não sabe do vício na aquisição do bem e age de boa-fé

Parágrafo único. O possuidor com justo título tem por si a


presunção de boa-fé, salvo prova em contrário, ou quando a lei
expressamente não admite esta presunção.

Ø O possuidor com justo título age motivado pela boa-fé, essa é uma
presunção do fato, mas se provado ao contrário indicará que o
possuidor está agindo de má-fé ou quando a lei não admitir esta
presunção;

rt. 1.202. A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o


momento em que as circunstâncias façam presumir que o
possuidor não ignora que possui indevidamente.

Ø Perda da boa-fé;
Art. 1.203. Salvo prova em contrário, entende-se manter a posse o
mesmo caráter com que foi adquirida.

Ø Se uma posse injusta for transferida para outrem, ela permanecerá


sendo injusta. Assim ocorrem nas demais classificações de posse;

Efeitos da Posse

Arts. 1210 a 1222

São as conseqüências jurídicas que emanam contra o possuidor. São


vários os efeitos, tais como: percepção dos frutos, direito de retenção
por benfeitorias, responsabilidades pela deterioração, usucapião, entre
outros.

1º Efeito meios de defesa de posse: Um dos efeitos é a proteção


possessória,

Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de


turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência
iminente, se tiver justo receio de ser molestado.

Ø Turbação – que impede o livre exercício da posse continua com a


posse, mas não está de maneira serena;

Ø Esbulho – perda da posse


Ø No caso de Turbação pode se valer da ação de manutenção da posse;
e no caso de esbulho se vale da ação de reintegração de posse;

§ 1o O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou


restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os
atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do
indispensável à manutenção, ou restituição da posse.

Ø Meio Direto de defesa corresponde a Autotutela, o possuidor


defende a posse com as próprias forças (legítima defesa – esforço
físico); permite o desforço imediato para o possuidor esbulhado e a
legitima defesa para o possuidor turbado;

Ø Meio Indireto através das ações possessórias, interditos


possessórios;

§ 2o Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a


alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa.

Ø Não confundir o direito de possuir, jus possidendi, com o direito da


posse, jus possessioni, o fato de ser proprietário não impede as ações
possessórias;
Art. 1.211. Quando mais de uma pessoa se disser possuidora,
manter-se-á provisoriamente a que tiver a coisa, se não estiver
manifesto que a obteve de alguma das outras por modo vicioso.

Ø A posse direta de boa-fé é a melhor posse. De acordo com o artigo


estamos na questão de composse, onde mais de uma pessoa está com a
posse;

Art. 1.212. O possuidor pode intentar a ação de esbulho, ou a


de indenização, contra o terceiro, que recebeu a coisa
esbulhada sabendo que o era.

Ø Tem legitimidade o possuidor de pleitear contra terceiro, que


recebeu a coisa esbulhada, por danos sofridose reintegração de posse,
além daquele que foi responsável pelo esbulho, legitimidade passiva;

2º Efeito: Direito aos frutos

Fruto é todo e qualquer rendimento que surge por força da natureza,


pela atividade da pessoa sobre a coisa e pela utilização da coisa pela
pessoa;

Espécies de frutos:

- Naturais – advêm pela força da natureza;


- Industrial – fabricados, alem da atividade da pessoa sobre a coisa;

- Civis – aluguéis, juros, etc.

Frutos Pendentes são os que não foram destacados da sua origem, ex.
bezerro no útero; Frutos Percebidos são os que foram destacados da
sua origem, ex. o bezerro depois que nasceu.

Art. 1.214. O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela


durar, aos frutos percebidos.

Ø O possuidor de boa-fé é aquele que ignora o vício, e enquanto estiver


de boa-fé terá direito aos frutos percebidos/

Parágrafo único. Os frutos pendentes ao tempo em que cessar a


boa-fé devem ser restituídos, depois de deduzidas as
despesas da produção e custeio; devem ser também
restituídos os frutos colhidos com antecipação.

Ø Cessando a boa-fé tem o dever legal de restituir o bem e os


acessórios;

Ø Os frutos colhidos por antecipação a lei trata como má-fé e deverão


ser restituídos. Mas em observância ao Princípio que veda o
enriquecimento sem causa, nos dois casos devem ressarcir ao antigo
possuidor o que foi gasto para colheita dos frutos;
Art. 1.215. Os frutos naturais e industriais reputam-se
colhidos e percebidos, logo que são separados; os civis
reputam-se percebidos dia por dia.

Art. 1.216. O possuidor de má-fé responde por todos os frutos


colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou
de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé; tem
direito às despesas da produção e custeio.

Art. 1.217. O possuidor de boa-fé não responde pela perda ou


deterioração da coisa, a que não der causa.

Ø O caso fortuito ou força maior só favorece o possuidor de boa-fé;

Art. 1.218. O possuidor de má-fé responde pela perda, ou


deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que
de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante.

3º Efeito: Direito às benfeitorias.

O Direito Brasileiro contempla três tipos:

- Necessária: é imprescritível a coisa, tem a finalidade de impedir que


a coisa se deteriore ou pereça;

- Úteis: facilita o serviço da coisa, torna a coisa mais produtiva;


- Voluptuárias: torna a coisa mais confortável, é uma benfeitoria
supérflua.

Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização


das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às
voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder
sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção
pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.

Ø Possuidor de boa-fé tem direito a ser ressarcido pelas benfeitorias


necessárias e pelas úteis, tendo direito a retenção enquanto não for
ressarcido. Enquanto as voluptuárias se não comprometer o bem
principal, existirá possibilidade de levantá-las;

Art. 1.221. As benfeitorias compensam-se com os danos, e só obrigam


ao ressarcimento se ao tempo da evicção ainda existirem.

Ø A compensação se dar quando duas pessoas são credor e devedor


concomitantemente;

Ø A evicção é a perda de um bem pelo adquirente, em conseqüência de


reivindicação feita pelo verdadeiro dono,e por cujo resguardo é
responsável o alienante, nos contratos bilaterais;
Art. 1.222. O reivindicante, obrigado a indenizar as
benfeitorias ao possuidor de má-fé, tem o direito de optar entre
o seu valor atual e o seu custo; ao possuidor de boa-fé
indenizará pelo valor atual.

Ø Tudo que pagar em dinheiro tem direito a correção monetária.

Ø Possuidor de boa-fé receberá com uma avaliação atual do bem;


Enquanto o de má-fé receberá entre o valor atual e o valor de custo das
benfeitorias

Modalidades da Perda da Posse

Arts. 1223 – 1224

1ª Modalidade pela Tradição: é a entrega da coisa, só adquire a


coisa móvel por ato entre vivos e pela tradição, art. 1226, CC. Nem
toda tradição é propriedade. Tradição onde não há domínio? Na
Restituição.

2ª Modalidade pelo Perecimento: perece o direito quando perece


o objeto;

3ª Modalidade pelo Abandono: afasta o bem de si sem nenhuma


formalidade. Pode ser expresso ou tácito.
4ª Modalidade pelo Com Instituto Possessório: clausula
Constitute/Ficta;

Ø Quando alguém tem uma coisa em seu nome e passa a tê-la em


nome de outro. Clausula esta inserida no instrumento? Clausula
constitute

Ø TradicioBreviManos:tradição com mãos curtas. Já tinha a posse


direta e adquire a indireta;

Art. 1.223. Perde-se a posse quando cessa, embora contra a vontade


do possuidor, o poder sobre o bem, ao qual se refere o art. 1.196.

Art. 1.224. Só se considera perdida a posse para quem não


presenciou o esbulho, quando, tendo notícia dele, se abstém de
retornar a coisa, ou, tentando recuperá-la, é violentamente
repelido

Ø Se não existir a confirmação da perda fática com o bem, existe a


posse;

Dos Direitos Reais

Arts 1225-1227
Para Goffredo Telles Jr., os direitos reais são os direitos subjetivos de
ter, como seus, objetos materiais ou coisas corpóreas ou incorpóreas.

Art. 1.225. São direitos reais:

I - a propriedade;

II - a superfície;

III - as servidões;

IV - o usufruto;

V - o uso;

VI - a habitação;

VII - o direito do promitente comprador do imóvel;

VIII - o penhor;

IX - a hipoteca;

X - a anticrese.

XI - a concessão de uso especial para fins de moradia;


XII - a concessão de direito real de uso.

Art. 1.226. Os direitos reais sobre coisas móveis, quando constituídos,


ou transmitidos por atos entre vivos, só se adquirem com a
tradição.

Art. 1.227. Os direitos reais sobre imóveis constituídos, ou


transmitidos por atos entre vivos, só se adquirem com o registro no
Cartório de Registro de Imóveis dos referidos títulos (arts. 1.245 a
1.247), salvo os casos expressos neste Código.

Ø Uma das exceções o Usucapião, que se faz por sentença declaratória;

Ø O Negócio Jurídico não é suficiente para transferir a propriedade, é


necessária a Tradição solene, com o Registro no CRI, Cartório de
Registro de Imóveis.

Da Propriedade

Arts. 1228-1232

A propriedade é um direito real por excelência. Na propriedade tem o


direito de usar, gozar e dispor, sendo que propriedade é diferente de
coisa;
Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e
dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que
injustamente a possua ou detenha.

Ø Propriedade é um direito subjetivo (faculdade) que tem a pessoa de


usar, gozar e dispor do seu bem. Bem como de reaver de quem tiver
injustamente detendo ou possuindo aquele bem.

Ø Direito de Seqüela – acompanha a coisa onde a coisa estiver; -


Direito de ação – reivindicatória própria do proprietário que não tem
posse contra o possuidor que não tem a propriedade; Direito de
propriedade – usar, gozar e dispor.

Ø Caracteristicas da Propriedade:Absoluta: o proprietário pode usar e


dispor do seu bem da maneira que lhe aprouver, salvo as restrições
impostas por lei ou interesse coletivo; Perpétua: é um direito
irrevogável. O direito de propriedade não deixa de existir pelo fato de
seu titular lançar mão do seu direito. Poderá ser revogado pela
usucapião com o desuso e o uso por parte de outrem; Direito
Exclusivo: uma coisa não pode pertencer simultaneamente a mais de
uma pessoa. * Em todo condomínio existe a fração ideal onde se
identifica a parte exclusiva.

§ 1o O direito de propriedade deve ser exercido em


consonância com as suas finalidades econômicas e sociais e
de modo que sejam preservados, de conformidade com o
estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o
equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como
evitada a poluição do ar e das águas.

Ø Funções da propriedade: Pessoal – a propriedade se destina a


favorecer o individuo para que alcance seu completo desenvolvimento;
Social – enquanto na função pessoal a propriedade é apenas um
direito, na função social alem de direito é responsabilidade. Ex. o
Estado tira um bem de um indivíduo e distribui para a comunidade
(desapropriação); Restrição de natureza civil está em sintonia com a
função social.

Ø A finalidade econômica não usar a propriedade com desperdício, ou


seja, só usar naquilo que lhe basta.

Ø A razão da desapropriação é a necessidade ou utilidade pública;

§ 2o São defesos os atos que não trazem ao proprietário qualquer


comodidade, ou utilidade, e sejam animados pela intenção de
prejudicar outrem.

Ø Proibidos.
§ 3o O proprietário pode ser privado da coisa, nos casos de
desapropriação, por necessidade ou utilidade pública ou
interesse social, bem como no de requisição, em caso de perigo
público iminente.

§ 4o O proprietário também pode ser privado da coisa se o


imóvel reivindicado consistir em extensa área, na posse
ininterrupta e de boa-fé, por mais de cinco anos, de
considerável número de pessoas, e estas nela houverem
realizado, em conjunto ou separadamente, obras e serviços
considerados pelo juiz de interesse social e econômico relevante.

Ø Uma espécie de Usucapião Coletivo indenizado por ocasião da ação


reivindicatória ou como modalidade de Desapropriação;

§ 5o No caso do parágrafo antecedente, o juiz fixará a justa


indenização devida ao proprietário; pago o preço, valerá a
sentença como título para o registro do imóvel em nome
dos possuidores.

Art. 1.229. A propriedade do solo abrange a do espaço aéreo e


subsolo correspondentes, em altura e profundidade úteis ao seu
exercício, não podendo o proprietário opor-se a atividades que sejam
realizadas, por terceiros, a uma altura ou profundidade tais, que não
tenha ele interesse legítimo em impedi-las.
Art. 1.230. A propriedade do solo não abrange as jazidas, minas e
demais recursos minerais, os potenciais de energia hidráulica, os
monumentos arqueológicos e outros bens referidos por leis especiais.

Parágrafo único. O proprietário do solo tem o direito de explorar os


recursos minerais de emprego imediato na construção civil, desde
que não submetidos a transformação industrial, obedecido o disposto
em lei especial.

Art. 1.231. A propriedade presume-se plena e exclusiva, até prova em


contrário.

Art. 1.232. Os frutos e mais produtos da coisa pertencem, ainda


quando separados, ao seu proprietário, salvo se, por preceito
jurídico especial, couberem a outrem.

Da Aquisição da Propriedade

Arts. 1238-1244

Da Usucapião

A Usucapião é a modalidade de aquisição de propriedade móvel e


imóvel, que se dar através de uma posse mansa, pacífica, sem
contestação, sem interrupção durante um determinado tempo.
Espécies de Usucapião

Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem
oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a
propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo
requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual
servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.

Ø Este dispositivo trata Usucapião Extraordinária, dispensa o


título e a boa-fé, durante 15 anos;

Ø Requisitos: - tempo (15 anos) e posse; - Posse ad usucapione =


mansa, pacífica, sem contestação e interrupção;

Ø A sentença serve para constituir um título aquisitivo de


propriedade;

Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a


dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua
moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de
caráter produtivo.

Ø Tem Usucapião Extraordinário diferente de 15 anos? R. Não. O


prazo é de 15 anos, apenas será reduzido para 10 anos se o possuidor:

I – Houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual;


II – Realizar obras ou serviços de caráter produtivo.

Usucapião Especiais

I. Rural/prolabore

Art. 1.239. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural


ou urbano, possua como sua, por cinco anos ininterruptos,
sem oposição, área de terra em zona rural não superior a
cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho
ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a
propriedade.

Ø Não ser proprietário de imóvel urbano ou rural;

Ø Possua com sua, por 5 anos sem interrupção e oposição;

Ø Área de terra em zona rural não superior a 50 hectares;

Ø Tornando a produtiva por seu trabalho ou de sua família;

Ø Tendo nela sua moradia.

II. Urbano/Pro mísero


Art. 1.240. Aquele que possuir, como sua, área urbana de até
duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos
ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua
moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que
não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

§ 1o O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao


homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do
estado civil.

§ 2o O direito previsto no parágrafo antecedente não será


reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.

Ø Pro missero/urbano;

Ø Possuir como sua área urbana de até 250m²;

Ø Por 5 anos ininterruptos e sem oposição;

Ø Utilizando para sua moradia e de sua família.

Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos


ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com
exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e
cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-
cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o
para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio
integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel
urbano ou rural.

§ 1o O direito previsto no caput não será reconhecido ao mesmo


possuidor mais de uma vez.

III. Habitacional/Pro Moradia.

Ø Criado pela lei minha casa minha vida;

o O prazo é de 2 anos sem interrupção e sem oposição;

o Em imóvel urbano de até 250m²;

o Para aquele cuja propriedade dividia com ex-conjuge/companheira


que abandonou o lar;

o Utilizando para sua moradia ou de sua família

Ø Usucapião Especial:Arts. 1239, 1240 e 1240- A;

Ø Pro moradia/habitacional – criado pela lei “Minha casa minha vida”

Art. 1.241. Poderá o possuidor requerer ao juiz seja declarada


adquirida, mediante usucapião, a propriedade imóvel.
Parágrafo único. A declaração obtida na forma deste artigo
constituirá título hábil para o registro no Cartório de Registro de
Imóveis.

Art. 1.242. Adquire também a propriedade do imóvel aquele que,


contínua e incontestadamente, com justo título e boa-fé, o
possuir por dez anos.

Ø Usucapião Ordináriao justo título é um documento hábil e


capaz de transferir propriedade. Para o Usucapião houve a
transferência de propriedade no justo título, mas não é em
conformidade com a lei. Ex. falta a discriminação do bem , não tem
publicidade.

Ø Para efeito de Usucapião, justo título embora não represente os


requisitos legais exigidos para transferência do imóvel nele existe
identificada intenção de alguém (dono do imóvel) de transferir aquele
bem.

Ø Requisitos: posse, justo título, boa-fé, tempo de 10 anos;

Parágrafo único. Será de cinco anos o prazo previsto neste


artigo se o imóvel houver sido adquirido, onerosamente, com
base no registro constante do respectivo cartório, cancelada
posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem
estabelecido a sua moradia, ou realizado investimentos de
interesse social e econômico.

Ø Redução de prazo

Art. 1.243. O possuidor pode, para o fim de contar o tempo exigido


pelos artigos antecedentes, acrescentar à sua posse a dos seus
antecessores (art. 1.207), contanto que todas sejam contínuas,
pacíficas e, nos casos do art. 1.242, com justo título e de boa-fé.

Art. 1.244. Estende-se ao possuidor o disposto quanto ao devedor


acerca das causas que obstam, suspendem ou interrompem a
prescrição, as quais também se aplicam à usucapião.

Art. 1.260. Aquele que possuir coisa móvel como sua, contínua
e incontestadamente durante três anos, com justo título e
boa-fé, adquirir-lhe-á a propriedade.

Ø Usucapião Ordinária;

Art. 10. As áreas urbanas com mais de duzentos e cinqüenta


metros quadrados, ocupadas por população de baixa renda
para sua moradia, por cinco anos, ininterruptamente e
sem oposição, onde não for possível identificar os terrenos
ocupados por cada possuidor, são susceptíveis de serem
usucapidas coletivamente, desde que os possuidores não
sejam proprietários de outro imóvel urbano ou rural.

Ø Usucapião Coletivo. Art. 10 da Lei 10257/01 – Estatuto da


cidade.

Do Condomínio Geral

Arts. 1314-1358

Condomínio é a propriedade em comum, onde várias pessoas tem a


titularidade do direito.

I. Pode ser:

I.I Quanto a origem:

Ø Voluntário: surge da vontade dos condôminos (consorte,


comunheiro, coproprietário), ou seja, as partes convencionam por
contrato, como na alienação ou aquisição por mais de um interessado;

Ø Eventual: nos casos de herança;

I.II Quanto a forma:


Ø Pro-Diviso: existe de direito, mas não existe de fato. Nos casos em
que mais de uma pessoa compra um bem, dividem por uma cerca,
porém ambos são donos de toda a propriedade;

Ø Pro-Indiviso:o que se destaca é a indivisão, não há possibilidade de


divisão;

Ø Divisão: é a extinção do condomínio, extingue o condomínio quando


a divisão for de fato e de direito;

Dos Direitos e Deveres Condominos – arts. 1314- 1322

Art. 1.314. Cada condômino pode usar da coisa conforme sua


destinação, sobre ela exercer todos os direitos compatíveis
com a indivisão, reivindicá-la de terceiro, defender a sua
posse e alhear a respectiva parte ideal, ou gravá-la.

Ø Não pode haver desvio de finalidade;

Ø Para vender não precisa de consentimento, somente após oferecer


para os outros condôminos o direito de preferência, mas poderá
vender mesmo sem os outros concordarem. Caso algum condômino se
sinta prejudicado pode requerer dentro de 180 dias e desde que
deposite o preço;
Parágrafo único. Nenhum dos condôminos pode alterar a destinação
da coisa comum, nem dar posse, uso ou gozo dela a estranhos, sem o
consenso dos outros.

Ø Já para posse, uso ou gozo, a um estranho precisa do consentimento


dos demais;

Art. 1.315. O condômino é obrigado, na proporção de sua


parte, a concorrer para as despesas de conservação ou divisão da
coisa, e a suportar os ônus a que estiver sujeita.

Ø Obrigação divisível é a que se divide em partes iguais em tantos


quantos forem os devedores;

Ø Credor comum é aquele que é o credor de mais de um;

Parágrafo único. Presumem-se iguais as partes ideais dos


condôminos.

Art. 1.316. Pode o condômino eximir-se do pagamento das


despesas e dívidas, renunciando à parte ideal.

Ø Quando o condômino se negar a pagar a sua parte nas despesas,


deve renunciar a sua parte ideal.
§ 1o Se os demais condôminosassumem as despesas e as
dívidas, a renúncia lhes aproveita, adquirindo a parte ideal de
quem renunciou, na proporção dos pagamentos que
fizerem.

§ 2o Se não há condômino que faça os pagamentos, a coisa


comum será dividida.

Art. 1.317. Quando a dívida houver sido contraída por todos


os condôminos, sem se discriminar a parte de cada um na
obrigação, nem se estipular solidariedade, entende-se que cada
qual se obrigou proporcionalmente ao seu quinhão na
coisa comum.

Ø Por ocasião de uma dívida deve discriminar a obrigação de cada um


ou estipular a solidariedade (solidariedade não se presume, decorre da
lei ou do contrato), se não fizer presume que a obrigação será
proporcional a quota de cada um. Sendo que se um dos condôminos
pagar a obrigação se sub-rogará o direito do credor satisfeito;

Art. 1.318. As dívidas contraídas por um dos condôminos em


proveito da comunhão, e durante ela, obrigam o contratante;
mas terá este ação regressiva contra os demais.
Ø O condômino que contraiu a divida é o responsável diante o credor.
Porem terá direito de ação regressiva contra os demais.

Art. 1.319. Cada condômino responde aos outros pelos frutos


que percebeu da coisa e pelo dano que lhe causou.

Ø Os frutos pertencem a todos, mas o prejuízo é só de quem lhe


causou.

Art. 1.320. A todo tempo será lícito ao condômino exigir a


divisão da coisa comum, respondendo o quinhão de cada um pela
sua parte nas despesas da divisão.

§ 1o Podem os condôminos acordar que fique indivisa a coisa


comum por prazo não maior de cinco anos, suscetível de
prorrogação ulterior.

Ø Podem acordar que a coisa comum fique indivisa pelo prazo


máximo de 5 anos, podendo prorrogar ulteriormente.

§ 2o Não poderá exceder de cinco anos a indivisão estabelecida


pelo doador ou pelo testador.

Ø O condômino voluntário, estabelecido pelo doador ou pelo testador,


não poderá estender-se por mais de 5 anos;
§ 3o A requerimento de qualquer interessado e se graves
razões o aconselharem, pode o juiz determinar a divisão da
coisa comum antes do prazo.

Art. 1.321. Aplicam-se à divisão do condomínio, no que couber, as


regras de partilha de herança (arts. 2.013 a 2.022).

Art. 1.322. Quando a coisa for indivisível, e os consortes não


quiserem adjudicá-la a um só, indenizando os outros, será
vendida e repartido o apurado, preferindo-se, na venda, em
condições iguais de oferta, o condômino ao estranho, e entre os
condôminosaquele que tiver na coisa benfeitorias mais valiosas, e,
não as havendo, o de quinhão maior.

Ø Exemplo de coisa indivisível uma casa;

Ø Preferência da venda o condômino ao estranho, e entre os


condôminos aquele que fez as mais valiosas benfeitorias ou o que tiver
quinhão maior;

Parágrafo único. Se nenhum dos condôminostem benfeitorias na


coisa comum e participam todos do condomínio em partes iguais,
realizar-se-á licitação entre estranhos e, antes de adjudicada a
coisa àquele que ofereceu maior lanço, proceder-se-á à licitação
entre os condôminos, a fim de que a coisa seja adjudicada a quem
afinal oferecer melhor lanço, preferindo, em condições iguais, o
condômino ao estranho.

Da Aquisição da Propriedade Imóvel

1.1 Usucapião – já visto acima;

1.2 Da Acessão art. 1248

Ø Modalidade de aquisição de propriedade imóvel, através da


aderência de um bem a outro, o qual fica pertencendo a um
proprietário tudo aquilo que surgir naquela propriedade;

Ø É o direito do proprietário de acrescer aos seus bens tudo o que se


incorpora, natural ou artificialmente, a propriedade. Trata-se de um
modo originário de aquisição da coisa que pertence a outrem, pelo fato
de se considerar acessória da principal.

Art. 1.248. A acessão pode dar-se:

I - por formação de ilhas;

II - por aluvião;
Ø Consiste no acréscimo lento de terra, acréscimo que altera a
extensão de uma das margens, beneficiando a um, favorecido, e
prejudicando a outro, desfalcado;

Ø Neste caso não cabe indenização

III - por avulsão;

Ø Ocorre de maneira violenta e repentina, tendo como exemplo uma


tempestade;

Ø Pertence ao favorecido desde que ele indenize o desfalcado. O


desfalcado tem até 1 ano para reclamar com o favorecido

IV - por abandono de álveo;

V - por plantações ou construções

Art. 1.249. As ilhas que se formarem em correntes comuns ou


particulares pertencem aos proprietários ribeirinhos fronteiros,
observadas as regras seguintes:

I - as que se formarem no meio do rio consideram-se acréscimos


sobrevindos aos terrenos ribeirinhos fronteiros de ambas as
margens, na proporção de suas testadas, até a linha que dividir o
álveo em duas partes iguais;
II - as que se formarem entre a referida linha e uma das margens
consideram-se acréscimos aos terrenos ribeirinhos fronteiros desse
mesmo lado;

III - as que se formarem pelo desdobramento de um novo braço do


rio continuam a pertencer aos proprietários dos terrenos à custa dos
quais se constituíram.

Art. 1.250. Os acréscimos formados, sucessiva e


imperceptivelmente, por depósitos e aterros naturais ao longo das
margens das correntes, ou pelo desvio das águas destas, pertencem
aos donos dos terrenos marginais, sem indenização.

Parágrafo único. O terreno aluvial, que se formar em frente de


prédios de proprietários diferentes, dividir-se-á entre eles, na
proporção da testada de cada um sobre a antiga margem.

Ø Por aluvião, não há indenização;

Art. 1.251. Quando, por força natural violenta, uma porção de


terra se destacar de um prédio e se juntar a outro, o dono deste
adquirirá a propriedade do acréscimo, se indenizar o dono do
primeiro ou, sem indenização, se, em um ano, ninguém houver
reclamado.
Parágrafo único. Recusando-se ao pagamento de
indenização,o dono do prédio a que se juntou a porção de terra
deverá aquiescer a que se remova a parte acrescida.

Ø O desfalcado pode reclamar, porém não pode exigir, já que o


favorecido tem a opção de devolver ou indenizar,

Art. 1.252. O álveo abandonadode corrente pertence aos


proprietários ribeirinhos das duas margens, sem que tenham
indenização os donos dos terrenos por onde as águas abrirem novo
curso, entendendo-se que os prédios marginais se estendem até o
meio do álveo.

Ø Álveo abandonado, rio particular, é necessário que o rio tenha


aberto novo curso por força da natureza;

Art. 1.253. Toda construção ou plantaçãoexistente em um


terreno presume-se feita pelo proprietário e à sua custa, até que se
prove o contrário.

Ø Presunção “júris tantum” , é a regra do princípio de que o acessório


acompanha o principal

Art. 1.254. Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno


própriocom sementes, plantas ou materiais alheios, adquire a
propriedade destes; mas fica obrigado a pagar-lhes o valor,
além de responder por perdas e danos, se agiu de má-fé.

Ø Hipótese em um proprietário de um terreno utiliza sementes ou


material de outro;

Ø Sendo de boa-fé será considerado dono do material alheio, ainda


que deva restituir os gastos dos materiais;

Ø Se de má-fé pagará o valor das sementes mais indenização por


perdas e danos;

Art. 1.255. Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno


alheioperde,em proveito do proprietário, as sementes, plantas e
construções; se procedeu de boa-fé, terá direito a indenização.

Ø Hipótese em que o dono do material planta ou edifica em terreno


alheio;

Ø Se de boa-fé terá direito a indenização; Se de má-fé perde em


proveito do proprietário

Parágrafo único. Se a construção ou a plantação exceder


consideravelmente o valor do terreno, aquele que, de boa-fé,
plantou ou edificou, adquirirá a propriedade do solo, mediante
pagamento da indenização fixada judicialmente, se não houver
acordo.

Ø Quando a plantação exceder o valor do terreno

Art. 1.256. Se de ambas as partes houve má-fé, adquirirá o


proprietário as sementes, plantas e construções, devendo
ressarcir o valor das acessões.

Ø Proprietário do terreno tiver conhecimento e bem como o dono das


sementes e quem plantou, o dono do terreno adquirirá as sementes e
as plantações, devendo ressarcir o valor das acessões (É o direito do
proprietário de acrescer aos seus bens tudo o que se incorpora, natural
ou artificialmente, a eles)

Ø Afim de não enriquecer ilicitamente;

Parágrafo único. Presume-se má-fé no proprietário, quando o


trabalho de construção, ou lavoura, se fez em sua presença e
sem impugnação sua.

Art. 1.257. O disposto no artigo antecedente aplica-se ao caso de não


pertencerem as sementes, plantas ou materiais a quem de boa-fé
os empregou em solo alheio.
Ø EXEMPLO: ‘A’ proprietário do terreno, presenciou a plantação e
não fez nada; ‘B’ dono das sementes e ‘C’ plantou as sementes de boa-
fé;

Parágrafo único. O proprietário das sementes, plantas ou


materiaispoderá cobrar do proprietário do solo a
indenização devida, quando não puder havê-la do plantador ou
construtor.

Ø Há uma subsidiariedade entre o plantador e o dono do terreno,


tendo como principal beneficiário o proprietário das sementes;

Art. 1.258. Se a construção, feita parcialmente em solo próprio,


invade solo alheio em proporção não superior à vigésima parte
deste, adquire o construtor de boa-fé a propriedade da parte do solo
invadido, se o valor da construção exceder o dessa parte, e responde
por indenização que represente, também, o valor da área perdida e a
desvalorização da área remanescente.

Parágrafo único. Pagando em décuplo as perdas e danos previstos


neste artigo, o construtor de má-fé adquire a propriedade da parte
do solo que invadiu, se em proporção à vigésima parte deste e o valor
da construção exceder consideravelmente o dessa parte e não se
puder demolir a porção invasora sem grave prejuízo para a
construção.
Art. 1.259. Se o construtor estiver de boa-fé, e a invasão do solo
alheio exceder a vigésima parte deste, adquire a propriedade da
parte do solo invadido, e responde por perdas e danos que abranjam
o valor que a invasão acrescer à construção, mais o da área perdida
e o da desvalorização da área remanescente; se de má-fé, é obrigado
a demolir o que nele construiu, pagando as perdas e danos apurados,
que serão devidos em dobro.

Da Perda da Propriedade

Arts. 1275 – 1276

Art. 1.275. Além das causas consideradas neste Código, perde-se a


propriedade:

Ø Rol exemplificativo e não taxativo;

I - por alienação;

Ø Alienar – transferir, pode ser onerosa ou gratuita;

II - pela renúncia;

Ø Abre mão de maneira formal e expressa, não pode ser tácita. Só


pode renunciar em termo judicial ou escritura;
III - por abandono;

Ø Meio tácito de perda de propriedade, o proprietário abre mão do


direito e para caracterizar é necessário que o objeto não esteja na
posse de ninguém, se afasta por 3 anos, a propriedade é declarado
vago e após é incorporado ao município se for urbano e ao Estado se
for rural;

IV - por perecimento da coisa;

Ø Perece o objeto, há destruição física do bem, o dono da coisa tanto


perde a propriedade como da posse;

V - por desapropriação.

Ø Através de indenização, fundamenta-se no princípio da supremacia


do interesse público sobre o interesse privado;

Parágrafo único. Nos casos dos incisos I e II, os efeitos da perda da


propriedade imóvelserão subordinados ao registro do título
transmissivo ou do ato renunciativo no Registro de
Imóveis.

Art. 1.276. O imóvel urbano que o proprietário abandonar,


com a intenção de não mais o conservar em seu patrimônio, e que se
não encontrar na posse de outrem, poderá ser arrecadado, como
bem vago, e passar, três anos depois, à propriedade do Município ou
à do Distrito Federal, se se achar nas respectivas circunscrições.

§ 1o O imóvel situado na zona rural, abandonado nas mesmas


circunstâncias, poderá ser arrecadado, como bem vago, e passar,
três anos depois, à propriedade da União, onde quer que ele se
localize.

Ø O Estado não adquire bem imóvel por abandono, só a União,


Distrito Federal e os municípios;

§ 2o Presumir-se-á de modo absoluto a intenção a que se refere este


artigo, quando, cessados os atos de posse, deixar o proprietário de
satisfazer os ônus fiscais.

Ø Cessa os atos de posse e deixa de satisfazer os ônus fiscais;

Ø Esse parágrafo fere o Princípio do devido processo legal, apenas


deixar de pagar não pode ensejar na perda da propriedade
automaticamente;

Da Aquisição por registro do título

Arts. 1245 – 1247


Art. 1.245. Transfere-se entre vivos a propriedademediante o
registro do título translativo no Registro de Imóveis.

Ø É específico de coisa imóvel; A transferência só será reconhecida


após o registro no CRI, Cartório de Registro de Imóveis;

§ 1o Enquanto não se registrar o título translativo, o alienante


continua a ser havido como dono do imóvel.

§ 2o Enquanto não se promover, por meio de ação própria, a


decretação de invalidade do registro, e o respectivo cancelamento, o
adquirente continua a ser havido como dono do imóvel.

Ø O adquirente que registrou tem uma presunção relativa de ser dono,


pois por meio de uma ação anulatória do registro pode anular o
registro, art. 1247;

Art. 1.246. O registro é eficaz desde o momento em que se apresentar


o título ao oficial do registro, e este o prenotar no protocolo.

Ø Com a solicitação do registro o oficial do registro ao aceitar deverá


protocolar o registro;

Art. 1.247. Se o teor do registro não exprimir a verdade, poderá o


interessado reclamar que se retifique ou anule.
aindependentemente da boa-fé ou do título do terceiro adquirente.

Ø O proprietário do bem pode reivindica-lo com o cancelamento do


registro.

Princípios relativos ao Registro de Imóveis

Ø Princípio da Instância: o oficial de registro não pode registrar


bens no nome de outrem de ofício. Deve ser provocado pela parte
interessada ou pelo juiz. A escritura pode fazer em qualquer cartório
do Brasil, mas o registro só poderá ser feito na circunscrição do
imóvel;

Ø Princípio da Publicidade: gera o efeito erga omnes, nesse caso


qualquer pessoa pode pedir a certidão do imóvel sem qualquer
justificativa;

Ø Princípio da presunção da veracidade: força probante, se


alguém alega que outrem não é o proprietário, o registro tem a força
probante. Presunção juris tantum, só há um registro que é juris et de
juris que é o registro de torrens; o registro tem presunção de boa-fé;]

Ø Principio da Legalidade: obriga ao oficial de justiça a analisar


se existe defeito intrínseco ou extrínseco no registo. Deve ser de
acordo com a lei;
Ø Princípio da Territorialidade: o registro deve ser feito na
circunscrição do imóvel;

Ø Principio da Continuidade:Somenteserá viável o registro de


título contendo informações perfeitamente coincidentes que aquelas
constantes da respectiva matrícula sobre as pessoas e bem nela
mencionados.

Ø Princípio da Especialidade: deve constar no registro os dados


do imóvel, que é objeto do registro;

Ø Princípio da Primazia: quem primeiro registra é o dono.

Propriedade Fiduciária

Arts. 1361 – 1368B

Art. 1.361. Considera-se fiduciária a propriedade resolúvel de


coisa móvel infungível que o devedor, com escopo de garantia,
transfere ao credor.

Ø Com a finalidade de garantir o débito o credor recebe o bem,


tornando proprietário e o mantém até ser pago o preço do débito,
extinguindo o domínio (resolúvel) sobre o bem.
§ 1o Constitui-se a propriedade fiduciáriacom o registro do
contrato, celebrado por instrumento público ou particular, que lhe
serve de título, no Registro de Títulos e Documentos do domicílio
do devedor, ou, em se tratando de veículos, na repartição
competente para o licenciamento, fazendo-se a anotação no
certificado de registro.

Ø Propriedade fiduciária se dar por meio de contrato escrito, por


instrumento público ou particular, registrado no CRI, a fim de
comprovar a existência legal e se opor erga omnes, sendo automóvel
registrado no DETRAN;

§ 2o Com a constituição da propriedade fiduciária, dá-se o


desdobramento da posse, tornando-se o devedor possuidor
direto da coisa.

Ø Feito o contrato e registrado, constitui a propriedade fiduciária e o


desdobramento da posse, ou seja, o devedor passa a ficar com a posse
direta e o credor com a posse indireta, em que se torna titular da posse
da propriedade resolúvel, até o desaparecimento do domínio, onde se
dá a transferência do bem e consequente direito real sobre a coisa; o
que diferencia dos demais direitos reais (penhor, hipoteca e anticrese),
pois nestes o direito real sobre a coisa é limitado;
§ 3o A propriedade superveniente, adquirida pelo devedor,
torna eficaz, desde o arquivamento, a transferência da
propriedade fiduciária.

Ø O devedor vindo a adquirir o domínio superveniente, tem o direito


de tornar certa, desde o arquivamento, a transferência da propriedade
fiduciária. Ou seja, o devedor ainda irá adquirir o bem que
posteriormente irá transferir o domínio;

Art. 1.362. O contrato, que serve de título à propriedade fiduciária,


conterá:

Ø Contrato formal, escrito, público ou particular, registrado;

Ø Com intuito de mostrar a terceiros a verdadeira situação contratual


do bem para garantia, pressupõe uma dívida;

I - o total da dívida, ou sua estimativa;

II - o prazo, ou a época do pagamento;

III - a taxa de juros, se houver;

Ø Os incisos I, II e III, refere-se a dívida;


IV - a descrição da coisa objeto da transferência, com os
elementos indispensáveis à sua identificação.

Ø Descrição do bem, por meio de número. É indispensável para


garantir ao credor em caso de ação de busca e apreensão;

Art. 1.363. Antes de vencida a dívida, o devedor, a suas expensas e


risco, pode usar a coisa segundo sua destinação, sendo obrigado,
como depositário:

Ø O devedor fiduciante tem o direito de usar e gozar da coisa e de


conservá-lo, antes do vencimento;

Ø Neste caso ao invés de entrar com uma ação de busca e apreensão,


poderá entrar com ação de depositário infiel;

I – a empregar na guarda da coisa a diligência exigida por sua


natureza;

Ø O devedor tem que conservar e guarda a coisa como se fosse sua;

II - a entregá-la ao credor, se a dívida não for paga no vencimento.

Ø Não pagando a dívida o fiduciário deverá restituir a coisa ao


fiduciário,
Ø Descumprindo será depositário infiel, estando sujeito a ação de
depósito;

Ø O credor pode entrar com ação de busca e apreensão para restituir a


coisa

Art. 1.364. Vencida a dívida, e não paga, fica o credor


obrigado a vender, judicial ou extrajudicialmente, a coisa a
terceiros, a aplicar o preço no pagamento de seu crédito e das
despesas de cobrança, e a entregar o saldo, se houver, ao devedor.

Ø O credor é obrigado a vender a coisa; é um meio de cumprir a


obrigação;

Ø Havendo saldo remanescente, a diferença fica com o devedor.


Havendo saldo negativo o credor poderá executar o devedor;

Art. 1.365. É nula a cláusulaque autoriza o proprietário fiduciário


a ficar com a coisa alienada em garantia, se a dívida não for paga
no vencimento.

Ø Essa cláusula é conhecida como pacto comissório, sendo


considerada inexistente, não produz efeito no âmbito jurídico;
Parágrafo único. O devedor pode, com a anuência do credor, dar
seu direito eventual à coisa em pagamento da dívida, após o
vencimento desta.

Ø E uma exceção em que o credor não é obrigado a vender logo o bem,


que é a dação em pagamento, o devedor em comum acordo com o
credor entrega, logo após o vencimento da dívida, a coisa

Art. 1.366. Quando, vendida a coisa, o produto não bastar para o


pagamento da dívida e das despesas de cobrança, continuará o
devedor obrigado pelo restante.

Ø Em caso de que o credor vender extrajudicialmente num valor


desprezível o devedor poderá se defender por meios de embargos,
contestando a liquidez e a certeza da dívida;

Art. 1.367. A propriedade fiduciária em garantia de bens móveis ou


imóveis sujeita-se às disposições do Capítulo I do Título X do Livro
III da Parte Especial deste Código e, no que for específico, à
legislação especial pertinente, não se equiparando, para quaisquer
efeitos, à propriedade plena de que trata o art. 1.231.

Art. 1.368. O terceiro, interessado ou não, que pagar a dívida, se sub-


rogará de pleno direito no crédito e na propriedade fiduciária.
Ø Incluindo o avalista e fiador do devedor

Art. 1.368-A. As demais espécies de propriedade fiduciária ou de


titularidade fiduciária submetem-se à disciplina específica das
respectivas leis especiais, somente se aplicando as disposições deste
Código naquilo que não for incompatível com a legislação especial.

Art. 1.368-B.A alienação fiduciária em garantia de bem móvel ou


imóvel confere direito real de aquisição ao fiduciante, seu cessionário
ou sucessor. (Incluído pela Lei nº 13.043, de 2014)

Parágrafo único. O credor fiduciário que se tornar proprietário


pleno do bem, por efeito de realização da garantia, mediante
consolidação da propriedade, adjudicação, dação ou outra forma
pela qual lhe tenha sido transmitida a propriedade plena, passa a
responder pelo pagamento dos tributos sobre a propriedade e a
posse, taxas, despesas condominiais e quaisquer outros encargos,
tributários ou não, incidentes sobre o bem objeto da garantia, a
partir da data em que vier a ser imitido na posse direta do bem.
(Incluído pela Lei nº 13.043, de 2014)

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

BRASIL. Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Código Civil.


Brasília,
2002a. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406compilada.
htm>

Do Direito de Família: Do Direito Patrimonial. Do Direito Das Sucessões. (


https://www.youtube.com/watch?v=gE1LO-hcRLI

10 - Direito Penal
Direito Penal: Lei Penal. Aplicação da lei penal no tempo e no espaço. (
https://www.youtube.com/watch?v=KVQtotTp4QA)
Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro

● Conflitos da Lei no tempo


1. Conceito
● Impossibilidade de afetar ( art.6º)
1. Ato jurídico perfeito
2. Direito adquirido
3. Coisa julgada

Aplicação da Lei penal no tempo

É dizer : E que momento foi cometido o crime? Qual lei aplica-se ao caso?

Aplicação da Lei Penal no espaço

É dizer: Qual é o Lugar do Crime? Qual lei aplica-se ao caso?

I. Lei Penal no Tempo


a. Teoria da Atividade
b. Teoria do Resultado
c. Teoria Mista ou Ubiquidade

Art. 4º CP : Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro
seja o momento do resultado.

O Brasil adota como tempo do crime ( tempus commissi delicti ) a teoria da atividade.

Conflitos ( Novatio Legis )

● Abolitio criminis ( Crime extinto )


● Novatio legis incriminadora ( Novo Crime )
● novatio legis in pejus ( Tornar a situação de um Crime pior )
● novatio legis in mellius ( Tornar a situação de um Crime Melhor )

IMPORTANTE

Art.5º, LV,CF e Art. 2º § único, CP.

PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE DA LEI PENAL


FÓRMULA RESOLUTIVA

Tempus regit actum + retroatividade de lei benéfica

Exceções

Lei Penal temporária ou excepcional vigora a extra-atividade, aplica-se aos fatos ocorridos
durante a vigência de tais leis.

Crimes continuados ou permanentes

Aplica-se a lei vigente quando da cessão da continuidade ou permanência Súm. 711 STF.
( Sequestro )

II. Lei Penal no Espaço ( Lugar )

a. Teoria da Atividade
b. Teoria do Resultado
c. Teoria Mista ou Ubiquidade

Princípio da territorialidade Art. 5º CP

Aplica-se a lei brasileira a crimes cometidos no território nacional, salvo convenções e tratados
em sentido contrário.

Considera-se território o espaço aéreo, o mar territorial, embarcações e aeronaves púbicas ou


privadas em mar brasileiro ( “ bandeira “ quando em mar aberto).

Extraterritorialidade Penal Art. 7º CP

Trata-se da possibilidade de aplicação da lei penal brasileira em crimes cometidos no exterior.


PRINCÍPIOS

Nacionalidade: O cidadão deve respeitar lei de seu país onde quer que se encontre.

Defesa ou proteção: Leva em conta a nacionalidade do bem atingido.

Justiça Universal: Situação em que o agente sugeita-se a lei penal do país onde foi encontrado.
Trata-se de cooperativismo oriundo de tratados e convenções ( Tráfico internacional).

Representação: o Brasil pode punir embarcações e aeronaves privadas quando não forem
punidas nos países em que ocorreu os crime.

Crime: conceito; elementos;


Crime

I - Fato Típico

1. Conduta
I. Ação/Omisão
II. Dolo/Culpa
III. Erro de tipo

2. Resultado
I. Resultado Naturalístico

II. Resultado Jurídico

3. Nexo Causal

I. Concausas
II. T. de Imputação Objetiva

4. Tipicidade

I. Tipicidade Formal
II. Tipicidade Material
III. Teoria da Tipicidade conglobante

II - Ilicitude

I. Estado de Necessidade
II. Legítima defesa
III. Estrito cumprimento de dever legal
IV. Exercício regular de direito
V. Consentimento do Ofendido ( não aparece com frequência )

III - Culpabilidade

I. Imputabilidade ( Menoridade , Embriaguez completa acidantal, doença mental )


II. Potencial conhecimento sobre ilicitude do Fato ( Erro de proibição)
III. Exigibilidade de conduta diversa( obediencia Hierárquica, coação moral
erresistivel )

Relação de causalidade; ( https://www.youtube.com/watch?v=ktIl1i2xrvU )

Art.13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe
deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.
Nexo Causal Conduta <-> Resultado

a. Teoria da Causalidade Adequada


● Causa>> Condição necessária + condição adequada
b. Teoria da Relevância Jurídica
● Causa >> Condição relevante para o resultado
c. Equivalência dos Antecedentes Causais ( Conditio sine qua non )

● Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.

Processo hipotético de Eliminação ( Thyrén )

tipo e tipicidade; ( https://www.youtube.com/watch?v=ehL6D3vdgO4 )

Tipo Penal : é aquele que tá objetivamente descrito na lei penal, é o modelo abstrato de
conduta,que está descrito no código penal,descrevendo comportamento proibido,identificando
um bem jurídico através daquela descrição abstrata está sendo protegida

Tipicidade Penal

antijuridicidade; culpabilidade; dolo e culpa; excludentes da culpabilidade; extinção da


punibilidade. Dos Crimes contra a Administração Pública. Conceito e classificação. Extensão
penal do conceito de Administração Pública. Decreto-Lei nº 2.848/1940, Código Penal. Lei nº
8.137/1990, que define crimes contra a ordem tributária.
11 - Contabilidade Geral

Anotações

Aula 1

Contabilidade Geral: Conceito, objeto, objetivos, campo de atuação e


usuários da informação contábil.

Estrutura Conceitual da Contabilidade de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 00.


Apuração dos resultados. Regime de caixa e regime de competência. Componentes
Patrimoniais: Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido. Fatos Contábeis e Respectivas Variações
Patrimoniais. Pronunciamentos Técnicos do CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis).
Demonstrações Contábeis - Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício,
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstração do Resultado Abrangente,
Demonstração dos Fluxos de Caixa, Demonstração do Valor Adicionado Obrigatoriedade e
apresentação, conteúdo dos Grupos e Subgrupos, classificação das Contas, critérios de
Avaliação e Levantamento de acordo com a Lei nº 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações)
modificada pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09 e com os pronunciamentos técnicos do CPC.
Demonstrações Consolidadas. Investimento em controlada e coligada. Redução ao valor
recuperável. Ativo Imobilizado. Ativo Intangível. Avaliação e contabilização de itens
patrimoniais. Notas Explicativas. Provisões, depreciações, amortizações e exaustão: cálculos e
contabilização, apresentação no balanço e efeitos no resultado do exercício. Estoques: tipos de
inventários, critérios e métodos de avaliação. Apuração do custo das mercadorias vendidas.
Tratamento contábil dos tributos incidentes em operações de compras e vendas.

Você também pode gostar