Relatório AAS
Relatório AAS
UNIFACID
CURSO DE MEDICINA
DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA
TERESINA-PI
2021
MARIANA OLIVEIRA NASCIMENTO
RAMILA DE BRITO MACEDO
RICARDO BENEDITO VEIGA JUNIOR
TERESINA-PI
2021
SUMÁRIO
1. OBJETIVOS.……………………………………………....……………………………. 4
2. INTRODUÇÃO...………………………………………………………...………………4
3. MÉTODO.........................................…………………………..………………………… 5
4. RESULTADOS...................................................................................................................6
5. DISCUSSÕES...………………………………...……...……………................................7
6. CONCLUSÃO……………………………………………………………………………9
7. REFERÊCIAS BIBLIOGRÁGICAS………………........
………………………………………….…...11
1. OBJETIVOS
2. INTRODUÇÃO
3. MÉTODO
MATERIAIS
100 mg de AAS;
Coletores de urina;
2 Tubos de ensaio;
Pipetas de Pasteur;
Solução de FeCl3 10%;
Estante para tubos de ensaio;
Copo de plástico descartável.
Foi utilizado para essa prática a urina de dois voluntários alunos da disciplina de
farmacologia da UNIFACID. O voluntário 01 (V01) fez uso de 100mg de AAS na noite anterior
a coleta da urina (primeira urina do dia). Já o voluntário 02 (V02) não fez uso de nenhum
medicamento e procedeu a coleta da primeira urina do dia.
O experimento consta em colocar 2mL da urina do V01 em um tubo de ensaio
identificado com a letra A, indicando o uso de AAS nesse voluntário e 2mL da urina do V02 em
outro tudo de ensaio identificado agora com o símbolo de negativo (-) para identificar a não
administração de AAS.
Logo em seguida em cada tubo foi adicionado de 6 gostas de FeCl 3 10%. Onde foi
percebido uma mudança bem visível da coloração do tubo de ensaio identificado por “A”.
4. RESULTADOS
Urina V01 + FeCl3 10% (cor violácea) Urina V02 + FeCl3 (sem alteração de cor )
5. DISCUSSÕES
A farmacocinética apresentada durante a prática apresenta três fases: hidrólise do AAS, fase
de conjugação e fase de reação com o cloreto férrico.
Depois de ingerida a aspirina é absorvida no intestino, onde sofre um metabolismo pré-
sistêmico no qual é hidrolisada pela ação de enzimas esterases. Apenas 68% da dose inicial
atinge a circulação sistêmica na forma de aspirina. O ácido salicílico formado devido ao
metabolismo da aspirina no intestino também é absorvido.
Após a absorção segue o processo de distribuição da droga pelo corpo, que é realizado pelo
plasma. Tanto a aspirina quanto o ácido salicílico são transportados pela albumina.
Após atingir a circulação sistêmica a aspirina continua sendo hidrolisada pelas esterases. Essa
biotransformação do ácido acetilsalicílico produz dois metabolitos ativos: o ácido salicílico e o
grupo acetila reativo.
A conjugação com glicina é uma reação metabólica de fase 2. A glicina é um aminoácido
produzido pelo próprio organismo que se conjuga com ácidos orgânicos para aumentar sua
solubilidade em água visando facilitar a excreção urinária.
A glicina conjuga-se com o ácido salicílico através de uma reação com o tioéster de CoA sob
a ação da enzima presentes no fígado, as transacetilases. A conjugação do aminoácido glicina
com o ácido salicílico, resulta em ácido salicilúrico que é o metabolito encontrado mais
abundantemente na urina de indivíduos medicados com aspirina.
As metabolizações do ácido salicílico ocorrem majoritariamente no fígado e resultam na
formação de metabólitos tanto de fase 1 (reações de quebra de substâncias), como de fase 2
(reações de conjugação). Ácido salicílico é em parte excretado inalterado e a taxa de eliminação é
influenciada pelo pH urinário, a presença de ácidos orgânicos e pelo fluxo urinário. O
metabolismo do ácido salicílico ocorre pela formação de glucuronídeos (produzindo glicuronídeo
salicílico fenólico, e glicuronídeo salicilacílico), conjugação com glicina (produzindo ácido
salicilúrico) e oxidação em ácido gentísico.
O nível de formação dos diferentes metabólitos varia com a quantidade de aspirina ingerida,
devido ao fato de que o metabolismo realizado por certo caminho possui um limite máximo,
decorrente da saturação enzimática.
A oxidação é uma reação na qual ocorre a redução do oxigênio, ou de alguma molécula que o
contenha em sua fórmula, que leva a formação de uma única substância como produto.
ÁCIDO
ACÉTICO
AAS SALICILATO
Fa
se 01: hidrólise do AAS
Fase 03: reação dos produtos da conjugação com o cloreto férrico (FeCl3 10%)
6. CONCLUSÃO
CLARK, M. A.; FINKEL, R.; REY, J. A.; WHALEN, K. Farmacologia ilustrada. 5. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2013;
O intestino é o principal sítio absortivo do corpo humano, isto se deve a grande área da
membrana absortiva intestinal. A taxa de absorção da aspirina após ingestão oral é determinada
por vários fatores, particularmente as taxas de desintegração e dissolução dos comprimidos
administrados, o pH da superfície da mucosa gastrointestinal e o tempo de esvaziamento gástrico.
Os alimentos diminuem a taxa, mas não a extensão da absorção.
3. Comente sobre a distribuição deste fármaco. Pacientes com disfunção renal e gestantes
sofrem diferenças na distribuição?