Artes - 8° Ano - Caderno 01

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ARTE

CADERNO DE APOIO

8
1
FICHA TÉCNICA
Pauderney Tomaz Avelino Diagramação
Secretário Municipal de Educação
Alanis Menezes
Carlos Antônio Magalhães Frederico Barros
Guedelha
Subsecretário de Gestão Lincoln Assunção
Educacional Pedro Pontes
Evaldo Bezerra Pereira
Diretor do Departamento de Gestão
Educacional
Projeto Gráfico
Alanis Menezes
Marivalda de Souza Melo
Chefe da Divisão de Ensino Geislayne Silva
Fundamental Pedro Pontesv
Vera Lúcia Lima da Silva
Coordenadora Anos Finais / Divisão
de Ensino Fundamental

Organização e
Colaboração
Neice de Sena Pereira
Assessora de Arte / Divisão de
Ensino Fundamental / DEF

Antônio Carlos Freitas dos Santos


Formador da Divisão de
Desenvolvimento Profissional do
Magistério / DDPM

José Lopes Rebelo Júnior


Professora de Arte / Escola
Municipal Fábio Lucena / DDZ II -
Oeste

Domingos do Carmo Siqueira


Rocha
Professora de Arte / Escola
Municipal Theodoro Botinelly /DDZ
IV – Centro Sul

2
APRESENTAÇÃO

Caro(a) estudante,
Com a pandemia tivemos perdas em todas as áreas,
em especial na educação, as escolas foram fechadas para
preservar vidas, sua casa se transformou em um espaço
de aprendizagem escolar, sob a orientação e acompa-
nhamento do seu professor, que viabilizou a continuida-
de ao processo de aprendizagem, com orientações e
atividades impressas e/ou digitais.

Pensando nesses desafios enfrentados por todos, a


Secretaria Municipal de Educação, com foco na continui-
dade do currículo que não foi possível ministrar no ano
de 2020, disponibiliza Cadernos de Apoio de todos os
componentes curriculares do 6º ao 9º ano, contendo um
conjunto de atividades que pretendem proporcionar
experiências que estimulem o desenvolvimento de suas
capacidades e autonomia, conduzindo-o ao protagonis-
mo para o aprendizado contínuo.

A partir do dia 07/06/2021, estarão disponíveis


também videoaulas de todos os componentes curricula-
res, as quais poderão ser acessadas pela Plataforma
Super Aluno versão mobile ou versão web pelo link:
https://aluno.superensino.com.br. Para ter acesso ao
tutorial, basta realizar a leitura do QrCode ao lado.

“O protagonismo pode ser entendido como a capaci-


dade de enxergar-se como agente principal da própria
vida, responsabilizando-se por suas atitudes, distinguin-
do as suas ações das dos outros, e expressando iniciativa
e autoconfiança”.

Para que tudo corra bem, é preciso que você se com-


prometa a estar envolvido (a) nas atividades e participe
de forma ativa.
Bons Estudos!

Pauderney Tomaz Avelino


Secretário Municipal de Educação de Manaus
Linguagem
01
idade
Un

Cênica
EIXO TEMÁTICO CAPACIDADE CONTEÚDO
Produção, Apreciação e Conhecer materiais, Teatro
Reflexão. instrumentos e Linguagem cênica.
procedimentos variados
em Arte (arte visual,
dança, música e teatro).

ORIENTAÇÕES
Estudante, leia com atenção os textos e as ilustrações, pois, assim você
poderá entender com mais clareza o conteúdo acerca do Teatro – Linguagem
cênica. Ele é todo apresentado de forma a facilitar a sua aprendizagem,
usando uma linguagem direta, apresentada como se fosse um diálogo para
auxiliá-lo no desenvolvimento de suas atividades de forma autônoma. Apre-
sentamos também como sugestão alguns links, relacionados com o tema
abordado. De modo que você poderá ampliar seu conhecimento acerca do
conteúdo proposto.
Portanto, o objetivo da construção desse caderno é garantir que você estu-
dante possa dar continuidade ao desenvolvimento dos saberes articulados
pelas linguagens artísticas e assim possa ter uma aprendizagem significativa,
envolvendo a prática de criar, ler, produzir, construir, exteriorizar e refletir
sobre as produções artísticas e culturais.

4
Linguagem cênica
As artes cênicas também conhecidas como arte performática compreendem
a prática e o estudo de todas as formas de expressão artística que envolvem
representação no palco, tais como teatro, ópera, dança e circo.
Esse tipo de arte se desenvolve em palcos ou em locais destinados para o
público espectador. Considerando que o palco é qualquer local onde ocorra
a apresentação cênica, as expressões artísticas podem ocorrer em praças e
ruas, de modo que o palco pode ser improvisado.
A arte performática tem o artista como próprio instrumento, que por meio
de seu corpo, de sua voz e de seus movimentos, compõem os espetáculos
cênicos. A formação em artes cênicas possibilita aos artistas o conhecimento
de um conjunto de técnicas utilizadas na criação, direção, montagem e
interpretação de espetáculos.

Conceito
É denominada arte cênica toda a produção performática realizada em um
local determinado e onde haja público espectador. Esse lugar pode ser tanto
um palco italiano (onde a plateia fica de frente para a apresentação), um palco
de arena ou semi-arena, um palco improvisado ou mesmo um local público,
como praças e ruas. As linguagens artísticas que compõem as artes cênicas
são o teatro, a dança, o circo e a ópera.

Como é a formação do artista cênico?


A pessoa que trabalha com qualquer tipo de arte cênica necessita ter grande
consciência corporal, pois é essa sua ferramenta de expressão artística. Sendo
assim, é por meio dos movimentos, entonação da voz, postura e atitude
gestual que os artistas se comunicam com o público. Quem deseja se tornar
esse tipo de profissional deve ter entusiasmo e vigor para exercer variadas
atividades.
Importante ressaltar que há outras funções dentro da área, como direção,
montagem de figurinos, produção, cenografia e dublagem. Além disso, quem
se forma em artes cênicas pode atuar também na televisão.
Há quem exerça a profissão tendo formações em cursos livres, contudo,
para aqueles que desejam um preparo mais aprofundado, existem cursos
universitários nas modalidades de licenciatura, bacharelado e pós-graduação.
Para ingressar em alguma delas é exigida uma prova de conhecimentos
específicos, na cidade de Manaus temos a Universidade do Estado Amazonas
– UEA, como referência nas artes cênicas.

As diferentes linguagens das artes cênicas


Alguns gêneros distintos integram as artes cênicas. O mais conhecido é o
da dramaturgia, que abarca o teatro, televisão e cinema, sendo o enfoque

5
dos cursos de formação. Inclusive um bom ator ou atriz deve saber cantar,
dançar e interpretar, por isso, as linguagens da dança, circo e ópera também
são consideradas artes cênicas.

Teatro: a arte de interpretar


O teatro, como conhecemos, surgiu na Grécia Antiga por volta do séc. VI
a.C. Nesse período os atores contavam histórias para um público através
da interpretação. As vertentes do teatro nesse período eram a tragédia,
comédia, tragicomédia e drama. Em cada uma delas tinham destaque um tipo
de emoção ou sentimento humano.
Com isso, representando as paixões e os interesses humanos, o gênero
tragédia tem como objetivo a moralização de um povo ou de uma sociedade.
A comédia, por sua vez, é usada como crítica para representar os ridículos da
humanidade ou os maus costumes de uma sociedade. No que diz respeito à
tragicomédia, ela representa personagens ilustres ou heróis, praticando atos
irrisórios, ou seja, que provocam o riso com atitudes mínimas.
Outro gênero que merece destaque é o drama. Também chamado
melodrama, ele representa os episódios complexos da vida humana como a
dor e a tristeza combinados com o prazer e a alegria.

Dança: a arte do movimento


A dança tem origem ainda na pré-história, quando as pessoas passaram
a combinar elementos sonoros com movimentos corporais. Mais tarde, na
antiguidade, passou a ser utilizada como meio de celebração aos deuses
mitológicos. A dança pode ser feita seguindo uma coreografia, ou seja, um
roteiro de movimentos previamente preparados. Pode ser criada também no
próprio ato, contando com a improvisação.

Circo: múltiplas atrações em um espetáculo


A linguagem circense reúne diversos profissionais em uma “trupe” que
se apresenta geralmente em estruturas circulares itinerantes. Surgiu em
civilizações antigas, mas foi no Império Romano que se desenvolveu de
maneira parecida com o que temos hoje. Dentre as atrações apresentadas
no circo estão: malabarismo, palhaçaria, trapézio, contorcionismo, shows
pirotécnicos e outros.

Ópera: a música e o teatro unidos


Na ópera, o que se constrói são espetáculos que combinam o canto, poesia
e interpretação. Tem início na Itália no século XVII dentro do movimento
chamado barroco. A primeira peça que se tem notícias é Dafne, de 1598, de
Jacopo Peri e Ottavio Rinuccini. Mas antes a dupla já havia criado outra obra,
Eurídice, apresentada apenas em 1601. Esses shows são bastante tradicionais
e sofisticados, contando com ricos figurinos. Geralmente há uma orquestra
ao vivo que realiza a trilha sonora, dando suporte e complementando o
espetáculo.

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O festival de ópera do Amazonas está entre os maiores da América Latina
e a 23ª edição do Festival Amazonas de Ópera (FAO) acontecerá em 2021,
e devido a pandemia o evento será realizado de 24 de abril a 9 de maio, em
versão híbrida: com programação on-line e presencial.

Agora vamos fazer as atividades!


As questões são baseadas no seu conheci-
mento e sobre o texto lido!

Atividades

1. Responda usando sua opinião pessoal, sempre escrevendo uma


explicação, evitando o “sim ou não.

a) Já assistiu um espetáculo de artes cênicas? Cite e relate qual foi.

b) Por que em um circo não se usa mais animais nas apresentações?

c) Descreva um circo que você tenha visitado.

7
d) Você já fez uma apresentação cênica? Conte rapidamente onde, como
e o que você fez.

2. Faça uma apresentação de 01 minuto de exibição descrevendo o que


realizou e se puder, faça uma pequena filmagem. Lembre-se que pode
fazer uma parte de um texto em uma cena, usar a música em uma ópera
ou dança, ou uma apresentação circense.

Ampliando o conhecimento
A Origem das Artes Cênicas:

8
02 História da
idade
Un

Arte
EIXO TEMÁTICO CAPACIDADE CONTEÚDO
Produção, Apreciação e Debater sobre as Artes Visuais
Reflexão. manifestações História da Arte
artísticas em espaços (estabelecendo
não convencionais. relações com a arte
contemporânea) – Arte
(Grega, Romana,
Gótica).

ORIENTAÇÕES
Estudante, leia com atenção os textos e as ilustrações, pois, assim você
poderá entender com mais clareza o conteúdo acerca da História da Arte. Ele
é todo apresentado de forma que facilite a sua aprendizagem, usando uma
linguagem direta, apresentada como se fosse um diálogo para auxiliá-lo no
desenvolvimento de suas atividades de forma autônoma. Apresentamos
também como sugestão alguns links, relacionados com o tema abordado. De
modo que você poderá ampliar seu conhecimento acerca do conteúdo
proposto.
Portanto, o objetivo da construção desse caderno é garantir que você estu-
dante possa dar continuidade ao desenvolvimento dos saberes articulados
pelas linguagens artísticas e assim possa ter uma aprendizagem significativa,
envolvendo a prática de ler, criar, produzir, construir, exteriorizar e refletir
sobre as produções artísticas e culturais.

Fique atento aos:


• Textos.
• Ilustrações.
• Atividades.

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https://www.todamateria.com.br/arte-grega/
Panteão de Atenas Coliseu de Roma

https://brasilescola.uol.com.br/historiag/arte-romana.htm
Vitral da Cathedral Chartres

Para iniciar nossa jornada vamos


apresentar uma breve História da Arte,
os vários acontecimentos e os estilos de
cada época utilizando uma linha do
tempo.
https://www.culturagenial.com/arte-gotica/

10
História da Arte
Para começar, é importante que você entenda que o início da pintura
começou com os homens das cavernas, e a partir daí, passaram a acontecer
os vários movimentos artísticos que vão se dando ao longo do tempo até os
dias de hoje, sendo inicialmente pintura a arte mais destacada por ser a mais
conhecida pelo público.

Pintura Rupestre (20.000 a.C.)


Mas, tudo começa com a Pintura Rupestre (20.000 a.C.), sendo estes os
primeiros registros encontrados no interior das cavernas. Como você já viu
em seus livros de História, eram pinturas das mais diversas, feitas como um
ritual pelos homens das cavernas quando saíam para caçar, pois acreditavam
que suas pinturas lhes garantiam sorte em suas caçadas. Tais pinturas eram
feitas à base de corantes naturais como terra, carvão vegetal entre outros.
Tinham, portanto, toda uma função mágica de acordo com os estudiosos.

Pintura Egípcia (3.000 a.C.)


Os artistas priorizavam a arquitetura e escultura, como as grandes pirâmides,
por exemplo, e traziam grande religiosidade, onde os faraós eram os
representantes dos deuses na terra. Suas pinturas eram muito características
e obedeciam a normas rígidas, dentre elas as conhecidas figuras humanas de
perfil.

Arte Grega (9 a.C.)


Os artistas se destacavam na pintura, arquitetura e escultura. Se
caracterizavam pelo uso da simetria, pela perfeição das figuras humanas (as
esculturas eram realizadas a partir de modelos vivos), tinham função religiosa,
mas valorizavam muito o ser humano, portanto, as pinturas e esculturas
tinham que ser belas e perfeitas, com base nos princípios da filosofia grega.

Arte Romana (8 a.C.)


Por ficarem fascinados com a arte grega, os romanos foram muito
influenciados pelo seu estilo e outras características, se destacaram na
beleza estética, como a representação realista nas pinturas e o uso de arcos
na arquitetura.

Arte Gótica (Século XIII)


Aqui temos quatro principais características: iluminura dos manuscritos,
afrescos (pinturas feitas nos tetos das catedrais), pinturas de painéis e os
famosos vitrais.

11
Arte Renascentista (Século XIV)
Período marcado pelo fim da Idade Média e início da Idade Moderna, onde a
arte greco-romana é reutilizada com base na valorização humana, na perfeição
das formas e na simetria. A descoberta de uma nova técnica, a “perspectiva”,
que se utiliza de um conjunto de regras matemáticas, permite a reprodução
dos aspectos reais de um objeto sobre uma folha de papel.

Arte Barroca (Século XVI)


Estilo mais voltado pra cenas de interiores das casas, paisagens e pinturas
de natureza morta. Suas composições não obedeciam a uma simetria ou
proporcionalidade, ressaltava-se muito o claro-escuro e costumava-se
explorar a intensidade dramática no momento das cenas.

Arte Rococó (Século XVII)


Esse estilo é um desdobramento do Barroco, só que de forma mais leve.
Incialmente, suas obras eram utilizadas pra decoração de interiores. Suas
características enquanto estilo baseiam-se nas linhas de uma concha, palavra
originalmente do francês, daí a origem do nome por associar-se as linhas das
conchas às linhas dos objetos/obras produzidos.

Arte Contemporânea
Portanto, depois desta passagem pela arte moderna, que como vimos, inclui
a arte renascentista, barroca e rococó, entramos na arte Contemporânea,
marcada sobretudo pela Revolução Francesa, a primeira e segunda guerra
mundial e a guerra fria, marcada pela disputa tecnológica entre Estados
Unidos e a antiga União Soviética (hoje, Rússia). A arte rompe a partir de então
com o modernismo, pautando suas obras mais nas ideias que nos objetos,
como resultado dos avanços tecnológicos, globalização e cultura de massas.
No século XX, esse período é marcado por grandes tendências, ou por
movimentos artísticos, que gerou uma grande revolução no mundo das artes.
Nesse período surge o Expressionismo, o Fauvismo, Cubismo, Futurismo,
Abstracionismo, Dadaísmo, o Surrealismo, entre outros.
No Brasil, a partir de sua descoberta, destaca-se a arte indígena com suas
danças, rituais e seus objetos característicos, explorados e encontrados nos
sítios arqueológicos. Toda essa diversidade influenciou o Brasil na sua arte,
além dos portugueses e europeus, sobretudo a arte barroca, muito ligado ao
catolicismo.
No século XIX, há uma riqueza clássica nas pinturas, haja vista a criação
da Academia Imperial de Belas Artes por ocasião do Brasil Imperial (hoje,
Escola Nacional de Belas Artes), que abrigou muitos artistas europeus, e
isso certamente traçou os novos rumos da arte nacional e se transformou
num novo centro de difusão de novos ideais estéticos e educativos na arte

12
brasileira.
O século XX é marcado para o Brasil também, com a chegada do
Expressionismo e o início do modernismo brasileiro, que tem sua partida
inicial e revolucionária no campo das artes, com a Semana da Arte Moderna,
onde vários artistas brasileiros dão início à uma nova história das artes, que
rompia com todas as formas clássicas e academicistas, exigidas pela sociedade
da época, dando total liberdade de expressão a vários outros movimentos
artísticos que modificariam nosso olhar e nossos conceitos sobre a arte até
os dias de hoje.

Agora que você já conheceu a breve


história da arte através da sua linha do
tempo, vamos à nossa atividade. Vale
destacar que você pode pesquisar outras
fontes sobre o conteúdo. Espero que você
se divirta!

Atividades
1. Leia com bastante atenção as perguntas abaixo e responda.
a) Aponte algumas das principais características da arte grega:

b) Cite algumas das características da arte romana:

c) O que eram os afrescos na arte gótica?

13
Palavras cruzadas!
2. Leia a pergunta com atenção e acerte a palavra correta.

3
2

HORIZONTAIS
2. Um dos movimentos artísticos no Brasil (século XX)
4. Estilo que se destacaram na beleza estética.
6. Destacavam-se na arte egípcia assim como as esculturas.

VERTICAIS
1. Arte que não obedecia a simetria ou proporcionalidade.
2. As pinturas feitas nos tetos das catedrais das artes góticas.
3. Pintura encontrada no interior das cavernas.

14
03 Percussão
idade
Un

Corporal
EIXO TEMÁTICO CAPACIDADE CONTEÚDO
Produção, Apreciação e Reconhecer as Música
Processos de criação. linguagens artísticas a
partir das obras, fontes Percussão corporal e
vivas, textos e outras instrumental
formas de registro. (Expressão da voz).

ORIENTAÇÕES
Estudante, leia com atenção os textos e as ilustrações, pois, assim você
poderá entender com mais clareza o conteúdo acerca da Música - percussão
corporal e instrumental (Expressão da voz). Ele é todo apresentado de forma
a facilitar a sua aprendizagem, usando uma linguagem direta, apresentada
como se fosse um diálogo para auxiliá-lo no desenvolvimento de suas
atividades de forma autônoma. Apresentamos também como sugestão
alguns links, relacionados com o tema abordado. De modo que você poderá
ampliar seu conhecimento acerca do conteúdo proposto.
Portanto, o objetivo da construção desse caderno é garantir que você
estudante possa dar continuidade ao desenvolvimento dos saberes
articulados pelas linguagens artísticas e assim possa ter uma aprendizagem
significativa, envolvendo a prática de criar, ler, produzir, construir,
exteriorizar e refletir sobre as produções artísticas e culturais.
Fique atento aos:
• Textos
• Ilustrações
• Atividades

15
Para iniciar nossa jornada vamos
conhecer um pouco sobre a Percussão
corporal e finalizaremos com alguns
exercícios.

Percussão Corporal
A música corporal é o tipo de música que usa algumas partes do corpo como
instrumento musical, ou seja, a percussão corporal é a prática de utilizar sons
corporais percutidos para produzir música.

Corpo x Instrumento
Quando chamamos o corpo de ‘instrumento musical’, possivelmente,
estamos incluindo-o no mesmo universo dos outros instrumentos musicais,
mas será que ele é só mais um deles? Dependendo de como usamos a
terminologia, estaremos optando por valores diferentes.
Por exemplo, se, em vez de usarmos a palavra ‘instrumento’, usarmos a
palavra ‘recurso’, estaremos transformando a visão de mundo atribuída ao
corpo. Lembrando que nós somos o nosso próprio corpo e, ao considerá-lo
um instrumento, no sentido de ‘objeto’ ou ‘utensílio’, estamos atribuindo
este valor a nós mesmos.
Diferentemente de quando dizemos que o corpo é um recurso, no sentido
de ‘origem’ ou ‘fonte’, exercitamos uma outra percepção: ao produzir música
a partir dele, estamos produzindo música a partir de nós mesmos. Esta
diferença é crucial para entendermos o significado da música que é produzida
a partir dos sons do corpo, prática que sempre nos acompanhou, desde nossas
origens.

Vamos conhecer um pouco sobre os


sons do corpo!

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Repertório de sons corporais
Cada pessoa tem um corpo sonoro único e um ritmo próprio de conhecê-
lo, para aprender um som corporal é preciso de curiosidade, prática,
adaptabilidade, concentração e observação tanto de si como do outro.
Os recursos aqui apresentados são em geral acessíveis a todos e existem
diferenças naturais na maneira como cada um os aborda e os vivencia, ou
seja, um determinado som pode inicialmente ser mais fácil de ser aprendido
por uma pessoa do que por outra.
Essas diferenças são normais e estão ligadas à anatomia de cada indivíduo,
não são diferenças definitivas, principalmente, pela persistência na prática
que encontraremos soluções gestuais particulares. Para isso, é importante
valorizarmos os sons que nós já possuímos, os que nos conquistam mais
facilmente e os que mais gostamos de fazer, além de ser fundamental também
o estímulo, a paciência e persistência, a conquistar novos sons.
No início, a produção de música e os sons do corpo estavam fortemente
conectados, quase que em uma relação de dependência, pois o corpo era
um dos únicos recursos disponíveis para se criar música, porém, durante a
trajetória humana, esta relação foi sendo transformada.
O corpo, por mais versátil que seja na sua diversidade de timbres e tipos
de som, possui certas limitações, como, por exemplo, o volume sonoro,
pois, dependendo das condições do ambiente, o volume do corpo não é
capaz de atingir certas proporções. Também por conta dessa limitação, o
homem começou a explorar mais os sons dos objetos, que, em sua grande
parte, possuem um volume sonoro maior. Mesmo assim, ao longo da história
humana, os sons corporais nunca deixaram de estar presentes nas atividades
musicais.

Exemplos de sons produzidos com corpo

Palmas Coxas Peito

Estalos de Sons da
Pés
dedo boca

Outros
sons

17
Que legal! Agora que já conhecemos um
pouco mais sobre a Música, vamos
colocar em prática o que aprendemos.
Tenho certeza que você vai se sair muito
bem nas atividades propostas. Boa
sorte!

Atividades
1. Faça o que se pede abaixo:

1º) Bata com as palmas das mãos e com os pés criando ritmos.
2º) Crie ritmo estalando os dedos se conseguirem.
3º) Bata com as mãos nas coxas, no peito e bata também com o pé,
Fonte: Shutterstock adaptada

combinando os dois.
4º) Chame mais pessoas para brincar de criar ritmos, um bate os pés e o
outro as mãos, por exemplo.
5º) Crie suas próprias combinações de ritmos.
6º) Mostre a sua criação para família e colegas e se possível grave a sua
experiência musical.

Vamos lá! Explore mais o som de seu


corpo executando os movimentos indi-
cados abaixo. Sinta a diferença e descre-
va nas linhas abaixo suas sensações e
percepções. Bom desempenho!

18
2. Executar os seguintes movimentos:

1º) Movimento: 2x palmas; 2x ombros; 2x coxa; 2x pés, repetir a sequência


duas vezes.
2º) Movimento: 2x pés; 2x coxa; 2x ombros; 2x palmas,
3º) Movimento: 2x beijos; 2x ombros; 2x coxa; 2x estalos de dedos.

Ampliando o conhecimento
Palavra cantada - como fazer sons com a boca.

19
04 Dança
idade
Un

EIXO TEMÁTICO CAPACIDADE CONTEÚDO


Produção, Apreciação e Debater sobre as Dança
Reflexão. manifestações
artísticas em espaços Coreografia e
não convencionais. improvisação.

ORIENTAÇÕES
Estudante, leia com atenção os textos e as ilustrações, pois, assim você
poderá entender com mais clareza o conteúdo acerca da Dança – coreografia
e improvisação. Ele é todo apresentado de forma a facilitar a sua
aprendizagem, usando uma linguagem direta, apresentada como se fosse um
diálogo para auxiliá-lo no desenvolvimento de suas atividades de forma
autônoma. Apresentamos também como sugestão alguns links, relacionados
com o tema abordado. De modo que você poderá ampliar seu conhecimento
acerca do conteúdo proposto.
Portanto, o objetivo da construção desse caderno é garantir que você
estudante possa dar continuidade ao desenvolvimento dos saberes
articulados pelas linguagens artísticas e assim possa ter uma aprendizagem
significativa, envolvendo a prática de criar, ler, produzir, construir,
exteriorizar e refletir sobre as produções artísticas e culturais.
Fique atento aos:
• Textos.
• Ilustrações.
• Atividades.

20
Fonte: Shutterstock adaptada
Para iniciar nossa jornada vamos
conhecer o que é a coreografia, como
montá-la e finalizaremos com uma
improvisação de coreografia para
desenvolvermos nossas atividades, ok!

Dança
Coreografia e improvisação coreográfica
Segundo Laban¹ a improvisação coreográfica pode ser trabalhada de
diversas formas, mas vamos nos deter no estudo da composição coreográfica
e da improvisação apoiada nos elementos que ele destaca como sendo os
três mais comuns:
Com base em uma ideia/tema, contar uma história com o corpo, somente
com gestos e movimentos corporais.
Elaborar uma coreografia com base em sentimento, como movimentos que
expressam solidão ou amor.
Estruturar a composição coreográfica apoiada em alguns elementos do
movimento. Nesse caso, devem ser selecionados dois ou mais itens para a
composição; por exemplo: nível e tempo (mover-se de forma lenta somente
no nível baixo).

Para melhorar seu entendimento


vamos relembrar as definições
dos elementos básicos da dança.

21
Elementos básicos da dança
1) O movimento corporal
É o corpo que se movimenta, não existe dança sem um corpo em movimento,
tem de expor seus sentimentos e pensamentos, usando apenas movimentos.
Seja na dança, na ginástica, nas lutas marciais, enfim, de diversas maneiras,
usamos o nosso corpo para manifestar ou expandir nossas emoções.

2) O Espaço
O corpo em movimento utiliza o espaço de forma expressiva e o espaço
influencia no movimento. Pois, dentro do espaço estudamos os níveis, as
dimensões, as formas de deslocamento e as direções, ou seja, o espaço é
onde a dança está acontecendo.

3) O Tempo
Todo movimento expressivo tem um ritmo e se dá de acordo com as
organizações temporais. Assim como na música, a dança é uma Arte que
ocorre em determinado tempo, por exemplo, a necessidade de coordenação
e sincronia num casal de dançarinos é fundamental para que a dança seja
bem-sucedida o mesmo ocorre na sincronia de apresentações com vários
dançarinos, e essa sincronia é determinada pelo tempo que duram os
movimentos.

Vamos conhecer um
pouco mais sobre esses
elementos formais.

Composição e improvisação coreográfica


Saltos e queda
Os saltos ou pulos são movimentos que deixam o corpo temporariamente
sem suporte, perdendo o contato com o chão. Os saltos podem ser largos ou
curtos, altos ou baixos e podem ser executados de dois pés para dois pés, de
dois pés para um pé, de um pé para dois pés, de um pé para o mesmo pé, ou
de um pé para outro pé, ou seja, o salto pode ser com apenas um pé ou com
os dois pés e ele termina com uma queda até o chão.

22
Rotação
Giro que pode ser feito com o corpo todo no seu próprio eixo, ou apenas
parte dele. Os giros trazem a experiência de equilíbrio estável e desequilíbrio.

Fonte: Shutterstock
Peso
Refere-se às mudanças de força utilizadas pelo corpo ao movimentar-se.
Exige uma carga maior de força para ser executado, como por exemplo o
bater do martelo de um operário, um elefante andando.

23
Deslocamento
Transferência do bailarino de um lugar para o outro, seja saltando, girando,
correndo, sendo carregado, se arrastando ou dando pequenos passos
marcados.
Fonte: Shutterstock


Direção
É para onde o corpo se movimenta (frente, atrás, para baixo, para cima,
diagonal).

Que legal estudante! Agora que já


conhece um pouco mais sobre a Dança,
vamos colocar em prática nossa
aprendizagem? Tenho certeza que você
vai se sair muito bem nas atividades
propostas. Boa sorte!

24
Atividades
1. Com base na junção desses elementos, é possível trabalhar a composição
coreográfica de diversas maneiras, com ou sem música a partir da sugestão
de um tema ou sentimento, também é possível introduzir na sua produção
coreográfica objetos com os quais você possa desenvolver uma interação
ou criar uma história capaz de ser dramatizada corporalmente, por fim,
será possível trabalhar uma coreografia individualmente, em dupla ou em
grupos. Agora, vamos lá! Coloque em prática o que você aprendeu.

a) Escolha um tema, conte uma história usando o seu o corpo, somente com
gestos e movimentos corporais, se preferir pode introduzir alguns objetos
que possam facilitar a sua produção coreográfica. Se usar música indique o
nome.
Tema de sua história:

b) Considerando os movimentos estudados neste caderno, indique abaixo


pelo menos três que você usou em sua coreografia e se tiver usado algum
objeto coloque também o nome.
1.
2.
3.

Nome do objeto (caso tenha usado):

Nome da música (caso tenha usado):

25
c) Com base nas figuras abaixo, escreva a palavra giro com o seu corpo
repetindo os movimentos indicados nas figuras. Depois compartilhe com os
seus colegas e familiares.
Fonte: Shutterstock adaptada

g i r o

DESCRIÇÃO
G: Um braço forma um arco sobre a cabeça e o outro na altura da pélvis.
Cabeça ereta.
I: Braço direito ou esquerdo esticado para cima.
R: Mãos espalmadas, na cintura. Uma perna adianta-se para frente.
As mãos fazem um círculo saindo da cintura, indo para cima e retornando à
cintura. Na execução do círculo, o joelho da perna que está à frente flexiona-se.
O: Braços arredondados, mãos unidas pelas pontas dos dedos, na altura do
umbigo.

26
Ampliando o conhecimento
Dança Heitor dos Dança corpo e
africana Frevo
prazeres movimento

27
GABARITO
Cap. 01 - Artes cênicas Cap. 02 - Artes Visuais
Questão 1: Questão 1:
a) Resposta pessoal. a) Caracterizava-se pela simetria
dos objetos; buscava a perfeição e
b) Resposta pessoal.
a beleza estética da figura humana,
c) Resposta pessoal. tinham essa característica baseada na
filosofia grega.
d) Resposta pessoal.
b) Influência da cultura e crenças da
Questão 2:
arte grega; representação realista de
Resposta pessoal. pessoas e objetos na pintura; a arte
romana tem na arquitetura sua maior
expressão e destaque.
c) Técnica de pintura de secagem
rápida, feita no teto das catedrais, o
que exigia muita habilidade e destreza
da parte dos artistas.

Cap. 02 - Artes Visuais


Questão 2: 1

3 B
2 D A D A Í S M O
F R
R 4 R O M A N A
E O 5

S C R
C 6 A R Q U I T E T U R A
O P
S E
S
T
R
E

28
Cap. 03 - Música
Questão 1: resposta pessoal.
Questão 2: resposta pessoal.

Cap. 04 - Dança
Questão 1:
a) Resposta Pessoal.
b) Resposta Pessoal.
c) Resposta Pessoal.

29
REFERÊNCIAS
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