Unidade 7 - PDF - Recuperação Elástica Durante Uma Deformação Plástica...

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(b) A tensão verdadeira é definida pela Eq. 6.

15, onde neste caso a área é tomada como sendo a área no momento da fratura, Af.
Contudo, a carga no momento da fratura deve, em primeiro lugar, ser calculada a partir da resistência à fratura, conforme
F = a fA 0 = (460 x IO 6 N/m2 )(128,7 mm2 )
( in !™l 2) = 59.200 N

Dessa forma, a tensão verdadeira é calculada como


F 59.200 N

PROBLEMA-EXEMPLO 6.5
Calcule o expoente de encruamento n na Eq. 6.19 para uma liga cuja tensão verdadeira de 415 MPa (60.000 psi) produz uma
deformação verdadeira de 0,10; suponha um valor de 1035 MPa (150.000 psi) para K.

SOLUÇÃO
Isso exige alguma manipulação algébrica da Eq. 6.19 para que n se torne o parâmetro dependente. Obtém-se isso tomando-se os
logaritmos e rearranjando a equação. Então, resolvendo a equação que foi obtida para n, temos
n_logo-v-logK
log ev
= log(415 MPa) - log(1035 MPa) •
log(0,l)

6.8 RECUPERAÇÃO ELÁSTICA DURANTE


UMA DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
Com a liberação da carga durante o curso de um ensaio tensão-
deformação, uma fração da deformação total é recuperada na for-
ma de deformação elástica. Esse comportamento está demonstra-
do na Fig. 6.17, um gráfico esquemático da relação tensão-defor-
mação de engenharia. Durante o ciclo de descarga, a curva traça
uma trajetória próxima à de uma Unha reta, a partir do ponto de
descarga (ponto D), e a sua inclinação é virtualmente idêntica ao
módulo de elasticidade, ou seja, paralela à porção elástica inicial
da curva. A magnitude desta deformação elástica, que é recupera-
da durante a descarga, corresponde à recuperação da deformação,
conforme está mostrado na Fig. 6.17. Se a carga for reaplicada, a
curva irá percorrer essencialmente a mesma porção linear da cur-
va, porém na direção oposta àquela percorrida durante a descar-
ga; o escoamento irá ocorrer novamente no nível de tensão de
descarga onde a descarga teve início.* Também existirá uma re-
cuperação da deformação elástica associada com a fratura.

6.9 DEFORMAÇÕES COMPRESSIVA,


CLSALHANTE E TORCIONAL
Obviamente, os metais podem experimentar deformação plásti-
ca sob a influência da aplicação de cargas compressivas, cisa-
lhantes e torcionais. O comportamento tensão-deformação resul-
tante dentro da região plástica será semelhante à componente de
tração (Fig. 6.10a: escoamento e a curvatura associada). Contu-
*Se ocorrerem fenômenos de amolecimento (tais como recuperação, recristalização) ou de do, no caso da compressão, não irá existir um valor máximo, uma
endurecimento (tais como envelhecimento, precipitação) o escoamento plástico durante o
■«carregamento poderá ser respectivamente inferior ou superior ao nível de tensão de des- vez que não há a ocorrência de um pescoço; adicionalmente, o
carga. (N. do R.) modo de fratura será diferente daquele para a tração.

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