PPC BIH 2019 Vol V 14 10 2019
PPC BIH 2019 Vol V 14 10 2019
PPC BIH 2019 Vol V 14 10 2019
AFRO-BRASILEIRA
INSTITUTO DE HUMANIDADES E LETRAS
CAMPUS MALÊS
Abraham Weintraub
Ministro da Educação
Pedro Acosta-Leyva
Diretor do Instituto de Humanidades e Letras do campus dos Malês
1. Apresentação .......................................................................................... 09
1.1 Contextualização da Instituição de Ensino Superior ...................... 13
1.1.1 Perfil e Missão da IES .......................................................... 13
2. Justificativa .............................................................................................. 22
3. Objetivos ….............................................................................................. 31
3.1 Geral ............................................................................................... 32
3.2 Específicos ...................................................................................... 33
7. Metodologia ............................................................................................. 38
15 Ementário .............................................................................................. 91
9
à leitura crítica da globalização, à interiorização e à superação de visões
ideológicas colonialistas que delimitam as relações, além dos limites
consensuais existentes no Brasil, no trânsito dos e entre os países que falam
oficialmente a língua portuguesa.
Tais pressupostos são em tese e sublinhando a missão da UNILAB, a
expectativa da comunidade interna e externa. Sendo assim, a UNILAB, na sua
multiplicidade e, exatamente por causa desse projeto e processo histórico,
segue na busca de construir, de forma cada vez mais sólida, uma universidade
de qualidade que signifique o questionamento sistêmico do colonialismo, das
suas heranças e permanências e do racismo, apontando para a descolonização
epistemológica, para a necessidade de articular pesquisa, ensino e extensão em
um currículo que seja, efetivamente, um instrumento de percurso e rigor
intelectual capaz de assegurar aos nossos estudantes um profícuo e autônomo
caminho na apropriação, produção e socialização dos saberes e fazeres no
campo das Humanidades, e das muitas formas de intervenção social que eles
possibilitam.
O Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades se constitui como o
primeiro ciclo de uma formação universitária, generalista, vinculada a um
segundo ciclo de formação profissional, nos moldes do que estabelece a
Portaria nº 383 SESU/MEC:
1
O bacharel deverá estar credenciado para a pesquisa acadêmica e eventualmente para a
reflexão transdisciplinar‖ (BRASIL, 2001a, p. 3).
12
preparar os estudantes para o ingresso nas terminalidades oferecidas no
segundo ciclo da formação.
13
A UNILAB está inserida, ademais, no contexto de internacionalização da
educação superior, atendendo à política do governo brasileiro de incentivar a
criação de instituições federais capazes de promover a cooperação sul-sul com
responsabilidade científica, cultural, social e ambiental. Atuando na perspectiva
da cooperação solidária, ela valoriza e apoia o potencial de colaboração e
aprendizagem entre países, como parte do crescente esforço brasileiro em
assumir compromissos com a integração internacional no campo da educação
superior. A UNILAB tem como missão produzir e disseminar o saber universal de
modo a contribuir para o desenvolvimento social, cultural e econômico do Brasil
e dos países de expressão em língua portuguesa – especialmente os africanos,
estendendo-se progressivamente a outros países deste continente – por meio da
formação de cidadãos com sólido conhecimento técnico, científico e cultural e
compromissados com a necessidade de superação das desigualdades sociais e
a preservação do meio ambiente.
A UNILAB, criada pela Lei Nº 12.289, de 20 de julho de 2010, é uma
instituição autárquica pública federal de ensino superior, vinculada ao Ministério
da Educação. Está localizada em dois estados da federação brasileira. No
estado do Ceará, nos municípios de Redenção (Campus da Liberdade e
Campus dos Auroras) e município de Acarape (Unidade Acadêmica Palmares);
e no estado da Bahia, no município de São Francisco do Conde (Campus dos
Malês).
Uma das primeiras povoações coloniais da América portuguesa, São
Francisco do Conde foi estabelecida na segunda metade do século XVI no
âmbito dos esforços da Coroa de assegurar o controle do território no entorno da
Baía de Todos ao Santos, em cuja margem leste havia sido fundada a capital do
Governo-Geral em 1549, tanto diante da resistência indígena quanto da
concorrência de outros países europeus. Da mesma época datam as povoações
de Cairu e Jaguaripe, que compartilham com São Francisco do Conde sua
posição de força militar, a cavaleiro sobre o mar, na boca de estuários que
controlavam o acesso, por barco, ao interior do território.
14
Ainda no século XVI, a região de São Francisco do Conde passou a
integrar a nascente produção de açúcar com mão de obra escravizada,
inicialmente indígena, mas logo africana, que conformaria pelos séculos
subsequentes a paisagem humana, social, cultural, fundiária, política e
econômica a que se refere historicamente como Recôncavo da Bahia –
regionalmente diversificada, mas indissociavelmente vinculada a Salvador por
meio de uma extensa rede de transportes fluviomarítimos. Já nas últimas
décadas do século XIX, essa vinculação náutica que caracterizava
historicamente o Recôncavo foi perdendo importância por conta das mudanças
econômicas representadas pelo fim da escravidão e, mais tarde, pela
industrialização no sudeste do país, até ser definitivamente rompida pelo
advento das grandes rodovias de ligação com o novo centro econômico
nacional. A Rio-Bahia (BR-116) na década de 1940 e a BR-101, na década de
1960, redesenharam a malha urbana regional, fazendo crescer cidades mais
distantes do mar, como Cruz das Almas e Santo Antônio de Jesus, em
detrimento das cidades históricas como São Francisco do Conde, Cachoeira e
Jaguaripe (SANTOS, 1998).
Por outro lado, a exploração comercial do petróleo na Baía de Todos os
Santos e a implantação da Refinaria de Mataripe-Landulfo Alves no território de
São Francisco do Conde inseriram o município em outras redes regionais, que
apontavam tanto para a região de Feira de Santana e Alagoinhas (que tornaram-
se entrepostos comerciais e de serviços, em virtude de suas posições
estratégicas na nova malha rodoviária) quanto para todo o arco a norte de
Salvador (onde projetos de industrialização impulsionados pelo petróleo
tomaram corpo entre as décadas de 1960 e 1970, como o Porto de Aratu, o
Centro Industrial de Aratu, o Polo Petroquímico de Camaçari e o Terminal
Marítimo de Madre de Deus).
Ao mesmo tempo, todo o contorno da Baía de Todos os Santos vem,
desde a década de 1970, sendo alvo de projetos de aproveitamento turístico,
considerado como sucessor quase natural às atividades predominantemente
15
rurais de diversas regiões do estado. Na região, o planejamento governamental
buscou, num primeiro momento, a constituição de um mercado de veraneio para
atender à nova classe operária surgida da industrialização, especialmente na
ilha de Itaparica. A partir da virada do milênio, passou-se à tentativa de articular
o potencial náutico, paisagístico, ecológico e histórico, com vistas ao turismo
internacional – o que se reflete em ações que buscam reforçar a característica
paisagística da região, a exemplo da criação de Áreas de Proteção Ambiental,
programas de saneamento básico, urbanização de praias e orlas fluviais e
marítimas, bem como do incentivo à construção de marinas e equipamentos
hoteleiros de alto padrão, estes concentrados em Salvador (SOUZA, 2013).
Esse percurso histórico ajuda a explicar a posição ambivalente de São
Francisco do Conde nas divisões administrativas do estado da Bahia ao longo
dos últimos cinquenta anos, quando o município foi alternativamente inserido
nas regiões administrativas do Recôncavo e da Região Metropolitana de
Salvador (RMS). Atualmente, vigoram simultaneamente no estado dois sistemas
de regionalização: o das regiões administrativas, criado em 1966 e revisto pela
última vez em 2006, e o dos territórios de identidade, criado em 2010, e que vem
sendo privilegiado como enquadramento das políticas públicas estaduais, no
âmbito de uma política de desenvolvimento territorial baseada no diálogo entre
Estado e sociedade civil.
16
Mapa 1 – São Francisco do Conde. Localização e ligações rodoviárias, 2016
19
baixos, com exceção de Salvador e Lauro de Freitas, por um lado, com
desenvolvimento humano médio, e São Félix, por outro, com um índice
caracterizado como muito baixo. Em 2010, a maior parte dos municípios tinha
índices caracterizados como de desenvolvimento médio, com Salvador, Lauro
de Freitas e Madre de Deus com desenvolvimento humano alto.
21
carentes de investimento público em educação superior, uma situação agravada
pela precariedade dos serviços de transporte público intermunicipais, que se
constituem como fortes entraves à mobilidade e consequentemente ao acesso
das populações dessas duas zonas à educação superior.
Nesse sentido, a implantação da UNILAB em São Francisco do Conde,
em 2012, significou o primeiro passo para aproximar essas populações da
possibilidade de acessar a formação universitária. Projetos recentes de
mobilidade, como a integração do metrô de Salvador ao sistema rodoviário
intermunicipal, e a perspectiva futura de um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT)
integrando o metrô aos municípios do arco setentrional da RMS apontam
também no sentido de uma forte expansão a médio prazo do acesso dessa
população à oferta pública de ensino superior, em um contexto regional de forte
demanda reprimida, que permite a projeção de intensos e abrangentes impactos
positivos na capacitação da força de trabalho e na empregabilidade, resultando
numa melhoria geral da renda e da qualidade de vida da RMS, em especial de
seu arco norte.
2 JUSTIFICATIVA
22
diásporas africanas com a África, da globalização; e da própria UNILAB, quanto
às terminalidades ofertadas na Instituição, de modo nuclear, de uma concepção
de trabalho interdisciplinar fundada na renovação das disciplinas e, por sua vez,
delimitada pelo entendimento da realidade histórica interna e externa da
universidade.
Os documentos do MEC e do CNE apontam a fragilidade da formação e o
desconhecimento dos candidatos à educação superior, principalmente com
relação às complexidades do mundo do conhecimento. Assim, ―meninos e
meninas, de 17 anos, às vezes menos, precisam decidir se serão médicos,
advogados, professores, economistas, cientistas, filósofos ou poetas, opção que
lhes assombrará todo o percurso de estudos universitários‖ (BRASIL, 2004,
p.21). Além disso, completa o documento, o ―candidato à educação superior
precisa saber que profissão terá, antes mesmo de claramente entender a
complexidade do mundo do conhecimento. É candidato à profissão antes de ser
candidato ao saber‖ (Idem).
Segundo os Referenciais Orientadores para Bacharelados
Interdisciplinares e Similares (Portaria SESU/MEC n. 383), apresentado à
Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, em sua
reunião de 7 de julho de 2010:
23
As realidades educacionais, pedagógicas e sociais não se alteram
nomeando-as; é imprescindível agir sobre elas. A partir desse lugar,
concebemos o projeto pedagógico como a arte ou o dispositivo político capaz de
revelar a sociedade, o mundo e, na mesma esteira, reorientar o ensino, a
aprendizagem e os demais dispositivos necessários ao processo educativo. O
Projeto Pedagógico do Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades da
UNILAB é um instrumento curricular, isto é, artefato social, cultural e histórico a
quem cabe, no plano da sistematização de conhecimento, a relevante tarefa de
agir sobre as realidades dos países que falam oficialmente a língua portuguesa,
com a ampliação dos horizontes de identificação ética, no contexto da
interiorização das universidades no território brasileiro, das diásporas, do
racismo à brasileira, do colonialismo e de pós-independência no continente
africano, da globalização, da descolonização e da renovação das disciplinas
históricas, das vias de (re)aproximação entre a África e o Brasil, numa relação
dialógica com as realidades aqui expostas, efetivando uma noção de trabalho
interdisciplinar que se ocupe dessas realidades no cotidiano da UNILAB e,
profundamente, no ensino, na pesquisa e na extensão.
Sendo assim, o que se busca é realizar o que propõem as Diretrizes
Gerais da UNILAB, na definição de sua missão:
24
África é a questão central e, por essa razão, deverá ocupar os esforços teóricos,
epistemológicos e metodológicos no processo de ensino e aprendizagem.
Na construção de um projeto de formação intelectual e profissional como
o que aqui se apresenta isso se traduz na proposição de garantir, através de
uma estrutura curricular bem definida do ponto de vista do BI em Humanidades
e das terminalidades, um percurso em que a interdisciplinaridade seja uma
exigência cotidiana, assim como os cuidados para uma permanente atualização
dos conteúdos, das teorias e dos métodos de ensino e pesquisa, tanto quanto
dos recursos sociais, políticos e tecnológicos adequados para garantir nossas
diferentes maneiras de compreensão da sociedade brasileira e das sociedades
dos países parceiros.
A concepção de trabalho interdisciplinar que será orientadora das
articulações ou das vias de aproximação, por exemplo, da relação entre a África
e diáspora africana, da interiorização, da globalização e dos países que falam
oficialmente a língua portuguesa, necessita de uma forte compreensão teórica
fundada num sistema de conceitos. O Projeto Pedagógico do BI em
Humanidades exige ou pede uma formulação precisa do trabalho interdisciplinar
e do lugar da filosofia no processo de ensino, aprendizagem e, sobretudo, na
aproximação do objeto ―comum‖ de preocupação e estudo da comunidade
UNILAB. Segundo o geógrafo e filósofo baiano Milton Santos:
25
uma orientação interdisciplinar, que lhe permita desenvolver aptidões voltadas
para a prática da pesquisa social em todas as suas possibilidades, bem como
prepará-la(lo) para o ingresso nas terminalidades específicas. O desenho
curricular do BI em Humanidades deve refletir de modo teórico e prático o
contexto diaspórico. Afinal, os currículos não são entidades preexistentes e
autônomas. Consequentemente, propomos formar uma(um) bacharel em
Humanidades apta(o) a lidar com a transformação do conhecimento e das
reflexões sobre as múltiplas relações entre a África e o Brasil e o Timor Leste, e
de pesquisa no contexto atual.
Tendo em vista a perspectiva interdisciplinar acima delineada por Milton
Santos e considerando também a definição dos cursos de BI presente na
portaria SESU/MEC No. 383, que diz que:
26
Negra e Estudos de Interseccionalidade entre gênero, raça, sexualidades e
classe.
Este documento se fundamenta em orientações gerais abaixo
relacionadas:
instituição do Curso de Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades,
ofertado nos três períodos, preferencialmente em período noturno;
instituição de estrutura curricular por eixos temáticos (incluindo a opção
de uma formação generalista) e áreas de concentração, com disciplinas
optativas e atividades complementares, que permita que a(o) estudante
se matricule em todas as disciplinas oferecidas e que compõem os eixos
e áreas, oferecendo condições concretas para a conclusão da graduação
no seu tempo ideal de duração (considerando os cursos de segundo ciclo
ou terminalidades).
determinação de prazo mínimo de duração de 03 (três) anos e de prazo
máximo de duração de 4 (quatro) anos para conclusão do curso;
equilíbrio de carga horária das disciplinas curriculares, predominando
aquelas de 60 horas-aula;
definição de um conjunto de referências básicas para o curso, que
expresse literatura fundamental a ser consultada durante a vida
acadêmica, que represente referências teórico-metodológicas essenciais
para uma formação profissional de qualidade;
exigência de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), cujo objetivo é
consolidar os estudos investigativos, bem como estimular a(o)
graduanda(o) prosseguir estudos no segundo ciclo de graduação e em
nível de pós-graduação.
As estratégias propostas neste documento levam em consideração uma
prática docente e de pesquisa capaz de lidar com os desafios impostos pela
sociedade da informação.
O currículo deve trabalhar com as dimensões de ensino, pesquisa e
extensão, teoria e prática; deve prever articulações entre os diferentes aspectos
27
da formação da(o) bacharel em Humanidades. Consideramos que uma política
de formação profissional deve ser marcada pelo domínio de produção e
divulgação dos conteúdos, requisitos básicos para formar bacharéis
competentes, não perdendo de vista as necessidades da sociedade onde se
insere e o desenvolvimento recente das Humanidades como ocorre nas demais
plagas brasileiras e estrangeiras.
Apresentamos, portanto, um curso de Bacharelado Interdisciplinar em
Humanidades, presencial. O público-alvo é de estudantes egressos do ensino
médio do Brasil e dos países parceiros da UNILAB. Defendemos para este
Curso o princípio que orienta as Diretrizes Curriculares Nacionais, incluindo
decisivamente a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o ordenamento
jurídico das Leis 10.639/2003, 11.645/2008 e 12.711/2012; ou seja, a
compreensão do saber/fazer e a consequente renovação das Humanidades,
prevendo entre elas a filosofia africana e as disciplinas históricas, como
exercício de compreensão crítica das dinâmicas das sociedades e culturas
brasileiras e africanas.
Ao longo do curso, pretendemos discutir as transformações que ocorrem
no campo do conhecimento das Humanidades, a partir de uma ampla revisão de
literatura e, neste escopo, das historiografias colonizadoras e reprodutoras do
racismo e de práticas até então desenvolvidas sem articulação e respeito teórico
e metodológico, entre outras, às questões raciais, de gênero, de sexualidades,
de geração, de classe e de superação da afonia no que tange à África, as suas
diásporas e o Timor Leste.
Partimos do pressuposto de que somos possuidoras(es) de saberes
culturais, entendidos, aqui, como o acervo de conhecimentos, realizações,
progressos, regressões, utopias, desencantamentos, que resultam da aventura
que construímos nas inter-relações sociais e nos currículos dos lugares e
expandidos pelos movimentos sociais e sistemas culturais negro-brasileiro e
negro-africano e igualmente, destacando o Recôncavo Baiano e os países
parceiros da UNILAB.
28
Negritando que o ensino e a aprendizagem são especificidades humanas
e não se limitam aos espaços educativos formais, acreditamos em uma
educação em que a(o) graduanda(o) seja sujeito capaz de propor, de questionar.
Defendemos, então, uma educação, isso é, uma perspectiva curricular e de
ensino e aprendizagem que aproveitem nas sistematizações do BI em
Humanidades essa capacidade das(os) estudantes e dos processos educativos
não formais. Consideramos que a proposta para se repensar a prática docente é
a pesquisa, a reelaboração do conhecimento por estudantes e professoras(es)
de forma dialética e cotidiana. Nesse cenário, a aula tradicional terá um papel
coadjuvante, sendo que o indispensável será a orientação e o acompanhamento
atento da(o) professora(o).
Não estamos sugerindo que as aulas expositivas sejam suprimidas, mas
repensadas, para que sejamos capazes de fazer a transposição do monólogo ao
diálogo permeado pelas discussões alusivas às novas tecnologias. Em um
mundo que exige novas competências, habilidades e um amplo letramento não
apenas no acesso aos sistemas técnicos em si, mas um rigoroso e sistemático
entendimento do fenômeno técnico no bojo da compreensão de como se define
e funciona a globalização atual.
Na qualidade de professoras(es), de educadoras(es), devemos
compreender que as(os) estudantes têm conhecimentos e habilidades que
devem ser considerados; são produtores de cultura, de um conjunto complexo
de saberes que se acionados de forma competente, metódica, permitirá que
estudantes e educadoras(es) enfrentem os desafios que circundam e angustiam
o ensinar e o aprender, o saber fazer, a pesquisa. Daí a importância de
considerar as falas, as propostas, as habilidades, as competências que existem
em cada um de nós.
Neste sentido, se faz urgente a observação de algumas questões, tais
como:
29
a necessidade da formação teórica e metodológica que permita à(ao)
graduanda(o) a compreensão dos níveis prático e teórico do
conhecimento no campo das Humanidades;
dinamizar a discussão de caráter científico do conhecimento,
permitindo a religação de saberes entre teorias e conteúdos das
diferentes disciplinas ministradas na academia;
permitir à(ao) graduada(o) diminuir o fosso que separa a produção
intelectual da academia das instituições de pesquisa, dos movimentos
sociais, culturais e da sociedade como um todo;
possibilitar maior consciência e clareza, por parte das(os) docentes e
das(os) discentes em relação à pluralidade dos enfoques teóricos e
metodológicos, a elaboração e operacionalização de conceitos e
conhecimentos na área de humanidades;
propiciar uma reflexão crítica sobre sociedade, economia, cultura, arte
e política no Brasil, na África, nas diásporas e de uma maneira global,
com ênfase nos países que falam oficialmente a língua portuguesa e
em suas relações com o Brasil;
propiciar uma formação que assegure a reflexão crítica sobre a
dinâmica das relações étnico-raciais no Brasil, apontando caminhos
para a superação de preconceitos e discriminações fundadas em
questões raciais, de gênero, orientação sexual, de classe, geração e,
mais do que a denúncia ao racismo antinegro, processar mudanças
no sistema interno da UNILAB, no material didático, nas avaliações e
na superação do epistemicídio;
possibilitar, no transcurso da formação das(os) bacharelandas(os), a
reflexão sobre o meio ambiente e suas ligações com o
desenvolvimento social e político;
firmar um Projeto Pedagógico que permita efetivamente a religação
dos saberes, a divulgação do conhecimento e a aproximação da(o)
graduanda(o) com os problemas da sociedade na qual vive;
30
permitir a socialização dos saberes e das práticas de pesquisa;
3 OBJETIVOS
31
frente aos problemas da sociedade e da produção e difusão do saber social, no
contexto sociocultural no qual estão imersos.
O curso deve propiciar às (aos) graduandas(os) a alternativa de atuarem
na continuidade dos estudos acadêmicos, nos estudos não formais e/ou
estruturados pelos movimentos sociais e congêneres, no mercado de trabalho
específico, bem como prepará-los para o ingresso qualificado nos cursos de
terminalidades específicas ofertadas pela UNILAB no Campus dos Malês.
Humanidades é uma área do conhecimento ampla e complexa, que tem
instrumentos capazes de sensibilizar as pessoas quanto ao seu papel nos
contextos socioculturais nos quais se inserem. Levando-se em consideração que
o currículo compreende um conjunto de experiências de vida dos(as)
educadores(as), dos(as) educandos(as) e dos processos históricos da
humanidade, que visam ao atendimento de objetivos, o que inclui os meios de
avaliação, e, diante da constatação da necessidade dos currículos adaptarem-se
às necessidades e aos anseios da sociedade, entendemos que deverão conter
mais do que conteúdos a serem apreendidos, deverão desenvolver capacidades
que melhorem a vida do indivíduo como cidadão e profissional comprometido(a)
com a transformação social.
3.1 Geral
Ofertar uma formação acadêmica que vise proporcionar um conhecimento
amplo dos vários campos referentes às humanidades, de maneira a construir
uma base teórica sólida dentro das possibilidades diversas dessa grande área,
constituindo assim um espaço-tempo para o amadurecimento das questões que
envolvem a escolha crítica e qualificada do campo de formação específica.
32
3.2 Específicos
Formar bacharéis em Humanidades capazes de atuar junto a
Instituições de pesquisa, museus, arquivos, organizações não
governamentais e demais instituições afins, públicas e privadas, de
modo a promover a construção, preservação e disseminação do
conhecimento social, bem como de incentivar a formulação de políticas
públicas que desenvolvam um processo contínuo de aprimoramento
democrático.
localizar e estudar os campos das Humanidades e suas mudanças ao
longo do tempo, de modo a compreender as possibilidades de
construção e integração do conhecimento na perspectiva da cooperação
Sul-Sul entre os países parceiros da UNILAB;
localizar e estudar os campos das Ciências Humanas, aprofundando os
estudos africanos, das diásporas, da filosofia africana e brasileira e suas
mudanças ao longo do tempo, de modo a compreender as
possibilidades de construção do conhecimento em suas múltiplas formas
de interpretar e produzir saberes interdisciplinares em Humanidades;
analisar e questionar os sistemas hegemônicos de pensamento
herdados da história colonial e ainda presentes no discurso e nas
referências das ciências humanas;
discutir e resgatar as contribuições de produções de pensamento e
modelos epistemológicos elaborados por grupos minoritários e
subalternizados em termos de raça/etnia, nacionalidade, cultura, classe,
geração, gênero e sexualidade;
estudar e analisar no horizonte das Humanidades as transformações
político-sociais, culturais, religiosas, linguísticas, ambientais e
econômicas, que ocorreram e ocorrem no Brasil, nas diásporas, no
continente africano, e nos demais países parceiros da UNILAB;
proporcionar experiências de pesquisa e desenvolvimento de projetos
que capacitem as(os) graduandas(os) para a produção do conhecimento
33
no campo das Humanidades e para sua socialização através de textos
de sistematização e divulgação acadêmicos;
formar bacharéis e encaminhar ao segundo ciclo futuros profissionais
que valorizem e incrementem o estudo e a difusão das culturas do
Brasil, dos países parceiros e das diásporas africanas, respeitando suas
identidades e peculiaridades.
4 BASE LEGAL
35
aqueles(as) advindos de países falantes da língua portuguesa, em especial,
residentes em países do continente africano, o ingresso se dará via seleção
especial no país de origem. Ambas as formas de ingresso estão explicitadas na
Resolução nº 22 do Conselho Superior Pro Tempore, de 11 de novembro de
2011. Atualmente, o processo de seleção de alunos estrangeiros acontece
através do Processo Seletivo de Estudantes Estrangeiros (PSEE), vinculado à
Pró-Reitoria de Relações Institucionais (PROINST).
Candidatos(as) brasileiros(as) graduados(as) poderão ingressar no curso
de Bacharelado com o aproveitamento de carga horária da graduação cursada,
desde que esta possua compatibilidade com disciplinas consideradas
obrigatórias. Nesse caso, o ingresso poderá ser por meio de seleção local, sob a
responsabilidade da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-
brasileira. Também, poderão ingressar no curso, profissionais da educação
básica que não possuem curso superior e que estejam vinculados às redes
públicas de ensino das cidades do Recôncavo Baiano, cujos municípios
firmarem convênio de cooperação técnica com a UNILAB. Nessas situações, o
ingresso será por meio de seleção local, conforme descrito.
Por fim, o curso deve aderir às políticas de ocupação de vagas ociosas
da Instituição por meio dos editais especiais propostos pela Pró-Reitoria de
Graduação.
6 PRINCÍPIOS CURRICULARES
36
técnica, político-social e ética. O currículo deve ser também um espaço
produtivo, no qual são atribuídos significados e construídas identidades sociais.
Nesta perspectiva, consideramos os princípios:
Formação para uma nova noção de cidadania, contemplando a
necessária reflexão sobre questões étnico-raciais, de gênero e
sexualidade, geração, desenvolvimento sustentável, meio ambiente,
combate à pobreza e cooperação internacional solidária. Uma vez
que a universidade deve ter o compromisso de desenvolver o espírito
crítico e a autonomia intelectual, para que a (o) bacharel, por meio do
questionamento permanente dos fatos, possa contribuir para o
atendimento das necessidades de transformação social.
A Interdisciplinaridade como base teórica e metodológica para o
trabalho conjunto, que respeite a multiplicidade, a pluriversalidade em
oposição à universalidade de temas, abordagens, questões e
interpretações, por meio da articulação de conteúdos e competências
inerentes às Humanidades, que possibilitem o alargamento de suas
questões e procedimentos, assim como das formas de intervenção
social, qualificando os graduandos para a atuação intelectual, política
e social.
Indissociabilidade entre teoria e prática, necessária a todo conteúdo
curricular, uma vez que o projeto pedagógico se sustenta nesta
relação. Adotar este princípio é o pressuposto para desenvolver
habilidades para lidar com o conhecimento de maneira crítica e
criativa.
Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e a articulação
encruzilhada dos processos educativos formais e não formais.
37
7 METODOLOGIA
38
ciclos, visam apresentar e refletir sobre o surgimento e desenvolvimento das
ciências humanas problematizando conceitos basilares deste campo de saber,
identificar os nexos entre teoria e metodologia, bem como apresentar ao
estudante a diversidade de conhecimentos e de possibilidades de pesquisa em
Humanidades, com uma abordagem interdisciplinar.
8 PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
39
técnicos e científicos e, de modo agudo, das relações de dominação Norte–Sul.
Desse modo, se problematiza a incorporação de valores democráticos às novas
tecnologias midiáticas, tornando o processo mais dinâmico, cativante e
interativo.
40
Similares (portaria no. 383/SISU MEC), as ―[..] seguintes competências,
habilidades, atitudes e valores deverão integrar o perfil dos egressos dos BIs e
similares:
capacidade de identificar e resolver problemas, enfrentar desafios e
responder a novas demandas da sociedade contemporânea;
capacidade de comunicação e argumentação em suas múltiplas
formas;
capacidade de atuar em áreas de fronteira e interfaces de diferentes
disciplinas e campos de saber;
atitude investigativa, de prospecção, de busca e produção do
conhecimento;
capacidade de trabalho em equipe e em redes;
capacidade de reconhecer especificidades regionais ou locais,
contextualizando e relacionando com a situação global;
atitude ética nas esferas profissional, acadêmica e das relações
interpessoais;
comprometimento com a sustentabilidade nas relações entre ciência,
tecnologia, economia, sociedade e ambiente;
postura flexível e aberta em relação ao mundo do trabalho;
capacidade de tomar decisões em cenários de imprecisões e
incertezas;
sensibilidade às desigualdades sociais e reconhecimento da
diversidade dos saberes e das diferenças étnico-culturais;
capacidade de utilizar novas tecnologias que formam a base das
atividades profissionais;
capacidade de empreendedorismo nos setores público, privado e
terceiro setor.‖ (BRASIL, 2010)
42
dominar as concepções teórico-metodológicas basilares que
fundamentam as Humanidades;
reconhecer e problematizar as múltiplas experiências dos sujeitos
sociais;
conhecer e compreender as relações de espaço-tempo;
desenvolver pesquisas, produção de conhecimento e difusão no
âmbito da academia, da sociedade civil e em outras instituições de
ensino, pesquisa e órgãos de preservação de acervos e do patrimônio
histórico, artístico e cultural em sentido amplo.
43
Possa, considerando as dinâmicas descritas, desenvolver habilidades
para analisar as diferentes realidades e, se possível, propor projetos
de intervenção em diferentes campos, visando assegurar os direitos
da cidadania e o desenvolvimento social, econômico e educacional de
populações inseridas em contextos diaspóricos negro-africanos.
Adquira ferramentas teórico-metodológicas que possibilitem
interpretar e reinterpretar criticamente os legados culturais,
simbólicos, filosóficos e civilizacionais dos povos negro-africanos na
formação das Américas e das sociedades ocidentais.
45
das terminalidades ofertadas pelo IHL – Malês (e eventualmente pelo IH –
Ceará), organiza sua estrutura curricular em três fases de formação:
Na primeira fase, se encontram os componentes obrigatórios que são do
núcleo comum a todos os cursos de graduação da UNILAB e aqueles referentes
ao núcleo obrigatório da grande área das Humanidades. Neste momento, a(o)
estudante poderá acessar de maneira geral os conhecimentos dos campos das
Humanidades para se familiarizar com discussões que interseccionam temas e
áreas relativos às orientações teóricas deste PPC que, seguindo as diretrizes da
UNILAB, orienta seu trabalho interdisciplinar a partir da reflexão sobre as
relações Brasil-África e com os demais países parceiros, sobre a diáspora, sobre
a colonização e colonialidade, sobre a produção epistemológica na perspectiva
Sul-Sul, plural e intercultural. Também neste momento, o(a) estudante se
aproxima das ferramentas teórico-conceituais desse campo de estudos mais
abrangente tais como eles foram hegemonicamente consolidados na tradição
acadêmica, visando lhe proporcionar as condições necessárias às suas próprias
escolhas futuras relativas ao seu percurso formativo no restante de sua
formação acadêmica.
Na segunda fase, estão localizados os componentes optativos da grande
área das Humanidades organizados tematicamente pelos eixos abaixo descritos
que propõem conteúdos humanísticos múltiplos e amplos, com ênfase no
pensamento crítico e na capacidade de contribuir para a transformação da
sociedade em que a(o) bacharel atua. A organização por temas está também
alinhada às Missões e Diretrizes da UNILAB, de maneira mais direcionada que
na fase anterior através das seguintes linhas: eixo temático estudos africanos;
eixo temático estudos da diáspora negro-africana; eixo temático estudos da
interseccionalidade entre gênero, raça, sexualidades e classe e eixo de estudos
gerais.
46
Eixo temático Estudos Africanos: visa compreender e refletir, em linhas gerais, sobre
o processo histórico, político, social e cultural da produção do conhecimento sobre as
sociedades africanas, muito dos quais expressos em vários paradigmas
Afrocentricos e, em paralelos com os caminhos percorridos por um quadro rico de
autores, ideias, propósições analíticas realizadas nas Diásporas Africanas com
propósito de imprimir novo direcionamento epistemológico nas relações entre Europa e
África, propiciando a produção assim como a circulação do conhecimento acadêmico
sobre África nas agendas políticas nacionais e internacionais, bem como a
fundamentação histórica-teórica das lutas sociais antirracistas e na formalização das
políticas das ações afirmativas na contemporaneidade.
Eixo Geral: além desses três eixos o currículo também ofertará componentes visando
uma formação geral em que a(o) estudante poderá optar ainda por uma formação não
vinculada a um tema específico mas respeitando o seu interesse pessoal, orientada
pelos eixos temáticos em combinações diversas e particulares e/ou cursando disciplinas
optativas do eixo geral que incluem disciplinas ofertadas pelo BI e pelo curso de Letras
do IHL – Malês.
47
Ainda fazem parte dessa fase, as disciplinas obrigatórias de Metodologia
da pesquisa Interdisciplinar em Humanidades (MPIH) I e II.
Na terceira fase, estão localizados os componentes de áreas de
concentração, elas visam orientar a escolha do segundo ciclo de formação nas
terminalidades. São disciplinas específicas ligadas aos cursos que o IHL –
campus dos Malês ofertam no segundo ciclo de formação (terminalidade) e que
poderão ser aproveitadas posteriormente na integralização da segunda
formação. Por isso, é importante que nesse momento a(o) estudante que
desejar as duas diplomações já se oriente de acordo com a profissionalização
que pretende obter entre: bacharelado em Relações Internacionais ou as
licenciaturas em Ciências Sociais, História ou Pedagogia (e outras previstas de
serem criadas no futuro, tais como licenciatura em Filosofia). Também é nesse
momento que deve cursar os componentes obrigatórios de Trabalho de
Conclusão de Curso I e II.
Tendo em vista a legislação relacionada à Educação à Distância,
especificamente o disposto na Portaria n. 1428, de 28 de dezembro de 2018, do
Ministério da Educação, o curso poderá prever oferta de disciplinas à distância
que, após o devido trâmite legal, serão identificadas na matriz curricular e no
projeto pedagógico do curso, com indicação da(s) metodologia(s) a ser(em)
utilizada(s).
Em cumprimento ao Decreto Federal n.º 5.626 de 22 de dezembro de
2005, destacamos que a disciplina ―LIBRAS‖ pode ser cursada no Bacharelado
Interdisciplinar em Humanidades como disciplina optativa, ofertada pelo curso de
Letras. A oferta da disciplina ―LIBRAS‖ alcança todas as licenciaturas do Instituto
de Humanidades e Letras – IHL Malês.
Aspectos relacionados ao meio ambiente são abordados no componente
optativo ―Cultura e Meio Ambiente‖, que integra o eixo geral do Núcleo Geral,
consoante Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012.
Em conformidade com a Resolução CNE/CP n.º 01, de 17 de junho de
2004, as disciplinas que abordam temáticas relacionadas à história e à cultura
48
afro-brasileira encontram-se presentes no eixo temático ―Estudos Africanos‖ e no
eixo temático ―Estudos da Diáspora Negro-Africana‖.
Destaca-se, também, em conformidade com a Resolução CNE/CP n.º 01,
de 30 de maio de 2012, a oferta da componente curricular ―Sociedades,
Diferenças e Direitos Humanos nos Espaços Lusófonos‖, que aborda conteúdos
pertinentes à temática dos Direitos Humanos, bem como atividades realizadas
no âmbito do Comitê Gestor em Direitos Humanos da UNILAB, em
funcionamento desde setembro de 2018.
10.1 Fluxograma
O fluxo de integração curricular do Bacharelado Interdisciplinar em
Humanidades será de 2.400 (duas mil e quatrocentas) horas2. A carga horária
de optativas se distribui em duas qualidades: às de eixo temático vinculadas à
grande área de humanidades (e que se recomenda serem cursadas na segunda
fase do curso entre o terceiro e quarto semestres) e às de área de concentração,
vinculadas às áreas da futura terminalidade escolhida pelo(a) estudante (que
devem ser cursadas preferencialmente no quinto e sexto semestre). Apesar
dessas recomendações, importante ressaltar que as combinações são as mais
diversas, levando em consideração a autonomia do bacharelando em organizar
sua formação de acordo com os anseios de tema e de profissionalização
ofertados pelos dois ciclos do IHL – Malês.
2
Esta carga horária foi fixada de acordo com o que estabelece a Resolução nº 2 da Câmara de
Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, de 18 de junho de 2007, que dispõe
sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de
graduação, bacharelados, na modalidade presencial, no Brasil.
49
Quadro 2 – Componentes curriculares por semestre (ideal)
1º SEMESTRE
Componente Curricular CH Teor. Prat. Pré-requisito
Iniciação à vida universitária 15 15 -
Iniciação ao pensamento 45 45 -
científico: problematizações
epistemológicas
Leitura e produção de texto I 60 60 -
(foco: habilidades de leitura)
Sociedades, diferenças e direitos 60 60 -
humanos nos espaços lusófonos
Processos coloniais e a 60 60 -
construção da modernidade
Antropologia e colonização 60 60 -
TOTAL 300 300 -
2º SEMESTRE
Componente Curricular CH Teor. Prat. Pré-requisito
Leitura e produção de texto II 60 60 -
(foco: produção de textos
acadêmicos)
Educação, sociedade e cultura 60 60 -
na perspectiva da
descolonização do saber
Filosofia como teoria e modo de 60 60 -
vida
Sociologia: desafios e 60 60 -
perspectivas de intervenção
social
Introdução às relações 60 60 -
internacionais
TOTAL 300 300 -
3º SEMESTRE
Componente Curricular CH Teor. Prat. Pré-requisito
Metodologia da pesquisa 60 60 -
interdisciplinar em Humanidades
I
Filosofia Africana 60 60 -
Optativa do eixo temático 60 60 -
Optativa do eixo temático 60 60 -
Optativa do eixo temático 60 60 -
TOTAL 300 300 -
4º SEMESTRE
Componente Curricular CH Teor. Prat. Pré-requisito
Metodologia da pesquisa 60 30 30 Metodologia da pesquisa
interdisciplinar em interdisciplinar em
Humanidades II Humanidades I
Optativa do eixo temático 60 60 -
50
Optativa do eixo temático 60 60 -
Optativa do eixo temático 60 60 -
Optativa do eixo temático 60 60 -
TOTAL 300 300 -
5º SEMESTRE
Componente Curricular CH Teor. Prat. Pré-requisito
Optativa 60 60 -
Optativa 60 60 -
Optativa 60 60 -
Optativa 60 60 -
Optativa 60 60 -
TCC I 130 130 - Metodologia da pesquisa
interdisciplinar em
Humanidades II
TOTAL
430 430 -
6º SEMESTRE
Componente Curricular CH Teor. Prat. Pré-requisito
Optativa 60 60 -
Optativa 60 60 -
Optativa 60 60 -
Optativa 60 60 -
Optativa 60 60 -
TCC II 130 130 - TCC I
TOTAL 430 430
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS AO LONGO DO CURSO
Componente Curricular CH Teor. Prat. Pré-requisito
Atividades complementares 100 100-
Atividades de extensão 240 240
TOTAL 340 340
51
Quadro 3 – Componentes curriculares por semestre, área de Concentração
Relações Internacionais (ideal)
5º SEMESTRE
Componente Curricular CH Teor. Prat. Pré-requisito
Optativa Teorias das Relações 60 60 Introdução às Relações
Internacionais I (TRI I) Internacionais
Optativa Direito Internacional 60 60 - Introdução às Relações
Público I (DI 1) Internacionais
Optativa Economia Política 60 60 - Introdução às Relações
Internacional Internacionais
Optativa eixo temático ou de 60 60 -
outra área de concentração
Optativa eixo temático ou de 60 60 -
outra área de concentração
TCC I 130 130 - Metodologia da pesquisa
interdisciplinar em
Humanidades II
TOTAL 430 430 -
6º SEMESTRE
Componente Curricular CH Teor. Prat. Pré-requisito
Optativa Geografia Política e 60 60 - Teorias das Relações
Geopolíticas do Sul Global Internacionais I (TRI I)
Optativa Políticas de Gênero, 60 60 - Teorias das Relações
Raça e Relações Internacionais Internacionais I (TRI I)
Optativa Política Externa 60 60 - Teorias das Relações
Africana Contemporânea Internacionais I (TRI I)
Optativa eixo temático ou de 60 60 -
outra área de concentração
Optativa eixo temático ou de 60 60 -
outra área de concentração
TCC II 130 130 - TCC I
TOTAL 430 430
5º SEMESTRE
Componente Curricular CH Teor. Prat. Pré-requisito
Optativa Antropologia I 60 60 -
Optativa Ciência Política I 60 60 -
Optativa Sociologia I 60 60 -
Optativa Introdução ao 60 60 -
Pensamento Social: África e
Diásporas
Optativa Epistemologia das 60 60 -
52
Ciências Sociais
TCC I 130 130 - Metodologia da pesquisa
interdisciplinar em
Humanidades II
TOTAL 430 430 -
6º SEMESTRE
Componente Curricular CH Teor. Prat. Pré-requisito
Optativa Antropologia II 60 60 - Antropologia I
Optativa Ciência Política II 60 60 - Ciência Política I
Optativa Sociologia II 60 60 - Sociologia I
Optativa Gênero, Raça e 60 60 -
Sexualidade nas Ciências
Sociais
Optativa Pensamento Social 60 60 -
Brasileiro
TCC II 130 130 - TCC I
TOTAL 430 430
5º SEMESTRE
Componente Curricular CH Teor. Prat. Pré-requisito
Optativa Filosofia da 60 30 30
Ancestralidade e Educação
Optativa Historiografia I 60 60 15
Optativa História da América: 60 60 -
colonização e resistência
Optativa eixo temático 60 60 -
TCC I 130 130 - Metodologia da
pesquisa interdisciplinar
em Humanidades II
TOTAL 370 325 45
6º SEMESTRE
Componente Curricular CH Teor. Prat. Pré-requisito
Optativa Fundamentos Sócio- 60 60 -
históricos e Psicológicos da
Educação
Optativa Historiografia II 75 60 15 Historiografia I
Optativa Antiguidade Africana e 75 60 15
suas conexões
Optativa Laboratório de ensino, 100 30 70 Historiografia I
fontes e métodos I
Optativa eixo temático 60 60 -
TCC II 130 130 - TCC I
TOTAL 500 400 100
53
Quadro 6 – Componentes curriculares por semestre ideal de curso área de
concentração Pedagogia
5º SEMESTRE
Componente Curricular CH Teor. Prat. Pré-requisito
Optativa Filosofia da 60 30 30
Ancestralidade e Educação
Optativa Antropologia da 30 15 15
Educação nos Países da
Integração
Optativa Sociologia da 30 15 15
Educação nos Países da
Integração
Optativa História da Educação 60 30 30
nos Países da Integração
Optativa Fundamentos 60 30 30
Filosóficos e Práticos do Samba
e Capoeira
Optativa Psicologia Africana na 60 30 30
Perspectiva da Educação
TCC I 130 130 - Metodologia da
pesquisa interdisciplinar
em Humanidades II
6º SEMESTRE
Componente Curricular CH Teor. Prat. Pré-requisito
Optativa Política Educacional e 60 30 30
Organização da Educação nos
Países da Integração
Optativa Políticas, Práticas 60 30 30
Curriculares e Descolonização
dos Currículos
Optativa Fundamentos da 60 30 30
Gestão Educacional nos Países
da Integração
Optativa Processos Educativos e 60 30 30
Construção de Identidades:
raça/etnia, classe, gênero e
sexualidade
Optativa Pensamento Social 60 30 30
Brasileiro
TCC II 130 130 - TCC I
TOTAL 430 430
54
10.2 Componentes curriculares obrigatórios e optativos
Os componentes curriculares obrigatórios e optativos estão divididos em
núcleos. São dois núcleos obrigatórios: o Núcleo Obrigatório Comum da
UNILAB, do qual fazem parte disciplinas que devem compor os currículos de
todos os cursos de graduação presencial ofertados pela instituição e o Núcleo
Obrigatório de Conhecimento em Humanidades, que corresponde aos
conteúdos particulares da formação generalista em Humanidades proposta. Já o
Núcleo Optativo é composto pelos três eixos temáticos (Estudos Africanos,
Estudos da Diáspora Negra, Estudos da Interseccionalidade entre gênero, raça
e classe) e um eixo geral composto por componentes não vinculados a nenhuma
área e no qual cabem as combinações entre componentes que mais
interessarem à(ao) estudante, possibilitando uma ampla variedade de percursos
formativos à sua escolha em combinação com as condições de oferta do
colegiado.
Para concentrar sua formação de acordo com um eixo temático, o
estudante precisa fazer pelo menos cinco optativas vinculadas ao eixo de sua
escolha conforme tabela. Sendo que algumas disciplinas são válidas para um ou
mais eixos e por isso se repetem. Em não fazendo essa escolha, o(a) estudante
opta pela formação geral. Relativamente às áreas de concentração, também
temos disciplinas que servem para uma ou mais áreas, motivo pelo qual,
igualmente se repetem no quadro abaixo.
55
NÚCLEO OBRIGATÓRIO DE CONHECIMENTO EM HUMANIDADES
Componente curricular CH Teór. Prát. Pré-requisito
Antropologia e Colonização 60 60 - -
Processos Coloniais e a Construção da 60 60 - -
Modernidade
Educação, Sociedade e Cultura na 60 60 - -
Perspectiva da Descolonização do Saber
Filosofia como Teoria e Modo de Vida 60 60 - -
Sociologia: Desafios e Perspectivas de 60 60 - -
Intervenção Social
Introdução às Relações Internacionais 60 60 - -
Filosofia Africana 60 60 - -
Metodologia da Pesquisa Interdisciplinar 60 60 - -
em Humanidades I
Metodologia da Pesquisa Interdisciplinar 60 30 30 Metodologia da
em Humanidades II pesquisa interdisciplinar
em Humanidades I
TOTAL 540 510 30
NÚCLEO OPTATIVO –Eixo Geral
Componente curricular CH Teór. Prát. Pré-requisito
Estética e Filosofia da Arte 60 -
Educação em Direitos Humanos 60 60 - -
Educação Intercultural 60 60 - -
Inglês: Língua e Cultura I 60 60 - -
Inglês: Língua e Cultura II 60 60 - Inglês: língua e cultura I
Inglês: Língua e Cultura III 60 60 - Inglês: língua e cultura
II
Inglês: Língua e Cultura IV 60 60 - Inglês: língua e cultura
III
LIBRAS 60 60 - -
Sistema ONU e os Desafios do 60 60 - -
Multilateralismo
Literaturas em Língua Portuguesa: 60 50 10
Diálogos na Ficção e na Poesia da
Primeira Metade do Século XX
Literaturas em Língua 60 50 10
Portuguesa: Nacionalismo
Literário e Resistência
Literaturas em Língua 60 50 10
Portuguesa: Realismo Literário
e Produção Finissecular
Literaturas em Língua Portuguesa: o 60 50 10
Modernismo
Políticas e Planejamento Linguísticos 60 40 20
Humanidades Digitais 60 40 20
ESTUDOS AFRICANOS
Componente curricular CH Teór. Prát. Pré-requisito
África Contemporânea e Relações 60 60 - -
56
Internacionais
Antropologia de África 60 60 - -
Arte e Sociedades Africanas 60 60 - -
Educação e Relações Étnico-raciais 60 60 - -
Filosofia Africana Pós-colonial 60 60 - -
Gênero, Relações Internacionais e 60 60 - -
Desenvolvimento Africano
Imigração, Raça, Etnicidade e Relações 60 60 - -
Internacionais
Metodologia dos Estudos Africanos 60 60 - -
Sociologia Africana, Agenda de Pesquisa e 60 60 - -
Perspectivas
Tópicos Especiais em Literatura Africana 60 60 - -
Tópicos Avançados da Política Externa 60 60
Brasileira na África
ESTUDOS DA DIÁSPORA NEGRA
Componente curricular CH Teór. Prát. Pré-requisito
Arte e Diáspora Negra 60 60 - -
Branquitude, Políticas de Ação Afirmativa 60 60 - -
e Superação do Racismo nas Américas
Crítica e Contranarrativa Antropológica 60 60 - -
Diáspora Negra e Relações Internacionais 60 60 - -
Educação e Relações Étnico-raciais 60 60 - -
Filosofia Afrodiaspórica 60 60 -
Imigração, Raça, Etnicidade e Relações 60 60 - -
Internacionais
Literatura Afro-brasileira 60 60 - -
Metodologia dos Estudos da Diáspora 60 60 - -
Pensamento Político Brasileiro 60 60 - -
Processos Sociais e Culturais no 60 60 - -
Recôncavo da Bahia
ESTUDOS DE INTERSECCIONALIDADE ENTRE GÊNERO, RAÇA, SEXUALIDADES E
CLASSE
Componente curricular CH Teór. Prát. Pré-requisito
Cultura e Meio Ambiente 60 60 - -
Crítica e Contranarrativa Antropológica 60 60 - -
Dinâmicas de Raça, Gênero e Sexualidade 60 60 - -
no Contexto da Globalização
Filosofia em Afroperspectiva 60 60 - -
Fundamentos Teóricos da 60 60 - -
Interseccionalidade
Gênero, Relações Internacionais e 60 60 - -
Desenvolvimento Africano
Imigração, Raça, Etnicidade e Relações 60 60 - -
Internacionais
Políticas das Minorias no Contexto Pós- 60 60 - -
colonial
Teorias Feministas e Epistemologia da 60 60 - -
57
Dominação
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Componente curricular CH Teór. Prát. Pré-requisito
Teorias das Relações Internacionais I (TRI Introdução às Relações
I) Internacionais
Direito Internacional Público I (DI 1) 60 60 - Introdução às Relações
Internacionais
Economia Política Internacional 60 60 - Introdução às Relações
Internacionais
Geografia Política e Geopolíticas do Sul 60 60 - Teorias das Relações
Global Internacionais I (TRI I)
Políticas de Gênero, Raça e Relações 60 60 - Teorias das Relações
Internacionais Internacionais I (TRI I)
Política Externa Africana Contemporânea 60 60 - Teorias das Relações
Internacionais I (TRI I)
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO CIÊNCIAS SOCIAIS
Componente curricular CH Teór. Prát. Pré-requisito
Antropologia I 60 60 -
Ciência Política I 60 60 -
Sociologia I 60 60 -
Introdução ao Pensamento Social: África e 60 60 -
Diásporas
Epistemologia das Ciências Sociais 60 60 -
Antropologia II 60 60 - Antropologia I
Ciência Política II 60 60 - Ciência Política I
Sociologia II 60 60 - Sociologia I
Gênero, Raça e Sexualidade nas Ciências 60 60 -
Sociais
Pensamento Social Brasileiro 60 60 -
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO HISTÓRIA
Componente curricular CH Teór. Prát. Pré-requisito
Filosofia da Ancestralidade e Educação 60 30 30
Historiografia I 75 60 15
História da América: colonização e 60 60 -
resistência
Fundamentos Sócio-históricos e 60 60 -
Psicológicos da Educação
Historiografia II 75 60 15 Historiografia I
Antiguidade Africana e suas Conexões 75 60 15
Laboratório de Ensino, Fontes e Métodos I 100 30 70 Historiografia I
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO PEDAGOGIA
Componente curricular CH Teór. Prát. Pré-requisito
Filosofia da Ancestralidade e Educação 60 30 30
Antropologia da Educação nos Países da 30 15 15
Integração
Sociologia da Educação nos Países da 30 15 15
Integração
História da Educação nos Países da 60 30 30
58
Integração
Fundamentos Filosóficos e Práticos do 60 30 30
Samba e Capoeira
Psicologia Africana na Perspectiva da 60 30 30
Educação
Política Educacional e Organização da 60 30 30
Educação nos Países da Integração
Políticas, Práticas Curriculares e 60 30 30
Descolonização dos Currículos
Fundamentos da Gestão Educacional nos 60 30 30
países da Integração
Processos Educativos e Construção de 60 30 30
Identidades: Raça/Etnia, Classe, Gênero e
Sexualidade
Pensamento Social Brasileiro 60 30 30
61
construir a delimitação de um objeto de pesquisa, levando-se em conta as
inquietações não respondidas pela bibliografia examinada, bem como a
experiência prévia do(a) estudante com o tema – seja pessoal, bibliográfica ou
de pesquisa exploratória;
b) a delimitação estrita do objeto de pesquisa, com a indicação dos
devidos recortes cronológicos, espaciais e temáticos, incluindo sua explicitação
na forma de um objetivo geral e de objetivos específicos em número condizente
com uma pesquisa em nível de graduação;
c) uma reflexão metodológica que articule o nível teórico com os
objetivos, buscando estabelecer os meios pelos quais se acredita poder
responder às perguntas feitas na problematização e refletidas na delimitação do
objeto, indicando os métodos de coleta de dados, instrumentos, se for o caso, ou
acervos que conferirão materialidade ao objeto;
d) as referências bibliográficas dos materiais efetivamente citados e
discutidos no projeto;
e) um levantamento bibliográfico mais extenso, refletindo o esforço de
identificação de um conjunto mais amplo de bibliografia relevante para a
definição dos campos empírico, metodológico e teórico nos quais o objeto se
insere, não sendo exigida a leitura crítica do conjunto, mas tão somente a
capacidade de identificá-la e circunscrevê-la.
Em termos puramente formais, aplicam-se as normas cabíveis vigentes
no Brasil, em especial as de apresentação de trabalhos acadêmicos, citações e
referência bibliográfica.
62
relatório deve demonstrar a familiaridade e, preferencialmente, a integração do
proponente na execução do projeto ou em algumas de suas etapas, bem como o
recurso a uma parcela significativa da bibliografia relevante disponível em língua
portuguesa, de modo a possibilitar tanto uma avaliação do projeto de
intervenção, seus objetivos e seus impactos, quanto dos aspectos
metodológicos envolvidos em sua própria participação.
Não há restrições ou exigências prévias em relação ao grau de
formalização tanto das organizações da sociedade civil envolvidas quanto do
próprio projeto de intervenção. Em outras palavras, entende-se projeto de
intervenção social como um conjunto articulado de iniciativas encampadas por
um grupo mais ou menos organizado, com um ou mais objetivos
conscientemente identificados, em um período dado de tempo. Entretanto, em
não havendo um projeto formalmente estatuído, caberá ao(à) estudante
sistematizá-lo, para fins do relatório.
Embora não se proponha um modelo de organização do conteúdo
previamente definido, cabendo ao(à) orientador(a) a indicação da estrutura
textual mais adequada conforme a natureza do projeto e as características de
sua execução, o relatório de projeto de intervenção social a ser submetido à
banca deve incluir, necessariamente:
a) uma contextualização do tema e identificação do(s) problema(s)
social(ais) de intervenção do projeto, em diálogo com a bibliografia relevante;
b) a identificação explícita e uma contextualização dos proponentes,
financiadores, executores e público-alvo do projeto, bem como das ações e
etapas previstas, das metas e dos impactos esperados;
c) uma apreciação do envolvimento do(a) estudante com o projeto,
considerando seus interesses de investigação e reflexão, sua afinidade com o
tema e sua entrada no campo;
d) um relato circunstanciado das etapas do projeto acompanhados
pelo(a) estudante;
63
e) uma reflexão metodológica acerca da participação no projeto ou em
algumas de suas etapas;
f) uma reflexão crítica avaliativa, dialogando com bibliografia relevante;
g) as referências bibliográficas dos materiais efetivamente citados e
discutidos no relatório.
Em termos puramente formais, aplicam-se as normas cabíveis vigentes
no Brasil, em especial as de apresentação de trabalhos acadêmicos, citações e
referência bibliográfica. A incorporação de registros não textuais produzidos e
recolhidos durante a execução do projeto ao Trabalho de Conclusão de Curso é
encorajada, na forma de anexos ou no formato considerado adequado pelo(a)
estudante e pelo(a) orientador(a), devendo compor a sessão pública de defesa.
64
problematização de um tema, o lançamento de hipóteses ou perguntas de
partida, a construção dos dados e as reflexões críticas advindas da experiência
da pesquisa, em diálogo com uma parcela significativa da bibliografia relevante
disponível em língua portuguesa.
A monografia científica a ser submetido à banca deve incluir,
necessariamente:
a) uma problematização que parta do tema mais geral de interesse do(a)
estudante, envolvendo uma revisão crítica da bibliografia relevante, de modo a
construir a delimitação de um objeto de pesquisa, levando-se em conta as
inquietações não respondidas pela bibliografia examinada, bem como a
experiência prévia do(a) estudante com o tema – seja pessoal, bibliográfica ou
de pesquisa exploratória;
b) a delimitação estrita do objeto de pesquisa, com a indicação dos
devidos recortes cronológicos, espaciais e temáticos;
c) uma reflexão metodológica que articule o nível teórico com os
objetivos, explicitando os meios pelo quais se buscou responder às perguntas
feitas na problematização, bem como indicando os métodos de coleta de dados,
instrumentos, se for o caso, ou acervos utilizados;
d) a apresentação das fontes ou dados produzidos ou coletados,
acompanhada de uma análise crítica, em diálogo com as hipóteses ou perguntas
de partida, bem como com a bibliografia consultada;
e) as referências bibliográficas dos materiais efetivamente citados e
discutidos no texto.
Considerando a maior complexidade deste formato de TCC, o(a)
estudante e (a) orientador(a) devem examinar criteriosamente as condições de
sua exequibilidade no prazo exigido antes de optar por ele.
O formato da monografia deve ser conforme as normas cabíveis vigentes
no Brasil, em especial as de apresentação de trabalhos acadêmicos, citações e
referência bibliográfica.
65
10.3.5 Artigo científico
O artigo deve representar uma primeira experiência de pesquisa bem
acabada, sendo exigidos o mesmo grau de amadurecimento e a mesma
completude do caminho de pesquisa descritos para a modalidade monografia.
São os mesmos, de igual maneira, os elementos de conteúdo necessários.
O artigo deve ser submetido previamente a um periódico registrado no
ISSN e indexado em bases de dados amplamente reconhecidas (Qualis, Scielo,
Latindex, Redalyc e outras). O comprovante de submissão do artigo deve ser
enviado à banca.
Considerando a maior complexidade deste formato de TCC, o(a)
estudante e o(a) orientador(a) devem examinar criteriosamente as condições de
sua exequibilidade no prazo exigido, antes de optar por ele.
O formato do artigo deve ser conforme as normas do periódico ao qual
tenha sido submetido.
66
10.4.1 Atividades Complementares
Conforme Resolução CONSUNI/UNILAB n° 20/2015, de 09 de novembro
de 2015, as atividades complementares são ―práticas acadêmicas têm por
objetivo diversificar o processo de ensino-aprendizagem, propiciando vivências
significativas por meio da participação do estudante em espaços de formação
social, humana e cultural: articulando teoria e prática, contribuindo, assim, para
sua formação profissional e cidadã ampla, bem como a compreensão ampla dos
processos históricos culturais e sociais.
As atividades complementares previstas no presente documento visam
atender aos seguintes princípios dos Bacharelados Interdisciplinares, são eles:
prática integrada da pesquisa e extensão articuladas ao currículo, vivências nas
áreas artísticas, humanística, científica e tecnológica, competências e
habilidades adquiridas em outras formações e contextos, valorização do trabalho
de equipe, entre outros (SESU/MEC Portaria nº. 383/2010).
Conforme o artigo 3 da Resolução CONSUNI/UNILAB n° 20/2015, são
consideradas atividades complementares os seguintes grupos:
67
Bloco III: Participação em atividades associativas de cunho comunitário e de interesse
coletivo, contemplando: a) atuação em Diretórios e/ou Centros Acadêmicos, Entidades
de Classe, em Colegiados internos à Instituição; b) engajamento em trabalhos
voluntários e atividades comunitárias, associações de bairros, assentamentos rurais; c)
participação em atividades socioeducativas; envolvimento, como iniciação à docência
não remunerada, em cursos preparatórios e de reforço escolar; d) participação em
Projetos e/ou Programas vinculados ao Programa Integrado de Bolsas da UNILAB (PIB)
afins com as atividades pertencentes a esse grupo; e) participação na organização e
gestão de mostras e seminários de cunho comunitário e de interesse coletivo.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
CH CH
Atividade Equivalência
Mín. Máx.
Atividades de formação social, humana e cultural 30 100
Participação em eventos artísticos e culturais —
visitação a exposições museológicas, participação em
festivais e mostras culturais e em grupos artísticos, Direta - 100
participação em cursos de arte de curta duração (dança,
música, teatro, cinema, quadrinhos etc.)
Apresentação ou organização de eventos artísticos e
culturais — curadoria de exposições, organização de 40h / temporada - 100
festivais e mostras culturais, organização e facilitação de
68
cursos de arte de curta duração (dança, música, teatro,
cinema, quadrinhos etc.), atuação ou direção de
espetáculos teatrais ou musicais, exposição de trabalhos
artísticos em mostra ou exposição individual ou coletiva
(artes plásticas ou audiovisual)
Participação em eventos desportivos, da UNILAB e
Direta - 100
outros de natureza pública como atleta ou técnico
Atividades de iniciação científica, tecnológica ou de formação
30 100
profissional
Iniciação à docência — participação em programa oficial
100h / semestre - 100
de monitoria (como bolsista ou voluntário)
Iniciação à pesquisa — participação em programas
PIBIC, PET ou PIBIT (como bolsista ou voluntário),
100h / semestre - 100
participação em Grupos de Pesquisa sediados na
UNILAB
Participação em congressos, encontros e colóquios
Direta - 100
acadêmicos
Apresentação de trabalhos em congressos, encontros e
40h / trabalho - 100
colóquios
Publicação de resumos ou resumos expandidos em
60h / trabalho - 100
eventos acadêmicos
Publicação de trabalhos completos em anais de eventos
acadêmicos, artigos de periódicos acadêmicos
(constantes da base de dados Qualis da Capes), 100h / trabalho - 100
capítulos de livros em editora universitária ou com
conselho editorial.
Participação em cursos de formação acadêmica,
minicursos, oficinas e outras formas de formação Direta - 100
acadêmica complementar
Facilitação de cursos de formação acadêmica,
minicursos, oficinas e outras formas de formação 4h / hora - 100
acadêmica complementar
Participação em bancas de defesa de graduação ou
2h / evento - 100
pós-graduação (como ouvinte)
Participação em programas PBIDIN e PROBTI 100h / semestre - 100
Participação em estágios não obrigatórios, remunerados
ou não, devidamente supervisionados e registrados na 100h / semestre - 100
UNILAB
Participação em atividades associativas e de cunho comunitário - 100
Participação em Órgãos Colegiados da UNILAB 90h / semestre - 100
Participação em comissões de trabalho da UNILAB 30h / comissão - 100
Participação em entidade estudantil 90h / semestre - 100
Participação em organizações da sociedade civil —
participação em associações, movimentos populares,
90h / semestre - 100
sindicatos, partidos políticos e demais organizações da
sociedade civil
Voluntariado em governamentais e da sociedade civil 100h / semestre - 100
TOTAL ATIVIDADES COMPLEMENTARES 100 100
69
10.4.2 Atividades de Extensão
Conforme a resolução CNE/CES n. 07, de 18 de dezembro de 2018,
extensão universitária corresponde à ―atividade que se integra à matriz curricular
e à organização da pesquisa, constituindo-se em processo interdisciplinar,
político educacional, cultural, científico, tecnológico, que promove a interação
transformadora entre as instituições de ensino superior e os outros setores da
sociedade, por meio da produção e da aplicação do conhecimento, em
articulação permanente com o ensino e a pesquisa.‖
O artigo 4º da mesma resolução determina que as ―atividades de
extensão devem compor, no mínimo, 10% (dez por cento) do total da carga
horária curricular estudantil dos cursos de graduação, as quais deverão fazer
parte da matriz curricular dos cursos.‖
O artigo 6º define a estrutura da concepção e das práticas das Diretrizes
da Extensão na Educação Superior:
71
I – vincular, no mínimo, 02 (duas) Ações de Extensão, sendo pelo menos
01 (um) projeto;
II – ter duração mínima de 12 (doze) meses e máxima de 60 (sessenta)
meses;
III – ter objetivos comuns, complementares e articulados para todas as
atividades desenvolvidas dentro do programa.
72
Quadro 10 – Atividades de extensão por equivalência de carga horária
integralizada
ATIVIDADES DE EXTENSÃO
CH CH
Atividade Equivalência
Mín. Máx.
Participação em projeto ou programa de extensão 180h /
2 240
(bolsista, voluntário ou colaborador) semestre
Participação em curso de extensão Direta 2 240
Participação em eventos Direta 2 240
Prestação de Serviços 4h / hora 2 240
TOTAL - 240
73
coordenador e pela Proex com a observância do cumprimento dos objetivos,
metas e cronograma estabelecidos na proposta de atividades.
11 AVALIAÇÃO
11.1 Do curso
A avaliação do curso, cuja participação é voluntária, integra a Avaliação
Institucional da UNILAB, o que nos permite identificar as condições de
funcionamento do mesmo, conferir a organização didático-pedagógica do ensino
e, assim, contribuir para a melhoria da qualidade da educação ministrada e
favorecer a cumprimento dos objetivos da UNILAB.
A Comissão Própria de Avaliação – CPA, instaurada por meio da
Portarias GR nº 446 de 05 de novembro de 2012 e n° 91, de 11 de março de
2013, e composta por representantes de todos os segmentos da comunidade
acadêmica (professores, estudantes, funcionários e representantes da
comunidade), é responsável por implementar os processos de autoavaliação na
instituição. Instituída pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(SINAES), que estabelece os mecanismos de avaliação das Instituições de
Ensino Superior, concebe a autoavaliação como um processo de diagnóstico
acerca do desempenho da Instituição com o propósito de reconhecer e
identificar suas fragilidades e potencialidades e analisar os serviços prestados
visando à melhoria contínua da instituição, sendo implementada por meio de
74
metodologias e instrumentos de pesquisas que contam com a participação de
toda a comunidade acadêmica.
11.2 Da aprendizagem
A sistemática de avaliação da aprendizagem será feita com base nas
normas estabelecidas pela Resolução CONSUNI/UNILAB nº 27/2014, sendo que
a professora e o professor devem adotar um sistema de avaliação acadêmica de
caráter diagnóstico, baseado nos tipos de avaliação formativa, contínua e
somativa.
Para alcançar aprovação final em cada um dos componentes curriculares
do Curso de Bacharelado interdisciplinar em humanidades, a(o) estudante
deverá obter média parcial igual ou superior a 7,0 (sete). Caso a (o) estudante
obtenha média parcial inferior a 7,0 (sete), mas igual ou superior a 4,0 (quatro),
lhe será facultada a realização de um Exame Final. No Exame Final, a(o)
estudante, para a aprovação, deverá obter um conceito que, somado à média
parcial e dividido por 2, resulte em uma nota igual ou superior a 5,0 (cinco).
As(os) estudantes também avaliarão, ao fim de cada semestre, os
componentes curriculares por que passaram. Essa avaliação deverá indicar para
a direção do Instituto, coordenação, NDE e colegiado do curso o desempenho
da professora e do professor e situação da oferta do componente, de modo que
estes sejam capazes de detectar problemas a serem corrigidos no planejamento
da disciplina, contribuindo para a melhoria da qualidade do profissional que se
pretende formar.
11.3 Do currículo
O Currículo para o Curso de Bacharelado Interdisciplinar em
Humanidades foi implantado em 2012 e revisto em 2013 e 2014. Ele está
sujeito:
ao acompanhamento permanente, por parte da Coordenação de
Curso de Bacharelado interdisciplinar em humanidades e do
75
Colegiado do Curso, com a supervisão do Núcleo Docente
Estruturante;
ao debate por parte de um fórum de discussão do Curso, bem como a
realização de encontros com estudantes, professoras(es) e
egressas(os) para a verificação dos resultados alcançados;
a uma periódica avaliação formal para detectar se há necessidade de
alterações pontuais.
76
12 APOIO AO DISCENTE
77
auxílio-alimentação: concedido com o objetivo de complementar a
alimentação dos estudantes;
auxílio social: concedido com o objetivo de apoiar estudantes em
situação de elevado grau de vulnerabilidade socioeconômica na
permanência na universidade, para casos em que não se aplique os
auxílios moradia e instalação.
O acesso a este programa é franqueado a todos os estudantes dos
cursos de graduação presencial da UNILAB que comprovem, na forma da
legislação brasileira, condição de vulnerabilidade socioeconômica e é regido por
edital próprio administrado pela PROPAE.
Os alunos do curso contam ainda com um conjunto de serviços de apoio,
tais como o Restaurante Universitário (RU), unidade de distribuição de refeições
que atende à comunidade universitária (estudantes, professores e técnicos
administrativos), fornecendo refeições a preços subsidiados, administrado pela
Coordenação de Saúde e Bem-Estar (COSBEM) da Pró-Reitoria de
Administração (PROAD). Para ter acesso ao RU o estudante precisa estar
regularmente matriculado em seu curso de graduação presencial. O RU no
campus dos Malês, espaço onde se realizarão as atividades didáticas do Curso
de Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades, funciona nos seguintes
horários: segunda a sexta-feira, das 11h às 13h30, e das 17h30 às 19h, e aos
sábados, das 11h às 13h30.
A Pró-Reitoria de Políticas Afirmativas e Estudantis, por meio do Núcleo
de Atenção às Subjetividades (NIAS), disponibiliza ainda o Serviço de
Atendimento Psicológico (SATEPSI). Este serviço é destinado a receber os
estudantes que desejem ser atendidos por profissionais da Psicologia, estando
alinhado com as diretrizes da Política Nacional da Assistência Estudantil
(PNAES). A diversidade de formação dos profissionais do SATEPSI permite
oferecer ao estudante variadas modalidades de atendimento conforme as
necessidades terapêuticas.
78
Paralelamente ao PAES a UNILAB executa o Programa de Acolhimento e
Integração de Estudantes Estrangeiros (PAIE). O processo de acolhida dos
estudantes estrangeiros é uma ação conjunta entre as Pró-Reitorias acadêmicas
da instituição, tendo à frente a Pró-Reitoria de Políticas Afirmativas e Estudantis
(PROPAE), através do Programa de Acolhimento e Integração de Estudantes
Estrangeiros (PAIE), criado a partir da Resolução Nº 28, de 18 de novembro de
2014. O estudante é acompanhado, orientado e apoiado no que diz respeito a
sua integração à vida acadêmica, acomodação, regularização junto aos órgãos
competentes, registros acadêmicos, procedimentos de saúde e inserção no
Programa de Assistência Estudantil (PAES). Inicia-se logo após a sua
confirmação de interesse de matrícula, ainda no seu país de origem, através de
meios virtuais e redes sociais. A Comissão Coordenadora do PAIE seleciona
tutores, que são estudantes regularmente matriculados na UNILAB. Uma vez
selecionados, os tutores são treinados para desenvolverem atividades de
acompanhamento aos seus tutorandos, visando a permanência, a integração e o
pleno desempenho acadêmico do estudante estrangeiro recém-ingresso. Após a
sua chegada na UNILAB o estudante fica hospedado em hotel e/ou pousada e é
acompanhado por aproximadamente três meses ou até que esteja integrado ao
ambiente universitário. Nesse período, são realizadas reuniões sistemáticas
para o monitoramento dos procedimentos, o que oportuniza correções e
aperfeiçoamento do processo seletivo de estudantes estrangeiros nessa
instituição acadêmica de alto nível acadêmico.
Em termos de ações de acolhimento e permanência os discentes do
Curso de Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades são atendidos
principalmente pelo programa Pulsar, pelo Samba e pelo Observatório da Vida
Estudantil – OBSERVE/UNILAB.
O Programa PULSAR foi criado e regulamentado por meio da Resolução
nº 29, de 25 de novembro de 2014, a qual vincula o Programa à Pró-Reitoria de
Graduação da UNILAB e o constitui como instrumento institucional permanente
de acompanhamento e orientação acadêmica dos estudantes dos cursos de
79
graduação na modalidade presencial, na forma de ações de tutoria. O PULSAR
tem como objetivos promover a adaptação do estudante à UNILAB mediante a
apresentação e a difusão da missão e dos paradigmas estatutários e normativos
que orientam a instituição; contribuir para a permanência qualificada do
estudante nos cursos de graduação da UNILAB; orientar o estudante para uma
transição tranquila da Educação Básica para a Superior; promover ações que
auxiliem o fortalecimento do desempenho acadêmico dos estudantes com vistas
à construção de uma experiência acadêmica de excelência; fazer reconhecer,
vivenciar e refletir sobre a interdisciplinaridade dos conhecimentos científicos e
tecnológicos, assim como as relações entre ensino, pesquisa e extensão e o
ambiente universitário em geral; incentivar a independência e autonomia,
tornando o estudante empreendedor da sua própria formação e reflexivo sobre o
próprio processo de aprendizagem; contribuir para a integração sociocultural do
estudante no ambiente acadêmico; habilitá-lo ou dar-lhe instrumentos para que
faça escolhas curriculares e formativas condizentes com seus interesses e com
as normas da graduação.
O Seminário de Ambientação Acadêmica – (SAMBA) é uma ação
realizada pela COEST/PROPAE em colaboração com as demais pró reitorias da
UNILAB. O seminário ocorre nos períodos de entrada de estudantes
ingressantes e tem como objetivos promover o acolhimento e a ambientação à
vida acadêmica; facilitar a integração intercultural ao ambiente acadêmico e à
rotina universitária, contribuindo para a permanência estudantil no ensino
superior; fomentar a socialização de informações sobre às questões de
raça/etnia, gênero; prestar esclarecimentos sobre as legislações brasileiras aos
estudantes internacionais e repassar informações sobre as ações desenvolvidas
pela universidade no âmbito da permanência estudantil.
O Observatório da Vida Estudantil (OBSERVE/UNILAB) é vinculado à
COEST/PROPAE e tem por objetivo geral conhecer, compreender e
acompanhar a vida do estudante da UNILAB, com vistas a viabilizar sua
permanência exitosa na Universidade. Seus objetivos específicos são criar
80
instâncias que favoreçam a democratização, a participação e o controle social
dos estudantes da UNILAB na política de assistência estudantil, nos níveis do
planejamento, gestão e avaliação, através da criação de espaços de diálogo,
como conselhos e fóruns permanentes; articular e fortalecer a interlocução entre
Universidades nordestinas, nacionais e internacionais, através de promoção de
seminários, encontros e fóruns; constituição de parcerias; criação de uma revista
temática; institucionalização de uma rede abrangente de informações como
dispositivo de troca de experiências; subsidiar a PROPAE/UNILAB com
informações úteis ao aprimoramento dos processos de planejamento, gestão,
execução e avaliação da política de assistência estudantil.; e levantar elementos
para o aperfeiçoamento do instrumental adequado para análise e seleção dos
casos elegíveis para o atendimento nos programas da PROPAE, especialmente
dos estudantes internacionais.
Ainda entre as ações de acolhimento e permanência dos discentes é
importante mencionar a regulamentação pela UNILAB por meio da Resolução N°
31, de 02 de Dezembro de 2014, o uso do nome social. O nome social é aquele
pelo qual travestis, transexuais, transgêneros e intersexuais se autodenominam
e escolhem ser identificadas em seu meio social.
A UNILAB através da PROGRAD executa muitos outros programas e
ações que embora não sejam idealizados especificamente para a permanência
dos discentes na Universidade contribuem substancialmente para esse objetivo.
Nesse sentido pode-se nomear Mobilidade Acadêmica e O Programa Idiomas
sem Fronteiras. A Mobilidade Acadêmica possibilita que discentes matriculados
em Instituições de Ensino Superior possam fazer intercâmbio em outras
Instituições de Ensino, com o objetivo de trocar experiências acadêmicas,
conviver com outras culturas e comunidades e conhecer outros professores e
grupos de pesquisa.
A Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino
Superior (ANDIFES) possui programa que possibilita aos alunos regularmente
matriculados em cursos de graduação de IFES brasileiras, a realização de
81
intercâmbio em outras universidades federais brasileiras: o Programa ANDIFES
de Mobilidade Acadêmica. A UNILAB é uma das 57 universidades participantes
desse Programa. A Pró-Reitoria de Graduação é a Coordenadora Institucional
responsável pelos procedimentos gerais relativos ao Convênio de Mobilidade
Estudantil – ANDIFES na UNILAB.
O Programa Idiomas sem Fronteiras (IsF) da Secretaria de Educação
Superior (SESu) do Ministério da Educação (MEC), instituído pela Portaria nº 30,
de 26 de janeiro de 2016, tem a finalidade de propiciar a formação inicial e
continuada e a capacitação em idiomas de estudantes, professores e corpo
técnico-administrativo das instituições de ensino superior (IES), de professores
de idiomas da rede pública de Educação Básica, bem como a formação e a
capacitação de estrangeiros em língua portuguesa, contribuindo para o
desenvolvimento de uma política linguística para o país. Dentre as ações do
Programa IsF está a oferta de cursos presenciais de idiomas a alunos com perfil
para participar do processo de internacionalização do ensino superior nas IES
credenciadas para atuarem como NucLi-IsF, visando prepará-los para os
exames de proficiência exigidos pelas universidades estrangeiras e para a
experiência sócio- linguística-cultural no processo de internacionalização. O
Programa Idiomas sem Fronteiras no âmbito da UNILAB está vinculado à Pró-
Reitoria de Graduação (PROGRAD).
A UNILAB oferece ainda várias bolsas visando o apoio à permanência e
desenvolvimento de seus alunos. Merecem destaque a bolsa do Setor de
acessibilidade (SEACE/UNILAB) que visa engajar o/a discente selecionado/a
nas atividades de pesquisa, ensino e extensão do Setor de acessibilidade,
contribuir para sua vivência e formação acadêmica em pesquisa na temática,
proporcionar colaboração do/a discente no desenvolvimento de atividades que
se destinam a sensibilizar a comunidade acadêmica em relação a temática da
Pessoa com Deficiência e estimular a criação de Tecnologias Assistivas. A bolsa
do Programa de Tutoria para apoio ao estudante pai/mãe do Centro Integrado
de Atenção ao Desenvolvimento Infantil - ProCIADI está vinculada à Pró-Reitoria
82
de Políticas Afirmativas e Estudantis (PROPAE), via Programa de Bolsa de
Monitoria (PBM), e visa contribuir com a permanência da(o) estudante-mãe/pai
na Universidade mediante oferta de assistência-creche a seus filhos; formar
estudantes como tutores para o trabalho com crianças numa perspectiva
intercultural e de cooperação internacional sul-sul e fazer reconhecer e vivenciar
os desafios da construção da parentalidade em meio aos desafios da formação
universitária. Já o programa de Bolsa de Desenvolvimento Institucional (PIBDIN)
objetiva desenvolver ações e projetos que conferem suporte às atividades
acadêmicas, técnicas e administrativas da UNILAB, ao mesmo tempo em que
amplia o escopo da formação do discente por meio do seu engajamento em
atividades promotoras de competências vinculadas ao seu campo de estudo e a
sua vivência universitária.
Por fim, cabe ressaltar que a UNILAB possui um Núcleo de Assistência à
Saúde do Estudante (NUASE/COASE), vinculado à Pró-Reitoria de Políticas
Afirmativas e Estudantis (PROPAE), e também um Setor de Acessibilidade
responsável entre outras ações pela interpretação de Libras. O NUASE presta
apoio psicopedagógico e busca cumprir determinações legais nessa área, como
o cumprimento no âmbito da UNILAB da lei 12. 764, de 27 de dezembro de
2012, que protege os direitos das pessoas portadoras de TEA – Transtorno do
Espectro Autista.
83
desenvolvimento da área de humanidades na UNILAB. Assim, o colegiado é
composto:
pelo coordenador do curso de Bacharelado interdisciplinar em
humanidades, como presidente;
pelo vice-coordenador do curso de Bacharelado interdisciplinar em
humanidades, como vice-presidente;
pelos demais professores da área de Humanidades do Instituto de
Humanidades e Letras do campus dos Malês.
pela representação discente do curso, livremente eleita por seus
pares, na proporção de até 15% do total de membros do colegiado;
pela representação de servidores técnico-administrativos em
educação ligados ao curso, livremente eleita por seus pares, na
proporção de até 15% do total de membros do colegiado.
84
de análise de redistribuição de professores de outros institutos ou
outras IES para o curso);
deliberação sobre recursos materiais e humanos voltados ao curso;
deliberação e avaliação sobre pedidos de afastamento ou
redistribuição de docentes, segundo normas da UNILAB.
85
consolidação e avaliação do curso. Compete ao Núcleo Docente Estruturante –
NDE:
fazer o acompanhamento da formulação do PPC do curso, bem como
de sua implementação e desenvolvimento. Cabe-lhe, ainda, o papel
de instância de aconselhamento e orientação junto à Coordenação do
Curso, com vista à melhoria do processo formativo do corpo discente,
bem como para um melhor desenvolvimento do trabalho docente,
articulando ensino, pesquisa e extensão e, ainda:
contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do
curso;
zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes
atividades de ensino constantes no currículo;
indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa
e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências
do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas
às áreas de conhecimento do curso;
zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os
Cursos de Graduação.
86
de Curso e que têm responsabilidade de promover a implantação do Projeto
Pedagógico. O NDE é constituído pelo (a) coordenador (a) de curso, que o
preside, e por docentes que ministram aulas no curso. O NDE reúne-se,
ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que
convocado pelo(a) coordenador(a) do curso. A convocação dos membros do
NDE é feita pelo(a) presidente, por escrito, mediante protocolo, pelo menos
quarenta e oito (48) horas antes da hora marcada para o início da reunião e com
informação da pauta. A reunião do NDE acontece com a presença mínima de
metade mais um dos membros.
87
regime de trabalho do Coordenador do Curso será de tempo integral (DE) e sua
dedicação à gestão e condução do Curso será de, pelo menos, 20 horas
semanais. A Coordenação do Curso funcionará em espaço de trabalho próprio
em sala disponível no campus dos Malês.
88
Fotografia 1 - Prédio do campus dos Malês
89
14.1 Acessibilidade
No quesito acessibilidade, conforme estabelecido pelo artigo 11º do
Decreto nº 5.296/2004, a estrutura física do primeiro prédio do Campus dos
Malês corresponde às necessidades de acessibilidade das pessoas com
deficiência e com mobilidade reduzida. No prédio existe uma rampa que dá
acesso do andar térreo ao primeiro andar. As entradas do prédio, as portas da
biblioteca e das salas de aula permitem o acesso com cadeiras de roda. Os
banheiros também têm condições para o uso por pessoas em cadeiras de roda.
Além disso, as pessoas com deficiência têm à sua disposição o apoio de
assistentes sociais, enfermeiras e da médica do campus. Para a necessidade de
tratamento médico, a UNILAB tem convênio com o hospital municipal local e
com o Complexo Hospitalar Universitário, Professor Edgard Santos da UFBA em
Salvador. A Coordenação de Assistência ao Estudante (COASE)/PROPAI do
campus dos Malês ainda não dispõe de um Setor de Acessibilidade.
90
O quadro das pesquisas do Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades
não comporta pesquisas que envolvem animais e, portanto, não haverá
submissão de projetos ao Comitê de Ética na Utilização de Animais (CEUA).
15 EMENTÁRIO
Bibliografia básica:
LOPES, Carlos (org.). Desafios contemporâneos da África: o legado de Amílcar
Cabral. São Paulo: UNESP, 2011.
MAZRUI, A. A. & WONDJI, C. (eds.). A África desde 1935. 2a. Ed. rev. Brasília:
UNESCO, 2010.
MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. Paris: La Découverte, 2014.
MONGA, Célestin. Niilismo e negritude. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
KI-ZERBO, Joseph. Para quando a África - Entrevista com René Holenstein. Rio de
Janeiro; Pallas, 2006.
VIZENTINI, Paulo F. A África na política internacional: o sistema interafricano e sua
inserção mundial. Curitiba: Juruá, 2010.
Bibliografia complementar:
MBOKOLO, Elikia. África Negra: História e Civilizações (Tomo II). Salvador:
EDUFBA/Casa das Áfricas, 2011.
HERNANDEZ, Leila L. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. Selo
Negro: São Paulo, 2008.
MAMDANI, Mahmood. Citizen and subject: contemporary Africa and the legacy of late
colonialism. New Jersey: Princeton University Press, 1996.
MAZRUI, Ali & WONDJI, Christophe (Eds.). História geral da África, VIII: África desde
1935. Brasília: UNESCO, 2010.
SARAIVA, José F. África parceira do Brasil atlântico: relações internacionais do
Brasil e da África no início do século XXI. Belo Horizonte: Fino Traço, 2012.
91
ANTIGUIDADE AFRICANA E SUAS CONEXÕES
Ementa: Hominização e migrações. O problema historiográfico da emergência da
civilização: o Saara, o Egito e o Oriente Médio. Formações sociais e políticas no vale do
Nilo e na Mesopotâmia. Grécia clássica e suas relações com o Egito e a Ásia.
Povoamento e colonização do Mediterrâneo ocidental: Cartago e Roma. Comércio,
escravismo e militarismo no mundo antigo. O ensino dos temas da Antiguidade na
escola básica.
Bibliografia básica:
BOWMAN, Alan Keir; WOOLF, Greg. Cultura, escrita e poder no mundo antigo. São
Paulo: Ática, 1997.
CARDOSO, Ciro Flamarion. O trabalho compulsório na Antiguidade. 3. ed. Rio de
Janeiro: Graal, 2003.
FAGE, J. D. História da África. Lisboa: 70, 2002.
LEICK, G. Mesopotâmia: a invenção da cidade. São Paulo: Imago, 2003.
M’BOKOLO, Elikia. África negra: história e civilizações. Vol.1. Salvador: Edufba; São
Paulo: Casa das Áfricas, 2009.
Bibliografia complementar:
AUSTIN, Michael; VIDAL-NAQUET, Pierre. Economia e sociedade na Grécia antiga.
Lisboa: 70, 1986.
BERNAL, Martin. Black Athena: the Afroasiatic roots of classical civilization. New York:
Rutgers, 1991.
CONNAH, Grahm. África desconhecida: uma introdução à sua arqueologia. São
Paulo: EDUSP, 2013.
FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2001.
LEAKEY, Richard. A origem da espécie humana. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
Bibliografia básica:
ACHEBE, Chinua. O mundo se despedaça. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
DURAND, Gilbert. Ciência do Homem e Tradição: o novo espírito antropológico. São
Paulo: Triom, 2008.
SANTOS, Rafael J. Antropologia para quem não vai ser antropólogo. Porto Alegre:
Tomo Editorial, 2005.
Bibliografia complementar:
DAUSTER, Tania (Org.). Antropologia e educação: Um saber de fronteira. Rio de
Janeiro: Forma & Ação, 2007.
92
GUSMÃO, Neusa M. Mendes de. Antropologia e educação: um campo e muitos
caminhos. Linhas Críticas, Brasília, DF, v.21, n.44, p. 19-37, jan./abr. 2015.
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Horizonte: Editora Autêntica, 2009.
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Tomo Editorial, 2005.
ANTROPOLOGIA DE ÁFRICA
Ementa: Dinâmicas das sociedades e culturas da África subsaariana contemporânea.
Representações e realidades de África no contexto histórico e global. Urbanização,
migrações, poder, etnicidade, religião e cultura popular.
Bibliografia básica:
AMSELLE, Jean-Loup & M’BOKOLO, Elikia (coord). Pelos Meandros da Etnia: Etnias,
Tribalismo e Estado em África. Lisboa: Edições Pedago 2014.
BALANDIER, Georges. Sociologia da África Negra. Dinâmica das mudanças sociais
na África Central. Lisboa: Edições Pedago, 2014
LOFORTE, Ana Maria. Género e Poder entre os Tsonga de Moçambique. Lisboa: Ela
por Ela 2003.
MBEMBE, Achille. África Insubmissa. Cristianismo, Poder e Estado na Sociedade Pós-
Colonial. Lisboa: Edições Pedago, 2013.
MUDIMBE, V.Y. A Invenção de África. Gnose, Filosofia e Ordem do Conhecimento.
Lisboa: Edições Pedago, 2013.
WEST, Harry. O Poder e o Invisível em Moeda. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais,
2009.
Bibliografia complementar:
CARVALHO, Ruy Duarte de. Vou lá visitar Pastores. Lisboa: Cotovia 2015
COPANS, Jean. A Longa Marcha da Modernidade Africana. Saberes, intelectuais,
democracia. Lisboa: Edições Pedago, 2014.
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Janeiro: Jorge Zahar ed, 2005 [1937].
FLORÊNCIO, Fernando. Ao Encontro dos Mambos. Autoridades Tradicionais e
vaNdau e Estado em Moçambique. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais, 2005.
HONWANA, Alcinda Manuel. Espíritos Vivos, Tradições Modernas. Possessão de
Espíritos e Reintegração Social Pós-Guerra no Sul de Moçambique. Lisboa: Ela por Ela,
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ANTROPOLOGIA E COLONIZAÇÃO
Ementa: A construção do Europocentrismo. Imagens de África e América. A formação
da Antropologia enquanto disciplina acadêmica. Construção da nação e dos impérios.
Narrativas do Descobrimento e da Colonização. Etnografia, deslocamento e alteridade.
Antropologias e ideologias nacionais. Os saberes coloniais em África. Antropologia e
formação do Brasil.
Bibliografia básica:
SEVCENKO, Nicolau. ―As alegorias da experiência marítima e a construção do
europocentrismo‖. In: Schwarcz, Lilia; Queiroz, Renato (orgs.) Raça e Diversidade. São
Paulo: Edusp. 1996
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Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília, 1992.
KUPER, Adam. ―Antropologia e Colonialismo‖. In: Antropólogos e Antropologia. Rio
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THOMAZ, Omar Ribeiro. “O bom povo português”: usos e costumes d’aquém e
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Bibliografia complementar:
CUNHA, Manuela Carneiro da. Introdução a uma história indígena. In. Índios no
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THOMAZ, Omar Ribeiro. Ecos do Atlântico Sul. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2002.
ACHEBE, China. O mundo se despedaça. São Paulo: Ática, 1983.
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PEPETELA. As aventuras de Ngunga. 3. ed. São Paulo: Ática, 1983.
COPANS, Jean. A longa marcha da modernidade africana: saberes, intelectuais,
democracia. Luanda: Pedago; Mulemba, 2014.
LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2000.
SCHWARCZ, Lilia. As teorias raciais, uma construção histórica de finais do século
XIX. In SCHWARCZ, Lilia; QUEIROZ, Renato (orgs.) Raça e Diversidade. São Paulo:
Edusp. 1996.
ANTROPOLOGIA I
Ementa: A proposta da disciplina é apresentar aspectos da constituição da Antropologia
enquanto disciplina acadêmica a partir de suas principais escolas e vertentes. A partir
delas pretende-se trabalhar em torno dos conceitos e noções fundantes e fundamentais
da disciplina, como o etnocentrismo, o relativismo, e diferença, a alteridade e a cultura.
Bibliografia básica
BOAS, Franz. Raça e Cultura. In. BOAS, Franz. Antropologia Cultural. Tradução: Celso
Castro. 6º ed. Rio de Janeiro, Zahar, 2010.
GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2007.
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MAUSS, Marcel. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2005.
Bibliografia complementar
CUCHE, Denis. O conceito científico de cultura das ciências sociais. Bauru:
EDUSC, 1999.
DURKHEIM, Émile, E. As formas elementares da vida religiosa. SP: Martins Fontes,
2000.
PEIRANO, Mariza. Antropologia no plural: três experiências contemporâneas.
Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília, 1992.
DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução a Antropologia Social. Rio de
Janeiro: Rocco, 1993.
KUPER, Adam. 2008. A Reinvenção da Sociedade Primitiva: transformações de um
mito. Recife: UFPE.
ANTROPOLOGIA II
Ementa: A proposta da disciplina é apresentar as críticas que fundamentaram as
principais transformações no âmbito da antropologia a partir dos anos 1960, geradas
quer no campo reflexivo inerente a prática antropológica, quer no campo das
reivindicações políticas e sociais. Seus eixos principais de discussão recaem sobre as
áreas da antropologia reflexiva, pós-colonialidade, estudos culturais e decolonialidade.
Bibliografia básica:
BORGES, Antonádia et allii. Pós-Antropologia: as críticas de Archie Mafeje ao
conceito de alteridade e sua proposta de uma ontologia combativa. Sociedade e Estado,
v. 30, n. 2, 2015.
QUIJANO. Anibal. Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina. In. A
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latinoamericanas. Buenos Aires: CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias
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MBEMBE, Achile. Formas africanas de autoinscrição. Rio de janeiro: Estudos Afro-
Asiáticos,
Ano 23, no 1, 2001.
SAID, Edward. Fora do Lugar. São Paulo: Companhia das Letras. 2004.
L'ESTOILE, Benoît de, NEIBURG, Federico e SIGAUD, Lygia (orgs.). Antropologia,
Impérios e Estados nacionais. Rio de Janeiro: Relume Dumará/ FAPERJ, 2002.
Bibliografia complementar:
BASTOS, Cristiana et allii. Trânsitos coloniais: diálogos críticos luso-brasileiros.
Campinas/SP: Editora da Unicamp, 2007.
BOURDIEU, Pierre. Coisas ditas. São Paulo: Brasiliense, 2004.
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ELA, Jean-Marc. Culturas Africanas no âmbito da racionalidade cientifica. Livro II.
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JUNGE, Peter. Arte da África. Obras do Museu Etnológico de Berlim. Rio de Janeiro;
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CUNHA, Marcelo Nascimento Bernardo da. Teatros de Memórias, Palcos de
Esquecimentos: Culturas africanas e das diásporas negras em exposições
museológicas. Tese de Doutorado em História, PUC, 2006.
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BRANQUITUDE, POLÍTICAS DE AÇÃO AFIRMATIVA E SUPERAÇÃO DO RACISMO
NAS AMÉRICAS
Ementa: Branquitude e reprodução de privilégios raciais. O papel das políticas de ação
afirmativa em prol da igualdade racial. Racismo institucional e desigualdades raciais.
Igualdade racial e o papel do Estado. Relação Movimentos Negros e Estado.
Bibliografia básica:
BENTO, M. A. & CARONE, I. (Orgs.). (2002). Psicologia Social do Racismo (2a. ed.).
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Introdução Crítica a Sociologia Brasileira. Rio de Janeiro, Ed. UFRJ, 1995 [1957].
Bibliografia complementar:
BENTO, M. A. S. Branquitude e poder: a questão das cotas para negros. In: Simpósio
Internacional do Adolescente, 1, 2005, São Paulo.
HOFBAUER, Andreas. Uma história de branqueamento ou o negro em questão.
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Garamond Universitária, 2014.
CIÊNCIA POLÍTICA I
Ementa: Objetos e temas da Ciência Política. Teoria Política Moderna e
Contemporânea. Estado, Instituições Sociais e Políticas. Conceitos fundamentais:
sociedade civil, Estado, democracia, cidadania, colonialismo, imperialismo, partidos
políticos.
Bibliografia básica:
BOBBIO, Norberto. Estado, governo, sociedade: para uma teoria geral da política.
São Paulo: Paz e Terra, 2003.
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2004.
HOBSBAWM, Eric J. A era dos impérios - (1875-1914): Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1988.
HOBBES, Thomas. Leviatã, ou matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e
civil. São Paulo: Martin Claret, 2005.
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LOCKE, John. Segundo tratado sobre o governo. São Paulo: Martin Claret, 2004.
Bibliografia complementar:
ALVES, José Augusto Lindgren. A arquitetura internacional dos direitos humanos.
São Paulo: FTD, 1997.
APPIAH, Kwame Anthony. Na casa de meu Pai. A África na filosofia da cultura. Rio de
Janeiro: Contraponto, 1997.
BOBBIO, Norberto & BOVERO, Michelangelo (orgs.). Teoria Geral da Política: a
filosofia política e as lições dos clássicos. Rio de Janeiro: Campus, 2000. FAORO,
Raymundo. Os donos do poder. São Paulo: Globo, 2001.
FERREIRA, L; GUANABARA, R; JORGE, V. Curso de ciência política: grandes
autores do pensamento político moderno e contemporâneo. Rio de Janeiro: Elsevier,
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QUIRINO Célia; SADEK, Maria (Orgs.) O pensamento político clássico: Maquiavel,
Hobbes, Montesquieu. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
CIÊNCIA POLÍTICA II
Ementa: Teoria Política Contemporânea. Ação Coletiva. Teoria dos Movimentos
Sociais. Pan-africanismo e resistências políticas diaspóricas. Participação e
representação política.
Bibliografia básica:
ANDRADE, de Mário Pinto. A Origens do Nacionalismo Africano: Portugal. Editor:
Dom Quixote, 1998.
GUIMARÃES, Antônio S. Racismo e Anti-Racismo no Brasil. São Paulo: Fundação
de Apoio à Universidade de São Paulo; Editora. 34, 1999.
GOHN, Maria da Glória. Teorias dos Movimentos Sociais: Paradigmas Clássicos e
Contemporâneos, São Paulo, Edições Loyola, 1997.
JUNIOR, J. F.; POGREBISNCHI, T. Teoria política contemporânea: uma introdução.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
TARROW, Sidney. O Poder em Movimento: Movimentos Sociais e confronto político,
Petrópolis, Editora Vozes, 2009.
Bibliografia complementar:
AVRITZER, Leonardo José, DOMINGUES, Maurício (Orgs.). Teoria Social e
Modernidade no Brasil . Belo horizonte: Ed.UFMG, 2000, p. 123-135.
COELHO, V NOBRE, M. Participação e deliberação: teoria democrática e
experiências institucionais no Brasil contemporâneo. São Paulo: Ed. 34, 2004.
DAGNINO, Evelina, OLIVEIRA, Alberto J. & PANFICHI, Aldo (orgs). A disputa pela
construção democrática na América Latina. São Paulo: Paz e Terra, 2006.
FERREIRA, L; GUANABARA, R; JORGE, V. Curso de ciência política: grandes
autores do pensamento político moderno e contemporâneo. Rio de Janeiro: Elsevier,
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MELO, Rúrion (org.). A teoria crítica de Axel Honneth: reconhecimento, liberdade e
justiça. São Paulo: Saraiva, 2013.
99
CRÍTICA E CONTRANARRATIVA ANTROPOLÓGICA
Ementa: A disciplina propõe uma reflexão sobre os efeitos do colonialismo a partir da
produção de intelectuais afro-brasileiros, africanos e indígenas, destacando o processo
de resistência e autodeterminação. Antropologia em África. Antropologia indígena e
afro-brasileira.
Bibliografia básica:
BANIWA, Gersem. Os indígenas Antropólogos. Novos Debates, vol 2. n. 1. 2015
BOAHEN, Albert Adu. História geral da África: v. VII: África sob dominação colonial,
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MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional
versus identidade negra. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
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sou Atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento, São Paulo, Imprensa
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Bibliografia complementar:
BANIWA, Gersem. Antropologia Indígena: o caminho da descolonização e da
Autonomia Indígena. 26ª. Reunião Brasileira de Antropologia, junho de 2008, Porto
Seguro, Bahia, Brasil.
BENITES, Tonico. Os Antropólogos Indígenas. Novos Debates, vol 2. n. 1. 2015
BORGES, Antonádia (et all). Pós-Antropologia: as críticas de Archie Mafeje ao
conceito de alteridade e sua proposta de uma ontologia combativa. Revista Sociedade e
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DO SABER
Ementa: Estudo crítico dos fundamentos da educação como prática social. Educação
como meio de preservação e controle social. Dimensão política, cultural e socioespacial
da educação. Colonialismo, colonialidade e educação como modo de aculturação.
Educação e movimentos sociais: perspectivas de descolonização do saber. Discursos,
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FILOSOFIA EM AFROPERSPECTIVA
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pluriversidade; Afrocentridade e disputa pelas origens; Quilombismo e redescrição do
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texto. São Paulo: contexto, 2006.
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128
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS II
Ementa: Reflexões sobre as noções de texto e discurso e a produção de sentido na
esfera científica. A pesquisa científica: ética e metodologia. Leitura na esfera
acadêmica: estratégias de leitura. Gêneros acadêmicos (leitura e escrita na perspectiva
da metodologia científica e da análise de gêneros): projeto de pesquisa, resumo
(abstract), monografia, artigo, livro ou capítulo de livro, outras modalidades de
produções científicas, artísticas e didáticas (ensaio, relatório, relato de experiência,
produção audiovisual etc.)
Bibliografia básica:
FRANÇA, J. L. et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas.
7ª ed. B.H: Ed. UFMG, 2004.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MOTTA-ROTH, D.; HENDGES, G. H. Produção textual na universidade. São Paulo:
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KOCH, I. G. V. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2006.
Bibliografia complementar:
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KOCH, Ingedore Villaça e ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender os sentidos do
texto. São Paulo: contexto, 2006.
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MANDRIK, D.; FARACO, C. A. Língua portuguesa: prática de redação para
estudantes universitários. 10ª. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas.
11. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. 2. ed. Campinas:
Mercado de Letras, 2012.
LIBRAS
Ementa: A LIBRAS e sua história. A cultura da LIBRAS e a educação dos surdos.
Parâmetros e traços linguísticos da LIBRAS. Os sujeitos surdos, sua história, sua
identidade e sua cultura. O Alfabeto datilológico. Expressões não-manuais.
Classificadores. Vocabulário da Libras em contextos diversos. Laboratório em língua de
sinais.
Bibliografia básica:
CAPOVILLA, F. et al. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da língua de
sinais brasileira, baseado em linguística e neurociências cognitivas: Novo Deit-
Libras. 3. ed., rev. ampl. São Paulo: EDUSP, 2015.
SOUZA, T. A. F. Libras em Contexto: curso básico. Brasília: MEC/SEESP, 2007.
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Bibliografia complementar:
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LITERATURA AFRO-BRASILEIRA
Ementa: Os afrodescendentes e os contextos ideológicos do final do século XIX à
contemporaneidade. A literatura afro-brasileira. Os Cadernos Negros.
Bibliografia básica:
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LITERATURAS EM LÍNGUA PORTUGUESA: O MODERNISMO
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CAMPOS, A. Poesia, antipoesia, antropofagia e cia. São Paulo: Companhia das letras:
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133
METODOLOGIA DA PESQUISA INTERDISCIPLINAR EM HUMANIDADES II
Ementa: Objetivos, potencialidades e limites dos métodos qualitativos e quantitativos. A
construção dos instrumentos da pesquisa (observação, entrevistas estruturadas,
semiestruturadas e abertas). Definição do universo e amostra. Definição observação
participante, etnografia, história oral e pesquisa documental. Práticas de pesquisa
experienciada. A situação da pesquisa: como chegar, como estar, como sair.
Sistematização e análise dos dados.
Bibliografia básica:
BARROS, Aidil de Jesus Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos
de metodologia científica. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2014. xvi, 158 p
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FEITOSA, Débora Alves; DORNELES, Malvina do Amaral; BERGAMASCHI, Maria
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Almas, BA: Ed. UFRB, 2016
LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da
pesquisa em ciências humanas. Belo Horizonte: Editora UFMG; Porto Alegre: Artmed,
2007.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade.
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Bibliografia complementar:
CRESWELL, John W.; PLANO CLARK, Vicki L. Pesquisa de métodos mistos. 2. ed.
Porto Alegre: Penso, 2013.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho
científico: projetos de pesquisa, pesquisa bibliográfica, teses de doutorado, dissertações
de mestrado, trabalhos de conclusão de curso. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2017. xiv, 239 p.
FRAGOSO, Suely; RECUERO, Raquel; AMARAL, Adriana. Métodos de pesquisa para
internet. Porto Alegre: 2015. 239 p.
CARDOSO, Ciro Flamarion S; VAINFAS, Ronaldo (Orgs.). Domínios da história:
ensaios de teoria e metodologia. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2011. 387p
BAUER, Martin W.; GASKELL, George (Orgs.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem
e som: um manual prático. [13. ed.]. Petrópolis: Vozes, 2015. 516 p.
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SOUMONNI, Elisée. Daomé e o mundo atlântico. Amsterdam: SEPHIS; Rio de
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Bibliografia complementar:
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SKIDMORE, Thomas. Preto no branco: raça e nacionalidade no pensamento brasileiro
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136
PENSAMENTO SOCIAL BRASILEIRO
Ementa: Conhecer as obras clássicas e contemporâneas que tratam da chamada
―formação social brasileira‖. Abordar, a partir de um recorte temporal amplo, inúmeras
narrativas, modalidades discursivas e quadros de referência epistemológica como a
experiência brasileira tem sido codificada e construída.
Bibliografia básica:
BUARQUE DE HOLANDA, Sérgio. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia. da Lestra. 2016.
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Bibliografia complementar:
BONFIM, Manoel. A América Latina: males de origem. Rio de Janeiro: Topbooks. 2005.
BASTOS, Elide Rugai. ―A construção do debate sociológico no Brasil‖. Ideias – Revista
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LIDKE FILHO, Enno. ―A sociologia no Brasil: história, teorias e desafio‖. Sociologias, n.
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MICELI, Sérgio. Intelectuais à Brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
TAVOLARO, Sergio. ―A tese da singularidade brasileira revisitada: desafios teóricos
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Bibliografia básica:
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SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO NOS PAÍSES DA INTEGRAÇÃO
Ementa: A sociologia da educação e a perspectiva de descolonização do saber nos
países da integração. Ciência, mito e religião. Manifestações de violência na sociedade
contemporânea com ênfase no racismo e seus desdobramentos. Instituições e agentes
pedagógicos: formação, poder e autonomia. Laboratório de práticas em sociologia da
educação na perspectiva descolonizadora do saber.
Bibliografia básica:
BENISTE, José. Mitos yorubás: O outro lado do conhecimento. Rio de Janeiro: Bertrand
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proposições metodológicas. Curitiba: Editora CRV, 2013
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TOURAINE, Alain. Um novo paradigma: para compreender o mundo de hoje. Rio de
Janeiro: Vozes, 2006.
SOCIOLOGIA I
Ementa: Perspectiva histórica crítica do desenvolvimento da sociologia como ciência.
Introdução ao debate e dilemas teóricos centrais da Sociologia a partir da contribuição
das principais matrizes clássicas e seus desdobramentos contemporâneos. Crítica das
matrizes epistemológicas hegemônicas. Sujeitos não hegemônicos como produtores do
conhecimento sociológico. A imaginação sociológica como experiência crítica da
sociedade.
Bibliografia básica:
ADESINA, J. Prática da sociologia africana: Lições de endogeneidade e género na
academia. In: CRUZ e SILVA, Teresa, COELHO, João Borges; SOUTO, Amélia Neves.
CRUZ E SILVA. Teresa; coelho, João Paulo Borges; SOTO, Amélia Neves de. Como
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GIDDENS, Anthony. Sociologia. Trad. S. R. Netz. 4ªed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
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SOCIOLOGIA II
Ementa: Pensamento Social Clássico: a sociologia de Emile Durkheim e o
funcionalismo; Karl Marx o materialismo histórico e dialético; A sociologia de Max
Weber. Apresentar criticamente a contribuição destes autores em diálogo com a
sociologia africana, as questões gênero e as relações raciais.
Bibliografia básica:
DURKHEIM, E. As Regras do Método Sociológico. Martins Fontes, 2007.
MARX, K. O Capital [Livro I]: Crítica da economia política. Livro I: O processo de
produção do capital. [s.l.] Boitempo Editorial, 2015.
WEBER, Max; PIERUCCI, Antônio Flávio de Oliveira. A ética protestante e o
“espírito” do capitalismo. São Paulo: Cia. das Letras, 2012.
__________. Economia e sociedade. Brasília: Editora da UNB, 2009. Capítulo 1.
Conceitos sociológicos fundamentais.
Bibliografia complementar:
AMADIUME, I. Re-Inventing Africa: Matriarchy, Religion and Culture. [s.l.] Zed Books,
1997.
CHARBAUD-RYCHTER et. al. O gênero nas Ciências sociais: Releitura críticas de
Max Weber a Bruno Latour. UNB/UNESP: Brasília/São Paulo.
FERNANDES, Florestan. Elementos de sociologia teórica. São Paulo/Rio de Janeiro:
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TÓPICOS ESPECIAIS EM LITERATURA AFRICANA
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LEITE, A. M. Literaturas Africanas e formulações pós-coloniais. 2.ed. Lisboa:
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MAZRUI, A. et al. O desenvolvimento da literatura moderna. In: História Geral da
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OLIVEIRA, H. A. de. Política Externa Brasileira. São Paulo: Saraiva, 2005.
PINHEIRO, L. Política Externa Brasileira: 1889-2002. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
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política externa independente. Petrópolis: Vozes, 2005.
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do Prata – Argentina, Uruguai e Paraguai - Da Colonização ao Império. 3. ed. Brasília:
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16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
154
CONTROLE DE REVISÕES
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Nesta coluna constam as páginas referentes ao volume III, sempre que possível, na coluna ―TEXTO
MODIFICADO‖ indicam-se em quais páginas a alteração se encontra no volume IV.
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atualização da referência normativa para Resolução
CONSUNI/UNILAB n.º 11/2017, em substituição à
Resolução CONSUNI/UNILAB n.º 14/2016
12. p. 66 No tópico ―10.4.1 Atividades Complementares‖, indicação da 15/10/2019
forma e do período letivo em que ocorrerá a comprovação
das Atividades Complementares.
13. p. 74 No tópico ―11. Avaliação‖, atualização da referência 15/10/2019
normativa para Resolução CONSUNI/UNILAB n.º 27/2014,
em substituição à Resolução CONSUNI/UNILAB n.º 27/2013
e inclusão de item sobre avaliação do curso, caracterizando
as atividades da Comissão Própria de Avaliação (CPA).
14. p. 84 No subitem ―13.1 Funcionamento do Colegiado do Curso‖, 15/10/2019
indicação da periodicidade das reuniões do colegiado
15. p. 86 No subitem ―13.2 Atuação do Núcleo Docente Estruturante ‖, 15/10/2019
indicação da periodicidade das reuniões do NDE
16. p. 90 No subitem ―14.2 Acessibilidade‖, inclusão da referência à 15/10/2019
Decreto nº 5.296/2004
17. p. 90 Inclusão do subitem ―14.2 Comitê de Ética em Pesquisa‖, em 15/10/2019
que consta a indicação dos procedimentos para submissão
de projetos ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) para as
pesquisas envolvendo seres humanos realizadas no curso
18. Exclusão da ementa do componente curricular 15/10/2019
―Fundamentos Filosóficos e Práticos da Capoeira e do
Samba‖ que se encontra repetida
19. Exclusão da ementa do componente curricular ―Sociologia 15/10/2019
Digital‖, que não estava presente em nenhum dos núcleos
que compõem o ―Quadro 7 – Componentes Curriculares por
Núcleos‖
20. p. 56 Inclusão do componente curricular ―Humanidades Digitais‖ 15/10/2019
no Núcleo Optativo do Eixo Geral
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