Potência de Ponto, Eixo Radical e Centro Radical - FB

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OLIMPÍADA NÍVEL II

PROFESSOR(A) DAVI LOPES SEDE


ALUNO(A)
JU
Nº TC
TURMA TURNO DATA ___/___/___ MATEMÁTICA

Potência de Ponto, Eixo Radical e Centro Radical


Davi Lopes

1. Introdução:

Continuando nossa jornada pela Geometria Plana, voltaremos a falar sobre quadriláteros
inscritíveis, só que dessa vez olharemos tais quadriláteros sob uma nova perspectiva: antes, olhávamos
ângulos para decidir se um dado quadrilátero é inscritível. Agora, vamos aprender a olhar apenas pras
medidas dos lados para ver se ele é inscritível. Vamos nessa?

2. Quadriláteros Inscritíveis e Semelhança

Vamos, a partir das semelhanças dos triângulos que aparecem em quadriláteros inscritíveis,
deduzir relações entre os lados que nos permitem dizer se um quadrilátero é inscritível.

Teorema 1: Seja ABCD um quadrilátero convexo e seja P a interseção de AB e CD. Então


ABCD é inscritível se, e somente se,

Demonstração: Sabemos que ABCD é inscritível se, e somente se, , ou se, e


somente se, os triângulos PBD e PCA forem semelhantes, uma vez que sempre. Essa
semelhança ocorre se, e somente se, ou

Uma variação do teorema 1 é o caso quando P está do lado de dentro de ABCD. A prova é
análoga ao teorema 1.

Teorema 2: Seja ABCD um quadrilátero convexo e seja P a interseção de AC e BD. Então


ABCD é inscritível se, e somente se,
TC DE MATEMÁTICA

3. O que é Potência de Ponto?

Definição de Potência de Ponto: Dada uma circunferência , de centro O e raio R


(Representaremos isso como ), e um ponto P qualquer, definimos potência do ponto P relativo
a como sendo a expressão:

Uma coisa que é bem fácil de ser notada:

 P está do lado de fora de se, e somente se, (pois );


 P está em se, e somente se, (pois );
 P está do lado de dentro de se, e somente se, (pois );

Até aí, nada faz sentido com quadriláteros inscritíveis, né? A partir de agora, as coisas vão
fazer sentido. Sabe como?

4. Potência de Ponto e Quadriláteros Inscritíveis

Vejamos o que acontece com um ponto P fora de :

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TC DE MATEMÁTICA

Na figura acima, a reta PO intersecta em C e D. Agora, tomemos um ponto A qualquer em ,


e seja B o outro ponto de interseção de PA com .

Agora, veja que, pelo teorema 1:

Mas temos que e . Daí, temos que:

Assim, o produto PA. PB é sempre constante, e ele é igual à potência do ponto P relativo a .

Essa relação é muito irada! Ela permite obter igualdades com uma facilidade incrível! Veja só:

Fazendo coincidir A e B, obtemos uma tangente PA a , e também mais uma relação!

E fazendo C=D, ganhamos outra tangente e o teorema do bico:

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TC DE MATEMÁTICA

Agora, que tal olharmos o caso em que o ponto P está dentro de ?

Na figura, temos que . Mas e . Assim,


.

Assim, o teorema 2 é apenas um caso particular do que vimos acima:

Agora, vejamos um exemplo de potência de ponto que caiu na prova da 2ª fase da OBM, em
1998:

Exemplo (OBM/1998): Sobre os lados AB e AC de um triângulo acutângulo ABC são


construídos, exteriormente ao triângulo, semicírculos tendo estes lados como diâmetros. As retas
contendo as alturas relativas aos lados AB e AC cortam esses semicírculos nos pontos P e Q. Prove
que AP = AQ.

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TC DE MATEMÁTICA

Solução: Veja que , uma vez que e são diâmetros dos


semicírculos da figura.

Note que, como , então BEDC é inscritível. Assim, pelo teorema 1:

Agora, olhando as relações métricas nos triângulos retângulos PAB e AQC, temos:
e

Combinando (1), (2) e (3):

Outra aplicação, essa mais incisiva, é a demonstração de um dos mais famosos teoremas de
Geometria Plana.

5. Relação de Euler e Aplicações

Teorema 3 (Relação de Euler): Em todo triângulo ABC, de circuncentro O, incentro I,


circunraio R e inraio r é sempre válido que:

Demonstração: Considere a figura abaixo. Nela, observamos facilmente que ,


e (PD é diâmetro de ). Também, sabemos que .

Então, temos que os triângulos AIE e PDB são semelhantes. Assim, temos que:

Mas , e de (1) . Substituindo esses valores acima, temos:

Só que . Assim, (*) fica:

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TC DE MATEMÁTICA

Agora veja: e assim obtemos um:

Corolário: Em todo triângulo, o circunraio é maior ou igual ao dobro do inraio, e a igualdade


ocorre se, e somente se , ou seja, o triângulo ABC é eqüilátero (Tente demonstrar isso!)

Que tal vermos um exemplo de como usamos a Relação de Euler em problemas de olimpíada?

Exemplo (Balcânica/1986): Uma reta passando pelo encentro I do triângulo ABC intersecta a
circunferência circunscrita de ABC nos pontos F e G, e a circunferência inscrita de
ABC nos pontos D e E, com D entre I e F. Prove que e determine quando ocorre a
igualdade.

Solução: Considere a figura abaixo relativa ao problema.

Temos que:

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TC DE MATEMÁTICA

Onde na última passagem utilizamos a relação de Euler. Agora, perceba que, como
( é corda de e a maior corda de uma circunferência é seu diâmetro), temos ,
donde , como queríamos provar. A igualdade só ocorre quando
, ou seja, quando FG for diâmetro de

Por enquanto, vamos nos divertir um pouco:

Exercícios

1. Em um triângulo ABC, a bissetriz do ângulo e a mediana relativa a BC intersectam este


lado em pontos distintos O e M, respectivamente. O círculo circunscrito ao triângulo AOM
intersecta os lados AB e AC em E e F, respectivamente. Prove que .
2. Dois círculos e intersectam-se um P e Q. Uma reta passando por P intersecta e
novamente em A e B, respectivamente. Se X é o ponto médio de AB e a reta que passa por
Q e X intersecta e novamente em Y e Z, respectivamente, prove que X é o ponto
médio de YZ.
3. Seja C um ponto sobre o semicírculo de diâmetro AB e seja D o ponto médio do arco AC.
Se E é a projeção de D sobre BC e F é a interseção de AE com o semicírculo, prove que BF
bissecta o segmento DE.
4. Seja P um ponto no interior de um círculo tal que existem três cordas que passam por P e
têm o mesmo comprimento. Prove que P é o centro do círculo.
5. (IMO/2006) Seja ABC um triângulo com incentro I. Um ponto P no interior de ABC
satisfaz:
.
Prove que , e que a igualdade ocorre se, e somente se, .
6. (IMO/2009) Seja ABC um triângulo com circuncentro O. Os pontos P e Q estão nos lados
CA e AB, respectivamente. Sejam K, L, M os pontos médios dos segmentos BP, CQ, PQ,
respectivamente, e seja o círculo passando por K, L, M. Suponha que a reta PQ é
tangente a . Prove que .
7. (IMO/2008) Seja ABC um triângulo acutângulo e seja H o seu ortocentro. A circunferência
de centro no ponto médio de BC e que passa por H intersecta a reta BC nos pontos e .
Analogamente, a circunferência de centro no ponto médio de CA e que passa por H
intersecta a reta CA nos pontos e , e a circunferência de centro no ponto médio de AB
e que passa por H intersecta a reta AB nos pontos e . Mostre que
estão sobre uma mesma circunferência. (Observação: Ortocentro é o ponto de encontro das
três alturas dum triângulo. Veja no próximo artigo porque as alturas são concorrentes)
8. Sejam e círculos concêntricos, com no interior de . Partindo de um ponto A
pertencente a , é desenhada uma tangente AB a ( ). Seja C o segundo ponto de
interseção de AB com , e D o ponto médio de AB. Uma reta passando por A intersecta
em E e F de tal maneira que as mediatrizes de DE e CF se intersectam em um ponto M
sobre AC. Determine a razão .
9. (Teste para Ibero 2002 – Brasil) Seja ABCD um quadrilátero inscrito em uma
circunferência , P o ponto de interseção das diagonais AC e BD e M o médio de CD. A
circunferência que passa por P e é tangente a CD em M corta BD e AC nos pontos Q e
R, respectivamente. Seja S o ponto do segmento BD tal que . A paralela a AB
por S corta AC em T. Prove .

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TC DE MATEMÁTICA

10. Seja um triângulo de circuncentro , ex-incentros , , , circunraio R e ex-raios


, , . Demonstre que:

6. Eixo Radical

Muitas vezes na Geometria Plana nos deparamos com problemas em que não temos muitas
informações a respeito de ângulos e comprimentos, de modo que soluções analíticas se tornam
praticamente inviáveis. Em alguns desses casos, a utilização de ferramentas como potência de ponto,
eixo radical e centro radical, quando não resolvem o problema, facilitam em muito sua resolução e a
tornam pequena e extremamente simples. A partir de agora, o leitor pode se familiarizar com tais
ferramentas, em especial com a segunda, pois o eixo radical possui muitas (repetimos: muitas!)
utilidades.

Definição de Eixo Radical: Sejam e duas circunferências não concêntricas (Ou seja, os
centros delas são diferentes). Definimos o eixo radical de e como o lugar geométrico dos pontos
P tais que .

Agora você vai ver porque esse lugar geométrico se chama eixo radical.

Teorema 4: O lugar geométrico dos pontos P tais que é uma reta


perpendicular à reta que liga os centros de e , respectivamente. Ou seja, o eixo
radical é uma reta tal que .

Demonstração: Primeiro, vamos provar que todos os pontos P do eixo radical estão alinhados.

Seja P’ a projeção de P sobre . Se provarmos que o valor de e forem


constantes, então conseguiremos que P’ é fixo, e assim todo ponto do eixo radical está na reta
perpendicular a que passa por P’, que é uma reta fixa. Temos que, pelo teorema de Pitágoras,
nos triângulos e , respectivamente:

Subtraindo cada equação membro a membro, vem:

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⏟ (⏟ )

Analogamente,

Portanto, de e , concluímos que e são constantes, e com isso P está na reta


r, como queríamos provar. Mas... É o bastante?

Infelizmente, a demonstração ainda não acabou, pois falta mostrar que todo ponto de r satisfaz
as propriedades do eixo radical (Provamos que, se um ponto está no eixo radical, então ele está em r,
mas ainda falta provar a recíproca – se um ponto está em r, então ele está no eixo radical). Mas isso
deve ser natural, se pensarmos em fazer as contas acima, mas “ao contrário”.

Sabemos que, se P’ é o encontro de r com , então, da maneira que definimos r, temos


que:

Subtraindo membro a membro, temos:

Assim, todo ponto P de r está no eixo radical e vice-versa. Com isso, concluímos que o eixo
radical é a própria reta r, como queríamos demonstrar

Vimos aqui como achar o eixo radical de duas circunferências de modo analítico (ou seja, em
função dos raios das circunferências e das distâncias entre os centros), mas muitos problemas de
olimpíada simplesmente não disponibilizam tais dados. Então, como vamos encontrar o eixo radical
nesses casos? O corolário a seguir ajuda:

Corolário: Sejam e duas circunferências.

 Se e são tangentes entre si, então o eixo radical de e é a tangente comum a essas
duas circunferências.

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 Se e se intersectam em dois pontos e , então o eixo radical de e é a reta .

Demonstração: Para o primeiro caso, note que a tangente é perpendicular à reta que liga os
centros das circunferências, e se P é o ponto de tangência, temos que , uma
vez que P está em e .

Para o segundo caso, note que e , pois A


e B estão ambos em e . Assim, se r é o eixo radical, e . Mas r é uma reta, e toda reta
fica determinada por dois pontos. Logo, ⃡

Exemplo (Banco Cone Sul/2002): Seja ABCD um quadrilátero inscritível e E a interseção das
diagonais AC e BD. Se F é um ponto qualquer e as circunferências e circunscritas a FAC e a
FBD se intersectam novamente em G, mostre que E, F, G são colineares.

Solução:
Primeiro, note que FG é o eixo radical de e .
Dessa forma, temos que E, F, G são colineares se, e só se,
E estivar no eixo radical. Isso só ocorre quando
, então vamos provar isso.

Como ABCD é inscritível, temos que:


⏟ ⏟

Como queríamos provar

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TC DE MATEMÁTICA

Outra definição útil para o eixo radical é baseada no seguinte fato: se tomarmos uma
circunferência e um ponto A do lado de fora de , seja P um ponto de tal que AP é tangente
a . Daí, , pelo teorema de Pitágoras. Com isso, se
tivermos duas circunferências e , e sendo A um ponto do eixo radical de e , ao traçarmos as
tangentes por A até e , elas possuem o mesmo comprimento, uma vez que .
Assim, temos a:

Definição Equivalente de Eixo Radical: Dadas duas circunferências não concêntricas, o eixo
radical é a reta tal que as tangentes de um ponto dessa reta às circunferências, caso existam, possuem
o mesmo comprimento.

Vamos ver agora uma aplicação da Definição Equivalente de Eixo Radical:

Problema 4: Se a distância entre os centros de duas circunferências e é maior do que a


soma de seus raios, as circunferências têm quatro tangentes em comum. Prove que os pontos médios
desses quatro segmentos são colineares.

Solução: Considere a figura abaixo, onde os pontos são pontos de


tangência e os pontos são pontos médios.

Como , temos que, da definição equivalente de eixo radical, está no eixo


radical das circunferências. Analogamente, estão todos no mesmo eixo radical. Com isso,
os quatro pontos são colineares

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7. Centro Radical

O teorema que veremos a seguir é uma excelente ferramenta para provarmos que três retas são
concorrentes, e quando aparecem muitas circunferências.

Tomemos três circunferências , cujos centros não são colineares. Se é o eixo radical
de e , e é o eixo radical de e , seja P o ponto de interseção de e . Daí,
( )e ( ). Com isso, , o que implica
, onde é o eixo radical de e . Com isso, os três eixos radicais , e são concorrentes
em P e com isso obtemos a:

Definição de Centro Radical: Dadas três circunferências , cujos centros não são
colineares, definimos o centro radical como sendo a interseção dos três eixos radicais definidos por
.

Observação: Caso os centros de sejam colineares, temos que os eixos radicais , e


são paralelos, já que todos eles são perpendiculares à reta que une os centros de .

Mais um exemplo, desta vez para ilustrar o uso do centro radical.

Exemplo (USAMO/1997): Seja ABC um triângulo. Construa triângulos isósceles BCD, CAE e
ABF externamente a ABC de bases BC, CA e AB, respectivamente. Prove que as retas que passam por
A, B, C e são perpendiculares a EF, FD e DE, respectivamente, são concorrentes.

Solução: Quando nos deparamos com problemas cuja solução venha a usar eixo radical, pode
ser que seja preciso construirmos nossas circunferências, a fim de conseguirmos nosso objetivo.

Com isso em mente, sejam , , nossas três circunferências, como


mostrado na figura (Podemos tomar essas três circunferências, pois os triângulos BDC, CEA, AFB são
isósceles). Assim, as retas que passam por A, B, C e são perpendiculares a EF, FD e DE,
respectivamente, são as três cordas comuns definidas por , , . Logo, tais retas concorrem no
eixo radical O de , ,

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TC DE MATEMÁTICA

Às vezes, quando queremos mostrar que três retas são concorrentes e já sabemos que uma
delas é o eixo radical de duas circunferências Γ1 e Γ2, basta acharmos outra circunferência Γ3 tal que
as outras duas retas são eixos radicais Γ1 e Γ3 e de Γ2 e Γ3. Para acharmos Γ3, geralmente devemos
mostrar que algum quadrilátero é inscritível. Vamos ver como isso funciona no

Exemplo (IMO 1995): Sejam A, B, C, D pontos distintos em uma reta, nesta ordem. As
circunferências Γ1 e Γ2 de diâmetros AC e BD se intersectam em X e Y. O é um ponto arbitrário da reta
XY, não situado em AD. CO intersecta Γ1 novamente em M, e BO intersecta Γ2 novamente em N.
Prove que AM, DN e XY são concorrentes.

Solução:

Como queremos provar que AM, DN e XY são concorrentes, devemos achar outra
circunferência tal que AM e DN se tornem eixos radicais. Você já deve estar suspeitando que essa
circunferência passa pelo quadrilátero ANMD. Portanto, basta provarmos que ANMD é inscritível.

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TC DE MATEMÁTICA

Primeiro, observe que, como O está no eixo radical de Γ1 e Γ2, então


, e com isso NBCM é inscritível. Daí, temos que . Assim,

, e com isso ANMD é inscritível como queríamos provar. Com isso, seja
Γ3 a circunferência que passa por ANMD.

Para acabar, temos que AM é o eixo radical de Γ3 e Γ1, DN é o eixo radical de Γ3 e Γ2, e XY é o
eixo radical de Γ1 e Γ2. Portanto, AM, DN e XY concorrem em Z, centro radical de Γ1, Γ2 e Γ3

Finalmente, mais uma lista de exercícios para você treinar essa técnica irada.

Exercícios

11. (USAMO/1990) Um triângulo acutângulo ABC é dado no plano. O círculo com diâmetro
AB intersecta a altura CC´ e seu prolongamento nos pontos M e N, e o círculo com
diâmetro AC intersecta a altura BB´ e seu prolongamento em P e Q. Mostre que os pontos
M, N, P, Q são concíclicos.
12. (Ibero/1999) Um triângulo acutângulo ABC está inscrito numa circunferência de centro O.
As alturas do triângulo são AD, BE e CF. A reta EF intersecta a circunferência em P e Q.
(a) Prove que AO é perpendicular a PQ;
(b) Se M é o ponto médio de BC, prove que ;
13. (Índia) Seja ABCD um paralelogramo. Um círculo contido em ABCD tangencia as retas AB
e AD e intersecta BD em E e F. Mostre que existe um círculo passando por E, F e tangente
a BC e CD.
14. (Ibero/1999) Dadas duas circunferências M e N, dizemos que M bissecta N se a corda
comum a M e N é um diâmetro de N. Considere duas circunferências fixas C1 e C2 não
concêntricas.
(a) Prove que existem infinitas circunferências B tais que B bissecta C1 e C2.
(b) Determine o lugar geométrico dos centros de B.
15. Sejam e duas circunferências não concêntricas. Mostre que o lugar
geométrico dos pontos P tais que é uma reta simétrica ao eixo
radical de e em relação ao ponto médio de .
16. (Rio-platense/2002) Dado um quadrilátero ABCD, constroem-se triângulos isósceles ABK,
BCL, CDM e DAN, com bases sobre os lados AB, BC, CD e DA, tais que K, L, M e N sejam
pontos distintos, três a três não colineares. A perpendicular à reta KL traçada por B
intersecta a perpendicular à reta LM traçada por C no ponto P; a perpendicular à reta MN
traçada por D intersecta a perpendicular à reta NK traçada por A no ponto Q. Demonstre
que, se P e Q são distintos, então PQ é perpendicular a KM.
17. (USAMO/2009) Dados dois círculos e que se intersectam em X e Y, seja uma reta
que passa pelo centro de , intersectando nos pontos P e Q, e seja uma reta que
passa pelo centro de intersectando nos pontos R e S. Prove que se os pontos P, Q, R,
S estão numa circunferência, então o centro dessa circunferência está na reta XY.

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