Circunferencia Circulo

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GEOMETRIA PLANA:

CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO

ELEMENTOS E DEFINIÇÕES Raio de uma circunferência é um segmento que possui uma


extremidade no centro e outra sobre a circunferência e que tem
Circunferência é o lugar geométrico dos pontos do plano cujas medida constante.
distâncias a um ponto fixo (centro) são iguais a uma constante (raio).
Diâmetro de uma circunferência é uma corda que passa pelo seu
centro. O diâmetro é a maior corda da circunferência e sua medida é
o dobro da do raio.

P Dados dois pontos A e N sobre uma circunferência de centro O, o


 é a reunião dos pontos A e B com o conjunto
arco de circunferência AB
r de todos os pontos sobre a circunferência interiores ao ângulo AÔB.
Na verdade, dois pontos sobre uma circunferência determinam dois
arcos, em geral denominados arco menor AB  e arco maior AB
.
o Seja a circunferência λ de centro O e raio r, então:

A
P
O ponto P pertence à circunferência de centro O e raio r. r

OP = r C D
o
Três pontos não colineares determinam uma única circunferência.
Círculo (disco) é o lugar geométrico dos pontos do plano cujas
distâncias a um ponto fixo (centro) são menores ou iguais a uma
constante (raio).

P OP = r é um raio

r CD = 2r é um diâmetro
AB é uma corda
 menor é um arco de circunferência
AB
o
Semicircunferência é um arco de circunferência determinado
por pontos diametralmente opostos.

O ponto P pertence ao círculo de centro O e raio r


OP ≤ r A B
o
Nota: Muitas vezes as expressões circunferência e círculo são
usadas indistintamente, ora para representar a borda da figura, ora
para representar a união da borda e do interior.

Corda de uma circunferência é um segmento cujas extremidades


pertencem à circunferência.

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GEOMETRIA PLANA: CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO

POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE


PONTO E CIRCUNFERÊNCIA RETA E CIRCUNFERÊNCIA
A
P
B
A
r P
o B
r

O ponto B pertence ao interior da circunferência de centro


O e raio r se, e somente se, a distância desse ponto ao centro da
circunferência é menor do que o raio: OB < r. A reta s é secante à circunferência de centro O e raio r se, e
somente se, a distância do centro da circunferência à reta é menor do
O ponto P pertence à circunferência de centro O e raio r se, e
que o raio: d(O,s) < r.
somente se, a distância desse ponto ao centro da circunferência é
igual ao raio: OP = r. A reta t é tangente à circunferência de centro O e raio r se, e
somente se, a distância do centro da circunferência à reta é igual ao
O ponto A pertence ao exterior da circunferência de centro
raio: d(O,t) = r.
O e raio r se, e somente se, a distância desse ponto ao centro da
circunferência é maior do que o raio: OA > r. A reta u é exterior à circunferência de centro O e raio r se, e
somente se, a distância do centro da circunferência à reta é maior do
Exercício Resolvido que o raio: d(O,u) > r.

01. Seja uma circunferência de centro O e raio r = 3. Identifique Exercício Resolvido


a posição relativa entre os pontos A, B, C e a circunferência,
02. Seja uma circunferência de centro O e raio R = 3. Identifique a
sabendo-se que OA = 2, OB = 3 e OC = 4.
posição relativa entre as retas r, t, s e a circunferência, sabendo-se
Resolução: que as distâncias entre as retas e o centro da circunferência são,
respectivamente, d(O, r) = 2, d(O, t) = 3 e d(O, s) = 4.
O ponto A é interior à circunferência, pois OA = 2 < 3 = r.
O ponto B pertence à circunferência, pois OB = 3 = r. Resolução:
O ponto C é exterior à circunferência, pois OC = 4 > 3 = r. A reta r é secante à circunferência, pois d(O,r) = 2 < 3 = R.
Veja a figura a seguir, na qual esses pontos estão representados. A reta t é tangente à circunferência, pois d(O,t) = 3 = R.
A reta s é exterior à circunferência, pois d(O,s) = 4 > 3 = r.
C Veja a figura a seguir, na qual essas retas estão representadas.

s
4 B r

4
3
t
o 3 o
2 A 2

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POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE As circunferências são secantes se, e somente se, a distância
entre seus centros é maior do que o módulo da diferença entre seus
CIRCUNFERÊNCIAS raios e menor do que a soma dos raios: |R – r| < d(O,O’) < R + r.
Sejam duas circunferências de centros O e O’, e raios r e R,
respectivamente.
As circunferências são concêntricas se, e somente se, a distâncias
entre seus centros é nula: d(O,O’) = 0. A
R r
o’ o
R
B
r
O ≡ O’ As circunferências são tangentes exteriores se, e somente se, a
distância entre seus centros é igual à soma dos raios: d(O,O’) = R + r.

As circunferências são interiores se, e somente se, a distância


R r
entre seus centros é maior do que zero e menor do que o módulo da o’ T o
diferença entre seus raios: 0 < d(O,O’) < |R – r|.

As circunferências são exteriores se, e somente se, a distância


R entre seus centros é maior do que a soma dos raios: d(O,O’) > R + r.

r
O’ O

R r
o’ o

As circunferências são tangentes interiores se, e somente se, a


distância entre seus centros é igual ao módulo da diferença entre seus
raios: d(O,O’) = |R – r|.

POSIÇÃO RELATIVA ENTRE DISTÂNCIA ENTRE


AS CIRCUNFERÊNCIAS SEUS CENTROS
R concêntricas d(O,O’) = 0

r interiores 0 < d(O,O’) < |R – r|

O’ O tangentes interiores d(O,O’) = |R – r|

secantes |R – r| < d(O,O’) < R + r

tangentes exteriores d(O,O’) = R + r

exteriores d(O,O’) > R + r

PROMILITARES.COM.BR 271
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Exercício Resolvido Demonstração:


Supondo que o ponto M seja ponto médio de AB, então ∆OMA ≡
03. Sejam duas circunferências λ1 e λ2 de raios R1 = 2 e R2 = 4 ˆ
∆OMB (LLL), o que implica AMO
= ˆ
=
BMO 90 .
e centros O1 e O2, respectivamente. Identifique a posição relativa
Supondo que OM ⊥ AB, então ∆OMA ≡ ∆OMB (OM comum e OA
entre as circunferências em cada um dos casos a seguir:
= OB, caso especial de congruência para triângulos retângulos), o que
a) O1O2 = 1 implica AM = MB.
b) O1O2 = 2 Exercício Resolvido
c) O1O2 = 3
04. No gráfico, o coeficiente angular é igual a tangente do ângulo
d) O1O2 = 6 de inclinação da reta e o coeficiente linear é igual a ordenada do
e) O1O2 = 9 ponto de interseção da reta com o eixo das ordenadas (eixo y).
Calcule o comprimento de uma corda que dista 3 cm do centro de
uma circunferência de raio 5 cm.
Resolução:
a) As circunferências são interiores, pois O1O2 = 1 < 2 = R2 – R1. Resolução:
b) As circunferências são tangentes interiores, pois O1O2 = 1 = A
2 = R2 – R1.
c) As circunferências são secantes, pois R2 – R1 = 2 < O1O2 = 3
< 6 = R1 + R2. P
d) As circunferências são tangentes exteriores, pois O1O2 = 6 = M
R1 + R2.
3
e) As circunferências são exteriores, pois O1O2 = 9 > 6 = R1 + R2.

o
Veja a figura a seguir onde foi feita uma representação esquemática
das cinco situações. 5
B

λ2 (b)

9
λ2 2 λ2 (e) Seja AB a corda em questão e OM ⊥ AB, então OM = 3 e M é
4
ponto médio de AB, ou seja, AM = MB.
1 λ2 (a)
O2 Aplicando o teorema de Pitágoras ao triângulo retângulo OMB,
3 temos:
6 2 2 2
2 λ2 (d) = OM + BM
OB
2
λ2 (c) ⇔ 52 = 32 + BM
2
⇔ BM = 25 − 9 = 16
⇔ BM =
4
Logo, AM = BM = 4 e AB = 8 cm.
PROPRIEDADE DA SECANTE
Seja uma reta s secante a uma circunferência λ de centro O e raio
r, que não passa por O e que intercepta a circunferência nos pontos A PROPRIEDADE DA TANGENTE
e B distintos. O ponto M é o ponto médio da corda AB se, e somente Uma reta é tangente a uma circunferência se, e somente se, é
se, OM ⊥ AB. perpendicular ao raio no ponto de tangência.

A
T
M
r
t
o B
o

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Demonstração: A
Seja a reta t ⊥ OT, onde T é um ponto sobre a circunferência λ
de centro O e raio r. Supondo, por absurdo, que a reta t intercepta a
circunferência λ em um segundo ponto P. O triângulo OTP é retângulo
de hipotenusa OP e, portanto, OP > OT = r, o que implica que P é exterior
à circunferência (ABSURDO). Logo, a reta intercepta a circunferência o P
em um único ponto, ou seja, é tangente à circunferência.

T’
P T B

Demonstração:
r t Aˆ = Bˆ= 90 

o =
OA OB  ⇒ ∆OAP ≡ ∆OBP

OP comum
(caso especial de congruência de triângulos retângulos) ⇒ PA = PB

Exercício Resolvido

Seja t uma reta tangente à circunferência λ em um ponto T. 06. As circunferências da figura são tangentes externamente em
Supondo, por absurdo, que OT é oblíqua à reta t. Seja P a projeção de T. As semirretas PA e PB são tangentes à circunferência e a reta t é
O sobre a reta t, então P é distinto de T. Seja T’ ∈ t o simétrico de T em a tangente comum. Determine a medida do ângulo ATB ˆ , sabendo
relação a P, então OT = OT’ = r, o que implica que T’ ∈ λ (ABSURDO). que APBˆ = 80° .
Logo, OT ⊥ t.
Resolução:
Exercício Resolvido t

05. Calcule o comprimento do segmento tangente a uma


circunferência de raio 3 cm traçado a partir de um ponto que dista O T O’
5 cm do centro dessa circunferência.
B
Resolução:
A
T

3
P

o P
5 t

O T O’

B
A
Seja PT um segmento de reta tangente à circunferência, então PT
⊥ OT.
2α 2β
Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo OPT,
temos: P
2 2 2
PT + OT =
OP
2
⇔ PT + 32 =
52 ˆ =
Sejam APT ˆ =
2α e BPT 2β , então
2
⇔ PT = 25 − 9 = 16 ˆ = 2α + 2β = 80° ⇔ α + β = 40°.
APB
⇔ PT =
4 Sabemos que PA = PT = PB, então os triângulos APT e BPT são
isósceles. Assim, temos:
ˆ = PTA
PAT ˆ = 90° − α
SEGMENTOS TANGENTES ˆ = PTB
PBT ˆ = 90° − β
Os segmentos tangentes a uma circunferência, traçados por um Portanto,
ponto exterior a ela, são congruentes. ˆ= PTA
ATB ˆ + PTB
ˆ= ( 90° − α + 90° − β )
= 180° − ( α + β=
) 180° − 40=
° 140°

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SEGMENTOS DETERMINADOS SEGMENTOS DETERMINADOS


PELO CÍRCULO INSCRITO PELO CÍRCULO EX-INSCRITO
Os segmentos determinados pelo círculo inscrito sobre os lados A medida dos segmentos determinados por um círculo ex-inscrito
de um triângulo têm medidas iguais ao semiperímetro menos o lado sobre os prolongamentos dos lados adjacentes ao vértice oposto de
oposto. um triângulo é igual ao semiperímetro do triângulo.
No triângulo ABC a seguir, temos: BC = a, AC = b, AB = c e 2p = Seja 2p o perímetro do triângulo ABC a seguir:
a + b + c. Os segmentos determinados pelo círculo inscrito sobre os
lados são AE = AF = p – a, BD = BF = p – b e CD = CE = p – c. AD = AE = p

A A

p–a p–a
P
P

F B
E F C
I
D
p–b p–c E

B p–b D p–c C IA

Demonstração:
Sejam AF = AE = x, BO = BF = y, CD = CE = z, então
BC = y + z = a

AC = x + z = b ⇒ 2 ( x + y + z ) = a + b + c = 2p Demonstração:

AB = x + y = c BD = BF 
x = ( x + y + z ) − ( y + z ) = p − a  ⇒ BC = BF + CF = BD + CE
 CE = CF 
⇔ x + y + z = p ⇒ y = ( x + y + z ) − ( x + z ) = p − b

z = ( x + y + z ) − ( x + y ) = p − c AD + AE = AB + BD + AC + CE = AB + AC + BC = 2p

AD = AE ⇒ AD = AE = p
Exercício Resolvido
Exercício Resolvido
07. Seja um triângulo de lados 5, 6 e 7, calcule os comprimentos
dos segmentos determinados pelo círculo inscrito ao triângulo 08. Calcule o perímetro do triângulo PRS da figura, sabendo que
sobre seus lados. PA = 10 cm.
Resolução:
A A
S

P
6 7 C O

E
F I R

B D B Resolução:
5 Sabemos que PA = PB = 2PRS ⇒ 2PRS = 10 cm.
5+6+7
=
O semiperímetro do triângulo é p = 9.
2
As medidas dos segmentos determinados pelo círculo inscrito são:
RAIO DOS CÍRCULOS INSCRITO E
AE = AF = p – a = 9 – 5 = 4
EX-INSCRITOS AO TRIÂNGULO RETÂNGULO
BD = BF = p – b = 9 – 7 = 2
O raio do círculo inscrito em um triângulo retângulo é igual ao
CD = CE = 9 – 6 = 3 semiperímetro menos a hipotenusa.

274 PROMILITARES.COM.BR
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Seja um triângulo retângulo ABC de hipotenusa BC = a e rA = p


semiperímetro p, então o raio do círculo inscrito é r = p – a.
rB = p – c
C rC = p – b

Demonstração:
rA = AR = p
rB = AP = BP = AB = p – c
D rC = AQ = CQ = AC = p – b

r Exercício Resolvido
r
E I 10. Calcule os raios dos círculos ex-inscritos a um triângulo
retângulo de lados 3, 4 e 5.
p–a r
Resolução:

A p–a F B
r=p–a

Demonstração:
IE ⊥ AC ∧ IF ⊥ AB IA

IE= IF= r  ⇒ #IEAF é um quadrado
ˆ   C rA = p
BAC = 90 
⇒ r = AE =
AF =
p−a IB 5
rB = p – c 3
4
Exercício Resolvido A B

09. Calcule o perímetro de um triângulo retângulo de hipotenusa


rc = p – b
5 cm e raio do círculo inscrito 1 cm.
IC
Resolução:
Sabemos que o raio r do círculo inscrito em um triângulo retângulo
de semiperímetro p e hipotenusa a é dado por r = p – a.
Substituindo os valores dados no enunciado, temos: 1 = p – 5 ⇔ 3+ 4 +5
=
O semiperímetro do triângulo retângulo ép = 6.
p = 6. 2
Os raios dos círculos ex-inscritos são dados por:
Logo, o perímetro do triângulo retângulo é 2p = 2 · 6 = 12 cm.
rA = p = 6
rB = p – c = 6 – 4 = 2
Seja um triângulo retângulo ABC de hipotenusa BC = a, catetos
AC = b e AB = c, e perímetro 2p = a + b + c, então os raios dos círculos rC = p – b = 6 – 3 = 3
ex-inscritos opostos aos vértices A, B e C, respectivamente, são dados
por rA = p, rB = p – c e rC = p – b.
ÂNGULO ENTRE DUAS CURVAS
NO PONTO
O ângulo entre duas curvas é o ângulo entre as retas tangentes às
curvas nos pontos de contato.

rA
R
IA t2

C rA rA
t1
rB
IB θ
r B rB
T
P A B
rc
rc
Q
rc IC

Duas curvas são ditas ortogonais se o ângulo entre elas é reto.

PROMILITARES.COM.BR 275
GEOMETRIA PLANA: CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO

Duas circunferências são ortogonais se, e somente se, a reta Supondo que o quadrilátero ABCD é tal que AD + BC = AB + CD.
tangente a uma delas em um dos pontos de contato passa pelo centro Seja λ a circunferência tangente aos lados AB, BC e CD do #ABCD e
da outra. supondo, por absurdo, que λ não é tangente ao lado AD.
t2 D
t1

A E
T

o o’
o
T’

r1 r1 C

Demonstração:
Basta lembrar que a reta tangente é perpendicular ao raio no B
ponto de tangência.
Seja AE a outra tangente a λ por A com E ∈ CD, então o #ABCE é
circunscritível, o que implica AB + CE = BC + AE. Da hipótese, temos:
QUADRILÁTERO CIRCUNSCRITÍVEL
AD + BC = AB + CD ⇔ AD + BC = AB + CE ± DE
Teorema de Pitot: Um quadrilátero convexo é circunscritível se,
e somente se, as somas das medidas dos lados opostos são iguais. = (BC + AE ) ± DE ⇔ AD = AE ± DE

A D Isso contraria a desigualdade triangular no ∆ADE (ABSURDO).


Logo, o #ABCD é circunscritível.

Exercício Resolvido

11. Determine o perímetro do quadrilátero circunscritível ABCD


o
da figura.
x+1
D C
C

3x
B
2x
#ABCD é circunscritível

AB + CD = AD + BC A

Demonstração: 3x + 1
Supondo que o quadrilátero ABCD é circunscritível e sejam M, B
N, P e Q os pontos de tangência dos lados do quadrilátero com a
circunferência, então AM = AQ, BM = BN, CN = CP e DP = DQ. Resolução:
Logo, Como o quadrilátero ABCD é circunscritível, então as somas dos
lados opostos são iguais. Assim, temos:
AD + BC = AQ + DQ + BN + CN = AM + DP + BM + CP = AB + CP
AD + BC = AB + CD ⇔ 3x + 2x = (3x + 1) + (x + 1) ⇔ x = 2.
A Q D
Portanto, o perímetro do quadrilátero é
2pABCD = (3x + 1) + 2x + (x + 1) + 3x = 9x + 2 = 9 · 2 + 2 = 20.
P
M o ÂNGULOS NA CIRCUNFERÊNCIA
ÂNGULO CENTRAL
C
Ângulo central é um ângulo cujo vértice é o centro da
circunferência e seus lados são raios. O ângulo central é igual ao arco
N
por ele determinado.
B

276 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA PLANA: CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO

II)
A

θ
o θ
2θ B
o
P θ
B


θ =AB

AB
2=  ⇔=
θ AB θ
ÂNGULO INSCRITO 2
Ângulo inscrito é um ângulo com vértice sobre a circunferência e
cujos lados são secantes à circunferência. O ângulo inscrito é igual à III)
metade do arco por ele determinado.
A

A α B
β


o θ αβ
o
θ P
P
B


AB
θ= 
2α − 2β AB
2 θ = α −β = =
2 2
Demonstração:
Todo ângulo reto é inscritível em uma semicircunferência e,
I) reciprocamente, todo ângulo inscrito em uma semicircunferência e
com lados passando pelas extremidades da mesma, é reto.

A V
α


α o 2β A B
P β o
θ β
B


2α + 2β AB ÂNGULO DE SEGMENTO
θ= α+β = =
2 2 Ângulo de segmento ou semi-inscrito é um ângulo com
vértice sobre a circunferência, um lado secante e outro tangente à
circunferência. O ângulo de segmento é igual à metade do arco por
ele determinado.

PROMILITARES.COM.BR 277
GEOMETRIA PLANA: CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO

Demonstração:
B
A
A
θ
C
B
P
θ o
o

α β
D B

AB
θ=
2  CD  AB + CD

AB
θ= α+β = + =
Demonstração: 2 2 2

ÂNGULO EXCÊNTRICO EXTERNO


A
θ Ângulo excêntrico externo é o ângulo formado por duas secantes
ou tangentes que se interceptam no exterior da circunferência.
90° – θ O ângulo excêntrico externo é igual à semidiferença dos arcos por
ele determinados. No caso do ângulo formado por duas tangentes,
B
2θ 90° – θ o ângulo excêntrico externo também pode ser calculado como o
suplemento do menor arco determinado.
o A

P  O

AB
2=  ⇔=
θ AB θ
2
C
ÂNGULO EXCÊNTRICO INTERNO
Ângulo excêntrico interno é o ângulo formado por duas cordas
B
que se interceptam em um ponto interior da circunferência, distinto
 − CD
AB 
do centro. O ângulo excêntrico interno é igual à semissoma dos arcos θ=
por ele determinados. 2

A
A
C B
P θ P θ O
o

D B T

 − BT
AT 
 + CD
 θ=
AB 2
θ=
2

278 PROMILITARES.COM.BR
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A A
α
α β

P θ O
P θ O

B β

B
 maior − AB
AB  menor
=θ  menor
= 180 − AB
2
 maior AB
AB  menor
θ = α −β = − =
2 2
Demonstração:
 menor AB
360 − AB  menor
= − =  menor
180 − AB
A 2 2

Exercício Resolvido
D
α
= 60° e
12. Na figura, calcule α, β, γ, δ, ε, sabendo que AB
P θ O 
= 30° .
DE

C
β A
C
β γ

α
B O
60°
G
δ B
 CD  AB − CD
 F
AB
θ = α −β = − =
2 2 2
E
30° D

A
ε
P
B
α
O Resolução:
P θ
ˆ é um ângulo central, então α= AOB
AOB = 60° .
ˆ = AB
ˆ é um ângulo inscrito, então
ACB
β 
ˆ = AB= 60°= 30°
β= ACB
2 2
T ˆ
BAG é um ângulo de segmento, então

 BT  AT − BT
 ˆ = AB= 60°= 30°
γ= BAG
AT 2 2
θ = α −β = − =
2 2 2 ˆ é um ângulo excêntrico interno, então
AFB
 
ˆ = AB + DE= 60° + 30°= 45°
δ= AFB
2 2
ˆ é um ângulo excêntrico externo, então
DPE
 
ˆ = AB − DE= 60° − 30°= 15°
ε= DPE
2 2

PROMILITARES.COM.BR 279
GEOMETRIA PLANA: CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO

ARCO CAPAZ Demonstração:


Um par de arcos capazes de θ sobre um segmento AB é o lugar
geométrico dos pontos do plano que são vértices de ângulos de
medida θ e extremidades em A e B. r A B
V2 θ

θ V3
s O θ
V1
θ C D
θ o

A B ˆ = ADC
r  s ⇔ BAD ˆ ⇔ 2 ⋅ BAD
ˆ = 2 ⋅ ADC  = AC
ˆ ⇔ BD 

Duas cordas de mesmo comprimento determinam sobre uma


mesma circunferência arcos congruentes e vice-versa.
A
A C

V4

Arcos capazes de ângulos suplementares, relativos a um segmento a O a


AB, e em semiplanos opostos em relação à reta suporte do segmento
são partições de uma mesma circunferência.
P

θ B D

O  = CD
AB = CD ⇔ AB 

Demonstração:
A B
A C
180 – θ

PROPRIEDADES DA CIRCUNFERÊNCIA
Duas retas paralelas, secantes a uma circunferência, determinam a a
arcos de igual medida. O

r A B

B D
s O
(ida)
C D ˆ = COD 
ˆ ⇒ AB 
= AC ⇒ ∆AOB ≡ ∆COD (L.L.L.) ⇒ AOB
AB = CD

(volta)
  ⇒ AOB
= CD
AB ˆ = COD
ˆ ⇒ ∆AOB ≡ ∆COD (L.A.L.) ⇒ AB
= CD
=
r  s ⇔ AC 
BD

280 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA PLANA: CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO

Sejam duas circunferências secantes cujos pontos de contato D


são A e P. Se traçarmos os diâmetros AB e AC em cada uma das A
circunferências, então P pertence a BC.
α
α
A

O O’ O

B C
P C

Demonstração: # ABCD é inscritível


ˆ e APC
Os ângulos APB ˆ são ângulos inscritos na semicircunferên- 
ˆ
cia, então APB = APCˆ = 90° . ˆ = BDC
ˆ
BAD
ˆ = BPA
Logo, BPC ˆ + APCˆ = 90° + 90°= 180° , o que implica que os
pontos B, P e C são colineares, ou seja, P ∈ BC.
Demonstração:

BC
ˆ
= ˆ
=
QUADRILÁTERO INSCRITÍVEL Se o #ABCD é inscritível, então BAC BDC
2
.
Um quadrilátero está inscrito em uma circunferência se os seus ˆ = BDC
Se BAC ˆ = α, então A e D estão no arco capaz de α sobre
quatro vértices pertencem a essa circunferência. BC, ou seja, A, B, C e D são concíclicos, ou seja, o #ABCD é inscritível.
Um quadrilátero convexo é inscritível em uma circunferência se, e
somente se, seus ângulos opostos são suplementares.
Exercício Resolvido
A D
ˆ = θ.
13. Na figura abaixo, encontre o valor do ângulo BAD
α 180° – β
C

36°
D
O
β 50°
B 180° – α E

C
80°

# ABCD é inscritível
θ
 a2 + b2 30°
Aˆ + Cˆ = Bˆ + Dˆ = 180 A
Demonstração:
B
# ABCD é inscritível ⇒ Aˆ + Cˆ =
 BAD  360 Resolução:
BCD
= + = = 180 = Bˆ + Dˆ No triângulo BCE, temos:
2 2 2
ˆ + 30°= 80° ⇔ BCE
BCE ˆ = 50° (ângulo externo).
Aˆ + Cˆ = Bˆ + Dˆ = 180 ⇒ A e C estão sobre arcos capazes
Como BCA ˆ = BCE ˆ = 50°= ADB
ˆ , então o quadrilátero ABCD é
suplementares sobre o segmento BD, ou seja, A e C está na
circunferência que tem BD como uma corda, portanto, o #ABCD é inscritível, o que implica
inscritível. =
θ BAD ˆ = 180° − ( 36° + 50=
ˆ = 180° − BCD ° ) 94° .
Um quadrilátero é inscritível se, e somente se, as diagonais e dois
lados opostos determinam ângulos congruentes.

PROMILITARES.COM.BR 281
GEOMETRIA PLANA: CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO

PERÍMETRO DE FIGURAS CIRCULARES Observação


Para se calcular o perímetro de rosáceas (figuras como as do
COMPRIMENTO DA CIRCUNFERÊNCIA exemplo), é importante identificar, para cada arco de circunferência,
o raio e o ângulo central.

RELAÇÕES MÉTRICAS NA
CIRCUNFERÊNCIA
O
POTÊNCIA DE PONTO EXTERIOR
Se por um ponto P exterior a uma circunferência são traçadas duas
R secantes PAB e PCD a essa circunferência, então PA . PB = PC . PD.

2p = 2π · R

COMPRIMENTO DO ARCO DE
CIRCUNFERÊNCIA

B PA . PB = PC . PD

R Demonstração:

O α

2parco = α · R, onde α em radianos

θ πRθ 
AC
2parco = 2πR ⋅ = , onde θ em graus ˆ  PDA
Traçando BC e AD , temos PBC ˆ 
360 180 2
ˆ  PDA
Como PBC ˆ e BPD
ˆ é comum aos dois triângulos, então
Exercício Resolvido ∆BPC ~ ∆PDA (A.A.A.).
14. Calcule o perímetro das regiões sombreadas, sendo ABCD um PC PB
Logo,   PA  PB  PC  PD C.Q.D.
quadrado de lado a. PA PD
a) D C b) D C
Exercício Resolvido

15. Calcule x na figura a seguir:

A B A B

Resolução:
a) O contorno da região sombreada é composto por dois arcos
de 90° em uma circunferência de raio a. Portanto, o seu

perímetro é 2pfolha = 2 ⋅ 
 90°  Resolução:
⋅ 2π ⋅ a  = π ⋅ a .
 360°  10 1
b) O contorno da região sombreada é composto por quatro PA  PB  PC  PD  2  5  3   3  x   x  3 
3 3
a
semicircunferências de raio . Portanto, o seu perímetro é Sejam dois segmentos de reta PB e PD de origem comum e os
2
 180° a pontos A ∈ PB e C ∈ PD tais que PA . PB = PC . PD, então os pontos
2prosácea = 4 ⋅  ⋅ 2π ⋅  = 2π ⋅ a .
 360° 2 A , B , C e D são concíclicos.

282 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA PLANA: CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO

Demonstração:
Resolução:
Sabe-se que PC2  PA  PB  x 2  2  5  x  10
Se por um ponto P exterior a uma circunferência de raio R e
distante d unidades de seu centro (d > R) é traçada uma secante
PAB a essa circunferência, então PA . PB = d2 - R2.

PA . PB = d2 – R 2

PA PD ˆ  CPB
ˆ (comum)
PA  PB  PC  PD   e APD
PC PB
 APD ~ CPB Lp .A.Lp .  ADP
ˆ  CBP
ˆ 
Demonstração:
Portanto, os pontos B e D estão em um arco capaz de θ sobre o
segmento AC, o que implica que os pontos A, B , C e D são concíclicos
(C.Q.D.).
Se por um ponto P exterior a uma circunferência são traçadas
uma secante PAB e uma tangente PT a essa circunferência, então PT2
= PA · PB.

Na figura, temos: PO = d, PC = PO – CO = d – R e PD = PO + OD
= d + R.
Pelo teorema anterior aplicável a duas secantes, temos:
PA · PB = PC · PD = (d – R) · (d + R) ⇔ PA · PB = d² – R²

Exercício Resolvido

17. Seja P um ponto exterior a um círculo de centro O e raio R e tal


PT2 = PA . PB que OP = R√3. Traça-se por P a secante PAB ao círculo. Se PA = R,
então calcule AB em função de R.
Demonstração: Resolução:

Usando a proposição anterior, temos:


PA  PB  OP2  R2  R  R  x   R 3   R2  R R  x   2R2  x  R
2

 R(R + x) = 2R² ⇔ x = R
ˆ  PTA
Traçando BT e AT , temos PBT ˆ  AT
2 Observe que você poderia prolongar PO até encontrar a
Como PBTˆ  PTA
ˆ e BPTˆ é comum aos dois triângulos, então ∆PBT
circunferência, obtendo uma segunda secante, e encontraria a
~ ∆PTA (A.A.A). mesma relação.
PT PB
Logo,   PT 2  PA  PB C.Q.D.
PA PT
POTÊNCIA DE PONTO INTERIOR
Exercício Resolvido
Se por um ponto P interior a uma circunferência são traçadas duas
16. Calcule x na figura a seguir. cordas APB e CPD nessa circunferência, então PA . PB = PC . PD.

PA . PB = PC . PD

PROMILITARES.COM.BR 283
GEOMETRIA PLANA: CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO

Demonstração:

PA . PB = R2 – d2

Demonstração:
Tracemos as cordas AD e BC.

Exercício Resolvido

18. Calcule x na figura.

Na figura, temos: PO = d, PC = CO – PO = R – d e PD = PO + OD
= d + R.
Pelo teorema anterior aplicável a duas cordas, temos:
PA  PB  PC  PD  R  d  R  d  PA  PB  R2  d2

Exercício Resolvido
Resolução: 19. Calcule x na figura, onde O é o centro da circunferência.
AP · BP = CP · DP ⇔ (4x – 2) · 2x = (x + 1) · 4x ⇔ 4x² – 8x = 0 ⇔
4x (x – 2) = 0 ⇔ x = 2
Note que como 2x e 4x são medidas de segmentos de reta, então.
Sejam dois segmentos de reta AB e CD que se cruzam em um
ponto P tal que PA . PB = PC . PD, então os pontos A, B, C são
concíclicos.

Demostração:

Resolução:
PA  PB  R2  d2  8  3  x 2  4 2  x 2  8  x  2 2

POTÊNCIA DE PONTO
A potência de um ponto P em relação a um círculo de centro O e
raio R é dada por Pot(o)P = d2 - R 2 , onde d é a distância de P ao centro
do círculo.
PA PD P exterior ao círculo ⇒ d > R ⇒ Pot(o) P > 0
PA  PB  PC  PD   ˆ  CPB
e APD ˆ
PC PB P pertence ao círculo ⇒ d = R ⇒ Pot(o) P = 0
 APD ~ CPB Lp ALp   BAD ˆ
ˆ  BCD ˆ  ABC
 ADC ˆ P interior ao círculo ⇒ d < R ⇒ Pot(o) P < 0

ˆ  , então os pontos A e C pertencem a Se um ponto está sobre uma circunferência, então a sua potência
Como BAD ˆ  BCD
em relação à essa circunferência é nula.
um arco capaz de θ sobre BD. Portanto, os pontos A, B, C e D são
concíclicos (C.Q.D.). Observe nas figuras a seguir que, pelo teorema de Pitágoras,
temos PT² = |d² – R²| = |Pot(o)P|.
Se por um ponto P interior a uma circunferência de raio R e
distante d unidades de seu centro (d < R) é traçada uma corda APB
nessa circunferência, então PA . PB = R² – d²

284 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA PLANA: CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO

Demonstração:

Sejam os círculos de centros O1 e O2 e raios r e R, respectivamente.


Seja P um ponto que possui a mesma potência em relação aos
dois círculos, então temos:
PO12  r 2  PO22  R2  PO22  PO12  R2  r 2 (*)
Aplicando o teorema de Pitágoras nos ∆PHO1 e ∆PHO2, vem:
PH2  HO12  PO12  PH2  HO22  PO22  PO22  PO12  HO22  HO12 **

De (*) e (**), conclui-se que

Como HO2 + HO1 = O1O2, temos


O1O2 R2  r 2 OO R2  r 2
HO2   e HO1  1 2 
Exercício Resolvido 2 2  O1O2 2 2  O1O2

20. Considerando o círculo da figura de centro O, calcule Pot(o) A Assim, se definirmos o ponto M médio de O1 O2, temos
+ Pot(o) B + Pot(o)C. R2  r 2
MH 
2  O1O2
Assim, conclui-se que P encontra-se em uma reta perpendicular a
O1 O2 passando pelo ponto H, definido pela expressão acima.
Por outro lado se um ponto P está na reta perpendicular a O1 O2
passando pelo ponto H, então
PH² + HO12 =PO12 ∧ PH2 + HO22 =PO22
⇒ PO22 − PO12 = HO22 − HO12 = (HO2 + HO1)(HO2 − HO1) =
= O1O2 ⋅ (2MH) = R2 − r 2 ⇒ PO22 − R2 = PO12 − r 2 ⇔ Pot (O2 )P = Pot (O1)P

Logo, todo ponto da reta perpendicular a O1 O2 passando pelo


ponto H possui a mesma potência em relação aos dois círculos.
Resolução: Note que, como HO2 > HO1, então o ponto H está mais próximo
do centro círculo de menor raio.
Pot O A  OA  R  3  5  9  25  16
2 2 2 2

A seguir apresentamos a posição do eixo radical para as diversas


Pot OB  OB2  R2  52  52  0 posições relativas entre os círculos.
Pot OC  OC2  R2  72  52  49  25  24
Pot O A  Pot OB  Pot OC  16  0  24  8 CIRCUNFERÊNCIAS EXTERIORES

EIXO RADICAL
O lugar geométrico dos pontos cujas potências em relação a dois
círculos não concêntricos são iguais é uma reta perpendicular à reta
que une os centros dos dois círculos e é chamado eixo radical dos
círculos.
Se (e.r.) é o eixo radical dos círculos de centro O1 e O2, então P (e.r)
⇔ Pot(o ) P = Pot(o ) P.
1 2

PROMILITARES.COM.BR 285
GEOMETRIA PLANA: CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO

CIRCUNFERÊNCIAS TANGENTES
EXTERIORMENTE

O eixo radical de dois círculos é o lugar geométrico dos pontos


CIRCUNFERÊNCIAS SECANTES dos quais pode-se traçar tangentes de mesmo comprimento aos dois
círculos.

CIRCUNFERÊNCIAS TANGENTES
INTERIORMENTE O eixo radical de dois círculos é o lugar geométrico dos centros
dos círculos ortogonais aos círculos dados.

CENTRO RADICAL
O lugar geométrico dos pontos de mesma potência em relação a
três círculos não concêntricos e cujos centros não são colineares é um
único ponto, denominado centro radical dos círculos.
Se Or é o centro radical dos círculos de centro O1, O2 e O3, então
Pot(o ) Or = Pot(o ) Or = Pot(O ) Or.
1 2 3

CIRCUNFERÊNCIAS INTERIORES

Demonstração:
Seja Or a interseção dos eixos radicais (e.r.1) dos círculos de centros
O1 e O2,e (e.r.2) dos círculos de centros O2 e O3. Seja ainda (e.r.3) o eixo
radical dos círculos de centros O2 e O3, então
Or   e.r.1   Pot O1 Or  Pot O2 Or 
  Pot O1 Or  Pot O2 Or  Pot O3 Or  Or  
Or   e.r.2   Pot O2 Or  Pot O3 Or 
Para determinar o eixo radical de duas circunferências exteriores
Or   e.r.1   Pot O1 Or  Pot O2 Or 
ou interiores, basta traçar uma circunferência auxiliar secante às duas   Pot O1 Or  Pot O2 Or  Pot O3 Or  Or   e.r.3 
Or   e.r.2   em
circunferências. Os dois eixos radicais vão interceptar-se Pot um Or  Pot O3 Or 
O2  ponto
que é o centro radical dos três círculos. A reta que passa por esse ponto Logo, Or é o centro radical dos três círculos.
e é perpendicular à reta que une os centros das duas circunferências
iniciais é seu eixo radical.

286 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA PLANA: CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO

EXERCÍCIOS DE 05. (EEAR) O segmento AT é tangente, em T, à circunferência de

FIXAÇÃO
centro O e raio R = 8 cm. A potência de A em relação à circunferência
é igual a ______ cm².

01. (EEAR) Um carrinho de brinquedo que corre em uma pista circular


completa 8 voltas, percorrendo um total de 48 m.

a) 16 b) 64 c) 192 d) 256

06. (EEAR) Duas cordas se cruzam num ponto distinto do centro da


Desprezando a largura da pista e considerando π = 3, o seu raio é, em
circunferência, conforme esboço.
metros, igual a:
a) 0,8 b) 1,0 c) 1,2 d) 2,0

02. (EEAR) Com um fio de arame, deseja-se cercar dois jardins: um


circular, de raio 3 m, e o outro triangular, cujo perímetro é igual ao
comprimento da circunferência do primeiro. Considerando π = 3,14,
para cercar totalmente esses jardins, arredondando para inteiros,
serão necessários ____ metros de arame.
a) 29 b) 30 c) 35 d) 38

03. Dado um pentágono regular ABCDE, constrói-se uma


circunferência pelos vértices B e E de tal forma que BC e ED sejam
tangentes a essa circunferência, em B e E, respectivamente.
A partir do conceito de ângulo excêntrico interior, a medida do arco x é:
a) 40º b) 70º c) 110º d) 120º

07. (EEAR) Com um fio de arame, deseja-se cercar dois jardins: um


circular, de raio 3 m, e o outro triangular, cujo perímetro é igual ao
comprimento da circunferência do primeiro. Considerando π = 3,14,
para cercar totalmente esses jardins, arredondando para inteiros,
serão necessários ____ metros de arame.
a) 29 b) 30 c) 35 d) 38

08. (FUVEST) Os pontos A, B e C pertencem a uma circunferência γ


e AC é lado de um polígono regular inscrito em γ. Sabendo-se que o
A medida do menor arco BE na circunferência construída é: ângulo AB̂C mede 18° podemos concluir que o número de lados do
a) 72º c) 120º e) 144º polígono é igual a:
b) 108º d) 135º a) 5 c) 7 e) 12
b) 6 d) 10
04. (MACKENZIE)
09. Na figura, AB e AE são tangentes à circunferência nos pontos B
e E, respectivamente, e BÂE = 60º.

O ângulo α da figura mede:


a) 60º c) 50º e) 40º
b) 55º d) 45º

PROMILITARES.COM.BR 287
GEOMETRIA PLANA: CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO

 CQD
Se os arcos BPC,  e DRE têm medidas iguais, a medida do ângulo Nas condições descritas, a medida do ângulo, denotado por α, é igual a:
BÊC, indicada na figura por α, é igual a: a) 75º c) 82º e) 85º
a) 20° c) 45° e) 80° b) 75,5º d) 82,5º
b) 40° d) 60°
03. (FUVEST) Numa circunferência, c1 é o comprimento do arco de
π
10. (MACKENZIE) Na figura, se a circunferência tem centro O e BC = OA, radianos e c2 é o comprimento da secante determinada por este
6 c π
então a razão entre as medidas dos ângulos AÔD e CÔB é: arco, como ilustrado na figura a seguir. Então, a razão 1 é igual a
c2 6
multiplicado por:

a) 5 c) 2 e) 3
2
b) 3 d) 4
2 3
a) 2 c) (2 + 3) e) (3 + 3)
b) (1 + 2 3) (2 + 2 3)
d)
EXERCÍCIOS DE

TREINAMENTO 04. (MACKENZIE) Na figura a seguir, os arcos QMP e MTQ medem,


respectivamente, 170º e 130º. Então, o arco MSN mede:

01. (MACKENZIE) O perímetro da figura não pontilhada a seguir é 8ð,


onde os arcos foram obtidos com centros nos vértices do quadrado
cujo lado mede:

a) 60º c) 80º e) 110º


b) 70º d) 100º

05. (AFA) Na figura abaixo, têm-se quatro círculos congruentes de


a) 2 c) 4 e) 8 centros O1, O2, O3 e O4 e de raio igual a 10 cm. Os pontos M, N, P, Q
b) 3 d) 6 são pontos de tangência entre os círculos e A, B, C, D, E, F, G, H são
pontos de tangência entre os círculos e a correia que os contorna.
02. A figura indica um semicírculo de centro C e diâmetro DE = 24 cm,
e um triângulo retângulo ABC. A área sombreada no semicírculo é
igual a 69π cm².

288 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA PLANA: CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO

Sabendo-se que essa correia é inextensível, seu perímetro, em cm, é


igual a:
a) 2(π + 40) c) 20(π + 4)
b) 5(π + 16) d) 5(π + 8)

06. (FUVEST) Na figura, B, C e D são pontos distintos da circunferência


de centro O, e o ponto A é exterior a ela. Além disso,
1. A, B, C, e A, O, D, são colineares;
2. AB = OB;
3. CÔD mede α radianos.

a) 10º b) 20º c) 30º d) 40º

11. (AFA) Na figura, O é o centro da circunferência de raio r,


AD = DE = EB = r e α é o menor ângulo formado pelos ponteiros de
ˆ é:
um relógio às 9h25min. O valor do ângulo β = CBE

Nessas condições, a medida de AB̂O, em radianos, é igual a:


a) α - (π/4) d) α - (3π/4)
b) α - (π/2) e) α - (3π/2)
c) α - (2π/3)

07. (MACKENZIE) Na figura a seguir, M, N e P são pontos de tangência


e a medida de OM é 16. Então o perímetro do triângulo assinalado é:

a) 120º b) 119,45º c) 126,25º d) 132,50º

12. (AFA) Na figura abaixo, os pontos A, B e C pertencem à


circunferência de centro O e raio r. Se β = 140° e γ = 50°, então, a
área do triângulo BOC é:
a) r 3 b) r2 2 c) r 2 d) r2 3
a) 32 d) 38
2 3 9 4
b) 34 e) 40
c) 36 13. (AFA) Seja PQ tangente à circunferência de centro O e raio r. Se
CQ = r, pode-se afirmar que PQ + PC é igual a:
08. (AFA) Inscreve-se um quadrilátero ∧convexo ∧
ABCD em uma

circunferência tal que ABC = xº. Então, A CB + BDC, em graus, é o?
a) suplementar de x.
b) suplementar de 2x.
c) complementar de x.
d) complementar de 2x.

09. (AFA) O pentágono ABCDE está inscrito em uma circunferência


de centro O. Se o ângulo AÔB mede 40º, então, a soma dos ângulos

BCD e AÊD, em graus, é:
a) 144 c) 200 a) r+ 3 b) 2r + 3 c) r 3 d) r +r 3
b) 180 d) 214
14. Duas circunferências são tangentes exteriores em P. Uma reta
10. (AFA) Conforme a figura abaixo, s e t são, respectivamente, retas tangencia essas circunferências nos pontos M e N respectivamente. Se
secante e tangente à circunferência de centro O. Se T é um ponto da PM = 4 cm e PN = 2 cm, o produto dos raios dessas circunferências dá:
circunferência comum às retas tangente e secante, então o ângulo α, a) 8 cm² c) 5 cm² e) 9 cm²
formado por t e s, é:
b) 4 cm² d) 10 cm²

PROMILITARES.COM.BR 289
GEOMETRIA PLANA: CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO

15. (CN) Na figura abaixo, as retas r, s e t são tangentes à circunferência 19. (CN) Na figura abaixo, temos AB = 55 cm e AC = 5 cm.
de diâmetro AB . O segmento AC mede 4 cm. A medida, em
centímetros, do segmento CD é:

Calcule a razão entre a área do triângulo ABC e a área do triângulo BDC.


a) 6 c) 5 e) 2
5 6

b) 1 d) 11
6

20. (CN) Em um círculo as cordas AB e CD são perpendiculares e


se cortam no ponto I. Sabendo que AI = 6 cm, IB = 4 cm e CI = 2 cm,
podemos dizer que a área do círculo é de:
a) 144π cm² c) 120π cm² e) 50π cm²
b) 100π cm² d) 60π cm²

21. (CN) Se a distância do ponto P ao centro de um círculo aumentar


de 2 de sua medida (x) a potência do ponto P em relação ao círculo
5
aumentará de:
a) 16 c) 12 e) 20
a) 20% de x² c) 96% de x² e) 92% de x²
b) 14 d) 8
b) 42% de x² d) 86% de x²
16. (CN) Sejam r1, r2 e d, respectivamente, os raios e a distância entre
os centros de duas circunferências exteriores C1 e C2. Se d = x² + 4, 22. (CN) Do ponto P exterior a uma circunferência tiramos uma
r1 = 2x - 3 e r2 = x + 2, logo o conjunto de todos os valores de x é: secante que corta a circunferência nos pontos M e N (nessa ordem) de
maneira que PM= x − 1 e PN = 3x . Do mesmo ponto P tiramos outra
a) 0
secante que corta a mesma circunferência em R e S (nessa ordem)
 3 de maneira que PR = 2x e PS= x + 1. O comprimento do segmento
b) x ∈  | x > 
 2 da tangente à circunferência tirada do mesmo ponto P, se todos os
c)  segmentos estão medidos em cm é:
d) {x ∈  | x > -2} a) 40 cm c) 34 cm e) 8 cm

b) 60 cm d) 10 cm
 3
e) x ∈  | −2 < x < 
 2  
23. (CN) As retas PA e PB são tangentes à circunferência de raio R nos
17. (CN) Os raios de dois círculos medem 15 m e 20 m, e a distância dos pontos Ae B, respectivamente. Se PA = 3x e x é a distância do ponto
seus centros é 35 m. O segmento da tangente comum, compreendido A à reta PB, então R é:
entre os pontos de contato, mede em metros: a) 3 ⋅ (3 − 2 2 ) x c) 3x e) x
a) 5 3 d) 15 3 b) 3 ⋅ (3 + 2 2 ) x d) 2 ⋅ (2 + 3 3 ) x

b) 10 3 e) 20 3  
24. (CN) Na figura abaixo, tem-se: QB e QA são tangentes ao círculo
c) 12 3 de raio 2; a medida do segmento PA é 2 3 e a potência do ponto
P em relação ao círculo é igual a 24. A área sombreada da figura é
18. (CN) Considere uma circunferência λ de raio R e diâmetros igual a:
perpendiculares AB e CD. O raio da menor circunferência tangente
interiormente à λ e à corda AC, no seu ponto médio, é dado por:
a)
4
(
2 3−π )
a) R d) R ( 2 + 1) 3
4 4 b)
4
3
(
3 3−π )
b) R 2 R
e)
4 6 c)
4
3
(
3−π )
c) R (2 − 2 )
4 d)
4
3
(
4 3−π )
e)
4
3
(
6 3−π )

290 PROMILITARES.COM.BR
GEOMETRIA PLANA: CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO

25. (CN) Considere as cordas AP = 13 e BD = 12 de uma circunferência, 06. (CN 2002) Na figura abaixo, o ponto P do menor arco AB dista
que se intersectam no ponto Q; e um ponto C no interior da corda 6 cm e 10 cm, respectivamente, das tangentes AQ e BQ. A distância,
AP, tal que ABCD seja um paralelogramo. Determinado este ponto em cm, do ponto P à corda AB é igual a:
C, AC mede:
a) 8 c) 10 e) 18 a) 30
b) 9 d) 12 b) 2√15
c) 16
d) 18
EXERCÍCIOS DE e) 6 10

COMBATE 07. (CN 2003) Considere um triângulo retângulo e uma circunferência


que passa pelos pontos médios dos seus três lados. Se x, y e z, (x < y < z)
são as medidas dos arcos dessa circunferência, em graus, exteriores
01. Na figura abaixo, AB = 21 e AC = 33. A distância entre os pontos ao triângulo, então:
de tangência P e Q é: a) z = 306° - y c) x + y + z = 180° e) z = 2x +y
b) z = x + y d) x + y = 180°
a) 6
b) 8 08. (CN 1996) Na figura, AT é tangente ao círculo, TC e BD são as
c) 9 cordas que se interceptam no ponto E. Sabe-se que existe a relação
c2 + d2 + 2ab + 4t2 = 4(c + d)2. O valor de x é:
d) 10
e) 12 a) c  d
2
02. (CN 1996) Sejam C1 e C2 dois círculos ortogonais de raios R1 e b) c  d
R2. A distância entre os centros é π. A soma das áreas dos círculos é 3
igual a: c) 2c  d
32 32 4
a) a) d) ³ d) ³
2 d) c  2d
2
52 52 8
2 2 e) e)
b) b) 4 4 e) 3c  4d
4 4 6
c) ² c) ²
03. A distância entre os centros de dois círculos de raios iguais a 5 e 4 09. (IFRJ 2010) Fernanda está de pé, penteando-se em frente ao seu
é 41. Assinale a opção que apresenta a medida de um dos segmentos espelho fixado em uma porta de armário que pode girar. Num dado
tangentes aos dois círculos. momento, um vento faz o espelho girar. Fernanda, que também é
professora de Matemática, percebeu que sua imagem se movimentou
a) 38,5 c) 39,5 e) 40,5 e imaginou o seguinte problema para desafiar seus alunos:
b) 39 d) 40 “Eu me encontrava distante meio metro do espelho, antes de ele
ter girado, com minha imagem centralizada. O espelho girou 15°,
04. (EPCAR 2004) Na figura abaixo, T é ponto de tangência, PQ e afastando-se de mim. Minha imagem se deslocou, descrevendo um
PS são secantes ao círculo de centro O e MS = 6cm. Se PN, PM e PT caminho. Sabendo-se que o meu espelho é retangular, de dimensões
são respectivamente proporcionais a 1, 2 e 3, então a área do círculo 1m × 1,7m e que ocupa toda a porta do armário, determine a natureza
vale, em cm2, do caminho descrito pela imagem e o seu comprimento em metros.”
A figura a seguir é um esquema que descreve a situação envolvida no
a) 51,84π desafio proposto.
b) 70,56π Posição do espelho
Imagem 2 após girar 15º
c) 92,16π Imagem
Inicial
d) 104,04π

05. (CN 1993) Considere a figura, onde x e y são medidas angulares


de arcos e z é a medida de ângulo assinalado. Pode-se afirmar que
x + y + z é igual a:

Posição inicial
a) 255° do espelho
b) 265° Fernanda
c) 275°
d) 285° 1m
e) 295°
Assinale, dentre as opções abaixo, a resposta para o problema
proposto por Fernanda.

PROMILITARES.COM.BR 291
GEOMETRIA PLANA: CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO

a) um segmento de reta de comprimento


3  (ITA) Os lados de um triângulo de vértices A, B e C medem
AB = 3 cm, BC = 7 cm e CA = 8 cm. A circunferência inscrita
no triângulo tangencia o lado AB no ponto N e o lado CA no
b) um arco de circunferência de comprimento ponto K. Então, o comprimento do segmento NK, em cm, é:
a) 2
c) um arco de circunferência de comprimento
b) 2 2
d) um segmento de reta de comprimento c) 3
d) 2 3
e) um segmento de reta de comprimento e) 7
2
10. (CN 2005) Sejam L1 e L2 duas circunferências fixas de raios
diferentes, que se cortam em A e B. P é um ponto variável exterior às
circunferências (no mesmo plano). De P traçam-se retas tangentes à L1
e L2 cujos pontos de contato são R e S. Se PR = PS, pode-se afirmar
que P, A e B:
4  (ITA) Uma reta r separa um plano π em dois semiplanos π1 e
π2. Considere pontos A e B tais que A ∈ π1 e B ∈ π2 de modo
que d(A, r) = 3, d(B, r) = 6 e d(A, B) = 15. Uma circunferência
a) estão sempre alinhados. contida em π passa pelos pontos A e B e encontra r nos pontos
M e N. Determine a menor distância possível entre os pontos
b) estão alinhados somente em duas posições. M e N.
c) estão alinhados somente em três posições.
d) estão alinhados somente em quatro posições.
e) nunca estarão alinhados.
5  (IME) Uma corda CD corta o diâmetro AB de um círculo de
ˆ = 30° e que
raio R no ponto E. Sabendo que o ângulo ABC
EC = R 2, calcule a medida do segmento ED.

DESAFIO PRO GABARITO


EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1  (ITA) Seis circunferências de raio 5 cm são tangentes entre


si duas a duas e seus centros são vértices de um hexágono
regular, conforme a figura abaixo.
01. B
02. D
04. C
05. C
07. D
08. D
10. E

03. E 06. B 09. B


EXERCÍCIOS DE TREINAMENTO
01. D 08. A 15. A 22. B
02. D 09. C 16. C 23. C
03. C 10. A 17. E 24. C
04. A 11. C 18. C 25. B
05. C 12. D 19. C
06. C 13. D 20. A
07. A 14. C 21. A
EXERCÍCIOS DE COMBATE
01. E 04. C 07. B 10. A
O comprimento de uma correia tensionada que envolve 02. D 05. C 08. A
externamente as seis circunferências mede, em cm, 03. D 06. B 09. B
a) 18 + 3π DESAFIO PRO
b) 30 + 10π
c) 18 + 6π
01. D 03. A 05. 2⋅ ( )
5 −1 R
02. D 04. 10 2. 4
d) 60 + 10π
e) 36 + 6π ANOTAÇÕES

2  (ITA) Seja E um ponto externo a uma circunferência.


Os segmentos EA e ED interceptam essa circunferência
nos pontos B e A, e, C e D, respectivamente. A corda AF da
circunferência intercepta o segmento ED no ponto G.
Se EB = 5, BA = 7, EC = 4, GD = 3 e AG = 6, então GF vale:
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5

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