Período Antropocêntrica Da Antiguidade

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Período Antropocêntrica da antiguidade:

os filósofos e as verdadeiras raízes psicológicas

O "como conhecemos" é uma das primeiras e centrais questões desse período.


O "como podemos conhecer" vem logo a seguir. Foram questões, a princípio, de
ordem epistemológica que, com o tempo, se transformaram em psicológicas.

Os sofistas

Eram professores ambulantes que percorriam as cidades, ensinando as


ciências e as artes aos jovens, com finalidade prática. Tentavam substituir a educação
tradicional que visava formar guerreiros e atletas por uma educação direcionada à
formação do cidadão (ensinava o cidadão a exercer uma função crítica). A eloquência
ocupava lugar de destaque nesse ensinamento. A nova forma democrática do Estado
grego exigia, do político, destreza para dissertar e eloqüência para convencer as
massas. Para atender a essas novas relações sociais surgiu esse novo tipo de mestre,
cuja função não se esgota com a retórica, mas se estende até à busca de conclusões
racionalmente aceitas. Larroyo denominou o período de iluminismo grego.

Para os sofistas, jamais se pode estar seguro de que se conhece alguma coisa,
pois onde buscar os critérios para saber se algo está certo ou errado, é falso ou
verdadeiro, é mau ou bom? Qualquer critério aceito seria arbitrário. Protágoras e
Górgias são os mais importantes representantes dos sofistas.

Os filósofos clássicos

Sócrates (436-336 a.C.) de Atenas, Grécia, é muitas vezes confundido com os


sofistas. Foi um dos mais conhecidos filósofos gregos. Dedicava-se à educação da
juventude. Ensinava que o conhecimento do meio que nos cerca é imperfeito, porque
nos vem através dos sentidos, via imperfeita, sujeita a ilusões. Acreditava que um
único tipo de conhecimento podia ser obtido: o do próprio eu. Esse conhecimento é o
único necessário, pois permite ao homem levar vida virtuosa. "Conhece-te a ti mesmo"
é o seu princípio e um método filosófico (introspecção).

Para Sócrates, o fim da filosofia é a educação moral do homem. O reto


conhecimento das coisas leva o homem a viver de acordo com os preceitos morais,
pois quem sabe o que é bom também o pratica. Dessa forma, o sábio não erra. A
maldade é o resultado da ignorância, enquanto a virtude o é do saber, sendo que a
virtude é a própria felicidade. Assim, tanto a filosofia como a psicologia socrática estão
intimamente relacionadas com a ética. A pedagogia de Sócrates não abusava da
técnica da palavra e da retórica e não impunha idéias, mas através do diálogo crítico
procurava descobrir a verdadeira essência das coisas.
O seu procedimento didático partia do princípio "sei que nada sei". Em outras
palavras, a sua sabedoria consistia em ter consciência de sua própria ignorância. Ter
consciência que não se sabe é o ponto de partida da ciência e do conhecimento. Com
sua hábil argumentação e através do diálogo, fazia com
que as pessoas percebessem como as suas idéias, sobre os diferentes assuntos,
eram confusas e contraditórias (ironia). Essa argumentação deveria levar, a posteriori,
a um conhecimento claro das coisas. Com isso, achava ele que dava à luz um
conhecimento claro. Daí, seu método chamar-se maiêutica, inspirado na profissão de
sua mãe (parteira).
Sócrates foi um crítico das tradições, dos usos e costumes da época, do próprio
regime democrático, da religião, da antiga ciência física, provocando uma verdadeira
revolução, que não só influenciou a filosofia grega como todo o pensamento filosófico
ocidental e que também, lhe custou a vida.

Platão (427-347 a.C.) de Atenas, Grécia, foi o mais ilustre aluno de Sócrates e
também seu intérprete. Acreditava, como este, que o conhecimento que nos vem dos
sentidos é imperfeito e acrescenta a esse conceito a existência de um reino das
idéias que é o permanente e o perfeito, o qual existe fora do homem e é independente
dele, Embora essas idéias pertencessem a um outro mundo, seriam inatas no homem.
Platão explica que a alma antes de se encarnar contemplou esse mundo das idéias,
mas, ao unir
se ao corpo, porém, esquece-se delas, pois o corpo é um obstáculo ao conhecimento.
A experiência, então, deve trazê-las de volta à consciência, cuja responsabilidade do
processo seria da educação. Conhecer seria, assim, um processo de lembrar o que
está dentro e não de apreender o que está de fora. O mundo material é apenas uma
cópia imperfeita desse mundo ideal. Platão percebeu, como Heráclito, que tudo o que
é real se encontra em constante mutação. Só o mundo das idéias é perfeito, imutável
e eterno. Essa seria a teoria da reminiscência.

Esse filósofo também distingue, no homem, um mundo imaterial que seria a


mente. O homem seria um ser dualista composto de mente x corpo. Essa visão é
considerada a raiz mestra da história da psicologia, pois será retomada em todo o
percurso da história e dela surgiram muitas outras pequenas raízes ou questões.
Depois de estabelecer a distinção entre mente e matéria, Platão associou a
esses dois termos um conjunto de valores opostos. À mente foi identificada com o belo
e o bem, enquanto a matéria representava a parte inferior do homem e do universo. A
alma seria imortal, mas, unida ao corpo, teria três partes: uma sensual, ligada as
necessidades corpóreas; outra ligada aos afetos, impulsos e emoções, e a terceira, a
racional, que inclui a inteligência e a vontade livre. Essa divisão seria o que mais tarde
foi chamada de faculdades da alma. Como conseqüência desse princípio, a sociedade
ideal três categorias de homem:

1) a dos servos, ou escravos – onde estariam também incluídos os industriais,


os comerciantes e os agricultores, responsáveis pelo sustento, ocupariam a parte
inferior da sociedade, pois exerceria apenas funções ligadas à satisfação das
necessidades orgânicas desse grupo seria a temperança;

2) a dos soldados homens da emoção, coração, ocuparia o segundo lugar na


escala social o seu grande distintivo;

3) por fim, estaria o intelectual o homem das idéias, esse é o que deveria
governar, seria o soberano - para isso, deveria ter sabedoria e prudência, sem
esquecer a justiça, pois é esta que vai assegurar a harmonia nas relações dos
indivíduos e das classes.

Porém, a filiação a essas classes não seria nenhum espírito de casta, mas pela
educação. A esta caberia o papel de descobrir e desenvolver as aptidões do indivíduo,
filiando-o à classe que a natureza o destinou. Já, nessa época, Platão reconhecia as
diferenças individuais e reconhecia a necessidade de uma educação liberal,
democrática, dando oportunidade a todos. Fazia-se, dessa forma, uma seleção social
baseada na aptidão e não na situação econômica do indivíduo, como se faz
atualmente, principalmente nos países onde não há igualdade de direitos.

A tendência de supervalorizar o intelectual e desvalorizar o que é material


trouxe repercussões muito sérias para toda a sociedade ocidental. Criou-se uma
mentalidade intelectualista, aristocrática, onde as letras, as artes, a filosofia e todo
trabalho que só ocupasse a mente seria nobre, valorizado e, portanto, símbolo de
cultura, inteligência e finesse. Em contraposição, o trabalho com a matéria, é
desvalorizado e símbolo da classe inferior. Era como se as mãos trabalhassem
independentes e sem interferência da mente, uma consequência da visão dualista do
homem. Não o viam como um todo unificado, mas como um ser formado de duas
partes distintas: corpo e alma.

Diante dessa realidade, os conteúdos intelectuais, ditos humanistas, foram


privilegiados na educação, proliferando, assim, as escolas acadêmicas que formavam
o "Homo Sapiens", em detrimento do "Homo Faber", cuja aprendizagem era manual,
técnica e profissional. Na sociedade de hoje, essa visão dualista já foi revertida,
principalmente nos países de Primeiro Mundo, em que a elite intelectual é formada
principalmente pelos cientistas, aqueles que põem a mão na massa.

Dessa visão dualista da filosofia platônica, identificando dois mundos - um


perfeito, o mundo das idéias, o espírito pensante no homem, e o outro imperfeito, o
mundo material, o corpo, o desejo, os sentidos, etc. - surgiram duas grandes correntes
filosóficas e pedagógicas. A primeira é a da essência e a segunda é a da existência.
Essas duas tendências norteiam, principalmente, o pensamento pedagógico ao longo
do tempo e são antagônicas.

A pedagogia da essência tem como função realizar o que o homem deve


ultrapassar-se. A educação é o meio para levá-lo à participação do mundo ideal,
daquilo que define a sua essência verdadeira. Levá-lo a buscar a sua verdadeira pátria
celeste, destruindo tudo que o prende à sua existência terrestre, para uns, ou buscar a
eficiência para outros, é a meta dessa educação. Como já se disse, a pedagogia da
essência desenvolve-se ao longo da história. Foi retratada pelos estóicos, em toda a
educação cristã, e em todo o tipo de educação tradicional e comportamentalista.
Todas elas têm um ideal a perseguir, e devem ultrapassar o homem real e concreto.
A pedagogia da essência tem como antítese a pedagogia da existência. Esta
concebe o homem concreto, individualizado, tributário do seu tempo e do seu espaço,
exatamente como é e não como deverá ser. Seu objetivo é a busca da felicidade.
Depois dos epicuristas ela só aparecerá, mais tarde, com Rousseau, Kierkegaard,
Sartre, A. Neill, C. Rogers, etc.

A concepção de Platão sobre a existência de idéias inatas (inativismo) gera, ao


longo da história, outra grande polêmica. Os seus seguidores, "os nativistas",
contrapõem-se aos seus opositores, os seguidores de Aristóteles,
"os empiristas", que concebem que nada há na inteligência que não tenha passado
pelos sentidos.

Aristóteles (384-322 a.C.) de Estagira, Macedônia (daí ser cognominado o


Estagirita). Discípulo de Platão é seu opositor. Não acreditava na existência de idéias
inatas e nem no mundo das idéias. A criança, ao nascer, não traz nenhuma bagagem
de conhecimento. Vem como um papel em branco - onde nada foi escrito: uma
"tabula rasa". É através da experiência que irá adquirir conhecimento, pois, no seu
entender, nada há na inteligência que não tenha passado pelos sentidos. Dessa
forma, Aristóteles identifica os primeiros degraus na escala da aquisição do
conhecimento, são eles; os órgãos dos sentidos e as sensações. Os órgãos dos
sentidos, quando estimulados, provocam reações, ou seja, impressões, por exemplo,
de bem-estar, de mal estar, gustativas, visuais, térmicas, etc. Essas impressões são o
que se denomina de sensações. As sensações seriam, assim, os elementos mais
simples e primitivo do conhecimento. Essa idéia foi bem desenvolvida, na Idade
Moderna, por John Locke e é denominada de empirismo em oposição ao nativismo
platônico.
De seu mestre, Aristóteles retomou e ultrapassou o dualismo, mente x corpo.
Para ele, mente e corpo são indivisíveis como forma e matéria. A matéria seria a forma
potencial, enquanto o objeto é a forma atualizada (o mármore é a matéria para a
estátua). Idéia que foi retomada por Santo Tomás de Aquino, na idade Media, quando
fala da potência e do ato. Assim, a realidade concreta se organiza numa seqüência tal
que seria impossível dizer onde é pura matéria e onde é pura forma. O objetivo da
matéria é adquirir forma. A forma final deve ser o alvo de toda a natureza (filosofia da
essência). O nível mais alto seria a forma pura e o mais baixo a matéria.

No homem, a forma é identificada como atividade, uma atividade específica e


pensante. É essa forma que motiva a matéria e cria o homem, dando-lhe uma forma
original. A ação educativa deve atuar, tendo em vista a forma humana que se pretende
alcançar, buscando a sua essência. A educação deve ultrapassar a matéria que o
homem tem à sua disposição. E por isso que a concepção aristotélica constitui um dos
fundamentos da pedagogia da essência.

Aristóteles admitia que a alma era imortal, era uma espécie de intelecto ativo,
imaterial. Ponto de vista que se tomou o centro de interesse dos teólogos da Idade
Média. A alma, nesse sentido, era aquilo por que se vive, pensa e percebe, "causa e
princípio do corpo vivo." A psicologia estaria ligada à biologia e à botânica. Admitia
uma espécie de alma nas plantas (alma vegetativa), nos animais (alma animal) e no
homem (alma racional). Observou que, em muitos casos, o comportamento dos
animais apresenta analogias com o comportamento do homem. (behaviorismo)

Pelo que se tem conhecimento, Aristóteles foi o primeiro homem a


escrever tratados sistemáticos de psicologia. Em sua obra De anima, ou A respeito
da mente, escreve sobre os sentidos e a sensação, a memória, o sono e a insônia, a
geriatria, a extensão e brevidade da vida, a juventude e a velhice, a vida e a morte e a
respiração. Destes estudos, a memória foi o mais significativo para a psicologia.
Distingue, na memória, vários princípios de associação: associação por igualdade,
contraste, contigüidade temporal e
espacial. Diz, ainda, que as associações não se fazem por acaso, mas obedecem a
uma lei. Com isso, Aristóteles dá outro passo para o esclarecimento da questão
central do período: "como se adquire conhecimento". Chegou a essas conclusões
através da intuição e do raciocínio.

Acreditando que todas as coisas podem, através de análises sucessivas, ser


reduzidas a expressões mais ínfimas, dá continuidade à tendência reducionista ou
elementista de alguns de seus antecessores. Tendência retomada, na Idade Moderna
e Contemporânea, pelos empiristas e associacionistas.

Outros filósofos

Nos últimos séculos da Idade Antiga, desenvolveram-se duas correntes


filosóficas defendidas pelos estóicos e pelos epicuristas. Merecem referência pela
maneira contrastante de sugerir a aplicação prática da psicologia.

O estoicismo foi uma doutrina pregada pelo filósofo grego Zenão4 de Cicio,
Chipre (340-264 a.C.), e teve vários seguidores, tanto gregos como romanos. Os
estóicos defendiam que a virtude deveria ser cultivada como valor intrínseco, seguindo
a linha da pedagogia da essência. Com esse objetivo, o desejo deveria se submeter à
razão. Seguindo a linha platônica, sugeriam que a virtude é superior aos desejos
materiais, considerados parte inferior na escala da evolução do homem. A virtude seria
o único bem e o vício o único mal. Com essa visão, prepara o advento da ética cristã.

O epicurismo é a doutrina pregada por Epicuro (341-270 a.C.) de Samos,


filósofo grego, e por seus seguidores gregos e latinos. Contrário à escola platônica e
aristotélica, buscava uma filosofia prática. Valorizava a natureza do ser humano, meio
para se conseguir a felicidade e a tranqüilidade. O supremo bem era a obtenção do
prazer em toda a atividade humana. Era preciso viver o presente sem ambições nem
projetos. No entanto, os prazeres mais duradouros eram os do espírito. Os discípulos
de Epicuro deturparam sua visão e atiraram-se aos gozos materiais e à dissolução
moral. A felicidade constituía o fim e a perspectiva de toda a existência. Os epicuristas
eram, pois, favoráveis à expressão e satisfação dos impulsos naturais e por isso são
considerados os precursores do existencialismo. Muitos autores confundem o
epicurismo com o hedonismo, pois, como o próprio nome indica "hedoné", do grego,
quer dizer prazer, gozo. Outros autores consideram que o hedonismo foi inaugurado
por Aristipo, discípulo de Sócrates, e não por Epicuro. Tendo qualquer uma das
origens, o seu objetivo era fugir da dor e buscar o prazer. O sábio saberia encontrar o
equilíbrio, entre as paixões e a sua satisfação.

Esse foi o período fundamental para a história da psicologia, pois nele brotaram
as principais raízes do seu desenvolvimento. Questões como o nativismo x empirismo,
o dualismo corpo x alma, a memória, o associacionismo, bem como a filosofia e
pedagogia da essência e da existência, foram as raízes ou colunas-mestras da
psicologia. Elas delinearam as mais diversas correntes do pensamento psicológico
que conduziram a psicologia até à sua emancipação da filosofia.

O estoicismo, foi fundado uns 300 anos antes de Cristo por Zenão, seu principal
discípulo foi Cleanthes, que por sua vez foi continuado por Chrysipo. Esses três são
considerados os fundadores do estoicismo. O principal pensamento de Zenão era:
materialismo, monismo e mutação. Ele considerava que tudo no universo está em
mudança.

Um dos ensinamentos estoicos é viver conforme a natureza, mas o que é viver


conforme a natureza? Diz respeito a perceber que universo não foi criado para nos
servir, precisamos viver e tirar proveito de tudo aquilo acontece.

Se o estoicismo busca viver conforme a natureza, é fundamental estar preparado para


qualquer acontecimento que possa vir a ocorrer, mesmo que esse traga dor ou
sofrimento. É essencial tirar lições até mesmo das adversidades da vida. Precisamos
nos tornar fluxos, uma força entre forças. Não podemos desejar que as coisas sejam
diferentes, apenas o louco quer que o dado vire ao seu favor.

Para os estoicos, por exemplo, a paixão era vista como um despreparo para o que
pode acontecer, uma desarmonia com a natureza em fluxo. Tudo pode dar errado, tudo
pode ser diferente de nossas expectativas. Quando não estamos de acordo com a
natureza, as misturas podem impedir nossa maneira de efetuar.
Ficamos presos a acontecimentos, paramos de nadar, paramos de nos efetuar e
afundamos. Daí nasce o ressentimento, “a culpa é do mundo que não está aos meus
pés“, assim como a má consciência, “sou um idiota“,. A pergunta mais importante que
os estoicos faziam era: como não se deixar contaminar? Como sermos dignos do que
nos acontece?

A resposta é a seguinte: entrando no acontecimento, preparando-se para ele e


consequentemente, aprendendo a dançar. Dançamos melhor ao conhecermos o ritmo.
O estoico é um guerreiro do acontecimento, ele conhece cada uma das estratégias.
“Venha o que vier, serei digno!”, assim não perdemos a superfície de nós mesmos! Se
vou improvisar, quero conhecer, ao menos, o tom da música.

Notas e referências bibliográficas

1. Pelo que se tem conhecimento, Sócrates nada escreveu. Seu pensamento foi
revelado através de Platão e Xenofonte.

2. Platão foi um grande escritor. Deixou muitas e importantes obras, geralmente


escritas em forma de diálogo e que influenciaram e influenciam, ainda, os mais
diversos pensadores. Destacam-se: Sobre a Natureza do Homem: Apologia de
Sócrates; O Banquete; A República; Górgias.

3. O pensamento aristotélico chegou à Europa através dos árabes e judeus.


Atingiu seu apogeu no século XIII com a escolástica e está ainda presente,
influenciando a cultura ocidental. As obras de Aristóteles se perderam, com exceção
da Constituição de Atenas. O que se conhece resultou de um apanhado, feito por seus
discípulos, de anotações de seus cursos e conferências. Todo esse conteúdo foi no
século 60 a.C. sistematizado por Andrônico de Rodes. Dentre as principais obras
encontram-se: Psicologia e antropologia; Sobre a alma.

4. As obras dos primeiros estóicos também se perderam restando apenas


fragmentos que foram reunidos por Arnim nos Fragmentos dos estóicos antigos.

5. De Epicuro restaram apenas três cartas: a primeira sobre a Física; a segunda


sobre Meteorologia e Astronomia, e a terceira sobre Ética. Em 1888 foi descoberto, na
biblioteca do Vaticano, um manuscrito seu, com oitenta e uma máximas, denominado:
Coleção de Provérbios do Vaticano.

-caracterizasse por ser essencialmente filosófico


socrático ou antropológico
-o período socrático tem como foco o homem em todas as suas relações (moral,
política e conhecimento)

-Os sofistas eram professores viajantes, que vendiam ensinamentos práticos de


filosofia.

-Era época de lutas políticas e intensos conflitos de opiniões, e assim os cidadãos mais
ambiciosos desejavam aprender a argumentar em público para manipular as
assembleias, assim prevalecendo interesses individuais e de classes.

-Protágoras: Conforme sua percepção, todas as coisas são relativas às disposições do


homem, tal coisa é verdadeira se parece verdadeira a mim.

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