(Algebra ..
(Algebra ..
(Algebra ..
DISCIPLINA:
MÉTODOS QUANTITATIVOS
UNIDADE I
CNM/CSE/UFSC
.
.
(1.1)
.
0
(1.2)
(1.3)
y ax $ (1.4)
2 3 (1.6)
4 (1.7)
4 (1.8)
64 6 6 (1.10)
74 7 7 (1.11)
0 (1.12)
4
4
0
6 4 6 6
(1.13)
74 7 7
0
Como primeiro passo de solução do modelo, recorremos à eliminação de variáveis.
Considerando que e substituindo a segunda equação de (1.13) na
primeira, obteremos:
(1.14)
Da mesma forma, considerando que no Sistema (1.12) e substituindo a
quinta equação de (1.12) na quarta, obteremos:
(1.15)
4
8 8 84
(1.17)
9):; <:= >= +
:?
(1.18)
8 8 84 % 8 8 4 8 84 %
9):; <:= >= +
:?
Ou
8 ) 84 4 8 +84 ) 8 8 +
H 8 8
I
%
8
):;
): A= 9:= A; +
= A? 9:? A= +
(1.21)
4 @ B ):; %
:? A; 9:; A? ): A= 9:= A; +
:= A? 9:? A= = A? 9:? A= +
4 ) 8 8 + ) 84 4 8 + )4 8 84 +
8 8
P; ):= A? 9:? A= +<P= ):? A; 9:; A? +<P? ):; A= 9:= A; +
:= A? 9:? A=
(1.22)
Q; ):= A? 9:? A= +<)Q= :? A; 9:; A? +<Q? ):; A= 9:= A; +
:= A? 9:? A=
(1.23)
Q; ):= A? 9:? A= +<)Q= :? A; 9:; A? +<Q? ):; A= 9:= A; +
:= A? 9:? A=
(1.24)
O modelo dado por (1.13) limitou-se ao caso de dois bens. No entanto, podemos sair
de um problema de equilíbrio parcial, como o modelo de um mercado com duas
mercadorias e podemos evoluir para um problema mais geral e ingressar numa
análise de equilíbrio geral. Portanto, à medida que mais mercadorias entram no
modelo, passam existir mais variáveis e equações e, em conseqüência, o modelo
torna mais complicado. Se todas as mercadorias de uma economia são incluídas em
um modelo de mercado, teremos um modelo de equilíbrio geral do tipo Walrasiano,
no qual o excesso de demanda para cada mercadoria é considerado uma função
dos preços de todas as mercadorias da economia.
Em geral, com n mercadorias ao todo, pode-se expressar as funções de demanda e
de oferta da seguinte maneira:
Um sistema linear pode ser caracterizado por várias situações. Para entender o que
acontece com um sistema de equações lineares, consideremos um sistema de uma
única equação com uma incógnita, como por exemplo:
(1.28)
A solução da Eq. (2.30) é dada por
⁄ . Portanto, de acordo com esta solução,
onde a é coeficiente da variável x, b é a constante independente.
b
i) Se a ≠ 0 e b qualquer, temos que x = . Assim, uma única solução e neste
a
caso dizemos que a equação é possível ( compatível, consistente ) e
determinada;
ii) Se a = b = 0, temos que qualquer número real x é solução da equação (ou
seja, x pode assumir qualquer valor no domínio dos números reais, pois,
0 0). Nenhuma solução especifica pode ser encontrada para (1.28), e esta
equação tem infinitas soluções e dizemos que ela é possível e indeterminada;
iii) Se a = 0 e b ≠ 0, ficamos com 0.x = b e a equação não tem solução. Neste
caso, dizemos que a equação (1.28) é impossível (incompatível e
inconsistente).
No caso geral, uma interpretação análoga àquela dada acima pode ser dada a um
sistema de m equações e n incógnitas. Neste caso, cada equação representa um
plano no espaço. Portanto, considerando o sistema geral (1.1), transcrito abaixo
.
.
(1.29)
.
Portanto,temos que, para um dado sistema geral, ele poderá ter o seguinte
comportamento:
i) Uma única solução e neste caso dizemos que o sistema é possível
(compatível, consistente ) e determinado;
ii) Infinitas soluções e neste caso dizemos que ele é possível e indeterminado;
iii) Nenhuma solução e neste caso dizemos que o sistema é impossível
(incompatível i e inconsistente).
No caso em que temos um sistema com duas equações e duas incógnitas, temos
uma interpretação geométrica bastante simples das situações colocadas
anteriormente.
ax + by = c
W (1.30)
a1x + b1 y = c1
As equações do sistema (1.30) podem ser interpretadas como duas retas no plano e
temos as seguintes interpretações geométricas:
3* 3
2 * 8
(1.31)
Para resolver o sistema (1.31), tomemos uma das equações, isolamos uma das
variáveis e substituímos na outra equação do sistema. Ou seja:
3* 3 % 3* 3 (1.32)
E substituindo em
2 * 8 % * 2 8 % * 2)3* 3+ 8 %
* 6* 6 8 % 7* 14 % * 2
]
^
(1.33)
3* 3 % 3* 3 %
3.23 % 3 (1.34)
12
10
6
y ( x)
4
f ( x)
2
−2
−4
−2 −1 0 1 2 3 4 5 6
x
3* 7
2 6* 14
(1.35)
Para resolver o sistema (1.35), tomamos uma das equações, isolamos uma das
variáveis e substituímos na outra equação do sistema. Ou seja:
3* 7 % 3* 7 (1.36)
2 6* 14 % 6* 2 14 % 6* 2)3* 7+ 14 %
6* 6* 14 14 % 0 0 % RUO3O_RUçã0 (1.37)
8.167
7.333
6.5
y ( x)
5.667
f ( x)
4.833
3.167
2.333
0 2.5 5 7.5 10 12.5 15 17.5 20
x
3* 7
2 6* 7
(1.38)
Para resolver o sistema (1.38), tomamos uma das equações, isolamos uma das
variáveis e substituímos na outra equação do sistema. Ou seja:
3* 7 % 3* 7 (1.39)
2 6* 7 % 6* 2 7 % 6* 2)3* 7+ 7 %
6* 6* 14 7 % 0 7 % R`0aaíbO/ (1.40)
7.729
6.458
5.188
y ( x)
3.917
f ( x)
2.646
1.375
0.104
− 1.167
0 2.5 5 7.5 10 12.5 15 17.5 20
x
1.4 Exercício
10 2
abaixo
2 3 2
c
15
(1.41)
1 2 3
e determine as soluções de equilíbrio, caso elas existam e comente sobre as suas
características da solução.
2) Para os sistemas lineares apresentados abaixo, verifique o tipo de solução
apresentada por cada um deles.
2* 32 6
2 * 5 2 * 5
c) 2 3* 22 14
6 3* 15 6 3* 10
3 * 2 2
a) ; b)
2* 10 2* 10
2* 2 4
+ ; e) 2 2* 4 e f) 2 2* 4
2 * 32 4
3 5* 26 3 5* 20
e . f gf (1.42)
j
m j m j m
i
l i . l i l
. f
g .
e i
.
l , f i .
l e
i l
i l i l i . l
i . l i . l i . l
h
k. h k. h
k.
2. Matrizes e Vetores
j
m
i l
.
e. i .
l
i l
.
(1.46)
i l
h
k.
Uma matriz é usualmente representada por uma letra maiúscula, como por exemplo, A, B,
etc. O elemento , como i=1, 2, ..., m e j=1, 2, ..., n, está localizado na i-ésima linha e na j-
ésima coluna.
Incorporando o vetor independente
gf como última coluna na matriz Am×n, obtém-se o que
chamamos de matriz ampliada do sistema. Cada linha desta matriz é simplesmente uma
representação abreviada da equação correspondente no sistema.
Como exemplo matriz ampliada do sistema considere o seguinte sistema:
4* 32 1
2 5* 42 4
3* 22 5
(1.46)
1 4 3 1
n2 5 4 o p * q n 4o
1 3 2 2 5
(1.47)
1 4 3 1
n2 5 4 4o
1 3 2 5
(1.48)
e, da mesma forma, para j fixado igual a algum numero inteiro e i=1,2,...,m. temos a seguinte
matriz coluna ou vetor coluna:
j m
i . l
i l
i . l
i . l
(1.50)
h k
Os elementos da diagonal principal de uma matriz são aij para i=j. Os elementos da diagonal
secundária da matriz A são aij para i+j =n+1.
Como exemplo, considere a matriz quadrada An×m=A3×3 abaixo, na qual n=m=3:
1 2 3
er.r n4 5 6o
7 8 9
(1.51)
E neste exemplo, a linha a2j (i=2 e j=1,2, 3) e a coluna ai2 (j=2 e i=1,2,3), são,
respectivamente:
2
J 4 5 6K e n 5o
8
(1.52 e 1.53)
1 3
n 5 o e n 5 o
9 7
(1.54 e 1.55)
Podemos observar que existem algumas matrizes, seja pela quantidade de linhas ou
colunas, ou ainda pela natureza de seus elementos, têm propriedades que as diferenciam
de uma matriz qualquer. Esses tipos de matrizes aparecem freqüentemente na prática e, por
isso, recebem nomes especiais, como segue:
Matriz Quadrada é aquela cujo número de linhas é igual ao número de colunas (m=n).
1 2 0
Ou seja,
er.r n3 0 1o
4 5 6
(1.56)
Matriz Diagonal é uma matriz quadrada (m=n), onde aij=0 para todo i≠j. Ou seja, os
3 0 0 0
elementos que não estejam na diagonal são nulos, conforme o exemplo abaixo.
7 0 0
er.r n0 1 0o t].] v0 3 0 0w
0 0 3 0
0 0 1
0 0 3
e (1.59 e 1.60)
0
1 0 0
1 0
I 3 = 0 1 0 e I2 =
0 0 1 0 1
(1.61 e 1.62)
2 1 0
er.r n0 1 4o e t . C G
0
0 0 3
(1.63 e 1.64)
Matriz Triangular inferior é uma matriz quadrada, cujos elementos acima de sua
diagonal principal forem iguais a zero. Isto é, m=n e aij=0, para todo i<j, como
pode ser observado nos exemplos abaixo.
2 0 0
a 0
A2×2 = B 3×3 = 3 5 0
b 3 − 1 / 2 − 4 5
(1.65 e 1.66)
trocam-se as linhas pelas colunas, como pode ser verificado no exemplo que
se segue.
2 - 1
2 3 0
A= A t = 3 - 2
− 1 − 2 1 0 1
(1.67 e 1.68)
A partir da Transposta de uma matriz pode-se estabelecer as seguintes
propriedades:
tal que ela é igual a sua transposta. Assim, como (2.67) temos que A3×3 = A3t ×3 ,
Matriz Oposta de uma matriz Am×n=aij é uma matriz Bm×n = − Am×n = −aij . O
3 −1 − 4 - 3 1 4
A2×3 = -A=
4 − 2 0 - 4 2 0 (1.70 e 1.71)
Matriz Idempotente é uma matriz quadrada tal que multiplicada por ela mesma
resulta nela mesma, Anxn × Anxn = Anxn .
2 / 3 1 / 3
A=
2 / 3 1 / 3 (1.72)
Para verificar se uma matriz é Idempontente, devemos primeiro aprender a
operação de multiplicação de matrizes, como veremos a seguir.
Para somarem-se duas matrizes Am×n e Bm×n é necessário que elas sejam de mesma
[ ] [ ] [ ]
ordem, obedecendo a fórmula geral A aij + B bij = C c ij . Assim, teremos que
(1.73 e 1.74)
então,
2 1 0 1 4 0
er.r n0 1 4o e tr.r n4 2 4o
0 0 3 2 1 2
(1.77 e 1.78)
Então,
)2 1+ )1 4+ )0 0+ 3 5 0
er.r tr.r v)0 4+ )1 2+ )4 4+w n4 3 8o
)0 2+ )0 1+ )3 2+ 2 1 5
(1.79)
i) A+B=B+A (Comutatividade);
ii) A+(B+C)=(A+B)+C (associatividade).
2 10
e . C G
1 3
(1.82)
Assim, obtemos:
2 10 )2 . 2+ )2 . 10+ 4 20
2 . e . 2 . C GH IC G
1 3 )2 . 1+ )2 . 3+ 2 6
(1.83)
i) K(A+B)=KB+KA;
ii) (K +K )A=K ×A+K ×A;
1 2 1 2
AB = a i1 b1 j + a i 2 b2 j + L + a ip b pi
(1.84)
ou
p
AB = ∑ aik bkj , com i=1, 2, ..., m (1.85)
k =1
Assim, se
(1.86 e 1.87)
Então,
( ) (a11b12 + a12b22 + L + a1 pb p2 )
a11b11 + a12b21 + L + a1 p b p1 L (a11b1n + a12b2n + L + a1 pb pn )
ABm×n =
(
a21b11 + a22b21 + L + a2 p b p1) (a21b12 + a22b22 + L + a2 pb p2 ) L (a21b1n + a22b2n + L + a2 pb pn )
M M O M
(
n1 11 n 2 21 + L + amp b p1
a b + a b ) (an1b12 + an2b22 + L + ampb p2 ) L (
an1b1n + an2b2n + L + amp b pn )
(1.88)
1 5
9 2 3
A3×2 = 2 3 e B2×3 = (1.89 e 1.90)
6 − 1 7 1 4
(1 × 9 + 5 × 7 ) (1 × 2 + 5 × 1) (1 × 3 + 5 × 4 )
AB3×3 = (2 × 9 + 3 × 7 ) (2 × 2 + 3 × 1) (2 × 3 + 3 × 4 )
(6 × 9 + −1 × 7 ) (6 × 2 + −1 × 1) (6 × 3 + −1 × 4 )
(9 + 35 ) (2 + 5 ) (3 + 5 ) 44 7 8
= (18 + 21) (4 + 3 ) (6 + 12 ) 39 7 18 (1.91)
=
(54 − 7 ) (12 − 1) (18 − 4 ) 47 11 14
1 1 1 1 2 3
e n3 2 1o e t n2 4 6o
2 1 0 1 2 3
(1.92 e 1.93)
Então,
et
)1 . 1 )1 . 2+ 1 . 1+ )1 . 2 )1 . 4+ 1 . 2+ )1 . 3 )1 . 6+ 1 . 3+
v)3 . 1 2 . 2 )1 . 1++ )3 . 2 2 . 4 )1 . 2++ )3 . 3 2 . 6 )1 . 3++w
)2 . 1 1 . 2 0 . 1+ )2 . 2 1 . 4 0 . 2+ )2 . 3 1 . 6 0 . 3+
)1 2 1+ )2 4 2+ )3 6 3+ 0 0 0
v)3 4 1+ )6 8 2+ )9 12 3+w n0 0 0o
)2 2 0+ )4 4 0+ )6 6 0+ 0 0 0
(1.94)
te
)1 . 1 2 . 3 3 . 2+ )1 . 1 2 . 2 3 . 1+ )1 . 1 2 . 1 3 . 0+
v)2 . 1 4 . 3 6 . 2+ )2 . 1 4 . 2 6 . 1+ )2 . 1 4 . 1 6 . 0+ w
)1 . 1 2 . 3 3 . 2+ )1 . 1 2 . 2 3 . 1+ )1 . 1 )2 . 1+ 3 . 0+
)1 6 6+ )1 4 3+ )1 2 0+ 11 6 1
v)2 12 12+ )2 8 6+ )2 4 0+w n22 12 2o
)1 6 6+ )1 4 3+ )1 2 0+ 11 6 1
(1.95)
3.3.1 Exercícios
a) Sejam
1
1 2 3 2 0 1
eC G; tC G; x n 2 o e y J2 1K
2 1 1 3 0 1
4
e encontre:
(i) A+B; (ii) A×C; (iii) B×C; (iv) C×D; (v) D×A; (vi) D×B; (vii) –A;
(viii) –D;
2 3 5 1 3 5 2 2 4
b) Dadas
e n1 4 5o ; t n 1 3 5o e x n 1 3 4o
1 3 4 1 3 5 1 2 3
* 2 3 1 0
C GC GC G
2 { 3 4 0 1
1 0
exemplo, que:
e n 4 1o
3 4
(1.96)
1 0 ? } 1 0
e n 4 1o ~
} t n3 4o
3 4 4 1
(1.97)
Ou seja, e } t.
ii) Multiplicação da i-ésima linha por um escalar, ou seja, (| % | ), onde o
símbolo → quer dizer implica. Isto pode ser evidenciado, considerando a matriz
A dada em (1.96) e efetuando a operação | % 3| . Assim obteremos a
matriz linha equivalente B:
1 0 ? %9r? 1 0
e n 4 1o } ~ t n12 3o
3 4 4 1
(1.98)
Ou seja, e } t.
iii) Substituição da i-ésima linha pela i-ésima linha mais K vezes a j-ésima linha, ou
seja, (| % | | ). Portanto, considerando a matriz A dada em (1.96) e
efetuando a operação | % | | . obteremos a matriz equivalente B:
1 0 % < = 1 0
e n 4 1o }~ tn 4 1o
3 4 1 4
(1.99)
Ou seja, e } t.
Em concordância com as operações elementares (i), (ii) e (iii) acima, podemos
afirmar que se A e B são matrizes m×n, então, B será linha equivalente a A, se B for
obtida de A, através de um número finito de operações elementares sobre as linhas
de A. Assim, utilizaremos a notação A↔B ou A∼B.
O exemplo abaixo ilustra um conjunto de operações elementares sobre a matriz A
(dada em (2.89)), tal que a torne linha equivalente à matriz B, abaixo. Ou seja,
1 0 1 0
en 4 1o é linha equivalente a t n0 1o
3 4 0 0
Pois,
1 0
t n0 1 o
0 0
(1.100)
a) O primeiro elemento não nulo de uma linha não nula for igual a 1;
b) Cada coluna que contém o primeiro elemento não nulo de alguma linha
tem todos os seus outros elementos iguais a zero;
c) Toda linha nula ocorre abaixo de todas as linhas não nulas (isto é,
daquelas que possuem pelo menos um elemento não nulo);
d) Se as linhas 1, 2, ..., r são linhas não nulas, e se o primeiro elemento
não nulo da linha i ocorre na coluna ki, então, k1<k2< ... <kr.
1 0 0 0
e1 n0 1 1 0o
0 0 1 0
(1.101)
A matriz A2 em (1.102), abaixo, não satisfaz uma matriz linha reduzida à
forma escada, pois as condições (b) e (d) não são satisfeitas.
0 2 1
e2 n1 0 3o
0 0 0
(1.102)
0 1 3 0 1
e3 n0 0 0 0 0o
0 0 0 1 2
(1.103)
0 1 3 0 2
escada, pois todas as condições são satisfeitas.
e4 n0 0 0 1 2o
0 0 0 0 0
(1.104)
O sistema de equações lineares (1.105) pode ser escrito na forma matricial seguinte:
Portanto, para podermos realizar algumas alterações no sistema que não afetam o
conjunto das soluções, devemos aplicar as chamadas operações elementares com
linhas, anteriormente estudadas. Em particular, para método de escalonamento
(eliminação de Gauss), devemos transformar a matriz ampliada A / b em uma
matriz-linha equivalente, na forma escada triangular superior. Mas, para aplicarmos
o método de eliminação de Gauss-Jordan devemos transformar a matriz ampliada
A / b em uma matriz-linha equivalente reduzida à forma escada.
Assim, para o método de eliminação de Gauss-Jordan, a matriz ampliada dever ser
uma matriz-linha reduzida à forma escada (já estudadas no item operações
elementares), que sintetizadas para a linguagem do método de eliminação de
Gauss-Jordan, conduz à seguintes considerações:
i) Deve conter um elemento aij não nulo na primeira linha e os demais elementos
das colunas à esquerda (se houver) e abaixo, na coluna, devem ser iguais a
zero. Este elemento é chamado de pivô da linha 1;
ii) Da mesma forma, a linha 2 se possuir um elemento não nulo, este será o pivô,
e deverá ter a sua esquerda, na linha e abaixo, na coluna, somente zeros;
iii) E, assim, subseqüentemente, tal que os primeiros números não nulos de cada
linha (pivôs) devem ser iguais a 1. Na coluna onde houver um pivô, todos os
outros elementos j abaixo do pivô, na respectiva coluna, devem ser 0.
2 3 − 6
− 5 0 2
8 5 12 6
3 2 1 1 4
A = 0 1 / 2 5 8 7 B = 0 0 0 C = 0 4 1/2 11
0 0 0 1 7 0 0 0 0 0 - 19 2
0 0 0
Contudo, os exemplos abaixo (2.111, 2.112 e 2.113), abaixo, são matrizes linha
Reduzida à forma escada
1 0 − 6
0 1 2
1 0 12 0 − 5 1 0 0 4
A = 0 1 5 0 7 B = 0 0 0 C = 0 1 0 11
0 0 0 1 7 0 0 0 0 0 1 2
0 0 0
i) O primeiro elemento não nulo de uma linha não nula for igual a 1;
ii) Cada coluna que contém o primeiro elemento não nulo de alguma linha tem
todos os seus outros elementos iguais a zero;
iii) Toda linha nula ocorre abaixo de todas as linhas não nulas (isto é, daquelas
que possuem pelo menos um elemento não nulo);
iv) Se as linhas 1, 2, ..., r são linhas não nulas, e se o primeiro elemento não nulo
da linha i ocorre na coluna ki, então, k1<k2< ... <kr.
2x + y + z = 8
x + y + 4 z = 15 (1.114)
0 + 3 y + 2 z = 9
2 1 1 x 8
A = 1 1 4 x = y b = 15 (1.115, 1.116 e 1.117)
0 3 2 z 9
2 1 1 8
M = 1 1 4 15 (1.118)
0 3 2 9
2 1 1 8
M1 = 0 1 / 2 7 / 2 11
0 0 − 19 − 57
(1.119)
Com a matriz M1 acima, já podemos aplicar o método de Gauss (ou método
do escalonamento) e obter a solução do sistema, como podemos ver:
192 57 % 2 % 23
u^
(1.120)
* 2 11 % * . 3 11 % * 21 22 % * 1
^ ^
(1.121)
2 * 2 8 % 2 1 3 8 % 2
]
(1.122)
2 1 1 8
( 1 / 2 )L1 →2 L2 →− (1 / 19 )L3
M1 = 0 1 / 2 7 / 2 11 →
0 0 − 19 − 57
1 1 / 2 1 / 2 4
L2 →L2 −7 L3 ;L −(1 / 2 )L3
= 0 1 7 22 →
0 0 1 3
1 1 / 2 0 5 / 2 1 0 0 2
L1 →L1 −(1 / 2 )L2
= 0 1 0 1 → M 2 = 0 1 0 1
0 0 1 3 0 0 1 3 (1.123)
1 0 0 2
n0 1 0o p* q n 1o
0 0 1 2 3
(1.124)
2
p*q n1o
2 3
(1.125)
3.5.1 Exercícios
x + 3 z = −8
(a) 2 x − 4 y = −4
3 x − 2 y − 5 z = 26
x − y + 2 z − t = 0
(b) 2 x + y + 4 z = 0
x − y + 2 z − 4 t = 0
x + y + z = 4
(c) 2 x + 3 y − 1z = 3
2 x + 2 y + 2 z = 1
x y z =4
(d) 2 x 3 y −z =3
2 x 2 y 2z =1
Da mesma forma, se
3 −1
A2×2 = (1.128)
− 1 2
Então,
Por outro lado, se temos uma matriz A3×3, devemos aplicar a regra de Sarrus, o que
possibilita estimar facilmente o determinante de uma matriz. Considere a matriz
(1.130) e acompanhe a sinterização dessa regra pelos seguintes passos:
r
e n r o
r r rr
(1.130)
r r
r r rr r r rr
Diagonal Paralelas
Principal
r r
r r rr r r rr
Diagonal Paralelas à diagonal
secundária secundária
Finalmente, temos o diagrama final para a regra de Sarrus, conforme Figura (1.6).
r r
r r rr r r rr
2 0 1
A3×3 = 1 3 −1 (1.135)
2 1 0
O determinante será:
coluna 1, temos que a submatriz e é a matriz restante, ao eliminar a primeira linha
então, se considerarmos, por exemplo, i=1 e j=1, o cruzamento da linha 1 com a
r …
j r r …
… m j
i . . . … . m
. . … . l
e. i . l→ e)9+.)9+ ii . . … . ll
i . . … . l
i . . … . l
i . . . … . l
(2.138)
h r … k
h r … k
O Cofator do elemento aij de uma matriz An×n, é definido como a~ij = (− 1)i + j Aij .
~
n
A = a11 a~11 + a12 a~12 + L + a1n a~1n = ∑ a1i a~1i (1.139)
i =1
2 0 1
er.r n1 3 1o
2 1 0
(1.140)
Portanto,
3 −1 1 −1 1 3
A = 2 × (− 1)1+1 + 0 × (− 1)1+2 1 + 1 × (− 1)1+3 →
1 0 2 0 2 1
A = 2 ×1 ×1 + 0 + 1 ×1 × (− 5 ) = −3 (1.141)
Observe que o determinante estimado para a matriz (1.135), que é a mesma (1.140),
pela Regra de Sarrus em (2.136) produziu o mesmo resultado de (2.141).
Considere também a matriz (2.142), abaixo e calcule o seu determinante.
4 0 1 5
2 7 4 0
e].]
0 1 0 3
(1.142)
1 3 1 0
7 4 0 2 4 0
Portanto,
|e| 1 . 4 . )0 36 0 0 21 0+ )1+ . 0 . )0 12 0 0 6
0+ 1 . 1 . )0 21 0 0 18 0+ )1+ . 5 . )2 0 0 4 0 0+ %
0 0
e . C G % |e| 0
0 0
(1.144)
ii. Se duas filas de uma matriz são iguais, então seu determinante é nulo. Por
exemplo, considere
e . C G % |e|
0
(1.145)
iii. Se duas filas paralelas de uma matriz são proporcionais, então seu determinante
é nulo. Por exemplo, considere
e . C G % |e|
0
(1.146)
e . C G % |e|
0
(1.147)
v. De acordo com o teorema de Jacobi, o determinante de uma matriz não se altera
quando somamos aos elementos de uma fila, algum múltiplo de outra fila. Ou
seja, se estabelecer uma combinação linear dos elementos correspondentes de
filas paralelas. Por exemplo, considere
e . C G % |e|
e
vi. Os determinantes de uma matriz An×n e o de sua transposta são iguais. Por
exemplo, se
e . C G % |e|
(1.149)
e
ez . C G % |ez |
(1.150)
vii. Multiplicando-se por um número real todos os elementos de uma fila (linha ou
coluna) de uma matriz, o determinante dessa matriz fica multiplicado por esse
número. Por exemplo, considere
e. n o e seu determinante |e|, então,
se t. n o % |t| |e| ,com .
(1.151)
e . C G % |e|
então,
t . C G % |t|
)
+
(1.152)
ix. Quando, em uma matriz, os elementos acima ou abaixo da diagonal principal são
todos nulos, o determinante é igual ao produto dos elementos dessa diagonal.
Por exemplo, considere
2 0 0
er.r n0 3 0o % |e| 2 . 3 . 5 30
0 0 5
(1.153)
0 0 5
er.r n0 3 0o %
2 0 0
3 0 0 0 0 3
|e| )1+< . 0 . )1+< . 0 . )1+<r . 5 .
0 0 2 0 2 0
0 0 1 . 5 . 2 . 3 30 (2.143)
O que é a mesma que
e . C G % |e|
ka kb
então, se
ka kc
B . C G % |B| k ad k bc k )ad bc+
kb kd
(1.158)
3.6.1 Exercícios
1 6 0 4
4 0 5
6 2 0 5
er.r n2 3 5o e (b) e].]
3 25 0 1
3 2 1
(a)
8 5 9 4
^ ur
a) 0; ( b) 4; (c) 7; (d) e (d)
ii. Sejam as matrizes quadradas de ordem 2×2, tal que e . . Com
R e t .
. Com
3, se i>j e
3, se i≤j.
Determine:
(a) A matriz A;
(b) A matriz B;
(c) A matriz A×B;
(d) O determinante da matriz A×B.
1 aO R
iii. A partir da matriz e . , onde
R aO R N
, calcule o
e9 é:
a) -2; b) -4; (c) ; (d) ] e (e) 4
aOU)+ 0 1
er.r n 0 1 2o
2 aOU)+ 0
N N ¢, determinar o valor de tg(x).
¡
Considerando
1 1 3 1
1 3 3 2
vii. O valor de £ £ é:
2 5 3 2
1 1 1 1
(a) -4; (b) -2; (c) 0; (d) 1 e (e) 1131.
0
0
3. Resolva as seguintes questões:
0 O
Para que ££¤ 0 0 0££ N 32, devemos ter:
1 R
i.
0 0 0 0
(a) X>2; (b) 0<x<5; (c) x≤-2; (d) x>5 e (e) 1<x<2
1 11 6
ii. Sabendo-se que o determinante associado à matriz
er.r n2 4 3o é nulo, então, podemos afirmar que essa matriz
3 7 2
tem:
(a) Duas linhas proporcionais;
(b) Duas colunas proporcionais;
(c) Elementos negativos;
(d) Uma fila é combinação linear de duas outras filas paralelas;
2 1 0
(e) Duas filas paralelas iguais.
2 1 0
determinante da matriz tr.r n 4 3 1o é igual a:
1 2 2
1 1
. )4+ 12 .
4 4
1
¥ . 4¦ 3 % 1 3
4
1 3
3
e. n o
(1.159)
Então, uma matriz Bn×n é chamada de inversa de An×n se, e somente se, e. .
t. t. . e. , em que In é uma matriz identidade de ordem n, como
segue:
1 0
0 0
j0 1
0 0m
i l
i l
i0 0
1 0l
(1.160)
h0 0
0 1k
adj[A]
1
A−1 = (1.161)
A
segundo, estimar a matriz adjunta de A, e§. A matriz e§ é composta por elementos que
zero (condição necessária e suficiente para que a matriz A seja inversível) e,
i. (A−1 )−1 = A ;
ii. (A ) = (A ) ;
−1 t t −1
(AB)
−1
iii. = A−1B−1 ;
1
A−1 =
iv. A;
v. )e9 +9 e;
vi. )ez +9 )e9 +z ;
vii. Se e t } e9 t 9;
e . C G
(1.163)
Deve-se estimar o Cofator aij, primeiro para cada elemento da coluna j=1 e
depois para cada elemento da coluna j=2 (este procedimento poderia ser feito
também, estimando o Cofator aij primeiro, para a linha i=1 e depois para linha
i=2 e tomando a transposta da matriz resultante).
Portanto, considerando que o Cofator do elemento aij a uma matriz A, é dado por
a~ij = (− 1)i + j Aij , onde e é matriz de ordem (n-1)×(n-1), que representa o Menor
~
elemento, então, para a matriz dada em (2.163), temos a seguinte matriz adjunta:
|e|
)P9:,+
,
e9 e§ )P9:,+ C G v w
)P9:,+
)P9:,+
: P (1.165)
)P9:,+
Podemos verificar como prova se A e A-1 são realmente inversas. Para isto, basta
verificar se
ee9 (1.166)
Conseqüentemente, tomando (1.163) como A e (1.65) como A-1 e substituindo em
(1.166), temos que:
j m
)
+ )
+l
ee9 C G.i %
i l
h )
+ )
+ k
@ B
P9,: 9P,<P,
1 0
ee9 v P9:, P9:,
wC G .
@
:9:
B @
9:,<P
B 0 1
(1.167)
P9:, P9:,
3 4
e . C G
2 3
(1.168)
|e| )3 . 3+ )2 . 4+ 1 (1.169)
3 4 3 4
e9 e§ C GC G
2 3 2 3
(1.171)
Como exemplo de inversão de uma matriz (3×3), considere a matriz A dada por
(1.172).
0 1 0
er.r n2 1 0o
1 3 1
(1.172)
Cujo determinante é
|e| )0 . )1+ . 1+ )1 . 0 . 1+ )0 . 2 . 2+ )1 . )1+ . 0+
)3 . 0 . 0+ )1 . 2 . 1+ 0 0 0 0 0 2 2 (1.173)
Deve-se estimar o Cofator aij, no caso aqui, para cada elemento das linhas i=1,
i=2 e i=3 e, conseqüentemente, tomando a transposta do resultado.
t
1+1 − 1 0 1+2 2 0 1+3 2 −1
( −1 ) ( −1 ) ( −1 )
3 1 1 1 1 3
1 0 0 0 0 1
A = ( −1 )2 +1 ( −1 )2 +2 ( −1 )2 +3 →
3 1 1 1 1 3
3 +1 1 0 0 0 0 1
( −1 ) ( −1 )3 +2 ( −1 )3 +3
−1 0 2 0 2 − 1
t t
( −1 − 0 ) − ( 2 − 0 ) ( 6 + 1 ) −1 −2 7
A = − (1 − 0 ) ( 0 + 0 ) − ( 0 − 1 ) → A = − 1 0 1 (1.174)
( 0 − 0 ) − ( 0 − 0 ) ( 0 − 2 ) 0 0 − 2
−1 −1 0
A = − 2 0 0 (1.175)
7 1 − 2
0
1 1 0
e9
§
|| e 9 n2
0 0o 1 0 0
7 1 2
^
1
(1.176)
Podemos verificar como prova se A e A-1 são realmente inversas. Para isto, basta
verificar se
ee9 (1.177)
Conseqüentemente, tomando (1.172) como A e (1.176) como A-1 e substituindo em
(1.177), temos que:
0
0 1 0
er.r e9
r.r n2 1 0o . 1 0 0 %
1 3 1
^
1
er.r e9
r.r
j @0 . 1 . 1 0 . ) +B @0 . 1 . 0 0 . 1B )0 . 0 1 . 0 0 . 1+
^
m
i l
i@2 . )1+ . 1 0 . ) +B @2 . )1+ . 0 0 . ) +B )2 . 0 )1+ . 0 0 . )1++l
^
i l
h @ 1 . 3 . 1 1 . ) +B @1 . 3 . 0 1 . ) +B )1 . 0 3 . 0 1 . 1+
^
k
1 0 0
n0 1 0o r.r
0 0 1
Agora, considere como exemplo de inversão de uma matriz diagonal principal (3×3),
como segue.
1 0 0
er.r n0 2 0 o
0 0 1
(1.178)
Cujo determinante é
|e| 1 . 2 . 1 2 (1.179)
Deve-se estimar o Cofator aij, no caso aqui, para cada elemento das colunas
j=1, j=2 e j=2.
t
1+1 2 0 2 +1 0 0 3 +1 0 0
( −1 ) ( −1 ) ( −1 )
0 1 0 1 2 0
0 0 1 0 1 0
A = ( −1 )1+2 ( −1 )2 +2 ( −1 )3 +2 →
0 1 0 1 0 0
1+3 0 2 1 0 1 0
( −1 ) ( −1 )2 +3 ( −1 )3 +3
0 0 0 0 0 2
2 0 0
A = 0 1 0 (1.180)
( 0 0 2
2 0 0 1 0 0
e e§ n0 1 0o v 0 0w
9
||
0 0 2 0 0 1
(1.181)
Podemos verificar como prova se A e A-1 são realmente inversas. Para isto, basta
verificar se
ee9 (1.182)
tomando (1.178) como A e (1.179) como A-1 e substituindo em (2.182), temos que:
1 0 0 1 0 0
er.r e9 n0 2 0o . v0 0w %
r.r
0 0 1 0 0 1
er.r e9
r.r
1
j )1 . 1 0 . 0 0 . 0+ ¥0 . 0 0 . 0 . 0¦ )1 . 0 0 . 0 0 . 1+m
i 2 l
1
i )0 . 1 2 . 0 0 . 0+ ¥0 . 0 2 . 0 . 0¦ )0 . 0 2 . 0 0 . 1+l
i 2 l
i 1 l
) )0 . 0 0 . 0 1 . 1+
h 0 . 1 0 . 0 1 . 0+ ¥0 . 0 0 . 1 . 0¦
2 k
1 0 0
n0 1 0o r.r
0 0 1
r −1 r r
Ax = b → 1
A23A x = bA −1 → I n x = bA −1 →
=I n
r
x = bA −1 (1.185)
Portanto, de acordo com (2.185), podemos observar que para determinar o vetor
r
solução x basta determinar a matriz inversa dos coeficientes do sistema de
equações lineares, caso ela exista. Como já observado anteriormente, a inversa de
uma matriz existe se seu determinante é diferente de zero. Neste caso, o sistema é
determinado e apresenta uma única solução.
Para resolver um sistema de equações pelo procedimento de inversão de matrizes,
iremos resolver o exemplo dado pelo sistema (1.114), resolvido anteriormente, pelo
método de Gauss-Jordan, transcrito abaixo.
2x + y + z = 8
x + y + 4 z = 15 (1.186)
0 + 3 y + 2 z = 9
r
Observamos que o sistema (1.186) pode ser inscrito na forma matricial Ax = b ,
como segue:
2 1 1 x 8
A = 1 1 4 x = y b = 15 (1.187, 1.188 e 1.189)
0 3 2 z 9
Em seguida, temos de verificar se a matriz coeficiente, dada por (1.187) possui
inversa. Para tanto, devemos estimar o seu determinante. Assim, procedendo,
temos:
|e| )2 . 1 . 2+ )1 . 4 . 0+ )1 . 1 . 3+ )0 . 1 . 1+ )3 . 4 . 2+
)2 . 1 . 1+ 4 3 24 2 19 (1.190)
1+1 1 4 1 1 1 1
(-1) (-1) 2 +1 (-1)3+1
3 2 3 2 1 4
1 4 2 1 2 1
A = (-1)1+ 2 (-1) 2 + 2 (-1)3+ 2 →
0 2 0 2 1 4
1+ 3 1 1 2 1 2 1
(-1) 0 (-1) 2 + 3 (-1)3+ 3
3 0 3 1 1
(2 - 12) - (2 - 3) (4 - 1) - 10 1 3
A = - (2 - 0) (4 - 0) - (8 - 1) = - 2 4 - 7 (1.191)
(3 - 0) - (6 - 0) (2 - 1) 3 - 6 1
m
4 r
10 1 3 j
i ^l
e9 || e§ n 2 4 7o i
]
l
3 6 1 i r l
(2.192)
h k
¨
Podemos verificar como prova se A e A-1 são realmente inversas. Para isto, basta
verificar se
ee9 (1.193)
20 2 3 2 4 6 6 7 1
j¥ ¦ ¥ ¦ ¥ ¦m
i 19 19 19 19 19 19 19 19 19 l
1 0 0
10 2 12 1 4 24 3 7 4 l
ee 9
i¥ ¦ ¥ ¦ ¥ ¦ n0 1 0o
i 19 19 19 19 19 19 19 19 19 l 0 0 1
i 6 6 12 12 21 2 l
h ¥ 0 ¦ ¥0 ¦ ¥0 ¦
19 19 19 19 19 19 k
r.r
j m 8
4 r
i ^l
§ e9
% p*q i n15o →
]
l
2 i r l 9
h k
¨
10 1 3 80 15 27
j m j m
i 19 19 19l i 19 19 19 l
2 4 7l 8 16 60 63 l
p* q i n15o i
2 i 19 19 19l 9 i 19 19 19 l
→
i 3 6 1l i 24 90 9 l
h 19 19
k
19 h 19 19 19k
j m 8
4 r
2
i ^l
p*q i n 15 o n 1o
]
l
2 i r l 9 3
(1.194)
h k
¨
3.7.2 Exercícios
2 3
1) Seja e C G. Determine A-1.
1 4
6 2
2) Seja e C G. Determine A-1.
11 4
4. ESPAÇOS VETORIAIS
de espaço vetorial (V, F), em que são definidas duas operações algébricas
chamadas de adição vetorial e multiplicação escalar, tal que:
de F e V.
Um espaço vetorial (ou espaço linear) sobre F (também chamado F-espaço vetorial)
i. Adição de vetores:
Com relação às propriedades de adição (A1 a A5) e multiplicação (M1 a M5) acima
especificadas, temos as seguintes observações:
Exemplo 1.1:
Uma vez que (A1)-(A5) e (M1)-(M5) são generalizações das propriedades
apresentadas para o caso matricial, é direto concluir-se que:
Exemplo 1.2:
Teorema 1.1:
Seja V um K-espaço vetorial com elemento neutro 0. Um subconjunto W de V é um
subespaço de V se, e somente se, 0 ∈ W e para cada par de vetores w1, w2 ∈ W e
cada escalar k em K, valer w1 + w2 ∈ W e kw1 ∈ W. De outro modo, W é subespaço
de um K-espaço vetorial V com neutro 0 se somente se:
a. W ∈ V
b. 0 ∈ W
c. w1, w2 ∈ W, (w1 + w2) ∈ W
d. k ∈ K, w ∈ W, kw ∈ W
Teorema 1.2:
a. W ∈ V
b. 0 ∈ W
c. w1, w2 ∈ W, k ∈ K, (kw1 + w2) ∈ W
Exemplo 1.3:
Outro contra exemplo que pode ser geometricamente representado é o de uma linha
curva que contém a origem, conforme ilustração apresentada na Figura 1.9. No caso
apresentado na Figura 1.9, observa-se claramente que A(1) não é satisfeita,
inviabilizando a possibilidade de linha curva ser considerada como um subespaço do
ℜ2. Seguindo a idéia apresentada nos exemplos discutidos e geometricamente
representados para os casos do ℜ2 e ℜ3, pode-se concluir que subespaços são
superfícies planas que passam pela origem do espaço em questão. Este conceito
pode ser estendido para espaços de dimensão superior a três.
i) (v + u) ∈ S, pois:
v ∈ S1 e u ∈ S1. Logo (v + u) ∈ S1
v ∈ S2 e u ∈ S2. Logo (v + u) ∈ S2
Assim, (v + u) ∈ S1 e (v + u) ∈ S2. Logo, (v + u) ∈ S;
ii) a ∈ ℜ, v ∈ S ⇒ av ∈ S, pois:
v ∈ S1. Logo, av ∈ S1
v ∈ S2. Logo, av ∈ S2
Assim, av ∈ S1 e av ∈ S2. Logo, av ∈ S.
4.3 EXERCÍCIOS
dada por m:
. C G e
1 . C G
b) O conjunto dos polinômios de grau ≤ 3 cujos gráficos “passam por (0,0)”; com
as operações usuais.
1
de C.
3 1
Determine se o vetor
n 12 o é uma combinação linear dos vetores b n 3 o,
12 1
0 1
b n2o e b n0o.
4 2
3 1 0 1
n 12 o 6 n 3 o 6 n2o 6r n0o
12 1 4 2
( 1.196)
Ou seja:
6 6r 3
36 26 12
6 46 26r 12
(1.197)
1 0 1 61 3
n3 2 0o n 2 o n 12 o
6
1 4 2 63 12
(1.198)
Portanto, temos:
1 0 1 3 1 0 1 3
n3 2 0 12o | | n3 2 0 12 o | | 3| %
1 4 2 12 1 4 2 12
1 0 1 3 1 0 1 3 |
n0 2 3 o
3 r | | | n0 2 3 3 o | %
r
2
1 4 2 12 0 4 3 9
1 0 1 3 1 0 1 3
3 3 3 3 |r
0 1 |r |r 4| 0 1 |r %
2 2 2 2 3
0 4 3 9 0 0 3 3
1 0 1 3
3 3 3 1 0 1 3
0 1 | | |r n0 1 0 3o %
2 2 2
0 0 1 1
0 0 1 1
1 0 0 2
| | |r n0 1 0 3o
0 0 1 1
Exemplo 1.7:
1
Considere o vetor
C G e verifique se este trata de uma combinação linear dos
5
3 6
vetores b C G e b C G.
2 4
Portanto, temos:
3 6 6 1
C GC G C G
2 4 6 5
(1.199)
1 3
Como |A| = 0 e A é quadrada, o sistema não tem solução ou é indeterminado. Isto é,
o vetor C G não pode ser escrito como uma combinação linear dos vetores b C G e
5 2
6
b C G.
4
4.4.1 EXERCÍCIOS
3 2 8
1. Considere a matriz
.r C G e verifique se ela é combinação linear
1 9 3
1 0 4 0 1 2
das matrizes e1 .r C G e e2 .r C G. Também, verifique se
1 1 5 2 3 6
1 5 1
.r é uma combinação linear de t1 .r C G e t2 .r
3 1 2
5 8 10
C G;
7 7 1
2. Em Pn, qualquer polinômio pode ser escrito como combinação linear dos
monômios {1, x, x2, ..., xn}. Esclarecendo e particularizando: em P3, então,
verifique esta veracidade para os seguintes polinômios:
a) P1(x) = – 3 + 4x2 é uma combinação linear dos vetores: {1, x}; de {1, x, x2 } e
de {1, x, x2, x3};
b) P2(x) = 4 +-2x + 6x3 é uma combinação linear dos vetores {1, x, x2, x3};
c) P3(x) = 2 + 3x + x2 + 2x3 + 4x4 é uma combinação linear dos vetores {1, x,
x2, x3} e dos vetores {1, x, x2, x3, x4}.
3 1 1 3
e . C G e t . p q
1 5
1 1 1 1 2 3
e1 . C G; 2 . C G e e3 . C G
0 3 0 2 1 1
5. GERADOR
Exemplo 1.8:
1 0
Os vetores b C G e b C G geram o ℜ2 desde que todo vetor
H I em ℜ2 seja
0 1
uma combinação linear de b e b . Isto é,
1 0
H I 6 C G 6 C G
0 1
onde os αi’s são escalares.
Exemplo 1.9:
Solução:
O que se observa é que 2 r prevalece para quaisquer e r . Portanto,
o vetor solução poderia ser:
2 1
n o n b o r nb o
r b r b r
(1.201)
2 r
b r b
b r r b r r
(1.202)
b )1 b + e b r )1 b r +
¹? ¹
¹ ¹?
(1.203, 1.204)
b 2 b 1
b nb o n 1 o e b nb o n0o
b r 0 b r 1
( 1.205, 1.206)
5.1 EXERCÍCIOS
0 1 0 1 0 1
n1 1o , n0 1o , n0 0oº
0 0 1 0 0 0
0 2
Portanto, pergunta-se: a matriz n3 4o pertence a W?
5 0
Dizemos que o conjunto { v1, v2, ...vn } de V é linearmente independente (LI) ou que
os vetores v1, v2, ...vn sejam linearmente independentes se a única solução da
equação:
Teorema 1.3: Seja V um espaço vetorial sobre R e v1, v2, ....vn ∈ V. Então:
i) { v1, v2, ....vn } é LD ⇔ um dos vetores for combinação linear dos outros;
ii) { v1, v2, ....vn } é LI ⇔ nenhum vetor pode ser escrito como combinação
linear dos outros;
Exemplo 1.5:
Teorema 1.4: Sejam v1, v2, ...vn vetores não nulos que geram um espaço vetorial V.
Então, entre v1, v2, ...vn podemos extrair uma base para V.
Teorema 1.5: Seja V um espaço vetorial sobre R e V = [v1, v2, ....vn ]. Então
qualquer subconjunto de V com mais de n vetores é necessariamente L.D.
Exemplo 1.10:
Exemplo 1.11:
1 0
Considere os vetores b C G e b C G e verifique se eles são linearmente
0 1
dependentes e por quê?
Se b e b são LD, então, existe um α tal que b 6b . Assim,
1 0 1 0
C G αC G % C G C G
0 1 0 6
(1.208)
Conforme se observa em (1.208), não existe α para o qual a igualdade possa ser
verdadeira. Logo b e b são LI.
Exemplo 1.12:
1 2
Considere os vetores b C G e b C G e verifique se eles são linearmente
2 4
dependentes?
Se b e b são LD, então, existe um α tal que b 6b . Assim,
1 2 1 26
C G αC G % C G C G
2 4 2 46
(1.209)
1 5 8
Exemplo 1.13:
2 0 6
Considere os vetores b , b e b e verifique se eles são LI e
0 1 1
2 1 5
por quê?
Solução:
Temos que verificar se existe pelos menos um dos α’s diferente de zero, tal que a
relação 6 b 6 b 6r b r 0. Assim, temos:
1 5 8 0
2 0 6 0
6 6 6r
0 1 1 0
(1.210)
2 1 5 0
Ou seja:
6 56 86r 0 1 5 8 6 0
26 66r 0 2 0 6 6
0
c % n o
6 6r 0 0 1 1 6 0
(1.211)
26 6 56r 0 2 1 5 0
r
1 5 2 0 1 5 2 0 1 5 2 0
0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0
|2 % |2 2|2 |3 % |3 |2
0 1 1 0 0 1 1 0 0 0 0 0
0 9 9 0 0 9 9 0 0 9 9 0
1 0 3 0 1 0 3 0
0 1 1 0 0 1 1 0
| % | 5| | % |] 9|
0 0 0 0 ] 0 0 0 0
(1.212)
0 9 9 0 0 0 0 0
6 3 O 6 6r (1.213)
Assim, de acordo com (1.213), para α3 arbitrário e α1=3, é possível encontrar valores
para α2, tal que o sistema tenha soluções não triviais. O Sistema (1.211) é
indeterminado e tem infinitas soluções. Logo, os vetores são linearmente
dependentes (ou seja, LD).
Relembrando, os sistemas lineares cujos termos independentes são todos nulos são
denominados de sistemas homogêneos. Um sistema homogêneo sempre tem pelo
menos uma solução. A solução onde todas as variáveis são nulas é chamada de
solução trivial. Qualquer outra solução é chamada de não-trivial. A solução trivial
sempre é solução de um sistema homogêneo. Então, podemos dizer que um
conjunto de vetores é LI se a solução do sistema formado pela combinação linear
nula admite como única solução a solução trivial.
6.1 EXERCÍCIOS
g) {1 – t, 1 + t, t2}; em P2;
2 1 0 3 4 1
k) ½@ B,@ B,@ B¾ em M2×2;
4 0 1 5 7 5
1 1 2 3 3 1 2 2
l) ½@ B,@ B,@ B,@ B¾ em M2×2;
1 1 1 2 2 1 1 1
2. Para que valores de α’i os vetores (1, 2, 3), (2, – 1, 4) e (3, a , 4) são LD ?
5 0
subespaço gerado.
Apresentamos o conceito de espaço nulo. Seja uma matriz Amxn, então, o subespaço
do ℜn consistindo de todas as soluções do sistema linear homogêneo AX=0 é
chamado o ESPAÇO NULO da matriz Am xn, denotado por EN(A).
Exemplo 1.14:
Considere a matriz A = [1 2 1], cujo espaço nulo consiste de todas as soluções da
equação 2 r 0. Determine-o.
Solução:
2 1
obtido como segue:
n o n b o r nb o
r b r b r
com e r arbitrários.
A partir do Sistema ( ), temos:
2 r
b r b
b r r b r r
(1.214)
b )1 b + e b r )1 b r +
¹? ¹
¹ ¹?
(1.215, 1.216)
b 2 b 1
b nb o n 1 o e b nb o n 0 o
b r 0 b r 1
(1.217, 1.218)
são os geradores do espaço de soluções do sistema 2 r 0. Observe
que todo solução pode ser expressa pela combinação linear desses dois vetores.
Portanto, o espaço nulo de A consiste de todas as somas de múltiplos dos vetores
2 1
b n 1o e b n 0 o
0 1
(1.219, 1.220)
Exemplo 1.15:
1 2 1
Dada a matriz e C G, representando um sistema homogêneo. Portanto,
1 3 2
determine EN(A).
Solução:
0
Considere o sistema
1 2 1
C G n o n0o
1 3 2
r 0
(1.221)
1 2 1 0 → L = L − L 1 2 1 0 L = L − 2 L 1 0 - 1 0 (1.222)
1 3 2 0 2 2 1 0 1 1 0 1
1 2 0 1 1 0
r O r (1.223)
1
n o n1o
r 1
(1.224)
Exemplo 1.16:
1 2
Dada a matriz A = , representando um sistema homogêneo. Portanto,
3 4
determine EN(A).
Solução:
Considere o sistema
1 2 0
C GC G C G
3 4 0
(1.225)
1 20 1 2 0 |r 1 2 0
C G % |r |r 3| C G % |r C G
3 40 0 2 0 2 0 1 0
1 0 0
% |r | 2| C G
0 1 0
(1.226)
0 O 0 (1.227)
1 2
eC G % det)e+ 4 6 2
3 4
(1.228)
Um conjunto de vetores b , b ,
, b , em um espaço vetorial )¿, À+ é chamado de
uma base para V se eles são linearmente independentes e geram V. Portanto, num
espaço vetorial n-dimensional, algum conjunto de n vetores linearmente
independentes qualifica como uma base. Assim, podemos estabelecer que:
Uma base contém toda a informação necessária sobre V, portanto, ela gera V;
Como exemplo, podemos citar que o vetor {1, x, x2, ... , xn} é uma base para o
¿ JO , O ,
, O KÁ (1.229)
onde Á J7 , 7 ,
, 7 K′ e o apostrofe denota a transposição do vetor. O vetor ÁÂ.Ã
pode ser considerado como um vetor no espaço )À , À+. Conseqüentemente, há
uma correspondência bijetora (isomorfismo) entre qualquer espaço vetorial n-
dimensional )¿, À+ e o mesmo espaço linear dimensional )À , À+, se uma base é
escolhida para )¿, À+.
Definição:
independentes pode se caracterizar como uma base no espaço vetorial )¿, À+.
Constatamos anteriormente que qualquer conjunto com n vetores linearmente
1 0
Assim, se considerarmos o espaço (R2,R), temos que os vetores C G e C G são
0 1
linearmente independentes, conseqüentemente, eles podem ser uma base para este
1
espaço. Base desse tipo é denominada de base canônica ou base padrão para o
1 0 0
0
j0 1 0
0m
i l
i 0
0l
i l
(1.229)
h0 0 0
1k
pois se os Jb , b ,
, b K geram V, eles contêm toda informação relevante sobre V,
independente, com n<m, se qualifica como uma base para V. A prova é simples,
e qualquer vetor em V pode ser expresso como uma combinação linear dos b Äa
(única ou não). Assim, qualquer vetor a mais introduz informação redundante e o
conjunto torna-se LD.
Teorema 1.6: Quaisquer duas bases para um espaço vetorial têm o mesmo número
de vetores.
Exemplo 1.16:
vetorial ) , +. Qualquer ponto no plano constitui um vetor. Portanto, consideramos
Considere o plano geométrico mostrado na Figura 1.10 abaixo, o qual é um espaço
e2
e1
Observe que temos a liberdade de escolher as direções dos vetores bases, tal
vetores. Portanto, dado o espaço vetorial ) , +, para diferentes bases temos
que eles não permaneçam sobre a mesma linha, e também a magnitude destes
1
diferentes representações para o mesmo vetor.
1 1 0 1
C G α C G 6 C G C6 G % C6 G C G % α 1 O αr 3
α α
3 0 1 3
(1.230, 1.231)
1
Assim, conforme (1.230) e (1.231), temos que do vetor
C G, com relação á
3
1 0
O C G, O C G e a seguinte:
0 1
6 1
α C6 G C G
3
(1.232)
1 3
E a representação do vetor
C G com relação à base »O§ , O§ ¼ (sendo O§ C G,
3 1
2
O§ C G) é a seguinte:
2
1 3 2 3α 26 3α 26 1
C G α C G 6 C G H I % H IC G %
3 1 2 α 26 α 26 3
(1.233)
3α 26 1 3α 26 1
H IC G % % α 6 O 6 α (1.234, 1.235)
r
α 26 3 α 26 3 r r
1 2 1 2 3 1 1 1
α 6 % α ¥ α ¦ % α 1 α %
3 3 3 3 2 2 3 3
α r % α 1
r
(1.236)
6 α % 6 % 6 2
r r
(1.237)
1
De acordo com (1.236) e (1.237), vemos que a representação do vetor
C G
3
3 2
com relação à base »O§ , O§ ¼ (sendo O§ C G, O§ C G) é a seguinte:
1 2
6 1
α C6 G C G
2
(1.239)
1 3
A representação do vetor e1 C G com relação à base »O§ , O§ ¼ (sendo O§ C G,
0 1
2
O§ C G) é a seguinte:
2
1 3 2 3α 26 3α 26 1
C G α C G 6 C G H I % H IC G %
0 1 2 α 26 α 26 0
(1.240)
3α 26 1 3α 26 1
H IC G % % α 6 O 6 α (1.241, 1.242)
α 26 0 α 26 0 r r
1 2 1 2 1 1 1
α 6 % α ¥ α ¦ % α α %
3 3 3 3 2 3 3
α r % α
r
(1.243)
6 α % 6 . @ B % 6 ]
(1.244)
1
De acordo com (1.243) e (1.244), vemos que a representação do vetor b C G
0
com relação à base »O§ , O§ ¼ é a seguinte:
6
α C6 G v w
(1.245)
]
0
A representação do vetor e2 C G com relação à base »O§ , O§ ¼ é a seguinte:
1
0 3 2 3α 26 3α 26 0
C G α C G 6 C G H I % H IC G %
1 1 2 α 26 α 26 1
3α 26 0 3α 26 0
H IC G % % α 1 26 O 6 α
r
α 26 1 α 26 1
(1.246, 1.247)
3
α 1 26 % α 1 2 ¥ α ¦ % α 1 3α %
2
2α 1 % α
(1.248)
6 α % 6 . @ B % 6 ]
r r r
(1.249)
0
De acordo com (1.248) e (1.249), vemos que a representação do vetor b C G
1
com relação à base »O§ , O§ ¼ é a seguinte:
6
α C6 G v r w
(1.250)
]
O§ O§ O O
Vetor
1 3 2 1 0
Base
»O , O ¼ C G C G C G C G C G
3 1 2 0 1
1 1
1 1 0
»O§ , O§ ¼ C G C G C G 2 2
2 0 1 1 3
4 4
8.2 EXERCÍCIOS
1 0 0 0 0 0 0 1
t ½C G,C G,C G,C G¾
0 0 1 0 0 1 0 0
1 0 0 0 0 1 1 1
x ½C G,C G,C G,C G¾ é também uma base
1 0 1 1 0 1 0 0
Portanto mostre que
para M2×2 ;
a) »J1 3K, – 1 1¼; b) »J0 0K, J1 1K J1 3K¼; c) »J1 2K, J2 3K J3 2K¼; d) »J1 3K, – 2 6¼;
3 1 3 2 5 1 0 1 0 0
2 0 0 0 0
6. Quais dos seguintes conjuntos de vetores são base para M22?
a) ½C GC GC GC G¾; b) ) ½C GC GC GC G¾
0 0 0 0 0 6 0 7 0 0 0 0 0 0
9. DIMENSÃO
Æ
Ç JO O
O KÁ JO§ O§
O§ KÁ (1.251)
`
`
onde 5 È JO§ O§
O§ K e ` È .
`
` `
`
Usando a notação matricial, temos:
` `
`
JO O
O K J5` 5`
5` K JO§ O§
O§ K
È
` `
`
JO§ O§
O§ K (1.253)
Æ
Ç JO O
O KÁ JO§ O§
O§ KÁ JO§ O§
O§ KÁ (1.254)
Æ Á
Á (1255)
H I,
O , 0 _O/çã0 à
aO JO§ , O§ ,
, O§ K
(1.256)
Æ ,ou seja,
A partir da Eq. (1.255), podemos também estabelecer a relação entre Á e Á
a representação de O§ , para i=1, 2, ..., n, com relação à base »O , O ,
, O ¼, como
segue:
Æ `9 Á % Ù9Ã Á
Ù9Ã Á Æ Á % Á Ù9Ã Á
Æ % Á ÚÁ
Æ (1.257)
10.1 EXERCÍCIOS
1 1 0 1 1 0 1
Sejam Û n0o n 0 o n1oº e Ü n 1 o n 2 o n1oº bases em R3.Sejam v n3o e
1 0 2 0 1 0 8
1
w n 8o
2
espaços, também, de dimensões finitas, )Ý, À+, têm representações matriciais, com
coeficientes no campo À. Mas, se )Ç, À+ e )Ý, À+ são de dimensões infinitas, ainda
uma representação de um operador linear pode ser encontrado, contudo, esta
representação não será na forma matricial. Assim, o seguinte teorema pode ser
apresentado.
somente se
Teorema 1.9:
como uma base no espaço vetorial X. Assim, o vetor x pode ser representado como
6 6
6 . Devido à linearidade do operador L, temos:
|Ç 6 | 6 |
6 | |Ç6Þ (1.259)
6
6
onde Ç » , , … , ¼ e 6Þ c ß.
6
Mas, como * | , então, a Eq. (1.259) torna:
|Ç 6 * 6 *
6 * Ý6Þ (1.260)
onde Ý »* , * , … , * ¼.
A transformação caracterizada por (1.259) e (1.260) implica que para x∈ X, | é
determinado por * | , para i=1, 2,..., n.
Agora, considere que a representação de * com relação à base » , , … , ¼ ser
6 c ß. Assim,
* » , , … , ¼ c ß, com i=1, 2, ..., n.
Onde Äa são elementos de À, com j=1, 2, ..., m e i=1, 2, ..., n. Portanto, podemos
escrever a Eq. ( ) como segue:
* |Ç |J , , … , K J* , * , … , * K
J , , … , K
J , , … , Ke
(1.261)
UO`OUOU3O taO: Ç ãäääääå Ý ) |Ç+
æâçèç
â
JO , O ,
, O K à ãäääääå Á ) âà+
P Q P Q=P-1
Æ ) â
Æ
Æà
â
JO§ , O§ ,
, O§ K
Æ ãäääääå Á
à Æ+
H I.
O§ , 0 _O/çã0 à
aO JO , O ,
, O K
(1.268)
A relação entre α e β é dada pela Eq. (1.264), contudo, as relações entre as demais
representações são as seguintes:
Æâ
Á ÆàÆ (1.269)
Æ ÙÁ Ùâà ÙâÙ9Ã à
Á (1.270)
Æ Ù Úâ
Æ Ú9Ã
e
â Ù9Ã â (1.272)
onde é 9.
Æ são similares se existe uma matriz P não singular que satisfaz
As matrizes A e â
(1.271) e (1.272). As transformações (1.271) e (1.272) são chamadas de
transformações similares. De uma forma geral, todas as representações matriciais
com relação a bases diferentes de um mesmo operador são similares.
Exemplo 1.16:
Considere o operador linear L: ) , + → ) , + que caracteriza uma
transformação de rotação (contrario aos ponteiros dos relógios) de 900 com relação
X2, Y1
X4, Y3 1,5
X3
-1,5
Y2 -2 -1 1 1,5 x1
-0,5
Y4
-1
Figura 1.12: Transformação que gira um vetor em 900, no sentido contrário dos
ponteiros dos relógios.
Para resolver o problema, considere uma base » , ¼ que caracteriza os eixos
1 0
direção contrária aos ponteiros dos relógios.
e
7 * 1 0 7 * 7 1
* J , K H
I % H I C G H I H I H I C G
7 * 0 1 7 * 7 0
(1.274)
0 1
âC G
1 0
(1.275)
A representação de r com relação à base » , ¼ pode ser obtidas na Figura 1.5,
acima, a qual é a seguinte:
6 1 0 6 6 1,5
r J , K C6 G % C G C G C6 G C G C6 G C G
r r
0 1 0.5
(1.276)
7 1 0 7 7 0,5
I % C ] G C G H I C ] G H I C
] ]
] J , K H G
7 0 1 7 7 1.5
(1.277)
1,5 0,5
H I
0,5 1,5
(1.278)
1,5 1,5 9
9 H I
0,5 0,5
0,599999999999999976 0,199999999999999982
H I
0,199999999999999982 0,599999999999999976
(1.279)
Æ ÙâÚ H 0,599999999999999976
â
0,199999999999999982
I.
0,199999999999999982 0,599999999999999976
0 1 1,5 1,5 Æ C0 1G
C G.H I%â
1 0 0,5 0,5 1 0
(1.280)
1,5 0,5 0 1
J* r * ] K J r , ] Ke J , Ke J , K H IC G
0,5 1,5 1 0
0,5 1,5
J , K H I
1,5 0,5
(1.281)
11.1 EXERCÍCIOS
1 1 0 1 1 0 1
Sejam Û n0o n 0 o n1oº e Ü n 1 o n 2 o n1oº bases em R .Sejam v n3o e
1 0 2 0 1 0 8
3
1
w n 8o
2
*
*
eÈ
, È e , * È
*
(1.282, 1.283, 1.284)
Claramente, A é uma matriz m×n, x um vetor n×1 e y um vetor m×1. Nenhuma
restrição é feita ao inteiro m. Ele pode ser maior, igual ou menor que o inteiro n.
Duas questões podem ser levantadas para o conjunto de Eqs. (1.282): (i) sobre a
existência de uma solução e; (ii) sobre o número de soluções. Especificamente,
supõe-se que a matriz A e o vetor y nas Eqs. (1.282) e (1.284) são dados. O
interesse na análise do sistema Ax=y é constatar, se, no mínimo, uma solução para
x existe, dados a matriz A e o vetor independente y. Portanto, se existem soluções,
então, voltaremos à segunda questão relativa ao número de soluções e,
conseqüentemente, ao número de vetores x linearmente independentes, tal que
Ax=y. Assim, para responder esta última questão, os conceitos de Posto e Nulidade
deve ser introduzidos.
Definição:
Na teoria de matrizes, o Posto de uma matriz é definido como a mais alta ordem de
todos os menores não nulos de A. Em outras palavras, a matriz tem o Posto k, se e
somente se existe um menor de ordem k em A, não nulo, e todos os menores de
ordem maior que k desaparecem. As matrizes quadradas têm um Posto pleno (k=n,
onde n é a ordem da matriz) se e somente se o determinante da matriz for diferente
de zero. Ou, de forma correspondente, a matriz é não singular se e somente se
todas as colunas da matriz são linearmente independentes.
Também, pode ser enfatizado que o máximo número de colunas linearmente
independentes é igual ao máximo número de linhas linearmente independentes.
Portanto, o Posto de uma matriz pode ser verificado, seja por meio de vetores linhas
ou seja através de vetores colunas. Assim, temos o posto P(A), de uma matriz A de
ordem m×n, pode ser determinado como segue:
Dada uma matriz Am×n e seja Bm×n a matriz-linha reduzida à forma escada linha
equivalente a A. O posto de A, denotado por “P(A)” é o número de linhas não
nulas de Bm×n. A nulidade de A, N(A), é o número N(A)=(n-P(A)).
Portanto, o posto de uma matriz pode ser caracterizado pelo número de linhas
linearmente independentes em uma matriz A·.· a¶í . Em um sistema do tipo
gf, a matriz de coeficientes Am×n deve ter posto n, para ter uma única solução, e
Axgf b
da mesma forma, a matriz aumentada e|
. deve também ter posto n. Assim,
podemos afirmar que:
r 2] 1u 0
2 3r 24 u 0
2 2r 2u 0
O qual pode ser escrito na seguinte forma matricial, ef gf, onde
0 1 1 2 1 j m 0
i l
e n1 2 3 4 1o, i r l e
n0o
2 0 2 0 2 i] l 0
(1.286, 1.287 e 1.288)
hu k
Solução:
r 0 1 1
0 1
|e | e 0; |e | 1 2; |er |
r 1 2 3
2 r
rr 2 0 2
r
)0 . 2 . 2+ )1 . 3 . 2+ )1 . 1 . 0+ )2 . 2 . 1+ )0 . 3 . 0+
)2 . 1 . 1+ 0 6 0 4 0 2 0
0 1 1 2 1 0
seguinte verificação:
g
f
ef
% ef n1o n2o r n3o ] n4o u n1o n0o
2 0 2 0 2 0
(1.289)
2 1
Observamos de imediato que os vetor n4o é múltiplo de n2o e podendo ser escrito
0 0
2 1 1 0 1 1
como n4o 2 n2o. Da mesma forma observamos que n3o n1o n2o e que n1o
0 0 2 2 0 2
0 1
n1o n2o . Substituindo estes resultados na Eq. (1.289), temos:
2 0
0 1 0 1 1 0 1 0
ef
gf % ef n1o n2o r )n1o n2o+ 2] n2o u )n 1 o n2o+ n0o %
2 0 2 0 0 2 0 0
0 1 0 1 1 0 1 0
f
g
ef
% ef n1o n2o r n1o r n2o 2] n2o u n 1 o u n2o n0o %
2 0 2 0 0 2 0 0
0 1 0
ef
gf % ef ) r u + n1o ) r 2] u + n2o n0o
2 0 0
(1.290)
0 1
Considerando que os vetores n1o e n2o são LI, então, para que a Eq. (1.289)
2 0
0
prevaleça (ef n0o), temos que:
0
r u 0
r 2] u 0
(1.291)
Onde o apostrofe nas Eq. (1.292) a (1.294) indica o transposto deste vetor.
Obviamente, os vetores soluções (1.292), (1.293) e (1.294) são LI e que toda
solução de Ax=0 deve ser uma combinação deste três vetores. Portanto, o conjunto
de vetores (1.292), (1.293) e (1.294) forma uma base para (1.286), pois a nulidade
deste sistema é N(A)=n-P(A)=5-2=4.
Vimos no Exemplo 1.17 que o número de equações que o sistema Ax=0 deve
obedecer é igual a P(A) e que há n componentes em todos vetores do sistema.
Portanto, N(A)=n-P(A) componentes de dos vetores desse sistema pode ser
escolhidas arbitrariamente. Conseqüentemente, existe N(A)=n-P(A) vetores
linearmente no sistema.
Algumas observações podem ser feitas sobre sistemas lineares homogêneos, as
quais são as seguintes:
Exemplo 1.18:
2x + y + z = 8
x + y + 4 z = 15 (1.295)
0 + 3 y + 2 z = 9
r
Podemos identificá-lo na forma matricial Ax = b , como segue:
2 1 1 x 8
A = 1 1 4 x = y b = 15 (1.296, 1.297 e 1.298)
0 3 2 z 9
2 1 1 8
M = 1 1 4 15 (1.299)
0 3 2 9
2 1 1 8 2 1 1 8
L2 → L2 − (1 / 2 )L1 L3 → L3 − 6 L2
M = 1 1 4 15 → 0 1 / 2 7 / 2 11
→
0 3 2 9 0 3 2 9
2 1 1 8
L1 → (1 / 2) L1 ; L 2 → 2 L2 ; L3 → −(1 / 19 )L3
M = 0 1 / 2 7 / 2 11
→
0 0 − 19 − 57
1 1 / 2 1 / 2 4
L2 → L2 − 7 L3 ; L1 → −(1 / 2 )L3
= 0 1 7 22 →
0 0 1 3
1 1 / 2 0 5 / 2 1 0 0 2
L1 → L1 − (1 / 2 )L2
= 0 1 0 1 → M = 0 1 0 1
(1.300)
0 0 1 3 0 0 1 3
Portanto, temos que a matriz coeficiente er.r na forma matriz-linha reduzida à forma
escada é:
1 0 0
er.r n0 1 0o, cujo posto pA=3
0 0 1
(1.301)
Exemplo 1.19:
x − y + 2z − t = 0
2x + y + 4z = 0 (1.303)
x − y + 2 z − 4t = 0
r
No sistema (2.189) m=3 e n=4. Podemos identificá-lo na forma matricial Ax = b ,
como segue:
1 - 1 2 - 1 x 0
A3×4 = 2 1 4 0 x = y b = 0 (1.304, 1.305 e 1.306)
1 - 1 2 - 4 z 0
1 − 1 2 − 1 0
A | b = 2 1 4 0 0 (1.307)
1 − 1 2 − 4 0
A matriz ampliada (1.307) pode ser obtida na forma matriz-linha reduzida à escada,
como segue:
1 − 1 2 − 1 0 L2 = L}
2 − 2 L1 1 − 1 2 − 1 0 L3 =}
L3 − L1 1 − 1 2 −1 0
2 1 4 0 0 → 0 3 0 2 0 → 0 3 0 2 0
1 − 1 2 − 4 0 1 − 1 2 − 4 0 0 0 0 - 3 0
4
L3 = L3 − L3
} 3 1 − 1 2 − 1 0 L2 = L}
2 − 2 L3 1 − 1 2 − 1 0 L1 = }
L1 + L3
→ 0 →
3 0 2 0 0 3 0 0 0 →
0 0 0 1 0 0 0 0 1 0
1
L1 = L1 + L3 1
} −1 2 0 0 L3 =}3 L3 1 − 1 2 0 0 L1 = L}
1 + L2 1 0 2 0 0
→ 0 3 0 0 0 → 0 1 0 0 0 → 0 1 0
0 0
0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0
(1.308)
1 0 2 0 0
A | b = 0 1 0 0 0 cujo Posto pa=3<n=4. (1.309)
0 0 0 1 0
e a matriz coeficiente
1 0 2 0
e n 0 1 0 0 o, cujo Posto pc=3<n.
0 0 0 1
(1.310)
x + 2 z = 0
y = 0
t = 0
(1.311)
Exemplo 1.17:
x + y + z = 4
2 x + 3 y − 1z = 3 (1.312)
2 x + 2 y + 2 z = 1
r
No sistema (2.198), podemos identificá-lo na forma matricial Ax = b :
1 1 1 x 4
A = 2 3 − 1 x = y
b = 3
2 2 2 z 1
(1.313, 1.314 e 1.315)
1 1 1 4
M = 2 3 − 1 3
2 2 2 1
(1.316)
1 1 1 4 L2 = L}
2 − 2 L1 1 1 1 4 L3 = L}
3 − 2 L1 1 1 1 4 L1 = }
L1 − L2
M = 2 3 − 1 3 →
0 1 − 3 − 5 → 0 1 − 3 − 5 →
2 2 2 1 2 2 2 1 0 0 0 - 7
5 9
L1 = L1 − L2 1
} 0 4 9 L2 = L}
2 − L3 1 0
7 4 9 L1 = L}
1 + L3 1 0
7 4 0
→ 0 1 − 3 − 5 → 0
0 1 − 3 0 → 0 1 − 3
0 0 0 - 7 0 0 0 - 7 0 0 0 − 7
1
L1 = − L3
}7 1 0 4 0
→ 0 1 − 3 0
0 0 0 1
(1.317)
O sistema (1.312) tem m=3 linhas e n=3 variáveis. Os postos desse sistema são
pc=2 e pAb=3, conforme Eq. (1.217). Como pA=2 < n e pAb=2=n, então, o sistema
não tem solução, ou é impossível;
1 -1 2
- 2 2 - 4
1) Qual é o Rank de A = ?
1 1 0
2 0 1
2) Considere o sistema abaixo e determine os seus postos e a condição da solução.
32 9{ 6
5 15* 102 40{ 45
c
4 12* 22 14{ 24
3* 2 5{ 7
y − x − k = 0
x + 2 y + 3 z = 2
x − 3 y − 2 z = 7
x + 2 y − 3z = 1
3 x − y + 2 z = 2
x + 8z − 5 y = c
e: )x , x+ % )x , x+ (1.318)
Definição:
eÇ λX (1.319)
eÇ λX ³ AX λX 0 ³ )A λI+X 0 (1.320)
1 0 0 0
0
j0 1 0 0
0m
i l
I·.· i l
i0 0 0 1
0l
(1.321)
i l
h0 0 0
0 1k
Exemplo 1.18:
1 1
eC G , 0UO e: ) , + % ) , +
2 1
(1.323)
Assim, temos:
1 0 1 1 )1 ó+ 1
t λC GC GH I %
0 1 2 1 2 )1 ó+
O3t )1 ó+)1 ó+ 2 0 ³ 1 ó ó ó 2 0 ³ ó 1 0 %
ó R
ó, ³ , onde R √1
ô√9]
ó R
(1.325)
Observação:
As matrizes a serem consideradas neste curso são todas com coeficientes reais.
Entretanto, para assegurar a existência de autovalores, nós devemos considerar a
transformação (operador) linear definido somente no campo dos números
complexos.
13.1 CONJUNTO DE VETORES BASES QUE TEM UMA REPRESENTAÇÃO
DIAGONAL OU QUASE DIAGONAL
e¿ ó ¿ % )e ó +¿ 0 (1.326)
TEOREMA 1:
Seja λ1,... λn autovalores distintos de A e seja ¿ um autovetor de A associado com
λi, para i=1,2,...,n, então o conjunto de vetores {¿ , ¿ , … , ¿ } são linearmente
independentes sobre C.
PROVA
Provaremos o teorema acima pela contradição. Assim, supõe-se que {¿ , ¿ , … , ¿ }
sejam linearmente dependentes, então existem α1, ...,αn (não todos nulos) ∈ C, tal
que:
6 ¿ 6 ¿
6 ¿ 0 % ∑¸ 6 ¿ 0 (1.327)
)e ó + . )e ór + .
. )e ó + . )∑¸ 6 ¿ + 0 (1.328)
Como:
¿
E, considerando que ¿ n o, Então, a Eq. (1.330) torna:
¿
¿ ¿
ó ó ¿ ó n o ó n o ó ó ¿ % e ó ¿ ó ó ¿ ,
¿ ¿
aO R L (1.331)
6 )ó ó + . )ó ór + .
. )ó ó + . ¿ 0 ö 6 ∏¸ )ó ó +¿ 0(1.332)
Portanto, com o pressuposto de que ó , com i=1, 2, ..., n, são todos distintos, então,
a Eq. (1.332) implica que 6 0. Isto é contraditório ao pressuposto assumido
anteriormente. Assim, conclui que todos os αi’s são nulos.
Portanto, como os autovalores λ1,... λn são autovalores distintos de A, então, de
acordo com o Teorema 1, o conjunto de vetores {¿ , ¿ , … , ¿ } são linearmente
independentes e sendo a condição que garante a independência linear deste
P Q P Q=P-1
Æ ) â
Æ
Æà
â
J¿ , ¿ ,
, ¿ K Æ ãäääääå Á
à Æ+
H I.
¿ , 0 _O/çã0 à
aO JU , U ,
, U K
(1.334)
onde 9.
Portanto,considerando que e§
»¿ , ¿ ,
, ¿ ¼ e a i-ésima coluna de e§ é a representação de e¿ ó ¿ . Isto é:
é a representação de A com relação à base
ó 0 0 0
0
j0 ó 0 0
0m
i
l
i 0 0 ór 0
0 l
§
ei 0
l
i
l
(1.336)
i0 0 0 0
ó l
h k
e eJ¿ , ¿ ,
, ¿ K Je¿ , e¿ ,
, e¿ K Jó ¿ , ó ¿ ,
, ó ¿ K
ó
ó
J¿ , ¿ ,
, ¿ K e§
(1.337)
ó
Portanto, concluímos que e: )x , x+ % )x , x+ e se os autovalores são todos
distintos, então, escolhendo os autovetores como base, a matriz representação do
operador de A é uma matriz diagonal, com os autovalores sobre a diagonal.
Exemplo 1.19:
1 1
eC G
2 1
Solução:
Temos que
1 1 1 0 1 1 ó 0
det)e ó+ |e ó| ó
2 1 0 1 2 1 0 ó
1ó 1
)1 ó+)1 ó+ 2 0 % )ó 1+ 2 0 % ó
2 1 ó
10 %
ó 1 0 % ó ô√1 % ó R e ó R (1.338)
)e ó +¿ 0 % )e ó +¿ C1 R 1
G Cb G 0 %
2 1 R b
)1 R+b b 0
2b )1 R+b 0
(1.339)
A partir da relação (1.340) temos que a componente b pode ser qualquer. Assim,
fixando b 1, temos por da relação b )1 R+b que
b )1 R+b % b )1 R+ (1.341)
Portanto,
1
¿ Cb G H
I
b )1 R+
(1.342)
1R 1
temos que:
G Cb G 0 %
)e ó +¿ 0 % )e ó +¿ C
2 1 R b
)1 R+b b 0
2b )1 R+b 0
(1.343)
A partir da relação (1.344) temos que a componente b pode ser qualquer. Assim,
fixando b 1, temos por da relação b )1 R+b que
b )1 R+b % b )1 R+ (.1345)
Portanto,
1
¿ Cb G H
I
b )1 R+
(1.346)
R 0
e§ C G
0 R
(1.347)
1 1
J¿ ¿ K C b b G H
I
b b )1 R+ )1 R+
(1.348)
Exemplo 1.19:
1 0 1
e n0 1 0o
0 0 2
Solução:
Temos que
1 0 1 1 0 0
det)e ó+ |e ó| det )n0 1 0 o ó n0 1 0o+
0 0 2 0 0 1
1 0 1 ó 0 0
det )n0 1 0 o n 0 ó 0o+ 0 %
0 0 2 0 0 ó
1ó 0 1
0 1ó 0 )1 ó+)1 ó+)2 ó+ 0 %
0 0 2ó
1 ó 0 1 b
)e ó +¿ 0 % )e ó +¿ n 0
1 ó 0 o nb o
0 0 2 ó b r
0 0 1 b
n0 0 0 o nb o 0 %
0 0 1 b r
½br 0
r
b 0
(1.353)
0 0 1 0 0 0
)e ó + n0 0 0 o | | |r % n0 0 0o
0 0 1 0 0 1
(1.354)
b r 0 b r 0
(1.355, 1.356)
1 ór 0 1
temos que:
b r
)e ó +¿ 0 % )e ór +¿ n 0
1 ór 0 o nb r o
0 0 2 ór b rr
12 0 1 b r 1 0 1 b r
n 0 12 0 o nb r o n0 1 0 o nb r o 0 %
0 0 2 2 b rr 0 0 0 b rr
½b b rr 0
r
b r 0
(1.357)
b rr 1
(1.358)
1 0 0
e§ n0 1 0o
0 0 2
(1.359)
Exemplo 1.20:
1 1 2
e n0 1 3o
0 0 2
Solução:
Temos que
1 1 2 1 0 0
det)e ó+ |e ó| det )n0 1 3o ó n0 1 0o+
0 0 2 0 0 1
1 1 2 ó 0 0
det )n0 1 3 o n0 ó 0o+ 0 %
0 0 2 0 0 ó
1ó 1 2
0 1ó 3 )1 ó+)1 ó+)2 ó+ 0 %
0 0 1ó
1 ó 1 2 b
)e ó +¿ 0 % )e ó +¿ n 0
1 ó 3 o nb o
0 0 2 ó b r
0 1 2 b
n0 0 3o nb o 0 %
0 0 1 b r
b 2b r 0
3b r 0
b r 0
(1.363)
0 1 2 0 1 0 0 1 0
)e ó + n0 0 3o | | 2|r % n0 0 3o | | 3|r % n0 0 0o (1.364)
0 0 1 0 0 1 0 0 1
b r 0
(1.365, 1.366)
1 ór 1 2 b r
)e ó +¿ 0 % )e ór +¿ n 0
1 ór 3 o nb r o
0 0 2 ór b rr
12 1 2 b r 1 1 2 b r
n 0 12 3 o nb r o n 0 1 3o nb r o 0 %
0 0 2 2 b rr 0 0 0 b rr
b r b r 2b rr 0
b r 3b rr 0
(1.367)
b rr 1
(1.368)
Definição:
Um vetor V é um autovetor generalizado de posto P(A), associado com λ se e
somente se
)e ó+>)+ ¿ 0 (1.369)
e
)e ó+>)+9 ¿ L 0 (1.370)
Deve ser observado que se )e+ 1, então, )e ó+¿ 0 e V≠0, constituindo a
definição de um autovetor. Portanto, o autovetor generalizado é bem justificado.
Seja V um vetor generalizado, de Posto )e+, associado com o autovalor λ. Define-
se:
¿>)+ È ¿
¿ >)+9
È )e ó+¿ )e ó+¿>)+
£
¿>)+9 È )e ó+ ¿ )e ó+¿>)+9
£
(1.371)
¿
È )e ó+ >)+9
¿ )e ó+¿
Contudo,
Teorema 1.10:
Teorema 1.11:
1 1 2
e n0 1 3o
0 0 2
(1.374)
Solução:
b 1 b r 5
¿ nb o n0o e ¿ nb r o n3o
r
b r 0 b rr 1
(1.378, 1.379)
0 1 2 0 1 2 0 0 5 0 0 5 b
e
)e ó + ¿ n0
0 3 o . n0 0 3 o ¿ n0 0 3 o ¿ n0 0 3o nb o 0 (1.381)
0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 1 b r
b 0
¿ nb o n1o
b r 0
(1.382)
1 0 5 1 1 2 1 0 5 1 1 0
e§ n0 1 3o . n0 1 3o . n0 1 3 o n0 1 0 o
0 0 1 0 0 2 0 0 1 0 0 2
(1.375)
12.2 EXERCÍCIO
x 3 −1 1 x 3 −1 1
L y = − 1 5 1 . y = Av , onde e
x
− 1 5 1 . e ¿ y
z 1 − 1 3 z 1 −1 3 z
ANEXO A
N = { 1, 2 , 3 , K } (A.1)
Z = {0 , ± 1, ± 2 ,±3, K} (A.2)
Q = {x | x = m n , m, n ∈ Z , n ≠ 0} (A.3)
R = Q ∪ Q′ (A.4)
A.2 Desigualdades
Para podermos dizer que um número real é maior ou menor que outro, devemos
introduzir o conceito de número real positivo e uma relação de ordem. Para tanto,
são estabelecidos axiomas, definições, símbolos e propriedades, a seguir:
i) Símbolos:
Os símbolos ≤ (menor que) e > (maior que) são definidos como: (i)
a < b ⇔ b − a é positivo e, (ii) ) a > b ⇔ a − b é positivo;
a ≥ 0 e a = −a , se a ≤ 0 ;
então a = a 2 ;
iii) Propriedades:
Se a , b ∈ R , então, a × b = a × b ; (A.13)
a a
Se a , b ∈ R e b ≠ 0 , então, = ; (A.14)
b b
Se a , b ∈ R , então, a + b ≤ a + b ; (A.15)
Se a , b ∈ R , então, a − b ≤ a + b ; (A.16)
Se a , b ∈ R , então, a − b ≤ a − b . (A.17)
A.4 Intervalos
denotado por (a , b] ou ]a , b] ;
denotado por [a , b ) ou [a , b[ .
i) {x | x > a} denota-se (a , + ∞) ou ]a , + ∞[ ;
ii) {x | x ≥ a} denota-se [a , + ∞) ou [a , + ∞[ ;
iii) {x | x < b} denota-se (− ∞, b) ou ]− ∞ , b[ ;
iv) {x | x ≤ b} denota-se (− ∞,b] ou ]− ∞,b] .
A = {x | x ∈ U x ∉ A}
~
e (A.20)
A A
B
B
~
A
Na Figura 1.1 pode ser observado que a área sombreada no diagrama (a)
representa não somente a A ∪ B , assim como B ∪ A . Analogamente, no diagrama
(b) da Figura 1.1, á área sombreada é a representação visual tanto de A ∩ B , como
também a de B ∩ A . O formalismo desse resultado é conhecido como lei comutativa
para união e intersecção. Isto é:
A∪ B = B ∪ A e A∩ B = B ∩ A (A.21, A.22)
A.6 Exemplos
Solução:
A ∪ B = {3, 5 , 7}∪ {2 , 3, 4 , 8} ⇒ A ∪ B = {2 , 3, 4 , 5 , 7 , 8}
Solução:
o complemento de A = {5 , 6 } .
Solução:
i) 3 + 7 x < 8x + 9
Solução:
ii) 7 < 5 x + 3 ≤ 9
Solução:
7 < 5x + 3 e 5x + 3 ≤ 9
⇓ ⇓
7 − 3 < 5x 5x ≤ 9 − 3
⇓ ⇓
4 < 5x 5x ≤ 6
⇓ ⇓
4 6
<x x≤
5 5
⇓ ⇓
0 ,8 < x x ≤ 1,2
⇓ ⇓
( ]
( )
x
iii) < 5 , com x ≠ −7
x +7
Solução:
Quadro .A.2: Evolução da solução do exemplo (iii).
CASO I ou CASO II
x +7 > 0 e x x +7 < 0 e x
<5 <5
x +7 x +7
⇓ ⇓ ⇓ ⇓
x > −7 x < −7
(x + 7 ) x < 5(x + 7 ) ( x + 7 ) x > 5( x + 7 )
(x + 7 ) (x + 7 )
1 2
⇓ ⇓ ⇓ ⇓
{∀ x | x > −7} {∀ x | x < −7}
ou x < 5( x + 7 ) ou x > 5( x + 7 )
(− 7 , + ∞ ) (− ∞ , − 7 )
⇓ ⇓
− 35 < 5 x − x 5 x − x < −35
⇓ ⇓
⇓ − 35 < 4 x ⇓ 4 x < −35
⇓ ⇓
35 35
− <x x<−
4 4
⇓ ⇓
35 35
∀ x | x > − ∀ x | x < −
4 4
ou ou
35 35
− ,+ ∞ − ∞, −
4 4
⇓ ⇓ ⇓ ⇓
{∀ x | x > −7} ∩ {∀ x | x > −8,75} {∀ x | x < −7} ∩ {∀ x | x < −8 ,75}
ou ou ou ou
(− 7 , + ∞ ) (− 8 ,75, + ∞ ) (− ∞ , − 7 ) (− ∞ , − 8 ,75)
{∀ x | − 7 < x} ou (− 7 ,+∞) ∪ {∀ x | x < −8 ,75} ou (− ∞,−8 ,75)
{∀ x | x ∉ [− 8 ,75;−7 ]}
1
Se a > b e c > 0 , então, a × c > b × c , Eq. (1.6);
2
Se a > b e c < 0 , então, a × c < b × c , Eq. (1.7);
A união entre dois conjuntos é caracterizada pela soma das parcelas não comuns
aos dois conjuntos.
Resultado: o seguinte intervalo {∀ x | x ∉ [− 8 ,75;−7 ]} satisfaz as relações do problema,
conforme pode ser observado no gráfico da Figura 1.3, abaixo, onde o retângulo em
negrito representa os valores de x que não incluem na união dos domínios que
caracterizam o problema.
( ) ( )
-∞ -7 0 +∞
-8,75
iv) ( x + 5 )( x − 3) > 0
Solução:
CASO I ou CASO II
Solução:
Quadro A.4: Evolução da solução do exemplo (i), exercício 1.6.5.
CASO I CASO II
− (5 x − 3 ) = 7
ou
5x − 3 = 7
⇓ ⇓
5x = 7 + 3 − 5x = 7 − 3
⇓ ⇓
5 x = 10 − 5x = 4
⇓
10 5 x = −4
x=
5
⇓ ⇓
x=2 ∪
x=−
4
5
ii) 7 x − 1 = 2 x − 5
Solução:
Possibilidades:
CASO I: (7 x − 1) = (2 x − 5 ) ou − (7 x − 1) = −(2 x − 5 )
e
CASO 2: − (7 x − 1) = (2 x − 5 ) ou (7 x − 1) = −(2 x − 5)
i) 7x − 2 < 4
Solução:
CASO I e CASO II
7x − 2 < 4 − (7 x − 2 ) < 4
⇓ ⇓
7x < 4 + 2 −7 x < 4 − 2
⇓ ⇓
7x < 6 − 7 x < 2 × (− 1)
⇓
6 7 x > −2
x<
7
⇓ ⇓
x < 0 ,857 2
x>−
7
⇓ ⇓
x < 0 ,857 x > −0 ,285
7 − 2x
ii) ≤2
4+x
Solução:
7 − 2x 7 − 2x
≤2 ⇒ ≤2 ⇒ 7 − 2x ≤ 2 4 + x
4+x 4+x
Possibilidades:
CASO I e CASO II
7 − 2 x ≤ 2(4 + x ) − (7 − 2 x ) ≤ 2(4 + x )
⇓ ⇓
7 − 8 ≤ 2x + 2x − 7 − 8 ≤ −2 x + 2 x
⇓ ⇓
− 1 ≤ 4x − 15 ≤ 0
⇓
1
x≥−
4
⇓
x ≥ −0 ,25
⇓ − 15 ≤ 0
{∀ x | x ≥ −0 ,25} ou [− 0 ,25, + ∞ ) ∩
{∀ x | − 0 ,25 ≤ x} ou ∀ x ∈ [− 0 ,25, + ∞)
A.7 Exercícios
{ }
1.7.1 Dados os conjuntos S1 = 2 , 4 , 6 ,
S 2 = {1, 2 , 6 } , S 3 = {4 , 2 , 6 }
e S 4 = {2 , 6 } .
Quais das seguintes proposições são verdadeiras:
(h)
∅ ⊂ S 2 e (i) S 2 ⊃ {1, 2}
A.7.2 Usando os quatro conjuntos dados no problema 1.7.1 (a saber: S1, S2, S3 e
S4), encontre:
(a) S1 ∪ S 2 ; (b) S1 ∪ S 3
; (c)
S2 ∩ S3
; (d)
S2 ∩ S4
, (e)
S 4 ∩ S 2 ∩ S1
e (f)
S 3 ∪ S1 ∪ S 4
~
(f) A ∩ U = A e (g) O complemento A de A.
{ } { }
A.7.3 Dados A = 4 , 5 , 6 , B = 3 , 4 , 6 ,7 e S3 = {2 , 3 , 6} , verifique a Lei Distributiva.
( )
(a) 3 − x < 5 + 3 x ; (b) − 7 ≤ − 3 − 3 x ≤ 2 ;
2
(c) x ≤ 9 ;
2
(d) x − 3 x + 2 > 0 ;
x 1 3 4 2
(e) x − 3 < 4 ; (f) x + 1 ≥ x − 2 e (g) x ≥ x
x+2
− 4 + 12 x = 7 2x − 3 = 7 x − 5
(a) ; (b) e (c) x − 2 = 5
7 − 2x 1
x + 12 < 7 9 ≤ 5 −6x x + 4 ≤ 2x − 6
(a) ; (b) ; (c) ; (d) 5 + 3 x ≤ 2 ;
1 1
≥
(e) x + 1 x − 3 5
ANEXO B
i = −1 ; i 2 = −1 ; i 3 = −i e i4 = 1
Z = a + bi ()
a = Re Z e a = Im Z
Z × Z = a 2 + b2 (B.1)
Z × Z1 = Z 2 (B.2)
Z × Z1 = Z 2 → (Z × Z )× Z1 = Z × Z 2 → × Z1 =
Z
×Z →
(Z × Z ) 2
P (Z ) = a n Z n + a n − 1 Z n − 1 + K + a 1 Z 1 + a 0 (B.4)
Considere Z1, Z2, ..., Zn como números complexos, então, por definição:
Z1 + Z 2 + K + Z n = Z1 + Z 2 + K + Z n ;
Z Z1
1 = ;
Z2 Z2
E, se F denota uma função real racional de Z1, Z2, ..., Zn, então,
( ) (
F Z 1 + Z 2 + K + Z n = F Z 1 , Z 2 ,K , Z n . )
2+i
1. Escreva na forma a + bi .
i+1
2+i
Tomando e multiplicando o numerador e denominador pelo conjugado de
i+1
(i + 1 )) , ou seja, por (1 − i ) , obtém-se:
2+i
→
(2 + i )(1 − i ) = (2 × 1 − i × i ) + (− 2i + i ) = (2 + 1) + i = 1,5 − 0 ,5i
i +1 (1 + i )(1 − i ) 1+1 2
2 n -1 1− Z n
1+ Z + Z + K+ Z =
1− Z
Se denotar que:
S = 1 + Z + Z 2 + K + Z n -1
Então,
SZ = Z + Z 2 + K + Z n -1 + Z n
Conseqüentemente,
( )(
S − SZ = S (1 − Z ) = 1 + Z + Z 2 + K + Z n -1 − Z + Z 2 + K + Z n -1 + Z n = 1 − Z n →) ( )
( ) (1 − Z n ) → ( ) (1(1−−ZZ ))
n
= S (1 − Z ) = 1 − Z n → S = S = 1 + Z + Z 2 + K + Z n -1 =
(1 − Z )
∴ C.Q.D
EXERCÍCIOS
VALOR ABSOLUTO
PLANO COMPLEXO
r= Z
y = r × sen(θ ) y
x X
x = r × cos( θ )
Conseqüentemente, a representação de um número complexo no plano cartesiano,
tal que Z = x + yi , corresponde ao número Z = r[cos(θ ) + isen(θ )] , em coordenadas
polares. Portanto,
x y
cos(θ ) = e sen(θ ) =
Z Z
arg Z = θ + 2 kπ .
p q p 2 kπ
Z = β → arg Z = × arg β + .
q q
TEOREMA DE MOIVRE
Solução:
Considerando Z= Z = 3 − 4i , tem-se:
r = Z = 3 2 + ( −4 ) 2 = 9 + 16 = 25 = 5
Conseqüentemente,
−4
= −0 ,8 → θ = arcsen(− 0 ,8 ) → θ ≅ −53,15 0
y
sen (θ ) = → sen (θ ) =
r 5
ou
Qual o ângulo correto? O quadrante, o qual contém o ângulo deve ser escolhido por
meio do vetor no plano cartesiano, ou seja:
1 2 3
-1 θ X
-2 Z = 3 − 4i
-3
-4
Então, o vetor Z encontra-se no quarto quadrante, então o ângulo θ ≅ −53,150 . Neste
caso:
EXERCÍCIOS
(− i )1 4 ; (1 + i )1 2 e (− 1 + i )8 3