Apostila 1-Questões de Transformadores

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CURSO PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS EM

ELETROTÉCNICA – CPCE

Transformadores

AULA 3

Questões de provas anteriores

Prof.: Jean

WWW.escoladoeletrotecnico.com.br

19 de novembro de 2009
1-TRANSPETRO CESGRANRIO ELETRICISTA ESPECIALIZADO Março/2006

33 Observe a figura abaixo.

A figura apresenta um circuito contendo um transformador ideal. Sabendo que o sinal de entrada é v(t)
= 69 cos (2t), em volt, calcule o valor aproximado da amplitude máxima em regime permanente da
corrente I2, em Ampères.

Teoria:

V(t) e o resistor de 2Ω devem ser referidos para o secundário para termos um circuito elétrico de uma
malha.

Para referir essas grandezas, use as fórmula abaixo:

Vmáx1 R1 R
=a => Vmáx 2 = ? = 1 = a2 => R1S = ?
Vmáx 2 R2 R1S

Onde, R1S é a resistência do primário referida para o segundário.

2-PETROBRAS TÉC. DE PROJ. CESGRANRIO 12/2005

42 O método dos dois wattímetros permite a medição da potência ativa de circuitos trifásicos, sem
condutor de neutro, pela soma das leituras (W1 e W2) de cada um dos dois wattímetros.

Considere as afirmações

I – As leituras dos wattímetros (W1 e W2) devem ser sempre consideradas positivas para a obtenção da
potência ativa total dada por W1 + W2.

II – Este método pode ser aplicado no caso de circuitos simétricos desequilibrado

III – O método dos dois wattímetros também pode ser aplicado quando existe condutor neutro.

É(são) verdadeira(s) a(s) afirmação(ões)


(A) I, apenas.
(B) II, apenas
(C) III, apenas.
(D) I e II, apenas
(E) I, II e III.

Teoria:

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1- Medição de potência trifásica

1.1 – Método de 2 wattímetros

a) Carga trifásica a três fios

Neste caso, a carga pode ser ligada em estrela ou em triângulo, EQUILIBRADA ou Não

Figura 1

Se W2 > 0 Ptotal = W1 + W2 ; Se W2 < 0 Ptotal = W1 - W2

Neste caso, a tensão aplicada na bobina de tensão é de linha (tensão fase-fase).

1.2 - Método de 3 wattímetros

b) Carga trifásica a quatro fios


Neste caso, a carga tem que ser EQULIBRADA e ligada em estrela

Figura 2

Ptotal = W1 + W2 + W3

Observação:

Onde se usa 3 wattímetros, podem ser usados apenas 2, bastando para isso retirar o fio neutro.

3-PETROBRAS CESGRANRIO ELETRICISTA ESPECIALIZADO DEZ/2005

Considere as afirmações abaixo sobre os transformadores de potência.


I – O ensaio a vazio tem como razão principal a medição das perdas do núcleo à tensão nominal.
II – O ensaio de curto-circuito tem por finalidade a determinação das perdas no cobre, onde é aplicada
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no primário do transformador a tensão nominal primária, enquanto o secundário é mantido em curto.
III – O rendimento do transformador pode ser obtido a partir dos ensaios de curto-circuito e a vazio.
Está(ão) correta(s) afirmação(ções):

(A) I, apenas, (B) I e II, apenas (C) I e III, apenas (D) II e III, apenas (E) I, II e III.

4 -PETROBRAS ELET. ESP. CESGRANRIO MAIO/2006

Considere um transformador de força cuja potência nominal é de 380 kVA, primário em delta,
3,8 kV, e secundário em estrela, 220/127V, 60Hz, impedância percentual 5%. Em um ensaio de
manutenção, o secundário deste transformador é colocado em curto-circuito e, no primário é aplicada
uma tensão trifásica de 690 V, 60 Hz. Caso o transformador esteja em perfeito estado, calcule a
corrente, em Ampères que circulará no secundário.

Teoria:

As perdas do transformador e os elementos longitudinais e transversais são determinadas a


partir de dois tipos de ensaios:

a) Ensaio em curto-circuito: para determinar as perdas no Cobre; calcular R1,


R2, X1 e X2

Neste ensaio, a tensão Vcc aplicada no 1ário do trafo é muito menor que a tensão nominal 1ária do trafo e
a corrente de curto-circuito é igual à corrente nominal 2ária.
Perdas no cobre= Wcc
Vcc
Zeq = Req + j Xeq = I
cc

Wcc
Xeq= Z eq − Req
2 2
Req = 2
I cc

b) Ensaio em vazio: para determinar as perdas no Ferro, calcular RN e Xm

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V02 V0 V0
Perdas no ferro = W o Rn = In = I m = I 02 − I n2 Xm =
W0 Rn Im

Onde, W0 é a potência lida pelo wattímetro com o trafo em vazio.


Neste ensaio, a tensão V0 aplicada no 1ário do trafo é igual à tensão nominal 1ária do trafo.

Observação: No ensaio a vazio, a corrente no 1ário, I1 = Ie = I0

● Ensaio a vazio: Serve para determinar os elementos transversais do transformador


(RN e Xm) e as perdas no núcleo.
● Ensaio de curto-circuito: Serve para determinar os elementos longitudinais (R1 e R2,
X1 e X2) e as perdas no cobre.
Potência de saída Potência de saída
● Rendimento=η = = , as perdas são obtidas
Potência de entrada Potência de saída + perdas
dos dois ensaios.

S3φ = 3 .VL.IL = 3.S1φ, Seja no primário ou no secundário

5-TRANSPETRO CESGRANRIO ELETRICISTA ESPECIALIZADO JUNHO/2006

Para um transformador trifásico do tipo delta no primário e estrela no secundário, a relação de espiras
entre os enrolamentos primários e secundários é igual à relação das respectivas tensões de:
(A) linha e linha (B) linha e fase (C) fase e fase (D) fase e linha (E) fase e neutro

Teoria:

Tensão de fase = Tensão entre fase e neutro

Tensão de linha = Tensão entre fase e fase

6-PETROBRAS TÉC. DE MANUTENÇÃO CESGRANRIO DEZ/2005

Os transformadores de potencial e de corrente são equipamentos muito utilizados em instalações


elétricas de média tensão. A finalidade desses equipamentos é facilitar a:

(A) utilização de equipamentos de medição e proteção


(B) utilização de equipamentos de by-pass.
(C) utilização da energia por meio de tensão e correntes mais baixas.
(D) manobra de transformadores de potência
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(E) manobra de linhas elétricas

7-PROMINP CESGRANRIO INSPETOR I ABRIL/2007

• Um transformador, que tem 120V rms como tensão de primário e 60V rms no secundário, alimenta
no secundário uma carga resistiva de 20Ω Considerando que a carga exige no enrolamento primário
uma corrente de 2A, qual é o rendimento desse transformador?

(A) 95% (B) 88% (C) 82% (D) 75% (E) 70%

Teoria:
Potência de saída Potência de saída V .I . cos ϕ V2 .I 2 . cos ϕ
η= = = 2 2 =
Potência de entrada Potência de saída + perdas V1 .I 1 . cos ϕ V2 .I 2 . cos ϕ + perdas

Se o fator de pot. é unitário, logo cosϕ = 1; kVA = V.I


As perdas são obtidas pelos dois ensaios (somar as duas potências)

Obs.: Cuidado! uma coisa é a corrente nominal do trafo no secundário a outra coisa é a corrente que
está efetivamente fluindo no secundário.

8-PETROBRAS CESGRANRIO TÉCNICO DE PROJETO MAIO/2006

Através do levantamento dos parâmetros de um transformador de distribuição de 100 kVA, pelos


ensaios de curto-circuito e circuito aberto, determinaram-se suas perdas totais em 800 W para a
condição de carregamento nominal. O rendimento do transformador para a carga nominal com fator de
potência 0,8 indutivo é de:

(A) 99,9% (B) 99,2% (C) 99,0% (D) 80,8% (E) 79,4%

9- TRANSPETRO ELET. ESP. CESGRANRIO MARÇO/2006

Um transformador trifásico, em um dado sistema elétrico, alimenta, através de seu secundário, uma
linha baixa tensão de 220/127V. Sabendo que seu primário está ligado a uma linha de média tensão de
13,8 kV, a relação do número de espiras entre os enrolamentos primários e secundários deste
transformador é de:
(A) 127/220; (B) 220/127; (C) 220/13.800; (D) 13.800/127; (E) 13.800/220

Teoria:

V1 N1
=
V2 N2 = a

A relação de transformação de um transformador trifásico é obtida dividindo a tensão aplicada sobre


um dos enrolamentos primários pela tensão aplicada sobre um dos enrolamentos secundários.

Tensão de fase no primário


a=
Tensão de fase no sec undário

10-PETROBRAS TÉC. DE PROJ. CESGRANRIO DEZ/2005

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Em transformador de força, com tensão no primário de 18800 volts em delta e no secundário de
173/100 volts em estrela, ocorre uma falta de 1000A no secundário, entre fase e terra. A corrente de
linha no primário desse transformador, em A, é de:
(A) 9,2 (B) 15,9 (C) 27,5 (D) 47,7 (E) 82,6

11- PETROBRAS TÉC. DE PROJETO, CONST. E MONT. ELÉT. CESGRANRIO MAIO/2006

A tensão no primário de um transformador abaixador do tipo Delta – Estrela é de


13.000 volts e a relação de espiras entre os enrolamentos primários e secundários é 25.
Calcule a tensão, em volts, de linha no secundário desse transformador.

(A) 520 (B) 520√ 3 (C) 520√ 2 (D) 520/√ 3 (E) 520/√ 2

12-TRANSPETRO ELETRICISTA ESPECIALIZADO CESGRANRIO JUN/2006

A figura acima apresenta um anel fabricado com material magnético cuja área da seção reta é igual a
1cm2. Um conjunto de espiras percorridas por uma corrente elétrica e enroladas no seu entorno produz
um fluxo magnético no seu interior. Se este fluxo magnético for igual a 4 x 10-4 Webers, calcule o
valor da densidade de fluxo, medida em Teslas.
Resposta: 4
Teoria:
φ = B.A
onde,
φ é o fluxo magnético
B, densidade de fluxo magnético
A, seção reta do núcleo

13-PETROBRAS TÉC. DE Manut. CESGRANRIO MAIO/2006

o Um dado a ser desconsiderado na especificação de um transformador de corrente (TC) para


medição é a(o):
(A) relação de transformação
(B) carga nominal
(C) classe de exatidão
(D) tipo de medidor a ser instalado
(E) fator de potência

14-PETROBRAS ELET. ESP. CESGRANRIO DEZ/2005

3) Um técnico responsável pela manutenção elétrica de uma indústria ficou incumbido de


determinar a capacidade do óleo isolante para suportar os esforços elétricos de um dos
transformadores da unidade. O teste que será realizado no óleo denomina-se:
(A) análise cromatográfica
(B) Rigidez dielétrica
(C) fator de potência
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(D) polaridade
(E) perdas dielétricas

Teoria: O teste de rigidez dielétrica avalia a capacidade de isolação do óleo usado nos transformador.
Sua redução aponta para a existência de contaminantes no óleo, como: Água, sujeira, fibras celulósicas
úmidas ou partículas condutoras.
DESLOCAMENTO DE FASE EM TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS

A ocorrência ou não de defasagem em transformadores trifásicos depende dos tipos de combinações


de ligações empregadas nos transformadores.

Dois ou mais transformadores polifásicos podem ser ligados em paralelo somente quando seus
deslocamentos de fase forem iguais, caso contrário, teremos inaceitáveis correntes de circulação entre
os transformadores.
SÍMBOLO DE
GRUPO DESLOCAMENTO DE INTERPRETAÇÃO
FASE
Yy0 Ligação Estrela – Estrela, sem defasagem
1 Dd0 Ligação delta – delta, sem defasagem
Dz0 Ligação delta – ziguezague, sem defasagem

Yy Ligação Estrela – Estrela, com a tensão 2ária


180 adiantada de 180º sobre a 1ária

Dd Ligação delta – delta, com a tensão 2ária adiantada


2 180 de 180º sobre a 1ária

Dz Ligação delta – ziguezague, com a tensão 2ária


180 adiantada de 180º sobre a 1ária

Dy Ligação delta – estrela, com a tensão 2ária


-30 atrasada de 30º em relação a 1ária

3 Yd Ligação estrela – delta, com a tensão 2ária


-30 atrasada de 30º em relação a 1ária

Yz Ligação estrela – ziguezague, com a tensão 2ária


-30 atrasada de 30º em relação a 1ária

Dy Ligação delta – estrela, com a tensão 2ária


30 adiantada de 30º sobre a 1ária

4 Yd Ligação estrela – delta, com a tensão 2ária


30 adiantada de 30º sobre a 1ária

Yz Ligação estrela – ziguezague, com a tensão 2ária


30 adiantada de 30º sobre a 1ária
Observações:
● Na coluna dos símbolos de deslocamento de fase,
■ Primeira letra: Ela deve estar em maiúsculo e representa a ligação dos enrolamentos
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1ário
■ Segunda letra: Ela deve estar em minúsculo e representa a ligação dos enrolamentos
2ário
■ Número: É o ângulo de defasagem, em graus Celso, existente entre as tensões de linha
do primário (1ário) e do secundário (2ário)
■ Número negativo: A tensão secundária girou no sentido horário (atrasada) em relação à
tensão 1ária
■ Número positivo: A tensão secundária girou no sentido anti-horário (adiantada) em
relação à tensão 1ária
■ Y: Ligação em estrela no 1ário
■ y: Ligação em estrela no 2ário
■ D: Ligação em delta ou triângulo no 1ário
■ d: Ligação em delta ou triângulo no 2ário
■ z: Ligação em ziguezgue no 2ário

MANUTENÇÃO
PREVENTIVA
CORRETIVA
ROTINA INSPEÇÃO SISTEMÁTICA PREDITIVA SELETIVA
Acompanham Efetuada em função do
Baseada na Efetuada após defeitos e/ou
Efetuada com ento do estado do material Efetuada
duração do falha do equipamento ou
o estado do após o
funcionamento componente.
equipamento equipamento término da
usando os Tempo Estátic
em operação Acompanhamento vida útil
sentidos calendário o Não
Programável
humanos programável

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