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Guia completo:

Metodologias Ágeis
de Gestão de Projetos
para Agências
Índice
O que você precisa saber sobre projetos......................................5
O que é um projeto? .................................................................................................5
O que é o PMI e o PMBOK ......................................................................................6
Áreas de Gestão de um Projeto - Aplicações Práticas....................................7
Vantagens da Gestão de Projetos.........................................................................9
Como medir o sucesso de um projeto? .............................................................9
Como se tornar um bom Gestor de Projetos?..................................................10
Habilidades de um Gestor de Projetos de Agências.......................................11
Principais Funções do Gestor de Projetos..........................................................14

O que você precisa saber sobre metodologias ágeis........16


Como surgiram as Metodologias Ágeis?.............................................................16
Os valores da Metodologia Ágil.............................................................................18
Diferenças entre Métodos Tradicionais x Metodologias Ágeis...................18
Desafios na adoção de uma Cultura Ágil............................................................19
Etapas do Gerenciamento Ágil e Princípios Ágeis ..........................................21
Quais os tipos de Metodologias Ágeis E como aplicá-las em times
de comunicação e marketing? ..............................................................................23

O que você precisa saber sobre Agile Marketing ...............28


O que é Agile Marketing?.........................................................................................28
Benefícios do Agile Marketing................................................................................29
Como colocar em prática.........................................................................................30

Dicas sobre como preparar os times para uma


mudança de mindset para adotar a cultura ágil................35

Você vai precisar de uma ferramenta .........................................37

BIBLIOTECA .............................................................................................................39

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Objetivo Os negócios em todo o mundo têm
passado por transformações drásticas e

do guia
definitivas com o avanço da tecnologia.
Termos como “mundo VUCA”,
“Transformação Digital” e “nova economia”
ou “nova economia digital” têm se tornado
comuns no linguajar de profissionais de
negócios, comunicação e marketing por
trazerem explicações que nos ajudam a nos
re-ambientar aos movimentos do mercado.

As agências de publicidade e propaganda


não ficam fora disso e também precisam
saber como conduzir seus negócios diante
de transformações que chacoalham as
estruturas e, considerar que outras tantas
ainda estão por vir.

Diante de uma série de demandas


diferentes é comum que os líderes e os
profissionais se sintam pressionados e,
muitas vezes, perdidos por conta dos
prazos e da relevância das entregas. É mais
do que normal ter dificuldade de priorizar
as tarefas, por exemplo. Tudo tende a
ficar ainda mais complicado quando os
processos não são bem definidos e o time
não tem uma visão clara de como deve ser
a gestão das atividades e projetos.

A boa notícia é que dá para fazer diferente.


Para tanto, o primeiro passo é avaliar a
estrutura e a organização atual da empresa,
com uma visão crítica, identificando lacunas
e possíveis pontos de melhoria. Depois, é
hora de pensar em como definir um fluxo
de processos mais claro e otimizado, que

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permita entregas ágeis dentro da qualidade
esperada pelos clientes.

Para orientar você e o seu time nesta


jornada que construímos esse e-book. Ele
é um guia completo que apresenta o que
você precisa saber sobre projetos e não só
a importância da adoção de metodologias
ágeis. Mais do que isso, você irá descobrir
o passo a passo ideal para a implantação
das ferramentas na sua empresa. Ele foi
criado em parceria entre a Operand e
o Instituto Mestre GP com o intuito de
fornecer mais recursos e conhecimento aos
interessados na leitura e, também ajudar
no estabelecimento de padrões e maior
profissionalismo na gestão de projetos
dentro do mercado publicitário.

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O que você precisa
saber sobre projetos

O QUE É UM PROJETO?

De acordo com o PMI (Project Management Institute), autoridade neste


campo de atuação, um projeto é um esforço temporário com começo e
fim que deve ser usado para criar um produto, serviço ou resultado único.
Ele é progressivamente elaborado, possui escopo e recursos delimitados e
existe de acordo com um propósito definido.

Diferentemente de rotinas de operação, o projeto é único. Por isso, para


que se chegue ao resultado único esperado, é necessário que hajam
atividades de rotina, tarefas essas que se acomodam em processos.

Um projeto pode ser social, cultural, empresarial, pessoal ou de pesquisa.


Podemos tratar como exemplos de projetos o desenvolvimento de um
software para a melhoria de um processo de negócios, a construção de
um prédio ou uma ponta, os esforços de contenção de crise após um
desastre natural ou a expansão de vendas de uma marca em um novo
mercado geográfico.

Todo projeto precisa ser profissionalmente administrado para entregar


os resultados esperados dentro do prazo e orçamento estipulados, com
os devidos aprendizados que uma organização necessita. Sendo assim,
segundo a definição da APM (Association for Project Management),
gestão de projetos é a aplicação de processos, métodos, habilidades,
conhecimento e experiência para atingir objetivos específicos de um
projeto, de acordo com parâmetros previamente estipulados.

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O fator principal que diferencia o gerenciamento de projeto de apenas
uma gestão comum em empresas é exatamente a entrega final e tempo
definido para finalização. Na gestão comum, o processo é ongoing, ou
seja, não tem fim.

O QUE É O PMI E O PMBOK

A Gestão de Projetos admite diferentes áreas e recursos. Para concentrar


os melhores processos no gerenciamento de projetos, a renomada
instituição PMI (Project Management Institute) desenvolveu um guia para
auxiliar os gestores no planejamento e gestão de projetos. O Guia foi
batizado como PMBOK (Project Management Body of Knowledge) e traz
ótimas dicas sobre conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas
para serem aplicadas durante todo o ciclo de vida de um projeto.

A primeira edição do PMBOK foi publicada pelo PMI em 1996 e ganhou


destaque no mundo inteiro ao longo dos anos, sendo considerada um
divisor de águas na história da gestão de projetos. Hoje, o guia já está em
sua sexta edição, esta publicada em 2017.

O Guia PMBOK reconhece 49 processos que recaem em cinco grupos de


processos e 10 áreas de conhecimento que são típicas em quase todas
áreas de projetos.

O guia é considerado importante para o universo de gestão de projetos


pois o gestor ganha a possibilidade de padronizar os processos, estabelecer
diretrizes claras de gestão e socializar a informação de maneira adequada,
garantindo maior confiabilidade e qualidade na gestão de projetos.

Os grupos de processo do PMBOK:


1. Iniciação 4. Monitoramento
e Controle
2. Planejamento
5. Encerramento
3. Execução

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Áreas de conhecimento:
1. Integração 6. Recursos

2. Escopo 7. Comunicações

3. Cronograma 8. Riscos

4. Custo 9. Aquisições

5. Qualidade 10. Partes interessadas

ÁREAS DE GESTÃO DE UM PROJETO - APLICAÇÕES PRÁTICAS

Vimos acima as 10 áreas de conhecimento de um projeto. Em seu


Comitê de Boas Práticas, o Instituto Mestre GP organizou um paper
para consolidar as melhores práticas de gestão de projetos no mercado
de publicidade e propaganda. Para tal, interpretou os campos do PMI
adaptando-os para o mercado publicitário.

Confira as 10 áreas de PMBOK interpretadas para o mercado publicitário:

COMUNICAÇÕES AQUISIÇÕES
• Conectar e manter alinhadas as • Identificar, definir e gerenciar
áreas envolvidas para garantir o terceiros/fornecedores necessários
objetivo do projeto para a execução do projeto

• Garantir a geração,
disseminação, armazenamento,
recuperação e descarte de INTEGRAÇÃO
informações do projeto
• Organização do kick-off/ reunião
inicial

• Reuniões de status e controle de


RECURSOS HUMANOS
mudanças
• Identificar competências
necessárias, definir e gerenciar • Encerramento do projeto
a equipe executora do projeto

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CUSTO TEMPO
• Estimativa de custo (equipe + • Estimar o tempo gasto das
fornecedores) tarefas com a equipe

• Elaboração do orçamento (com • Definir a sequência e o período


suporte das áreas técnicas e das atividades para que o projeto
especializadas) seja entregue no prazo esperado

• Controle da rentabilidade • Definir a quantidade de pessoas


do projeto: horas orçadas X que devem ser envolvidas em
realizadas cada atividade para cumprimento
do prazo

• Elaborar e controlar o
ESCOPO cronograma do projeto

• Elaboração do escopo do
projeto e/ou mapeamento dos
entregáveis do projeto, formato
de entrega e áreas responsáveis PARTES ENVOLVIDAS
• Identificar as partes envolvidas
• Compartilhamento e aprovação/
no projeto
validação do escopo pelas partes
envolvidas • Gerenciar e monitorar o
engajamento das partes
• Definição de como a solicitação
envolvidas no projeto
de mudanças de escopo serão
tratadas

RISCO
• Identificar, comunicar e
QUALIDADE
monitorar os riscos do projeto
• Identificar os padrões de
qualidade do projeto e definir o
plano para medir essa qualidade

• Executar o plano para medir a


qualidade do projeto e mapear as
recomendações de melhoria

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VANTAGENS DA GESTÃO DE PROJETOS

Como bem descrito pelo PMI, todo projeto precisa ser profissionalmente
administrado para entregar os resultados esperados dentro do prazo
e orçamento estipulados, com os devidos aprendizados que uma
organização necessita. Assim, contar com um Gerente de Projetos (GP)
especializado no mercado publicitário significa ter em seus projetos:
objetivos e metas, controles, cronogramas, indicadores e fazer a gestão
e acompanhamento dos trabalhos de forma estruturada e organizada,
baseada em metodologias e melhores práticas.

Além disso, o Gestor de Projetos atua dentro da agência como um


facilitador, integrando equipes com foco no sucesso do projeto. É o GP
que fornece um plano, readequa cenários dentro de cada etapa e avalia
alternativas para garantir as entregas pré-acordadas.

Assim, a Gestão de Projetos é vantajosa por garantir profissionalismo


para a agência e integrar diferentes áreas de negócio, fortalecendo a
organização como um todo.

COMO MEDIR O SUCESSO DE UM PROJETO?

De forma geral, o sucesso de um projeto é determinado considerando o


cumprimeiro de custo, tempo e qualidade pré-estabelecidos entre quem
demandou o projeto (cliente) e quem o efetuou (fornecedor).

No entanto, de acordo com alguns especialistas de mercado, como o autor


de livros na área Harold Kerzner, a melhor explicação do sucesso de um
projeto considera fatores primários - programação de prazos, orçamentos
pré-estipulados, nível desejado de qualidade - e fatores secundários -
aceitação pelo cliente, cliente concorda com utilização de seu nome como
referência.

Um projeto bem-sucedido é aquele que é realizado conforme o planejado,


utilizando os recursos de forma eficiente e sem desperdícios, com o
mínimo possível de alterações no escopo, sem interrupção ou prejuízo
nas atividades da empresa e sem ter agredido a cultura da organização,

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chegando a um resultado único que gera orgulho, prestígio e/ou
reconhecimento para os envolvidos.

COMO SE TORNAR UM BOM GESTOR DE PROJETOS?

O Gestor, Gerente ou Líder de Projetos é um agente condutor de


mudanças. Em tempos de Transformação Digital, sua importância cresce
no sentido de quebrar os silos dentro das agências de publicidade e
empresas e, ajudar a organizar e construir novos processos de trabalho
para projetos mais eficazes e rentáveis.

Considerando tal visão, espera-se que um GP cumpra com os requisitos de


sucesso primários e secundários já descritos anteriormente.

Um bom gestor de projetos atuará como um líder e, portanto, suas


habilidades técnicas se intercalarão com as de cunho humano, mais
precisamente chamadas de Hard e Soft Skills.

Hard skills:
Capabilidades técnicas >> é possível adquiri-las por meio
de cursos, ferramentas, metodologias. Assim, o domínio de
ferramentas e técnicas de processos e gestão estão entre as
habilidades requisitadas pelos RHs para esse profissional.

Soft Skills:
Competências subjetivas, também conhecidas como people
ou interpersonal skills >> curiosidade, visão do todo,
empatia, comunicação, motivação, positividade, capacidade
de educar, persuasão, capacidade de integrar.

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HABILIDADES DE UM GESTOR DE PROJETOS DE AGÊNCIAS

Para determinar as habilidades de um GP em agências de publicidade


e propaganda, precisamos entender melhor sobre as funções deste
profissional e o perfil esperado.

Perfil
O mercado publicitário como um todo, independente da natureza
do player, é caracterizado por apresentar ambientes extremamente
dinâmicos, exigindo uma atenção contínua na organização de processos.
É nesse cenário que tem crescido a importância do Gerente de Projetos,
cujo papel é ser um grande facilitador, capaz de organizar e construir
processos de trabalho visando projetos mais eficazes e rentáveis.

Listamos a seguir algumas das características desejáveis desse


profissional para que consiga cumprir o seu papel, em termos de Soft
Skills e Hard Skills.

Soft Skills
• Organização: não há como gerir uma equipe, executar atividades
diversas e controlar uma série de variáveis de projeto ao mesmo tempo
se o Gerente de Projetos não prezar pela sua própria organização. Saber
gerenciar seu tempo e priorizar atividades são habilidades básicas e
essenciais desse profissional.

• Disciplina: disciplina e organização andam de mãos dadas. Contudo, é


preciso saber dosar essa disciplina, tomando cuidado para não adotar uma
postura metódica e sistemática muito rígida num mercado que pede por
agilidade e flexibilidade.

• Liderança: ter capacidade de liderar pessoas e equipes - hoje cada vez


mais multifacetadas e multidisciplinares - atuando como um agente
integrador, motivador e que influencia positivamente as pessoas.

• Resiliência: a liderança, por sua vez, está intimamente ligada à outra


habilidade: a resiliência - a capacidade de lidar com problemas com o
máximo de flexibilidade, adaptar-se às condições desfavoráveis e persistir.

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A resiliência é o combustível para o Gerente de Projetos se manter vivo
em meio a um ambiente complexo de projetos, em que as adversidades
e os conflitos inerentes às mudanças ocorrem a todo momento. Estas
são algumas de várias características de um profissional resiliente: é
comprometido e, por isso, acredita que todo o esforço vale a pena; é
positivo e enxerga os desafios do projeto como oportunidades e, não
como ameaças; tem inteligência emocional e, com isso, consegue focar na
solução dos problemas sem perder a linha nas emoções.

• Comunicação: saber se comunicar bem, no verbal e na escrita, com


clareza e objetividade nas mensagens. Isso ajuda as informações a
fluírem, resultando em maior assertividade e, consequentemente, maior
produtividade da equipe.

• Gestão de pessoas: um bom Gerente de Projetos é um bom Gestor de


Pessoas. Em um cronograma, cada etapa de projeto parece ser apenas
uma lista de tarefas a serem executadas, quando, na verdade, são pessoas
de um time empenhadas em fazer o projeto dar certo. É fundamental que o
Gerente de Projetos conheça, saiba o escopo de atuação e as competências
de cada pessoa do time, criando conexões com elas.

• Gestão de crises: o Gerente de Projetos deve estar sempre alerta e se


antecipar às crises, mas, ainda assim, imprevistos podem acontecer, a crise
se instalar e o projeto não sair como esperado. Respirar e manter a calma
oxigenam essas situações, ajudando na identificação das causas e na busca
de soluções.

• Empatia e Relacionamento: conflitos podem acontecer entre as pessoas


do time e, nessas situações, o Gerente de Projetos precisa saber dosar
empatia e flexibilidade sem perder o foco nos objetivos do projeto. Ter
um bom relacionamento interpessoal e habilidade de negociação são
importantes para lidar com diferentes interesses e promover acordos entre
as partes.

• Visão holística: ter uma visão global é uma competência intrínseca ao


Gerente de Projetos. Ser capaz de enxergar o projeto como um todo,
estando atento à todas as suas variáveis, permite que a execução do

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projeto seja mais harmônica. Ou ainda, permite que as melhores decisões
sejam tomadas para entrega de resultados mais eficazes.

Hard Skills
• Processos: uma habilidade técnica essencial ao Gerente de Projetos é
a capacidade de estruturar processos e fluxos de execução de projetos,
aplicando o conhecimento na escolha e no uso de técnicas e ferramentas
de gestão que resultem na melhor entrega.

• Metodologias: Agile, Scrum, Kanban, PMBOK, Waterfall, Canvas, entre


outras são algumas das várias metodologias de gestão de projetos
existentes que auxiliam na execução adequada das atividades e,
consequentemente, na eficiência do processo. Mais do que ser um
profundo conhecedor, é importante que o Gerente de Projetos conheça
as particularidades e estratégias específicas de cada metodologia (ou pelo
menos as principais) para saber escolher e aplicar a mais adequada ao seu
projeto.

• Ferramentas de gestão: hoje, o Gerente de Projetos tem à sua disposição


diversas opções de ferramentas que permitem administrar as atividades de
forma mais dinâmica e funcional. O Operand é um exemplo de software de
gestão que ajuda a tornar o dia a dia de projetos mais produtivo.

• Documentação: a gestão da informação é fundamental para um bom


controle de projetos. Não existe controle sem informação e não existe
informação sem registro. Plano de Projeto, Plano de Escopo, Cronograma,
Status Report entre outros, são exemplos de documentos que devem
estar sempre atualizados e à mão de todo o time, pois além do papel
de informar, guardam o histórico de ações, auxiliando na construção do
comparativo do previsto x realizado.

• Gerenciamento de riscos: riscos são eventos ou condições que são


inerentes ao projeto e precisam ser constantemente gerenciados, uma
vez que podem ocorrer mais de uma vez durante o seu ciclo de vida. O
Gerente de Projetos precisa ter a habilidade de identificar e mapear os

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riscos (causas), analisar e entender os impactos (efeitos) e, por fim, planejar
e implementar as respostas aos riscos (soluções). É importante que esta
gestão seja compartilhada com pessoas chaves do projeto para que todos
monitorem aos eventos já respondidos e estejam atentos aos novos
eventos que possam surgir.

• Financeiro: uma das principais responsabilidades do Gerente de Projetos


é o controle financeiro do projeto. O profissional não precisa ser um
especialista em finanças, mas precisa entender a linguagem financeira.
Fazem parte da sua rotina a estimativa de custos (de equipe interna e de
terceiros), a elaboração de orçamentos e, principalmente, o controle da
rentabilidade do projeto, ou seja, o equilíbrio do orçado x realizado.

• Conhecimento generalista: o Gerente de Projetos pode ser um


profissional técnico, mas não necessariamente precisa ser. Em nosso
mercado, vemos um perfil mais generalista, cujo repertório compreende
uma série de competências – Tecnologia, Mídia, Social, RTV, Planejamento
etc. – em função de projetos de natureza cada vez mais integrada.

PRINCIPAIS FUNÇÕES DO GESTOR DE PROJETOS

É de responsabilidade do gestor de um projeto cuidar dos itens descritos a


seguir:

• Gerenciamento do cronograma: para assegurar que o trabalho foi atribuído


aos membros da equipe e que o mesmo será entregue dentro do prazo e
orçamento acordados;

• Disseminação das informações do projeto às partes interessadas;

• Gerenciamento do escopo: para assegurar que apenas o que foi aprovado


será entregue;

• Identificação, documentação, gerenciamento e resolução das incidências


problemáticas;

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• Identificação, gerenciamento e mitigação dos riscos do projeto;

• Execução de processos de garantia e de controle da qualidade para


assegurar uma solução com um nível de qualidade aceitável;

• Definição e coleta de métricas para se ter uma noção de como o projeto


está progredindo e se as entregas produzidas são aceitáveis.

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O que você precisa
saber sobre
metodologias ágeis
Cada vez mais, empresas de diferentes segmentos buscam maneiras de
otimizar suas operações, para conquistar resultados mais positivos.

Em meio a tantas ferramentas disponíveis, as metodologias ágeis são


alternativas inteligentes e eficazes. Afinal, quando bem aplicadas, elas
fornecem à empresa uma nova dinâmica, tornando os processos internos
muito mais assertivos, além de rápidos, claro.

Sobretudo, o principal objetivo das metodologias ágeis é viabilizar


uma entrega constante e de valor para o seu cliente. Tal feito só se
torna possível a partir da integração entre os profissionais do time e do
aumento de produtividade.

COMO SURGIRAM AS METODOLOGIAS ÁGEIS?

Na metade da década de 90, começaram a surgir modelos de


desenvolvimento de software que iam contra os métodos dirigidos a
planos, como o modelo em “cascata”, um dos mais tradicionais.

Esses se caracterizavam por terem o foco voltado muito mais para


a análise de requisitos do software e projeto do que para a fase de
desenvolvimento e testes. Ou seja, a documentação era a prioridade.
Contudo, os modelos tradicionais não eram sustentáveis. Isso porque,
na maioria das vezes, mudanças repentinas de requisitos alteravam a
especificação e o escopo do projeto, fazendo que o time voltasse à “estaca
zero”. Frequentemente, as equipes enfrentam um grande retrabalho.

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Neste contexto, começaram a surgir modelos que priorizavam o software
em si, deixando a documento em segundo plano. O objetivo era eliminar
os erros que levavam os projetos ao fracasso.

Por isso, a nova abordagem tinha como meta entregar o software ao


cliente de uma forma mais rápida, permitindo que ele avaliasse o sistema
durante a construção e, assim, pudesse indicar possíveis alterações
necessárias ou novos requisitos.

Dessa forma, os novos métodos passaram a ser norteados por algumas


características e práticas fundamentais:

• Interação constante;

• Entrega incremental;

• Envolvimento do cliente no desenvolvimento;

• Busca pela qualidade e simplicidade; e

• União da equipe de desenvolvimento.

Conhecidos por exigir este tipo de entrega, tais métodos eram chamados
de “leves”, para contrastar com os antigos, caracterizados pelas
abordagens “pesadas”.

Então, em 2001, o “Manifesto para o Desenvolvimento Ágil de Software”,


criado por 17 desenvolvedores conceituados, trouxe uma nova dinâmica
de trabalho colaborativo, com ações, projetos e responsáveis atribuídos,
classificando os novos métodos como ágeis.

De lá para cá, as ferramentas passaram a ser adotadas por organizações


de todas as áreas, que buscam otimizar a gestão, apostando no
desenvolvimento ágil como alternativa.

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OS VALORES DA METODOLOGIA ÁGIL

A Metodologia Ágil é orientada por quatro valores centrais. Eles são


norteadores que ajudam os gerentes na definição das prioridades de cada
projeto. Confira cada um:

1. Os indivíduos e as interações entre eles devem estar acima


dos processos e ferramentas;

2. O software deve permanecer sempre acessível e


em funcionamento, independentemente de ter uma
documentação completa ou abrangente;

3. A colaboração com o cliente deve estar sempre acima de


qualquer negociação de contrato;

4. O poder de adaptação é mais importante do que seguir à risca


o plano feito inicialmente.

O Manifesto foi pensado para o desenvolvimento ágil de software, mas


muitas diretrizes podem ser aplicadas em outros tipos de gerenciamento
de projetos, inclusive para a gestão de projetos em agências, se adaptado
e interpretado de acordo com a realidade da agência.

DIFERENÇAS ENTRE MÉTODOS TRADICIONAIS


X METODOLOGIAS ÁGEIS

Método Tradicional Métodos Ágeis

Definição O foco está nos processos As entregas do projeto


e no acompanhamento do são feitas continuamente,
status do projeto, seguindo permitindo a participação
as entregas previstas mais próxima do cliente,
inicialmente. A ideia é ao longo da execução, com
de que só existe avanço iterações mais curtas e
quando todas as etapas testes automatizados.
são cumpridas.

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Método Tradicional Métodos Ágeis

Recomendação É indicada para empresas É a melhor alternativa para


de uso com equipes muito equipes menores, cuja
grandes nas quais a gestão exige flexibilidade
documentação detalhada para dar conta das
das fases do projeto é uma mudanças frequentes na
exigência. execução das atividades.

Estrutura Estrutura mais rígida, Estrutura mais


pouco flexível a alterações flexível, adaptável,
e com e centrada na figura com responsabilidade
do gerente de projetos. compartilhada entre os
membros do time.

Comunicação É conduzida É fluída entre os


principalmente pelo líder, profissionais engajados
que costuma monopolizar no projeto, facilitando a
as iterações. colaboração.

Metodologias A metodologia Waterfall Kanban, Scrum e Lean são


é uma das ferramentas algumas das metodologias
tradicionais usadas para ágeis aplicadas na gestão
gerenciar projetos. de projetos.

DESAFIOS NA ADOÇÃO DE UMA CULTURA ÁGIL

Para conquistar agilidade é preciso ação e objetividade. Ao líder, cabe


planejar, engajar o time para colocar em prática, avaliar os resultados
e adaptar o que for necessário para garantir o alcance dos resultados
esperados.

Portanto, adotar uma cultura ágil já deixou de ser uma exclusividade de


equipes de TI focadas em desenvolvimento e programação de softwares.
Cada vez mais, times de outras áreas, como marketing, vendas e financeiro
estão adotando a metodologia ágil em sua estrutura.

A questão é: como colocar em prática os valores e princípios dessa

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cultura? Quais dos desafios precisam ser encarados pelos líderes e times
para que a agilidade passe a nortear os processos?

O primeiro passo é adotar como premissa um dos valores do manifesto:


indivíduos e iterações são mais importantes que processos e ferramentas.
Descubra, a seguir, quais são os outros desafios

Compreender o manifesto ágil e os princípios


Para construir uma cultura ágil é preciso que tanto o líder quanto
o seu time conheçam e compreendam o teor objetivo e prático
implícito no manifesto, bem como nos princípios ágeis. Somente
assim será possível adotar com sucesso novos métodos e
ferramentas.

Buscar aquilo que agrega valor


Esse é um dos principais desafios e objetivos da cultura ágil e, por
isso, deve ser aplicado em todas as atividades diárias. O time precisa
ter o olhar atento e crítico para identificar o que realmente agrega
valor para o time interno e, claro, para o cliente final. Esse é um filtro
que revela o que, de fato, é ágil daquilo que apenas parece contribuir
para melhorar os processos e resultados.

Conciliar práticas e cultura ágil


Ao líder, cabe a difícil missão de disseminar uma forma de pensar
sem deixar de ser objetivo. Ou seja, tanto a cultura ágil como
também as ferramentas e práticas precisam ser aplicadas na
proporção e na ordem adequadas, para que o time possa conquistar
agilidade.

Acompanhar impactos
Mais uma vez, o olhar atento e experiente do líder é fundamental. Ele
precisa buscar um equilíbrio perfeito entre a adoção de tendências e
ferramentas, considerando os riscos de sobrecarregar o time. Além
disso, é fundamental observar se o time se mantém motivado para
a execução de um dos métodos e também para a entrega de um
produto de valor para o cliente.

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ETAPAS DO GERENCIAMENTO ÁGIL E PRINCÍPIOS ÁGEIS

Se você está acostumado a gerenciar projetos que exigem inovação,


mas não de maneira totalmente “livre e experimental”, as etapas de
gerenciamento ágil são perfeitas para orientá-lo na gestão adequada.

Isso porque você consegue manter o compromisso de entregar o objetivo


de negócios do cliente, seguindo as cinco fases de um processo ágil:

1. Visão: determinar a visão da campanha e os objetivos


do projeto, bem como indicar de que maneira o time irá
colaborar e trabalhar junto;

2. Especular: criar um plano, tomando como base as


características daquilo que será lançado, viabilizando a
entrega da visão;

3. Explorar: planejar e fazer entregas (testadas e aprovadas)


da campanha em curtas iterações buscando diminuir as
incertezas acerca do projeto e aumentar a assertividade;

4. Adaptar: revisar os resultados e a situação do projeto,


buscando melhorar a performance do time e fazer
adaptações, se necessário;

5. Fechar: finalizar a execução, avaliando as lições aprendidas e


comemorando os resultados conquistados.

Em suma, as etapas do gerenciamento ágil permitem que o projeto


seja melhor desenhado e adaptado, à medida que a equipe avança nas
entregas.

Princípios Ágeis
Eles apresentam uma nova maneira de visualizar o trabalho e execução
de tarefas que podem trazer muitos benefícios para os profissionais
envolvidos no projeto.

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Para entender melhor essa visão, basta conferir o conjunto dos princípios
ágeis, extraídos do manifesto original:

1. Nossa maior prioridade é satisfazer o cliente por meio da entrega


contínua e adiantada de software com valor agregado;

2. Mudanças nos requisitos são bem-vindas, mesmo tardiamente no


desenvolvimento.

3. Processos ágeis se adequam às mudanças, para que o cliente possa


obter visando vantagem competitiva mesmo em um cenário dinâmico.

4. Priorizar entregas periódicas do software, de poucas semanas a


poucos meses, com preferência aos intervalos de tempo mais curtos.

5. Profissionais de negócios e desenvolvedores devem trabalhar


diariamente, em conjunto, durante toda a execução do projeto.

6. Construa projetos em torno de indivíduos motivados. Dê a eles o


ambiente e o suporte necessário e confie nos profissionais.

7. O método mais eficiente e eficaz de transmitir informações entre os


membros de um time desenvolvimento é através de uma conversa
face a face.

8. Software funcional é a medida primária de progresso.

9. Os processos ágeis promovem desenvolvimento sustentável. Portanto,


os patrocinadores, desenvolvedores e usuários devem manter um
ritmo constante de evolução.

10. A atenção contínua à excelência técnica e o bom design aumentam a


agilidade.

11. Simplicidade é a arte de maximizar a quantidade de trabalho não


realizado. É essencial ser simples!

12. As melhores arquiteturas, requisitos e designs são criadas por equipes


auto-organizáveis.

13. Em intervalos regulares, o time deve pensar em como pode se tornar


mais eficaz e, a partir daí, refinar e ajustar seu comportamento.

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QUAIS OS TIPOS DE METODOLOGIAS ÁGEIS E COMO
APLICÁ-LAS EM TIMES DE COMUNICAÇÃO E MARKETING?

Antes de começar a planejar a implementação de qualquer método ágil


na sua empresa, é preciso conhecer as particularidades, bem como os
diferenciais de todas as ferramentas.

A partir daí, você pode analisar qual deles melhor se adéqua à realidade da
sua empresa e, principalmente, ao perfil do seu time. Você vai precisar do
engajamento de todos os profissionais para ver a implantação dar certo.

Conheça a seguir os principais tipos de metodologias ágeis.

Scrum
Criada por Jeff Sutherland, nos anos 80, o Scrum é uma das ferramentas
da metodologia ágil mais conhecidas e usadas, se destacando como um
processo de desenvolvimento iterativo e incremental.

Ele é formado por projetos divididos em ciclos chamados de sprints, que


têm um time box, ou seja, um intervalo de tempo para execução das
tarefas, que varia entre 2 e 4 semanas. Além dos sprints, os times realizam
dailys, ou seja, reuniões diárias para controle do andamento do projeto.

Desse modo, os profissionais se sentem muito mais engajados e


motivados, se mantendo comprometidos com a qualidade das entregas
mesmo dentro de prazos reduzidos.

Benefícios
• Fornece estrutura, disciplina para o desenvolvimento ágil.

• Organiza projetos em torno de equipes pequenas como a forma mais


eficaz de se trabalhar;

• Sprints de uma semana a um mês para criar uma força e tornar todos
na equipe responsáveis;

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• Reuniões breves diárias para manter o controle de tudo o que foi
feito e dos desafios que inevitavelmente aparecem;

• Aprimoramento contínuo e produtos minimamente viáveis para obter


feedback imediato dos consumidores, em vez de esperar até que o
projeto tenha sido concluído;

• Torna o processo de desenvolvimento sustentável ao dividir o tempo,


produto e organização;

• Os benefícios do SCRUM não se limitam a softwares e


desenvolvimento de produtos, tendo adaptado a estratégia de
sucesso para vários outros segmentos, como o publicitário, por
exemplo.

Lean
O conceito de Lean Manufacturing, ou seja, Manufatura Enxuta começou
a ser usado na década de 1980, com o objetivo de otimizar a produção
de veículos da indústria japonesa. Contudo, a Cultura Lean se tornou
conhecida mundialmente, em 1990, após a publicação do livro A máquina
que mudou o mundo.

Na prática, hoje, o Lean se destaca como um método ágil que permite


o uso dos recursos estritamente necessários para a realização de um
determinado trabalho, etapa ou processo e nada além do essencial. O
objetivo é acelerar os processos e evitar desperdício de recurso por meio
de práticas mais enxutas e processos mais fluídos.

Benefícios
• Capacidade de eliminar desperdícios continuamente e resolver
problemas de maneira sistemática. Isso implica repensar a
maneira como se lidera, gerencia e desenvolve pessoas. É através
do pleno engajamento das pessoas envolvidas com o trabalho
que se consegue vislumbrar oportunidades de melhoria e ganhos
sustentáveis.

• Torna o processo de desenvolvimento sustentável.

| 24
Kanban
Esse método foi desenvolvido pela gigante Toyota no intuito de
tornar a gestão de projetos mais simples e abrangente, otimizando o
gerenciamento de equipes e recursos para os gerentes.

O Kanban - palavra japonesa para “cartão” - é formado por um quadro


dividido em várias colunas, que representam os estágios de execução de
uma tarefa.

Em cada coluna, são fixados cartões (post-its, na maioria das vezes), com
cores e tamanhos diferentes, indicando as tarefas a serem executadas e o
status de cada uma delas.

À medida que as entregas são feitas, os cartões são movidos para o


próximo estágio, ou seja, para a coluna seguinte.

Ao usar esse método ágil, você garante que todos os membros do time
tenham acesso ao status de cada tarefa do projeto. Além disso, é possível
prever possíveis, antecipando soluções, bem como mitigar riscos e atrasos
na execução, assegurando as entregas tal como previsto inicialmente.

Benefícios
• Capacidade de adaptação e mudança em qualquer etapa
(dependendo do feedback, condições de mercado, obstáculos
corporativos, etc) e para fornecer apenas produtos relevantes para o
mercado.

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• A prioridade é satisfazer o cliente através da entrega mais rápida e
contínua de valor.

• Torna o processo de desenvolvimento flexível.

Daily Scrum
Esse é um método ágil que se destaca dentro da estrutura do scrum. Ao
longo de cada dia de um Sprint, o time envolvido faz uma reunião diária,
chamada Daily Scrum. O objetivo é compartilhar o que foi feito no dia
anterior, bem como identificar possíveis entraves e priorizar as demandas
do dia que está começando.

O ideal é realizar os Daily Scrums no mesmo lugar e na mesma hora do


dia, preferencialmente pela manhã para dar a largada no dia de trabalho.

A participação de todos os profissionais do time envolvido no projeto é


fundamental. Eles devem responder três perguntas:

• O que você fez ontem?

• O que você fará hoje?

• Há algum impedimento no seu caminho?

Benefícios
• Excelente ferramenta para compartilhar informações sobre o
andamento do projeto.

• Com o acompanhamento diário, é possível evitar falhas e erros


provocados pela falta de integração do time e compreensão dos
profissionais.

• Facilita a previsão de potenciais problemas ou dificuldades que


podem impactar na execução do projeto.

• O Daily Scrum é o momento ideal para os profissionais assumirem


reponsabilidade por demandas que precisam de atenção.

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Sprint Review
Essa também é uma ferramenta ágil do Scrum. Ao fim de cada Sprint, ou
seja, cada ciclo de trabalho do projeto, é o momento de realizar um Sprint
Review e apresentar tudo o que foi desenvolvido ao cliente.

Geralmente, participam do Sprint Review o time do projeto, o Product


Owner, Scrum Master e os stakeholders do cliente.

Neste momento, os profissionais precisam entregar mais uma etapa do


projeto completa, isto é, desenvolvida, testada e pronta para ser colocada
em produção.

Além das entregas, os participantes da reunião avaliam se o time atingiu o


objetivo geral do Sprint.

Benefícios:
• Permite avaliar o alcance dos objetivos desenhados no planejamento
do Sprint.

• É o momento ideal para o time coletar percepções, insights e críticas


em relação ao projeto e considerá-las para o próximo ciclo.

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O que você precisa
saber sobre Agile
Marketing
O QUE É AGILE MARKETING?

Ainda hoje muitos times de marketing desenvolvem seus projetos


adotando processos verticais, seguindo o modelo waterfall, em cascata,
de gestão. Ou seja, as atividades são divididas em etapas e apenas quando
uma etapa é finalizada/entregue/aprovada, a outra se inicia.

Contudo, em tempos de comunicação digital, o marketing trabalha vários


canais ao mesmo tempo, de modo que o modelo waterfall não dá conta
dessa dinâmica. Então, é aí que surge o Agile Marketing.

Jim Ewel, um dos idealizadores da metodologia ágil dentro do marketing,


afirma que o objetivo é:

“satisfazer o cliente através da entrega


precoce e contínua de Marketing que
resolve problemas e cria valor”.

A proposta é adotar os princípios e valores do desenvolvimento ágil em TI


para as gerenciar as rotinas, demandas e projetos do setor de marketing
de maneira inteligente e eficaz. O Agile Marketing permite, por exemplo,
melhorar a comunicação, bem como aumentar a velocidade e a capacidade
de resposta do time.

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Para ter sucesso com a implantação, o apoio dos líderes da equipe é
fundamental e a conscientização dos envolvidos também. A filosofia só
funcionará, na prática, se as pessoas entenderem a essência e acreditarem
nela.

BENEFÍCIOS DO AGILE MARKETING

Como vimos até aqui, os métodos ágeis são mais flexíveis, aceitando
mudanças de maneiras simples e em prazos mais enxutos. Com eles, os
modelos de gestão de projetos engessados tendem a ficar no passado.
O Agile Marketing também traz uma série de benefícios voltados
especificamente para times do setor. Veja, a seguir, alguns deles.

1. Equipes mais integradas


Com uma gestão menos centralizada e times trabalhando lado a lado, os
métodos ágeis favorecem a construção de um ambiente organizacional
colaborativo, onde as pessoas conversam, interagem, cooperam e buscam,
juntas, ideias criativas, soluções para problemas e diminuição de impactos
de possíveis falhas.

2. Mais velocidade na execução de projetos


Muitas ações e iniciativas perdem o seu propósito por conta da falta
de cumprimento dos prazos definidos inicialmente. O Agile Marketing
proporciona uma gestão de tempo de produção mais adequada. É possível
conquistar a redução do tempo necessário para a entrega de determinado
produto, incorporando automação ou, ainda, garantindo mais fluidez aos
processos.

3. Ganho de produtividade
Sem dúvida, um dos principais diferenciais dos métodos ágeis é a divisão
do projeto em etapas menores, que diminuem a pressão pela entrega,
aumentando a produtividade e permitindo a participação do cliente
ao longo da execução. Além da validação dele, cada ciclo de entrega é
avaliado internamente, fomentando a cultura da melhoria contínua para
os profissionais e, claro, para os setores envolvidos.

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4. Atenção às demandas do cliente
Como as metodologias ágeis garantem um maior poder de adaptação às
possíveis mudanças que podem ocorrer nos diferentes ciclos do projeto, é
viável ouvir o cliente e incluir necessidades pontuais que surgem ao longo
da jornada. Certamente, esse é um diferencial. Afinal, quem não gosta de
ser atendido com mais velocidade e assertividade?

COMO COLOCAR EM PRÁTICA

Ok! Você já conhece o conceito, a relevância e os benefícios do Agile


Marketing. Deixando a teoria de lado, a questão é: como incorporar a
estratégia e conquistar os resultados com ela?

A seguir, apresentamos um passo a passo detalhado que responde essa


questão e orienta você. Veja como começar:

Passo 1. Alinhar e definir expectativas da equipe


Uma das principais razões de fracasso de projetos é a falta de
engajamento do time. Não há como tornar uma ideia realidade, sem
o comprometimento de todos. Por isso, os objetivos do projeto ou
campanha precisam estar alinhados entre os membros envolvidos.

Para o Agile Marketing ser eficaz, compartilhe algumas regras com o


grupo, estabelecendo uma espécie de ‘contrato’ e deixando clara a
contribuição de cada um.

Regras do Agile Marketing


• Colaboração profunda e contínua;

• Velocidade na atenção às demandas e na execução das tarefas;

• Valorização da prática de fazer do inesperado uma oportunidade;

• Adoção da simplicidade como valor e da responsabilidade como princípio;

• Visão de que o cliente estará sempre no centro de todas as decisões.

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2. Partir da análise de dados para
identificar as oportunidades

Os insights, obtidos a partir da análise de dados, baseiam o mapeamento


das dores, problemas ou oportunidades. Os métodos ágeis preveem
a realização de reuniões diárias cujo objetivo é proporcionar o
compartilhamento de avanços do projeto. Esta prática leva a novos
insights e, claro, reforça o comprometimento de todos os membros.

3. Planejar testes para confirmar hipóteses


Depois de identificar a oportunidade, o próximo passo é desenvolver
ideias sobre como melhorar as entregas. Por isso, definir um método de
teste para cada hipótese é tão importante. Além disso, os indicadores-
chave de desempenho (KPIs) precisam ser designados neste momento. As
ideias mais relevantes e decisivas para a execução devem ser testadas de
imediato, pois podem mudar o rumo do trabalho.

4. Executar testes
Teste listados, é hora de fazê-los em sprints, ou seja em ciclos que duram
de uma a duas semanas. É o período ideal para validar as abordagens
propostas e seguir com elas, ou, então descartá-las e buscar por novas
ideias. São os testes que indicam a viabilidade e a aceitação de uma
estratégia, decisiva para aumentar a taxa de conversão ou a audiência.

5. Considerar os resultados, para confirmar a ideia


Definir e acompanhar mecanismos de acompanhamento sobre o
desempenho de cada teste é a última etapa do Agile Marketing. Ao líder
do time, cabe o desafio de vai avaliar e revisar os resultados dos testes,
bem como seguir adiante com aquele que foi mais promissor.

Ao fim de cada sprint, o time também se reúne para compartilhar os


resultados ao interessados e incorporar as lições aprendidas ao fluxo
de processos. Tomando como base a conclusão, novas prioridades são
definidas e o ciclo do Agile Marketing recomeça. Neste modelo, a melhoria
contínua é uma constante que orienta a jornada rumo ao sucesso.

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A contribuição das metodologias ágeis para a gestão da sua empresa pode
ser mais decisiva do que você pensa. Ao fazer uma gestão ágil de projetos
você tem condições de gerar resultados ainda mais positivos para a sua
agência e seus clientes.

Por isso, apresentamos, a seguir, quatro dicas que ajudarão você a tornar
a gestão dos projetos mais ágil e eficaz.

Tenha times multifuncionais


Para garantir o sucesso de cada fase ou sprint do projeto é fundamental
que os times ágeis sejam multifuncionais. Eles precisam ter todas as
habilidades necessárias para que todas as tarefas contidas no sprint sejam
entregues com rapidez e qualidade.

E não tem necessidade de formar grandes grupos de trabalho. Pelo


contrário, os times ágeis são enxutos, tendo de 3 a 9 pessoas. Além times
multifuncionais, tenha em mente a importância de definir duas figuras
centrais:

1. Scrum Master: é o “treinador” ágil do time, responsável por


eliminar dificuldades ou problemas apontados pelo time para
que o trabalho possa fluir normalmente. Ele também deve
garantir que todas as práticas ágeis sejam seguidas.

2. Product Owner ou Marketing Owner: é o representante do


cliente dentro do time, sendo responsável pela priorização
das atividades contidas em cada sprint. Ele deve ter uma
visão geral de todas as entregas previstas para os sprints e
gerenciar o acúmulo de tarefas. É ele quem diz ao time o que
deve ser feito e quando.

Adote o Daily Scrum


Conforme já mencionamos anteriormente, as reuniões diárias de
acompanhamento da evolução do projeto, também conhecidas como
Daily Scrum, são fundamentais para manter o time engajado e focado nas
entregas. Nos encontros rápidos, com duração máxima de 15 minutos,
cada profissional do time deve responder a três perguntas:

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• O que você fez ontem?

• O que você fará hoje?

• Há algum impedimento no seu caminho?

Vale destacar que não se trata de um status repor no qual o líder coleta
informações sobre entregas atrasadas. E, sim, uma reunião para que
todos os profissionais da equipe saibam o que já foi feito e o que está em
pauta. Neste momento, os colaboradores assumem a responsabilidade
pelas tarefas que demandam atenção.

Coloque o cliente no centro da estratégia


Esse é um princípio básico: os clientes devem vir sempre em primeiro
lugar. Afinal, eles são a principal razão da existência de qualquer negócio.

Por isso, para começar, é importante se pautar pelas demandas que cada
um apresenta. Mais do que isso, é fundamental que todos os envolvidos
tenham clareza sobre a expectativa do cliente. Uma das maneiras de
garantir essa compreensão é usar histórias de usuários, registrando-as em
pequenos cartões com o seguinte formato:

Vejamos um exemplo: “como um designer de uma agência de marketing,


eu quero ler um e-book sobre técnicas criativas para que eu possa manter
minha mente sempre cheia de novas ideias ”.

As histórias de usuários apontam para as demandas e atividades que


requerem atenção, bem como indicam o incremento que deve ser
entregue ao fim do sprint, para que o cliente fique satisfeito.

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Ou, seja, vale a pena usá-las para documentar, de maneira rápida e
simples, as necessidades dos clientes, orientando o time para o alcance
dos objetivos.

A técnica das histórias pode ser usada ainda para a criação de um briefing
ágil e o registro de reuniões.

Faça entregas iterativas e incrementais


Para fazer agile marketing, esqueça os planejamentos com períodos de
que se arrastam ao longo de meses. Se o objetivo é usar os métodos
ágeis, o projeto já deve ser desenvolvido com a mentalidade lean, ou seja,
altamente flexível, dividido em ciclos, para evitar perdas desnecessárias de
tempo e dinheiro.

Portanto, o ideal é que você construa projetos prevendo pequenas


entregas de até 30 dias. O segredo é buscar a forma mais rápida de
produzir, assegurando a qualidade do trabalho e permitindo que o cliente
forneça um feedback rápido em cima de entregas iterativas e incrementais.

Dessa forma, é possível verificar o que está funcionando, alterar o que


ainda não atende à expectativa do cliente e adaptar o que pode ser
melhorado.

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Dicas sobre como
preparar os times
para uma mudança
de mindset e adotar
a cultura ágil
Para que o uso das metodologias ágeis seja capaz de gerar resultados
positivos, o seu time precisa ter o propósito de se tornar ágil e aceitar o
desafio. Por isso, é tão importante pensar em como mudar o mindset da
equipe, conscientizando os profissionais sobre o potencial e os impactos
da filosofia.

Portanto, é essencial alinhar alguns aspectos fundamentais com o time.


Confira as nossas dicas:

1. Compartilhe o propósito da metodologia ágil


Os profissionais precisam compreender o sentido da metodologia. Mostre
a eles de que maneira as ferramentas podem ajudar, de fato, na condução
dos projetos e no alcance dos resultados. Compartilhe conteúdo sobre o
tema para conscientizar e engajar o time!

2. Todos devem saber onde o time quer chegar


Ter clareza sobre o destino final é essencial para uma jornada tranquila e
assertiva, com o mínimo de desgaste e contratempos. Portanto, reforce
para os profissionais envolvidos em cada projeto que precisam estar
cientes das metas e objetivos traçados.

| 35
Do mesmo modo, organização e foco são indispensáveis para garantir
agilidade ao fluxo de processos em curso, bem como, assertividade e
eficiência nas entregas.

3. Os erros não comprometem o projeto:


são oportunidades de aprendizado

Como o desenvolvimento dos projetos é feito em ciclos ciclos curtos,


os famosos sprints, qualquer tipo de erro ou falha não compromete
o resultado do projeto. Isso porque como as entregas são feitas
parcialmente os erros podem ser convertidos em aprendizagem e usados
como meios de aperfeiçoamento do processo.

Quanto mais cedo o time falha, maior será o tempo para aprender,
corrigir e adaptar. Compartilhe essa visão, pilar central do mindset ágil,
com os profissionais, para que eles passem a entender as falhas como
oportunidades.

4. Adaptar-se aos novos cenários e demandas


Para fomentar um mindset ágil, deixe claro para o time que tão
importante quanto aprender com os erros, é saber lidar com resultados
que precisam ser ajustados.

O potencial de adaptabilidade da equipe e o perfil flexível dos profissionais


tendem a tornar a gestão de mudanças mais simples. Além disso, a visão
de que alterações podem ser construtivas impulsiona também o ciclo de
aprimoramento contínuo.

5. Melhoria contínua orientada para o crescimento constante


A configuração mental para a adaptabilidade e o aprendizado constante
levam a equipe a manter o foco no que realmente importa, ou seja, nas
entregas contínuas e organizadas.

Afinal, mais importante do que seguir à risca a proposta inicial do projeto,


é adaptar o que for necessário para fazer a entrega ao fim do sprint,
atendendo aos requisitos do cliente e com a qualidade esperada.

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Essencialmente, a construção de um mindset ágil requer clareza sobre
a relevância de aprender sempre, buscando a melhoria contínua e o
crescimento individual e do time.

Você vai precisar de


uma ferramenta
Agora que você conhece o potencial e as vantagens das principais
metodologias ágeis, é hora de pensar qual delas e como você irá
implementar na sua organização.

Independentemente do método selecionado, saiba que adotar uma


ferramenta para otimizar a gestão de projetos é uma estratégia
determinante para o redesenho dos processos, a integração do time e a
entrega de valor ao cliente. Tudo isso irá garantir um ritmo constante de
aperfeiçoamento e crescimento à empresa.

Para organizar esta jornada de implantação da metodologia ágil, você


pode contar com o suporte de um bom sistema de gestão de projetos. Ao
investir em uma plataforma completa, construída com o com o objetivo
de tornar o trabalho dos gestores de projeto muito mais fácil, você ganha
acesso a uma série de recursos que podem garantir mais organização
e agilidade nas rotinas, bem como alta disponibilidade de dados dos
projetos e clientes.

O Operand é um sistema de gestão perfeito para auxiliar você na rotina


de gerenciamento das atividades, tarefas e projetos e do time. A partir
desta tela, você tem o total controle de todas as movimentações que estão
acontecendo nos setores, em tempo real.

| 37
Desse modo, é possível usar o sistema para gerenciar as atividades da sua
equipe, melhorando a qualidade das suas entregas. Isso porque a partir
dele você garante a integração entre as pessoas, os processos e os setores
da empresa, de forma colaborativa e eficaz.

Explore as funcionalidades do sistema para organizar a rotina de produção


do seu time e acompanhar tudo o que acontece.

Usando o Operand você pode:

• Criar tarefas dentro de um projeto;

• Adicionar subtarefas com prazos e responsáveis;

• Alinhar detalhes e compartilhar coordenadas com os envolvidos;

• Apontar horas no timesheet e gerenciar a produtividade do time;

• Acompanhar as entregas, custo e o andamento do projeto.

Muito além de facilitar o gerenciamento de projetos, o sistema automatiza


o processo de geração de relatórios, descomplicando o registro e a análise
de resultados.

| 38
BIBLIOTECA
Até aqui, apresentamos um conteúdo rico para orientar você no
planejamento e na implementação de uma metodologia ágil adequada
para a realidade da sua empresa e altamente assertiva.

Contudo, na prática, você pode se deparar com dúvidas ou simplesmente


sentir necessidade de aprofundar o estudo sobre determinado aspecto
do método. Por isso, pesquisamos muito e fizemos uma curadoria
dos melhores conteúdos sobre gestão de projetos orientados pelas
ferramentas ágeis.

Confira, a seguir, as nossas indicações de livros, cursos e certificações!

Bônus: Livros, Cursos, Certificações


e Materiais para a Leitura

Livros
• Agile Marketing: Building Endurance for Your Content Marketing Team, de
Jeff Julian

• Marketing Ágil, de Michelle Accardi

• Scrum Guia Prático para Projetos Ágeis, de Cesar Brod

• Kanban e Scrum – Obtendo o melhor de ambos, de Henrik Kniberg e


Mattias Skarin

• A Startup Enxuta, de Eric Ries

Cursos
• Curso presencial: Aceleradora Ágil, programa de 15 semanas com 12 alunos
de graduação ou dos últimos anos de cursos técnicos.

• Curso presencial: Gerenciamento Ágil de Projetos de Software com Scrum

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• Curso on-line: Scrum: Agilidade em seu Projeto

• Curso presencial: Scrum – Gestão e Planejamento Ágil

Certificações
• Stanford Advanced Project Management Certificate – Stanford

• Online Project Management Certificate – Colorado State University

• Project Management Training and Tutorials – Lynda

Blogs e Sites
• Excelência Ágil: resultados além do software

• The Scrum Guide

• Guia Open Source sobre Desenvolvimento Ágil

• Agile Marketing Blog

• Artigo: “How to Craft an Agile Marketing Campaign”

Outras referências
SILVIA, Fabiana Bigão. Gerenciamento de Projetos Fora da Caixa - Fique
Com o Que É Relevante. BR: Alta Books, 2016.

SUTHERLAND, Jeff. SCRUM - Arte de Fazer o Trabalho na Metade do


Tempo. BR: Leya, 2016.

Magaldi,Sandro; Salibi Neto, José. Gestão do Amanhã - Tudo o que você


precisa saber sobre Gestão, Inovação e Liderança para vencer na 4ª
Revolução Industrial. BR: Gente, 2018

Duhigg,Charles, O Poder do Hábito - Por Que Fazemos o Que Fazemos


na Vida e Nos Negócios. BR: Objetiva, 2012

ALMEIDA, Norberto de Oliveira. Gerenciamento de portfólio: alinhando

| 40
o gerenciamento de projetos à estratégia da empresa e definindo
sucesso e métricas em projetos. Rio de Janeiro: Brasport, 2011.

BRUZZI, Demerval Guilarducci. Gerência de projetos. Brasília: Senac – DF,


2008.

DINSMORE, Paul C. AMA: manual de gerenciamento de projetos / Paul


C. Dinsmore, Jeannette Cabanis-Brewin. Tradução de Adriane Cavallieri – 2.
ed. – Rio de Janeiro: Brasport, 2014.

KERZNER, H. Gestão de Projetos: as melhores práticas. 2 ed. São Paulo:


Bookman, 2007.

KERZNER, Harold; SALADIS, Frank P. O que os gerentes precisam saber


sobre projetos. Porto Alegre: Bookman, 2009.

VARGAS. Ricardo Viana. Gerenciamento de projetos: estabelecendo


diferencias competitivos / Ricardos Viana Vargas: prefácio de Reeve
Harold R. – 7. ed. – Rio de Janeiro: Brasport, 2009.

YOUNG, Trevor L. Gestão eficaz de projeto. Tradução de Henrique Amat


Rêgo Monteiro. São Paulo: Clio Editora, 2007.

| 41
O Operand é um sistema de gestão que permite a criação de projetos,
a distribuição dos jobs e o acompanhamento deles, em um único lugar.
Ou seja, é ideal para gestores e donos de agências digitais que precisam
gerenciar atividades e o desempenho de colaboradores para garantir o
funcionamento completo dos processos.

Como o Operand tem diversas funcionalidades pensadas para facilitar a


gestão (como o Timesheet, que contabiliza o tempo dedicado a cada tarefa
cadastrada), o sistema também contribui com a parte financeira da agência.
É possível administrar faturas, analisar receitas, controlar despesas e gerar
relatórios importantes para a saúde financeira do seu negócio.

Saiba mais sobre o Operand!

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Conectamos, construímos e disseminamos conteúdos e conhecimento
sobre Gestão de Projetos para o mercado publicitário.

Nos comportamos como rede, realizando nossas atividades através


de pessoas que hoje lideram áreas de projeto dentro das agências,
transformando a cultura de Gestão de Projetos.

Saiba mais sobre o Instituto Mestre GP

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