Anatomia Cidade Verde
Anatomia Cidade Verde
Anatomia Cidade Verde
Biologia
AUTORIA
Marcelo A. de Lima
Bem vindo(a)!
Vamos juntos, entrar nesse novo universo conhecido como corpo humano. Desde o
nível molecular até a grande complexidade do funcionamento dos sistemas
orgânicos, guiarei você pelos caminhos exuberantes e encantadores do corpo
humano.
AUTORIA
Marcelo A. de Lima
Introdução
No dia a dia nos deparamos com várias formas de comunicação e, diferentemente
da linguagem coloquial, a linguagem cientí ca exige certo rigor na sua escrita e
interpretação. Ela não pode deixar margens para dúvidas e, talvez esta seja a maior
di culdade de quem está iniciando no grande universo do conhecimento
universitário. A partir de agora, evite usar termos comuns e populares para se referir
ao corpo humano e suas estruturas, sendo que o conhecimento da Anatomia
Humana e fundamental para todos os estudantes e pro ssionais das áreas
biológicas e da saúde, indispensável para um bom exercício da pro ssão.
Bons estudos!
Anatomia Humana
AUTORIA
Marcelo A. de Lima
Anatomia Humana é a ciência que estuda macro e microscopicamente, a
constituição e o desenvolvimento do ser humano.
A palavra Anatomia é derivada do grego anatome (ana = através de; tome = corte).
Dissecação deriva do latim (dis = separar; secare = cortar) e é equivalente
etimologicamente a anatomia.
Anatomia X Cinesiologia
Cinesiologia é a ciência que tem como objetivo a análise dos movimentos do corpo
humano.
A terminologia anatômica
Designa todos os termos utilizados para indicar e descrever as estruturas do corpo
humano. Os nomes anatômicos o ciais devem ser escritos em latim, mas cada país
pode fazer uso do próprio vernáculo para ns de ensino, o que facilita em muito o
estudo da anatomia.
A.= artéria;
Aa.= artérias;
Lig.= ligamento;
Ligg.= ligamentos;
M.= músculo;
Mm.= músculos;
N.= nervo;
Nn.= nervos;
R.= ramo;
Rr.= ramos;
V.= veia;
Vv.= veias;
gl.= glândula;
g.= gânglio.
Posição Anatômica
Nos agrupamentos humanos há evidentes diferenças morfológicas, todas as
descrições do corpo humano devem ser feitas imaginando-se o corpo em uma
posição especí ca, chamada de posição anatômica. Na posição anatômica, o
indivíduo está em posição ereta, em pé (posição ortostática) com a face voltada para
frente e em posição horizontal, de frente para o observador, com os membros
superiores estendidos paralelos ao tronco e com as palmas voltadas para frente,
membros inferiores unidos (calcanhares unidos), com os dedos dos pés voltados
para frente. A idade é responsável por alterações anatômicas evidentes. Desde a fase
intrauterina até a velhice nosso corpo passa por inúmeras transformações. Pelo fator
sexo (masculino ou feminino) é possível diferenciar indivíduos, devido às
características especiais, muito além da simples diferença de órgãos genitais. Pela
raça, um grupo humano se distingue de outro devido a características físicas, como
por exemplo, pela cor da pele.
Fonte: shutterstock
Osteologia
AUTORIA
Marcelo A. de Lima
Conceito de esqueleto
É o conjunto de ossos e cartilagens que se interligam para formar o arcabouço do
corpo humano o sistema esquelético e responsável pela sustentação do organismo,
na proteção de estruturas vitais e como base mecânica para o movimento, sempre
correlacionando a teoria com a prática. Aproximadamente um quinto do peso total
de um indivíduo saudável é composto por seus ossos. O esqueleto humano é uma
estrutura resistente, viva e exível.
ATENÇÃO
A união do esqueleto axial com o apendicular se faz por meio das
cinturas escapular e pélvica.
Fonte: shutterstock
Classi cação dos Ossos
Os ossos são classi cados de acordo com a sua forma em:
Fonte: Shutterstock
Artrologia
AUTORIA
Marcelo A. de Lima
Articulações ou junturas são as uniões funcionais entre os diferentes ossos do
esqueleto, devemos sempre ter em mente que o nosso corpo, do ponto de vista
siológico e anatômico, é a mais perfeita das máquinas em funcionamento. Graças
as suas articulações o corpo humano é capaz de realizar in nitos movimentos
juntamente com as estruturas ósseas, conferindo mobilidade entre as mesmas e
estabilizando as zonas de junção entre os vários segmentos do esqueleto, tudo isso
graças ao Sistema Articular, os ossos do corpo humano unem-se uns aos outros para
constituir o esqueleto e esta união não tem somente a nalidade de por ossos em
contato, mas também de permitir mobilidade. Podemos a rmar que o Sistema
Articular é formado por articulações ou junturas que estão diretamente
responsáveis por realizar diversos movimentos de vários segmentos do nosso corpo.
As articulações são classi cadas em três grandes grupos apesar das variações entre
elas, mas observamos alguns aspectos estruturais e funcionais em comum a todas
as articulações. Os três grandes grupos são: as articulações brosas (sinartroses) ou
sólidas, as cartilaginosas (an artroses) ou com movimentos limitados e as sinoviais
(diartroses) que são as articulações de movimentos amplos.
Fonte: MOORE: Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2014.
Miologia
AUTORIA
Marcelo A. de Lima
A miologia estuda os músculos. A função básica dos músculos é permitir o
movimento de partes do corpo através do processo de contração e relaxamento
muscular. Sabemos que este sistema é de grande importância para o
funcionamento do corpo humano, pois, constantemente estamos usando estes
músculos de maneira voluntária, como por exemplo, levantar uma caixa, e,
involuntariamente, no caso dos movimentos peristálticos de alguns órgãos do
abdome e os batimentos do coração. Algumas literaturas estimam um total de 650
músculos, outras falam em 500 aproximadamente.
AUTORIA
Marcelo A. de Lima
O coração, os vasos sanguíneos e o sangue formam o
sistema cardiovascular ou circulatório. A circulação do sangue permite o transporte
e a distribuição de nutrientes, oxigênio, dióxido de carbono e hormônios para as
células de vários órgãos. O sangue também transporta produtos do metabolismo
para que possam ser eliminados do corpo. Este sistema transporta material nutritivo
que foi absorvido pela digestão e o oxigênio captado pela respiração para todas as
células do corpo e de modo semelhante, recolhe os produtos residuais do
metabolismo celular levando-os até onde serão excretados. O sistema circulatório é
do tipo fechado, ou seja, sem comunicação com o meio externo do corpo, sendo
formado pelo coração, vasos, sangue e linfa. O coração consegue bombear o sangue
devido à força de contração do músculo cardíaco, o miocárdio, o qual é revestido
externamente por uma serosa protetora denominada pericárdio.
O coração é dividido em câmaras, dois átrios e dois ventrículos, separados pelo septo
atrioventricular, e a comunicação entre essas câmaras acontece devido aos óstios
atrioventriculares, cada um com suas valvas. O coração tem o tamanho aproximado
da mão fechada, e bombeia o sangue para todo o corpo. Localiza-se na cavidade
torácica, entre os dois pulmões, no mediastino. O ápice (ponta do coração) está
voltado para baixo, para a esquerda e para frente. O coração é um órgão
tetracavitário, sendo essas cavidades:
Fonte: Shutterstock
Fonte: shutterstock
ATENÇÃO
Pequena circulação: coração ⇒ pulmões ⇒ coração
Fonte: shutterstock
Sangue
O Sangue apresenta seus elementos gurados (hemácias, leucócitos e plaquetas) e
o plasma sanguíneo. As hemácias transportam oxigênio e dióxido de carbono, os
leucócitos estão envolvidos com a defesa do organismo e as plaquetas participam
dos processos de coagulação do sangue.
Figura 4 - Sangue
Fonte: Shutterstock
SAIBA MAIS
O coração é um músculo que pesa 250 gramas, em média. No ritmo
normal, que é de 70 a 75 batidas por minuto, ele chega a dar mais de 110
000 batimentos por dia. Mas, em caso de pânico ou susto, pode subir
para 150 pulsações por minuto. No corpo em repouso, os 5 litros de
sangue são bombeados por todo o organismo em apenas um minuto.
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REFLITA
“No meio da di culdade encontra-se a oportunidade.”
Albert Einstein
Conclusão - Unidade 1
Caro aluno,
Realize todas as atividades sugeridas para que você possa xar seu conhecimento.
Revise seu material, se necessário, várias vezes. Cumpra todas as etapas pelas quais
acabamos de passar para que você esteja apto a acompanhar novos conteúdos.
Lembre-se: “ a repetição é a rainha da perfeição”. Sucesso!
Leitura Complementar
A energia utilizada a partir do ATP não é utilizada somente para suprir o mecanismo
de contração muscular, mas também para bombear Ca++ do sarcoplasma para o
retículo sarcoplasmático (ao término da contração) e bombear íons Na+ e K+, através
da membrana da bra muscular (para a propagação dos potenciais de ação).
Em seguida a energia liberada dos nutrientes celulares faz com que o ADP e o ácido
fosfórico se recombinem para gerar novo ATP. Esse processo se repete
continuamente. Para essa refosforilação, existem três fontes de energia principal:
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Unidade 2
Fisiologia
AUTORIA
Marcelo A. de Lima
Introdução
A Fisiologia é o estudo do funcionamento dos organismos vivos, para explicação da
própria vida. Seu estudo tem como base a célula, unidade anátomo- siológica
dotada de reprodução. No organismo humano há trilhões de células, trabalhando
em harmonia.
AUTORIA
Marcelo A. de Lima
No organismo humano há três tipos musculares: o músculo estriado esquelético, o
músculo liso e o músculo estriado cardíaco.
Basicamente esses três tipos musculares têm a mesma função: realizar a contração
e o relaxamento muscular, gerando movimento.
Fonte: shutterstock
MUSCULATURA MUSCULATURA
MUSCULATURA
CARACTERÍSTICAS ESTRIADA ESTRIADA
LISA
ESQUELÉTICA CARDÍACA
Muitos
Núcleo Um central Um central
periféricos
Formam as Formam
Formam paredes do camadas
Apresentação
pacotes coração envolvendo
(miocárdio) órgãos
Fonte: autor
Controle neural do
movimento
AUTORIA
Marcelo A. de Lima
Embora saibamos que há três tipos de músculos (cardíaco, esquelético e liso), este
estudo será direcionado ao Músculo Estriado Esquelético.
Esses músculos são compostos por bras liformes ou cilíndricas, que apresentam
estrias formadas por bandas claras e escuras de forma alternada ( lamentos de
actina e miosina). Cada célula ou bra muscular ou é multinucleada, alongada,
podendo ultrapassar os 20 cm de comprimento. Cada célula é envolvida por uma
membrana denominada endomísio. Várias bras musculares com seus respectivos
endomísios são envolvidas por outra membrana denominada perimísio, formando
os feixes ou fascículos musculares. Vários feixes ou fascículos com seus respectivos
perimísios são envolvidas por outra membrana, o epimísio, formando desta forma o
músculo.
Esses músculos são inervados por nervos espinhais, cranianos e estão sob o controle
voluntário do Sistema Nervoso Central.
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Órgãos envolvidos no sistema
neuromuscular
No mecanismo de contração das células ou bras musculares esqueléticas, ocorre o
encurtamento dos sarcômeros: os lamentos de actina “deslizam” sobre os de
miosina, graças a certos pontos de união que se formam entre esses dois lamentos,
levando à formação da actomiosina.
Fonte: shutterstock
Cada ponto de junção entre uma terminação nervosa e a membrana plasmática ou
sarcolema da célula muscular corresponde a uma sinapse neuromuscular. Essa
junção é conhecida pelo nome de placa motora ou junção neuromuscular. O
impulso nervoso propaga-se pelo neurônio eferente ou motor e atinge a placa
motora, em uma sinapse axo-muscular. A membrana da célula muscular ou
sarcolema recebe o estímulo. Gera-se um impulso nervoso que se propaga por essa
membrana, atinge o citoplasma e desencadeia o mecanismo de contração
muscular.
Fonte: shutterstock
Sistema cardiovascular
AUTORIA
Marcelo A. de Lima
A função de circulação é realizada pelo sistema cardiovascular. Esse sistema é
formado por um órgão central, o coração, e por uma rede de vasos nos quais
circulam o sangue e a linfa.
O sistema circulatório sanguíneo tem como órgão central o coração que impulsiona
o sangue para vasos denominados artérias. Estas por sua vez se rami cam em vasos
cada vez mais nos até formarem as arteríolas e os capilares sanguíneos. Os
capilares apresentam apenas uma camada e são capazes de realizar trocas de
nutrientes, gases e outras substâncias com as células do corpo. Após deixarem o
oxigênio e nutrientes às células do organismo, os capilares agora coletam o dióxido
de carbono e outros produtos do metabolismo e irão formar as vênulas. Estas por
sua vez formam as veias até cheguem ao coração levando o sangue venoso ao átrio
direito.
Fonte: shutterstock
Artérias são vasos que saem do coração levando sangue para as diversas
partes do corpo.
Veias são vasos que chegam ao coração trazendo sangue de todo o corpo.
Capilares são vasos que permitem a troca de substâncias com as células do
corpo.
Quadro 1: Comparação entre artérias e veias
Artérias Veias
Quando
Jatos de sangue Sangue corre sem jatos
cortadas
Fonte: autor
Fonte: shutterstock
Quadro 2: Componentes do sangue
Componente Função
Fonte: autor
Sistema respiratório
AUTORIA
Marcelo A. de Lima
O sistema respiratório é formado em sequência pelos seguintes órgãos ou
estruturas: nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe, traquéia, brônquios e
pulmões. Dá-se o nome de respiração aos processos de inspiração do ar (processo
ativo – gasta ATP) e expiração (processo passivo – não gasta ATP).
Fonte: freepik
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O pulmão direito apresenta três lobos e é maior que o pulmão esquerdo que possui
dois lobos. Ambos os pulmões são revestidos por uma serosa denominada pleura.
A hematose ocorre nos alvéolos pulmonares (últimas rami cações dos brônquios).
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Sistema endócrino
AUTORIA
Marcelo A. de Lima
O sistema endócrino é constituído por um grande número de glândulas endócrinas.
Juntamente com o sistema nervoso que lhe fornece informações sobre as condições
do organismo, esses dois sistemas formam o aparelho integrador do organismo.
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HORMÔNIOS
Somatotro na ou
Promove o crescimento de quase
Hormônio de
todas as células.
Crescimento (GH)
Suprarrenais
Ativam o de alerta do organismo
Adrenalina e
em situações de emergência ou
Noradrenalina
perigosas.
Aumenta a concentração de
Glucagon
glicose no sangue.
Pâncreas
Provoca a entrada de glicose nas
Insulina
células do corpo.
AUTORIA
Marcelo A. de Lima
O sistema digestório humano tem por função nal promover a absorção de
nutrientes. É constituído, em sequência pelos seguintes órgãos tubulares: boca,
faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto, canal anal e
ânus. Estruturas acessórias produzem substâncias que são lançadas na luz desse
tubo para ajudar na digestão, são elas: glândulas salivares (parótidas,
submandibulares e sublinguais), fígado (produz a bile) e pâncreas (produz enzimas
digestivas).
Fonte: shutterstock
Quadro 1: as principais enzimas digestivas e seus locais de atuação
Onde é Onde
Enzima Substrato Obs.
produzida? atua?
Quebra o
Ptialina amido (um Atua pH
Glândulas Cavidade
(amilase tipo de neutro a
salivares bucal
salivar) carboidrato alcalino
em maltose)
Atua em
Quebra pH ácido
proteínas (na
Pepsina Estômago Estômago
em presença
peptídeos de ácido
clorídrico)
Produzida
Quebra a
nos
caseína do
Renina Estômago Estômago primeiros
leite
meses de
materno
vida
Suco Quebra
Atua em
pancreático proteínas Intestino
Tripsina Pâncreas pH
em delgado
alcalino
peptídeos
Quebra
Atua em
proteínas Intestino
Quimiotripsina Pâncreas pH
em delgado
alcalino
peptídeos
Quebra de
Atua em
Lipase lipídeos do Intestino
Pâncreas pH
pancreática tipo delgado
alcalino
triglicerídeos
Quebra o
amido (um Atua em
Amilase Intestino
tipo de Pâncreas pH
pancreática delgado
carboidrato) alcalino
em maltose
Quebra
Atua em
Peptidases peptídeos Intestino
Pâncreas pH
pancreáticas em delgado
alcalino
aminoácidos
Nucleases Quebra Pâncreas Intestino Atua em
ácidos delgado pH
nucléicos alcalino
em
nucleotídeos
AUTORIA
Marcelo A. de Lima
O sistema renal ou excretor é formado pelos rins, ureteres, bexiga urinária e uretra. A
excreção é o principal mecanismo homeostático do organismo, pois, regula a
quantidade de água e de sais minerais, assim como, elimina os dejetos celulares
através da urina. São funções do sistema excretor humano: reabsorção de
substâncias úteis ao organismo (glicose, água, aminoácidos), regulação do volume
de água, controle de sódio e potássio.
Fonte: shutterstock
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Depois de produzida a urina pelos néfrons, esta é coletada por estruturas tubulares
denominadas cálices renais. Daí, a urina segue o trajeto pela pelve renal, ureter,
bexiga urinária (responsável pela micção) e nalmente uretra.
REFLITA
“O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar
a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence
obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis.”
ACESSAR
Conclusão - Unidade 2
Caro aluno,
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Fonte: https://brainly.com.br/tarefa/18093966
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Unidade 3
Bases macromoleculares
da constituição celular
AUTORIA
Marcelo A. de Lima
Introdução
Nesta unidade, você terá contato com os conhecimentos que margeiam a
composição química da célula. Irá se familiarizar com a terminologia usada na
biologia celular e obterá subsídios para avançar em seus estudos.
Noventa e nove por cento da massa das células são formadas de hidrogênio,
carbono, oxigênio e nitrogênio.
Bons estudos!
Proteínas
AUTORIA
Marcelo A. de Lima
São compostos orgânicos complexos (polímeros) de alto peso molecular. São
formadas por carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e algumas apresentam
ainda o ferro e o enxofre. Suas unidades básicas ou monômeros são os aminoácidos,
que se ligam em cadeias, os polipeptídios, através das ligações peptídicas.
Figura 1: Aminoácido
Fonte: shutterstock
Fonte: shutterstock
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As proteínas podem ser classi cadas em duas categorias: as proteínas simples, cujas
moléculas são formadas exclusivamente por aminoácidos, e as proteínas
conjugadas, que se caracterizam pela presença, em suas moléculas, de uma parte
não proteica denominada grupo prostético.
As enzimas são proteínas e, como tais, produzidas pelo controle do DNA. Elas são os
efetores da informação genética no DNA, e é por meio delas que o DNA comanda
todo o metabolismo celular.
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Lipídios
São moléculas orgânicas de longas cadeias carbônicas e são insolúveis em água e
solúveis em solventes orgânicos. São também chamadas ceras, óleos ou gorduras.
Os lipídios podem ser classi cados em: glicerídeos, fosfolipídios, ceras ou cerídeos,
esteróis e carotenoides.
Figura 6: Exemplo de lipídio
Fonte: shutterstock
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Carboidratos ou Hidratos de
Carbono
São também conhecidos açúcares hidratos de carbono ou glicídios. São compostos
orgânicos elaborados pelos organismos autótrofos fotossintetizantes. Já os
organismos heterótrofos, como os animais, devem obter essas moléculas por meio
da nutrição. Os carboidratos estão presentes em diversos alimentos, como frutas,
legumes, pães, massas e doce. Essas substâncias constituem a principal fonte de
energia para as células desempenharem suas funções, como produzir e transportar
substâncias, crescer e se dividir.
Os carboidratos são classi cados, de acordo com a organização e o tamanho de sua
molécula, constituídos por átomos de carbono (C), hidrogênio (H) e oxigênio (O), em
três grandes grupos: ∙
Monossacarídeos
São carboidratos simples, que não sofrem hidrólise, de fórmula geral Cn (H2O)n, em
que n varia, de 3 a 7. As pentoses e hexoses são os monossacarídeos mais
importantes e mais comuns nos seres vivos.
Frutose e Glicose
Mel e frutos diversos. Tem função energética
(C6H12O6)
Ribose
Componente estrutural do ácido ribonucleico (RNA)
(C5H10O6)
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Dissacarídeos ou Oligossacarídeos:
São carboidratos formados pela junção de duas moléculas de monossacarídeos.
Quadro 2: Principais dissacarídeos
Lactose
É o açúcar do leite. Tem função energética
(glicose+galactose)
Polissacarídeos:
São carboidratos constituídos por centenas ou milhares de monossacarídeos. Essas
moléculas recebem o nome de polímeros de monossacarídeos. São exemplos à
celulose, o amido, o glicogênio e a quitina.
Quadro 3: Principais polissacarídeos
Amido (com
É reserva natural das plantas. Encontra-se armazenado
mais
em altas proporções em certos caules (como o da
de 1.400
batata), em certas raízes (como a mandioca) e em
moléculas
semente de cereais (como o milho).
de glicose)
Glicogênio
(pode conter É o polissacarídeo de reserva dos animais em geral.
cerca de 30.000 Armazenado principalmente nas células do fígado e dos
moléculas de músculos. Tem papel energético.
glicose)
Ácidos nucleicos
Os ácidos nucléicos são constituídos pela polimerização de unidades chamadas
nucleotídeos
Figura 9: nucleotídeos
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Métodos e técnicas de
visualização de estruturas
celulares
O Objetivo da microscopia é a obtenção de imagens ampliadas de um objeto, que
nos permitam distinguir detalhes não revelados a olho nu. A forma mais comum é a
lupa, seguida do microscópio óptico, que ilumina o objeto com luz visível ou ainda
luz ultravioleta.
Fonte: shutterstock
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AUTORIA
Marcelo A. de Lima
A membrana plasmática, membrana celular ou plasmalema é um envoltório visível
somente ao microscópio eletrônico, que reveste as células dos seres procariontes e
eucariontes (vírus não tem membrana plasmática).
Ultraestrutura da membrana
plasmática
É uma estrutura semipermeável, responsável pelo transporte e seleção de
substâncias que entram e saem da célula através dos mecanismos de transportes.
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Transporte de Substâncias
O transporte de substâncias através da membrana plasmática pode ser de modo
passivo ou ativo.
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Compartimentos celulares,
organelas e citoesqueleto
AUTORIA
Marcelo A. de Lima
A substância que compõe o citoplasma se chama citosol ou hialoplasma. É um
líquido gelatinoso na qual as organelas cam mergulhadas e que tem os seus
limites de nidos por uma membrana, que é a membrana celular.
As membranas têm a função de revestir, proteger e de dar forma aos organismos
onde estão presentes. Além da membrana plasmática, as mitocôndrias, os
peroxissomos, o retículo endoplasmático rugoso (RER), o retículo endoplasmático
liso (REL), o complexo de Golgi e os lisossomos são todas organelas ou organoides
celulares membranosos.
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O granuloso tem esse nome por conter vários ribossomos aderidos a ele, aí a sua
função será a síntese de proteínas. A diferença é que ele vai sintetizar proteínas que
serão utilizadas fora da célula. Os ribossomos que cam soltos pela célula irão
sintetizar proteínas que são utilizadas pelas células.
AUTORIA
Marcelo A. de Lima
As mitocôndrias são organelas presentes em células de seres eucariotos. A
membrana da parte interna forma várias dobras que chamamos de cristas
mitocondriais, entre essas cristas existe uma substância preenchendo o espaço, a
qual chamamos de matriz mitocondrial.
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Respiração celular
A respiração celular pode ocorrer de duas formas, uma utiliza o oxigênio para a
reação, a respiração aeróbica, e a outra não utiliza, a respiração anaeróbica.
As necessidades nutricionais do corpo são supridas, em princípio, ao ingerir os
nutrientes, como carboidratos, lipídios e proteínas. Essas moléculas, entretanto, são
muito grandes, o que faz com que o corpo as quebre para poder utilizá-las. Após
essa digestão feita pelo organismo, restam carboidratos simples, como a glicose,
ácidos graxos e aminoácidos, que, então, podem ser utilizados. São essas moléculas
que são usadas para obter energia pelo organismo, em especial os açucares simples
como a glicose. Entretanto, elas não podem ser utilizadas diretamente, isto é, elas
são processadas para gerar outra molécula que poderá ser utilizada com essa
nalidade, a adenosina trifosfato ou apenas ATP.
O ATP é uma molécula é composta pela base nitrogenada adenina, açúcar e três
fosfatos. A energia é liberada das duas ligações que unem os fosfatos. Elas são
ligações de alta energia que, quando necessário para alguma função ou reação do
corpo, são quebradas liberando energia su ciente para esses eventos.
Fonte: Shutterstock
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SAIBA MAIS
Você sabia que as mitocôndrias, organelas celulares responsáveis pela
produção de energia para as células são uma herança exclusivamente
materna? Pois é, uma das teorias relata que no momento da
fecundação, quando o espermatozoide atinge o interior do óvulo, o
mesmo contribui para formação do zigoto apenas com o núcleo e o
centríolo. A maioria das mitocôndrias do espermatozoide cam de fora,
com a cauda que ca para trás quando o mesmo adentra ao ovócito.
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REFLITA
“Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite
que ele possa ser realizado.”
Roberto Shinyashiki.
Conclusão - Unidade 3
Caro aluno,
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Leitura Complementar
Normalmente, a identi cação genética é realizada pela análise do DNA nuclear.
Porém, um outro tipo de DNA pode ser analisado (o DNA mitocondrial - mtDNA).
Fonte: https://genomic.com.br/dna-mitocondrial
Registro de imóveis I - 3ª edição
Livro
Web
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Unidade 4
Biologia - ciclo celular
AUTORIA
Marcelo A. de Lima
Mitose e meiose
AUTORIA
Marcelo A. de Lima
Há dois tipos de divisão celular, a mitose e a meiose. A mitose é um tipo de divisão
celular que ocorre desde o surgimento da primeira célula do embrião (célula-ovo ou
zigoto) até a nossa morte. É por meio das mitoses que crescemos, renovamos as
células da pele, do sangue etc., e fechamos ferimentos quando nossos tecidos são
injuriados.
A mitose se inicia com uma célula diplóide (2n= 46 cromossomos), ou seja, com o
número total de cromossomos da espécie. Antes de ocorrer a mitose, há um período
denominado interfase, em que ocorre a duplicação do material genético, para
depois começar a divisão propriamente dita.
O Ciclo Celular
O ciclo celular corresponde aos eventos que ocorrem desde a formação de uma
célula até a sua própria divisão em duas células- lhas, com o mesmo número de
cromossomos. Esse ciclo é dividido em duas etapas básicas: a intérfase, etapa em
que a célula está se preparando para se dividir, e a mitose, etapa em que a célula
está em divisão.
Fonte: shutterstock
Mitose
Veja no quadro a seguir, as principais alterações que ocorrem na mitose.
Quadro 1: Fases da mitose e meiose
Desintegração da
carioteca e do nucléolo;
Desintegração da Formação do fuso
carioteca e do nucléolo; acromático;
Formação do fuso Condensação dos
acromático; cromossomos (se tornam
Prófase
Condensação dos visíveis ao microscópio)
cromossomos (se tornam Ocorrência do crossing-
visíveis ao microscópio). over;
Pareamento de
cromossomos.
Reaparecimento do
nucléolo e da carioteca;
Divisão do citoplasma e
Desaparecimento do fuso
continuação
acromático;
Telófase da divisão com a meiose
Desorganização dos II.
cromossomos (não é
possível diferenciá-los).
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Meiose
A meiose é um tipo de divisão em que uma célula dá origem a quatro novas células
com metade do número de cromossomos da célula inicial (divisão reducional). Uma
célula que apresenta 2n = 46 cromossomos, ao sofrer meiose, dá origem a quatro
células com n = 23 cromossomos.
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AUTORIA
Marcelo A. de Lima
Ribossomos
Os Ribossomos são pequenas estruturas em forma de grânulos que estão presentes
em todas as células. Participam de uma das funções mais importantes da célula, a
síntese ou produção de proteínas. Esta função de síntese de proteínas se concretiza
quando os ribossomos cam en leirados, formando os polissomas ou
polirribossomos, no citoplasma ou aderidos ao retículo endoplasmático rugoso.
A função dos ribossomos é auxiliar na produção das proteínas nas células. Essas
proteínas podem assumir várias funções no organismo: estrutural, enzimática,
hormonal e defesa.
A estrutura dos ribossomos assemelha-se a um grânulo, por isso possui uma forma
arredondada.
Fonte: shutterstock
É formado por moléculas de RNA ribossômico (+- 50%), associado às proteínas (+-
50%). Eles estão presentes em grande parte no hialoplasma (ribossomos livres), no
entanto, podem ser encontrados nas mitocôndrias, nos cloroplastos e no retículo
endoplasmático granular ou rugoso (quando os ribossomos estão aderidos à sua
superfície externa).
Síntese Proteica
Tradução é a designação para o processo de síntese de proteínas. Ocorre no
citoplasma com a participação, entre outros, de RNA, dos ribossomos e de
aminoácidos.
Tudo começa no DNA, no gene, segmento de DNA que contém as informações para
a síntese de uma proteína. O DNA se abre e pelo processo da transcrição serão
produzidos diversos tipos de RNAs (mensageiro, ribossômico e transportador). O
RNAm produzido contém uma sequência de bases nitrogenadas transcritas do
DNA, onde estão localizados os códons (trinca de nucleotídeos no RNAm). Essas
trincas terão que ser “lidas” pelos ribossomos e RNAs transportadores, pois,
sequências especí cas dessas trincas indicam qual é o aminoácido que deverá ser
trazido pelo RNAt.
Figura 2: observação da ocorrência da transcrição
Fonte: shutterstock
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AUTORIA
Marcelo A. de Lima
São mais de 10 trilhões de células que formam o organismo humano. Obviamente,
há inúmeras classi cações para reuni-las em grupos distintos. Variam em forma,
tamanho, tempo de vida e função e algumas estão presentes em uma fase da vida e
em outras fases desaparecem ou são substituídas.
As células lábeis são células que se regeneram com facilidade e rapidez. São
exemplos as células da epiderme, do epitélio que forma os espermatozoides e
células formadoras de sangue.
Células estáveis são células cuja capacidade de replicação dos núcleos permanece
em descanso na maior parte do tempo, mas isso muda rapidamente quando se
recebe um estímulo adequado. Ex. broblastos.
Células permanentes são células cujos núcleos não possuem mais a capacidade de
reiniciar o processo de divisão celular e uma vez perdida essa capacidade, essas
células não são mais substituídas. São exemplos os neurônios.
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No início da formação do embrião, as células eram idênticas (não diferenciadas) e,
sob o controle genético, foram dadas informações a essas células-tronco para a
formação de outros tipos de células com formatos e funções especí cos, processo
denominado diferenciação celular.
AUTORIA
Marcelo A. de Lima
A histologia é a ciência que estuda os tecidos biológicos, a sua formação, estrutura
(tipos diferenciados de células) e funcionamento.
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Ectoderma
Mesoderma
Derme
Músculos;
Sistema circulatório;
Sistema esquelético;
Sistema excretor e reprodutor.
Endoderma
Tecido Epitelial
É o tecido responsável pelo revestimento interno e externo dos órgãos (tecido
epitelial de revestimento) e também pela formação de todas as glândulas do corpo
(tecido epitelial glandular).
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Figura 5: Algumas variedades do tecido epitelial de revestimento.
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As células desse tecido são justapostas, unidas por pequena quantidade de material
cimentante, com raro espaço intercelular. Os epitélios não avasculares e inervados. A
nutrição das células se faz por difusão a partir dos capilares existentes no tecido
conjuntivo subjacente. Além disso, as células desse tecido podem ser cilíndricas,
cuboides ou pavimentosas e o tecido pode se organizar em uma camada ou em
várias camadas, dependo do órgão.
Quadro 1: Classi cação do tecido epitelial de revestimento
Células
achatadas Facilitar Capilares
Endotélio
(Espessura trocas sanguíneos
variável)
FORMA
Canais de
Células
Cúbico Revestimento glândulas
cúbicas
Cristalino
Células
Prismático
prismáticas Revestimento Intestino
(cilíndrico)
(altas)
Troca de
Uma camada Alvéolos
Simples substâncias
celular pulmonares
Absorção
Várias Epiderme
Estrati cado Proteção
camadas Esôfago
NÚMERO Aparenta
Pseudoestrati cado várias Revestimento Traqueia
camadas
Poucas
Mudança de
camadas com Bexiga
Transição (misto) forma do
células urinária
órgão
diferentes
Tecido Muscular
O tecido muscular tem como função básica a realização de movimentos do corpo. É capaz de
encurtar suas células (contração) e de voltar à forma relaxada (relaxamento).
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As bras musculares têm capacidade muito limitada para sofrer divisão celular.
O músculo liso
O músculo liso ou visceral tem células fusiformes. As bras musculares são uninucleadas e o
núcleo está situado na região mais ampla da bra. O sarcoplasma contém mio brilas nas.
No entanto, as mio brilas não formam faixas transversais ou estrias. As contrações são lentas
e rítmicas. É involuntário, uma vez que o seu funcionamento está sob a função do sistema
nervoso autônomo.
O músculo liso ocorre em quase todos os órgãos viscerais do corpo, exceto o coração. Ele é
particularmente abundante nos vasos sanguíneos e no tubo digestivo.
O músculo estriado esquelético tem um rico suprimento de sangue. Ele recebe inervação
motora através de nervos eferentes que terminam em placa motora. As contrações podem
ser lentas ou rápidas. O músculo facilmente experimenta fadiga desde que o gasto de
energia é muito alto. Ele é descrito como voluntário, pois, responde aos nossos comandos
encefálicos voluntários.
As bras musculares cardíacas têm rico suprimento de sangue proveniente das artérias
coronárias. O controle nervoso é feito pelos nervos simpáticos e parassimpáticos do sistema
nervoso autônomo. As contrações são lentas e rítmicas. O músculo não sofre fadiga, porém,
quando suas células morrem por falta de sangue, chamamos a isso de infarto do miocárdio
Tecido conjuntivo
Caracteriza-se por apresentarem diversos tipos de células imersas em grande quantidade de
material extracelular ou matriz, sintetizado pelas próprias células da matriz, assim como,
vários tipos de bras (colágenas, elásticas e reticulares) que estão mergulhadas na
substância fundamental amorfa da matriz.
O tecido conjuntivo apresenta subtipos, classi cado da forma que segue: tecido conjuntivo
frouxo, denso, adiposo, reticular ou hematopoiético, cartilaginoso e ósseo.
Figura 7: Componentes do tecido conjuntivo
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O tecido ósseo se organiza em tal con guração que são formadas lamínulas ósseas
concêntricas que se sobrepõem, formando espécies de colunas ósseas que não
deixam espaços entre si. Nessas colunas há as células do tecido ósseo, bras, e
canais por onde passam vasos sanguíneos e nervos – canais de Havers -. Toda essa
estrutura é denominada Sistema de Havers. Os sistemas de Havers conferem rigidez
ao osso.
Figura 8: Sistema de Havers
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o tecido ósseo se organiza a forma trabéculas ósseas minúsculas que deixam poros
entre si e que são preenchidos por medula óssea. Esse tipo de arranjo deixa o osso
mais leve.
Figura 9: Observe externamente a substância óssea compacta e internamente, a
substância óssea esponjosa.
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Tecido Nervoso
O tecido nervoso forma os órgãos do sistema nervoso. Neste tipo de tecido há dois
tipos de células: as células da neuróglia ou gliais e as células nervosas propriamente
ditas, os neurônios.
Células da Neuróglia
Os oligodendrócitos são células presentes no sistema nervoso central. Essas células
são responsáveis pela produção e manutenção da bainha de mielina, uma camada
de gordura, que envolve os axônios dos neurônios.
Figura 10: Células da neuroglia ou glia
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Astrócitos são células responsáveis pela nutrição dos neurônios, micróglia são
células que realizam a fagocitose de microrganismos no sistema nervoso central e
as células ependimárias produzem o líquor ou líquido cefalorraquidiano.
Neurônio
Os neurônios são células responsáveis pela geração e transmissão dos impulsos
nervosos, dotadas de um corpo celular e numerosos prolongamentos
citoplasmáticos.
Figura 11: Neurônio
Fonte: shutterstock
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Um neurônio não se comunica sicamente com outro neurônio nem com a bra
muscular, tampouco com a célula glandular. Existe entre eles um microespaço só
visível ao microscópio eletrônico, denominado fenda sináptica, na qual um neurônio
descarrega seus neurotransmissores ou mediadores químicos (Adrenalina,
acetilcolina, dopamina, serotonina etc) que estavam armazenados nas vesículas
sinápticas. Da fenda sináptica, esses neurotransmissores interagem com receptores
especí cos localizados na membrana plasmática do neurônio pós-sináptico,
alterando a permeabilidade e as cargas elétricas desta membrana, causando a
formação do impulso nervoso ou despolarização. A despolarização percorre todo o
neurônio pós-sináptico, repetindo o processo. É dessa forma que a informação é
passada de um neurônio a outro.
SAIBA MAIS
Impulso nervoso
Para que o impulso nervoso seja propagado, é necessário que o
neurônio esteja com a membrana em potencial de repouso e que sua
superfície interna esteja com carga negativa de 70 a 90 milivolts. Essa
fase é conhecida como polarização. Em repouso, a membrana
plasmática do axônio bombeia Na+ para o meio externo e, ao mesmo
tempo, transfere íons K+ para o interior da célula. Nesse momento, pode
ocorrer também a difusão passiva de sódio para o interior da célula e de
potássio para fora. O potássio passa para o meio externo com maior
rapidez do que o sódio entra, fazendo com que mais cargas positivas
permaneçam fora da célula. São essas ações que determinam o
potencial de repouso. Quando o neurônio sofre estímulo, ocorre uma
mudança transitória do potencial de membrana. Nesse momento,
acontece a abertura dos canais iônicos e a entrada rápida de Na+, que
estava em grande quantidade, no meio extracelular. Quando esse íon
entra, ocorre a mudança de potencial e o interior do axônio passa a ser
positivo (despolarização).
ACESSAR
Técnicas de coloração
A nalidade da coloração é dar cor a diferentes estruturas que compõem os tecidos,
muitas vezes suas estruturas são transparentes e invisíveis. Podem ser usadas
substâncias que coram de forma difusa as estruturas (colorações difusas), ou que as
coram seletivamente (colorações seletivas).
As colorações progressivas são aquelas em que o tecido alvo é imerso na solução
corante até se obter a intensidade de coloração desejada. As colorações regressivas
caracterizam-se por, numa fase inicial, todas as estruturas do tecido serem coradas
de uma forma intensa; esta coloração é posteriormente removida das estruturas que
não se pretendem corar, por perda seletiva do corante, através da sua extração com
um solvente.
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REFLITA
“Quero conhecer os pensamentos de Deus... O resto é detalhe.”
Albert Einstein.
Conclusão - Unidade 4
Caro aluno,
Realize todas as atividades sugeridas para que você possa xar seu conhecimento.
Revise seu material, se necessário, várias vezes. Cumpra todas as etapas pelas quais
acabamos de passar para que você esteja apto a acompanhar novos conteúdos.
Sinais e sintomas
Fatores de risco
A prevenção
Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-e-lupus
Livro
Web
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Considerações Finais
Prezado(a) aluno(a).
Como parte do rol de conhecimentos que você irá adquirir durante seu curso, trouxe
até você uma introdução à Anatomia e Fisiologia Humana. Este conteúdo irá lhe
fornecer subsídios para que possa progredir em disciplinas correlatas.
Esta talvez seja sua primeira obra sobre o corpo humano, no ambiente universitário.
Lembre-se de ter um inconformismo positivo, ou seja, não se contente somente
com esta obra, ela deve ser apenas a primeira de muitas que você terá contato
durante sua vida pro ssional. Sucesso!