1-Introdução À Neuroanatomia

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22/08/2020

Uninassau Natal
Curso: Psicologia
Disciplina: Neuroanatomia

INTRODUÇÃO À NEUROANATOMIA
Drª Valeska Sena
[email protected]

WWW.MENTI.COM
CÓDIGO: 14 65 04 2
Qual palavra vem à sua mente ao pensar em NEUROANATOMIA?

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22/08/2020

Por que tenho que estudar neuroanatomia?

Neuroanatomia

Psicofisiologia Psicofarmacologia

Psicobiologia

Lima et al. (2018)

Por que tenho que estudar neuroanatomia?

Neuroanatomia

Psicologia escolar Psicologia da saúde


Estuda o desenvolvimento do aluno, as Estuda as questões biológicas, cognitivas,
relações entre professores e alunos, comportamentais, sociais e ambientais que
equipe pedagógica, sendo necessário, influenciam a saúde e doença; O estudo da
a concepção da neuroanatomia e neuroanatomia e de outras ciências
desenvolvimento humano com ênfase correlatas serve para compreender o
na infância, adolescência e juventude, processo de adoecimento e suas
para compreender essas relações e ter alterações no comportamento, bem como,
o suporte técnico e científico para a aplicação de técnicas psicológicas
necessário para sua intervenção. específicas para cada paciente.

Lima et al. (2018)

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Por que tenho que estudar neuroanatomia?

▪ A psicologia estuda os distúrbios cognitivos, emocionais,


comportamentais, transtornos psicológicos, traumas, transtornos do
desenvolvimento, demências, síndromes, deficiências físicas e mentais e
transtornos de personalidade provocados por lesões no cérebro, que é o
órgão do pensamento e, desta forma, a fonte da consciência, a
neuroanatomia possibilita maior compreensão das áreas do cérebro
comprometidas e suas implicações na qualidade de vida dessas
pessoas.
▪ Compreender os sistemas neuronais, que estão intrinsicamente
envolvidos na emoção e motivação, que estimulam a aprendizagem.

Lima et al. (2018)

Sistema nervoso

Conjunto de elementos
responsáveis por eventos
conscientes e inconsciente.

Coordena a nossa percepção,


ações, aprendizado e memória.

Permite ao organism interagir


com o meio externo e interno.

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Sistema Nervoso

▪ Funções básicas:
▪ Detectar, transmitir, analisar e utilizar
as informações processadas pelos
estímulos sensoriais.

▪ Organizar e coordenar o
funcionamento de quase todas as
funções do organismo, entre as quais
as funções motoras, viscerais,
endócrinas e psíquicas.

Componentes celulares do sistema nervoso

▪ Os elementos que
constituem este sistema
trabalham simultaneamente
e são integrados.
 NEURÔNIOS.

Formam circuitos que desempenham funções específicas e precisas e


conduzem as informações por curtas e longas distâncias formando uma
rede de comunicação que se distribui pelo organismo.

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Componentes celulares do sistema nervoso

▪ Neurônios
▪ Mais de 100 milhões.
▪ Células excitáveis que
comunicam-se através de
sinapses.

▪ Células da glia
▪ Mais numerosos (10:1).
▪ Dão suporte e protegem
os neurônios.

NEURÔNIO

▪ Unidade funcional.
▪ Dendritos;
▪ Corpo celular ou
pericárdio;
▪ Axônio;
▪ Cone de implantação;
▪ Terminal axônico;
▪ Bainha de mielina;
▪ Nódulos de Ranvier.

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Classificação morfológica do neurônios

▪ Multipolares: mais de dois prolongamentos


celulares: vários dendritos e 1 axônio;
▪ Maioria dos neurônios.
▪ Bipolares: um único dendrito e um axônio;
▪ Gânglios coclear e vestibular, na retina e
na mucosa olfatória.
▪ Pseudounipolares: um prolongamento único
divido em dois, o ramo periférico recebe a
informação sensorial da periferia e a envia
para a medula espinal, sem passar pelo corpo
celular.
▪ Gânglios espinais (sensoriais).

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Classificação funcional dos neurônios

▪ Motores ou eferentes -
controlam órgãos, tais como
glândulas e fibras musculares.
▪ Sensoriais ou aferentes -
recebem estímulos sensoriais do
meio ambiente e do próprio
organismo e levam ao SNC.
▪ Interneurônios ou neurônios de
associação - estabelecem
conexões entre outros neurônios,
formando circuitos complexos.

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Impulso nervoso

Conexões estabelecidas entre Potencial de repouso


neurônios

Despolarização da membrana –
Impulso nervoso

Chegando aos botões terminais, Repolarização


os impulsos nervosos promovem
a liberação de
neurotransmissores
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Impulso nervoso

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Neuróglia

▪ População de células que oferecem suporte, isolamento e


nutrição aos neurônios, fazem fagocitose e reparam o tecido
nervoso;
▪ Astrócitos
▪ Oligodendrócitos
▪ Células de Schwann (SNP)
▪ Microgliócitos
▪ Células ependimárias

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Astrócitos
▪ Possuem inúmeros prolongamentos e
pouco citoplasma em volta do núcleo;
▪ Nutre os neurônios;
▪ Recaptam neurotransmissores tóxicos;
▪ Armazena glicogênio no SNC;
▪ Cicatrizam tecido nervoso;
▪ Liberam neurotransmissores, reforçado o
sinal da sinapse.
▪ Formam a barreira hematoencefálica.

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Oligodendrócitos X Células de Schwann

▪ Poucos prolongamentos; ▪ Formam a bainha de mielina no SNP;


▪ Células formadoras da bainha de ▪ Regeneração das fibras nervosas.
mielina em axônios do SNC.

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A Esclerose Múltipla é uma doença autoimune,


CONEXÃO incapacitante, que acomete mais comumente o
SNC, provocando a desmielinização em algumas
regiões, sendo um processo neurodegenerativo
e progressivo que ocasiona um atraso ou
interrupção do impulso nervoso.

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Microgliócitos

▪ Células pequenas e alongadas, com


núcleo denso também alongado, de
contorno irregular, com poucos
prolongamentos;
▪ Realizam fagocitose;
▪ Aumentam em caso de injúria e
inflamação.

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Células ependimárias

▪ Constituem células cúbicas ou


prismáticas que revestem as paredes
dos ventrículos cerebrais, do
aqueduto cerebral e do canal central
da medula espinhal;

▪ Separam o líquido cerebrospinal


(LCS) do tecido nervoso.

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Referências

▪ ARRUDA, W. O. O neurônio e o tecido nervoso. MENESES, M. S.


Neuroanatomia aplicada. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2015. cap. 2, p. 2-26.
▪ KREBS, C.; WEINBERG, J. AKESSON, E. Introdução ao Sistema Nervoso e à
Neurofisiologia Básica. In: Neurociência ilustrada [recurso eletrônico]. Porto
Alegre: Artmed, 2013. Cap. 1, p. 1-22.
▪ LIMA, L. D.; et al. A IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA DE NEUROANATOMIA
PARA O CURSO DE PSICOLOGIA E A PRÁTICA PROFISSIONAL DO
PSICÓLOGO. Ciências Humanas e Sociais, v. 5, n.1, p. 115-122,
2018.
▪ MACHADO, C. R. S. Tecido Nervoso. In: MACHADO, A.; HAERTEL, L. M.
Neuroanatomia funcional. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2014. cap. 3, p.
18-35.

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