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Este documento apresenta um projeto de pesquisa sobre ações educativas de enfermagem na prevenção da gravidez na adolescência. O projeto será desenvolvido no Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão e tem como objetivo geral avaliar as ações educativas de enfermagem na prevenção da gravidez na adolescência e, como objetivos específicos, identificar os principais fatores associados à gravidez na adolescência e propor novas estratégias de educação em saúde para prevenção. O projeto
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Este documento apresenta um projeto de pesquisa sobre ações educativas de enfermagem na prevenção da gravidez na adolescência. O projeto será desenvolvido no Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão e tem como objetivo geral avaliar as ações educativas de enfermagem na prevenção da gravidez na adolescência e, como objetivos específicos, identificar os principais fatores associados à gravidez na adolescência e propor novas estratégias de educação em saúde para prevenção. O projeto
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHAO – UEMA

CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE COROATÁ– CESCOR


DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
CURSO DE ENFERMAGEM

JANILSON FERREIRA DOS SANTOS

AÇÕES EDUCATIVAS DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DA GRAVIDEZ NA


ADOLESCÊNCIA

COROATÁ- MA
2020

3
JANILSON FERREIRA DOS SANTOS

AÇÕES EDUCATIVAS DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DA GRAVIDEZ


NA ADOLESCENCIA
Projeto de Pesquisa apresentado à disciplina
Elaboração de Projeto de Monografia do Curso de
Enfermagem do CESC/UEMA como exigência para
elaboração de monografia.
Orientadora: Maísa Ravenna Beleza Lino.

CORATÁ- MA
2020

4
Sumário
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................6
2 HIPÓTESE........................................................................................................................................9
3 JUSTIFICATIVA..............................................................................................................................10
4 OBJETIVOS....................................................................................................................................11
4.1 Geral...............................................................................................................................................11
4.2 Específicos......................................................................................................................................11
5 REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................................................12
5.1 Adolescências e suas vulnerabilidades...........................................................................................12
5.2 Assistência de Enfermagem e a gravidez na adolescência..............................................................13
6 MATERIAL E MÉTODOS.................................................................................................................16
6.1 Tipo de Estudo................................................................................................................................16
6.2 Local de Estudo...............................................................................................................................16
6.3 Participantes do estudo..................................................................................................................16
6.4 Coletas de Dados............................................................................................................................17
6.5 Analise de dados.............................................................................................................................17
6.6 Aspectos Éticos...............................................................................................................................18
7 CRONOGRAMA.............................................................................................................................20
8 ORÇAMENTO................................................................................................................................21
9 REFERÊNCIAS................................................................................................................................22

5
1 INTRODUÇÃO

O Sistema Único de Saúde (SUS), criado no Brasil em 1988, tornou o


acesso gratuito à saúde de todo cidadão. No âmbito do SUS, a Atenção Básica (AB)
tem sido considerada uma forma de operacionalizar a Atenção Primária à Saúde
(APS), devendo ser desenvolvida com o mais alto grau de descentralização e
capilaridade e orientada pelos princípios da universalidade, acessibilidade, vínculo,
continuidade do cuidado, da integralidade da atenção, responsabilização,
humanização, equidade e participação social (ALMEIDA, 2015; BRASIL, 2011;
GARNELO et al., 2014).
Segundo o Ministério da Saúde, a atenção básica é o conjunto de ações de
saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção,
proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados
paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado
integrado e gestão qualificada, realizada com equipe multiprofissional e dirigida à
população em território definido, sobre as quais as equipes assumem
responsabilidade sanitária (BRASIL, 2018).
Por meio da implantação do Programa Saúde da Família, em 1994, e de sua
posterior expansão, com atualmente chamada Estratégia Saúde da Família (ESF),
ampliou-se o acesso da população ao sistema público de saúde. Como estratégia de
enfrentamento de tal realidade e de sustentação do SUS, a atenção básica vem
adquirindo reconhecimento e responsabilidades crescentes, ao ser considerada
como a porta de entrada do sistema, estação articuladora e coordenadora das redes
de atenção à saúde (ESCOREL et al., 2007; MENDES, et al., 2014; BARBIANI,
2016).
A Atenção Básica deve ter um olhar diversificado para as diversas demandas
existentes, prestando uma assistência de qualidade a criança, adolescentes, adultos
e idosos, em especial ao público adolescente, que revela uma grande
vulnerabilidade e merece atenção (AZEVEDO, 2015). Inicia-se a vida sexual cada
vez mais cedo, entre os 13 e os 15 anos, ressaltando-se, assim, a importância da
educação sexual para adolescentes, levando-se a informação aos jovens antes que
comecem suas relações sexuais, para que possam se prevenir adequadamente, não
só de uma gravidez precoce e indesejada, mas também de inúmeras infecções
sexualmente transmissíveis as quais possam estar expostos. (Cardoso, 2019)
6
A gravidez na adolescência é um problema de saúde pública tanto no Brasil
como em muitos outros países do mundo. De fato, alguns estudos sugerem que a
gestação nesse período pode ser influenciada não apenas pelas características
individuais, mas também pelas estruturas econômicas, sociais e educacionais da
comunidade onde o adolescente está inserido. Os efeitos das características do
bairro influenciam comportamentos, atitudes, valores e oportunidades. (ROZA 2015).
Segundo Bermudez (2019), a taxa de gestação na adolescência no Brasil é
alta para a América Latina, com 400 mil casos/ano. Quanto à faixa etária, dados do
Ministério da Saúde revelam que em 2014 nasceram 28.244 filhos de meninas entre
10 e 14 anos e 534.364 crianças de mães com idades entre 15 e 19 anos. Esses
dados são significativos e requerem medidas urgentes de planejamento e ações
(OLIVEIRA, 2019).
Em 2015, 18% dos brasileiros nascidos vivos eram filhos de mães
adolescentes. Quanto à distribuição demográfica, a região com maior número de
mães adolescentes é a região Nordeste, concentrando 180 mil nascidos ou 32% do
total. Segue-se a região Sudeste, com 179,2 mil (32%), a região Norte com 81,4 mil
(14%), a região Sul (62.475 – 11%) e a Centro Oeste (43.342 – 8%) (HAGEL;
GUIMARÃES, 2019).
De acordo com o Ministério da Saúde, o estado do Maranhão em 2017 mais
de 26 mil bebês nasceu de mães entre 15 a 19 anos, cerca de 20% das meninas
entre 10 a 19 anos, deixam de estudar (PENSE, 2018). As repercussões da
maternidade prematura são o abandono escolar, a perda de grande parte da
juventude, o ingresso antecipado no mercado de trabalho, a desagregação familiar,
e, nos países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, os problemas sociais
como o abandono de crianças (Teles, 2018).
Ao analisar os principais fatores ligados a gravidez precoce, mostra-se
fundamental dimensionar estratégias de auxílio que favoreçam uma redução na
mortalidade entre adolescentes gestantes, mediante o desenvolvimento de políticas
públicas, ações de planejamento e educação permanente dos profissionais de saúde
(MENDES, 2014).
A execução das práticas assistenciais, educativas e preventivas, no nível da
atenção básica, revela o Enfermeiro como um profissional indispensável, sendo
assegurada sua inserção nas equipes e nos territórios por meio dos marcos

7
programáticos e legais do SUS. Nesse contexto, a enfermagem, enquanto profissão
comprometida com ações de promoção e prevenção, deve empreender uma busca
ativa dessas adolescentes, mediante uma escuta abrangente e o acompanhamento
em domicílio, além de promover o esclarecimento das dúvidas e orientações
(AQUINO; FERREIRA, 2014; BARBIANI, 2016). O grande desafio é o
estabelecimento de vínculo com a adolescente e inclusão da família que também
sofre influência das modificações advindas da gravidez e reconhecer seu importante
papel, manter um canal de confiança para um relacionamento terapêutico que auxilie
não só no cuidado a criança, como também na formação de sua identidade,
enquanto mulher. (Baptista, 2019).
Nessa direção, o enfermeiro da ESF, além das atribuições de atenção à
saúde e de gestão, deve contribuir para a organização da atenção à saúde, a
qualificação do acesso, o acolhimento, o vínculo, a longitudinalidade do cuidado, o
foco nas ações educativas que podem contribuir a longo prazo com a mudança de
cenário de muitas localidades. Nesse sentido, as ações devem ser estabelecidas
conforme critérios das necessidades de saúde, vulnerabilidade e risco, dentre outros
aspectos (DALLA e BARBIANI, 2016).
Diante dos inúmeros casos de adolescentes gravidas, é notória a
necessidade de uma assistência que permita conhecer os principais problemas que
podem levar uma gravidez precoce, e pautar a assistência ofertada na minimização
de tais questões. Dessa forma, os índices descritos acima aproximam o
entendimento da problemática presente na pesquisa, no sentido de compreender
quais ações educativas tem realizado o enfermeiro no âmbito da atenção primária,
frente a problemática da gravidez na adolescência.

8
2 HIPÓTESE

A enfermagem pode contribuir para diminuir os altos índices de gravidez


precoce, através da educação em saúde e sensibilização popular, com ações
práticas que atuem na promoção e prevenção. No entanto, devido aos altos índices
de gravidez na adolescência subentende-se que ainda há uma fragilidade na
execução e êxito das ações educativas dos enfermeiros frente a esta problemática.

9
3 JUSTIFICATIVA

A gravidez na adolescência trata-se de uma discussão de grande relevância,


pois, envolvem situações que demandam a execução de políticas públicas eficientes
no manejo dos casos, além disso os profissionais devem atuar na perspectiva de
minimizar altos índices e com eles outros fatores sociais que estão interligados.
Diante disso, o papel da enfermagem assume grande importância na busca de
sensibilizar os adolescentes através de ações educativas que que visa fortalecer o
nível de conhecimento dentro desse contexto social.
Para Monteiro e Pereira (2018) essas causas estariam ligadas a falta de
apoio e afeto da família, em relação a alguns adolescentes cuja autoestima é baixa,
com mau rendimento escolar, grande permissividade familiar e disponibilidade
inadequada do seu tempo livre, isso pode permitir a indução da busca na
maternidade precoce, o meio para conseguir um afeto incondicional, talvez uma
família própria.
Nesse sentido, torna-se de fundamental importância para o profissional de
enfermagem conhecer o público em que se quer trabalhar, desenvolver em conjunto,
práticas que favorecerão o conhecimento do seu corpo indubitavelmente no seu
meio de convivência estimulando o vínculo e o diálogo entre os adolescentes e os
profissionais de saúde.
Diante disso, a justificativa da presente pesquisa gira em torno da
importância do conhecimento da participação dos enfermeiros nas ações educativas
frente a gravidez na adolescência, bem como as dificuldades relatadas por eles, ou
até mesmo a divulgação de práticas educativas que poderão nortear outros
profissionais em suas ações. Além disso, a motivação do presente projeto de
pesquisa também surgiu a partir do grande número de adolescentes grávidas no
município, dado ainda empírico, mas que poderá ser divulgado dentre a produção
científica, através do incentivo a mais pesquisas nessa área dentro do município.

10
4 OBJETIVOS

4.1 Geral
 Conhecer quais ações educativas tem sido desempenhada pelos
enfermeiros da atenção básica na prevenção da gravidez na adolescência.

4.2 Específicos
 Identificar a frequência das ações educativas elaboradas pelos enfermeiros
para a prevenção da gravidez na adolescência.
 Compreender os principais desafios enfrentados pelos enfermeiros diante
das ações educativas para a prevenção da gravidez na adolescência.
 Conhecer as metodologias utilizadas pelos enfermeiros durante as ações de
educação em saúde voltadas para a temática.

11
5 REFERENCIAL TEÓRICO

5.1 Adolescências e suas vulnerabilidades

A palavra adolescência deriva do latim adolescere, que significa “crescer”. De


acordo com Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) Lei 8.069 de 1990, artigo 2°
estabelece que a adolescência compreende o período de 12 a 18 anos. E o mesmo
foi criado para dá proteção e assistência a todas as crianças e adolescente para que
se tornem adulto participativo no processo social. (NOGUEIRA et al., 2016;
MENEZES e DOMINGUES, 2004).
Nessa fase as meninas atingem a menarca e grande parte delas inicia
precocemente a vida sexual sem muitos conhecimentos, o que implica em um
grande risco de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s) e gravidez não
planejada devido à falta de informação (MONTEIRO e PEREIRA 2018).
O Ministério da Saúde criou em 1989 “O Programa de Saúde do Adolescente”
(PROSAD), por meio da portaria nº 980/GM, esse se fundamenta na política de
promoção de saúde e prevenção de doença e riscos que poderão agravar a saúde
do adolescente durante essa fase (RIBEIRO, et al., 2016). O PROSAD foi o primeiro
programa a se preocupar de forma específica com a saúde dos adolescentes, o que
representou um avanço em termos de saúde pública destinada a essa população;
contudo, alguns aspectos do Programa foram se mostrando contraditórios em
relação às diretrizes e focos de ação do Sistema Único de Saúde (TRINDADE,
2017).
Segundo Torres (2018) O adolescente é definido como o indivíduo que
vivencia uma fase de mudança, única e individual da espécie humana, em que
acontecem intensas e profundas transformações físicas, emocionais e sociais, que o
conduzirão a exibir características de um ser adulto. A adolescência é um período de
suma importância para o crescimento e desenvolvimento que culmina todo o
processo de amadurecimento biopsicossocial dessa população (MELO, 2017).
Para Dourado (2018) a falta de informações que ocorrem à cerca do
conhecimento do corpo como as transformações sexuais, as mudanças hormonais
que provocaram excitação e atração sexual, isso tudo poderá acarretar em uma
relação sexual entre parceiros e com isso gerar uma gestação precoce.

12
No Brasil são muitas as vulnerabilidades vividas por uma enorme parcela de
adolescentes e jovens: uso de drogas e álcool, mortes devido a causas externas,
violência, tráfico, desemprego, bairros sem infraestrutura e ausência de
equipamentos e serviços públicos, exploração sexual e prostituição, abandono e
negligência e trabalho forçado (FONSECA et al., 2013).
Nesse momento do ciclo vital, os adolescentes frequentemente não se
submetem as normas da sociedade, sendo sua existência regida por suas próprias
regras, o que pode favorecer o uso de drogas, álcool e a prática de sexo inseguro.
Os conflitos gerados nesse período, a pressão que esses jovens sentem para ir em
busca de uma identidade, a disponibilidade de tempo livre inadequado, a baixa
renda familiar, falta de sucesso profissional, o rendimento escolar abaixo da média e
conflitos familiares, todo esse processo que gira em torno do contexto familiar, está
diretamente ligado ao aumento do número de gravidez na adolescência (ARAUJO,
2015; MONTEIRO; PEREIRA, 2018).
Segundo Araújo et al (2015) estudos apontam que famílias desestruturadas,
crianças e adolescentes maltratados ou abusados no ambiente familiar, contribuem
bastante para o aumento de estatísticas da gravidez na adolescência. A
adolescência é um período de descobertas, a inexperiência é típica da idade, possui
uma irresponsabilidade que lhe é peculiar e, em muitos casos, a gestação está
associada a uma deficiente estrutura familiar e falta de perspectiva para um futuro
melhor (MENDES, 2015).

5.2 Assistência de Enfermagem e a gravidez na adolescência

A gravidez na adolescência é considerada como um fato precoce para essa


etapa da vida, resultando em sérias implicações, até mesmo riscos para o feto e
para a mãe, conflitos familiares, discriminação social, afastamento de grupos de
convivência, adiamento ou destruição de sonhos e planos. A educação pode ser
interrompida, suas perspectivas de emprego desaparecem e suas vulnerabilidades à
pobreza, à exclusão e à dependência se multiplicam (ARAÚJO; SOUZA, 2015;
VASCONCELOS, 2017).

13
De fato, a adolescência é um período que exige muitas intervenções por parte
das equipes de saúde e representa um desafio para os profissionais por ser uma
fase caracterizada por alterações, inquietações, descobertas e desenvolvimento
corporal, psicológico e mental. Por este motivo, visando a prevenção da gravidez na
adolescência, devem ser propostas ações centradas na saúde do adolescente e da
família (ASSUNÇÃO et al., 2016; ARAÚJO, 2015).
Sendo necessário que os profissionais de Enfermagem busquem
aperfeiçoamento constante, no intuito de otimizar a relação entre as adolescentes e
a equipe de saúde, melhorando a assistência, captando essas jovens, e criando uma
relação de confiança, apoio, compromisso e respeito a fim de identificar as reais
necessidades deste público (VIEIRA, QUEIROZ, ALVES et al 2017).
Com isso o papel do profissional de saúde junto aos adolescentes é, a partir
de seu conhecimento técnico, discutir com eles as diversas possibilidades de
caminhos a serem percorridos, suas implicações, para que possam fazer suas
escolhas, agora mais instrumentalizados para protagonizar suas ações (ANDRADE,
2015). Nesse contexto o enfermeiro da atenção básica, é fundamental, pois através
de um trabalho de orientação é possível levar as adolescentes a uma reflexão
profunda de risco de uma gravidez precoce (ANDRADE, 2015).
Desse modo, entende-se que a prevenção da gravidez a partir dos direitos
sexuais e reprodutivos seja uma troca entre profissionais de saúde e as
adolescentes como uma ação baseada na orientação específica para esse
grupo sobre o sexo seguro e responsável, opções e negociações entre os
parceiros dos métodos contraceptivos, sensibilização sobre as
consequências de uma gravidez não planejada e das doenças sexualmente
transmissíveis. (VIEIRA; QUEIROZ; ALVES et al., 2017).

Para que a educação sexual tenha êxito é importante não basear orientação
sexual apenas no uso de preservativos e anticoncepcionais, mas, sim, no resgate do
indivíduo enquanto sujeito de suas ações, o que favorece o desenvolvimento da
cidadania, respeito, compromisso, como também do autocuidado e principalmente o
cuidado com os outros (MOREIRA; SOUSA; SILVA et al., 2016).
A rede de apoio social e a coesão familiar são fatores protetivos que, quando
presentes, contribuem para o enfrentamento do risco. Na existência da gravidez na
adolescência, quanto maior o número de recursos internos e externos, maior a
possibilidade de sucesso da unidade familiar, dessa forma o risco poderá ser
maximizado ou minimizado perante outras variáveis (SANTOS, 2015).

14
Considerando as implicações da gravidez na adolescência e a necessidade
de subsídios para o desenvolvimento e o planejamento de ações em saúde que
possam interferir positivamente sobre essa realidade, torna-se essencial estudar a
prevenção da gravidez na adolescência a partir da visão dos próprios adolescentes
com a intencionalidade de gerar reflexões acerca da temática, visando à obtenção
de indicadores para iniciativas preventivas (FIEDLER, ARAÚJO e SOUZA, 2015).
Desse modo, a presente pesquisa tem como prerrogativa identificar as
ações elaboradas pelos enfermeiros da atenção básica como forma de
sensibilização dos adolescentes buscando diminuir o número de gravidez precoce e
com isso melhorar outros fatores que estão ligados ao mesmo.

15
6 MATERIAL E MÉTODOS

6.1 Tipo de Estudo


Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória com abordagem
qualitativa. A pesquisa qualitativa torna possível ao pesquisador explicar com maior
sucesso os fenômenos sob investigação, pois explora o espectro de opiniões e as
diferentes representações sobre o assunto em questão (FIEDLER, 2015).
O estudo qualitativo está diretamente relacionado a busca por significados,
percepção, opinião, crenças, relação. Desse modo, a abordagem qualitativa traz a
compreensão de fenômenos por meio da visão e significados que as pessoas a eles
conferem. Este tipo de pesquisa permite a compreender a dinamicidade dos
processos vividos pelos sujeitos e conhecer suas características (MINAYO 2009).

6.2 Local de Estudo


A cidade de Coroatá situada no centro-leste Maranhense, está localizado à
260 km da capital São Luís, possui uma área territorial de 2.263,772 km e segundo o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2016) tem uma população de
64.123 e que 47 296 vivem na zona urbana. O estudo foi realizado nas Unidades
Básicas de Saúde (UBS) da zona urbana, totalizando 09 UBS. Esse estudo teve
foco nas ações educativas de enfermagem desempenhadas na prevenção da
gravidez na adolescência no contexto de Atenção Básica com os enfermeiros
atuantes nessas unidades.

6.3 Participantes do estudo


A amostra incluiu como participantes do estudo, 12 enfermeiros, por existirem
03 UBS com mais de um enfermeiro em cada unidade. Dessa forma, como critérios
de inclusão, foi utilizado os seguintes: ter condições/disponibilidade de responder às
perguntas da pesquisa no horário previamente agendado, estar há mais de um ano
16
exercendo a profissão. Como critério de exclusão, foi considerado aquele
profissional que estiver iniciando o trabalho como enfermeiro na referida unidade.

6.4 Coletas de Dados


A coleta de dados foi realizada nas unidades de saúde após a aprovação do
Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) nos meses de abril/2020 e maio/2020. A coleta
foi realizada por meio de entrevista com os enfermeiros, através de horários
previamente agendados com eles. A entrevista foi realizada com base em um roteiro
semiestruturado (APÊNDICE A). Essa ferramenta permitirá que o entrevistado
discorra sobre o tema em questão sem se prender a pergunta realizada. O roteiro foi
composto por 4 perguntas, que abordaram os seguintes pontos: conhecimento sobre
ações de educação em saúde, práticas e metodologias desenvolvidas e as principais
dificuldades enfrentadas pelos profissionais na execução de suas ações.
O momento foi gravado com o consentimento dos participantes, por meio da
assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido (APÊNDICE B),
garantindo-lhes o sigilo das informações. Posteriormente transcritos na íntegra para
evitar indução ou influência de informações, assim como permitir melhor
interpretação das falas dos entrevistados. As entrevistas foram realizadas na ESF,
em uma sala reservada. Para garantir o anonimato dos participantes, os voluntários
serão identificados pela letra “V”, seguida de sequência numérica, conforme a ordem
da entrevista.

6.5 Analise de dados


Para entender a complexidade, os sentidos e as representações presentes
nas falas dos profissionais em relação as ações educativas desempenhadas pelos
enfermeiros, a análise desta pesquisa foi delineada a partir da articulação
hermenêutica- dialética, fundamentada nos pressupostos de Minayo (2009). Esta, se
estabelece nas práxis e na busca pela compreensão da realidade. Nesse sentido a
hermenêutica-dialética vem como forma de ampliar o pensamento por meio da
compreensão e interpretação, assim como discutir a perspectiva das ações
educativas desempenhadas pelos enfermeiros frente a gravidez na adolescência.
17
Esse método inclui dois níveis de interpretação. O primeiro denominado “Nível
das determinações fundamentais”, este relacionado ao contexto sócio- histórico do
grupo em questão. O segundo nível de interpretação denominado “Encontro com os
fatos empíricos” caracteriza-se pelo estudo da realidade (OLIVEIRA, 2001).
Após a primeira fase de interpretação, este método propõe um segundo
momento de interpretação para o tratamento do material empírico, este compreende
três etapas:
o “Ordenação dos dados”, relacionado a organização do material empírico,
envolvendo transcrição de gravações, sistematização das leituras de
documentos, anotações das observações realizadas durante a pesquisa de
campo e a síntese das entrevistas por cada grupo pesquisado;
o “Classificação dos dados”, associada a leitura do material organizado na fase
anterior, para serem construídas as categorias empíricas;
o “Análise final”, compreende a síntese entre o empírico e o teórico, nesse
contexto há a articulação entre o material coletado e os referenciais teóricos.
Esta etapa tem a finalidade de encontrar fundamentos às questões e
objetivos formulados (OLIVEIRA, 2001; GOMES, 2014).

Nesse contexto, a análise não será configurada em uma mera classificação


da opinião dos voluntários. Buscou, portanto, os sentidos subjacentes às entrevistas,
assim como a contextualização da lógica dos mesmos. Nesse pressuposto, a
pesquisa pretende buscar os núcleos dos sentidos, compreendidos por meio do
material empírico e categorizados por meio das dimensões que possam dar os
verdadeiros significados às experiências vivenciadas nos serviços com relação a
assistência dos enfermeiros. Desse modo, a escolha desse método foi utilizada por
possibilitar a análise crítica da realidade social ao qual o fenômeno estudado está
inserido.

6.6 Aspectos Éticos


O projeto foi cadastrado na Plataforma Brasil e apreciado pelo Comitê de Ética
em Pesquisa para avaliação do cumprimento dos princípios éticos das pesquisas
envolvendo seres humanos. Para garantir o respeito aos aspectos éticos previstos
18
nas resoluções nº 466/12, nº 510/2016 e nº 580/2018 do Conselho Nacional de
Saúde. Todos os participantes foram orientados sobre os procedimentos do estudo e
convidados a assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE.
A pesquisa não apresentou riscos na dimensão física, moral, intelectual,
cultural e espiritual. No entanto, apresenta riscos mínimos que podem estar
relacionados com possível constrangimento a partir das entrevistas que foram
gravadas, sendo minimizado pela padronização da abordagem pelo pesquisador e
imediata interrupção das perguntas, sendo dado tempo suficiente para retomada
quando o sujeito assim desejar, ou encerramento da entrevista caso o pesquisador
observe qualquer condição desfavorável à sua continuação. Tais riscos foram
reduzidos ao máximo por meio do respeito aos princípios e normas éticas,
principalmente a liberdade de desistência de participação do estudo,
confidencialidade e anonimato.
Quanto aos benefícios, estes são indiretos, pois os resultados da presente
pesquisa fornecem informações úteis quanto a assistência ofertada para a demanda
das adolescentes na condição gravídica, sobretudo no que diz respeito as ações
educativas.
Os participantes do estudo estão devidamente esclarecidos sobre a pesquisa,
onde foi garantida a plena liberdade ao usuário de recusar-se a participar ou retirar
seu consentimento, em qualquer fase da pesquisa, sem penalização alguma, da
manutenção do sigilo e da privacidade durante todas as fases da pesquisa,
inclusive, o anonimato dos participantes.
Esclarece-se ainda que os procedimentos da pesquisa não interferiram na
rotina das atividades profissionais dos trabalhadores das Unidades Básicas de
Saúde campos do estudo, pois foram abordados em horários pré-agendados. Além
disso, a realização do estudo foi autorizada pela Secretaria Municipal de Saúde de
Coroatá- MA conforme ANEXO A.

19
7 REFERÊNCIAS

AGUIAR, F.A.R; Dourado, J.V.L; Paula, P.H.A de et al. Experiência da gravidez


entre adolescentes gestantes, Rev enferm UFPE on line., Recife, 12(7):1986-96, jul.,
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problema para atuação do enfermeiro na sua prevenção, v.7, n-1, p. 222 – 227,
Viçosa-MG,2015. Disponível em:
https://academico.univicosa.com.br/revista/index.php/RevistaSimpac/article/viewFile/596/747

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controle da gravidez precoce.2015. Disponivel em:
https://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/posdistancia/53211.pdf

Aquino, J.M; Ferreira E.B; Veras J.L.A, Brito S.A et al. Causas predisponentes à
gestação entre adolescentes. res.: fundam. care. online 2014. out./dez. 6(4):1571-
1579. https://www.redalyc.org/pdf/5057/505750770024_2.pdf

BARBIANI R, DALLA NORA CR, SCHAEFER R. Práticas do enfermeiro no contexto


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sexualmente transmissíveis e métodos contraceptivos. Rev enferm UFPE on line.
2019;13:e 242261 DOI: https://doi.org/10.5205/1981-8963.2019.242261

BRASIL, E. G. M; QUEIROZ, M. V.O; CUNHA, J. M. H. Acolhimento a adolescente


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http://www.objnursing.uff.br/index.php/nursing/article/view/3752 Ceará,2012.

20
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE COROATÁ
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM

APÊNDICE A- ROTEIRO PARA COLETA DE DADOS

Dados Pessoais:
Letra de identificação do(a) participante: _______
Idade: ______ Sexo: _______ Tempo de Formação:_______ Tempo de trabalho
na ESF:_______
Formação complementar:______________________________________

1. O que você entende por ações de educação em saúde?


2. Quais práticas de educação em saúde você está desempenhando para
diminuir o índice de gravidez na adolescência dentro da Unidade Básica de
Saúde?
3. Quais a maiores dificuldades encontradas para realizar práticas de educação
em saúde no intuito de diminuir os índices de gravidez na adolescência?
4. Quais metodologias você utiliza no desenvolvimento das práticas de ações
educativas com os adolescentes em relação a gravidez na adolescência?

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APÊNDICE B- TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Coroatá, ___________ de 2019.


Prezado (a) Senhor (a), você está sendo convidado (a) a participar da
pesquisa cujo título é “Ações educativas de enfermagem na prevenção da
gravidez na adolescência”, com o objetivo conhecer quais ações educativas tem
sido desempenhadas pelos enfermeiros da atenção básica na prevenção da
gravidez na adolescência no município de Coroatá-MA, sob a orientação da
professora Maísa Ravenna Beleza Lino.
Sua participação consistirá em responder a uma entrevista gravada,
somente o áudio, sobre o assunto abordado. Posteriormente, essas informações
serão organizadas, analisadas, divulgadas e publicadas em revistas científicas da
área da saúde, sendo a sua identidade preservada em todas as etapas, desde a
coleta até a divulgação do estudo.
É importante que você compreenda que é assegurado o anonimato e o
caráter privativo das informações fornecidas exclusivamente para a pesquisa. Você
não será identificado em nenhum momento, mesmo quando os resultados desta
pesquisa forem divulgados sob qualquer forma, pois será adotado um código para
esta finalidade.
Para participar deste estudo você não terá nenhum custo e nem receberá
qualquer vantagem financeira, uma vez que as entrevistas e observações
acontecerão no dia e local que você trabalha. Você pode perguntar qualquer coisa
sobre a pesquisa e estará livre para aceitar ou recusar-se a participar. Se desistir de

25
participar, poderá retirar seu consentimento ou interromper a sua participação a
qualquer momento.
Comunico sobre a possibilidade de desconforto, durante a entrevista e
observação, como perguntas que talvez possa lhe constranger, podendo, dessa
forma, serem interrompidas sua participação a qualquer momento. Em contrapartida,
o benefício de sua participação consiste em colaborar para o conhecimento científico
acerca do tema abordado, nas ações educativas que irão diminuir aos números
elevados de gravidez precoce.
Se você aceita participar, assine o presente documento, nas duas vias de
igual teor. Uma cópia ficará em seu poder e a outra será arquivada em um local
seguro pela pesquisadora responsável.
Havendo qualquer dúvida e/ou questões éticas relativas a esta pesquisa,
entrar em contato com a UEMA campus Coroatá, sob coordenação de Lilia Maria da
Silva Gomes, o qual está localizado na Avenida da Bandeira 974, 2° andar do prédio
da Escola CE LUIS MONTENEGRO TAVARES ou ainda pelo telefone (98) 2016-
8179 e endereço eletrônico [email protected].
Ressalto que a sua aceitação em participar da pesquisa será importante
para que possamos colaborar com o conhecimento cientifico contribuindo para as
gestantes compreender sobre sua sexualidade nesta fase de suas vidas, visto que
saúde sexual é um determinante importante de satisfação e qualidade de vida.
Agradeço a sua contribuição e coloco-me a disposição para os
esclarecimentos que forem necessários.
Eu,_______________________________________________________________
após ter lido e compreendido as informações acima, concordo em participar da
pesquisa e autorizo a utilização dos dados para esta pesquisa.
____________________________________
Assinatura
(participante)

_____________________________________
Janilson Ferreira dos Santos
(pesquisador)

_____________________________________
Maísa Ravenna Beleza Lino

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(Orientadora)

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ANEXO A- AUTORIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

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