TCC Cep
TCC Cep
COROATÁ- MA
2020
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JANILSON FERREIRA DOS SANTOS
CORATÁ- MA
2020
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Sumário
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................6
2 HIPÓTESE........................................................................................................................................9
3 JUSTIFICATIVA..............................................................................................................................10
4 OBJETIVOS....................................................................................................................................11
4.1 Geral...............................................................................................................................................11
4.2 Específicos......................................................................................................................................11
5 REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................................................12
5.1 Adolescências e suas vulnerabilidades...........................................................................................12
5.2 Assistência de Enfermagem e a gravidez na adolescência..............................................................13
6 MATERIAL E MÉTODOS.................................................................................................................16
6.1 Tipo de Estudo................................................................................................................................16
6.2 Local de Estudo...............................................................................................................................16
6.3 Participantes do estudo..................................................................................................................16
6.4 Coletas de Dados............................................................................................................................17
6.5 Analise de dados.............................................................................................................................17
6.6 Aspectos Éticos...............................................................................................................................18
7 CRONOGRAMA.............................................................................................................................20
8 ORÇAMENTO................................................................................................................................21
9 REFERÊNCIAS................................................................................................................................22
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1 INTRODUÇÃO
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programáticos e legais do SUS. Nesse contexto, a enfermagem, enquanto profissão
comprometida com ações de promoção e prevenção, deve empreender uma busca
ativa dessas adolescentes, mediante uma escuta abrangente e o acompanhamento
em domicílio, além de promover o esclarecimento das dúvidas e orientações
(AQUINO; FERREIRA, 2014; BARBIANI, 2016). O grande desafio é o
estabelecimento de vínculo com a adolescente e inclusão da família que também
sofre influência das modificações advindas da gravidez e reconhecer seu importante
papel, manter um canal de confiança para um relacionamento terapêutico que auxilie
não só no cuidado a criança, como também na formação de sua identidade,
enquanto mulher. (Baptista, 2019).
Nessa direção, o enfermeiro da ESF, além das atribuições de atenção à
saúde e de gestão, deve contribuir para a organização da atenção à saúde, a
qualificação do acesso, o acolhimento, o vínculo, a longitudinalidade do cuidado, o
foco nas ações educativas que podem contribuir a longo prazo com a mudança de
cenário de muitas localidades. Nesse sentido, as ações devem ser estabelecidas
conforme critérios das necessidades de saúde, vulnerabilidade e risco, dentre outros
aspectos (DALLA e BARBIANI, 2016).
Diante dos inúmeros casos de adolescentes gravidas, é notória a
necessidade de uma assistência que permita conhecer os principais problemas que
podem levar uma gravidez precoce, e pautar a assistência ofertada na minimização
de tais questões. Dessa forma, os índices descritos acima aproximam o
entendimento da problemática presente na pesquisa, no sentido de compreender
quais ações educativas tem realizado o enfermeiro no âmbito da atenção primária,
frente a problemática da gravidez na adolescência.
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2 HIPÓTESE
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3 JUSTIFICATIVA
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4 OBJETIVOS
4.1 Geral
Conhecer quais ações educativas tem sido desempenhada pelos
enfermeiros da atenção básica na prevenção da gravidez na adolescência.
4.2 Específicos
Identificar a frequência das ações educativas elaboradas pelos enfermeiros
para a prevenção da gravidez na adolescência.
Compreender os principais desafios enfrentados pelos enfermeiros diante
das ações educativas para a prevenção da gravidez na adolescência.
Conhecer as metodologias utilizadas pelos enfermeiros durante as ações de
educação em saúde voltadas para a temática.
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5 REFERENCIAL TEÓRICO
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No Brasil são muitas as vulnerabilidades vividas por uma enorme parcela de
adolescentes e jovens: uso de drogas e álcool, mortes devido a causas externas,
violência, tráfico, desemprego, bairros sem infraestrutura e ausência de
equipamentos e serviços públicos, exploração sexual e prostituição, abandono e
negligência e trabalho forçado (FONSECA et al., 2013).
Nesse momento do ciclo vital, os adolescentes frequentemente não se
submetem as normas da sociedade, sendo sua existência regida por suas próprias
regras, o que pode favorecer o uso de drogas, álcool e a prática de sexo inseguro.
Os conflitos gerados nesse período, a pressão que esses jovens sentem para ir em
busca de uma identidade, a disponibilidade de tempo livre inadequado, a baixa
renda familiar, falta de sucesso profissional, o rendimento escolar abaixo da média e
conflitos familiares, todo esse processo que gira em torno do contexto familiar, está
diretamente ligado ao aumento do número de gravidez na adolescência (ARAUJO,
2015; MONTEIRO; PEREIRA, 2018).
Segundo Araújo et al (2015) estudos apontam que famílias desestruturadas,
crianças e adolescentes maltratados ou abusados no ambiente familiar, contribuem
bastante para o aumento de estatísticas da gravidez na adolescência. A
adolescência é um período de descobertas, a inexperiência é típica da idade, possui
uma irresponsabilidade que lhe é peculiar e, em muitos casos, a gestação está
associada a uma deficiente estrutura familiar e falta de perspectiva para um futuro
melhor (MENDES, 2015).
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De fato, a adolescência é um período que exige muitas intervenções por parte
das equipes de saúde e representa um desafio para os profissionais por ser uma
fase caracterizada por alterações, inquietações, descobertas e desenvolvimento
corporal, psicológico e mental. Por este motivo, visando a prevenção da gravidez na
adolescência, devem ser propostas ações centradas na saúde do adolescente e da
família (ASSUNÇÃO et al., 2016; ARAÚJO, 2015).
Sendo necessário que os profissionais de Enfermagem busquem
aperfeiçoamento constante, no intuito de otimizar a relação entre as adolescentes e
a equipe de saúde, melhorando a assistência, captando essas jovens, e criando uma
relação de confiança, apoio, compromisso e respeito a fim de identificar as reais
necessidades deste público (VIEIRA, QUEIROZ, ALVES et al 2017).
Com isso o papel do profissional de saúde junto aos adolescentes é, a partir
de seu conhecimento técnico, discutir com eles as diversas possibilidades de
caminhos a serem percorridos, suas implicações, para que possam fazer suas
escolhas, agora mais instrumentalizados para protagonizar suas ações (ANDRADE,
2015). Nesse contexto o enfermeiro da atenção básica, é fundamental, pois através
de um trabalho de orientação é possível levar as adolescentes a uma reflexão
profunda de risco de uma gravidez precoce (ANDRADE, 2015).
Desse modo, entende-se que a prevenção da gravidez a partir dos direitos
sexuais e reprodutivos seja uma troca entre profissionais de saúde e as
adolescentes como uma ação baseada na orientação específica para esse
grupo sobre o sexo seguro e responsável, opções e negociações entre os
parceiros dos métodos contraceptivos, sensibilização sobre as
consequências de uma gravidez não planejada e das doenças sexualmente
transmissíveis. (VIEIRA; QUEIROZ; ALVES et al., 2017).
Para que a educação sexual tenha êxito é importante não basear orientação
sexual apenas no uso de preservativos e anticoncepcionais, mas, sim, no resgate do
indivíduo enquanto sujeito de suas ações, o que favorece o desenvolvimento da
cidadania, respeito, compromisso, como também do autocuidado e principalmente o
cuidado com os outros (MOREIRA; SOUSA; SILVA et al., 2016).
A rede de apoio social e a coesão familiar são fatores protetivos que, quando
presentes, contribuem para o enfrentamento do risco. Na existência da gravidez na
adolescência, quanto maior o número de recursos internos e externos, maior a
possibilidade de sucesso da unidade familiar, dessa forma o risco poderá ser
maximizado ou minimizado perante outras variáveis (SANTOS, 2015).
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Considerando as implicações da gravidez na adolescência e a necessidade
de subsídios para o desenvolvimento e o planejamento de ações em saúde que
possam interferir positivamente sobre essa realidade, torna-se essencial estudar a
prevenção da gravidez na adolescência a partir da visão dos próprios adolescentes
com a intencionalidade de gerar reflexões acerca da temática, visando à obtenção
de indicadores para iniciativas preventivas (FIEDLER, ARAÚJO e SOUZA, 2015).
Desse modo, a presente pesquisa tem como prerrogativa identificar as
ações elaboradas pelos enfermeiros da atenção básica como forma de
sensibilização dos adolescentes buscando diminuir o número de gravidez precoce e
com isso melhorar outros fatores que estão ligados ao mesmo.
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6 MATERIAL E MÉTODOS
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7 REFERÊNCIAS
Aquino, J.M; Ferreira E.B; Veras J.L.A, Brito S.A et al. Causas predisponentes à
gestação entre adolescentes. res.: fundam. care. online 2014. out./dez. 6(4):1571-
1579. https://www.redalyc.org/pdf/5057/505750770024_2.pdf
Brasil M.E, Cardoso F.B, Silva L.M. Conhecimento de escolares sobre infecções
sexualmente transmissíveis e métodos contraceptivos. Rev enferm UFPE on line.
2019;13:e 242261 DOI: https://doi.org/10.5205/1981-8963.2019.242261
20
BRITO, H. S; MENDES, C. M. M, Gravidez na dolescência: um enfoque sobre o
núcleo de apoio a saúde da família (NASF) do munícipio de Campo Maior/PI na
atenção e apoio a adolescente gravidas, PIAUÍ, 2017. Disponível em:
https://ares.unasus.gov.br/assetstore1/11/71/62/117162760958898580427287270794677152313
Matos GC, Soares MR, Escobal APL, Quadro PP, Rodrigues JB. Rede de apoio
familiar à gravidez e ao parto na adolescencia: uma abordagem moscoviciana. J.
nurs. health. 2019;9(1):e199106.
MENDES, L. V.; CAMPOS, M. R.; CHAVES, G. C.; SILVA, R. M.; FREITAS, P. S.;
COSTA, K. S.; LUIZA, V. L. Disponibilidade de medicamentos nas unidades básicas
de saúde e fatores relacionados: uma abordagem transversal, saúde debate | Rio
de Janeiro, v. 38, n. especial, p. 109-123, out 2014. Dispnível em:
http://www.scielo.br/pdf/sdeb/v38nspe/0103-1104-sdeb-38-spe-0109.pdf
21
MENDES, R. F. G; SANTOS, T, W; BRITO, C. R. G, Gravidez na adolescência:
desafios do profissional de enfermagem, 2015. Disponivel em :
https://www.webartigos.com/artigos/gravidez-na-adolescencia-desafios-do-profissional-de-
enfermagem/138990.
22
de eliminação intestinal, revista enfermagem. Serie IV, n.11, 2016, disponível
em: http://web.esenfc.pt>downloadArtigo.php.
Torres JDRV, Torres SAS, Vieira GDR, Barbosa GP, Souza MS, Teles MAB. O
significado da maternidade para adolescentes atendidas na Estratégia de Saúde da
Família. Rev Fun Care Online. 2018 out/dez; 10(4):1003-1013. DOI:
http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.2018.v10i4.1003-1013.
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE COROATÁ
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
Dados Pessoais:
Letra de identificação do(a) participante: _______
Idade: ______ Sexo: _______ Tempo de Formação:_______ Tempo de trabalho
na ESF:_______
Formação complementar:______________________________________
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE COROATÁ
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
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participar, poderá retirar seu consentimento ou interromper a sua participação a
qualquer momento.
Comunico sobre a possibilidade de desconforto, durante a entrevista e
observação, como perguntas que talvez possa lhe constranger, podendo, dessa
forma, serem interrompidas sua participação a qualquer momento. Em contrapartida,
o benefício de sua participação consiste em colaborar para o conhecimento científico
acerca do tema abordado, nas ações educativas que irão diminuir aos números
elevados de gravidez precoce.
Se você aceita participar, assine o presente documento, nas duas vias de
igual teor. Uma cópia ficará em seu poder e a outra será arquivada em um local
seguro pela pesquisadora responsável.
Havendo qualquer dúvida e/ou questões éticas relativas a esta pesquisa,
entrar em contato com a UEMA campus Coroatá, sob coordenação de Lilia Maria da
Silva Gomes, o qual está localizado na Avenida da Bandeira 974, 2° andar do prédio
da Escola CE LUIS MONTENEGRO TAVARES ou ainda pelo telefone (98) 2016-
8179 e endereço eletrônico [email protected].
Ressalto que a sua aceitação em participar da pesquisa será importante
para que possamos colaborar com o conhecimento cientifico contribuindo para as
gestantes compreender sobre sua sexualidade nesta fase de suas vidas, visto que
saúde sexual é um determinante importante de satisfação e qualidade de vida.
Agradeço a sua contribuição e coloco-me a disposição para os
esclarecimentos que forem necessários.
Eu,_______________________________________________________________
após ter lido e compreendido as informações acima, concordo em participar da
pesquisa e autorizo a utilização dos dados para esta pesquisa.
____________________________________
Assinatura
(participante)
_____________________________________
Janilson Ferreira dos Santos
(pesquisador)
_____________________________________
Maísa Ravenna Beleza Lino
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(Orientadora)
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
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