Policia Penal MG Ag de Seg Penit 6 Simulado Completo

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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

SIMULADO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO PÚBLICO

Polícia Penal de Minas Gerais – Agente de Segurança Penitenciário

NOME DO CANDIDATO ASSINATURA DO CANDIDATO RG DO CANDIDATO

LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO

VERSÃO
INSTRUÇÕES GERAIS
A
I. Nesta prova, você encontrará 32 (treze) páginas numeradas sequencialmente, contendo 80 (quarenta)
questões objetivas correspondentes às seguintes disciplinas: Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico,
História do Brasil, Geografia do Brasil, Atualidades, Informática, Direito Constitucional, Direitos Humanos,

a
Direito Administrativo, Direito Penal, Igualdade Racial e Direito Penal Militar.
II. Verifique se seu nome e número de inscrição estão corretos no cartão de respostas. Se houver erro,

a I prov
notifique o fiscal.
III. Verifique se o caderno de provas se refere ao cargo para o qual você se inscreveu. Caso o cargo esteja
divergente, solicite ao fiscal de sala para que tome as providências cabíveis, pois não serão aceitas

C
reclamações posteriores nesse sentido.

BF
IV. Assine e preencha o cartão de respostas nos locais indicados, com caneta azul ou preta.
de
V. Verifique se a impressão, a paginação e a numeração das questões estão corretas. Caso observe qualquer
erro, notifique o fiscal.
VI. Marque o cartão de respostas cobrindo fortemente o espaço correspondente à letra a ser assinalada,
to

conforme o exemplo no próprio cartão de respostas.


nc
VII. O sistema de leitura e processamento das formas de respostas não registrará a resposta em que houver
pe ma

falta de nitidez na marcação no próprio cartão de respostas.


VIII. O sistema de leitura e processamento das folhas de resposta não registrará a resposta em que houver
ba

falta de nitidez na marcação e/ou marcação de mais de uma alternativa.


IX. Ao terminar a prova, entregue ao fiscal o cartão de respostas e este caderno. As observações ou marcações
or

registradas no caderno não serão levadas em consideração.


la

a. Você dispõe de 04 (quatro) horas para fazer esta provReserve os 20 (vinte) minutos finais para marcar
ca no f

o cartão de respostas.
X. O candidato só poderá retirar-se do setor de provas 02 (duas) horas após seu início.
XI. É terminantemente proibido o uso de telefone celular e demais aparelhos eletrônicos.
do
 a ado

Boa Prova!
e

DESTAQUE AQUI
pli
as

GABARITO DO CANDIDATO - RASCUNHO


 B

Nome: Assinatura do Candidato: Inscrição:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
FOLHA DE ROSTO ORIENTATIVA PARA PROVA OBJETIVA
LEIA AS ORIENTAÇÕES COM CALMA E ATENÇÃO!

INSTRUÇÕES GERAIS

● Atenção ao tempo de duração da prova, que já inclui o preenchimento da folha de respostas.


● Cada uma das questões da prova objetiva está vinculada ao comando que imediatamente a
antecede e contém orientação necessária para resposta. Para cada questão, existe apenas
UMA resposta válida e de acordo com o gabarito.
● Faltando uma hora para o término do simulado, você receberá um e-mail para preencher
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de PREENCHER GABARITO, que estará no e-mail, ou acessar a página de download da
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– Se a sua prova for estilo Certo ou Errado (CESPE/CEBRASPE):
marque o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo
designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. Se optar por não responder
a uma determinada questão, marque o campo “EM BRANCO”. Lembrando que, neste
estilo de banca, uma resposta errada anula uma resposta certa.
Obs.: Se não houver sinalização quanto à prova ser estilo Cespe/Cebraspe, apesar de
ser no estilo CERTO e ERRADO, você não terá questões anuladas no cartão-resposta
em caso de respostas erradas.
– Se a sua prova for estilo Múltipla Escolha:
marque o campo designado com a letra da alternativa escolhida (A, B, C, D ou E). É pre-
ciso responder a todas as questões, pois o sistema não permite o envio do cartão com
respostas em branco.
● Uma hora após o encerramento do prazo para preencher o cartão-resposta, você receberá um
e-mail com o gabarito para conferir seus acertos e erros. Caso você seja aluno da Assinatura
Ilimitada, você receberá, com o gabarito, a prova completa comentada – uma vantagem exclusiva
para assinantes, com acesso apenas pelo e-mail e pelo ambiente do aluno.

Em caso de solicitação de recurso para alguma questão, envie para o e-mail:


[email protected].
Nossa ouvidoria terá até dois dias úteis para responder à solicitação.

Desejamos uma excelente prova!


cos que nascem de ocasiões em que os líderes religio-
C ONHECIMENTOS BÁSICOS sos, científicos, militares ou políticos são incapazes de
distinguir os fatos da ficção vívida.

SAGAN, Carl. O mundo assombrado pelos demônios:


L ÍNGUA PORTUGUESA a ciência vista como uma vela no escuro. Tradução de
Rosaura Eichemberg. São Paulo: Companhia de Bolso,
MÁRCIO WESLEY
2006. (com adaptações)

1 De acordo com o texto, assinale a alternati-


Leia atentamente o texto a seguir para responder
va correta.
às questões 1 a 10.
a. O autor desautoriza os relatos sob hipnose
para, depois, diminuir a importância de his-
Texto
tórias de raptos por alienígenas contados por
hipnotizados.
Sobre a distinção entre visões verdadeiras e
b. As opiniões do hipnotizador são comunicadas
falsas
ao paciente e se incorporam no que este acre-
dita estar recordando.
Algumas “vítimas de rapto” afirmam recordar a
c. O autor demonstra que lembranças recorda-
experiência sem recorrer à hipnose; muitas não o con-
das sob hipnose não são cientificamente con-
seguem. Mas a hipnose é um meio pouco confiável
fiáveis.
de refrescar a memória. Frequentemente desperta
d. Os argumentos do autor comprovam que a
a imaginação, a fantasia e o espírito de brincadeira
hipnose envolve forte propensão a sugestio-
junto com as recordações verdadeiras, sem que nem
namento do hipnotizador sobre o paciente.
o paciente, nem o terapeuta sejam capazes de distin-
e. Os tribunais proibiram a prática da hipnose,
guir uma coisa da outra. Ela parece envolver, em sua
pois a consideram uma prática criminosa e
essência, um estado de sugestionabilidade intensifi-
enganosa.
cada. Os tribunais proibiram o seu emprego como evi-
dência ou até como ferramenta de investigação crimi-
2 Na última frase do texto, o trecho “são incapazes
nal. A Associação Médica Norte-Americana considera
de distinguir os fatos da ficção vívida” emprega
as lembranças que vêm à tona sob hipnose menos
o adjetivo “vívida” (proparoxítona com acento
confiáveis que as recordadas sem esse recurso. Um
agudo), mas a língua portuguesa possui também
livro didático padrão de medicina (Harold I. Kaplan,
a forma verbal de particípio “vivida” (paroxítona
Comprehensive textbook of psychiatry, 1989) alerta
sem acento). Assinale a alternativa com palavra
para “a elevada probabilidade de que as opiniões do
que não pode ser grafada sem acento obrigatório.
hipnotizador sejam comunicadas ao paciente e incor-
poradas no que este acredita ser lembranças, frequen- a. Ate
temente com forte convicção”. Por isso, o fato de as b. Serio
pessoas às vezes relatarem, sob hipnose, histórias de c. Memoria
rapto por alienígenas tem pouca importância. Além do d. Vitima
mais, há o perigo de que os sujeitos — pelo menos em e. Importancia
algumas questões — estejam tão ansiosos por agra-
dar o hipnotizador que às vezes respondem a dicas 3 A tipologia textual se relaciona com a estrutura e
sutis de que nem este tem consciência. aspectos linguísticos de como um texto se apre-
O presidente Ronald Reagan, que passou a senta; já os gêneros textuais são formações ad-
Segunda Guerra Mundial em Hollywood, descrevia vindas de contextos culturais e históricos e pos-
com detalhes como libertara vítimas dos campos de suem função social específica. Quanto ao gênero
concentração nazistas. Vivendo no mundo do cinema, do texto I, assinale a alternativa correta.
ele aparentemente confundia um filme que tinha visto a. Narração.
com uma realidade que não conhecera. Em muitas b. Crônica.
ocasiões, nas suas campanhas presidenciais, o sr. c. Editorial.
Reagan contou uma história épica de coragem e sacri- d. Relato.
fício da Segunda Guerra Mundial, uma inspiração para e. Ensaio.
todos nós. Só que ela nunca aconteceu; era o enredo
do filme A wing and a prayer [Uma asa e uma prece] 4 A vírgula exerce inúmeras funções na comunica-
— que também muito me impressionou, quando o vi ção escrita. Analise as justificativas para o seu
com nove anos. Muitos outros exemplos desse tipo uso, nas alternativas abaixo, e assinale a correta.
podem ser encontrados nas declarações públicas de a. “Frequentemente desperta a imaginação, a
Reagan. Não é difícil imaginar os sérios perigos públi- fantasia e o espírito de brincadeira junto com

3
as recordações verdadeiras”. É obrigatório o 7 Em “ele aparentemente confundia um filme que
uso da vírgula para separar termos com fun- tinha visto com uma realidade que não conhece-
ções iguais. ra” (2º §), ao analisar sintaticamente as orações
b. “Ela parece envolver, em sua essência, um no contexto, deve-se classificar o sujeito de “co-
estado de sugestionabilidade intensificada.” nhecera” como:
É facultativo o uso da vírgula para separar a. simples: uma realidade.
adjuntos adverbiais, de pouca extensão, an- b. indeterminado.
tepostos. c. oculto / desinencial referente a “um filme”.
c. “Vivendo no mundo do cinema, ele aparente- d. composto, pois envolve “ele” (Reagan) e “uma
mente confundia um filme que tinha visto com realidade”.
uma realidade que não conhecera.” É obriga- e. elíptico, pois retoma “ele” (Reagan) citado em
tório o uso da vírgula para separar orações outra oração.
coordenadas assindéticas.
d. “O presidente Ronald Reagan, que passou 8 Levando em conta o contexto, no fragmento “Al-
a Segunda Guerra Mundial em Hollywood, gumas ‘vítimas de rapto’ afirmam recordar a ex-
descrevia com detalhes como libertara víti- periência sem recorrer à hipnose; muitas não o
mas dos campos de concentração nazistas.” conseguem”, o pronome “o” retoma:
É obrigatório o uso da vírgula para intercalar a. recordar o rapto sem hipnose.
aposto explicativo. b. o rapto.
e. “Por isso, o fato de as pessoas às vezes rela- c. hipnose.
tarem [...]”. É obrigatório o uso da vírgula para d. recordar o rapto sob hipnose.
separar oração subordinada adverbial conse- e. a experiência.
cutiva anteposta.
9 Analise as afirmativas a seguir e dê valores Ver-
5 Está correto o emprego do acento grave em “afir- dadeiro (V) ou Falso (F).
mam recordar a experiência sem recorrer à hip- (  ) “...nem o paciente, nem o terapeuta sejam
nose”. Quanto às normas para o uso do acento capazes...”. A forma verbal em destaque
grave, assinale a alternativa correta. está empregada no modo imperativo.
a. Os hipnotizadores estimularam àquelas re- (  ) “Os tribunais proibiram o seu emprego...”.
cordações. A forma verbal está flexionada no futuro do
b. Cientistas não deram reconhecimento à hip- presente do indicativo.
nose. (  ) “Por isso, o fato de as pessoas às vezes re-
c. São poucas às vezes em que se pode confiar latarem...”. O vocábulo em destaque é a for-
na hipnose, em termos científicos. ma pessoal do infinitivo do verbo “relatar”.
d. O autor se reporta à algumas experiências (  ) “...confundia um filme que tinha visto...”. A
científicas. locução verbal em destaque corresponde
e. Os relatos evidenciaram até às menores ocor- ao pretérito perfeito composto do indicativo.
rências.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência
6 Considere a estrutura do seguinte fragmento correta de cima para baixo.
retirado do texto: “Algumas ‘vítimas de rapto’ a. F, F, V, F.
afirmam recordar a experiência sem recorrer à b. V, F, F, F.
hipnose; muitas não o conseguem.” Em seguida, c. F, V, V, V.
assinale a alternativa que traz a análise correta. d. V, V, F, V.
a. Trata-se de um período composto por três e. F, V, F, F.
orações, entre subordinadas e coordenadas.
b. Trata-se de um período simples, isto é, uma 10 A Sintaxe estuda a disposição e relação que as
oração absoluta. palavras exercem dentro de um enunciado ou
c. Trata-se de um período composto por quatro texto. A este respeito, assinale a alternativa que
orações, sendo uma coordenada, duas subor- apresenta corretamente a função da expressão
dinadas e uma principal. em destaque a seguir: “O presidente Ronald
d. Trata-se de um período composto por apenas Reagan [...] descrevia com detalhes...”
duas orações subordinadas e uma principal. a. Objeto indireto.
e. Trata-se de um período composto apenas por b. Adjunto adnominal.
subordinação. c. Complemento nominal.
d. Adjunto adverbial.
e. Predicativo.

4
apresentam elevada eficácia.
R ACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO b. Os medicamentos são seguros e não apre-
THIAGO FERNANDO sentam elevada eficácia.
c. Os medicamentos não são seguros ou não
11 Em uma blitz de trânsito, um policial constatou apresentam elevada eficácia.
que 10% dos motoristas haviam bebido. No dia d. Se os medicamentos não são seguros, então
seguinte, tendo parado a mesma quantidade de não apresentam elevada eficácia.
pessoas, ele notou que houve um aumento de 5 e. Os medicamentos são seguros ou não apre-
pessoas que foram pegas no bafômetro, elevan- sentam elevada eficácia.
do o percentual para 15%. Assinale o número de
pessoas que foram inspecionadas em ambos os 15 Em um jogo de dominó, as peças têm duas ca-
dias da operação. beças, cada uma das quais é marcada com uma
a. 75 quantidade de 0 a 6 pontos. Um jogador notou a
b. 50 seguinte sequência de peças.
c. 30
d. 100
e. 10

12 A negação da frase: “Quem não deve não teme” é:


a. Alguém deve e teme.
b. Alguém deve e não teme.
c. Alguém não deve e teme. Mantendo a sequência de formação observada
d. Quem teme deve. anteriormente, a próxima peça do jogo é:
e. Quem não teme não deve.

13 Sejam P1 e P2 duas premissas lógicas e C uma


a.
conclusão, é um exemplo de argumento válido:
a. P1: Todo ser humano é mortal.
P2: Todo agente de segurança pública é
mortal. b.
C: Todo agente de segurança pública é um
ser humano.
b. P1: Todo agente de segurança pública é mortal. c.
P2: Algum agente de segurança pública não é
um ser humano.
C: Nem todo ser humano é mortal.
d.
c. P1: Todo agente de segurança pública é mortal.
P2: Algum agente de segurança pública é um
ser humano.
C: Nem todo ser humano é mortal. e.
d. P1: Algum agente de segurança pública é
mortal. 16 Uma proposição equivalente a “Todos as pesso-
P2: Algum agente de segurança pública é um as que são agentes de polícia foram treinadas” é:
ser humano. a. Se uma pessoa não foi treinada, então ela
C: Algum ser humano é mortal. não é agente de polícia.
e. P1: Todo ser humano é mortal. b. Se uma pessoa foi treinada, então ela é agen-
P2: Algum agente de segurança pública não te de polícia.
é mortal. c. Uma pessoa é agente de polícia e não foi trei-
C: Algum agente de segurança pública não é nada.
um ser humano. d. Uma pessoa é treinada ou é agente de polícia.
e. Existem pessoas que são agentes de polícia,
14 De acordo com a lógica das proposições, assina- mas não foram treinadas.
le a alternativa correta que contém a negação da
seguinte frase:
“Os medicamentos são seguros e apresentam
elevada eficácia.”
a. Os medicamentos não são seguros e não

5
17 Observe a seguinte fração
C ONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

C ONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
Ela é equivalente a: FEDERATIVA DO BRASIL
a. 0,18 RICARDO BLANCO
b. 0,20
c. 0,25 21 Assinale a opção incorreta em relação aos direi-
d. 0,30 tos individuais.
e. 0,35 a. É inviolável a liberdade de consciência e de
crença, sendo assegurado o livre exercício
18 A negação da frase “À noite, todas as ruas são dos cultos religiosos e garantida, na forma da
perigosas” é: lei, a proteção aos locais de culto e a suas
a. À noite, alguma rua não é perigosa. liturgias.
b. À noite, nenhuma rua é perigosa. b. É assegurada, nos termos da lei, a prestação
c. À noite, alguma rua é perigosa. de assistência religiosa nas entidades civis,
d. Durante o dia, todas as ruas são perigosas. porém essa garantia não se aplica às institui-
e. Durante o dia, alguma rua não é perigosa. ções militares de internação coletiva.
c. Ninguém será privado de direitos por motivo de
19 A frase (p → q) ˅ p é um(a): crença religiosa ou de convicção filosófica ou
a. Contradição. política, salvo se as invocar para eximir-se de
b. Tautologia. obrigação legal a todos imposta e recusar-se
c. Contingência. a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.
d. Paradoxo. d. É livre a expressão da atividade intelectual,
e. Proposição simples. artística, científica e de comunicação, inde-
pendentemente de censura ou licença.
20 Em uma reunião de 120 policiais, sabe-se que e. São invioláveis a intimidade, a vida privada, a
80 deles já haviam trabalhado na Polícia Militar honra e a imagem das pessoas, assegurado
e que 60 deles já haviam trabalhado na Polícia o direito a indenização pelo dano material ou
Civil. Indique quantos já haviam trabalhado em moral decorrente de sua violação.
ambos os tipos de polícia.
a. 20. 22 São direitos sociais, exceto:
b. 25. a. a educação.
c. 30. b. a saúde.
d. 40. c. a alimentação.
e. 50. d. o trabalho.
e. a proteção à maternidade e ao idoso.

23 São privativos de brasileiro nato os cargos, exceto:


a. de Presidente e Vice-Presidente da República.
b. de Presidente da Câmara dos Deputados.
c. de Presidente do Senado Federal.
d. de Ministro do Supremo Tribunal Federal.
e. de oficial da PM.

24 São condições de elegibilidade, na forma da


lei, exceto:
a. a nacionalidade brasileira.
b. o pleno exercício dos direitos políticos.
c. o alistamento eleitoral.
d. o domicílio eleitoral na circunscrição.
e. a idade mínima de trinta anos para Presidente
e Vice-Presidente da República e Senador.

6
D ECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS L EI ESTADUAL N. 869/1952 E SUAS
DIREITOS HUMANOS ALTERAÇÕES POSTERIORES –
THIAGO MEDEIROS ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS
PÚBLICOS CIVIS DO ESTADO DE
25 Assinale a alternativa que corresponde, respec-
tivamente, à data e ao órgão que proclamou a
MINAS GERAIS
RAFAEL DE OLIVEIRA
Declaração Universal dos Direitos Humanos.
a. A DUDH foi proclamada no dia 10 de dezem-
28 Acerca da Lei Estadual n. 869/1952, que dispõe
bro de 1948 pela Assembleia Geral da ONU.
sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis
b. A DUDH foi proclamada no dia 24 de outubro
do Estado de Minas Gerais, assinale a alternativa
de 1945 pela Assembleia Geral da ONU.
incorreta.
c. A DUDH foi proclamada no dia 25 de março
a. Cargo público é o criado por lei em número
de 1988 pela Assembleia Constituinte do Bra-
indeterminado, com a denominação própria e
sil.
pago pelos cofres do Estado e com seus ven-
d. A DUDH foi proclamada no dia 12 de dezem-
cimentos fixados em Decreto a ser expedido
bro de 1960 pelo Comitê de Segurança da
pelo Governador do Estado.
ONU.
b. Carreira é um conjunto de classes da mesma
e. A DUDH foi proclamada no dia 14 de outubro
profissão, escalonadas segundo os padrões
de 1945 pela Assembleia Geral da OEA.
de vencimentos.
c. Classe é um agrupamento de cargos da mes-
26 Assinale a alternativa que não corresponde a um
ma profissão e de igual padrão de vencimen-
direito tratado na DUDH.
to.
a. Direito à vida.
d. As atribuições de cada carreira serão defini-
b. Direito de expressão.
das em regulamento.
c. Direito à comunicação.
e. Quadro é um conjunto de carreiras, de cargos
d. Direito de opinião.
isolados e de funções gratificadas.
e. Direito cultural.

29 De acordo com os preceitos da Lei Estadual n.


27 Assinale a alternativa que não corresponde a um
869/1952, assinale a alternativa correta.
direito tratado na DUDH.
I – Compete ao Chefe de cada repartição prover,
a. Direito de fruir as artes.
na forma da lei e com as ressalvas estatuídas
b. Direito de participar do progresso científico e
na Constituição, os cargos públicos estaduais.
seus benefícios.
II – A primeira investidura em cargo de carreira e
c. Direito à proteção dos interesses morais de-
em outros que a lei determinar efetuar-se-á
correntes de qualquer produção científica.
mediante nomeação e posse, seguida de ins-
d. Direito à proteção dos interesses materiais
peção de saúde.
decorrentes de qualquer produção literária.
III – Os concursos deverão realizar-se dentro do
e. Direito a um meio ambiente ecologicamente
biênio seguinte ao início das respectivas ins-
equilibrado.
crições.
IV – As transferências, de qualquer natureza, se-
rão feitas a pedido do funcionário, atendida a
conveniência do serviço ou ex-officio respeita-
da sempre a habilitação profissional.

a. Se nenhum item estiver correto.


b. Apenas dois itens estão corretos.
c. Se todos os itens estiverem corretos.
d. Apenas três itens estão corretos.
e. Apenas um item está correto.

7
o diretor:
 EI FEDERAL N. 7.210/1984 – LEI DE
L a. agiu corretamente, tendo em vista que a fina-
lidade buscada foi prevenir novas faltas disci-
EXECUÇÃO PENAL E ALTERAÇÕES
plinares.
POSTERIORES b. agiu corretamente, tendo em vista que a fina-
DIEGO HENRIQUE
lidade buscada foi reprimir o agente respon-
sável, ainda que não tenha sido identificado.
30 A respeito da LEP, assinale a alternativa incorreta:
c. não agiu corretamente, tendo em vista que
a. A execução penal tem por objetivo efetivar as
não se admite sanção pelo porte de droga
disposições de sentença ou decisão criminal
para consumo pessoal.
e proporcionar condições para a harmônica
d. não agiu corretamente, tendo em vista que
integração social do condenado e do interna-
não se admite sanção coletiva.
do.
e. agiu corretamente, tendo em vista que o dire-
b. A jurisdição penal dos Juízes ou Tribunais da
tor, desde que fundamente seu ato, pode apli-
Justiça ordinária, em todo o Território Nacio-
car sanções disciplinares a todos os presos.
nal, será exercida, no processo de execução,
na conformidade da Lei n. 7.210/1989 e do
Código de Processo Penal.
c. Ao condenado e ao internado serão assegu-
L EI FEDERAL N. 9.455/1997 –
rados todos os direitos atingidos pela senten- LEI DE TORTURA
ça ou pela lei. DIEGO HENRIQUE
d. O Estado deverá recorrer à cooperação da
comunidade nas atividades de execução da 34 A respeito da Lei de Tortura, assinale a alterna-
pena e da medida de segurança. tiva que indica a conduta conhecida como tor-
e. Não haverá qualquer distinção de natureza tura-prova.
racial, social, religiosa ou política. a. Constranger alguém com emprego de violên-
cia ou grave ameaça, causando-lhe sofrimen-
31 Constituem deveres do condenados, exceto: to físico ou mental com o fim de obter informa-
a. obediência ao servidor e respeito a qualquer ção, declaração ou confissão da vítima ou de
pessoa com quem deva relacionar-se. terceira pessoa.
b. urbanidade e respeito no trato com os demais b. Constranger alguém com emprego de vio-
condenados. lência ou grave ameaça, causando-lhe sofri-
c. execução do trabalho, das tarefas e das or- mento físico ou mental para provocar ação ou
dens recebidas. omissão de natureza criminosa.
d. submissão à sanção disciplinar imposta. c. Constranger alguém com emprego de violên-
e. chamamento nominal. cia ou grave ameaça, causando-lhe sofrimen-
to físico ou mental em razão de discriminação
32 A respeito do emprego de cela escura, assinale a racial ou religiosa.
alternativa correta. d. Submeter alguém, sob sua guarda, poder
a. Não é admissível em nenhuma hipótese. ou autoridade, com emprego de violência ou
b. Admite-se apenas no caso de regime fechado grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou
e condenado reincidente. mental, como forma de aplicar castigo pesso-
c. Admite-se apenas no caso de regime fecha- al ou medida de caráter preventivo.
do, ainda que condenado primário. e. Submeter pessoa presa ou sujeita a medida
d. Admite-se apenas no caso de regime semia- de segurança a sofrimento físico ou mental,
berto ou fechado e condenado reincidente. por intermédio da prática de ato não previsto
e. Admite-se apenas no caso de regime semia- em lei ou não resultante de medida legal.
berto ou fechado, ainda que condenado primá-
rio.

33 Em determinado dia, um policial penal, durante


ronda interna, encontrou uma trouxinha de ma-
conha dentro de uma cela. Nenhum dos presos
assumiu a propriedade da droga. Na cela, estão
abrigados 10 presos. Diante disso, o diretor apli-
cou uma sanção coletiva como medida de re-
pressão e, também, prevenção. Nessa hipótese,

8
L EI N. 13.869/2019 – NOVA LEI DE  EI N. 12.850/2013 –
L
ABUSO DE AUTORIDADE LEI DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
DIEGO HENRIQUE DIEGO HENRIQUE

35 Sobre a Nova Lei de Abuso de Autoridade, assi- 37 Segundo a Lei de Organização Criminosa, os cri-
nale a alternativa incorreta. mes nela previstos observarão:
a. Só é considerado agente público aquele que a. o procedimento comum ordinário ou sumário.
exerce função remunerada. b. o procedimento comum ordinário, sumário ou
b. Servidores públicos e militares ou pessoas a sumaríssimo.
eles equiparadas são considerados agentes c. o procedimento comum sumário.
públicos para os fins da Lei. d. o procedimento comum sumário ou sumarís-
c. Membros do Poder Legislativo são considera- simo.
dos agentes públicos para os fins da Lei. e. o procedimento comum ordinário.
d. Um juiz de direito é considerado agente públi-
co para os fins da Lei.
e. É considerado agente público, para os efei-  EI ESTADUAL N. 11.404, DE 25 DE
L
tos da Lei, todo aquele que exerce, ainda que
JANEIRO DE 1994 (CONTÉM NORMAS
transitoriamente ou sem remuneração, por
eleição, nomeação, designação, contratação
DE EXECUÇÃO PENAL)
ou qualquer outra forma de investidura ou vín- DEUSDEDY SOLANO
culo, mandato, cargo, emprego ou função em
órgão ou entidade em qualquer dos Poderes 38 Conforme dispõe a Lei Estadual – MG n.
da União, dos Estados, do Distrito Federal, 11.404/1994, que contém normas de execução
dos Municípios e de Território. penal, julgue os itens a seguir, indicando a asser-
tiva correta.
36 Segundo a Lei de Abuso de Autoridade, assinale I – Compete à Comissão Técnica de Classifica-
a alternativa correta. ção opinar sobre a progressão ou a regressão
a. Não se admite ação penal privada subsidiária do regime de cumprimento da pena, a remi-
da pública. ção da pena, o monitoramento eletrônico, o
b. Será admitida ação privada se a ação penal livramento condicional e o indulto.
pública não for intentada no prazo legal, não II – O programa individual de tratamento compre-
cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, enderá a indicação do regime de cumprimen-
repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, to da pena, do estabelecimento penitenciário
intervir em todos os termos do processo, for- adequado, da escolarização, do trabalho e da
necer elementos de prova e interpor recurso. orientação profissional, das atividades cultu-
c. Os crimes previstos na lei são de ação penal rais e esportivas e das medidas especiais de
pública incondicionada. assistência ou tratamento.
d. A ação privada subsidiária será exercida no III – Para a prestação do trabalho externo, serão
prazo de 6 (seis) meses, contado da data em considerados, segundo parecer da Comissão
que se esgotar o prazo para oferecimento da Técnica de Classificação, a personalidade,
denúncia. os antecedentes e o grau de recuperação
e. A ação privada subsidiária será exercida no do sentenciado que assegurem sua regular
prazo de 30 dias, se o investigado estiver sol- e efetiva aplicação ao trabalho, bem como o
to, contado da data em que for concluído o respeito à ordem pública.
Inquérito Policial. IV – O programa de tratamento será avaliado du-
rante sua evolução, para fins de progressão
ou regressão. A regressão depende da evolu-
ção favorável do tratamento, e a progressão
da evolução desfavorável.

Está CORRETO o que se afirma nos itens:


a. I, II e IV.
b. I e II.
c. I, II e III.
d. II e IV.
e. II e III.

9
39 Conforme disposto na Lei Estadual – MG n. da Penitenciária é composta por duas direto-
11.404/1994, a penitenciária destina-se à exe- rias, sendo que a denominação, a competên-
cução da pena privativa de liberdade em regime cia e a descrição das unidades administrativas
fechado. O sentenciado será alojado em quarto de que trata a Lei serão estabelecidas em lei
individual, em que a unidade celular deverá ser estadual específica.
provida e ter os seguintes requisitos, exceto:
a. salubridade do ambiente pela concorrência 42 De acordo com o que dispõe a Lei Estadual – MG
dos fatores de insolação e condicionamento n. 14.695/2003, compete ao Agente de Seguran-
térmico adequados à existência humana. ça Penitenciário, EXCETO:
b. área mínima de 6 m2 (seis metros quadrados). a. garantir a ordem e a segurança na parte ex-
c. provido de cama, de lavatório. terna dos estabelecimentos penais.
d. provido de chuveiro e aparelho sanitário. b. exercer atividades de escolta de sentenciados.
e. provido de livros didáticos e pequena janela c. exercer atividades de custódia de sentenciados.
para areação adequada à existência humana. d. garantir a ordem e a segurança no interior dos
estabelecimentos penais.
e. desempenhar ações de vigilância interna e
L EI ESTADUAL N. 14.695, DE 30 DE externa dos estabelecimentos penais.
JULHO DE 2003, QUE INSTITUIU
A CARREIRA DE AGENTE DE
L EI N. 21.068/2013 – PORTE DE ARMA
SEGURANÇA PENITENCIÁRIO
DEUSDEDY SOLANO
DO AGENTE DE SEGURANÇA
PENITENCIÁRIO
40 A Lei Estadual – MG n. 14.695/2003, criou os se- DEUSDEDY SOLANO
guintes cargos de provimento em comissão
I – três cargos de Diretor I. 43 Conforme a Lei Estadual n. 21.068/2013, que dis-
II – um cargo de Diretor II. põe sobre o porte de arma de fogo pelo Agente
III – dois cargos de Piloto de Helicóptero. de Segurança Penitenciário no Estado de Minas
IV – dois cargos de Comandante de Avião. Gerais, julgue os itens a seguir, indicando a as-
sertiva incorreta.
Está CORRETO o que se afirma nos itens: a. A autorização para o porte de arma de fogo
a. I, II e III. de que trata esta Lei constará da Carteira de
b. I, II e IV. Identidade Funcional do Agente de Seguran-
c. II, III e IV. ça Penitenciário, a ser confeccionada pela
d. I, II, III e IV. instituição estadual competente.
e. II e III. b. O porte de arma de fogo pelo Agente de Se-
gurança Penitenciário no interior de unidades
41 Conforme dispõe a Lei Estadual – MG n. prisionais respeitará o disposto em regula-
14.695/2003, é correto afirmar que: mento.
a. a carreira de que trata esta Lei integra o Gru- c. O Agente de Segurança Penitenciário, ao por-
po de Atividades de Defesa Social do Poder tar arma de fogo fora de serviço e em locais
Judiciário. onde haja aglomeração de pessoas, em vir-
b. o Agente de Segurança Penitenciário lotado tude de evento de qualquer natureza, deve-
em estabelecimento penal será hierarquica- rá fazê-lo de forma discreta, visando a evitar
mente subordinado ao Diretor do respectivo constrangimentos a terceiros, e responderá,
estabelecimento. nos termos da legislação pertinente, pelos ex-
c. o Agente de Segurança Penitenciário fica au- cessos que cometer.
torizado a portar arma de fogo fornecida pela d. O Agente de Segurança Penitenciário quando
administração pública, quando em serviço, de licença médica que contraindique o uso de
exceto nas dependências externas do estabe- armamento, perde o direito de portar arma de
lecimento penal. fogo quando estiver fora de serviço.
d. o cargo de Agente de Segurança Penitenci- e. Responderá administrativa e penalmente o
ário será exercido em regime de dedicação Agente de Segurança Penitenciário que omitir
preferencial, podendo seu ocupante ser con- ou fraudar qualquer documento ou situação
vocado a qualquer momento, por necessida- que possa motivar a suspensão ou a proibi-
de do serviço. ção de seu porte de arma de fogo.
e. a Superintendência de Coordenação da Guar-

10
44 Conforme dispõe Lei Estadual n. 21.068/2013,
o ocupante do quadro efetivo de Agente de Se-  EGULAMENTO DISCIPLINAR
R
gurança Penitenciário terá direito a portar arma
PRISIONAL DA SECRETARIA DE
de fogo institucional ou particular, ainda que fora
de serviço, dentro dos limites do Estado de Mi-
ESTADO DE DEFESA SOCIAL DO
nas Gerais, desde que, dentre outros requisitos, ESTADO DE MINAS GERAIS (REDIPRI)
não esteja sendo processado por infração penal, EDUARDO GALANTE
dentre elas:
a. furto simples, que é uma infração penal de 47 De acordo com o Regulamento Disciplinar Pri-
médio potencial ofensivo, sem violência. sional da Secretaria de Estado de Defesa Social
b. lesão corporal leve, pois, embora de menor do Estado de Minas Gerais, assinale a alternati-
potencial ofensivo, é crime com violência. va correta.
c. contravenção de jogo de azar, pois, embora a. As decisões do Conselho Disciplinar serão
de menor potencial ofensivo, é infração contra tomadas por maioria absoluta e lançadas em
a moral e os bons costumes. ata, como também no INFOPEN.
d. lesão corporal culposa de menor potencial b. Caberá ao INFOPEN disciplinar, examinar e
ofensivo. instruir o pedido de reconsideração, emitir seu
e. ameaça, que, embora seja menor potencial parecer, e encaminhá-lo ao diretor-geral da
ofensivo, é crime que se potencializa pelo fato unidade.
de o agente ser portador de arma de fogo. c. O pedido de reconsideração, se deferido, de-
terminará o cancelamento ou alteração do re-
gistro respectivo no prontuário do preso.
D IREITO PENAL – PARTE ESPECIAL d. Nas decisões dos pedidos de reconsideração,
DIEGO HENRIQUE poderá haver aumento de pena.
e. Mesmo que provisória, será a punição manti-
45 Se o funcionário público, embora não tendo a da no prontuário do preso.
posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou
concorre para que seja subtraído, em proveito 48 Nos termos do Regulamento Disciplinar Prisio-
próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que nal da Secretaria de Estado de Defesa Social
lhe proporciona a qualidade de funcionário, res- do Estado de Minas Gerais, assinale a alterna-
ponderá pelo crime de: tiva correta.
a. peculato-desvio. a. Em qualquer época, o preso poderá requerer
b. peculato-furto. a revisão da punição sofrida ao diretor-geral
c. peculato-apropriação. da unidade, que a encaminhará à Superin-
d. peculato eletrônico. tendência de Segurança e Movimentação
e. peculato-estelionato. Penitenciária, para decisão, desde que prove:
haver a decisão sido fundada em provas fal-
46 João, policial penal, exigiu para si vantagem in- sas; ter sido a punição em desacordo com dis-
devida para permitir um tempo maior de visita posição legal; terem surgido, após a decisão,
ao preso Bingo. A conduta de João amolda-se provas de sua inocência.
ao crime de: b. O pedido de revisão só será admitido se fun-
a. concussão. dado em provas apresentadas anteriormente
b. prevaricação. à punição.
c. corrupção passiva. c. Será facultada a participação de um assis-
d. corrupção ativa. tente jurídico penitenciário (advogado da uni-
e. excesso de exação. dade) nas reuniões do Conselho Disciplinar,
sem direito a voto.
d. O Conselho Disciplinar será presidido pelo
Presidente do Conselho Disciplinar da unida-
de ou por substituto por ele indicado, diferen-
temente dos outros membros designados.
e. O Conselho Disciplinar somente poderá fun-
cionar com a presença mínima de 2/3 de seus
membros.

11
possam gerar dúvidas quanto a sua probida-
C ÓDIGO DE CONDUTA ÉTICA DO de ou imparcialidade.
e. É vedado ao gestor público o exercício não re-
AGENTE PÚBLICO E DA ALTA
munerado de encargo de mandatário, desde
ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL que não implique a prática de atos de comér-
EDUARDO GALANTE
cio ou quaisquer outros incompatíveis com o
exercício do seu cargo, emprego ou função,
49 De acordo com o Código de Conduta Ética do
nos termos da lei.
Agente Público e da Alta Administração Estadual,
assinale a alternativa incorreta.
a. O agente público deve prestar compromisso
solene de acatamento e observância ao dis-
posto neste Código de Ética, em formulário
próprio estabelecido pelo Conselho de Ética
Pública – CONSET, a ser arquivado juntamen-
te com os documentos comprobatórios de seu
vínculo com o Poder Executivo no respectivo
órgão ou entidade.
b. O CONSET é composto por sete membros,
escolhidos e designados pelo Governador do
Estado entre brasileiros de reconhecida ido-
neidade moral, reputação ilibada e dotados
de notórios conhecimentos de Administração
Pública.
c. O exercício da função de conselheiro, no âm-
bito do CONSET, é considerado de relevante
interesse público, não enseja qualquer espé-
cie de remuneração, sendo permitido o paga-
mento de verbas indenizatórias para despesas
com deslocamento, hospedagem e alimenta-
ção.
d. Cabe ao Governador do Estado escolher o
Presidente do Conselho, entre seus membros.
e. Os membros do CONSET cumprirão mandato
de um ano, admitida uma recondução.

50 De acordo com o Código de Conduta Ética do


Agente Público e da Alta Administração Estadual,
assinale a alternativa correta.
a. A Comissão de Ética é composta por cinco
titulares e dois suplentes escolhidos pelo di-
rigente máximo entre os agentes públicos em
exercício no órgão ou entidade e com manda-
tos de três anos, sendo facultada uma recon-
dução por igual período.
b. A atuação em Comissão de Ética enseja re-
muneração e os trabalhos nela desenvolvidos
são considerados prestação de relevante ser-
viço público.
c. Para fins deste Código de Ética, considera-se
gestor público o agente público que por força
do cargo, emprego ou função recebe poder
público para coordenar e dirigir pessoas e tra-
balhos.
d. É permitido ao gestor público receber auxílio-
-transporte, hospedagem e demais recursos
financeiros ou favores de particulares que

12
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SIMULADO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO PÚBLICO

Polícia Penal de Minas Gerais


Agente de Segurança Penitenciário

Gabarito

Questão 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Gabarito A E E A B C E A A D D C E C A A D A B A

Questão 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40

Gabarito B E E E A C E A E C E A D A A D E C E D

Questão 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50

Gabarito B A D A B A C A E C
cos que nascem de ocasiões em que os líderes religio-
C ONHECIMENTOS BÁSICOS sos, científicos, militares ou políticos são incapazes de
distinguir os fatos da ficção vívida.

SAGAN, Carl. O mundo assombrado pelos demônios:


L ÍNGUA PORTUGUESA a ciência vista como uma vela no escuro. Tradução de
Rosaura Eichemberg. São Paulo: Companhia de Bolso,
MÁRCIO WESLEY
2006. (com adaptações)

1 De acordo com o texto, assinale a alternati-


Leia atentamente o texto a seguir para responder
va correta.
às questões 1 a 10.
a. O autor desautoriza os relatos sob hipnose
para, depois, diminuir a importância de his-
Texto
tórias de raptos por alienígenas contados por
hipnotizados.
Sobre a distinção entre visões verdadeiras e
b. As opiniões do hipnotizador são comunicadas
falsas
ao paciente e se incorporam no que este acre-
dita estar recordando.
Algumas “vítimas de rapto” afirmam recordar a
c. O autor demonstra que lembranças recorda-
experiência sem recorrer à hipnose; muitas não o con-
das sob hipnose não são cientificamente con-
seguem. Mas a hipnose é um meio pouco confiável
fiáveis.
de refrescar a memória. Frequentemente desperta
d. Os argumentos do autor comprovam que a
a imaginação, a fantasia e o espírito de brincadeira
hipnose envolve forte propensão a sugestio-
junto com as recordações verdadeiras, sem que nem
namento do hipnotizador sobre o paciente.
o paciente, nem o terapeuta sejam capazes de distin-
e. Os tribunais proibiram a prática da hipnose,
guir uma coisa da outra. Ela parece envolver, em sua
pois a consideram uma prática criminosa e
essência, um estado de sugestionabilidade intensifi-
enganosa.
cada. Os tribunais proibiram o seu emprego como evi-
dência ou até como ferramenta de investigação crimi-
Letra a.
nal. A Associação Médica Norte-Americana considera
a. Certa. O primeiro parágrafo inicia com demons-
as lembranças que vêm à tona sob hipnose menos
trações de pouca confiabilidade dos relatos feitos
confiáveis que as recordadas sem esse recurso. Um
sob hipnose. Esse parágrafo termina concluindo
livro didático padrão de medicina (Harold I. Kaplan,
que “por isso” tem pouca importância o fato de pes-
Comprehensive textbook of psychiatry, 1989) alerta
soas às vezes relatarem, sob hipnose, histórias de
para “a elevada probabilidade de que as opiniões do
rapto por alienígenas.
hipnotizador sejam comunicadas ao paciente e incor-
b. Errada. O texto menciona um livro didático de
poradas no que este acredita ser lembranças, frequen-
temente com forte convicção”. Por isso, o fato de as medicina que alerta sobre a “elevada probabilidade
pessoas às vezes relatarem, sob hipnose, histórias de de que as opiniões do hipnotizador sejam comuni-
rapto por alienígenas tem pouca importância. Além do cadas ao paciente”. Trata-se, portanto, de elevada
mais, há o perigo de que os sujeitos — pelo menos em probabilidade, segundo o texto. Porém, a opção “b”
algumas questões — estejam tão ansiosos por agra- afirmou categoricamente que “as opiniões do hipno-
dar o hipnotizador que às vezes respondem a dicas tizador são comunicadas ao paciente”. Existe dife-
sutis de que nem este tem consciência. rença de sentido entre probabilidade elevada (pos-
O presidente Ronald Reagan, que passou a sibilidade) e afirmação categórica (certeza).
Segunda Guerra Mundial em Hollywood, descrevia c. Errada. O autor cita uma associação médica se-
com detalhes como libertara vítimas dos campos de gundo a qual as recordações mediadas por hipnose
concentração nazistas. Vivendo no mundo do cinema, são menos confiáveis. Ele não demonstra que não
ele aparentemente confundia um filme que tinha visto são confiáveis. Veja: “A Associação Médica Norte-
com uma realidade que não conhecera. Em muitas -Americana considera as lembranças que vêm à
ocasiões, nas suas campanhas presidenciais, o sr. tona sob hipnose menos confiáveis que as recorda-
Reagan contou uma história épica de coragem e sacri- das sem esse recurso”.
fício da Segunda Guerra Mundial, uma inspiração para d. Errada. Segundo o autor, a hipnose “parece en-
todos nós. Só que ela nunca aconteceu; era o enredo volver, em sua essência, um estado de sugestio-
do filme A wing and a prayer [Uma asa e uma prece] nabilidade intensificada”. A palavra empregada foi
— que também muito me impressionou, quando o vi “parece”. Assim, o autor não comprova a elevada
com nove anos. Muitos outros exemplos desse tipo sugestionabilidade a que a hipnose está sujeita. O
podem ser encontrados nas declarações públicas de autor apenas levanta suspeitas e aparências (pare-
Reagan. Não é difícil imaginar os sérios perigos públi- ce) quanto à elevada probabilidade falha da hipnose.

15
e. Errada. Os tribunais proibiram o emprego da d. Relato.
hipnose como evidência ou como ferramenta de in- e. Ensaio.
vestigação criminal. Porém, no texto, os tribunais
não consideraram a hipnose uma prática criminosa Letra e.
nem enganosa. Apenas viram nela elevada proba- O texto I mostra uma reflexão crítica com ponto de
bilidade de falha como evidência na investigação vista pessoal do autor sobre o risco de dar crédito
de crimes. a relatos que confundem fatos e ficção, seja sob
efeito de hipnose (primeiro parágrafo), seja sob
confusão intencional ou inconsciente (segundo pa-
2 Na última frase do texto, o trecho “são incapazes
rágrafo). Além disso, o autor interpreta e analisa da-
de distinguir os fatos da ficção vívida” emprega
dos de fonte científica (Associação Médica Norte-
o adjetivo “vívida” (proparoxítona com acento
-Americana) e de experiências pessoais (desvenda
agudo), mas a língua portuguesa possui também
confusões entre realidade e ficção em discursos de
a forma verbal de particípio “vivida” (paroxítona
uma personalidade famosa: Reagan). O ensaio se
sem acento). Assinale a alternativa com palavra
caracteriza como texto argumentativo e expositivo
que não pode ser grafada sem acento obrigatório.
com avaliação sobre algum tema ou problema, com
a. Ate
foco no posicionamento ideológico do autor.
b. Serio
c. Memoria
d. Vitima 4 A vírgula exerce inúmeras funções na comunica-
e. Importancia ção escrita. Analise as justificativas para o seu
uso, nas alternativas abaixo, e assinale a correta.
Letra e. a. “Frequentemente desperta a imaginação, a
a. Podemos grafar “ate”, sem acento, como fle- fantasia e o espírito de brincadeira junto com
xão do verbo “atar”: quero que você ate as cordas. as recordações verdadeiras”. É obrigatório o
Podemos escrever também a preposição oxítona uso da vírgula para separar termos com fun-
acentuada “até”. ções iguais.
b. Podemos grafar “serio”, sem acento, como flexão b. “Ela parece envolver, em sua essência, um
do verbo “seriar” (colocar em forma de série, clas- estado de sugestionabilidade intensificada.”
sificar por séries): eu serio os pratos do cardápio. É facultativo o uso da vírgula para separar
Podemos escrever também o adjetivo paroxítono adjuntos adverbiais, de pouca extensão, an-
acentuado “sério”. tepostos.
c. Podemos grafar “memoria”, sem acento, como c. “Vivendo no mundo do cinema, ele aparente-
flexão do verbo “memoriar” (fazer ou escrever uma mente confundia um filme que tinha visto com
memória sobre algo): ele memoria os fatos da reu- uma realidade que não conhecera.” É obriga-
nião. Podemos escrever também o substantivo pa- tório o uso da vírgula para separar orações
roxítono acentuado “memória”. coordenadas assindéticas.
d. Podemos grafar “vitima”, sem acento, como fle- d. “O presidente Ronald Reagan, que passou
xão do verbo “vitimar” (fazer alguém de vítima): a a Segunda Guerra Mundial em Hollywood,
enchente vitima alguns habitantes. Podemos escre- descrevia com detalhes como libertara víti-
ver também o substantivo proparoxítono acentua- mas dos campos de concentração nazistas.”
do “vítima”. É obrigatório o uso da vírgula para intercalar
e. A palavra “importância” não pode ser escrita sem aposto explicativo.
acento obrigatório, pois existe apenas essa forma e. “Por isso, o fato de as pessoas às vezes rela-
paroxítona do substantivo acentuado. Não existe tarem [...]”. É obrigatório o uso da vírgula para
verbo “importanciar” para que assuma a flexão na separar oração subordinada adverbial conse-
forma sem acento “ele importancia algo”. cutiva anteposta.

Letra a.
3 A tipologia textual se relaciona com a estrutura e
a. Certa. Ocorreu enumeração de complementos
aspectos linguísticos de como um texto se apre-
do verbo “despertar”. São seus objetos diretos, ter-
senta; já os gêneros textuais são formações ad-
mos de mesma função. Deve mesmo ser emprega-
vindas de contextos culturais e históricos e pos-
da a vírgula.
suem função social específica. Quanto ao gênero
b. Errada. O adjunto adverbial (em sua essência)
do texto I, assinale a alternativa correta.
não está anteposto (para estar anteposto, ele de-
a. Narração.
veria iniciar a oração). Ele está intercalado entre
b. Crônica.
verbo (envolver) e seu complemento. Além disso,
c. Editorial.

16
trata-se de longa extensão (três palavras: em sua (sujeito) é: as vezes. Em ordem direta: as vezes são
essência). Isso torna obrigatórias as vírgulas, e não poucas. Lembrando que sujeito inicia sem preposi-
facultativas. ção, vamos compreender que não existe aí prepo-
c. Errada. A primeira oração (vivendo no mundo do sição “a”, mas existe apenas o artigo “as”. Cuidado
cinema) é subordinada adverbial causal reduzida para não pensar que existe aí a locução adverbial
de gerúndio (informa a causa de Reagan confun- feminina “às vezes” (com crase e com sentido de
dir filme e realidade): “vivendo” equivale a “porque “de vez em quando”).
vivia, visto que vivia”. Então temos uma oração su- d. Errada. O pronome indefinido “algumas” não re-
bordinada adverbial com vírgula obrigatória, por es- cebe artigo antes dele. Então, existe aí apenas a
tar escrita antes da oração principal. preposição “a”, sem artigo “as”. Crase proibida.
d. Errada. O trecho entre vírgulas é oração subor- e. Errada. O verbo “evidenciar” é transitivo direto,
dinada adjetiva explicativa. Por equivaler a funções ou seja, não existe preposição “a” para iniciar seu
de um adjetivo, essa oração não pode exercer complemento. Haverá somente artigo “as” diante
função de aposto (devemos lembrar que aposto é de “menores ocorrências”. Cuidado: após “até”, a
função sintática exercida apenas por substantivo crase só fica facultativa, desde que já exista palavra
ou palavra/expressão substantivada ou com valor que tenha pedido a preposição “a”.
nominal). A oração subordinada adjetiva explicati-
va exerce função sintática de predicativo, e não de
6 Considere a estrutura do seguinte fragmento re-
aposto. É importante lembrar que adjetivo só exerce
tirado do texto: “Algumas ‘vítimas de rapto’ afir-
função de predicativo ou de adjunto adnominal. A
mam recordar a experiência sem recorrer à hip-
oração subordinada adjetiva restritiva exerce fun-
nose; muitas não o conseguem.” Em seguida,
ção de adjunto adnominal.
assinale a alternativa que traz a análise correta.
e. Errada. A locução “por isso” introduz oração co-
a. Trata-se de um período composto por três
ordenada sindética conclusiva, e não oração subor-
orações, entre subordinadas e coordenadas.
dinada adverbial consecutiva. A vírgula é recomen-
b. Trata-se de um período simples, isto é, uma
dável para a locução conjuntiva “por isso” no início
oração absoluta.
da oração.
c. Trata-se de um período composto por quatro
orações, sendo uma coordenada, duas subor-
5 Está correto o emprego do acento grave em “afir- dinadas e uma principal.
mam recordar a experiência sem recorrer à hip- d. Trata-se de um período composto por apenas
nose”. Quanto às normas para o uso do acento duas orações subordinadas e uma principal.
grave, assinale a alternativa correta. e. Trata-se de um período composto apenas por
a. Os hipnotizadores estimularam àquelas recor- subordinação.
dações.
b. Cientistas não deram reconhecimento à hip- Letra c.
nose. Vamos identificar as orações e depois classificá-las.
c. São poucas às vezes em que se pode confiar Primeiro identificando as orações. Oração 1: Algu-
na hipnose, em termos científicos. mas “vítimas de rapto” afirmam. Oração 2: recordar
d. O autor se reporta à algumas experiências a experiência. Oração 3: sem recorrer à hipnose.
científicas. Oração 4: muitas não o conseguem. Segundo clas-
e. Os relatos evidenciaram até às menores ocor- sificando as orações. Oração 1: oração principal da
rências. oração 2. Oração 2: oração subordinada substanti-
va objetiva direta reduzida de infinitivo para a ora-
Letra b. ção 1; e oração principal para a oração 3. Oração 3:
a. Errada. O verbo “estimular” é transitivo direto, ou oração subordinada adverbial condicional reduzida
seja, seu complemento inicia sem preposição “a”. de infinitivo para a oração 2. Oração 4: oração co-
Portanto, não existe preposição “a” para se unir ordenada assindética para o trecho formado pelas
com “aquelas”. Crase proibida. orações 1, 2 e 3 juntas. Observação: a oração 4
b. Certa. O verbo “dar” apresentou objeto direto (dar contém sentido adversativo para as três primeiras
algo, dar reconhecimento) e objeto indireto (dar a (mas muitas não o conseguem). Resultado: trata-se
alguém, dar à hipnose). O objeto indireto desse ver- de um período composto por quatro orações, sendo
bo inicia com a preposição “a”, que vai se unir com uma coordenada (a oração 4) e duas subordinadas
o artigo feminino “a” diante de “hipnose”. Isso forma (as orações 2 e 3).
crase obrigatória.
c. Errada. O termo “as vezes” atuou como sujeito.
Vamos perguntar “o que é que é pouco?” A resposta

17
7 Em “ele aparentemente confundia um filme que 9 Analise as afirmativas a seguir e dê valores Ver-
tinha visto com uma realidade que não conhece- dadeiro (V) ou Falso (F).
ra” (2º §), ao analisar sintaticamente as orações (  ) “...nem o paciente, nem o terapeuta sejam
no contexto, deve-se classificar o sujeito de “co- capazes...”. A forma verbal em destaque
nhecera” como: está empregada no modo imperativo.
a. simples: uma realidade. (  ) “Os tribunais proibiram o seu emprego...”.
b. indeterminado. A forma verbal está flexionada no futuro do
c. oculto / desinencial referente a “um filme”. presente do indicativo.
d. composto, pois envolve “ele” (Reagan) e “uma (  ) “Por isso, o fato de as pessoas às vezes re-
realidade”. latarem...”. O vocábulo em destaque é a for-
e. elíptico, pois retoma “ele” (Reagan) citado em ma pessoal do infinitivo do verbo “relatar”.
outra oração. (  ) “...confundia um filme que tinha visto...”. A
locução verbal em destaque corresponde
Letra e. ao pretérito perfeito composto do indicativo.
Existem três orações no trecho em destaque. Na
oração “que não conhecera”, fica elíptico o sujeito Assinale a alternativa que apresenta a sequência
“ele” (Reagan) já mencionado na primeira oração correta de cima para baixo.
(ele aparentemente confundia um filme com uma a. F, F, V, F.
realidade). A oração 2 é: “que tinha visto” (oração b. V, F, F, F.
subordinada adjetiva restritiva). O termo “uma rea- c. F, V, V, V.
lidade” faz parte da oração 1 como objeto indireto d. V, V, F, V.
de “confundia” (confundia algo: confundia um filme; e. F, V, F, F.
confundia com outra coisa: confundia com uma re-
alidade). Na terceira oração (que não conhecera), Letra a.
o pronome “que” retoma o sentido de “uma realida- (F) Trata-se de verbo no presente do subjuntivo.
de”; esse pronome “que” exerceu função sintática Aparece locução conjuntiva subordinativa no texto:
de objeto direto de “conhecera”. ...sem que. Por isso, ocorre emprego de modo sub-
juntivo em “sejam”. O modo imperativo não é prece-
dido de conjunção subordinativa.
8 Levando em conta o contexto, no fragmento “Al-
(F) Está flexionada no pretérito perfeito do indica-
gumas ‘vítimas de rapto’ afirmam recordar a ex-
tivo. O futuro do presente tem a forma “proibirão”.
periência sem recorrer à hipnose; muitas não o
(V) Com sujeito próprio (as pessoas), o infinitivo re-
conseguem”, o pronome “o” retoma:
cebe flexão e concorda com seu sujeito: o fato de
a. recordar o rapto sem hipnose.
as pessoas relatarem, o fato de nós relatarmos, o
b. o rapto.
fato de tu relatares... Cuidado para não pensar em
c. hipnose.
futuro do subjuntivo: o futuro do subjuntivo deve ser
d. recordar o rapto sob hipnose.
precedido de conjunção subordinativa. Veja: quan-
e. a experiência.
do eu relatar, quando eles relatarem...
(F) O pretérito perfeito composto do indicativo com-
Letra a.
bina o verbo “ter” no presente do indicativo e outro
O fragmento é formado de duas partes. A primei-
verbo no particípio: ele tem visto. A locução verbal
ra parte está antes do ponto e vírgula. Essa parte
“tinha visto” corresponde ao pretérito mais-que-per-
é afirmativa: algumas vítimas conseguem recordar
feito composto do indicativo, que combina o verbo
o rapto sem hipnose. A segunda parte está após o
“ter” ou o verbo “haver” no pretérito imperfeito do in-
ponto e vírgula. Essa parte é negativa: muitas víti-
dicativo (tinha, havia) com outro verbo no particípio
mas não conseguem recordar o rapto sem hipnose.
(visto, chegado, vendido...).
Pronto: o pronome “o” está no lugar de “recordar o
rapto sem hipnose”.
10 A Sintaxe estuda a disposição e relação que as
palavras exercem dentro de um enunciado ou
texto. A este respeito, assinale a alternativa que
apresenta corretamente a função da expressão
em destaque a seguir: “O presidente Ronald
Reagan [...] descrevia com detalhes...”
a. Objeto indireto.
b. Adjunto adnominal.
c. Complemento nominal.

18
d. Adjunto adverbial.
e. Predicativo.

Letra d.
A expressão “com detalhes” informa o modo como
Reagan descrevia sua ação de libertar vítimas de
campos de concentração. Ele descrevia com deta-
lhes, descrevia desse modo. Então, temos aí adjun-
to adverbial de modo: com detalhes. A forma ver-
bal “descrevia” apresentou objeto direto na forma
de oração subordinada substantiva objetiva direta
(mostra algo, mostra o quê...): como libertara víti-
mas dos campos de concentração nazistas.
Podemos reparar que as equações (I) e (II) formam
um sistema. Para resolvê-lo podemos subtrair (I) de
R ACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO (II), como se segue:
THIAGO FERNANDO (II) x + 5 = 0,15y
(I) x = 0,1y
11 Em uma blitz de trânsito, um policial constatou (II) - (I) 5 = 0,05y (III)
que 10% dos motoristas haviam bebido. No dia 0,05y = 5
seguinte, tendo parado a mesma quantidade de Isolando y:
pessoas, ele notou que houve um aumento de 5
pessoas que foram pegas no bafômetro, elevan-
100 pessoas foram paradas em ambos os
do o percentual para 15%. Assinale o número de
dias de blitz.
pessoas que foram inspecionadas em ambos os
dias da operação.
a. 75 12 A negação da frase: “Quem não deve não teme” é:
b. 50 a. Alguém deve e teme.
c. 30 b. Alguém deve e não teme.
d. 100 c. Alguém não deve e teme.
e. 10 d. Quem teme deve.
e. Quem não teme não deve.
Letra d.
Chamando de x o número de pessoas que haviam Letra c.
bebido no primeiro dia de blitz e de y o total de pes- A frase diz respeito a pessoas que não devem, e
soas no dia 1 ou 2, temos: apenas a estas pessoas. A afirmação é que elas não
temem, logo, a negação deve ser que elas, pessoas
No primeiro dia, x representava 10% = = 0,1 do
que não devem, temem. É comum a confusão com
total de pessoas paradas:
“Alguém deve e teme”, mas esta expressão trata
sobre outro grupo de pessoas: Aquelas que devem.

13 Sejam P1 e P2 duas premissas lógicas e C uma


conclusão, é um exemplo de argumento válido:
a. P1: Todo ser humano é mortal.
P2: Todo agente de segurança pública é
mortal.
C: Todo agente de segurança pública é um
ser humano.
b. P1: Todo agente de segurança pública é mortal.
P2: Algum agente de segurança pública não é
No segundo dia, havia 5 pessoas a mais que be- um ser humano.
beram, mas o número de pessoas paradas foi o C: Nem todo ser humano é mortal.
mesmo. Estas cinco pessoas somadas às x do dia c. P1: Todo agente de segurança pública é mortal.
anterior compunham 15% = = 0,15 das pesso- P2: Algum agente de segurança pública é um
as paradas: ser humano.
C: Nem todo ser humano é mortal.

19
d. P1: Algum agente de segurança pública é Na imagem anterior, todo agente de segurança pú-
mortal. blica é mortal e algum agente de segurança pública
P2: Algum agente de segurança pública é um é um ser humano. Mesmo assim, os seres humanos
ser humano. são todos mortais.
C: Algum ser humano é mortal. d. A figura a seguir mostra uma maneira de a con-
e. P1: Todo ser humano é mortal. clusão “Algum ser humano é moral” ser falha.
P2: Algum agente de segurança pública não
é mortal.
C: Algum agente de segurança pública não é
um ser humano.

Letra e.
Vamos resolver a questão por eliminação.
a. A figura a seguir mostra uma maneira de a con-
clusão “Todo agente de segurança pública é um ser Na imagem, algum agente de segurança pública
humano” ser falha. é mortal e algum agente de segurança pública é
um ser humano. Mesmo assim, nenhum ser huma-
no é mortal.
e. Para esta alternativa, não há maneiras de a con-
clusão estar errada, como mostra a figura a seguir:

Na imagem, todo ser humano é mortal e todo agen-


te de segurança pública é mortal. Mesmo assim, os
agentes de segurança pública não são humanos.
b. A figura a seguir mostra uma maneira de a con-
clusão “Nem todo ser humano é mortal” ser falha.

Todo ser humano é mortal e algum agente de segu-


rança pública não é mortal, logo, algum agente de
segurança pública não é um ser humano.

14 De acordo com a lógica das proposições, assina-


Na imagem, todo agente de segurança pública é le a alternativa correta que contém a negação da
mortal e algum agente de segurança pública não é seguinte frase:
um ser humano. Mesmo assim, os seres humanos “Os medicamentos são seguros e apresentam
são todos mortais. elevada eficácia.”
c. A figura abaixo mostra uma maneira de a conclu- a. Os medicamentos não são seguros e não
são “Nem todo ser humano é mortal” ser falha. apresentam elevada eficácia.
b. Os medicamentos são seguros e não apre-
sentam elevada eficácia.
c. Os medicamentos não são seguros ou não
apresentam elevada eficácia.
d. Se os medicamentos não são seguros, então
não apresentam elevada eficácia.
e. Os medicamentos são seguros ou não apre-
sentam elevada eficácia.

Letra c.
Pela lei de Morgan, temos que:
~(p ˄ q) = (~p) ˄ (~q)

20
Isto é: Não (p e q) é igual a (não p) ou (não q). Assim sendo, a próxima peça de dominó será dada
Trazendo essa lógica para nossa questão, por N(7+2) = N9 na cabeça de cima e N(2-1) = N1
temos então: para a cabeça de baixo. A peça é:

Assim, a alternativa que traz a resposta correta é


a C: “Os medicamentos não são seguros ou não
apresentam elevada eficácia.”

15 Em um jogo de dominó, as peças têm duas ca- 16 Uma proposição equivalente a “Todos as pesso-
beças, cada uma das quais é marcada com uma as que são agentes de polícia foram treinadas” é:
quantidade de 0 a 6 pontos. Um jogador notou a a. Se uma pessoa não foi treinada, então ela
seguinte sequência de peças. não é agente de polícia.
b. Se uma pessoa foi treinada, então ela é agen-
te de polícia.
c. Uma pessoa é agente de polícia e não foi trei-
nada.
d. Uma pessoa é treinada ou é agente de polícia.
e. Existem pessoas que são agentes de polícia,
mas não foram treinadas.

Mantendo a sequência de formação observada Letra a.


anteriormente, a próxima peça do jogo é: Vamos analisar a proposição do enunciado por meio
dos conjuntos, conforme figura a seguir:

a.

b.

c.

d.
Pela imagem acima, observamos que aqueles que
não foram treinados, certamente não são agentes.
e. Assim, a alternativa que possui uma proposição
equivalente é a letra A: “Se uma pessoa não foi trei-
Letra a. nada, então ela não é agente de polícia”.
Assumindo que uma régua numérica é dada por:
17 Observe a seguinte fração
N1 N2 N3 N4 N5 N6 N7 N8 N9 ...
0 1 2 3 4 5 6 0 1 ...

Por meio dessa sequência, vemos que a “cabeça


de cima” segue uma lógica de somar 2 para os valo-
res de N. De N5 para N7 e posteriormente para N9. Ela é equivalente a:
Do mesmo modo, percebe-se que a “cabeça de bai- a. 0,18
xo” da peça segue uma lógica de subtrair 1 para os b. 0,20
valores de N. De N4 para N3 e para N2. c. 0,25
d. 0,30
e. 0,35

21
Letra d. F V V
Vamos organizar a expressão de maneira a facilitar F F V
o entendimento.
Agora, com p → q em mãos, vamos encontrar a ta-
bela verdade para (p → q) ˅ p.

p→q p (p → q) ˅ p
V V V
Para uma divisão entre razões, multiplicamos F V V
o numerador pelo inverso do denominador, V F V
como se segue: V F V

Analisando a tabela acima, temos que o resultado é


verdadeiro para qualquer proposição. Assim, esta-
mos diante de uma Tautologia.

20 Em uma reunião de 120 policiais, sabe-se que


Dividindo a razão obtida por 2, tanto para o numera-
80 deles já haviam trabalhado na Polícia Militar
dor quanto para o denominador, temos:
e que 60 deles já haviam trabalhado na Polícia
Civil. Indique quantos já haviam trabalhado em
ambos os tipos de polícia.
a. 20.
b. 25.
c. 30.
18 A negação da frase “À noite, todas as ruas são
d. 40.
perigosas” é:
e. 50.
a. À noite, alguma rua não é perigosa.
b. À noite, nenhuma rua é perigosa.
Letra a.
c. À noite, alguma rua é perigosa.
Vamos utilizar a teoria dos conjuntos para a inter-
d. Durante o dia, todas as ruas são perigosas.
pretação desta questão. A figura abaixo representa
e. Durante o dia, alguma rua não é perigosa.
a reunião de policiais.
Letra a.
É sabido que:
• A negação de uma afirmativa é uma negativa;
• A negação de uma proposição universal é
sempre uma proposição particular.
Montando um esquema para a nossa frase, temos:
Frase Negativa
Todas as ruas Alguma rua
São perigosas Não são perigosas
À noite, todas as ruas À noite, alguma rua não é
são perigosas. perigosa.
Sabemos, do enunciado, que:
(60 - x) + (80 - x) + x = 120
19 A frase (p → q) ˅ p é um(a): Total
a. Contradição.
Policiais que apenas Policiais que apenas trabalharam
b. Tautologia. trabalharam com a Polícia Civil com a Polícia Militar
c. Contingência.
d. Paradoxo. Melhorando a equação acima, temos:
e. Proposição simples. 60 + 80 - x - x + x = 120
140 - x = 120
Letra b. x = 140 - 120 = 20
Vamos construir a tabela verdade para a implicação
em parênteses.
p q p→q
V V V
V F F

22
22 São direitos sociais, exceto:
C ONHECIMENTOS ESPECÍFICOS a. a educação.
b. a saúde.
c. a alimentação.
d. o trabalho.
C ONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
e. a proteção à maternidade e ao idoso.
FEDERATIVA DO BRASIL
RICARDO BLANCO
Letra e.
Será a proteção à maternidade e à infância.
21 Assinale a opção incorreta em relação aos direi-
tos individuais.
Art. 6º, CF. São direitos sociais a educação, a saú-
a. É inviolável a liberdade de consciência e de
de, a alimentação, o trabalho, a moradia, o trans-
crença, sendo assegurado o livre exercício
porte, o lazer, a segurança, a previdência social, a
dos cultos religiosos e garantida, na forma da
proteção à maternidade e à infância, a assistência
lei, a proteção aos locais de culto e a suas aos desamparados, na forma desta Constituição.
liturgias.
b. É assegurada, nos termos da lei, a prestação
de assistência religiosa nas entidades civis, 23 São privativos de brasileiro nato os cargos, exceto:
porém essa garantia não se aplica às institui- a. de Presidente e Vice-Presidente da República.
ções militares de internação coletiva. b. de Presidente da Câmara dos Deputados.
c. Ninguém será privado de direitos por motivo de c. de Presidente do Senado Federal.
crença religiosa ou de convicção filosófica ou d. de Ministro do Supremo Tribunal Federal.
política, salvo se as invocar para eximir-se de e. de oficial da PM.
obrigação legal a todos imposta e recusar-se
a cumprir prestação alternativa, fixada em lei. Letra e.
d. É livre a expressão da atividade intelectual, Será oficial das forças armadas (exército, marinha
artística, científica e de comunicação, inde- e aeronáutica).
pendentemente de censura ou licença.
e. São invioláveis a intimidade, a vida privada, a Art. 12, § 3º, CF – São privativos de brasileiro nato
honra e a imagem das pessoas, assegurado os cargos:
o direito a indenização pelo dano material ou I – de Presidente e Vice-Presidente da República;
moral decorrente de sua violação. II – de Presidente da Câmara dos Deputados;
III – de Presidente do Senado Federal;
Letra b. IV – de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
Será assegurada nas entidades civis e militares. V – da carreira diplomática;
a. Certo. Art. 5º, VI, CF – é inviolável a liberdade VI – de oficial das Forças Armadas;
de consciência e de crença, sendo assegurado o VII – de Ministro de Estado da Defesa. 
livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na
forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas 24 São condições de elegibilidade, na forma da
liturgias; lei, exceto:
b. Errado. Art. 5º, VII, CF – é assegurada, nos ter- a. a nacionalidade brasileira.
mos da lei, a prestação de assistência religiosa nas b. o pleno exercício dos direitos políticos.
entidades civis e militares de internação coletiva; c. o alistamento eleitoral.
c. Certo. Art. 5º, VIII, CF – ninguém será privado de d. o domicílio eleitoral na circunscrição.
direitos por motivo de crença religiosa ou de convic- e. a idade mínima de trinta anos para Presidente
ção filosófica ou política, salvo se as invocar para e Vice-Presidente da República e Senador.
eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recu-
sar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; Letra e.
d. Certo. Art. 5º, IX, CF – é livre a expressão da ati- A idade mínima de trinta e cinco anos para Presi-
vidade intelectual, artística, científica e de comuni- dente e Vice-Presidente da República e Senador.
cação, independentemente de censura ou licença;
e. Certo. Art. 5º, X, CF – são invioláveis a intimida- Art. 14, § 3º, CF – São condições de elegibilidade,
de, a vida privada, a honra e a imagem das pesso- na forma da lei:
as, assegurado o direito a indenização pelo dano I – a nacionalidade brasileira;
material ou moral decorrente de sua violação; II – o pleno exercício dos direitos políticos;
III – o alistamento eleitoral;
IV – o domicílio eleitoral na circunscrição;

23
V – a filiação partidária;    27 Assinale a alternativa que não corresponde a um
VI – a idade mínima de: direito tratado na DUDH.
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presi- a. Direito de fruir as artes.
dente da República e Senador; b. Direito de participar do progresso científico e
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador seus benefícios.
de Estado e do Distrito Federal; c. Direito à proteção dos interesses morais de-
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Depu- correntes de qualquer produção científica.
tado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e d. Direito à proteção dos interesses materiais
juiz de paz; decorrentes de qualquer produção literária.
d) dezoito anos para Vereador. e. Direito a um meio ambiente ecologicamente
equilibrado.

Letra e.
D ECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS O direito a um meio ambiente ecologicamente equi-
DIREITOS HUMANOS librado é um direito difuso ou coletivo (3ª geração).
THIAGO MEDEIROS A DUDH não tratou de direitos de terceira geração.
Os demais direitos estão todos previstos no art.
25 Assinale a alternativa que corresponde, respec- 27 da DUDH.
tivamente, à data e ao órgão que proclamou a
Declaração Universal dos Direitos Humanos.
a. A DUDH foi proclamada no dia 10 de dezem-
bro de 1948 pela Assembleia Geral da ONU. L EI ESTADUAL N. 869/1952 E SUAS
b. A DUDH foi proclamada no dia 24 de outubro ALTERAÇÕES POSTERIORES –
de 1945 pela Assembleia Geral da ONU. ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS
c. A DUDH foi proclamada no dia 25 de março
PÚBLICOS CIVIS DO ESTADO DE
de 1988 pela Assembleia Constituinte do Bra-
sil. MINAS GERAIS
d. A DUDH foi proclamada no dia 12 de dezem- RAFAEL DE OLIVEIRA
bro de 1960 pelo Comitê de Segurança da
ONU. 28 Acerca da Lei Estadual n. 869/1952, que dispõe
e. A DUDH foi proclamada no dia 14 de outubro sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis
de 1945 pela Assembleia Geral da OEA. do Estado de Minas Gerais, assinale a alternativa
incorreta.
Letra a. a. Cargo público é o criado por lei em número
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi indeterminado, com a denominação própria e
adotada e proclamada pela Assembleia Geral das pago pelos cofres do Estado e com seus ven-
Nações Unidas (Resolução 217-A III) em 10 de de- cimentos fixados em Decreto a ser expedido
zembro 1948. pelo Governador do Estado.
b. Carreira é um conjunto de classes da mesma
profissão, escalonadas segundo os padrões
26 Assinale a alternativa que não corresponde a um de vencimentos.
direito tratado na DUDH. c. Classe é um agrupamento de cargos da mes-
a. Direito à vida. ma profissão e de igual padrão de vencimen-
b. Direito de expressão. to.
c. Direito à comunicação. d. As atribuições de cada carreira serão defini-
d. Direito de opinião. das em regulamento.
e. Direito cultural. e. Quadro é um conjunto de carreiras, de cargos
isolados e de funções gratificadas.
Letra c.
O direito à comunicação é um direito difuso ou cole- Letra a.
tivo (3ª geração). A DUDH não tratou de direitos de Questão de extrema importância para fixação da
terceira geração. Lei Estadual n. 869/1952, que dispõe sobre o Esta-
Direito à vida (art. 3); direito de expressão e opinião tuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de
(art. 19); e direito cultural (arts. 22 e 27). Minas Gerais. A alternativa “A” encontra-se incorre-
ta e já configura o gabarito da questão. Segundo o
art. 3º, “cargo público, para os efeitos deste estatu-
to, é o criado por lei em número certo, com a de-

24
nominação própria e pago pelos cofres do Estado”.
Ainda, de acordo com parágrafo único do mesmo  EI FEDERAL N. 7.210/1984 – LEI DE
L
artigo, “os vencimentos dos cargos públicos obede-
EXECUÇÃO PENAL E ALTERAÇÕES
cerão a padrões previamente fixados em lei”, e não
decreto, conforme afirmado na questão. As demais
POSTERIORES
DIEGO HENRIQUE
alternativas estão corretas. A letra “B”, encontra fun-
damento no art. 6º e a letra “C” no art. 5º. As letras
30 A respeito da LEP, assinale a alternativa incorreta:
“D” e “E” são fundamentadas nos arts. 7º e 8º, res-
a. A execução penal tem por objetivo efetivar as
pectivamente.
disposições de sentença ou decisão criminal
e proporcionar condições para a harmônica
29 De acordo com os preceitos da Lei Estadual n. integração social do condenado e do interna-
869/1952, assinale a alternativa correta. do.
I – Compete ao Chefe de cada repartição prover, b. A jurisdição penal dos Juízes ou Tribunais da
na forma da lei e com as ressalvas estatuídas Justiça ordinária, em todo o Território Nacio-
na Constituição, os cargos públicos estaduais. nal, será exercida, no processo de execução,
II – A primeira investidura em cargo de carreira e na conformidade da Lei n. 7.210/1989 e do
em outros que a lei determinar efetuar-se-á Código de Processo Penal.
mediante nomeação e posse, seguida de ins- c. Ao condenado e ao internado serão assegu-
peção de saúde. rados todos os direitos atingidos pela senten-
III – Os concursos deverão realizar-se dentro do ça ou pela lei.
biênio seguinte ao início das respectivas ins- d. O Estado deverá recorrer à cooperação da
crições. comunidade nas atividades de execução da
IV – As transferências, de qualquer natureza, se- pena e da medida de segurança.
rão feitas a pedido do funcionário, atendida a e. Não haverá qualquer distinção de natureza
conveniência do serviço ou ex-officio respeita- racial, social, religiosa ou política.
da sempre a habilitação profissional.
Letra c.
a. Se nenhum item estiver correto. Atenção: os direitos que são atingidos pela senten-
b. Apenas dois itens estão corretos. ça obviamente não serão assegurados, como o di-
c. Se todos os itens estiverem corretos. reito à liberdade de locomoção ao condenado em
d. Apenas três itens estão corretos. regime fechado. “Art. 3º Ao condenado e ao interna-
e. Apenas um item está correto. do serão assegurados todos os direitos não atingi-
dos pela sentença ou pela lei.”
Letra e.
O item I está incorreto, pois, segundo o art. 11 da
31 Constituem deveres do condenados, exceto:
mencionada Lei, compete ao Governador do Es-
a. obediência ao servidor e respeito a qualquer
tado prover, na forma da lei e com as ressalvas
pessoa com quem deva relacionar-se.
estatuídas na Constituição, os cargos públicos esta-
b. urbanidade e respeito no trato com os demais
duais. O item II está igualmente incorreto, uma vez
condenados.
que, segundo o art. 16, a primeira investidura em
c. execução do trabalho, das tarefas e das or-
cargo de carreira e em outros que a lei determinar
dens recebidas.
efetuar-se-á mediante concurso, precedida de ins-
d. submissão à sanção disciplinar imposta.
peção de saúde. O item III também está incorreto,
e. chamamento nominal.
pois, de acordo com o art. 19, os concursos deverão
realizar-se dentro dos seis meses seguintes ao
Letra e.
encerramento das respectivas inscrições. Por fim,
É muito comum a confusão entre direito e dever.
o item IV está correto e reproduz, de forma precisa,
As letras “a” a “d” referem-se a deveres. A letra “e”,
o art. 45 da Lei Estadual n. 869/1952. Portanto, so-
porém, refere-se ao direito. “Art. 41. Constituem di-
mente um item está correto, o que coaduna com a
reitos do preso: XI – chamamento nominal”.
letra E, que é o gabarito da questão.

25
32 A respeito do emprego de cela escura, assinale a
alternativa correta. L EI FEDERAL N. 9.455/1997 –
a. Não é admissível em nenhuma hipótese.
LEI DE TORTURA
b. Admite-se apenas no caso de regime fechado
DIEGO HENRIQUE
e condenado reincidente.
c. Admite-se apenas no caso de regime fecha-
34 A respeito da Lei de Tortura, assinale a alterna-
do, ainda que condenado primário.
tiva que indica a conduta conhecida como tor-
d. Admite-se apenas no caso de regime semia-
tura-prova.
berto ou fechado e condenado reincidente.
a. Constranger alguém com emprego de violên-
e. Admite-se apenas no caso de regime semia-
cia ou grave ameaça, causando-lhe sofrimen-
berto ou fechado, ainda que condenado primá-
to físico ou mental com o fim de obter informa-
rio.
ção, declaração ou confissão da vítima ou de
terceira pessoa.
Letra a.
b. Constranger alguém com emprego de vio-
“Art. 45, § 2º É vedado o emprego de cela escura.”
lência ou grave ameaça, causando-lhe sofri-
Isso serve para dar destaque à dignidade da pes-
mento físico ou mental para provocar ação ou
soa humana, a qual, obviamente, não deixa de ser
omissão de natureza criminosa.
observada pelo fato de o indivíduo estar preso.
c. Constranger alguém com emprego de violên-
cia ou grave ameaça, causando-lhe sofrimen-
33 Em determinado dia, um policial penal, durante to físico ou mental em razão de discriminação
ronda interna, encontrou uma trouxinha de ma- racial ou religiosa.
conha dentro de uma cela. Nenhum dos presos d. Submeter alguém, sob sua guarda, poder
assumiu a propriedade da droga. Na cela, estão ou autoridade, com emprego de violência ou
abrigados 10 presos. Diante disso, o diretor apli- grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou
cou uma sanção coletiva como medida de re- mental, como forma de aplicar castigo pesso-
pressão e, também, prevenção. Nessa hipótese, al ou medida de caráter preventivo.
o diretor: e. Submeter pessoa presa ou sujeita a medida
a. agiu corretamente, tendo em vista que a fina- de segurança a sofrimento físico ou mental,
lidade buscada foi prevenir novas faltas disci- por intermédio da prática de ato não previsto
plinares. em lei ou não resultante de medida legal.
b. agiu corretamente, tendo em vista que a fina-
lidade buscada foi reprimir o agente respon- Letra a.
sável, ainda que não tenha sido identificado. É conhecida como tortura-prova, tortura-probatória
c. não agiu corretamente, tendo em vista que e tortura-informação. Não se confunde com a tortu-
não se admite sanção pelo porte de droga ra-crime (letra B), nem com a tortura-discriminação
para consumo pessoal. (letra C).
d. não agiu corretamente, tendo em vista que
não se admite sanção coletiva.
e. agiu corretamente, tendo em vista que o dire-
tor, desde que fundamente seu ato, pode apli-
L EI N. 13.869/2019 – NOVA LEI DE
car sanções disciplinares a todos os presos. ABUSO DE AUTORIDADE
DIEGO HENRIQUE
Letra d.
“Art. 45, § 3º São vedadas as sanções coletivas”. 35 Sobre a Nova Lei de Abuso de Autoridade, assi-
Atenção na hora da leitura: se leu só o início da letra nale a alternativa incorreta.
“c”, poderia acabar marcando como correta e per- a. Só é considerado agente público aquele que
dendo uma questão relativamente simples. exerce função remunerada.
b. Servidores públicos e militares ou pessoas a
eles equiparadas são considerados agentes
públicos para os fins da Lei.
c. Membros do Poder Legislativo são considera-
dos agentes públicos para os fins da Lei.
d. Um juiz de direito é considerado agente públi-
co para os fins da Lei.
e. É considerado agente público, para os efei-
tos da Lei, todo aquele que exerce, ainda que
transitoriamente ou sem remuneração, por

26
eleição, nomeação, designação, contratação
ou qualquer outra forma de investidura ou vín-  EI N. 12.850/2013 –
L
culo, mandato, cargo, emprego ou função em
LEI DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
órgão ou entidade em qualquer dos Poderes
DIEGO HENRIQUE
da União, dos Estados, do Distrito Federal,
dos Municípios e de Território.
37 Segundo a Lei de Organização Criminosa, os cri-
mes nela previstos observarão:
Letra a.
a. o procedimento comum ordinário ou sumário.
Não precisa ser remunerado. Ex.: mesário, ju-
b. o procedimento comum ordinário, sumário ou
rados etc.
sumaríssimo.
c. o procedimento comum sumário.
Art. 1º, parágrafo único. Reputa-se agente público,
d. o procedimento comum sumário ou sumarís-
para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce,
simo.
ainda que transitoriamente ou sem remuneração,
e. o procedimento comum ordinário.
por eleição, nomeação, designação, contratação
ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo,
Letra e.
mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou
entidade abrangidos pelo caput deste artigo.
Art. 22. Os crimes previstos nesta Lei e as infra-
ções penais conexas serão apurados mediante
36 Segundo a Lei de Abuso de Autoridade, assinale procedimento ordinário previsto no Decreto-Lei n.
a alternativa correta. 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Pro-
a. Não se admite ação penal privada subsidiária cesso Penal), observado o disposto no parágrafo
da pública. único deste artigo.
b. Será admitida ação privada se a ação penal
pública não for intentada no prazo legal, não É de se ter atenção porque se trata de exceção à
cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, regra da quantidade de pena para fins de fixação do
repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, procedimento.
intervir em todos os termos do processo, for-
necer elementos de prova e interpor recurso.
c. Os crimes previstos na lei são de ação penal
pública incondicionada.
 EI ESTADUAL N. 11.404, DE 25 DE
L
d. A ação privada subsidiária será exercida no JANEIRO DE 1994 (CONTÉM NORMAS
prazo de 6 (seis) meses, contado da data em DE EXECUÇÃO PENAL)
que se esgotar o prazo para oferecimento da DEUSDEDY SOLANO
denúncia.
e. A ação privada subsidiária será exercida no 38 Conforme dispõe a Lei Estadual – MG n.
prazo de 30 dias, se o investigado estiver sol- 11.404/1994, que contém normas de execução
to, contado da data em que for concluído o penal, julgue os itens a seguir, indicando a asser-
Inquérito Policial. tiva correta.
I – Compete à Comissão Técnica de Classifica-
Letra d. ção opinar sobre a progressão ou a regressão
Art. 3º, § 1º Será admitida ação privada se a ação do regime de cumprimento da pena, a remi-
penal pública não for intentada no prazo legal, ca- ção da pena, o monitoramento eletrônico, o
bendo ao Ministério Público aditar a queixa, repu- livramento condicional e o indulto.
diá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em II – O programa individual de tratamento compre-
todos os termos do processo, fornecer elementos enderá a indicação do regime de cumprimen-
de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso to da pena, do estabelecimento penitenciário
de negligência do querelante, retomar a ação como adequado, da escolarização, do trabalho e da
parte principal. orientação profissional, das atividades cultu-
rais e esportivas e das medidas especiais de
assistência ou tratamento.
III – Para a prestação do trabalho externo, serão
considerados, segundo parecer da Comissão
Técnica de Classificação, a personalidade,
os antecedentes e o grau de recuperação

27
do sentenciado que assegurem sua regular e. provido de livros didáticos e pequena janela
e efetiva aplicação ao trabalho, bem como o para areação adequada à existência humana.
respeito à ordem pública.
IV – O programa de tratamento será avaliado du- Letra e.
rante sua evolução, para fins de progressão Não há exigência na lei para livros didáticos e janela.
ou regressão. A regressão depende da evolu-
ção favorável do tratamento, e a progressão Art. 84. A penitenciária destina-se à execução da
da evolução desfavorável. pena privativa de liberdade em regime fechado.
Art. 85. O sentenciado será alojado em quarto
Está CORRETO o que se afirma nos itens: individual, provido de cama, lavatório, chuveiro e
a. I, II e IV. aparelho sanitário.
b. I e II. Art. 86. São requisitos básicos da unidade celular:
c. I, II e III. I – salubridade do ambiente pela concorrência dos
d. II e IV. fatores de aeração, insolação e condicionamento
e. II e III. térmico adequados à existência humana;
II – área mínima de 6 m2 (seis metros quadrados).
Letra c.
I. Certo. Lei Estadual – MG n. 11.404/1994, art.
21. Compete à Comissão Técnica de Classificação
L EI ESTADUAL N. 14.695, DE 30 DE
opinar sobre a progressão ou a regressão do regi-
me de cumprimento da pena, a remição da pena, o JULHO DE 2003, QUE INSTITUIU
monitoramento eletrônico, o livramento condicional A CARREIRA DE AGENTE DE
e o indulto. SEGURANÇA PENITENCIÁRIO
II. Certo. Lei Estadual – MG n. 11.404/1994, art. DEUSDEDY SOLANO
23. O programa individual de tratamento compre-
enderá a indicação do regime de cumprimento da 40 A Lei Estadual – MG n. 14.695/2003, criou os se-
pena, do estabelecimento penitenciário adequado, guintes cargos de provimento em comissão
da escolarização, do trabalho e da orientação pro- I – três cargos de Diretor I.
fissional, das atividades culturais e esportivas e das II – um cargo de Diretor II.
medidas especiais de assistência ou tratamento. III – dois cargos de Piloto de Helicóptero.
III. Certo. Lei Estadual – MG n. 11.404/1994, art. IV – dois cargos de Comandante de Avião.
44. Para a prestação do trabalho externo, serão
considerados, segundo parecer da Comissão Téc- Está CORRETO o que se afirma nos itens:
nica de Classificação, a personalidade, os antece- a. I, II e III.
dentes e o grau de recuperação do sentenciado que b. I, II e IV.
assegurem sua regular e efetiva aplicação ao traba- c. II, III e IV.
lho, bem como o respeito à ordem pública. d. I, II, III e IV.
IV. Errado. Lei Estadual – MG n. 11.404/1994, art. e. II e III.
68. O programa de tratamento será avaliado duran-
te sua evolução, para fins de progressão ou regres- Letra d.
são. Art. 69. A progressão depende da evolução Todos os itens estão corretos.
favorável do tratamento, e a regressão, da evolu-
ção desfavorável. Lei Estadual – MG n. 14.695/2003, art. 4º Ficam
criados no Quadro Especial constante no Anexo
39 Conforme disposto na Lei Estadual – MG n. da Lei Delegada n. 108, de 29 de janeiro de 2003,
11.404/1994, a penitenciária destina-se à exe- e no Anexo I do Decreto n. 43.187, de 10 de feve-
cução da pena privativa de liberdade em regime reiro de 2003, os seguintes cargos de provimento
fechado. O sentenciado será alojado em quarto em comissão, de recrutamento amplo:
individual, em que a unidade celular deverá ser I – um cargo de Diretor II, código MG-05, símbolo
provida e ter os seguintes requisitos, exceto: DR-05;
a. salubridade do ambiente pela concorrência II – três cargos de Diretor I, código MG-06, símbolo
DR-06;
dos fatores de insolação e condicionamento
III – dois cargos de Comandante de Avião, código
térmico adequados à existência humana.
EX-24, símbolo 12/A;
b. área mínima de 6 m2 (seis metros quadrados).
IV – dois cargos de Piloto de Helicóptero, código
c. provido de cama, de lavatório.
EX-35, símbolo 12/A.
d. provido de chuveiro e aparelho sanitário.

28
42 De acordo com o que dispõe a Lei Estadual – MG
41 Conforme dispõe a Lei Estadual – MG n. n. 14.695/2003, compete ao Agente de Seguran-
14.695/2003, é correto afirmar que: ça Penitenciário, EXCETO:
a. a carreira de que trata esta Lei integra o Gru- a. garantir a ordem e a segurança na parte ex-
po de Atividades de Defesa Social do Poder terna dos estabelecimentos penais.
Judiciário. b. exercer atividades de escolta de sentenciados.
b. o Agente de Segurança Penitenciário lotado c. exercer atividades de custódia de sentenciados.
em estabelecimento penal será hierarquica- d. garantir a ordem e a segurança no interior dos
mente subordinado ao Diretor do respectivo estabelecimentos penais.
estabelecimento. e. desempenhar ações de vigilância interna e
c. o Agente de Segurança Penitenciário fica au- externa dos estabelecimentos penais.
torizado a portar arma de fogo fornecida pela
administração pública, quando em serviço, Letra a.
exceto nas dependências externas do estabe- Em relação à segurança, é apenas da parte interna.
lecimento penal. É a vigilância que abarca a área externa dos esta-
d. o cargo de Agente de Segurança Penitenci- belecimentos.
ário será exercido em regime de dedicação
preferencial, podendo seu ocupante ser con- Art. 6º Compete ao Agente de Segurança Peni-
vocado a qualquer momento, por necessida- tenciário:
de do serviço. I – garantir a ordem e a segurança no interior dos
e. a Superintendência de Coordenação da Guar- estabelecimentos penais;
da Penitenciária é composta por duas direto- II – exercer atividades de escolta e custódia de
rias, sendo que a denominação, a competên- sentenciados;
cia e a descrição das unidades administrativas III – desempenhar ações de vigilância interna e ex-
de que trata a Lei serão estabelecidas em lei terna dos estabelecimentos penais, inclusive nas
estadual específica. muralhas e guaritas que compõem suas edificações.

Letra b.
a. Certo. Lei Estadual – MG n. 14.695/2003, art.
L EI N. 21.068/2013 – PORTE DE ARMA
5º, parágrafo único. A carreira de que trata esta Lei
integra o Grupo de Atividades de Defesa Social do DO AGENTE DE SEGURANÇA
Poder Executivo. PENITENCIÁRIO
b. Errado. Lei Estadual – MG n. 14.695/2003, art. DEUSDEDY SOLANO
6º, § 2º O Agente de Segurança Penitenciário lo-
tado em estabelecimento penal será hierarquica- 43 Conforme a Lei Estadual n. 21.068/2013, que dis-
mente subordinado ao Diretor do respectivo esta- põe sobre o porte de arma de fogo pelo Agente
belecimento. de Segurança Penitenciário no Estado de Minas
c. Errado. Lei Estadual – MG n. 14.695/2003, art. Gerais, julgue os itens a seguir, indicando a as-
6º, § 1º O Agente de Segurança Penitenciário fica sertiva incorreta.
autorizado a portar arma de fogo fornecida pela ad- a. A autorização para o porte de arma de fogo
ministração pública, quando em serviço, exceto nas de que trata esta Lei constará da Carteira de
dependências internas do estabelecimento penal. Identidade Funcional do Agente de Seguran-
d. Errado. Lei Estadual – MG n. 14.695/2003, art. ça Penitenciário, a ser confeccionada pela
6º, § 3º O cargo de Agente de Segurança Peniten- instituição estadual competente.
ciário será exercido em regime de dedicação exclu- b. O porte de arma de fogo pelo Agente de Se-
siva, podendo seu ocupante ser convocado a qual- gurança Penitenciário no interior de unidades
quer momento, por necessidade do serviço. prisionais respeitará o disposto em regula-
e. Errado. Lei Estadual – MG n. 14.695/2003, art. mento.
3º A Superintendência de Coordenação da Guarda c. O Agente de Segurança Penitenciário, ao por-
Penitenciária é composta por duas diretorias. Pa- tar arma de fogo fora de serviço e em locais
rágrafo único. A denominação, a competência e a onde haja aglomeração de pessoas, em vir-
descrição das unidades administrativas de que trata tude de evento de qualquer natureza, deve-
este artigo serão estabelecidas em decreto. rá fazê-lo de forma discreta, visando a evitar
constrangimentos a terceiros, e responderá,
nos termos da legislação pertinente, pelos ex-
cessos que cometer.
d. O Agente de Segurança Penitenciário quando

29
de licença médica que contraindique o uso de Letra a.
armamento, perde o direito de portar arma de Quando o processo por infração for de menor po-
fogo quando estiver fora de serviço. tencial ofensivo, o agente não perderá o direito do
e. Responderá administrativa e penalmente o porte. Assim, o único processo que impediria o por-
Agente de Segurança Penitenciário que omitir te é o de furto, que não se encaixa como de menor
ou fraudar qualquer documento ou situação potencial ofensivo – de que trata a Lei Federal n.
que possa motivar a suspensão ou a proibi- 9.099/1995.
ção de seu porte de arma de fogo.
Lei Estadual n. 21.068/13, art. 1º O ocupante do
Letra d. quadro efetivo de Agente de Segurança Penitenci-
a. Certo. Lei Estadual n. 21.068/13, art. 2º A autori- ário, de que trata a Lei n. 14.695, de 30 de julho de
zação para o porte de arma de fogo de que trata esta 2003, terá direito a portar arma de fogo institucio-
Lei constará da Carteira de Identidade Funcional do nal ou particular, ainda que fora de serviço, dentro
Agente de Segurança Penitenciário, a ser confec- dos limites do Estado de Minas Gerais, desde que:
cionada pela instituição estadual competente. (...) III – não esteja sendo processado por infração
b. Certo. Lei Estadual n. 21.068/13, art. 5º O porte penal, exceto aquelas de que trata a Lei Federal n.
de arma de fogo pelo Agente de Segurança Peni- 9.099, de 26 de setembro de 1995.
tenciário no interior de unidades prisionais respeita-
rá o disposto em regulamento.
c. Certo. Lei Estadual n. 21.068/13, art. 4° O Agen-
D IREITO PENAL – PARTE ESPECIAL
te de Segurança Penitenciário, ao portar arma de
DIEGO HENRIQUE
fogo fora de serviço e em locais onde haja aglome-
ração de pessoas, em virtude de evento de qualquer
45 Se o funcionário público, embora não tendo a
natureza, deverá fazê-lo de forma discreta, visando
posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou
a evitar constrangimentos a terceiros, e responderá,
concorre para que seja subtraído, em proveito
nos termos da legislação pertinente, pelos exces-
próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que
sos que cometer.
lhe proporciona a qualidade de funcionário, res-
d. Errado. Perde o direito de portar arma dentro e
ponderá pelo crime de:
fora do serviço. Lei Estadual n. 21.068/13, art. 1º
a. peculato-desvio.
(...) II – não esteja em gozo de licença médica por
b. peculato-furto.
doença que contra indique o uso de armamento.
c. peculato-apropriação.
e. Certo. Lei Estadual n. 21.068/13, art. 3º Res-
d. peculato eletrônico.
ponderá administrativa e penalmente o Agente
e. peculato-estelionato.
de Segurança Penitenciário que omitir ou fraudar
qualquer documento ou situação que possa mo-
Letra b.
tivar a suspensão ou a proibição de seu porte de
Quando se apropria ou desvia (art. 312, caput),
arma de fogo.
comete peculato-apropriação ou peculato-desvio.
Porém, quando subtrai, aproveitando-se das facili-
44 Conforme dispõe Lei Estadual n. 21.068/2013, o dades do cargo, comete o peculato-furto, previsto
ocupante do quadro efetivo de Agente de Seguran- no art. 312, § 1º, do CP.
ça Penitenciário terá direito a portar arma de fogo
institucional ou particular, ainda que fora de servi-
46 João, policial penal, exigiu para si vantagem in-
ço, dentro dos limites do Estado de Minas Gerais,
devida para permitir um tempo maior de visita
desde que, dentre outros requisitos, não esteja
ao preso Bingo. A conduta de João amolda-se
sendo processado por infração penal, dentre elas:
ao crime de:
a. furto simples, que é uma infração penal de
a. concussão.
médio potencial ofensivo, sem violência.
b. prevaricação.
b. lesão corporal leve, pois, embora de menor
c. corrupção passiva.
potencial ofensivo, é crime com violência.
d. corrupção ativa.
c. contravenção de jogo de azar, pois, embora
e. excesso de exação.
de menor potencial ofensivo, é infração contra
a moral e os bons costumes.
Letra a.
d. lesão corporal culposa de menor potencial
Lembre-se: EXIGIR é concussão!!! SOLICITAR é
ofensivo.
corrupção passiva!
e. ameaça, que, embora seja menor potencial
ofensivo, é crime que se potencializa pelo fato
Art. 316, CP: Exigir, para si ou para outrem, dire-
de o agente ser portador de arma de fogo.

30
ta ou indiretamente, ainda que fora da função ou Penitenciária, para decisão, desde que prove:
antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem haver a decisão sido fundada em provas fal-
indevida: sas; ter sido a punição em desacordo com dis-
posição legal; terem surgido, após a decisão,
provas de sua inocência.
b. O pedido de revisão só será admitido se fun-
 EGULAMENTO DISCIPLINAR
R dado em provas apresentadas anteriormente
PRISIONAL DA SECRETARIA DE à punição.
ESTADO DE DEFESA SOCIAL DO c. Será facultada a participação de um assis-
ESTADO DE MINAS GERAIS (REDIPRI) tente jurídico penitenciário (advogado da uni-
EDUARDO GALANTE dade) nas reuniões do Conselho Disciplinar,
sem direito a voto.
47 De acordo com o Regulamento Disciplinar Pri- d. O Conselho Disciplinar será presidido pelo
sional da Secretaria de Estado de Defesa Social Presidente do Conselho Disciplinar da unida-
do Estado de Minas Gerais, assinale a alternati- de ou por substituto por ele indicado, diferen-
va correta. temente dos outros membros designados.
a. As decisões do Conselho Disciplinar serão e. O Conselho Disciplinar somente poderá fun-
tomadas por maioria absoluta e lançadas em cionar com a presença mínima de 2/3 de seus
ata, como também no INFOPEN. membros.
b. Caberá ao INFOPEN disciplinar, examinar e
instruir o pedido de reconsideração, emitir seu Letra a.
parecer, e encaminhá-lo ao diretor-geral da a. CERTA. Art. 80. Em qualquer época, o preso
unidade. poderá requerer a revisão da punição sofrida ao
c. O pedido de reconsideração, se deferido, de- diretor-geral da unidade, que a encaminhará à Su-
terminará o cancelamento ou alteração do re- perintendência de Segurança e Movimentação Pen-
gistro respectivo no prontuário do preso. itenciária, para decisão, desde que prove: I – haver
d. Nas decisões dos pedidos de reconsideração, a decisão sido fundada em provas falsas; II – ter
poderá haver aumento de pena. sido a punição em desacordo com disposição legal;
e. Mesmo que provisória, será a punição manti- III – terem surgido, após a decisão, provas de sua
da no prontuário do preso. inocência.
b. ERRADA. Art. 80, parágrafo único. O pedido de
Letra c. revisão só será admitido se fundado em provas não
a. ERRADA. Art. 69. As decisões do Conselho Dis- apresentadas anteriormente à punição.
ciplinar serão tomadas por maioria simples e lança- c. ERRADA. Art. 66, § 2º Será obrigatória a par-
das em ata, como também no INFOPEN. ticipação de um assistente jurídico penitenciário
b. ERRADA. Art. 77. Caberá ao Conselho Disci- (advogado da unidade) nas reuniões do Conselho
plinar examinar e instruir o pedido de reconsider- Disciplinar, sem direito a voto.
ação, emitir seu parecer, e encaminhá-lo ao dire- d. ERRADA. Art. 66, § 1º. O Conselho Disciplinar
tor-geral da unidade. será presidido pelo diretor-geral da unidade ou
c. CERTA. Art. 78. O pedido de reconsideração, se por substituto por ele indicado, diferentemente dos
deferido, determinará o cancelamento ou alteração outros membros designados.
do registro respectivo no prontuário do preso. e. ERRADA. Art. 65, § 2º. O Conselho Disciplinar
d. ERRADA. Art. 78, § 1º. Nas decisões dos pedi- somente poderá funcionar com a totalidade de
dos de reconsideração não poderá haver aumen- seus membros.
to de pena.
e. ERRADA. Art. 79. Somente após tornar-se defini-
tiva, será a punição mantida no prontuário do preso.

48 Nos termos do Regulamento Disciplinar Prisio-


nal da Secretaria de Estado de Defesa Social
do Estado de Minas Gerais, assinale a alterna-
tiva correta.
a. Em qualquer época, o preso poderá requerer
a revisão da punição sofrida ao diretor-geral
da unidade, que a encaminhará à Superin-
tendência de Segurança e Movimentação

31
d. CORRETA. Art. 14, § 2º Cabe ao Governador
C ÓDIGO DE CONDUTA ÉTICA DO do Estado escolher o Presidente do Conselho, entre
seus membros.
AGENTE PÚBLICO E DA ALTA
e. INCORRETA. Art. 14, § 3º Os membros do
ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL CONSET cumprirão mandato de três anos, admitida
EDUARDO GALANTE
uma recondução.

49 De acordo com o Código de Conduta Ética do


Agente Público e da Alta Administração Estadual, 50 De acordo com o Código de Conduta Ética do
assinale a alternativa incorreta. Agente Público e da Alta Administração Estadual,
a. O agente público deve prestar compromisso assinale a alternativa correta.
solene de acatamento e observância ao dis- a. A Comissão de Ética é composta por cinco
posto neste Código de Ética, em formulário titulares e dois suplentes escolhidos pelo di-
próprio estabelecido pelo Conselho de Ética rigente máximo entre os agentes públicos em
Pública – CONSET, a ser arquivado juntamen- exercício no órgão ou entidade e com manda-
te com os documentos comprobatórios de seu tos de três anos, sendo facultada uma recon-
vínculo com o Poder Executivo no respectivo dução por igual período.
órgão ou entidade. b. A atuação em Comissão de Ética enseja re-
b. O CONSET é composto por sete membros, muneração e os trabalhos nela desenvolvidos
escolhidos e designados pelo Governador do são considerados prestação de relevante ser-
Estado entre brasileiros de reconhecida ido- viço público.
neidade moral, reputação ilibada e dotados c. Para fins deste Código de Ética, considera-se
de notórios conhecimentos de Administração gestor público o agente público que por força
Pública. do cargo, emprego ou função recebe poder
c. O exercício da função de conselheiro, no âm- público para coordenar e dirigir pessoas e tra-
bito do CONSET, é considerado de relevante balhos.
interesse público, não enseja qualquer espé- d. É permitido ao gestor público receber auxílio-
cie de remuneração, sendo permitido o paga- -transporte, hospedagem e demais recursos
mento de verbas indenizatórias para despesas financeiros ou favores de particulares que
com deslocamento, hospedagem e alimenta- possam gerar dúvidas quanto a sua probida-
ção. de ou imparcialidade.
d. Cabe ao Governador do Estado escolher o e. É vedado ao gestor público o exercício não re-
Presidente do Conselho, entre seus membros. munerado de encargo de mandatário, desde
e. Os membros do CONSET cumprirão mandato que não implique a prática de atos de comér-
de um ano, admitida uma recondução. cio ou quaisquer outros incompatíveis com o
exercício do seu cargo, emprego ou função,
Letra e. nos termos da lei.
a. CORRETA. Art. 3º, parágrafo único. O agente
público deve prestar compromisso solene de acata- Letra c.
mento e observância ao disposto neste Código de a. ERRADA. Art. 19. A Comissão de Ética é com-
Ética, em formulário próprio estabelecido pelo Con- posta por três titulares e dois suplentes escolhidos
selho de Ética Pública – CONSET, a ser arquivado pelo dirigente máximo entre os agentes públicos em
juntamente com os documentos comprobatórios de exercício no órgão ou entidade e com mandatos de
seu vínculo com o Poder Executivo no respectivo três anos, sendo facultada uma recondução por ig-
órgão ou entidade. ual período.
b. CORRETA. Art. 14. O CONSET é composto por b. ERRADA. Art. 19, 2º A atuação em Comissão de
sete membros, escolhidos e designados pelo Go- Ética não enseja remuneração e os trabalhos nela
vernador do Estado entre brasileiros de reconheci- desenvolvidos são considerados prestação de rele-
da idoneidade moral, reputação ilibada e dotados de vante serviço público.
notórios conhecimentos de Administração Pública. c. CERTA. Art. 20. Para fins deste Código de Éti-
c. CORRETA. Art. 14, § 1º O exercício da função de ca considera-se gestor público, o agente público
conselheiro, no âmbito do CONSET, é considerado que por força do cargo, emprego ou função rece-
de relevante interesse público, não enseja qualquer be poder público para coordenar e dirigir pessoas
espécie de remuneração, sendo permitido o paga- e trabalhos.
mento de verbas indenizatórias para despesas com d. ERRADA. Art. 22. É vedado ao gestor público
deslocamento, hospedagem e alimentação. receber auxílio-transporte, hospedagem e demais

32
recursos financeiros ou favores de particulares que
possam gerar dúvidas quanto a sua probidade ou
imparcialidade.
e. ERRADA. Art. 23. É permitido ao gestor público
o exercício não remunerado de encargo de man-
datário, desde que não implique a prática de atos
de comércio ou quaisquer outros incompatíveis com
o exercício do seu cargo, emprego ou função, nos
termos da lei.

33

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