Relatório SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS
Relatório SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS
Relatório SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS
GIOVANA RENOSTO
HELOISA CHIAMENTI
KAUAN SOARES
LETICIA MACEDO
NATACHA SILVA
TOLEDO- PARANÁ
OUTUBRO DE 2019
RESUMO
A atividade consistiu na medição dos potenciais elétricos em vários pontos de uma cuba
eletrolítica retangular gerados pela diferença de potencial de eletrodos de geometrias diversas
para a identificação das superfícies equipotenciais criadas. Para tanto, fez-se o uso de uma cuba
de vidro, eletrodos de diversos formatos, solução salina (~200g L-1) para o transporte dos
elétrons e uma fonte geradora com capacidade aproximada de 23 V. A experiência baseou-se
em três configurações: eletrodos cilíndricos, duas barras paralelas e a composição destas últimas
com um anel central. Os resultados indicaram que as superfícies equipotenciais tendem a seguir
a geometria dos eletrodos, isto é, das fontes geradoras de diferença de potencial. Para o caso
dos cilindros, visualizou-se circunferências acêntricas; retas verticais foram observadas para o
caso dos eletrodos paralelos e uma composição de efeitos foi observada na configuração com
as barras e o anel, pois as superfícies eram a soma do efeito circular do anel – nas proximidades
deste – com o efeito vertical das placas paralelas. Além disso, pôde-se verificar a ortogonalidade
entre as superfícies e as linhas de campo elétrico geradas pela eletrização dos eletrodos,
constatando as direções dos vetores do campo do eletrodo de maior para o de menor potencial
elétrico.
1. INTRODUÇÃO
Uma carga puntiforme quando se está isolada no espaço, consegue gerar um
campo elétrico ao seu redor. Logo, tem-se que qualquer ponto que estiver a uma
mesma distância dessa carga possuirá o mesmo potencial elétrico, desse modo
fazendo-se gerar uma superfície equipotencial esférica. De maneira análoga
pode-se encontrar superfícies equipotenciais no campo elétrico uniforme pois
tem-se linhas de forças paralelas e equidistantes entre si.
Desse modo sabe-se quer as linhas de campo são as linhas traçadas de
maneira que a tangente em cada ponto direciona o vetor campo elétrico
resultante. Por meio dessas linhas pode-se definir de maneira qualitativae a
intensidade do campo, baseando-se pela determinação do fluxo do campo
elétrico. Quanto maior for à densidade de linhas, conseguira assim encontar um
campo elétrico mais intenso. Porem se analisarmos superfícies fechadas o fluxo
consequentemente será associado à quantidade de carga elétrica envolvida, e é
determinado pela Lei de Gauss. (NUSSENZVEIG, 1996)
Uma maneira mais simples de realizar uma analise sobre o deslocamento de
partículas localizados em um campo elétrico é utilizando o conceito das
superfícies equipotenciais. Uma superfície equipotencial demonstrada na figura
01 é definida como uma superfície conformada por pontos que se encontram ao
mesmo potencial.( SULTOWSKIet al, 2009).
∆𝑈 = 𝑈𝑓 − 𝑈𝑖 = −𝑊 (01)
𝑈 (03)
𝑉=
𝑞0
Sendo possível também reescrever a energia potencial eletrostática em
termos do trabalho por unidade de carga, onde o Campo elétrico ocasiona
variação de potencial eletrostático:
𝑃
∆𝑈 (04)
∆𝑉 = = − ∫ 𝐸⃗ . ⃗⃗⃗
𝑑𝑙
𝑞0 𝑟𝑒𝑓
O campo elétrico é a força em uma carga de teste dividida pela sua carga
para cada local no espaço. Por ser derivado de uma força, é um campo vetorial.
O potencial elétrico é a energia potencial elétrica de uma carga de teste dividida
pela sua carga para cada local no espaço e por ser derivado de uma energia, é
um campo escalar. Esses dois campos estão relacionados através de uma
integral de linha representada pela Equação 05.
− ∫ 𝐸 𝑑𝑟 = ∆𝑉 (05)
𝐸 = −∇𝑉 (06)
Onde:
𝜕 𝜕 𝜕
∇= 𝑖̂ + 𝑗̂ + 𝑘̂ (07)
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧
∇𝑉. 𝑑𝑙 = 0 (08)
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 MATERIAIS
3.2 MÉTODOS
Voltagem 8 10 12 14 16
(V)
Ponto(mm) x y x y x y x y x y
1 25 0 15 10 0 10 -10 0 -25 0
2 25 10 15 20 0 20 -10 10 -25 10
3 25 20 15 30 0 30 -10 20 -25 20
4 30 40 15 -10 0 40 -15 30 -25 30
5 35 50 15 -20 0 50 -15 40 -30 40
6 25 -10 15 -30 0 -10 -15 50 -35 50
7 25 -20 15 -40 0 -20 -15 60 -40 60
8 30 -40 15 -50 0 -30 -10 -10 -25 -10
9 35 -50 20 -60 0 -40 -10 -20 -25 -20
10 35 -60 20 -70 0 -50 -15 -30 -25 -30
80
60
40
20
0
-50 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40
-20
-40
-60
-80
80
60
40
20
0
-40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40
-20
-40
-60
-80
Figura 05: Linhas de campo para placas paralelas (placa positiva à direita e negativa à
esquerda)
80
60
40
20
0
-60 -40 -20 0 20 40 60
-20
-40
-60