Manual de PR Ticas Circuitos El - Tricos I - 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – UFC

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

MANUAL DE PRÁTICAS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS


2021
Sobre o Manual de Práticas

O estudo de circuitos elétricos tem por finalidade fornecer


a base teórica no que tange as principais disciplinas do curso de
Engenharia Elétrica. Desse modo, fica clara a importância da
elaboração de um material de apoio atualizado, que leve em
consideração os principais elementos, tanto no nível acadêmico
(vislumbrando o aprendizado de toda a modelagem
matemática) como no nível profissional (introduzindo softwares
e conceitos práticos relacionados a circuitos).
Sumário

EXPERIMENTO 01 – LEI DE OHM.........................................................................................................................4


EXPERIMENTO 02 – LEIS DE KIRCHHOFF/DIVISORES DE TENSÃO E CORRENTE ..................................................7
EXPERIMENTO 03 – PONTE DE WHEATSTONE/TRANSFORMAÇÃO ∆ → Y .........................................................10
EXPERIMENTO 04 – LINEARIDADE E SUPERPOSIÇÃO..........................................................................................12
EXPERIMENTO 05 – TEOREMAS DE THÉVENIN E NORTON ................................................................................14
EXPERIMENTO 06 – POTÊNCIA E MÁXIMA TRANSFERÊNCIA DE POTÊNCIA .......................................................17
EXPERIMENTO 07 – OSCILOSCÓPIO ...................................................................................................................19
EXPERIMENTO 08 – CIRCUITO RC/RL .................................................................................................................25
EXPERIMENTO 09 – CIRCUITO RLC .....................................................................................................................29
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ / CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
PROFª. DRª LAURINDA L N DOS REIS

EXPERIMENTO 01 – LEI DE OHM


BANCADA: NOTA
Nome Matrícula

1. OBJETIVOS
 Utilizar o Multímetro para medidas de tensão, corrente e resistência.
 Verificação da lei de Ohm.
 Constatar a existência de resistências não-Ôhmicas.
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA
A Lei de Ohm (cujo nome é uma homenagem a George Simon Ohm, 1787 – 1854) estabelece uma relação
matemática simples entre a corrente elétrica que atravessa determinado elemento e a tensão estabelecida
nos terminais do mesmo. Composições de elementos lineares também permitem a constatação da Lei de
Ohm.
Nesta experiência faz-se uso do multímetro, utilizando-o como voltímetro, amperímetro e ohmímetro.
Observe que o voltímetro deve sempre ser colocado em paralelo com o circuito e o amperímetro deve
sempre ser colocado em série. A leitura deve ser feita numa escala apropriada com boa definição.
2.1 PRÉ-LABORATÓRIO
Faça uma leitura acerca da 1ª lei de OHM nas pá ginas 27-31 de Charles K. Alexander e Matthew N. O.
Sadiku, Fundamentos de CircuitosElétricos,5aed., McGraw-Hill, 2013 em seguida calcule todos os
valores teóricos pedidos no experimento.
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3.1. Monte o circuito da figura 1.1 e preencha a tabela 1.1.

Lâmpada

Figura 1.1-a: circuito com a resistência. Figura 1.1-b: circuito com a lâmpada.
Tabela 1.1-a Tabela 1.1-b
Corrente (mA)
Tensão de Tensão na Tensão de Corrent Tensão na Resistência
Entrada (V) Carga (V) Entrada (V) e (A) Carga (V) dinâmica (Ω)
Teórico Experimental

5 5
9 9
12 12
OBS: Usar a escala de 200 mA (caso: resistor) OBS: Usar a escala de 20 A (caso Lâmpada)
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3.2. Com os valores da tabelas 1.1 faça o gráfico de V x I para o resistor e para a lâmpada:

3.3. Agora, monte o circuito da figura 1.3 e determine o valor da resistência equivalente entre os terminais da
fonte de tensão inicialmente sem a mesma. Em seguida, ajuste a fonte variável para 12 V e anote os resultados.

Figura 1.3: Circuito resistivo série.

Req (experimental) R V (teórico) V (experimental)

Req (teórico) 470

1k2

I (experimental) 680

I (teórico) Re
q
3.4. Como a soma das tensões nas três resistências se compara com a tensão de entrada, isto é, na fonte?
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3.5.2. Calcule a relação entre a tensão de entrada V1 e a corrente I e determine a resistência de entrada R in.

3.6. Repita os procedimentos do item anterior para o circuito da figura abaixo.

I (mA) I (mA)
R
(teórico) (experimental)
470

1k2
680

Req

Figura 1.4: Circuito resistivo paralelo.

3.6.1. Como a soma das correntes nas três resistências se compara com a corrente total?

3.6.2. Calcule a relação entre a tensão de entrada V e a corrente I total e determine a resistência de entrada R in.
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EXPERIMENTO 02 – LEIS DE KIRCHHOFF/DIVISORES DE TENSÃO E


CORRENTE
BANCADA: NOTA
Nome Matrícula

1. OBJETIVOS
 Adaptar o aluno ao procedimento de medição de Tensão e Corrente (lei dos nós e das malhas).
 Verificar as variações dos elementos de circuitos.
 Projetar divisores de tensão.
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA
Gustav Robert Kirchhoff foi o físico alemão que formulou as leis dos nós e das malhas na análise de circuitos
elétricos (Leis de Kirchhoff) em 1845, quando ainda era um estudante. Este experimento tem por objetivo
permitir a compreensão, bem como o enfoque prático da referida lei física.
Com base nas Leis de Kirchhoff, é possível elaborar um tipo de circuito denominado divisor de tensão, o qual
nada mais é do que um circuito proporcional, gerando uma tensão de saída sempre com a mesma proporção
em relação à entrada fornecida.

2.1 PRÉ-LABORATÓRIO
 Preencha as colunas (valor calculado) Tabelas 2.2 e 2.3.
V1
 Usando apenas resistores de 1kΩ e 10kΩ projete um divisor de tensão com uma relação de =5 (Dica:
V2
você pode precisar combinar resistores em série ou em paralelo.)

3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3.1. Meça a resistência de todos os resistores que você irá usar neste experimento e anote na coluna de
resistor (valor medido) para as Tabelas 2.1, 2.2, e 2.3. (Erro =(valor medido-valor nominal) /valor nominal)

Tabela 2.1
RESISTORES
Valor Nominal (KΩ) Valor Medido (KΩ) Erro (%)
1
3,3
10

Os valores medidos estão na faixa de tolerância aceitável, de acordo com o fabricante?


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3.2. Monte o circuito mostrado na Figura 2.1, meça o resistor equivalente, meça todas as correntes e
preencha as Tabela 2.2 e 2.3
Figura 2.1: Circuito paralelo.

Tabela 2.2
Resistor Equivalente (Req=Rin)
Valor Calculado
Valor Medido

Tabela 2.3
R Corrente através dos Resistores
Valor Nominal (KΩ) Valor Calculado Valor Medido
(mA) (mA)
1
3,3
10
Corrente Total Itotal =
Iin=

3.3 Monte o circuito mostrado na Figura 2.2, meça todas as tensões e preencha a Tabela 2.4.
Figura 2.2: Circuito série.

Tabela 2.4
R Tensão através dos Resistores
Valor Nominal (KΩ) Valor Calculado Valor Medido (V)
(V)
1
3,3
10
Tensão Total (V)
12V

3.4. Desenhe e monte o divisor de tensão que você projetou durante o pré-laboratório.
Faça as medições necessárias para verificar a operação do circuito divisor (tabela 2.5).
Compare os valores medidos com os
Tabela 2.5
calculados.
V1 V2
?
?

Valor Calculado
Valor Medido
V1
V2
V1 = 5.V2

Os valores calculados e medidos estão na faixa erro aceitável?


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EXPERIMENTO 03 – PONTE DE WHEATSTONE/TRANSFORMAÇÃO Δ


BANCADA: NOTA
Nome Matrícula

1. OBJETIVOS
 Verificar a operação de uma Ponte de Wheatstone.
 Verificar as Transformações Δ-Y.

2. PRÉ-LABORATÓRIO
 Calcule a tensão VAB do circuito mostrado na Figura 3.1 para os valores seguintes de R X = 1kΩ, 2,2 kΩ,
4,7 kΩ e apresente os resultados na tabela 3.1.
 Desenhe uma Figura. 3.3, a qual represente o Y equivalente do circuito na Figura 3.2.
 Calcule as correntes I1, I2, I3, para ambos os circuitos e verifique seus resultados com
simulação computacional (Psim, Spice, Proteus).
 Desenhe uma Figura 3.5, o circuito equivalente Δ na Figura 3.4.
 Calcule as correntes I1, I2, I3, para ambos os circuitos e verifique seus resultados com
simulação computacional (Psim, Spice, Proteus).

3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3.1. Construa o circuito da Figura 3.1 em sua bancada. Meça os valores de V AB para o circuito mostrado na
Figura 3.1 quando Rx tiver os valores de 1k, 2,2k, e 4,7kΩ.

Figura 3.1:Ponte de Wheatstone

Tabela 3.1
Resistor Rx Vab medido Vab calculado
1kΩ
2,2kΩ
4,7kΩ

Os valores medidos estão coerentes com os valores teóricos


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3.2. Construa o circuito Δ mostrado na Figura 3.2, e o equivalente Y que você calculou e desenhou na
execução do pré-laboratório (Figura 2.3). Meça as correntes I 1, I2, I3, para ambos os circuitos. Em seguida,
apresente os resultados na tabela 3.2 Nota: Use os resistores comerciais mais próximos dos valores
calculados.

Figura 3.2 Figura 3.3 Tabela 3.2


Valor Valor
Medido Calculado
I1
I2
I3

3.3 Monte o circuito Y mostrado na Figura 3.4, e o equivalente Δ que você calculou e desenhou na execução
do pré-laboratório (figura 3.5). Meça as correntes I 1, I2, I3, para ambos os circuitos, em seguida apresente os
resultados na tabela 3.3. Nota: Use os resistores comerciais mais próximos dos valores calculados.

Figura 3.4 Figura 3.5 Tabela 3.3


Valor Valor
Medido Calculado
I1
I2
I3

Explique possíveis diferenças entre os valores medidos e calculados para os itens 3.2 e 3.3
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EXPERIMENTO 04 – LINEARIDADE E SUPERPOSIÇÃO


BANCADA: NOTA
Nome Matrícula

1. OBJETIVOS
 Verificar os conceitos de linearidade e superposição.
2. PRÉ-LABORATÓRIO
 Simule os circuitos contidos nesse experimento no PSIM/OrCAD.
 Calcule todos os valores pedidos (valor calculado) nas tabelas.
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3.1. Monte o circuito mostrado na figura 4.1. Efetue as medições necessárias e preencha os dados da tabela
associada.
Figura 4.1 Tabela 4.1

Valor calculado Valor medido


V V1 V2 V1 V2
2
4
6
8
10
12

Explique possíveis diferenças entre os valores medidos e calculados.

3.2. Elabore os gráficos referentes aos dados experimentais das curvas “V 1 x V” e “V2 x V”.
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Comente acerca dos resultados obtidos nos gráficos.

3.3. Monte o circuito mostrado na figura 4.2. Em seguida proceda com as seguintes etapas:
Figura 4.2

3.3.1. Conecte a fonte V1, desconecte a fonte V 2 (substitua-a por um curto-circuito para terra). Meça a
tensão VA e calcule a potência entregue a R 1.
VA =
P(R1) =

3.3.2. Conecte a fonte V2, desconecte a fonte V 1 (substitua-a por um curto-circuito para terra). Meça a
tensão VA e calcule a potência entregue a R 1.
VA =
P(R1) =

3.3.3. Conecte as fontes V2 e V1, meça VA e calcule a potência entregue a R 1.


VA =
P(R1) =

A partir dos resultados obtidos, responda: (justifique sua resposta)


A propriedade da Superposição se aplica à tensão?

A propriedade da Superposição se aplica à potência?


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EXPERIMENTO 05 – TEOREMAS DE THÉVENIN E NORTON


BANCADA: NOTA
Nome Matrícula

1. OBJETIVOS
 Testar o conceito de resistência de entrada.
 Verificação dos circuitos equivalente de Thévenin e Norton.

2. PRÉ-LABORATÓRIO
 Calcule todos os valores que você medirá no laboratório, preenchendo as tabelas para registrá-los.
 Simule os circuitos a seguir no PSIM/OrCAD e meça a tensão e a corrente medida sobre a resistência
de teste Rteste nos dois casos.

Aponte o que foi possível perceber nos dois casos?

3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3.1. Monte o circuito mostrado na figura 5.1. Meça a tensão de circuito aberto (V oc). Em seguida, meça a
resistência de saída (Rout). Obs: para isso, remova a fonte de tensão do circuito, substituindo a mesma por
um curto circuito e determine a resistência equivalente).
Figura 5.1: Circuito para a etapa 3.1

Rout = Rth =

Voc = Vth =

3.2. Agora será introduzido o conceito de resistência de saída (R out) como sendo a relação entre uma corrente
V
Ix e a tensão de teste V, conforme mostra a equação a seguir: Rout =
ix
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Monte o circuito mostrado na figura 5.2. Meça I x. Aplique a equação previamente apresentada e compare o
Rout obtido na etapa 3.1 com o obtido na etapa 3.2.
Figura 5.2

Ix (calculado) =
Ix (Medido) =
Rout =

3.3. Monte o circuito mostrado na figura 5.3. Meça a corrente de curto-circuito (I sc). Depois, determine a
relação Voc/Isc e mostre que esta é a resistência de Thévenin (R TH).
Figura 5.3:

Isc = IN (calculado) =
Isc = IN(Medido) =
Rth =

3.4. Monte agora os três circuitos a seguir e compare os resultados de potência sobre a carga R L = 470Ω.
Meça e anote o valor tensão no resistor RL em cada um dos casos. (Obs. Para Simularmos uma fonte de
corrente (IN), zere a fonte de tensão e ajuste-a de maneira que o amperímetro (Figura 5.6) indique o valor
de IN obtido no item 3.3).
Figura 5.4 Figura 5.5 Figura 5.6

VRL = VRL = VRL =


PRL = PRL = PRL =

Compare os valores da potência dissipada na carga R L nos três circuitos. O que você conclui?
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EXPERIMENTO 06 – POTÊNCIA E MÁXIMA TRANSFERÊNCIA DE POTÊNCIA


BANCADA: NOTA
Nome Matrícula

1.OBJETIVOS
 Mostrar que a potência elétrica em um resistor é função da tensão e da corrente nele existente, bem
como observar sua variação em um resistor.
 Verificar experimentalmente sob que condições um gerador transfere a máxima potência para uma
carga.
2. PRÉ-LABORATÓRIO
 Elabore, no simulador computacional, um divisor de tensão com dois resistores; um de 10kΩ e outro
que varie de 1kΩ até 50kΩ. Em seguida, plote o gráfico da potência P no resistor variável R (P x R) e
comente os resultados.
 Calcule todos os valores que você medirá no laboratório, preenchendo as tabelas para registrá-los.

3.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3.1. A primeira parte do experimento tem por finalidade constatar a relação entre a potência dissipada por
elementos resistivos (P), a corrente que o atravessa (I) e a tensão entre os seus terminais (V), a qual é dada
por: P = V.I (1)
3.2. Inicialmente, é elaborado o circuito mostrado na figura 6.1. Varie a tensão no resistor R de acordo com a
tabela 6.1 e anote as respectivas correntes.
Figura 6.1

Tabela 6.1
Tensão (V) 8 12 8 12
Resistor 1 220Ω/3W
220Ω/ W
4
Valor Calculado Valor Medido Valor Valor Medido
Calculado
I (mA)
P (W)
Temp (oC)
Verifique o que acontece com a temperatura do resistor e anote.
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Há alguma relação entre as temperaturas medidas e o fato de que todos os dispositivos elétricos são
caracterizados pela sua capacidade de dissipação de potência, que representa uma limitação de operação?
Justifique.

3.3 . Nesta etapa tem-se o objetivo de relacionar o valor da resistência com a potência, identificado a carga para
a qual ocorre a máxima transferência de potência. Inicialmente, monte o circuito da figura 6.2. Em seguida,
meça a tensão de carga, VL. Por fim, calcule a potência transferida ao resistor de carga P(R L).
Figura 6.2

VRL (calculado) = PRL (calculado) =

VRL (medido) = PRL (medido) =

3.4. Determine agora o equivalente de Thévenin para o circuito da


figura 6.2. Em seguida, substitua a resistência R L pelo equivalente de Thévenin (R th) calculado e meça novamente
a tensão VRL. Calcule novamente a potência transferida à nova carga R L.
Figura 6.3

RL=Rth VRL (calculado) = PRL (calculado) =

VRL (medido) = PRL (medido) =

No que diz respeito à transferência de potência, qual das duas configurações propostas é mais eficiente?
Justifique.

Para qual carga RL há a máxima transferência de potência? Justifique matematicamente sua resposta.
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3.5 Monte o circuito da figura 6.4 e insira um resistor em série com a fonte de R = 470Ω. Preencha os campos da
tabela 6.2. Tenha cuidado ao variar o valor no potenciômetro (R L=1K), pois o mesmo é muito sensível a
mudanças, podendo ser complicado manter uma resistência constante. Aceite uma tolerância de ±5%.
Figura 6.4 Tabela 6.2

IL (mA) VL (V) PL (mW)


RL Calculado Medido Calculado Medido Calculado Medido
300
400
500
600
700
800

3.6 Faça um gráfico de P x RL e determine a potência útil máxima transferida pelo gerador e a corrente de curto-
circuito.

Pútil =

Icc =

4. QUESTIONÁRIO

4.1) Qual a máxima tensão que pode ser aplicada a um resistor de 470Ω/1W e qual potência (mínima) você
especificaria para um resistor de 120Ω a ser utilizado numa tensão de 50V?

4.2) Considere uma fonte de 8V de resistência interna 75Ω.


a) Que valor de RL deve ser ligado para que haja máxima transferência de potência?

b) Que corrente fluirá nessa condição?

c) Que potência será dissipada pela carga?

d) Se a resistência for dobrada, que tensão ficará aplicada em seus terminais(carga)?


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4.3) Quais as vantagens de se ter a máxima transferência de potência? Dê exemplos.


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EXPERIMENTO 07 – Osciloscópio e Gerador de Funções


BANCADA: NOTA
Nome Matrícula

1. OBJETIVOS
 Aprender as operações básicas de um Osciloscópio e de um Gerador de Função.
 Verificação das formas de onda senoidal, triangular e quadrada.
 Medir tensões alternadas, contínuas e frequências.
 Medir a defasagem entre dois sinais.

2. INTRODUÇÃO TEÓRICA

Um osciloscópio é usado para medir e mostrar sinais. O osciloscópio pode mostrar forma de onda de qualquer
sinal, seja ele contínuo ou variante. Pode também ser usado para medir a amplitude, frequência, e o período
de tempo de qualquer sinal periódico.

Um gerador de função (também chamado “gerador de sinal”) é usado para produzir um sinal variante no
tempo com várias características.

A tensão alternada V é fornecida através da rede elétrica e muda de polaridade com o tempo. Por questões
de geração e distribuição senoidal, ou seja, obedece a uma função do tipo:
v ( t )=V max sin (ωt +θ)

Onde:
v ( t ): valor instantâneo da tensão [ V];
V max : valor máximo, amplitude ou tensão de pico [V];
V: velocidade angular [rad/s ];
t : instante de tempo qualquer [s ];
θ : ângulo de defasagem inicial [rad].
π
Um exemplo é a tensão expressa por v ( t )=10 sin(50 πt + 3 ). Neste caso, o gráfico é dado por:

Além do valor de pico, temos o valor pico-a-pico que é igual à variação máxima entre o ciclo positivo e o
negativo, e o valor eficaz (Vef), que equivale a uma tensão contínua a qual aplicada a um elemento resistivo,
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dissipa a mesma potência que a alternada em questão. Para tensão alternada senoidal, tem-se que o valor
eficaz é dado por:
1

V
V ef = ∫

T ⟨T ⟩
v 2 ( t ) dt= máx

3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
√2

3.1. Medição de tensão CC com o uso do Osciloscópio:

3.1.1. Analise o manual do osciloscópio no laboratório para você se familiarizar com a operação e controles
do osciloscópio. Quaisquer dúvidas, consulte um monitor ou o professor.

3.1.2. Posicione o CH1 (canal 1) VOLTS/DIV ajuste o osciloscópio para 2 V/DIV.

3.1.3. Conecte o CH1 a fonte CC com os valores abaixo. Nota: um dos cabos da ponta de prova é sempre a
referência (terra). Sempre se assegure que este terra corresponde ao negativo da fonte CC.

3.1.4. Meça esta tensão da fonte usando ambos o osciloscópio e o multímetro. Observe o efeito da variação
da tensão CC e variação VOLTS/DIV ajustando no osciloscópio. Compare as leituras obtidas do osciloscópio e
do multímetro.
Tabela 1
Valor de Tensão CC Medida no Multímetro Medida no Osciloscópio
2V
5V

3.2. Operações com o Gerador de Função:


3.2.1. Analise o manual do gerador de função no laboratório para se tornar familiar com a operação e
controles do gerador de função. Esteja atento às instruções dadas pelo professor/monitor.
3.2.2. Conecte o CH1 do osciloscópio à saída (OUTPUT) do gerador de função.
3.2.3. Coloque os ajustes do gerador de função para produzir uma onda senoidal com a amplitude
referenciada na tabela 2, com uma frequência de 1 KHz.
Tabela2
Valor de Tensão Medida no Multímetro Medida no Osciloscópio
2 Vpp
5 Vpp

3.2.4. Ajuste o osciloscópio de modo que você tenha entre dois e quatro períodos da forma de onda visível na
tela. Registre a tensão e o período de tempo da forma de onda usando o osciloscópio. Meça a tensão usando
o multímetro na escala Vac.
Compare as leituras obtidas do osciloscópio e do multímetro.
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3.3. Medições de C.A.:

3.3.1. Construa o circuito mostrado na figura 2. Use R 1=10 KΩ e R2=2,2 KΩ. Use o gerador de função para
fornecer uma tensão de entrada Vin com uma magnitude de 5,0 Vpp e uma onda quadrada com frequência de
2,0 KHz.

Figura 2 – Circuito de Teste


3.3.2. Use o osciloscópio para exibir as tensões (CH1) e (use ambos os canais do osciloscópio). Meça as
magnitudes de ambas as tensões com o osciloscópio. Determine a frequência das tensões usando o
osciloscópio. Esboce as formas de onda de Vin e VR2, como visto no osciloscópio.
Nota: não é possível (caso o osciloscópio não tenha terra isolado) medir diretamente ou exibir uma tensão
como VR1 neste circuito.
É necessário usar a característica matemática (MATH) do canal do osciloscópio, devido ao fato que uma das
pontas de prova do osciloscópio é conectada à referência (terra) enquanto nenhuma terminação de R1 é
aterrada. Use esta ferramenta para medir VR1.
Esboce as formas de onda.

3.4. Medida de OFFSET e Duty-cycle (ciclo de trabalho):


3.4.1. Ajuste o gerador de função para uma função senoidal de e frequência de 3Vpp . Ajuste sua referência
para melhor visualização do sinal de OFFSET que será inserido via uma fonte CC de 2 V. Utilize os dois canais
do osciloscópio e em seguida utilize a função MATH para somar os dois sinais.

1- Verifique o que acontece com o sinal e explique.

2 - Em seguida, desligue a fonte CC e explique o que aconteceu com o sinal.

3.4.2. Ajuste o gerador de função para uma onda quadrada de e frequência de 5Vpp . Insira um valor de
Duty-cycle (ciclo de trabalho) de 30% e 60% no sinal. Esboce as formas de onda encontradas.
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3.5. Medições de Fase – Base de Tempo e Base XY:


 Modalidade XY:

Estas medidas que determinam a defasagem entre dois sinais senoidais por meio das figuras de Lissajous é um
exemplo de utilização XY. Tais figuras são úteis no cálculo da frequência de um sinal a partir de outro com
frequência conhecida, aplicado ao canal. Este método é muito preciso desde que se conheça o valor da
frequência e se ambos os sinais forem senoidais.

Figura 3 – Alguns exemplos de figuras de Lissajous

 Medidas de Fase pela Taxa de Varredura – Base de Tempo (MAIN) e pela BASE XY

Ajuste coincidindo dois sinais, V1(t) e V2(t) defasados conforme figura a seguir:

Figura 4 – Sinais senoidais de mesma frequência e distância angular de θ

Os sinais devem ter a mesma frequência. Assim, a metodologia a seguir pode ser aplicada. Entretanto não há
a necessidade de que os sinais possuam a mesma amplitude (isto ficará evidente em instantes) Assim,
considerando cada um dos movimentos associado a um dos eixos, tem-se que:

x=v 1 ( t ) sen ( ωt ) ; y=v 2 ( t ) sen ( ωt+ θ )


Portanto, tem-se que a figura de Lissajous apresentada pelos mesmos é dada por:

a b

Figura 5: Análise de sinais de mesma frequência na BASE XY


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• PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

3.5.1. Para verificar os resultados, monte o circuito RC da figura 6, com amplitude para uma leitura adequada.
Use R = 330 Ω e C = 220nF.

3.5.2. Coloque o probe nos sinais de entrada e saída (V e (CH1) e Vs (CH2)). Utilizando Ve como referência
determine a defasagem (Base de tempo) dos sinais A e B para a frequência senoidal de 500 Hz, 10Vpp
(responda na tabela 3).
3.5.3. No menu horizontal, selecione a função X-Y. Ajuste na mesma escala dos canais para obter uma figura
que preencha a parte útil da tela. Meça a defasagem para as mesmas frequências do item (3.5.2), a partir da
figura de Lissajous (responda na tabela 3).
(Nota: execute as etapas 3.5.2 e 3.5.3 AO MESMO TEMPO)

Tabela 3
Frequência Defasagem (Base de Tempo) Defasagem (Lissajous)
500 Hz
OBS: Se vc quiser pode variar a frequência ou substituir o resistor por um potenciômetro para ver outras defasagens.

RESPONDA
1. Quais as duas medidas mais básicas do osciloscópio?
2. Cite dois métodos de medição de fase. A modalidade XY é usada apenas para medir fase?
3. Medindo-se a tensão de uma rede doméstica com o osciloscópio, obteve-se cerca de 240 V. Quais os
valores de pico, médio, e RMS dessa tensão?
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ / CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
PROFª. DRª LAURINDA L N DOS REIS

EXPERIMENTO 08 – Circuito RC / RL
BANCADA: NOTA
Nome Matrícula

1.OBJETIVOS
 Utilização do osciloscópio na medida de constate de tempo de circuitos RC e RL.
 Verificação do efeito na forma de onda, com a variação da frequência, em circuitos RC e RL.

2.MATERIAL NECESSÁRIO

 Osciloscópio.
 Gerador de funções - degrau 10V.
 Resistor: 390Ω.
 Capacitor: Utilize entre 180 [nF]
 Indutor: Utilize o transformador - 10,5mH.
 Diversos: Painel de conexões, cabos, etc.

3. PRÉ-LABORATÓRIO

 SejaVc um circuito RC série ligado a uma fonte de tensão do tipo degrau unitário. Determine a tensão
(Vc) no capacitor. Em seguida faça um circuito RL série ligado a uma fonte de tensão do tipo degrau
unitário. Determine a corrente il (t) no indutor. OBS: Use os valores especificados acima.
 Fazer a simulação dos circuitos RC/RL usando o PSIM. Determine a tensão/corrente, e as constantes de
tempo e comparar com os resultados medidos!!!!!

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1. Inicialmente, monte o circuito RC descrito a seguir:

Figura 8.1: Circuito RC

4.2. Monte o circuito. Ajuste o gerador de funções para uma onda quadrada de 1[kHz] com 10[Vpp]. Em
seguida, calcule teoricamente a constate de tempo do circuito. Determine a constante de tempo do circuito
para frequência de 1[kHz] aplicado no mesmo. Também determine a frequência da onda do capacitor.

- Compare os valores calculado e medido para a constante de tempo.


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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
PROFª. DRª LAURINDA L N DOS REIS

4.3. Esboce as formas de onda (entrada e saída) para as frequências de 100 Hz, 500 Hz, 5 KHz e 10 KHz.

4.4. Usando a frequência de 1KHz como referência, responda:


- O que acontece com a forma da onda no capacitor com o aumento da frequência. Justifique

- O que acontece com a forma da onda no capacitor com a diminuição da frequência. Justifique

4.5. Repita todo o procedimento anterior (itens 4.2, 4.3 e 4.4) para o circuito RL (figura 8.2).

Figura 8.2: Circuito RL


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EXPERIMENTO 09 – Circuito RLC


BANCADA: NOTA
Nome Matrícula

1. OBJETIVOS
 Compreender o comportamento de um circuito RLC, bem como o efeito da frequência no mesmo.
 Analisar o modelo matemático de um circuito RLC.

2. INTRODUÇÃO TEÓRICA

Seja o circuito RLC mostrado na figura 8.1.


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3. PRÉ-LABORATÓRIO

Projete no PSIM o circuito RLC proposto no enunciado, para os valores L = 10 mH e C = 1 uF. Escolha, de
acordo com a teoria apresentada, 4 valores distintos de resistências, os quais permitam que sejam
contemplados os 4 casos anteriores. Simule e plote as tensões no capacitor em cada um dos circuitos (V c x
t), para uma entrada do tipo degrau.

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

4.1. Monte o circuito com os componentes usados no pré-laboratório e alimente-o com o gerador de sinais de
uma onda quadrada, frequência de 200Hz e 10 Vpp.
Procure observar os mesmos comportamentos obtidos na simulação com o PSIM (escolha os valores que julgar
adequados)

4.2. Calcule o período e compare com o resultado medido no osciloscópio (caso 4).

4.3. Determine o valor teórico de Rc .

4.4. Descreva sucintamente, com o auxílio de gráficos, todo o procedimento experimental.

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