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Folheto - Final - DIREITOS PARENTAIS

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Subsídio parental Têm direito a receber o subsídio a partir do

Consiste num valor de dinheiro que é pago ao pai ou à primeiro dia de impedimento para o trabalho.
mãe que estão de licença por nascimento de um filho,

DIREITOS
para substituir os rendimentos de trabalho perdidos No caso de internamento hospitalar da mãe ou da
durante o período de licença. criança, deve-se comunicar imediatamente à
entidade empregadora, fazendo-se acompanhar de

PARENTAIS
Existe um subsídio parental inicial que é concedido
por um período de 120 a 150 dias. A este podem uma declaração emitida pela instituição
acrescer mais 30 dias por partilha de licença e/ou 30 hospitalar.
dias por cada gémeo além do primeiro. Durante este período de internamento, a licença
fica suspensa, ou seja, estes dias não são contados
Desta forma, o período de 150 dias pode corresponder como dias de licença.
à opção 150 dias com o subsídio pago a 80% da
remuneração de referência ou à opção de 120+30 dias
de acréscimo por partilha da licença com o valor de
subsídio de 100% dessa remuneração. Licença para a amamentação
O período de 180 dias corresponde à opção de 150+30 Necessita de comprovação – atestado médico.
dias de acréscimo por partilha de licença com valor de
subsídio de 83% da remuneração de referência. A mãe tem direito a dispensa diária do trabalho por
dois períodos distintos, com duração máxima de
uma hora cada um, sem perda de remuneração ou
de quaisquer regalias. Cada um destes períodos não
pode ter uma duração inferior a 30 minutos.
Este direito mantem-se durante todo o tempo que
durar a amamentação.
No caso de optarem pela aleitação em vez da
amamentação, a mãe ou o pai trabalhadores têm
direito, por decisão conjunta, à dispensa do
No caso de gémeos, acresce o subsídio por mais 30 trabalho por dois períodos distintos com a duração
dias por cada gémeo além do primeiro. máxima de uma hora cada um, sem perda de
remuneração ou de quaisquer direitos. Este direito
No caso de morte ou incapacidade física/mental da dura até a criança perfazer um ano.

Porto, 2018
mãe, mantém-se o subsídio parental inicial a gozar
pelo pai que tem a duração mínima de 30 dias
Ainda nesta situação, mas se a mãe não for
trabalhadora, nos 120 dias a seguir ao parto, o pai tem
direito a gozar o subsídio dos dias que faltam para os
120 dias ou 150 e acréscimos (gémeos), consoante a
opção do pai. Tem também direito a um período
mínimo de 30 dias.
A lei portuguesa visa a proteção da mulher e do Em caso de risco clínico, a mãe tem direito a gozar Nascimentos múltiplos
homem no processo da parentalidade. da licença anterior ao parto pelo tempo necessário
para prevenir o risco, sem prejudicar a licença de Mãe:
O regime de proteção na parentalidade é aplicável Acresce um período de 30 dias por cada gémeo além
maternidade. Tem de avisar a entidade empregadora
desde que a entidade empregadora tenha e apresentar atestado médico com a data previsível do primeiro.
conhecimento da gravidez. de parto, com antecedência de 10 dias ou logo que Pai:
possível em caso de urgência. Acresce um período de 2 dias por cada gémeo além do
primeiro, pagos a 100% da remuneração de referência
aos 10 dias uteis de licença facultativos.
Durante a gravidez Licença parental inicial exclusiva
Grávida: paterna
Tem direito a dispensa do trabalho para as consultas Licença parental inicial partilhada
pré-natais e para a preparação para o parto e para a O pai tem direito a 15 dias uteis obrigatórios. Os
primeiros 5 dias são de modo consecutivo e Neste caso, o pai e a mãe devem informar os respetivos
parentalidade, pelo tempo e número de vezes
necessários. imediatamente após o nascimento. Os outros 10 dias empregadores, através de declaração conjunta, até 7
têm de ser gozados nos 30 dias após o nascimento, dias após o parto.
Pai: podendo ser seguidos ou não.
Tem direito a três dispensas do trabalho para
acompanhamento a consultas pré-natais. O pai tem direito, se quiser, a mais 10 dias uteis,
seguidos ou não, e pagos a 100%. Estes devem ser
gozados em simultâneo com a licença parental inicial
da mãe, avisando a entidade empregadora até 5 dias
Licença parental inicial exclusiva de antecedência.
materna
A mãe tem direito a 120 dias de licença, 90 dos quais
podem ser gozados a seguir ao parto, e os restantes
antes ou depois do parto. Esta pode ser acrescida em
25%.
Tem de gozar, obrigatoriamente, de 6 semanas
consecutivas, imediatamente a seguir ao parto. Tem igualmente direito a licença pelo período igual
ao que a mãe teria (120 dias ou mais os 25%, ou o
Na licença parental partilhada, 120 ou 150 dias, é
resto desse período, caso a mãe já tenha gozado
acrescido de 30 dias. A mãe goza 120/150 dias e o pai
alguns dias), em caso de:
os 30 dias, perfazendo os 150/180 dias.
 Incapacidade física/psíquica da mãe enquanto Contudo, existe a possibilidade de estes últimos 30 dias
Deve avisar a entidade empregadora, até 7 dias após o esta se mantiver;
parto, da modalidade adotada, sendo que, no caso de serem gozados por ambos os pais em simultâneo.
 Morte materna, em que está assegurado, no
falta dessa declaração, é presumido que a licença será mínimo, 30 dias; Assim estes 30 dias serão divididos em dois (15 dias
de 120 dias. para o pai e 15 dias para a mãe), reduzindo, a licença
 Decisão conjunta dos pais.
para uma duração efetiva de 135 dias ou de 165 dias.

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